Brasil Presbiteriano O Jornal Brasil Presbiteriano é órgão oficial da Igreja Presbiteriana do Brasil Ano 54 nº 699 – Fevereiro de 2013
Solidariedade cristã mais de 230 jovens na madrugada do último dia 27. Materiais bíblicos foram distribuídos e um momento de oração foi realizado em frente ao Hospital de Caridade, onde está a maioria dos vitimados que permanecem internados na cidade PÁGINA 13
A hora é agora!
Diante da dor que assolou a cidade de Santa Maria, RS, e todo o Brasil, a Congregação Presbiteriana em Santa Maria e demais igrejas evangélicas da região prestam apoio aos familiares e amigos entristecidos com a tragédia que resultou na morte de
s, m histórias, música Tardes animadas co dee gostoso são uma brincadeiras e lanch uma descrever o que é liciosa maneira de gelirramenta de evan EBF, uma ótima fe do das crianças. Pensan zação e edificação a m co te en am nt ra, ju nisso, a nossa Edito ia, Trabalho da Infânc Secretaria Geral do te len ce ex de s materiai tem desenvolvido ra áticos e dinâmicos pa qualidade, muito pr rias. colas bíblicas de fé a realização das es F–A uipe preparou a EB Para este ano, a eq GINA 7 Fórmula Secreta PÁ
Projeto tem como objetivo levar a esperança por meio da pregação do evangelho, alimento e água às regiões mais necessitadas do sertão pernambucano PÁGINA 8
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EDITORIAL
Por que você está fazendo isso comigo?
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rramos, diz uma notinha frequentemente publicada nas primeiras páginas de jornais e revistas. É que as publicações, em geral, cometem erros, que vêm, então, confessar e corrigir. Os erros variam. Veja é um bom exemplo. Revista de enorme tiragem, feita com polpuda receita e bastante profissionalismo, ela publicou certa vez seu editorial referindo-se à “imagem ilustrativa ao lado” que... não estava lá! Recentemente, a revista foi alvo de críticas e admitiu sua culpa por ter escrito que o leão é o rei da selva, quando se sabe que os leões não vivem na selva africana, mas na savana africana, coisa bem diferente. Pior foi colocar os tigres
no mesmo mato, quando se sabe que o continente africano não é seu habitat natural. Os problemas são mais complicados, às vezes. Pessoas que não estavam lá, onde quer que seja – ou não querem admitir – escrevem dizendo que a revista errou. Se pode provar o que afirmou, a revista sustenta sua posição. Se não... erramos! Seria ocioso afirmar que o BP erra. Você, leitor, já, digamos... desconfiou disso. E certamente, se lembra do quadrinho O BP errou colocado estrategicamente em algum cantinho por aqui. O motivo, porém, deste editorial mencionar humildemente assunto tão desagradável é o fato de as reações aos erros do BP
serem algumas vezes um tanto destemperadas. O leitor reage como se o BP fosse o único a errar. Ou, pior ainda, como se o erro tivesse sido proposital e visasse, por algum motivo inconfessável, prejudicá-lo. “Vou encerrar minha assinatura!” “Ninguém mais na minha igreja vai ler esse jornal!” “Depois de tantos anos divulgando o BP, é isso que eu recebo!” “Que falta de respeito!”. Isso me lembra um trecho do filme As Aventuras de Pi. Sobrevivente de um naufrágio (ver resenha na página 6), o menino vai se aguentando no meio do oceano em um bote com um enorme tigre. De repente, cai uma tempestade violenta, o barco é terrivelmente sacudido e
Pi afirma ser a tormenta uma manifestação de Deus. É o próprio Deus ali. Os raios e trovões, porém, assustam o tigre, que busca refúgio dentro do barco. Pi então se zanga com Deus e lhe pergunta: “Por que você está assustando o meu amigo?” Há tempestades assustadoras neste planeta desde que o mundo é mundo, mas Pi parece supor que só chove sobre ele e que tudo aquilo foi armado sob medida por Deus para atormentar seu companheiro de viagem. “Por que o Brasil Presbiteriano está fazendo isso comigo?” Não é só com você, infelizmente. Erramos. Não foi intencional. Queira, por favor, aceitar as nossas desculpas. Faremos o possível para reparar o equívoco.
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RELATO
O apoio dos crentes ao trabalho missionário Luciano e Dorcas Breder relatam em seu livro Para onde, Senhor, publicado pela Cultura Cristã, inspiradoras experiências no campo. Nesse trecho resumido eles mostram a importância da intercessão dos irmãos. Luciano Breder
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stava linda aquela tarde de março de 1978. Eu e minha esposa íamos para Vilhena. Pernoitamos em nossa primeira parada em Ourinhos, estado de São Paulo. A viagem foi reiniciada na manhã de segundafeira. Finalmente chegamos a Cuiabá, capital do Estado de Mato Grosso. Até ali, tudo muito bem. Dali pra frente não teríamos mais asfalto, mas o quase intransitável trecho do período das chuvas. As mulheres e as crianças prosseguiriam de avião. Os homens, deveriam se equipar da melhor forma possível para enfrentar os 1.500 quilômetros de Cuiabá a Porto Velho, cheios de atoleiros. A data de chegada, só Deus poderia saber. A estrada era realmente terrível. Muitas vezes saíamos bem cedinho; gastávamos o dia todo na estrada e, à noite, tínhamos percorrido só 20 quilômetros! Muitos motoristas não suportavam. Caminhoneiros chegavam ao desespero vendo sua carga e seu caminhão se perderem naqueles atoleiros monstros. Eu me lembrava então da promes-
sa: “... eu, o Senhor teu Deus te tomo pela mão direita e te digo: não temas que eu te ajudo”. Fortalecidos, avançávamos em direção à cidade, não nos importando com os infernais mosquitos-pólvora, piuins, borrachudos, carapanãs e mucuins, atoleiros e pântanos. O Senhor da Seara haveria de estar à nossa espera e nos daria, enfim, a paz de espírito que tanto desejávamos. Finalmente chegamos a Vilhena! Parecia um sonho! Passava da meia noite, a luz já se havia apagado. A cidadezinha toda construída em madeira, muito feia, esburacada e lamacenta e ainda mergulhada naquela escuridão, tinha um aspecto lúgubre. Começamos a procurar alguma coisa para comer, pois estávamos desfalecendo. Encontramos um barzinho iluminado por um lampião. O homem disse que poderia arranjar “qualquer coisa”, era só esperar. Dirigi-me a um lavatório num canto e abri a torneira. Não saiu nada. O dono do estabelecimento riu e disse que o que eu estava procurando, ou seja, água encanada em Vilhena era luxo. Trouxe-nos então uma bacia
“... eu, o Senhor teu Deus te tomo pela mão direita e te digo: não temas que eu te ajudo”.
com uma água “cor de chá” na qual lavamos as mãos. Amanheceu bonito o dia seguinte. Sol claro, cheiro de selva se misturando com o da madeira das construções. O lugar nos pareceu menos feio do que na noite anterior. Começamos a descarregar do carro a nossa “mudança”, malas com roupas, livros, instrumentos musicais e objetos de uso pessoal. Estávamos ainda descarregando, quando se aproximou o homem que abastecia de água as casas. Trazia um burrinho puxando uma carroça com dois tambores. Não havia água encanada, esgoto, ou qualquer outra melhoria. A cidade estava vivendo seus primeiros anos. Aliás, vista de cima, Vilhena era mesmo um pequeno grupo de casas ordenadamente construídas, incrustada bem no meio da mata.
Mais tarde fomos conhecer o salãozinho que os irmãos já haviam construído para a igreja, bem na orla da mata e iluminado por lampiões. Conhecemos também o ranchinho ao lado, onde as crianças se reuniam. Conseguimos alugar uma casinha, a qual a Junta de Missões pediu que comprássemos para ser a futura casa pastoral. Era precária, porém nela já havia dois “bicos de luz” ligados e até uma torneira no quintal, de onde, de vez em quando saía água vinda de um poço artesiano. Efetuada a compra, minha esposa conseguiu rabiscar uma planta para algumas alterações, e a casinha ficou bem melhor. Os primeiros meses foram difíceis demais. A saudade da família, dos irmãos da igreja, da nossa cidade... a difícil aclimatação, o calor, a falta de comunicação, entre outros eram fatores
negativos à nossa adaptação. Compramos um rádio com várias faixas de ondas, com o objetivo de sintonizar as nossas emissoras do sul. A decepção, no entanto, foi bem grande ao percebermos que só era possível ouvir emissoras do exterior, ou às vezes transmissões da empresa Radiobrás com programação voltada para a Amazônia. ******************** Passavam-se os dias e aumentava a ansiedade. Era uma experiência completamente nova para nós. Éramos responsáveis por um vasto campo da Junta de Missões Nacionais. Por onde começar? Enquanto aguardávamos respostas da parte de Deus, recebíamos as primeiras cartas de parentes e irmãos, e com elas as respostas para as nossas indagações. Como era gratificante saber, por meio das cartas, que muitos joelhos estavam dobrados em nosso favor e da obra missionária! Que segurança podíamos sentir sabendo dessa retaguarda! Era fundamental saber que não estávamos sozinhos em tão grande obra! Era confortador sabermos que irmãos de vidas consagradas e de orações fervorosas estavam conosco, ombro a ombro, na divina empreitada! O Rev. Luciano Breder é pastor presbiteriano e ex-obreiro da Junta de Missões nacionais da IPB.
