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Brasil Presbiteriano O Jornal Brasil Presbiteriano é órgão oficial da Igreja Presbiteriana do Brasil Ano 54 nº 692 – Julho de 2012

3º Congresso Nacional de Educação Cristã da IPB

Criado em 1994, o Conselho de Educação Cristã e Publicações (CECEP) é uma Comissão Permanente da IPB para gerir a educação cristã e atividades afins. Entre os dias 7 e 10 de Junho, realizou o 3o Congresso Nacional de Educação Cristã da IPB, no SESC de Guarapari – ES Páginas 9, 10 e 11

PONHA FÉ NESSA IDEIA! No dia 12 de agosto, o Calçadão de Copacabana será o solo onde reunirá o maior número de presbiterianos e cristãos protestantes da história do Brasil. A Caminhada faz parte da comemoração dos 153 anos da IPB!

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IP de Moçambique enfrenta desafios e investe na formação de líderes Página 13


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EDITORIAL

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Ajuda para educadores

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onforme noticiado na edição anterior do BP, foi realizado em Guarapari, de 07 a 10 de junho, o 3º Congresso Nacional de Educação Cristã da IPB, cujas imagens incluímos aqui (p.10-11). Além das diversas oficinas conduzidas por experimentados educadores, serviram como preletores Roberto Brasileiro, Hernandes Dias Lopes e Augustus Nicodemus. O Rev. Roberto deu um toque pastoral à visão da educação integral e o Rev. Hernandes apelou para o fervor da igreja, que não pode ser esquecido enquanto nos dedicamos ao ensino. O Rev. Augustus, por sua vez, apresentou um inquie-

tante e necessário desafio à igreja, para que ela não se esqueça de preparar seus jovens para o colégio e para a universidade, ambientes seculares e agressivamente anticristãos que exigem dos nossos adolescentes e jovens um treinamento cuidadoso, não apenas para sobreviverem ali, mas, muito melhor, para naquele meio provocarem uma verdadeira revolução. A Editora Cultura Cristã tem tido o cuidado de publicar livros e outros materiais que equipem nosso pessoal nessa área. Para a Escola Dominical, incluímos nas revistas de adolescentes e jovens/adultos temas relativos a esse conflito inevitável. Entre os livros, A

alma da ciência de Nancy Pearcey demonstra que o cristianismo é a alma da ciência. Peter Jones apresenta em A ameaça pagã e em Bruxaria global os traços do paganismo em nossa cultura. O conceito calvinista de cultura, de Henry Van Til, apresenta a beleza de uma verdadeira cultura centrada em Cristo. O crente no mundo de Deus, de Cornelius Plantinga Jr. é importante para a educação e a reflexão vocacional. O cristão e a cultura de Michael Horton faz e responde perguntas desafiadoras: somos sal da terra ou cidadãos do céu? Praticamos envolvimento na sociedade ou monasticismo evangélico?

Ano 54, nº 692 Julho de 2012

Há muitos outros títulos, na verdade, bem mais do que este espaço me permite citar. Recomendo que você, dedicado ao ensino em sua igreja local, dedique bom tempo a pesquisar nosso site (www.editoraculturacista.com.br). Conhecendo o seu grupo e suas necessidades, você poderá escolher materiais que melhor atendam seus objetivos. ERRATA: Na edição anterior publicamos nas páginas 8 e 9 a matéria de aniversário da IP de Santa Bárbara D’Oeste. No entanto, a segunda foto não pertence à matéria pois não se refere à comemoração do aniversário da igreja.

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Conselho de Educação Cristã e Publicações: Clodoaldo Waldemar Furlan (Presidente) Domingos Dias (Vice-presidente) Gecy Soares de Macedo (Secretário) Alexandre Henrique Moraes de Almeida André Luiz Ramos Anízio Alves Borges Marcos Antônio Serjo da Costa Mauro Fernando Meister Conselho Editorial da CEP: Ageu Cirilo de Magalhães Jr. Cláudio Marra (Presidente) Fabiano de Almeida Oliveira Francisco Solano Portela Neto Heber Carlos de Campos Jr. Mauro Fernando Meister Tarcízio José de Freitas Carvalho Valdeci da Silva Santos Conselho Editorial do BP:

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Alexandre Henrique Moraes de Almeida Anízio Alves Borges Clodoaldo Waldemar Furlan Hermistem Maia Pereira da Costa Leandro Antônio de Lima Edição e textos: Camila Crepaldi SP 51.929 E-mail: bp@ipb.org.br Diagramação:

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Aristides Neto Impressão Folhagráfica


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FAMÍLIAS PRESBITERIANAS DO BRASIL

Família Campos Alderi Souza de Matos

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ssa família presbiteriana é fruto do trabalho do Rev. José Manoel da Conceição. Ordenado em dezembro de 1865, em março do ano seguinte ele fez sua primeira viagem evangelística, tomando a “estrada do sul”. Visitou a região de Sorocaba, onde havia passado a infância e a juventude. Vindo dos sertões de Piedade, passou pelo bairro de Rio Acima, atual cidade de Votorantim, e chegou ao sítio de José Carlos de Campos, conhecido como “Juca Tigre”. Esse senhor estava ansioso para encontrar o ex-padre, a quem se confessara mais de uma vez, e que era considerado por muitos o próprio anticristo. Conceição leu o 3º capítulo do Evangelho de João e em seguida, ajoelhandose, proferiu fervente oração pela conversão daquela família e de todos os vizinhos, causando profunda impressão no pequeno auditório. No dia seguinte, José Carlos foi à cozinha e falou à esposa e filhas: “Vocês sabem de uma coisa? Eu já sou protestante”. Pouco tempo depois, os missionários americanos começaram a pregar na região, sendo a igreja de Sorocaba organizada pelo Rev. Alexander Blackford em setembro de 1869. José Carlos de Campos,

Pb. João Carlos de Campos e esposa Ana

falecido em 1893, teve vários filhos: José Carlos, Luiz Carlos, Manuel Carlos, Antônio Carlos, João Carlos, Joana e Maria Madalena. Segundo consta, Maria Madalena de Campos foi a primeira da família a professar a fé, em 1874. Seu irmão Antônio Carlos de Campos foi companheiro de viagens do Rev. Antônio Pedro de Cerqueira Leite e depois se tornou presbítero da Igreja Independente. Outro irmão, o presbítero João Carlos de Campos, nascido em 1859, foi o pai de D. Aurora de Campos Kerr (18951979), esposa do Rev. Guilherme Kerr, professor do Seminário de Campinas e primeiro presidente do Supremo Concílio da IPB (1938-1942). Outro filho de João Carlos foi Lecy

de Campos (1913-1991), por muitos anos presbítero da IP de Votorantim, regente do coral e compositor de hinos. Compôs letra e música do Hino de Votorantim. Seu irmão mais novo tinha o mesmo nome que o pai, João Carlos de Campos (1919-1983), e foi diácono e presbítero da IP de Votorantim, organizada em 1923. Ele e a esposa Diva Pereira de Campos tiveram os filhos Heber, Dimas, Semer, Heres, Társis e Liana. O Rev. Heber Carlos de Campos, nascido em 1948, cursou o Seminário Presbiteriano do Sul, em Campinas, sendo ordenado em 13 de janeiro de 1974. Foi pastor em Acesita/Melo Viana (MG), Itanhaém (SP) e Anápolis (GO), bem como pastor

Rev. Heber Carlos de Campos

Rev. Heber Carlos de Campos Júnior

auxiliar nas IPs Calvário, Lapa, Ebenézer e Vila Formosa, em São Paulo. Atualmente faz parte da equipe pastoral da Igreja Presbiteriana Paulistana. Cursou o doutorado em teologia sistemática no Seminário Concórdia, em Saint Louis, Missouri. Desde 1993 é professor no Centro Presbiteriano de Pós-Graduação Andrew Jumper, do qual foi diretor até 1999. Recentemente se tornou coordenador do Centro Jonathan EdwardsBrasil. Seu irmão Dimas é presbítero e a irmã Liana é casada com o Rev. José Carlos Potenciano, pastor auxiliar da IP de Anápolis. O filho primogênito do Rev. Heber, Heber Carlos de Campos Júnior, nascido em 1975, estudou no Seminário Rev. José Manoel da Conceição, em São Paulo e foi ordenado em 1999. Pastoreou a IP Unida de Suzano. Após cursar o mestrado no CPAJ, obteve em 2009 o grau

de doutor (Ph.D.) em teologia histórica no Calvin Theological Seminary, em Grand Rapids, Michigan. Atualmente trabalha como capelão da Universidade Presbiteriana Mackenzie e pastoreia a IP Aliança, em Limeira. O Rev. David de Campos Germano, falecido em 1996 com apenas 37 anos, era filho de Tirza, uma prima do Rev. Heber pelo lado paterno. Após estudar teologia em Campinas, exerceu o ministério nas IPs de Pirituba (auxiliar), Aliança (Campinas) e Filadélfia (Sorocaba). Foi professor no Seminário do Sul de 1990 a 1996. Também pertencem à família Campos os Revs. Abimael Campos Vieira (1914-1997) e Jairo Campos Vieira, entre outros. Como se pode observar, essa é outra frutífera e mais que centenária família presbiteriana do Brasil. O Rev. Alderi Souza de Matos é pastor presbiteriano e historiador oficial da IPB. asdm@mackenzie.com.br


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ARTIGO

Predestinação: eleitos e preteridos Leandro Antônio de Lima

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ontinuando o estudo da doutrina da Predestinação, precisamos considerar os aspectos de eleição e preterição. De acordo com o texto de Romanos 9, Deus escolheu Jacó e preteriu Esaú, mas isso não aconteceu por ter visto algo neles que o motivasse. Segundo o texto bíblico, os gêmeos não tinham nascido, e Paulo completa: “Nem praticado o bem ou o mal”. Deus não escolheu Jacó porque viu algo melhor nele do que em Esaú, pois na verdade, Jacó era tão mau quanto Esaú, e até podia ser pior. Deus escolheu com base exclusiva em seu propósito, pois é esse propósito que determina a existência de todas as coisas (Ef 1.11). Ele não poderia escolher baseado na capacidade humana de escolher, pois a Bíblia afirma que o homem não tem essa capacidade, uma vez que se encontra em estado de “morte espiritual” (Ef 2.1). Jesus deixou bem claro para seus discípulos quem escolheu quem: “Não fostes vós que me escolhestes a mim; pelo contrário, eu vos escolhi a vós outros e vos designei para que vades e deis fruto, e o vosso fruto permaneça” (Jo 15.16). Não havia a mínima chance de os discípulos o escolherem, e quan-

do lemos os Evangelhos, percebemos que de fato foi assim. Jesus encontrou Pedro e João pescando, e os chamou para serem pescadores de homens (Mt 4.19). Encontrou Levi assentado à coletoria de impostos, e ordenou que lhe seguisse (Mc 2.14). Os discípulos responderam ao chamado divino com obediência. Sem esse chamado nunca deixariam tudo para seguilo. De acordo com a Bíblia,

