Brasil Presbiteriano O Jornal Brasil Presbiteriano é órgão oficial da Igreja Presbiteriana do Brasil Ano 53 nº 691 – Junho de 2012
Vida em Missão - DJP
São Paulo, Manaus, Belo Horizonte, Rio de Janeiro e Curitiba em programação especial pelos 76 anos da Mocidade Presbiteriana Páginas 10 e 11
IP INAUGURA NOVOS TEMPLOS Em Santa Bárbara d’Oeste, no interior de São Paulo, e no Bairro Constantino, em Patrocínio - Minas Gerais Páginas 8 e 15
IP DE SANTO AMARO COMEMORA JUBILEU DE OURO Participação de ex-pastores da igreja e lançamento de um livro resgatando seus 50 anos de história, marcaram as comemorações Página 7
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EDITORIAL
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Ensino integral e integrado
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e 7 a 10 de junho a Igreja Presbiteriana do Brasil realizou em Guarapari, no estado do Espírito Santo, seu 3º Congresso Nacional de Educação Cristã, organizado pelo Conselho de Educação Cristã e Publicações (CECEP). Com quase 700 inscritos, o encontro foi uma demonstração do cuidado de Deus em favor de seu povo. Os preletores do encontro, reverendos Augustus Nicodemus, Hernandes Lopes e Roberto Brasileiro, bem como os obreiros que conduziram as oficinas, contribuíram para elevar o nível
e aumentar a densidade do Congresso, desse modo oferecendo elementos para o fortalecimento do ensino e do discipulado em nossa igreja. Voltando para suas cidades e compartilhando com seus pares tudo o que receberam os participantes ajudarão a ampliar as bênçãos colhidas. O tema anunciado foi “Educação cristã integrada na igreja local”. Ocorre que nossas igrejas locais são muitas vezes bastante dinâmicas, mas nem sempre o púlpito, suas sociedades internas, ministérios e frentes de trabalho possuem um foco comum. Pode ocorrer de os grupos
terem suas próprias programações – mesmo bem edificantes e abençoadoras – sem, contudo, a visão de um currículo comum que as oriente e ajude a discipular os crentes ensinandoos a guardar todas as coisas que Jesus ordenou. Esse foco não existirá sem uma iniciativa do Conselho da igreja. O pastor-mestre e todos os presbíteros demonstrarão estarem mesmo “aptos a ensinar” e, em sintonia com a liderança da igreja, avaliando os recursos e as necessidades locais a partir de um cuidadoso exame da membresia, proporão caminhos a serem
percorridos e alvos a serem alcançados. A partir disso será adotado um programa de ensino para toda a igreja. Isso não significa, porém, a adoção da antiga e equivocada ideia de se ter a igreja toda estudando o mesmo conteúdo ao mesmo tempo. Significa exatamente o oposto: cada parte ou grupo estudando o que lhe é mais necessário para seu desenvolvimento e para a realização do serviço específico que lhe será proposto, mas tudo com o mesmo foco comunitário. É a ideia do ensino integral e integrado, tão necessário para o cumprimento de nossa missão.
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FAMÍLIAS PRESBITERIANAS DO BRASIL
Família Moraes Alderi Souza de Matos
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sta é uma das primeiras famílias presbiterianas do Estado do Espírito Santo, na cidade de São José do Calçado. No final do século 19, um colportor de Campos, no Estado do Rio, vendeu uma Bíblia ao Sr. João Batista de Moraes. Algum tempo depois, essa Bíblia passou a ser lida com grande interesse por sua nora, Celina Filgueiras de Moraes (1880-1960), casada com o comerciante Romão Batista de Moraes (1878-1917). Com isso, várias pessoas da família ficaram interessadas no evangelho. Foi então que Manoel, irmão de Romão, conheceu o Rev. Matatias Gomes dos Santos, que iniciava o seu ministério em Alto Jequitibá (MG), e o convidou para pregar na vila de Calçado. Em setembro de 1903, acompanhado de dois crentes, o jovem pastor visitou pela primeira vez o estado capixaba, pregando em vários locais. Em São José do Calçado, manteve contato com os irmãos Manoel e Romão Moraes e com o farmacêutico Benjamim Moraes, pai do futuro pastor com o mesmo nome, em cuja casa foram realizados os primeiros cultos. Apesar do sobrenome idêntico, as duas famílias não eram aparentadas. Em junho de 1904, o Rev. Matatias visi-
tou novamente a pequena vila, recebendo por profissão de fé e batismo os Srs. Benjamim e Romão Moraes e suas respectivas esposas, Adélia e Celina. Em 10 de março de 1907, já no pastorado do Rev. Constâncio Homero Omegna, foi organizada a Igreja Presbiteriana de São José do Calçado. Romão e Celina foram
Doce, desde Governador Valadares até o litoral norte do Espírito Santo, Vale do São Mateus e Vitória. Finalmente, foi pastor da 1ª IP de Belo Horizonte (1953-1960). Entre outros cargos, foi secretário executivo das comemorações do centenário da IPB. Synval e Evangelina tiveram quatro filhos que chegaram à idade adulta:
Rev. Synval. Está escrevendo um livro sobre Abraham Lincoln, do qual é grande admirador, e outro sobre a história dos Gideões Internacionais no Brasil. Foi presbítero da 1ª Igreja de Belo Horizonte e da IP do Calvário, em São Paulo. Ele e a esposa participaram da IP de Vila Mariana e atualmente frequentam a Igreja do Calvário.
ção, na comissão do centenário da IPB e na comissão do centenário do presbiterianismo no Espírito Santo. A outra irmã do Rev. Synval, Dinorah Moraes Peyneau, teve os filhos Homero (1938), Hermes (1939), Hudson (1940) e Haroldo (1944), sendo os três últimos presbíteros. Hermes Peyneau foi presidente da Junta Patrimonial,
Rev. Jader Gomes Coelho
Pb. Haroldo Peyneau
Pb. Hermes Peyneau
Rev. Synval Filgueiras de Moraes
pais do Rev. Synval Filgueiras de Moraes (1903-1960), que foi batizado no dia em que os pais fizeram profissão de fé. Após estudar no Ateneu Valenciano, cursou teologia no Seminário Presbiteriano do Sul, em Campinas, sendo ordenado em 8 de junho de 1930. Alguns meses depois casou-se com Evangelina Magalhães de Lima, em Rio Claro (SP). Enviado como missionário para a região da Estrada de Ferro Vitória-Minas, pastoreou muitas igrejas e congregações no Vale do Rio
Célia, Synval, Ângela e Celina. Ângela formouse no Instituto Bíblico da Pedra de Guaratiba e trabalhou como missionária. Célia estudou no Instituto JMC, em Jandira. Publicou o diário do pai, sob o título Memorial de um Pastor (Socep, 2003). Seu esposo, o jornalista, advogado e aviador Oswaldo Profeta, nascido em 1924, estudou Direito no Mackenzie. É autor de vários livros, dentre os quais Canudos: Libelo de um Massacre e Eco de um Tiro, sobre uma emboscada sofrida pelo
O Rev. Synval teve duas irmãs. Azenath foi casada com o Rev. Jáder Gomes Coelho (1909-1998), nascido em Celina (ES) e recebido por profissão de fé pelo Rev. Aníbal Nora, que o encaminhou ao ministério. Após cursar o Seminário de Campinas, foi ordenado em 1936. Pastoreou muitas igrejas no nordeste de Minas e no Espírito Santo. Em Cachoeiro de Itapemirim, ele e a esposa fundaram em 1945 o Ateneu Cachoeirense. Atuou em campanhas nacionais de evangeliza-
Econômica e Financeira da IPB e presidente da Confederação Nacional do Trabalho Masculino. Haroldo Peyneau exerceu o presbiterato em Vitória, Guarapari e Aracruz (IP de Coqueiral); desde 1998 é o Secretário Geral do Trabalho Masculino. Há quase 110 anos essa valorosa família presta relevantes serviços ao reino de Deus na Igreja Presbiteriana do Brasil. O Rev. Alderi Souza de Matos é pastor presbiteriano e historiador oficial da IPB. asdm@mackenzie.com.br
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REFLEXÃO
Uma Escola para Deus Djaik Neves
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omo capelão, tenho participado dos embates que dizem respeito à disciplina de Ensino Religioso nas escolas públicas e, especificamente nas escolas confessionais. Graças a Deus e sua poderosa providência, nos últimos tempos a disciplina de Ensino Religioso tem sido uma das prioridades em nossa escola. Com ensino religioso não estamos querendo dizer algo como história das religiões, ensino moral ou simplesmente valores, como acontece em muitas escolas públicas e também nas universidades, já que por conta especialmente da tão defendida tolerância religiosa, comum em nossos tempos chamados “pós-modernos”, não há tolerância para o cristianismo como ele é. O Ensino Religioso em nossa escola pode ser chamado, mais apropriadamente, de Educação Cristã já que o objetivo é, especificamente, ensinar o cristianismo ou a fé cristã e o objeto ou conteúdo desta educação é o livro sagrado dos cristãos, a Bíblia. E mesmo correndo o risco de sermos chamados de intolerantes e proselitistas, não podemos abrir mão de algo que, de certa forma, tem se tornado um lema e uma
missão a ser perseguida em nossa escola, “se a igreja quer ter uma escola, então tal escola precisa ser cristã”. E quanto a ser uma escola cristã, podemos dizer que o nosso objetivo, propriamente dito, mais do que ser uma escola onde se tem Ensino Religioso é, conforme o título deste, sermos Uma Escola para Deus.