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ARTIGO
Homem e mulher, criados conforme o conselho do Trino Hermisten Maia Pereira da Costa
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Bíblia atesta que Deus faz todas as coisas conforme o conselho da sua vontade (Ef 1.11): conforme o seu santo prazer e deliberação (Sl 115.3;135.6). Todos os seus atos, livres como são, constituem-se em manifestações do seu soberano poder e da sua infinita sabedoria (Pv 3.19; Rm 11.33). Jeremias escreve: “O Senhor fez a terra pelo seu poder; estabeleceu o mundo por sua sabedoria, e com a sua inteligência estendeu os céus” (Jr 10.12). No livro de Jó lemos: “Eis que Deus se mostra grande em seu poder!” (Jó 36.22). A Criação é resultado da vontade e do poder criador de Deus, revelando aspectos da grandeza de Deus (Gn 1.1,26-27; Sl 148.5; Is 44.24; Jr 32.17; Rm 1.20; 4.17; 2Co 4.6; Hb 11.3; Ap 4.11). No relato da criação do homem, encontramos o registro inspirado: “Também disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança....” (Gn 1.26). Deus se aconselha consigo mesmo e delibera. Aqui podemos ver a singularidade da criação do homem; em nenhum outro relato encontramos esta forma relacional. Con-
forme acentua H. Bavinck (1854-1921), “Ao chamar à existência as outras criaturas, nós lemos simplesmente que Deus falou e essa fala de Deus trouxe-as à existência. Mas quando Deus está prestes a criar o homem ele primeiro conferencia consigo mesmo e decide fazer o homem à sua imagem e semelhança. Isso indica que especialmente a criação do homem repousa sobre a deliberação, sobre a sabedoria, bondade e onipotência de Deus. (...) O conselho e a decisão de Deus são mais claramente manifestos na criação do homem do que na criação de todas as outras criaturas”. Aqui temos o decreto trinitário que antecede o tempo e, que agora, se executa historicamente conforme o eternamente planejado. O “Façamos” de Deus, conforme usado em Gênesis 1.26, indica que o homem foi criado após deliberação ou consulta, como explica Calvino (1509-1564): “Até aqui Deus tem se apresentado simplesmente como comandante; agora, quando ele se aproxima do mais excelente de todas as suas obras, ele entra em consulta”. Calvino diz que Deus poderia ter criado o homem ordenando pela sua simples palavra, o que desejasse que fosse feito, “mas ele escolheu dar
esse tributo à excelência do homem, com o qual, em certo sentido, entraria em consulta a respeito de sua criação”. A quem Deus consulta?, perguntaríamos. Deus consulta a si mesmo: “...desde que o Senhor não necessita de conselheiro, não há dúvida de que ele consultou a si mesmo. (...) Deus não convoca conselheiro alheio; daí nós inferimos que ele acha em si mesmo alguma coisa distinta; como, na verdade, sua eterna sabedoria e poder residem nele”. O fato de Deus ter criado o homem e consequentemente a mulher, após deliberação, tem dois objetivos na concepção de Calvino: 1) nos ensinar que o próprio Deus se encarregou de fazer algo grande e maravilhoso; 2) dirigir a nossa atenção para a dignidade de nossa natureza. Assim, ele conclui: “Verdadeiramente existem muitas coisas nesta natureza corrupta que pode induzir ao desprezo; mas se você corretamente pesa todas as circunstâncias, o homem é, entre outras criaturas, uma certa preeminente espécie da Divina sabedoria, justiça, e bondade, o qual é merecidamente chamado pelos antigos de microcosmos ‘um mundo em miniatura’.” Comentando Gênesis 5.1, Calvino diz que Moisés repetiu o que ele havia dito antes, porque “a exce-
lência e a dignidade desse favor não poderia ser suficientemente celebrada. Foi sempre uma grande coisa, que o principal lugar entre as criaturas foi dado ao homem”. Em Adão temos uma demonstração eloquente da justiça divina: “Adão foi inicialmente criado à imagem de Deus, para que pudesse refletir, como por um espelho, a justiça divina”. O “façamos” de Deus é a Trindade deliberando sem a necessidade de nenhum conselho consultivo fora de sua própria natureza trina. É a execução autodeliberada de Deus em criar o homem; deste modo, na criação em geral e do ser humano em especial, encontramos a concretização precisa do decreto eterno de Deus. O ser humano é o produto da vontade de Deus (Sl 135.6). Assim, a natureza humana não foi criada por um insensível acaso, por uma catástrofe cósmica ou por uma complicada mistura de gases e matérias. O ser humano foi formado por Deus de acordo com a sua sábia e soberana vontade (Gn 2.7; Rm 11.33-36; Sl 148.5). O poder de Deus “é a primeira coisa evidente na história da criação (Gn 1.1)” (Stephen Charnock). E a criação do nada nos fala de seu infinito e incompreensível poder.
Contemplando a majestosa criação de Deus Davi escreveu: “Graças te dou, visto que por modo assombrosamente maravilhoso me formaste; as suas obras são admiráveis, e a minha alma o sabe muito bem” (Sl 139.14). Embora a Bíblia não declare o método usado por Deus, a ideia de uma evolução teísta está fora de questão. O texto de Gn 1.26,27 implica a criação do homem não a partir de seres criados, nem como resultado de uma suposta evolução de seres inferiores. O verbo (bara’) usado em Gn 1.27, no “qal” é sempre teológico, apresentando Deus como o sujeito da ação, que do nada, pelo seu poder, faz vir à existência algo novo, que antes não existia (Cf. Gn 1.1,21; 2.4; Sl 51.10;102.18; 148.5; Is 41.20; 48.6-7; 65.17, Am 4.13, etc.), contrapondose também, aos deuses pagãos (Ez 28.13, 15). Homem e mulher, como criações secundárias (em termos de ordem, não de importância), foram formados com maestria e habilidade de matéria previamente criada por Deus (Gn 3.19); entretanto, o homem recebeu diretamente de Deus o fôlego da vida (Gn 2.7), passando ao mesmo tempo a ter uma origem terrena e celestial. “Isto nos persuade que, criação direta (ime-
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Deus diata), o homem recebeu a impressão da imagem divina; que na criação as pessoas divinas, cada uma efetuou uma obra distinta; e finalmente, que a criação do homem com referência ao seu destino se realizou pelo sopro do fôlego de Deus” (Abraham Kuyper). Charnock (1628-1680) observa que o fato da criação de Deus ter em si a capacidade de se propagar conforme a ordem divina: “Sede fecundos, multiplicai-vos e enchei as águas dos mares; e, na terra, se multipliquem as aves” (Gn 1.22) – revela o poder do Criador. Por sua Palavra Deus cria o mundo e, segundo o exercício desse mesmo poder, capacita as suas criaturas a se propagarem, tornando “o ser humano como co-criador criado”. Homem e mulher, portanto, criados à imagem de Deus, tem a sua origem física e metafísica em Deus, em quem somente podemos juntos nos plenificar para a sua própria glória. Parabéns, homens e mulheres presbiterianos. Vivamos em harmonia conforme o propósito de nosso Criador, vivenciando em nossa cotidianidade a sua sabedoria em alegre obediência ao seu propósito. O Rev. Hermisten Maia Pereira da Costa integra a equipe pastoral da Primeira IP de São Bernardo do Campo, SP.
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Para ser pastor... sobre a matéria da Veja São Paulo Mauro Meister
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Veja São Paulo publicou em 16 de janeiro de 2013 na edição 2304, a matéria de capa “Profissão Pastor”. A chamada da matéria diz: Acompanhamos um curso de formação de mão de obra evangélica Em troca de dedicação integral, quem segue carreira pode ganhar um salário de até R$22.000 por mês. Que impressão se tem ao ler uma chamada como esta? Que ser pastor, não importa onde, é um negócio, e até bom, afinal, são poucos os que ganham salários dessa monta no Brasil. Veja mostra mais uma vez parcialidade ao trazer a informação ao público, selecionando de forma maliciosa o que diz e dando um quadro falso a respeito da verdade como um todo. Não que o conteúdo da matéria em si seja mentiroso. Aliás, não tenho nem como avaliar, mas posso imaginar que seja fato. O que traz o arrepio a respeito, além do erro logo no começo, ao citar uma das pessoas com quem teve contato (“Que Deus abra o caminho contra as sílabas do maligno” – certamente deveria ser “ciladas”) é que a reportagem não passa de uma generalização. Ou
seja, além das igrejas mencionadas, existem muitas outras, sérias e comprometidas com a formação acadêmica e pastoral dos seus ministros e que não fizeram e nem fazem do pastorado uma profissão. Que se fizesse ao menos uma ressalva... mas, nada é dito. Que existem aqueles que fizeram de igrejas comércio, é fato. Que tornaram seus pastores comerciantes, não é o meu ponto aqui. Minha indignação é que o leitor, depois de ler a VEJA SP, olhe para todos os pastores da maneira como descrito pela revista. Pois bem, para que se saiba, e isto já escrevi como carta para a revista, veja como é que se forma um pastor na Igreja Presbiteriana do Brasil: 1. Precisa ser membro de uma igreja local há no mínimo 3 anos. 2. Precisa se apresentar diante do Conselho da igreja e ser reconhecido por este como alguém vocacionado. 3. O Conselho da igreja local deve testar este que aspira ao ministério pastoral. É costume da minha igreja local enviar este jovem para um instituto bíblico antes de enviá-lo ao seminário (1 a 2 anos). 4. Se aprovado, é enviado ao presbitério, que o examina teologicamente e exige exames e atestados físicos e psicológicos. Chega como aspirante e,
caso aprovado, torna-se candidato ao ministério. 5. O presbitério deve enviá-lo a um seminário da denominação para um curso teológico que dura entre 4 e 5 anos (matutino ou noturno) no qual deve aprender, entre dezenas de disciplinas, as línguas hebraica e grega (as línguas originais em que o Antigo e Novo Testamentos foram majoritariamente escritos), a Bíblia e a arte da pregação. A entrada é feita por um exame vestibular que testa a capacidade intelectual e o conhecimento geral do candidato. 6. Durante o período de candidatura é designado ao candidato um tutor que deve acompanhar os aspectos diversos da vida espiritual, emocional e dos estudos do candidato, para que este mantenha um padrão digno do evangelho de Cristo. 7. Depois do curso teológico o candidato apresenta-se ao presbitério com seu diploma de Bacharel em Teologia e deve fazer uma série de exames diante do presbitério (orais e escritos, incluindo exegese e doutrina). 8. Se o candidato for aprovado, o presbitério pode licenciá-lo para pregar, ainda em um período de experiência que pode durar de um a dois anos. 9. O licenciado, depois desse período, é novamente
examinado pelo presbitério e então pode ser ordenado pastor. Esse processo todo tem como finalidade testar se aquele que se apresenta como candidato ao ministério pastoral preenche os requisitos bíblicos para ser pastor, como os descritos em 2Timóteo 3. Em um comentário a respeito desses passos alguém chegou a dizer: “Assim, nem Jesus poderia ser pastor nesta igreja”. Ora, a questão é que não estamos examinando Jesus, mas homens que precisam, antes de mais nada, mostrar idoneidade ao transmitir a Palavra de Deus e trabalhar com a vida das ovelhas de Cristo. Essa preparação tem um custo, que normalmente é arcado pela igreja, presbitério e o candidato. Agora, diferente dos ganhos pastorais mencionados pela matéria da Veja SP, o salário médio de um pastor da Igreja Presbiteriana do Brasil está muito longe de 22 mil reais. Vamos convidar o repórter da Veja SP para ver se passa neste! Os passos acima estão descritos na Constituição da Igreja Presbiteriana do Brasil e no Manual do Candidato. Mauro Meister é Pastor, Professor de Antigo Testamento e Coordenador do programa de Mestrado em Divindade da Universidade Presbiteriana Mackenzie, em São Paulo.
