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Brasil Presbiteriano O Jornal Brasil Presbiteriano é órgão oficial da Igreja Presbiteriana do Brasil Ano 51 nº 659 – Setembro de 2009

Fotos: Caroline Pereira Santana / Raquel Magalhães / Rodrigo Wagner Araújo

Rio de Janeiro celebra 150 anos da IPB

A cidade carioca foi a porta de entrada do presbiterianismo em nossa terra. Foi lá que Ashbel Green Simonton pisou pela primeira vez. Por isso, foi escolhida para ser palco das principais comemorações do sesquicentenário!

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EDITORIAL

Brasil Presbiteriano

Educação Cristã, Escola Dominical e os 150 anos

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om reflexões a propósito do dia da ED, comemorado no terceiro domingo de setembro, esta edição publica mais um artigo da série iniciada pelo reverendo Wilson do Amaral Filho sobre Educação Cristã. Não é apenas mais um artigo sobre a data, como sua leitura deixa bem claro. É um convite à reflexão, tão necessária da parte de líderes da IPB e crentes em geral. Essa ação nos conduzirá ao assunto de modas e modelos que às vezes nos fascinam. Falta-nos um olhar em perspectiva para a história para ver como o desafio da educação foi enfrentado de diferentes modos em diferentes épocas e lugares. Não há aqui espaço para esse levantamento, mas o fato é que as propostas foram se sucedendo, com maior ou menor sucesso, sempre, porém, com o objetivo de cumprir a tarefa educadora do povo de Deus. A troca de modelos só será um problema se ocorrer sem a devida avaliação das características do grupo a ser alcançado e da própria proposta apresentada. Será necessário discutirmos a razão por que um novo modelo seria necessário, de que modo ele preenche as lacunas deixadas até então, quais são seus pontos fortes e fracos. Uma abordagem assim iluminada evitará que nos apeguemos a esquemas e programas pelo simples fato de estarem conosco há muito tempo, mas evitará igualmente que abracemos novas propostas só por serem

novas, como se antiguidade fosse um mal. Mais ainda, compreenderemos que não será sempre necessário nem desejável padronizar (seria pasteurizar?) todos os nossos programas e ações, desde que nossas características essenciais permaneçam intocadas. As comemorações do sesquicentenário presbiteriano em nossa terra chegaram ao seu final com a festa de 12 de agosto na IP do Rio de Janeiro. Igrejas, presbitérios e sínodos movimentaram-se durante doze meses nessa celebração. Embora a sabedoria popular afirme que o melhor da festa é esperar por ela, temos o desafio de demonstrar ao país que o melhor está só começando. É nossa oração que o agito dos 150 anos nos tenha motivado a ainda mais dinamizar a nossa igreja, alcançando os ainda não alcançados, educando os convertidos, sendo sal e luz na sociedade, vivendo para a glória de Deus.

Erramos

Ano 51, nº 659 Setembro de 2009 Rua Miguel Teles Junior, 394 Cambuci, São Paulo – SP CEP: 01540-040 Telefones: (11) 3207-7099 / 3207-7092 E-mail: bp@ipb.org.br

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Uma publicaçãodo Conselho de Educação Cristã e Publicações

Conselho de Educação Cristã e Publicações:

Na edição anterior, na página 4, a foto que deveria ter saído junto à legenda Revs. Jim Brown e Alderi Matos era esta que apresentamos agora.

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Edição e textos: Raquel Magalhães ES - 01149/JP E-mail: bp@ipb.org.br Diagramação: Aristides Neto Impressão Folhagráfica


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BASES SÓLIDAS

Os 150 anos da IPB e a construção de sua identidade Fábio Corrêa

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Igreja Presbiteriana do Brasil comemorou, no último 12 de agosto, 150 anos de existência. Seria uma data qualquer, caso sua história não provocasse admiração e respeito dos mais diversos seguimentos da sociedade. A celebração dessa data, como ocorreu, marca um “divisor de águas”, em meio à turbulenta e turvada história do evangelicalismo brasileiro contemporâneo, responsável direto pela onda de desconfiança instaurada no inconsciente coletivo; uma “crise da religiosidade evangélica”, de fato. Foram inúmeros os discursos de reconhecimento da seriedade da IPB, durante a comemoração que se estendeu por todo o país. O presidente Lula, que participou de um ato cívico-religioso, na Igreja Presbiteriana do Rio de Janeiro, fez a seguinte afirmação: “A determinação e a fé de vocês e de todos os seus antecessores transformaram a Igreja Presbiteriana em uma das igrejas mais importantes do Brasil. A semente lançada pelo missionário Simonton germinou em nossa terra. Por isso quero dar os parabéns à Igreja Presbiteriana pelos seus 150 anos” (http:// www.igeva.com.br). O governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral,

também presente ao ato, fez questão de ressaltar a seriedade da IPB: “Se há algo que marca a Igreja Presbiteriana é a reputação de seus líderes, é a seriedade com que eles conduzem a palavra da fé sem o usufruto dessa palavra para diminuir o ser humano” (http://www.imprensa. rj.gov.br). Esses testemunhos, externos à IPB, são importantíssimos e demonstram, de forma inequívoca, que nem todas as igrejas, pastores e líderes religiosos

“A determinação e a fé de vocês e de todos os seus antecessores transformaram a Igreja Presbiteriana em uma das igrejas mais importantes do Brasil” (Luiz Inácio Lula da Silva)

são, como diz, “farinha do mesmo saco”. O que chama a atenção, em todos esses pronunciamentos, é o reconhecimento de que essa visível seriedade da IPB, não é algo apenas “de momento”; antes, é algo que faz parte de sua própria constituição, desde sua fundação até aos dias

de hoje. Isso, certamente, ocorre por seu apego às Sagradas Escrituras, interpretando-a por meio de seu arcabouço doutrinário, costumeiramente apelidado de calvinismo, o que a distancia, cada vez mais, do misticismo infrutífero que acomete muitas denominações evangélicas do Brasil. Isso também explica por que Max Weber, em sua famosa obra Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo, pôde fazer a seguinte constatação: “O Deus de Calvino exigia de seus crentes não boas ações isoladas, mas uma vida de boas ações combinadas em um sistema unificado” (WEBER, 2002. p.91). Chegar aos 150 anos dessa forma – “contando com a simpatia de todo o povo” (At 2.47) – é algo realmente digno de ser pontuado. Mas, afinal, o que significa ter 150 anos? A IPB é hoje a soma de todos os seus momentos: bons e maus, de união e também de separação. Todos eles contribuíram para a formatação da IPB que conhecemos hoje. Há, entretanto, uma espécie de “fio condutor” que, em meio às mudanças – necessárias, naturais e inevitáveis –, ao longo da História, tem o importante papel de preservar o que há de essencial – para que não haja uma descaracterização dos princípios basilares, a ponto de tornar-se

“O Deus de Calvino exigia de seus crentes não boas ações isoladas, mas uma vida de boas ações combinadas em um sistema unificado” (Max Weber)

outra instituição. Esse “fio condutor”, que preserva o que é essencial em meio às mudanças, que são próprias do tempo, são os seus símbolos de fé: Confissão de Fé de Westminster, Catecismo Maior e Breve Catecismo de Westminter, que nada mais são que “a fiel exposição e interpretação das Sagradas Escrituras. Há aqueles, porém, dentro da IPB, que insistem em negar-lhes o valor, afirmando ingenuamente: “não quero saber desses livros e sim da Bíblia”. Afirmação travestida de espiritualidade, mas completamente isenta da lógica mais elementar. Abrem a boca, esses mesmos, entretanto, para opinar sobre as Escrituras, para pregar sobre as Escrituras. Ora, o que é isso senão uma “livre interpretação”? Qual das interpretações tem mais possibilidade de êxito? Essas ou as produzidas por

cerca de 121 dos melhores teólogos que a História já conheceu, por longos e calorosos sete meses? Esse é um assunto fundamental e que dirá o que será a IPB nos próximos 150 anos. Pensemos um pouco sobre o futuro, cuja previsão é uma impossibilidade filosófica. Ele – o futuro – não está esperando, em algum lugar, para revelar-se no seu momento oportuno. Antes, ele nada será além da nossa construção, durante o tempo de nossa história na IPB. Em 2.159 o que será a IPB? Ou seria mais ideal perguntar-nos: ainda será a IPB? Ou, ao contrário, ter-se-á transformado em outra instituição? Somente a confessionalidade garantirá a existência de uma verdadeira Igreja Presbiteriana do Brasil, no futuro, como tem sido até aqui, mesmo em meio às dificuldades inerentes e impostas por um país continental, cuja diversidade cultural impressiona o mundo. Ensinemos pois, às futuras gerações, o que é ser presbiteriano, para que o esforço de muitos presbiterianos, do passado, desde Simonton, perpassando por nossa geração, não tenha sido em vão.

