Mackenzie 55

Publicação do Instituto Presbiteriano Mackenzie Ano XIV - Nº 55

ENTREVISTA wilson ferreira jr., presidente da cpfl

jubileu de diamante faculdade de direito comemora 60 anos

No início do século XX, alunos de Engenharia no acampamento do Cabuçu.

No detalhe, alunos de Engenharia no campus Higienópolis

sempre pioneiro Fundador da primeira escola particular de Engenharia do Brasil, o Mackenzie chega a Campinas com dois novos cursos na área

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crescimento consciente editorial

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eforçando seu compromisso de buscar um crescimento sustentável, o Mackenzie criou um Comitê com integrantes do Instituto, Universidade e Colégios para organizar um plano que integre todas as ações desenvolvidas pela Instituição, em busca da excelência acadêmica com um crescimento sustentável – esse é o grande desafio. Nesta edição, as matérias das páginas 12 e 26 mostram as estratégias elaboradas para que essas metas sejam alcançadas.

Outro destaque é a comemoração dos 60 anos da Faculdade de Direito, com uma revista encartada nesta edição. Nela podemos ver o histórico do curso e sua trajetória de sucesso e relevante contribuição na área jurídica. Nomes de peso como Eros Grau, Yves Gandra, Claudio Lembo, entre outros, fazem parte da história do Mackenzie e do País.

Nesta edição, também, e ainda em cima de personagens que fazem a história, o nosso entrevistado, Wilson Ferreira Jr. é o exemplo de executivo consciente de suas responsabilidades, e empenhado em gerir benefícios voltados para o bem comum. Como presidente da holding CPFL, este mackenzista recebeu, por oito vezes consecutivas, o prêmio “Executivo de Valor”, do jornal Valor Econômico. Na entrevista da página 8, ele conta um pouco de sua carreira bem-sucedida.

Vale ressaltar o empenho da Instituição em investir na internacionalização de seus alunos e professores, em busca da excelência do ensino. Na página 16 mostramos o crescimento no intercâmbio da Universidade, em sintonia com o que acontece em todo o mundo.

Mas não é somente na área acadêmica que o Mackenzie investe. Cuidar bem da saúde é item essencial para o sucesso de uma empresa. No Mackenzie, representantes de todos os setores participam do Comitê de Saúde Intersetorial (CSI), que tem como foco a melhoria das atividades de qualidade de vida dos funcionários. A matéria da página 18 demonstra que saúde não é cuidar somente da integridade física, mas também da integridade moral e psicológica.

O cuidado com o ser humano é a base dos objetivos do Conselho Deliberativo (CD) do Instituto Presbiteriano Mackenzie junto às suas mantidas. O novo presidente do CD, doutor José Inácio Ramos explica, na página 29, como são discutidos e aprovados os diversos assuntos colocados em pauta nas reuniões, além de destacar a volta de dois antigos conselheiros, que retornam para contribuir com seu trabalho, visando o sucesso do Mackenzie. E, falando em mudanças, na página 49, o novo chanceler da Universidade Presbiteriana Mackenzie conta um pouco de sua trajetória e os planos para seu mandato.

Boa leitura!

Marketing e Relacionamento

Para que novas ideias e projetos se transformem em conhecimento, é preciso investir em pesquisa. Por isso, os programas Stricto Sensu da Universidade Presbiteriana Mackenzie oferecem tudo o que você precisa para realizar novas descobertas: corpo docente qualificado, incentivo à pesquisa, participação em intercâmbios internacionais e acesso aos principais congressos de cada área. Para os novos alunos de Doutorado, o Mackenzie ainda oferece bolsa integral – modalidade isenção de mensalidade e taxas*, além da oportunidade de concorrer a bolsas oferecidas pela Capes e outras agências de fomento.

Administração de Empresas – Mestrado e Doutorado Arquitetura e Urbanismo – Mestrado e Doutorado Ciências Contábeis – Mestrado Profissional Ciências da Religião – Mestrado Ciências e Aplicações Geoespaciais – Mestrado e Doutorado Direito Político e Econômico – Mestrado e Doutorado Distúrbios do Desenvolvimento – Mestrado e Doutorado Educação, Arte e História da Cultura – Mestrado e Doutorado Engenharia de Materiais – Mestrado Profissional Engenharia Elétrica – Mestrado e Doutorado Letras – Mestrado e Doutorado *Exceto taxa de inscrição no processo seletivo.

Inscrições e informações: www.mackenzie.br facebook.com/mackenzie1870

sumÁrio t

12 t

8 Entrevista com Wilson Ferreira Jr.

Ano XIII – Nº 52 – 2012 Ano XIV – Nº 55 – 2013 Matrícula nº 444.001/2002,no 4º Registro de Títulos e Documentos - São Paulo. ISSN 15199657

Fazendo história Crescimento sustentável

Instituto Presbiteriano Mackenzie Maurício Melo de Menezes Diretor Presidente José Paulo Fernandes Júnior Diretor de Desenvolvimento e Novos Negócios Solano Portela Diretor Educacional

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COI Expansão de fronteiras

Anaor Donizette C. da Silva Diretor de Finanças e Planejamento www.mackenzie.br Entidade filantrópica recadastrada no CNAS conforme Resolução 096/95

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Saúde Qualidade de vida para funcionários

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Wallace Tesch Sabaini Diretor de Administração e Gestão de Pessoas

Intercâmbio Mackenzie patrocina atletas no exterior

21 mackenzista em destaque Da biblioteca para a cozinha

24Jubileu de diamante Os 60 anos da Faculdade de Direito

26foco no futuro Rumo à gestão sustentável

29conselho deliberativo Posse do novo presidente e novos membros

30palavra do reitor Recepção solidária

31 ACONTECEU NO MACK Eventos que movimentaram o Mackenzie

49palavra do chanceler Foco na confessionalidade

Conselho Editorial José Inácio Ramos - presidente do Conselho Deliberativo do IPM; Maurício Melo de Meneses – presidente do IPM; Benedito Guimarães Aguiar Neto - reitor da UPM; Davi Charles Gomes – chanceler da UPM; José Paulo Fernandes Júnior – diretor de Desenvolvimento e Novos Negócios do IPM; Solano Portela – diretor Educacional do IPM; Marcel Mendes – vicereitor da UPM; Helena Bonito Couto Pereira – coordenadora de Publicações Acadêmicas da UPM; Ana Claudia Braun Endo – gerente de Marketing e Relacionamento do IPM; Déspina Nogueira – editora da Revista Mackenzie Gerência de Marketing e Relacionamento Revista Mackenzie Ana Claudia Braun Endo Rua Itacolomi, 412 — 4º andar CEP 01239–020 — São Paulo-SP Tel. (11) 2114–8149 — Fax (11) 3214-2582 imprensa@mackenzie.br Publicidade Tels. (11) 2114-8666 / 8462 / 8744 Jornalista Responsável e Editora Déspina Nogueira - MTB 26571 Apoio Editorial Marcel Mendes Redação Textos: Ana Drummond Guerra, Alvaro Bufarah, Renata Zioli e Talita Silveira Produção FrameStudio Coordenação: Jornalista Patrícia Lages Editor de Fotografia: Wel Calandria Direção de Arte e Diagramação: Ana Lucas Revisão: Eloisa Nunes Impressão: Plural Gráfica Tiragem: 60 mil exemplares Distribuição: TecnoCourier www.tecnocourier.com.br Artigos assinados são de responsabilidade dos respectivos autores. Autoriza-se reprodução de matéria citando a fonte Capa: Acervo Centro Histórico Mackenzie (foto maior); Carlos Patricio (detalhe)

Mauricio Melo de Meneses, presidente do Instituto Presbiteriano Mackenzie

carlos patricio

palavra do presidente

Mackenzie a sustentável leveza de ser O

setor de Educação desempenha papel fundamental nas Os frutos dessa nova escalada já podem ser vistos. O Mamudanças da sociedade. A importância de suas ações ckenzie está entre as 1.000 maiores empresas brasileiras, de passa por diversos fatores, como administração consciente, en- acordo com o ranking do jornal “Valor Econômico” (edição volvimento com as comunidades locais, engajamento de co- 2013). Entre as empresas do setor de Serviços Especializados, laboradores, além do conhecimento ministrado dentro e fora o Mackenzie destaca-se nos quesitos “Crescimento Sustentádas salas de aula. Nesse cenário, as instituições educacionais vel”, que mede a variação da receita líquida sobre variação do também têm buscado sustentabilidade baseadas na inovação patrimônio líquido ajustado, e “Liquidez Corrente”, que avade seus campi, na influência junto às comunidades e nos desa- lia a relação entre o ativo circulante sobre o passivo circulante. fios de suas linhas de pesquisa e extensão.

Tais números demonstram que estamos no caminho certo.

O desenvolvimento sustentável tem sido debatido por vá- Nosso planejamento prevê, em médio prazo, que a Instituição rias instituições de ensino, tanto públicas quanto privadas, avalie seu desempenho e os seus impactos socioambientais poressaltando-se a importância da sitivos e negativos na sociedade, e criação de projetos que visem a que crie estratégias para um consmelhoria da qualidade de vida, tante aprimoramento da gestão e tema considerado estratégico consequente definição do caminho A Instituição deve avaliar seus em todo o mundo. A sobrevia ser trilhado em direção ao desenvência dessas instituições de- impactos socioambientais positivos volvimento sustentável. pende da confiança e do quão Em curto prazo, para os anos de e negativos, criando estratégias operacionalmente positivas elas 2013/2014, determinamos as seguinpara o aprimoramento da gestão se apresentarem ao mercado. tes metas: a criação de um Comitê de Isso significa que precisam busSustentabilidade; a elaboração de um car um modelo de gestão capaz Plano de Sustentabilidade; a ampliade incorporar estratégias de neção do Sistema Mackenzie de Ensino; gócios voltadas às práticas em longo prazo, sem perder o foco a construção do Prédio Mackenzie Século 21; a implementaprincipal, que é o ensino. ção do Mackgrafe; a internacionalização dos cursos; a introduAdequado a esse momento, o Conselho Deliberativo do ção da disciplina Empreendedorismo na UPM e de disciplinas Instituto Presbiteriano Mackenzie criou, em 2012, o Proje- eletivas para integração entre os diversos cursos. to “Visão 150”, que pretende alcançar a excelência acadêmiAssim, reforçamos o nosso compromisso com a sustentaca com sustentabilidade até o ano de 2020. Esse responsável e bilidade criando, ainda neste ano, um comitê específico para o moderno plano de trabalho que permeia a Instituição, garan- tema, que terá como objetivo principal traçar o plano que perte que nossos conceitos estejam presentes em todas as ativida- meará toda a Instituição, garantindo que seus conceitos estedes. Para tanto, temos como base o respeito irrevogável às as- jam presentes em todas as nossas atividades. pirações de nosso Conselho Deliberativo e dos alunos, profesEducação, para o Mackenzie, é preparar de maneira ampla sores, colaboradores, comunidade, governos e todos os demais para a vida. E só pode fazer isso quem respeita a vida agindo públicos interessados. com responsabilidade para com o todo.

