bp_dezembro2008

O Jornal Brasil Presbiteriano é um órgão oficial da Igreja Presbiteriana do Brasil Ano 50 nº 650 – Dezembro de 2008

Projeto Minha Esperança semeia a Palavra em todo Brasil

Páginas 10 e 11 Divulgação

Divulgação

Carlos Augusto Ferrari/GLOBOESPORTE.COM

Workshop traz esclarecimentos sobre finanças

Abertas as inscrições para novo curso do Mackenzie

O atleta paraolímpico Daniel Dias é presbiteriano

Página 19

Página 20

Página 15

Brasil Presbiteriano

Dezembro de 2008

Editorial

Informar, edificar e desafiar O

Brasil Presbiteriano chega vitorioso ao final de um ano importante em sua história. Reconhecemos que momentos de grande significado ficaram registrados ao longo da vida inteira do órgão oficial da IPB, mas estamos agora particularmente gratos a Deus pelas providências tomadas pela Executiva do SC para que o BP sirva realmente como órgão oficial de nossa denominação.

Como expressão prática dessa decisão, o jornal foi colocado sob a responsabilidade do CECEP e passou a ser produzido pela CEP, que tem servido a igreja com fidelidade. Como se pode constatar pelo exame dos livros e revistas aqui publicados, a Editora tem sido coerente com a Escritura, com os símbolos de Fé adotados pela IPB e com a postura do SC, acatando sempre prontamente suas decisões.

Outra expressão da decisão tomada foi a preocupação editorial em mostrar os vários setores da IPB em diferentes regiões, suas variadas áreas de atuação e ministério. É edificante saber o que nossos irmãos estão fazendo em outros pontos do país, e é instrutivo, também. Com essas informações recebemos sugestões de trabalhos que poderemos também desenvolver onde estamos, com as devidas alterações e adaptações.

Tem sido também preocupação do BP cobrir diferentes áreas de interesse da igreja. Sociedades internas, evangelização, missões nacionais e estrangeiras,

plantação de igrejas, assistência social, educação local e teológica, escolas diárias, além de outros aspectos da

vida da IPB. Temos apresentado um retrato bem detalhado cujo objetivo é informar, edificar

e desafiar, tudo para o benefício e desenvolvimento de nossa denominação e para a maior glória de Deus.

JORNAL BRASIL PRESBITERIANO Faça sua assinatura e/ou presenteie seus familiares e amigos.

Nome: ____________________________________________________________________ CPF: _____________________________________________ RG: _____________________ Igreja que é membro:_________________________________________________________ Endereço: __________________________________________________________________ Bairro: ___________________________________________________CEP: _____________ Cidade:_____________________________________________________________UF:_____ Email: _________________________________________________ Telefone: ____________ Mês inicial da assinatura: ________________________ Quantidade de assinaturas: _______ Assinatura Anual – Envio mensal • Individual (até 9 assinaturas): R$ 20,00 cada assinatura.

Somente com depósito antecipado ou cartão VISA. • Coletiva (10 ou mais assinaturas): R$ 14,00 cada assinatura.

Formas de pagamento: Depósito bancário (anexar ao cupom o comprovante de depósito) Banco do Brasil Banco Bradesco Banco Itaú C/C 2093-1 C/C 80850-4 C/C 51880-3 Ag. 0635-1 Ag. 0119-8 Ag. 0174

Boleto bancário para 30 dias (somente acima de 10 assinaturas) Cartão VISA Nº do cartão ____________________________________________________ Validade ____/_____ Nome do titular _________________________________________

Grátis! Uma assinatura para pacotes de 10 ou mais assinaturas.

Após efetuar o depósito, informá-lo pelo telefone (11) 3207-7099 ou email edna@cep.org.br.

EXPE­DIEN­TE Órgão Oficial da

Brasil PRES­BI­TE­RIA­NO Ano 50, nº 650 – Dezembro de 2008 Rua Miguel Teles Junior, 394 – Cambuci, São Paulo – SP - CEP: 01540-040

www.ipb.org.br Conselho de Educação Cristã e Publicações: Mauro Meister – presidente André Luis Ramos - secretário Alexandre Henrique Moraes - tesoureiro

Telefones: (11) 3207-7099/3207-7092 Casa Editora Presbiteriana: Haveraldo Ferreira Vargas - superintendente Cláudio Antônio Batista Marra – editor

Uma publicação do Conselho de Educação Cristã e Publicações

E-mail: bp@cep.org.br

Conselho Editorial: Alexandre Henrique Moraes Anízio Alves Borges Cláudio Marra (supervisão) Hermisten Maia Pereira da Costa

Jader Borges Filho Misael Nascimento Valdeci da Silva Santos

Edição e textos: Raquel Magalhães - ES - 01149/JP E-mail: bp@cep.org.br Diagramação: Aristides Neto Impressão: Folhagráfica

Brasil Presbiteriano

Dezembro de 2008

Documentos da História da IPB

VI. A MORTE DE UM PRESIDENTE homem aprende a conhecer a si mesmo e a seus verdadeiros o dia 14 de abril de 1865, amigos... Se a tristeza ou alepouco após o fim da gria tiver um caráter nacional, Guerra Civil Americana, então será sentida a forte atrao presidente Abraham Lincoln ção daquele vínculo singular foi alvejado mortalmen- que une em uma nacionalidade te por um simpatizante da milhões de indivíduos de difeConfederação. Quando a notí- rentes personalidades e gostos cia chegou ao Rio de Janeiro, os residentes americanos pediram ao Rev. Simonton que pregasse um sermão apropriado para a ocasião, o que ocorreu no dia 21 de maio do mesmo ano. Esse valioso documento ilustra o tipo de sentimentos que os missionários experimentavam durante o seu trabalho nos campos estrangeiros e as suas atitudes em relação ao país de origem. Seguem abaixo alguns excertos do início e do final desse texto inédito em português: Alderi Souza de Matos

N

“Deus é o nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente nas tribulações. Portanto não temeremos ainda que a terra se transtorne, e os montes se abalem no seio dos mares; ainda que as águas tumultuem e espumejem, e na sua fúria os montes se estremeçam” (Sl 46.1-3).

surpreendido e chocado com o rumor de que o presidente Lincoln estava morto, tendo caído pela mão de um assassino... Qual é o significado?

Quais são as lições que Deus quer nos ensinar por meio dessa grande calamidade?...

Décimo-sexto presidente dos Estados Unidos da América, eleito em 4 de março de 1861, Abraham Lincoln, foi reeleito em 1864 e governou até 1865 quando foi assassinado. É até hoje uma das figuras históricas mais admiradas nos EUA. Lincoln foi substituído no cargo pelo vice-presidente Andrew Johnson.

– um laço tão real entre homens Quando o coração é tocado que amam o seu país quanto no íntimo por qualquer emo- a afeição paternal ou filial... ção poderosa, seja de alegria Meus concidadãos, parece-me ou de tristeza, suas verdadeiras que esta é a verdadeira intersimpatias e afetos são revela- pretação de nosso encontro de dos. Todos os laços artificiais hoje. O sentimento ou instinto e amizades vazias são ignora- de nacionalidade está tocado dos, e somente são reconhe- no seu mais profundo e devecidos os vínculos da nature- mos dar expressão a emoções za e da verdadeira afinidade. comuns a todos nós... Alguns É em tais momentos que um dias atrás cada um de nós ficou

Como indivíduos, o nosso dever é claro. Embora em terra estrangeira e devendo obediência a suas leis, nossa lealdade ainda é devida à terra do nosso nascimento. Enquanto dessa distância observamos com intenso interesse o curso das questões nacionais, podemos nos identificar com os nossos concidadãos na pátria, sustentando no exterior sua honra e

interesses, inclinando-nos com eles diante de Deus em ferventes súplicas por uma bênção para nosso país, nossos governantes e nossas instituições, e lamentando com eles a morte prematura do Supremo Magistrado, que, em ocasiões que testaram as almas dos homens, foi fiel à confiança nele depositada pelo povo e, como ele mesmo indubitavelmente cria, pelo Deus das nações. Ao despedir-se dos seus munícipes e vizinhos em Springfield, para assumir as responsabilidades do seu cargo, ele lhes pediu que orassem por ele, para que pudesse receber graça e força do alto para cumprir o seu dever. Em todos os momentos, em público e em particular, ele reconheceu a mão de Deus em nossas questões e buscou a sua direção.

Sua última mensagem pública expressa a mesma fé. Ninguém que não esteja cheio de invencível preconceito irá suspeitar de insinceridade ou hipocrisia no presidente Lincoln. E agora que ele foi para o seu repouso e recompensa, invoquemos a mesma proteção e direção para aqueles que assumem as suas grandes responsabilidades. Sejamos fortes na fé sublime desse salmo inspirado.

Tenhamos a convicção de que Deus é o nosso refúgio e fortaleza. Aquietemo-nos debaixo das ações da sua providência, cujo mistério desafia a nossa interpretação, e aprendamos que Deus é o Senhor, e todos os seus atos, bons e justos.

O Rev. Alderi Souza de Matos é pastor presbiteriano e historiador oficial da IPB. E-mail: asdm@mackenzie.com.br

Brasil Presbiteriano

Dezembro de 2008

Educação Cristã

A escolha do conteúdo de aprendizagem Wilson do Amaral Filho

U

ma das áreas de estudos da vida de Jesus Cristo que fascina os educadores é, sem dúvida, a preparação prévia de Jesus para o ministério docente, que ele empreendeu desde o batismo no rio Jordão até sua ascensão. Os evangelistas têm pouco a dizer dessa fase da vida do Senhor, mas as poucas referências existentes são suficientes para nos surpreender. Na visita que fez ao templo com seus pais, aos doze anos, “todos os que o ouviam muito se admiravam da sua inteligência e das suas respostas” (Lc 2.47).

Quando voltou a Nazaré para pregar o Evangelho do Reino, seus ouvintes, talvez amigos de infância e parentes, “se maravilhavam e diziam: Donde lhe vêm esta sabedoria e estes poderes miraculosos?” (Mt 13.54) J. M. Price, autor de A Pedagogia de Jesus (Juerp, 1990), entende que essa altíssima capacidade e conhecimento de Jesus não provinham apenas de sua divindade, mas também de seus estudos iniciados na infância, “dentro do lar judeu, onde se respirava atmosfera profundamente religiosa e educativa” (p.18).

