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Até que o Senhor volte A
38ª Reunião Ordinária do Supremo Concílio da Igreja Presbiteriana do Brasil (Natal / RN, 19-26.07.2014) é marco notável demais de cem anos de história. Uma jornada de fé, em ambas as acepções dessa palavra. Ao longo de mais de dez décadas, como antes vinham fazendo nossos amados pioneiros, o Supremo Concílio tem batalhado “diligentemente, pela fé que uma vez por todas foi entregue aos santos” (Jd 1.3). As atas desse período são testemunhas da aspereza do combate muitas vezes travado e da firmeza das posições do nosso concílio maior em todas elas. Como bem alertou a Escritura, “lobos vorazes” se infiltraram e não pouparam o rebanho, exigindo dos seus pastores redobrada atenção e incansável busca do Senhor da Igreja em oração e súplicas. Do mesmo modo, ainda consoante a previsão apostólica, mesmo dentre nós se levantaram “homens falando coisas pervertidas para arrastar os discípulos atrás deles” (At 20.28-31). O confronto mantido exigiu vigília constante e uma férrea determinação de
não negociar a fé que nos foi confiada. A jornada percorrida até aqui pelo Supremo Concílio foi, desse modo, marcada pela fidelidade. Mantivemos nossa identidade presbiteriana, reformada, apesar dos modismos insinuantes. Tomamos mais consciência de quem somos, ao definirmos os relacionamentos com denominações e entidades internacionais, sem nos fecharmos num gueto sectário, mas igualmente sem comprometermos nosso caráter confessional. O Supremo Concílio tomou as medidas necessárias para ampliar e otimizar nosso preparo ministerial,decidiu sempre com prontidão para desenvolver e fortalecer o trabalho de publicações e orientoude modo responsável e decisivo as áreas de educação cristã e missões, de ação social e de evangelização. Neste momento histórico, o Brasil Presbiteriano não poderia deixar de expressar sua gratidão a Deus pelo Supremo Concílio da IPB, bem como não cessa de rogar ao Senhor que continue a iluminar aqueles que ele mesmo decidiu mandar adiante de
nós (Mq 6.4) nesta jornada de fé. Nos termos do Art. 2º de sua Constituição, “A Igreja Presbiteriana do Brasil tem por fim prestar culto a Deus, em espírito e verdade, pregar o evangelho, batizar os conversos, seus filhos e menores sob sua guarda e ensinar os fiéis a guardar a doutrina e prática das Escrituras do Antigo e Novo Testamentos, na sua pureza e integridade, bem como promover a aplicação dos princípios de fraternidade cristã e o crescimento de seus membros na graça e no conhecimento de Nosso Senhor Jesus Cristo”. Isso a Igreja Presbiteriana do Brasil tem feito. Com a graça de Deus e sob a condução do Supremo Concílio, continuará a fazê-lo, até o Senhor voltar. A ele somente, toda a glória. Rev. Cláudio Marra Editor
Um evento histórico e abençoador