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entrevista

wilson ferreira jr.

um executivo de valor O

mackenzista Wilson Ferreira Júnior é presidente da holding CPFL Energia, grupo de capital aberto formado por empresas que atuam nos segmentos de distribuição, geração, comercialização de energia elétrica e serviços de valor agregado. Wilson, que preside também as três principais empresas do centenário Grupo CPFL, é ainda vice-presidente da Associação Brasileira de Infraestrutura e Indústria de Base (ABDIB), membro do Conselho de Administração do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) e Presidente do Grupo CPFL Energia e controladas.

Trabalhou por 12 anos na Cia Energética de São Paulo (CESP), onde começou como estagiário, foi presidente da Rio Grande Energia e do conselho de administração da Bandeirante Energia. Aos 54 anos, Wilson Ferreira Jr. já recebeu, por oito vezes consecutivas, o prêmio “Executivo de Valor”, do jornal Valor Econômico, na categoria “Energia Elétrica”.

Formado em Engenharia Elétrica pelo Mackenzie, Wilson conseguiu uma brecha em seus inúmeros compromissos profissionais para conversar com a Revista Mackenzie, quando falou sobre suas boas lembranças da Universidade, sobre o setor elétrico e os rumos do Grupo que preside, sobre a postura que os gestores devem ter diante da atual crise que vem desestruturando empresas de todo o mundo e, ainda, sobre sua paixão por carros antigos.

Qual é a sua formação acadêmica?

Sou formado em Engenharia Elétrica pelo Mackenzie, aonde cheguei a lecionar na área de Automação. Já estava na área de Energia quando senti necessidade de ter um curso com enfoque maior em Administração, por isso decidi fazer o Curso Especial de Admi8

nistração para graduados, oferecido na época pelo Mackenzie. Esse foi, aliás, o melhor curso que fiz na vida. Tudo o que sei hoje na área de Administração devo a ele. Depois, também no Mackenzie, fiz um curso de especialização em Engenharia de Segurança e, em seguida, um curso de Marketing para executivos na Fundação Getúlio Vargas.

Na sequência, tive oportunidade de entrar na área de Engenharia de Distribui-

ção e fiz, pela CESP, um curso de especialização de seis meses na Swedish Power Co, em Administração de Distribuição de Energia Elétrica. Logo a seguir, já como Gerente de Engenharia, fiz mestrado na área de Energia na USP. Cheguei a concluir todos os créditos, mas não defendi a dissertação, pois, justamente nessa época eu passei a diretor, o que ocorreu na época da privatização da Companhia.

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arquivo pessoal

entrevista wilson ferreira jr

Você atua há mais de três décadas na área de Energia.

Que avaliação faz hoje do setor?

O desenvolvimento do setor energético no Brasil é inquestionável. As estatais evoluíram bastante, as empresas empreenderam e hoje é o setor que apresenta o maior nível organizacional. Esse conjunto tem feito o País melhorar muito. Estamos conseguindo crescer de forma sustentável, com modelos regulatórios que atraem capital. Planejamos em longo prazo, com planos decenais de investimento, sempre com muita transparência, com leilões públicos e onde ganha é quem tem o menor preço. A agência de energia [Aneel] é muito eficiente e foi uma das primeiras a ser criada. Estou nesse setor há 34 anos e posso afirmar: o que era quando entrei e o que é hoje, não há dúvidas, temos uma obra da qual devemos nos orgulhar.

Quais são os planos para o Grupo CPFL?

Hoje somos líderes no mercado de distribuição, com 13% de participação no mercado nacional, temos 19 usinas geradoras em operação, 55 usinas renováveis, além de 21 em construção, e somos ainda líderes em comercialização, com alcance em todo o País. Em 2012, o desempenho econômico-financeiro do Grupo foi marcado pelo crescimento de 8,1% nas vendas totais de energia, que alcançaram 57.128 GWh, contra 52.851 GWh em 2011. Na área de concessão das distribuidoras, à qual foram conectados 223 mil novos consumidores, o aumento do consumo de energia elétrica foi de 3,8%, muito acima do crescimento do PIB brasileiro, mostran10

do um mercado consumidor em expansão. Os investimentos no período totalizaram R$ 2,5 bilhões, sendo R$ 1,4 bilhão aplicado na distribuição, R$ 1,1 bilhão aplicado na geração e R$ 22 milhões nos segmentos de comercialização de energia e serviços. As vendas da área de concessão de distribuição da CPFL cresceram 2,6% entre abril e junho, puxadas pelos segmentos residencial e industrial, que subiram 4,2% e 2,7%, respectivamente.

O Grupo CPFL registrou um grande prejuízo no segundo trimestre deste ano, quando as ações da companhia caíram mais de 4% na Bovespa.

Como você avalia esse resultado e quais as perspectivas para o segundo semestre?

Esse prejuízo foi resultado do terceiro ciclo de revisão tarifária pelo Governo Federal, o que reduziu o retorno sobre o capital de todas as companhias do setor, além de importantes mudanças regulatórias. Mas há expectativa de melhora na comercialização de energia de biomassa para clientes livres especiais no restante deste ano. A entrada em operação dos novos projetos de geração da CPFL Renováveis, de 328 megawatts (MW) até o final do ano, irá contribuir para adicionar R$ 180 milhões em receita para o Grupo. Cerca de 250 MW em novos projetos já entram em operação no atual trimestre. Ainda assim, a receita operacional líquida do Grupo no segundo trimestre teve um crescimento de 5% na mesma base de comparação.

Para este segundo semestre, além de as perspectivas para o crescimento do consumo de energia no ano serem muito positivas, principalmente pelas atividades dos segmentos de construção civil, metalurgia, têxtil, papel e celulose e da indústria automobilística, esperamos levantar cerca de R$ 100 milhões com a venda de imóveis ociosos.

Há cerca de dois anos, o Grupo criou a CPFL Renováveis, empresa de energia renovável.

Quais são os planos da empresa para a produção de energia a partir de fontes renováveis e para o mercado de energia limpa?

A Companhia já nasceu líder no setor brasileiro de geração de energia elétrica a partir de fontes renováveis provenientes de Parques Eólicos, Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs), Usinas Termelétricas movidas a Biomassa e Usinas Solares em termos de capacidade em operação e construção. Somos uma empresa preocupada em não perder os compromissos de sua própria cultura e crescer não somente pensando em crescer, mas crescer criando valor. Por meio da subsidiária CPFL Renováveis, foram concretizadas as aquisições dos ativos de geração eólica Bons Ventos (158 MW) e Atlântica (120 MW) e de cogeração a partir da biomassa da cana-de-açúcar UTE Ester (40 MW). Em 2012, também entraram em operação as usinas de geração de energia de biomassa de cana-de-açúcar Bio Pedra (70 MW) e Bio Ipê (25 MW), em São Paulo, os parques eólicos Santa Clara (188 MW), no Rio Grande do Norte, e a PCH Salto de Góes (20 MW), em Santa Catarina, além da usina de geração solar Tanquinho (1,1 MWp), São Paulo. Na geração de energia de fontes alternativas, planejamos colocar em operação, ainda em 2013, 328 MW de capacidade instalada referente aos empreendimentos de geração de energia de biomassa de cana-de-açúcar UTE Alvorada e Coopcana e os parques eólicos Campo dos Ventos II, Macacos e São Benedito. Além disso, temos mais 254 MW que deverão entrar

em operação em 2016, completando um portfólio total de 1.735 MW. Todas essas fontes terão participação crescente na matriz energética brasileira, dados os desafios ambientais atuais e o compromisso voluntário do governo brasileiro.

Que avaliação você faz do atual cenário macroeconômico mundial, com destaque para o Brasil?

Viveremos, cada vez mais, em um mundo de incertezas. E nada indica que esse cenário, que perdura há cinco anos, melhorará nos próximos anos: o duro ajuste europeu, com toda a certeza, continuará castigando a Europa. O gradual esfriamento da economia chinesa, o resiliente desemprego norte-americano, que teima em não retornar às taxas registradas antes de 2008. Hoje não há muitos fatores que façam a gente se orgulhar do estágio atual de nossa economia: baixo crescimento, câmbio fora de controle, inflação alta. Neste contexto crítico, houve uma progressiva deterioração da percepção internacional sobre o Brasil, com o aumento da desconfiança sobre os fundamentos da economia brasileira e com diluição da visão otimista que os investidores estrangeiros tinham a respeito de nosso País. Como consequência deste cenário, creio que teremos, neste segundo semestre de 2013, para muitos setores da economia, uma piora dos resultados.

Mas, ainda assim, acredito que o País pode enfrentar com sucesso os desafios da complexidade e da imprevisibilidade da realidade mundial. Estou certo de que a velocidade e a dimensão do crescimento que poderemos alcançar nos próximos anos será a razão direta do aumento da eficiência na gestão dos grandes projetos

e dos principais programas públicos brasileiros. Felizmente, hoje se contam às dezenas as empresas brasileiras de classe mundial capazes de atuar como organismos vivos e de exercer uma visão estratégica de longo prazo, cujos reflexos são perceptíveis na abertura e qualificação de oportunidades no mercado de trabalho, no posicionamento competitivo no cenário nacional e internacional, no aumento da renda dos trabalhadores e em sua mobilidade social, e na qualidade de vida da população.

Como empresário, que avaliação você faz das manifestações populares que tomaram conta das ruas de todo o País?

Vejo que um novo tipo de política chegou e, tudo indica, para ficar. Essas multidões, provenientes de todas as classes sociais, padrões de renda e níveis educacionais, estão passando uma mensagem de enorme descontentamento com o que veem à sua volta, mensagem para a qual devemos estar atentos. Eles estão sendo os mensageiros de um surdo mal-estar com a forma como o nosso País, em todos os níveis, tem administrado a entrada, nas últimas décadas, de milhões e milhões de pessoas no mercado de consumo. As pessoas querem melhores condições de vida nas cidades brasileiras.