Fábio Correia é Presbítero da I Jordão (PE), Secretário de Educação Religiosa do Presbitério de Recife, é Mestre em Filosofia pela UFPE, professor de Filosofia, Ética profissional e Filosofia da Educação da Faculdade Decisão, FADE-PE.


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EDUCAÇÃO CRISTÃ

A escola dominical Wilson do Amaral Filho

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o calendário de datas oficiais comemoradas pela Igreja Presbiteriana do Brasil, celebra-se o dia da Escola Dominical no terceiro domingo de setembro. Incorporada ao trabalho presbiteriano brasileiro desde os tempos de Simonton, a escola dominical é uma estratégia eficaz de trabalho cristão, porque partilha da vida e acompanha seu aluno desde seu nascimento até que ele se vá para o Senhor. Ela se apresenta como uma das formas pelas quais a Igreja educa as pessoas a guardar os ensinos de Jesus Cristo. A história da escola dominical remonta à Inglaterra do século 18, mas suas raízes podem ser buscadas muito antes disso, nos diversos modos de instrução cristã utilizados naquela época. A título de exemplo, pode-se recordar o ministério de Richard Baxter no século 17. Além de pregar aos domingos e quintas-feiras sistematicamente, ele se utilizava da estratégia de aulas de catequese para famílias do povoado, duas vezes por semana (MARRA, A Igreja Discipuladora, CEP, 2007).

Eram reuniões formais para estudo bíblico e discipulado envolvendo famílias inteiras, com oportunidade de interação e esclarecimento de dúvidas acerca de todo o ensino ministrado. O ambiente da Inglaterra do século 18 era marcado pelos opostos. De um lado, uma agitação intelectual, filosófica e industrial intensa, apoiada no valor do homem. A nação havia se tornado a maior economia do mundo, graças à invenção das máquinas a vapor alimentadas a carvão e empregadas na

Incorporada ao trabalho presbiteriano brasileiro desde os tempos de Simonton, a escola dominical é uma estratégia eficaz de trabalho cristão

produção têxtil. De outro lado, um avivamento espiritual que conclamava as pessoas à fé em Jesus Cristo e denunciava o consumo de álcool, a guerra e a escravidão. Em 1751, a Igreja St.

Mary’s de Nottinghan passou a realizar uma escola dominical para crianças impedidas de estudar durante a semana. Em seu currículo constavam alfabetização, aritmética e ensino religioso. Em 1769, Hannah Ball, convertida a Cristo pela pregação de John Wesley, iniciou uma escola dominical em High Wycombe com os mesmos objetivos. Em julho de 1780, Robert Raikes, um cristão sincero e proprietário do Gloucester Journal, instituiu uma escola dominical para meninos, trabalhadores das minas de carvão, que permaneciam desocupados e arruaceiros no domingo. A escola oferecia duas sessões a cada domingo e quatro professoras contratadas cuidavam da alfabetização e ensino do catecismo do Livro de Oração. A Raikes cabe o mérito da divulgação do trabalho da escola dominical, que contaminou a Inglaterra e outras partes do mundo em pouco tempo. Para que haja reflexão ampla do potencial da escola dominical, devese observar primeiramente que os contextos mudaram. Já não se pensa em escola domini-

cal do mesmo modo. No mundo cristão contemporâneo parece acontecer, em muitos lugares, a transformação da escola dominical em mais

Muitas igrejas têm privilegiado seus templos e suas celebrações e negligenciado o espaço que se deve dedicar às faixas etárias, a fim de que todas sejam instruídas e respondam interativamente aos apelos do evangelho

uma atividade religiosa da igreja, como um fim em si mesmo. Torna-se imperativo reelaborar a visão para a escola dominical. Esta bem pode ser a de uma instituição da igreja local, para instrução de seus membros e agregados segundo a imagem de Cristo, tendo em vista seu crescimento espiritual e sua atuação no mundo, bem como a evangelização dos pecadores. A missão da escola seria,

portanto, propiciar essa educação cristã eficaz, de modo que cada aluno soubesse viver em comunidade e atuar na sociedade, como cristão e agente do Reino de Deus, em obediência à Escritura. Desse modo, tendo a Escritura e os símbolos de fé como documentos fundamentais para a educação cristã, recursos bibliográficos e materiais didáticos como complementos, a escola dominical objetivaria proporcionar aos seus alunos uma cosmovisão cristã e um caminho rumo à maturidade integral. A escola dominical esbarra, porém, em algumas fragilidades, das quais algumas são mais notórias: 1) A possibilidade dos docentes enfatizarem a “informação” bíblico-doutrinária, em lugar de buscarem e promoverem a aplicação prática dos princípios e conteúdos estudados. A igreja tem a ordem do Senhor Jesus para “ensinar a guardar” o que ele ordenou (Mt 28.19,20); 2) A baixa freqüência dos membros e agregados da igreja à escola. Há quem pense que o estudo deliberado e sistemático da Escritura pode ser substituído pelo sermão do prega-


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ontem e hoje dor. Ambas as práticas são necessárias à formação do cristão; 3) O corpo docente despreparado ou insuficiente para a demanda da escola. Às vezes não se trata de despreparo cultural e sim do despreparo espiritual; 4) O material didático inapropriado ou ausente, substituído por improvisações, às vezes desconexas e grosseiras, mesmo que haja recursos da igreja para a aquisição de livros e revistas apropriados para a escola; 5) Espaço físico limitado ou não planejado. Muitas igrejas têm privilegiado seus templos e suas celebrações, e negligenciado o espaço que se deve dedicar às faixas etárias, a

Para que haja reflexão ampla do potencial da escola dominical, deve-se observar primeiramente que os contextos mudaram

fim de que todas sejam instruídas e respondam

A escola dominical é estratégia educacional cristã, parte e cooperadora da igreja, no grande projeto de educação do ser humano segundo a imagem de Cristo

interativamente aos apelos do evangelho. Seria desestimulante continuar nessa linha de raciocínio. É pertinente lembrar que: 1) Desde o tempo de Simonton, a escola dominical presbiteriana vem se sustentando em sua estrutura – aulas para todos os alunos de acordo com sua faixa etária – independentemente das ações de outros grupos evangélicos, que simplesmente a aboliram. É preciso continuar investindo nela; 2) O material didático para a escola dominical tem sido aprimorado e apresenta várias alternativas e temas, tanto para o trabalho com os alunos, quanto para o aprimoramento daqueles que se dedicam ao

magistério cristão; 3) A educação cristã – não somente a eclesiástica, mas também a educação formal – tem sido objeto de reflexões profundas por parte de educadores e pensadores presbiterianos brasileiros, que propõem a revitalização do ensino, a abordagem pedagógico-cristã adequada e a redenção das pessoas por meio da pregação e vida vivenciada no evangelho de Cristo; 4) Vários eventos de educação cristã, promovidos regional ou nacionalmente, favorecem a formação de docentes para a escola dominical. Seminários e presbitérios da Igreja já reconhecem a importância de formar candidatos ao pastorado com visão

educacional mais consistente e estruturada; 5) A escola dominical é predominantemente confiada a homens e mulheres cristãos, que compõem as forças de integração da igreja, numa demonstração vibrante da realidade do Corpo de Cristo. A escola dominical mudou desde Raikes. O mundo mudou. As teologias se multiplicaram. Seja como for, a escola dominical tem desafios imensos a enfrentar. Entretanto, aqueles que a compõem sabem que nunca estiveram, nem estarão desamparados pelo Senhor. Muito mais do que os ideais de uma educação humanista, como é a proposta da UNESCO para

a educação do século 21, a escola dominical é estratégia educacional cristã, parte e cooperadora da igreja, no grande projeto de educação do ser humano segundo a imagem de Cristo, que encaminha os alunos e professores a pensar criticamente o mundo que os rodeia; que reflete nos dilemas e perplexidades de seus alunos e busca soluções; que aponta direções da Escritura para todos; que olha apaixonadamente a criança, o adolescente, o jovem, os casais, os filhos, os pais e os avós, encaminhando-os todos para a glória de Deus.

O Rev. Wilson do Amaral Filho é pastor da 2ª IP de Jundiaí, é pedagogo, Mestre em Educação Cristã e professor de TS na EST do Mackenzie.