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RESENHA
Sentido para a existência Ou As Aventuras de Pi Cláudio Marra
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Nova Fronteira lançou ano passado no Brasil o livro As aventuras de Pi, de Yann Martel (Life of Pi, 2001), adaptado para o cinema por David Magee e lançado em dezembro pela Fox, com Suraj Charma, Irrfan Khan e direção de Ang Lee. O filme é um show de arte e criatividade em 3D. Lindo de morrer. Quanto ao enredo, trata-se da saga de Piscine Molitor Patel, conhecido desde a infância por Pi. O menino cresceu entre hindus, muçulmanos e católicos, mas foi educado por um pai racionalista que seguia a cartilha iluminista francesa. Proprietário de um zoológico em Pondicherry, o pai insistia com os filhos, Pi e o primogênito Ravi, para que não se deixassem enganar pelas religiões. Pi, porém, a despeito do discipulado do pai, alcança a juventude como um hindu-católico-muçulmano, e assim vive as aventuras que se seguem. Com o zoológico falido, o pai de Pi decide vender os animais nos Estados Unidos e aceitar uma oferta de emprego no Canadá. A família embarca num cargueiro com malas e animais para o Ocidente, mas uma tempestade afunda o navio
no Oceano Pacífico. Pi é o único sobrevivente, isto é, único humano, porque ficam também com ele num bote uma zebra com a perna quebrada, um triste orangotango, uma ruidosa hiena, um rato e Richard Parker. Richard Parker teria sido uma ótima ajuda, uma espécie de Sexta-feira para um solitário Robinson Crusoe, não fosse ele um... tigre de Bengala de uns 300 kg. Os outros ocupantes do bote logo acabam morrendo na própria luta pela vida, mas Pi e Richard vão conviver 227 dias antes de pisar salvos em terras americanas, após uma rápida parada numa ilha estranha. O tema da religiosidade é anunciado desde o começo do filme. Ao escritor que
ouve a história contada por Pi é dito que ao final ele vai crer em Deus. O tema religioso também se anuncia quando o escritor se admira de ver um hindu orando antes da refeição e dizendo amém, e é informado de que Pi é um hindu católico. Que é igualmente muçulmano vão demonstrar suas visitas a uma mesquita e algumas expressões que usa. A religiosidade de Pi, então, é totalmente pósmoderna. Quando relata sua história aos japoneses da empresa proprietária do cargueiro afundado eles se recusam a crer. Ela lhes parece inverossímil. Pi então usa um truque e conta tudo de novo, dando aos mesmos personagens – o tigre, a hiena, o orangotango
e a zebra – nomes e papéis diferentes. Ao mencionar esse truque ao escritor que vai registrar sua aventura, Pi lhe pergunta qual versão prefere. O escritor afirma ficar com a última e Pi então lhe diz candidamente que “com Deus é assim”. Há muitas histórias ou diferentes versões da mesma história, mas não é preciso haver disputa a respeito. Todas as religiões levam a Deus. Escolha a sua versão, ou quantas preferir – elas poderão conviver pacificamente – e tudo bem. Porque ele a define, o ser humano é o centro da realidade. Pi afirma ver Deus na tormenta e nos raios, mas logo quer saber de Deus por que ele assusta Richard Parker com seus raios e trovões. Há tempestades assustadoras desde que o mundo é mundo, mas Pi entende que tudo aquilo foi armado sob medida por Deus para atormentar seu amigo de Bengala. Num
outro exemplo de colocação do indivíduo no centro da realidade, Pi vinha convivendo tranquilamente com as exigências vegetarianas do hinduísmo, mas, para garantir a sua sobrevivência, disputou com o tigre um grande peixe que acabou comendo. Não há o transcendente nesse contexto porque a deidade acaba confundindo-se com a natureza. Fora do próprio ser humano há apenas o que o rodeia. O jovem afirma que a presença do tigre no barco salvou a sua vida, porque o fez ficar atento – para não ser devorado pelo felino – e, melhor ainda, lhe deu sentido para viver, por ter de alimentar seu voraz companheiro de infortúnio. Não exageremos, porém, o valor do que nos rodeia e daquilo que prezamos. Em sua aventura, Pi chega a uma estranha ilha cheia de surigatos, um local paradisíaco em que Richard encontra
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EDUCAÇÃO CRISTÃ alimento em abundância e Pi encontra repouso. Tratase, porém, de um local em que não devem permanecer. Ficar ali seria letal. Na cosmovisão do filme essa ilha parece ser emblemática de visões e respostas que o ser humano adota ao longo da vida, mas que deverão ser descartadas sem hesitação, sem apego. Pi reembarca com o tigre e agora vão ter nas costas mexicanas do continente americano, mas o jovem passa pela tristeza de ver partir seu amigo – como ele considerava Richard Parker – sem uma olhada de despedida e sem um rosnado de reconhecimento. Isso vindo de Parker, que fora considerado o que dera sentido à vida de Pi, era decepção demais. Encontre o sentido para a sua existência onde quiser, ensina o filme, mas não se apegue demais a nada. É claro que o filme denuncia a incoerência de sua própria ideologia, o que se vê em duas situações. Primeiro, quando Pi ainda era adolescente, seu pai lhe criticou o sincretismo, afirmando que quem crê em tudo não crê em coisa alguma. Nada se disse no filme mais verdadeiro do que isso. Ao contrário. A incoerência é denunciada numa segunda situação: depois de ouvir a impressionante história, o escritor afirma ser difícil saber o significado de tantos detalhes, ao que Pi pondera não ser importante saber o significado dos detalhes, porque fatos são fatos. Com essa declara-
ção Pi afirma – contra o que diz o filme todo – que existe uma verdade objetiva independente de nossas opiniões. Pi não lhe pergunta, porém, a respeito das duas versões apresentadas aos japoneses, “qual delas lhe parece verdadeira?”. Pergunta “qual você prefere?”. A questão da verdade não importa. Importa a sua escolha. É assim com Deus, diz Pi. Uma pessoa poderá ser racionalista como seu pai, ou hindu, muçulmana ou cristã. A fé cristã foi apresentada de modo falho ao menino pelo padre católico. A explicação para o sincretismo de Pi não se encontra só aí, mas, significativamente, nada se diz do pecado humano, da justiça e santidade de Deus. Sem a má notícia da condenação, porém, a boa notícia do seu amor soará absurda. Pi procurava Deus por meio da diversidade das religiões, como se houvesse um caminho comum a todas elas. Essa busca refletiu a jornada do próprio autor, Yan Martel, canadense de 49 anos, que afirmou em entrevista ter escrito o livro à procura de um sentido e um caminho. Cristo nos ensina, porém, que não é por aí. Caminho é só ele, para Deus e então para uma vida que o glorifica, o que dá sentido à nossa existência. O Rev. Cláudio Marra, pastor presbiteriano, é professor de Homilética no JMC e o Editor da Casa Editora Presbiteriana. Ele e sua esposa Sandra têm três filhos adultos.
A hora é agora Márcia Barbutti Barreto
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e você nasceu em um lar cristão é possível que a EBF – Escola Bíblica de Férias – faça parte de suas recordações da infância na igreja. Tardes animadas com histórias, músicas, brincadeiras e lanche gostoso eram, e ainda são, a alegria da turma. A EBF é, sem dúvida, uma ótima ferramenta de evangelização e edificação das crianças. Seu alcance é grande, pois pode ser feita em igrejas de qualquer tamanho e em qualquer região. Pensando nisso, a nossa Editora, juntamente com a Secretaria Geral do Trabalho da Infância, tem desenvolvido materiais de excelente qualidade, muito práticos e dinâmicos para a realização das escolas bíblicas de férias. Para este ano, a nossa equipe preparou a EBF – A Fórmula Secreta. No teatro de abertura de cada dia, as crianças acompanham a história de Josué, um menino curioso que gosta de experiências e seu tio avô, Marcelo, um químico aposentado que ama seu trabalho e também ama a Palavra de Deus. Por meio de experiências, o tio levará Josué a conhecer várias formulações da ciência e também fórmulas para viver uma vida que agrada a Deus, até chegar à superfórmula
que, até então, era secreta para ele: reconhecer Jesus como seu Senhor e Salvador. Esse é o pano de fundo para as crianças aprenderem sobre Josué, o líder do povo de Israel, que enfrentou inimigos, liderou batalhas e esteve sempre firme no Senhor – e aprenderem sobre Jesus. Que tal levar as crianças da sua região a conhecerem essa superfórmula? Lembre-se de que a primeira coisa que você deve fazer é conseguir o apoio da liderança da sua igreja (Pastor e Conselho, liderança da EBD), a partir da importância que eles atribuem à EBF para evangelização e edificação das crianças. Em seguida, juntamente com a liderança, compartilhe esse plano com a igreja o mais cedo possível, por meio de palavras e notas no boletim e conversas com pessoas-chave. Peça a algumas pessoas que já tiveram experiências com EBFs que deem um breve testemunho em ocasiões oportunas. Faça convites e monte as equipes de trabalho. Como dividir o grupo e o que cada equipe deve fazer? Fique tranquilo, no nosso material você encontrará as atribuições das diferentes equipes, tudo bem explicadinho e com muitas dicas para você e a turma. Então, mãos à obra!