Neste momento em que estamos vivendo, cresce exponencialmente a importância da responsabilidade da gestão.

Somente com gestão poderemos responder às incertezas do momento presente.

Neste sentido, as demandas das ruas não são diferentes das demandas de nossos clientes. Eles querem eficiência, querem resultados, querem serviços de qualidade. Eles querem que as coisas sejam feitas direito, sem desperdício de recursos, com baixos custos, com agilidade e transparência. A tão desejada e necessária qualidade dos produtos e dos serviços exige qualidade de gestão.

Fale um pouco sobre a sua vida pessoal: é casado, tem filhos? O que gosta de fazer nas horas de folga?

Tenho um filho de 17 anos do meu primeiro casamento e uma filhinha de 8 meses do meu atual e segundo casamento. Vivo em Campinas e tenho dois hobbies: sou colecionador de carros antigos e tenho hoje 12 modelos, todos eles da década de 1960, e sou também corredor de carros antigos. Participo sempre da Copa Clássicos de Competição.

O Mackenzie foi importante na sua formação?

Quais as boas lembranças que a Universidade traz?

Duas coisas me marcaram muito na minha passagem pelo Mackenzie: a primeira delas é a importância do relacionamento. Por ser uma Universidade, com várias faculdades, você conhece muita gente, faz muitas amizades e se relaciona também com temas que não são os seus. E pela particularidade do campus do Mackenzie, que não é tão grande, você se encontra facilmente com colegas de outros cursos e de outras faculdades, e isso é muito bom. Segundo, que os professores, além de lecionarem, também trabalhavam em empresas do mercado, em empresas que a gente iria trabalhar depois. Foram muitos professores que passavam para nós um testemunho real da profissão, que uniam teoria e prática e isso me fez muito bem. Depois, quando eu fui para o setor de Energia, acabei tendo contato com meus professores, que acabaram se tornando meus colegas de setor.

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fazendo história

Crescimento sustentável O grande desafio das instituições de ensino é buscar a excelência acadêmica e o crescimento sustentável, isto é, considerar os aspectos econômicos, sociais e ambientais

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Mackenzie está entre as 1.000 maiores empresas brasileiras, de acordo com o ranking do Jornal Valor Econômico. Essa posição de destaque traz um diferencial importante, com ênfase no setor de Serviços Especializados, que são ‘Crescimento Sustentável’, que mede a variação da receita líquida sobre variação do patrimônio líquido ajustado, e ‘Liquidez Corrente’, que avalia a relação entre o ativo circulante sobre o passivo circulante.

Esse resultado é consequência de uma estratégia adotada pela Instituição, que prevê o alcance da excelência acadêmica com sustentabilidade até o ano de 2020. Uma meta ousada, mas que vem sendo atingida a cada novo projeto executado.

O crescimento que o Mackenzie planeja implementar nos próximos anos é sem precedentes na história desta Instituição centenária. Para se ter uma ideia, só neste ano de 2013 mais de R$ 60 milhões estão sendo investidos nos quatro campi: Higienópolis, Alphaville, Campinas e Brasília. Um investimento que se faz de forma absolutamente sustentável, pois, segundo informações do Relatório de Sustentabilidade 2011/2012, publicado pela Instituição, como entidade filantrópica, o Mackenzie não realiza distribuição de lucros e reinveste todo o seu resultado financeiro no aperfeiçoamento de suas operações e expansões.

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Do montante a ser investido, R$ 19 milhões estão sendo destinados exclusivamente à construção do Mackgrafe, um centro de pesquisas que visa ao desenvolvimento de tecnologia baseada em grafeno e em suas aplicações óticas e fotônicas, como fibra ótica e redes de alta velocidade. O Mackgrafe reunirá laboratórios de Química, de Engenharia de Materiais, de fotônica e optoeletrônica, que ocuparão 6.500 m2 de área, anexo ao prédio Mackenzie Século 21, que será construído no campus Higienópolis.

Com previsão total de entrega para 2015, o Mackenzie Século 21 será totalmente certificado pelo Projeto Aqua, um processo de gestão total que confere a alta qualidade ambiental de um empreendimento, promovendo qualidade de vida aos usuários, economia de água e energia, além de contribuir para o desenvolvimento socioeconômico da região. O edifício terá duas torres que abrigarão cursos de graduação e pós-graduação stricto sensu e especialização, além da biblioteca central, de espaços de convivência e da estrutura para os cursos de Educação a Distância (EaD).

Na área do EaD, a previsão é que o início das primeiras turmas ocorra no primeiro semestre de 2014. Segundo o reitor da Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM), doutor Benedito Guimarães Aguiar Neto, a metodologia oferecida tem

Em sentido horário a partir do alto, campus Brasília, campus Campinas e campus Higienópolis; no detalhe, foto do acervo do Centro Histórico Mackenzie com alunos da Faculdade de Engenharia, no início do século XX

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como base teleaulas, que serão ministradas a distância, ao vivo e via satélite; videoaulas, que são desdobramentos das teleaulas, com conteúdos mais específicos e detalhados; e material de estudo disponível no formato impresso ou para acesso online. “Nosso principal objetivo é promover a interiorização e a regionalização do ensino superior no Brasil”, destaca o reitor.

“Nossa proposta pedagógica diferenciada está apta a oferecer, a distância, o mesmo aproveitamento e a excelência que o Mackenzie já têm em seus cursos presenciais”, afirma.

MBA Outro grande investimento do Mackenzie é a oferta dos cursos MBA (Master Business Administration), no campus Higienópolis. Com carga horária maior do que os cursos regulares de especialização, o MBA do Mackenzie vem atender a uma demanda especialmente na área da educação executiva. “Queremos iniciar com a oferta de MBAs nas áreas de Gestão da Propriedade Intelectual e de Gestão da Inovação, duas áreas com forte potencial no Brasil”, justifica o reitor. “Precisamos estimular a inovação tecnológica e a regulamentação das relações da Universidade com setores da indústria, serviços artísticos e culturais capazes de gerar produtos, serviços, novos negócios e transferência de tecnologia. Para isso, já no próximo semestre teremos nove salas de aulas com infraestrutura diferenciada para oferecer esses cursos”, comenta o doutor Benedito.

Medicina Dentre os grandes projetos que o Mackenzie tem para os próximos anos, está a instalação de um curso de Medicina no campus Higienópolis. Para viabilizar o projeto, a estrutura que hoje atende os cursos já existentes na área de Saúde da Universidade será otimizada e haverá, ainda, a integração entre o novo curso e os cursos que hoje já são oferecidos pela Instituição. “Vamos aproveitar parte do corpo docente e contratar novos profissionais, especialmente médicos”, explica o reitor. Segundo ele, cerca de 80% do curso de fisioterapia, hoje oferecido no campus Alphaville, será transferido para São Paulo. O doutor Benedito explica ainda, que, como o Mackenzie não pretende construir ou administrar hospitais, a Universidade pretende estabelecer convênios com hospitais das redes pública e/ou privada para que a faculdade de Medicina do Mackenzie tenha uma excelente rede de apoio hospitalar e ambulatorial. “Temos preocupação com a responsabilidade social, o que faz parte da história da Instituição. Por essa razão, queremos que nosso curso tenha um enfoque grande no trato de doenças negligenciadas, que recebem pouca atenção por parte de outras escolas de medicina”, expõe.

A oferta do curso de Medicina também faz parte dos projetos para o campus de Brasília que, nos próximos anos, além de atuar no segmento da Educação Básica (da Educação Infan14

Benedito Aguiar, reitor da Universidade Presbiteriana Mackenzie

til ao Ensino Médio), já ofertados, também passará a oferecer cursos de graduação e pós-graduação. “O Conselho Deliberativo já está estudando essa possibilidade, que deverá contemplar cursos das áreas Biológicas e da Saúde. O Governo Federal vem incentivando a abertura desses cursos e a estrutura que temos à disposição em Brasília é perfeita”, explica o reitor.

Campinas O campus Campinas, que neste ano formou sua primeira turma do curso de Direito, receberá no primeiro semestre de 2014 dois novos cursos de graduação, ambos já autorizados pelo MEC: Engenharia de Produção e Engenharia Civil. De acordo com o doutor Benedito, foi feito um estudo de mercado que comprovou a viabilidade das duas modalidades para a região, bem como a oferta de cursos de especialização em áreas tecnológicas e de gestão de projetos. “Inicialmente, serão oferecidas 100 vagas para cada um dos cursos. Até a 6ª etapa os alunos terão aulas pela manhã e depois cursarão o período noturno até o 10º período para que possam atender a demanda de estágios”, explica o reitor.

Mackenzie Soluções O Mackenzie Soluções é a unidade de negócios do Instituto Presbiteriano Mackenzie, criada para atender demandas de empresas privadas, órgãos públicos e organizações do Terceiro Setor.

In Company Em estágio de acelerado crescimento, os cursos In Company oferecidos pelo Mackenzie Soluções atraem cada vez mais empresas interessadas em qualificar seus colaboradores.

“Oferecemos cursos de Pós-Graduação e de Extensão, desenvolvidos e lecionados pelos melhores professores da casa”, explica o gerente do Mackenzie Soluções, Waldomiro Barbosa Júnior. “Os cursos podem ser ministrados nas empresas ou nas instalações do Mackenzie. Mas, independentemente do local, os alunos têm acesso livre a toda a estrutura da Universidade, como bibliotecas, laboratórios e orientação acadêmica”, explica.

Fotos: Carlos Patrício

fazendo história

wilson camargo

O Mackenzie Soluções também oferece serviços especializados de consultoria, com o objetivo de responder rapidamente e com muita competência às demandas e oportunidades que o mercado apresenta. De acordo com José Paulo Fernandes Júnior, diretor de Desenvolvimento e Novos Negócios, o trabalho de consultoria oferecido pelo Mackenzie abrange do diagnóstico até o planejamento estratégico e respectiva implantação, visando a conquista de vantagem competitiva e geração de valor para o cliente.

“Cada empresa tem seu contexto, sua cultura, suas demandas e formas de operação próprias. Por isso, nossos consultores trabalham em parceria com o cliente na construção do planejamento estratégico, do plano de metas e dos planos de ações”, destaca.

