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MACKENZIE SÉCULO 21

Lançamento da pedra fundamental do projeto que terá suas obras iniciadas em fevereiro de 2013, com previsão de entrega em 2015

Publicação do Instituto Presbiteriano Mackenzie Ano XIV - Nº 53 REVISTA MACKENZIE • EDIÇÃO 53

ENTREVISTA REGINA NUNES, PRESIDENTE DA STANDARD & POOR’S

DANIEL DIAS ATLETA COM MAIS MEDALHAS PARALÍMPICAS DO BRASIL

AMAZON VIDA EDUCAÇÃO E SAÚDE PARA COMUNIDADES RIBEIRINHAS

IPM 142 ANOS CONFIRA OS EVENTOS COMEMORATIVOS

ACONTECEU NO MACK OS EVENTOS QUE AGITARAM O MACKENZIE



editorial

A

brimos esta edição da Revista Mackenzie com o projeto Mackenzie século 21, que prevê a construção de duas torres e um prédio anexo – com laboratórios de ponta –, em um total de 35mil m2 de áreas construídas, nas quais serão instalados todos os cursos Lato Sensu e Stricto Sensu, a Faculdade de Direito, a Editora Mackenzie e também uma área de apoio acadêmico administrativo. Além disso, exibimos ao leitor estratégias que o Mackenzie implementa que, de forma sistêmica, explicam a pluralidade e o alcance do desempenho da Instituição. Um exemplo maravilhoso é o Projeto Amazon Vida, que leva atendimentos nas áreas de saúde e educação a comunidades ribeirinhas dos rios Amazonas e Solimões. Pelo terceiro ano consecutivo o Mackenzie levou alunos e professores para conhecerem de perto esse projeto social, que é desenvolvido em parceria como uma organização não governamental. Outros programas que merecem destaque são o Top China e Top Espanha que, em parceria com o Banco Santander, levam alunos e professores para estudarem e se capacitarem em universidades conveniadas de países como China e Espanha. Outro destaque fica por conta da trajetória de conquistas de Daniel Dias, atleta patrocinado pelo Mackenzie, que acumula a incrível soma de 15 medalhas obtidas em apenas duas Paralimpíadas. Vamos conhecer, ainda, as perspectivas e os planos de crescimento para o Mackenzie no Rio de Janeiro e também quem compõe e quais são as atribuições do Conselho Deliberativo do Instituto Presbiteriano Mackenzie. Aspectos técnicos implantados pelo Mackenzie também merecem ênfase, como é o caso do pacote Oracle, que vem sendo adotado desde 2011 e que pretende conferir um salto qualitativo nos processos administrados pela Instituição, bem como a eficiente e precisa estratégia de gerenciamento adotada pela Diretoria de Finanças do Mackenzie, uma das principais responsáveis pela solidez e sustentabilidade da Instituição. A edição traz, também, uma entrevista com a mackenzista Regina Nunes, presidente da Standard & Poor´s no Brasil e Argentina, a maior agência de classificação de riscos do mundo. Tudo isso mostra algumas das razões para o Mackenzie ter sido classificada pelo índice RUF do jornal Folha de S. Paulo, como a melhor universidade privada do Estado de São Paulo e a quarta melhor do país. Todos esses excelentes temas aqui reunidos comemoram os 142 anos desta Instituição, com sua rica história contada por cada um dos mackenzistas presentes nos mais diversos lugares. Afinal, o Mackenzie é... Um Mundo Para Você!


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sumÁrio

Entrevista com Regina Nunes

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Mackenzie século 21

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Projetos apontando para o futuro

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142 anos do IPM Diversos eventos celebram o aniversário

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Daniel Dias O atleta de ouro das Paralimpíadas

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Amazon Vida Experiências indescritíveis na floresta

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Projeto Oracle Um salto qualitativo

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Top China/Top Espanha Alunos e professores além das fronteiras


E+ 6

palavra do presidente O Mackenzie do Século 21

22 conselho deliberativo Órgão superior de decisão do Mackenzie

29 palavra do reitor Pós-graduação a passos largos na UPM

40 Método Fônico Método de alfabetização com melhores resultados

43 sistema mackenzie de ensino Parceria com diversas escolas do Brasil

44 G22 Grupo reune-se para definir estratégias

46 mackenzie rio Novos gestores reforçam a equipe

48 mackenzie voluntário O bem na prática

52 diretoria de finanças Gestão eficiente contribui para sustentabilidade da Instituição

55 educação cristã Mackenzie oferece especialização com fundamentos cristãos

56 ACONTECEU NO MACK Fique por dentro dos eventos e comemorações

90 palavra do chanceler Universidade e a ética na política

Ano XIII – Nº 52 – 2012 Matrícula nº 444.001/2002, Ano XIV – Nº 53 – 2013 no 4º Registro de Títulos e Documentos — São Paulo Matrícula nº 444.001/2002,no ISSN 15199657 4º Registro de Títulos e Documentos - São Paulo. ISSN 15199657 Instituto Presbiteriano Mackenzie Hesio Cesar de Souza Maciel - Diretor Instituto Presbiteriano Mackenzie Presidente Hesio Cesar deJosé Souza Maciel Paulo Fernandes Júnior - Diretor de Diretor Presidente Ensino e Desenvolvimento Solano José Paulo FernandesPortela Júnior - Diretor de Planejamento e Finanças Diretor de Ensino e Desenvolvimento Wallace Tesch Sabaini - Diretor de Solano Portela Administração e Gestão de Pessoas Diretor de Planejamento e Finanças www.mackenzie.br Entidade filantrópica recadastrada Wallace Tesch Sabaini no CNAS conforme Resolução Diretor de Administração e Gestão de Pessoas096/95 Conselho Editorial: Doutores Maurício Melo de www.mackenzie.br Meneses – presidente do Conselho DeliberatiEntidade filantrópica recadastrada vo; Hesio Cesar de Souza Maciel – diretor-presidente do IPM; Benedito Guimarães no CNAS conforme Resolução 096/95 Aguiar Neto – reitor da UPM; rev. Augustus Nicodemus Gomes Lopes – chanceler da UPM; Conselho Editorial José Paulo Fernandes Junior – diretor de EnMaurício Melo de Meneses – presidente do sino e Desenvolvimento do Conselho IPM; Helena Bonito Deliberativo; Hesio Cesar de Souza Maciel – diretorCouto Pereira – coordenadora de Publicações Acadêmicas UPM; jornalista Déspina presidente do IPM; Benedito da Guimarães Aguiar Neto – reitor Nogueira – Editora da Revista Mackenzie da UPM; reverendo Augustus Nicodemus Gomes Lopes – Gerência de Marketing chanceler da UPM; José Paulo Fernandes Junior – diretor e Relacionamento/Revista Mackenzie de Ensino e Desenvolvimento do IPM; Helena Bonito Couto Ana Claudia Braun Endo Pereira – coordenadora de Publicações Acadêmicas da UPM; Rua Itacolomi, — 4ºMackenzie andar Déspina Nogueira – editora da 412 Revista CEP 01239–020 — São Paulo-SP Tel. (11) 2114–8149 — Fax (11) 3214-2582 Gerência de Marketing e Relacionamento/ imprensa@mackenzie.br Revista Mackenzie Ana Claudia Braun Endo Publicidade: Tels. (11) 2114-8666 / 8462 / 8744 Rua Itacolomi, 412 — 4º andar CEP 01239–020Jornalista — São Paulo-SP Responsável e Editora: Tel. (11) 2114–8149 — Fax (11) 3214-2582 Déspina Nogueira — MTB 26571 imprensa@mackenzie.br Apoio Editorial: Marcel Mendes Publicidade Redação: Tels. (11) 2114-8666 / 8462 8744 Guerra, Bruno Pessa, Textos: Ana/Paula Fernanda eCremonezi, Jornalista Responsável Editora João Pedro Piragibe e Talita Silveira Déspina Nogueira - MTB 26571 Produção: FrameStudio Apoio Editorial Marcel Mendes Coordenação: Jornalista Patrícia Lages Editor de Fotografia: Wel Calandria Redação Direção de Arte e Diagramação: Ana Lucas Revisão: Eloisa Nunes Textos: Ana Paula Guerra, Bruno Pessa, Fernanda Cremonezi, Renata Zioli Ind. Gráfica (Elkadri) Impressão: Esdeva e Talita Silveira Tiragem: 60 mil exemplares Produção FrameStudio Distribuição: TecnoCourier Coordenação: Jornalista Patrícia Lages www.tecnocourier.com.br Editor de Fotografia: Calandria ArtigosWel assinados são de responsabilidade dos Direção de Arterespectivos e Diagramação: Ana Lucas autores. Autoriza-se a reprodução de matéria, desde que citada a fonte Revisão: Eloisa Nunes Impressão: Plural Gráfica Foto da capa: Wel Calandria Tiragem: 60 mil exemplares Distribuição: TecnoCourier www.tecnocourier.com.br ERRATA: Na edição 51, página 17, o nome correto da Artigos assinados são de responsabilidade respectivos professora do CCSA, mãe dedos Felipe Affonso autores. Autoriza-se de matéria, Poncea éreprodução Maria Virginia Llatas. desde que citada a fonte Na página 19 , a classificação de Felipe no vestibular Capa: Perspectiva artísticafoi do46º. Projeto Mackenzie Século 21


palavra do presidente

O MACKENZIE DO SÉCULO 21 “O que esta Instituição fez no passado, nada é comparado com o que julgamos poderá realizar no futuro” (Horace Lane, 1911)

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m meio aos novos projetos iniciados no ano de 2012, trazemos à memória a visão anunciada pelo doutor Horace Lane, ex-diretor-presidente do Mackenzie, e contida no seu relatório anual de prestação de contas de 1911, depois de 25 anos de uma gestão muito profícua iniciada em 1885: “o que esta Instituição fez no passado, nada é comparado com o que julgamos poderá realizar no futuro” . Recentemente o presidente dos EUA, Barack Obama, no seu discurso de agradecimento pela reeleição, afirmou ao povo americano: “...para os Estados Unidos da América o melhor ainda está por vir”. Mas no Mackenzie este sentimento sempre esteve presente na “alma” da nossa Instituição, por isso a profecia do doutor Lane há 102 anos se revela tão atual. Nesta edição da Revista MACKENZIE, temos como capa os projetos de construção dos novos edifícios no centenário campus Higienópolis que apontam

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O nosso atual Planejamento Estratégico é voltado para o ano de 2020, quando a Instituição irá comemorar os seus 150 anos

os rumos do Mackenzie para o século 21. O nosso atual Planejamento Estratégico é voltado para o ano de 2020, quando a Instituição comemorará seus 150 anos, e tem objetivos ousados que se transformam em Diretrizes de Trabalho para os gestores, e dentre os quais queremos destacar quatro Grandes Metas de Futuro para o Mackenzie: • Consolidar a Universidade Presbiteriana Mackenzie como Instituição de referência e qualidade entre as melhores universidades do Brasil;

• Aprimorar a qualidade da educação básica, com excelência de ensino, em bases confessionais e de sustentabilidade; • Expandir a confessionalidade e divulgar a cosmovisão cristã reformada da Igreja Presbiteriana do Brasil no Mackenzie; • Aprimorar a gestão administrativo-financeira e acadêmica de forma a alcançar excelência com sustentabilidade. E é na perspectiva destas grandes metas que vemos o Mackenzie trabalhando ativamente com o olhar voltado para o futuro. Podemos constatar que o ano de 2012 foi ponto de partida para novas e importantes conquistas: • O início dos projetos de construção de três novos edifícios para a Universidade, com mais de 35 mil m2 de área construída, destacando-se um novo Centro de Pesquisas, com investimentos superiores a R$ 135 milhões. • O entusiasmo e a motivação dos dirigentes, professores e colaboradores dos Colégios Presbiterianos Mackenzie, que


apontam para um novo tempo de crescimento e de expansão com qualidade da educação básica, nossa célula mater. • O processo de expansão do Mackenzie que continua sendo conduzido com equilíbrio e determinação pelo Conselho Deliberativo (CD), apontando inicialmente para a consolidação do Mackenzie Rio, e para os projetos de instalação de unidades de ensino superior nas cidades de Recife, Brasília e Belo Horizonte. • A implantação do Sistema de Gestão Estratégica nos órgãos de administração do Mackenzie, o que para o ano de 2013 se materializa na criação de metas concretas para atingir resultados efetivos em todas as diretorias e gerencias da Diretoria Executiva (DIREX). São 220 metas e indicadores de eficiência que foram compromissadas, através de Contratos de Gestão, com os 25 principais diretores, gerentes e assessores da DIREX. Estamos muito entusiasmados com o futuro do Mackenzie, e lembramos

O processo de expansão do Mackenzie continua sendo conduzido com equilíbrio e determinação pelo Conselho Deliberativo

das palavras do doutor Peter Baker, ex-diretor-presidente, no seu discurso do “Dia do Mackenzista” no ano de 1958: “...os melhores dias dessa velha escola estão no futuro”. Despedida No próximo dia 1 de março estarei me retirando da presidência executiva do Mackenzie, convocado para atender a novos desafios em projetos nas áreas de desenvolvimento social, de assistência a dependentes químicos e de saúde em

DIVULGACÃO

Hesio Cesar de Souza Maciel Diretor-presidente do Instituto Presbiteriano Mackenzie

entidades filantrópicas do Rio de Janeiro. Agradeço ao CD do Mackenzie pelo privilégio de ter servido à Instituição, e por toda a sustentação recebida. O CD é um dos principais sustentáculos do Mackenzie. Agradeço a toda a família mackenzista pela amizade, competência e comprometimento institucional manifestados diariamente nos quase dois anos e meio em que estive à frente da diretoria executiva desta maravilhosa Instituição. Agradeço aos companheiros da DIREX, ao Reitor, Vice-Reitor e Chanceler, pela parceria e lealdade, e pela integração conquistada entre a entidade mantenedora e a universidade. Encerramos o ano de 2012 com o cumprimento de todas as principais metas estabelecidas pelo CD. Em alguns casos, superamos as metas, e em todas as demais firmamos a convicção que os próximos anos serão de muitos desafios e vitórias. A Deus toda a honra e toda a glória. 7


entrevista

regina nunes

Uma mulher que assume seus riscos R

egina Nunes é bacharel em Administração de Empresas pela Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM) de São Paulo e, atualmente, preside a Standard & Poor’s no Brasil e na Argentina, a maior agência de classificação de riscos do mundo. Aos 46 anos, a executiva paulista acumula 26 anos de experiência nos mercados financeiros e de capitais no Brasil e nos Estados Unidos. Em 2003, a prestigiada mackenzista foi premiada como “Destaque do Ano” pelo Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças de São Paulo (IBEF) e, em 2007, foi a “Mulher do Ano”, segundo a Associação Nacional dos Executivos 8

de Finanças, Administração e Contabilidade (ANEFAC). No ano de 2010, a executiva foi nomeada uma das “14 Melhores Gestoras de Empresas do Brasil”, prêmio concedido pela consultoria Egon Zehnder International e pelo jornal Valor Econômico. Em entrevista à Revista Mackenzie, Regina Nunes conta como foi o início da sua carreira, revela detalhes de seu destaque em um mercado tão exigente a ainda dá dicas aos alunos de como perseverar em uma carreira que demanda muita atualização e investimento pessoal.


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wel calandria


entrevista regina nunes

Ao longo de sua carreira, como foram feitas suas escolhas profissionais?

Sempre soube que meu futuro estaria na área financeira de empresas ou bancos. No último ano de faculdade, em 1986, fiz muitas entrevistas para poder escolher a melhor oportunidade dentre Johnson & Johnson, Chase Manhattan e Citibank. Passei em todas e escolhi o Citibank. Uma vez no Citi, decidi que iria atuar no mercado financeiro. Tempos depois tra­ balhei no Chase até que, em 1992, fui para Nova Iorque trabalhar como líder da área de Trade Finance e Risco, com foco na América Latina, no Commercial Bank. Em seguida montei uma consul­ toria focada em privatizações e trabalhei em um escritório de advocacia auxilian­ do nas privatizações de telefonia, água e rodovias. Estava prestes a ingressar em um MBA na Universidade de Colum­ bia, quando percebi que meu objetivo era voltar para o Brasil. Em 1998, assu­ mi a diretoria de marketing da Standard & Poor’s e dois anos depois me tornei a presidente da empresa no Brasil. De uma forma geral, não posso dizer que a mi­ nha carreira foi planejada. Fui assumindo e tomando decisões na medida em que as oportunidades e os desafios apareciam. Mas para manter a liderança, eu tenho que estudar muito, trabalhar muito e me manter sempre atualizada. Por que atuar no mercado financeiro, uma área na qual poucas mulheres conseguem fazer carreira?

Eu sou muito curiosa, didática e dinâ­ mica e entendo o mercado financeiro como sendo dinâmico e múltiplo. Exis­ te uma relação de custo benefício entre 10

o capital que todas as pessoas que estu­ dam finanças entendem perfeitamente: é um serviço de gente. Um banco possi­ bilita que as pessoas tenham o que qui­ serem e o dinheiro do banco é da socie­ dade, é seu, meu, nosso. Escolhi o mer­ cado financeiro por esses fatores e pelo fato de meu marido já ter uma experiên­ cia muito grande neste ramo. Comecei pela área de risco de crédito; depois tra­ balhei com análise de crédito, tesouraria (fechando caixas do banco), produtos (trend), financiamento de exportação, aquisições, mercado de capitais nacio­ nais e internacionais. Dois anos depois entrei no Chase, onde comecei a carrei­ ra no mercado financeiro.

O alto nível dos profissionais do mercado financeiro brasileiro é reconhecido em todo o mundo. Para ser um profissional de sucesso nos dias de hoje você precisa saber interagir com outras culturas e saber entender os problemas dos outros

Com tantas demandas profissionais acontecendo de forma concomitante, como se manteve atualizada ao longo desses anos?

Poderia dizer que tive sorte, mas, para mim, sorte está muito vinculada a tra­ balho, a esforço e em estar preparada para pegar a oportunidade que apare­ cer. É preciso evoluir dentro do seu pro­ cesso e estudar cada vez mais. Eu não tenho mestrado nem doutorado por­ que na época não era necessário, mas nunca parei de estudar e de me capa­ citar. As áreas de administração de em­ presas e análise de risco permitem que a pessoa seja autoditada em muitas coi­ sas; eu sou extremamente curiosa. Hoje, com o mundo globalizado, você preci­ sa entender outros mercados e culturas muito bem, pois interage diretamente com eles. Acredito que deve haver um esforço grande para absorver um volu­ me grande de informação de qualida­ de. Mais do que aquilo que você gosta­ ria de ler, deve haver foco naquilo que você precisa estudar e absorver. Apesar de não haver uma receita exata, é preci­ so entender os fatos e as ideias, indepen­ dentemente das opiniões. Em sua opinião, quais as principais características necessárias para ser um bom analista financeiro?

O alto nível dos profissionais do merca­ do financeiro brasileiro é reconhecido em todo o mundo. Para ser um profissional de sucesso nos dias de hoje você preci­ sa saber interagir com outras culturas e saber entender os problemas dos outros. O perfil de um bom analista é entender e se fazer entender: o outro precisa en­ tender você e você precisa entender o ou­ tro. Deve ser uma pessoa extremamente


curiosa e informada para conseguir for­ mar sua própria opinião sobre determi­ nado assunto; deve conseguir fazer uma linha de raciocínio clara e expor uma opi­ nião. Apesar de admirar vários formado­ res de opinião, deve ser isento destas in­ fluências. O profissional precisa saber an­ tecipar ações e fazer o amanhã hoje. Como é trabalhar diariamente em um setor que exige tanto e faz tanta pressão sobre seus profissionais?

A grande vantagem de estar em uma cor­ poração como a Standard & Poors é que esta é uma corporação independente de governos, bancos, mercado financeiro etc. A S&P tem a maior cobertura por­ que faz um trabalho que se prova correto e que pode ser provado na escala pública. É normal que soframos pressões políticas de pessoas que têm opiniões diferentes. A pressão de verdade vem de termos a po­ sição correta nas opiniões que damos. O tempo vai dizer quem está certo e quem está errado. É por isso que a agência tem 152 anos de mercado. De uma forma geral, como o mercado financeiro vê e trata uma mulher com tanto poder?

Nunca ocorreu na minha carreira algo que me impedisse de crescer profissio­ nalmente por ser mulher. Às vezes me perguntam se a vida pessoal é mais im­ portante que a vida profissional. Eu sou uma só: não deixo de ser pessoa no tra­ balho. Mas o poder é solitário. Quan­ do se tem que tomar uma decisão, quem arca com aquela responsabilidade é você e mais ninguém. Por isso não posso ser insegura. Apesar disso, sou uma líder muito emocional, apaixonada e intensa.

O Mackenzie foi fundamental na minha trajetória. Não só porque o curso e os professores foram extremamente bons, mas porque atende o objetivo da Administração de Empresas, que é ser um curso diversificado e ensinar de forma aprofundada muito de muita coisa

E como foi conciliar casamento e maternidade com toda essa carreira incessante?

A minha primeira gravidez veio com a estabilidade profissional, minha e de meu marido. A Luiza nasceu em 1994 quando o real estava sendo implantado e as primeiras privatizações eram feitas no Brasil. Em 2001 nasceu a Fernanda, em meio a crises em vários países, como na Argentina e nos EUA, que acabavam de passar pelo 11 de setembro. Eu fiz to­ das as coisas de acordo com a minha rea­ lidade; se por acaso faltei com alguma obrigação no trabalho, foi resultado das escolhas que fiz. Se eu escolhi ter filhos, sim, deixarei de fazer algo por elas; se es­ colhi morar em apartamento ao invés de casa tenho que saber das coisas boas que não vou poder ter e vice-versa. Tudo são escolhas.

Em sua opinião, o que o curso de Administração de Empresas do Mackenzie agregou à sua profissão?

O Mackenzie foi fundamental na minha trajetória, na minha formação e nas mi­ nhas opções. Não só porque o curso e os professores foram extremamente bons, mas porque o curso atende o objetivo da Administração de Empresas, que é ser um curso diversificado e ensinar de for­ ma aprofundada muito de muita coisa. Eu consegui fazer monitoria no Macken­ zie: passava o dia inteiro na Universida­ de como monitora de Ciências Políticas e Estudos dos Problemas Brasileiros, com o professor Amaral Gurgel. Joguei Vôlei pelo Mackenzie por três anos. Assim, du­ rante a semana eram dois dias jogando e três dias na monitoria. O que você diria para os mackenzistas que estão estudando ou entrando para o mercado de trabalho?

Você é que vai fazer seu caminho. Tem de perseguir os seus objetivos. É impor­ tante estudar muito, trabalhar muito, ser responsável, liderar, saber trabalhar em grupo, saber trabalhar individual­ mente. Diminuir as suas fraquezas por meio de estudo, procurar o seu espaço. Consegui muita coisa, mas nem sempre na hora em que eu quis. E tive de mudar muitas vezes, eu é que tive que perse­ guir meus objetivos. Sejam curiosos, se informem, pensem e se esforcem mui­ to. A vida é muito mais trabalho do que sorte; é suor. Você que é aluno do Ma­ ckenzie, aproveite e aprenda bastante na faculdade. Não basta passar e se formar, mas, sim, aprender e absorver o máximo que a faculdade lhe fornece. Daqui você só vai para algum lugar se tiver o conhe­ cimento e o preparo necessário. 11


142 anos do Ipm

comemorações do aniversário do IPM Diversos eventos celebraram os 142 anos do Instituto Presbiteriano Mackenzie. Confira alguns deles realizados no campus Higienópolis

fotos: dago nogueira

CULTO DE GRATIDÃO Em comemoração aos 142 anos do Instituto Presbiteriano Mackenzie (IPM), na noite do dia 16 de outubro foi realizado um culto de gratidão a Deus no campus Higienópolis, com o tema “Marcos na História, marcas nas vidas!”. Conduzido pelo capelão institucional, reverendo Carlos Henrique, a liturgia demonstrou por meio de versículos bíblicos e hinos, marcos na história que demonstram o amor de Deus para com seus filhos. A cerimônia teve a apresentação de um coral com mais de 300 vozes, composto por mackenzistas e membros

de Igrejas Presbiterianas da Grande São Paulo. O pregador foi o reverendo Augustus Nicodemus Gomes Lopes, chanceler da Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM), que utilizou trechos da carta de Paulo aos Efésios para falar sobre a graça de Deus para com todos. Nesse sentido, o chanceler lembrou que o Mackenzie é fruto das boas obras de um casal que dedicou sua vida a ajudar as pessoas, o que só foi possível por intermédio de Deus, que os capacitou e os orientou para que o fizessem. O vice-presidente do Conselho Deliberativo (CD) do IPM, Antonio Cabrera Mano Filho, fez a oração final, antes da bênção apostólica e do tríplice amém. Representando o presidente do Supremo Concílio da Igreja Presbiteriana do Brasil (SC-IPB), reverendo Roberto Brasileiro Silva, o vice-presidente, reverendo Juarez Marcondes Filho, parabenizou o Mackenzie por mais um aniversário, desejando que Deus abençoe ainda mais a Instituição.

Da esq. para dir., Hésio Maciel, Carlos Henrique, Juarez Marcondes e Augustus Nicodemus no culto de gratidão a Deus realizado no campus Higienópolis

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EXPOSIÇÃO CONTA A HISTÓRIA DA BÍBLIA Celebrando o aniversário da Instituição, o Centro Histórico Mackenzie promoveu a exposição “A História da Bíblia”, que reuniu edições raras do Livro Sagrado. Durante a cerimônia de abertura, realizada no dia 16 de outubro, o diretor-presidente do IPM, doutor Hesio Cesar de Souza Maciel, comemorou com todos os mackenzistas presentes a oportunidade de apreciarem tão rara coleção. O chanceler da UPM, doutor Augustus Nicodemus Gomes Lopes, realizou a prática devocional, lembrando que a Bíblia é o livro mais vendido e mais lido no mundo. “É a obra que possui o maior número de documentos em sua história, com cerca de cinco mil manuscritos só do Novo Testamento”, explicou. Em seguida, o reitor da UPM, doutor Benedito Guimarães Aguiar Neto, agradeceu ao doutor Antonio Cabrera Mano Filho, vice-presidente do CD da UPM, por ceder sua coleção de bíblias. “Essa exposição é única e permite que possamos entender toda a trajetória do Cristianismo”, afirmou o reitor. A fascinante história pôde ser apreciada pelos visitantes, que contemplaram diversos exemplares de bíblias datadas desde o século I. espetáculo celebra os 142 anos do mackenzie Nos dias 17 e 18 de outubro, pais, alunos e professores lotaram o auditório Ruy Barbosa do cam-

pus Higienópolis para assistir ao espetáculo 142 anos “Isto é Mackenzie!”, protagonizado por cerca de 200 alunos do Colégio Presbiteriano Mackenzie (CPM) - São Paulo. O espetáculo refletiu os conceitos que compõem a identidade mackenzista, representando o porquê da frase “uma vez mackenzista, sempre mackenzista”. As coreografias foram elaboradas pelos professores de educação física, que mesclaram elementos de esportes com a dança. Utilizando jogo de luzes e mistura de materiais, os alunos transmitiram ao vivo o sentimento conhecido como espírito mackenzista. Como uma costura muito bem humorada, um ator - um clown - fez as ligações de todo espetáculo. Por fim, balões de ar caíram pelo auditório e a plateia foi “marcada” com adesivos contendo os dizeres da Campanha de 2013 da Gerência da Educação Básica: “sou mackenzista, faço a diferença”. O espetáculo foi criado e dirigido pelos professores Ignez Giandalia e Jonas Nogueira, do Colégio, e pela professora Isabel Orestes, da Universidade. Ignez explica que os fundadores deixaram clara a mensagem fundamentada nas sagradas escrituras bíblicas da mudança de paradigmas e costumes. “Ao preservar sua memória acompanhando o movimento do tempo, aproximamos cada vez mais o futuro do hoje, da modernidade”, conta. Segundo Jonas Nogueira, a missão da Instituição está implícita no espetáculo de forma sutil e elegante. “Por isso, podemos dizer que o Instituto Presbiteriano Mackenzie (IPM) vem perpetuando sua marca nas pessoas que por ele passam, confirmando o jargão: ‘uma vez mackenzista, sempre mackenzista’”.