Lembrete: a EBF é um programa para quatro dias e pode ser adaptado para o uso na UCP, acampamentos ou escola dominical especial. E a CEP não tem só A Fórmula Secreta, não. As EBFs dos anos anteriores continuam disponíveis (Diário de Aventuras, Exploradores – Descobrindo Tesouros da Bíblia e Máquina do Tempo). É só examinar e... escolher! Márcia Barbutti Barreto é Educadora e Editora Assistente da Casa Editora Presbiteriana
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MISSÕES
Projeto Solidariedade Rumo ao Sertão Jerônimo Gusmão
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Ministério e Banda Rumo ao Sertão, desde o Natal, promove o projeto “Solidariedade Rumo ao Sertão”, em parceria com as Igrejas Presbiterianas do Presbitério Centro, com o apoio do Sínodo Central e da Sinodal Central de SAF, todos do Estado de Pernambuco. O objetivo do projeto, além de levar a esperança por meio da pregação do evangelho, é levar alimento e água às regiões mais necessitadas do sertão pernambucano, beneficiando principalmente a população da zona rural e os irmãos da igreja. A primeira cidade a ser alcançada foi Manari, localizada no sertão do Moxotó, a 400 km da capital. O município é apontado pela Organização das Nações Unidas – ONU e pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, como o de pior Índice de Desenvolvimento Humano – IDH. Além disso, a cidade não tem mais que trezentos crentes para uma população de 18 mil habitantes. Exatamente em Manarí está sendo implantada a primeira igreja presbiteriana da região, atual Congregação Presbiteriana de Areias, sob o pastorado do Rev. Arnaldo Matias. Esse projeto está sob a coordenação do Presbítero Jerônimo Gusmão, atual
Levando ao sertão cesta básica, água e, principalmente, a palavra de Deus
Secretário Presbiterial de Missões, líder do Ministério e Banda Rumo ao Sertão, e do casal missionário diácono Williams e Danúzia Pinheiro. O trabalho pioneiro conta com o apoio e parceria da JMN da IPB, do Presbitério Centro de Pernambuco, da Igreja Presbiteriana do Jordão Alto e da IP do Rio de Janeiro. As ações solidárias foram realizadas nos dias 27 a 30 de dezembro de 2012 e de 18 a 20 de janeiro de 2013. Na soma das duas opera-
ções foi possível levar três toneladas em alimentos e recursos para 35 caminhões-pipa. Nessa última operação foi iniciado o projeto “Poço Solidário”, o qual visa à perfuração de poços artesianos nas comunidades rurais mais atingidas pela estiagem. O primeiro poço já foi marcado e deve ser perfurado nos próximos 30 dias, beneficiando no mínimo trinta famílias da zona rural de Manari. O que foi realizado significa uma gota d’água em
pleno deserto, diante dos prejuízos causados pela estiagem na agricultura e na pecuária da região. Muitas famílias perderam tudo que tinham adquirido e juntado nos últimos trinta anos. O retorno das chuvas nesses últimos dias faz renascer a esperança do sertanejo por dias melhores. Embora ainda seja muito forte o pecado da idolatria ao padre Cícero e outros tantos, pior que o sertão é um coração sem Jesus. É gratificante levar água
e alimento aos que têm sede e fome. Todavia, a alegria maior é ver a conversão de alguns, como dona Anália, do Sítio Umbuzeiro, que ouvindo atentamente a pregação do evangelho, rendeu-se aos pés de Cristo. Louvado seja o nome do Senhor! Oremos para que Deus tenha compaixão desse povo. Jerônimo Gusmão é presbítero da IP de Areias, Recife (PE). É Secretário de Missões do Presbitério Centro de Pernambuco e Líder do Ministério e Banda Rumo ao Sertão.
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ATENÇÃO
Pré-requisitos para se tornar um missionário pela APMT Para que o candidato seja aceito, aprovado e enviado ao campo, são exigidos os seguintes pré-requisitos: 1. Enviar carta de apresentação da Igreja ou do Presbitério, em caso de pastores, informando ser membro da IPB – Igreja Presbiteriana do Brasil e recomendando-o para o envolvimento no trabalho evangelístico e missionário transcultural; 2. Enviar Currículo Vitae (endereço completo, telefones, e-mail, formação [com grade curricular] e, experiência profissional e religiosa) juntamente com a foto 3x4, sua e do cônjuge (se for casado); fotocópia autenticada de seus documentos (Certidão de Nascimento e/ou Casamento, RG, CPF ou CIC, Título Eleitoral, Certificado de Reservista, Carteira Nacional de Habilitação, Carteira de Ministro [no caso de pastores], Passaporte, INSS, Imposto de Renda, Seguro de Vida, Cartão Nacional de Saúde (SUS) etc.) e dos familiares; 3. Enviar Laudo de Perfil Psicológico, seu, do cônjuge e dos filhos acima de 12 anos, fornecido por um profissional registrado e aprovado pela APMT. No laudo deverá conter as seguintes informações: traços de personalidade, levantamento de interesses, experiência eclesiástica, experiência profissional e levantamento de motivação para o trabalho missionário. 4. Laudo de saúde físico e odontológico do casal. Enviar os laudos informando que está em perfeitas condições para exercer o ministério em campo transcultural. 5. Enviar carta-testemunho contando sobre o chamado, seu e do cônjuge (se for casado). Informar caso esteja em parceria ou trabalhando com outra agência missionária.
6. Cursar um seminário ou instituto bíblico presbiteriano. Caso o candidato tenha cursado outro seminário ou instituto bíblico, seu currículo será avaliado para saber se é necessária complementação. 7. Fazer curso transcultural: CFM – Centro de Formação Missiológica da APMT. Curso modular de um ano. Informações: (11) 3207-2139 ou e-mail: rh@apmt.org.br 8. Em cumprimento à resolução do SC/IPB (CE-96-168 – Doc. CLXVIII). Cursar o CTM – Centro de Treinamento Missionário no IBEL – Instituto Bíblico Eduardo Lane, em Patrocínio – MG. (34) 3832-6411. Curso de Implantação de Igrejas em aproximadamente 20 dias e geralmente em dezembro. 9. Carta de intenção que contenha a pretensão ministerial, quanto à atividade e campo de atuação. Após a análise da diretoria e/ou assembléia, o candidato irá adotar o Modelo de Elaboração de Projeto aprovado pela APMT. Solicite-nos e lhe enviaremos via e-mail ou correio, após a entrevista com a liderança. A política dos projetos missionários será em conformidade com o planejamento global da APMT. Ao apresentar a carta de intenção, a APMT, em conjunto com o candidato, irá adequála ao projeto já definido. 10. Participar da Semana de Orientação (SO): encontro de aproximadamente cinco dias nos arredores de São Paulo – geralmente no final de janeiro ou início de fevereiro – que visa informar o candidato sobre: Estatuto, Regimento Interno, Filosofia Missionária da IPB, Contrato Missionário e orientação sobre o relacionamento com a base. 11. Levantar o recurso financeiro neces-
sário tanto para o sustento pessoal, como para a realização do projeto missionário. Este item só será possível após a entrevista com a Diretoria e/ou Assembleia da APMT, onde serão definidos o campo e o valor do sustento geral. Nessa ocasião você terá em mãos uma carta de autorização para fazer, junto às igrejas, o levantamento dos recursos. 12. Realizar estágio transcultural, coordenado e/ou supervisionado pela APMT. • A saída para o campo fica condicionada ao aprendizado do inglês no nível de proficiência definido pela escola ou um teste de proficiência determinado pela APMT. • Será pré-requisito para o envio à escola de inglês na África do Sul a assinatura de um termo de responsabilidade quanto à frequência às aulas de inglês e submissão à liderança da Base África-Austral. No que se refere às esposas de missionários: Exigir-se-á das esposas dos missionários os seguintes requisitos: 1. Perfil Psicológico; 2. Semana de Orientação (SO); 3. CTM (Opcional); 4. Entrevista com Mesa Diretora e/ou assembleia; 5. Assinatura de contrato; 6. Fazer as seguintes disciplinas no CFM: Introdução à Missiologia; Vida e Caráter do Missionário; Comunicação Transcultural e Contextualização; 7. Estágio Transcultural.
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MÊS DE FEVEREIRO N
Rev. Alderi Souza de Matos, historiador da IPB
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● Organização da IP de Niterói pelos Revs. Álvaro Reis e Franklin do Nascimento (1899). ● Primeiro número do jornal Norte Evangélico, publicado em Garanhuns (PE) pelo Rev. Jerônimo Gueiros (1909). ● Evangelista Waldemar Rose, da Missão Brasil Central, chega à Cidade Livre (Núcleo Bandeirante), para iniciar o trabalho presbiteriano em Brasília (1957).
● Rev. Francis Joseph Christopher Schneider chega a Salvador, para iniciar o trabalho presbiteriano na Bahia (1871).
● Organização da IP de Palmeiras, município de Matão (SP), pelo Rev. Herculano Ernesto de Gouvêa (1895).
● Falecimento do Rev. Cícero Siqueira, pastor das igrejas de Canhotinho (PE) e Alto Jequitibá (MG), moderador da Assembleia Geral (1963).
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4 ● Instalação do Seminário
Presbiteriano Brasil Central, em Goiânia (1991). ● Falecimento do Rev.
Samuel Barbosa, pioneiro presbiteriano no Espírito Santo, em São José do Calçado, aos 31 anos (1913).
● Nascimento do Rev. William Alfred Waddell, missionário em São Paulo e na Bahia, fundador do Instituto Ponte Nova e do Instituto JMC, presidente do Mackenzie College (1862).
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● Instalação do Presbitério de Bauru, desdobrado do Presbitério de Botucatu (1944).
● Organização da IP de Natal (RN), pelo Rev. William Calvin Porter, Rev. George Henderlite e presbítero Minervino Ribeiro Pessoa Lins (1896).
Falecimento do Rev. Harry Preston Midkiff, missionário no Paraná e Santa Catarina, fundador do Instituto Cristão de Castro, aos 99 anos (1983).
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● Ordenação do Rev. Otávio de Souza, pai do Rev. João Emerick de Souza e de vários outros pastores (1915). Faleceu no mesmo dia e mês em 1957. ●
● Instalação do Sínodo da Bahia, na IP da Mangueira, em Salvador (1976).
● Falecimento do Rev. Basílio Braga de Oliveira, antigo pastor da IP de São João da Boa Vista (1943).
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20 ● Organização do Presbitério de Niterói (Leste Fluminense), tendo como primeiro moderador o Rev. Erasmo Braga (1929).
13 ● Lançamento da pedra angular do Edifício Mackenzie, no bairro do Higienópolis, em São Paulo (1894).
21 ● Falecimento do ex-padre Rev. Antônio André Lino da Costa, no Rio de Janeiro (1913). ● Instalação das extensões do Seminário de Campinas em Belo Horizonte e Goiânia (1983).