A Associação das Administradoras de Bens Imóveis e Condomínios de São Paulo (Aabic), é um dos clientes do Mackenzie Soluções e, devido ao sucesso dos cursos ministrados, sempre muito bem avaliados pelos alunos, acaba de fechar mais uma parceria. “Ao oferecer cursos de qualificação e aperfeiçoamento aos nossos colaboradores, o principal objetivo da Aabic é auxiliar na capacitação desses profissionais e prepará-los para os desafios diários da atividade. O setor de administração condominial é cada vez mais complexo e concorrido, portanto, atualizar-se e dominar as novas práticas e tendências são grandes diferenciais. Como associação, é nosso dever oferecer oportunidades de instrução e reciclagem para que o serviço prestado pelas empresas seja sempre de primeira qualidade, agregando valor e credibilidade ao trabalho”, explica o presidente da Aabic, Rubens Carmo Elias Filho. “Os principais valores do Mackenzie, como tradição, pioneirismo e inovação, estão alinhados com os da Aabic e os resultados dessa parceria são prova de que a escolha não poderia ter sido melhor. Já caminhamos para a terceira turma do curso de Formação de Gerente de Condomínio, tudo isso graças à satisfação dos alunos por este trabalho realizado em conjunto, com responsabilidade e muita dedicação de ambos os lados”, pontua.

Também cliente do Mackenzie Soluções, a Liquigás ofereceu aos seus colaboradores o curso “Formação para profissionais de vendas”, que recebeu avaliações entre bom e ótimo de 80% dos alunos, sendo que 95% deles o indicariam para a formação de outros profissionais. “Optamos pelo Mackenzie pelo know-how reconhecido no mercado e que, dentro da proposta pedagógica estabelecida, nos ofereceu as melhores condições e instalações para a realização do curso”, afirma Abílio Duarte Júnior, gerente de RH da Liquigás.

Dentre as empresas clientes do Mackenzie Soluções, destacamos:

Acima, Waldomiro Barbosa, gerente do Mackenzie Soluções; abaixo, o diretor de Desenvolvimento e Novos Negócios, José Paulo Fernandes Júnior

• Associação Brasileira Técnica de Celulose e Papel (ABTCP) • Associação das Administradoras de Bens Imóveis e Condomínios de São Paulo (Aabic) • Association of Certified Fraud Examiners • Banco Santander • Bradesco • Caixa Econômica Federal • Comgás • Companhia Energética de São Paulo (CESP) • CPFL Energia • CPM Braxis Capgemini • EDP Bandeirante • Escola de Governo e Gestão do Município de Jundiaí • FIDENS • HUAWEI • Instituto Brasileiro de Estudos de Concorrência, Consumo e Comércio (IBRAC) • Instituto Federal São Paulo • Itaú-Unibanco • Liquigás - Petrobras • Porto Seguro • Prefeitura da Cidade de SP • SESI • Smart Modular Technologies • Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região (TRT-SP) • Unicred Locações Outra importante área de atuação do Mackenzie Soluções é a locação das instalações e dos espaços físicos localizados em todas as unidades do Mackenzie. Nesse segmento, destaca-se a implantação do conceito ‘open mall’ no campus Higienópolis. O que se pretende é oferecer serviços de conveniência e gastronomia, de elevado padrão de qualidade, para todos os frequentadores da Instituição. “Alunos, professores, colaboradores, prestadores de serviço e demais frequentadores terão à disposição, dentro do campus, unidades de empresas de variados segmentos”, explica Waldomiro Junior, gerente do Mackenzie Soluções.

De acordo com Waldomiro, grandes parcerias já foram seladas, dentre elas Nutty Bavarian, Rei do Mate, Esmalteria e Natortilha. “A ideia é que essas empresas estejam distribuídas por todo o campus, facilitando o acesso e oferecendo mais comodidade e opções a todos”, ressalta.

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Expansão de

fronteiras alunos mackenzistas foram enviados a fazer cursos no exterior – são 70 convênios vigentes em 23 países, de quatro continentes

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wilson camargo

Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM) é a Universidade privada do Estado de São Paulo que mais envia alunos para o programa ‘Ciên­cias sem fronteiras’ e agora vem se tornando também um destino atraente para alunos estrangeiros que decidem estudar no Brasil. Tudo isso é o resultado do incremento no processo de internacionalização que a Universidade vem fazendo nos últimos anos.

No primeiro semestre de 2013, 251 alunos mackenzistas foram enviados para fazerem cursos em países como Estados Unidos, Reino Unido, Portugal, Holanda, Alemanha, Canadá, Espanha, Austrália, Itália, França, Nova Zelândia e Suécia.

“Ao todo, são 70 convênios vigentes em 23 países, de quatro continentes, e temos ainda 27 convênios sendo prospectados”, conta Claudia Forte, Coordenadora de Cooperação Interinstitucional e Internacional.

Anualmente a UPM vem mandando uma média de 350 alunos para o exterior e, aos poucos, vai consolidando sua marca no cenário internacional. “Fortalecemos e tornamos a marca da Universidade Presbiteriana Mackenzie reconheci16

Claudia Forte, coordenadora de Cooperação Interinstitucional e Internacional

da internacionalmente; nos tornamos alvo da escolha de estrangeiros e estamos conquistando mais espaço nessa rede internacional”, ressalta Claudia.

“Para se ter uma ideia, hoje estamos com quase 40 alunos da Espanha, França, Colômbia, Portugal, Itália e Albânia”, enumera.

Cada unidade universitária mantém um docente com mandato de professor internacional para que o programa de internacionalização da Coordenadoria de Cooperação Interinstitucional e Internacional Mackenzie (COI) seja difundido e para que cada vez a cultura da experiência internacional seja mais forte entre os alunos.

Disciplinas em outros idiomas Para atrair cada vez mais alunos de fora, a UPM foi uma das primeiras universidades brasileiras a oferecer em seu currículo disciplinas acadêmicas em outros idiomas.

Ao todo, são 25 disciplinas de graduação ofertadas nos idiomas inglês, espanhol, francês e italiano.

Além disso, a Universidade oferece curso de Língua Portuguesa para alunos estrangeiros.

Convênios Atualmente, a Mackenzie envia alunos mackenzistas para estudarem em programas internacionais, oferecidos pelos seguintes convênios: Instituições de Ensino Superior conveniadas/UPM diversos Programas oferecidos pelo Santander Universidades Capes/CNPqn (Ciência sem fronteiras) Erasmus Mundus (Projeto Babel), dentre outros

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saúde

Um por todos e... todos Com foco na melhoria das atividades de qualidade de vida dos funcionários, Mackenzie cria Comitê de Saúde Intersetorial (CSI)

da Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM), a saúde é um bem precioso em qualquer circunstância, especialmente no contexto organizacional. “Por saúde entende-se não só a integridade fisiológica do indivíduo, mas também a integridade moral e psicológica. Neste sentido, tem saúde todo àquele que vivencia a sensação de bem-estar consigo mesmo. Se entendermos que é por meio dessa sensação que o indivíduo consegue produzir um trabalho com criatividade, com imagintre os fatores que figuram como fundamentais para a qua- nação, envolvimento e qualidade, fica extremamente claro a lidade de vida, a saúde merece um destaque especial. Para importância deste assunto”, destaca a professora. praticar as inúmeras atividades cotidianas é preciso Segundo Jamille, a preocupação com a saúde não se sentir bem, ter um corpo saudável. é apenas uma questão de investimento a ser reaEm um tempo em que o trabalho Gerência de lizado por uma empresa. “A importância dada toma grande parte da rotina da maioGestão de Pessoas à saúde é um pré-requisito básico necessária das pessoas, o tema saúde tornario para que exista a produção de trabalho.

(GEPES) -se preocupação também para as Não deveria ser visto como escolha, nem A Gerência de Gestão de Pessoas está empresas. De acordo com a propor parte da empresa e nem por parte subordinada à Diretoria de Administração fessora Jamille Cavalcanti, espedo indivíduo, que também precisa cuie Gestão de Pessoas (DAP), e é composta cialista em Gestão de Pessoas e dar de si”, afirma ela, lembrando que por: um Gerente Geral e duas Gerências professora do Centro de CiênAdjuntas, uma responsável pela cias Sociais e Aplicadas (CCSA) Administração de Pessoal e outra pela

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área de Desenvolvimento e Serviços, além do setor de Cargos e Salários.

Programa Mackenzie de Qualidade de Vida e Saúde QualiMack

Conheça os setores do Comitê 18

O QualiMack é uma iniciativa do Centro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS), criado com objetivo de promover saúde e qualidade de vida para a comunidade mackenzista, utilizando o conhecimento técnico científico desenvolvido na Universidade.

Com participação de professores e alunos, o programa atende as diretrizes do Sistema Único de Saúde (SUS) para a saúde do trabalhador utilizando estratégias interdisciplinares de atenção à saúde primária para compor medidas educativas fundamentadas pelo saber científico. Oferecendo ações baseadas em educação e serviços que estimulem a adoção de hábitos de vida saudáveis.

pela saúde não há no Brasil um padrão empresarial para tratar da saúde dos trabalhadores. “Isso além de ser uma questão de política pública, vai da cultura, da missão e dos valores de cada empresa”, pontuou.

Compreendendo essa necessidade e buscando efetivar ainda mais as ações que permeiam o assunto, o Instituto Presbiteriano Mackenzie (IPM), por meio da diretoria de Administração e Gestão de Pessoas, organizou o Comitê de Saúde Intersetorial (CSI).

Formado pela Gerência de Gestão de Pessoas (GEPES), a Gerência Adjunta de Desenvolvimento e Serviços (GADS), a Gerência de Marketing e Relacionamento (GMR), o Serviço Médico, o Serviço de Engenharia de Segurança do Trabalho (SEST) e o QualiMack (Programa Mackenzie de Qualidade de Vida e Saúde), o CSI surgiu com a intenção de somar os esforços das diversas áreas do IPM e da UPM, que visam a prevenção e melhoria da saúde do trabalhador. Elas atuam como apoiadores das diversas ações realizadas pelos departamentos que o integram, tornando-os parceiros, direcionando suas ações individuais, acrescentando experiências

Gerência Adjunta de Desenvolvimento e Serviços (GADS) A Gerência Adjunta de Desenvolvimento e Serviços, diretamente ligada à Gerência de Gestão de Pessoas, busca de forma ampla, selecionar, desenvolver, integrar e dar assistência aos colaboradores, gerando melhor qualidade e clima organizacional.

DAGO NOGUEIRA

Funcionários do Mackenzie participam de corrida com incentivo do projeto Qualimack

e propondo novas ações a serem realizadas em conjunto.