“O Ensino Religioso em nossa escola pode ser chamado, mais apropriadamente, de Educação Cristã já que o objetivo é, especificamente, ensinar o cristianismo ou a fé cristã”
Uma escola para Deus se entende como uma instituição que não possui uma existência própria ou meramente humana, mas que existe por conta do plano e da missão de Deus. E isto significa de uma forma especial que, conquanto ela se pareça em diversos aspectos com outras muitas instituições de natureza semelhante,
possui o diferencial de estar fundamentada nos princípios que o próprio Deus estabeleceu para os seus projetos. Uma escola para Deus é uma escola que, em seu dia a dia, reflete uma consideração devida para com Deus como Criador e sustentador de todas as coisas e para quem todas as coisas foram criadas, considera a queda no pecado e a consequente inclinação do coração do homem para o mal como causador de todos os problemas evidentes no mundo em geral e, finalmente, proclama a boa nova da salvação em Cristo Jesus, o Filho de Deus, como o único caminho para a libertação do pecado e restauração da comunhão com Deus. Uma escola para Deus também reconhece a boa criação de Deus, especialmente homem e mulher como coroa da criação. Isto significa que está comprometida com o cuidado com o corpo e com esta terra, que é o nosso lar, mas também incentiva o devido reconhecimento da dignidade humana, por conta da imagem e semelhança de Deus presentes no homem, o que implica que o ser humano, por mais complicado e maldoso que se mostre ser, é alguém que não pode sofrer discriminação ou preconceito de qual-
quer espécie. Até porque, segundo a Bíblia, “todos pecaram” e, por isso, estão igualmente condenados diante do Deus santo e justo que não inocenta o culpado.
“Uma escola para Deus se entende como uma instituição que não possui uma existência própria ou meramente humana, mas que existe por conta do plano e da missão de Deus.
Uma escola para Deus, final e evidentemente, é uma organização que leva a sério a necessidade de aprendizado e crescimento físico, intelectual e emocional dos seus alunos, o que acontece por meio de um ensino excelente que considera o homem em sua dignidade como ser racional, inteligente e responsável e o ensino e seu conteúdo como algo providenciado pelo próprio Deus na natureza e no próprio homem para a preservação e o desenvolvimento da existência humana nesta terra.
Pensando assim, entendemos que, conquanto muito importante, o Ensino Religioso é apenas uma das facetas de uma Escola que tem como vocação existir para Deus, já que é também essencial que tenhamos uma liderança piedosa e que depende de Deus em todas as coisas, diretores e coordenadores que levem a sério e encarnem a missão de Deus através da escola, professores e funcionários que, no mínimo, se vejam em uma instituição que possui uma natureza completamente diferente das demais. Tudo isso, cremos, está ligado à própria maturidade e responsabilidade de nossas igrejas, seus líderes e seus membros que podem cooperar grandemente com a caminhada da escola através de uma vida comprometida com Jesus, um envolvimento radical com sua igreja e uma postura ética e responsável diante do mundo. Somado a isso, entendemos que também fará muita diferença a intercessão do povo de Deus pela escola e a crítica construtiva que objetiva ajudar e contribuir para que tenhamos uma instituição cada vez melhor e mais cristã. O Rev. Djaik Neves é Capelão do Instituto Presbiteriano Samuel Graham
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ARTIGO
Desafio ao ceticismo cristão Hermisten Maia Pereira da Costa
1. Má vontade para com a verdade A verdade, por ser o que é, nem sempre nos parece agradável. Ela é reveladora, evidenciando com muita frequência os nossos pecados. Por isso, em determinadas ocasiões muitos se recusarão a ouvi-la. No final de sua vida, Paulo, com a consciência certa de ter concluído fielmente o seu ministério, exorta ao jovem Timóteo: “Prega a palavra, insta, quer seja oportuno, quer não, corrige, repreende, exorta com toda a longanimidade e doutrina. Pois haverá tempo (circunstância, oportunidade) em que não suportarão a sã doutrina; pelo contrário, cercar-se-ão de mestres, segundo as suas próprias cobiças, como que sentindo coceira nos ouvidos; e se recusarão a dar ouvidos à verdade, entregando-se às fábulas” (2Tm 4.3-4). Satanás, por sua vez, diz o que lhe é próprio; o mundo o ouve. A verdade, no entanto, nem sempre é bem-vinda, conforme o Senhor adverte aos seus ouvintes (Jo 8.44-46). Os filhos de Abraão, apenas da carne, queriam matar
a Jesus justamente porque ele dizia a verdade: “Então, lhe responderam: Nosso pai é Abraão. Disse-lhes Jesus: Se sois filhos de Abraão, praticai as obras de Abraão. Mas agora procurais matar-me, a mim que vos tenho falado a verdade que ouvi de Deus; assim não procedeu Abraão” (Jo 8.39-40). O mundo prefere transformar a verdade de Deus em mentira, recebendo o justo castigo por isso (Rm 1.25-31).
2. Sinceridade com discernimento Já na década de 60 do primeiro século encontramos em Colossos vestígios de uma heresia que tentava fundir a simplicidade do evangelho com especulações filosóficas – caracterizadas por práticas ascéticas – estando estes ensinamentos a prejudicar a Igreja (Cl 2.8,16,18,20,21). Paulo, acompanhado por Timóteo e Epafras (CObservem que a orientação de João não cria uma indisposição para com aqueles que supostamente anunciavam a verdade, antes, nos adverte quanto à necessidade de cautela na interpretação do que está sendo anun-
ciado como procedente de Deus. O fato é que o nosso desejo de servir a Deus não nos deve tornar presas fáceis de qualquer ensinamento ou doutrina; precisamos cientificar-nos se aquilo que nos é transmitido procede ou não de Deus. Para este exame temos as Escrituras Sagradas como fonte de todo conhecimento revelado a respeito de Deus e do que ele deseja de nós; foi assim que a nobre Igreja de Beréia procedeu ao ouvir Paulo e Silas. Ainda que aqueles irmãos tenham recebido a Palavra com avidez, isto não os impediu de examinar “as Escrituras todos os dias para ver se as coisas eram de fato assim” (At 17.11). Receptividade não exclui exame criteriosamente crítico. Portanto, como há outras vozes querendo nos afastar da verdade, apresentando um caminho que, à primeira vista, pode nos parecer mais convidativo e tentador, devemos perseverar no caminho da verdade. Paulo recrimina o esmorecimento dos gálatas que começando a crer corretamente na graça de Deus, agora, passam a viver, como se fosse possível,
pelas obras. O legalismo judaico se constituía num impedimento aos judeus cristãos (Gl 5.7). Os falsos mestres, privados da verdade, procuram desviar-nos da verdade pervertendo os ensinamentos da Palavra. Paulo cita dois falsos mestres de seu tempo, Himeneu e Fileto, que, seguindo ensinamentos gnósticos, com uma linguagem corrosiva, eliminavam a esperança na ressurreição futura, pervertendo a fé de alguns (2Tm 2.17-18). A falsa doutrina é contagiante. Paulo exorta a Tito com veemência a respeito dos insubordinados, especialmente judeus (Tt 1.11). Por causa dos falsos mestres o caminho da verdade será infamado (2Pe 2.1-2). Pedro diz que o presbítero como pastor do rebanho deve estar em condições de alimentar o seu rebanho com a Palavra e, também, saber combater àqueles que tentarão seduzir os fiéis com “palavras fictícias” (2Pe 2.3). O falso mestre é aquele que ensina a mentira, o engano: cria imagens que nada são para corromper seus ouvintes, conduzindo-os a negar o próprio Senhor Jesus Cristo e, também, a viverem libertinamente,
ou seja, de modo dissoluto e lascivo. Por causa disso, o caminho do evangelho seria caluniado, reprovado, “blasfemado”. A mensagem desses falsos mestres consiste numa corrupção do evangelho. “Palavras fictícias” parece ter o sentido aqui de palavras artisticamente elaboradas, moldadas, sugestivas, porém, falsas, forjadas em seu próprio proveito, e, que por isso mesmo estão em oposição à verdade. Curiosamente este é o termo de onde vem a nossa palavra “plástico”. O ensino cristão envolve arte, mas não “arte plástica” para com a verdade. Portanto, nós cristãos, precisamos treinar os nossos ouvidos a fim de não sermos conduzidos ingenuamente por ensinos que, mesmo falando o nome de Deus e citando as Escrituras, neguem o Deus das Escrituras: “Porque o ouvido prova (examina, testa) as palavras, como o paladar, a comida” (Jó 34.3; Jo 12.11). Roguemos a Deus que juntamente com um coração íntegro, nos conceda uma mente discernidora. O Rev. Hermisten Maia Pereira da Costa, membro do Conselho Editorial do BP, integra a equipe pastoral da IP de São Bernardo do Campo, SP.