No alto, à esq., o reitor Benedito Aguiar e o conselheiro, Adonias Silveira apreciam alguns exemplares da Bíblia; acima, O espetáculo “Isto é Mackenzie!” reuniu cerca de 200 alunos do Colégio de São Paulo, que se apresentaram no auditório Ruy Barbosa

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Século 21

Mackenzie constrói novos prédios que apontam para o futuro As obras terão início em fevereiro de 2013, com previsão de entrega em 2014 e 2015

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erimônia de lançamento da Pedra Fundamental Em comemoração aos 142 anos do Instituto Presbiteriano Mackenzie (IPM), no dia 16 de outubro foi lançada no campus Higienópolis a pedra fundamental do projeto Estação Mackenzie Século 21, que prevê a construção de três prédios – dois deles estarão no ambiente da estação do metrô e o outro será o Centro Mackenzie de Pesquisas, com investimentos superiores a R$ 135 milhões. Na ocasião, reuniram-se membros do Conselho Deliberativo (CD), além de um grande público que incluiu autoridades do Mackenzie, professores, colaboradores e alunos. Na abertura do evento, o diretor-presidente do IPM, doutor Hesio Cesar de Souza Maciel, ressaltou a importância do legado da Instituição, mas também de tudo o que ainda será realizado futuramente. “Na primeira década dos anos 2000, o Mackenzie incorporou cerca de 29 mil m2 de novas áreas construídas para o campus Higienópolis. Agora, na segunda década do século 21, serão incorporados mais de 35 mil m2 de novas áreas construídas, com prédios modernos e sustentáveis resolvendo o problema de espaço no campus. Relembramos o passado, mas sempre com os olhos focados no futuro”. Durante a solenidade, o reitor da Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM), doutor Benedito Guimarães Aguiar Neto, ofereceu uma placa em homenagem ao Conselho, pela visão empreendedora que vem demonstrando em relação às demandas do Mackenzie. Ao receber a placa, o presidente do CD, doutor Maurício Melo Meneses destacou os principais desafios do Conselho Deliberativo: “a consolidação da UPM como uma Instituição de ensino de referência e de qualidade no país, a ampliação da pesquisa para o reconhecimento internacional e a revitalização e a ampliação do campus Higienópolis”. wilson camargo

A partir da esq., chanceler da UPM, Augustus Nicodemus; reitor Benedito Aguiar; presidente do CD, Mauricio Meneses; presidente do IPM, Hesio Maciel; e vice-presidente do Supremo Concílio da IPB, Juarez Marcondes Filho com a placa em homenagem ao CD

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perspectiva artística fau-mack

Vista aérea das duas torres, com entrada pela Rua da Consolação, esquina com a Rua Piauí

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século 21 Em seguida, o reitor ressaltou: “Somos a melhor universidade não pública do Estado de São Paulo e a 4ª melhor não pública do Brasil. Para manter esse status é necessário investir na qualidade do ensino e na infraestrutura e, por isso, é importante ressaltar a visão progressista que o CD possui, permitindo que o nosso campus cresça e seja sempre uma referência entre as Instituições de Ensino Superior (IES)”, declarou o reitor.

fotos: wilson camargo

Desafios na construção O projeto estação Mackenzie Século 21 prevê a construção de três prédios, sendo que duas das torres abrigarão a pós-graduação, a Faculdade de Direito, a Editora Mackenzie e também uma área de apoio acadêmico administrativo. O novo espaço contará com um restaurante para funcionários, uma praça de alimentação, entre outros benefícios, além de abrigar, no topo, a biblioteca central. O início das obras será neste ano e a previsão de entrega para 2015. Já o terceiro prédio, chamado de Centro MaNa primeira década dos anos 2000, o Mackenzie ckenzie de Pesquisas, terá laboratórios equipados incorporou cerca de 29 mil m2 de novas áreas com a mais alta tecnologia e fará parte do comconstruídas para o campus Higienópolis. Agora, plexo de obras de ampliação do campus Higienóna segunda década do século 21, serão incorporados polis. Nele, setores da Engenharia, Química, en35 mil m2 de novas áreas construídas, com prédios tre outros, poderão desenvolver pesquisas de ponmodernos e sustentáveis resolvendo o problema ta. O início das obras está previsto para este ano e de espaço no campus. Relembramos o passado, a entrega será em 2014.

mas sempre com os olhos focados no futuro

Parceria da FAU-Mack e GPMO Doutor Hesio Cesar de Souza Maciel, Os responsáveis pelo projeto são pratas da diretor-presidente do IPM casa. O envolvimento entre professores da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU) da UPM Para isso, a previsão da equipe é que o andar térreo seja totale a Gerência de Projetos, Manutenção e Obras (GPMO) foi mente livre. “Isso possibilita uma permeabilidade e circulaessencial para que todo o projeto buscasse a excelência em de- ção melhorada criando um espaço de convivência no campus”, sign e funcionalidade. Um dos arquitetos da equipe, Tito Livio conta Camila Lobo. Frascino, explica que “o grande desafio foi conciliar as plantas O antigo Prédio 15 já foi demolido, dando espaço ao fudestas áreas, gerando um edifício capaz de representar o Ma- turo Centro Mackenzie de Pesquisas. “No momento estamos ckenzie nesse novo século”. Esse desafio também foi destaca- em processo de pré-execução da obra, que terá início no codo pela arquiteta Elza Hessel Tosta: “buscamos integrar as ne- meço de fevereiro”, conta o arquiteto João Batista Torres, do cessidades que o projeto apresenta ao espaço urbano do entor- GPMO. no do Mackenzie”. Ainda segundo João Batista, essa obra terá 10 meses de Além da adaptação do edifício às necessidades da Institui- obra civil, seguida de quatro meses para a montagem dos lação, existiu uma preocupação da equipe em desenvolver um boratórios. “O prédio do Centro Mackenzie de Pesquisas terá projeto que seja sustentável. “Conseguimos desenvolver uma uma especificidade, diferente de outros, a construtora deve ser planta bastante flexível, procurando traçar alguns parâme- especializada em edificações para esse fim. Em uma segunda tros de sustentabilidade durante a construção.”, conta o outro etapa, contaremos com os serviços de outra empresa especialimembro da equipe, Sami Bussab. zada em montagem de laboratórios”, ressalta o arquiteto. As áreas de convivência do novo empreendimento priviOs novos prédios serão um marco do século 21, convivenlegiam o contato diário entre os transeuntes. “Incluímos uma do harmoniosamente com a história da Instituição. “As necesárea de vivência que o Mackenzie, até então, não possuía e sidades de espaços de convivência foram atendidas, o que proacredito que conseguiremos provocar uma série de atividades move o espírito acadêmico e universitário”, destaca o diretor conjuntas entre as pessoas”, explica Francisco Lucio Petracco. da FAU, professor Valter Caldana. 16


perspectivas artísticas fau-mack

Na pág. ao lado, Mauricio Meneses, presidente do CD discursa na cerimônia; abaixo, autoridades visitam o stand do projeto do novo Centro de Pesquisas, a partir da esq. Mauricio Meneses; Esmeralda Rizzo, decano acadêmico; Leila Figueiredo, diretora da Escola de Engenharia; Benedito Aguiar, reitor da UPM e professor Thoroh, coordenador do projeto Grafeno. Nesta página, projeto da fachada do Centro de Pesquisas. Ao lado, ampla visão do restaurante

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fotos: CARLOS PATRÍCIO

paralímpicos

Os bons resultados e o desenvolvimento do esporte paralímpico mostram que além da superação e da emoção, há profissionalismo e muita dedicação no movimento que coloca o Brasil entre os primeiros do mundo

Profissão: atleta F

oi por acaso. Ele tinha 16 anos quando conheceu de perto o esporte paralímpico, apesar de querer jogar futebol. Impossibilitado de praticar a modalidade, o garoto que nasceu com má formação nos membros superiores e inferiores descobriu seu dom na Natação e ali nascia um fenômeno das piscinas. Com apenas oito aulas já nadava os quatro estilos e dava seus primeiros passos para se tornar o atleta brasileiro a conquistar o maior número de medalhas paralímpicas, 15 no total: 10 ouros, 4 pratas e 1 bronze. Aos 24 anos, duas paralimpíadas no currículo, Daniel Dias brilha em todo o mundo e espalha sorrisos por onde passa. O atleta ainda computa 19 ouros em Parapanamericanos, 8 em campeonatos mundiais, dez recordes mundiais e um prêmio Laureus, o “Oscar do Esporte”, conquistado por apenas outros três brasileiros: Pelé, Bob Burnquist e Ronaldo Fenômeno. Daniel passou sua infância em Camanducaia, Minas Gerais. Os preconceitos existiam, mas não o abalavam – sempre que perguntado Daniel abre um sorriso e responde “escolhi ser feliz”. Hoje o preconceito dá espaço à admiração. Por onde passa encontra fãs que se emocionam, pedem fotos e até autógrafos. Mesmo sendo tratado como herói nacional, Daniel ainda tem suas reivindicações. Para ele é importante que as pessoas o enxerguem como atleta que treina muito para conseguir os resultados. Espaço que ele e seus colegas de Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) vêm lutando para construir. “Nunca quisemos nos comparar com o esporte convencional, estamos em busca do nosso espaço. Hoje, para obter um bom resultado na competição é preciso treinar, não basta fazer reabilitação ou fisioterapia. Buscamos a profissionalização e estamos conseguindo. Minha profissão é ser atleta”, enfatiza. 18

Daniel sabe que o esporte é uma importante ferramenta de inclusão social, porém sonha com o dia em que o termo “paraatleta” dê lugar apenas ao “atleta”. O presidente do CPB, Andrew Parsons, concorda: para ele o paradesporto é um esporte de alto rendimento como qualquer outro. “Não é um festival em que pessoas com deficiência estão confraternizando, é esporte. Tem ciência do esporte, competição, resultado e busca por excelência esportiva”, destaca. O que eles vêm demonstrando em suas competições é exatamente isso. Com pouco mais de 15 anos de existência, o CPB consagra grandes campeões e recentemente encheu de orgulho o país com o primeiro lugar nos jogos Parapanamericanos de Guadalajara (2011) e o sétimo nos Paralímpicos de Londres (2012). O esporte paralímpico A primeira Paralimpíada aconteceu em 1960, em Roma, Itália. Desde então o movimento não parou de crescer. No Brasil as primeiras atividades oficiais surgiram em 1958, porém, o Comitê Paralímpico Brasileiro, como o conhecemos, foi fundado em 1995. Andrew conta que os quatro primeiros anos (1995-1999) foram muito difíceis, somente depois, entre 1998 e 2000, foi que surgiram alguns patrocínios esporádicos. “Ora você tinha o recurso, ora não, então era difícil fazer um planejamento para desenvolver uma modalidade, atletas, ou o segmento como um todo, porque não sabíamos quando teríamos recursos financeiros para viabilizar esses projetos”, lembra. O panorama mudou a partir de 2001, quando a lei Agnelo Piva possibilitou que o Comitê tivesse recursos permanentes. A Lei nº 10.264, sancionada pelo então presidente Fernando


Nunca quisemos nos comparar com o esporte convencional, estamos em busca do nosso espaço. Hoje, para obter um bom resultado na competição é preciso treinar, não basta fazer reabilitação ou fisioterapia. Buscamos a profissionalização e estamos conseguindo. Minha profissão é ser atleta 19


paralímpicos

ARQUIVO PESSOAL

A virada: Investimento e crescimento Com maiores recursos, restava ao CPB administrar bem o que arrecadavam. Andrew conta que a transmissão

Não é um festival em que pessoas com deficiência estão confraternizando, é esporte. Tem ciência do esporte, competição, resultado e busca por excelência esportiva Andrew Parsons, presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB)

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televisiva em 2004 foi fundamental para a divulgação desse trabalho. “Foi importante porque conseguimos viabilizar a transmissão das paralimpíadas de Atenas pelas redes de televisão. Pela primeira vez tivemos referências importantes como atletas e pudemos nos posicionar no mercado esportivo brasileiro”, analisa. Em Atenas o nome forte foi o de Clodoaldo Silva, que conquistou seis medalhas de ouro e uma de prata nas oito provas em que disputou na Natação e chamou a atenção de um jovem de 16 anos, Daniel Dias, que ao descobrir o paradesporto procurou informações e começou a nadar. Hoje consagrado, Daniel se beneficiou dessas mudanças. “Estou colhendo isso também. O atleta que estou me tornando, minhas conquistas, faz parte dessa mudança que está acontecendo no esporte paralímpico brasileiro. Quando comecei a participar de competições, em 2005, já havia um calendário e hoje está muito melhor, o investimento só aumentou”, analisa Daniel, destacando o crescimento da quantidade de atletas e a profissionalização das competições. Segundo Andrew, toda essa mudança e a exposição que o esporte vem ganhando foram importantes para que o CPB pudesse se posicionar como um movimento esportivo focado no alto rendimento, que tem um efeito social muito grande sim, mas que foca a excelência esportiva. Porém, conquistar ainda mais resultados demanda mais investimentos, e para isso o setor privado precisaria participar com mais intensidade. Para Andrew existe uma falta de percepção do setor privado a respeito do potencial do esporte como ferramenta de comunicação, marketing e responsabilidade social, tanto no Paralímpico, quanto no Olímpico. “Não digo que há resistência, nem preconceito, mas falta percepção. Pouquíssimos fenômenos conseguem agregar os valores de performance e superação tão claros como o esporte paralímpico. Além de ter um efeito

social muito positivo é um fenômeno no qual o Brasil vence”, analisa o presidente. Ele ainda afirma que são poucos os atletas que conseguiram patrocínios individuais fora do CPB. “Um dos poucos exemplos é o Daniel, que tem um bom patrocínio, com uma Instituição sólida, em que há uma conexão muito evidente, principalmente na questão dos valores da associação do Daniel com o Mackenzie e vice-versa. Seria muito importante que o setor privado se mirasse nesse exemplo e conseguisse entender o veículo de comunicação que hoje é o esporte Paralímpico”, analisa. Incentivador do esporte nacional, o Instituto Presbiteriano Mackenzie (IPM) investe em atletas paralímpicos há quatro anos. De acordo com o diretor de Ensino

WILSON CAMARGO

Henrique Cardoso, estabeleceu que 2% da arrecadação bruta de todas as loterias federais do país fossem repassados ao Comitê Olímpico Brasileiro (COB) e ao CPB, sendo que do total de recursos repassados, 15% seria do CPB. “Com os recursos permanentes pudemos planejar a curto, médio e longo prazo. Desse planejamento conseguimos fazer com que a parte técnica e os resultados dos atletas melhorassem, prova disso é a curva ascendente depois de 2001: Atenas 10º lugar, Pequim 9º e Londres 7º”, lembra o presidente.

Patrocinar o esporte paralímpico é uma ação que se relaciona diretamente com a missão e a visão do Mackenzie Doutor José Paulo Fernandes Júnior, diretor de Ensino e Desenvolvimento do Mackenzie


e Desenvolvimento do Mackenzie, doutor José Paulo Fernandes Júnior, patrocinar o esporte paralímpico é uma ação que se relaciona diretamente com a missão e a visão da Instituição, que hoje patrocina Daniel Dias e Felipe Marinho, ambos da Natação. Para o diretor, a percepção do empresariado e da sociedade com relação a investir no paradesporto mudou. “Antes não tínhamos o nível de informação suficiente em decorrência da pouca exposição. A partir da performance obtida nas últimas edições olímpicas, ocorreu uma mudança no posicionamento das empresas, percebendo que o apoio tem agregado valor a sua marca”, diz José Paulo. Daniel sabe que é um privilegiado, ele afirma que entre seus colegas de seleção no máximo dez são patrocinados por empresas privadas. Às vezes eles conseguem um ou outro patrocínio, mas por pouco tempo. Mas ele é otimista. “Acredito que daqui a alguns anos outros atletas poderão desfrutar desse novo momento. Essa diferença que o esporte paralímpico está causando não é algo para agora, mas já podemos ver a mudança do público, do povo brasileiro, muitos acompanharam até mais as paralimpíadas do que as olimpíadas”. Os resultados muito fortes nas últimas três edições de Paralimpíadas, em comparação com algumas decepções olímpicas, proporcionaram um bom momento para o esporte paralímpico. “Hoje temos um comitê forte, melhor estruturado, com melhores relações, maiores investimentos e alguns patrocinadores. Há uma grande geração de atletas e programas em que conseguiremos fomentar para que surjam novos atletas. Vivemos um momento espetacular”, analisa Andrew. Ele sonha com o reconhecimento pela capacidade de alto rendimento deles. “Eles são atletas e ponto. A deficiência não é a característica principal, nem a mais relevante. E em termos de medalhas, nós vamos continuar trabalhando e nos planejando para crescer no quadro pouco a pouco”, promete.

wilson camargo

Daniel entre os reverendos Roberto Brasileiro e Juarez Marcondes

Daniel Dias recebe homenagem do Mackenzie Após voltar dos Jogos Paralímpicos de Londres trazendo 6 medalhas de ouro na mala, o atleta Daniel Dias visitou o campus Higienópolis do Mackenzie no dia 5 de outubro para participar de uma reunião do Conselho Deliberativo da Instituição. Na ocasião os conselheiros e diretores entregaram uma placa em homenagem ao atleta. Aos 24 anos e duas paralimpíadas no currículo, Daniel entrou para a história do esporte ao ser o atleta brasileiro a conquistar o maior número de medalhas em paralimpíadas, 15 no total: 10 ouros, 4 pratas e 1 bronze. Orgulhoso, o presidente do Mackenzie lembrou de como Daniel é querido pelos alunos da Instituição e falou da sincronia que existe entre patrocinado e patrocinador. “É uma alegria ter o Daniel aqui, ele tem representado muito bem o espírito mackenzista. Sua presença reforça também a importância que o esporte tem na história do Mackenzie. Agradeço por sua vida e pelo exemplo que é, ele é mackenzista de fato”. Presente na reunião, o reitor doutor Benedito Guimarães Aguiar Neto entregou a medalha comemorativa dos 60 anos da Universidade, parabenizando o atleta pelas conquistas e reiterando o convite já feito. “É uma grande alegria tê-lo como nosso atleta e será uma grande honra tê-lo como nosso aluno”, disse. Patrocinado pelo Mackenzie desde 2009, Daniel aproveitou a oportunidade para lembrar da importância do incentivo ao esporte paralímpico. “Quem iria imaginar que uma pessoa com deficiência seria um exemplo para muitas crianças? Eu só tenho a agradecer, e espero continuar com o Mackenzie, não apenas na natação”, ressaltou ele. Presbiteriano, o atleta demonstrou sua fé ao dizer que sua história mostra o quanto é abençoado. “Qualquer um poderia ganhar 6 medalhas de ouro, mas Deus permitiu que eu ganhasse para que a honra e a glória sejam dadas a Ele”, concluiu. 21


governança corporativa

conselho deliberativo

o órgão superior de F

oi Adam Smith quem, há mais de dois séculos, lançou as bases para que se começasse a compreender mais profundamente as questões relacionadas com propriedade e gestão, no seu livro mais famoso: “Uma Investigação sobre a Natureza e as Causas da Riqueza das Nações”, escrito em 1776; na lógica de que não se pode esperar que os gestores de empresas cuidem do dinheiro de outras pessoas da mesma forma como fariam com o seu próprio dinheiro (Elismar, Giacometti & Gusso). Nos dias atuais a Governança Corporativa é cada vez mais aplicada pelas organizações modernas. Uma boa definição é a utilizada pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), que considera que um bom regime de governança corporativa representa uma forma eficaz de utilização de recursos, sendo que as empresas devem levar em conta não só os interesses dos seus acionistas, como também os de uma gama maior de stakeholders (clientes, governo, comunidade etc). Podemos definir a Governança Corporativa como uma forma estruturada e moderna da organização superar o chamado “conflito de agência”, decorrente da separação entre a propriedade e a gestão Instituto Brasileiro de Governça Corporativa (IBGC), instalando um Conselho de Administração, que busca garantir os interesses dos proprietários e supervisionar permanentemente a atuação dos gestores e os resultados alcançados, não permi22

tindo que os Valores, a Missão, o Planejamento e a Gestão da organização sejam desvirtuados ou comprometidos, exigindo dos gestores a transparência, a prestação de contas e a responsabilidade corporativa. O Mackenzie pratica a Governança Corporativa há 90 anos, através do seu Conselho Deliberativo O Conselho Deliberativo é o órgão superior de decisão do Mackenzie e foi organizado no ano de 1923, originalmente com a denominação de Conselho do Mackenzie College, tendo sido o ponto de partida para a nacionalização da Instituição. O seu primeiro presidente foi o reverendo professor Erasmo Braga, sendo sucedido pelo doutor Pandiá Calógeras, duas personalidades históricas. As raízes confessionais e a estrutura de governança ditam a forma de liderança no Mackenzie. A forma de governo presbiteriano serviu de inspiração a vários regimes democráticos no mundo, principalmente no que diz respeito às esferas de poder. Esta forma de governo foi desenvolvida como rejeição ao domínio por hierarquias de bispos individuais, e está fortemente associada com os movimentos da Reforma Protestante na Suíça (calvinistas) e na Escócia (presbiterianos). O presbiteriano aprende desde criança que a liderança deve ser reconhecida pelo grupo de forma democrática. Por outro lado, aprende também que


decisão do mackenzie o exercício dos cargos não é permanente, mas enquanto bem servir. O exercício do poder por uma pessoa é transitório, e as decisões estratégicas precisam ser sempre submetidas a um órgão colegiado. Assim, o Conselho Deliberativo é o órgão máximo de decisão do Mackenzie, sendo composto por dezenove conselheiros, distribuídos em duas categorias de associados: o associado vitalício, que é a Igreja Presbiteriana do Brasil (IPB), representada por sete conselheiros que compõem o Conselho de Curadores, eleitos quadrienalmente pelo Supremo Concílio da IPB; e os associados eleitos, estes em um total de doze conselheiros, com mandato de quatro anos, podendo ser reconduzidos uma única vez. Todos são voluntários e não recebem qualquer tipo de remuneração ou benefício, além de ser proibida a contratação de seus cônjuges ou parentes até o terceiro grau. As Competências do Conselho Deliberativo Entre as principais competências do Conselho, se destacam: • Aprovar o Orçamento Anual do Mackenzie; • Aprovar o Planejamento Estratégico Decenal; • Nomear os principais gestores; • Examinar e Aprovar anualmente as Demonstrações Financeiras e os Relatórios de Atividades dos Gestores; • Aprovar os grandes projetos da Instituição;

• Deliberar sobre todos os assuntos que digam respeito e interessem aos fins para os quais o Mackenzie foi criado. No ano de 2012 o Conselho Deliberativo autorizou os maiores investimentos dos últimos 50 anos no campus Higienópolis da Universidade, ratificou as Diretrizes de Excelência de Ensino para as Unidades no Planejamento Estratégico, e vem mantendo uma política equilibrada de investimentos na expansão do Mackenzie. Como funciona o Conselho Deliberativo O Conselho se reúne trimestralmente, tendo uma Mesa Diretora que se reúne mensalmente. A cada dois anos o Conselho revisa o Planejamento Estratégico, que orienta todas as Diretrizes de Missão e Visão, de Valores, de Cenários Futuros e de Gestão do Mackenzie, bem como os Investimentos Decenais. O Conselho Deliberativo é quem nomeia todos os principais dirigentes do Mackenzie: presidente executivo, diretores executivos, reitor e vice-reitor. Os diretores das Unidades de Ensino Superior são indicados pelo reitor, e os diretores dos colégios pelo presidente executivo, devendo ser homologados pelo Conselho Deliberativo. O Conselho funciona com Comissões e Comitês integrados pelos conselheiros, que avaliam permanentemente o desempenho dos gestores. 23


Conselho deliberativo

fotos: wilson camargo

Quem são os atuais membros do Conselho Deliberativo ADILSON VIEIRA Foi presidente do Conselho Deliberativo e presidente da DIREX do Mackenzie. Foi diretor-geral e secretáriogeral do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Foi diretor financeiro do SERPRO. É presidente do Conselho Diretor do Instituto Brasileiro de Contabilidade. Graduado em Economia, Administração de Empresas, Ciências Contábeis e Direito. Pós-Graduado em Administração Financeira pela USP. Especialista em Administração de Empresas Estatais pelo Institut Français de Gestion, em Paris, e em Finanças Públicas pelo International Monetary Fund, em Washington-DC. Doutorando em Direito Administrativo e Processual pela Universidade de Salamanca, na Espanha. Advogado. Presbítero da Igreja Presbiteriana de Brasília. ADONIAS COSTA DA SILVEIRA É engenheiro eletricista formado pelo Instituto Nacional de Telecomunicações (INATEL). Mestre em Engenharia Elétrica pela Universidade Federal de Itajubá (UNIFEI), doutor em Engenharia Elétrica, pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). É professor titular e coordenador de projetos de pesquisa do INATEL e professor titular (inativo) da UNIFEI. Presidente da Fundação Institucional Nacional de Telecomunicações (FINATEL). É presidente do Comitê Gestor do Polo de Excelência de Eletrônica e Telecomunicações. Possui publicações nas áreas de Eletrônica e Comunicação Digital. Foi diretor do Instituto de Engenharia Elétrica da UNIFEI, ex-diretor-presidente da DIREX do Mackenzie, ex-chanceler da Universidade Presbiteriana Mackenzie. Membro do Fórum de P&D do CPqD, presidente do Comitê Científico da Emprendesur e membro do Comitê Científico da Anprotec. 24

ANTONIO CABRERA MANO FILHO Vice-presidente do Conselho Deliberativo. Graduado em Medicina Veterinária pela Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias de Joboticabal (UNESP). Pós-graduado no World Buffalo Scientist Community, Food and Agriculture Development, Egyptian Veterinary Association for Buffalo Development e Indian Society for Development. Diretor da Sociedade Bíblica do Brasil. Foi ministro da agricultura e secretário de agricultura do Estado de São Paulo. Empresário do ramo de Agronegócios, ex-vice-presidente da Federação Internacional de Búfalos. Membro da Academia Nacional da Agricultura. Presbítero da Igreja Presbiteriana de São José do Rio Preto. CIRO AIMBIRÉ DE MORAES SANTOS Mestre em Gestão de Empresas – Direção Financeira, pela Universidad de Deusto – Campus San Sebastián, Espanha; graduado em Administração pela Escola Superior de Administração e Gestão (ESAG); foi pesquisador na área de Planejamento Financeiro na Pequena e Média Empresa na Manchester Business School, Inglaterra; é professor do Curso de Ciências Contábeis na Universidade do Vale do Itajaí (UNIVALI); professor em diversos cursos de especialização na área de Finanças Corporativas, Finanças Pessoais e Planejamento Financeiro em instituições de ensino no Estado de Santa Catarina; membro do Conselho Curador da Fundação dos Administradores de Santa Catarina (FUNDASC); Sócio-administrador da empresa Aimbiré Consultoria e Treinamento Ltda; Assessor de Planejamento das empresas ORCALI/BACK; Presbítero na Igreja Presbiteriana na Trindade - Florianópolis e presidente do Sínodo da Integração Catarinense.


CILAS CUNHA DE MENEZES Presidente do Conselho de Curadores do Mackenzie. Graduou-se em Teologia pelo Seminário Presbiteriano do Norte (SPN), licenciado e mestre em História pela Universidade Federal de Pernambuco. Proprietário e diretor geral do Complexo Educacional Colégio 2001, em Pernambuco. Recebeu da Assembleia Legislativa do Estado de Pernambuco a concessão do título de Cidadão Pernambucano. Foi presidente dos Presbitérios: Norte de Pernambuco, Olinda e atualmente do Presbitério de Paulista. Exerceu a presidência do Sínodo de Pernambuco por várias legislaturas. Exerce também a presidência da Associação Evangélica Beneficente de Pernambuco, mantenedora do Hospital Evangélico de Pernambuco. Atualmente pastoreia a Igreja Presbiteriana do Bairro Novo. É presidente dos Conselhos Deliberativos dos Colégios Presbiterianos Agnes Erskine, em Recife e Quinze de Novembro, em Garanhuns, bem como do Instituto Bíblico do Norte (IBN). DANTE VENTURINI DE BARROS Graduado em Engenharia Civil pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Pós-graduado – MBA em Decisão Financeira em Condição de Risco (IAG/PUC-RIO). Engenheiro civil com atuação nas áreas técnica, comercial e de produção; Execução de empreendimentos de engenharia em diferentes setores do segmento. Desenvolvimento de novos negócios, em especial, de construção pesada, no Brasil e no exterior. Atuou em várias empresas de Engenharia, ocupando diversos cargos executivos. Foi superintendente de operações da diretoria internacional de projetos (Operações na América Latina e África portuguesa), na Construtora Camargo Corrêa. Atualmente é membro da diretoria da Odebrecht Infraestrutura. Membro da Sociedade Internacional de Mecânica dos Solos e Engenharia Geotécnica. Presbítero da Igreja Presbiteriana.