Além disso, seus estudos no Antigo Testamento continuaram na sinagoga de Nazaré por mais de vinte anos, ao lado de seus irmãos e amigos, até ser batizado e transferir-se para Cafarnaum (ver Mt 4.13). Foi nessa sinagoga tão familiar que Jesus as profecias de Isaías e aplicou-as a si mesmo (Lc 4.16-ss), já no pleno exercício de sua missão.

Sabemos que Jesus foi respeitado e reconhecido como “mestre”, mesmo sem ser mestre profissional e ter uma classe regular de alunos. Seu ensino excedia ao dos mestres da lei (Mt 7.29), porque estava envolto em autoridade de vida e possuía conteúdo diferenciado. Segundo W. L. Coleman (Manual dos

Tempos Bíblicos, Betânia, 1991), o “método de ensino [de Jesus] era como o dos pais israelitas... utilizando os eventos do dia-adia” (p. 128) e, em relação ao conteúdo, transmitia tudo quanto havia ouvido do Pai (Jo 15.15).

Seguindo o exemplo de Jesus, os professores da igreja têm diante de si o desafio de planejar o

com o relacionamento de Deus com o ser humano, criado à sua imagem e semelhança, para espelhar a grandeza de Deus.

Assim como o Senhor, esse ser humano deveria guardar um dia em cada sete, para descansar de suas obras, dedicando-se a esse relacionamento íntimo com o Criador. Além disso, essa cria-

comunhão com Deus e com os semelhantes estava prevista no mandato social. Famílias constituiriam a família de Deus. No mandato social estavam embutidos os deveres dos cônjuges, dos pais, dos filhos. O pecado de Adão acarretou queda, morte e grande dano aos seres humanos, mas o mandato social não foi Divulgação

Não há distinção entre o sagrado e o secular, especialmente para a pessoa regenerada por Cristo, porque sabe que tudo é e provém de Deus.

conteúdo da aprendizagem, com a convicção de que o valor desse conteúdo também se relaciona à autoridade de vida com que é ministrado e ao uso de métodos simples e eficazes, com vistas ao desenvolvimento da imagem de Cristo em seus alunos. Tudo, naturalmente, sob a poderosa ação do Espírito de Deus.

Pensando na escolha do conteúdo, além do assunto da aula do próximo domingo, recorremos à obra Razão da Esperança – Teologia para Hoje, de autoria do Rev. Leandro Antonio de Lima (Cultura Cristã, 2006). Ao expor o tema da criação e os relacionamentos do ser humano, o autor recordou os três mandatos estabelecidos por Deus, necessários ao ser humano, pelos quais, este encontra plena realização e felicidade. São eles: o mandato espiritual, o mandato social e o mandato cultural (p. 168-170).

O mandato espiritual tem a ver

tura devia obediência ao Deus que o criou para andar permanentemente em sua presença e usufruir de sua grandiosa dádiva.

Não há ninguém que tenha vivido e ensinado tão intensamente o mandato espiritual quanto Jesus, o Deus-homem.

O mandato espiritual tem a ver com o relacinamento de Deus com o ser humano, criado à sua imagem e semelhança, para espelhar a grandeza de Deus.

O mandato social é derivado da ordem divina dada aos primeiros pais para serem fecundos e povoar a terra. Esses seres humanos, abençoados com a fecundidade, deveriam encher a terra com descendentes obedientes e adoradores de Deus. A

revogado. Os princípios estabelecidos no passado continuam na ordem do dia. E novamente percebemos que, ainda que não tenha sido casado e pai, Jesus advogou intensamente a favor do casamento, do relacionamento interpessoal e partilhou de uma comunhão muito intensa com as pessoas, aliviando-lhes, inclusive, seus sofrimentos.

O mandato cultural está presente na ordem dada ao ser humano de dominar a terra e criaturas que nela há. Melhor do que dominar – tirânica e destrutivamente – como se vê hoje, o significado original inclui a idéia de administrar, ter controle sobre a natureza criada em função do conhecimento, exercer grande influência por seu papel central na criação, em obediência a Deus. O ser humano recebeu o trabalho como legado de Deus, pelo qual interfere na natureza, fazendo-a produzir, estudando

seus mistérios, aplicando as descobertas no cotidiano, modificando-a, retratando-a por meio da arte. Tudo isso envolve a sociedade, a economia, a cultura, a arte, a ecologia. Não há distinção entre o sagrado e o secular, especialmente para a pessoa regenerada por Cristo, porque sabe que tudo é e provém de Deus. Quanto ao procedimento de Jesus, a conclusão do Rev. Leandro é oportuna: “Ninguém expressou melhor essa relação com o mundo do que o Filho de Deus. Jesus não se limitou a pregar o amor de Deus, ele também pregou o envolvimento sadio com a vida” (Lima, 2006, p. 169).

Resta perguntar: diante de mandatos tão inclusivos, abrangentes, como os referidos aqui, qual o conteúdo a apresentar aos alunos da Escola Dominical?

Devemos deixar que assuntos, aparentemente não bíblicos nem doutrinários, sejam relegados à educação escolar formal obrigatória ou a outro agente educacional? Diante da forma como Jesus viveu e ensinou, professores cristãos precisam planejar o conteúdo de suas aulas, de modo a responder a esses mandatos, de forma bíblica, saudável, criativa e responsável, como filhos e mordomos de Deus.

Na lição proposta para o domingo que vem, certamente haverá oportunidade para tocar em assuntos pertinentes a esses mandatos, encaminhando os alunos à reflexão sobre as coisas da vida: as relações com Deus, as relações com os semelhantes e com a natureza. Esse conteúdo, tão especial, deve significar muito, primeiramente para os próprios docentes, que nada mais são do que servos do Senhor, escolhidos para manifestar sua glória e grandeza.

O Rev. Wilson do Amaral Filho é pastor presbiteriano e Professor de TS na Escola Superior de Teologia do Mackenzie.

Brasil Presbiteriano

Dezembro de 2008

Além da Ceia

Deve o cristão celebrar a festa de Natal?

Hermisten Maia Pereira da Costa

A

pergunta que intitula este artigo pode soar estranha e despropositada a nós cristãos, tão acostumados com as comemorações do Natal que se aproxima e, para as quais, as lojas já nos sugerem planos consumistas... Podemos então pensar: é razoável esta pergunta? Bem, a verdade é que esta indagação tem a sua razão de ser; e o mais sério é que ela é geralmente formulada por cristãos sinceros, desejosos de permanecerem fiéis às Escrituras. Vejamos então, de forma indicativa, os principais argumentos que em geral são levantados contra as comemorações do Natal.

1) A impossibilidade de precisar a data correta do nascimento de Cristo. Além disso, sabemos que não foi em dezembro; 2) A data de 25 de dezembro está associada às divindades pagãs romanas que adoravam inclusive o sol; 3) A instituição desta data somente em meados do 4º século, sendo a data escolhida para substituir as comemorações pagãs tão incrustadas na vida do povo; 4) As associações feitas com o Natal que nada têm a ver com o seu significado, antes, estão relacionadas às práticas pagãs ou simplesmente culturais: pinheiros decorados (árvore de natal), bolinhas coloridas, Papai Noel, troca de presentes (com todo o endividamento decorrente dessa prática), a exploração da mídia, da indústria e comércio;

5) A palavra Natal em inglês: Christmas, é proveniente do latim Christes Maesse, sendo composta de: Christ (Cristo) e mass (missa), significando a missa de Cristo. Ora, a missa romana, como sabemos, tem a pretensão de repetir o sacrifício de Cristo, assim sendo, a obra expiatória de Cristo não teria sido suficiente de forma total e definitiva para expiar os pecados dos que crêem; o que contraria o ensino bíblico (Hb 4.14; 6.19-20; 7.24-28; 9.11,12, 23-26,28; 10.10,12,14).

6) A ausência de indícios no Novo Testamento da comemoração do Natal.

Particularmente considero todos os argumentos apresentados como procedentes.

Mas, ainda que lamente a comercialização desse dia e, a associação indevida com elementos estranhos ao nas-

religião histórica, com datas e fatos que estão registrados em diversas fontes, sendo a Bíblia a principal fonte por ser inspirada por Deus (2Tm 3.16; 1Pe 1.21). Ele não se ampara em lendas, antes, em fatos os quais devem ser testemunhados, visto que eles têm uma relação direta com a vida dos que crêem. O Cristianismo é uma religião de fatos, palavra e vida. Os fatos, corretamente compreendidos, têm uma relação direta com a nossa vida. A fé cristã fundamenta-se no próprio Cristo: O Deus-Homem.

Sem o Cristo Histórico não haveria Cristianismo. A sua força e singularidade estão neste fato, melhor dizendo: na pessoa de Cristo, não simplesmente nos seus ensinamentos. O Cristianismo é o próprio Cristo. Sem os fatos históricos, o Cristianismo se Divulgação

É preciso que redescubramos o valor do Natal: O Deus eterno fez-se homem e habitou entre nós.

cimento de Jesus Cristo, sustento que devemos comemorá-lo. Creio que a Igreja pode e deve comemorar o nascimento de nosso Senhor Jesus Cristo. As razões são simples: 1) O Cristianismo é uma

assemelharia às lendas inventadas pelos homens em suas mitologias (Homero, Hesíodo, Ovídio).

O Natal traz-nos à lembrança de que o Cristianismo é um fato histórico inegável; a nossa religião não é docética, antes é

concreta e real. No entanto, como não devemos criar dias santos além do instituído pelo próprio Deus, podemos, por exemplo, cultuar a Deus considerando de modo especial a encarnação, no domingo

enviado o Seu Filho na “plenitude do tempo” (Gl 4.4) para redimir o Seu povo.