● Nascimento do Rev. George Wood Thompson, missionário pioneiro no Brasil Central (1863). ● Inauguração do Instituto Teológico, em São Paulo, fundado pelo Rev. Eduardo Carlos Pereira (1893). ● Promulgação do “Código de Disciplina” e dos “Princípios de Liturgia” da IPB, na Igreja Presbiteriana Unida de São Paulo (1951).
22 ● Falecimento do presbítero Isidoro Manoel Martins, construtor do Internato Masculino da Escola Americana e do Seminário da Rua Maranhão (1903). ● Organização do Presbitério de Barra do Piraí, mais tarde Presbitério Oeste Fluminense (1929). ● Falecimento do Rev. Albert Sidney Maxwell, fundador da Missão Evangélica Caiuá (1947).
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A HISTÓRIA DA IPB ● Organização da IP de Canal, atual João Dourado (BA), pelo Rev. William Alfred Waddell (1905).
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● Fundação do Instituto de Cultura Religiosa, em São Paulo, pelo Rev. Miguel Rizzo Júnior (1938).
● Assassinato do crente Manoel Corrêa Villela (“Né Villela”), na vila de São Bento do Una (PE), ao defender o Rev. George William Butler (1898).
● Ocupação do primeiro campo da Junta Mista de Missões Nacionais, em Tanabi (SP), na Alta Araraquarense (1941). ● Ordenação do Rev. João Pereira Garcia, antigo pastor no interior e na capital de São Paulo, primeiro pastor da IP da Vila Mariana (1910).
● Inauguração das instalações do Instituto Presbiteriano Mackenzie no Lago Sul, em Brasília (1996).
● Inauguração das instalações do Instituto Presbiteriano Mackenzie no Lago Sul, em Brasília (1996).
● Organização da IP de Santos (SP), no pastorado do Rev. João Paulo de Camargo (1934).
● Ordenação do Rev. Samuel Lenz de Araújo César, filho do Rev. Belmiro César, em Nova Friburgo (1920). ● Instalação do Presbitério de Botucatu, fundado pelo Rev. Coriolano de Assumpção, desmembrado do Presbitério Oeste de São Paulo (1927). ● Início das aulas do “Curso Universitário José Manoel da Conceição”, em Jandira (SP), fundado pelo Rev. Dr. William Alfred Waddell (1928). ● Falecimento do Rev. Francisco Palmiro Ruggeri em Rio Negro (PR); pastoreou igrejas no Triângulo Mineiro, Paraná e Santa Catarina (1934).
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● Nascimento de D. Cecília Rodrigues de Siqueira, na Paraíba, esposa do Rev. Cícero Siqueira e líder do trabalho feminino da IPB; origem do Dia da Mulher Presbiteriana (1886).
● Nascimento do Rev. George Anderson Landes, fundador do trabalho presbiteriano em Botucatu e Curitiba, pai do Rev. Filipe Landes (1850).
● Rev. John Rockwell Smith chega a São Paulo com três estudantes, marcando a transferência do Seminário Presbiteriano de Nova Friburgo para a capital paulista (1895).
● Organização da IP de Guarapuava (PR), pelo Rev. Modesto Carvalhosa (1889).
● Nascimento do Rev. Salomão Ferraz, pastor em São Paulo e na Bahia que mais tarde se tornou ministro episcopal e bispo católico (1880).
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● Falecimento do Rev. Boanerges Ribeiro, ex-presidente do Supremo Concílio, em São Paulo (2003).
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● Nascimento do Rev. Herculano de Gouvêa Júnior, professor do Seminário de Campinas (1891).
● Reorganização da IP de São João Del Rei, organizada inicialmente em 1902 (1989).
● Falecimento do Rev. Antônio de Carvalho Silva Gueiros, pastor em Garanhuns-PE (1951).
27 ● Organização da 2ª IP do Recife, mais tarde Igreja da Boa Vista, fundada pelo Rev. Jerônimo Gueiros (1921).
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Projeto Mão na Massa Construindo em Angola, África Paulo Ivo
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m primeiro lugar agradecemos a Deus. Agradecemos também aos irmãos e irmãs pela interseção em favor do projeto em Luanda–Angola, que visa a construção do Seminário Teólogico da
Igreja Presbiteriana em Angola. Agradecemos a direção da CNHP e da AMPT na pessoa do Rev. Marcos Agripino. Bendizemos ao nosso Senhor Jesus que tem sustentado sua igreja nesse lugar. A Confederação Nacional de Homens Presbiterianos, CNHP, Início da construção do Seminário
CONVOCAÇÃO Prezado irmão em Cristo, Por ordem do Presidente do Supremo Concílio da Igreja Presbiteriana do Brasil, Rev. Roberto Brasileiro Silva, convoco a Reunião Ordinária da Comissão Executiva do SC/IPB 2013. Essa reunião ocorrerá nas dependências da Universidade Presbiteriana Mackenzie, Campus “Rev. Boanerges Ribeiro”, tendo seu início no dia 18 de março de 2013, com o almoço que ali será servido. A reunião terá seu término no dia 22 de março. Os presidentes de Sínodos que vierem de distância superior a 500 km, poderão se locomover via aérea, os demais, via terrestre. Todas as despesas serão ressarcidas pela Tesouraria do SC/IPB, pelo que solicitamos entrar em contato pelo telefone (028) 3522 6488, para reservas das passagens aéreas e hospedagens. Lembramos que todos os documentos deverão ser encaminhados a esta Secretaria Executiva com 30 dias de antecedência (18/02/13), confirmados pelo carimbo postal. Verifique o recebimento de seu documento pelo endereço eletrônico www.executivaipb.com.bricalvinus/ em correspondências, e para visualizar os documentos que estão prontos para subir à CE 2013, clique em ementário. A Secretaria Executiva, autorizada pela CE-SC/IPB, utilizará o sistema eletrônico para agilidade e bom andamento dos trabalhos. Todos os presidentes de sínodos que, por ventura, possuam iPad, solicitamos que os tragam. Os documentos tratados nesta próxima CE-SC/IPB estarão disponíveis a tempo, através do Sistema iCalvinus. Registramos nosso apreço e consideração em Cristo e despedimos orando para que Deus o cubra de ricas e preciosas bênçãos da sua graça. Fraternalmente em Cristo,
Rev. Ludgero Bonilha Morais Secretário Executivo do Supremo Concílio da Igreja Presbiteriana do Brasil Belo Horizonte, 23 de outubro de 2012
em parceria com a Agência Presbiteriana de Missões Transculturais, AMPT, aceitou o desafio e assumiu o compromisso de erguer um edifício em Luanda. O imóvel está localizado na província de Viana, bairro Luanda Sul, e a obra levou 40 dias (de 5 de novembro a 15 de dezembro de 2012). Foram enviados à África os seguintes membros voluntários da CNHP: Pb. Paulo Ivo Nunes dos Santos, secretário de missões da CNHP e coordenador do Projeto Mão na Massa; Pb. Edivaldo Silva Durães, construtor do Projeto Mão na Massa. Junto com esses irmãos seguiram também o pedreiro Manoel Afonso Júnior e o serralheiro José Luiz Fernandes. O edifício conta com dois pavimentos, o piso térreo tem sete salas, recepção e banheiros; o piso superior está dividido em duas suítes, duas salas de reunião, biblioteca, cozinha, área convivência, refeitório e uma sala para a direção. Ao todo são 630 metros quadrados de área. Depois de quarenta dias em Luanda, aprendemos a gostar e entender melhor a cidade. Hoje podemos dizer que conhecemos
o modo de vida dos angolanos, uma população muito sofrida, que busca o sustendo diário com esperança e desejo de dias melhores. Estamos mais familiarizados com suas tradições, costumes e as língua das etnias que vivem em Angola, como umbundo, kimbundo, kikongo e muitas outras. Durante a obra, contamos com a colaboração de muitos angolanos. A construção do prédio do Seminário foi finalizada em 16 de dezembro de 2012, as chaves do edifício foram entregues ao Rev. Antonio Bento, presidente do Sínodo Geral da IP de Angola a quem agradecemos imensamente a colaboação. Por fim, agradecemos cada conselho oferecido, cada oração, cada minuto dispensado em nosso favor, cada minuto que eles se dispuseram a nos ouvir, e também pela confiança, atenção e carinho desse povo. Cada alma salva em Angola culminará na grande festa que continuará no céu. Pb. Paulo Ivo é Secretário de missões – Confederação Nacional de Homens Presbiterianos (11) 4221.5728 – (11) 7717.7465 Nextel: ID 7*11962 – Tim: (11) 96353.3387 pauloivocnhp@terra.com.br
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COMOÇÃO
Solidariedade cristã na tragédia de Santa Maria Distribuição de material bíblico e corrente de orações visam levar consolo e esperança aos que perderam pessoas queridas no incêndio
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Rev. César Pereira de Souza, pastor da Congregação Presbiteriana em Santa Maria, supervisionada pela JMN/IPB, nos limites do Presbitério Vale dos Sinos (PRVS), e que completou recentemente os seus 20 anos de existência, recebeu a informação sobre a tragédia na Boate Kiss em Santa Maria, através de uma irmã da Igreja que lhe ligou nas primeiras horas da manhã do dia 27 de janeiro e que já estava ciente pelas rádios da cidade de que se tratava de um fato que envolvia muitas vítimas. Nenhum dos membros da IP teve familiares envolvidos, mas alguns tiveram amigos e, outros, parentes de amigos. Ele e sua esposa Cláudia Cristiane Silva Pereira foram ao Centro Desportivo Municipal, onde estavam as vítimas fatais e toda a logística de atendimento aos familiares, a fim de serem úteis aos familiares e amigos que sofriam. O pastor relata: “Fiquei admirado com a solicitude do povo de Santa Maria em ajudar os familiares. Profissionais de diversas áreas ofereciam os seus serviços, igrejas diversas, entidades filantrópicas, funcionários de empresas e instituições particulares, estudantes e
pessoas diversas, além do poder público. Também, contando com o auxílio de outras cidades, não faltaram voluntários, não faltaram recursos, não faltou um ombro amigo. É muito difícil saber o que falar a familiares e amigos entristecidos e angustiados. Com alguns apenas nos pomos ao lado e demos um abraço ou afago, com outros, pudemos dar alguma palavra de conforto”. Desde a manhã até ao final da tarde do dia 28, dia seguinte à tragédia, todos os mortos de Santa Maria haviam sido enterrados, fora os que foram levados para serem sepultados em suas cidades de origem. A cidade encerrou aquele dia com uma grande passeata, com a participação estimada de 30 mil pessoas, desde o local da tragédia até ao CDM, local onde foram identificadas as vítimas e velados alguns corpos. Muitas instituições religiosas serviram durante aqueles momentos angustiantes dos primeiros dias. A Ordem de Ministros Evangélicos de Santa Maria reuniu seus pastores para atuar em diversas frentes, muitos dos quais, também foram cadastrados como capelães. O Rev. César e sua espo-
sa, além de se oferecer e visitar famílias, distribuir literaturas doadas pela Sociedade Bíblica do Brasil, colocou as dependências do templo à disposição para acolher pessoas de outras cidades que, em visita a familiares internados, porventura, necessitassem de um local para pousar e tomar banho. “Muitos presbiterianos de diversas cidades do Brasil entraram em contato, a fim de demonstrar sua solidariedade aos cidadãos de Santa Maria e para saberem como poderiam ajudar, dentre eles anônimos e pastores conhecidos nacionalmente e representantes da IPB. Depois do agradecimento e de lhes relatar como via a tragédia, informava a eles que o momento exigia equilíbrio, e que era bom evitar desperdício de recursos e energia com deslocamentos, que o atendimento às famílias estava sendo bem coordenado pelas autoridades das múltiplas esferas de governo, inclusive com psicólogos, médicos e enfermeiros suficientes, e que evangélicos da cidade estavam se esforçando para dar atendimento espiritual. O Rev. Valdemir Alexandre, conhecido como pastor Miro, pastor da Congregação Presbiteriana de Jardim Monções, em Santo André (SP), e capelão conhecido no ABC e Grande São Paulo e que coor-
Congregação Presbiteriana em Santa Maria
dena o Projeto Samuel, e o Rev. Márcio Alexandre, Diretor de Ministério da Rádio Transmundial e capelão, contataram e ofereceram um treinamento de capelania hospitalar e escolar, que seriam ministrados no nosso templo, mas foi transferido para a Primeira Igreja Batista, por comportar um número maior de pessoas e ser um local mais central e de fácil acesso”, informou o Rev. César. A Congregação Presbiteriana de Santa Maria, também participou de um ato de oração, na quarta-feira do dia 30, à noite, em frente ao Hospital de Caridade, onde está a maioria dos vitimados que permanecem internados na cidade, bem como de um culto público, promovido pela OMESM
e realizado na noite de 3 de fevereiro no Calçadão, local no centro da cidade muito frequentado pelos santamarienses. O Presbitério Vale dos Sinos pretende mobilizarse para promover ação conjunta das igrejas do presbitério, bem como de outras igrejas do Rio Grande do Sul do Brasil que se interessarem para dar apoio à Congregação da JMN/IPB em Santa Maria, para oferecer consolo e esperança aos afetados por essa grande tragédia. Continuemos a orar e pedir o socorro do nosso Senhor Jesus para as famílias enlutadas, pelas vítimas internadas e seus familiares e amigos, bem como pelo povo de Santa Maria e demais cidades.
