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Brasil Presbiteriano O Jornal Brasil Presbiteriano é órgão oficial da Igreja Presbiteriana do Brasil Ano 56 nº 728 – Julho de 2015

Congresso APECOM A APECOM realizou de 12 a 14 de junho o Congresso “Família, o coração da missão”, recebendo cerca de mil pessoas que aprofundaram juntos os estudos acerca da vontade de Deus para as famílias à luz da Bíblia, destacando o chamado para evangelizar. PÁGINAS 10 E 11

Um chamado para a oração

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Encontros Regionais da UMP pelo Brasil PÁGINA 6

Centenário Em 2014, Sínodo Rio Doce realizou culto de ações de graças a Deus pelo Centenário do Presbiterianismo em Governador Valadares. Um momento histórico para a Igreja Presbiteriana do Brasil na região. PÁGINA 18


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EDITORIAL

Uma igreja para todas as relações

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m seu livro Calvinismo, da Cultura Cristã, Abraham Kuyper (1837— 1920) faz referência às três relações fundamentais de nossa existência (p. 40), que são “nossa relação com Deus, com o homem e com o mundo”. Segundo o calvinismo, lembra Kuyper, o ponto de partida para a relação com Deus é uma comunhão não mediada por sacerdotes ou pela igreja. O ponto de partida para a relação com o homem é “o reconhecimento do valor humano em cada pessoa” que decorre do fato de havermos sido feitos à imagem e semelhança divina e que implica a “igualdade de todos os homens diante de Deus e das autoridades”. O ponto de partida para a relação com o mundo, lem-

bra Kuyper, é “o reconhecimento de que no mundo inteiro a maldição é restringida pela graça”, devendo a vida ser honrada e devendo nós em cada campo “descobrir os tesouros e desenvolver os potenciais ocultos por Deus na natureza e na vida humana”. Com os seus pontos de partida definidos para tais relações, o calvinismo, sustentou Kuyper, “está incontestavelmente autorizado (...) a reivindicar para si a glória de possuir um princípio bem definido e um sistema de vida abrangente”. Com essa cosmovisão bíblica resgatada pela Reforma, não haverá esforço ou trabalho que possa ser apresentado como fora do interesse de Deus. O desafio para a igreja hoje é não perder de vista

qualquer das relações mencionadas por Kuyper e tanto reafirmar os pontos de partida para elas como mergulhar em suas implicações. Então poderemos afirmar Soli Deo Gloria de modo coerente, porque com todas as nossas atividades estaremos servindo ao Senhor e promovendo a sua glória. Fomos salvos em Cristo, então vamos adorar a Deus com todo o nosso ser, integralmente (Rm 12.1-2). A Bíblia nos ensina que tudo o que fazemos, devemos fazê-lo para a glória de Deus: “... quer comais, quer bebais ou façais outra coisa qualquer, fazei tudo para a glória de Deus” (1Co 10.31). Isso significa que não apenas nos daremos com entusiasmo ao trabalho religioso, às reuniões da igreja, como também

nos esforçaremos em nossa ocupação de cada dia para a glória de Deus, reconhecendo com gratidão que foi para isso que ele nos redimiu. Não conseguimos salvarnos pelo nosso trabalho árduo, assim como o povo de Israel não saiu do Egito por seu próprio esforço. Foi Deus quem o libertou, mas, tendo-o libertado, ordenou que o servissem. Quando Deus disse a Moisés: “este será o sinal de que eu te enviei: depois de haveres tirado o povo do Egito, servireis a Deus neste monte” (Êx 3.10-12), deixou claro para a igreja hoje que servi-lo agora é sinal de que nossa libertação foi coisa de Deus. Ele nos salvou. Vamos servi-lo em todas as relações.

Brasil Presbiteriano Ano 56, nº 728 Julho de 2015 Rua Miguel Teles Junior, 394 Cambuci, São Paulo – SP CEP: 01540-040 Telefone: (11) 3207-7099 E-mail: bp@ipb.org.br assinatura@cep.org.br Órgão Oficial da

www.ipb.org.br Uma publicação do Conselho de Educação Cristã e Publicações Conselho de Educação Cristã e Publicações (CECEP): Clodoaldo Waldemar Furlan (Presidente) Domingos da Silva Dias (Vice-presidente) Alexandre Henrique Moraes de Almeida (Secretário) André Luiz Ramos Anízio Alves Borges José Romeu da Silva Mauro Fernando Meister Misael Batista do Nascimento Conselho Editorial da CEP –

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Antônio Coine Augustus Nicodemus Gomes Lopes Cláudio Marra (Presidente) Heber Carlos de Campos Jr. Misael Batista do Nascimento Tarcízio José de Freitas Carvalho Ulisses Horta Simões Valdeci da Silva Santos Conselho Editorial do BP – fevereiro 2014 a fevereiro 2016:

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Alexandre Henrique Moraes de Almeida, Anízio Alves Borges, Clodoaldo Waldemar Furlan, Hermisten Maia Pereira da Costa, Márcio Roberto Alonso Edição e textos: Cibele Lima E-mail: bp@ipb.org.br Diagramação: Magna Leal Impressão:


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VIDA CRISTÃ

Contra os libertinos Augustus Nicodemus

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lguns anos atrás fiquei estarrecido com uma estatística publicada por uma revista evangélica após entrevistas feitas com jovens evangélicos de 22 denominações. Esses jovens – a grande maioria composta de solteiros – haviam nascido em lares evangélicos e eram frequentadores regulares de igrejas. De acordo com a pesquisa, 52% deles já haviam tido sexo. Desses, cerca da metade mantinha uma vida sexual ativa com um ou mais parceiros. A idade média em que perderam a virgindade era de 14 anos para os rapazes e de 16 anos para as moças. Essa reportagem foi publicada em setembro de 2002. Desconfio que os números são ainda mais estarrecedores se forem atualizados para 2015. Não vou aqui gastar muito tempo defendendo o que, acredito, a maioria dos nossos leitores já sabe que é a posição bíblica: sexo é uma bênção a ser desfrutada somente no casamento. Namorados que praticam relações sexuais estão pecando contra a Palavra de Deus. Mesmo que não tenhamos um versículo que diga “é proibido o sexo pré-marital” (desnecessário à época em que a Bíblia foi escrita, visto que na cultura do antigo

Oriente não existia namoro, noivado, ficar, etc.), é evidente que a visão bíblica do casamento é de uma instituição divina da qual o sexo é uma parte integrante e essencial. Alguns textos que mostram que contrair matrimônio e casar era uma instituição oficial entre o povo de Deus, e o ambiente próprio para desfrutar o sexo: “...nem contrairás matrimônio com os filhos dessas nações” (Dt 7.3). “... Três dias depois, houve um casamento em Caná da Galiléia, achando-se ali a mãe de Jesus. Jesus também foi convidado, com os seus discípulos, para o casamento” (Jo 2.1-2). “... o Espírito afirma expressamente que, nos últimos tempos, alguns apostatarão da fé, por obedecerem a espíritos enganadores e a ensinos de demônios, pela hipocrisia dos que falam mentiras e que têm cauterizada a própria consciência, que proíbem o casamento...” (1Tm 4.1-3). “... qualquer que repudiar sua mulher, exceto em caso de relações sexuais ilícitas, a expõe a tornarse adúltera; e aquele que casar com a repudiada comete adultério” (Mt 5.32). “... Caso, porém, não se dominem, que se casem; porque é melhor casar do

que viver abrasado” (1Cor 7.9). “... A mulher está ligada enquanto vive o marido; contudo, se falecer o marido, fica livre para casar com quem quiser, mas somente no Senhor” (1Co 7.39). “... alguém (o presbítero e/ou pastor) que seja irrepreensível, marido de uma só mulher...” (Tt 1.6). “... Digno de honra entre todos seja o matrimônio, bem como o leito sem mácula; porque Deus julgará os impuros e adúlteros” (Hb 13.4). As passagens acima (e haveria muitas outras) mostram que casar, ter esposa, contrair matrimônio é o caminho prescrito por Deus para quem não quer ficar solteiro ou permanecer viúvo. O casamento era, sim, uma instituição oficial em meio ao povo de Deus. As relações sexuais fora do casamento nunca foram aceitas, quer em Israel, quer na Igreja Primitiva, a julgar pela quantidade de leis contra a fornicação e a impureza sexual e pelas leis e exemplos que fortalecem o casamento como instituição para o povo de Deus em todas as épocas. O ônus de provar que namorados podem ter relações sexuais como uma coisa normal é dos libertinos. Posso me justificar biblicamente diante de

Deus por viver com minha namorada como se ela fosse minha esposa, não sendo casados? Como eu lido com essa evidência massiva de que o casamento é a alternativa bíblica para quem não quer ficar solteiro ou viúvo? O que existe na verdade é aquilo que Judas menciona em sua carta, sobre pessoas ímpias que transformam a graça de Deus em libertinagem (Jd 4). Os argumentos do tipo, “quem casou Adão e Eva” demonstram o grau de má vontade e a disposição do coração de continuar na prática da fornicação, mesmo diante da resposta: “O caso de Adão e Eva não é nosso paradigma, a não ser que você tenha sido feito diretamente do barro por Deus e sua namorada tenha sido tirada de sua costela. Se não foi, então você deve se sujeitar ao paradigma que Deus estabeleceu para toda a raça humana, para os descendentes de Adão e Eva, que é contrair matri-

mônio, casar-se, um compromisso público diante das autoridades civis”. Os demais argumentos - “é melhor que os namorados cristãos tenham sexo responsável entre si do que procurar prostitutas, etc.” nem merecem resposta. O que falta realmente é domínio próprio, castidade, submissão à vontade de Deus, amor à santificação. Chegamos ao ponto em que os rapazes e as moças cristãos têm vergonha de dizer, até mesmo em reuniões de mocidade e de adolescentes, que são virgens. Tenho compaixão dos jovens e adolescentes de nossas igrejas. Mas sinto uma santa ira contra os libertinos, que pervertem a graça de Deus, pessoas ímpias, que desviam nossa juventude para esse caminho. “A vingança pertence ao Senhor” (Rm 12.19). O Rev. Augustus Nicodemus Gomes Lopes, casado com Dona Minka Lopes, é pastor da 1ªIP de Goiânia, Vice-presidente do SC da IPB e membro do Conselho Editorial da CEP.