Devemos então, corrigir nossas práticas? Sem dúvida. A igreja tem perdido a dimensão do Natal, deixan-

"Devemos celebrar o Natal com espírito de gratidão a Deus, por ter enviado o Seu Filho na ‘plenitude do tempo’ (Gl 4.4) para redimir o Seu povo."

mais próximo do dia 25 de dezembro. Afinal, a guarda do domingo, em lugar do sábado não foi praticada pela igreja justamente pelo fato de Cristo ter ressuscitado nesse dia?! (Mc 16.2,9; Jo 20.1,19).

2) “E o Verbo se fez carne e habitou entre nós”, registra João (Jo 1.14). O Verbo eterno (Jo 1.1), se fez carne, “armou sua tenda” entre nós, viveu como homem de fato: o Deus-Homem. Assim, ele pregou, curou, morreu e ressuscitou (1Co15.1-8; Hb 2.17-18). Tudo isto ocorreu na história, sendo testemunhado e registrado. A Igreja de Cristo em sua existência é o grande atestado da vida, morte e ressurreição de Cristo na história.

O Natal conta parte dessa história; portanto, devemos celebrá-lo com espírito de gratidão a Deus, por ter

do-se levar por elementos estranhos ao nascimento de Nosso Senhor. Por isso, com freqüência, as comemorações tornam-se mera alusão a um ser ausente e desconhecido. É preciso que redescubramos o valor do Natal: O Deus eterno fez-se homem e habitou entre nós. Somente pelo Espírito de Cristo poderemos oferecer a Deus um culto que Lhe seja agradável, com coração sincero, em espírito e verdade (Jo 4.24), revelando em nosso viver os efeitos históricos da Sua vida, morte e ressurreição. Viver de modo digno do Evangelho (Fp 1.27) é um atestado de que a obra de Cristo na história não foi em vão. Feliz Natal.

Rev. Hermisten Maia Pereira da Costa integra a Equipe de Pastores da IP em São Bernardo do Campo (SP) e é professor de Teologia sistemática no Seminário Presbiteriano Rev. José Manoel da Conceição.

Brasil Presbiteriano

Dezembro de 2008

Evangelismo Urbano

Use sua rede de relacionamentos!

Valdeci da Silva Santos

C

om o avanço da tecnologia e o aceleramento da globalização, vários termos estrangeiros invadiram o vocabulário do brasileiro. Algumas dessas migrações soam totalmente absurdas, mas outras até trazem alguma contribuição.

Dentre essas últimas está a palavra networking. Formada pela junção de duas palavras inglesas (net = rede e work = operação, trabalho, etc.), o conceito diz respeito a uma rede de relacionamentos ou contatos com outras pessoas.

Diferente dos relacionamentos informais diários, o networking implica em relacionamentos estratégicos, ou seja, aqueles com propósitos específicos que abrangem interações familiares, profissionais, religiosas e tantas outras.

As pessoas estabelecem redes de relacionamentos em diferentes segmentos de suas vidas e cada uma dessas áreas se desenvolve em networkings. Neste sentido o networking de uma pessoa pode incluir suas interações familiares (cônjuges, filhos, pais e parentes em geral), geográficos (vizinhança, condomínios), vocacionais (ambientes de trabalho, escolas) e os ideológicos (religião, grupos acadêmicos).

O contexto social urbano é mais propício ao desenvolvimento de networkings do que o cenário rural. A vida na cidade, caracterizada pela diversidade e pelo agrupamento, requer relacionamentos de interdependência entre as pessoas. Desde cedo o cidadão urbano é participante de várias redes relacionais: a família, a escola, a igreja, a empresa, os pontos de encontro com os amigos e assim por diante. A pluralidade relacional desse contexto faz com que os habitantes da cidade desenvolvam uma rede de relacionamentos mais extensa do que aqueles que habitam em regiões rurais. Para a igreja, este contexto pode ser útil e oportuno ao desenvolvimento

de uma estratégica evangelística muito eficiente: o evangelismo por meio de networks.

A principal pressuposição do evangelismo de networking é que os relacionamentos diários representam o “campo missionário” de cada cristão. A Bíblia ensina que Deus estabeleceu os “tempos” e “limites” de nossa habitação e que o seu propósito para sua igreja é que ela seja sempre ativa em proclamar as virtudes daquele que a chamou das trevas para sua maravilhosa luz (cf. At 17.26 e 1Pe 2.9). Porém, poucos parecem conscientes e

Diferente dos relacionamentos informais diários, o networking implica em relacionamentos estratégicos comprometidos com o fato de que sua rede de relacionamentos é extremamente oportuna para o evangelismo. Embora a Escritura não limite a evangelização a uma estratégia única, ela parece indicar certa preferência ao evangelismo que ocorre por meio de relacionamentos diretos.

O evangelismo de networking possui uma grande vantagem em relação aos métodos de evangelização realizados por interações superficiais e distantes (campanhas evangelísticas, evangelismo de mídia, pregação em praças, etc.), pois aquelas acabam deixando de oferecer as oportunidades de acompanhamento direto aos novos convertidos. Além do mais, em uma cultura onde as pessoas tendem a privatizar sua espiritualidade, a evangelização com interações superficiais acaba por produzir pessoas resistentes à integração na igreja, pois elas sempre poderão ouvir o pregador favorito na TV, rádio ou internet.

Todavia, quando o evangelho é pregado por meio de uma interação pessoal diária, os evangeliza-

dos podem ser discipulados com maior eficácia e acompanhados com grande freqüência. Há sempre maior disposição das pessoas em ouvir a mensagem por meio de alguém do círculo de sua convivência do que de um estranho.

Apesar de, na teoria, o conceito de evangelismo de networking pareça simples, pois ele propõe uma atividade evangelística como estilo de vida, na prática, nem todas as igrejas conseguem convencer seus membros quanto à relevância dessa estratégia missionária. Ainda que as causas para esta dificuldade sejam variadas, dois fatores parecem preponderantes.

Em primeiro lugar, muitos líderes cometem o erro de propor a evangelização apenas como um programa a ser desenvolvido pelos membros de igrejas. O problema é que esses programas são geralmente vistos como atividades especiais a serem desenvolvidas em um determinado período e depois abandonadas ou substituídas (como se fosse uma dieta alimentar). Quando a prática evangelística de uma igreja é concebida apenas como um programa ela está fadada a ser abandonada em determinado momento.

Outro motivo para que pode justificar a causa do fracasso de muitos não se comprometerem com o evangelismo de networking, parece ser a falta de coragem e habilidade de alguns cristãos em articular as verdades do evangelho para os que estão ao redor.

Neste sentido, um treinamento bíblico acompanhado por exercícios práticos, bem como o auxílio de um cristão mais experiente nesta área podem ser de grande ajuda. O mais importante é conscientizar o crente quanto ao propósito divino de que ele “frutifique onde foi plantado”.

Uma igreja comprometida com o evangelismo de networking motivará seus membros a considerar sua rede de relacionamentos como canal oportuno

para a evangelização. O pastor pode auxiliar pregando mensagens com conteúdo evangelístico mesmo quando não houver presença marcante de não crentes na congregação. A importância desta prática é que se os membros da igreja percebem que o seu pastor anuncia a mensagem do evangelho de forma bíblica, clara e corajosa, eles serão motivados a trazerem visitantes para ouvir tal pregação. O fato é que muitos crentes não sentem qualquer entusiasmo em convidar os seus amigos para ouvir a pregação do pastor quando esta não soa como a comunicação eficiente da verdade de Deus ao coração do incrédulo.

Os membros da igreja ainda podem ser motivados a identificar no mínimo duas ou três pessoas de sua rede de relacionamentos que podem receber maior atenção evangelística. Haverá

A igreja comprometida com o evangelismo de networking manterá cuidadosa atenção à sua própria vizinhança sempre um parente, um colega de trabalho ou um vizinho que demonstre maior interesse pelo evangelho. Esta pessoa deve receber cuidados mais diretos e imediatos. Certamente este grupo sofrerá mudanças com o decorrer do tempo e por isto o observador deve estar sempre atento.

A igreja comprometida com o evangelismo de networking manterá cuidadosa atenção à sua própria vizinhança, ou seja, aqueles que fazem parte do círculo direto de relacionamentos da congregação. Neste contexto devem ser incluídos os freqüentadores assíduos e que ainda não assumiram um compromisso formal com o evangelho, os moradores da proximidade da igreja local e o bairro em geral. O fato é que

a prática evangelística daqueles que estão perto pode ser uma excelente fonte de aprendizado para se alcançar os que ainda estão distantes, isto é, a quem o Senhor chamar.

O próximo grupo a ser considerado nesta “rede” consiste naqueles que fazem parte do networking dos evangelizados.

Ou seja, quando alguém recebe a mensagem do evangelho, ele deverá ser motivado a se tornar um evangelista dos integrantes do seu próprio círculo de relacionamentos e, assim, a “rede” se estende dinamicamente.

Finalmente, vários estudos missiológicos indicam que, humanamente falando, quanto mais exposições uma pessoa tiver à mensagem do evangelho, maiores probabilidades ela terá de comprometer-se com esta mensagem de forma aprofundada. O evangelismo de networking possibilita esta exposição por meio de um processo onde o evangelho não é apenas verbalizado, mas vivenciado. Assim, a pessoa evangelizada poderá não apenas ouvir uma exposição, mas observar o evangelho em ação na vida do seu mensageiro. A observação desse exemplo poderá ser muito útil no processo de discipulado e amadurecimento do novo convertido, pois ele terá uma referência pessoal para alguns desafios que experimentará na vida cristã.

Em uma época que muitos cristãos são orientados a evangelizar somente aqueles que “estão em crise” ou então a depender de programas periodicamente reciclados, o evangelismo de networking pode ser uma excelente alternativa para a igreja comprometida com o mandato missionário de Jesus. O contexto urbano parece oferecer grandes oportunidades para esta prática, mas a conscientização da igreja local, sua liderança e membros é sempre necessária.

O Rev. Valdeci da Silva Santos é pastor presbiteriano e Coordenador do D. Min./RTS/CPAJ

Brasil Presbiteriano Ação

Dezembro de 2008

A idéia é realizar trabalhos em todo o território nacional

Homens mobilizados em Cruzada Evangelística

A

Confederação Nacional de Homens Presbiterianos (CNPH), após aprovação da Executiva, reunida em Fortaleza em outubro, lança, este mês, a Cruzada Nacional Presbiteriana de Evangelização.