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COMEMORAÇÃO

Câmara Federal presta homenagem à IPB

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oi realizada na manhã do dia 14 de agosto uma sessão solene na Câmara dos Deputados, em Brasília (DF), por ocasião do Sesquicentenário da Igreja Presbiteriana do Brasil. O rev. Roberto Brasileiro esteve presente e, em seu discurso, agradeceu a homenagem e encerrou: “A todos que assistem à TV Câmara, a Igreja Presbiteriana do Brasil gostaria de reafirmar que a graça, a verdade, a justiça e a paz devem ser ideais para a nossa vida. E que a liberdade que o Senhor nos dá, em um país laico como o Brasil, possa ser sempre exercida por todos nós. Lutamos para que o ideário da liberdade religiosa cada vez mais seja praticada na nossa vida”.

AL presta homenagem aos 150 anos da Igreja Presbiteriana no Brasil

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Assembléia Legislativa do Estado da Paraíba realizou, no dia 11 de agosto, sessão especial na qual prestou homenagem aos 150 anos de instalação da Igreja Presbiteriana no Brasil. “A Igreja Presbiteriana tem um longo papel de serviço histórico e social no campo da religiosidade no Brasil. Ao longo desses anos todos, se expandiu, cresceu e consolidou as suas bases no país. Nessa sessão especial queremos trazer á memória a bela trajetória de vida da Igreja Presbiteriana e da grande responsabilidade de expandir o Reino de Deus por meio da propagação do evangelho, isto é, o mesmo que foi apresentado por Simonton há 150 anos. Desejamos, ainda, dar continuidade a missão traçada por seus pioneiros. São por esses e muitos outros motivos que a IPB merece ser lembrada por intermédio de uma sessão especial na Assembléia Legislativa do Estado”, recorda Aguinaldo Ribeiro, deputado estadual (PP) e autor do requerimento.

Sul da Bahia realiza carreata para comemorar os 150 anos da IPB Divulgação

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Presbitério Terra Mater, composto pelas igrejas de Eunápolis, Guaratinga, Porto Seguro, Santa Cruz Cabrália e Belmonte, no Extremo Sul da Bahia, organizou uma grande festa comemorativa, no último dia 18 de agosto, em alusão aos 150 anos da IPB. O evento, que aconteceu na cidade de Eunápolis, consistiu em uma grande passeata pelo centro da cidade. “Nos mobilizamos para realizar essa festa porque a história da IPB é de vitórias e de testemunhos de pessoas que reencontra-

O povo baiano louvou a Deus e comemorou o aniversário da IPB nas ruas de Eunapólis ram a alegria de viver por meio da simplicidade do evangelho que pregamos”, falou o rev. Altemar Luiz de

França pastor da 1ª Igreja Presbiteriana de Eunápolis e presidente do presbitério Terra Mater.

150 anos da obra Presbiteriana no Brasil em preciosas imagens

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mais completa coleção filatélica (selos) sobre o evangelho no Brasil traz a história do Cristianismo Reformado em imagens de grande valor. O conjunto é formado por peças raríssimas, algumas quase centenárias, que o premiado colecionador Maurício Melo Meneses, de Cuiabá - MT, vem pesquisando e adquirindo por aproximadamente cinco anos. Conhecer e apreciar este material é realizar um grande passeio histórico, mostrando desde pré-reformadores, a exemplo de Santo Augustino, entre outros. Com importante caráter histórico, a coleção narra sobre os reformadores Martinho Lutero, João Calvino,

Felipe Melanchthon e John Knox, relatando ainda a ruptura comandada por Lutero contra o Vaticano e mostrando a influência da Igreja Reformada nos Estados Unidos, África, e quase toda a Europa. O material cita os oito Presidentes norte-americanos calvinistas e presbiterianos, além de figuras com John Glenn, primeiro astronauta a ir ao Espaço no projeto Mercure, e o fundador do Lions Club, Melvin Jones, proporcionando ainda a oportunidade de conhecer três das cinco maiores universidades americanas fundadas por presbiterianos. No Brasil, a coleção traz o selo dos 100 anos da Igreja Presbiteriana, juntamente com o carimbo do primeiro

dia de circulação, em 1959. Conta também com o selo da Catedral Presbiteriana do Rio de Janeiro, primeira igreja organizada após três tentativas de entrada do calvinismo no Brasil. O conjunto inclui ainda vários carimbos de outras igrejas desta denominação por ocasião das comemorações de seu centenário, além de carimbo comemorativo dos 50 anos de fundação da Universidade Presbiteriana Mackenzie. A coleção de Maurício Melo Meneses, trabalho inédito e inspirador, é uma valiosa oportunidade para conhecer a história da Reforma Protestante e do pensamento calvinista no Brasil e no mundo.


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PROJETO APERFEIÇOAR

O Sínodo Mato Grosso do Sul comemora Sesquicentenário do Presbiterianismo Com informações do Pr. Ailton de Souza

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conteceu, no último dia 15 de agosto, em Dourados, Mato Grosso do Sul, grande culto em comemoração aos 150 anos da IPB. Na ocasião, mais de 1200 pessoas, dos presbitérios de Dourados, Pantanal e Campo Grande, estiveram reunidas para cultuarem a Deus com ações de Graças. O evento aconteceu no Pavilhão de Eventos da

cidade de Dourados e contou com a participação de um grande coral, formados por presbiterianos das igrejas Central de Dourados, Central de Campo Grande, Amambaí, Ebenezer, Vila Matos e Filadélfia. A preleção ficou por conta do Rev. Juarez Marcondes Filho, da IP Central de Curitiba. Esteve presente o Rev. Maxwell, vindo da Virginia, EUA. Maxwell é filho do fundador da igreja em Dourados.

Educação para professores do norte pernambucano

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apacitar professores que trabalham com todas as classes de Escolas Dominicais. Esse é o objetivo do “Aperfeiçoar”, projeto criado pelo Presbitério Norte de Pernambuco em parceria com o Sínodo da região. Ano passado, em sua primeira edição, o evento reuniu 164 inscritos.

Este ano, o número praticamente triplicou: 461! “Contamos com a participação de irmãos de 35 igrejas presbiterianas, 22 igrejas batistas, 6 igrejas Assembléia de Deus, 4 Episcopais, 3 Pentecostais, 3 Congregacionais, entre outras denominações”, contabiliza o Rev. Petrônio Tavares, Secretário de Edu-

cação Religiosa do Sínodo de PE. O evento aconteceu em duas ocasiões do mês de julho, nos dias 11 e 27. Entre os temas abordados estão “Sua aula pode ser melhor”, ministrado pela psicóloga Flávia Puça; “Vencendo os Inimigos da Escola Dominical”, pela Pedagoga Renata Albuquerque. Divulgação

Fotos: divulgação

461 pessoas participaram do evento

NOTÍCIAS DA SECRETARIA EXECUTIVA Grande coral

Mais de 1.200 pessoas estiveram presentes

Workshop para lideranças Com o objetivo de fornecer mais informações às lideranças das igrejas sobre o Censo Presbiteriano, o Manual Presbiteriano, a uso do Sistema Integrado e os resultados das reuniões da Comissão Executiva e do Supremo Concílio, a Secretaria Executiva vem realizando uma série de workshops em diversas regiões do Brasil. Confira, na agenda abaixo, os próximos locais a receberem a atividade. Para mais informações, entrar em contato com a SE, pelo email secretaria@executivaipb.org.br

Setembro 21 e 22 - São Paulo (Grande SP e ABC) 24 e 25 – Manaus (AM) Outubro 1º e 02 – Juazeiro (CE) 12 e 13 – Vitória (ES) 16 e 17 - Maranhão 23 e 24 - Rio de Janeiro (RJ) Novembro 6 e 7 - São Paulo (SP) (Interior) 27 e 28 – Campinas (SP) Data a definir: Campo Grande (MS) Data a definir: Mato Grosso Data a definir: Curitiba (PR)


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NOVA IGREJA

Organizada a Igreja Presbiteriana das Américas Fotos: divulgação

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dia 23 de agosto foi de celebração para a Igreja Presbiteriana das Américas (IPA). Sua organização ocorreu no culto das 20h, conduzida pelo presbitério e na presença de representantes da igreja mãe (Igreja Presbiteriana do Rio de Janeiro) e de membros da nova igreja. O reverendo Haveraldo Vargas Junior, o JR Vargas, foi empossado como pastor efetivo da Igreja das Américas. Haveraldo ressaltou que o culto foi marcado por muita alegria e emoção e destacou a entrega do pastorado a ele como o momento mais emocionante da cerimônia: “A entrega do pastorado foi uma emoção grande. Foi um momento de sentirmos a presença de Deus, o entusiasmo por tudo o que aconteceu até aqui. Foi uma festa muito grande na igreja.” Andrea Vargas, esposa do reverendo Haveraldo, disse que a etapa mais significativa do culto foi o recebimento de uma Bíblia pelas mãos do reverendo Guilhermino Cunha, pastor da igreja mãe. “O reverendo Guilhermino deu uma Bíblia ao Haveraldo para uso na igreja. A dedicatória foi escrita pela esposa dele, Hélida Cunha, que não pôde