De acordo com o diretor de Administração e Gestão de Pessoas, Wallace Tesch Sabaini, a criação do comitê foi pensada pela necessidade de se ter um grupo que coordene e faça ações integradas. “Temos diversos atores envolvidos nos processos que dizem respeito à saúde e qualidade de vida no trabalho aqui no Mackenzie. Além das áreas institucionais, temos a área acadêmica, por meio da parceria com o Centro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS) e o Qualimack. Essas áreas podem ter uma sinergia, afinal elas se complementam, e se reunirmos todos esses fatores envolvidos e implementarmos ações coordenadas, alcançaremos resultados ainda melhores, por isso a criação do CSI”, pontuou ele.

Um dos objetivos de se investir cada vez mais em saúde é diminuir os índices de absenteísmo e evitar a sinistralidade do plano de saúde, com reajustes e aumentos na mensalidade. Segundo Tony Geraldo Carneiro, gerente de Ges-

Serviço Médico

O Serviço Médico Ocupacional do Instituto Presbiteriano Mackenzie (IPM), parte integrante da GEPES, existe não apenas para cumprimento de uma obrigação legal, mas caracteriza-se pelo atendimento ao colaborador mackenzista, buscando sempre alcançar a excelência na elevação do nível de saúde da comunidade.

Tem como norte o Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO), com o objetivo de prevenção, rastreamento e diagnóstico precoce dos agravos à saúde relacionados ao trabalho, além da constatação da existência de casos de doenças profissionais ou danos irreversíveis à saúde do conjunto dos seus trabalhadores. Além disso, o Serviço Médico volta suas atenções principalmente à Promoção da Saúde e Qualidade de Vida.

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CSI

tão de Pessoas, a criação do comitê é fruto de um somatório de preocupações. “Além do absenteísmo e da questão da sinistralidade do plano de saúde, estamos cumprindo nosso papel social ao controlar, monitorar e consequentemente propiciar ações de acompanhamento e melhora significativa na saúde do nosso colaborador, gerando maior disposição. Considero fundamental”, disse.

Tony destacou a importância do intercâmbio com a Universidade por meio do Qualimack, possibilitando o aproveitamento da mão de obra do aluno, que em contrapartida, coloca em prática o que aprende em sala de aula. “Isso é um ganho significativo que aproxima a Instituição do campo acadêmico”, analisou ele, já prospectando as possibilidades de atuação do CSI. “Teremos condições de centralizar as ações, unindo as atividades que já acontecem, incorporadas de forma direta ou indireta ao CSI, além de implantar novos projetos como ginástica laboral, campanhas de vacinação, cursos específicos com foco na saúde e qualidade de vida”, disse.

Para Wallace, criar essas ações usando o braço da academia e trazendo-a para mais perto da área de gestão de pessoas só tem a acrescentar. “Tenho uma expectativa muito positiva, o pessoal envolvido no processo é muito competente e se nós realmente buscarmos essa integração, com todos os parceiros caminhando juntos, melhoraremos nosso índice de absenteísmo e daremos mais qualidade de vida ao trabalhador”, concluiu.

Serviço de Engenharia de Segurança do Trabalho (SEST) O SEST tem a finalidade de promover a saúde e proteger a integridade do trabalhador no local de trabalho. Para isso, aplica os conhecimentos de engenharia de segurança ao ambiente de trabalho e a todos os seus componentes, inclusive máquinas e equipamentos, de modo a reduzir e eliminar os riscos à saúde do trabalhador. Também promove atividades de conscientização, educação e orientação dos colaboradores para a prevenção de acidentes do trabalho e doenças ocupacionais, por meio de campanhas e programas de duração permanente, que visam a prevenção.

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wilson camargo

À esq., doutor Wallace Tesch Sabaini e Tony Carneiro, participam do Comitê de Saúde Intersetorial

Com a parceria entre as áreas institucionais e acadêmicas, teremos mais sinergia para implementar ações coordenadas alcançando resultados ainda melhores.

Por isso a criação do CSI Wallace Tesch Sabaini, diretor de Administração e Gestão de Pessoas

Gerência de Marketing e Relacionamento (GMR) A GMR tem como objetivos principais identificar oportunidades e estabelecer canais de comunicação com os diversos públicos do Mackenzie, a fim de posicionar e fortalecer a marca institucional, bem como divulgar a excelência do ensino oferecido pelo Mackenzie e sua produção acadêmica e social. Em sintonia com os objetivos apresentados no planejamento estratégico da Instituição, visa implantar ações de comunicação integrada pautadas na observação do mercado, da concorrência e dos públicos-alvo de interesse do Mackenzie.

mackenzista em pauta

aluno da primeira turma do curso de tecnólogo em gastronomia aprende a gerenciar serviços de alimentação

Da biblioteca para a cozinha A

arquivo pessoal

ntonio Alves Nogueira, um paraibano de 48 anos, realizou um sonho. Em abril de 2013 ele abriu a “Tapiocaria Paladares do Sertão”, localizada em Guarulhos, na grande São Paulo. O estabelecimento traz um pouco do nordeste, oferecendo 17 sabores de tapiocas que levam nomes típicos da região, como cangaceiro, arrochado, Maria Bonita, entre outros.

Formado em Geografia pela Universidade Federal da Paraíba, Antonio entrou no Mackenzie em 1998, como técnico em Biblioteconomia. “Nestes 15 anos de casa, fiz especialização em Marketing e em Fundamentos Cristãos da Educação pela Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM) e continuo trabalhando na Biblioteca, auxiliando nas compras e armazenagens de produtos para uso interno”, explica.

Atualmente, ele é aluno da primeira turma do curso de Tecnólogo em Gastronomia da UPM, com outros 55 colegas de classe. Ali eles aprendem a conceber, planejar, gerenciar e operacionalizar produções culinárias, atuando em diferentes fases dos serviços de alimentação. Com as aulas e experiências vividas em sala, Antonio resolveu abrir a Tapiocaria – nada mais natural que investir na realização de seu sonho. Do curso, o futuro chef levou o que hoje é um diferencial em seu negócio, a inovação. “Foram surgindo ideias e receitas novas. Saímos do tradicional, daquela tapioca com manteiga ou com coco e começamos a hidratar a massa com café ou limão taiti”, exemplifica o aluno.

O empreendimento ainda é pequeno, possui apenas três funcionários, mas seu objetivo é expandir a quantidade de receitas de tapioca e abrir outra unidade próxima ao Mackenzie. Segundo ele, o curso vai muito além do que ensinar maneiras de melhorar o paladar. “O Tecnólogo em Gastronomia traz diversas ideias, auxilia na parte nutricional dos alimentos, na administração com aulas de empreendedorismo e de psicologia também.

As aulas de psicologia, por exemplo, são muito importantes, nos ensinam a lidar com os funcionários e com o público”, conta Antonio.

Ele afirma que os professores são altamente qualificados e o espaço físico é ótimo, embora já existam projetos de ampliação por parte da UPM. “Eu só tenho a agradecer ao Mackenzie e às pessoas que aqui conheci. Diversas portas foram abertas e tive a oportunidade de estudar e crescer cada vez mais”, concluiu.

Tapiocaria oferece 17 sabores de tapioca, com nomes típicos do nordeste como cangaceiro, arrochado e Maria Bonita

Tapiocaria Paladares do Sertão Av. Comendador Wilson Talarico, 339. Vl. Flórida Guarulhos Tel: (11) 2406-2962.

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intercâmbio

salto em distância Em busca de aperfeiçoamento, cada vez mais atletas partem para o exterior uem nunca pensou em realizar um intercâmbio para aprender uma nova língua, conhecer culturas diferentes ou fazer um curso no exterior? Essa prática é cada vez mais necessária e muito bem vista pelo mercado de trabalho. Mas não são só os que buscam um lugar de destaque nas empresas que estão de olho nessas possibilidades. No mundo do esporte isso é cada vez mais frequente – atletas partem para o exterior a fim de aperfeiçoar suas técnicas e melhorar o desempenho em suas modalidades.

No esporte coletivo isso é mais comum. Começou com o futebol, que movimenta milhões com importação e exportação de jogadores, seguidos pelo vôlei e basquete. O mackenzista Yeso Amalfi, que teve seu futebol descoberto em 1943, durante uma MackMed, competição entre a o Mackenzie e a Medicina da USP, foi um dos primeiros a seguir para o exterior. Foi para o Boca Juniors, na Argentina, ainda nos anos 40, e nos anos 50 foi para a Europa, jogar na França.

De acordo com o professor Ronê Paiano, coordenador do Curso de Educação Física da Universidade Presbiteriana Mackenzie, não é de hoje que isso acontece. “No início dos anos 70, quando o Japão era a potência no voleibol feminino, o Brasil procurou fazer excursões e realizar jogos amistosos, tanto lá quanto aqui, mas sempre por períodos reduzidos”, contou ele, reiterando que hoje esta troca acaba ocorrendo pelo próprio calendário da Liga Mundial (masculino) ou do Grand Prix (feminino). “As equipes se enfrentam e este intercâmbio acaba ocorrendo por força da participação em competições oficiais”, analisou. Na natação temos visto diversos atletas em busca de aperfeiçoamento no exterior visando um maior rendimento.

Período de adaptação Há casos em que o treinamento no exterior acontece em função de algum campeonato em altitude, ou em clima diferente, a chamada aclimatação. Recentemente, a seleção bra22

fotos: arquivo pessoal

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César Castro foi para o Rio de Janeiro em busca de aperfeiçoamento e enfrentou um impasse quanto ao local de treinamento. A saída foi treinar nos Estados Unidos

O treinamento para atletas de alta performance exige infraestrutura de nível elevado para que os resultados sejam satisfatórios

sileira de natação paralímpica, da qual o atleta patrocinado pelo Mackenzie, Daniel Dias faz parte, passou cerca de um mês treinando em altitude no México como preparação para o Mundial de natação Paralímpica, que aconteceu entre 12 e 18 de agosto, em Montreal, Canadá (veja na página 48).

O professor Ronê conta que muitos países têm procurado o Brasil para se preparar e se aclimatar ao ambiente, em função dos Jogos Olímpicos de 2016. “O Comitê Olímpico Brasileiro (COB) firmou parceria com o Comitê Olímpico Holandês, no qual utilizaremos os Centros de Treinamento deles e eles virão para o Brasil se aclimatar”, contou.