“Deus não tem que dar nada a ninguém. Se ele tivesse a obrigação de salvar a todos, e salvasse apenas a alguns, estaria realmente sendo injusto, mas, como já vimos, ninguém merece a salvação”

nem sequer temos a capacidade de nos arrependermos, pois o arrependimento é um dom de Deus. (At 11.18, ver 2Tm 2.25). Para aqueles que pensam que a fé é uma obra humana, a Bíblia diz que ela também é um dom de Deus (Ef 2.8, At 13.48). Não somos escolhidos por algo que Deus tenha visto em nós, pois nada

há de bom no ser humano para ser visto por Deus (Sl 14.2-3). Paulo declarou a seu discípulo Timóteo que Deus “nos salvou e nos chamou com santa vocação; não segundo as nossas obras, mas conforme a sua própria determinação e graça que nos foi dada em Cristo Jesus antes dos tempos eternos” (2Tm 1.9). A clareza desse texto é impressionante. Não fomos salvos e convocados por coisas boas que tivéssemos feito, nem mesmo por uma fé pré-visualizada por Deus, a qual teria que ser algum tipo de obra nossa, mas pela determinação de Deus, a qual ele tomou antes de começar a existir o tempo. O próprio texto de Romanos que estamos considerando se auto-explica, nesse sentido, no parêntese que segue: “Para que o propósito de Deus, quanto à eleição prevalecesse, não por obras, mas por aquele que chama” (Rm 9.11). O que prevalece não é o que está no homem, como algo que Deus simplesmente tivesse visto, mas o desígnio daquele que chama. Se Deus tivesse nos escolhido por algo que viu em nós, mesmo que fosse a fé, então teríamos algum mérito nisso tudo e a consequência é que não poderíamos mais afirmar que somos salvos somente pela graça.

Há um motivo pelo qual ele escolheu: seu amor. A sequência do texto de Romanos é ainda mais clara, pois diz que antes de nascerem, antes de fazerem qualquer coisa, foi dito: Escolhi o mais moço (Jacó). A questão chave nisso tudo é o seu amor, conforme o texto segue: “Como está escrito: amei a Jacó, porém me aborreci de Esaú” (Rm 9.13). O que motivou esse amor, entretanto, é uma resposta que não temos. Sabemos o que não foi: não foi por ter visto algo de bom em Jacó. Eleição é Deus escolher alguém que, em absoluto, não merece ser escolhido. Vemos essa preferência aparentemente injustificada na própria escolha de Israel no Antigo Testamento, conforme a Bíblia demonstra: “Não vos teve o Senhor afeição, nem vos escolheu porque fôsseis mais numerosos do que qualquer povo, pois éreis o menor de todos os povos, mas porque o Senhor vos amava” (Dt 7.7-8). O motivo da escolha de Israel não era o mérito da nação, mas o amor que Deus devotou à nação (Jr 31.3). É mais fácil falar dos escolhidos, mas não devemos nos esquecer de que existem os “não escolhidos”. Se a causa da eleição é o amor, qual seria a causa da preterição de Esaú e de todos os demais não

eleitos? Não há necessariamente causa para isso. Apenas sabemos que Deus não os preferiu. Na verdade não é necessária uma causa para a preterição, pois ela é a ausência da escolha. Deus simplesmente não os escolheu porque não os amou. A palavra “preterir” significa abandonar, deixar para

“Que cada um se coloque no seu lugar, Deus é Deus, e o homem é criatura. Não temos o direito de questioná-lo, quer entendamos, quer não entendamos seus propósitos”

trás, deixar de lado. Ajudanos pensar que todos os homens estão perdidos em seus delitos e pecados. Em Adão todos caíram, e os homens por natureza não desejam servir a Deus. Assim, quando Deus deixa de escolher alguém, não está tirando algo que devia ser do homem por direito, mas simplesmente o abandonando a sua própria sorte, ou ao estilo de vida que o próprio homem escolheu para si. Seria mais difícil pensar na predestinação se todos os homens


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(Parte 2) fossem salvos e Deus tirasse ou dificultasse a salvação de alguns por meio de seu decreto, porém, todos já estão condenados. Deus escolhe alguns para a vida, e deixa os demais naquilo que já estão por natureza, ou seja, na morte. Aqueles que rejeitam a doutrina da predestinação fazem isso porque temem chamar Deus de injusto. Paulo, aparentemente, está preparado para isso, pois antevê a pergunta: “Que diremos pois? Há injustiça da parte de Deus?” (Rm 9.14). Sua resposta é: “De modo nenhum” Segundo o apóstolo, Deus não é obrigado a demonstrar sua misericórdia de forma igual para com todos os homens. Paulo acrescenta: “Pois ele diz a Moisés: terei misericórdia de quem me aprouver ter misericórdia, e compadecer-me-ei de quem me aprouver ter compaixão” (Rm 9.15). O apóstolo dos gentios entende que essa é uma prova de que Deus não é injusto, pois a misericórdia é dele, e pode usá-la como bem quiser e com quem quiser. Deus não tem que dar nada a ninguém. Se ele tivesse a obrigação de salvar a todos, e salvasse apenas a alguns, estaria realmente sendo injusto, mas, como já vimos, ninguém merece a salvação. Por certo, a lógica de Paulo não convence a

todos, pois ele próprio antevê um novo questionamento: “Tu, porém, me dirás: de que se queixa ele ainda? Pois quem jamais resistiu à sua vontade” (Rm 9.19). Nesse ponto, parece que Paulo perdeu o desejo de discutir. Sua resposta é decisiva: “Quem és tu, ó homem, para discutires com Deus. Porventura pode o objeto perguntar a quem o fez, por que me fizeste assim?” (Rm 9.19). A questão está na soberania de Deus. Paulo entende que o homem não tem o direito de questionar as atitudes de Deus, assim como uma criatura não pode questionar os motivos de seu criador. Para Paulo tudo se resume nisso, de maneira que não precisa dar uma resposta filosófica ou metafísica; ele simplesmente afirma: que cada um se coloque no seu lugar, Deus é Deus, e o homem é criatura. Não temos o direito de questioná-lo, quer entendamos, quer não entendamos seus propósitos. Concluímos, portanto que, para sua glória, Deus escolheu, antes da fundação do mundo, um grupo de pessoas para serem salvas em Jesus Cristo, e preteriu as demais, as quais serão condenadas por seus pecados. O Rev. Leandro Antônio de Lima é pastor da IP de Santo Amaro, em São Paulo, e membro do Conselho Editorial do BP.

CULTO DE GRATIDÃO 153 ANOS DA IGREJA PRESBITERIANA DO BRASIL PREGADOR:

CORAIS:

LOCAL:

DATA: ORGANIZAÇÃO:

Rev. Roberto Brasileiro Presidente do Supremo Concílio da IPB Presbitério Norte Paulistano Sínodo Grande ABC Sínodo Leste de São Paulo Auditório Ruy Barbosa Universidade Presbiteriana Mackenzie 18 de agosto de 2012 – 16h00 Sínodos do Estado de São Paulo Bauru Campinas Grande ABC Leste de São Paulo Litoral Mojiana Norte Paulistano Oeste de São Paulo Piratininga São Paulo Sorocaba Sudoeste Paulista Unido Vale do Paraíba

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BP LEGAL

Previdência Ricardo Barbosa

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revidência social é um tema que, à primeira vista, soa estranho nas páginas de um jornal evangélico. Acreditamos, contudo, que o assunto pode ser amplamente discutido e compreendido à luz dos princípios bíblicos da mordomia cristã. A questão também é relevante por conta dos dramas vividos na atualidade: processo de envelhecimento da população, superendividamento da classe média trabalhadora e consumidora, diminuição dos níveis de poupança pessoal, déficit no custeio do sistema de seguridade social mantido pelo Estado, dentre outros. Sobre a mordomia cristã, o Rev. Jacob Silva, em seu precioso livro sobre dízimos e ofertas Fidelidade e Bênção, também lembrava que os 90% dos recursos que ficam conosco não nos pertencem, pois devemos apenas administrá-los, não como quisermos, mas com sabedoria e de acordo com a vontade de Deus (Pv 21.20; Jo 6.12). Dessa forma, a relação que queremos estabelecer entre previdência e mordomia cristã, é a de que, na cosmovisão bíblica, ambas se equivalem, pois assim como nos é dado o dever de administrar dili-

gentemente os recursos que nos foram confiados por Deus, também quanto à previdência, não somos apenas meros beneficiários, mas coadjuvantes desse sistema. Do ponto de vista histórico, a referência mais antiga que se tem de previdência é a de um sistema protetivo baseado na família. Os juristas atribuem essa origem a Roma, que tinha na estrutura familiar comandada pelo “pater familia” o encargo da proteção de seus membros diante de situações de doença e velhice. Na verdade, nós, leitores das Escrituras, sabemos que, desde a lei mosaica, havia entre os judeus o ideário da previdência e assistência entre familiares e aos necessitados (Lv 25.3536; Dt 15.7-8). A ideia de um sistema baseado na família perdurou por muitos séculos e, até bem recentemente, havia quem sustentasse que o melhor sistema previdenciário seria o de gerar muitos filhos. Ter oito ou dez filhos significaria o amparo certo na velhice e é possível que em nossas famílias isso ainda ocorra em relação aos nossos tios ou avós. De fato, dentre dez filhos é bem provável que pelo menos uns três tenham condições de pagar o aluguel, o supermercado ou o