Batizada de “SÓ CRISTO SALVA O PECADOR”, a campanha consiste na realização de trabalhos de evangelização em todo o território nacional. De acordo com Paulo Silas Casini, Secretário de Evangelização da CNPH, os trabalhos serão realizados de acordo com um projeto já encaminhado a cada Presidente de Confederação Sinodal de UPH’s. “Por meio deste grande desafio os homens presbiterianos desejam desenvolver atividades que produzam frutos de crescimento para a Igreja Presbiteriana”, reitera Casini.

Com a Cruzada Nacional Presbiteriana de Evangeliza-

ção, a CNPH pretende promover atividades Evangelísticas, por meio de concentrações e reuniões, alcançando todos os Estados onde existir organizado o Trabalho Masculino da IPB. As Confederações Sinodais, juntamente com as Federações jurisdicionadas, deverão promover os trabalhos integrando às UPH’s. As vice-presidências de cada Região do Brasil darão a sua cooperação. Nos locais onde haverá a comemoração dos 150 anos da IPB, as Confederações Sinodais farão seu planejamento com antecedência, para no mesmo dia promover uma ampla distribuição de Novos Testamentos, convidando a população para estar presente no Culto Comemorativo. “Os homens presbiterianos comparecerão às comemorações uniformizados com camisetas, com o nome da Cruzada Nacional Presbiteriana de

Evangelização ‘SÓ CRISTO SALVA O PECADOR’”, avisa Casini.

Nas cidades onde não haverá comemoração pelo Supremo Concílio da IPB, ou nas cidades onde a comemoração já foi realizada, as Confederações Sinodais programarão as datas, de preferência próximas ao mês de agosto de 2009, ocasião em que a IPB comemorará os 150 anos.

ASecretaria de Evangelização da CNHP dará o apoio estratégico, com o encaminhamento do material promocional (Cartaz e Arte para confecção de camisetas) e coordenação das datas dos eventos.

Mais informações contatar: Secretário de Evangelização: Pb. Paulo Silas Casini – Email: uphpaulosilas@hotmail. com Fones: (011) 2276-3485 com.

(011) 2345-4984 (011) 82483504 Cel.

Expansão

Sínodo matogrossense organiza presbitério

J

á está em plena atividade o mais novo presbitério do Sínodo Matogrossense, o Presbitério Noroeste Matogrossense. As igrejas que o compõe são: IP de Juína, com três congregações; IP de Juara, com duas; IP Aripuanã, com uma congregação; e IP Castanheira.

De acordo com o Rev. Adilson Maciel de Araújo, presidente do Sínodo, a organização desse presbitério era de extrema necessidade, pois as distâncias são imensas. “O norte de Mato Grosso é uma região em franco desenvolvimento, mas

dada à extensa área territorial, as cidades são esparsas. De um extremo a outro do Presbitério de Alta Floresta somavam-se cerca de 1.000 km. Esse desmembramento muito facilitará o trabalho conciliar, reduzindo custos e dinamizando tempo para a realização de reuniões e encontros federativos das sociedades internas”, explicou.

Para presidir o novo presbitério foi eleito o Rev. Marcos Nass, pastor da IP de Juína.

Na região há três campos missionários plantados e mantidos pela Junta de Missões Nacionais da IPB: Cotriguaçu,

Aripuanã

Juína

Jurua

Colniza e Juruena, que estão em desenvolvimento.

O Sínodo Matogrossense conta, atualmente, com oito presbitérios, 32 igrejas organizadas e cerca de quarenta frentes de trabalho entre congregações e pontos de pregação.

Brasil Presbiteriano

Dezembro de 2008

Parceria

A IPB foi a primeira mantenedora da Escola de Agricultura que deu origem à Universidade de Lavras

IPB é homenageada pela UFLA em seu centenário Fernando Luís A. de Freitas

D

urante o mês de agosto, o Instituto Presbiteriano Gammon (IPG), escola situada em Lavras, sul de Minas Gerais, festejou seu 139º aniversário de fundação. Sob o tema “Duas histórias, um só começo”, o Gammon também festejou o 100º aniversário de fundação da Universidade Federal de Lavras (UFLA), criada em 1908 pelos mesmos missionários que serviam ao então Colégio Evangélico de Lavras.

Durante as comemorações, a Igreja Presbiteriana do Brasil, na pessoa do presidente do Supremo Concílio, Rev. Roberto Brasileiro da Silva, foi homenageada por aquela instituição federal de ensino superior, por ter sido a primeira mantenedora da Escola de Agricultura de Lavras, por 55 anos, que, mais tarde, deu origem à atual universidade.

do Tiro de Guerra especialmente destacado para a guarda de honra do pavilhão nacional.

Abertura das comemorações – No dia 23 de agosto houve a “Noite da Saudade”, ocasião em que o IPG recebeu seus ex-alunos.

Sob o lema dos estudantes “A gente sai do Gammon,

de agosto, foi realizado o culto em ações de graça pelos aniversários das duas escolas. Estiveram presentes várias autoridades religiosas, civis e militares.

Um coral, composto por membros das igrejas presbiterianas locais, participou do momento, realizando homenagem aos 100 anos da UFLA. Como pregador

Esportes – Nos dia 25 a 29 houve diversas competições no complexo esportivo do Gammon. O IPG mantém uma grande tradição na região como uma escola que sempre valorizou o esporte na formação acadêmica de seus estudantes.

Programmon Livre – Na Fotos: divulgação

Neste ano, a celebração teve início no dia 22 de agosto, com uma apresentação A festa contou com a participação de alunos, familiares e amigos do IPG noturna de coreografias da ginástica geral do Instituto mas o Gammon não sai especialmente convidado, noite do dia 29 de agosPresbiteriano Gammon, da gente”, os ex-estudantes o Rev. Elben Magalhães to, como um evento com composta por cerca de mil tiveram um encontro festi- Lenz César, ministro jubi- grande participação esponestudantes, desde os seus vo e fraternal no auditório lado da IPB e diretor da tânea dos alunos, houve o alunos da série inicial até “Lane Morton”, quando revista Ultimato, cujo pai Programmon Livre, que aos seus estudantes do ensi- relembraram vários aconte- foi estudante no Gammon, consiste na apresentação de no superior. A festa contou cimentos. discorreu sobre o “Cristo bandas e conjuntos formaainda com a participação Humilhado e o Cristo dos pelos próprios estudanda banda do 8o Batalhão da Noite da Saudade – Como Exaltado”. Após o culto tes. Ainda fizeram parte das Polícia Militar, sediado em marco alto das celebrações, houve o tradicional almoço comemorações: a noite do Lavras, e por um pelotão na manhã do domingo, 24 de confraternização.

Sarau, o Passeio Ciclístico

e a Corrida Rústica Audley Gammon.

Corrida Rústica Audley Gammon – As comemorações foram encerradas na manhã do dia dois de setembro, com a reinauguração do primeiro silo aéreo do Brasil, construído no campus do Instituto Presbiteriano Gammon.

Este silo foi construído com o fim duplo de ser um laboratório para a Escola Superior de Agronomia (ESA) do IPG, bem como para servir de armazenamento de alimento para o gado da escola.

Na ocasião o reitor da UFLA, Prof. Antônio Nazareno Guimarães Mendes, pela segunda vez homenageou a Igreja Presbiteriana do Brasil, entregando uma placa ao presidente do SC/IPB, Rev. Roberto Brasileiro, em celebração à antiga parceria e irmandade entre a UFLA e o IPG. A primeira homenagem à IPB tinha sido na noite anterior, no salão de convenções da UFLA, quando a Igreja Presbiteriana do Brasil foi igualmente homenageada como a primeira mantenedora, por 55 anos, da atual UFLA. Conheça um pouco mais o Instituto Presbiteriano Gammon pelos sites www. gammon,br e www.fagammon.edu.br.

Brasil Presbiteriano União

Dezembro de 2008

Mocidade movimenta a cidade de Santa Rita do Sapucaí

Jovens se unem em Minas para evangelizar Divulgação

U

m evento, comandado pela juventude da IP de Santa Rita do Sapucaí, movimentou a cidade mineira. Tratou-se do “Juntos somos melhores", que reuniu, além dos jovens da igreja local, irmãos de outras denominações evangélicas.

O objetivo, de acordo com o Rev. Luiz Henrique Filho, foi o de unir forças em prol da propagação da Palavra de Deus.

“As diferenças teológicas até existem, mas temos, em comum, Jesus Cristo, e isso foi fundamental para que o trabalho desse certo”, avaliou o pastor.

A iniciativa de aproxi-

Ensino

mar os jovens evangélicos da cidade partiu da UMP da IP de Santa Rita do Sapucaí. E, após várias reuniões de planejamento com os demais integrantes da comissão, eles foram para as ruas.

No último dia primeiro de novembro, o projeto ganhou vida. Foram realizadas várias atividades.

Desde corte de cabelos até palestras sobre higiene.

Também houve apresentações de circo, grupos de coreografia, teatro em duas praças da cidade. O grupo Kings Kids da Primeira IP de Pouso Alegre e o C4, grupo de circo e teatro da Terceira IP de Itajubá,

Projeto reuniu jovens cristãos com um só objetivo: pregar a Palavra de Deus

foram alguns dos grupos convidados.

Os jovens e demais participantes do projeto, que saíram para fazer visitas nos lares, ainda conseguiram atingir 410 casas.

Desse total, 263 pediram para estudar a Bíblia. Sob a responsabilidade da IPB da região, ficaram 78 famílias que, nos próximos meses, serão discipuladas.

Foram distribuídos também 13 mil folhetos. Todos esses trabalhos aconteceram simultaneamente e o evento foi encerrado com louvor, adoração e pregação da Palavra de Deus em local público.

Os livros são frutos de uma parceria com a Casa Editora Presbiteriana

ANEP lança material didático de Ensino Religioso A

Associação Nacional de Escolas Presbiterianas (ANEP) e a Casa Editora Presbiteriana (CEP) lançam, para o ano letivo de 2009, os Livros Didáticos de Ensino Religioso e Ética do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental, sob o Título “Crer e Ser”.