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HISTÓRIA DA IGREJA

Série Presbiterianismo na América do Sul

Argentina Marcone Carvalho

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glesia Presbiteriana San Andrés (IPSA). Esse é o nome da Igreja Presbiteriana na Argentina. St Andrews está relacionado à Escócia. Foram os crentes da terra de John Knox que, ao migrarem para Buenos Aires e suas imediações, transplantaram sua fé e organizaram, em 1835, a St. Andrew’s Scotch Presbyterian Church. Diferentemente dessa igreja étnica, os missionários americanos trabalhavam, na época, para alcançar a população local. Entre 1823 e 1835, os presbiterianos Theophilus Parvin III e William Torrey, e o congregacional John Clark Brigham, atuaram em Buenos Aires como missionários da Junta Americana de Comissionados para Missões Estrangeiras e agentes da Sociedade Bíblica Americana. Posteriormente, de 1854 a 1858, residiu na cidade o Rev. Thomas L’Hombral, enviado pela Junta de Missões Estrangeiras da IP dos EUA para evangelizar os portenhos e, de forma especial, a comunidade francesa. Diante da inesperada atitude de L’Hombral (demitiuse), a Junta encerrou suas atividades na Argentina. Findava-se, então, o esforço norte-americano de estabelecer a Igreja Presbiteriana no país.

Com o insucesso da missão ianque, a presença de presbiterianos se restringiu ao grupo de colonos escoceses e seus descendentes na St. Andrew’s Scotch Presbyterian Church. Seu primeiro pastor foi o Rev. William Brown, que pastoreou a comunidade desde sua chegada (1826) até seu retorno à Escócia (1849) e fundou a St. Andrew’s Scotch School (1838). Seu substituto foi o Rev. James Smith, que permaneceu na Argentina de 1850 a 1901. Ao longo dos anos, Smith deu assistência às congregações suburbanas que surgiram a partir da mudança de membros da capital para as imediações. Importante apoio chegou na pessoa do Rev. James Fleming, que, após 1883, assumiu a liderança. Em 1880, foi criada a revista Buenos Aires Scotch Church Magazine (atual Revista San Andrés). O período de Fleming (1883-1925) foi importante pelo início dos cultos em língua espanhola. Isso foi possível devido à chegada, em 1912, do Rev. José Felices. Espanhol, ordenado pelo Presbitério de Andaluzia, com estudos feitos em Aberdeen (Escócia), Felices mostrou-se um obreiro abnegado e desbravador. Ele e Fleming se entrosaram e muito fizeram pela causa presbiteriana na Argentina.

Rev. Aristeu Pires, acompanhado da esposa (Alayde) e das crianças

Pela primeira vez, a ênfase evangelística foi dada ao trabalho pastoral que até então se resumia ao serviço de capelania. Em 1914, a St. Andrew’s Scotch Presbyterian Church respondia pelo cuidado de mais de 800 famílias (considerando a sede e as congregações). Os serviços em inglês eram realizados por Fleming e outros pastores escoceses e o ministério em espanhol por José Felices. Percebendo a necessidade de ampliar o trabalho junto à comunidade de fala hispânica, Felices criou, em 1920, a Junta Missionera. Assim, nos anos 20 e 30, ele e seus colaboradores assistiram aos crentes de Barracas, Chasmocús, Temperley, Belgrano, Talleres, Burzaco, Bernal, Villa Calzada, Turdera, Cuatro Vientos e Campo Huergo. O campo de Felices era a Grande Buenos Aires, mas ele também pregava em outras províncias e, quando necessário, em inglês. Infelizmente, com sua aposenta-

doria (1938) e morte (1941), os serviços em espanhol foram deixando de acontecer. A não continuidade desse ministério comprometeu o relacionamento entre a mãe escocesa e as filhas latinas. Sob o pastorado do Rev. Douglas W. Bruce, e não mais respaldada pela comissão administrativa da igreja, a Junta Misionera encerrou as atividades (1940). Insatisfeitas, pelo menos oito igrejas de fala espanhola se desligaram da St. Andrew’s Scotch Presbyterian Church (e, por conta disso, tiveram que desocupar os templos!), unindo-se a outras denominações ou se mantendo independentes (algumas deixariam de existir nos anos seguintes). A única hispânica que, mesmo independente da mãe escocesa, não cortou relações com ela foi a de Temperley. Esse vínculo tinha em vista o direito de continuar sendo identificada como igreja presbiteriana e o benefício do uso do templo. Segundo o Rev. Julio C.

López, que responde hoje pelas igrejas de Belgrano e Quilmes, a existência de um presbitério talvez tivesse evitado esse delicado processo que impediu a integração da Scotch Presbyterian Church na vida nacional. Da maneira como agiu, “a Igreja Escocesa abriu mão do trabalho missionário”. A igreja de Temperley enfrentou difíceis anos de peregrinação. Para sobreviver, contou com o auxílio de outros presbiterianos. Separando-se dos escoceses, vinculou-se ao Presbitério do Chile (1948) e, em meados da década de 50, organizou-se como Iglesia Presbiteriana Argentina. Os ministros que a IPB enviou para lecionar na Facultad Evangélica de Teología, em Buenos Aires, Revs. Aristeu de Oliveira Pires e Nelson Armando de Paula Bonilha, deram-lhe assistência pastoral (de 1958 a meados dos anos 60). Na década seguinte, a comunidade voltou ao seio da Scotch Presbyterian Church. Após 1968, os laços entre a liderança na Escócia e a Scotch Presbyterian Church foram se estremecendo e passos rumo à nacionalização foram sendo dados. Em 1981, o nome Scotch foi retirado (St. Andrew’s Presbyterian Church). Dois anos depois, aposentou-se o Rev. Gordon Morris, o


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TEOLOGIA E VIDA último ministro escocês em atividade. O desenlace estava próximo. O prenúncio ocorreu quando, em 1987, após 161 anos desde que o pioneiro Brown iniciara seu ministério (1826), sob a direção do Rev. Miguel Robles, a St. Andrew’s Presbyterian Church passou a realizar cultos no vernáculo. Por meio de um plebiscito, decidiu-se cortar os vínculos com a Igreja da Escócia e unir-se à Igreja Presbiteriana Evangélica (EPC) dos EUA. Desligando-se dos escoceses e pactuando-se com os americanos, os gauchos organizaram a Iglesia Presbiteriana San Andrés (IPSA). O presbitério homônimo foi composto pelas igrejas Central, Belgrano, Olivos, Quilmes e Temperley. Desde 2005, a IPSA é uma denominação independente. Composta por um Presbitério, dez igrejas, 14 pastores, 56 presbíteros e cerca de 1500 membros, está em busca de sua confessionalidade. No entanto, diversos desafios se apresentam: desfazerse da imagem de igreja estrangeira; superar os males decorrentes do liberalismo teológico; moldar-se biblicamente (liturgia e eclesiologia); suprir a carência de pastores e vocacionados. Registramos ainda a presença da Igreja Reformada na Argentina, estabelecida pelos holandeses desde o fim do século 19 (11 igrejas e seis congregações); e dos presbiterianos coreanos, que começaram a chegar nos anos 60 (sete igrejas). O Rev. Marcone Bezerra Carvalho é historiador e colaborador regular do Brasil Presbiteriano

Igreja: Povo e Lugar Djaik Neves

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á muito tempo, assim como meus mentores e colegas, tenho insistido em minhas aulas e prédicas que, em vez de paredes ou edifícios, a igreja são as pessoas, o povo de Deus, os crentes. Continuo convicto disso, especialmente pelo anseio de ser bíblico. Mas, nos últimos dias, fui conduzido a considerar outro aspecto igualmente sério da natureza da igreja e da necessidade de seus membros; talvez também constrangido pelo modismo mais atual sobre o assunto, os desigrejados ou sem igreja, concluí que a igreja é também lugar. Reiteramos que a igreja é, literalmente, congregação, reunião ou, na definição clássica do Credo dos Apóstolos, a “comunhão dos santos”. O que reflete a “doutrina dos apóstolos”; Paulo diz que ela é o corpo de Cristo ou a reunião e a unidade de diferentes pessoas que, pela ação do Espírito, tornam-se membros de Cristo e também uns dos outros. Em outra analogia, refletindo o templo, o primeiro grande líder da igreja nascente e reputado coluna, Pedro, diz que os crentes são pedras do santuário espiritual que Deus está edificando. Além disso, parece-nos evidente que a oração de Jesus pela unidade dos seus discípulos