ELI DE FREITAS Possui formação em Educação Física e Especialização em Marketing. Foi diretorpresidente como acionista da Centrinel S.A. (fabricação de peças e acessórios para veículos automotores). É sócioproprietário da Seguir Comércio de Peças e Abrasivos. Presbítero da Igreja Presbiteriana das Américas no Rio de Janeiro. JOSÉ DO CARMO VEIGA DE OLIVEIRA 2º Secretário da Mesa do Conselho Deliberativo. Juiz de Direito, desde 1989. Desembargador da 10ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Minas Gerais. Integrante da segunda Turma Recursal do Juizado Especial Cível de Belo Horizonte-MG, onde exerceu sua presidência. Juiz da 34ª. Zona Eleitoral de Belo Horizonte - MG e presidente da Comissão de Fiscalização da Propaganda Eleitoral. Diretor-executivo da Escola Judiciária Eleitoral do Tribunal Regional Eleitoral de Belo Horizonte - MG. Professor da PUC-MG há dez anos. Mestre em Direito Processual. Doutorando, com tese em Direito Processual. Palestrante convidado da EAS-OAB/MG sobre temas de diversas áreas do Direito Civil e Processual Civil. Presbítero da Primeira Igreja Presbiteriana de Belo Horizonte. JOSÉ FRANCISCO HINTZE JÚNIOR Presidente do MackPesquisa. Médico veterinário formado pela Universidade de São Paulo. Membro do Conselho do Sindicato da Indústria de Defensivos Animais (produtos veterinários). Conselheiro da Fundação de Medicina Veterinária. Foi diretor da Pfizer Mundial, destacando-se como diretor sênior de Organização 25


Conselho deliberativo

fotos: wilson camargo

e Eficácia para a Ásia e Pacífico, Diretor da Divisão de Saúde Animal para a América Latina, e membro do Conselho de Planejamento Estratégico. Membro da diretoria do CEPHAS – Centro Presbiteriano Humanitário de Ação Social. Membro do Conselho Fiscal da Fundação reverendo José Manoel da Conceição. Presbítero da Igreja Presbiteriana de Pinheiros em São Paulo. JOSÉ INÁCIO RAMOS 1º Secretário da Mesa do Conselho Deliberativo. Membro do Conselho Fiscal da Associação Mackenzie de Educação, Pesquisa e Cultura. Membro do Conselho de Curadores da Fundação Reverendo José Manoel da Conceição. Graduado em Administração de Empresas. Pósgraduado em Gestão de Negócios pela Fundação Dom Cabral – MG. É conselheiro certificado em Governança Corporativa pelo IBGC. Funcionário aposentado do Banco do Brasil, desde julho de 2011, onde atuou na Assessoria da Diretoria Nacional. Presbítero da Igreja Presbiteriana Nacional em Brasília – DF. JOSIMAR HENRIQUE DA SILVA Vice-presidente do Conselho de Curadores do Mackenzie. Diretor -presidente da Hebron S/A – Indústrias Químicas e Farmacêuticas. VicePresidente do Conselho Diretor da Federação Brasileira da Indústria farmacêutica (FEBRAFARMA), São Paulo/SP. Presidente do Conselho Deliberativo da Associação dos Laboratórios Farmacêuticos Nacionais (ALANAC) – São Paulo/SP. Diretor de comércio exterior da Associação Brasileira das Indústrias de Química Fina, Biotecnologia e suas especialidades (ABIFINA) – Rio de Janeiro/RJ. Presbítero da 1ª Igreja Presbiteriana do Recife. 26

LUDGERO BONILHA MORAIS Secretário executivo do Supremo Concílio da Igreja Presbiteriana do Brasil. Ministro presbiteriano da Primeira Igreja Presbiteriana de Belo Horizonte. Professor no Seminário Teológico Deonel Nicodemos Eller. Bacharel em Teologia pelo Seminário Presbiteriano do Sul (Campinas). Mestre em Teologia Sistemática pelo Faith Theological Seminary (USA), mestre em Teologia Contemporânea pelo Centro Presbiteriano Andrew Jumper (Mackenzie) e doutorando em Teologia Sistemática pela Universidade Luterana do Brasil – ULBRA e Concordia Theological Seminary. MAURÍCIO MELO DE MENESES Presidente do Conselho Deliberativo do Mackenzie e membro do Conselho de Curadores. Presidente nacional dos Gideões Internacionais no Brasil. Graduado em Engenharia Florestal pela Universidade Federal do Mato Grosso e em Ciências Econômicas, pela mesma Universidade. Pós-graduado – Especialização em Heveicultura, pela Universidade Federal do Pará. Cursos complementares: Escola Superior de Guerra, Liderança Avançada pelo Instituto Haggai, Seminário Internacional de Lideranças (The Gideons - Nashville/EUA), É conselheiro Certificado em Governança Corporativa pelo IBGC. Foi diretor-geral da Assembleia Legislativa do Estado do Mato Grosso. É sócio da Planet Park e Parks e Games, Presbítero na Igreja Presbiteriana de Cuiabá. Foi presidente, vice e 1º secretário do Presbitério de Cuiabá por vários mandatos. MARCOS JOSÉ DE ALMEIDA LINS Vogal da Mesa do Conselho Deliberativo. Membro dos Conselhos de Curadores Mackenzie. Ex-diretorpresidente do Mackenzie. Bacharel em Teologia pelo Seminário Presbiteriano do


Norte (Recife). Bacharel em Ciências Contábeis pela Universidade Católica de Pernambuco, na qual foi professor na área de finanças. Especialista em Bíblia pelo Centro Presbiteriano de Pós-Graduação Andrew Jumper. Sócio-aposentado da PricewaterhouseCoopers, empresa líder internacionalmente nos segmentos de auditoria independente e consultoria de negócios, na qual atuou por quase 35 anos, ocupando cargos de direção. Foi Presidente da JURET Norte/Nordeste e membro nato da Junta de Educação Teológica – JET da Igreja Presbiteriana do Brasil. MARILO COSTA Formado em Engenharia Civil pela Universidade Federal da Paraíba. Mestre em Arquitetura pela Escola de Engenharia de São Carlos. Exerceu atividades de Magistério, hoje aposentado do cargo de professor da Universidade Federal da Paraíba. Foi secretário de Estado do Governo do Estado da Paraíba. Presbítero da Primeira Igreja Presbiteriana de João Pessoa-PB e Presidente do Presbitério da Paraíba. MILTON FLÁVIO MOURA Formado pela Faculdade de Ciências Agronômicas, UNESP – Botucatu – SP (Agronomia); Cursos de Especialização: Fundação Getúlio Vargas – São Paulo – SP (Especialização em Administração Rural); Faculdade de Economia e Administração, USP – SP (Especialização em Administração Geral); Escola Superior de Agronomia, USP – Piracicaba – SP (Especialização em Agronegócios); Programa de Desenvolvimento Gerencial – Escola de Negócios de São Paulo – São Paulo – SP (Business Administration); Institute of Management and Development – Lausanne – Suíça (Leading Corporate Renewal); Fundação Getúlio Vargas – Campinas – SP (MBA Pleno). Foi diretor agrícola da Citrovita Agro Industrial/

Grupo Votoratim, consultor internacional na área de Agronegócios. Presbítero da Igreja Presbiteriana de São José do Rio Preto. ROBERTO BRASILEIRO SILVA Vogal da Mesa do Conselho Deliberativo, presidente do Supremo Concílio da Igreja Presbiteriana do Brasil desde o ano de 2002. Por dois mandatos consecutivos ocupou a vice-presidência do SC-IPB. Ministro presbiteriano, pastor da Igreja Presbiteriana do Bairro Constantino, em Minas Gerais. Professor de Teologia Sistemática, Ética Cristã, Aconselhamento Pastoral, Administração Pastoral e Constituição da Igreja Presbiteriana do Brasil. Diretor do Instituto Bíblico Eduardo Lane. ROGERIO DONATO KAMPA Médico formado pela Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Paraná. Bacharel em Teologia pela Faculdade Teológica Batista do Paraná, Curso de Administração pelo Centro de Treinamento de Executivos, e de Hebraico e Grego Moderno pelo Centro de Línguas da Universidade Federal do Paraná. Foi vice-diretor e diretor clínico do Hospital São Vicente (Paraná). Foi prefeito do Município de Araucária/PR. Diretor de vigilância e pesquisa e diretor-geral da Secretaria de Saúde do Estado do Paraná. Presidente da Associação Instituto Cristão e presidente da APRESBES. Presbítero na Igreja Presbiteriana da Silva Jardim-Curitiba. 27


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Dr. Benedito Guimarães Aguiar Neto Reitor da Universidade Presbiteriana Mackenzie

wilson camargo

palavra do reitor

A Pós-Graduação Stricto Sensu a Passos Largos na UPM

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ifícil imaginar que, em tão pouco tempo, a Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM) alcançaria um alto grau de desenvolvimento dos seus programas de pós-graduação Stricto Sensu, que a colocaria em posição de destaque no cenário nacional brasileiro, com 19 cursos (oito doutorados e 11 mestrados) muito bem avaliados pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). Os primeiros doutorados - Administração e Letras - foram recomendados pela CAPES em 2003 e 2005 respectivamente. Desde então, seguiram-se outros. Portanto, em cerca de sete anos, outros seis programas foram criados, representando um crescimento surpreendente nessa área. Isto foi fruto da visão estratégica da Reitoria à época, de que é por meio de uma pós-graduação Stricto Sensu estruturada que a universidade desenvolve com mais propriedade a pesquisa de qualidade. O mais recente programa criado, “Ciência e Aplicações Geoespaciais”, a ser iniciado no primeiro semestre de 2013, já nasce com os níveis de mestrado e doutorado, como forma de reconhecimento pela CAPES do enorme potencial existente dos nossos pesquisadores com alto nível de formação acadêmica e uma produção científica das mais relevantes e de destaque. É importante notar que a nova formação a ser oferecida decorre da

articulação de conhecimentos já existentes em outros programas, notadamente no programa de Engenharia Elétrica, evidenciando uma interdisciplinaridade das mais profícuas. O grande aumento da atual procura pelos cursos de mestrado e doutorado, em alguns casos, representando uma relação de dez candidatos por vaga para o próximo período letivo de 2013, evidencia o reconhecimento da qualidade dos nossos cursos. Os programas de fomento à pós-graduação, recém-concebidos pela Reitoria e com total apoio do Instituto Presbiteriano Mackenzie (IPM), a exemplo do oferecimento de bolsa integral de isenção de mensalidades e taxas escolares, têm impulsionado essa procura. Atualmente, os ingressantes nos programas de doutorado recebem o citado apoio com recursos próprios concedidos pelo Mackenzie. Esforços estão ainda sendo envidados no sentido de que sejam oferecidos a esses doutorandos bolsas de manutenção concedidas pela CAPES através do Programa de Suporte à Pós-Graduação de Instituições de Ensino Particulares (PROSUP), que acaba de conceder a UPM aproximadamente o triplo de bolsas para essa finalidade. Destaque-se ainda, dentro da política de fortalecimento da pós-graduação Stricto Sensu da Reitoria da UPM, os

recentes programas de apoio à pós-graduação, com recursos concedidos pelo Mack Pesquisa, a saber: a) Apoio ao professor-aluno para realizar doutorado-sanduíche no exterior; b) Apoio ao professor-pesquisador para realizar estágio pós-doutoral no exterior; c) Apoio ao aluno para participação em eventos científicos no Brasil e exterior e à publicação. Estas ações, além de possibilitarem novas oportunidades de cooperação técnico-científicas com centros de excelência fora do país, contribuirão para que seja obtida uma maior inserção internacional dos programas. Certamente, as históricas, excelência acadêmica e credibilidade institucional da UPM têm contribuído para que os objetivos estratégicos delineados no projeto “Visão 150”, da Reitoria e Planejamento Estratégico Institucional do IPM, de consolidar e ampliar a pesquisa e pós-graduação com excelência e sustentabilidade, sejam atingidos com maior rapidez. Enfim, o desenvolvimento observado na pós-graduação Stricto Sensu reflete a eficácia do conjunto de diretrizes estabelecidas. As ações estratégicas já implementadas evidenciam o fortalecimento da universidade contemporânea quanto ao duplo papel fundamental de buscar, continuamente, novas descobertas, bem como de transmitir este novo conhecimento para a sociedade. 29


projeto amazon vida Pelo terceiro ano con­­­­­ secutivo, o Projeto Amazon Vida já beneficiou aproximada­ mente 75 comunidades ribeirinhas no amazonas. em julho de 2012, professores e alunos da Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM) levaram atendimento espe­ cializado nas áreas de saúde e educação

experiências indescritíveis na floresta fotos: Daniel de Thomaz

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1 Professores e alunos da UPM chegam em avião da FAB. 2 A equipe antes de embarcar para as visitas às comunidades ribeirinhas. 3 No barco, em atendimento. 4 Análise de exames foram essenciais no atendimento da população.

e s e n vo l v i d o pela Gerência de Responsabilidade Social e Filantropia do Instituto Presbiteriano Mackenzie (IPM), junto à ONG Visão Mundial e à Igreja Presbiteriana de Manaus, o Projeto Amazon Vida presta assistência ao longo do ano – com as embarcações J.J. Mesquita e Serguem Silva, equipadas com consultórios de saúde, promovendo atendimentos médicos e odontológicos. As ações têm como objetivo principal contribuir para o cuidado integral da saúde, da educação e de outros serviços fornecidos às crianças e famílias ribeirinhas. A 3ª Expedição Especial do Projeto Amazon Vida durou uma semana e percorreu o Rio Solimões, visitando as comunidades de São Francisco, Jacaré, Repartimento, Caviana e Anamã. “Vale lembrar que tivemos o apoio, pela segunda vez, da Força Aérea Brasileira (FAB), que neste ano possibilitou a ida e a volta de grande parte da equipe, cedendo uma aeronave. O dinheiro que seria gasto em passagens foi revertido em benefícios aos atendidos pelo projeto”, comemorou o reverendo Jôer Corrêa Batista, gerente da unidade de Responsabilidade Social do IPM. O grupo deste ano contou com 30 representantes, entre alunos, professores e colaboradores. Os responsáveis pela equipe durante a expedição foram o capelão da FAB, professor Marcelo Coelho Almeida, o colaborador Eugênio Carlos Bezerra Jr., o pastor Paulo Roberto do Amaral, convidado pelo IPM, e o coordenador do projeto Amazon Vida, o missionário e médico doutor Roberth Milton Olivera Amarildo. Os projetos inscritos para a participação na expedição abrangeram diversos cursos como: Arquitetura, Biologia, Ciências da Computação, Educação Física, Engenharia Elétrica, Engenharia de Materiais, Engenharia Mecânica, Farmácia, Fisioterapia e Nutrição.

Atendimento médico e laboratorial Durante o atendimento médico foram feitos exames de colesterol e triglicerídio na população adulta, coleta de sangue, determinação de hemograma e exames parasitológicos nas crianças e exames preventivos na população feminina adulta. A professora Isabela Pereira, do curso de Nutrição, conta que “foram realizadas avaliações nutricionais em aproximadamente 150 crianças nas cinco comunidades visitadas e foi constatado que 25% destas estavam com peso ou altura inadequados para sua idade”. Ela expôs que muitas vezes essa inadequação na saúde das crianças não é causada por falta de recursos e sim por falta de conhecimento sobre alimentos e higiene. Diante desse quadro preocupante, os pais e responsáveis foram orientados pela equipe sobre uma alimentação saudável. “Nosso trabalho em Nutrição contou com a parceria do curso de Farmácia, com seu laboratório no barco, que recebeu as crianças para exames de sangue, diagnosticando possíveis doenças”, ressaltou Isabela. Outros professores contaram sua “indescritível experiência no projeto”, como muitos deles classificam. “Nosso treinamento foi bem sucedido. Levamos uma pequena oficina com motor e ferramentas para o treinamento. Aproximadamente 95 pessoas foram atendidas em quatro comuni-

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dades. Jamais imaginei que ficaria tão feliz em dar aulas de bermuda e chinelos após entrar na sala de aula com água até os joelhos. Mesmo nestas condições, a sala estava repleta de alunos de todas as faixas etárias”, contou o professor do curso de Engenharia Mecânica Jose Pucci Caly. Diversas áreas com o mesmo objetivo A área de educação beneficiou os moradores com troca de experiências sobre o cotidiano dos habitantes locais, evidenciando a importância da memória, da história e da identidade do grupo social. “Também produzimos um documentário sobre o projeto e os moradores receberam orientações a respeito de educação ambiental, com cursos sobre como reutilizar e descartar adequadamente os resíduos produzidos nas comunidades”, explicou o professor Daniel De Thomaz, do Decanato de Extensão da UPM. Outra área que efetuou um trabalho importante foi a de habitação e manutenção, com projetos envolvendo a otimização do uso dos motores dos barcos, alertando sobre os cuidados na utilização destes equipamentos como forma de prevenir acidentes. Também se identificou a demanda e as necessidades das comunidades visitadas com relação à arquitetura local. Já na informática foram oferecidos cursos de aprendizagem e preparação do ambiente para o uso de um software especial, que será desenvolvido para as comunidades, e também uma proposta de adequação das instalações elétricas, alertando para o perigo das instalações mal feitas. A necessidade de acompanhar o trabalho Todos os anos, essa expedição feita pelo Mackenzie, na medida do possível, retorna aos mesmos locais visitados pelos professores e alunos para que pesquisas e trabalhos possam ter continuidade. “É necessário fazer essa repetição para avaliarmos se as orientações e os trabalhos feitos têm surtido efeito”, ressalta Jôer Corrêa Batista. Todos são unânimes em afirmar que essas atividades são muito importantes, ressaltando a experiência adquirida ao conhecer locais tão diferentes de suas realidades. “Realmente, a natureza local é exuberante, maravilhosa e inacreditável”, descreve a professora do curso de Fisioterapia Chrystianne Frug; a professora de Educação Física Kamila Ressurreição acrescenta: “foi uma experiência única poder partilhar das minhas experiências profissionais e até pessoais, além de vivenciar a natureza e tudo que ela nos oferece”. Essas experiências entusiasmaram também o professor de Engenharia Elétrica, José Gomes Filho, que agradeceu com entusiasmo a oportunidade de participar do projeto. “Agradeço principalmente às comunidades visitadas, que me lembraram da diferença entre o essencial e o supérfluo”. Com o apoio do Mackenzie Voluntário 2012, em parceria com o Conselho de Ação Social da Igreja Presbiteriana do Brasil, durante essa terceira expedição foram distribuídas 102 cestas básicas, além das mais de 600 cestas já doadas no início do semestre, que ajudaram as comunidades amazônicas que ficaram embaixo d’água depois da enchente ocorrida no primeiro semestre de 2012.


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1 Equipe interage com os habitantes locais 2 Avaliações nutricionais foram feitas orientando sobre uma alimentação saudável 3 Ampla distribuição de cestas básicas a toda a comunidade 4 Medicamentos ficaram sob responsabilidade da equipe de farmácia 5 Áreas alagadas não impediram que moradores, de diversas faixas etárias, participassem de treinamento para melhor lidar com motor de barco e ferramentas adequadas 4 5

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top china/ top espanha

troca de experiências além das fronteiras Dois professores e sete alunos da Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM) foram selecionados para participar dos programas Top China e Top Espanha 2012, um projeto do Santander Universidades que promove intercâmbio entre estudantes de todo o mundo. Além de incentivar o enriquecimento cultural dos alunos, os programas visam também contribuir para a capacitação de universitários e docentes para o mercado de trabalho

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om todas as despesas pagas, os participantes bra­sileiros tiveram a oportunidade de aprender um pouco da língua e a conviver de perto com a cultura de cada um dos países, durante três semanas de imersão cultural. Os programas Top China e Top Espanha estão integrados ao Plano de Apoio à Educação Superior (PAES), estruturado em quatro eixos estratégicos: mobilidade, inovação e empreendedorismo, transferência tecnológica e apoios acadêmicos, e busca promover o desenvolvimento da educação

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superior de maneira sustentável. Para o diretor do Santander Universidades Brasil, Jamil Hannouche, o modelo de relacionamento direto por meio de parcerias com as universidades permite que a instituição alcance o público universitário dos 17 países onde está presente. “Buscamos, cada vez mais, promover experiências inéditas na vida dos estudantes, com o objetivo de apoiá-los na sua formação. Acreditamos que este é o caminho para a construção de uma sociedade melhor, com jovens mais preparados para o mercado de trabalho”.


Edson Barros

Nossos alunos no museu sobre o planejamento de Pequim

Top China Lançado em 2009, o Programa Top China promove a troca de experiências entre Brasil e China, estimulando o debate de temas de interesse global. Este ano o Programa tratou sobre o tema “Urbanismo, Meio Ambiente e Sustentabilidade” e promoveu três semanas de curso a um grupo de 100 universitários, divididos entre a Peking University, em Pequim, e a Shanghai Jiao Tong, em Shangai. O programa acadêmico foi estruturado pela instituição coordenadora do Top China 2012, a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), enquanto o processo seletivo foi conduzido pelas universidades participantes. O professor Edson Barros e os mackenzistas Heitor Carpigiani de Paula (Administração), Lucas de Carvalho da Silva (Propaganda e Publicidade), Luciana Rodrigues Mercadante (Arquitetura) e Raquel Requena Rachid (Direito) participaram do programa que reuniu alunos de outras 19 instituições de ensino superior de vários estados brasileiros. Alunos e professores visitantes ficaram ao todo três semanas em Pequim e três dias em Shangai. Professores brasileiros e chineses se juntaram para palestrarem sobre o tema sustentabi35


top china/top espanha

lidade, urbanismo e meio ambiente. A aluna de Arquitetura, Luciana Ro­drigues Mercadante, conta que, inicialmente, todos tiveram aulas de chinês/mandarim, de caligrafia, de tai chi chuan, e também assistiram a diversas palestras de professores brasileiros e chineses. “Tivemos aulas de Administração com enfoque em sustentabilidade e também de Arquitetura com enfoque chinês. O programa aumentou muito nossa visão de mundo. Eu tive a impressão que tivemos contato com a elite acadêmica”, relata. A estudante Raquel explica que optou pela China devido a curiosidade em conhecer melhor a cultura oriental: “Um país onde tudo é muito diferente nos proporciona muito conhecimento. Você passa a respeitar mais o diferente. O tema sobre a poluição me mobilizou muito e acho que meu TGI vai estar relacionado a isso. Eu não tinha parado para pensar que tem tudo a ver com o curso de Direito. Até as

wilson camargo

Lucas, Claudia Forte, Paulo Henrique, Raquel, Luciana, Gabriel e Edson

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coisas com as quais a gente não se identifica a princípio se tornaram interessantes.” O professor Edson Barros, da Escola de Engenharia, avalia a experiência internacional como um diferencial muito importante para os estudantes, independentemente da época na qual se vive. “Essa provavelmente foi a principal força motriz das remotas explorações que fez a humanidade saltar de um continente a outro ao longo dos tempos”, enfatiza. Para ele, “nessa era da informação pulverizada, com maior facilidade de recursos e oportunidades, ter uma atividade internacional direcionada durante seu processo de graduação e formação é uma forma de potencializar as capacidades individuais em descobrir novos caminhos, novas possibilidades. Um profissional com uma visão global nas empresas possui todo um potencial para encontrar receitas novas, diferentes, para os problemas antigos. Essa capacidade chama-se inovação e representa uma extrema vantagem competitiva para qualquer empresa.Tais profissionais são extremamente valorizados”.

Top Espanha Com a mesma proposta do Top China, o Programa Top Espanha Santander Universidades oferece bolsas de estudos para aprimorar a formação acadêmica de alunos e professores na Universidade


arquivo pessoal

de Salamanca. A edição 2012 foi coordenada pelo Mackenzie e recebeu 80 alunos, selecionados por 13 instituições de ensino brasileiras. O Mackenzie esteve representado pela professora Claudia Forte e pelos alunos Gabriel Godinho Ramos Ribeiro (Ciências Econômicas), Maitê Machado dos Santos (Direito) e Paulo Henrique Gonçalves O. da Silva (Letras). “O programa é muito bem estruturado. As aulas de espanhol são ótimas e a quase milenar universidade de Salamanca propõe um clima de muita descontração e, ao mesmo tempo, dedicação para descobrir a cidade, seus encantos e a língua espanhola que embala estas descobertas”, analisa Claudia Forte. “Para o Mackenzie foi muito importante coordenarmos esta e também a próxima edição de janeiro, uma oportunidade fruto da parceria muito produtiva com o Santander que nos confiou esta nobre missão”, explica a professora. Durante o intercâmbio, o grupo ficou dois dias em Madri e outras três semanas em Salamanca, assistindo aulas diariamente. “A viagem nos ajudou muito a aperfeiçoar o idioma, mas não só o espanhol, como o inglês também. Foi muito melhor do que a gente esperava na verdade. O que eu achei mais interessante foi a oportunidade de conhecermos várias culturas”, explica Gabriel. O estudante Paulo ficou surpreso com a recepção que tiveram. “Eu esperava que eles fossem mais fechados, um pouco arrogantes e não foi o que

aconteceu: pedíamos uma informação e eles faziam questão de nos levar até o lugar”. “A experiência de Salamanca foi uma das mais marcantes que eu participei. Ao coordenar este grupo, vivi momentos únicos de aprendizado, troca e a compreensão de que são as diferenças que nos possibilitam encontrar as melhores qualidades de cada um”, avalia Claudia. “Muitos alunos estavam viajando para o exterior pela primeira vez. Os olhos brilharam quando puderam ver ao vivo lugares que só conheciam nos livros. Foi fantástico perceber como eles valorizam a oportunidade e, mais do que isso, como foram gratos por tudo que o programa proporcionou”.