Este lançamento complementa os Livros do 2º ao 5º ano do Ensino Fundamental e da Educação Infantil já lançados há dois anos. Para o ano de 2010 serão lançados os Livros do Ensino Médio, completando, assim

a Coleção para a Educação Básica.

A Coleção compreende em um caderno para o aluno com 20 lições e o Manual do Professor. O objetivo principal deste material é atender às aulas de Ensino Religioso e Ética das Escolas Presbiterianas.

Ele foi elaborado por uma Comissão de Autores Especialistas em Educação e Teologia e segue um eixo desde a Educação Infantil até o Ensino Médio para atender basicamente duas Premissas: Que tipo de aluno

a Escola Presbiteriana deve formar nos 14 anos que um aluno passa na Escola de Educação Básica? Que tipo de Conteúdo o aluno deve receber para ser formado neste sentido? Com essas premissas em mente e após muitas pesquisas e troca de experiências foi elaborada e aprovada uma Proposta Curricular com o tema “Conhecendo Deus e sendo conhecido”.

A importância deste material, segundo explicou Rev. Dídimo de Freitas, presidente da Anep, é que ele é

original e pioneiro e teve como base as experiências de sala de aula e vivências do dia a dia. Ele parte sempre da prática para a teoria, do conhecido para o desconhecido, da problemática para a solução e da intuição para a afirmação e a reflexão. Não há apenas uma ordem e seqüência no eixo da Proposta, mas também na Metodologia. Os livros estão à disposição na CEP. "Houve um momento especial nos trabalhos da Comissão que participou

do elaboração do Currículo de Ensino Religioso e Ética em que paramos para dar Graças a Deus, foi quando constatamos que o Currículo além de seguir um eixo desde a Educação Infantil até o Ensino Médio, ele também é cíclico, pois cada segmento trata das mesmas verdades de forma mais elaborada, aprofundada e adequada ao segmento. Isto não foi planejado, foi pura inspiração de Deus", contou Freitas.

Mais informações pelo 0800 014 19 63.

10

Dezembro de 2008

Conectados

Brasil Presbiteriano

Brasil Presbiteriano

Dezembro de 2008

Projeto Minha Esperança Brasil enche o país com a mensagem da salvação

Comunicação a serviço do Reino O

s meios de comunicação estão aí. Há quem os utilize para propagar o mal, mas há também muitos que aproveitam o alcance que eles têm para anunciar boas novas. Esse foi o caso do projeto Minha Esperança Brasil, lançado pelo Associação Billy Graham, neste segundo semestre, e que, em novembro, alcançou muitas vidas em todo Brasil, por meio de uma programação veiculada pela televisão.

Igrejas evangélicas foram convidadas e desafiadas a desenvolver o projeto dentro do seu próprio contexto. O convite foi aceito e uma grande rede de igrejas cristãs, incluindo a Igreja Presbiteriana do Brasil, formou-se em prol desse grande esforço evangelístico.

O projeto Minha Esperança Brasil consistiu na pregação da Palavra, por meio de um programa de televisão, transmitido por três noites consecutivas (6, 7 e 8 de novembro), pela Rede Bandeirantes, em horário nobre.

Nas duas primeiras noites foi apresentado um programa de meia hora cada. O conteúdo incluiu uma mensagem evangelística, pregada na primeira noite por Billy Graham e, na segunda noite, por Franklin Graham. O jogador de futebol Kaká também participou do programa, contando sobre sua conversão.

Todas as igrejas que aderiram à campanha receberam treinamento, capacitação, ma-

IPB contribui para o sucesso do Projeto

A teriais e orientação. Os lares cristãos dos envolvidos, chamados de “Lares Mateus”, foram transformados em verdadeiros pontos de pregação.

E, agora, após o programa ser executado, é hora de celebrar! Celebrar a Sessão Solene que foi realizada pela Câmara dos Deputados em homenagem à Associação Billy Graham uma semana antes das transmissões. Celebrar a renovação de vidas que se renderam aos pés de Jesus. Celebrar a reconciliação de brasileiros que estavam afastados dos caminhos do Senhor. E celebrar, também, a semente da esperança em Cristo que foi plantada em outros que assistiram aos programas do Minha Esperança Brasil.

O Escritório Nacional da Associação Evangelística Billy Graham já recebeu retorno dos Lares Mateus que “relataram a colheita” em seu lar e de pessoas que foram impactadas pela programação ao longo desses três dias.

Testemunhos de traficantes e alcoólatras, reconciliações de filhos pródigos, conversões ocorridas em hospitais, escolas e presídios que realizaram o projeto e transmitiram as programações, por meio dos DVDs, ou pela própria Rede Bandeirantes. É o caso do Colégio Pleno, localizado na cidade de Caucaia, Estado do Ceará, onde estudam crianças do Ensino Médio e

Fundamental, com renda per capita inferior a meio salário mínimo. A professora e diretora do Colégio, Célia Almeida, utilizou os DVDs e transmitiu os programas para que todas as crianças pudessem assistir as mensagens. “Foi simplesmente maravilhoso!”, afirma a Profa. Célia. “Com o DVD em mãos, repetirei o Projeto Minha Esperança de quatro em quatro meses na minha escola!”.

Além de contribuir para as conversões e reconciliações, por meio das mensagens de Billy e Franklin Graham, o Projeto Minha Esperança Brasil também revitalizou diversas igrejas do país. Na cidade de Maceió, Estado de Alagoas, o rev.

Alcides Martins relatou que sua igreja passava por um processo de divisão. Com chegada do projeto, todos os membros se envolveram e formaram Lares Mateus.

Nesse período, que vai até dezembro, os pastores das igrejas recolherão os cartões de decisão e encaminharão a segunda via dentro de cada envelope ao Escritório do Minha Esperança para serem contabilizados. A primeira via ficará com os pastores para acompanhamento e discipulado, fundamental para o crescimento espiritual dos novos convertidos. O Escritório espera anunciar os números finais até o final do ano e contar bênçãos da colheita. Ficaremos surpresos pelo quanto Deus já fez.

Igreja Presbiteriana do Brasil participou, ativamente, do projeto. Em suas igrejas, pastores foram motivados a abraçarem o Minha Esperança e a repassarem, com entusiasmo, os objetivos do mesmo para seus membros. O resultado não poderia ter sido melhor!

Participação intensa das famílias presbiterianas e a conversão de muitas pessoas que assistiram à programação proposta pela campanha.

Membro da IP de Itaquera, em São Paulo, Bilda Durães de Aguilar, conta que, em parceria com uma vizinha de outra denominação evangélica, contribui para a realização do projeto no condomínio onde mora.

E, apesar das muitas dificuldades que tiveram, dona Bilda alegra-se por ter participado. “Na sexta, dia em que convidamos nossos vizinhos para assistirem à programação no salão de festas do prédio, choveu muito. Por um instante chegamos a achar que ninguém apareceria. Foi quando muitos adolescentes desceram, atendendo ao nosso convite.

Participaram e, ao final, tivemos nove redenções! Acreditamos que a semente foi plantada nesses corações e isso muito nos alegra”, compartilha ela.

Do estado do Espírito Santo, o Rev. Rev. Domingos Sávio Evaristo, da IP de José de Anchita, também testemunha a respeito do Minha Esperança.

“Nossa igreja envolveu-se nessa ação

evangelística. Foram convidadas, aproximadamente, cem pessoas. No culto “Domingo da Colheita”, fomos surpreendidos com o testemunho de Gilberto, 32 anos, que se decidiu por Cristo, após a apresentação do programa. Ele já está participando da Classe de Catecúmenos, na Escola Dominical”, revelou Sávio.

No Mato Grosso, de acordo com o Rev. Adilson Maciel de Araújo, presidente do Sínodo Matogrossense, houve mais de 600 Lares Mateus cadastrados.

A Igreja Presbiteriana na cidade de Nova Era (MG) encarou a proposta do projeto como um desafio e capacitou-se para a sua realização.

“Quinze famílias de nossa igreja desenvolveram o projeto e os resultados foram maravilhosos. Muitos irmãos testemunharam com alegria que tiveram a vitória de falar de Cristo para parentes, amigos, vizinhos e colegas de trabalho. A maioria conta que nunca havia falado de Cristo para ninguém”, revela o Rev. Juberto Oliveira da Rocha Júnior.

Rocha conta que a maioria desses lares deve se tornar um grupo familiar de estudo da Palavra, pois muitas pessoas demonstraram interesse em estudar a Bíblia na casa dos crentes.

“Cópias dos programas ainda estão sendo distribuídas pela cidade e um número incalculável de pessoas tem ouvido de Cristo”, avisa ele.

Gilberto Marinho e o Diácono Amphilóphio Serrano Motta, IP José de Anchieta

“Não posso mais resistir ao chamado de Deus! Minha vida não é mais minha responsabilidade, pois a partir de agora ela está nas mãos do Senhor e jamais irei querer reavê-la. Minha vida não mais me pertence, Deus é o seu dono!” (Gilberto Marinho, 32 anos, alcançado pelo Projeto Minha Esperança, no Espírito Santo)

11

12

Brasil Presbiteriano

Dezembro de 2008

Notas

Culto da primavera No último domingo de setembro, a comunidade da Igreja Presbiteriana da Tijuca realizou o Culto da Primavera. Como não poderia deixar de ser, a igreja estava ornamentada com muitas flores! Como parte da programação do culto, já uma tradição na igreja carioca, foi recebida, por pública profissão de fé, a adolescente Rayane Loren Barbosa. A mensagem pregada pelo Rev. Eurípedes da Conceição foi intitulada "A humanidade e as flores", uma alusão à Igreja como o Grande Jardim do Senhor.

Programação de Natal da IP de Pinheiros Durante todo o mês de dezembro a IP de Pinheiros, em São Paulo, terá programações especiais do Natal.