tem tudo a ver com a própria existência da igreja, desde então formada por pessoas de diferentes nações. Já faz muita diferença percebermos até aqui a unidade espiritual dos crentes, o que requer um mínimo de ligação visível e compromisso, perceptíveis na dependência mútua que conduz à convivência e também ao exercício da misericórdia. Avançando um pouco mais, e observando melhor as Escrituras, percebemos que a igreja é também lugar porque a carência humana natural e o propósito de Deus na criação e na redenção exigem relacionamento, amizade, cumplicidade, exortação mútua, repreensão, confronto, perdão e, acima de tudo, amor; que é um reflexo do próprio ser divino e trino; ressaltando que, em sua oração intercessora, o próprio Filho orou para que os seus estivessem no mesmo lugar com ele e com o Pai (o que já acontece agora na reunião do povo de Deus, mas se dará perfeitamente e eternamente na consumação). A igreja é lugar porque Deus mesmo planejou abençoar o seu povo na comunhão ou na congregação dos seus, como no precioso salmo 133. Por isso, a fidelidade e obediência de Israel promovia o ajuntamento e a comunhão,

enquanto a desobediência e o desprezo para com Deus acarretavam indiferença, opressão ao próximo e esfacelamento da unidade nacional. Jesus fez questão de garantir a sua presença, mesmo quando a reunião não impressionasse visivelmente (dois ou três) e o autor de Hebreus foi taxativo ao exortar suas ovelhas a não deixarem de se reunir, talvez sob pena de não estarem vigilantes e preparados para o Dia. A igreja é também lugar porque os seus membros não só nasceram da Palavra, pregada, ensinada e crida, mas porque continuam necessitando da mesma Palavra para sustentá-los em sua caminhada e crescimento espiritual, o que se dá de um modo especial na reunião do povo de Deus (daí a perseverança da igreja nascente tanto na doutrina quanto na comunhão). Além disso, os sacramentos (tanto o batismo quanto a Ceia) só podem ser usufruídos satisfatória e ordinariamente no contexto da igreja onde aqueles que Deus mesmo estabeleceu como seus oficiais ministram sobre o seu povo conduzindo-o, por meio dessas ordenanças, à sua graciosa e santa presença. Ainda sobre lugar, lembrei-me não só da “igreja das catacumbas”, que se reunia escondida para fugir da perseguição; mas tam-

bém da “igreja secreta” atual em países em que o cristianismo continua sendo ilegal e os cristãos sujeitos a prisão e morte. Um pastor búlgaro que ficou preso treze anos por causa de sua fé conta sobre a igreja que continuou fiel em seu país e que, como ele descobriu depois que saiu da prisão, se reuniam de madrugada em lugares estranhos para adorar a Deus juntos e serem pastoreados. Haralan Popov era o seu nome e ele se tornou pastor, também secreto, da igreja que ficou conhecida como “igreja subterrânea”. Mais do que para que qualquer um de nós, a igreja era, sim, lugar, para aqueles irmãos e eles estavam dispostos a não só se sacrificar para perseverar na fé, mas também para estarem juntos como comunidade cristã e, reunidos, confessarem sua devoção e dependência do Eterno. Não pude deixar de me comover ao comparar tal postura e convicção com a letargia e indisposição de muitos crentes para comparecerem a uns poucos trabalhos semanais das igrejas locais. Que nenhum de nós se esqueça: “Ali [sobre o povo reunido e unido] ordena o Senhor a sua bênção e a vida para sempre” (ênfase acrescentada). Rev. Djaik Neves é pastor da Igreja Presbiteriana Jd. Guanabara e presidente do presbiterio de Várzea Grande PVGD


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FORÇAS DE INTEGRAÇÃO

UMP realiza Encontros Regionais Com mais de 2.300 jovens presentes nos cinco Encontros Regionais da UMP e outros milhares alcançados pela transmissão via internet, e pelo testemunho dos que estiveram nos eventos, o sentimento da Confederação Nacional de Mocidade é de profunda gratidão a Deus. Da Hora Jr.

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e fato, grandes coisas o Senhor tem feito por nós (e em nós), por isso estamos alegres. Muito mais do que um ajuntamento de pessoas ou simplesmente mais um evento, os encontros regionais trabalharam a temática proposta da Confederação Nacional para o quadriênio que é “Servos uns dos outros, pelo amor” (Gl 5.13) e tem desafiado os nossos jovens a terem cada vez mais compromisso com nosso Deus, a alegrar-se nele e servi-lo de todo coração. Temos incentivado cada jovem a colaborar ativamente com a visão de reino, crescimento e fortalecimento de nossas igrejas. O desejo do nosso coração é que Deus tenha misericórdia e se agrade de nós, que incline cada vez mais o nosso coração a ele e que nos use como instrumento vivo em suas mãos. Registramos um reconhecimento e agradecimento público e profundo a todos os anônimos servos que atuaram ao longo de meses de planejamento, dedicação e entrega voluntária. Membros das Comissões Organizadoras Locais da região Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul. Jovens valorosos e extremamente aguerridos que viveram na prática toda a essência do servir puro e simples, sem esperar reconhecimento ou

remuneração, que serviram de coração a conhecidos e estranhos, de diferentes sotaques e costumes, cumprindo na prática a temática “Servos uns dos outros, pelo amor”. Esse é um amor inenarrável, supermegaultrapower, abundante. Quando o experimentamos uma única vez, somos compelidos a compartilhar com tantos quanto for possível as suas maravilhas. Temos em Cristo o exemplo de demonstrar isso na prática, com amor ao próximo. A cada um de vocês, nosso muito obrigado, e que Deus os abençoe. Nós, da Diretoria e Secretariado da CNM sonhamos e estivemos grávidos desde a nossa primeira reunião, em março de 2014 desses amados cinco filhos regionais. Geramos uma expectativa em nosso coração quanto ao alcance, forma e os resultados que poderíamos obter, e foi muito além das expectativas, com tanta comunhão, adoração ao nosso Deus, edificação na Palavra, desafios lançados e aceitos. Que sigamos cada vez mais servos uns dos outros, pelo amor! Que esse amor nos leve a servir cada vez mais ao nosso Deus e ao próximo, com ousadia e disposição. A Deus, nosso muito obrigado pelo privilégio de servi-lo. O Presb. José Batista Da Hora Júnior é presidente da Confederação Nacional de Mocidades (CNM) – Gestão 2014-2018

Encontro Regional Norte

Encontro Regional Nordeste

Culto no Encontro Regional Centro-Oeste


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Encontro Regional Centro-Oeste

Encontro Regional Sudeste

Oração no Encontro Regional Nordeste

Louvor no Encontro Regional Sul

Encontros Regionais 2015 Os encontros foram realizados nas seguintes datas e locais, com os seguintes temas e preletores: Encontro Regional Norte Tema: Cristo, Senhor e Servo – Fp 2.5-11 Local: Acampamento Palavra da Vida / Belém-PA – Data: 02 a 05 de maio de 2015 Preletores: Rev. Alfredo Ferreira de Sousa – 1ª IP de Roraima – RR; Rev. Ronald Lameira da Silva – 1ª IP de Belém – PA; Rev. João Leal Eiró da Silva – IP da Cidade Nova – PA; Presb. Alexandre Almeida – Secretário Nacional do Trabalho com Mocidade – MG; Presb. José Batista Da Hora Júnior – Presidente Confederação Nacional de Mocidade – MA Encontro Regional Nordeste Tema: Servos uns dos outros, pelo amor – Gl 5.13 Local: Sítio Novo Tempo / Fortaleza – CE Data: 30 de abril a 3 de maio Preletores: Rev. Francisco Macena da Costa

– IP Cambeba – CE; Rev. Edson Márcio Lima Carmo – IP Iguatu – CE; Rev. Rogério Silva Barbosa – IP Monte Sião – CE; Presb. José Batista Da Hora Júnior – Presidente Confederação Nacional de Mocidade – MA Foram também realizadas oficinas com Rev. Edgar Sarmento (BA), Rev. Daniel Bovo (RN), Rev. Ricardo Régis (CE) e Igor Chaves e Lia Venturieri (CE). Encontro Regional Centro-Oeste Tema: Servir: Um ato de amor e fé Local: Chácara São Marcos / Goiânia – GO Data: 30 de abril a 3 de maio Preletores: Rev. Fábio Luiz de Carvalho – IP Maranatha – GO, Rev. Augustus Nicodemus Lopes – 1ª IP de Goiânia – GO, Presb. José Batista Da Hora Júnior – Presidente Confederação Nacional de Mocidade – MA Encontro Regional Sudeste Tema: Servos uns dos outros, movidos pelo Espírito Santo

Local: 1ª IP de Vitória – ES Data: 30 de abril a 3 de maio Preletores: Rev. Augustus Nicodemus Lopes – 1ª IP de Goiânia – GO Presb. Alexandre Almeida – Secretário Nacional do Trabalho com Mocidade – MG, Presb. José Batista Da Hora Júnior – Presidente Confederação Nacional de Mocidade – MA, Rev. Alex Sander de Oliveira – IP de Itaparica – ES, Rev. Jailto Lima do Nascimento – 1ª IP de Vitória – ES Encontro Regional Sul Tema: Servos uns dos outros pelo amor – Gl 5.13 Local: Acampamento Vale da Paz / Campo Mourão – PR Data: 30 de abril a 3 de maio Preletores: Rev. Rodrigo Soucedo – IP de Pelotas – RS, Presb. Alexandre Almeida – Secretário Nacional do Trabalho com Mocidade – MG, Presb. José Batista Da Hora Júnior – Presidente Confederação Nacional de Mocidade – MA