Para Ronê, o que diferencia um intercâmbio é a profissionalização da modalidade e um maior ou menor recurso financeiro. “Tecnicamente, a busca por treinamento no exterior é extremamente necessária quando não são encontradas as condições ideais de desenvolvimento no nosso País. Seja de equipamento e tecnologia, seja de treinadores capacitados, de parceiros ou adversários que o estimulem, que o desafiem e que sirvam de exemplo”. Foi o que aconteceu com o saltador ornamental patrocinado pelo Mackenzie, César Castro.

Em busca da estrutura ideal Em 2009, César foi para o Rio de Janeiro em busca de aperfeiçoamento, mas, com o decorrer do tempo e com as reformas para a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016, o saltador enfrentou, ao lado de colegas da Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos, um impasse quanto à demolição de seu local de treinamento, o parque aquático Julio Delamare. “A menos de três anos para os Jogos Olímpicos eu não posso e nem gostaria de perder mais nenhum dia de treino”, conta César.

A busca por uma estrutura ideal e foco no treinamento preocupavam demais o atleta e foi então que surgiu a oportunidade de treinar na University of Georgia, em Athens, nos Esta-

dos Unidos. “Primeiro foi necessário muita conversa com a família, com o treinador americano e com o treinador brasileiro.

Em seguida foi fundamental a conversa que tive com o Mackenzie, meu principal patrocinador, que novamente ofereceu todo o apoio e suporte para que eu possa arcar com as despesas no exterior durante o período que estiver lá”, explica César.

Para Ronê, a decisão de César foi acertada. “É muito complicado para um atleta conviver com este tipo de incerteza sabendo de suas metas, suas competições, da necessidade de uma preparação impecável para participar dos Jogos Olímpicos. Tenho certeza de que poderá se aprimorar ainda mais treinando no exterior, com equipamentos de ponta e sendo desafiado diariamente”, analisou o professor, lamentando a pouca capacidade de planejamento em nosso País. “Uma escolha anunciada em outubro de 2009 (Brasil como sede dos Jogos de 2016) não pode impactar negativamente na preparação dos atletas do dia para a noite”, afirmou.

César tem um motivo maior para querer melhorar cada vez mais no esporte. Ao lado do também saltador do Mackenzie, Hugo Parisi, é o grande nome de sua modalidade no País e tem a missão de difundí-la e deixar sucessores. “Quando um atleta brasileiro é bem-sucedido em sua modalidade, torna-se uma referência positiva em seu País. Além do aumento do número de praticantes da modalidade que a visibilidade gera, a busca da criança e do adolescente pelo esporte interfere diretamente na melhoria do esporte no País de uma maneira geral”, analisa.

O sonho de César e de muitos de seus companheiros do COB é de que haja um investimento do Governo a médio e longo prazo em todas as categorias e nas estruturas esportivas de um modo geral. “É importante que os recursos do Governo ao esporte sejam geridos de maneira transparente dentro dos clubes, Comitês, Confederações e Federações para que de fato o investimento chegue a todos os envolvidos e não somente a alguns”, pediu o atleta.

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fotos: wilson camargo

direito

60 anos de muita história Faculdade de Direito comemora Jubileu de Diamante com 60 eventos

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gradeço primeiramente a Deus, ao Mackenzie – que nos proporcionou um ensino de qualidade – e a nossos pais que custearam nossos estudos. Tudo isso passou muito rápido”, foi assim que o doutor Armando Iazzetta Filho abriu sua fala no dia 16 de agosto, quando retornou ao Auditório Ruy Barbosa 54 anos após sua colação de grau, a primeira da Faculdade de Direito (FD). O advogado foi o orador que representou todas as turmas na cerimônia que reuniu formandos de todos os anos.

Esta solenidade encerrou uma semana de intensas comemorações. Ao todo foram 60 eventos que celebraram os 60 anos da FD. Dentre eles a Semana Jurídica, palestras, assinatura de convênios, homenagens e até uma partida de futebol. De acordo com a coordenadora das comemorações do Jubileu de 60 Anos da Faculdade de Direito, a professora Ana Cláudia Silva Scalquette, a intenção era movimentar o Mackenzie. “Programamos 60 ações para essa semana, como a primeira feira do livro da FD, a parceria com o decanato de extensão com doação de sangue e um projeto com toalhas de bandeja que levam dicas de cidadania para a comunidade. A participação de todos foi fundamental”, contou a professora.

As ações começaram no sábado, 10 de agosto, com um almoço no Circolo Italiano, que reuniu antigos alunos, organizado pela Associação dos Bacharéis da Faculdade de Direito da Universidade Presbiteriana Mackenzie (ABAMACK) – criada por mackenzistas em prol da união de alunos e antigos alunos.

Na segunda-feira, dia 12, aconteceu a cerimônia oficial de abertura das festividades com entre24

ga dos prêmios de TGI e dos vencedores da logomarca, do slogan e da charge dos 60 Anos, além do lançamento das toalhas de bandeja, de um Jornal Mural e da Revista do Jubileu de 60 Anos (exemplar anexo). À tarde foi aberta a exposição “60 anos da Faculdade de Direito” no Centro Histórico Mackenzie, contando a história do curso com painéis, fotos, registros, diplomas e troféus conquistados em jogos universitários. Na oportunidade foi lançada a trilogia “60 Desafios do Direito”, com artigos de docentes do Mackenzie. À noite, o Mackenzie sediou uma sessão solene da Câmara Municipal de São Paulo. Com a presença do vereador Floriano Pesaro, o evento também homenageou a ABAMACK pelos dois anos de fundação. “É uma honra homenagear a Faculdade de Direito da UPM, pois ela está entre as mais tradicionais e importantes faculdades de Direito do país e merece todo o reconhecimento”, disse o vereador Floriano.

O ponto alto aconteceu na manhã da sexta-feira, 16, com a simulação da colação de grau. Na ocasião, o funcionário Almiro Joaquim José de Oliveira, o Seu Miro, que trabalha desde 1959 no Mackenzie, foi homenageado e aplaudido de pé pelos alunos que lotavam o auditório.

Lembrando que a Faculdade de Direito nasceu um ano após a fundação e a instalação da Universidade, o reitor, doutor Benedito Guimarães Aguiar Neto, afirmou que a comemoração de 60 anos mostra a maturidade em uma área extremamente estratégica para o País e também de grande prestígio na Universidade. “São 60 anos contabilizando excelentes resultados, com o desempenho histórico dos nossos alunos, um corpo docente qualificado e

Em sentido horário, livro comemorativo aos 60 anos da FD; palco do Ruy Barbosa com representantes de todas as turmas; a partir da esq., José Paulo Fernandes Jr., Milton Flávio Moura; Marcel Mendes, Roberto Tambelini, Roosevelt Hamam, Armando Iazzeta Filho, Catarina Moraes Pellegrino; na última foto, Eros Grau, Ana Claudia Scalquete, Floriano Pesaro e José Francisco Siqueira Neto

comprometido com o ensino, pesquisa e extensão, além de uma visibilidade que extrapola fronteiras, sendo uma referência na cidade e no País”, afirmou ele, lembrando-se dos planos para o futuro como a instalação da FD no prédio do chamado Complexo Mackenzie Século 21 e mais investimentos em internacionalização. O reitor ainda lembrou a importância da tradição preservada na FD. “Foi gratificante participar das comemorações dos 60 anos, do almoço com antigos alunos e perceber que, mesmo depois de tanto tempo, há uma ligação muito forte entre aqueles que hoje são profissionais de destaque e a nossa Instituição”, concluiu.

Para o diretor da Faculdade de Direito, doutor José Francisco Siqueira Neto, a grande marca da faculdade, além da qualidade acadêmica é o espírito mackenzista. “Quando um mackenzista se identifica com outro, a sensação que eu tenho é de que eles enxergam nos olhos uns dos outros os prédios e os corredores do campus; é muito bonito e emocionante”, disse. Para o diretor, uma faculdade não se faz sem alunos, por isso, toda a festa foi criada pensando na participação de todos que fizeram parte dessa história.

O formando da primeira turma, doutor Armando pediu aos jovens colegas que mantenham a chama do espírito mackenzista acesa. “Ao recebermos nossos canudos, acabamos esquecendo um pouquinho daqueles que nos deram o ensino. O tempo passa muito rápido. Vamos aproveitar esse tempo de mackenzistas antes, durante e depois de formados”, pediu ele convidando para que conheçam e participem da ABAMACK http://www.abamack.com.br.

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sustentabilidade

Rumo à gestão sustentável Plano de Sustentabilidade elaborado pelo Instituto, Universidade e Colégios avalia desempenho e aprimoramento da gestão

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fotos Wilson Camargo

ara reforçar seu compromisso com a Sustentabilidade, o Mackenzie criou neste ano de 2013 seu Comitê de Sustentabilidade, formado por integrantes do Instituto, da Universidade e dos Colégios e que abrange, entre suas atribuições, a elaboração do Plano de Sustentabilidade, que tem como objetivo planejar e integrar todas as iniciativas e ações desenvolvidas pela área acadêmica e administrativa da Instituição, considerando os aspectos econômicos, sociais e ambientais. “Estamos caminhando para o alinhamento de discussões e para a convergência de estratégias por meio deste Comitê” explica Jôer Corrêa Batista, gerente de Responsabilidade Social e Filantropia do Instituto Presbiteriano Mackenzie. “Em um curto espaço de tempo, o Comitê vai conseguir coordenar todas as ações necessárias para viabilizarmos a implementação da gestão sustentável de forma sistêmica para o Mackenzie. Daqui pra frente, o que se descortina é uma perspectiva extremamente otimista. Este é o caminho”, reforça o Comitê irá coordenar as ações Jôer. necessárias para viabilizarmos A perspectiva é a de a implementação da gestão que a Instituição avasustentável de forma sistêmica lie seu desempenho e os seus impactos socioJôer Corrêa Batista, gerente de Responsabilidade Social e Filantropia do Instituto Presbiteriano Mackenzie ambientais positivos e 26

Na página ao lado, acima, um Mundo ao seu alcance; o atleta paralímpico Daniel Dias em visita aos alunos do colégio de São Paulo; aula prática do Curso Básico de Soldagem para a comunidade externa

Comitê de Sustentabilidade do Mackenzie Instituto Presbiteriano Mackenzie • Reverendo Jôer Corrêa Batista Gerente de Responsabilidade Social e Filantropia • Tony Geraldo Carneiro - Gerente de Gestão de Pessoas • Orlando Taveiros Costa Jr. -Coordenador Geral de Segurança • Engenheira Cristina Teixeira de Lima Gerente de Suporte Operacional • Danilo Dupas Ribeiro - Gerente de Compras e Contratações Universidade Presbiteriana Mackenzie • Esmeralda Rizzo - Decano Acadêmico • Cleverson Pereira de Almeida - Decano de Extensão • Moises Ari Zilber - Decano de Pesquisa e Pós-Gradução Colégio Presbiteriano Mackenzie • Sueli Silva de Almeida - Diretora do Colégio Presbiteriano Mackenzie São Paulo 27

sustentabilidade

um mundo para todas as gerações

Relatório de Sustentabilidade

negativos na sociedade, e que crie estratégias para um constante aprimoramento da gestão e consequente definição do caminho a ser trilhado em direção ao desenvolvimento sustentável.