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ORDENAÇÃO
Cacique Terena é pastor presbiteriano Emma Castro
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o dia 6 de dezembro de 2012 o cacique Henrique Terena foi recebido como pastor presbiteriano no Presbitério Várzea Grande, MT. Ele já fora ordenado pastor no dia 15 de janeiro de 1984 na Igreja UNIEDAS da Aldeia Córrego do Meio, Buriti, Sidrolândia, MS. No ano de 1986 casou-se com a Corina e tem dois filhos: Elianai e Eliel. O Rev. Henrique entregou sua vida a Cristo com 9 anos de idade, ao participar de um programa evangelístico para crianças que os missionários realizam na aldeia durante as férias. Seus pais já professavam a fé em Cristo. “Depois de me entregar a Cristo publicamente, comecei a conhecer as Escrituras Sagradas. Na época já existia na nossa aldeia o Novo Testamento em nossa língua materna e eu mesmo comecei a ler. Isso me ajudou a entender e crescer na vida cristã. Acima de tudo pôde compreender o compromis-
so que temos de anunciar o evangelho a toda criatura, uma vez que conhecemos o verdadeiro evangelho”, contou Henrique, lembrando que seus pais se dedicaram a ensinar as Escrituras a toda a família com o compromisso de amar e obedecer a Palavra de Deus. O culto doméstico e o ato de decorar versículos era um hábito na família dele. Com todas as dificuldades de uma aldeia indígena e as limitações para poder estudar, Henrique precisou sair da aldeia e morar na cidade. Uma das maiores dificuldades que ele enfrentou, e disse que ainda enfrenta, é aprender o português. Com muita luta e perseverança conseguiu vencer as dificuldades e concluir o ensino formal. Ao falar sobre seu chamado para o ministério, ele explicou: “Começou a arder em meu coração/barriga [na cultura Terena o sentimento não vem do coração, mas da barriga] o desejo de me dedicar mais na pregação da Palavra e estudo da mesma.
Cacique e membros da diretoria da APMT
Em 1979 fui para uma escola bíblica onde pude me dedicar firmemente ao estudo das Escrituras e o ministério cultural. Terminei meu curso bíblico em 1983”. Para Henrique a graça e a soberania de Deus foram manifestadas de maneira maravilhosa sobre ele e sua família dando-lhes o privilégio de servir em duas frentes de treinamento e capacitação de lideranças tribais no Brasil, o AMI (Centro de treinamento para indígena em Chapada dos Guimarães, MT) e o CONPLEI (Conselho Nacional de Pastores e Líderes Evangélicos Indígenas, que congrega 1.800 líderes e pastores de 83 etnias) e também na consultoria dos trabalhos de missões indígenas na América do Sul, América do Norte e Ásia. Sobre seu status de ministro da IPB, o Rev. Henrique disse: “Para mim é um privilégio muito grande fazer parte do quadro de ministros da IPB, pois isso me abre muitas portas em todo o ter-
Cacique Rev. Henrique Terena
ritório nacional e internacional, para realizar com maior força e apoio o ministério que o Senhor me confiou”. Na última reunião da diretoria da APMT, em dezembro passado ele também foi recebido como candidato a missionário da APMT, começando assim a cumprir os pré-requisitos para se tornar missionário da Agência. Para Henrique é muito importante fazer parte da APMT porque mesmo desde o processo de candidatura, ele disse que já tem um acompanhamento pessoal, pastoral e ministerial, o que lhe dá maior segurança para continuar realizando o ministério. Finalmente ele falou sobre o papel das igrejas brasileiras: “Creio que a igreja brasileira tem participado nos desafios da evangelização indígena de várias maneiras, seja com o investimento financeiro, treinamentos, cursos, equipes médicas e
vários projetos, porém ainda é muito pouco diante de tanta necessidade que vemos diariamente” e acrescentou: “Quem quiser conhecer um pouco mais sobre o ministério indígena e sobre o CONPLEI ou apoiar alguns de nosso projetos na área de: Tradução AITE, Escolas Teológicas, Consultas Missiológicas, Infanticidio, Festejando a libertação, AMEI (Associação de Mulheres Indígenas) e os CONPLEIs Regionais realizadas anualmente, pode entrar em contato conosco que teremos prazer em atendê-los para sermos parceiros neste ministério”. Atualmente a família mora no AMI e são membros da Igreja Presbiteriana da Chapada dos Guimarães, MT. Contato: hterena@gmail. com Emma Castro é missionária e faz parte da equipe de comunicação da APMT
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PLANTAÇÃO DE IGREJAS
Uma nova IP em Chapadão do Sul, MS O testemunho de um fazedor de tendas Alexandre Ferreira Pevidor
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eus tem sido gracioso para conosco. Em 2009 viemos de Curitiba para desenvolver um sonho de missões urbanas no Mato Grosso. Comecei a trabalhar em minha profissão na área da Gestão Ambiental e, paralelamente, desenvolvia um projeto de missões urbanas e com a distribuição de mensagens em DVD neste estado. Atuando em uma empresa do agronegócio como Diretor de Meio Ambiente, viajava para dar atendimento, treinamento, consultorias e soluções para os problemas ambientais da empresa, bem como realizava palestras para os cooperadores que somavam um mil e quinhentas pessoas. Essa era a oportunidade que faltava para fazer missões, um campo vasto, aberto em que teriam de me ouvir. Sempre aproveitei as oportunidades e separava um momento para falar do amor de Deus para os funcionários. Em apenas um ano e meio rodei 120 mil km e realizei centenas de projetos ambientais na empresa, sempre colocando o reino de Deus em primeiro lugar em nossa atividade profissional. Tão logo fiquei conhecido entre os profissionais do agronegócio recebi convite do Dr.