medicamento dos pais idosos ou dos irmãos menos afortunados. E assim funcionou a previdência por muito tempo: no âmbito do seio familiar. Ocorre que, com a evolução da sociedade rural para uma sociedade urbana, aliada ao fato da desagregação do núcleo familiar (com as facilidades advindas pela lei do divórcio, nos anos 70, pelo reconhecimento de sociedades de fato e uniões estáveis, nos anos 90, e uniões homoafetivas, mais recentemente), houve dificuldades em se manter um sistema previdenciário unicamente ancorado na família. Surgiu um segundo modelo previdenciário baseado no mutualismo das corporações de ofício. Passou-se então para uma visão mútua de que os colegas de trabalho é quem deveriam proteger uns aos outros e ainda hoje há indícios de que esse modelo subsiste por meio das sociedades cooperativas. Os modelos previdenciários baseados no mutualismo não tiveram completo êxito. O que no início se apresentava lucrativo, com o passar do tempo se tornou deficitário ante o aumento do número de beneficiários sem a contrapartida do aumento no número de contribuintes

para financiar o sistema. O mutualismo previdenciário das corporações de ofício tornou-se inviável e em poucas décadas entrou em colapso. Por essa razão, na década de 60, foi criado o INPS (Instituto Nacional da Previdência Social) que foi o resultado da fusão dos Institutos de Aposentadorias e Pensões (IAP’s) das principais categorias profissionais do país, como as dos marítimos, comerciários, industriários, servidores do Estado, empregados de transporte de cargas, estivadores e ferroviários. Surgiu então o terceiro modelo previdenciário, que prevalece nos dias atuais e que teve seu marco principal na Constituição da República de 1988, cujo custeio conta com a participação das pessoas beneficiárias, das empresas e do próprio Estado. Desse modo, o que marca o modelo atual é que o direito previdenciário deixa de ser uma questão unicamente ligada à família ou à corporação de ofício, para se tornar um direito fundamental, assegurado constitucionalmente, e inserido dentro de chamada “Seguridade Social”, que também contempla, ao lado da previdência, o direito à saúde e à assistência social. O problema é que o

ingresso do Estado na função de prover direito à previdência social tem sido mitigado pelo reconhecimento das limitações do sistema que, por razões diversas, não tem se mostrado suficiente para custear o aumento do número de beneficiários. Por essa razão têm sido realizadas reformas para aumento do tempo de contribuição, para alterações nos critérios de concessão de aposentadorias ao funcionalismo público e para estímulos ao ingresso em sistemas de previdência privada e complementar. Retomamos aqui o ponto inicial. Previdência social é um direito não destituído do dever de agirmos com mordomia cristã, cujos princípios devem guiar as ações individuais, das famílias, das empresas e do próprio Estado. As ênfases são as seguintes: fazer sacrifícios presentes para benefícios futuros, gastar menos do que se recebe, não depositar nossa esperança na instabilidade da riqueza, assistir aos mais pobres e doentes, praticar o bem e confiar em Deus que há de suprir cada uma de nossas necessidades (Pv 6.6-11; Rm 12.13; 2Co 9.6-9; Fl 4.19; 1Tm 6.18-19). Ricardo de Abreu Barbosa, é advogado e presbítero da 1ª IP de São Bernardo do Campo, SP


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IP NACIONAL

Sede de Brasília e reunião da JPEF N

os dias 11 e 12 de maio a Junta Patrimonial Econômica e Financeira da IPB (JPEF) esteve reunida na Igreja Presbiteriana Nacional, em Brasília, DF. Participaram da reunião o Rev. Roberto Brasileiro Silva, Rev. Juarez Marcondes Filho, Presb. Renato Piragibe, respectivamente Presidente, VicePresidente e Tesoureiro do Supremo Concílio da IPB. Na ocasião foi realizada visita à construção das instalações da sede da Igreja Presbiteriana do Brasil em Brasília. A inauguração da sede está prevista para o dia 31 de outubro próximo, com um culto de gratidão ao nosso Deus. A construção de uma sede é uma resposta à necessidade da Igreja Presbiteriana do Brasil, que embora tendo Brasília como endereço de constituição, ainda não dispunha de uma sede própria. Também a JPEF deliberou sobre pedidos de empréstimos de Igrejas e concílios da IPB, e outros assuntos de

Nova Sede IPB

sua pauta em reunião ordinária. São membros da JPEF: Rev. Eberson Gracino, Rev. Geraldo Silveira Filho, Pb. Clodoaldo Waldemar Furlan, Pb. José Alfredo Marques de Almeida, Pb. Marco Túlio Vasconcelos, Pb. Ortêncio Rocha, Pb. Reginaldo Nunes Ferreira e Pb. Wellinton Sabaini. A Junta Patrimonial, Econômica e Financeira da Igreja Presbiteriana do Brasil foi criada pela Resolução n.º XXV do Supremo Concílio, em julho de 1970, em substituição as Juntas de Investimento e de Construção de Patrimônio e tem sua sede na cidade de Brasília, Distrito Federal. São suas funções: 1) Elaborar, anualmente, a proposta do Orçamento da IPB, em consonância com as diretrizes do Plano Estratégico, para aprovação da Comissão Executiva do Supremo Concilio; 2) Administrar o patrimônio da Igreja Presbiteriana do Brasil; 3) Orientar as Igrejas na mordomia cristã; 4) Acompanhar e controlar a execução orçamentária das diversas entidades internas da IPB; 5) Planejar e executar campanhas financeiras; 6) Examinar ou fazer examinar as contas da Tesouraria da IPB e das Confederações Nacionais, pelo menos uma vez por ano, auditando e relatando à CE-SC/IPB para aprovação final; 7) Dar solução aos casos que o Supremo Concílio e/ou Comissão Executiva enca-

minhar a Junta, relatando à CE-SC/IPB a providência tomada; 8) Solicitar, quando julgar necessário ou conveniente, orçamentos, relatórios, dados estatísticos e outros dados, das diversas comissões, departamentos e instituições da IPB; 9) Propor alienação de bens móveis ou imóveis para os quais a Igreja não tenha projetos de utilização a curto e médio prazos, ouvidos os Concílios da região próxima a propriedade. Os valores obtidos terão destinação dada pela CE-SC/IPB; 10) Exercer rigoroso controle no recebimento dos dízimos das Igrejas jurisdicionadas, por meio da Tesouraria da IPB, para efeito de comunicar ao Presbitério respectivo o nome das Igrejas faltosas, na forma da Constituição da IPB; 11) Administrar fundos reversíveis destinados a construção; 12) Encaminhar o balanço da Tesouraria da Igreja, devidamente auditado, para aprovação da CE-SC/IPB, com parecer da Junta. A JPEF administra o Fundo de Empréstimo, que tem sido uma grande benção paras Igrejas e Concílios da IPB. Esse fundo tem como norma a não cobrança de juros, e o empréstimo pode ser quitado em até 60 meses, com opção de carência de 6 meses para começar a pagar. O Projeto Capela – exclusivamente para a construção de novas igrejas – tem prazo de pagamento em até 120 meses.

Passos para obtenção do empréstimo contado os 06 meses de carência; Destacamos os seguintes passos para solicitação de empréstimo, • Orçamento do ano em curso e conforme artigo 5º. do Regulamento respectivos balancetes; - Orçamento aprovado para o ano do Fundo de Empréstimos: do pedido de empréstimo; - Balancetes financeiros do ano • Estatuto devidamente registrado. anterior, e até ao mês do pedido - Estatuto da Igreja local ou de de empréstimo; Presbitério ou de Sínodo, pois mesmo sendo escola, a respon- • Plano de Aplicação do valor sável sempre será uma Igreja ou pretendido; - Exemplos: construção ou reforPresbitério ou Sínodo, ao qual a ma de templo, salão social, préescola está vinculada; dio de educação religiosa, casa • Ata da eleição da Diretoria atual. pastoral, escola, ou aquisição de - Conselho da Igreja ou Comissão imóvel construído ou terreno; Executiva do Presbitério; • Cartão do Cadastro Nacional de • Projeto de construção, caso o valor pretendido seja para construPessoas Jurídicas (CNPJ). - Atualizado, para tanto se reco- ção ou reforma; - Cópia do projeto, com planta e menda imprimir o CNPJ através orçamento previsto para aplicasite da Receita Federal; ção dos recursos (pode ser um • Qualificação dos representantes croqui); legais da entidade, com cópia dos documentos pessoais (Cédula de • Certidão de Propriedade e Identidade e Cadastro de Pessoa Negativa de Ônus, atualizada, expedida pelo Cartório de Registro de Física – CPF/MF). - Solicita-se normalmente a Imóveis, referente ao imóvel a que qualificação do Pastor da Igreja se refere o empréstimo, ou justifie de dois Presbíteros. Para cação de inexistência, acompanhaPresbitérios, do Presidente e da da documentação que tiver; de dois membros da Comissão • Informação para depósito bancário (Banco, agência e conta). Executiva; - Dados da conta bancária em que - Aos representantes devem-se o empréstimo será depositado; enviar as seguintes informações: endereço completo, estado civil, • Parecer de encaminhamento emiprofissão, local de nascimento, tido pela ANEP, quando tratar-se de data de nascimento, número do pedido para Escola. - Necessário a escola a que se RG e CPF/MF; destina o empréstimo ser asso- Sobre os documentos, não há ciada à ANEP; necessidade de autenticação do • A fidelidade dos dízimos é concartório, somente cópia; • Relatório do Movimento Financeiro dição indispensável à obtenção do do último exercício, devidamente empréstimo e será apurada com o movimento financeiro da igreja assinado pelos responsáveis. - Tesoureiro e Pastor da Igreja – em prazo superior a 12 meses, inclusive quando o pedido for de sendo igreja; - Tesoureiro e Presidente do sua Escola. - Somente igrejas fiéis no envio Presbitério – sendo Presbitério; dos dízimos ao Supremo Concílio • Cópia da Ata em que consta a podem contrair empréstimos do autorização para contrair o emprésFundo Mútuo; timo, informando o valor, prazo de - Para as escolas, justifica-se fidepagamento; lidade nos dízimos da Igreja a que - O valor de empréstimo a ser a escola está vinculada; aprovado, dependerá da capacidade de pagamento do solicitante. • Em caso de o solicitante ser Uma mesma fórmula financeira é Presbitério ou Sínodo, a condição aplicada para todos os pedidos de a que se refere o parágrafo anteempréstimos, ou seja, os valores rior será de 2/3 das igrejas a eles a serem aprovados dependem de jurisdicionadas. • Outros documentos poderão ser análise técnica; - Na ata deve-se constar o valor solicitados para esclarecimento de pretendido do empréstimo e a situações, observado o disposto no art. 4.º. que ele se destina; - Como há possibilidade de carên- • Em caso de escola de Igreja cia de 06 meses, deve-se tam- local, de Presbitério e de Sínodo ou bém constar na ata o pedido de associação a eles vinculados, tais carência e em quantas parcelas o concílios serão fiadores do emprésempréstimo será quitado – núme- timo concedido, conforme cláusula ros de parcelas máximas: 54, des- em contrato.