Membros do presbitério do RJ, do Conselho da igreja, pastores e presbíteros no momento da posse do novo pastor estar no culto, mas deixou seu carinho registrado ali em palavras”, comentou Andrea. Outro momento de emoção foi a oração feita pelo pai do reverendo JR Vargas, o presbítero Haveraldo Vargas. Ele acompanhou a igreja desde a plantação e esteve presente em diversos momentos importantes da vida da IPA. A cerimônia ainda incluiu a instalação e posse dos presbíteros e diáconos, eleitos pela igreja no mesmo dia, no culto da manhã. “Foi muito bonito ver os eleitos pela igreja emocionados, ajoelhados diante do altar”, destacou Andrea. O reverendo Haveraldo Vargas Júnior disse que mais de 400 pessoas acompanharam o culto. “A igreja foi preparada para isso. Tínhamos ca-

pacidade para receber 150 pessoas, mas fizemos alguma mudanças no templo e compramos cadeiras. Para o dia do culto de organização, usamos um telão do lado de fora do templo, para comportar o número de pessoas já esperado”, explicou. A igreja foi organizada com 258 membros oficiais, e o reverendo JR Vargas destaca que já tem sido procurado por alguma pessoas que querem se tornar membros. Visite o site das Américas e veja que a nossa igreja está em todo lugar com você. A Viviane Ellus é a nossa webmaster, direto de Houston. Visite o site e vamos abençoar internautas do mundo inteiro.

Rev. Haveraldo Jr. e seu pai, o presbítero Haveraldo Ferreira Vargas

www.ipamericas.org.br

Rev. Haveraldo Jr. e o termo de posse


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NOVIDADE!

Álbum de figurinhas relembra principais momentos da IPB Raquel Magalhães

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tire o primeiro álbum aquele que nunca colecionou figurinhas! E, sabendo dessa mania antiga e divertida das crianças, a Secretaria Geral do Trabalho Infantil, em parceria com a Casa Editora Presbiteriana, lança, este mês, o Álbum de Figurinhas 150 anos. O material, que estará na CEP a partir do mês que vem, além de divertir os pequenos, servirá de instrumento motivacional tanto para eles como para os professores de Escola Dominial e Escolas Bíblicas de Férias. “De uma forma envolvente, professores e alunos poderão, por meio do álbum, aprender mais sobre a história da IPB”, comenta Márcia Barbutti, educadora e coordenadora do projeto. O público alvo do Álbum são as crianças já alfabetizadas. “Mas temos certeza de que ele irá cativar pessoas de todas as idades”, anima-se Márcia. Ela explica que os professores poderão utilizá-lo tanto nas classes de ED como em outras atividades que envol-

O Álbum de Figurinhas 150 anos estará disponível na Casa Editora Presbiteriana, a partir do mês que vem vam as crianças, como reuniões da UCP ou , até mesmo, em acampamentos. “O álbum é uma historinha e ela pode ser contada em capítulos. Se for realizado na UCP, por exemplo, esse momento pode ser feito no início da reunião, e, em seguida, as crianças poderão ser divididas em grupos para a realização de brincadeiras para a fixação do conteúdo”, exemplifica ela. Para facilitar o trabalho dos professores, com o álbum vai também o manual com instruções

e sugestões de como aproveitar ao máximo a publicação. Diferencial – No Álbum, além de informações referentes à história da IPB, as crianças também encontrarão referências a momentos da História do Brasil. “Ao relatar fatos que aconteceram no exterior situamos a criança no tempo mostrando o que se passava em nossa nação. Exemplo: o período da infância de Simonton é o mesmo período em que D. Pedro II assumiu

o poder no Brasil Império”, conta Márcia. Nele há ainda um “jogo de pistas” que vai fazer muito sucesso. “É aquele tipo de jogo no qual a criança joga o dado para saber quantas “casas”

irá andar e em algumas dessas “casas” existem tarefas para executar”, explica a criadora do projeto. O jogo tem 55 casas, uma alusão aos 55 dias de viagem de Simonton até o Brasil.

SERVIÇO Álbum de Figurinhas 150 anos. 55 páginas. Casa Editora Presbiteriana. COMO ADQUIRI-LO Os interessados devem entrar em contato com a CEP, pelo telefone (011) 3207-7099


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Fotos: Caroline Pereira Santana / Raquel Magalhães / Rodrigo Wagner Araújo

ESPECIAL

O ponto alto da festa Rodrigo Wagner Araújo

A comemoração contou com a participação de membros da executiva e de delegações estrangeiras

Presbiterianos comemoram no Rio de Janeiro os 150 anos da IPB Caroline Santana Pereira e Raquel Magalhães

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uitas homenagens e cultos especiais foram realizados por todo o país, desde o ano passado, quando começaram oficialmente as comemorações pelos 150 anos da Igreja Presbiteriana do Brasil. Mas as comemorações marcadas para agosto deste ano no Rio de Janeiro foram esperadas com carinho e ansiedade. Afinal de contas, aquela foi a porta de entrada do presbiterianismo em nossa terra. Foi lá que Ashbel Green Simonton pisou neste solo pela primeira vez. As comemorações atingiram o seu ponto culmi-

nante nos dias 11 e 12 de agosto, na Igreja Presbiteriana do Rio de Janeiro. A Comissão Executiva do Supremo Concílio, reunida extraordinariamente no dia 11, recepcionou delegações de igrejas reformadas de muitos países: Angola, Bolívia, Chile, Coréia, Costa Rica, Estados Unidos, Holanda, Irlanda, México, Moçambique, Peru e Porto Rico. Dos Estados Unidos, vieram representantes oficiais da Igreja Presbiteriana Evangélica (EPC), da Igreja Presbiteriana da América (PCA) e da Igreja Presbiteriana Ortodoxa (OPC). Também se fizeram representar a Igreja Presbiteriana Independente do Brasil, a Igreja Presbiteriana Con-

servadora, a Fraternidade Reformada Mundial (WRF) e a Confraternidade Latino-Americana de Igrejas Reformadas (Clir). No mesmo dia, em sessão solene realizada na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro, presidi-

Monumento em homenagem ao casal Simonton, inaugurado na Praça Mauá, no RJ, no dia 12

da pelo deputado evangélico Edson Albertassi, foi entregue à IPB a Medalha Tiradentes. O rev. Roberto Brasileiro, presidente do Supremo Concílio da IPB, agradeceu a presença dos convidados e demais irmãos. Relembrou a presença do presidente do Brasil há 50 anos, Juscelino Kubitscheck, quando se celebrou o centenário da IPB. Afirmou também que, em toda sua história, a denominação jamais se colocou diante das autoridades para pedir algo, mas sempre se dispôs a agir na sociedade. No dia 12 pela manhã, discursou o rev. Ludgero Bonilha Morais, Secretário Executivo do SC. Em sua fala, destacou o lega-

Rodrigo Wagner Araújo

do e os princípios apregoados pela IPB nesses 150 anos de história, bem como seu compromisso com as Escrituras Sagradas e o ensino da Palavra, a Soberania de Deus, a Graça, a Eleição Incondicional. A CE-SC recepcionou o Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, que se fez acompanhar do governador Sérgio Cabral e do prefeito Eduardo Paes, além de diversas outras autoridades.

Momento cívico

Homenagens das autoridades políticas

Presidente Luiz Inácio Lula da Silva prestigiou a celebração da IPB na capital carioca

O senador Marcelo Crivella manifestou seu apreço em relação à IPB, afirmando ser nossa denominação uma referência para as outras igrejas, bem como a expressão extraordinária da fé do povo brasileiro. O prefeito Eduardo Paes disse que Simonton deu ao povo carioca a honra de ter escolhido a cidade como porta de entrada de seu ministério e que a IPB marcou e ainda marca o município por meio de seu trabalho de evangelização. O prefeito também desejou à igreja mais 150 anos de vida. O governador do RJ, Sérgio Cabral, ao citar as palavras de Simonton sobre o Rio de Janeiro, disse que o missionário tinha bom gosto e havia, de fato, escolhido uma linda terra para trabalhar. Ele agradeceu à IPB pela parceria na luta pela melhoria de vida do povo brasileiro

e afirmou: “Se tem algo que marca a IPB é a reputação de seus líderes, que usam a palavra para o crescimento do cidadão”. O Presidente Lula afirmou que o brasileiro é, por formação, um povo de fé, e que possui plena certeza de que poucos países possuem tanta liberdade religiosa como o Brasil. Repetiu as palavras de JK ao dizer que “em nosso país nunca se amordaçaram lábios que se abriram para preces”. Lula parabenizou a IPB e seus seguidores pelos 150 anos de atuação no Brasil e pediu que todos prosseguissem no desejo de construir um governo de paz. No início da tarde, foi inaugurado na Praça Mauá um monumento em homenagem ao casal Simonton, representado por estátuas de bronze confeccionadas por um artista local.