Grupo de 19 universidades, coordenado pelo Mackenzie, reuniram-se na cidade financeira do Banco Santander, em Madri. À frente, de camisa azul, o reitor da UPM, Benedito Aguiar

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ti

salto qualitativo A transferência de softwares de gestão empresarial de uma instituição tão complexa como o Mackenzie precisa ser feita com uma minuciosa agenda de planejamento. É o que vem acontecendo desde março de 2011, quando a Instituição adotou o pacote Oracle, que padronizará os sistemas e o banco de dados

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José Augusto Pereira Brito, gerente de TI do Mackenzie

Fotos: wilson camargo

Marcos Freitas, gerente do projeto Oracle

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e acordo com o gerente do projeto Oracle, Marcos Freitas, no dia 8 de outubro a Instituição entrou em produção (go live) com os sistemas administrativo-financeiros, que envolvem os módulos de vendas, faturamento, contas a receber e a pagar, compras, contratações, almoxarifado, despesas, tesouraria, contabilidade, orçamento e ativo fixo. “No primeiro semestre de 2013 serão substituídos os módulos referentes aos processos de gestão de pessoas: administração da força de trabalho (registro e manutenção do cadastro de funcionários), posições, remuneração, recrutamento, treinamento, gerenciamento de perfis, avaliação de desempenho e carreira. Já no segundo semestre serão substituídos os sistemas de folha de pagamento, benefícios, gerenciamento de horas, saúde e segurança”, enumera. No ano de 2014, Marcos explica que será implantada a gestão acadêmica, chamada de Campus Solutions, responsável desde o ingresso até a formação do aluno, o que envolve vestibular, matrícula, rematrícula, currículo, notas, aprovação, conclusão do curso e diploma. “Desde o início desse processo, uma série de etapas vem sendo cumpridas para que o processo aconteça com total excelência. Essa mudança trará vantagens a todos os alunos, professores e funcionários do Mackenzie. Estamos dando um salto qualitativo”, comemorou o gerente. Segundo Marcos, o processo de treinamento dos usuários envolve a realização de palestras para 340 usuários e treinamento em laboratório para 141 pessoas. “Estamos disponibilizando as palestras gravadas na intranet, além da ferramenta de treinamento UPK-User Productity Kit (kits de produtividade do usuário) que preparamos para os nossos colaboradores, também disponível na intranet, por meio do qual o usuário pode repassar seu processo no software quantas vezes forem necessárias”, ressalta. A opção pela migração dos sistemas se deu porque a Instituição estava operando com sistemas e bancos de dados diferentes, gerando dificuldades de integração e também pela necessidade de tornar os processos mais automatizados. Segun-

do Marcos, para a escolha dos novos softwares foi levada em conta a perenidade da Oracle no mercado global de software, uma vez que o projeto de implantação e utilização do ambiente e da plataforma do fabricante é de longo prazo. A solução é composta por um conjunto de aplicativos desenvolvido especificamente para instituições de ensino, como: Oracle Peoplesoft Campus Solutions, para a gestão acadêmica e relacionamento com todas as comunidades que interagem com a instituição de ensino superior; Oracle HCM, para gestão e desenvolvimento do capital humano; Oracle Peoplesoft ERP, para gestão e consolidação das informações administrativas e financeiras; Oracle Peoplesoft Enterprise Portal, para os portais de relacionamento com as diversas comunidades do campus; além da tecnologia de Banco de Dados Oracle. Vantagens O principal benefício dessa migração de plataforma está na possibilidade de o software ser acessado pela web, proporcionando mais mobilidade para os gestores, funcionários, alunos e fornecedores. “As respostas serão mais rápidas quando todas as soluções estiverem integradas”, avalia Marcos Freitas. Muitos dos processos que hoje são efetuados manualmente serão realizados por meio do software, isso fará com que o processo se dê de forma mais sustentável. “Não haverá mais a necessidade de impressão em papel ou de se transitar com malotes entre setores, pois o sistema se encarregará de transmitir os dados para a próxima etapa como se fosse a linha de montagem de uma indústria”, exemplifica o gerente. “Nossa Instituição tem tradição e credibilidade na área de ensino. Por isso, buscamos sempre repensar o negócio para aperfeiçoar o atendimento e garantir excelência de ensino, o que só é viável com investimentos consistentes e aprimoramento constante da gestão administrativa e acadêmica”, afirma José Augusto Pereira Brito, gerente de Tecnologia da Informação do Mackenzie. 39


método fônico

Método fônico é a solução Utilizado pelos colégios Mackenzie, o método de alfabetização entende que os sons da fala podem ser representados por letras e a criança aprende, gradativamente, o uso da sequência de letras e padrões da ortografia, para reconhecer as palavras visualmente. Resultado: a maioria das crianças chega ao final do ano lendo e escrevendo

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fernanda cremonezi

aluna do Colégio Mackenzie São Paulo, Bea­ triz Ribeiro Gervastoske, de 6 anos, está no Jardim II e tem Síndrome de Down. Muitos acre­ ditavam que ela teria dificuldades na alfabetiza­ ção, porém, seu desempenho mostra um resultado bem diferente. Sua professora, Myriam Pisati, con­ ta que ela acompanha a turma sem dificuldades e apresenta um resultado excelente. “A Bia é tratada igual aos outros alunos e ela mostrou que tem von­ tade de aprender. Percebi que precisa­ va soltá-la e a grande mola condutora para o seu desenvolvimento foi o fato dela perceber que já sabia escrever seu nome. Quando isso aconteceu, ela se sentiu pertencente ao grupo e deslan­ chou. A Bia contribui muito durante a aula, é a primeira a mostrar qual é a letra correspondente ao som que pro­ nunciei”, conta Myriam. A alfabetização da Beatriz aconte­ ce por meio do Método Fônico, que é utilizado nos Colégios Mackenzie. A professora Myriam já trabalhou com outros, mas foi surpreendida pelos re­ sultados obtidos. “Confesso que tive resistência em aceitar o método. Mi­ nha orientadora pedagógica, Cilma­ 40

ra Ferrari, teve influência nesse meu novo olhar. Fui pesquisar, procurei teorias e realmente perce­ bi que funciona. A maioria das crianças chega ao final do ano lendo e escrevendo”. A professora Myriam conta que a Beatriz acompanha a turma sem dificuldades

Os diferentes métodos de alfabetização A questão da alfabetização é algo polêmico no Brasil. Existem dois métodos para o ensino da leitura e escrita: o ideovisual e o fônico. No nosso país, o método mais usado é o ideovisual. Porém, muitos estudos científicos mos­ traram que a criança alfabetiza­ da pelo método fônico aprende a ler de forma mais rápida e eficien­ te. Os métodos de ensino que se­ guem o conceito de educação glo­ bal, como o ideovisual, mostra­ ram-se ineficazes. No ideovisual, o MEC reco­ menda que se dê o texto à criança e afirma que não há necessidade de ensinar a converter letras em sons e sons em letras. Além disso, diz que o professor deve aceitar tudo o que a criança escreve como uma produ­


ção legítima. O professor não pode ensinar ou cor­ rigir ao longo do processo. O MEC acredita que a criança aprende a ler e escrever praticamente sozi­ nha, basta ter livros. No Método Fônico, a criança entende a cor­ respondência entre a escrita e a oralidade. Enten­ de que os sons da fala (fonemas) podem ser repre­ sentados por letras (grafemas) e aprende, gradati­ vamente, o uso da sequência de letras e padrões da ortografia, para reconhecer as palavras visual­ mente. A Língua Portuguesa é um idioma foné­ tico, portanto, quanto mais próxima for a corres­ pondência da letra com o som, mais fácil será para a criança apropriar-se da escrita. Os Colégios Mackenzie utilizam este método nos materiais didáticos do Sistema Mackenzie de Ensino (SME) e no Sistema de Ensino Ediouro Mackenzie (SEEM). Segundo Débora Muniz, ge­ rente da Educação Básica dos Colégios Mackenzie, o Método Fônico foi escolhido pelo fato de acre­ ditarem na sua eficiência no processo de alfabeti­ zação. “É importante lembrar que antes que ocor­ ra a alfabetização, a criança é exposta à linguagem falada e é necessário que ela entenda a funcionali­ dade da língua. É desejável que ela aprenda a fazer a leitura de mundo, para inserir-se no grupo”, ex­ plica Débora.

O trabalho com o método fônico é completo. Ele desenvolve diferentes habilidades, os sentidos, o olhar para os variados textos por estar alinhado ao letramento, a compreensão e a funcionalidade da escrita. Ele trabalha voltado para o acerto, para a escrita formal da língua materna. De acordo com Márcia Régis, coordenadora do SEEM, outro fator que minimiza o erro na alfabetização é a rota fo­ nológica que é trabalhada com a criança. “Primei­ ro há a leitura da palavra. Neste momento, o aluno pensa em cada fonema separadamente. Essa prática vai auxiliar no desenvolvimento da habilidade de leitura que, aos poucos, torna-se mais eficiente. A criança sempre fará essa rota e verificará se está fal­ tando uma letra no momento da escrita.” Polêmica A alfabetização é o período em que é preciso garantir a compreensão e o entendimento da lín­ gua. O Brasil ficou muitos anos procrastinando o aprendizado, isto é, se a criança não aprendeu ago­ ra, vai aprender no próximo ano. Porém, há mui­ tas crianças no Ensino Fundamental sem o domí­ nio da língua portuguesa. Segundo o teste de compreensão da leitu­ ra, PISA, que é o teste dos países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômi­ 41


co (OCDE), os países que aparecem nas primeiras colocações, como Finlândia e Inglaterra, utilizam o método fônico. Também a França, Canadá e Israel adotam o método e têm obtido ótimos resultados. Já o Brasil, que utiliza o método ideovisual, aparece nas últimas colocações. Para Márcia, o Método Fônico acaba reparan­ do algumas questões que a alfabetização no Brasil tem sofrido. “Se olharmos a história da alfabetiza­ ção no nosso país, o método fônico já foi utilizado, mas não da forma que é apresentado hoje. Na déca­ da de 70, existiam métodos fônicos que eram base­ ados em cartilhas. Eles eram muito criticados, por­ que focalizavam o ensino do fonema com questões que incomodavam a alfabetização como um todo. Por exemplo: se eu ensinasse a letra “F”, eu não po­ dia falar o nome da letra, só o som da letra. E na cartilha, a letra “F” era associada a um guarda-chu­ va por conta do fonema. Porém, a criança associa­ va que o guarda-chuva começava com a letra “G”. Além deste conflito, algumas crianças ficavam com vícios dos sons e os carregavam além da alfabetiza­ ção. Essa lembrança traz algo ruim sobre o méto­ do fônico. Por isso há tanta resistência para a acei­ tação do novo”. Esta nova apresentação do método fônico está muito vinculada à neurociência. Estudos compro­ vam que quando há uma metodologia, um con­ ceito que é repetido e interiorizado devagar, ela é mais eficaz para o ensino do que um método glo­ bal, que apresenta apenas um texto. “Hoje sabemos que o caminho que ele traça é o melhor caminho para que o cérebro compreenda a estrutura da lín­ gua. Diferente dos métodos globais, que hoje são os mais divulgados no Brasil, e que estão ligados ao construtivismo. Hoje trazemos uma nova pers­ pectiva do método, que ensina para a criança que a letra tem um nome e um som. Esse som está li­ gado a outros contextos. Também apresentamos as diferenças regionais, por isso a diferença no som de uma mesma letra”, defende Márcia. Alfabetização eficiente e integrada No material do SME e do SEEM, todas as dis­ ciplinas são integradas. Márcia explica que a alfabe­ tização não é feita apenas com a Língua Portugue­ sa, mas também com todas as outras disciplinas. “A criança está em um mundo único e complexo. En­ tão, é preciso integrar o movimento e o desenvolvi­ 42

tiago tepasse

método fônico

mento das habilidades motoras (Educação Física), o olhar atento e investigativo para o mundo (Ciên­ cias), o raciocínio lógico (Matemática) e as noções de espaço e tempo (Geografia e História). A criança observa que a leitura e a escrita são ferramentas em todas as situações. Tudo isso contribui para uma al­ fabetização integral. É o ensino da língua materna como instrumento para a compreensão de todas as outras disciplinas, com um olhar mais integrado”. A busca pela alfabetização eficiente também é muito importante. “Não adianta fazermos um tra­ balho de alfabetização em que a criança chegue ao segundo ano do Ensino Fundamental e não saiba ler. É preciso perceber como as crianças estão evo­ luindo nisso. É importante darmos para a socieda­ de um resultado positivo”, ressalta Márcia. Resultados Hoje, o SME já atinge mais de uma centena de escolas no Brasil. Segundo Débora Muniz são mui­ tos os resultados positivos que os alunos dos Colé­ gios Mackenzie apresentam. “Podemos destacar al­ guns fatores como a facilidade para identificar os sons e estabelecer a correlação com os grafemas cor­ respondentes; a escrita espontânea acontece muito naturalmente, pois as crianças não têm medo de er­ rar; o nível de ansiedade é baixíssimo e todos os nos­ sos alunos chegam ao primeiro ano alfabetizados, fruto do trabalho realizado na Educação Infantil”. Não é o objetivo do Jardim II, classe onde a Bia estuda, que os alunos terminem o ano lendo e escrevendo. Porém, a maioria da turma termina o ano assim. “Nós temos uma meta que é o silá­ bico alfabeto, isto é, quando a criança já está qua­ se escrevendo uma palavra por inteiro, com algu­ mas trocas ortográficas. Com o método fônico, conseguimos reduzir essas trocas. Além disso, nos últimos quatro anos tivemos 80% das turmas al­ fabetizadas no final do período letivo”, comemo­ ra Myriam Pisati.

Márcia Régis, coordenadora doSEEM, o Método Fônico trabalha voltado para o acerto, para a escrita formal da língua materna


Ensino O principal propósito é o de elaborar materiais didáticos de excelência e que auxiliem educadores comprometidos com os princípios e valores cristãos

Sistema Mackenzie de Ensino tem aproximadamente 170 parcerias com diversas escolas do Brasil m 2012, o Sistema Mackenzie de Ensino (SME) concluiu a produção do material do Ensino Fundamental II e deu início à produção do material do Ensino Médio junto à equipe de autores e revisores selecionados, que deverá ser concluído em 2015. Segundo a gerente da Educação Básica do Instituto Presbiteriano Mackenzie, Débora Muniz Oliveira, “o SME também faz pesquisas junto às instituições que utilizam seu material didático para que, cada vez mais, ele esteja adequado às necessidades da escola”. Por isso, segundo ela, também é responsabilidade do SME reformular estes materiais para melhor adequa-los. “Sempre é necessário retirar ou incluir atividades diferentes nestes materiais”, ressalta. Além destes trabalhos o SME desenvolve capacitações em diversas escolas do Brasil que utilizam seu material. “Somente neste ano, 33 eventos tiveram capacitações presenciais atendendo cerca de 100 escolas e sete delas contaram com videoconferências, um novo método de capacitação utilizado pelo SME devido à grande demanda”, explica a gerente. Os planos para o ano de 2013 são de intensificar as capacitações e avançar ao máximo na produção de materiais didáticos. “Contaremos com cerca de 40 escolas como novas parceiras a unirem-se com as 130 que já utilizam nosso material didático”, acrescenta Débora. Vale lembrar que o SME também é parceiro da Ediouro Publicações, parceria esta que contempla a produção de materiais laicos, comercializados pela própria Ediouro.

carlos patrício

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Débora Muniz Oliveira, gerente da Educação Básica do Instituto Presbiteriano Mackenzie

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G22

grupo reune-se para definir estratégias Diretores, Gerentes e Assessores da Diretoria Executiva firmam Termos de Compromisso de Gestão, com Metas para 2013

O

grupo de diretores, gerentes e assessores da Diretoria dições de desempenho trimestral”. Assim, a DIREX resolveu Executiva (DIREX) do Mackenzie, que formam o G22, avançar com a experiência piloto praticada com os diretores esteve reunido nos dias 12 e 13 de dezembro de 2012, na Codos três Colégios Mackenzie em 2012: o Termo de Comprolônia Mackenzie em Umumisso de Gestão Anual. arama, Campos do Jordão, O Termo de Compromisquando foram fir­­­mados so de Gestão é um modeTornava-se necessário um 25 Termos de Comprolo de administração que sistema estruturado de gestão misso de Gestão para o pretende ser mais eficienano de 2013. te que os métodos clásestratégica, devidamente Estiveram presentes sicos. Ele amplia a autoimplantado e em pleno também o coordenador do nomia gerencial dos entes funcionamento, com medições Comitê de Planejamento administrativos, visando de desempenho trimestral Estratégico do Conselho atingir melhores resultaDeliberativo (CD), doudos da administração. Hesio Cesar de Souza tor Ciro Aimbiré e o proMaciel, diretor presidente do IPM É um instrumento fessor doutor Eliezer Aranmoderno que consiste em tes, que foi o facilitador da estabelecer compromissos revisão do Planejamento periódicos, com objetivos Estratégico do Mackenzie, e que está assessorando a DIREX e metas, qualitativas e/ou quantitativas, para cada uma das na implantação de um Sistema de Gestão Estratégica. unidades gerenciais da organização. Busca-se com isso migrar o enfoque das atividades gerenciais, passando do controle de Sistema Mackenzie de Gestão Estratégica. métodos e meios para o acompanhamento periódico de resulConcluída a revisão do Planejamento Estratégico, o que tados ou fins. é feito bienalmente, ficou claro que não bastavam bons plaO conjunto de metas compromissadas pelos gestores soma nos. Segundo o diretor presidente do Instituto Presbiteriano 220 objetivos e indicadores. Mackenzie, doutor Hesio Cesar de Souza Maciel, “tornava-se Todos os gestores estão entusiasmados com a nova experinecessário um sistema estruturado de gestão estratégica, deência, e a reunião em Umuarama solidificou os relacionamenvidamente implantado e em pleno funcionamento, com metos e acenou para um ano de 2013 repleto de vitórias. 44


wilson camargo

Principais objetivos do Sistema de Gestão Estratégica

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Disponibilizar o Sistema Mackenzie de Gestão Estratégica (SMGE), envolvendo e comprometendo desde as supervisões e gerências até as diretorias do IPM, buscando dinamizar toda a Instituição para assegurar a execução e o cumprimento das ações, planos, metas, diretrizes e estratégias contidas no Plano Estratégico 2012/2020

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Criar mecanismos formais de acompanhamento periódico da execução das ações estratégicas e de correções de rumos, à medida que surjam desvios de qualquer natureza

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Promover mecanismos de melhoria contínua do próprio sistema de gestão, de tal forma que ele possa se aperfeiçoar com o exercício cotidiano e com o aprendizado do corpo diretivo e gerencial.

Grupo de diretores, gerentes e assessores da DIREX do Instituto Presbiteriano Mackenzie reuniu-se na Colônia Mackenzie em Umuarama e firmou 25 Termos de Compromisso de Gestão para o ano de 2013

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luiz maciel

mack rio

À esq., engenheiro Renato José Piragibe, gerente geral do Mackenzie Rio; professor Wladymir Soares de Brito, diretor acadêmico da unidade do Rio

Nova gestão para o Mackenzie rio desde que assumiram, em maio de 2012, os gestores estão reforçando a equipe da unidade e colocando em prática as diretrizes do planejamento estratégico, dando maior visibilidade à instituição

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E

m agosto de 2005, o Instituto Presbiteriano Mackenzie (IPM) associou-se à Faculdade Moraes Júnior e, a partir de 2008, substituiu-se a mantenedora original, neste caso, o Instituto Brasileiro de Contabilidade, pelo IPM, passando a se chamar Faculdade Moraes Júnior – Mackenzie Rio. Localizada na região histórica do Rio de Janeiro, a faculdade terá seu entorno revitalizado pela prefeitura, visando os eventos da Copa do Mundo de Futebol em 2014 e as Olimpíadas em 2016. Segundo o gerente geral do Mackenzie Rio, engenheiro Renato José Piragibe, a mudança de mantenedora trouxe vários benefícios à faculdade. “Implantou-se o Núcleo de Docentes Estruturantes em todos os cursos visando a melhoria da qualificação docente e novos grupos de pesquisas foram criados, como por exemplo, o Núcleo de Estudos de Diversidade, do curso de Direito; o Núcleo de Estudos Internacionais, do curso de Ciências Econômicas; e o Núcleo de Prática Contábil, do curso de Ciências Contábeis.” O engenheiro Piragibe assumiu a gerência geral em cerimônia ocorrida em maio de 2012, que também contou com a posse do novo diretor acadêmico, professor Wladymir Soares de Brito. A missão dos dois gestores é reforçar a equipe do Mackenzie Rio e colocar em prática as diretrizes do Planejamento Estratégico, dando uma maior visibilidade à Instituição. No dia de sua posse, Renato Piragibe declarou que “o desafio imediato é traçar metas eficientes em cada área, cada setor, na infraestrutura dos prédios que temos, além de procurar outros lugares para nos instalarmos.” E assim, há aproximadamente seis meses, os trabalhos vêm se consolidando. Melhorar as instalações da faculdade, aprimorar os docentes e o corpo administrativo, são os objetivos iniciais que ressaltou o novo diretor Wlady-


divulgação

De crachá, a assistente social Vanessa Guimarães, responsável pela Unidade; ao centro (de bolsa), a presidente da APILRJ (Associação de Profissionais Intérpretes de Libras) professora Gildete Amorim; e, à esquerda, a aluna surda Jacqueline de Medeiros formanda do curso de Administração, entre outros alunos do Mackenzie Rio

mir Brito. “Nos quatro primeiros meses de trabalho, nosso principal foco foi empreender e resgatar espaços com obras e reformas necessárias”, conta Wladymir. “No mês de julho, por exemplo, aproveitamos a época de férias acadêmicas e realizamos pinturas nos prédios, reformas nas salas de aula, criação de novos espaços de convivência, adequação dos aparelhos de multimídia e da climatização em todas as salas de aula”, conta Renato. Outras obras também estão sendo planejadas, com destaque para o projeto de construção de um Centro Cultural Mackenzie. Os dois executivos estão empenhados em colher opiniões, sugestões dos coordenadores dos cursos, dos alunos e de todos os colaboradores da Faculdade. Para aprimorar cada vez mais a relação com o corpo docente, no início desse semestre letivo os coordenadores dos cursos e núcleos ministrados na faculdade apresentaram suas áreas, necessidades, planos e metas. Para mais detalhes, também foram convidados os responsáveis pela Secretaria Geral, Biblioteca e Bolsas de Estudos. “Desta forma, foi possível integrar e mostrar a toda a equipe o que deverá ser feito daqui para frente”, detalhou o professor Wladymir. Essas ações atestam o empenho da nova diretoria em descobrir quais são as necessidades de primeira instância que precisam ser trabalhadas na Faculdade junto a todos os colaboradores. Wladymir também ressaltou que a decano do Decanato Acadêmico, doutora Esmeralda Rizzo, da Universidade Presbiteriana Mackenzie São Paulo (UPM), representando o reitor da UPM doutor Benedito Guimarães Aguiar Neto, mensalmente visita a Faculdade para auxiliar e trocar experiências significativas do seu trabalho. Não é só internamente que a Faculdade vem se modificando. A diretoria, juntamente com a equipe de Marketing, iniciou um novo projeto para o site da Faculdade, que se tornou mais atraente, moderno e usual para todos. “A Unidade Mackenzie Rio está apenas no início de uma longa jornada de vitórias e bons serviços a serem prestados à sociedade carioca e brasileira”, disse Renato Piragibe. Wladymir ressaltou que o Mackenzie tem um compromisso de fé, desde sua fundação. “Trabalhar no Mackenzie é uma missão, um compromisso com a educação e com a formação de caráter dos alunos. Estamos esperançosos por saber que somos herdeiros de um legado maravilhoso. O Mackenzie é uma Instituição confessional, uma herança de fé passada aos jovens. Também precisamos ser reconhecidos como Instituição de excelência.”

Sobre as autoridades do Mackenzie Rio Wladymir Soares de Brito é bacharel em Direito e Teologia, especialista em Direito Processual Civil (Estácio de Sá) e Fiscal (PUC-RJ), e mestre em Direito Econômico pela Universidade Candido Mendes. Possui experiência profissional como advogado desde a década de 1990 e leciona no Mackenzie Rio desde 2006, na cadeira de Direito Tributário e Previdenciário, além de ter consolidada trajetória eclesiástica. Renato Piragibe é engenheiro eletricista, bacharel em Teologia e analista de sistemas com especialização em Teleinformática pela Universidade Estácio de Sá, possui grande experiência em gestão nas áreas financeira e administrativa, tanto na vida profissional quanto eclesiástica. Ocupou o cargo de tesoureiro do Supremo Concílio da Igreja Presbiteriana do Brasil (SC-IPB) nos últimos anos. 47


mackenzie voluntário

o bem na prática Com o tema “O bem faz bem, pratique!”, o Mackenzie Voluntário chega à 9ª edição mobilizando cerca de 30 mil pessoas em centenas de projetos no ano de 2012

O

Mackenzie Voluntário (MV) é um projeto realizado no contexto das atividades institucionais e extensionistas do Mackenzie, que congrega as diversas ações de cidadania, solidariedade e responsabilidade social e ambiental, desenvolvidas ao longo do ano em entidades sociais, comunidades carentes, na sociedade em geral. Com o tema “O bem faz bem, pratique!”, o Mackenzie Voluntário (MV) chegou à sua 9ª edição mobilizando cerca de 30 mil pessoas nas centenas de projetos que ocorreram entre outubro e dezembro de 2012. Organizado pela Gerência de Responsabilidade Social e Filantropia do Instituto Presbiteriano Mackenzie (IPM), o MV compreende diversos tipos de ações de cidadania, passando pelas áreas da saú48

de, educação e cultura, além de atividades esportivas, recreativas, de educação ambiental, desenvolvimento humano e projetos estruturais, como recuperação de praças públicas, pinturas de escolas, creches e consertos em geral, todas baseadas nos Oito Objetivos de Desenvolvimento do Milênio propostos pela ONU. A maioria das ações aconteceu nos dias 13, 20 e 27 de outubro, em 20 estados das cinco regiões brasileiras. Além da comunidade mackenzista, foram realizadas parcerias externas, que juntos atenderam em torno de 118 mil pessoas, em mais de 236 projetos. As ações priorizaram o atendimento e defesa dos direitos das crianças, adolescentes, jovens e idosos em condição de vulnerabilidade social.


Colégios Presbiterianos Mackenzie

fotos: divulgação

Crescer praticando o bem Campinas-SP

Educação e Saúde Guarulhos - SP

CAMACC (Casa Modelo de Apoio à Criança com Câncer). São Paulo

Fala Mulher São Paulo Moradores de rua. São Paulo

Renovando a Vida Brasília

Formatura solidária São Paulo

Doar sangue = doar vida Tamboré

universidade Presbiteriana Mackenzie Sem movimento, mas não sem limites São Paulo

O Mackenzie Voluntário surgiu em 2004 com o intuito de celebrar o aniversário da Instituição servindo a comunidade. Desde então, suas maiores ações estão concentradas no mês de outubro, em uma época específica para que os mackenzistas façam a diferença na sociedade. A primeira edição reuniu em torno de 400 projetos e ações, 4 mil voluntários e 34 mil beneficiados em dois Estados mais Distrito Federal. Em 2011 foram registrados mais de 1.200 ações, 31 mil voluntários e 450 mil beneficiados em 18 Estados além do DF, o que ilustra o crescimento exponencial da iniciativa. Mais informações acesse: http://www.mackenzie.br/mackenzievoluntario. html 49


INSTITUTO Presbiteriano Mackenzie

fotos: divulgação

Big Festa Nefesh II São Paulo

Abrace esta causa Guarulhos

A semente da alegria e da esperança - São Paulo

Amém Mata de São João-BA

Ler faz bem Pratique Carapicuíba

parcerias externas

Futebol de confraternização em prol do bem - São Paulo

Reino em Ação Mossoró-RN

IV Caxambu Fazendo o bem Caxambu-MG

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FINANÇAS

diretoria de finanças

eficiência na gestão contribui para a sustentabilidade da instituição

M

anter-se sustentável e em constante crescimenPor essa razão, a grande responsabilidade da Diretoria to, apesar das subsequentes crises ecode Finanças do Mackenzie é dar respaldo à função nômicas que marcaram a história primeira da Instituição que é educar e se manrecente brasileira, e ainda por cima em um ter sustentável. “É dessa sustentabilidade uma instituição mercado cuja concorrência se faz cada vez que nasce a responsabilidade de consersem fins lucrativos mais agressiva, é apenas um dos saldos da varmos os campi, de nos mantermos mosignifica que não há segura estratégia desenvolvida pela godernos, competitivos, com profissionais distribuição de dividendos bem remunerados e motivados”, exvernança corporativa do Mackenzie. e lucros: todo resultado “Somos conservadores em nossos plaplica o diretor. “A consequência direta nos, mas damos passos confiáveis pela dessa estratégia pode ser vista nos resulpositivo é reinvestido ampla reflexão que os precedem”, argutados que apresentamos: somos a mena própria atividade menta Solano Portela, diretor de Finanlhor universidade não pública do estado educacional ças da Instituição. Para ele, a crise de 2008 de São Paulo e conquistamos no mercaSolano Portela revelou que muitas instituições tinham uma do um altíssimo índice de empregabilidade visão de curto prazo. “No segmento da Edude nossos formandos. A qualidade do ensino é cação isso não funciona: para ter sucesso, para ser marca distinta de nossa Instituição”, destaca. sustentável, uma instituição tem que ter um planejamento Embora toda essa estratégia financeira seja bem-sude longo prazo, e isso temos recebido do nosso órgão maior, o cedida, Solano Portela faz questão de ressaltar que uma das Conselho Deliberativo”, pondera Solano Portela. principais qualidades do Mackenzie está no fato de ser uma Muitos acham que por ser uma instituição filantrópica e sem Instituição que se rege por princípios e valores em um munfins lucrativos o Mackenzie tem que operar de forma deficitária. do cada vez mais carente dessas virtudes. “Não somente pre“Mas isso não é verdade”, garante o diretor. “Seria impossível uma enchemos uma lacuna na sociedade como temos a possibiliinstituição ter sustentabilidade apresentando déficits”. “Uma ins- dade de realizar uma contribuição efetiva para que ela seja detituição sem fins lucrativos significa que não há distribuição de purada pelas pessoas que aqui se formam. Deus tem assistido dividendos e lucros: todo o resultado positivo é reinvestido na e o Mackenzie vem tendo condições não só de cumprir a sua própria atividade educacional”, acrescenta. Solano explica que o finalidade, como também de abençoar muitos a completar a Mackenzie tem um Conselho Deliberativo voluntário que gere sua educação e se integrar no mercado de trabalho.” E comas grandes decisões e o rumo estratégico da Instituição. “Presta- pleta: “Como já disse um líder da Instituição, aos 142 anos, o mos contas ao Conselho, e também à sociedade, com a publica- Mackenzie não pode ser considerado parte da história. Ele é a ção de balanços auditados por empresas independentes do merca- própria história. É nossa responsabilidade, portanto, continudo. Tudo feito com muita transparência” observa. ar sendo essa história, a boa história”.