Confira: Dia 12 às 19:00 horas: Cantata infantil Dia 19 às 19:00 horas: Cantata de Natal Coral Presbiteriano de Pinheiros Dia 25 às 20:00 horas: Culto de Natal Dia 31 às 22:00 horas: Culto de Vigília

Um jeito cristão de fazer diferença A Igreja Presbiteriana de Lindéia em Belo Horizonte, celebrou no dia 11 de outubro último, setenta anos de vida do Pb. Elias Batista de Almeida. Após seu encontro com Cristo, Elias tem se dedicado com entusiasmo à expansão do Reino. Voz conciliadora no Presbitério Eldorado, presbítero responsável pelas congregações de Oliveira e Cascata e sempre atuante

na igreja como pregador da Palavra, professor da ED, líder e um amado conselheiro. Este mês ele completa 50 anos de união conjugal com a Dona Geni da Conceição Ribeiro de Almeida. Casamento coroado com cinco filhos que servem a sociedade e a igreja.

Agradecemos a Deus por esse bom exemplo.

Encontro de casais Vivência conjugal e perdão foram alguns dos temas discutidos durante o primeiro encontro de casais realizado pela IP de São Mateus, interior do Espírito Santo. O evento, realizado no último final de semana de agos-

to, contou com a participação de dezenas de casais que puderam ser abençoados por meio da palavra ministrada pelo Rev. Lúcio, da Igreja Batista de Colatina, cidade ao norte da capital capixaba.

ANEP e CONAPE discutem a Educação Em outubro, as diretorias da Associação Nacional de Escolas Presbiterianas (ANEP) e da Comissão Nacional Presbiteriana de Educação (CONAPE) reuniram-se nas dependências do Instituto Presbiteriano Mackenzie, São Paulo (SP), a fim de discutir a Filosofia de Educação para as escolas e instituições de ensino presbiterianas.

Participou desse encontro o rev. Roberto Brasileiro, presidente do Supremo Concílio da IPB que, juntamente com os membros das diretorias citadas, pôde refletir a respeito do papel da educação formal que tenha a Cosmovisão Cristã como a sua principal meta, face aos desafios que se apresentam na educação brasileira. Segundo o rev. Roberto, as instituições confessionais devem se preocupar também em formar cidadãos conscientes e responsáveis.

Um dos projetos discutidos nesse encontro foi a elaboração de um texto que expresse a filosofia do ensino presbiteriano. Outro ponto de análise foi a educação à distância, uma prática bastante fomentada nos dias de hoje e que revela uma determinada tendência dos estabelecimentos de ensino.

Divulgação

Encontro de casais da IP de São Mateus

Brasil Presbiteriano Presente

Dezembro de 2008

13

Instituto formou mais de 1500 jovens ao longo dos anos

IBEL comemora 75 anos

O

Instituto Bíblico Eduardo Lane (IBEL), localizado em Patrocínio, MG, comemora este ano seu Jubileu de Diamante. Durante seus 75 anos de atividades, o IBEL mantém sua vocação de preparar jovens para o trabalho missionário dentro e fora do Brasil. Ao longo dos anos foram formados mais de 1.500 jovens, de ambos os sexos, com a responsabilidade de auxiliar na expansão do Reino nas áreas da evangelização, educação cristã e música sacra. Além de cursos nas áreas citadas,

o IBEL mantém um programa de treinamento por correspondência (CEIBEL), o qual conta com mais de 700 alunos matriculados e muitos de denominações irmãs.

As atividades no IBEL são intensas durante o ano todo.

Quando os alunos saem de férias, a instituição oferece cursos para treinamento de missionários (CTM) e preparação de obreiros (CPO).

Nas palavras do diretor do IBEL, Rev. Roberto Brasileiro, “são 75 anos de uma belíssima e abençoada história, marcada por gloriosas vitórias e pela insepa-

rável mão de Deus”.

Este ano o IBEL entrega aos campos missionários mais 24 obreiros. A maior parte dos alunos da “Classe Diamante” (em comemoração aos 75 anos da instituição) já possui campos definidos, mas ainda há alguns obreiros à procura de campo. Esses estudantes receberam o treinamento pré-teológico e possuem três anos de prática missionária. O entusiasmo que apresentam ao falar sobre suas perspectivas futuras e o desejo de servir ao Senhor é contagiante!

Projeto Engenheiro Coelho O projeto missionário dos alunos do segundo ano bíblico do Instituto Bíblico Eduardo Lane (IBEL) tem por objetivo principal alcançar vidas com o evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo. Ele será realizado na cidade de Engenheiro Coelho, SP, durante o mês de dezembro 2008. Os alunos ficarão na cidade durante vinte dias e se dedicarão exclusivamente à evangelização pessoal e trabalhos de impacto evangelístico incluindo entregas de folhetos, teatro ao ar livre, visita-

ções e atividades sociais.

Em contato com a congregação da cidade os alunos já conseguiram espaço na rádio local e já agendaram pregações e aulas na Escola Dominical, bem como a realização de uma Cantata de Natal. Serão cerca de dezoito alunos participando desse projeto, os quais ao comentarem sobre os desafios envolvidos, respondem: “. . . prossigo para conquistar aquilo para o que também fui conquistado por Cristo Jesus” (Fp 3.12).

Formatura

CPAJ certifica novos especialistas O

Centro Presbiteriano de Pós-Graduação Andrew Jumper realizou mais uma cerimônia de formatura no dia 21 de novembro de 2008, às 18h00, no Hotel Braston, em São Paulo. Inicialmente houve a celebração de um culto de ação de graças, no qual foi pregador o Rev. Davi Charles Gomes, diretor do CPAJ. Em seguida teve lugar a cerimônia de formatura, ocasião em que fizeram uso da palavra o Presb. Solano Portela, presidente da Junta de Educação Teológica (JET) e o Rev. Roberto Brasileiro Silva, presidente do Supremo Concílio da Igreja Presbiteriana do

Brasil.

Receberam seus certificados de especialista os seguintes alunos que concluíram os cursos de educação à distância: Carlos Alberto Massa, Eli Rodrigues Bueno, Joaquim Guilherme dos Reis e Luiz Eduardo Penteado Machado. Seguiuse a entrega dos diplomas aos seguintes formandos: (a) Mestre em Teologia (Th.M.): Francisco Mário Lima Magalhães (Novo Testamento), Ricardo César Toniolo (Antigo Testamento) e Ricardo Moura Lopes Coelho (Antigo Testamento); (b) Doutor em Ministério (D.Min.): Edvaldo Beranger, Eudóxio Mendes dos Santos Jr., José Carlos Ribeiro,

Leonardo Sahium, Marcos Rodrigues Isidoro dos Anjos, Misael Batista do Nascimento e Saulo Pereira de Carvalho.

Por último, houve a entrega do diploma de Mestre em Teologia Sagrada (S.T.M.) à viúva do Presb. Dr. Arley Preto Gomes, de São Sebastião do Paraíso (MG), falecido em 09/06/2008 quando estava prestes a concluir os estudos.

Além dos nomes já mencionados, participaram da entrega dos diplomas e da colocação dos capelos acadêmicos os seguintes professores e convidados: Revs.

Alderi Souza de Matos, Daniel Santos Jr., Fabiano de Almeida Oliveira, Héber

Carlos de Campos, João Alves dos Santos, Mauro Fernando Meister, Wadislau Martins Gomes, Dr. Gilson Alberto Novaes (diretor de

Administração e Gestão de Pessoas do IPM) e Rev. Gedeías Duarte (capelão do IPM e representante do Chanceler).

FALE COM A GENTE Tem uma notícia bacana referente aos trabalhos desenvolvidos por sua igreja, presbitério, sínodo e/ou ministério local?

Mande para nós para que possamos publicá-la no jornal!

Por email, escreva para bp@cep.org.br Todas as contribuições são bem-vindas!

14

Brasil Presbiteriano

Dezembro de 2008

Plantação de igreja

O novo templo está localizado na cidade de Cascavel

C

ascavel, cidade do Paraná, ganhou mais uma IP. Tratase da Igreja Presbiteriana Peniel, organizada em outubro, em parceria com a Igreja Presbiteriana Central de Cascavel A Organização foi feita pela executiva do Presbitério Itaipu, composta pelos seguintes irmãos: Rev. Ednaldo Batista Ribeiro, pastor titular da IPCC e presidente do PRPU; Rev. Paulo Roberto, vice-presidente do PRPU; Rev. Jair Vieira, primeiro secretário e Rev. Fábio Augusto, segundo secretário.

A executiva dirigiu a organização e eleição, orde-

nação e posse dos novos oficiais da Igreja, bem como deu posse ao Rev. Samuel Meira Cardoso para o exercício do biênio de 2009 e 2010. A nova Igreja inicia seus trabalhos com 69 membros.

Divulgação

Paraná ganha mais uma IP

A Organização foi feita pela executiva do Presbitério Itaipu

Aniversário

UPH de Apiacá completa cinco anos N

o mês de outubro de 2008 foi comemorado, na Congregação Presbiteriana em Apiacá, Espírito Santo, o 5º aniversário da UPH local, com diversas programações: Dia 16 (quarta-feira): Culto de Gratidão pelo aniversário da UPH. O pregador foi o Rev. Flávio de Aguiar, pastor da 1ª. IP de Bom Jesus do Itabapoana e Presidente do Presbitério (PBJI).

Dia 19 (sábado): 6º Torneio da “Reforma Protestante”,

que além de comemorar o aniversário da sociedade, deu ênfase especial aos reformadores. Foi ministrada palavra especial alusiva ao evento da Reforma Protestante, pelo Pb. Osair Fitaroni, da 2ª. IP de Bom Jesus do Itabapoana. O torneio contou com a participação de oito (08) equipes.

Dia 19 (dia efetivo da organização da UPH): Culto de Adoração e Gratidão a Deus, tendo como pregador o Pb. Celso Rezende, da 1ª. IP de Bom Jesus

do Itabapoana. Nos cânticos houve a participação da equipe da igreja local, além dos irmãos Nattan Menezes, Raiani e Rodrigo.

Esteve presente o Pb. Jonas Mulinari, presidente da Federação de Homens do PBJI. “Foram momentos de rara beleza e de efusiva comunhão. Deus tem contemplado o seu povo com bênçãos especiais, nós temos sido alvo constante”, comemorou o Pb. Rágem Gomes, presidente da UPH de Apiacá.