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12 Culto em Ação de Graças À noite, foi realizado o culto solene em ação de graças pelos 150 anos da obra presbiteriana no Brasil, com a participação do Coral Canuto Régis e pregação pelo rev. Roberto Brasileiro. O pregador da noite destacou o empenho de todos os estados brasileiros que, desde 2008, celebravam os 150 anos da IPB. Cultos que, segundo ele, mostraram a gratidão do povo a Deus pela história de sua igreja, a unidade do corpo em todo o Brasil e também a súplica de todos por um reavivamento genuíno. Segundo o pastor, o desafio da IPB hoje, após 150 anos, é ser conhecida não apenas por sua excelente teologia, mas sim por se dobrar e suplicar a Deus que ele derrame graça mais abundante em seu dia a dia. “Estamos aqui há 150 anos, mas ainda não con-

quistamos o Brasil”, confessou o rev. Roberto. A partir disso, incentivou a igreja a se preocupar mais com o próximo, que carece da pregação do evangelho. O pastor incentivou também a procura pela paz e pelo respeito mútuo, bem como a busca incessante pelo estudo da Bíblia e dos símbolos de fé da igreja. Encerrou sua pregação com as palavras: “O Brasil está para ver uma igreja quando a IPB despertar”. O culto foi encerrado com oração pelo rev. Teotônio Bragança, que esteve presente na celebração do dia 12 de agosto de 1959, quando a IPB comemorou cem anos. O rev. Guilhermino Cunha, pastor da IP do Rio de Janeiro e coordenador da comissão do Sesquicentenário do RJ, convocou o povo presbiteriano para a grande cruzada do dia 29 de agosto, na Praça da Apoteose, cuja chamada foi “Orando pelas famílias do Brasil”.

Setembro de 2009 Raquel Magalhães

Renato José Piragibe, tesoureiro da IPB; rev. Davi Charles Gomes, diretor do Centro Presbiteriano de Pós-Gradução Andrew Jumper; rev. Roberto Brasileiro, presidente do Supremo Concílio da IPB; rev. Guilhermino Cunha, pastor da IP do RJ; e rev. Ludgero Bonilha, Secretário Executivo do SC Rodrigo Wagner Araújo

Membros da Comissão Executiva do Supremo Concílio

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Igreja Presbiteriana RPC 090330 / AM

150 anos evangelizando o Brasil No Brasil há muitas igrejas cristãs. Mas poucas têm um século e meio de história. A IPB tem. São cento e cinquenta anos educando, promovendo ações sociais, transformando vidas com a palavra de Deus. Igreja Presbiteriana. 150 anos evangelizando o Brasil.

www.ipb.org.br/sesq


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13 Caroline Pereira Santana

IPB se reúne em grande cruzada Caroline Santana Pereira

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rmãos de todo o Brasil participaram da Grande Cruzada Nacional pelos 150 anos da IPB, no dia 29 de agosto, as 15 h, na Praça da Apoteose, Rio de Janeiro (RJ). Um grande coral, composto por vozes de diversas igrejas da capital fluminense, e a Banda Sinfônica do Corpo de Fuzileiros Navais conduziram os milhares de presbiterianos nos cânticos. Um coral infantil também participou na tarde de sábado, bem como os solistas Josué Rodrigues e Cláudio Aragão. Pastores presbiterianos, a liderança da denominação e representantes do poder legislativo do RJ fizeram-se presentes, bem como caravanas de diversas partes do país, totalizando cerca de

20 mil pessoas. O rev. Roberto Brasileiro, Presidente do Supremo Concílio da IPB, relembrou as celebrações ocorridas entre agosto de 2008 a agosto de 2009 e suas características comuns: a gratidão do povo a Deus pela história de sua igreja, a unidade do corpo em todo o Brasil e também a súplica de todos por

um reavivamento genuíno. O pregador da ocasião foi o rev. Hernandes Dias Lopes, que baseado em 1Samuel 30 e alguns relatos, incentivou os presentes a resistirem aos ataques do inimigo às famílias. Segundo o pastor, é no lar que o maligno encontra um de seus principais alvos de ataque, e atua 24 horas por dia.

Presbiterianos de várias partes do Brasil participaram da grande celebração

O rev. Hernandes proferiu palavras de incentivo àqueles que precisam de restauração em suas casas: “Qual foi a última vez em que você chorou diante de Deus por sua família? Chorar aqui significa que a situação não pode continuar do mesmo jeito, e essa causa não se ganha com argumentos humanos. Não desista de sua família!”, declarou. Ao final, todos os presentes intercederam pelos lares brasileiros e pela nação, e encerraram entoando o cântico “Alto Preço”. As caravanas presentes participaram de um concurso promovido pela organização. A comitiva do Sínodo Central Espiritossantense (SCE) foi a mais numerosa, e enviou 30 ônibus à Apoteose. A que percorreu a maior distância de viagem foi a de Belém (PA).

O evento foi transmitido, ao vivo, pela Rede Presbiteriana de Comunicação (RPC), através da IPB TV Web, totalizando 7.419 acessos no Brasil, 95 nos Estados Unidos, 21 em Portugal, 4 no Chile, 3 na França, 1 no Haiti, 1 no Paraguai, 1 no Japão e 1 na África do Sul, enquanto 64 usuários interagiam no chat.

Rev. Hernandes Dias Lopes foi o pregador do culto


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VAMOS ADORAR A DEUS!

Novos adoradores Projeto incentiva crianças e jovens a entenderem o verdadeiro significado de adorar a Deus Raquel Magalhães

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Incentivar crianças e adolescentes a criarem letras de músicas com base nos ensinamentos bíblicos que recebem durante as aulas. Esse é o objetivo do projeto Esperança e Louvor da IP de Nova Canaã, em Ribeirão Preto (SP). Iniciado em 2003, o projeto incentiva a iniciação musical cristã dos jovens. “Uma das dificuldades das igrejas, aqui na região, é encontrar pessoas capacitadas por Deus para a direção e a condução dos cânticos. Acreditamos que, por meio desse projeto, estamos suprindo essa carência e proporcionando a esses jovens a oportunidade de entenderem o verdadeiro propósito de louvar, adorar e exaltar o nome de Deus com seus dons e talentos”, afirma André Bin, coordenador do projeto. De acordo com ele, o projeto nasceu quando ele e os demais integrantes do ministério de cânticos da IP de Nova Canaã perceberam que seus respectivos legados musicais estavam comprometidos. “Eu fazia parte do grupo de cânticos da Igreja e já havia algum tempo eu me preocupava com a sequência do trabalho. Perguntava-me o que

aconteceria se eu e os demais integrantes do grupo mudássemos de Igreja ou mesmo optássemos por trabalhar em outra área na Igreja, deixando a música. E a resposta era, no mínimo, preocupante: se fizéssemos isso, não teríamos pessoas preparadas em nossa igreja para assumir a direção dos cânticos”, explica. Foi quando André conversou com algumas famílias da igreja e sugeriu a eles que juntassem as crianças

Capa do primeiro CD lançado pelo projeto Esperança e Louvor aos sábado a tarde para que fossem ensinadas a cantar. “A ideia recebeu, de imediato, o apoio dos pais. No começo, eu me reunia com um grupo formado por sete jovens simplesmente para ensaiarmos cânticos. Eles cantavam e eu os acompanhava com o violão”, relembra o coordenador do projeto. Na entrevista

concedida ao BP, André fala mais sobre o projeto, conta sobre o CD – lançado em 2007 pelas crianças -, e sobre os planos futuros. Confira. Brasil Presbiteriano – Como funciona o projeto? Qual é a sua dinâmica? André Bin – Incentivamos os alunos a fazerem poesias e pequenas redações, expressando, com palavras, os ensinamentos bíblicos que recebem dos pais e na Escola Dominical, na Igreja. Depois sentamos juntos com os autores e direcionamos a ideia para a criação de uma música. As crianças aprendem a cantar e a tocar instrumentos, usando apenas músicas que os próprios componentes do Projeto criam. Depois, montamos um grupo de instrumentistas para cada uma das músicas. Assim, eles mesmos tocam para os demais aprenderem a cantar a nova música. Todos, em grupo, recebem estudos bíblicos que são ministrados com a intenção de ensinar-lhes o que é o louvor e adoração por meio da música na Igreja.