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Controladoria A Controladoria entrelaça todos os registros da contabilidade com a atividade fim da Instituição – os registros operacionais acadêmicos. Ao setor cabe a realização de cálculos de custos opera-

F. Solano Portela Neto é diretor de finanças do Mackenzie (Universidade e Colégios Presbiterianos), Instituição na qual atua desde 2004. Tem formação superior em Matemática Aplicada e mestrado em Teologia

cionais, pesquisas de preços, elaboração de tabelas, produção de relatórios periódicos ou pontuais enviados para a Diretoria Executiva, Reitoria e para o Conselho Deliberativo. Além disso, a Controladoria é o setor responsável pela confecção do orçamento anual. De acordo com Mario Franco Randich, gerente da Controladoria, a definição do orçamento tem início no mês de julho de cada ano. Depois de intensa interatividade e recebimento de informações das diversas áreas que compõem o Mackenzie, o documento é fechado e submetido à Diretoria Executiva no mês de outubro. Após sua aprovação, o orçamento recebe encaminhamento, análise e aprovação final do Conselho Deliberativo para o ano subsequente. “O orçamento é peça importantíssima para aferir os rumos do Mackenzie a curto e médio prazo”, diz Mario.

fotos: wilson camargo

Para que a Diretoria de Finanças tenha condições de oferecer serviços que imprimam cada vez mais eficiência, rapidez e precisão, a área apresenta hoje cinco subdivisões: Controladoria, Contabilidade, Gerência Financeira, Responsabilidade Social e Filantropia e a recém-criada área de Captação de Recursos.

Contabilidade Parte essencial da área financeira, a Contabilidade registra todas as operações realizadas pela Instituição e atende todos os requerimentos fiscais e governamentais. “É a Contabilidade que também fornece a base de onde serão extraídos os relatórios administrativos e gerenciais e faz o controle patrimonial de todos os campi da Instituição”, esclarece Emilio Henrique Rohr, gerente da área. A Contabilidade presta assistência a várias necessidades documentais e fiscais de outros setores e está em constante atualização com a mutante legislação desta área crucial. 53


Gerência financeira Responsável por todos os recebimentos e pagamentos da Instituição, a gerência financeira interage com o setor bancário, realiza provisões e cuida para que todos os compromissos da Instituição sejam cumpridos no prazo. Uma das áreas mais importantes do setor é o Atendimento Financeiro ao Aluno (AFA). Neste local, são esclarecidas as dúvidas sobre a situação financeira do aluno e feitas todas as renegociações, quando necessárias. “Para se ter uma ideia do volume do atendimento prestado pelo AFA, são cerca de 60 mil atendimentos pessoais e 160 mil atendimentos telefônicos todos os anos”, enumera Argemiro Severiano da Silva, gerente financeiro. O AFA é o responsável também por encaminhar as necessidades de financiamento dos alunos pelo FIES, pelo sistema Pra Valer, ou as negociações através de parceiro bancário. Responsabilidade Social O setor de Responsabilidade Social tem a incumbência de conceder bolsas de estudo, seguindo estritamente os critérios estabelecidos pelos órgãos federais reguladores. Para tanto, faz uma rigorosa análise socioeconômica da renda mensal dos candidatos, utilizando os mesmos critérios empregados pelo ProUni – programa governamental do qual o Mackenzie participa ativamente. “Cerca de 45% dos nossos alunos re54

cebem algum tipo de auxílio financeiro, com descontos que podem chegar a 100%. Desses bolsitas, 50% advêm do ProUni”, relata Jôer Corrêa Batista, gerente do setor. Atualmente, o Mackenzie disponibiliza 19.438 bolsas. Segundo Jôer, a Responsabilidade Social tem ainda a função de coordenar e subvencionar projetos sócio educacionais, como o Criar&Tocar, que ensina música e mantém uma orquestra formada com jovens da periferia de São Paulo; supervisiona, também, as atividades atléticas, dando assistência organizacional e financeira. Este setor trabalha em sintonia com o Decanato de Extensão (DEX) e organiza atividades voluntá-

rias, como o programa Mackenzie Voluntário, que acontece anualmente sempre em outubro. Captação de recursos (Fundraising) O Mackenzie foi pioneiro no Brasil em captação de recursos ainda no final do século XIX, quando John Mackenzie fez uma doação à Instituição. Na década de 1950, realizou-se um programa de fundraising para a construção do Auditório Ruy Barbosa. “Seguindo a determinação do Planejamento Estratégico da Instituição, fomos comissionados pela presidência a retomar essa estraté-

fotos: wilson camargo

finanças

gia este ano e estruturar novamente essa área de Captação”, explica o diretor Solano Portela. “O fundraising representa um dos grandes pilares de sustentabilidade de instituições de ensino superior no exterior, como nas universidades de Harvard, Yale e Princeton, por exemplo,” pontua. Os planos desta área já estão sendo colocados em prática e, segundo o seu executivo, Márcio Duran, o principal objetivo da Captação de Recursos é unir os projetos do Mackenzie à base de mackenzistas, despertando o interesse destes para três frentes básicas: educação, por meio da Alfabetização e Educação de Jovens e Adultos (AEJA); atividades beneficentes esportivas, pelo programa BIS - Basquete com Inclusão Social; e programas culturais, com a participação da orquestra e do projeto Criar&Tocar, por meio da formação musical de crianças e adolescentes que vivem em situação de risco. “Além disso, planejamos instituir, já para 2013, o fundo Mack Bolsas, que, além dos nossos programas atuais de bolsas, irá, inicialmente, beneficiar alunos de escolas públicas, com bolsas de estudo para o Ensino Médio no Colégio Mackenzie, financiadas por pessoas físicas, jurídicas e por um sistema inédito, no setor, de apadrinhamento de alunos”, conta Márcio.


educação

Mackenzie oferece especialização em Educação Cristã O curso de especialização Fundamentos Cristãos da Educação, oferecido pelo Mackenzie, tem como objetivo formar profissionais para atuarem em instituições religiosas, educacionais confessionais e comunitárias – além de organizações não governamentais –, formando professores de Ensino Religioso, Educação Cristã e Cultura Religiosa

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CARLOS PATRÍCIO

curso apresenta os fundamentos pliou minha visão a esse respeito”, conda educação cristã, bíblicos e te- tou. Segundo ele, o curso o ajudou inológicos, delineia uma filosofia de edu- clusive na vida profissional, por isso tem cação consistente com os pressupostos recomendado a amigos e conhecidos. cristãos e mostra como estes se integram “Todo aquele que tem conhecimento de nas áreas de exatas e humanas. “Trata Deus precisa ter convicções firmes quanda questão da diversidade religiosa em to à Sua Palavra que é ‘útil para o ensino, sala de aula e outros desafios da educa- para a repreensão, para a correção, para a ção confessional”, explica o chanceler da educação na justiça’”, disse, citando um Universidade, doutor Augustus Nicode- trecho da Bíblia. mus Gomes Lopes. Segundo ele, é o único curso no Brasil, oferecido por uma universidade de ponta, que se propõe a mostrar o que é a cosmovisão cristã e como ela se entrelaça com as diferentes áreas do saber. “É um importante instrumento na formação de professores e religiosos em geral que labutam na área da docência cristã”, diz. Para Jorge Luiz Gomes, aluno da pri­mei­ra turma do curso, o grande diferen­ cial foi a abordagem da cosmovisão cristã. “Pude perceber sua importância em benefí- Augustus Nicodemus Gomes Lopes, cio da educação secular, am- chanceler da UPM

Raramente a confessionalidade aparece nos cursos de graduação e pós do Mackenzie e, de acordo com o chanceler, este é diferente. “Ele abre os olhos dos alunos para perceber como os pressupostos informam e controlam todo o processo educacional, inclusive em escolas públicas. O aluno será habilitado a perceber o que está por detrás da escolha de um currículo, da bibliografia, entre outros. E especificamente como a visão cristã de mundo tem influenciado a educação através da história até o presente”, destacou doutor Augustus. A especialização acontece em três semestres de aulas, às segundas e terças-feiras, das 19h às 22h30. Com professores mestres e doutores nas áreas de teologia, filosofia, história, pedagogia e psicologia, o curso é separado em quatro módulos, com 384 horas/aula presenciais e 32 horas/aulas ministradas à distância, e tem o processo seletivo anual. 55


Acima, à dir., doutor Mauricio durante o evento e recebendo os cumprimentos do vice-reitor Marcel Mendes e da decano de graduação, Esmeralda Rizzo

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fotos: wilson camargo

lançamentos

aconteceu no

Mauricio Meneses lança livro e exposição sobre cristianismo reformado

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o dia 31 de outubro, data da comemoração de 495 anos da Reforma Protestante, o presidente do Conselho Deliberativo (CD) do Instituto Presbiteriano Mackenzie (IPM), doutor Mauricio Melo Meneses, lançou seu livro “Cristianismo Reformado – Uma história contada por meio da filatelia”. Segundo o doutor Mauricio, “a filatelia não é apenas um passatempo”, apesar deste seu livro fazer parte de um hobby. Desde os 14 anos o autor tem interesse por selos e para ele, ao mesmo tempo em que divertem, também ajudam no aprendizado. A partir dos inúmeros selos da sua coleção, o presidente conta a história da Reforma Protestante ocorrida no século XVI, marcada pelo domínio político e econômico da Igreja Católica. Na primeira parte do livro, são apresentados selos e documentos filatélicos que mostram os protagonistas da Reforma; na segunda, diversos selos aju-

dam a contar sobre o desdobramento da Reforma e, por fim, o autor dá um destaque aos selos que fazem referência ao presbiterianismo. Na abertura do evento de lançamento do livro, o presidente do IPM, doutor Hesio Cesar de Souza Maciel, afirmou que “o evento do IPM mostra outra faceta de Mauricio, um homem de multitalentos, empreendedor que ensina e pratica sua fé”. Junto ao lançamento do livro, deu-se início, no Centro Histórico da Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM), a exposição “Cristianismo Reformado”, com a mesma proposta do livro, que é a de mostrar a história da Reforma por meio de aproximadamente 150 selos. Entre os expostos, estão os da Catedral Presbiteriana do Rio de Janeiro, o de comemoração do aniversário do primeiro culto realizado no Brasil e o selo produzido especialmente para o aniversário de 50 anos da UPM.


wilson camargo

Mauricio Meneses doou 20 mil selos, incentivando os alunos a serem colecionadores

divulgação

inauguração do Clube da Filatelia

livro CRISTIANISMO REFORMADO RECEBE MEDALHA VERMEIL NA CATEGORIA LITERATURA FILATÉLICA Em novembro, aconteceu a Lubrapex 2012, 21ª Exposição Filatélica Luso-Brasileira, em São Paulo. Realizado desde 1996, é o evento filatélico bi-nacional mais antigo do mundo e também o mais antigo evento cultural contínuo Brasil-Portugal. Os trabalhos inscritos concorreram a diversas categorias de premiações e o livro “Cristianismo Reformado”, de autoria do doutor Mauricio Melo Meneses, presidente do Conselho Deliberativo do Instituto Presbiteriano Mackenzie, ganhou a medalha Vermeil (entre a ouro e a prata), na categoria Literatura Filatélica. A obra conta a história da Reforma Protestante por meio de selos e, em decorrência dessa premiação, o livro será exposto na Exposição Mundial de Filatelia Brasiliana 2013, que será realizada no Rio de Janeiro. Durante o ato inaugural foi lançado um selo de R$ 1,20, comemorativo da Lubrapex 2012, em homenagem ao escritor Jorge Amado no ano em que se assinala o centenário do seu nascimento. O selo apresenta em primeiro plano o escritor, ao centro o edifício da Fundação Casa de Jorge Amado e, do lado esquerdo, Gabriela, personagem central do romance ‘Gabriela Cravo e Canela’. Será também utilizado o carimbo dos Correios de Portugal para obliterar os selos da emissão conjunta Portugal-Brasil editada recentemente.

Mauricio Meneses recebe o prêmio na 21a Exposição Filatélica LusoBrasileira

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o dia 31 de outubro, apresentou-se o Clube da Filatelia, ligado ao Colégio Presbiteriano Mackenzie, que tem como patrono o presidente do Conselho Deliberativo do Instituto Presbiteriano Mackenzie, doutor Mauricio Melo Meneses. O Clube é desenvolvido para alunos de 10 a 14 anos, que participam desde as oficinas até a diretoria do clube, junto a outros professores. “A ideia surgia há cerca de três anos, quando o Colégio começou a fazer um trabalho junto com os correios”, ressaltou a gerente da Educação Básica do IPM, professora Débora Muniz. Foram oferecidas aos alunos oficinas que explicassem a história da filatelia, como iniciar uma “carreira” de colecionador de selos, e por fim, os estudantes participavam de concursos. “Os alunos do Mackenzie ganharam o concurso oferecido pelos Correios, o que acabou sendo um incentivo à pratica da filatelia”, contou o patrono. “O clube tem como principal objetivo, aproximar as crianças da filatelia, pois muitas delas não conhecem ou não possuem nenhum contato com essa opção de lazer cultural”, afirma a professora Débora. Na ocasião do lançamento, o patrono doutor Maurício fez uma doação de 20 mil selos para o Clube da Filatelia, incentivando os alunos a serem colecionadores. 57


TRÊS NOVAS OBRAS DA EDITORA MACKENZIE

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m evento no Espaço Cultural João Calvino, no dia 7 de novembro, reuniu três lançamentos da Editora Mackenzie. São obras de temas relacionados ao conhecimento, nos campos da comunicação, educação e literatura, produzidas por docentes da UPM. Abaixo, os autores comentam suas obras: A Notícia como Fábula

A obra trata de um dos assuntos mais intrigantes e recorrentes nas mais diversas épocas e lugares: a fronteira entre a realidade e a imaginação. É um tema inesgotável, pois se pode abordá-lo sempre de uma maneira diferente, segundo a nossa percepção do mundo, nosso ramo de atividade, nosso grau de maturidade. No caso desse livro, ali estão contidas as minhas reflexões ao longo da vida profissional como jornalista e também como escritor de narrativas literárias. Essa inquietação começou cedo, bem antes da vida adulta. As experiências começaram por volta dos 9 anos de idade e, cada uma a seu modo, me levaram a pensar sobre as conexões ocultas entre o texto jornalístico e o ficcional, que continuei produzindo na vida adulta. E a conclusão a que cheguei, ao longo dos anos, foi de que a fronteira entre essas modalidades de escrita é muito mais permeável, flexível ou, digamos, nublada, do que parece à primeira vista. Não raro, o jornalista também faz ficção sem se dar conta disso. É um assunto-tabu, reconheço. Mas também por isso me interessou e continua a me interessar até hoje. Ensinar e Aprender no Ensino Superior Maria Lucia Vasconcelos e Antônio Teodoro

Se entendermos que a cons­trução da cidadania se faz na dialética entre a igualdade e a diferença, também a escola para todos, democrática, precisa encontrar os meios e as estratégias de valorização dos percursos e das experiências de vida dos alunos, abandonan58

do, definitivamente, a ideia de um aluno padrão, sobre o qual se tem, frequentemente, trabalhado. Tais preocupações, até aqui restritas à educação básica, alcançam hoje o ensino superior, que recebe novos públicos. Esta coletânea, resultado da cooperação universitária luso-brasileira entre a UPM, de São Paulo, e a universidade Lusófona de Tecnologias e Humanidades, de Lisboa, apresenta, em resumo, as preocupações de cinco professores e pesquisadores, voltadas para a qualidade do ensino superior.

Renato Modernell

fotos: dago nogueira

lançamentos

aconteceu no

Línguas estrangeiras: o ensino em um contexto cultural Vera Lucia Harabagi Hanna

Língua, cultura e comunicação são os termos que compõem o eixo teórico do livro “Línguas es­ tran­ geiras: o ensino em um contexto cultural”, juntamente com a literatura específica sobre ensino-aprendizagem de línguas estrangeiras que igualmente os engloba. Com ênfase nas dimensões culturais da língua como interação social, dedica-se este livro a alunos e professores de graduação e especialização, que se empenham na formação de um profissional multidisciplinar na área de Letras. Procura-se construir uma visão mais abrangente relativa à disciplina de Metodologia de Ensino de Línguas Estrangeiras e afins considerando-se de fundamental importância praticar uma reflexão sobre a língua como um produto histórico, debruçando-se sobre a natureza das similaridades e diferenças linguísticas e culturais e seu papel positivo na prática significativa do aprendizado. Os livros podem ser adquiridos na Livraria Mackenzie, no campus Higienópolis (loja na Praça de Alimentação) ou pelos contatos livraria@mackenzie.br e (11) 2766-7027.


fotos: dago nogueira

Reitor Benedito Aguiar com as professoras Volia Regina Kato, Angélica Alvim, Denise Antonucci e Silvana Zioni

EDITORA MACKENZIE na 22ª bienal do livro

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Editora Mackenzie participou da 22ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo com um estande próprio, junto às demais editoras universitárias filiadas à Associação Brasileira das Editoras Universitárias (ABEU). Durante o evento, a Editora promoveu o lançamento de duas obras: “Introdução à pragmática: a linguagem e seu uso”, de autoria do professor Ronaldo de Oliveira Batista, coordenador do curso de Letras e docente do Centro de Comunicação e Letras da Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM), e “Urbanização na virada do milênio: enfoques e perspectivas do programa UN-Habitat”, organizada pela arquiteta e urbanista Denise Antonucci, professora da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo. A participação da Editora Mackenzie na Bienal foi comemorada pela coordenadora de publicações acadêmicas, doutora Helena Bonito. “A Coleção Conexão Inicial tem como principal objetivo atender às necessidades dos alunos de graduação, em uma coleção que promete abranger diversas áreas do conhecimento”, explicou. De acordo com o reitor da UPM, doutor Benedito Guimarães Aguiar Neto, o lançamento da Coleção demonstra o incentivo da Universidade para que os professores produzam novas obras, voltadas não só para o público interno, mas também para outras instituições de ensino e leitores de maneira geral. É apenas o início de um processo. Pretendemos, cada vez mais, avançar e consolidar a nossa editora como uma referência entre as editoras universitárias do nosso país”, afirmou. Em um espaço próprio, localizado no estande da ABEU, junto às demais editoras universitárias filiadas, a Editora Mackenzie comercializou cerca de 80 títulos a preços especiais para o evento, e promoveu sessões de autógrafos com autores, permitindo a interação dos visitantes com os docentes e seus trabalhos acadêmicos. Ao visitar o estande, o presidente do Instituto Presbiteriano Mackenzie (IPM), doutor Hesio Cesar de Souza Maciel, aprovou o espaço. “Iniciativas como essas marcam a posição do Mackenzie na educação e na cidade de São Paulo”, ressaltou. A Editora Mackenzie - braço editorial da UPM, com mais de 100 títulos publicados em 13 anos de existência, inaugurou sua primeira livraria no dia 23 de abril, Dia Internacional do Livro, no conjunto das comemorações dos 60 anos da universidade. Situada na praça de alimentação do campus Higienópolis, a loja abre de segunda a sexta-feira, das 9 às 21h.

Solano Portela lança livro sobre educação cristã

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o dia 4 de dezembro, foi lançado o livro do pro­ fes­sor Solano Portela, diretor de Finanças do Ins­ tituto Presbiteriano Mackenzie (IPM), promovido pela chancelaria da Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM), em parceria com a Editora Fiel. A obra aborda o tema da educação escolar cristã com seriedade e conhecimento de causa pelo autor, que tem atuado intensamente neste campo. Partindo de uma análise cuidadosa do modelo de educação que tem sido aplicado no Brasil nas últimas décadas, Solano propõe o que ele chama de “pedagogia redentiva”, apontando para uma proposta de educação escolar cristã eficiente e capaz de promover profundos avanços em todo processo de aprendizagem. Segundo ele, hoje em dia a escola tenta suprir aquilo que os pais deveriam fornecer a seus filhos em termos de orientação, e ela não está equipada para isso. A fé cristã traz princípios e valores que orientam a respeito do que é certo e do que é errado, enquanto muitas vezes a visão contemporânea diz que não existe certo e errado, tudo é subjetivo. “Isso não é educar com base na realidade, mas educar em uma situação utópica, irreal, que não preparará as crianças adequadamente para o mundo no qual elas viverão”, afirmou Solano. Em sua análise da pedagogia contemporânea, o autor mostra o contraste da educação escolar Cristã, e demonstra que muitos pedagogos, mesmo sem ser cristãos, estão se conscientizando de que a filosofia educacional contemporânea não tem funcionado. Um dos idealizadores do Sistema Mackenzie de Ensino (SME), Solano acredita que no Brasil os desafios são os de proporcionar uma educação Cristã em contextos não Cristãos. “Isso não é impossível e as pesquisas nessa área são extremamente bem vindas. No Mackenzie nós temos o SME que se propõe exatamente a isso: Vice-reitor fornecer materiais para que possa Marcel Mendes existir a prática da educação es- cumprimenta o autor Solano Portela colar Cristã”, concluiu.

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Encenação com alunos da Instituição contou a história de Simonton e Chamberlain

fotos: divulgação

colégios

aconteceu no

brasíliA

Encenação teatral conta a história da Instituição

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o mês de outubro, celebrando os 142 do Mackenzie, foi realizada uma encenação que contou a história da Instituição a partir do texto “Simonton e Chamberlain”, de autoria da professora doutora Inez Augusto Borges. Para essa encenação, o professor de teatro ZéDú Neves ensaiou um dos grupos da Universidade e três corais deram vida ao texto: o da universidade, o da capela e o infantil. “Creio que o espetáculo culminou com uma emocionante viagem no tempo onde a história prevista se encontrou com a história atual”, afirma ZéDú. O evento foi uma iniciativa do presidente do Instituto Presbiteriano Mackenzie, doutor Hesio Cesar de Souza Maciel, e elaborado pela Coordenadoria de Arte e Cultura (CAC), coordenada pelo Maestro Parcival Módolo.

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divulgação

brasília

Estudantes vencem o torneio de duplas da RoboCup 2012

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Brasil conquistou um importante título. Cinco estudantes do Colégio Mackenzie de Brasília foram os campeões do Supertime do Mundial de Robótica, a RoboCup 2012, em junho, na cidade do México. André Gomes Leite (17 anos), Armindo Jreige Jr. (16 anos), Joaquim Augusto Silveira (13 anos), Lucas Mateus Martins Araújo e Castro (13 anos) e Rafael Ferreira Martins (13 anos), ao lado da Alemanha – país com o qual o Brasil formou dupla no Supertime – venceram o campeonato realizado no World Trade Center da capital Mexicana. A equipe Andrômeda Fênix, comandada pelo professor Mauro Azevedo Viana Júnior, especialista em robótica educacional, e pela coordenadora de Informática e Robótica Lucilene Lopes Campanholo, trabalhou muito para a conquista. “Este resultado é a consagração de nove anos de trabalho no laboratório de robótica em nosso colégio. Não somos mais o país do futuro. Somos o país do hoje”, observou o professor Mauro de Azevedo. “Mostramos o potencial do Brasil na categoria. Estávamos otimistas, mas além do otimismo é preciso muita concentração, tranquilidade e técnica. Foi fundamental para a vitória o trabalho em equipe”, observou o estudante Rafael Martins. “Foi muito cansativo. Mais de dez horas consecutivas de com-

petição, mas valeu muito a pena”, disse o estudante Joaquim Silveira. Na modalidade Rescue, o desafio dos Robôs é resgatar vítimas em um prédio em ruínas e o protótipo desenvolvido pelos estudantes do Mackenzie de Brasília apresentou a melhor regularidade no reconhecimento das vítimas e de obstáculos durante as provas. A equipe conquistou a vaga na RoboCup 2012, ao sagrarem-se vice-campeões brasileiros na V Olimpíada Brasileira de Robótica 2011. A Olimpíada Brasileira de Robótica é uma iniciativa pública, organizada pelo Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), com o apoio da Comissão Organizadora da Olimpíada Brasileira de Astronomia (OBA) e da Comissão da Olimpíada Brasileira de Informática (OBI). Apoiada pelo conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), a Olimpíada destina-se a revelar talentos de qualquer escola pública ou privada, dos ensinos Fundamental, Médio ou Técnico. A atividade nacional tem o objetivo de utilizar a robótica – área de grande interesse dos adolescentes – para estimular a procura pelas carreiras científico-tecnológicas, identificando talentos que contribuam futuramente para o desenvolvimento científico brasileiro.

A equipe Andrômeda, do Colégio Brasília, venceu o campeonato do Supertime do Mundial de Robótica, na cidade do México

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brasília

Feira Cultural sobre sustentabilidade

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m setembro aconteceu a Feira Cultural no Colégio Presbiteriano Mackenzie Brasília onde os alunos do maternal ao 3º ano do ensino médio dedicaram um dia a atividades culturais e apresentação de trabalhos realizados a partir de um tema estabelecido pelos professores. Com o tema “Por um mundo melhor a começar em mim... – Vivendo em um mundo sustentável”, uma exposição dos alunos teve como objetivo conscientizar a comunidade escolar de que somos capazes de utilizar os recursos naturais de forma inteligente, garantindo o desenvolvimento sustentável. Na educação infantil, esse trabalho tem a finalidade de fazer com que os alunos desenvolvam suas habilidades motoras, em trabalhos que visam o entendimento global do mundo em que vivemos, aproximando o aluno cada vez mais da sua realidade. Para isso, a exposição foi formada por três ambientes: o 1º apresentou os trabalhos dos estudantes do Maternal I e II, representando a Criação do Mundo, como um presente de Deus para o ser humano. O 2º ambiente apresentou os trabalhos dos estudantes do Jardim I, e representou a ação inade-

quada do homem com o mundo (queimadas, poluição, lixo, desperdício). Já o 3º apresentou os trabalhos dos estudantes do Jardim II, abordando a sustentabilidade, a oportunidade de cuidarmos do mundo para viver melhor. Para os mais velhos o desafio é maior: os alunos dos ensinos fundamentais I e II fazem pesquisas que envolvem cultura, situação política e geográfica, entre outros, trocam informações, assistem a vídeos, ouvem música, contam histórias, e utilizam-se de diferentes ferramentas para conhecer e aprofundar seus conhecimentos teóricos sobre o assunto. O grande desafio da Feira Cultural é transformar os conteúdos mais significativos em apresentações criativas e originais expostos por pequenos grupos, com o intuito de mostrar ao público uma pequena parte de todos os aspectos que foram abordados, trabalhados e aprofundados sobre o tema. Para o ensino médio o foco é o vestibular, por isso, no mesmo dia aconteceu um ciclo de palestras com profissionais de diversas áreas, apresentando suas profissões e tirando dúvidas dos jovens que em breve terão que decidir suas carreiras.

brasília

Projeto Câmara Mirim No dia 18 de outubro, alunos do Mackenzie Brasília e de outras duas instituições compuseram o Plenário da Câmara dos Deputados para discutir e votar projetos de lei. Essa atividade, promovida pelo programa Câmara Mirim, é um projeto do site 62

Plenarinho que simula uma sessão ordinária da Câmara dos Deputados. No dia do evento, alunos de três instituições de ensino selecionadas via concurso fizeram o papel de deputados mirins e apresentaram, debateram e votaram três projetos

de lei selecionados entre todos os enviados pelas escolas. O Mackenzie participou do Projeto Câmara Mirim – Plenarinho com os alunos do 6º ano do ensino fundamental com um projeto de lei favorável à presença dos pais na escola.

fotos: divulgação

colÉgios

aconteceu no

Exposições dos trabalhos dos alunos da educação infantil


brasília

Mackenzie conquista primeiro lugar na Maratona de Engenharia do UniCEUB 2012

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Colégio Presbiteriano Mackenzie Brasília conquistou o primeiro lugar na Maratona de Engenharia do UniCEUB 2012, destinada a estudantes do Ensino Médio. A premiação, um tablet, foi entregue para cada vencedor – os alunos Armindo Jrege Jr. e Marcelo Carreiro Mathias, ambos do 3º ano do ensino médio –, pela coordenadora de Comunicação do UniCEUB, Marcella Godoy, no auditório do Mackenzie, no Lago Sul. Ao todo 12 instituições de ensino participaram da competição que contém provas teóricas e práticas e aborda questões das engenharias civil, mecânica e da computação. A Maratona de Engenharia do UniCEUB teve início no dia 3 de setembro, quando os participantes receberam o regulamento e as instruções de como seria a disputa. Durante a tarde, eles desenvolveram atividades, como a composição de um corpo de prova por meio de cálculos com base em conhecimentos do ensino médio, em que deveriam deslocar-se pelo campus, nos diversos blocos da Insti­tui­ção. Na segun­da etapa, realizada no dia 12, os alunos concluíram as atividades em dupla, entregues na primeira etapa.