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SEMINÁRIO

Incentivando vocações missionárias O Centro de Missões do JMC estimula os alunos a conciliarem a teologia de missões com a prática missionária Gildásio Reis

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fim principal da Igreja é glorificar a Deus e levar outros a fazêlo também. O salmista nos ensina isso: “Anunciai entre as nações a sua glória, entre todos os povos as suas maravilhas. Porque grande é o Senhor e mui digno de ser louvado...” (Sl 96.3,4). Adoração e pregação. Cremos que é preciso manter estas duas prioridades funcionando em perfeito equilíbrio na vida da igreja. Pensando nisso foi que a direção do nosso Seminário, que sempre zelou pelo ensino de uma boa teologia ao lado da excelência na prática pastoral, resolveu criar um departamento que pudesse refletir ou conciliar a teologia de missões com a prática missionária. Foi assim que no dia 24 de setembro de 2011, reunidos na sala 22, o diretor do Seminário, Rev. Ageu Magalhães e o coordenador do Centro, Rev. Gildásio Reis, com mais 12 seminaristas criaram oficialmente o Centro de Missões do JMC. Um sonho que nasceu no coração do Rev. Ageu, a partir da leitura do Diário de Simonton. Inspirados, portanto, na realidade de Simonton, nasce do Centro de Missões JMC, adotando como um dos seus principais objetivos trabalhar para incentivar as voca-

Rev. Evandro no Centro de Missões

ções missionárias. Nos últimos anos o JMC já vem investindo muito nesta área. Prova disso tem sido os trabalhos evangelisticos em parceria com as igrejas da Grande São Paulo e as Viagens Missionárias para o Rio Grande do Sul. A criação do Centro de Missões é mais um passo importante rumo a novas conquistas missionárias. Quanto ao Centro de Missões, ressaltamos que dentre os seus principais objetivos e atividades está uma maior aproximação com a APMT e a JMN. Com esta iniciativa, o Seminário JMC tem criado um espaço a mais para ouvir as

experiências dos campos missionários hoje atendidos pela IPB. Foram realizados vários encontros com a presença de alguns missionários, dentre eles: Ricardo Gutierrez, Júlio Marcelo, Marcos Agripino, Maurício Rolim, Gérson Ferreira Amaral; Diogo Inawashiro, Jedeias Almeida, Arival Dias Casemiro, Evandro Luiz da Silva, Simon Van Bruchem e Donald Frederic Harmen de Vries, representantes da Westminster Presbiterian Church of Australia. Nesses encontros, além do testemunho dos missionários e de pastores envolvidos com missões, refletimos

sobre a ação missionária contemporânea. Discutimos sobre os desafios das missões transculturais, missões urbanas, bem como a plantação e revitalização de igrejas. Foi criado também um pequeno informativo. O Jornal do Centro, de circulação interna, procura trazer notícias dos campos, testemunhos de missionários, sugestões bibliográficas, etc. Outro passo importante e de grande experiência para nossos alunos é que está em planejamento, em parceria com a 5ª Igreja Presbiteriana do Chile, o envio de um grupo de semi-

naristas para trabalho missionário na região de Maipú, em Santiago do Chile. Esse trabalho consistirá de uma força de impacto na principal praça da região e um posterior acompanhamento das pessoas alcançadas por meio de discipulado pessoal e evangelização diária de casa em casa. Por meio das atividades do Centro de Missões, o Seminário JMC reafirma sua visão de continuar despertando vocações, incentivando ministérios e propondo ações práticas para os trabalhos dos seminaristas em suas igrejas locais. Rev. Gildásio Reis é Coordenador do Centro de Missões JMC


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ENSINO

CECEP Conselho de Educação Cristã e Publicações Clodoaldo Waldemar Furlan

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Conselho de Educação Cristã e Publicações (CECEP) é uma Comissão Permanente da Igreja Presbiteriana do Brasil para gerir a Educação Cristã e atividades afins. Atua na área da Educação Cristã em conformidade com a sua constituição, conforme objetivos pré-estabelecidos pelo Supremo Concílio da Igreja Presbiteriana do Brasil. Na área de Publicações exerce o seu papel na Educação Cristã, como Conselho Deliberado da Casa Editora Presbiteriana (CEP), que detém o nome fantasia de Editora Cultura Cristã (ECC). O CECEP também é responsável pela publicação do Brasil Presbiteriano. Atualmente, o Conselho é composto pelos seguintes membros: Pb. Clodoaldo Waldemar Furlan (Presidente), Rev. Domingos da Silva Dias (Vice-Presidente), Rev. Gecy Soares de Macedo (Secretário), Rev. André Luiz Ramos, Rev. Marco Antônio Serjo Costa, Rev. Mauro Fernando Meister, Pb. Anízio Alves Borges e Pb. Alexandre Henrique Moraes de Almeida. O Conselho de Educação Cristã e Publicações (CECEP) foi criado em 1994 pelo Supremo Concílio da Igreja Presbiteriana do Brasil, com os seguintes objetivos definidos em seu Regimento Interno: I – Representar a Igreja Presbiteriana do Brasil junto à CEP – Casa Editora Presbiteriana.

II – Promover a Educação Cristã do povo presbiteriano em todas as faixas etárias, conforme o ensino das Sagradas Escrituras e os Símbolos de Fé da Igreja Presbiteriana do Brasil. III – Supervisionar a produção de literatura e outros instrumentos necessários a Educação Cristã Reformada da IPB. IV – Incentivar a promoção de eventos, congressos e simpósios de Educação Cristã. V – Assessorar o Supremo Concílio da Igreja Presbiteriana do Brasil ou pela sua Comissão Executiva na definição e implantação de política de Educação Cristã. VI – Encaminhar ao Supremo Concílio da Igreja Presbiteriana do Brasil ou a Comissão Executiva, sempre que julgar conveniente, propostas de reformas de seu Regimento Interno. VII – Informar o Supremo Concílio da Igreja Presbiteriana do Brasil ou pela sua Comissão Executiva, do vencimento de mandatos dos membros do CECEP. VIII – Apresentar Relatório Anual do CECEP ao Supremo Concílio da Igreja Presbiteriana do Brasil ou pela sua Comissão Executiva. IX – Eleger os sete membros do Conselho Editorial do Jornal Brasil Presbiteriano, com mandatos de dois anos, sendo pelo menos um deles membro titular do CECEP. X – Supervisionar a linha Editorial do Jornal Brasil Presbiteriano. XI – Designar ou substituir o Editor do Jornal Brasil Presbiteriano.

Na produção e distribuição de livros, o CECEP tem desenvolvido junto a CEP esforços para oferecer obras da literatura reformada, conforme a sua instituição. O desafio é de produzir material de acesso para todo o território nacional e de facilidade nas compras. O desafio de trimestralmente publicar material para apoio

Na produção e distribuição de livros, o CECEP tem desenvolvido junto a CEP esforços para oferecer obras da literatura reformada, conforme a sua instituição

ao estudo bíblico nas Escolas Dominicais sempre tem sido um dos maiores desafios enfrentados pela CEP. Para bem cumprir esse propósito, o CECEP tem mantido aberto o canal de comunicação com igrejas e líderes locais, de modo a aprender sempre a realidade vivida por eles e adequar a ela o material produzido. A criação dos roteiros para estudo em todas as idades tem sido algo dinâmico e desafiador. Equipes bem preparadas são responsáveis de atender as diferentes faixas etárias e o resultado tem sido materiais que satisfazem as mais severas exigências e avalia-

ções profissionais. Esforços têm sido empreendidos com o firme propósito de estabelecer centro de distribuição da CEP em várias partes do país, ampliando a presença da Editora. O Brasil Presbiteriano tem sido publicado mensalmente, sempre com a preocupação de corresponder as necessidades da IPB. Informações vindas de várias partes do país são muito bem-vindas e devidamente publicadas no BP. Os Congressos Regionais de Educação Cristã são eventos cuja organização tem se estimulado em diferentes partes do país. Tem sido uma grande ferramenta, pois corresponde aos anseios das regiões que recebem os Congressos, divulgam-se as publicações da Editora e são pontos de contato muito precioso com o publico alvo da CEP. Dentro das possibilidades, temse realizado doações para Igrejas Presbiterianas de países Africanos (Angola e Moçambique) de fala portuguesa e para os povos indígenas assistidos pela Missão Evangélica Caiuá (Dourados-MS). Nossos corações tem se alegrado em participar de auxílio daqueles que carecem e necessitam de crescimento espiritual através da boa e abençoada literatura reformada. Os desafios têm sido muitos, e nossa disposição maior, em somar esforços para melhorar e ampliar a nossa missão como Conselho de Educação Cristã e Publicações da Igreja Presbiteriana do Brasil. O Pb. Clodoaldo Waldemar Furlan é o presidente do CECEP


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Dezembro Julho de 2012 2011

O 3 Congresso Nacional de Ed o

Alexandre Henrique Moraes Almeida Como ensinar adolescentes

Daniel Santos - Como otimizar o uso de multimídia na ED

Alguns dos oficineiros: Andre Ramos, Tarcizio, Alexandre, Sandra, Claudio, Marcia, Daniel e Wilson