AB: O intuito principal do Projeto Esperança e Louvor é de preparar adoradores. Por isso, direcionamos nossa atenção principalmente para as crianças da nossa igreja e também de outras igrejas, presbiterianas ou não, mas que se sujeitem às nossas condições e regras. Estamos em nosso segundo grupo, iniciado em fevereiro do ano passado. Nele trabalhamos com alunos que têm entre 9 e 16 anos, basicamente.

BP: Quem são os alunos? Crianças da igreja, da comunidade? Qual a faixa etária?

BP: Existe uma preocupação evangelística? Como essa questão é direcionada nas aulas?

AB: O grupo 1 do projeto (que iniciou em 2003) já participa de atividades em outras igrejas, apresentando o 1º CD gravado pelo projeto. Também é convidado para cultos e eventos evangelísticos. Quanto a abrir as atividades do Projeto para pessoas e crianças da comunidade, existe sim a idéia de futuramente aproveitar os integrantes do projeto para oferecermos aulas de instrumentos, não só para crianças, mas também adultos. Usaríamos apenas as músicas do projeto para ministrar as aulas. Faríamos momentos devocionais antes das aulas, etc. Isso faria parte com outras ativida-


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O projeto, iniciado em 2003, atende crianças e adolescentes da própria igreja. Um segundo CD já está nos planos dessa moçada!

Divulgação

des e cursos que a Igreja Presbiteriana Nova Canaã de Ribeirão Preto pretende oferecer muito em breve para nossa comunidade. BP: Quem são os professores? Membros da igreja local? Quais as aulas que são ministradas por eles no projeto? AB: Os professores são membros da igreja. Alguns são membros do grupo 1 do projeto, que hoje me auxiliam nas atividades com o grupo 2 e também aproveitam para se aperfeiçoar e aprender com a nova turma. Além deles, podemos contar com uma irmã é pianista

e regente de coral, nas aulas de canto e música. Também, nosso seminarista ajuda dirigindo os estudos bíblicos. No Projeto Esperança e Louvor, além dos estudos bíblicos e das aulas e música e canto, eles aprendem a tocar instrumentos por “cifras”. Os instrumentos ensinados são: violão, bateria, teclado e contrabaixo. Nas aulas de música, onde é ensinada a leitura de “partituras”, todos aprenderam usando flautas doces e alguns instrumentos de percussão para ritmar os exercícios. BP: Vocês lançaram um CD em 2007. Como foi?

AB: No decorrer das atividades do projeto, vendo o empenho e disposição do integrantes do projeto em trabalhar as músicas criadas por nós mesmos, surgiu a idéia de registrar as músicas em CD. A idéia inicial era apenas para arquivo histórico. Mas o trabalho cresceu e, para honra e glória de Deus, fizemos o registro de forma profissional, em um estúdio de gravação. Começamos a gravar ainda em 2006 e fomos até julho de 2007 gravando aos poucos. Fizemos uma tiragem de mil cópias e lançamos o CD em setembro de 2007. Uma das idéias do projeto é registrar as músicas de todos os grupos que Deus nos permitir montar. Do grupo 2 (que teve início em 2008), já temos cinco novas músicas que eles mesmos criaram. Estamos usando essas músicas no desenvolvimento das aulas do projeto. Se Deus nos permitir e providenciar os meios isso, registraremos essas músicas do grupo 2 também em CD.

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ANIVERSÁRIOS • 100 ANOS DA IP DE CAMBOR IÚ! A IP de Camboriú, em Santa Catarina, completa 100 anos, no próximo dia 27 de sete mbro. Para comemorar uma data tão especial, a igreja organizou um calendário com programações que começam no dia 19 e só se encerram no dia 28 de setembro. Saiba mais: http://www. ipbcamboriu.org/ • 80 ANOS FAZENDO O BEM! IP de Ribeirão Preto completou 80 anos no último dia dois de junho. A Igreja Presbite riana de Ribeirão Preto, além do ardor evangelístico e do perfil empreendedor para a plantação de igrejas, tem um grande potencial e visão na área social. Atualm ente, são mantidos pela igreja, o Lar dos Velhos, que aten de cerca de 40 idosas e o Lar das Crianças Vinde Meninos , que atende cerca de 440 crianças

HOMENAGEM

al Romancir e de setembro, o cas No último dia seis IP de Telêmaco neiros na formação da Iracema Carneiro, pio casamento! de pletaram 61 anos presença Borba, no Paraná, com na e s ize fel itos momentos mu r po da rca ma ião Un unhão do casal mplo de vida e de com do Senhor. Que o exe famílias! possa inspirar outras

NOTAS DE FALECIMENTO * Os céus se alegraram, os anjos cantaram, na quarta feira, dia 22.07.2009 por volta de 13 horas, com a chegada da nossa querida irmã e aprovada serva do Senhor, Hercília C. Ribeiro, nesse país de gozo eterno.

* Com pesar informamos o falecimento do rev. Walter

BP: Há alguma carência no grupo, no momento? (espaço físico maior, instrumentos, mais professores...) AB: Graças a Deus, irmãos têm se disponibilizado para ajudar nesse trabalho. Nosso Conselho da igreja nos apoia, tanto nas saídas do Grupo 1 (divulgando o CD e o projeto) quanto nas atividades do Grupo 2. Quanto a instrumentos, usamos os que temos e alguns integrantes do grupo adquiriram os seus.

Reis Donald ocorrido no dia 25 de julho. Seu ministério pastoral teve início no dia no dia 24 de maio 1964. Em 45 anos de atividade ministerial, pastoreou as seguintes igrejas: IP Aracaju, IP 13 de Maio, IP Salgado, IP Estância, IP Ebenézer, IP Fazenda Nova, IP Itabaiana, IP Frei Paulo, IP Campo do Brito, 1ª IP de Sergipe, IP Tapera da Serra. Por sua dedicação e pastorado atencioso e zeloso foi eleito pastor emérito da IP Sião em Aracaju, igreja na qual veio a congregar após sua jubilação e afastamento das atividades ministeriais em razão das enfermidades que sofreu.

* Faleceu, em 25 de junho, o rev. Samuel José de Paula.

Samuel foi ordenado ao ministério sagrado no dia 13 de janeiro de 1957, em Mutum, MG. Pastoreou as igrejas de: Ferruginha, Bethel, Alto Manteninha, Resplendor, Ituêta, Alto Ituêta, Aimorés, Fanal e Mutum, esta como pastor assistente, todas no estado de Minas Gerais. Iguape, Votorantim, Barcelona (Sorocaba), Jurupará, Piedade, Bairro da Ilha, Cananéia, Salto de Pirapora, Registro, Juquiá, Cedro, Ubatuba, Congregação de Vila Olinda em Rio Claro, Jardim América e Linópolis em Santa Bárbara d’Oeste, todas no estado de São Paulo


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Consultório Bíblico

Satanás: breve palavra Qual a origem de satanás e de seu poder? Pode o crente vencê-lo? Odayr Olivetti

Origem Assim como a Bíblia toma como verdade a existência de Deus, ela também toma como verdade a existência de Satanás e seus exércitos de demônios. Gênesis 1.1 é uma declaração de que Deus criou tudo que existe, no céu e na terra: o universo físico e o universo espiritual. Em Romanos 8.38,39 os anjos estão incluídos entre as criaturas, pois o apóstolo declara, no versículo 39: “nem qualquer outra criatura”. O Mal O maior mistério não é a existência de Satanás, mas a existência do mal. É inexplicável. O que dá segurança ao cristão é que ele se rende à absoluta soberania de Deus e reconhece que Ele é infinitamente justo, santo, sábio e poderoso (Romanos 11.33-36). A única explicação possível é que Deus criou e sustenta todas as coisas para altíssimos propósitos que não conhecemos. Em nenhum momento o crente julga mal seu Deus, mas pensa, como o apóstolo Paulo: “Seja Deus verdadeiro e mentiroso todo homem”: Romanos 3.4. Limites impostos por Deus Deus determina limites para a ação de Satanás. A experiência de Jó demonstra isso. Deus permitiu que Satanás causasse grandes males a Jó, mas não lhe permitiu que ele lhe tirasse a vida (Jó, capítulos 1 e 2). O poder do Diabo É grande o poder do diabo. Conseguiu introduzir o pecado no homem e no mundo, com as terríveis consequências que conhecemos e experimentamos. Satanás mantém seu domínio sobre multidões incontáveis que fecham os olhos para as maravilhas de Deus e da Sua lei e que mantêm fechados o coração e o ouvido