Marcelo Carreiro Mathias, Marcella Godoy, prof. Walter Eustáquio Ribeiro e Armindo Jreige Júnior

brasília

Projeto Olimpíadas desperta o gosto pelos esportes Os alunos da educação básica tiveram acesso a informações sobre as Olimpíadas de Londres 2012, o Mascote e os atletas patrocinados pelo Mackenzie. Conheceram os símbolos das Olimpíadas, a Bandeira e seu significado. Para entender as modalidades esportivas, assistiram ao filme “Pateta nas Olimpíadas” e tiveram a oportunidade de visitar o Parque Aquático do Mackenzie para assistir o treino de Hugo Parisi, atleta dos Saltos Ornamentais, patrocinado pela Instituição. Realizando diferentes modalidades adaptadas - que remetem aos jogos oficiais das Olimpíadas - o projeto enfatizou a importância de hábitos e atitudes sociais sadias e o respeito às regras. Concluindo as atividades, os estudantes participaram das Miniolimpíadas, nas seguintes modalidades: Vôlei, Basquete, Salto em Distância, Corrida e Futebol (pênalti). Ao final do evento, todos foram premiados com uma medalha. No mês de setembro, foi a vez dos Jogos Paralímpicos, quando os alunos aprenderam sobre os atletas paralímpicos brasileiros, os atletas patrocinados pelo Mackenzie e as modalidades que competem. Para entender o mundo das pessoas com deficiências motoras, as professoras desenvolveram atividades adaptadas com as crianças. 63


Acima, apresentação do Mack Talent Kids; abaixo, a partir da esq., Mack Talent Night; Dia do Mackenzie Festa no Campo; Expo Mack Exposição de Arte

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fotos: divulgação

colÉgios

aconteceu no

tamboré

diversas comemorações nO 32º ANIVERSÁRIO do colégio

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m culto de ação de graças no dia três de outubro, marcou o início das comemorações de aniversário do Mackenzie Tamboré, que completou 32 anos. Seguiram-se ao culto as comemorações do Dia do Mackenzista, no dia 5, com uma Festa de Campo, o 12º Mack Talent Kids e 14º Mack Talent Night, com mais de mil alunos cantando em inglês e espanhol, para uma plateia de pais e familiares que lotaram por duas noites o Ginásio de Esportes e aplaudiram de pé os alunos ao final das apresentações. A 15ª Expo Mack foi sucesso de crítica e de público e o 11º Sarau Lítero Musical, com o tema “Musicais e poetas que encantaram gerações” aconteceu na noite do dia 26, no restaurante da escola, com programa e decoração temáticos. A peça teatral “Mackenzie fazendo História”,

com montagem e roupagem moderna apresentada por alunos mostrou como o Mackenzie evoluiu ao longo do tempo e se tornou o maior e melhor colégio privado da região de Alphaville e Tamboré. As festividades encerraram-se com o 9º Mackenzie Voluntário, no dia 27. No total, foram quinze projetos cuidadosamente planejados pelos líderes, que atenderam as necessidades de pessoas e entidades carentes, arrecadando alimentos e outros víveres, cuidando de animais, doando sangue, plantando árvores, entre outras ações. No final do mês, ao efetuar o balanço das atividades de aniversário, as equipes analisaram como positivas as repercussões da comunidade mackenzista, por meio dos inúmeros e-mails recebidos pelo Colégio, elogiando toda a programação.


Ignez Giandalia (primeira à esq.) junto às alunas e ao troféu do concurso de dança

São Paulo

Mackenzie promove “MackDia Feliz” com Patati Patatá

ana paula salim

No dia 4 de outubro, o Colégio Presbiteriano Mackenzie São Paulo recebeu os palhaços Patati e Patatá para momentos de muita descontração em comemoração ao dia das crianças. Na ocasião além das crianças anfitriãs, os colegas do Colégio Presbiteriano Mackenzie Tamboré e da Escola Estadual Arthur Guimarães foram convidados a assistir a dupla de sucesso, que realizou duas apresentações gratuitas. A ação foi uma das inúmeras iniciativas sociais do Mackenzie Voluntário. Os palhaços não cobraram pelo show e os alunos realizaram doações de brinquedos para crianças de abrigos atendidos pela Capelania da escola.

São Paulo

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o dia 29 de novembro, as alunas do Ensino Médio do Colégio Presbiteriano Mackenzie participaram da 10ª Olimpíada Intercolegial do colégio Regina Mundi – escola da zona sul da capital. No show de encerramento da Olimpíada, as estudantes do Mackenzie foram as vencedoras de um concurso de danças, disputado junto a outras sete escolas, apresentando uma coreografia com leques. “Foi a primeira vez que participamos de um concurso de dança e as alunas estão orgulhosas pela conquista do troféu”, comemorou Ignez Giandalia, coordenadora de Educação Física e Esportes do Colégio Mackenzie de São Paulo. Ela ainda ressaltou que “nas aulas de Educação Física os alunos do Ensino Fundamental II até o Ensino Médio têm aulas de ginástica rítmica, além de atividades complementares com dança, que muito contribuem para esse bom desempenho”. Outro ponto positivo que a dispu-

ta trouxe foi o orgulho do grupo por representar tão bem o Mackenzie. “Todas afirmaram que a excelência e o cuidado que o Colégio tem para com seus alunos é motivo de orgulho para os mackenzistas”, contou a coordenadora. As vencedoras receberam os cumprimentos do presidente do Mackenzie, doutor Hesio Maciel, e do diretor de Ensino e Desenvolvimento, doutor José Paulo Fernandes Júnior. Acompanhadas pela diretora do Colégio, Sueli de Almeida, por Ignez e pela professora de Educação Física, Ana Paula Sforcini Salim, ao apresentarem o troféu, destacaram a tristeza por ser o último ano no Colégio, mas que, indubitavelmente, levam a marca da escola por toda a vida. As vencedoras foram: Helena Silva, Fer­nanda Mendes, Débora Silvério, Juliana Reis, Luisa Melo, Stefany Ferraria, Thais Fernandes , Livia Corrales, Larissa Sousa, Gabriela Macedo, Fernanda Lazzarini.

wilson camargo

Alunas vencem concurso de dança

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A partir da esq. professor Wladymir Brito, doutor Hesio Maciel, reitor Benedito Aguiar e secretário Marco Antonio Almeida

luiz maciel

rio

aconteceu no

DIREITO DO PETRÓLEO

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m dos setores que mais crescem no Brasil demanda profissionais com conhecimentos específicos, como é o caso da área de petróleo e gás natural. Nesse sentido, a Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM) lançou um curso de extensão em Direito do Petróleo, na unidade localizada no Rio de Janeiro. Promovido pelo Decanato de Extensão da UPM, o curso é voltado principalmente para advogados, estudantes e profissionais com interesse nas questões jurídicas relacionadas à indústria do petróleo e gás natural. As mudanças no marco regulatório e a nova confi-

guração do setor serão abordadas por nomes atuantes no ramo, bem como a legislação empregada nos contratos e negócios relacionados ao pré-sal. No dia 19 de outubro, foi realizada a aula inaugural do curso, que contou com a presença do Secretário de Petróleo, Gás Natural e Combustíveis Renováveis, doutor Marco Antonio Martins Almeida. As aulas deste curso serão ministradas até dezembro deste ano. Mais informações: www.mackenzie.br/extensaodireitodopetroleo.html ou (21) 2220-3380.

ALEGRIA E DESCONTRAÇÃO MARCARAM O ALMOÇO DE CONFRATERNIZAÇÃO DO MACKENZIE RIO

arquivo pessoal

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confraternização de fim de ano do Mackenzie Rio ocorreu no dia 20 de dezembro, envolvendo o corpo docente e os colaboradores administrativos. Durante o encontro os participantes tiveram um almoço com dinâmicas que, além das brincadeiras, serviu para promover a integração entre todos da Unidade. Segundo o diretor acadêmico, professor Wladymir Soares Brito, os funcionários elogiaram o encontro. “Sorteamos alguns presentes entre os participantes e encerramos as atividades de 2012 em clima de grande congraçamento e disposição.” Grupo de professores e funcionários reuniram-se para a confraternização de final do ano


campinas

DEREK ABELL Em CAMPINAS

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m dos precursores da estratégia corporativa moderna fez uma palestra gratuita e aberta no campus Campinas da Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM). Derek Abell, o Dean Internacional da HSM Educação, falou sobre “Learning for Leading” no Auditório do Mackenzie. Durante o evento, o professor abordou três assuntos de fundamental importância para as empresas quando o tema é a formação de líderes: quais são os desafios que os líderes terão de enfrentar no futuro, quais habilidades estes líderes precisarão ter para enfrentar estes desafios e como estas habilidades podem ser adquiridas. Lembrando que nesta última questão também foi explorado o dilema “as pessoas nascem líderes ou se tornam líderes”, tão presente em nosso dia-a-dia. Abell abordou um panorama geral sobre o futuro do Brasil em relação à formação de líderes e como isto poderá afetar o desenvolvimento das empresas. A UPM e a HSM Educação formalizaram parceria, em Campinas, para o oferecimento de cursos de educação executiva em nível de pós-graduação, nas modalidades MBA e EDP (Pós-MBA).

Derek Abell falou sobre “Learning for Leading” na unidade Campinas

universidade Mackenzie ganha estrelas no Guia do Estudante

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pós a classificação como melhor universidade privada do Estado de São Paulo e a 4ª melhor do Brasil entre as privadas do Estado de São Paulo, pelo Ranking Universitário Folha (RUF), a Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM) teve quase que a totalidade de seus cursos estrelados pela avaliação realizada pelo Guia do Estudante (GE). Dos 26 cursos estrelados, Administração, Pedagogia e Sistemas da Informação receberam 5 estrelas. Os outros receberam 4 e 3 estrelas. A relação completa constará na publicação GE Profissões Vestibular 2013, que circula nas bancas desde o mês de outubro.

 Campus Higienópolis Administração, Pedagogia e Sistemas da Informação



Campus Alphaville Administração, Educação Física e Fisioterapia Campus Higienópolis Arquitetura e Urbanismo, Ciências da Computação, Ciências Biológicas, Ciências Contábeis, Design, Direito, Engenharia Civil, Engenharia de Materiais, Engenharia de Produção, Engenharia Elétrica, Engenharia Mecânica, Jornalismo, Letras, Psicologia, Publicidade e Propaganda e Química



Campus Higienópolis Ciências Econômicas, Engenharia Eletrônica, Farmácia e Nutrição

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dago nogueira

universidade

aconteceu no

ABAMACK promove união de antigos e atuais alunos da Faculdade de Direito

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o mês de agosto, o reitor da Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM), doutor Benedito Guimarães Aguiar Neto, recebeu a visita de representantes da Associação dos Bacharéis da Faculdade de Direito da Universidade Presbiteriana Mackenzie (ABAMACK). Na ocasião os visitantes trataram da importância das atividades a serem realizadas em 2013, quando a Faculdade de Direito completa 60 anos de história e explicando que a programação de eventos já está sendo estruturada. O reitor propôs a criação de um prêmio destinado aos melhores alunos da Faculdade de Direito, que seria realizado a cada semestre e entregue via ABAMACK. A intenção é também de interagir com os alunos matriculados atualmente, incluindo seu diretório acadêmico, o Centro Acadêmico João Mendes Júnior, que faz parte estatutariamente da diretoria da ABAMACK. Fundada por Guilherme Ramalho Neto, com o apoio de Roosevelt Haman e Francisco Dziegieck, que compunham a primeira turma da Faculdade de Direito do Mackenzie, a ABAMACK nasceu em maio de 2011 com os objetivos de resgatar as memórias da faculdade, reunir antigos alunos e receber aqueles que acabaram de se formar. A ideia da Asso-

ciação foi consolidada a partir de uma iniciativa da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), que resolveu festejar o jubileu de ouro das três mais antigas universidades de Direito de São Paulo: a Universidade Presbiteriana Mackenzie, a PUC e a São Francisco. Doutor Benedito elogiou a iniciativa e se colocou como forte apoiador das ações a serem realizadas. “Consideramos importante a formação de uma associação que reúna a história do curso de Direito, desde sua primeira turma em 1959. É necessário ressaltar que a direção dessa associação é formada por alunos da primeira turma do curso e que nos colocamos à disposição para todo e qualquer apoio e parceria que for necessária para a divulgação da ABAMACK”, afirma o reitor da UPM. Na foto, estiveram presentes:

Presidente do Conselho Deliberativo da ABAMACK, Roosevelt Hamam; vice-reitor da UPM, Marcel Mendes; reitor da UPM, Benedito Aguiar; diretor tesoureiro da ABAMACK, Guilherme Celestino Lucchesi; segundo tesoureiro, Elcio Augusto Antoniazi; presidente do CAJM Jr., Felipe R. Ganança; e secretário geral, Thiago Sampaio Antunes.


fotos: dago nogueira

stricto sensu

lato sensu

AULA de MARILENA CHAUI

AULA de ALAiN BELDA

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o dia 15 de agosto, autoridades e professores da Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM) receberam os alunos de pós-graduação Stricto Sensu, turma do segundo semestre de 2012, para uma aula inaugural com a palestrante Marilena Chaui, ocorrida no auditório Escola Americana, campus Higienópolis, São Paulo. A coordenadora do programa de pós-graduação Stricto Sensu, doutora Diana Luz, destacou o empenho da Universidade em fortalecer o aprendizado e a formação dos alunos. “Procuramos contribuir para o desenvolvimento de profissionais dedicados, dando condições de pesquisarem e passarem seu conhecimento”, explicou. Esse conhecimento, decorrente do avanço tecnológico, também foi ressaltado pelo decano de Pesquisa e Pós-Graduação, doutor Moisés Ari Zilber. “Necessitamos avançar cultural e tecnologicamente, criando oportunidades de melhor desempenho universitário”, explicou. O grande público presente ao evento pode apreciar a palestra da professora Marilena Chaui, referência em Filosofia no Brasil. A apresentação “Democracia e Violência no Brasil: o mito da não violência brasileira” abordou o tema “mito” e de que forma ele é visto no país. Resumidamente, a filósofa explicou que no Brasil a violência não é percebida no local onde se origina, onde se define como violência propriamente dita. “Mais do que isto, a sociedade não percebe que as próprias explicações oferecidas são violentas porque está cega ao lugar efetivo de produção da violência”. Ao término da aula, Marilena Chaui respondeu a perguntas feitas pelos ouvintes.

o dia 16 de agosto, ao receber os alunos ingressantes no segundo semestre de 2012, a pós-graduação Lato Sensu da Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM) realizou uma aula inaugural com o mackenzista Alain Belda, sócio-diretor da empresa de consultoria internacional, Warburg Pincus, e ex-presidente mundial da Alcoa. Executivo de renome internacional, Belda aproveitou o momento para contar sua experiência pessoal e profissional, falou sobre a expectativa de liderança que existe com relação aos jovens que estão se formando e da necessidade de colocar valores acima de tudo. “É preciso muito trabalho, muita dedicação, mas não é ganhar a vida no trabalho, é fazer a vida no trabalho, ou seja, construir sua própria vida e seus valores”, afirmou. Para o diretor de Ensino e Desenvolvimento do Instituto Presbiteriano Mackenzie (IPM), doutor José Paulo Fernandes Júnior, que representou o presidente, doutor Hesio Cesar de Souza Maciel, a presença do palestrante foi fundamental para os alunos. “Mackenzistas com a dimensão de Alain Belda demonstram o quanto a qualidade do ensino ministrada aqui na Universidade pode ser uma ferramenta que trará o diferencial do sucesso profissional deles”, disse. Ao final da palestra o vice-reitor, doutor Marcel Mendes, entregou ao convidado um certificado e uma medalha alusiva aos 60 anos da Universidade, comemorados em 2012. O evento foi encerrado com uma apresentação do Coral Jovem Cênico Mackenzie. 69


Claudio Lembo, com sua esposa Renéa, recebe os cumprimentos do reitor da UPM, Benedito Aguiar, observados pelo então prefeito Kassab

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fotos: wilson camargo

universidade

aconteceu no

Mackenzie sedia homenagem ao ex-reitor Cláudio Lembo Cerimônia no dia 14 de novembro reUNIU autoridades dos meios universitário, jurídico e político

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m novembro, a Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM) foi palco de uma homenagem ao ex-reitor Cláudio Lembo, hoje professor titular da Faculdade de Direito e atual secretário Municipal de Negócios Jurídicos de São Paulo. Na ocasião, um livro em homenagem ao ex-governador paulista foi lançado, sob coordenação de Ana Flavia Messa, Monica Herman Salem Caggiano (ambas docentes da Faculdade de Direito) e Fernando Dias Menezes de Almeida (USP). Trata-se da obra “Direito Eleitoral em Debate: Estudos em homenagem a Claudio Lembo”, publicada pela Editora Saraiva. O livro reúne estudos profundos, provocadores e de leitura agradável sobre o direito eleitoral. São avaliadas questões como o enquadramento jurídico da operação eleitoral, o direito de sufrágio, a campanha eleitoral, o contencioso eleitoral, os sistemas eleitorais, a proclamação dos resultados, a diplomação e a reforma política. O debate desses temas se mostra imperioso para o fortalecimento da democracia no país, vivenciada na moldura constitucional de Estado de Direito e Democrático.

A cerimônia aconteceu no Centro Histórico Mackenzie do campus Higienópolis da UPM. O então prefeito Gilberto Kassab, presente na cerimônia, destacou que Claudio Lembo “é uma pessoa correta e por isso conquistou tantos seguidores e admiradores. Tenho o privilégio de tê-lo como o principal conselheiro na Administração de São Paulo, sendo ele secretário de negócios jurídicos da prefeitura”. O vice-reitor da UPM, professor Marcel Mendes, conta que teve o privilégio de ser vice-reitor também no primeiro mandato de Lembo na UPM e “assim aprendi com sua visão, talento e hombridade”. Claudio Lembo agradeceu os elogios de forma bem-humorada e afirmou que “o Mackenzie é uma casa de liberdade que sempre soube preservar valores com uma linha firme de conduta”, disse. Estavam presentes no evento: O homenageado Claudio Lembo e sua esposa Renéa Lembo; doutor Benedito Guimarães Aguiar Neto, reitor da UPM; o vice-reitor da UPM, Marcel Mendes; o então prefeito da cidade de São Paulo, Gilberto Kassab; Nuncio Teófilo Neto, diretor da Faculdade de Direito; Gilson Alberto Novaes, gerente geral do campus Campinas; a professora Ana Flávia Messa, e a professora Monica Salem, coordenadoras do livro; João Grandino Rodas, reitor da Universidade de São Paulo e os representantes dos tribunais de justiça de São Paulo regional e federal.


Mostra de Pós-Graduação “Letras em debate”

Aluno de letras é premiado pela revista de literatura Granta

o início de novembro, foi realizada a XVI Mostra de Pós-Graduação em Letras com o objetivo de estimular discussões de temas relativos à Língua Portuguesa e a Literatura. A Mostra é um evento anual, organizada pelo Programa de Pós-Graduação em Letras do Centro de Comunicação e Letras (CCL) da Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM), e é voltado para mestrandos, mestres, doutorandos e doutores da área de Letras. O tema deste ano foi “Língua e Literatura: Letras em Debate”. Todas as instituições de ensino superior, interessadas na divulgação de pesquisas sobre o assunto, puderam participar do evento. Com a intenção de estimular discussões relativas aos estudos linguísticos e literários e abordar aspectos ligados ao ensino de línguas e literaturas, cerca de 25 sessões de comunicação oral foram oferecidas com a participação de mais de 100 mestrandos e doutorandos de diversas Instituições de Ensino Superior do Brasil. A edição deste ano do evento relembrou o professor José João Cury e trouxe como convidados o jornalista e estudioso de música popular Fernando Pereira, professor do CCL da UPM, a linguista Regina Sellan, e a crítica literária Maria Aparecida Junqueira, ambas da PUC-SP. Nesta edição, a Editora Mackenzie realizou a premiação do Concurso de Redação, voltado para alunos do ensino médio e organizado por Elisa Guima- Mestrandos, mestres, doutorandos e doutores da área de Letras participaram da Mostra rães, professora do CCL.

wilson camargo

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O aluno de doutorado em Letras da Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM), Cristhiano Aguiar, foi eleito pela revista de literatura Granta como um dos 20 melhores jovens escritores brasileiros. O anúncio foi feito em julho, na FLIP, evento que acontece em Paraty, no Rio de Janeiro. Essa é a primeira vez que a revista de língua inglesa, uma das mais respeitadas do mundo, divulga uma lista com escritores do Brasil. A escolha dos concorrentes privilegiou autores nascidos a partir de 1972, e que tivessem publicado pelo menos um texto em meio impresso. “São nomes que determinarão os caminhos da literatura no Brasil nos próximos anos”, disse Roberto Feith, diretor-geral da editora Objetiva. Desde 1983, a cada dez anos a Granta publica um número intitulado “Os Melhores Jovens Escritores Britânicos”. No Brasil, a revista é publicada pelo selo Alfaguara, que pertence à editora Objetiva.

mackenzie traz Novidades nas áreas de Gastronomia e TI

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o vestibular de fim de ano, o Mackenzie ofereceu dois novos cursos: Tecnologia em Gastronomia e Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas, ambos na capital, em setores nos quais faltam profissionais qualificados para atender as demandas de mercado. O tecnólogo em Gastronomia é habilitado tanto para comandar um serviço de alimentação, como para empreender um negócio na área, valendo-se do contato com instituições estrangeiras já conveniadas ao Mackenzie ou que podem vir a se tornar parceiras, devido à

vocação da UPM para a internacionalização, enriquecendo sua vivência culinária de diferentes culturas. A duração do curso é de 4 semestres, com integralização máxima de 6 semestres. Já o tecnólogo em Análise e Desenvolvimento de Sistemas desfruta de um campo imenso de atuação, pois como profissional que projeta, documenta, constrói, testa e implanta softwares ele será útil a empresas do setor produtivo, financeiro, educacional, midiático e de entretenimento, entre outros. O curso dura 5 semestres.

Mais informações, acesse: Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas http://www.mackenzie. br/fileadmin/Decanato_ Academico/Vestibular/2013_1o/ processo_seletivo/saopaulo_ tecnologiasistemas.html Tecnologia em Gastronomia: http://www.mackenzie. br/fileadmin/Decanato_ Academico/Vestibular/2013_1o/ processo_seletivo/saopaulo_ tecnologiagastronomia.html

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O palestrante Michael J. Behe debateu sobre a origem da vida

A última semana de agosto reserva um evento tradicional a cada semestre no campus Higienópolis da Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM). Promovido pela Empresa Júnior Mackenzie Consultoria em um espaço de 900 m2, de 27 a 30 de agosto aconteceu a XXII Semana de Recrutamento, que recebeu em torno de 10 mil visitantes, entre graduandos e pós-graduandos, que se aproximaram das 34 reconhecidas empresas presentes no evento. A Semana teve duas etapas: nos dias 27 e 28, as empresas participantes, destaques em seus segmentos, divulgaram em uma feira suas vagas de estágios e trainees, realizando processos seletivos durante o próprio evento. Nos dias 29 e 30, o Ciclo de Palestras, com apresentações e workshops, ofereceu às companhias a oportunidade de transmitir mais informações sobre o mercado de trabalho para os participantes. Estiveram presentes, entre outros nomes: AES Brasil; Ambev; BDO; Braskem; Camacho Consultores; Cia de Talentos; CIEE; Citibank; Danone; Deloitte; Editora Abril; Henkel; HP; Kimberly-Clark; KPMG; JSL; OAS; Philips, Pwc; P&G; Reckitt-Benckiser; Rede Globo; Santander; Scania; UOL; Vagas.com.br.

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Semana recrutamento oferece vagas de estágios a alunos

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universidade

aconteceu no

Mackenzie organizou a 4ª edição do Simpósio Internacional Darwinismo Hoje Evento reuniu pesquisadores de várias vertentes filosóficas e científicas para debate sobre a Teoria da Evolução

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ntre os dias 22 e 24 de outubro, a Universidade Presbiteriana Mackenzie realizou o IV Simpósio Internacional Darwinismo Hoje. Organizado pela chancelaria da Universidade, o evento teve como objetivo estudar e conhecer melhor as ideias de Charles Darwin, promovendo um debate amplo das questões relacionadas à origem da vida, dando voz às diversas correntes científicas, inclusive o Design Inteligente, estimulando a diversidade de ideias e abrindo espaço para o contraditório. Nesta edição, o destaque foi a vinda de Michael J. Behe, que pela primeira vez realizou uma palestra no Brasil. O professor e pesquisador publicou um livro chamado “A Caixa Preta de Darwin”, o qual foi considerado um dos 100 livros mais importantes do século 20, de acordo com a revista National Review and World. Esse livro discute os sistemas bioquímicos “irredutivelmente complexos”, isto é, sistemas moleculares na célula que exigem múltiplos componentes para que funcionem, sendo este o tema de suas palestras. Além de Behe, o Simpósio recebeu renomados professores brasileiros para conferências, oficinas e mesas redondas. Entre os conferencistas estiveram: doutor Aldo Mellender de Araújo, professor titular do Instituto de Biociências da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (IB-UFRS), defendendo o evolucionismo, mestre Eduardo Rodrigues da Cruz, professor da PUC/SP no departamento de Teologia e Ciências da Religião, que tratou de criacionismo, e doutor Marcos Nogueira Eberlin, professor da Universidade Estadual de Campinas, para falar de Design Inteligente. O evento foi encerrado com uma mesa redonda entre os conferencistas, moderada pelo chanceler, doutor Augustus Nicodemus Gomes Lopes, na qual as teorias foram mais uma vez expostas e debatidas, com participação ativa da plateia.


Benedito Aguiar, reitor da UPM, abriu o Simpósio de Geofísica Espacial e Aeronomia

FAU promove seminário de PROJETOS URBANOS

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fotos: wilson camargo

radicional celeiro de pesquisadores que pensam a maior metrópole brasileira, a Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Presbiteriana Mackenzie (FAU-UPM) promoveu o seminário internacional Projetos Urbanos SP, que aconteceu em outubro, no campus Higienópolis da UPM. O evento foi realizado em parceria com o Conselho de Política Urbana da Associação Comercial de São Paulo (CPU-ACSP). Na abertura, o reitor da UPM, doutor Benedito Guimarães Aguiar Neto destacou a grande relevância do encontro para a cidade de São Paulo. “Somos carentes de um discurso sobre problemas urbanos. É uma honra abrirmos nossas portas para discutir essas questões”. José Police Neto, presidente da Câmara Municipal de São Paulo, Rogério Amato, presidente da ACSP, Miguel Luiz Bucaren, representando o então prefeito Gilberto Kassab, enfatizaram a importância dessa reunião com dois centros de excelência, que brindam a cidade com projetos urbanos como ocupação do solo urbano, ajuda a periferia e pulverização de riqueza. Encerrando a cerimônia de abertura, o vice-governador do Estado de São Paulo, Guilherme Afif Domingos, representando o governador do Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin, ressaltou a parceria que uniu a UPM e a ACSP, trazendo a visão do urbanista que tem papel fundamental no futuro. Segundo Afif, o objetivo maior do encontro é recuperar o centro. “Cada bairro tem sua vida própria, sua cultura. O centro é de todos nós e vivemos um processo de recuperação. Também precisamos reocupar nossa orla ferroviária, fazendo uma revolução urbanística. Para isso, a solução é a parceria público-privada”, finalizou. Logo após, diversos urbanistas e autoridades reuniram-se em mesas redondas, durante todo o dia, abordando temas como “A cidade se transformando a partir de grandes eventos”, “O futuro dos centros urbanos”, e “O uso misto em áreas periféricas”.