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ARTIGO
As três igrejas sem nome Fábio Correia
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ual o “nome” de nossa igreja? Presbiteriana? Como bem sabemos, existe uma infinidade de nomes de igrejas, desde os mais excêntricos como “Igreja Bola de Neve” e “Igreja Pentecostal Cuspe de Cristo” até aos mais conhecidos como “Igreja Batista”, “Assembleia de Deus”, etc. A revista Eclésia, em sua edição nº 91, publicou uma reportagem sob o título “Igrejas para todos os gostos” onde lista mais de 70 nomes estranhos de igrejas. Dentre os citados na matéria destacamos alguns: “Congregação AntiBlasfêmia”, “Igreja Chave do Édem”, “Igreja Batista A Paz do Senhor e AntiGlobo”, “Igreja da Pomba Branca”, “Igreja ‘A’ de Amor”, “Igreja E.T.Q.B (eu também quero benção)”, “Igreja Pentecostal do Pastor Sassá” e por aí vai. A lista completa pode ser conferida no seguinte endereço eletrônico: h t t p : / / w w w. e c l e s i a . com.br/revistadet1. asp?cod_artigos=366. Diante de tudo isso nos vem uma pergunta: será a Igreja Presbiteriana apenas mais uma igreja a fazer parte dessa imensa lista de nomes “engraçados”, “esquisitos” ou até “normais”? Temos que admitir que essa “palavra”
(Presbiteriana) não é nada convencional e até difícil de ser pronunciada. Há pessoas que não conseguem pronunciá-la corretamente, e, quando tentam, sai algo parecido com “prebisteriana” (na melhor das hipóteses). O fato é que nossa igreja é uma das “três igrejas sem nome”. Os termos “Presbiteriana”, “Presbiterial”, “Presbiterianimo” e “Presbiteriano” fazem referência a uma das formas existentes de “governo eclesiástico” e não ao nome, propriamente dito, de uma igreja. O dicionário Houaiss dá a seguinte definição desses termos: “sistema eclesiástico preconizado por Calvino, que dá o governo da igreja a um corpo misto de pastores e leigos”. Essa definição está em harmonia com a CI-IPB artigo 8: “O governo e a administração de uma igreja local competem ao Conselho, que se compõe de pastor ou pastores e dos presbíteros”. Em síntese, de “Presbiteriana” entende-se por aquela que adota o sistema de governo eclesiástico “Presbiterial”, também conhecido como “Representativo” ou “Parlamentarista”, onde “alguns” são eleitos por “todos” para governar e administrar a igreja local. Esse sistema de governo, “originalmente apenas
eclesiástico”, é utilizado também pelos governos seculares, em países democráticos, e aceito como a forma de governo mais justa, até agora conhecida. As outras duas igrejas “sem nome” são: Igreja Episcopal, que também faz referência a um tipo de regime de governo onde “um” governa “todos”, e Igreja Congregacional, que igualmente refere-se a uma forma de governo, onde “todos” governam. Infelizmente a falta de conhecimento dos padrões de governo e fé da IPB tem levado algumas igrejas a erros primários. O
pastor, por exemplo, não pode agir como se fora um “epíscopo”, tomando decisões e disciplinando a revelia do Conselho. Por outro lado, o Conselho não deve agir como se estivesse em uma igreja de regime “Congregacional”, isto é, consultando a igreja antes de tomar qualquer decisão. Isso seria uma flagrante descaracterização do ofício para o qual a própria igreja já o elegeu: governar e administrar a igreja do Senhor. Somos “Presbiterianos” – os que adotam a forma de governo “Presbiterial” ou “Representativa” – não por uma opção ao acaso,
mas porque entendemos que é a forma de governo eclesiástico que as Escrituras ensinam: “Por esta causa, te deixei em Creta, para que pusesses em ordem as coisas restantes, bem como, em cada cidade, constituísses presbíteros, conforme te prescrevi” (Tt 1.5), além de muitas outras referências. Busquemos, pois, cada vez mais, o fortalecimento da “cidadania Presbiteriana”. Fábio Correa é presbítero, licenciado em Educação Religiosa pelo Seminário Presbiteriano do Norte – SPN. Atualmente é professor de Introdução a Filosofia, Filosofia da Educação e Ética da Faculdade Decisão – FADE e da Faculdade DAMAS.
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ANIVERSÁRIO
IP de Santo Amaro – 50 anos de testemunho Solano Portela
O
mês de abril de 2012 foi muito especial para a IP de Santo Amaro (IPSA). Ele marcou a comemoração pelos 50 anos de organização dessa igreja que, pela graça de Deus, tem sido referência na cidade de São Paulo. O trabalho na região começou com um ponto de pregação, na residência do Sr. Pedro da Rocha Júnior, liderado pelo Rev. Samuel Barbosa, da IP de Bela Vista, em 1959. Posteriormente, os cultos foram transferidos para as proximidades do Largo Treze de Maio e, já como congregação, foi assumida pela IP do Brás, na ocasião pastoreada pelo Rev. Boanerges Ribeiro. Emancipou-se em 8 de abril de 1962 e o Rev. Atael Fernando Costa foi designado pelo Presbitério Paulistano como seu primeiro pastor (período 1962-1965). Outros pastores que participaram da Comissão nomeada pelo presbitério, foram o Rev. Daniel Mariano da Silveira, o Rev. Ludgero Machado de Morais e o Rev. Jacob Silva, que viria a assumir o seu pastorado por doze anos (1966-1978). Desde então a igreja foi pastoreada pelos seguintes servos de Deus: Atael Fernando Costa (1962-1965), Jacob Silva (1966-1978), Osiander Schaff da Silva (1979-
1987), Alceu Davi Cunha (1988-1994), Eliel Fausto Botelho (1995-2003) e Marcos Martins Dias (20042006). Atualmente, o quadro de pastores é composto pelos Reverendos Leandro Antônio de Lima (titular desde 2007), Augustus
em igrejas, pastoreiam os Reverendos Francisco Alexandre Nascimento e Fabiano Oliveira Santos. Vários pastores auxiliares honraram a IPSA com o seu ministério, antes do quadro atual; entre esses os Reverendos: Pedro Okada,
mo como a forma encontrada na Palavra de Deus para o sustento da igreja visível, dos seus pastores e para a expansão do Reino de Deus. Outro ponto a ressaltar é o consistente e igualmente histórico trabalho com as crianças. Um
Nicodemus Lopes, Joaquim Alves de Oliveira e Daniel Santos. Nas duas congregações da IPSA, ambas caminhando a passos largos para a organização
Cláudio Marra, Hildo Barcelos, Milton Peyroton e Armando Silvestre. O testemunho da IPSA transcende a região de Santo Amaro, na Zonal Sul da capital paulista. Uma característica que tem raízes históricas é sua preocupação com a fidelidade dizimal, que remonta a um de seus primeiros pastores, o Rev. Jacob Silva. Conhecido em todo o Brasil, após a sua jubilação ele percorreu os quatro cantos do país expondo a validade do dízi-
terceiro destaque é a preocupação missionária. Além de seu comprometimento com a evangelização urbana, através de um trabalho com pequenos grupos, do avanço das duas congregações atuais, do trabalho social em região carente, e das diversas igrejas da região, das quais é mãe, a IPSA tem investido em missões – sempre apoiou, em muitos casos, quase que totalmente, missionários no estrangeiro e da Junta de Missões Nacionais. Seus
pastores e presbíteros têm percorrido o país ministrando conferências, levando a Palavra de Deus onde são requeridos ou solicitados, sempre respaldados na fiel exposição das Escrituras. O mês de aniversário, abril de 2012, foi marcado por pregações especiais. Vários de seus ex-pastores foram convidados a expor a Palavra nesses domingos festivos, e o Rev. Roberto Brasileiro pregou na manhã e noite do dia 15 de abril. Foi lançado o importante livro IPSA – Cinquenta Anos de Testemunho do Evangelho, escrito pelo Presbítero Emérito Samuel Junqueira de Souza, narrando a trajetória da igreja desde a sua fundação até os dias atuais. Na quarta capa deste livro está lavrada essa referência a uma figura de vitral que compõe a capa: “O túmulo vazio. A IP de Santo Amaro proclama a mensagem bíblica de que Jesus Cristo ressurgiu dos mortos, vencendo a morte após a sua crucificação, deixando o túmulo vazio. Este Cristo vitorioso, que apareceu a muitos é o único nome no qual há salvação. Ele pagou os pecados do seu povo e traz ao coração dos que creem, vida eterna, esperança e paz”. Essa é a mensagem e legado da IPSA. O presbítero Solano Portela é o Vice-Presidente do Conselho da IPSA, vice-presidente da JET e membro do Conselho Editorial da CEP.
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COMEMORAÇÃO
Aniversário da IP de Santa Bárbara Arthur Fernandes Júnior
O
ano de 2012 é muito significativo para a IP de Santa Bárbara d´Oeste, no interior do Estado de São Paulo, na região de Campinas. Significativo, basicamente por dois motivos: primeiro porque a igreja comemorou em 14 de janeiro o aniversário de 60 anos da inauguração de seu atual templo; segundo porque a igreja comemorou 85 anos de organização eclesiástica no dia 29 de maio. Reconhecemos que é tempo de agradecer a Deus por esta história tão rica da evangelização da cidade e ao mesmo tempo precisamos tornar conhecida essa história. 85 ANOS DE ORGANIZAÇÃO ECLESIÁSTICA A IP de Santa Bárbara d´Oeste foi organizada no dia 29 de maio de 1927 pelo Presbitério de Minas Gerais, tendo em seu rol 87 membros comungantes e 26 não comungantes. Há registros de que a presença presbiteriana na cidade é desde 1870 com a chegada dos americanos que vieram recomeçar a vida depois da Guerra da Secessão, e além de trazer sua cultura, costumes e idioma, trouxeram também a fé protestante representada nas igrejas pres-
biteriana e batista. Cabe aqui colocar que Santa Bárbara é o berço da Igreja Batista no Brasil. Devido a inúmeras dificuldades e perseguições o trabalho não prosperou e somente em 1925 houve um trabalho formal apoiado pelos pastores do extenso Presbitério, mais especificamente dos pastores que residiam em Campinas. A Comissão Especial de Organização foi composta pelos seguintes irmãos: Rev. Basílio Braga, Rev. José Borges dos Santos Júnior, Rev. Theodomiro Emerique e o Presb. Thiago Florêncio. Com o passar dos anos a igreja foi se desenvolvendo e crescendo. Tornou-se “mãe” de congregações que hoje são seis igrejas organizadas no Presbitério. Sua vocação para evangelização e plantação de novas igrejas, mesmo além de seus limites, ainda é percebida nestes dias com dois trabalhos em pleno desenvolvimento: uma na cidade de Piracicaba, com vistas a ser organizado em igreja em 2013, e outro na cidade de Rio das Pedras. Somados todos os trabalhos a igreja plantou em média uma nova igreja por década de história. A igreja ainda ofereceu à cidade um prefeito, o Presb. Benedito da Costa Machado; além de diversos vereadores e secretários de governo.