Walter Jorge, engenheiro agrônomo do Iapar, para participar do Projeto com Cristo no Cerrado, um projeto de evangelização do homem do campo por meio de distribuição de Bíblias idealizado pelo agricultor Alberto Schlatter. Esse projeto nos abriu ainda mais o campo para a ação missionária entre pessoas que ainda vivem sem Jesus no cerrado brasileiro. Passamos não só a anunciar o evangelho da salvação, mas também a distribuir Bíblias na grande
tato telefônico, em uma das viagens profissionais a Chapadão do Sul, tivemos o privilégio de almoçar com o senhor Alberto e sua esposa Terezinha Schlatter, missionários que tem atuado no cerrado brasileiro com diversos projetos de evangelização levando a Palavra de Deus aos rincões por onde têm passado. Conversamos longamente sobre o sonho de plantação da igreja nesta cidade. Logo após o almoço recebi a visita de outra pessoa muito importante neste processo e que sonhava com uma Igreja Presbiteriana na
Durante o culto de inauguração
seara que é o cerrado. Com alguns convites para pastorear em tempo integral para o ano de 2012, fui desafiado pelo irmão Alberto Schlatter, evangélico de berço e filho de evangélicos sempre dedicados à obra do Senhor e ao presbiterianismo brasileiro, a plantar uma IP em Chapadão do Sul (MS). Alguns meses após nosso primeiro con-
cidade, senhora Ana Lúcia Schlatter. Houve uma abençoada tarde de conversas e o Espírito Santo trouxe paz e muita alegria, além de uma simpatia mútua entre irmãos e o mesmo sentimento quanto à plantação de nossa igreja neste município. Fui para casa com um sentimento de grande alegria e desejo de iniciar esse grande projeto. Passamos
Fachada da novo templo
os próximos meses orando e buscando do Senhor da seara sua confirmação para este chamado. Esse desafio alargou nossas artérias missionárias e me fez lembrar do primeiro missionário em nossa família Ferreira, meu bisavô Quirino Gomes, meu pai e mãe missionários da JMN, Timótheo e Maria Ferreira, e de meu avô Evandro Pevidor, missionários no reino de nosso Deus. Com grande paixão pela seara, abri mão dos outros convites e de minha profissão para iniciar uma IP nesta cidade. Em julho de 2012 mudamos para Chapadão do Sul e logo iniciamos os trabalhos de visitas e os cultos sem lugar definido até este momento. Segue um breve relatório das atividades desde nossa chegada definitiva a Chapadão do Sul: 8 de julho: o primeiro culto da IP em Chapadão do Sul no refeitório da empresa Reunidas com a presença de 55 pessoas nesse primeiro culto; 13 de julho: culto na Algodoeira da empresa
Reunidas com a participação de todos os funcionários daquele setor e do escritório com uma média de 60 participantes. De 29 de julho a 26 de agosto: Alugamos um salão de festas e passamos a nos reunir com uma frequência média de 60 pessoas, sempre aos domingos. Dias 1 e 2 de setembro: inauguração do templo da IP em Chapadão do Sul, com a pregação do Rev. Saulo de Melo de Maringá (na sábado) e do Presb. Antônio Cabrera (ex-Ministro da Agricultura) da IP São José do Rio Preto, com a presença de 230 pessoas no sábado e 240 no domingo. Desde então o Senhor da seara tem sido generoso em abençoar os trabalhos de nossa igreja, e aqui estamos nós, sonhando em pastorear uma cidade, sonhando em ganhar uma cidade para o reino de nosso Senhor e Deus. Que ele tenha misericórdia de cada um de nós. O Rev. Alexandre Ferreira Pevidor é pastor da IPB, analista e perito ambiental.
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AÇÃO SOCIAL
1a IP em Vilhena realiza Igreja em Ação Flávia Rosane
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lcançar a sociedade abrindo as portas da igreja para comunidade, transmitindo amor de Deus, evangelizando e fazendo discípulos até os confins da terra, ouvindo, ajudando e aconselhando. Essa é a missão da Igreja. Pensando e refletindo a respeito, a 1ª IP em Vilhena, localizada no centro da cidade, realizou em dezembro de 2012, o projeto Igreja em Ação. De acordo com o Rev. Baltazar Lopes Fernandes, pastor da igreja, o evento foi divulgado com carro de som no Centro e nos
Diversos exames de prevenção foram realizados
bairros São José e 5° BEC. Nessa primeira edição do projeto participaram cerca de 30 voluntários da igreja e foi oferecida uma exposi-
ção de artesanato feito por pessoas da terceira idade, além de palestras e almoço. Algumas parcerias foram firmadas para concretiza-
ção do projeto, por exemplo, com a Prefeitura de Vilhena. Profissionais da Secretaria Municipal de Saúde (Semus), estiveram presentes com a Unidade Móvel de Saúde oferecendo atendimento médico e odontológico. Além disso, diversos profissionais atenderam a comunidade com exames de hepatite B e C, Sífilis, diabete, HIV, vacinação antirrábica, febre amarela e gripe. MISSÕES ENTRE OS RIBEIRINHOS “Essa é primeira vez que realizamos esse evento em Vilhena, mas ele tem ocor-
rido no Rio Guaporé duas vezes por ano. A equipe da igreja distribui brinquedos, roupas, kit de higiene pessoal e remédios para os ribeirinhos. Levamos os profissionais da saúde, membros da igreja, para realização dos atendimentos médicos e odontológicos, além da equipe com demais voluntários”, descreveu o pastor. Ele ainda explicou que a ideia é realizar essa atividade duas vezes ao ano a partir de 2013, envolvendo totalmente a comunidade. “Na próxima edição abrangeremos outros bairros e atenderemos um número maior de pessoas”, finalizou.
Presbiteriana em Programa Jovem Embaixador A estudante Michelly de Jesus Teixeira, de Várzea Grande (MT) está entre os 37 jovens da rede pública de ensino escolhidos para representar o Brasil nos EUA
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studante do IFMT (Instituto Federal de Educação de Mato Grosso), Michelly de Jesus Teixeira, 18 anos, cursa o 4º ano do Ensino Médio Integrado em Eletrônica e cursa também Língua Inglesa no Centro de Línguas do IFMT. O objetivo do Programa é beneficiar alunos brasileiros que são exemplos em suas comunidades no que se refere à consciência cidadã, excelência acadêmica e conhecimento da língua inglesa, entre outros itens.
Michelly, membro da 2ª IP de Várzea Grande, no bairro Cristo Rei, foi escolhida entre 16 mil candidatos de todos os Estados brasileiros que se inscreveram em seleção feita pela Embaixada Americana. Na viagem que aconteceu entre os dias 11 de janeiro e 3 de fevereiro os estudantes escolhidos visitaram escolas e projetos sociais em Washington. Depois, foram divididos em subgrupos para diferentes cidades americanas, onde ficaram hospedados em casas de famílias locais para frequentarem aulas em colégios de ensino médio e participarem de atividades de voluntariado. Todos os custos com viagem, hospedagem, alimentação e atividades educacionais, culturais, sociais foram cobertos pelo Programa.
Michelly de Jesus Teixeira
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MÚSICA
“Tocando para o Senhor” na 1a IP de Belém Projeto musical reúne crianças, adolescentes e jovens, formando novos talentos musicais para evangelização Rosilene Lameira
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ormar crianças, adolescentes e jovens como músicos evangélicos e prepará-los para serem agentes multiplicadores do ensino na evangelização por meio da música. Esses são os principais objetivos do projeto social “Tocando para o Senhor”, desenvolvido desde 2010 pela 1ªIP de Belém. Em agosto daquele ano, após a apresentação
da proposta e aprovação do Conselho, começava o trabalho com o curso de Iniciação Musical com Flauta Doce. Em 2012, teve início também o Curso Livre de Violão, contando com a participação de jovens da igreja, todos comprometidos com a aprendizagem musical. Desde o seu início, o projeto teve à frente da coordenação o Rev. Carlos Alberto Garcia, pastor titular da
1ªIP de Belém, o regente musical Caio de Menezes, a assistente social voluntária Gildeni Gomes Vieira e os professores de música Sônia Brito de Castro (flauta doce) e Rogel da Silva (violão). Todos trabalhando com dedicação e compromisso na evangelização por meio da música. Ao longo do tempo em que vem sendo desenvolvido, o projeto possibilitou mudança de comportamento na vida dos alunos. Juntos, eles têm a oportunidade de aprender música cristã e crescer no evangelho e na divulgação da Palavra de Deus. No final do ano passado, o grupo de violão participou da Cantata de Natal da Igreja, junto com o Coral Maravilhosa Graça e outros instrumentistas. Foram duas
Alunos com o professor Rogel Silva
audições: uma num dos shoppings mais populares de Belém e outra no dia 25, durante o culto de Natal. Para este ano, a expectativa é de continuidade dos cursos já existentes e
implantação de novas turmas, incluindo os cursos de Iniciação Musical em Teclado e Violino. Rosilene Lameira é membro da 1ªIP de Belém
I Encontro de Pastores Presbiterianos e Esposas 13 a 16 de Maio de 2013 Preletores: Rev. Roberto Brasileiro da Silva Rev. Wasdislau Gomes Elizabeth S. Gomes Rev. Guilhermino Cunha Rev. Valdeci Silva Rev. Hernandes Dias Lopes Participação Especial - Grupo EMME Organização:
Apoio: SGTF Secretaria Geral do TF
CNSAFs
Rev. Carlos Garcia recebendo o projeto
Confederação Nacional de SAFs
Local:
Caldas Novas - GO
‘‘Vivendo em Cristo e servindo aos seus Profetas’’ Informações no site da SAF (www.saf.org.br) e Presidentes de Sinodais
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SAF faz doação à pediatria da Santa Casa de Guaçuí
Novo templo da IP de Cuiabá
Um plano eterno de Deus, sonhado pelos pastores Cabral e Uedson, em execução por todos os membros da IPC. A obediência e fidelidade dos membros da IPC têm agradado a Deus e Ele tem multiplicado os recursos proporcionando a edificação dessa obra tão ousada. Soberanamente, Deus proveu um local especialmente belo, amplo, com vista privilegiada e posição estratégica para a construção do nosso novo templo. E da mesma forma, tem provido dia a dia, os recursos (humanos e materiais) para o desenvolvimento desse projeto. A obra foi levantada e coberta em praticamente dois anos e meio. Uma multidão de pessoas, inclusive anônimas, têm sido instrumento de Deus para a edificação do “Complexo Socioeducacional e Religioso Presbiteriano”, o nosso Novo Templo. Acreditamos que Deus usará esta obra e todo esse espaço para a libertação, salvação e edificação de vidas e, nos dará a grande oportunidade de fazermos a diferença em Cuiabá.
a No dia 24 de agosto de 2012, a Sociedade Auxiliadora Feminin oporrdia, Misericó de Casa Santa na esteve (SAF) da IP de Guaçuí para tunidade em que fez a doação de mantas, cobertores e Bíblias com ões, instalaç novas o setor de pediatria, que, por sinal, está em obtido valor do o resultad foi doação Essa muita organização e higiene. os com a venda dos trabalhos participantes do Concurso de Bordad Viva, promovido pela SAF. Contamos, ainda, com o apoio da firma Art os que estampou o timbre da Santa Casa nas peças doadas. Rendem Filho seu de nome em o, cumprid trabalho um mais graças a Deus por s em Amado, Jesus. E que possamos ser sempre vasos de bênção toda a nossa cidade.