São três grandes desafios a serem alcançados - incorporar de forma transversal a Sustentabilidade na grade curricular, a fim de formar profissionais preparados para os desafios atuais e futuros da sociedade em relação ao equilíbrio dos aspectos econômicos, ambientais e sociais; utilizar indicadores de sustentabilidade como ferramenta de gestão para que a própria Instituição sirva de inspiração para os seus colaboradores e alunos; e atuar ativamente na prestação de serviços para a sociedade, de acordo com iniciativas mundialmente reconhecidas.

2011-2012

Relatório de Sustentabilidade

carlos patricio

O Mackenzie acaba de lançar seu primeiro Relatório de Sustentabilidade, elaborado de acordo com as diretrizes da Global Reporting Initiative (GRI) e dos indicadores educacionais Graphic Assessment Sustainability in Universities (GASU), amplamente utilizados por universidades internacionais como complemento aos indicadores da GRI. Assim, o Mackenzie se torna a primeira instituição de ensino brasileira a utilizar esses indicadores educacionais, o que, muito além de apenas relatar fatos, faz com que o documento seja parte de um processo que reforça ainda mais o compromisso da Instituição para com a sustentabilidade.

Relativo ao biênio 2011/2012, o relatório destaca momentos importantes da história e da gestão do Mackenzie, responde a 40 indicadores de desempenho e pontua metas e oportunidades futuras, definidas após consulta aos principais stakeholders da Instituição.

Para a confecção do Relatório, diversos setores de todos os campi do Mackenzie responderam a um minucioso questionário que mensurou itens como Estratégia e Análise; Perfil Organizacional; Parâmetros para o Relatório; Perfil; Governança, Compromissos e Engajamento (que envolve Práticas Trabalhistas e Trabalho Docente; Direitos Humanos; Sociedade e Responsabilidade pelo Produto, além de indicadores de educação como Currículo; Pesquisa e Serviço). “Quinze colaboradores foram capacitados para serem os facilitadores do processo de preenchimento dos questionários e em seguida repassaram-nos para suas respectivas áreas. Assim, vamos instituindo no Mackenzie essa cultura tão importante de documentação e sistematização, que contribuem O Plano de Sustentabilidade vai sobremaneira para a sustentabilidade permear toda a instituição para garantir de nossas estratégias”, esclarece Jôer. que seus conceitos estejam presentes Para tirar dúvidas ou enviar sugestões sobre o Relatório e o Plano de em todas as nossas atividades Sustentabilidade, escreva para: Maurício Melo de Meneses, sustentabilidade@mackenzie.br presidente do Instituto Presbiteriano Mackenzie

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Sobre o presidente fotos wilson camargo

conselho deliberativo

Sob nova gestão Conselho Deliberativo tem novo presidente e novos membros

U

m moderador. É assim que o atual presidente do Conselho Deliberativo (CD) do Instituto Presbiteriano Mackenzie (IPM), presbítero José Inácio Ramos, descreve uma das principais funções de seu cargo. “Nas reuniões com os membros a pretensão é fazer com que as várias opiniões dos conselheiros possam convergir para o bem do Mackenzie”, explica o presidente, que tomou posse no dia 28 de janeiro.

O CD, órgão de direção do IPM, reúne-se pelo menos quatro vezes ao ano para deliberar sobre os diversos assuntos que envolvem a Instituição. “Diante de planos e projetos das nossas mantidas, sendo a principal a Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM), passando pelos colégios, somos responsáveis pela aprovação dos temas trazidos, corrigindo ou mudando o que for necessário”, ressalta o presidente.

Ele considera que essa função é complexa dada a diversidade do grupo. Além dos 19 conselheiros, participam também os membros da Diretoria Executiva (DIREX) do IPM, o chanceler e o reitor da UPM, esclarecendo os assuntos cruciais e deliberando-os de maneira criteriosa. “O moderador terá o voto de minerva, caso seja necessário. Graças a Deus, até hoje não usamos mas, se necessário, usaremos. Queremos o melhor para a Igreja Presbiteriana do Brasil”, destaca. O CD reúne-se no início do ano, para analisar as contas do ano anterior e o relatório de atividades. “No início do ano temos a reunião ordinária, as demais são extraordinárias. Em 2013, nos reunimos quatro vezes e nos reuniremos novamente em dezembro”, conta José Inácio.

Volta de dois ex-conselheiros No dia 22 de agosto, tomaram posse dois ex-conselheiros do CD: os doutores Hesio Cesar de Souza Maciel, ex-presidente do IPM e do CD e Ednilton G. de Soarez, que foi Secretário de Finanças do Ceará. “É uma alegria enorme tê-los de volta, a experiência dos dois elevará, e muito, o nível do Conselho, que já é muito bom”, atesta.

O presidente também considera relevante ter mais três ex-presidentes do IPM – doutor Adonias da Silveira, reverendo Marcos de Almeida Lins e doutor Adilson Vieira – no CD. “Eles marcaram sua passagem pela Instituição de forma firme e séria, prestando contas de seus atos e ações. O Conselho viu nesses homens competência, dedicação e zelo Hesio Maciel e Ednilton de Soarez ao Mackenzie”, finaliza.

Membro do CD do IPM desde agosto de 2008, e seu atual presidente. Membro da Diretoria da Associação Mackenzie de Educação, Pesquisa e Cultura (AMEPEC).

Membro do Conselho de Curadores da Fundação Reverendo José Manoel da Conceição. Membro do Conselho Fiscal da CELPE - Companhia Energética de Pernambuco (Recife-PE), por indicação da PREVI - BB. Presidente do Conselho Deliberativo do Bradesco MultiPensions (administrador do Mackprevi, dentre outros 35 fundos de previdência complementar). Certificado pelo Instituto de Certificação dos Profissionais de Seguridade Social (ICSS). Graduado em Administração de Empresas pela Associação de Ensino Unificado do Distrito Federal - AEUDF (Brasília-DF).

Pós-graduado em Gestão de Negócios pela Fundação Dom Cabral (Belo Horizonte– MG). Funcionário aposentado do Banco do Brasil, desde julho de 2011, onde atuou nos últimos 15 anos na Assessoria da vice-presidência de Finanças, Mercado de Capitais e Relações com Investidores.

Presbítero na Igreja Presbiteriana Nacional em Brasília. Presidente da Associação Presbiteriana de Ação Social (APAS), patrocinada pela Igreja Presbiteriana Nacional.

Casado com Angela Spínola de Araújo Ramos com quem tem três filhos: Rodrigo, Felipe e Marcelo.

Conselho Deliberativo A importância da Igreja Presbiteriana do Brasil na vida do Mackenzie pode ser avaliada no funcionamento dos Conselhos de Curadores e Deliberativo que têm como objetivo principal reger os caminhos da Instituição. O Conselho de Curadores do IPM é uma comissão permanente, composta de sete membros, eleita quadrienalmente pelo plenário do Supremo Concílio da Igreja Presbiteriana do Brasil, para representá-la como único Associado Vitalício junto ao IPM. Esses conselheiros também atuam no Conselho Deliberativo, acrescido dos 12 Associados Eleitos, com mandato de quatro anos, podendo ser reconduzidos uma única vez.

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Benedito Guimarães Aguiar Neto Reitor da Universidade Presbiteriana Mackenzie

carlos patricio

palavra do reitor

RECEPÇÃO SOLIDÁRIA E

ste início de semestre letivo na Universidade Presbiteriana Mackenzie representa para os cerca de 2.800 alunos que ingressam nos nossos cursos de graduação uma nova trajetória em suas vidas.

Da mesma forma, em todo o Brasil, milhares de alunos aprovados nos vestibulares iniciam um curso em uma instituição de ensino superior. Para cada um deles, é marcante a passagem do ensino médio para a universidade. É um momento de ansiedade, inquietação, esperança e até de certa insegurança ante as novidades da nova fase escolar.

Diante das expectativas naturais que cercam os nossos novos mackenzistas, a cada início de semestre, é levada a efeito uma recepção especial da qual faz parte uma exposição institucional na forma de talk show com o reitor e o chanceler que inclui a apresentação dos dirigentes institucionais, colaboradores acadêmicos e administrativos e uma exposição sobre os procedimentos e rotinas da Universidade e dos vários programas institucionais de apoio ao estudante. Nas unidades acadêmicas é apresentada a agenda acadêmica e de eventos bem como as atividades de pesquisa e de extensão, onde é ressaltado o “quem é quem” em cada curso: diretor, coordenação, corpo docente e apoio acadêmico.

Conhecer a Instituição é fundamental para que os calouros possam sentir-se mais a vontade naquele espaço que os abrigará durante os próximos anos. É apresentado, portanto, todo o espectro de oportunidades ao aluno e explicitados os nossos princípios e valores baseados na cosmovisão cristã que norteia a nossa Instituição.

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Nesse contexto, torna-se absolutamente inconcebível a repetição de trotes permeados por constrangimentos físicos e morais, que tantos problemas têm criado no âmbito das universidades brasileiras.

O ingresso no ensino superior não po­ de ser marcado por qualquer imposição sus­cetível de constrangimento aos novos alunos. Eles não podem ser obrigados, por uma minoria de veteranos, a ingerir bebidas alcoólicas, pedir doações em logradouros públicos ou realizar qualquer outra ação, ato ou gesto que contrarie o seu conjunto de valores e princípios. Ninguém tem o direito de lhes impor qualquer tipo de agressão, coação ou atitude que implique violência física ou moral. Ao contrário, o momento de ingresso na universidade é tão significativo para a vida de um jovem, que deve ser distinguido por uma recepção com foco nas perspectivas de sua trajetória acadêmica no ambiente universitário.