Divulgação

Da esquerda para a direita: Pb. Celso (pregador), Pb. Ragem (presidente da UPH), Iofrônio (vice-presidente) e Pb. Jonas (presidente da Federação de UPHs).

Brasil Presbiteriano Mais que vencedor

Dezembro de 2008

15

O medalhista Daniel Dias, ouro nos últimos jogos paraolímpicos, é membro da IP de Bragança Paulista

Atleta coleciona vitórias

Fotos: Divulgação

Caroline Santana Pereira

O

maior medalhista brasileiro da última edição dos jogos Paraolímpicos, Daniel Dias, concedeu uma entrevista à equipe da Rede Presbiteriana de Comunicação (RPC) no dia 13 de novembro. O nadador conquistou nove medalhas nas piscinas da China, sendo quatro ouros, quatro Daniel Dias conquistou nove medalhas em Pequim pratas e um bronze.

Daniel, 20 anos, é mem- piscinas da prefeitura da mecatrônica e prosseguir bro da Terceira Igreja cidade de segunda-feira ao firme para as próximas disPresbiteriana de Bragança sábado, de duas a três horas putas de sua modalidade Paulista (SP) e baterista por dia. Seu desejo é cursar esportiva. do grupo local. Treina nas a faculdade de engenharia Sua carreira começou

aos 16 anos, por volta de novembro de 2004, ano dos jogos olímpicos de Atenas.

Até então Daniel apreciava o futebol e não praticava natação, ou, como ele diz, “não afogava”. Quatro anos depois Daniel pôde brilhar na mesma competição, contribuindo para o que o Brasil alcançasse o nono lugar no quadro geral de medalhas, com 47 premiações.

Daniel conta que em sua primeira disputa nas paraolimpíadas, que resultou em sua primeira medalha de ouro, sentiu muita emoção e uma forte ansiedade. Era

o dia 7 de setembro, Dia da Independência do Brasil.

“Foi fantástica a sensação de ver o hino brasileiro entoado e a bandeira sendo erguida do outro lado do mundo”, comentou.

O atleta destacou a união da equipe brasileira e o apoio dos atletas. Para ele, isso contribuiu para que o país se destacasse na competição.

Daniel não se esquece de agradecer a Deus, à família e aos patrocinadores por todas as suas conquistas. Mostrou que, além de um grande atleta, é um servo fiel e temente ao Senhor.

Superação, determinação e fé A descoberta da natação foi apenas aos 16 anos e agora, aos 20, Daniel Dias já é recordista mundial. A má formação congênita dos membros superiores e da perna direita não impediu que esse mineiro, radicado em São Paulo, se encantasse com o esporte e quisesse se tornar um campeão.

A marca desse grande nadador é o sorriso, Daniel está sempre de bom humor. No Mundial de Natação do IPC, em 2006, foi ouro nos 200m medley, estabelecendo novo recorde mundial, ouro nos 100m livre e prata nos 50m borboleta e 50m costas. No revezamento 4_50m medley, também teve medalha de ouro, com recorde mundial.

Daniel é detentor do recorde mundial nas de 100m e 200m livre, 100m costa e 200m medley. O atleta é o recordista de medalhas do Parapan, ele ganhou nove medalhas.

O jovem nada desde os 16 anos

(Fonte: www.superar.unimed.com.br)

16

Brasil Presbiteriano

Dezembro de 2008

Consultório Bíblico

Lições sobre um milagre e sobre a pregação Odayr Olivetti

Qual a mensagem principal da cura do coxo e como se deve ouvir o pregador?

P

rimeiro respondo à segunda parte da pergunta: Como acertadamente pensa o irmão consulente, todo pregador espera que seus ouvintes (ao menos os ouvintes crentes) o ouçam sem preconceito. Essa atitude é benéfica para o pregador e para o próprio ouvinte. O ouvinte é beneficiado porque fica mais aberto para o que o Espírito Santo tem para lhe dizer por meio do culto em geral e do pregador em particular.

O pregador é beneficiado porque a atitude dos ouvintes influi mais do que em geral se pensa na pregação.

Há ouvintes negativos, que influem negativamente; há ouvintes verdadeiramente inspiradores. O pregador sente a receptividade ou a falta de receptividade do auditório. A melhor forma de evitar preconceitos é orar pelo pregador.

declarado “o Santo e o Justo” (14), “o Autor da vida” (15), a quem “Deus ressuscitou” (15), a quem é necessário ouvir, sob pena de morte eterna (22,23), o qual será enviado à terra para a restauração total e final (20,21). O versículo 26 contém uma adver-

Quanto a Atos 3, onde se narra a cura milagrosa de um coxo, faço as seguintes considerações: 1. A mensagem central e dominante do milagre descrito em Atos 3 é: Arrependimento e fé em Jesus Cristo, glorificado por Deus (3.13),

tência, um chamamento à conversão, uma vez que Deus ressuscitou o seu Servo para comunicar bênção, “no sentido de que cada um se aparte das suas perversidades”.

outras coisas estas: a) Os sacerdotes prenderam Pedro e João, não devido ao milagre realizado, mas “por ensinarem eles o povo e anunciarem, em Jesus, a ressurreição dentre os mortos” (4.2).

Esta sabedoria os líderes judeus tinham mais do que

ram a palavra e a aceitaram (4.3). Outra vez se demonstra a superioridade da pregação da Palavra sobre os milagres. Estes podem ser falsos; a Palavra de Deus é santa, pura e infalível. O milagre só é realmente benéfico quando leva o beneficiado, o pre-

ro, benefício material; 2) O que Pedro ofereceu e deu, em nome de Cristo: cura da enfermidade física; 3) Pedro, o instrumento de Deus na operação do milagre; 4) Jesus Cristo, o Deus eterno que se fez carne,

No cenário descortinado pelo pregador no púlpito, Cristo deve ocupar o primeiro, o segundo plano e o pano de fundo.

Tudo mais é sombra dele.

muitos pregadores modernos: Valorizavam mais a palavra do que os milagres (estes podem ser imitados por falsos profetas, magos, e pelo próprio Satanás).

gador e o povo a pensarem habitou entre nós, sofreu, em Deus, que em Cristo morreu e ressuscitou para a nos salva. nossa salvação, isto é, para conceder-nos vida real, a Em Atos 3 vemos esta vida eterna. Pela fé nele. ordem de valores, do menor para o maior: O Rev. Odayr Olivetti é pastor presbiteriano, ex-professor de Teologia b) A conversão de muitos 1) O que o coxo desejava Sistemática do Seminário Presbiteriano de Campinas, escritor e tradutor. É importante notar, entre deu-se porque eles “ouvi- e esperava: esmola, dinheiE-mail: odayrolivetti@uol.com.br

Brasil Presbiteriano

Dezembro de 2008

17

Para ler

O ministério feminino na igreja local Marcelo Smeets

O

papel das mulheres na igreja cristã tem sido bastante debatido. Os autores do livro se propõem a responder cinco perguntas fundamentais sobre esse assunto: * Por que a igreja deve ter um ministério de mulheres – qual é a argumentação bíblica? * Quem é o responsável pelo ministério de mulheres na igreja? * De que modo um ministério de mulheres se relaciona com os outros ministérios na igreja? * Quais são as incumbências de um ministério de mulheres? * Como uma igreja implementa uma abordagem bíblica ao ministério de mulheres?

E eles começam a respondê-las bem, lembrando que o assunto do livro não são as mulheres, mas a igreja de Cristo, ainda que tratando de uma área específica do ministério local. A primeira parte do livro fala da necessidade de a igreja desenvolver uma teolo-

gia do ministério de mulheres e um modelo prático para esse ministério. Essa parte também apresenta a motivação que deve existir para o trabalho feminino. É necessário que haja paixão pela igreja.

A segunda parte da obra apresenta a defesa do ministério das mulheres na igreja por meio de textos bíblicos. São examinadas passagens que tratam especificamente do papel das mulheres na igreja e que provêem princípios que ajudarão a responder às perguntas propostas no início do livro.

A submissão, um ensino bíblico colocado “fora de moda” por muitos, é trabalhada pela abordagem de 1Timóteo 2.9-15. A exposição de como o Senhor deseja que vivam homem e mulher é apresentada. O capítulo seguinte trata de equipar e envolver as mulheres no ministério de compaixão, usando 1Timóteo 3.11. O papel da mulher na comunidade é fundamental, e é disso que fala o capítulo seguinte, olhando 1Timóteo 5.1-16. A comunidade da aliança é uma família e há instruções para

Anuncio_SESQ_RODAPE.qxp:selo_tarja_Slogan_A4.qxp

9/2/08

Divulgação

tratar corretamente, com todo respeito, as mulheres integrantes dessa família. O discipulado é o assunto seguinte, considerando que ele acontece 2:47 PM

dentro das estruturas da autoridade ordenada por Deus e que inclui o treinamento das mulheres, o que as fortalecerá e também à igreja.

O capítulo que antecede a conclusão apresenta o contraste de seguir o ensino bíblico sobre os papéis do homem e da mulher ou se amoldar a nosso tempo, desprezando assim a Palavra de Deus. O capítulo que conclui a obra exorta as mulheres principalmente, mas ao final toda a igreja a orar. Uma exortação que esteve presente em todo o livro.

Há três apêndices muito úteis: A declaração de Denvers – Razão e propósitos, que foi preparada por vários líderes evangélicos em um Conselho de Masculinidade e Feminilidade Bíblica, em Denvers; Tito 2 – O ministério de discipulado, um exemplo de ministério de mulheres; e O estudo bíblico de mulheres, que aponta meios de avaliar estudos bíblicos e currículos para mulheres. Trata-se de um livro indispensável para que compreendamos bem o que a Bíblia ensina sobre o papel das mulheres na igreja.

Marcelo Smeets é presbítero da IP de Santo André, SP, e editor-assistente da CEP.

Page 1

Igreja Presbiteriana

150 anos evangelizando o Brasil No Brasil há muitas igrejas cristãs.