Ednéa Lanes Silveira – Presidente da SAF 2012
Curso na IP de Canarana
, MT
o Nordestino
Missão no Sertã
em convidados a olhar s inense, RJ, foram do lum al -F atu ste o Oe çã do ua no sit Irmãos do Sí . 8.3-8) a triste Co . (2 os s an nio 50 dô os ce ma s últim como os crentes pela maior seca do milímetros em 14 am ss pa e qu os tin 70 irmãos nordes estino choveu os do sertão nord mente extinto. Em alguns municípi tá crestada e o rebanho está pratica es o. Os irmãos ão nd taç iza meses. A vege gem estão agon tia es ga lon à tem Os que ainda resis do atenderam ao apelo ira rre Fe el sa Mi Rev. rtiu pa e qu de Oliveira ntral para o sertão ce do an lev do Ceará a nç ra pe es e ajuda . us De de na Palavra s, da ita vis es giõ re Nas ,ea ainda não choveu va. ra ag se só o çã situa já m ge via Uma nova a. jad ne pla o nd se está sno e qu Oremos para e ço en ab s no us so De . lho nesse traba
A IP de Canarana está há seis anos pregando o eva ngelho de Jesus e servindo ao próximo nesta cidade. E entre os dias 26 e 29 de novembro ofereceu o curso produção de materiais de higiene e limpeza. O curso foi um sucesso! Cada aluno, no final, pode levar para casa o seu “kit de limpeza”, que ele mesmo fez, com 17 tipos de ma e os detergentes, até o sab teriais, desde o sabão de folha de mamão ão de fubá. A igreja agrade Luzinete que com ce a professora tanto carinho ministrou o curso. O curso aconteceu a partir de uma parceria entre a Igreja Presbiteriana, a MultEtnos (Associação de ação social) e o Sindicato Rural de Canarana (SENAR). A igreja quer buscar novos parceiros para continuar a oferecer outros cursos para nossa comunidade.
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Consultório Bíblico “Gostaria de um estudo bíblico sobre arrebatamento” Odayr Olivetti
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irei algo em resumo sobre o assunto da consulta.
1. No sentido escatológico, relativo aos fatos últimos e finais, a única passagem em que ocorre a palavra “arrebatamento” é a de 1Tessalonicenses 4.17, citada pelo amável consulente. Num contexto em que o apóstolo Paulo discorre sobre a condição dos que morrem em Cristo, fala ele da ressurreição dos crentes falecidos e, depois, dos que estiverem vivos por ocasião da segunda vinda de Cristo. Afirma ele, então, no versículo 17: “... depois, nós, os vivos, os que ficarmos, seremos arrebatados juntamente com eles, entre nuvens, para o encontro do Senhor nos ares, e, assim, estaremos para sempre com o Senhor”. 2. O contexto mostra que esse arrebatamento se dará no fim dos tempos, em seguida à ressurreição dos mortos. A igreja será arrebatada na vinda do Senhor, acompanhado de anjos e de manifestações cósmicas extraordinárias. 3. O que foi dito já seria suficiente para derrubar as ideias fantasiosas dos que dizem que os crentes serão arrebatados ao passo que os não crentes ficarão na terra, e que os crentes arrebatados voltarão com o Senhor numa sua terceira vinda (!). Mas há uma frase no texto transcrito que estabelece a questão; é a seguinte: “e, assim, estaremos para sempre com o Senhor”. Note o leitor os seguintes pontos: (1) Depois que Jesus ressuscitou e ascendeu ao céu, ele ficou ausente de nós. A Bíblia diz: “... enquanto no corpo, estamos ausentes do Senhor” (2 Co 5.6). (2) Quando Jesus voltar e nos levar para si, não estaremos mais ausentes
do Senhor; ou seja, ele não estará mais ausente de nós. – Estaremos para sempre com ele na glória celestial! 4. Nem a passagem acima transcrita nem nenhuma outra dão base para entender que os salvos serão arrebatados e os não salvos continuarão na terra. Toda a Bíblia fala do juízo de Deus, que ocorrerá quando da única segunda vinda de Jesus Cristo. Os salvos serão confirmados no juízo para adentrarem definitivamente a glória eterna, onde vão estar para sempre com o Senhor; os perdidos serão confirmados em sua condenação por não terem aceitado a obra redentora de Deus em Cristo. Todos, salvos e não salvos, vão ressuscitar, uns para a vida e outros para a condenação. Jesus declarou categoricamente: “...vem a hora em que todos os que se acham nos túmulos ouvirão a sua voz [a voz do Filho do homem] e sairão: os que tiverem feito o bem, para a ressurreição da vida; e os que tiverem praticado o mal, para a ressurreição do juízo” (Jo 5.28-29). Em Mateus 25.31-46 Jesus fala do juízo final sobre todas as nações, quando ele “separará uns dos outros, como o pastor separa dos cabritos as ovelhas”, tendo como base para condenação ou salvação as obras boas ou más de uns e outros [Somos salvos pela graça, mas seremos julgados pelas evidências da nossa fé ou falta de fé; ou seja, por nossas obras; releia Jo 5.28,29.] Em Mateus 25.46 Jesus afirma: “... irão estes para o castigo eterno, porém os justos, para a vida eterna”. Outras passagens falam também do tribunal que executará o juízo final, entre elas estas: Romanos 14.10; 2 Coríntios 5.10; 1 Pedro 4.5. 5. A parte final do capítulo 3 de 2Pedro fala como devemos viver enquanto aguardamos a
vinda de Cristo. Transcrevo os versículos 9 a 11: “Não retarda o Senhor a sua promessa, como alguns a julgam demorada; pelo contrário, ele é longânimo para convosco, não querendo que nenhum pereça, senão que todos cheguem ao arrependimento. Virá, entretanto, como ladrão, o Dia do Senhor, no qual os céus passarão com estrepitoso estrondo, e os elementos se desfarão abrasados; também a terra e as obras que nela existem serão atingidas. Visto que todas essas coisas hão de ser assim desfeitas, deveis ser tais como os que vivem em santo procedimento e piedade”.
O reverendo Odayr Olivetti é pastor presbiteriano, ex-professor de Teologia Sistemática do Seminário Presbiteriano de Campinas, escritor e tradutor. - odayrolivetti@uol.com.br
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Boa Leitura Para Vencer o Pecado e a Tentação - Kelly M. Kapic e Justin Taylor
no Corpo de Cristo, em escolas teológicas ou em escolas dominicais. Uma igreja nunca será sadia se a sua crença sobre o Redentor não for sadia. O livro demonstra um esforço para ser leal à Escritura nas análises de textos sobre o Redentor dos filhos de Deus. O livro contém 544 páginas e custa R$64,00.
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Entretenimento e reflexão Filmes para curtir e pensar
O caminho para a eternidade
O Pastor Reformado e o Pensamento Moderno – Cornelius Van Til
“Os maiores escritores cristãos são aqueles que conseguem expor de modo mais eficaz aos seus leitores espirituais o conhecimento de Deus, de nós mesmos e da graça do nosso Senhor Jesus Cristo. Entre estes estão Agostinho, Calvino, Edwards e o puritano John Owen, que merecia ser mais bem conhecido. Os organizadores deste livro trabalharam arduamente para que todos pudessem ter acesso à incomparável percepção de Owen sobre a guerra íntima do cristão contra o pecado. O resultado é verdadeiramente uma dádiva divina.” J. I. Packer, professor de Teologia no Regent College. O livro contém 400 páginas e custa R$55,30.
sem solução. Mas há alternativas a essa “cultura da morte” que sustentam a santidade da vida humana e buscam enfrentar o problema da dor, medo e desespero com dignidade e compaixão. Algumas perguntas respondidas neste volume incluem: 1. Qual é a diferença entre eutanásia ativa e passiva? 2. Suicídio é pecado imperdoável? 4. O que fazer se tenho impulsos suicidas? O livro contém 96 páginas e custa R$12,00. As Duas Naturezas do Redentor – Heber Carlos de Campos
Suicídio e Eutanásia – Gary P. Stewart – William Cutrer – Timothy J. Demy – Dónal P. O’Mathúna – Paige C. Cunningham – John F. Kilner – Linda K. Bevington Muitos em nossa sociedade defendem o suicídio, o suicídio assistido e a eutanásia como respostas aceitáveis diante de problemas físicos e emocionais
Edificação para os que ensinam
decide vender o empreendimento devido à retirada do incentivo dado pela prefeitura local. A ideia é se mudar para o Canadá, onde poderiam vender os animais para reiniciar a vida. Entretanto, o cargueiro onde todos viajam acaba naufragando devido a uma terrível tempestade. Pi consegue sobreviver em um bote salva-vidas, mas precisa dividir o pouco espaço disponível com uma zebra, um orangotango, uma hiena e um tigre de bengala. Leia resenha desse filme na página 6. Lincoln
De que modo a cosmovisão cristã poderá ser melhor proclamada e defendida? A fé cristã é com frequência ridicularizada. Diz-se que ela é contrária à ciência e que é contraditória. Atraentes substitutos são oferecidos, muitas vezes, disfarçados com palavras da Escritura. Como poderá o pastor guiar seu rebanho em meio a tanta confusão? Ele precisará distinguir a verdade do erro. Necessitará, especialmente, habilitar-se para discernir se os livros que lê, e os que o seu povo lê, atêmse ao cristianismo histórico. Precisará saber como avaliar suas razões. Por isso este livro é indispensável. O livro contém 216 páginas e custa R$47,00.
Sobre esses e outros títulos acesse www.editoraculturacrista.com.br ou www.facebook.com/editoraculturacrista ou ligue 0800-0141963
Impedidos de prosseguir viagem devido a um bloqueio no meio de uma estrada deserta, cinco estranhos refugiam-se em uma lanchonete que parece abandonada e invisível aos olhos de alguns. Um empresário inescrupuloso, uma solteira iludida, um casal prestes a se divorciar e uma jovem fugindo de casa ficam cara a cara com o dono desse estabelecimento, um acolhedor Nazareno, que lhes oferecerá as respostas para as questões mais angustiantes de seus corações e o direcionamento para uma mudança radical na vida deles. As aventuras de Pi
Pi Patel é filho do dono de um zoológico localizado em Pondicherry, na Índia. Após anos cuidando do negócio, a família
Baseado no livro “Team of Rivals: The Genius of Abraham Lincoln”, de Doris Kearns Goodwin, a história se passa durante a Guerra Civil norte-americana. Ao mesmo tempo em que se preocupava com o conflito, o 16º presidente norte-americano, Abraham Lincoln (Daniel Day-Lewis), travava uma batalha ainda mais difícil em Washington. Ao lado de seus colegas de partido, ele tentava passar uma emenda à Constituição dos Estados Unidos que acabava com a escravidão. Além de Daniel Day-Lewis o elenco conta com Sally Field (Mary Todd, mulher do presidente), Tommy Lee Jones (Thaddeus Stevens, líder republicano e congressista da Pensilvânia, a favor da abolição), entre outros.