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MISSÕES

O grito de um povo Marcos Agripino

“G

rito”, na Língua Portuguesa, em geral, significa “emissão forte de voz”, “protesto”, “queixa”, “voz aguda e elevada que se ouve ao longe”. Já na língua árabe, “grito” é algo que vem das entranhas, uma força que o ser humano procura dentro de si para pedir ajuda. Desde o início da guerra civil na Síria, em março de 2011, mais de 120 mil pessoas já morreram e aproximadamente sete milhões precisam de ajuda humanitária de emergência, segundo recentes dados das Nações Unidas. Pare um instante e pense: 120 mil mortos: o filho de alguém,

o pai de alguém, a mãe de alguém, o irmão de alguém, a irmã de alguém, a esposa, o marido... dezenas de milhares vidas ceifadas por uma guerra insana. Estima-se que mais de um milhão de famílias tiveram suas casas atingidas pelos conflitos armados, segundo a ESCWA – Comissão Econômica e Social para a Ásia Ocidental. A OMS – Organização Mundial da Saúde – informa que em torno de 57% dos hospitais públicos foram danificados ou destruídos e 37% estão fechados. Os profissionais de saúde estão fugindo ou estão com dificuldades para chegar a seu posto de trabalho. A Palavra de Deus diz:

“... somos feitura dele, criados em Cristo Jesus para boas obras, as quais Deus de antemão preparou para que andássemos nelas” (Ef 2.10). A partir disso, entendemos que a nossa eleição tem uma vocação para o exercício das boas obras. A APMT possui uma boa relação com o Sínodo Evangélico Nacional da Síria e do Líbano, e no momento, temos duas famílias atuando na região. Institucionalmente, recebemos um apelo da liderança da Igreja Presbiteriana, no sentido de minimizarmos o sofrimento das centenas de famílias de irmãos nossos que se encontram numa situação lastimável. Nesse intuito, decidi-

mos iniciar uma campanha nacional em favor dos sírios, que se caracterizará por prover alimentação básica e água potável às famílias que perderam suas casas, sua fonte de renda e seus familiares, e àqueles que se encontram em campos de refugiados, onde estão passando por grande escassez. Como APMT/ IPB, nossa oração é que o Senhor nos use para sermos canal das bênçãos dele em favor do povo sírio, a quem tanto Deus ama. Diante dessa realidade, quero desafiar vocês irmãs da CNSAFs a aliviar o sofrimento desse povo, que grita por socorro em meio ao desatino e sofrimento da guerra. Objetivo: levantar

recursos para prover cestas básicas aos refugiados de guerra da Síria (valor da cesta US$60,00 equivalentes a R$192,44 na cotação R$3,2074). Ofertas através: Banco do Brasil – Agência: 0635-1, Conta corrente: 7500-0; Banco Bradesco – Agência: 119-8, Conta corrente: 107.965-4, CNPJ:04.138.895/0001-86. Poderá solicitar boleto bancário através dos telefones (11) 3207-2139, (11) 96062-3821TIM ou ainda pelo e-mail:apmt@apmt. org.br (Campanha – Refugiados da Síria). O Rev. Marcos Agripino C. de Mesquita é o Executivo da APMT

6o Encontro com Deus em Recife

O

projeto Presbiterial de Evangelização Urbana do Presbitério Centro do Recife (PCRE), chegou no mês de junho à 6º edição do “ Encontro com Deus”, um evento que faz parte do PMais, em que vinte pessoas já se entregaram ao Senhor Jesus. Todas as igrejas já visitadas dão o testemunho da alegria em receber a programação e a motivação dos membros em dar continuidade à evangelização! As programações ocorreram nas ruas e dentro das igrejas. “Fizemos a programação até em cidades da zona da mata e agreste (o que não havia sido previsto), e Deus abençoou o esforço. No distrito de São Lázaro até autoridades municipais estava presente, como um vereador

da cidade. Na cidade de Abreu e Lima, idosos vieram à frente. Numa congregação no bairro de Boa Viagem no Recife, um jovem envolvido com o tráfico na comunidade e veio à frente chorando e entregando sua vida a Jesus. E ele saiu do tráfico! Louvado seja Deus!”, conta Rev. Eraldo Gueiros, vice-presidente do PCRE, e secretário Presbiterial de Evangelização Urbana. Motivados com a programação, uma Congregação no bairro do IPSEP (Recife) adotou o tema “Evangelização” como desafio para o ano todo. “Nosso objetivo é compartilhar esses resultados, para encorajar todos os Presbitérios a realizarem ações semelhante”, afirma rev. Eraldo.

Equipe de evangelismo Louvor e adoração


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MISSÕES

Vocare 2015: Jovens Conectados Com uso abundante de tecnologia e com interação na internet, o Vocare conseguiu contextualizar o tema “Vocação” na linguagem dos jovens imersos em seus smartphones

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vocação foi o assunto principal de cerca de 700 adolescentes e jovens cristãos que reuniram-se de 18 a 21 de abril de 2015 em Maringá (PR), para participar do VOCARE 2015, um congresso sobre vocação e missões. Reflexões bíblicas, histórias de vida, oportunidades de evangelização e serviço, música, leituras contínuas da Bíblia, oficinas, aconselhamentos, teatro, humor e oração, foram alguns itens de uma rica lista, que contou com a presença de missionários experientes, mas também de jovens que assumiram sua vocação no mundo. O Vocare foi realizado por 15 organizações e ministérios cristãos compromissados com a juven-

tude, sob a liderança da AMTB (Associação de Missões Transculturais Brasileiras). Foi uma verdadeira jornada de unidade que começou no fim de 2012 e que, com a realização do evento, mostrou ser possível juntar esforços em favor da causa missionária. “Cada organização contribuiu com o que tem de melhor. Nenhuma envolveu-se com a intenção de competir, mas sim de somar”, disse Rodrigo Gomes, diretor da Missão Base e líder do Vocare. Com uso abundante de tecnologia (com telas de LED, vídeos e luzes no palco) e com interação na internet (transmissão ao vivo e compartilhamento de fotos em tempo real pelo Instagram), o Voca-

re surpreendeu e conseguiu contextualizar o tema numa linguagem dos jovens imersos em seus smartphones. “Conseguimos conectar o tema da vocação com esta nova geração”, disse Weslley Silva, do Instituto TeenStreetBrasil.

“Conseguimos conectar o tema da vocação com esta nova geração”

Entre os vários momentos emocionantes, a oração pela igreja indígena (com a presença de nove jovens

de diferentes tribos) foi um dos principais. Exatamente no Dia do Índio (dia 19), a professora indígena Esther pediu: “nos ame”. Todos oraram juntos para que Deus abençoe a igreja indígena. Outro momento que marcou os ouvintes foi a reflexão bíblica sobre vocação feita pelo missionário Ronaldo Lidório. No final de sua palavra, o Rev. Lidório convidou jovens, que naquele momento sentiam que Deus os estava chamando especificamente para a obra missionária, que fossem à frente. Dezenas deles foram e, em lágrimas, oraram juntos. Houve, também, momentos específicos para testemunhos de jovens que, ao assumirem suas vocações, fizeram diferen-

A lei da blasfêmia no Paquistão

A

principal fonte de perseguição no Paquistão, 8º país da Classificação da Perseguição Religiosa 2015, é a lei de blasfêmia. No fim de maio, igrejas e casas onde cristãos viviam foram vandalizadas e saqueadas em um bairro em Lahore, após rumores de que um jovem cristão havia quei-

mado um Alcorão. De acordo como analista de perseguição da missão Portas Abertas, “as notícias alegando supostas profanações do Alcorão e ataques contra as comunidades cristãs do Paquistão, têm crescido. Embora ainda não seja claro o que aconteceu, duas coisas devem ser observadas: o jovem

acusado tem histórico médico de ser mentalmente instável e viciado em drogas; o outro ponto é que a polícia, deslocada em grande número, conseguiu, com a ajuda de guardas florestais, acalmar a situação. Isso não significa que os cristãos não tiveram que abandonar suas casas, mas a polícia pelo menos

ça nas áreas que atuam. O Vocare terminou com olhar para 2016. A data do próximo evento está marcada (21 a 24 de abril) e as inscrições abertas. Será no mesmo local, na Universidade Cesumar, em Maringá (PR). Mais de 50 pessoas fizeram inscrições antecipadas. A expectativa é que no próximo encontro o número de participantes dobre. Segundo o Rev. Ronaldo Lidório, o Vocare tem alcançado cada vez mais espaços e pessoas. “O que vimos [no Vocare] foi, de fato, algo especial. Deus derramou sua graça sobre todos nós e muita gente fora daqui está impressionada com isso”, declarou. *Adaptado do texto original em www.ultimato.com.br

Igreja Perseguida tentou controlar o incidente, algo que nem sempre acontece, por se tratarem de cristãos. Pode ser um sinal de que a segurança do país está assumindo a responsabilidade de proteger os cristãos, que também são cidadãos daquela nação.” Oremos pelo Paquistão. *Fonte: www.portasabertas.org.br