Em 2012 a IPSBO comemora os 60 anos de inauguração do templo atual e 85 anos de organização
60 ANOS DE INAUGURAÇÃO DO TEMPLO Um momento muito importante destes 85 anos de história foi a inauguração de um belo e espaçoso templo que acolhe a comunidade até hoje, com reformas e adaptações internas, mas mantendo a fachada externa do modo original. Hoje já seria um grande desafio levantar um templo deste porte, quanto mais na década de 40. O fato é que a Igreja se reunia num salão próprio, mas pequeno e que não atendia as necessidades, especialmente no
que diz respeito ao seu crescimento. A igreja recebeu da Câmara Municipal um terreno bem no centro da cidade, onde hoje é o principal cruzamento da região central onde precisam passar todas as pessoas que entram na cidade e se dirigem para o centro. Só que a Câmara deu um prazo de três anos para a construção, caso o prazo não fosse respeitado a igreja perderia a doação do terreno. Foi um templo desafiador. Muitas pessoas colaboraram, inclusive de outras religiões. A igreja resolveu vender o seu salão para terminar a obra e durante um perío-
do de dois anos se reuniu no mesmo templo, dias e horários da igreja batista, sendo que um pastor de cada igreja dirigia o trabalho em cada domingo. Uma amizade que perdura até hoje entre as denominações históricas. Em 1952 o novo templo foi inaugurado e a igreja ficou plenamente feliz e satisfeita com a obra. O Rev. Paulo Villon, porém, que militou pela obra, acabou falecendo antes de vê-la concluída. A IGREJA HOJE Atualmente a Igreja conta com quatro pasto-
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d´Oeste
9 CONGRESSO
Confessionalidade nas Escolas Alysson Massote
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os dias 7 e 8 de maio o Instituto Presbi-teriano Gammon realizou o Congresso Confessionalidade nas Escolas com o tema Confessionalidade na Educação na Sociedade Contem-porânea. O prele-
a presença do presidente da Associação Nacional de Escolas Presbiterianas (ANEP), Rev. Dídimo de Freitas, o representante da Comissão Nacional Presbiteriana de Educação (Conape), Rev. Geomário Carneiro, bem como participantes de igrejas da região, representantes de
A liderança da IPB acompanhou a vitória em Santa Bárbara
res em sua equipe pastoral: Rev. Arthur Fernandes Júnior, que é filho da própria igreja (pastor titular), Rev. Marco Aurélio de Campos Reis (auxiliar), Rev. José Marcos Lopes Ribeiro Júnior, também filho da igreja (auxiliar em Piracicaba) e Rev. Norivaldo da Silva Júnior (auxiliar em Rio das Pedras). São sete presbíteros e sete diáconos. Possui sociedades, ministérios e departamentos que atuam com crianças, adolescentes e jovens, casais, grupos familiares, música, intercessão, missões, ação social e terceira idade. Entre os dias 29 de junho a 08 de julho a igreja enviará uma equipe missionária para o estado do Pará, com 18 integrantes. Conta ainda com cursos de artesanato aberto
para a cidade que conta com uma equipe de cerca de 35 professores voluntários e aproximadamente 300 alunos por ano, dentre os cursos, a igreja oferece música e informática. É federada ao Presbitério de Santa Bárbara d´Oeste e ao Sínodo de Campinas. AS COMEMORAÇÕES A Igreja celebrou este momento histórico durante todo o mês de maio, começando com uma confraternização das famílias numa chácara. Depois realizou um evento evangelístico na Praça Central com distribuição de 1100 Bíblias, 2500 folhetos e 1200 pedaços de bolo, além das atividades musicais desenvolvidas no palco. Na última semana de maio aconteceu a “Semana de
Oração pela Família e Igreja”. Todos os domingos as reflexões e mensagem falaram sobre o tema: “Restauração da Família”. No dia 26 de maio houve um culto de ação de graças com a presença do Rev. Arival Dias Casimiro, pastor da Igreja Presbiteriana de Pinheiros – SP e da Orquestra “Kades” da Igreja Evangélica Assembléia de Deus, de Americana. No dia 27 de maio outro culto marcou o encerramento das programações com a presença do cantor compositor, Thiago Vianna, de Campinas. É uma bela história do que Deus tem feito no decorrer dos anos na vida do seu povo na cidade de Santa Bárbara. Rev. Arthur Fernandes Júnior é pastor titular da IP de Santa Bárbara d’Oeste
Participantes reunidos ao final do evento
tor, Dr Derek Keenan, vicepresidente da Associação Inter-nacional de Escolas Cristãs (ACSI) abordou temas como fundamentos filosóficos da educação cristã, habilidades de comunicação para educadores, os alunos do século XXI e a gestão de classes, e avaliação educacional. O evento contou com
escolas e professores das três unidades do Instituto Presbiteriano Gammon. O evento constituiu um marco importante rumo a consolidação de uma perspectiva confessional reformada para o ensino da instittuição. Alysson Massote Carvalho é Diretor Geral do Instituto Presbiteriano Gammon
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Em São Paulo... Camila Crepaldi
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sigla UMP surgiu em 1936 e, desde então, jovens se reúnem para celebrar, ano após ano, o Dia do Jovem Presbiteriano (DJP). Este ano a comemoração pelos 76 anos aconteceu no último dia 26, no Auditório Rui Barbosa da Universidade Presbiteriana Mackenzie. A programação, que há alguns anos é realizada durante todo o dia escolhido para a comemoração, teve como destaque o tema “#vidaemmissao”, discutido nas oficinas e no culto, pelo pregador da noite, o Rev. Yon Morato Ferreira da Costa, que pastoreia a IP do Ipiranga, em São Paulo. Para que todos sejam um! Esse é o tema principal do Projeto UMP São Paulo que organizou a celebração dos 76 anos da UMP em São Paulo. O Projeto é a união das Confederações Sinodais de Mocidade do Estado de São Paulo, que busca a unidade e o fortalecimento entre elas e todas as suas Federações. Tem sua própria diretoria que é eleita bienalmente. Em setembro deste ano completará seu Jubileu de Prata (25 anos)! Falar de missões foi a decisão tomada pela diretoria após um Workshop de
Felipe Gomes
Diretoria UMP SP: Daniel Pacheco (Tesoureiro), Bruno Yamazaki (Sec Executivo), Jeferson Carvalho (Presidente) e Carol Carone (Sec de Atas)
Missões realizado por eles no início de 2011. “Queríamos mostrar ao jovem que, mesmo vivendo num mundo agitado, na era da informação e conectividade, temos uma missão em vida e uma vida em missão: Proclamar o evangelho do Senhor Jesus! Toda a programação estava voltada para este tema”, ressalta a Secretária de Atas, Carol Carone. Durante a tarde, cerca de 400 pessoas participaram das oficinas de: 1 – Capelania Hospitalar –
“Visitando Jesus em sua enfermidade”; 2 – Liderança e Missões – “O líder cristão no século 21”; 3 - Missões Nas Universidades - “Os cristãos e a vida acadêmica: evangelismo e desafios”; 4 – Missões Urbanas – “Há esperança para a revitalização da Cracolândia?”; 5 – Filosofia e Missões – “Fazendo Missões em um Contexto Pós-Moderno”; 6 – Missões Transculturais – “Sou jovem, amo missões. E agora?”; 7 – Arte e Missões – “Da morte da
razão à ressurreição da cosmovisão: o papel das Artes e da Literatura na PósModernidade”; 8 – Missão Integral – “Os desafios da contemporaneidade urbana e a Missão Integral do jovem cristão”; 9 – Música e Missões – “A música como ferramenta na obra missionária” e 10 – Profissão e Missões – “Conciliando a profissão com uma vida missionária”. Nove comissões trabalharam meses antes do DJP e durante toda a tarde. Foram
elas: Ação Social, Fotografia, Vendas, Recepção, Oficinas, UMPraise, UMPray, Audiovisual e Diaconia. O balanço geral de ação social totalizou a arrecadação de: 75 L de sangue; 5.259Kg de alimentos; 938 unidades de material de higiene; 777 Bíblias e 2 cadastros de medula óssea. As doações foram encaminhas à AEB (Associação Evangélica Beneficente) e à Casa do Aconchego. A comemoração em São Paulo reuniu 40 Federações representadas (das 56 existentes), 9 Sinodais ativas representadas e 5 Sinodais não formadas, mas representadas com suas Federações. No culto de encerramento o número chegou a 1.300 pessoas. Além da Palavra ministrada pelo Rev. Yon, participaram o Coral Sinodal Grande ABC, o Grupo Cênico Nikadiskim e o Ministério Asafe entoando louvores ao Senhor. Após a pregação, os jovens foram desafiados a testemunhar de Deus e a deixarem de lado tudo aquilo que os impede de levar a Palavra. De joelhos, uma oração envolveu os presentes que encerraram o dia entoando a uma só voz o Hino da Mocidade.
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11 Anderson Alcantário
Em Manaus... Jovens na comemoração em Manaus Priscila Pereira Barrêto
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Mocidade Presbiteriana esteve reunida durante o dia 19 de maio para comemorar seus 76 anos de organização. As atividades foram realizadas na cidade de Manaus, estado do Amazonas, onde estiveram presentes jovens de vários estados do Norte (Amapá, Acre, Roraima, Rondônia, Pará e Amazonas) e São Paulo. As comemorações iniciaram pela manhã com a realização de Ação Social na IP do Crespo. Os trabalhos foram dos mais variados. Médicos, dentistas, nutricionistas, fisioterapeutas, massoterapeutas, advogados, cabeleireiras e maquiadoras estiveram à disposição da comunidade que vive no entorno da igreja. Outra turma saiu debaixo de um sol escaldante fazendo distribuição de folhetos e trabalhando com evangelização pesso-
al. Ações que demonstraram o amor de Deus pela vida dos mais carentes. Durante o período da tarde, com grande alegria, foi organizada mais uma Confederação Sinodal, concretizando assim um sonho que há muitos anos vinha sendo fomentado nos corações dos jovens do Sínodo Setentrional – o maior em distância geográfica do país, abrangendo quatro estados. Estiveram presentes o Rev. Alfredo Souza (presidente do Sínodo) e o Rev. Ivon Feitosa (secretário sinodal do trabalho da mocidade). O culto oficial em ação de graças pelos 76 anos de UMP foi realizado na IP de Manaus, no centro da cidade, com participação de quase 400 pessoas. Ele foi transmitido online para que, principalmente, os jovens que não puderam ir, acompanhassem a comemoração. Os cânticos ficaram por conta
dos jovens das igrejas de Manaus, que se reuniram durante vários dias que antecederam o evento. Um lindo coral de jovens – que algumas vezes ensaiou durante a madrugada – também louvou ao Senhor, cantando, dentre outros louvores, a música “Agnus Dei” que ficará na lembrança de quem ouviu. A pregação ficou por conta do presidente da CNM, diácono Anderson Pimentel Meneguce, que desafiou os jovens a continuarem trabalhando por Cristo, não importando as circunstâncias. Só nos resta agradecer, então. Agradecemos a Deus por esses 76 anos, certos que muito mais ele fará pela sua mocidade que tem caminhado para a maturidade. Agradecemos a Comissão Organizadora Local que não mediu esforços, deixando de lado algumas obrigações, para a realização desse dia em
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terras manauaras. Foi tudo muito bom! O nosso muito obrigado a todos os irmãos que vieram de longe ou nem de tão longe assim. À liderança das igrejas de Manaus pelo apoio. À Confederação Nacional de Mocidades que acreditou na realização desse dia. Rogamos ao nosso Deus que continue a derramar de sua misericórdia e graça para andarmos como testemunhas de Cristo, sendo uma força dentro da IPB para transformação da nossa sociedade, até que Cristo venha.