Edna, Josi, Mariana, Alba e Haveraldo, a equipe da Editora

Marcia Barbutti - Dinamismo e excelência nas aulas para crianças

Fernando de Almeida - Um currículo para a igreja toda

Mais de 700 líderes presbiterianos dedicados ao ensino

Congresso - Vista parcial do auditório

Augustus Nicodemus - O desafio para ensino que prepara o crente para o mundo

Sandra Marra - A dinâmica da aula para jovens e adultos

Haveraldo Vargas com sua esposa Maria e seus irmãos Adivaldo, Iternice e Yeda


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Dezembro Julho de 2012 de 2011

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ducação Cristã da IPB em fotos

Haveraldo, superintendente da CEP e Hernandes, um dos preletores

Tarcizio Carvalho - Como contar histórias bíblicas

Roberto Brasileiro - uma visão pastoral do ensino integral

Wilson do Amaral Filho - Como dinamizar a sua Escola Dominical

Eduardo Assis - A importância da aplicação

Andre Luiz Ramos - Como preparar-se para a aula

Vista parcial das oficinas

Profa. Suenia Almeida - Como organizar manter e coordenar o Departamento da Infancia

Marcos Serjo, do CECEP, em momento de culto

Presb. Furlan e membros do CECEP


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MISSÕES

Rev. Eulógio e Maristela Gimenez comemoram Bodas de Prata na obra missionária Emma Castro

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ão 25 anos de ministério no Paraguai, 15 anos na cidade de San Lorenzo, região metropolitana de Assunção, e 10 anos na cidade de Santa Rita. O ministério do casal é marcado pela plantação da IP em San Lorenzo e o trabalho incansável com crianças, alguns deles hoje se tornaram líderes da igreja e da escola, o Instituto Presbiteriano Paraguay-Brasil. Tiveram dois filhos, Marcos Daniel (23) e Felipe André (18) que nasceram no Paraguai e se envolveram no trabalho missionário no país. Maristela foi membro da IP de Santo André, SP. Em 1984 foi para o IBEL – Instituto Bíblico Eduardo Lane, depois de ter se formado no magistério e lecionar por um ano. Ela conheceu seu marido em 1982, casaram-se em 11 de julho de 1987 e seguiram para a cidade de San Lorenzo onde plantaram uma igreja. “É um privilégio poder cooperar na obra e marcar a história do presbiterianismo nesse país”, reconhece a missionária. A família do rev. Eulógio conheceu a Cristo como fruto do trabalho do primeiro missionário presbiteriano no Paraguai, Rev. Evandro Luis da Silva. O jovem Eulógio enten-

Atrás, Rev. buenaventura Giménez, Rev. Sandro Motta (visita), Preb. Raúl Chamorro, Rev. Eulógio Giménez, Presb. Ricardo Fleitas (visita). Na frente, Presb. Javier Benitez e o Presb. Carlos Ojeda

deu que Deus o chamara para o ministério. “Quando fomos para San Lorenzo logo depois da minha formatura no Seminário, em 87, eu não tinha muita noção do tamanho do desafio que tinha pela frente, não sabia nem por onde começar. Não tive muita

experiência como membro de uma igreja estruturada, nem cursos de plantação de igrejas como hoje os missionários podem ter. Conheci a Cristo na cidade de Concepción e depois de pouco tempo já fui para o seminário. Mas tinha uma certeza, o Senhor estava

comigo e iria me guiar.” Desde o início da plantação da igreja uma das necessidades era adquirir um lugar para que a igreja nascente possa se reunir e realizar as atividades. O pequeno grupo reunido começou a fazer uma poupança pensando na compra desse local. No tempo do ministério do Rev. Cornélio Castro em San Lorenzo, Deus concedeu essa bênção. Foi adquirido o local com a ajuda de muitos irmãos, SAFs, igrejas e a própria JME/APMT. A propriedade está no centro da cidade onde hoje temos o templo e a escola. Atualmente o Rev. Eulógio é o presidente da Assembleia Geral da IP en el Paraguay. Para ele, o maior desafio que a igreja paraguaia enfrenta é pre-

parar, instruir e orientar novos líderes proporcionando cursos teológicos para aqueles que desejarem se dedicar ao ministério: “Nosso sonho agora é criar o nosso Seminário Presbiteriano de teologia reformada”. Finalmente o missionário manifestou sua gratidão

Rev. Eulógio e Maristela Giménez

a Deus pelo crescimento da igreja. Reconheceu o trabalho de cada missionário que passou por San Lorenzo e também das igrejas e pessoas que tem investido nessa obra e contou que a igreja que pastoreia hoje também contribui para o sustento de um obreiro nacional e com um missionário no Oriente Médio, além de investir seus recursos no desenvolvimento da própria igreja. Igreja reunida

Emma Castro é missionária e faz parte da equipe de comunicação da APMT


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Formar liderança é prioridade para a IP de Moçambique Emma Castro com a colaboração do Miss. Luciano Azevedo

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IPM cresce e se multiplica! A necessidade de formar líderes é um dos desafios atuais em que a APMT – Agência Presbiteriana de Missões Transculturais tem atuado, principalmente através do missionário Luciano de Azevedo que desenvolve seu ministério em Moçambique desde 2001. A partir de 2010, Luciano começou a se dedicar exclusivamente à área da Educação Teológica, na cidade de Maputo, capital do país, para colaborar com os líderes da IPM na capacitação de obreiros. A ETK – Escola de Teologia do Khovo é uma escola que, dentro das suas limitações de infra-estrutura, oferece uma formação teológica de nível básico. A escola recebe não somente alunos das igrejas presbiterianas, mas também de outras denominações. Atualmente conta com 25 alunos em seu Programa Único de Formação Teológica, com duração de três anos. Hoje, a IPM tem um déficit de obreiros para atender às suas igrejas locais e congregações, sobretudo no interior do país e nas regiões centro e norte – mais carentes do trabalho de evangelização. A preocupação existe não somente no âmbito da formação de

obreiros, mas também em como sustentar esses obreiros. Depois da independência (1975) e dos cerca de 20 anos de guerra civil que se seguiram, muitas instituições, incluindo as igrejas, sofreram forte resseção e ainda lutam para se reerguer e tornarem-se autossustentáveis. A grande maioria dos pastores da IPM, por exemplo, ainda precisa desempenhar outras atividades fora do ministério para garantir seu sustento. Para o missionário, o objetivo do seu ministério junto à ETK/IPM é colaborar para o desenvolvimento de programas de formação de obreiros locais. “Creio que essa é uma área estratégica, pois a partir disso teremos igrejas locais mais fortes, obreiros melhor preparados para a Seara e uma maior eficiência no trabalho de evangelização e discipulado no seio da IPM. Penso que essa é uma das muitas necessidades do trabalho missionário em Moçambique com a qual a IPB pode colaborar”, manifestou Luciano. Ele reconhece que para quem ensina e prega num contexto transcultural existe uma preocupação e zelo ao transmitir a mensagem. O pregador deve ser fiel às Escrituras e ao mesmo tempo contextualizar essa mensagem à realidade dos ouvintes. Isso requer preparo bíblico e conhecimento da cultura. “Embora o

Evangelho seja supracultural, ele se manifesta em termos dos diversos contextos culturais onde é pregado. O missionário tem esse desafio de aplicar o texto bíblico para a realidade de seus ouvintes de forma que sua mensagem seja relevante e compreensível para aqueles a quem ele prega. Precisamos, portanto, de muita graça e sabedoria do alto para preparar cada aula e cada pregação”, explicou. Em fevereiro de 2011, um grupo de membros da IPB, liderados pelo Rev. Marcos Agripino (Executivo da APMT), visitou a IPM. O Presbítero Renato Piragibe, tesoureiro do SC-IPB, fez palestras na área de “Tesouraria e Finanças” para tesoureiros das diversas sociedades internas e presbitérios da IPM. Durante essa visita, também houve intercâmbio entre membros da direção da União de Mocidades Presbiterianas UMP/IPB com a Sociedade Presbiteriana de Moços SPM/IPM. Na ocasião, a APMT fez uma entrega simbólica dos 100 kits de livros doados pela ECC – Editora Cultura Cristã. O material enviado consistiu em kits de livros contendo mais de 90 títulos cada. Todos os alunos da ETK e líderes da IPM receberam os kits. A APMT também doou 20 carteiras de madeira para a ETK tendo em vista que a escola não contava com esse mobili-

Alunos da ETK e representantes da IPB

ário básico para o início das aulas em 2011. Estas doações foram de grande importância para a parceria entre IPB e IPM. Em outubro de 2011, outro grupo também visitou esse campo, composto de nove pessoas, entre pastores da IPB e jovens da Federação de Mocidades do Presbitério Centro Norte Paulistano, todos membros do Projeto “Abrace Moçambique”, liderados pelo Rev. Daniel Albuquerque. Houve palestra e workshops para os pastores, evangelistas e instrutores da IPM e foram distribuídos cerca de 2000 livros, doados pela Editora Nutra. O projeto doou ainda cerca de 500 livros (a maioria da ECC), além de um computador e outros itens para equipar a Biblioteca da ETK. Segundo o missionário Luciano, dentre tantas necessidades e carências, existe uma que tem sido

prioridade para ele: “No momento, nossa maior necessidade é ter uma estrutura física mínima adequada que proporcione à ETK continuar se desenvolvendo. Embora tenhamos três anos em nosso curso teológico, dispomos de apenas duas salas de aula! Precisamos de mais carteiras com urgência, pois nesse momento, se todos os alunos estiverem presentes em aula, já não temos onde coloca-los para sentar! Por outro lado, já não temos espaço para colocar carteiras!”, comentou o missionário. Quem desejar se envolver neste ministério e conhecer melhor os desafios pode entrar em contato com o missionário pelo e-mail luciano@ipb.org.br ou pelo site www.apmt.org.br e na página oficial da APMT no Facebook: www.facebook. com/apmtipb


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COMEMORAÇÃO

Ponha fé nessa ideia! N

o dia 17 de agosto de 2011, em uma Reunião de Executiva do Sínodo da Guanabara, na Igreja de Higienópolis, surgiu um projeto ousado e motivado a glorificar ao Senhor Jesus e honrar a IPB. Em 10 de outubro, esse projeto foi apresentado a toda liderança presbiteriana do Rio de Janeiro e ao Presidente do SC da IPB, Rev. Roberto Brasileiro. Vieram então muitas reuniões com os presidentes dos Sínodos do RJ, ideias e resoluções, e o projeto tornou-se de todo o Estado.