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EVANGELIZAÇÃO

Com o tema “Família, o coração da missão, acontece

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ensando no papel da igreja, que prega e vive o evangelho da salvação, diante da necessidade de manutenção e proteção da família, a Agência Presbiteriana de Evangelização e Comunicação – APECOM – abordou o tema “Família, o coração da missão”, que discutiu entre palestras abertas e oficinas, a importância da família como centro da vontade de Deus para abençoar a sociedade como um todo, com a missão de ser sal da terra e luz do mundo. A 4ª edição do Congresso Apecom aconteceu de 12 a 14 de junho deste ano em Águas de Lindóia (SP), recebendo cerca de mil pessoas. De acordo com o Rev. Ricardo Mota, executivo da APECOM, o tema “família” foi solicitação dos próprios congressistas quando, em eventos anteriores, registraram na folha de avaliação o interesse. “E é fácil entender porquê: a instituição “família” é um instrumento de Deus para glorificar seu nome no mundo. Evidentemente, o inimigo de nossas almas tenta e intenta contra a família exatamente para ofuscar esse gesto missionário de Deus. A IPB sabe que se a família for forte, a igreja também o será. Consequentemente, muitas pessoas poderão ser salvas em Cristo Jesus”, afirma. Encorajamento foi um dos destaques da pregação de Rev. José Dilson, missionário da APMT em missões no Senegal, que em 2014 foi preso, acusado de sequestro de crianças. Essas crianças, na verdade, eram abandonadas nas ruas, quando seus pais, enganados por líderes

religiosos mulçumanos, entregavam os filhos para nunca mais vêlos. Durante sua palestra, Rev. José Dilson deu o testemunho de seus dias na prisão e compartilhou o grande desafio de todo crente, diante da dor: transformar dificuldades em oportunidades. Outros líderes da IPB estiveram presentes, abordando o tema central, como o Rev. Roberto Brasileiro, presidente do SC da IPB, o Rev. Hernandes Dias Lopes, apresentador do programa Verdade e Vida, o Rev. Ricardo Agreste, conselheiro da APECOM, Rev. Ronaldo Lidório, missionário em Manaus e líder de projetos de evangelização com índios e Rev. George Canêlhas, presidente da APECOM. De acordo com o Rev. George Canêlhas, o tema famílias fortes, igrejas fortes, não é um chavão, mas uma realidade. “Tivemos a oportunidade de ver alí, famílias tremendamente abençoadas pelas mensagens. Um destaque especial para as duas orações às 5 horas da manhã (no sábado e no domingo), quando juntos, como irmãos ligados pelo amor de Cristo, clamamos a Deus por nossas famílias”. Pessoas de diferentes regiões do Brasil, e de outras denominações, participaram com muito entusiasmo. Nos períodos de adoração, Rev. Carlinhos Veiga e banda participaram com canções bem comuns entre as igrejas, mesclando com músicas de própria autoria. Para o Rev. Paulo de Tárcio, pastor de treinamento evangelístico da APECOM, a qualidade musical tem sido um

Rev. Ricardo Mota, Rev. George Canelhas (Presidente da Apecom) e Rev. Roberto Brasileiro (Presidente do Supremo Concilio da IPB)

Presb. Gunnar Bedicks (vice-presidente da Apecom) com alguns dos palestrantes

grande diferencial nos Congressos apresentando músicas que são inspiradas nas Sagradas Escrituras. “O quebrantamento aos pés do Senhor foi notório. Acredito que o caminho para um verdadeiro e genuíno avivamento está diretamente ligado às famílias. Em decorrência de tal convicção

realizaremos os congressos regionais do segundo semestre com o mesmo tema “Família, o coração da missão”. Os lugares e preletores já estão praticamente definidos”, conta Rev. Ricardo Mota. A APECOM ofereceu pela primeira vez em seus congressos um espaço dedicado às crianças, com


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eu em São Paulo a 4a edição do Congresso APECOM

Rev. Hernandes Dias Lopes (preletor convidado) durante culto

e à cura de que tanto necessitamos. Baseados em Mateus 9.35-38 queremos que a igreja entenda seu papel no mundo conforme ensinou Jesus: pregar, ensinar e curar. Para realizarmos essa tarefa precisaremos nos fortalecer na força do poder de Deus (Ef 6.10)”, afirma o executivo da APECOM. Mais informações serão divulgadas em breve, pelos canais de comunicação da IPB, com o objetivo auxiliar na programação financeira e de datas dos congressistas. “Quanto antes os irmãos interessados efetivarem as inscrições, melhores serão os parcelamentos. O objetivo da APECOM é que cada vez mais pessoas sejam impactadas com o que temos aprendido nos Congressos”, explica diácono José dos Anjos, um dos coordenadores do Congresso APECOM. De acordo com Rev. Ricardo Mota, todo o trabalho desenvolvido foi graças ao Senhor da Igreja,

Cerca de mil pessoas durante o Congresso

uma equipe de voluntários que trabalhou durante um período, com culto dirigido por Rev. José Roberto Coelho, secretário geral do Trabalho Infantil da IPB. “Esse foi um importante passo da APECOM. Meu desejo é que essa iniciativa seja cada vez mais aprimorada e que permaneça, para que Deus seja glorificado

pelos pequenos”, defende o Rev. José Roberto. De acordo com a equipe de organização, uma nova data já foi reservada para o Congresso do ano que vem, que acontecerá de 17 a 19 de junho de 2016. “Para o Congresso 2016 vamos dar ênfase ao evangelho da graça de Deus, ao ensino

Rev. Carlinhos Veiga e banda

Rev. Ricardo Mota, executivo da Apecom

que tem capacitado cada vez mais cristãos comprometidos, e o desafio é caminhar em direção ao melhor, diante de Deus. “Em nome do Conselho de Administração da APECOM, preciso registrar meus agradecimentos à nossa equipe de organização, formada por irmãs e irmãos que, voluntariamente, se gastam no trabalho para servir aos congressistas. Nossa palavra é de gratidão”, conclui.


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PROCLAMAÇÃO

Pregando a Cristo A igreja do século 21 enfrenta muitas crises. Uma das mais sérias é a crise de pregação.

ilosofias de pregação amplamente diversas competem por aceitação no clero contemporâneo. Alguns vêem o sermão como um discurso informal; outros, como um estímulo para saúde psicológica; outros, como um comentário sobre política contemporânea. Mas alguns ainda vêem a exposição da Escritura Sagrada como um ingrediente necessário ao ofício de pregar.

Em primeira instância, temos de distinguir entre dois tipos de pregação. A primeira tem sido chamada kerygma; a segunda, didache. Esta distinção se refere à diferença entre proclamação (kerygma) e ensino ou instrução (didache). Parece que a estratégia da igreja apostólica era ganhar convertidos por meio da proclamação do evangelho. Uma vez que as pessoas respondiam ao evangelho, eram batizadas e recebidas na igreja visível. Elas se colocavam sob

À luz desses pontos de vista, sempre é proveitoso ir ao Novo Testamento para procurar ou determinar o método e a mensagem da pregação apostólica apresentados no relato bíblico.

uma exposição regular e sistemática do ensino do apóstolos, por meio de pregação regular (homilias) e em grupos específicos de instrução catequética. Na evangelização inicial da comunidade gentílica,

R. C. Sproul

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os apóstolos não entraram em grandes detalhes sobre a história redentora no Antigo Testamento. Tal conhecimento era pressuposto entre os ouvintes judeus, mas não era argumentado entre os gentios. No entanto, mesmo para os ouvintes judeus, a ênfase central da pregação evangelística estava no anúncio de que o Messias já viera e inaugurara o reino de Deus. Se tomássemos tempo para examinar os sermões dos apóstolos registrados no livro de Atos dos Apóstolos, veríamos neles uma estrutura comum e familiar. Nesta análise, podemos discernir a kerygma apostólica, a proclamação básica do evangelho. Nesta kerygma, o foco da pregação era a pessoa e a obra de Jesus. O próprio evangelho era chamado o evangelho de Jesus Cristo. O evangelho é sobre Jesus. Envolve a proclamação e a declaração do que Cristo realizou em sua vida, em sua morte e em sua ressurreição. Depois de serem pregados os detalhes da morte, da ressurreição e da ascensão de Jesus para a direita do Pai, os apóstolos chamavam as pessoas a se convertem a Cristo – a se arrependerem de seus pecados e receberem

a Cristo, pela fé. Quando procuramos inferir desses exemplos como a igreja apostólica realizou a evangelização, temos de perguntar: o que é apropriado para transferirmos os princípios da pregação apostólica para a igreja contemporânea? Algumas igrejas acreditam que é imprescindível o pastor pregar o evangelho ou comunicar a kerygma em todo sermão que ele pregar. Essa opinião vê a ênfase da pregação no domingo de manhã como uma ênfase de evangelização, de proclamação do evangelho. Hoje, muitos pregadores dizem que estão pregando o evangelho com regularidade, quando em alguns casos nunca pregaram o evangelho, de modo algum. O que eles chamam de evangelho não é a mensagem a respeito da pessoa e da obra de Cristo e de como sua obra consumada e seus benefícios podem ser apropriados pela pessoa, por meio da fé. Em vez disso, o evangelho de Cristo é substituído por promessas terapêuticas de uma vida de propósitos ou de ter realização pessoal por vir a Cristo. Em mensagens como essas, o foco está em nós, e não em Jesus.

Por outro lado, examinando o padrão de adoração da igreja primitiva, vemos que a assembleia semanal dos santos envolvia reunirem-se para adoração, comunhão, oração, celebração da Ceia do Senhor e dedicação ao ensino dos apóstolos. Se estivéssemos lá, veríamos que a pregação apostólica abrangia toda a história redentora e os principais assuntos da revelação divina, não se restringindo apenas à kerygma evangelística. Portanto, a kerygma é a proclamação essencial da vida, morte, ressurreição, ascensão e governo de Jesus Cristo, bem como uma chamada à conversão e ao arrependimento. É esta kerygma que o Novo Testamento indica ser o poder de Deus para a salvação (Rm 1.16). Não pode haver nenhum substituto aceitável para ela. Quando a igreja perde sua kerygma, ela perde sua identidade. Traduzido por: Francisco Wellington Ferreira Fonte: http://www. ministeriofiel.com.br/ artigos/detalhes/430/ Pregando_a_Cristo R. C. Sproul é ministro presbiteriano, pastor da igreja St. Andrews Chapel, na Flórida. Autor de mais de sessenta livros, vários deles publicados em português pela Editora Cultura Cristã.