Mocidade Presbiteriana também esteve reunida em Belo Horizonte (dia 12), em Curitiba (dia 19) e no Rio de Janeiro (dia 26) dando graças a Deus pelos 76 anos da UMP. Em Minas, jovens da Capital e do interior estiveram reunidos na 1ª IP de Belo Horizonte, também como parte das comemorações dos 100 anos dessa igreja. Em Curitiba o culto a noite, na Igreja Central de Curitiba, encerrou um dia de atividades sociais e evangelísticas que ocorreram por toda cidade. Nestes dois eventos o pregador foi o Presb. Alexandre Almeida, Secretário Geral da Mocidade. No Rio de Janeiro o culto ocorreu na 1ª IP de Niterói, onde estavam representados jovens de todas as sinodais do estado do Rio de Janeiro e teve como pregador o Rev. João Brilhante, capelão do Hospital Evangélico e pastor da IP de Bonsucesso. É notório que há uma nova chama que está se espalhando por meio do trabalho da UMP. Nossa oração e que este ardor possa se espalhar rapidamente por todo o nosso país. Alexandre Almeida Sec. Nacional de Mocidade
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HISTÓRIA
78 anos da IP de Cambé- PR José Júlio de Azevedo
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o próximo dia 27 de junho a IP de Cambé, PR, completa 67 anos de organização. Porém sua história começa em 1934 quando a jovem presbiteriana Isaura Ferreira Neves fundava a primeira escola de Nova Dantzig, antigo nome da cidade. Nos primeiros anos da década de 30 as famílias de Joaquim Lúcio e Rosália Rodrigues, Joaquim e Rosa Robert, Bárbara e José Candido Rodrigues, Joaquim e Josina Godoy chegavam ao patrimônio, seguindo a franja pioneira do Norte do Paraná. Desde 1935 a casa de Lúcia e Andrelino Gonçalves, no patrimônio rural da “Água do Cateto”, era ponto de pregação e Escola Dominical. Além dos citados participavam dos cultos: Bertolino Gonçalves e filhos, Ida e Manoel Cardoso, Izai e Raquel Casal. Havia construído um salão de madeira: João Gonçalves foi o primeiro superintendente e Lúcia, a secretária. Nos anos quarenta Américo Coutinho de Lima e Ermélio E. de Azevedo, membros da IP de Londrina vinham a pé, ou de ônibus, enfrentando cerca de 20 km de pó ou lama para atender a pequena comunidade presbiteriana. Em 1940, sendo subprefeito de Nova Dantzig o
Américo Lima - Presbitero e regente pioneiro do Coral IPB Central Londrina
Presbitério Norte do Paraná, em 1954
jovem Francisco Paula Vieira – também presbiteriano, deixou a marca de uma brilhante administração do Distrito – liderou a construção do primeiro templo de madeira. Naqueles anos a Profª. Ema Zultanski começou uma escola no porão do templo. Rev. Djalma Mangue foi o primeiro pastor a assistir aqueles irmãos, seguido do Rev. Henrique de Oliveira Camargo e Rev. Zaqueu de Mello – depois fundador da Universidade Filadélfia de Londrina (antigo Colégio Londrinense). Em 1945 a comissão formada por Rev. Virgílio Salmon Jr., Pedro Belarmino de Faria (da família Eller), Durval Jorge e Rev. Zaqueu de Mello liderou a assembleia de fundação da igreja, com 32 membros, que elegeram os primeiros oficiais: Francisco Vieira e Calvino
Sales (presbíteros), José e Abílio Gonçalves (diáconos).
foi diácono e o primeiro carteiro da cidade. Rosa e
Joaquim Robert, diácono, deixaram sua herança para a igreja local. SAF: Dirce César de Souza, Irene César Martins, Jessé Mello de. Azevedo, Eunice Campana.
LIDERANÇAS HISTÓRICAS Além dos citados, foram pastores da IP de Cambé: Abimael Monteiro de Lima, Luiz Pereira Boaventura, João Emmerich de Souza, Aníbal Pereira, João de Souza Moraes, Hamilton Michalski, Elias Ferreira Quintans, Hélio Paula Vieira, Argemiro de Oliveira Souza, Samuel Couto, Sidney Yera Barbosa.e Aníbal Luiz Pereira. Presbíteros: Julio Pedro de Mello, Joaquim Rodrigues, Gersy César, Ermélio E. de Azevedo, Alcides S. Campana, André Chaves Tiradentes, Acir Vasconcelos, Ozias Stutz. O irmão Carlos Ozias César
Presbitero Ermélio com esposa Jessé e filhos, Esle e Gessi anos 40
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ANIVERSÁRIO
1a IP de Gov. Valadares em festa Eneziel Peixoto de Andrade
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Presb. Julio Pedro de Mello
O templo atual foi construído em 1948 – quando grande parte da igreja era formada por lavradores e pequenos profissionais urbanos. O Centro de Educação Religiosa foi construído entre os anos 60/70. Atualmente a igreja é pastoreada pelo Rev. Aníbal Luis Pereira e Rev. Sidney Yera Barbosa, tem cerca de 160 membros e desenvolve o “Projeto Sorriso Aberto” (ONG que atende o público com alfabetização, fonoaudiologia, odontologia e medicina preventiva). A 2ª IP de Cambé, formada por antigos membros da primeira, já construiu seu templo e é pastoreada por Maurício Stutz Banisk – atual presidente do PRGL – Presbitério Grande Londrina. O pastor Márcio “Coiote” desenvolve o “Projeto Refúgio”, que acolhe marginalizados de tribos urbanas – no bairro Ana Rosa, em Cambé. O Rev. José Julio de Azevedo é pastor-missionário da JMN em São Mateus do Sul/PR.
conteceu no dia 20 de maio, no templo antigo da 1ª IP de Governador Valadares, o culto em ação de graças pelo centenário da chegada da família Cabral, pioneira do presbiterianismo na cidade. A programação, que contou com a presença de representantes das várias gerações descendentes dos pioneiros, teve início no sábado 19, com um encontro dos membros da família. No domingo 20, pela manhã, foi realizado o culto de ação de graças, dirigido pelo pastor da igreja, Rev. Eneziel Peixoto de Andrade e os auxiliares: Rev. Gilson Almeida Jr. e Rev. Marcello Gomes de Oliveira Costa. Em seguida, foi oferecido a todos os presentes, um almoço de confraternização, servido nas instalações do Colégio Presbiteriano. Conhecer a história de Euzébio Cabral é descortinar a saga de alguém que, impactado pela graça de Deus, se dispôs a trilhar os caminhos da providência divina, tornando-se um homem à frente do seu tempo. Euzébio Cabral era filho de Lúcio José da Fonseca, capitão e oficial da Guarda Nacional, e Maria Cabral da Fonseca. Nasceu aos 15 dias do mês de dezembro de 1868, em Cantagalo/RJ. Casou-se com Placidina
Moura. Ela era filha de Manoel Moura, fazendeiro da região de Castelo/ES e Sophia Moura. Nasceu aos 2 dias do mês de fevereiro de 1875, em Castelo/ES. Depois de casados, eles adquiriram terras em Afonso Claudio/ES e se mudaram para essa localidade. Pouco tempo depois, vendendo o que possuíam nesse lugar, compraram a Fazenda Fortaleza, em Alegre/ES, e para lá se transferiram. De Alegre, mudaram para Cachoeiro de Itapemirim/ ES, onde adquiriram a Fazenda Saudade; depois, foram para Vitória/ES e, de lá, vieram para Santo Antônio da Figueira, onde se estabeleceram. Enquanto viveram no Estado do Espírito Santo, nasceram-lhes 11 filhos; aqui chegando, tiveram mais três filhos. Euzébio era homem dinâmico e trabalhador. Criava gado bovino e chegou a ser o fornecedor exclusivo de carne para algumas cidades capixabas, como: Siqueira Campos, Alegre, Cachoeiro de Itapemirim e Vitória. Tornou-se um homem abastado. Era inteligente, tinha boa formação e gostava de ficar bem informado. Era assinante do jornal Correio da Manhã. Viajava com frequência ao Rio de Janeiro, a fim de tratar de negócios. Numa dessas idas ao Rio de Janeiro, quando ainda residia em Alegre, Euzébio
saiu numa manhã de domingo para dar uma volta pela cidade. Enquanto caminhava, começou a ouvir um hino cantado por um grupo de pessoas. Aquela melodia muito o agradou, fazendo-o se aproximar do local em que acontecia a reunião. Percebendo que várias pessoas se dirigiam para aquele local, perguntou o que estava acontecendo. Foi infor-
Bíblias para levar e distribuir entre os amigos. Chegando a Alegre/ES, deu a grande notícia! Disse à esposa: “Agora eu encontrei a verdade, o caminho da salvação, da vida eterna, que leva ao conhecimento de Jesus Cristo: a Bíblia!”. Euzébio faleceu no dia 18 de abril de 1931, aos 63 anos de idade, na sua residência de Cachoeiro de
Hoje com mais de 600 membros, se reproduziu em mais 22 igrejas organizadas na cidade
mado que se tratava de um culto evangélico. Era um culto da Igreja Presbiteriana do Rio, a primeira organizada no Brasil, naquela época pastoreada pelo Rev. Álvaro Reis. Ele entrou e se assentou para assistir ao culto. Ao ouvir a pregação da Palavra de Deus, foi iluminado pelo Espírito Santo e aceitou a Cristo como seu único Salvador. Ali, foi presenteado com uma Bíblia e, ainda no Rio, se pôs a lê-la avidamente. Maravilhado com aquele livro, antes mesmo de retornar a Alegre comprou algumas caixas de
Itapemirim, localizada no Morro de Santo Antônio. Placidina faleceu em 1º de novembro de 1947, aos 72 anos de idade, em Governador Valadares. Com certeza, Euzébio e Placidina Cabral, pela graça de Deus, na condição de pioneiros, crentes em Cristo Jesus, trilharam os caminhos da providência divina, razão pela qual, com justiça, tornaramse protagonistas de uma história digna de ser celebrada e que continua a ser escrita. Rev. Eneziel Peixoto de Andrade é pastor da igreja e Presidente do Sínodo Rio Doce
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MANHUAÇU
Evangelizando e realizando trabalhos sociais Junta de Missões do Presbitério Vale do Manhuaçu abre uma nova Congregação Alberto Sperber
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conteceu no dia 25 de fevereiro de 2012 o culto de inauguração da Congregação Presbiteriana na cidade de Santa Rita de Minas-MG. Na programação, havia cerca de 200 pessoas. O Rev. Paulo César Furtado, presidente do Presbitério Vale do Manhuaçu (PRVM) e
da Junta de Missões do PRVM, foi o pregador da noite tratando do tem “Os Benefícios da Vida Futura”. Havia representantes das Igrejas Presbiterianas de Caputira, Filadélfia, Caratinga e Ipanema, além de membros das Congregações Santa Bárbara do Leste, São Domingos e Pirapitinga. Foi desig-
Templo e Casa Pastoral da Congregação Missionária
nado para pastorear essa nova Congregação o Rev. Henrique Soares de Freitas, o qual reside no local desde janeiro deste ano. Os pastores do PRVM Rev. Everson Gonçalves de Castro, Rev. Maicon Custódio dos Santos e Rev. Teodomiro Silva Fontes se fizeram presentes na inauguração. A Junta de Missões do PRVM foi instituída em dezembro de 2003, em substituição à Secretaria de Evangelização e Missões. O principal objetivo da Junta é investir nas cidades da região do Concílio que ainda não possuem trabalho presbiteriano. O primeiro trabalho aberto pela Junta foi na cidade de Abre Campo, que hoje já conta SAF e UPH organizadas, além de uma boa frequência na Escola Dominical e nos cultos. A JM/PRVM tem estatuto próprio e é composta por uma diretoria eleita anualmente pelo Presbitério. Recebe uma verba votada pelo Concílio, além de ofertas das igrejas da região. Além de Abre Campo e Santa Rita de Minas, a Junta dá assistência às congregações nas cidades de Rio Casca e Piedade de Caratinga e nos distritos de Vila Nova (em Manhuaçu) e Padre Fialho (em Matipó). O próximo objetivo é abrir uma Congregação na cidade de Bom Jesus do Galho.