SXC

para a estupenda mensagem libertadora do Evangelho de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. O “deus deste mundo” cega os pecadores: 2 Coríntios 4.4. A segurança do crente e os meios para sua Vitória Os crentes são protegidos da ação destruidora de Satanás, mas estão sujeitos às suas tentações. O crente, que pode ser descrito com as palavras de 1 João 3.9, não é tocado pelo Maligno: 1 Jo 5.18. Em 1 João 3.9 lemos: “Todo aquele que é nascido de Deus não vive na prática de pecado; pois o que permanece nele é a divina semente; ora, esse não pode viver pecando, porque é nascido de Deus”; e em1 João 5.18: “Sabemos que todo aquele que é nascido de Deus não vive em pecado; antes, Aquele que nasceu de Deus [Cristo] o guarda, e o Maligno não lhe toca”. Em Efésios, capítulo 6, a Palavra de Deus nos diz que a nossa luta não é contra coisas terrenas (carne e sangue), mas sim contra as forças espirituais do mal (versículo 12), mas em toda a passagem, que vai do versículo 10 ao versículo 18, são descritas as armas espirituais que estão ao nosso dispor. A arma com a qual Cristo venceu o tentador Em Mateus 4.1-11 vemos que Jesus Cristo venceu a tríplice tentação simplesmente citando as Escrituras do Antigo Testamento: “Está escrito”. Satanás percebeu a força do argumento e quis imitar Jesus citando também a Bíblia. Jesus rebateu a citação com outra que fez com que Satanás desistisse de citar a Bíblia. (A Bíblia pode ser bem manuseada e mal manuseada, dependendo da intenção, boa ou má, de quem faz uso dela.)

O segredo da vitória do crente sobre Satanás está basicamente nestes atos de fé: Crer que a Bíblia é a Palavra de Deus; Crer na mensagem da Escritura, principalmente em Cristo, que é a mensagem central e dominante da Bíblia; Conhecer bem a Escritura para poder responder a quem quer que seja, homem ou demônio: “Está escrito...”. Glorioso hino de vitória de quem está unido a Cristo: Romanos 8:31- 39. Transcrevo os versículos 38 e 39, concluindo esta breve palavra: “Porque que estou bem certo de que nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as coisas do presente, nem do porvir, nem os poderes, nem a altura, nem a profundidade, nem qualquer outra criatura poderá separar-nos do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor”. Amém. 1 Os argumentos baseados em diferenças culturais e de épocas comumente usados para defender práticas antibíblicas não valem. Sempre houve choque entre a cultura circundante e a ética bíblico-cristã. Citando um só dos muitos exemplos, ver Ef 4.17-24, NVI. “...não vivam mais como os gentios...”, diz ali a Palavra de Deus.

O Rev. Odayr Olivetti é pastor presbiteriano, ex-professor de Teologia Sistemática do Seminário Presbiteriano de Campinas, escritor e tradutor. - odayrolivetti@uol.com.br


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RESENHA

Combatendo a lascívia Sexo não é problema (Lascívia, sim) – Joshua Harris, Editora Cultura Cristã, 128 páginas.

Bruna Perrella Brito

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eus criou o mundo em sua perfeição e colocou nele um homem e uma mulher – e viu que sua criação, em todos os aspectos, era muito boa. A estes dois seres humanos, cada um de um sexo (masculino e feminino), Deus deu a incumbência de multiplicarem-se e encherem a Terra com a sua descendência (Gn 1.28). Para que a multiplicação aconteça, está pressuposta a atração sexual e o sexo – não há multiplicação de seres humanos sem estes dois elementos1. O sexo já estava presente no jardim do Éden antes de o pecado entrar nele: é um presente de Deus, e não uma consequência do pecado. Entretanto, há consequência do pecado sobre o âmbito sexual. É a deturpação do significado do ato sexual: o que era para juntar duas pessoas que se amam, sob a aliança do Senhor para formar uma

unidade familiar abençoada (e abençoadora), se tornou motivo de separação e de tristeza, afastando o homem de seu Criador e de seu propósito na Terra, trazendo culpa e tirando de perspectiva o que é bom e agradável aos olhos de Deus. Nossa sociedade tem considerado o sexo principalmente como fonte de prazer – e de um ponto de vista egoísta e momentâneo. Só que o sexo não é só prazer – e este fato tem sido amplamente esquecido pelo mundo e, às vezes, até pelos cristãos. Lembrar que ele é elemento gerador de famílias, as quais, por sua vez, formam as igrejas locais (e, de modo geral, a igreja universal) é fundamental. É preciso lutar contra o que afasta o sexo dos parâmetros divinos para o homem, tratando o “mal” quando ele surge – o mal da lascívia. Joshua Harris, iluminado pelo nosso Deus, tem por objetivo responder a muitas dúvidas que aparecem nas mentes e na vida cristã quando o assunto é o sexo. Em seu livro Sexo não é problema (Lascívia, sim), aborda, de forma específica e honesta (sem ser técnico), a origem da lascívia em nossa vida e como tratá-la antes que se alastre por nossos hábitos, tornando-se o centro de pensamentos e ações.

A luta contra a lascívia é uma luta diária pela pureza – isso é o que este livro evidencia. Lascívia, de acordo com a definição de Harris, “é um desejo sexual que Deus

que Deus. A lascívia deseja ir além das diretrizes de Deus para encontrar a satisfação”. Ela distorce pensamento, rouba tempo e agride aqueles que são alvos de suas garras. E

proibiu. (...) Consiste em desejar o que você não tem e que não é para você. A lascívia vai além da atração, de uma apreciação da beleza ou até mesmo de um desejo saudável pelo sexo – ela torna esses desejos mais importantes

todos são alvo em potencial dela. Por isso, precisamos estar atentos, sabendo o que é, como se infiltra em nossa mente e (o mais importante) como evitá-la. Dividido em três partes, o livros apresenta, na primeira, o problema da

lascívia e por que as pessoas têm tanta dificuldade para vencê-la. Na segunda parte, mostra qual é a batalha de fato, esclarecendo as diferenças que existem neste aspecto entre homens e mulheres e como podemos nos ajudar ao entendermos essas diferenças; também nos adverte sobre os estímulos constantes da mídia, que bombardeiam as nossas casas, diariamente, com conteúdo lascivo. Por último, delineia uma estratégia “a longo prazo” na luta contra a lascívia, equipando-nos com armas para a guerra contra o mal. Quanto ao público deste livro, o próprio autor o estabelece no Prefácio: para maiores de 13 anos, homens ou mulheres, cristãos ou não; principalmente para solteiros, mas ajudará a casados e a casais também. Digo mais: é para aqueles que querem fazer de seus relacionamentos e de sua família bênçãos para a igreja e para a sociedade, mostrando que, em um mundo acostumado com a lascívia, modificar hábitos para ter uma vida mais santa aos olhos de Deus vale todo o esforço.

1 Hoje, com o desenvolvimento da ciência, já há outras possibilidades como bebê de proveta e inseminação artificial. Mas estes métodos também dependem de materiais fornecidos por macho e fêmea.