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TEOLOGIA E VIDA

O Ministério Cristocêntrico do Espírito Hermisten Costa

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ministério terreno de Cristo foi concluído. Ele se encontra na glória junto ao Pai (At 7.55; Rm 8.34; 1Jo 2.1). Todavia, o Espírito continua o seu ministério apontando para Jesus Cristo. O ministério do Espírito deveria suceder ao calvário e à ressurreição (Jo 7.39), consistindo em apontar para o Filho. O Espírito mostra não a si mesmo, mas a Cristo. Nesse ministério, o Espírito age de forma progressiva e intensiva. Ele dá testemunho de Cristo a todos os homens por meio da Palavra (Jo 15.26/Rm 10.17). Creio que esse testemunho consiste em mostrar aos homens quem é Jesus Cristo, o Deus eterno que, deixando a sua glória eterna (Fp 2.5-8/Jo 17.5), assumiu a natureza humana para redimir os pecadores (1Jo 4.1-3). Quando, pelo Espírito, adquire o conhecimento da pessoa de Cristo, o homem passa, pelo mesmo Espírito a confessá-lo como Senhor de todas as coisas, inclusive de sua vida. No Antigo Testamento, Davi reconheceu que Jesus era o Senhor (Deus), mediante a iluminação do Espírito (Mt 22.43/Mc 12.36). Ninguém pode reconhecer como Redentor a Cristo sem a ação reveladora do Espírito (Mt 16.16-17/1Co

12.3). O Espírito guia a Igreja à Verdade na Verdade: à Verdade que é Cristo (Jo 14.6), por meio da sua Palavra que é a verdade (Jo 17.14,17). Agindo assim, o Espírito faz o que lhe é próprio, visto ser ele o “Espírito da Verdade” (Jo 15.26; 16.13; 1Jo 5.6). Ele permanece ativamente chamando a nossa atenção para Cristo.

“Ninguém pode dizer: Senhor Jesus! senão pelo Espírito Santo” (1Co 12.3).

A Igreja confessa o senhorio de Cristo pelo Espírito: “Ninguém pode dizer: Senhor Jesus! senão pelo Espírito Santo” (1Co 12.3). É evidente que essa confissão não é apenas de lábios; antes, é fruto de um coração transformado e convicto (Rm 10.9,10). No advento de Cristo, muitos se aproximarão dele dizendo: “Senhor, Senhor!”, todavia, por suas obras não condizerem com a sua confissão verbal, terão como resposta de Cristo: “Nunca vos conheci. Apartai-vos de mim, os que praticais a iniquidade” (Veja-se, Mt 7.21-23). A confissão sincera é

resultado de um conhecimento pessoal e intransferível; a confissão confiante só é possível após esse conhecimento. Esse conhecimento é operado pelo Espírito no coração dos eleitos. Quando isso acontece, Cristo de fato é glorificado. O Espírito é o agente da glorificação de Cristo (Jo 16.13-14). Notemos que o testemunho do Espírito visa basicamente à glorificação de Cristo, e essa glorificação só se torna possível mediante o conhecimento da pessoa de Cristo. Do mesmo modo como Cristo glorificou o Pai em sua encarnação, o Espírito, voluntariamente, glorifica a Cristo em suas operações. Por sua vez, nosso Senhor Jesus Cristo opera e abençoa a sua Igreja por intermédio do Espírito. A Igreja é constituída por aqueles que receberam o testemunho do Espírito por meio da Palavra e o guarda, revelando-o na sua vida (Mt 5.14-16/ Jo 17.6-8; Mt 28.20) e na sua proclamação (Mt 28.19-20/Jo 17.20; At 1.8/ Jo 15.26-27). O livro de Atos se constitui no maior relato da glorificação de Cristo pelo Espírito: A expansão missionária e a edificação dos crentes em santidade. Quando cristãos sinceros pregavam o evangelho e homens e mulheres eram

transformados pelo seu poder, sendo conduzidos a uma vida santa, Cristo estava sendo glorificado.

A Igreja é a evidência concreta e real de que o testemunho histórico do Espírito não foi em vão. O Espírito dirige a Igreja na glorificação de Cristo, ensinando-lhe a obediência proveniente da fé. Para isso, temos no Filho o próprio paradigma a ser seguido: foi justamente na obediência perfeita ao Pai, que o Filho o glorificou. “Eu te glorifiquei na terra, consumando a obra que me confiaste para fazer” (Jo 17.4). A obediência é fruto da genuína fé. Na obediência a Cristo, a Igreja o glorifica. O Espírito que cumpre seu ministério obedientemente (Jo 16.13-14), conduz a Igreja a ser a glorificação de Cristo em sua obediência (Jo 17.9,10). A Igreja é a evidência concreta e real de que o testemunho histórico do Espírito não foi em vão. O Catecismo de Genebra (1541/2), escrito por Calvino, diz que Deus nos criou “e pôs neste mundo para ser glorificado em

nós. E é coisa justa que toda nossa vida seja dedicada à sua glória” (Pergunta 2). Quando o Filho retornar em glória, se alegrará pelo fruto do seu penoso e vitorioso trabalho, sendo glorificado nos seus santos (Is 53.11/2Ts 1.1012) e, o Espírito poderá então dizer que cumpriu a sua obra, e que nenhum daqueles pelos quais o Filho morreu se perderam (Fp 1.6). Se pudéssemos imaginar na eternidade alguém perguntando sobre os frutos da obra do Pai, do Filho e do Espírito Santo, encontraríamos a resposta na indicação jubilosa da Igreja de Deus, a qual ele comprou com o seu próprio sangue e preservou até o fim (At 20.28/Is 43.7/Ef 1.3-14; 2.6,7). Nós, como povo redimido, podemos já cantar o coro do hino de Henry M. Wright (1849-1931), A Chamada Final, nº 297 do Hinário Novo Cântico: “Quando enfim chegar o dia Da vitória do meu Rei, Quando enfim chegar o dia, Pela graça de Jesus eu lá estarei!” O Rev. Hermisten Maia Pereira da Costa é membro do Conselho Editorial do BP e professor do JMC, integra a equipe de pastores da 1ª I.P. em São Bernardo do Campo, SP.


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PROJETO SARA

Quando o culto doméstico é um dilema “Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para a vossa alma” (Mt 11.29).

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Projeto Sara convida as mulheres a orarem por seus maridos diariamente e neste ano um desafio ainda maior é a prática do culto doméstico. Alguns testemunhos demonstram o grande valor da oração na vida do lar, pois testificam que grandes coisas o Senhor tem realizado no casamento e na vida doméstica de nossas irmãs que oram incessan-

temente por suas famílias. Entretanto, algumas irmãs também compartilharam uma grande dificuldade de um casamento com esposos que ainda não conhecem a Jesus como Senhor e Salvador de suas vidas. Referemse a dificuldades relacionadas à entrega do dízimo, ao relacionamento íntimo prejudicado, ausência nas atividades da igreja, pois muitas vezes são proibidas de esta-

rem na Casa do Senhor, a educação de seus filhos com muitas discórdias e a impossibilidade de realizarem o culto doméstico. Em um encontro de mulheres promovido pela nossa Congregação, no Bairro Ocian, dirigido pelo presbítero e seminarista Nathan França, conversamos sobre o padrão que Deus instituiu para o casamento. Elas testemunharam

como o desafio do Projeto Sara tem auxiliado na constância de suas orações e seus relacionamentos conjugais. Daí a importância de sermos mansos e humildes de coração, tomando o jugo suave de Jesus, que assegura descanso para nossas almas. É em nosso lar que devemos encontrar aconchego e alívio de tantos desafios diários. A união com o descrente

tem implicações para toda a vida (2Co 6.14-18). Tomar o jugo desigual envolve resultados que interferem em todas as situações de companheirismo e convivência. Por isso, Jesus nos convida a tê-lo como padrão de vida e relacionamento cristão. Que o Projeto Sara continue a abençoar todas as mulheres e suas preciosas famílias.

“Cada Dia Natal 2015”

A

equipe Cada Dia de Natal, do ministério Luz para o Caminho (LPC), deu início à campanha do “Cada Dia Natal 2015”. De acordo com a coordenação, este ano os trabalhos foram antecipados para propiciar às igrejas um pouco mais de tempo, com o objetivo de incentivar patrocínios para realizar uma bela campanha evangelística no mês de dezembro. Foram mantidos os preços praticados no Cada Dia Família 2015, visando cooperar com as igrejas, na esperança de aumentar o número de livretos distribuídos e pessoas impactadas pelo evangelho de Cristo. Além do valor acessível, a equipe ressalta que na campanha do Cada Dia Natal, o frete é gratuito e os envelopes estão inclusos. “Pedidos a partir de 1.000 unidades, até o prazo especificado na tabela de preços, permitem a inserção de anúncio da igreja no verso do livreto”. Para consultar a tabela de preços, ter mais informações e solicitar o Cada Dia de Natal 2015, acesse http://www.lpc.org.br/cdnatal2015, ligue 0800 119105 / (19) 3741.3003, ou se preferir, escreva para cadadianatal@lpc.org.br.