Projeto Boca Feliz
Dr. Joyce atendendo grupo de adolescentes
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esde 5 de abril de 2009, a IP de Manhuaçu desenvolve um trabalho social com um consultório odontológico em suas dependências. Liderado pela irmã Dra. Joyce Breder Emerich, responsável técnica, o Projeto “Boca-Feliz” (“Tempo de rir” – Eclesiastes 3.4a) conta com o apoio dos dentistas, membros da IPM, que atuam voluntariamente. Ele atende a pessoas carentes da igreja, tanto da sede quanto de suas congregações. No início deste ano, a Dra. Joyce entregou a um grupo de adolescente um kit de prevenção, contendo fio dental, escova de dente e creme dental. Estes ado-
lescentes participam do projeto desde 2010. Em 2011 foram realizados 121 atendimentos em 36 pacientes. A Dra. Fernanda Marques do Prado, atendeu, com a autorização da direção da IPM, missionárias vindas do Nepal para trabalhos em Manhuaçu. Este projeto social está embasado nas palavras bíblicas de Atos 20.35: “Tenho-vos mostrado em tudo que, trabalhando assim, é mister socorrer os necessitados e recordar as palavras do próprio Senhor Jesus: Mais bem-aventurado é dar que receber”. Rev. Alberto Sperber é pastor da 1ª IP de Manhuaçu
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AÇÃO DE GRAÇAS
Novo templo da IP em Patrocínio, MG José Carlos Piacente Júnior
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cidade de Patrocínio, em Minas Gerais, integra o cenário presbiteriano nacional devido aos relevantes serviços prestados na formação ministerial. Fundado em 1933, o Instituto Bíblico Eduardo Lane (IBEL) tem contribuído para a capacitação de evangelistas e, ao mesmo tempo, está vinculado à história do povo patrocinense. Além do envio de numerosos obreiros ao Brasil e ao mundo, Patrocínio constitui-se em um polo de evangelização e crescimento do presbiterianismo. Junto às demais igrejas presbiterianas organizadas, a cidade pode contar com o novo templo da Igreja Presbiteriana do Bairro Constantino (IPBC). O novo templo da IPBC está localizado estrategicamente na Avenida Faria Pereira, 1574, próximo à região central da cidade e de fácil acesso. O templo possui dependências amplas, modernas e aprazíveis. É capaz de abrigar mil e duzentas pessoas sentadas, na nave do templo e galeria. Ainda, conta com quatorze salas destinadas às aulas de escola dominical e, também, cozinha, despensas e outras dependências, incluindo uma quadra poliesportiva e estacionamento para veículos (obras em andamento).
No dia 25 de março de 2012, em comemoração ao aniversário de 29 anos de organização eclesiástica, IPBC realizou a consagração de seu novo templo. Às 8h30 do domingo, os membros da IPBC se reuniram nas dependências do antigo templo para agradecer a Deus por todos os anos que esse lugar serviu como “casa de oração”. Nas dependências do antigo templo, os irmãos cantaram louvores a Deus e ofereceram suas orações com gratidão. Havia contrição sincera e muitos não puderam conter as lágrimas. Foi um momento para relembrar tudo que a boa mão do Senhor havia realizado nos 29 anos de existência da IPBC. Em seguida, em um ato simbólico, cerca de quinhentos irmãos caminharam três quarteirões até as dependências do novo templo. Em adoração a Deus, louvores foram entoados, sobretudo, o hino que tem marcado a história dessa construção, a saber, “As Muitas Bênçãos” (Novo Cântico, hino 63). Com imenso júbilo, os membros da IPBC receberam seu novo templo e realizaram a primeira escola dominical em suas novas dependências. Na ocasião, o pregador foi o pastor titular da IPBC, Rev. Roberto Brasileiro Silva, que discorreu sobre o salmo 112,
Novo templo da IP do Bairro Constantino
e destacou cinco verdades que o salmo traz para a vida da Igreja de Cristo. Durante a escola dominical, a igreja contou com a presença do cantor e compositor Paulo Gomes e do músico e harpista Narciso Lucena, do coral da IPCB e a participação dos conjuntos de músicas de suas Congregações. Segundo cálculo do jornal da cidade de Patrocínio, o culto vespertino reuniu mais de 1.500 pessoas entre pastores, autoridades civis, convidados e os membros das sete congregações que compõem a IPBC, os quais perfazem o rol de 1.000 membros entre comugantes e não comungantes. O pregador foi o Rev. Hernandes Dias Lopes, que instruiu a IPBC e seus convidados trazendo uma mensagem pautada no texto de Isaías. Na ocasião, o Conselho da IPBC homenageou todos os trabalhadores da cons-
trução do templo. O culto de ações de graças encerrou-se com a cerimônia de consagração do templo com a imposição das mãos dos líderes presbiterianos. No culto vespertino, ainda, houve um momento de grande júbilo. Momentos marcantes da IPBC foram relembrados por meio de fotos e o Rev. Roberto destacou dados da história da Igreja. A IPBC ainda conta com diversos irmãos que estavam na sua fundação e organização eclesiástica. Irmãos, pois, que cederam as dependências de suas residências para as primeiras classes da escola dominical, para as atividades iniciais de uma pequena congregação. É indescritível o sentimento daqueles que vivenciaram o dia dos humildes começos, que sonharam, apoiaram mesmo quando parecia impossível, e que, agora, desfrutam da reali-
zação de um grande projeto de Deus. A IPBC comemorou mais do que a construção de um templo. Na verdade, a sua liderança e seus membros celebraram o crescimento do Reino de Cristo na cidade de Patrocínio dentro de uma história que remonta os primeiros dias do IBEL. Mais de uma vez, o Rev. Roberto Brasileiro Silva enfatizou que a conquista, na verdade, representa a “entrega de um templo presbiteriano ao povo de Deus e à população da cidade de Patrocínio”. Sabemos, pois, que tal benesse provém de Deus e não de méritos humanos. Com efeito, foi “a boa mão de Deus” que guiou seus servos e providenciou todas as coisas (cf. Ed 7.6). Por isso, a IPBC reconhece a grande responsabilidade de manter-se fiel à Escritura Sagrada, à pregação pura do evangelho, bem como à identidade presbiteriana. Com efeito, a IPBC tem consciência do mister de continuar anunciando que Jesus Cristo é o Senhor e somente nele há salvação. Em suma, os membros da IPBC agradecem e concedem toda honra, glória e louvor a Deus e, ao mesmo tempo, rogam ao Senhor da seara que continue a enviar e capacitar os seus trabalhadores. O Rev. José Carlos Piacente Júnior é pastor auxiliar da IPBC
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Consultório Bíblico “Por que os católicos romanos não comem carne na quaresma, ou, mais notavelmente, na sexta-feira da paixão?” Odayr Olivetti
1. A motivação básica para os católicos romanos não comerem carne nesse período e que nessa data recordam a morte de Jesus, quando o corpo foi ferido e o sangue foi derramado (cf. Hebreus 9.22). Essa motivação sofre um misto de influência do cerimonial do Antigo Testamento, de superstição e de atendimento à doutrina herética da transubstanciação. Segundo essa heresia, quando o comungante come, ou melhor, quando engole a hóstia, engole o corpo real, o corpo físico de Jesus Cristo; quando o oficiante bebe o vinho, bebe o sangue real, físico de Jesus Cristo! 2. Quaresma é o período de quarenta dias contados desde a quarta-feira de cinzas até o domingo da ressurreição. Nesse período a igreja romana “exige a abstinência de carne e [exige] outros sacrifícios”. Ora, a própria eucaristia é denominada “sacrifício da missa”. – Uma vez que Cristo se ofereceu, uma vez por todas, em sacrifício expiatório e vicário na cruz, todos os sacrifícios da lei cerimonial dos judeus foram abolidos, só tendo validade como didáticos e inspiradores de consagração. 3. É interessante o que a própria irmã consulente observou: Que a igreja romana proíbe carne de animais, e não proíbe peixe. Pois bem, em Levítico 11 vemos a lista de animais, da terra e das águas, que podiam servir
de alimento e os “impuros” ou “imundos”, proibidos. Nos versículos 9 a 12 do referido capítulo constam esses peixes e animais das águas, com a clara indicação de permissão de uns e proibição de outros. Lemos ali: “De todas as criaturas que vivem nas águas do mar
contradições e é filha, mãe e forte promotora de heresias e escravizadoras superstições. Se a igreja romana seguisse de fato a Bíblia, ela seria realmente una, coesa, coerente e libertadora, porque a Escritura Sagrada, a
“A Escritura Sagrada, a Palavra de Deus escrita, é una, coesa, coerente e libertadora – graças a Jesus Cristo, que é o centro, a mensagem por excelência e a razão de ser da Escritura”.