Bruna Perrella Brito, formada em Letras, é autora e revisora da Editora Cultura Cristã


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ALÉM DAS FRONTEIRAS

IPB e Angola: parceria de 25 anos Raquel Magalhães

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fato de angolanos e brasileiros falarem o mesmo idioma, certamente foi um fator de aproximação. Porém, mais do que se comunicarem por meio do português, o que uniu um certo grupo de brasileiros e angolanos foi o presbiterianismo. Há 25 anos, quando o

trina e a forma organizacional da IPB, que vinham ao encontro desse seu desejo. Então, Mussaqui veio ao Brasil para se inteirar mais a respeito. Daqui levou todos os documentos oficias da IPB, o que permitiu que criássemos, em Angola, uma Igreja Presbiteriana nos moldes brasileiros”, explica rev. Antônio Bento, atual presidente do Sínodo Geral

igreja-mãe brasileira, em Angola também existem as sociedades internas. Lá, segundo informou o reverendo, uma das mais animadas é a UMP. “A Igreja Presbiteriana angolana é uma igreja de jovens!”,destaca. Uma das grandes dificuldades, no momento, é a capacitação dos pastores. A grande maioria dos que exercem a função não fize-

na África, a IPB estabeleceu uma parceria com a IPA. Por meio de módulos de capacitação, por uma iniciativa da APMT, pastores brasileiros têm se deslocado até a região para ministrar aulas para os pastores de lá. As aulas começaram este ano e, no primeiro módulo, participaram 18 pastores e 22 presbíteros. Durante as comemorações

da Agência Presbiteriana de Missões Transculturais, da ajuda financeira no valor de USD 54 mil dólares para a construção de um seminário presbiteriano em Angola. “O cheque foi uma oferta anônima de um presbiteriano e que, temos certeza, irá ser muito útil na obra do Senhor”, explicou o rev. Marcos Agripino, executivo da APMT. Fotos: Raquel Magalhães

Rev. Roberto Brasileiro passa às mãos do rev. Antônio Bento o cheque de 54 mil dólares, que será usado para a construção de um seminário em Angola

evangelho ainda encontrava muitas barreiras políticas e sociais para ser pregado nesse país africano, nasceu, no coração de um jovem cristão daquela região, rev. Antônio Neves Mussaqui, o desejo de ver, em Angola, uma igreja reformada. “Naquela época, ele conheceu a dou-

da Igreja Presbiteriana de Angola, a IPA. No início, quando começou a se reunir, a Igreja Presbiteriana de Angola funcionava apenas na cidade de Luanda e contava com 90 membos. Hoje já são 58 igrejas e em torno de 25.000 membros. Assim como a

ram seminário. “São pessoas amadurecidas na fé, mas que precisam de um embasamento teológico e teórico para complemetar o serviço pastoral”, esclarece rev. Antônio Bento. Sabendo disso, e no intuito de contribuir para o crescimento da Igreja Presbiteriana

pelos 150 anos da IPB, que aconteceram no Rio de Janeiro no último 12 de agosto, uma das grandes surpresas foi o anúncio feito pelo Rev. Roberto Brasileiro, presidente do Supremo Concílio da IPB; e rev. Sérgio Paulo M. Nascimento, vice presidente

“Estamos muitos felizes! É um de nossos sonhos construir esse seminário em Angola. Os irmãos brasileiros podem ter certeza de que, apesar de sermos novos, termos apenas 25 anos, usaremos essa oferta com muita sabedoria e maturidade”, garantiu rev. Bento.


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Missões no Rio Grande do Sul Ageu Magalhães

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os dias 13 a 27 de Julho, o Projeto Despertando Vocações, plano do PMC, com aprovação da JET, enviou ao Rio Grande do Sul 20 seminaristas, 3 diretores de Seminários da IPB e um capelão. Os seminaristas procediam do Seminário Presbiteriano do Sul (Campinas), Seminário Presbiteriano do Norte (Recife), Seminário Teológico Presbiteriano Rev. José Manoel da Conceição (São Paulo), Seminário Teológico Presbiteriano Rev. Denoel Nicodemos Eller (Belo Horizonte) e Seminário Teológico Presbiteriano Rev. Ashbell Green Simonton (Rio de Janeiro) _ 4 alunos de cada seminário. Os pastores: Rev. Marcos André Marques, do SPN, Rev. Valdir Ferreira da Cunha, do SDNE, Rev. Ageu Cirilo de Magalhães Jr., do JMC e o Rev. Maxwell Soares, capelão do SPAS. Após a chegada em Porto Alegre o grupo se dividiu em duas equipes com 10 seminaristas e 2 pastores cada. Em um frio rigoroso, que chegou a 6º negativos, seminaristas e pastores puderam experimentar as bênçãos do Senhor sobre o trabalho. Muitos foram os fatos marcantes

da viagem. Em Canela, por exemplo, os alunos fizeram a evangelização de

casa em casa, conversando com as pessoas e lhes apresentando o evangelho. Em Fotos: divulgação

A equipe na Prim eira IP de Porto Al egre

Parte dos Seminaristas

Pastores na Primeira IP de Porto

Alegre

um dos bairros da periferia dois seminaristas avistaram uma escola de ensino fundamental e decidiram conversar com a Diretora. Bem recebidos, expuseram a missão de férias que cumpriam e disponibilizaram a equipe para fazer um trabalho com os alunos da escola, dentro dos chamados “temas transversais” previstos no Currículo Nacional atual (prevenção às drogas, sexualidade, cidadania...). A diretora simpatizou com a proposta e abriu as portas da escola para este trabalho. Com gratidão a Deus pela porta aberta a equipe fez ali um trabalho de recreação e de reflexão com todas as crianças. As professoras acompanharam todo o trabalho e gostaram muito das atividades. A diretora, diante do resultado positivo, convidou a equipe para falar aos professores da escola, no dia seguinte, sobre algo que os motivasse, considerando a estafa do final de semestre. A equipe voltou à escola e um dos alunos, formado em filosofia e letras, e professor na rede pública de São Paulo, falou aos professores sobre educação, tomando como exemplo Jesus Cristo. Um fato interessante dentro da reunião dos professores: no dia anterior, quando a equipe falava sobre sexualidade com os

adolescentes, os seminaristas que dirigiam o estudo distribuíram copos descartáveis para todos os alunos e disseram para eles fazerem o que quisessem com os copos. Imediatamente os alunos começaram a destruir os copinhos de diversas formas diferentes. Na palestra isto foi usado para mostrar como a sociedade considera a sexualidade, como algo descartável que pode ser usado e jogado fora. Falaram dos danos do ato sexual antes do casamento e do prejuízo de ter o copinho destruído antes da hora. Na reunião dos professores, uma jovem professora, disse que uma aluna a havia procurado com a seguinte pergunta: Professora, o que eu faço agora que meu copo foi destruído? A professora, sem resposta, levou a pergunta para a reunião e abriu uma grande oportunidade para a equipe falar sobre novo nascimento e a restauração que Deus faz em nossa vida, por meio de Jesus Cristo. Fruto deste trabalho com os professores, mais portas se abriram. Duas professoras que assistiram a palestra davam aulas em outra


Brasil Presbiteriano

20 escola e incentivaram a diretora a convidar a equipe. Os alunos já haviam entrado em férias, mas a equipe pôde falar a todos os professores. Outra escola abriu as portas e todo o corpo docente foi atingido também. Ao final, a equipe conversou com as diretoras oferecendo a ajuda do pastor da cidade para um possível trabalho de capelania escolar, ouvindo pais de alunos com problemas, professores estressados, etc. Duas diretoras não só aceitaram a proposta como disponibilizaram salas para que o pastor pudesse trabalhar semanalmente. Além desse trabalho, outra equipe dedicou-se a evangelizar o centro das cidades. Em uma delas, os seminaristas fizeram amizade com um grupo de esqueitistas e, dias depois, alguns deles já estavam freqüentando as reuniões da igreja. O trabalho de casa em casa também ofereceu belos frutos. Algumas famílias convidaram os seminaristas para entrarem e orarem por elas. Projetos sociais também foram alcançados. Uma das equipes passou duas tardes com os menores abandonados de uma instituição fazendo recreação e falando do amor de Deus a eles. Louvado seja Deus por tudo isto. Vimos no Rio Grande do Sul campos brancos, prontos para a colheita. Povo sedento do evangelho e, cremos, eleitos de Deus que precisam ser alcançados ali. O reverendo Ageu Cirillo Magalhães Jr. é o diretor do JMC.

Setembro de 2009

Fotos: divulgação

as Seminaristas e Skatist

Seminarista s participa ndo de um projto socia l

A Junta de Educação Teológica da IPB tem

Evangelismo nos lares

grande satisfação em apoiar este projeto, desde o início, quando as primeiras idéias foram trazidas pelo Rev. Jedeías Almeida. Verificou, em adição, que deveria incentivar que esse programa fosse a parte prática do campo de pesquisas do doutorado que está em andamento pelo Rev. Jedeías. O objetivo nisso é a possibilidade de beneficiar toda a denominação com os materiais escritos que serão produzidos, demonstrando a interação de seminaristas com o campo, na plantação de igrejas. Nossa expectativa é que possamos ampliar a cada ano a participação dos seminários, com programas relevantes, levando os seminaristas a experiências diversificadas dos estágios que já cumprem, em igrejas e congregações locais – perto dos seminários. A esperança é a de que uma imersão direcionada, dessa natureza, possa tocar vida e coração dos nossos futuros pastores, mostrando as necessidades do país, e que não faltam oportunidades de trabalho para o exercício da santa vocação que receberam de Deus. Solano Portela, Presidente da JET

sexualidade Palestra sobre


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