No BRASIL E NO MUNDO Sarah Ribeiro

Crer em céu e inferno influencia taxa de criminalidade Entre os dias 23 a 30 de março veio a aprovação da realização da Caminha Presbiteriana! A Caminhada acontecerá no dia 12 de agosto às 9 horas, no calçadão de Copacabana, e faz parte da comemoração dos 153 anos da IPB. Trata-se de um evento organizado

pelo Sínodo Guanabara/RJ que desafia todo o povo presbiteriano a caminhar no Espaço Cidadão da cidade do Rio de Janeiro. “É no livro de Atos dos Apóstolos que ‘O Caminho’ foi um dos modos de chamar a Igreja como comunidade dos discípulos. ‘Os do Caminho’ eram os discípulos de Jesus que, saindo de Jerusalém, foram para todos os lados anunciando a boa nova de salvação. O evangelho traz em si a ideia do ide. Ser enviado é o movimento daqueles que respondem ao evangelho indo com seus pés anunciando boas novas, proclamando paz, trazendo boas notícias, proclamando salvação e dizendo a todos que o nosso Deus reina e nos enviou a pregar o seu reino (Is 52:7; Lc 9;2). Somos ‘Os do Caminho’, em constante movimento, genuínos herdeiros da Reforma nesta caminhada que traz fé e esperança. Somos Presbiterianos! Somos cristãos e vivemos esta fé há mais de 150 anos neste país”, ressalta o Rev. Prof. Jouberto Heringer, Capelão Institucional e Universitário.

De acordo com o estudo Divergent Effects of Beliefs in Heaven and Hell on National Crime Rates ou, em livre tradução, Efeitos divergentes da crença em céu e inferno sobre as taxas de criminalidade nacional, publicado pela Public Library of Science (PLoS ONE), a crença em céu e inferno pode ter relação direta nos índices de criminalidade. A descoberta surgiu a partir de uma análise abrangendo dados reunidos ao longo de 26 anos, num total de 143.197 pessoas em 67 países. “A principal conclusão é que nos lugares onde se crê no inferno existem taxas mais baixas de criminalidade, mas nos países onde se crê apenas no céu há taxas maiores de criminalidade, e estes são efeitos duradouros”, disse Azim F. Shariff, professor de psicologia e diretor do Laboratório de Cultura e Moralidade na Universidade de Oregon. Shariff acredita que se pode “apenas especular sobre os mecanismos disso tudo, mas é possível que as pessoas que não acreditam na possibilidade de punição após a morte tenderem a ter um comportamento antiético. Não sentem que há um impedimento divino”. Fonte: Huffington Post

Festival de cinema cristão premia curtas-metragens De 28 a 30 de setembro será realizado o Ficcção – Festival Internacional de Cinema Cristão, promovido pela Igreja Maná. O objetivo é atrair investimentos neste canal de evangelização e incentivar a sétima arte. Presente em países de língua portuguesa como Portugal, Brasil, Moçambique e Angola o ministério Maná, idealizador do projeto, está recebendo curtas-metragens produzidos ou estreados após o dia 1 de janeiro de 2011 para poder concorrer ao prêmio. Serão sete categorias: Melhor Argumento, Melhor Realização, Melhor ator/atriz, Melhor Curta-Metragem e ainda o Prêmio Revelação e o Prêmio Público. Os interessados têm até o dia 2 de setembro para enviar os trabalhos. Além da premiação, o festival terá workshops, exibição de filmes e palestras. Para mais informações, basta acessar o site do evento http://migre.me/9zuPf.


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JUBILEU DE PRATA

IP do Jd. Marilene, SP: 25 anos de bênçãos! Danilo Lisboa

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os dias 16 e 17 de junho a IP do Jardim Marilene rendeu graças ao Soberano Deus pelos 25 anos de trabalho na cidade de Diadema/ SP, e contou com a presença do Grupo Vida e Voz, da Centenária 1ª IP de Lavras/MG, pastoreada pelo Rev. David Cestavo, que trouxe a mensagem nos dois dias de celebração repleta de visitantes, que louvaram juntos ao nome daquele que é o provedor maior: Jesus. A alegria pelo Jubileu de Prata dessa igreja, fruto do trabalho evangelístico da 1ª IP de Diadema, foi expressa de forma vibrante desde o início de 2012, com a presença de outros preletores que também acompanharam o desenvolvimento do presbiterianismo no Jardim Marilene. Participaram das nossas programações de aniversário o Rev. Alceu Davi Cunha, pastor jubilado

Coral da igreja

Membros da IP do Jd. Marilene e do Grupo Vida e Voz acompanhados do pastor da igreja, Rev. Wilson Santana Silva e do pastor convidado, Rev. David Cestavo que pastoreia a 1ª IP de Lavras/MG

da 1ª IP de São Bernardo do Campo, o Presbítero Denivaldo Bahia de Melo, presidente do Presbitério de São Bernardo e do Sínodo do Grande ABC, além do Presbítero Lauro Medeiros, líder presbiteriano que coloca o coração na obra do bom Deus. Também marcaram presença o Rev. Alcides de Sousa, Rev. Fernando

Hamilton Costa e Rev. Antônio Feitosa, que pertenceram à IP de Diadema na época da implantação da congregação do Jd. Marilene. As celebrações continuarão até o final do ano, recebendo outros líderes conhecidos, que acompanharam esses 25 anos de igreja organizada, para a glória do nosso Deus. Há mais de 21 anos, a IP do Jd. Marilene é pastoreada pelo Rev. Wilson Santana Silva, que desde a organização da igreja esteve presente nos momentos de alegria e nos momentos difíceis, pelos quais passou a IP do Jd. Marilene. A gratidão é o grande lema do ano pelos muitos frutos e bênçãos alcançadas. A fidelidade de Deus é visível, em meio a tantas dificuldades, a obra do Senhor saiu

vitoriosa por Cristo Jesus. As sociedades internas são atuantes, a obra

social da igreja atende às famílias necessitadas e o sentimento de zelo pela casa de Deus é notório em cada um dos membros comungantes e não comungantes, além dos muitos visitantes que acompanham a igreja. Também louvamos a Deus pelo conselho, formado pelos Presbíteros João Divino, Jorge Luis e Eduardo Carvalho, que desempenham um trabalho árduo, mas que, em Deus, tem encontrado forças para prosseguir e dar frutos eternos, avançando até que o dia do Senhor venha.


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Consultório Bíblico

“Veremos Deus no céu?” Odayr Olivetti

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m hino cristão, em versões antigas, dizia: “Só Adão o pôde ver”; uma versão mais recente diz: “Nem Adão o pôde ver”. – Isto mostra a dificuldade do assunto para nós mortais. Convido o consulente a ler as seguintes passagens da Palavra de Deus: 1Timóteo 6.16: [“Deus] é o único que possui a imortalidade

“Até a natureza divina de Deus se pode ver nas coisas e nos seres que ele criou” Romanos 1.18-20

[absoluta]... a quem homem algum jamais viu, nem é capaz de ver...”; 1João 3.2, 6; “... porque haveremos de vê-lo como ele é”; “... todo aquele que vive pecando não o viu, nem o conheceu”; na mesma carta: 4.12, 20: “Ninguém jamais viu a Deus...”; “Se alguém disser: Amo a Deus, e odiar a seu irmão, é mentiroso; pois aquele que não ama a seu irmão, a quem vê, não pode amar a Deus a quem não vê”; 3João 11: “...aquele que pratica o mal jamais viu a Deus”. Embora quase todas as passagens acima citadas se refiram à visão de Deus nesta vida, todas mostram a dificuldade do assunto. Cada

passagem tem que ser examinada à luz do contexto. Mas vou dizer algo, baseado nelas e noutras: (1) Plenamente nunca ninguém viu Deus. A Moisés foi permitido ver parte da glória de Deus: Êxodo 33. (2) Podemos ver a glória de Deus que se manifesta no universo (micro, médio e macrocosmo): Salmos 19.17. (3) Até a natureza divina de Deus se pode ver nas coisas e nos seres que ele criou: Romanos 1.18-20. (4) Pela fé vemos Deus o suficiente para o glorificarmos e nos dispormos a servilo: Em Hebreus 11.39 é declarado que os crentes do Antigo Testamento referidos nesse capítulo “obtiveram bom testemunho por sua fé”, não tendo visto, porém, “a concretização da promessa”; no capítulo 12.1,2 nós, crentes, somos desafiados a desenvolver vida de santificação, “olhando firmemente para o Autor e consumador da fé, Jesus...”. (5) Quem está em pecado, isto é, quem não foi libertado do jugo do pecado por se manter incrédulo, não pode ver Deus, nem sua glória na natureza, nem sua divindade em Jesus Cristo. A tais pessoas Jesus declarou: “...não credes naquele [o Filho] a quem ele [o Pai] enviou... não quereis vir a mim para terdes vida”: João 5.38, 40. (6) Jesus chama felizes, bem-aventurados os que não viram e creram: João 20.28,29. (7) No céu veremos Deus na

pessoa de Cristo glorificado, como o viram, literalmente, os apóstolos: João 14.8-10, e como nós, os crentes, o vemos, embora não nitidamente, pela fé: 1Coríntios 13.12: “Agora vemos como por espelho, obscuramente; então veremos face a face”. 8. Na Palavra de Deus (a Escritura Sagrada) e pela fé, vemos do Deus Trino e Santo o suficiente para que o testemunhemos com a vida, as palavras, os atos e o comportamento: 1João 3.1-4, que diz no versículo 3: “E a si mesmo se purifica todo o que tem nele esta esperança, assim como ele é puro”. Ver também Atos 1.8: somos suas testemunhas. ● Concluo citando o vigoroso testemunho de fé na ressurreição na narrativa de uma experiência gloriosa de ver Deus em Cristo. O testemunho é de Jó, antiquíssimo crente (no mínimo, do tempo de Moisés). Medite em suas gloriosas palavras (Jó 19.23-27): Em meio a terrível sofrimento causado pelas chagas e pela insensata e repisada acusação de seus amigos, eis o glorioso hino de fé que Jó entoa profeticamente: “Quem me dera fossem agora escritas as minhas palavras! Quem me dera fossem gravadas em livro! Que com pena de ferro e com chumbo, para sempre fossem esculpidas na rocha! Porque eu sei que o meu Redentor vive e por fim se levantará sobre a terra. Depois, revestido este meu corpo da minha pele, em minha carne verei a Deus. Vê-lo-ei por mim mesmo, os meus olhos o verão, e não outros; de saudade me desfalece o coração dentro em mim”.