Mas poucas têm um século e meio de história. A IPB tem.

São cento e cinquenta anos educando, promovendo ações sociais, transformando vidas com a palavra de Deus.

Igreja Presbiteriana. 150 anos evangelizando o Brasil. www.ipb.org.br/sesq

18

Brasil Presbiteriano

Dezembro de 2008

Missões

Missionário revela as conquistas e os desafios encontrados no campo

Notícias da África do Sul O

Rev. Gessé Rios e sua família, há seis anos e meio na África do Sul, têm tido experiências tremendas. Há quatro anos sem retornar ao Brasil, o missionário revelou algumas das lutas e vitórias obtidas para a honra e glória do Senhor. O BP selecionou alguns trechos e os transcreve abaixo.

“A situação no país com relação aos ataques a estrangeiros, sobretudo a refugiados, está mais calma. No entanto, as atitudes hostis continuam por toda parte. No momento, vive-se uma onda de deportação. Raramente um refugiado consegue extensão de prazo em seu visto de permanência. O Departamento de Imigração parece estar sendo instruído a agir assim. Há claramente um procedimento padrão visando “enxugar” a população do país. Uma espécie de “preparação” para a Copa do Mundo de Futebol de 2010. Isso inclui alguns dos refugiados com os quais trabalhamos.”

“Grenvill, um rastafári que estávamos evangelizando, entregou sua vida a Cristo há um mês. Pediu que orasse por ele, pois sabia que tinha de recomeçar a vida e estava pronto para fazê-lo naquele momento. Em meio a lágrimas entregou sua vida ao Senhor confessando seus pecados. Na semana seguinte, apareceu com o cabelo cortado... Quem conhece os rastafáris sabe bem o que

isso representa.”

“No momento estamos empenhados no projeto da Escola de Inglês para atender nossos missionários a um custo mais barato. Tratase de uma parceria a ser estabelecida entre a Igreja Presbiteriana do Kenilworth e a APMT.” “Estamos com seis anos e

Cerca de três quartos dos sul-africanos são cristãos, particularmente protestantes. meio aqui em Cape Town, sendo quatro sem retornar ao Brasil. Confesso que estamos nos sentindo muito cansados. Creio que o desgaste de lidar com a miséria alheia numa cultura distante da nossa, tendo que nos expressar numa língua que não é nossa e nos comunicar com pessoas que também a falam como segunda língua, tem contribuído muito para nosso cansaço. Mas graças a Deus o tempo de retorno está mais perto. Nossa saída está marcada para dia 09/12. Ficaremos uns dois dias em SP para descansar e depois seguiremos para Jataí – GO. Louvamos a Deus pelo apoio da APMT também nisso.”

Para entrar em contato com Rev. Gesse, escreva para gesse@apmt.org.br 294 Main Rd, Kenilworth * 7708 Cape Town

18% dos sul-africanos são ateus A África do Sul é o país mais meridional da África, limitado a norte pela Namíbia, por Botswana e pelo Zimbabwe, a leste por Moçambique e pela Suazilândia, a leste e a sul pelo oceano Índico e a oeste pelo oceano Atlântico, e rodeando por completo o Lesoto. As três capitais são Pretória, Cidade do Cabo e Bloemfontein.

Em termos de crença religiosa, cerca de três quartos dos sul-africanos são cristãos, particularmente protestantes. Pertencem a várias igrejas, incluindo muitas que combinam crenças cristãs e africanas tradicionais.

Muita da população não-cristã é animista. Animismo é a manifestação religiosa na qual se atribui a todos os elementos do cosmos

(Sol, Lua, estrelas), a todos os elementos da natureza (rio, oceano, montanha, floresta, rocha), a todos os seres vivos (animais, árvores, plantas) e a todos os fenômenos naturais (chuva, vento, dia, noite) um princípio vital e pessoal, chamado de "ânima", que na visão cosmocêntrica significa energia, na antropocêntrica significa espírito e na teocêntrica alma Entre as religiões minoritárias inclui-se o islão, o hinduísmo e o judaísmo.

• Igreja Cristã Zion: 11,1% • Igreja Pentecostal: 8,2% • Igreja Católica: 7,1% • Igreja Metodista: 6,8% • Igreja Reformada Holandesa: 6,7% • Igreja Anglicana:- 3,8% • Ateus: 18%

Brasil Presbiteriano Serviço

Dezembro de 2008

19

Por meio do Workshop de Finanças para Tesoureiros, a IPB capacita lideranças de igrejas locais

Administração financeira é tema de debate Divulgação

A

administração financeira é um dos grandes desafios dos tesoureiros, contadores e líderes locais que lidam, diretamente, com a questão em suas igrejas. Por isso, desde o início deste ano, a IPB realiza um Workshop específico para tratar do assunto junto a quem, de fato, colabora com a igreja neste sentido.

O trabalho tem como objetivo proporcionar o encontro e o intercâmbio de experiências e informações de modo a facilitar a administração financeira da igreja, bem como agregar conhecimentos e técnicas para que as igrejas locais, Presbitérios e Sínodos organizem, de forma equalizada, suas finanças.

A tarefa não é fácil e as obrigações fiscais, trabalhistas e previdenciárias vigentes no país, muitas vezes, não colaboram.

“Uma das principais queixas de nossos adminstradores financeiros é a dificuldade em cumprir com todas as obrigações fiscais”, garante o contador da IPB, André Rocha Souza.

Ele, que é um dos palestrantes do Workshop de Finanças, diz que, apesar das dificuldades, é preciso que as igrejas se adequem e se organizem financeiramente. “Isso é fundamental não só para o bom

Parte da turma que participou do workshop, em novembro, na IP Ebenézer

Investimento com retorno garantido funcionamento da igreja, mas principalmente para que a Igreja Presbiteriana do Brasil mantenha a imagem de igreja responsável perante a sociedade”, esclarece Souza.

Os encontros, realizados em várias cidades do Brasil, têm sido bastante elogiados. Em novembro, a IP Ebenézer, em Santana, São Paulo, reuniu grupo de, aproximadamente, 100 pessoas para participarem do workshop. “Foi uma oportunidade única e muito valiosa para todos os que participaram”, garantiu o Rev. Paulo Fontes.

Entre os assuntos discutidos durante a realização do workshop estão: A importância da Contabilidade e Demonstrações Financeiras Contábeis e Orçamento como ferramenta para transformar a missão da igreja local em realidade e prestação de contas.

Mas, sem dúvida, um dos pontos altos da ocasião é a troca de experiência.

“O compartilhamento de informações e de realizações bem-sucedidas contribui, ajuda e inspira os irmãos”, afirma Renato Piragibe, tesoureiro da IPB.

“A meu ver o workshop para tesoureiros e pastores, realizado pela Tesouraria do Supremo Concílio em nossa igreja, foi uma iniciativa altamente oportuna. Sobretudo porque a iniciativa demonstrou dupla preocupação. Primeiro com o princípio bíblico da sujeição ao estado. Ao falar de nossa sujeição ao estado Paulo disse: ‘Pagai a todos o que lhes é devido: a quem tributo, tributo; a quem imposto, imposto; a quem respeito, respeito; a quem honra, honra.’ (Romanos 13.7) Além disso vimos também uma preocupação com o bom nome e a honra de Cristo no mundo.

A propósito, Paulo demonstrou esta preocupação quando lidava com dinheiro na igreja: ‘o que nos preocupa é procedermos honestamente, não só perante o Senhor, como também diante dos homens.’ (2 Coríntios 8.21). Louvamos a Deus pela iniciativa”.

(Rev. Paulo Fontes, IP Ebenézer, Santana, São Paulo)

20

Brasil Presbiteriano

Dezembro de 2008

Processo seletivo

Pioneiro, o curso Fundamentos Cristãos da Educação inicia ano que vem

Abertas inscrições para novo curso no Mackenzie U

m curso voltado, especificamente, para a formação e preparação de professores, capelães, gestores da área de educação e demais profissionais que queiram estar aptos para elaborar e transmitir conteúdos acadêmicos a partir da cosmovisão cristã. Esse é o objetivo do curso "Fundamentos Cristãos da Educação", pioneiro no Brasil, e que será oferecido pelo Mackenzie, a partir do ano que vem.

Com reconhecimento do Ministério da Educação e caráter latu sensu, ele será ministrado por uma equipe de professores envolvida com a área de educação e comprometida com a fé reformada.

Esse curso representa o esforço feito pela Igreja Presbiteriana do Brasil de afirmar o caráter confessional de sua Universidade e

de contribuir para a formação em nosso país de mão de obra especializada em educação a partir da cosmovisão cristã.

Divido em três módulos, o curso terá a duração de três semestres e ocorrerá às segundas e terças-feiras, a noite, no Centro Histórico no campus do Mackenzie São Paulo. Em seu conteúdo, assuntos como Raízes Históricas da Educação Cristã, Abordagens cristãs às áreas do conhecimento nas Ciências Exatas, Biológicas e Humanas; e a Busca de uma Pedagogia Cristã, merecerão destaque.

Haverá descontos especiais para quem estiver ligado às escolas presbiterianas ou de outras denominações.

As vagas são limitadas.

Mais informações no site: http://www.mackenzie.br/ formacao_docente0.html

Curso Fundamentos Cristãos da Educação Processo Seletivo - 1º Semestre 2009 A seleção do candidato será realizada mediante análise de curriculum vitae.

Período de Inscrição 1º semestre 2009: Até 11 de janeiro de 2009.

Inscrições pelo site: http://www.mackenzie.br/formacao_docente0.html Valor da inscrição: R$ 75,00.

Documentos para a inscrição: Ficha de inscrição preenchida on-line, comprovante do pagamento da taxa de inscrição, Curriculum vitae atualizado Divulgação do Resultado Final 1º semestre 2009: 16 de janeiro de 2009.

Valor do Investimento Mensal: R$ 667,00 Central de atendimento Fone: (11) 2114-8765 E-mail: processoseletivo.pos@mackenzie.br Secretaria Geral de Pós-Graduação Edifício Blackford Rua: Maria Borba, 40 – Piso Térreo Bairro: Consolação – São Paulo CEP: 01221-040