4º Simpósio Brasileiro de Geofísica Espacial e Aeronomia

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Centro de Radioastronomia e Astrofísica Mackenzie (CRAAM) da Escola de Engenharia (EE) promoveu em setembro, no campus Higienópolis, o 4º Simpósio Brasileiro de Geofísica Espacial e Aeronomia. Pesquisadores, estudantes e interessados em ciências espaciais e atmosféricas tiveram a oportunidade de interagir com referências brasileiras e estrangeiras na área, como Jean-Pierre Raulin (CRAAM-Mackenzie), Pierre Kaufmann (CRAAM-EE-UPM), Adriana Válio (CRAAM-Mackenzie), Nat Gopalswamy (NASA), Michael Rycroft (University of Bath), Hisao Takahashi (MCT-INPE) e Inez Batista (MCT-INPE). O simpósio tratou de temas como “Clima espacial e sua previsão”, “Relação Sol-Terra”, “Aplicação do GPS na pesquisa atmosférica”, “Eletricidade Atmosférica” e “Geomagnetismo”. Os participantes também debateram a proposta de criação da Sociedade Brasileira de Geofísica Espacial e Aeronomia. Segundo Pierre Kaufman, o Simpósio é um evento brasileiro na área de Geofísica Espacial que acontece a cada dois anos com o objetivo de trazer resultados recentes e discutir o direcionamento das pesquisas futuras. “Reunimos aqui toda a comunidade brasileira de pesquisadores, desde pós-graduandos até cientistas e seniores, envolvida em pesquisas da alta e baixa esfera terrestre, desde a troposfera, metrologia, física de relâmpagos até a ionosfera, plasmasfera, rádio e propagação e relações solares terrestres. Durante o evento, o reitor da UPM, doutor Benedito Guimarães Aguiar Neto, destacou que a Universidade submeteu à CAPES cursos de mestrado e doutorado em Ciências e Aplicações Geoespaciais. “Vamos, cada vez mais, apoiar iniciativas que enalteçam a nossa Instituição pela qualidade das pesquisas”. Autoridades da UPM e da Associação Comercial de São Paulo reuniram-se no campus Higienópolis para discutir os problemas urbanos da cidade paulistana e a revitalização do centro

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Auditório Ruy Barbosa recebe os alunos ingressantes

Abaixo, Marina Lima e a banda gospel Oficina G3 em shows do Trote Solidário

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universidade

aconteceu no

TROTE solidário alunos ingressantes são recebidos por autoridades do mackenzie e participam de atividades

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odo início de semestre a Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM) promove atividades especiais para receber os alunos ingressantes no Trote Solidário, mesclando divertimento, informação e cidadania. Nesta edição o evento contou com algumas novidades: a primeira aconteceu no sábado, 28 de julho, com uma recepção aos pais dos alunos, em uma reunião na qual a Instituição foi apresentada oficialmente. Nos dias 30 e 31 de julho, primeiro e segundo dias de aulas, o trote foi realizado nos três campi – Higienópolis, Alphaville e Campinas – nos períodos da manhã, tarde e noite. Como todo semestre, no dia 30, os alunos foram recebidos em suas unidades e encaminhados ao auditório Ruy Barbosa, onde assistiram ao momento devocional realizado pelo chanceler, doutor Augustus Nicodemus Gomes Lopes, e a um talk-show institucional no qual o reitor, doutor Benedito Guimarães

Aguiar Neto, e o chanceler responderam a perguntas de alunos e apresentaram o Mackenzie aos novatos. Na sequência, assistiram aos shows do percussionista Dalua, da dupla Robson e Willian e da cantora Marina Lima, além das apresentações culturais de professores e alunos e a execução das baterias das atléticas do Mackenzie. A novidade neste 2º semestre de 2012 foi a extensão do trote ao segundo dia de aula, com atividades voltadas a cada curso. Oficinas temáticas foram organizadas nas Unidades Universitárias, em parcerias com ONGs e OSCIPs. O decano de Extensão, doutor Cleverson Pereira de Almeida, explica que o objetivo foi desenvolver atividades em conjunto com os alunos, por meio das quais eles identifiquem o viés comunitário e o comprometimento social da Universidade. A última inovação aconteceu na noite de 6 de agosto, com a presença da banda gospel Oficina G3, que reforça a natureza confessional do Mackenzie. Ao oferecer alternativas internas para o trote, a direção da Universidade demonstra sua preocupação com os tradicionais atos realizados. “Esse conjunto de atividades tem como maior objetivo respeitar aqueles alunos que aqui ingressam. Somos totalmente contrários a qualquer tipo de ação que comprometa a dignidade, a integridade, e exponha os alunos a algum tipo de situação constrangedora”, afirmou o decano de Extensão. Para o reitor da UPM, esse é um dos momentos mais importantes da Instituição. “É quando apresentamos a Universidade, não em relação à formação acadêmica que terão pela frente, mas a estrutura, o funcionamento, os programas, os projetos e a preocupação com os princípios e valores aqui cultivados. Apresentar aos novos mackenzistas aquilo que de fato é o Mackenzie: uma Universidade que se preocupa com a formação integral do aluno”, afirmou.


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Abaixo, decano de Graduação Esmeralda Rizzo, reitor Benedito Aguiar, professor Antônio Candido e decano de Extensão Cleverson de Almeida

Pais de alunos no trote o encontro teve como objetivo abrir um canal de comunicação com a universidade

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ara muitos pais, o início da vida acadêmica de seus filhos é um momento de alegria, mas, principalmente, de ansiedade – afinal, conhecer o local onde passarão os próximos anos de suas vidas é desejo de muitos deles. Ciente da importância desse contato, pela primeira vez a Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM) convidou alunos e inseriu um momento de reflexão com os pais na programação do Trote Solidário. A partir de agora, a cada início de semestre letivo, ambos terão a oportunidade de conhecer a Instituição, ouvir seus dirigentes, observar prédios e toda a infraestrutura existente. Organizado pelo Decanato de Extensão (DEX), o encontro teve como principal objetivo abrir um canal de comunicação dos pais com a UPM, tornando-os participativos na vida acadêmica de seus filhos. “Isso nos parece absolutamente indispensável no processo educativo, porque somos parceiros. É um trabalho cooperativo e, nesse sentido, estarmos juntos desde o primeiro dia é vital e faz toda a diferença”, explica o decano de Extensão, doutor Cleverson Pereira de Almeida. Esse semestre foi restrito a três unidades como projeto piloto, mas o objetivo é estender essa iniciativa para as demais unidades da Universidade. “Consideramos esse momento extremante importante, quando apresentamos a

nossa Universidade aos pais, abrimos as portas para que eles a conheçam mais de perto e refletimos sobre o nosso papel de educadores e aquilo que nós esperamos inclusive como contribuição deles nesse processo. Creio que foi uma experiência muito positiva.”, destacou o reitor da UPM, doutor Benedito Guimarães Aguiar Neto. Essa também é a opinião da decano de Graduação, doutora Esmeralda Rizzo. “A parceria que temos com o DEX viabilizou essa iniciativa, demos todo o apoio necessário e estamos felizes com os resultados”. A nova atividade – que envolveu os decanatos de Extensão e Acadêmico, a Escola de Engenharia (EE), o Centro de Ciências Sociais e Aplicadas (CCSA) e o Centro de Educação, Filosofia e Teologia (CEFT) – acontecerá em todo início de semestre letivo, e terá a adesão das demais unidades. “Depois de algumas tentativas, conseguimos nos organizar para esse evento, que foi um sucesso. Tivemos a presença maciça dos pais e um bom conteúdo. Inicialmente, tínhamos 160 inscritos, mas, com certeza, hoje temos mais de 300 pessoas aqui presentes”, comemorou o diretor do CCSA, doutor Sergio Lex. O professor doutor Rodrigo Franklin, que representou o diretor do CEFT, doutor Marcelo Bueno, destacou a importância da unidade na formação

dos alunos. “Fomos convidados porque a reitoria entende que somos uma unidade estratégica por agregar os cursos de educação, um dos compromissos da Universidade, além da filosofia e da teologia, que fazem parte da visão humanística do Mackenzie. O evento foi um sucesso, ficamos muito felizes com a presença dos pais”. Esse sentimento também foi compartilhado pela diretora da EE, doutora Leila Figueiredo de Miranda. “Tudo foi muito bem articulado e nos próximos semestres teremos uma participação maior de todos da unidade”, disse. Finalizando esse primeiro contato dos pais com a Universidade, a palestra do professor doutor Roberto Macedo tratou do tema “Vocação, Profissão, Ocupação e o Valor da Educação no Mercado de Trabalho”, muito apreciada por todos e oportuna no esclarecimento de dúvidas tanto dos alunos, quanto dos pais presentes. Ao término do encontro, muitos pais estavam emocionados ao lembrar que a presença de seus filhos na UPM era um sonho deles próprios que se realizava. Ricardo José de Oliveira, pai da aluna de Publicidade e Propaganda, Fernanda Moraes de Oliveira, destacou o quanto ficaram empolgados com tudo o que viram e ouviram. “É minha primeira filha que ingressa em uma Universidade e fiquei impressionado com a forma acolhedora com que nos receberam. Achei uma Instituição muito séria, gostei muito”. Para a mãe da aluna, Rosangela Moraes, a primeira impressão conta muito. “Não resta dúvida de que após esse evento, saí­mos bem mais tranquilos quanto ao futuro de nossa filha.” 75


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Mesa com autoridades da UPM abriram o evento da Universidade Contemporânea

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aconteceu no

Universidade Contemporânea

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o dia 16 de agosto, a Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM), junto ao Núcleo de Estudos Avançados, sediou a série de debates “Universidade Contemporânea”. Após a realização do primeiro ciclo, em maio, este segundo teve como tema em discussão “O Professor do Ensino Superior”. A abertura realizada no Auditório Escola Americana, no campus Higienópolis, teve início com a composição da mesa e, após a prática devocional, proferida pelo reverendo Danilo Scarpelli Dourado, os componentes da mesa fizeram suas saudações, evidenciando a importância de discutir-se sobre a maneira que os professores preparam, aplicam e transmitem seus conhecimentos em sala de aula. Em seguida, as autoridades e os professores puderam assistir à conferência “O novo perfil requerido ao professor do ensino superior”, ministrada pela professora doutora Maria Isabel Cunha, da Universidade do Vale dos Sinos. Com sua vasta experiência no campo da educação e também por utilizar este tema como objeto de investigação, a professora refletiu sobre as convergências e tensões no trabalho docente no ensino superior. Logo após, foi aberta uma mesa redonda com a professora Maria Lucia Vasconcelos, como coordenadora, e os professores José Garcez Ghirardi, advogado formado pela Universidade de São Paulo e profes-

Autoridades presentes A mesa de autoridades foi composta pelo reitor da UPM, doutor Benedito Guimarães Aguiar Neto; o diretor-presidente do IPM, doutor Hesio Cesar de Souza Maciel; o reverendo Danilo Scarpelli Dourado; o vice-reitor doutor Marcel Mendes; a decano do Decanato Acadêmico doutora Esmeralda Rizzo; o decano de Extensão doutor Cleverson Pereira de Almeida; o decano de Pesquisa e Pósgraduação doutor Moisés Ari Zilber; e a professora do programa de Pós-Graduação em Letras doutora Maria Lucia Vasconcelos.

Igualdade de Gênero e Ações Afirmativas

professora é agraciada pela abl por livro infantojuvenil

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m setembro, foi lançado no Centro Histórico o livro “Igualdade de Gênero e Ações Afirmativas – Desafios e perspectivas para as mulheres brasileiras pós Constituição Federal de 1988” (Editora LTr), da professora Ana Cláudia Pompeu Torezan Andreucci, docente da Faculdade de Direito da UPM. A obra apresenta questões referentes à igualdade de gênero e ações afirmativas, com destaque especial para os desafios e perspectivas para as mulheres, depois de quase 25 anos da edição da Constituição Federal de 1988.

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sor de direito na GV-SP e Marcos Masetto, da UPM e da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Para o vice-reitor, Marcel Mendes, “trazer profissionais de fora da nossa Instituição é de grande importância, pois dessa forma podemos trocar experiências e informações. Assim, não só temos o que aprender, mas também podemos crescer e melhorar nossas práticas”. Em entrevista, o decano de Extensão, Cleverson Pereira de Almeida, esclareceu que “o debate por si só causa uma reflexão teórica e conceitual, mas sozinho não causa uma transformação. É necessário que o educador, em conjunto com o alunado e com a instituição, consiga promover essas transformações”.

rofessora do Centro de Comunicação e Letras da Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM), no mês de julho, Marisa Lajolo foi agraciada pela Academia Brasileira de Letras (ABL) pelo livro “O poeta do exílio”, considerada a Melhor Obra de Literatura Infantojuvenil de 2011. A sessão pública, que reuniu outros autores premiados e comemorou os 115 anos de fundação da entidade, aconteceu no Salão Nobre do Petit Trianon da sede da ABL, no Rio de Janeiro. Publicação da Editora FTD, “O poeta do exílio” faz parte da coleção “Meu amigo escritor”, que visa aproximar os jovens estudantes dos grandes escritores das literaturas portuguesa e brasileira.


MACKPESQUISA E JORNADA CIENTÍFICA

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m setembro, no campus Higienópolis, aconteceu a VIII Jornada de Iniciação Científica na Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM) e a II Mostra de Iniciação em Tecnologia e Inovação, realizadas pela Coordenadoria de Pesquisa da UPM, vinculada ao Decanato de Pesquisa e Pós-Graduação. Os eventos tiveram como principal objetivo divulgar os resultados das pesquisas desenvolvidas por alunos de diferentes cursos de graduação, ligadas ao Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica e de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação, e também as pesquisas realizadas e lideradas por professores, subsidiadas pelo MackPesquisa entre fevereiro de 2010 e janeiro de 2011. “Nesta jornada foram apresentados e discutidos os resultados de 377 pesquisas discentes”, explicou a coordenadora de pesquisa do Decanato de Pesquisa e Pós-Graduação, Sueli Galego de Carvalho. Segundo ela, membros do Comitê Externo/Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, que estiveram presentes ao longo da Jornada e acompanharam as apresentações dos alunos, disseram estar “encantados” com a especial qualidade do conteúdo dos trabalhos analisados. De acordo com o reitor, doutor Benedito Guimarães Aguiar Neto, “o MackPesquisa representa um grande diferencial para a UPM, tendo em vista que raras universidades investem em pesquisas com recursos próprios”. Sobre o MackPesquisa Com o objetivo de incentivar a prática da investigação, o MackPesquisa financia projetos de pesquisa de relevância, além de custear, total ou parcialmente, projetos de investigação de caráter individual ou de grupos pertencentes à Instituição. Desde sua criação, em 1998, o MackPesquisa já apoiou aproximadamente 450 trabalhos.

Estudante premiado Estudante do Mackenzie, publicitário, jornalista e publisher da revista Exper, Márcio Junior também se aventurou pelo universo literário. Recentemente, lançou “Um dia Maravilhoso – Viva a vida que você merece e não a vida que você tem” (Editora Oriom), livro de fácil leitura e dirigido para todos os tipos de público, com dicas para “transformar a pessoa que você é na pessoa que você gostaria de ser”, como afirma o próprio autor, que cursa especialização Lato Sensu em Psicologia Organizacional e do Trabalho na Universidade Presbiteriana Mackenzie. Para adquirir o livro, disponível nas versões impressa, em audiolivro e em DVD, acesse http://www.marciojunior.com.br

Alunos são premiados na EXPOCOM 2012 Em setembro, a cidade de Fortaleza sediou o Expocom Nacional 2012. Ligado à Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação (Intercom), o evento ofereceu a oportunidade para que alunos de graduação tivessem seus trabalhos premiados, além de trocarem experiências e conhecimentos entre profissionais e alunos de outras universidades. Concorreram aos prêmios do Expocom Nacional os ganhadores da etapa Região Sudeste, considerada a mais difícil e concorrida do país. Três trabalhos de alunos do Mackenzie foram premiados; dois deles de Jornalismo e o outro de Publicidade e Propaganda. Os trabalhos premiados foram: • Melhor Produção em Jornalismo Informativo do Brasil Trabalho: Circuito Fechado: luta armada e ditadura civil-militar brasileira (1964-1988) Aluna líder: Graziella Carolina Oliveira Severi Orientador: professor mestre André Santoro • Melhor Produção em Jornalismo Utilitário do Brasil Trabalho: Earning My Ears - Um guia para estudantes que vão trabalhar na Disney Aluna líder: Marcela Colasurdo de Mingo Orientador: professora mestre Denise Paiero • Modalidade Publicidade e Propaganda Melhor Campanha Publicitária do Brasil Trabalho: Posicionamento do Programa de Bem-Estar de Cães e Gatos (PROBEM) na cidade de São Paulo Aluno líder: Bruno Santos de Andrade Orientadores: professores doutores Ricardo Morelato e Paula Renata Camargo de Jesus • Prêmio em Letras Já no mês de agosto, a aluna do segundo semestre do curso de Letras, Ana Elisa Zanchetta foi premiada no concurso “Mostre seu talento”, uma parceria da Agência Júnior de Comunicação do Mackenzie e a empresa VAGAS - que trabalha com gestão de processos de recrutamento e seleção. O prêmio oferecido, além da exposição do trabalho para todas as redes sociais da agência e da empresa, foi um smartphone, assim como o direito de cobrir a participação da empresa VAGAS no evento Feira Guia do Estudante 2012 77


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Mesa com autoridades do Mackenzie e do Banco Itaú confraternizamse com os ganhadores do Prêmio TGI Itaú

universidade

aconteceu no

entrega do 17º prêmio TGI Itaú

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o dia 28 de novembro aconteceu a 17ª edição do Prêmio TGI Itaú da Escola de Engenharia (EE) do Mackenzie, evento que premiou os melhores Trabalhos de Graduação Interdisciplinares dos alunos do primeiro semestre de 2012, e também prestou uma homenagem ao reitor da Universidade Presbiteriana Mackenzie, doutor Benedito Guimarães Aguiar Neto. Patrocinado pelo Banco Itaú e organizado com a coordenação do professor doutor Mauro Cesar Terence, coordenador de Trabalho de Graduação Interdisciplinar da EE, o prêmio foi concedido aos três melhores trabalhos de cada curso da unidade, desenvolvidos no primeiro semestre de 2012. Além do certificado, os alunos receberam um cheque simbólico com valor oferecido pelo Banco Itaú, variando de acordo com a colocação.

Os vencedores dos prêmios de engenharia: Civil

de Materiais

3º lugar: Danielle Alves Ribeiro e Rafael dos Santos Baraldi. Trabalho: Patologia em fachadas de edifícios revestidos em argamassa. Orientador: Eduardo Ioshimoto.

1º lugar: Luis Gustavo Bezerra de Campos e Ricardo Kazuo Ferrara Momose. Trabalho: materiais cerâmicos - A influência da variação da porcentagem de silício metálico em compostos de cêramicos carbeto de silício nitretado. Orientador: Antonio Hortêncio Munhoz Júnior

2º lugar: Marcela Marques Camargo Costa e Camila Gonçalves Rodrigues. Trabalho: Viabilidade de utilização de pavimento de concreto poroso implantação em via de baixo tráfego. Orientador: Rita Moura Fortes. 1º lugar: André Assugeni Tanzillo e Gustavo Brandão Costa. Trabalho: Telhados verdes: uma proposta econômica em busca de uma urbanização sustentável. Orientador: André Luiz de Lima Reda. Elétrica 1º lugar: Alexandre Alberto Politi. Trabalho: Localização do ponto ideal para colocação de antena transmissora em ambiente fechado com auxílio do otimizador - simulated annealing. Orientador: Lincoln Cezar Zamboni.

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1º lugar: André Luiz Vila. Trabalho: materiais metálicos – Uso da quitosana como inibidor da corrosão. Orientador: Sonia Braunstein Faldini 1º lugar: Cristiane Yuri Yamagami e Robson dos Santos. Trabalho: materiais poliméricos – Influência de presença de agente de acoplagem nas propriedades de composto elastômerico a base de epdm carregado com barita para aplicação em aventais isolantes de raio-x. Orientador: Leila Figueiredo de Miranda. Mecânica 3º lugar: Luiz Otavio de Podesta e Vinicius Gatti Marchetti. Trabalho: Vibrações mecânicas em grandes estruturas: estudo de caso. Orientador: Fa­­bio Raia

2º lugar: Henrique Carbonieri Vicente. Trabalho: Redimensionamento do suporte da mt-2i com auxilío do método dos elementos finitos. Orientador: Daniel Benitez Barrios. 1º lugar: Bruno da Silva Moziem, Leandro Assugeni Tanzillo, Rafael Freire de Oliveira e Renato Costa Pereira. Trabalho: Torno CNC portátil. Orientador: Marco Stipkovic Filho. de Produção 3º lugar: Icaro Fontes e Edson Hilios Marques Nunes. Trabalho: Pesquisa sobre o estado do processo de inovação em serviços. Orientador: Roxana Maria Martinez Orrego. 2º lugar: Marina Maia Szocs. Trabalho: Avaliação de satisfação de clientes de serviços on-line: aplicação do modelo servqual no setor de e-commerce. Orientador: Roxana Maria Martinez Orrego. 1º lugar: Nagila Raquel Martins Gomes e Daniel Camargo Mar­ condes. Trabalho: Análise de fatores significantes na demanda de medicamentos da indústria farmacêutica. Orientador: Raquel Cymrot.


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comemoração dos 142 anos do Mackenzie no campus Alphaville, em Barueri, foi repleta de esportes no sábado, 27 de outubro. Destaques do segmento hoje, como o nadador paralímpico Daniel Dias, patrocinado pela Instituição, e do passado, como Juninho Paulista e Sylvinho, ex-jogadores da seleção brasileira de futebol, fizeram parte da festa esportiva “Marcos na História, marcas nas vidas”. O evento relembrou a Associação Atlética Mackenzie College, fundada em 1900, e os 110 anos da primeira partida oficial do futebol paulista no Estádio do Pacaembu, justamente com o Mackenzie participando (vitória de 2 X 1 sobre o Germânia). Entre os jogos, destaque para a disputa no Basquete entre alunos dos Colégios Mackenzie SP e Mackenzie Tamboré e uma partida de Futebol de Salão entre a Liga Atlética Mackenzie e o time Joga Limpo Brasil (dos Atletas de Cristo). A bateria das Atléticas, “Invasão Vermelha”, encerrou o evento com gritos como “Mackenzie meu coração”. Inseridas no projeto Mackenzie Voluntário, as atividades ainda incluíram a arrecadação de alimentos por meio das Associações Atléticas de alunos mackenzistas.

Leandro Guedes

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o dia 24 de outubro, no Autódromo Internacional de Velopark, em Santa Rita, RS, Leandro Guedes realizou um sonho: pilotou um Fórmula 1.6. O piloto da Nafta Motorsport, que é patrocinado pelo Mackenzie, correu a mais de 200km por hora, deixando a todos felizes com sua performance. “Confesso que fiquei emocionado ao ver meu filho rasgando a pista do Velopark naquela ‘barata’. Meu coração ficou apertado, mas, no fundo, eu sabia que Deus estava protegendo o Leandro”, confessou o pai do atleta, Airton Guedes. Leandro tem apenas 16 anos e, segundo seu pai, é muito comum que, no primeiro contato com um Fórmula, os pilotos errem e saiam da pista, ou até mesmo rodem, em consequência da inexperiência com o câmbio e com a velocidade que o carro desenvolve. “Mas ele parecia estar totalmente à vontade e acelerou muito, sem sair uma única vez do traçado correto”, comemorou. Pelo desempenho, o aluno do Mackenzie já recebeu um convite da equipe para disputar o campeonato de Fórmula 1.6 na temporada de 2013. “Foi um momento de muita emoção, pois todos os pilotos da equipe, com muito mais idade e muito mais experiência parabenizaram o Leandro pelo desempenho e disseram que sentirão muito prazer em correr ao lado dele”, finalizou Airton.

fotos: arquivo pessoal

esportes

Ex-jogadores PRESTIGIAM festa do Mackenzie

Mackenzie apoia lutador de Jiu-jitsu No segundo semestre de 2012, o Mackenzie apoiou o lutador de Jiu-jitsu Rodrigo Pena em algumas competições. Rodrigo, que tem 39 anos e é pastor presbiteriano, luta desde 2003 e está na categoria meiopesado Sênior 1. O apoio do Mackenzie aconteceu em outubro deste ano, com um suporte para passagens e hospedagem no campeonato Seniors e Masters em Long Beach, LA, competição onde Rodrigo ficou em 5º lugar. De volta ao Brasil, representou o Mackenzie em Brasília no campeonato Internacional Pro de Brasília e foi o campeão. Por fim, lutou em São José, cidade próxima a Florianópolis – SC, e garantiu a medalha de Bronze. O atleta lembra que para ser um lutador é preciso mais que empenho, é necessário cuidar da alimentação e do corpo, além da constante participação em campeonatos. “O patrocínio do Mackenzie tem sido muito bom, pois não poderia participar do campeonato nos Estados Unidos se não fosse por esta ajuda. Agradeço o apoio, e espero representar bem a Instituição, além de mostrar que é possível viver para a glória de Deus também no esporte”, finalizou. 79


fotos: wilson camargo

esportes

aconteceu no

Academia da força aérea e mackenzie disputam olimpíadas

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1ª AFA-MACK, competição de esportes que reu­niu a Academia da Força Aérea (AFA) e o Instituto Presbiteriano Mackenzie (IPM), aconteceu nos dias 17 e 18 de agosto, em Pirassununga, interior de São Paulo. Organizada nos moldes da MacNav, tradicional competição que está em sua 41ª edição, a AFA-MACK já nasce com a proposta de reunir atletas das duas instituições, em disputas de alto nível. A programação contou com as seguintes modalidades: Judô masculino, Vôlei masculino, Natação masculina e feminina, Basquete masculino, Polo masculino, Atletismo masculino e feminino – esses dois últimos foram disputados dentro da Copa da Amizade, evento que aconteceu no local e reuniu equipes de cidades do interior de São Paulo. Início das solenidades Na chegada, autoridades da AFA receberam a delegação do Mackenzie e fizeram uma demonstração do Pentatlo, modalidade disputada pelas forças armadas, que surgiu depois da 2ª Guerra Mundial. Logo após, já no ginásio coberto, a solenidade de abertura contou com a devocional do reverendo Danilo Scarpelli Dourado, capelão da Universidade. Na sequência, o doutor Marcos Freitas, chefe de gabinete da presidência, representando o diretor-presidente do IPM, doutor Hesio Cesar de Souza Maciel, agradeceu a acolhida e a todos os participantes da AFA-MACK. “Somos instituições centenárias e temos objetivos em comum que é formar cidadãos de caráter. É uma honra estar aqui”, ressaltou. A maior autoridade da Academia da Força Aérea de Pirassununga, o brigadeiro do ar Carlos Augusto Amaral Oliveira salientou que o desenvolvimento do desporto é o suporte da educação. “Esse congraçamento entre os atletas é importante, pois eles serão os responsáveis pela transformação do Brasil”. Ele explicou que o objetivo dessa parceria é estabelecer relações de amizade, que perdurem por toda a vida e completou dizendo que há interesse em aprofundar essa parceria na área acadêmica. “Temos três cursos

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No alto da página atletas perfilados na abertura do evento. Acima as autoridades do Mackenzie e da FAB: a partir da esq. Marcos Freitas, Brigadeiro Carlos Oliveira, Coronel Baccarin e Wallace Sabaini


que podem servir de intercâmbio entre os estudantes.” O coronel aviador Mario Augusto Baccarin elogiou a iniciativa. “A AFA-MACK é interessante para o treinamento dos atletas, que disputam a NAVAMAER – competição tradicional entre as Escolas de Formação de Oficiais da Marinha, do Exército e da Aeronáutica”. O coronel ressaltou ainda que essa integração abrirá duas vertentes muito interessantes: o esporte, que é muito forte, e a ação social, também muito intensa na AFA, com uma diretoria de ação social que leva cadetes aos asilos e creches da região. “É um trabalho próximo ao do Mackenzie Voluntário”, ressaltou. Logo após a solenidade de abertura, os atletas presentes disputaram uma partida de Vôlei e, ao término, todos participaram de um jantar de confraternização. Dia de competições O dia 18 de agosto foi movimentado, com disputas em várias modalidades. A abertura teve o Judô masculino e, paralelamente, as equipes masculinas e femininas participavam de várias modalidades da Natação. Próximo à hora do almoço, os atletas do Mackenzie competiram na Copa da Amizade, com equipes de cidades vizinhas a Pirassununga, disputando provas de Atletismo. Ao término, as autoridades presentes compartilharam de um almoço, com troca de presentes. “As lembranças servem como marcos de uma relação muito grande entre as instituições. Queremos fortalecer nosso relacionamento”, ressaltou o doutor Marcos Freitas. No período da tarde, os atletas disputaram partidas de Polo Aquático e Basquete. A cerimônia de encerramento teve outra devocional feita pelo reverendo Danilo, que agradeceu a acolhida exemplar, destacando o aumento da responsabilidade do Mackenzie para a próxima AFA-MACK. Marcos Freitas também agradeceu a recepção calorosa e a honra que foi disputar o torneio. “Que perdure por muitos anos, pois temos semelhanças na dedicação e na disciplina, essenciais na formação de caráter e dos estudos. A meta é competir sempre com integridade”, salientou. O brigadeiro Amaral encerrou a solenidade dizendo que os objetivos foram atingidos. “A AFA-MACK é uma realidade. Agradecemos muito a presença de todos e estamos abertos a recebê-los aqui na academia com seus familiares. Nossa estrutura está à disposição para todos os atletas”, finalizou. O apogeu das comemorações foi a entrega do troféu de vencedor, recebido pelo Mackenzie, que ganhou a disputa pelo placar de 10X8.