O reverendo Odayr Olivetti é pastor presbiteriano, ex-professor de Teologia Sistemática do Seminário Presbiteriano de Campinas, escritor e tradutor. - odayrolivetti@uol.com.br


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SEMINÁRIO

2a IP em Ji-Paraná apoia a extensão do SPBC Evanderson H. Cunha

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ondônia é um Estado da região amazônica situado no noroeste do Brasil. Está centralizado em relação aos Estados do Acre, Amazonas, Roraima e Mato Grosso. É um Estado novo que tem experimentado o progresso econômico. O presbiterianismo foi bem recebido em Rondônia, onde cresce e se consolida a cada ano. Atualmente nossas igrejas em Rondônia são jurisdicionadas por um Sínodo (Noroeste do Brasil) e são divididas em quatro Presbitérios. O trabalho tem

se desenvolvido de forma que muitas congregações estão no caminho da organização de novas igrejas. Os atuais Presbitérios já visualizam futuros desmembramentos e consequentemente, o Sínodo percebe que em breve terá um novo Sínodo no Estado. A extensão do Seminário Presbiteriano Brasil Central em Rondônia (SPBC-RO), contribui significativamente para o crescimento do presbiterianismo na região, considerando que os pastores formados estão suprindo a demanda das igrejas já consolidadas, bem como

o Conselho da igreja ofereceu ao SPBC-RO suas instalações

de novas igrejas que estão nascendo. Jurisdicionada pelo Presbitério Vale do Rio Machado (PVRM), a 2ª IPB da cidade de Ji-paraná, situ-

ada no coração do Estado, é atualmente a sede do SPBCRO. Desde julho de 2011 o Conselho da igreja ofereceu ao SPBC-RO suas instala-

ções com quatro salas de aula, espaço para biblioteca, sala para a coordenação e secretaria. Coordenado pelo Rev. Evanderson Cunha, o Seminário, que nasceu em 2003, formou até hoje quatro turmas e tem o corpo docente composto por 19 alunos. O SPBC-RO presa pela excelência acadêmica, prática ministerial e crescimento espiritual de seus alunos. O SPBC-RO vive bons momentos pela boa estrutura física, boa localização e fácil acesso. Rev. Evanderson H. Cunha é coordenador do SPBC

HOMENAGEM

História viva da IPB em Linhares – ES Enoque Nunes Moraes

A

história de vida de Joaquim Rédua revela um presbítero comprometido que sempre teve uma visão de igreja como serviço. Sua identidade presbiteral, ainda hoje, conformase ainda à Palavra de Deus e à Confissão de Fé adotada pela Igreja Presbiteriana do Brasil. Nascido em 08/02/1928, no município de Bom Jesus do Itabapoana, Rédua professou sua fé em 18/09/1947, casou-se em 18/11/1954 com Selita Alves Barbosa Rédua com

quem teve um filho Paulo César Barbosa Rédua, também presbítero na IP em Praia do Canto – Vitória – ES, e assumiu o presbiterato após ser eleito em 31/05/1959, aos 31 anos, na 1ª IP de Barra de São Francisco-ES, onde foi reeleito por duas vezes consecutivas, em 06/06/1964 e em 25/04/1969. Nesse período foi Vice Presidente do Conselho, Presidente do Presbitério Vale do São Mateus – ES, e representante ao Supremo Concílio em sua XXV Reunião Ordinária no ano de 1962, ocorrida na cidade do Rio

Presbítero Joaquim Rédua (no destaque)

de Janeiro, onde foi eleito Presidente do Supremo Concílio o saudoso Rev. Amantino Adorno Vassão sucedendo o também saudoso Rev. José Borges dos Santos Júnior.

Ao mudar-se em 1969 para Linhares, Joaquim Rédua deixou grande contribuição para a obra de Cristo em Barra de São Francisco e com o mesmo compromisso com o

Senhor da igreja assume a missão que lhe estava proposta na 1ª IP de Linhares onde foi admitido por jurisdição ex-officio em 14/06/1970 e eleito posteriormente permanecendo ativo no presbiterato até o ano de 2008, recebendo com isso o título merecido de Presbítero Emérito da 1ª IP de Linhares e conforme preceitua a Constituição Presbiteriana permanece ainda hoje servindo a Cristo e à igreja como presbítero em disponibilidade. Enoque Nunes Moraes é Presbítero da 1ª IP de Linhares – ES


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Boa Leitura Providência secreta de Deus, A - João Calvino, organizado por Paul Helm

A providência secreta de Deus (1558) foi a terceira resposta de João Calvino a escritos que tomou como sendo de um conterrâneo francês, Sebastian Castellio (1515-1563). Calvino prefacia essa defesa de seu ponto de vista quanto à providência divina exibindo o material de Castellio em forma de catorze artigos ostensivamente extraídos dos escritos do reformador, com comentários anexados a cada um.

se compreender e influenciar positivamente os jovens e adolescentes. Volume 1: Para entender o adolescente (144 páginas) Volume 2: A mídia e a música que o cercam o adolescente (240 páginas) Volume 3: A pressão que sofrem os adolescentes (144 páginas) Volume 4: O consumo de drogas e a depressão na adolescência (128 páginas) O livro contém 656 páginas divididas em 4 volumes e custa R$ 46,80.

Manual da Cultura Jovem – Walt Mueller Para todos aqueles que não vivem uma vida tranquila, para todos os que chegaram ao ponto da exaustão, para todos os que foram traídos por pessoas aparentemente piedosas, para todos os que se perguntam se conseguirão seguir em frente, O sofrimento e a soberania de Deus será como pastos verdejantes e profundas águas tranquilas. A ferramenta definitiva para

Entretenimento e reflexão Filmes para curtir e pensar

O poder de um jovem

O livro contém 240 páginas e custa R$ 27,30.

Sobre esses e outros títulos acesse www.editoraculturacrista.com.br ou www.facebook.com/editoraculturacrista ou ligue 0800-0141963

seus jovens alunos negros a lutarem por seus direitos. Para uma aluna em especial, essas lições serão um rito de iniciação na vida adulta, na forma de uma brutal tomada de consciência a respeito da realidade que a cerca. Baseado na peça de Mbongeni Ngema. Exodus

Sofrimento e a soberania de Deus, O - John Piper - Justin Taylor

O livro contém 96 páginas e custa R$ 20,00.

Julho de 2012

Um órfão aterrorizado pela crença política de sua família, o pequeno PK, procura ajuda em seu único amigo: um gentil e experiente prisioneiro que o ensina a lutar boxe. “O pequeno quando é esperto vence o grande”, diz o prisioneiro. “Primeiro com a cabeça, depois com o coração.” Vivendo por essas palavras, PK amadurece lutando com os seus punhos e com o coração. Ele abala o sistema e as injustiças a sua volta e descobre que uma pessoa realmente pode fazer diferença.

jovem negro, foi acusado de estuprar Mayella Violet Ewell (Collin Wilcox Paxton), uma jovem branca. Seu pai, Atticus Finch (Gregory Peck), um advogado extremamente íntegro, concordou em defendê-lo e, apesar de boa parte da cidade ser contra sua posição, ele decidiu ir adiante e fazer de tudo para absolver o réu. Sarafina

O sol é para todos Jean Louise Finch (Mary Badham) recorda que em 1932, quando tinha seis anos, Macomb, no Alabama, já era um lugarejo velho. Nesta época Tom Robinson (Brock Peters), um

Na África do Sul, extraordinária professora ensina

Dos mesmos criadores deAri Ben Canaan (Paul Newman), líder da resistência israelense, consegue levar 600 judeus dos campos de detenção de Chipre, conduzindo-os a um grande cargueiro com destino à Palestina. Mas forças britânicas logo são informadas sobre seu plano e insistem para que ele desista. Sem se deixar intimidar, Ari e seus passageiros recusam-se a desistir e arriscam suas vidas pelo grande ideal da independência israelense.


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FALECIMENTO Rev. Amilcar Ovídio Borba No dia 22 de março faleceu em São José dos Campos, SP, o mui estimado pastor emérito da IP Unida, Rev. Amílcar Ovídio Borba, com 82 anos de idade. Nasceu em Franca, SP, no dia 01 de agosto de 1929. Foi batizado na IP de Franca no dia 05 de janeiro de 1936. Professou a fé em Jesus Cristo na IP Unida em 06 de junho de 1965, exercendo diaconato (1966 a 1972) e o presbiterato (1972 a 1981). Foi ordenado pastor no dia 15 de março de 1981 e serviu ininterruptamente esta igreja como pastor auxiliar e, em dois períodos como pastor titular (março de 1986 a agosto de 1987, julho de 1989 a dezembro de 1990). Desenvolveu, na igreja local, expressiva ação missionária. Por iniciativa pessoal, abriu pontos de pregação na Vila Bonilha (1965) e Bairro do Limão (1966), os quais foram abençoados por Deus, transformando-se nas igrejas hoje lá existentes. Organizou, com o Conselho da Igreja, a Missão Evangelística Encontro com Cristo. Realizou centenas de Campanhas em Igrejas Presbiterianas e de muitas outras denominações, em todo o Brasil; após as Campanhas, mantinha um contato com pessoas alcançadas pelas mensagens por meio de breve curso de evangelização e discipulado chamado: “Fiel Instrutor do Evangelho nos Lares”. Milhares de vidas foram alcançadas. Mas, em outras áreas da igreja, de igual maneira, ofereceu seus talentos, como na Escola Dominical, na UPH, no Conselho. Há muitos motivos, também para dar graças a Deus pela sua liderança no Presbitério Unido, onde exerceu as funções de Presidente, Vice, relator de Comissões importantes no Concílio. Foi marcante sua influência no Sínodo São Paulo. Sempre viveu e desafiou outros a cumprir a tarefa evangelizadora. Foi sua influência reconhecida na IPB. Ele foi servo fiel a Jesus. Quando

aconteceu sua jubilação ministerial (agosto de 1999) escreveu: “Prossigo no ministério de ganhar almas para Jesus Cristo até quando o Senhor for servido em dar-me condições para isso”. E assim foi feito. Louvado seja Deus! “Muito bem, servo bom e fiel; foste fiel no pouco, sobre o muito te colocarei; entra no gozo do teu Senhor” (Mt 25.21). Nota enviada pelo Rev. Carlos Aranha da IP Unida de São Paulo