e dos rios, vocês poderão comer todas as que possuem barbatanas e escamas. Mas todas as criaturas que vivem no mar ou nos rios, que não possuem barbatanas e escamas, quer dentre todas as pequenas criaturas que povoam as águas quer dentre todos os outros animais das águas, estão proibidas para vocês” (NVI). A questão levantada pela digna consulente mostra uma das muitas contradições do romanismo. A igreja romana é um mosaico de
Palavra de Deus escrita, é una, coesa, coerente e libertadora – graças a Jesus Cristo, que é o centro, a mensagem por excelência e a razão de ser da Escritura. Ele mesmo disse (João 5.39b, NVI): “...são as Escrituras que testemunham a meu respeito”.
O reverendo Odayr Olivetti é pastor presbiteriano, ex-professor de Teologia Sistemática do Seminário Presbiteriano de Campinas, escritor e tradutor. - odayrolivetti@uol.com.br
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COMENDA
Homem Presbiteriano Padrão 2011 – Presb. Azor Ferreira José Roberto Albrecht
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pós culto solene de louvor e gratidão a Deus e mensagem impactante do Rev. Ronaldo Lidório, a Confederação Nacional do Trabalho Masculino – CNHP, entregou a Comenda de Homem Presbiteriano Padrão 2011 ao Presb. Azor Ferreira no último dia 31 de março, na IP da Penha em São Paulo, SP. No púlpito estavam presentes os irmãos: Presb. Paulo Mastro Pietro, presidente do Sínodo Leste de São Paulo e presidente da CSTM Leste de São Paulo, Presb. José Roberto Albrecht, vice-presidente da Região Sudeste da CNHP; Presb. Azor Ferreira, home-
nageado pela CNHP e tesoureiro da APMT; Rev. Ronaldo Lidório, mensageiro da Palavra de Deus na ocasião; Rev. Darly Gomes Silveira Filho, Pastor da IP da Penha; Presb. Haroldo Peyneau, secretário geral do Trabalho Masculino; Presb. Paulo Roberto da Silveira Daflon, presidente da CNHP e o Presb. Oswaldo Dalmédico Junior, tesoureiro da CNHP. A mensagem do Rev. Ronaldo Lidório foi baseada em Gálatas 2.19-20, seguida de um hino e do Moto dos Homens Presbiterianos do Brasil. Após o culto aconteceu a entrega da Comenda ao Presb. Azor pelo Presb. Albrecht. O Rev. Cornélio Castro entoou um cânti-
Presbíteros Albrecht, Haroldo e Paulo Daflon durante a entrega da “Comenda” ao Presbítero Azor
co composto para a ocasião. A CSTM Leste de São Paulo também homenageou o Presb. Azor e a irmã Berenice Gonçalves
Mastro Pietro, presidente da Confederação Sinodal de SAFs e homenageou a esposa do Presb. Azor, Odilair Ferreira. A IP da
Penha estava repleta de pastores, irmãos das Secretarias da CNHP, presbíteros, diáconos, familiares e amigos do Presb. Azor Ferreira.
CULTO DE LOUVOR
Família do Presb. Eurípedes Carvalho recebe homenagem José Roberto Albrecht
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o dia 1 de abril aconteceu um culto de louvor a Deus na IP da Vila Formosa em São Paulo, SP. Na ocasião, a Confederação Nacional do Trabalho Masculino – CNHP – prestou homenagem à família do Presb. Eurípedes Rodrigues de Carvalho, maestro e autor da música do hino “Homens Presbiterianos”, nº 326 do
hinário Novo Cântico. O hino foi composto pelo presbítero Eurípedes, seu irmão Benedito Rodrigues de Carvalho (também falecido) e o Rev. Dr. Bolívar Ribeiro Pinto Bandeira, homem de letras, poeta ilustre, dedicado servo do Senhor Jesus. No púlpito estiveram presentes o Rev. José Maurício Passos Nepomuceno, pastor da igreja, o presb. Paulo Roberto da Silveira Daflon,
Presidente da CNHP e o presb. José Roberto Albrecht, vice-presidente da Região Sudeste da CNHP. O Coral Simonton, organizado e dirigido durante vários anos pelo presb. Eurípedes Rodrigues de Carvalho, entoou vários hinos. Uma placa foi entregue à família, em favor de quem o presb. Paulo Daflon orou a Deus pedindo conforto e amparo.
Família do Homenageado, Presbítero Eurípedes de Carvalho
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MISSÕES
IP de Angola – Avança a construção do Emma Castro
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IPB mantém com a Igreja Presbiteriana de Angola (IPA), por meio de sua Comissão de Relações Inter Eclesiásticas (CRIE), um Relacionamento Correspondente. Isto significa que há um suficiente reconhecimento mútuo, entre as duas denominações, de harmonia confessional e em termos de alvos e ministério, que é bastante para desejarem aprofundar o relacionamento com vistas à comunhão plena. A IPB possui acordo formal com a IPA desde 1987, e recebe frequentes visitas de sua liderança em contínuos esforços de cooperação, especialmente na área de educação teológica. Nesse sentido, tem sido fundamental o trabalho realizado pela Agência Presbiteriana de Missões Transculturais (APMT) e que conta com o irrestrito apoio da Junta de Educação Teológica da IPB (JET), no sentido de suprir docentes, advindos dos nossos seminários, que ministram módulos no seminário da IPA, cuja construção tem igualmente recebido o apoio da IPB. Um dos líderes da IPA, o Rev. Antônio Musaqui, atualmente cursa o Andrew Jumper, e tem participado de Conferências da Fé Reformada realizadas por algumas de nossas igrejas. Neste ano recebemos também a visita do Rev.
Antônio Bento Massuca, atual presidente da IPA. Os contatos, na realidade, foram iniciados na década de 70. Já na década de 80, a antiga Junta de Missões Estrangeiras (JME) reuniu esforços e conseguiu enviar dois contêineres cheios de alimentos, roupas, Bíblias, livros e até bicicletas para Angola, fruto de doações recebidas das igrejas. Posteriormente o Supremo Concílio da IPB, em 2002, fechou um acordo se dispondo a ajudar Angola nas áreas educacional, teológica, da saúde e outras necessidades apontadas. Muitas dificuldades surgiram no decorrer dos anos, mas em 2009, ocorreu um encontro do Rev. Marcos Agripino, atual Executivo da APMT, com o Rev. Antônio Bento Massuca marcando o reinício do diálogo de cooperação. Nova proposta foi apresentada à Assembleia da APMT que resolveu contatar as demais agências da IPB e retomar o antigo acordo fazendo os ajustes necessários e adequando às necessidades atuais. Dentre as necessidades apontadas pela IPA, ficou claro que a prioridade seria formar os pastores que já estão servindo no ministério, mas que ainda não possuem formação teológica. Foi montada uma grade curricular para o início de um Seminário, adaptada à realidade do que envolve o contexto africano.