Disputas acirradas no Atletismo, Judô, Natação e Vôlei. Na foto acima, a entrega do troféu AFA-MACK, conquistado pelo Mackenzie: a partir da esq., brigadeiro do ar Carlos Augusto Amaral Oliveira, Marcos Freitas, Luiz Ribeiro e Jôer Corrêa

Presença de autoridades Pelo IPM, estiveram presentes o doutor Marcos Freitas; doutor Wallace Tesch Sabaini, diretor de Gestão de Pessoas e Responsabilidade Social; reverendo Jôer Corrêa Batista, gerente do setor de Responsabilidade Social; reverendo Danilo Dourado; reverendo Marcelo Coelho, capelão evangélico da aeronáutica; e o supervisor de esportes, Luiz Ribeiro. Pela AFA, o brigadeiro do ar Carlos Augusto Amaral Oliveira (comandante da academia da Força Aérea); coronel aviador Mario Augusto Baccarin (comandante do Corpo de Cadetes da Aeronáutica); coronel intendente Gabriel Domingos Barreto Soares (chefe da Seção de Educação Física); tenente-coronel aviador Waldemar Antonio Polesi Júnior (subcomandante do Corpo de Cadetes da Aeronáutica); e tenente-coronel da Infantaria Wilson Vargas (adjunto da Seção de Educação Física). 81


Os cinco ganhadores do prêmio Pensar: ideias originais voltadas a novas soluções

PENSAR

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wilson camargo

eventos

aconteceu no

urante a reunião do G22, realizada no dia17 de agosto, aconteceu a premiação dos funcionários vencedores do Programa de Estímulo para Novas Soluções em Administração de Recursos (PENSAR), organizado pela Administração e Gestão de Pessoas, sob a direção do doutor Wallace Tesch Sabaini. “O Programa surgiu a partir da necessidade de buscar a participação dos colaboradores do Mackenzie na apresentação de propostas e soluções criativas para melhoria dos processos, melhoria de atendimento aos clientes internos e externos, redução de consumo de recursos financeiros, entre outros objetivos. O próprio nome ‘pensar’ sugere ideias criativas”, explicou o diretor. As sugestões foram encaminhadas pelos colaboradores entre 5 de abril e 31 de junho de 2012 por e-mail e deveriam visar a racionalização dos recursos do Mackenzie e sua viabilidade na implantação. Ao todo 56 colaboradores participaram enviando 169 sugestões, das quais 54 foram escolhidas e analisadas por uma Comissão Julgadora nomeada pela Diretoria do Mackenzie, que estabeleceu as 5 melhores: 1º Lugar: Airton Pompeu de Freitas - Gerência Financeira (GF) 2º Lugar: Marione Stenzel Fagundes – Supervisão de Ad-

ministração (SAD) 3º Lugar: Katia Vicentini Silva – Supervisão de Administração (SAD) 4º Lugar: Luis Tiago José Matarello - Atendimento Financeiro ao Aluno (AFA) 5º Lugar: Rodrigo Terzian Teixeira – Secretaria Geral. Os autores das cinco melhores sugestões receberam prêmios de acordo com a classificação. O primeiro lugar escolheu eletrodomésticos e eletroeletrônicos no valor de R$ 2.500,00. O segundo colocado garantiu uma TV de LCD ou LED de 42 polegadas. O terceiro um tablet. O quarto ganhou um final de semana na Colônia de Férias de Campos do Jordão com direito a acompanhante, e transporte. E o quinto lugar um jantar com acompanhante. Para o doutor Wallace, a participação dos funcionários é importante pois gera comprometimento de todos na busca de um Mackenzie cada vez mais sustentável. “Pretendemos lançar outro concurso em breve, com as sugestões encaminhadas por meio de formulário eletrônico próprio, padronizando, facilitando a análise, catalogação e julgamento das sugestões enviadas”, afirmou.

Mackenzie presente em Feiras de profissões no Arquidiocesano, Bandeirantes e guia do estudante

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om o objetivo de divulgar seus cursos de graduação, a Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM) esteve presente em duas importantes feiras de profissões, ambas realizadas no mês de agosto: no dia 11 aconteceu o XIV Fórum de Universidades e Profissões do Colégio Marista Arquidiocesano, evento focado em graduação, carreiras e profissões. Na semana seguinte, dia 18, foi a vez do 12º BandPro, organizado no Colégio Bandeirantes. Os alunos visitaram salas exclusi82

vas do Mackenzie e esclareceram dúvidas com os professores de cada área. No colégio Bandeirantes ainda assistiram a uma palestra com o professor Ruber David Kreile, do curso de Direito do Mackenzie. Para o coordenador de Processos Seletivos, Milton Pignatari, a participação do Mackenzie em eventos como esses é importante para que os alunos passem a conhecer melhor a Instituição. “Eles tiram dúvidas sobre as carreiras e os cursos em um atendimento individualizado

e diretamente com os professores. Assim, consolidamos nossa marca no mercado”, analisou. Ainda marcando as atividades de divulgação do vestibular, o Mackenzie participou da 7ª edição da Feira Guia do Estudante, promovida pela Editora Abril em agosto. Profissionais e especialistas em vestibulares reuniram-se compartilhando informações com atuais e futuros vestibulandos. Além das palestras e apresentações, a UPM organizou simulados em todos os dias do evento.


mackenzie na copa do mundo Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM) deu sua parcela de contribuição para o bom andamento da Copa do Mundo de 2014 em São Paulo, colaborando para a capacitação da rede hoteleira e turística da capital por meio de parceria com a Associação Brasileira da Indústria de Hotéis do Estado de São Paulo (ABIH-SP). Os termos desse acordo foram assinados em 9 de novembro, comemorando o Dia do Hoteleiro no auditório Ruy Barbosa do campus Higienópolis da UPM. Trata-se do seminário Sinergia Estratégica da Hotelaria, Governo e Academia (SEHGA) para Desenvolver o Turismo do Estado de SP, organizado pela ABIH-SP com o apoio do Mackenzie e demais parceiros. O evento visou promover e estimular a cooperação entre os atores envolvidos para desenvolver de forma profissional e integrada a hotelaria e o turismo do Estado. Na ocasião, as entidades presentes firmaram parcerias e as unidades da UPM apresentaram temas de capacitação para a rede hoteleira, tais quais: Centro de Comunicação e Letras (CCL) – cursos de fotografia; - Centro de Educação, Filosofia e Teologia (CEFT) - cursos de conhecimentos gerais; Centro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS) - cursos de acessibilidade; Centro de Ciências Sociais e Aplicadas (CCSA) cursos de gestão. Além das autoridades da Universidade e da ABIH-SP, participaram representantes da Secretaria Especial e Comitê Paulista da Copa 2014, Match Fifa Accommodation, Ministério do Turismo, Assembleia Legislativa de São Paulo, Secretaria do Estado do Trabalho, Conselho Estadual de Turismo, São Paulo Turismo (SPTuris), Associação das Prefeituras das Cidades Estância do Estado de São Paulo (Aprecesp).

Vice-reitor Marcel Mendes assina acordo de parceria com a ABIH-SP para capacitação da rede hoteleira e turística. À direita, José Paulo Fernandes Jr., diretor do IPM

fotos: dago nogueira

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FEIRA HSM reúne top managers

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e 5 a 7 de novembro, em São Paulo, aconteceu a HSM ExpoManagement, maior evento de gestão da América Latina. Em sintonia com as demandas da educação executiva, a Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM) esteve presente na 12ª edição do evento, que reuniu mais de 20 mil pessoas para a apresentação de tendências e ideias inovadoras na área de gestão. Voltado ao público top managers – donos de empresas, presidentes, vice-presidentes, diretores e gerentes –, a feira contou com estandes de empresas de vários segmentos, palestras nacionais e internacionais, reunindo os maiores pensadores do mundo corporativo na atualidade. Tendo em vista o panorama da educação executiva, empresas e universidades se aproximam pela possibilidade de estabelecer parcerias, como o desenvolvimento de projetos de pesquisa aplicada e de consultoria, e a capacitação de profissionais por meio de cursos In Company. Neste formato, os cursos são desenvolvidos de acordo com as necessidades específicas de cada instituição. Além do foco nos temas de interesse das empresas, o modelo permite a flexibilização dos horários para adequá-los à rotina dos executivos. De acordo com Waldomiro Barbosa, gerente do Mackenzie Soluções, as parcerias Universidade-Empresa oferecem importantes ganhos para ambas as partes. “O nosso objetivo é a transferência do conhecimento gerado e instalado na UPM para as empresas e para a sociedade”. Palestras empresariais Nesta edição, o Mackenzie patrocinou um dos auditórios da HSM ExpoManagement. Durante os dois dias do evento, foram apresentadas mais de dez palestras com docentes da Universidade. Os temas abordados foram desde estratégias e marketing de vendas, até sustentabilidade e gestão de pessoas. O Mackenzie também contou com um estande no evento, estabelecendo os primeiros contatos com empresas e instituições interessadas. 83


Acima, a partir da esq., José Paulo apresenta a unidade de negócios Mackenzie Soluções, coordenada por Waldomiro Barbosa; abaixo, professores da casa conhecem as oportunidades de atuação

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fotos: dago nogueira

eventos

aconteceu no

“Solution Day” apresenta o Mackenzie Soluções aos professores

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Instituto Presbiteriano Mackenzie (IPM) e a Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM) realizaram no dia 24 de setembro, no auditório Escola Americana, o Solution Day. O evento teve como objetivo apresentar aos professores o Mackenzie Soluções e as oportunidades de atuação deles junto a essa unidade de negócios. Os convidados foram recebidos com uma apresentação do Coral Jovem Cênico Mackenzie, seguida de devocional proferida pelo capelão institucional, reverendo Carlos Alberto Henrique. Os anfitriões, doutor Hesio César de Souza Maciel, presidente do IPM, e doutor Benedito Guimarães Aguiar Neto, reitor da UPM, saudaram a todos os presentes. O doutor Hesio lembrou o desafio de

gerar receitas, independentemente das mensalidades. “O desafio é buscar a excelência no ensino e, para isso, Instituto e Universidade estão de mãos dadas, buscando esses resultados”, disse ele. O doutor Benedito ressaltou a importância do papel da Universidade no Mackenzie Soluções. “Temos a consciência de que precisamos nos apropriar do conhecimento científico e tecnológico e utilizá-lo em atendimento às demandas da sociedade”, afirmou o reitor. Em seguida, os convidados assistiram a uma palestra ministrada pelo presidente para o Brasil e América Latina da LHH|DBM, Claudio Garcia, consultoria líder em Desenvolvimento de Talentos. Por fim, o diretor de Ensino e Desenvolvimento, doutor José Paulo Fernandes Júnior (foto), e o gerente do Mackenzie Soluções, professor Waldomiro Barbosa Júnior, apresentaram a unidade de negócios, mostraram suas áreas de atuação e os ótimos resultados. “Reunimos os professores dispostos a trabalhar como consultores do Mackenzie Soluções, expusemos a metodologia que utilizamos, as propostas, e demonstramos os critérios de remuneração e benefícios”, explicou Waldomiro, ressaltando que, atualmente, 320 professores da casa já são consultores da área. Para o doutor José Paulo foi uma reunião importante para que todos se conhecessem. “A partir de agora o trabalho e os projetos terão outra dimensão. Foi oportuno para que avaliassem a abrangência dessa unidade de negócios e a oportunidade de transmitirem sua expertise ao mercado de trabalho”.


wilson camargo

Mackenzie Day 2012 Estudantes que fizeram vestibular tiveram a oportunidade de conhecer a infraestrutura da instituição e esclarecer as dúvidas sobre os cursos terceira edição do Mackenzie Day, realizada no dia 20 de outubro, reuniu cerca de 3.500 estudantes e seus familiares no campus Higienópolis da Universidade Presbiteriana Mackenzie. Durante a visita, os alunos fizeram testes vocacionais, participaram de um simulado e tiveram contato com professores de cada curso, que detalharam conteúdos e esclareceram dúvidas. A estrutura do Mackenzie Day envolveu áreas do Decanato de Graduação, Marketing e Relacionamento, prestadores de serviços, professores, diretores, coordenadores, monitores e alunos. Durante o evento foram realizadas cerca de 1.500 inscrições gratuitas pa­­ra o vestibular, que acon­teceu nos dias 7 e 8 de dezembro. Enquanto os alunos participavam das atividades no campus, os pais puderam usufruir do Lounge do Saber, onde receberam orientações sobre os cursos e sobre a Universidade, além de visitar os pontos históricos do Mackenzie. Nesta edição, o Mackenzie apresentou dois novos cursos superiores: Tecnologia em Gastronomia e Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas.

fotos: francisco pimenta

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No alto, a FAU recebe alunos no Mackenzie Day; acima, simulação de programa de rádio; abaixo, estudantes são recepcionados na entrada do campus; e palestras em diversos auditórios esclareceram dúvidas

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Reitor Benedito Aguiar junto ao representante da FAPESP, doutor Hernan Guralnik, destacaram o apoio da Fundação às iniciativas da UPM

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wilson camargo

eventos

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Núcleo de Estudos avançados debate inovação tecnológica Evento “Inovação Tecnológica – Parques tecnológicos e o papel da universidade” aconteceu dia 23 de novembro, em São Paulo

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or meio de seu Núcleo de Estudos Avançados (NEA), a Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM) promoveu no dia 23 de novembro, o seminário “Inovação Tecnológica – Parques tecnológicos e o papel da universidade”, no campus Higienópolis da UPM. O seminário abordou experiências obtidas nos parques tecnológicos, os aspectos práticos da Política Nacional de Inovação Tecnológica e as contribuições da Universidade nesse âmbito. Além de professores do Mackenzie, debatedores ligados a parques tecnológicos e ao poder público estiveram presentes: o prefeito de São Bernardo do Campo, Luis Marinho; o doutor Hernan Chaimovich Guralnik, que representou o diretor Científico da FAPESP, Carlos Henrique de Brito Cruz; o diretor-presidente do Porto Digital de Recife, Francisco Saboya; o doutor Roberto Astor Moschetta, diretor do Parque Científico e Tecnológico da PUC/RS; e o presidente da Brazilian Business Park, Vagner Gimenez Borin. Natural de Campina Grande (PB), cidade que abriga um dos primeiros parques tecnológicos do país, o doutor Benedito Guimarães Aguiar Neto, reitor da UPM, lembrou-se da importância do investimento e da necessidade da união das universidades com o setor empresarial e político. “São parceiros que se somam para que possamos concretizar projetos arrojados na área de inovação tecnológica, carentes no nosso país. O cenário é extremamente favorável para investimentos nessa área da inovação tecnológica e a UPM não poderia ficar de fora”.

Doutor Benedito ainda lembrou-se da construção do Centro de Pesquisas Avançadas Mackenzie, agradecendo o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP). Para o doutor Hernan Guralnik, representante da FAPESP, esse apoio dado às iniciativas do Mackenzie só representa o reconhecimento do contribuinte paulista à qualidade dos projetos da universidade. Sobre construir um parque tecnológico no Mackenzie, o doutor Benedito observou: “Estamos semeando mais sementes e, certamente, colheremos mais frutos desse investimento de longo prazo”, disse. Com o apoio do Programa de Pós-Graduação em Direito Político e Econômico (PPGDPE) e do Programa de Pós-Graduação em Administração de Empresas (PPGAE), ambos do Mackenzie, o evento trouxe o professor do PPGAE, Reynaldo Marcondes, que destacou a relevância da proposta do debate. “As questões da inovação tecnológica tornaram-se uma das prioridades nacionais, tendo em vista ser uma das fontes importantes de desenvolvimento e de competitividade internacional. Como Universidade envolvida na formação de profissionais e pesquisadores que têm a ver com essas questões, a UPM está buscando identificar qual a melhor contribuição para este processo. Para tanto, já dispõe do Núcleo de Inovação Tecnológica, que estimula a formação de empreendedores e apoia o desenvolvimento de microempresas por meio de incubadora própria”, esclareceu.


dago nogueira

A palestrante foi a engenheira aeroespacial Jacqueline Lyra, brasileira que trabalha no Jet Propulsion Laboratory da NASA

Mackenzie sedia evento internacional sobre displays foram abordadas todas as tecnologias de displays, telas de toque, tablets e tecnologias relacionadas aplicadas nas mais diversas áreas de atuação como medicina, tv, automotiva, entre outras

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ntre os dias 26 e 30 de novembro, a Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM) sediou o evento internacional LatinDisplay 2012/IDRC 2012, que abordou todas as tecnologias de displays, telas de toque, tablets e tecnologias relacionadas (nanotecnologia, células solares, etc.), suas aplicações nas mais diversas áreas, como medicina, TV, automotiva, entre muitas outras, além de questões como ergonomia, mercado e processos de fabricação. Na abertura do evento o público assistiu à palestra da engenheira aeroespacial Jacqueline Lyra (foto), brasileira que trabalha no Jet Propulsion Laboratory (JPL) da NASA. Ela comentou sobre seu trabalho na agência espacial norte-americana, atualmente como integrante da equipe responsável pela

missão Curiosity, que colocou um jipe-robô no solo de Marte, no último mês de agosto. “A ideia é mostrar que cada conquista leva tempo e dedicação. Por isso, o título dessa palestra: “Para cada conquista, há uma viagem”, disse a engenheira. Após a palestra, também no Mackenzie, ela apresentou o projeto Curiosity para crianças e jovens das redes pública e privada de ensino. Este ano, o LatinDisplay 2012 atraiu ao Brasil pela segunda vez a International Display Research Conference (IDRC), importante conferência científica promovida pela Society for Information Display (SID), na qual foram abordados os últimos avanços na pesquisa de displays, seus materiais e aplicações. O evento também contou com um Simpósio Científico e Tecnológico,

apre­sentações de conferências por renomados especialistas internacionais, discussões e mesas redondas sobre os desafios, oportunidades e estratégias para a entrada do país em displays, entre muitas outras atividades, além da exposição de protótipos e produtos de empresas e instituições de P&D do país e do exterior. O evento teve como coordenador geral o doutor Benedito Guimarães Aguiar Neto, reitor da UPM, que ressaltou a importância da troca de experiências e conhecimentos das tecnologias de display. “Além disso, também foram abordadas tecnologias correlacionadas, juntamente com suas diversas aplicações. Agradecemos a oportunidade de participar da organização desse importante encontro”, finalizou o reitor. 87


Acima, fornecedores parceiros prestigiaram o encontro; abaixo, o presidente Hesio Maciel ressalta que todos participam de um projeto de educação

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fotos: wilson camargo

eventos

aconteceu no

Mackenzie realiza Encontro de Fornecedores Parceiros comerciais puderam conhecer um pouco da história da instituição

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m 26 de setembro aconteceu o primeiro Encontro de Fornecedores, organizado pela Gerência de Compras e a Diretoria de Administração e Gestão de Pessoas do Instituto Presbiteriano Mackenzie (IPM), a fim de receber os parceiros e apresentar a Instituição a eles. De acordo com o diretor de Administração e Gestão de pessoas, doutor Wallace Tesch Sabaini, é preciso manter um bom relacionamento com os parceiros. “Temos que atender bem nossos clientes, investir na formação dos funcionários, mas também

precisamos de fornecedores parceiros que estejam junto com o Mackenzie, oferecendo pontualidade, qualidade, uma boa relação custo benefício”, explicou o diretor, lembrando-se da importância de trazê-los para dentro do Mackenzie e mostrar que aqui não há apenas relações de negócios, há algo mais. “Nosso objetivo é que as pessoas se encantem com o Mackenzie, inclusive os fornecedores”, explicou. O presidente do IPM, doutor Hesio Cesar de Souza Maciel (foto), realizou sua saudação contando um pouco da história da Instituição que completou 142 anos em outubro. “Vocês são nossos parceiros de um projeto de educação que ajuda a transformar crianças e jovens em cidadãos de bem”, ressaltou ele, enfatizando também a importância da ética nos relacionamentos. Na ocasião, os fornecedores puderam assistir à palestra sobre administração do tempo, ministrada pelo mestre Nilton João dos Santos, professor da UPM e gerente de departamento da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo. Eles ainda assistiram à apresentação das propostas do setor de consultoria do IPM, o Mackenzie Soluções, pelo doutor José Paulo Fernandes Júnior, diretor de Ensino e Desenvolvimento. E participaram de um momento de sorteio de brindes, organizado e conduzido pelo gerente de Compras, o engenheiro Cornélio Nogueira Martins, que agradeceu a presença de todos. “Estou feliz e gostaria de reconhecer e agradecer a participação tão presente de nossos fornecedores e parceiros. Agradeço também a todas as áreas do Instituto e da Universidade que fizeram parte e colaboraram para o sucesso do evento”, concluiu.


wilson camargo

divulgação

e mais...

IX Encontro de Extensão. Abaixo, Márcio Duran, responsável pelo projeto

Inovação Social é o tema do IX Encontro de Extensão

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ecnologia e Certificação” foram os assuntos em pauta do evento realizado em 29 de novembro, em São Paulo. Promovido pelo Decanato de Extensão da Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM), com correalização da ONG Design Possível, o IX Encontro de Extensão da UPM aconteceu no Auditório João Calvino do campus Higienópolis. O tema desta edição contou com atividades divididas tematicamente nos períodos da manhã e da tarde. A primeira mesa tratou sobre Tecnologia Social, com representantes do Parque Tecnológico Social, a ONG Visão Mundial e a Rede Papel Solidário, que falaram sobre o conceito de Tecnologia Social e suas aplicações em ações espalhadas pelo país. Em seguida, na mesa sobre Tecnologia Social e Ensino Superior, o Projeto Amazon Vida 2012, que teve participação de cursos de graduação da UPM, com destaque para a atuação de universitários em comunidades ribeirinhas na expedição realizada pelo Rio Solimões (AM) no mês de julho. Em seguida, aconteceu o lançamento do Concurso Plano de Negócios/Tecnologia Social 2013, por parte da Coorde-

nadoria de Inovação e Empreendedorismo (Cine) do Mackenzie. Na segunda parte, a gerência de Captação de Recursos do Instituto Presbiteriano Mackenzie abordou o Projeto Mackenzie Solidário. O responsável pelo projeto, Márcio Duran, expôs as diversas ações em andamento, destacando o projeto Fundo Mack Bolsas, que capitalizará recursos de duas maneiras: bolsa integral dada pela Instituição a 12 alunos de escola pública (mais uniforme e material escolar) e apadrinhamento de alunos por meio de anuidade doada por antigos alunos cadastrados no Projeto Para Sempre Mackenzista. Márcio ainda convida, a quem quiser conhecer todo o Projeto, que visite o site www. mackenziesolidario.com.br Por fim, ocorreu o lançamento do Selo Social, projeto de certificação que abrange o Design Possível (grupo composto por estudantes mackenzistas e coordenado por Ivo Pons). O Selo Social será uma espécie de garantia de que os produtos de uma determinada empresa obedecerão a critérios de responsabilidade social tais como comércio justo, sustentabilidade, igualdade de gêneros etc.

AEJA-Mackenzie realiza 2ª Vivart Com o objetivo de apresentar ao público o trabalho realizado durante o ano de 2012 com os alunos da Alfabetização e Educação de Jovens e Adultos (AEJA), entre os dias 27 de novembro e 14 de dezembro, o Centro Histórico Mackenzie sediou a 2ª Vivarte – Exposição de Arte dos alunos do AEJA-Mackenzie – que teve como tema: “Retratando São Paulo”. Na exposição os alunos tiveram a oportunidade de mostrar os trabalhos realizados em sala de aula. Cada série trabalhou um elemento artístico, fazendo referências à capital Paulista, apresentando sua visão pessoal da cidade por meio das técnicas artísticas: pintura, mosaico, colagem/vitral, poesia concreta e escultura. Promovendo inclusão e conhecimento geral aos alunos, os professores do AEJA trabalham a arte em sala de aula possibilitando a vivência da arte, do processo de criar, além de conhecimento em diversas áreas, com base em estudos oferecidos pelas disciplinas curriculares, bem como pelas extracurriculares, oferecidas apenas no AEJA–Mackenzie. 89


Reverendo Doutor Augustus Nicodemus Gomes Lopes Chanceler da Universidade Presbiteriana Mackenzie Carlos patrício

palavra do Chanceler

A CONTRIBUIÇÃO DA UNIVERSIDADE PARA A ÉTICA NA POLÍTICA

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termo “política” é usado para os procedimentos, os meios e as estratégias empregados pelas autoridades para alcançar os fins do Estado. Política é, portanto, a ciência de governar. Mas por causa das deficiências inerentes ao próprio poder e pela corrupção espiritual e moral dos seres humanos, a política acaba invariavelmente cedendo a ambições despóticas e egoístas, servindo a outros fins que não os legítimos. A isso chamamos de corrupção. Em razão disso, tem crescido o desejo pela “ética na política”. Com essa expressão, almeja-se que o poder político seja exercido da forma correta e para os fins legítimos. Recentemente em nosso país diante de denúncias de corrupção envolvendo pessoas públicas de diferentes níveis de autoridade, muitas propostas e movimentos têm trabalhado em favor da ética na política. O que se percebe claramente em um primeiro olhar sobre esse tema é a necessidade de referenciais seguros e consistentes nos quais os apelos à moralização sejam fundamentados. Mas qual seria a base para se clamar por honestidade, sensibilidade, verdade, sinceridade, integridade e altruísmo na política se estes são conceitos considerados relativos e subordinados ao pragmatismo individualista, conforme a mentalidade de nossa época? O humanismo materialista, centrado no anthropos, não tem conseguido pro90

duzir um sistema de valores abrangente que permita uma chamada coerente à ética na política. A alternativa é a ética protestante reformada. Esta por estar fundamentada em princípios e valores revelados por Deus na Bíblia oferece uma visão unificada e coerente da vida e um apelo consistente à moralização do Estado. A força política do protestantismo reformado se fundamenta em diversas premissas sobre Deus e sobre o homem ensinadas na revelação bíblica. São elas: a igualdade de todos os homens diante de Deus, a vocação individual de cada ser humano por Deus, a doutrina do sacerdócio universal de todos os cristãos genuínos, que entende que a autoridade deve ser exercida como uma delegação concedida por Deus ao povo e do povo aos governantes, a doutrina da autoridade das Sagradas Escrituras, a Bíblia, que despertou o povo para estudar, instruir-se e assim gerir seus destinos, e o ensino de que as autoridades políticas são constituídas por Deus e respondem diante dele pelo exercício do poder. A Fé Reformada entende que o poder não é intrínseco ao ser humano, mas uma delegação divina. Sendo assim, os governantes não podem exercer o poder político em desacordo com a vontade de Deus. Esta vontade divina para os governantes se encontra claramente expressa na Bíblia, como por exemplo, nos Dez Mandamentos. Entre eles encontramos pro-

posições como “não furtarás”, “não dirás falso testemunho”, “não matarás”. Essas proposições refletem absolutos éticos presentes em todas as civilizações, em função de todos os seres humanos levarem em sua constituição a imagem e semelhança de Deus – com maior ou menor precisão, em função da imperfeição moral existente na humanidade. Inquestionavelmente, as universidades são centros formadores dos que haverão, um dia, de influenciar a opinião pública e, talvez, exercer o poder político. Elas têm um papel crucial diante do clamor nacional por ética na política. E sem excluir as demais, as universidades confessionais têm uma oportunidade histórica de contribuir para que este clamor seja atendido, ainda que a longo prazo, visto que a eficácia da universidade, neste aspecto, reside no processo de educar cidadãos. É exatamente aqui que vemos a importância da Universidade Presbiteriana Mackenzie. Cada vez mais, ela está consciente de sua origem e vocação cristã reformada. E por isso almeja contribuir para a ética na política nacional através de uma educação que continue oferecendo referenciais seguros e consistentes para fundamentar a boa ética, levando também em consideração os princípios morais e espirituais do cristianismo reformado, uma das maiores forças geradoras da democracia.


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