Rev. Floyd Eugene Grady No dia 4 de junho faleceu o Rev. Floyd Eugene Grady, no Hospital Regina, em Novo Hamburgo. Grady teve grande atuação religiosa no Brasil e atuou como presidente do Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural de Sapiranga. Morador de Sapiranga há 60 anos, o Rev. Floyd Eugene Grady nasceu em 15 de julho de 1917, em Oklahoma, Estados Unidos. Concluiu o curso de graduação na Faculdade Daniel Backers, do Texas, em 1941, e o de mestrado, em 1944; formou-se em teologia no ano de 1952, em Nova Jersey, foi ordenado pastor da IP dos Estados Unidos em 5 de maio de 1944. Em 1944 casou com Olga Lois Burgess, falecida em 1982, com quem teve seis filhos: Dora Jean, Walter Paul, Jeanete Ruth, Loida Lyn, Martha Ann e Charles Odell. Desde o ano de 1984 é casado com Marina Satos Fujizaki. O Reverendo chegou ao Brasil em 17 de janeiro de 1947. Estudou a Língua Portuguesa em Salvador, na Bahia. Exatamente entre os anos de 1948 a 1959, esse grande homem foi missionário pioneiro em Rosário Oeste, Estado do Mato Grosso, onde estabeleceu cinco igrejas, uma clínica rural e serviu em 53 pontos de pregação. Nesse período foi presidente do Conselho Interpresbiteriano. Em 1960, o Rev. foi chamado pelo

Seminário Teológico em Campinas, São Paulo, para fundar o Departamento de Trabalhos Práticos em Evangelização. Ele foi também homenageado nessa oportunidade, quando passou a exercer o cargo de presidente da Junta Nacional de Missões da IPB. Foi, ainda, membro da Junta Internacional de Educação e presidente do Conselho Diretor do Instituto Gamon de Lavras, em Minas Gerais. Foi fundador também da IP no Rio Grande do Sul. Em 1967 o reverendo estabeleceu o Centro de Aconselhamento Pastoral. Além disso, foi membro fundador do Centro de Reabilitação de Viciados em Drogas em Porto Alegre, Rio Grande do Sul. Participou, também, da ampliação de potência de transmissão de mil para 50 mil watts, da Rádio União AM/FM, em 1969, na cidade de Novo Hamburgo, onde iniciou o programa radiofônico cristão “cristo vive”.

Rev. Frederico Eleutério Ferreira No dia 19 de janeiro faleceu o Rev. Frederico Eleutério Ferreira, nascido em Prudentópolis, PR, em 1924. Depois de longa doença, descansou, e foi sepultado em São José do Rio Preto. O ofício fúnebre foi realizado pelo Rev. José Sciência, que pastoreia a IP de Diniz, a quem agradecemos por acompanhar e apoiar nestes tempos difíceis. Trabalhou em campos missionários (Missão Oeste do Brasil, Missão do Brasil Central e Missão Cristã Reformada no Brasil) e nos Presbitérios de Presidente Prudente, Araraquara e Goiânia. Foi jubilado pelo Presbitério de Goiânia em 1985. Deixa viúva, Sra. Maria Silvério Ferreira; a filha Cleir Silvério Ferreira Rosa e o filho Éber Silvério Ferreira, além dos netos Thaiane Silvério Fatibello Rosa, Mayara Silvério B. Rosa e Ricardo Batista Rosa Júnior.


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No dia 8 de junho comemoramos 54 anos! Agradecemos a todos pelas felicitações e expressões de carinho! Confira algumas das mensagens que recebemos por e-mail e nas redes sociais. É com muita alegria, que a SAF, junto com a IP de Vila Ré, parabeniza o Jornal Presbiteriano por mais um ano de sua existência. Que a graça do nosso Senhor Jesus esteja fortalecendo cada vez mais esta equipe! Paula Simone da Silva, 2ª Secretária da SAF

gos, em Linhares, A SAF da IP do Bairro Interla sil PresbiteriBra o Espírito Santo, parabeniza ano pelo seu aniversário!

retária de Causas da IPB

Maria da Penha Barcelos, Sec

Em nome da SAF da IV IP de Anápolis, Goiás, venho parabenizar a equipe do jornal Presbiteriano pelo trabalho prestado à comunidade presbiteriana por meio do jor nal. Deus os instrua a permanecerem firmes, fiéis na Palavra e na divulgação da mesma par a o crescimento da obra de Cristo Jesus. Ana Lúcia Moraes Coelho, Sec retária de Marketing da SAF

IP de É com imensa alegria que a SAF da ja à dese lo, Pau São a, Eldorado, em Diadem béns para os al jorn ado toda equipe desse estim pelo s Deu à os cem ade Agr pelo 54º aniversário! do ção aga prop da r favo em trabalho realizado ções lica pub s pela e sil Bra o Evangelho em todo edificantes para nossa vida espiritual. Ilza Silva Dutra de Souza, Secretária

de Causas da IPB

Queremos em nome da SAF da IP de Ipaúna, em Dom Cavati, Minas Gerais, trazer nossas felicitações pelo Dia do Jornal Brsil Presbiteriano. Sabemos que o mesmo tem sido um instrumento importantíssimo usado para a causa do Mestre, dando-nos informações importantes sobre nossa amada IPB, bem como mensagens edificantes para nossas vidas. Que Deus continue usando cada um de vocês que trabalham na edição deste importante jornal. SAF da IP de Ipaúna

taleza, A SAF da IP de Monte Castelo, em For biteriano Pres sil Bra ção lica Ceará, felicita a pub cado editorial por mais um ano de atuação no mer ar a todos cristão. Que Deus continue a abenço eles que que atuam neste jornal, bem como aqu o corpo Que . ção lica pub sua tornam possível a de Cristo editorial siga se mirando no exemplo IPB, da or grad inte el pap e continue com este ponta uma de ções rma info ao fazerem circular a toda de e ress inte de são a outra do país que a. rian comunidade presbite , Sócia da SAF

Maria das Graças Mendonça da Cruz

Prezados irmãos, nesta data, alegram o-nos com todos aqueles que estão envolvidos com o jornal Brasil Presbiteriano. Mais um ano de existência, transmitindo notícias, artigos e boas novas aos seus leitores, mantendo-os atualizados com o dia a dia de nossa igreja. Parabenizamos o Conselho Editorial, a Casa Editora Presbiterian a, todos os funcionários e colaboradores que faze m com que o BP chegue às igrejas e casas dos assi nantes, bem como parabenizamos àqueles cola boradores que já dedicaram seu trabalho à ediç ão do jornal no decorrer dos anos, desde sua cria ção. Que as bênçãos do Senhor prossigam tornand o mais e mais bem sucedida essa iniciativa de nossa IPB.

SAF da 1ª IP de Taguatinga - DF Darcy Martins de Sousa, Secretária de Causas da IPB Irene Xavier Bitencourt Silva, Presiden te

A SAF da IP do Meier vem parabenizar a toda equipe que elabora este nosso amado Jornal no mês em que aniversaria. Deixamos aqui o nosso abraço e também o nosso desejo de que vocês sejam sempre abançoados por Deus neste magn ífico trabalho de propagar, por meio do Jornal, o “ide” de Jesus.

de Vila VelA SAF da IP da Glória, no município ceituado con esse ha, Espírito Santo, parabeniza cias, notí osas vali Jornal pelos seus 54 anos de Brasil. do a rian bite prestadas à comunidade pres

Joselia Correa Motta, Secretária de Causas da IPB

Maria Célia Pereira Arrivabene, Secretári

a da SAF

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remos Em nome da SAF da IP de Tatuí, que Edude o saudar à toda a equipe do Conselh m do age cação Cristã e Publicações, pela pass rado emo com Dia do Brasil Presbiteriano, que é s bén para os nesta data. Queremos dar-lhes noss cial ofi o órgã e dizer o quanto apreciamos hoje o ja, em seu de comunicação da nossa amada igre o, pela teúd modelo atual, pelo seu excelente con pado de ótima diagramação, pela boa qualida dele m faze pel empregado e por tudo o mais que l, atua e o mic um jornal mais atraente, mais dinâ s Deu a s à altura de quem representa. Rogamo a continuar que abençoe a todos e que os ajude hor possível, assim, buscando fazer sempre o mel m fazendo para o Senhor, na certeza de que assi ! o seu tarbalho jamais será em vão SAF da IP de Tatuí

Cumprimentamos a Editora e distribuidora do Jornal Brasil Presbiteriano na graça a na paz de Cristo por mais um ano de existência! Nesse dia oito de junho, parabenizamos pelos 54 anos de veiculação de notícias, comentários, estudos e demais assuntos referentes à IPB! A SAF e toda a IP do Setor Pedro Ludovico de Goiânia, Goiá s, alegra-se por mais esse aniversário e por toda sua valiosa trajetória. Que as bênçãos de Deus estejam sobre toda a equipe, mantendo-a firme no propósito de Cristo! Ivacy Pereira de Jesus, 1ª Secretária da SAF e Secretária de Missões

s do Ao ensejo da comemoração dos 54 ano em IP da Jornal Brasil Presbiteriano, a SAF a todos enta prim Caraguatatuba, São Paulo, cum ção lica pub pela com alegria e gratidão a Deus o açã unic com de mensal do tão precioso veículo hor Sen o que da família presbiteriana, rogando tinuidade Deeus os abençoe e os ajude a dar con a amada noss de a esse importante órgão oficial IPB. Maria Nice, Presidente da SAF IPB Maria Martha, Secretária de Causas da

Venho parabenizar o Jornal Presbiteriano pelo dia. Que Deus continu e abençoando e aperfeiçoando cada dia ma is somente para a ho nra e glória do nosso Senh or Jesus Cristo. Semp re leio o jornal virtual, gosto muito, e o mura l que fizeram ficou lindo, Pa rabéns!

Neiva Nunes Silva So

usa


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