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e 02 a 07 de agosto acontece em João Pessoa, Paraíba, o Capacitar 2015, sendo realizado pela primeira vez no nordeste. O Capacitar 2015 é um programa para aqueles que são vocacionados pelo Senhor para a obra missionária. São treinamentos em Antropologia Cultural, Plantio de igrejas e Introdução à linguística ambientados em um cuidado pastoral. Nosso desejo é prover encorajamento e capacitação para aqueles que estão pondo as mãos no arado. Além da equipe de professores há uma equipe de cuidado pastoral e psicológico, além de orientação vocacional. Junte-se a nós em João Pessoa. Desejamos servi-los!” Será uma semana de treinamentos com Ronaldo Lidório, Cassiano Luz, Cácio Silva entre outros, e é uma iniciativa que conta com o apoio de diversas organizações missionárias do país. Para mais informações e inscrições acesse http:// www.capacitar.org.br/


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FORÇAS DE INTEGRAÇÃO

Novas sociedades internas A Igreja Presbiteriana de Vila Bianchi, em Bragança Paulista (SP) realizou no início de junho, duas organizações de sociedades internas com muita alegria para toda a igreja.

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e acordo com Rev. Juliano Jesus Veloso, há ainda igrejas que compõem o Presbitério Bragantino (PBGT), que não possuem as sociedades internas organizadas. “As igrejas do nosso presbitério têm trabalhado com grande esforço e alegria para que tenham suas sociedades internas organizadas e, graças à bondade e misericórdia do nosso Deus, conseguimos organizar duas sociedades internas: a UPA e a UMP”,

conta rev. Juliano, pastor da igreja. A UPA foi instalada em uma reunião realizada na casa do pastor, dia 05 de junho e a UMP, no dia 06 de junho na IP Vila Bianchi. No domingo, 7 de junho, no culto vespertino, as diretorias das duas sociedades tomaram posse. Jovens e adolescentes motivados e engajados no trabalho dentro da Igreja. Esse é o desafio e a oração da igreja. Ainda de acor-

do com rev. Juliano, está em andamento, também, a organização da UCP, para que as crianças da igreja também cresçam envolvidas no trabalho e na comunhão da igreja. Para rev. Juliano, todas essas ações são possíveis graças ao despertamento que Deus tem dado ao seu povo. “Estamos muito felizes por tudo que Deus tem feito em nós e por meio nós. Desejamos estar cada vez mais dispostos ao serviço do Senhor”, conclui.

UPA Presidente: Vivian de Oliveira Silva Vice-Presidente: Gabriele Cristina Ferreira 1ª Secretária: Marina de Oliveira Andrade 2º Secretário: Wesley Alefe Chaves Carvalho Tesoureira: Laize Lucena de Oliveira UMP Presidente: Gabrielle Lucena Maciel Andrade Vice-Presidente: Juliana Gouvea Chagas Veloso 1º Secretário: Felipe André da Silva 2º Secretário: Silas de Lima Vieira Tesoureiro: Rafael Andrade Ribeiro

AÇÃO SOCIAL

Casa de Apoio Betânia em Limeira E

m abril deste ano, a Capelania Evangélica Hospitalar em Limeira (CEHL) completou 20 anos. A comemorações foram iniciadas em 1 de abril de 1995 na Santa Casa de Limeira, um hospital que conta hoje com 350 leitos. Em 2012 foi implantado o Hospital Ensino (HE), com 50 internos e 47 residentes em especialidades. A capelã e coordenado da CEHL, Emma Maria Galvanin Sara, participa do Conselho do HE, como representante da comunidade.

Atualmente, a Capelania desenvolve projetos com visitação leito a leito: “Você não está só”; “Sete Minutos com Deus”, “Aconselhamento Bíblico” (maior ênfase nos funcionários); ‘Música no hospital”. Além disso os voluntários da Capelania mantêm o bom relacionamento com os profissionais, oferecendo materiais bíblicos, participando de datas comemorativas, sempre com o objetivo de levar o amor, o consolo e a Palavra de Deus. Há, ainda, a assistência

sócia-econômica aos carentes, disponibilizando roupas, material de higiene pessoal, fraldas infantis e geriátricas. De acordo com Emma, o desenvolvimento dos projetos e ações foram se ampliando de acordo com as necessidades apresentadas. “Percebemos, por exemplo, que as mulheres, acompanhantes dos doentes oriundos de outras cidades, ou da zona rural, permaneciam nos bancos do pronto socorro durante a noite, por não terem condições

de arcar com um local de hospedagem. Muitas vezes, voluntários recebiam em suas casas essas pessoas. Oramos ao Senhor, pedindo uma casa para acolhê-las.” A resposta a essa oração foi a “Casa de Apoio Betânia”, inaugurada em 23 de janeiro de 2006 com a concessão de um terreno pela prefeitura de Limeira, para construção da sede própria. “Nosso objetivo é desenvolver o projeto ‘Acolhendo Mães em Risco Social’, já aprovado pelo Ceprosom – Centro de Promo-

ção Social Municipal. Além disso, vamos manter o projeto já existente. Oramos e lutamos para conseguir verba para manter os planos. Somos profundamente gratos a Deus, que nos tem sustentado dia após dia, usando igrejas locais e irmãos. Agradecemos também à Associação de Capelania Evangélica Hospitalar (ACEH) por tanto apoio e orientações constantes, que nos ajudam no desenvolvimento dos trabalhos, para glória de Deus”, conclui Emma.


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EDIFICAÇÃO

A palavra de Deus é fogo “Não é a minha palavra fogo, diz o SENHOR?” (Jr 23.29) Frans Leonard Schalkwijk

S

im, a Palavra de Deus é como fogo mesmo! Assim diz o SENHOR, pelo seu profeta Jeremias. O que é que o fogo faz? Um dia, grandes nuvens de fumaça estavam subindo ao céu, não muito distante da nossa casa no Paraná. Os fazendeiros estavam queimando os campos. Por que? Para que se renovassem aqueles pastos de capim seco e duro, e a

pastagem nova e suculenta brotasse mais ligeiro. A Palavra de Deus é como fogo que queima os campos da nossa vida. Não para destruir a nossa vida, mas para limpá-la. É para o nosso bem! Mas, se nós não quisermos de forma nenhuma permitir aquele fogo purificador nas nossas vidas, cuidado! Pois aquele fogo pequeno pode transformarse num fogaréu, queimando e consumindo tudo,

como o fogo destruidor que se alastrou pelo Estado do Paraná depois da grande seca de 1963. As folhas de taquara voavam pelo ar, caindo como neve preta ao redor da nossa casa de madeira. Os nossos filhos estavam com suas malinhas prontas para sairem. E às quatro horas da tarde o sol se escondeu atrás de nuvens negras que subiam daquele forno infernal. Na cidade próxima mulheres fugiram das casas gritando

CELEBRAÇÃO

143 anos da IP Bahia Timóteo Sales

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o dia 21 de abril foi comemorado o 143º aniversário da IP da Bahia. Segundo o historiador dessa igreja, Presb. José Renato Gomes de Oliveira, ela foi fundada pelo missionário norte americano Rev. Francis Joseph C. Schneider, sendo a primeira Igreja Presbiteriana do Nordeste. A igreja teve como seu primeiro local de cultos a própria casa do rev. Schneider, situada, então, na Ladeira dos Aflitos, Salvador, Bahia. Apesar do

pouco conforto para as reuniões, a exposição fiel das Escrituras favoreceu o crescimento do trabalho, e em 1871 os frutos começaram a surgir. Em 21 de abril de 1872 a IP da Bahia foi organizada na Rua da Gameleira, onde hoje está a Praça Castro Alves. Nesse mesmo ano, a igreja conseguiu mudarse para um novo local, onde permanece, na rua da Mangueira, motivo pelo qual é conhecida com o nome do título acima. Nesses 143 anos de história passaram por essa igreja 35 pastores efetivos,

dentre os quais, o pastor emérito e ex-presidente do SC da IPB, Rev. Edésio de Oliveira Chequer. Há quinze anos o pastor efetivo é o Rev. Itamar Santana Bezerra. Neste ano, as comemorações contaram com as preleções dos pastores convidados, Valdeci da Silva Santos (Igreja Evangélica Suíça) e Arival Dias Casimiro (IP Pinheiros) e participação musical com o pastor presbiteriano Stênio Marcius. Timóteo Sales é seminarista no seminário José Manuel da Conceição (JMC)

que era o fim do mundo... Aquele que não aceita a Palavra de Deus para a purificação da sua vida, vai perecer na fornalha do último juízo como Sodoma e Gomorra (2Pe 2.6). Não despreze a Palavra de Deus, mas ouça e obedeça (Mt 25.41)! Sendo assim, vamos também encorajar

outros, pois não podemos ficar calados (2Co 5.20)! Senhor Deus, limpe a minha vida com a Tua Palavra. Graças Te dou que o Senhor Jesus me salva do fogo eterno. Amém. Extraído de Meditações de um peregrino, de Frans Leonard Schalkwijk, Cultura Cristã, 2014.


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Brasil Presbiteriano

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Confederação Nacional de SAFs A Confederação Nacional de SAFs (CNSAFs) realiza em todo o Brasil Encontros Regionais de Treinamento a cada 4 anos, com o objetivo de aperfeiçoar, atualizar e dinamizar a atuação da mulher presbiteriana no serviço do reino de Deus. Em São Paulo, o Encontro será de 25 a 27 de setembro, com a participação de Rev. Beijamim, da Missão Caiuá, contando sobre os desafios do trabalho naquela entidade. Ainda terá a presença de Niracy Henriques Bueno, secretária Nacional do Trabalho Feminino, Ana Maria Prado, Presidente da CNSAFs, e da Profa. Eunice Souza da Silva. Com o tema central “Coração, Oração e Missão”, as irmãs das SAFs serão convidadas a refletir na Palavra de Deus sobre uma vida dedicada ao serviço nas igrejas

locais. É um desafio que cada membro precisa enfrentar nas igrejas presbiterianas em todo o Brasil, visando a expansão dos trabalhos na igreja, com vistas à evangelização. Cinco oficinas serão oferecidas às participantes: Ser Presidente (com Ana Maria Prado), Motivação e responsabilidade (com Lúcia Martins – Secretária Executiva da CNSAFs), Eu, uma mulher “pra cima” (com Cecilia Pires – Secretária de Ação Social da CNSAFs), A arte de historiar (com Sudonita Taveira – 1ª secretária da CNSAFs) e “Na Internet como Deus me vê” (com Sandra S. Gaio – Secretária de Comunicação Marketing da CNSAFs). As inscrições estão abertas e devem ser feitas com a presidente da SAF local de cada igreja. Para mais informações acesse: www.saf.org.br.