Rev. Marcos Agripino, Executivo da APMT, segurando um tijolo, entre os líderes da IP de Angola
Através da JET, todos os Seminários Presbiterianos da IPB foram convidados para participar desse projeto, enviando professores que tivessem a disponibilidade e a disposição, em cunho voluntário e missionário, de doar um período que equivale a uma carga horária de 40 horas para ministrar disciplinas em formato modular no Seminário em Angola. “Vários seminários aceitaram o desafio e estão nessa parceria. O seminário já está funcionando há três anos”, explica o Rev. Agripino. Ao mesmo tempo, começou a construção da Sede do Seminário, em Luanda, capital de Angola. A primeira fase da construção foi concluída, porém é preciso dar início à segunda fase e finalizar a construção. O Rev. Agripino informou que A APMT encaminhou uma solicitação à Comissão Executiva do Supremo Concílio da IPB, em sua
última reunião, pedindo um aporte especial para a conclusão das obras, a qual foi atendida. Ele também fez o desafio para a CNHP – Confederação Nacional de Homens Presbiterianos, que tem um Projeto chamado “Mãos à Obra”, para participar com voluntários na continuação da construção. O Executivo da APMT também destacou que periodicamente são enviados voluntários que oferecem treinamento em várias áreas, como na administração e finanças, cursos para professores de escola dominical, cursos para liderança e outros. A liderança Nacional da SAF também já visitou o país e levantou uma oferta para a compra de 2.000 Bíblias no dialeto Umbundu. A Editora Cultura Cristã fez uma doação de 150 kits de livros para os pastores da IPA. A liderança da CNUMP também já visitou o país e tem
alguns projetos que deseja desenvolver com a IPA. Em sua recente visita ao Brasil, o Rev. Antônio Bento, visitou os Seminários Presbiterianos em Recife e em Belo Horizonte, e falou aos seminaristas. Também se reuniu com a liderança da CRIE e visitou algumas igrejas locais, agradecendo o apoio que a IPA tem recebido das igrejas e compartilhando os grandes desafios. O Rev. Bento registrou que a IPA ainda precisa de apoio e parceria das igrejas brasileiras e disse: “Gostaria de destacar o empenho do Rev. Roberto Brasileiro, Presidente do SC/IPB, que tomou algumas posições olhando para nós e ainda pediu perdão pela demora da IPB em cumprir o acordo de cooperação inicialmente estabelecido há mais de 30 anos. Todo o apoio que temos recebido da IPB tem nos marcado muito e nos traz grande alegria. Gostaria
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CNSAFs
Seminário de agradecer todo o investimento que a IPB tem feito no Reino, não só no meu país, mas no mundo inteiro”. Angola é um país que está sendo reconstruído depois de décadas de guerra civil, que deixou o país totalmente devastado. Os desafios ainda são muitos, existem necessidades acentuadas nas áreas da saúde, da educação, da administração, de secretariado e outras necessárias para reerguer o país juntamente com a proclamação do evangelho de Cristo. A IPA tem 30 igrejas organizadas, 90 congregações e cerca de 32 mil membros. Alguns membros da IPA estão estudando no Brasil, nos Seminários, Institutos Bíblicos, no Centro de Pós-graduação Andrew Jumper e na Universidade Presbiteriana Mackenzie, todos com o apoio da IPB. No final da sua formação, retornarão ao seu país, mais bem equipados, para serem instrumento de bênção para o seu povo. O relacionamento da IPB com a IPA, demonstra a feliz conjunção do braço missionário, daquele responsável pelas relações intereclesiásticas e da junta que cuida da educação teológica, trabalhando todos com desprendimento, para o crescimento do Reino de Deus, independentemente das fronteiras que separam as nações. Emma Castro é missionária e faz parte da equipe de comunicação da APMT
III Reunião Executiva Nacional Sandra Silvério Gaio Lopes
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conteceu de 28 de abril a 01 de maio, na IP do Rio de Janeiro, a III Reunião Executiva Nacional do Quadriênio 2010-2014, evento que contou com a participação de mais de 130 pessoas entre diretoria e secretárias de atividades da CNSAFs, secretária geral do Trabalho Feminino Eunice Souza da Silva, presidentes sinodais, 11 secretários sinodais além de outras autoridades da IPB. Sob direção da presidente da CNSAFs Ana Maria Prado, a reunião teve início com o culto de abertura realizado na IP do Rio de Janeiro tendo como pregador o Rev. Guilhermino Cunha. O tema do quadriênio “Não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim” serviu de base para as devocionais feitas pelos Revs. Fernando Pereira Cabral, Isaías Cavalcante da Silva, Cláudio Aragão da Guia, Edmilsom Robadel, Paulo de Tarso Brito de Souza e Nélio Pontes Quaresma. Além dos momentos com a presidente nacional Ana Maria, palestra e palavra da secretária geral Eunice, as secretárias de atividades tiveram a oportunidade de recordar o planejamento de cada secretaria lançando novos desafios. As vices-
presidentes regionais mostraram como está sendo realizado o trabalho em suas regiões no momento “Fotos e Fatos”. Ainda divididas em grupos as presidentes sinodais pude-
Leontina Dutra da Rocha e Anita Eloísa Chagas. A região sudeste, supervisionada pela sua vice-presidente Eloísa Helena, como região hospedeira, contou com a participação das
Pereira, Secretário Sinodal do Trabalho Feminino do Sínodo Mojiana-SP, mostram como Deus abençoou este momento: “...perde em muito a igreja que não tem SAF, bem como o
Encontro reuniu mais de 130 participantes, além de 11 secretários sinodais e autoridades da IPB
ram apontar problemas e apresentar soluções referentes ao trabalho feminino. A secretária de cultura Liliana Souza informou o nome da vencedora do Concurso de Contos “Auxiliadora Abençoada” (informações no site www. saf.org.br). Destacamos a homenagem feita às expresidentes da CNSAFs Eunice Souza da Silva,
sinodais do estado do Rio de Janeiro com destaque especial para a Sinodal Rio e sua presidente Adriana Maia que, juntamente com a COL, cuidou de cada detalhe para que todos se sentissem muito bem acolhidos. Foram momentos maravilhosos de intensa comunhão e aprendizado. As palavras do Rev. Ivan Gomes
pastor que não apoia o trabalho da SAF. Eu, que já amava muito a SAF, voltei edificado, admirado, feliz, agradecido e ... amando muito mais a SAF da nossa amada IPB...” A próxima e última reunião executiva do quadriênio será em 2013 em Foz do Iguaçu. Sandra Silvério Gaio Lopes é Sec. de Comunicação e Marketing CNSAFs
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ARTE
Projeto Musical Renascença Amélia Ariel Gomes
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idealização do projeto começou através do Rev. Roberto Brasileiro. O pastor decidiu convidar um casal cristão, formado em música e com experiência para ajudar na reestruturação do setor de música do IBEL – Instituto Bíblico Eduardo Lane. O projeto foi sendo estruturado, e logo cresceu. Surgiram projetos sociais que também seriam voltados para o ensino de música. Aos poucos mais pessoas foram se envolvendo e assim colaborando para o crescimento do mesmo. Os professores abraçaram esse trabalho. Estes são: Junia Chagas - Mestre em Artes pela UNESP; Telma Chagas Pereira - Graduada em canto pela UFUUniversidade Federal de Uberlândia; Eliezer Araujo Pós-graduado em Artes pela Universidade de Franca; Robert Mota; Ricardo Antônio Aguiar de Arruda; Patrícia Brasileiro; Sandra Regina Novo Piacente; Enrique Hudson Gonçalves; Stanley de Carvalho; João Ferreira; Luiz Carlos Braga;
Edson Rodrigues de Sá Jr. e Rogério Braz de Lima. Todos bem preparados e experientes na docência estão mostrando que a preparação e a dedicação ao trabalho são muito importantes. O PROJETO O termo renascença faz referência ao movimento artístico na Itália, em meados do século XIV e XVI. A principal relação entre o nome do projeto e o movimento artístico/intelectual, que contaminou toda a Europa, não tem nada haver com seu pensamento mundano sobre uma cultura humanista, mas sim com um pensamento divino sobre a valorização, ou melhor, revalorização da arte, principalmente porque a proposta do nome está inteiramente ligada a um novo tipo música, ou, mostrar que este nem é tão novo assim. A arte tem sido esquecida, no sentido mais amplo, e banalizada no meio evangélico. Trazer de volta a tradição cristã na área musical,
ensinar e formar músicos com um espírito não puramente humano, mas renascidos e preparados para trabalhar com arte é indispensável, principalmente entre o meio reformado que sempre valorizou a boa música. Essa “renovação” na música cristã é enfatizada pela formação de músicos competentes e a recusa pela banalização da arte. O principal ponto de divergência é que o projeto visa não o conhecimento do homem, como era proposto pelo movimento, mas principalmente o conhecimento de Deus, como é ensinado na Bíblia. PARCERIAS E ESTRUTURA Hoje, com 2 meses, o Projeto Musical Renascença tem 450 alunos, divididos entre os polos: IBEL, ‘Música para todos” no bairro Serra negra, Penitenciária Deputado Expedito de Faria Tavares, CRÁS no bairro Serra Negra, CRÁS no bairro Enéas, CRÁS no bairro Alto da Estação, Creche crescer, Igreja do Bairro Constantino, Curso quinzenal aos sábados para evan-
Conheça todos os projetos: Emusa Curso Quinzenal Curso Livre Música no Curso Bíblico - IBEL Matérias Avulsas
gélicos de toda a região. Ainda está acontecendo as preparações para o EMUSA – Encontro anual de Música Sacra - que acontecerá na última semana de Julho dias 25 a 29. Verdadeiro é aquilo que Deus fala no livro de Eclesiastes 4.12: “Um homem sozinho pode ser vencido, mas dois conseguem defender-se. Um cordão de três dobras não se rompe com facilidade.” Com esse pensamento cristão todas as parcerias se formaram. Não é uma ajuda de mão única, apesar do apoio dos parceiros ser importantíssimo e indispensável, uma pessoa tem ajudado a outra e ambas as partes tem sido beneficiadas. O Conservatório de Música de Patrocínio tem colaborado muito com o Projeto, através do apoio de Jaques da Silva, diretor do Conservatório, que conseguiu uma parceria com a prefeitura, cedeu os professores do conservatório para as aulas no CRAS e ajudou para que fosse possível a compra de equipamento. E, graças à credibilidade do IBEL, a prefeitura levou a sério o projeto - que está veiculado ao IBEL. O Rev. Roberto, diretor do IBEL, tinha um sonho antigo de que existisse um coral composto pelos “privados de liberdade”. Para que Projeto
chegasse até a Penitenciária, o bom nome do IBEL que já estava trabalhando lá oferecendo aulas de informática e a seriedade da proposta abriram as portas para o projeto chegasse até a penitenciária do Estado de Minas. A Musical Instrumentos, a Gráfica Reggraf e o Mackenzie tem sido extremamente importantes, acompanhando e apoiando de várias maneiras. O Projeto com toda sua destreza mostra que todos os parceiros não estão sozinhos, mas podem contar com uma equipe empenhada na formação de músicos e mais do que isso de verdadeiros cidadãos. Toda a organização com certeza é muito grata a todos que estão envolvidos e apoiando. Esse projeto se tornou uma oportunidade de mudança de vida para muitos. Tanto professores quanto alunos, estão aprendendo muito e assim crescendo. Mas o objetivo do Projeto é ainda muito grande, pois quer além de uma mudança pessoal, que já é um grande desafio, deseja também haja uma transformação na realidade da arte no Brasil. Acesse o site: www.pmrenascenca.com.br Amélia Ariel Gomes é Assessora de Comunicação Social do PMRenasceça.