Bodas de Ouro em Sorocaba (SP) Wilson do Carmo Ribeiro

N

o dia 16 de Maio, Presb. Wilson do Carmo Ribeiro e sua esposa professora Claudineide Marra Ribeiro comemoraram bodas de ouro de vida conjugal, realizando um culto de ações de graças no templo da Igreja Presbiteriana Filadélfia, onde o casal se uniu pelo matrimônio há cinqüenta anos. Com a presença dos familiares, parentes e muitos irmãos e amigos de agora e de outrora, a cerimônia foi conduzida pelo pastor da igreja rev. Ismael Andrade Leandro Júnior e pelos irmãos de Claudineide, rev. Cláudio Marra e rev. Eliézer. A mensagem foi ministrada por rev. Dilermando Félix Pereira, atual pastor da IP Filadélfia. “Caiu a chuva, vieram as enchentes, sopraram os ventos e investiram contra aquela casa; ela, porém, não caiu, porque estava edificada na rocha.” Mateus 7:25

No BRASIL E NO MUNDO Elisabeth Elliot Faleceu dia 5.06.15, aos 88 anos, Elisabeth Elliot, uma das cristãs mais influentes do século 20, autora e conferencista cujo marido, missionário Jim Elliot, foi morto pelos índios Aúcas no Equador. O livro em que relatou o episódio foi Through Gates of Splendor, por muitos anos um dos mais vendidos. Ela escreveu também, entre vários outros, Shadow of the Almighty: The Life and Testimony of Jim Elliot, também um bestseller. Segundo Kathryn Long, professora de História no Wheaton College, esses dois livros se tornaram “os relatos inspiradores definitivos da segunda metade do século 20”. Seus livros sobre missiologia, No Graven Image e The Savage My Kingsman, levantaram importantes questões a respeito da obra missionária. Adaptado de http://www.christianitytoday.com/ gleanings/2015/june/died-elisabeth-elliot-missionary-author-gates-of-splendor.html

Representantes da IPB em Brasília Representantes da Igreja Presbiteriana do Brasil como Rev. Augustus Nicodemus Lopes, Rev. Juarez Marcondes Filho, Rev Davi Charles Gomes, entre outros, participaram no dia 18 de Junho, de uma reunião no gabinete da vice-presidência da República. Na ocasião foi entregue a Michel Temer, com outros representantes de denominações e instituições cristãs, uma cópia do PL 1219/2015, referente a criação do Estatuto Jurídico da Liberdade Religiosa. O evento foi liderado por Dr. Uziel Santana, presidente da Associação Nacional de Juristas Evangélicos (ANAJURE) e pelo deputado Leonardo Quintão, presbiteriano e autor do projeto.


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CELEBRAÇÃO

Centenário do presbiterianismo em Valadares Em novembro de 2014 o Sínodo Rio Doce realizou Culto de Ações de Graças a Deus pelo Centenário do Presbiterianismo em Governador Valadares.

U

m momento histórico para a Igreja Presbiteriana do Brasil (IPB) na região. Na oportunidade foi feito o lançamento da Bíblia Comemorativa do Centenário e a inauguração oficial de um Monumento e da Praça Reverendo Annibal Nora, criada pela Lei Municipal nº 6502 e situada bem em frente ao Templo da Primeira Igreja Presbiteriana. O culto contou com grande participa-

ção do povo presbiteriano da cidade e região. Participou também um Grande Coral com mais de cem vozes e a mensagem da Palavra de Deus foi entregue pelo Presbítero Enéas Cabral, integrante da Família usada poderosamente por Deus para ser o canal da chegada do Presbiterianismo em Governador Valadares (ele é neto de Euzébio Cabral), que retratou grandes vultos da Igreja

Coral da 1ª IP Governador Valadares

que ouviram o “vinde” de Deus e foram por ele usados como instrumentos de bênçãos para que o “ide” fosse cumprido e o trabalho presbiteriano se consolidasse nessa cidade. O trabalho presbiteriano na cidade de Governador Valadares teve início em 04/10/1914 com a chegada do Reverendo Annibal Nora a Santo Antônio da Figueira, vindo de Alto Jequitibá para implantar oficialmente

o trabalho da IPB nessas terras. Na ocasião, foi organizada a Congregação que, menos de três anos depois, se tornou a Primeira Igreja Presbiteriana de Governador Valadares. Com a expansão da obra evangelística, novas igrejas foram se organizando, presbitérios se desdobrando e hoje existem 24 igrejas organizadas na cidade, distribuídas em quatro Presbitérios com sede no município.

“A nossa percepção foi de que o povo presbiteriano que participou do culto sentiu-se gratificado por tudo o que aconteceu e rendeu graças ao Senhor Deus pela data histórica e pela significativa comemoração. Uma data histórica, um marco para a IPB na região do Sínodo Rio Doce”, concluiu Presbítero Jaeder Rodrigues, Presidente do Sínodo Rio Doce e membro da Comissão Centenário.


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n Sathler) te de Minas (Rev. Anderso Membros do Sínodo Les morativa Rio Doce pela data come homenageiam o Sínodo

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Presb. Jaeder Rodrigues, Presidente do SRD

mento erguido na Praça

Presb. Enéas Cabral, pregador do Culto do Centenário

Rev. Eneziel,

Jaeder Pb. Eneias e Pb.

CE-SRD à frente do Monu Annibal Nora

Reverendo Antonio Sperber, Relator da Comissão do Centenário, é ho menageado pelo SR D

Reverendo


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Boa Leitura A Bíblia é nossa testemunha

Este livro apresenta a história de interpretação, indispensável para professores, estudantes de teologia, e para crentes em geral, que buscam conhecimento nas sagradas escrituras, interessados no estudo da hermenêutica e da própria bíblia. Um desafio de ser fiel à Bíblia, vivendo e ensinando.

por seu papel na obra divina de santificação. O livro apresenta três sermões, mostrando como Deus se agrada em desenvolver sua salvação na vida dos que o amam. O foco principal, porém, está em como devemos assumir nossos deveres e aproveitar cada oportunidade de melhorar nosso relacionamento com Jesus Cristo.

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Entretenimento e reflexão O Brasil Presbiteriano não necessariamente endossa as mensagens dos filmes aqui apresentados, mas os sugere para discussão e avaliação à luz da Escritura.

Vocação Perigosa

A busca da santidade Este é um livro diagnóstico. Ele foi escrito para ajudá-lo a olhar para si mesmo no espelho expositor da vida e do coração, que é a Palavra de Deus – para ver coisas que estão erradas e precisam ser corrigidas e para ajudálo a colocar-se, mais uma vez, sob o poder A responsabilidade curador e transformador do crente de crescer na do evangelho de Jesus vida de fé, começando Cristo Sobre esses e outros títulos acesse www.editoraculturacrista.com.br ou www.facebook.com/editoraculturacrista ou ligue 0800-0141963

Um Clamor na Montanha

Inabalável

Irã – Um brado de fé

Larry Sanders promete ao seu filho Cal, uma maravilhosa viagem de caiaque através da paisagem selvagem e exuberante do Alasca. É uma grande oportunidade para diversão, apreciação da natureza e para reforçar o relacionamento entre pai e filho. Mas, em uma fração de segundo, um grave acidente muda a vida dos personagens. Eles agora têm o desafio de buscar ajuda, livraremse de um feroz urso e desvendar o misterioso homem da montanha que integra esse momento. O filme remete ao momento em que o ser humano está totalmente vulnerável e percebe que somente Deus pode mudar o curso da vida de uma família. Participação especial de Billy Graham.

Amy Newhouse é uma popular jovem no colégio, que precisa enfrentar o que seria o maior desafio de toda a sua vida: vencer o câncer e todas as complicações que surgem com a doença. Com fé e coragem, Amy sensibiliza a comunidade e seu caso logo chama a atenção de todos. Logo uma corrente de oração é formada em prol do seu restabelecimento. No entanto, diante das circunstâncias e do aparente “não” de Deus, todos desanimam e começam a desacreditar que um milagre possa acontecer. Ao mesmo tempo, Amy continua confiante que os planos de Deus são maiores do que os planos dos homens e seu legado de fé mostra a todos os céticos que Deus está acima de tudo.

Este é um documentário que narra a trajetória heróica e, ao mesmo tempo, trágica do proeminente líder evangélico iraniano Haik Hovsepian – um pastor representante oficial da igreja protestante iraniana. Ele está decidido a defender a justiça e a liberdade dos cristãos em seu país e, também, libertar Dibaj, um pastor ex-muçulmano. Haik, movido pelo desejo de fazer algo mais, tomou uma drástica decisão, e expôs para o mundo inteiro muitas das atrocidades cometidas pelo governo iraniano. Sua atitude, porém, apesar de corajosa, teve várias consequências e marcou a história da Igreja de Cristo. Veja os detalhes jamais divulgados sobre essa impactante história e surpreenda-se com este filme.

(1985)

(2010)

(2011)

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