Por outro lado, além das atividades institucionais mencionadas, outras, denominadas “trote”, são realizadas além dos muros da Universidade. Embora façam parte do contexto da comemoração, estas atividades, organizadas pelos Diretórios e Centros Acadêmicos, não têm qualquer ingerência da UPM. Entretanto, não por essa razão deixam de fazer parte da nossa preocupação institucional, pois utilizam o nome Mackenzie. Afinal, para a sociedade em geral, não conhecedora da programação institucional, os eventuais exageros e procedimentos não adequados aos nossos princípios e valores podem induzir à falsa impressão de conivência com tais ações.

Com certeza, como ocorre há 13 anos, a Universidade Presbiteriana Mackenzie

tem contado com o apoio dos Centros e Diretórios acadêmicos a promoverem as boas-vindas aos calouros na recepção organizada pelo Decanato de Extensão, contudo dentro de uma cuidadosa programação institucional. A cada novo semestre letivo, a recepção aos calouros inclui, além do conhecimento da estrutura organizacional da Universidade, diversas atividades lúdicas e culturais e um conjunto de oficinas, nas quais o ingressante se torna protagonista de ações socioeducacionais, dando início a um processo educativo e de entendimento da natureza dos valores da nossa Universidade.

Assim, pelas razões colocadas, esse momento especial deixou de ser, neste semestre, denominado “Trote Solidário” e passou a ser chamado de “Recepção Solidária” enfatizando-se o verdadeiro sentido da programação destinada aos calouros.

Foi, portanto, de fundamental importância a mudança do nome para ressaltar a toda comunidade acadêmica a necessidade de se desenvolver um trabalho de modo sinérgico para receber os novos estudantes e lhes apresentar o ambiente universitário.

Essa é uma ocasião de festa, alegria, comemorações e renovação; por isso, o ingressante tem a opção de não participar, o que não deve implicar qualquer consequência negativa para ele perante os colegas, professores e funcionários.

Em quaisquer circunstâncias, a recepção precisa demonstrar solidariedade, ter limites éticos a serem respeitados pelos veteranos e ser encarada como oportunidade única, para que o calouro perceba, de modo pleno, o significado de cursar uma universidade.

fotos: arquivo pessoal

colégios

aconteceu no

INTERCÂMBIO NA INGLATERRA

N Alunos dos três colégios Mackenzie em intercâmbio no Bearwood College

o mês de julho, os alunos dos colégios tiveram uma experiência única: estudar inglês em um programa de intercâmbio e viajar pela Inglaterra. Foram três semanas de muita vivência, aprendizagem e diversão.

Os alunos do Ensino Fundamental de 8º e 9º anos das três unidades do Mackenzie ficaram hospedados em um Colégio tradicio­nal do Rei­no Unido, o Bear­­wood College, cujo pré­­dio é um castelo. Já os alunos do Ensino Médio ficaram instalados em um campus universitário, em Londres.

Pela manhã, todos tinham aulas com professores do reconhecido curso de Summer School da Stafford House e, à tarde, aconteciam as excursões ou atividades em que se integravam com alunos de outras nacionalidades: franceses, espanhóis, argentinos, italianos, russos, cazaquistaneses etc. O grupo era bem variado e os adolescentes aproveitaram para se integrar e praticar inglês que, além de necessário, foi motivador.

A Egali Intercâmbio, empresa responsável pela viagem, possibilitou, além do curso, os vários passeios para diversas cidades como Reading, Bath, Winchester, Oxford, Windsor, Guildford, Salisbury e para a sempre movimentada capiral Londres. A cada excursão, os alunos tinham a chance de conhecer novos museus, parques e castelos. Foi uma experiência muito produtiva e rica em cultura e aprendizado.

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São Paulo

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Formatura do Proerd O Colégio Mackenzie possui uma parceria com a Polícia Militar, na qual realiza um trabalho educativo de conscientização chamado Proerd – Programa de resistência às drogas, implantado no Brasil em 1992.

Esse projeto foi estruturado nos moldes internacionais do programa americano Drug Abuse Resistence Educacion – DARE, desenvolvido em mais de 40 países, com cerca de 35 milhões de crianças por ano.

Durante o semestre, os alunos têm contatos semanais com uma policial responsável que, por meio de uma cartilha, desenhos, cartazes e coisas comuns à faixa etária dos alunos aborda temas como: autoestima, civilidade, direitos, deveres, tomadas de decisões, influências dos companheiros e, principalmente, responsabilidades. Além disso, os alunos aprenderam a importância de ficarem atentos às amizades e o respeito ao próximo.

Ao concluir a aplicação do programa, em 26 de junho, tivemos uma solenidade de formatura com a participação dos pais, professores, autoridades civis e militares. Nessa oportunidade, os alunos assumiram um compromisso público de ficarem longe das drogas e da violência e receberam um certificado.

fotos: arquivo

colÉgios

aconteceu no

Carreira em Debate: Medicina

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o dia 5 de junho, aconteceu mais uma edição do programa Carreira em Debate. Na oportunidade, o foco do debate foi a carreira de Medicina. Três médicos visitaram os alunos: a PhD Zsuzsanna Jarmi Di Bella (Unifesp), o PhD Celso Oliveira (Santa Casa de São Paulo) e o tenente coronel doutor Anderson B. da Cunha (médico do Exército Brasileiro – Santa Casa do Rio de Janeiro).

Os estudantes ouviram dicas sobre o preparo para enfrentar o vestibular e sobre o desempenho na carreira, vislumbrando uma ideia geral sobre a realidade da universidade e do campo de trabalho.

Dia do Meio Ambiente

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Dia Mundial do Meio Ambiente foi marcado por diversas atividades que aconteceram durante a semana com os estudantes do 5º ano do Colégio Mackenzie. Os alunos fizeram pesquisas sobre a escolha desta data, criaram e declamaram poemas, escreveram depoimentos, fizeram campanha na escola a favor do meio ambiente e montaram um painel com atividades abordando questões ambientais. Foram debatidos assuntos relacionados à preservação dos recursos naturais, ao consumo consciente e à destinação adequada do lixo, entre outros. Veja as fotos no link: http:// colegio.mackenzie.br/sao-paulo/pais-e-alunos/#/cotidiano/ show/dia-mundial-do-meio-ambiente-5-de-junho

Integração entre Pais e Filhos

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ais pais, tais filhos, um show de talentos! Com a chegada do Dia dos Pais, as turmas da Educação Infantil trabalharam diferentes aspectos sobre o tema família tais como: formação em cada lar; nome do papai e suas qualidades; nossos pais cuidam de nós; agradecidos a Deus pela família que nos deu e filhos com talentos parecidos aos do pai (tema desenvolvido especialmente nas aulas de Educação Musical com a história de Bach e seus filhos).

Todo o trabalho resultou em uma grande confraternização. No sábado dia 10 de agosto, no período da manhã foram recebidos os alunos da Educação Infantil acompanhados de seus pais e familiares para o evento, onde foram desenvolvidas pela equipe da escola, atividades entre eles.

Veja as fotos no link: http://colegio.mackenzie.br/sao-paulo/pais-e-alunos/#/cotidiano

Alunos veem explosão solar

Parceria com o Instituto Moreira Salles

Os alunos do 4º e do 5º anos do Ensino Fundamental I, acompanhados de suas respectivas professoras e orientadora pedagógica, tiveram a oportunidade de conhecer o CRAAM - Centro de Rádio, Astronomia e Astrofísica Mackenzie, localizado no Centro de Ciências Sociais e Aplicadas, no campus Higienópolis da Universidade Presbiteriana Mackenzie, em São Paulo. Os estudantes foram organizados em pequenos grupos para um melhor aproveitamento da visita e a observação foi feita com ajuda de tecnologia e informatização.

As imagens do Sol eram captadas externamente e, por meio de um jogo de lentes, enviadas à tela de um computador interno e visualizadas de forma real e ao vivo. Os alunos tiveram a oportunidade de ver a gravação de uma explosão solar que havia acontecido no dia anterior, além de outras informações muito interessantes. Durante a explicação, todos se mantiveram concentrados, prestando muita atenção a tudo. As explicações foram feitas e, na hora das perguntas, os profissionais da área responderam aos jovens com uma linguagem acessível e esclarecedora.

Veja as fotos no link: http://colegio. mackenzie.br/ sao-paulo/pais-ealunos/#/cotidiano/ show/alunos-veemexplosao-solar

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om o intuito de desenvolver em nossos estudantes maior competência em relação à linguagem visual, o Instituto Presbiteriano Mackenzie selou uma parceria com o Instituto Moreira Salles para que possam ampliar, estender e diversificar as experiências de ensino e aprendizagem dos alunos. Os estudantes dos 2ºs anos participarão de quatro encontros com a equipe de monitoria do Instituto Moreira Salles juntamente com as professoras. Esses encontros acontecerão na escola e no Instituto.

Serão abordados conteúdos em diálogo com as aulas de Artes, buscando desenvolver um trabalho contínuo de produção criativa. A exposição, foco do desenvolvimento do projeto, será Fotolivros Latino Americanos (em cartaz no IMS até 20 de outubro), que apresentará um panorama de fotolivros na América Latina desde os anos 1920. Considerando a especificidade deste tipo de publicação, que agrupa fotografias buscando uma unidade própria, poderão ser vistas imagens feitas por diferentes fotógrafos como, por exemplo, os brasileiros Claudia Andujar, Roberto Piva e Vik Mu­ niz, o argentino Horácio Coppola, o mexicano Manuel Alvarez Bravo, entre outros. Veja as fotos no link: http://colegio.mackenzie.br/sao-paulo/pais-e-alunos/#/ cotidiano/show/visita-ao-instituto-moreira-salles 33

tamboré

fotos: arquivo

colÉgios

aconteceu no

Jardineiros De Deus

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este ano, o Projeto “Jardineiros de Deus” foi realizado na Estação Ecológica Jureia-Itatins e teve como principal objetivo desenvolver a reflexão cristã sobre a preservação ambiental por meio de atividades pedagógicas e de conscientização.

Durante três dias os alunos da 1ª série do Ensino Médio visitaram diversos biomas desta região litorânea de São Paulo, como o manguezal, o costão rochoso, a floresta tropical umbrófila, a restinga e a praia. Os alunos também tiveram contato com a população caiçara local, além de conhecerem um dos últimos santuários da Mata Atlântica. As atividades interdisciplinares contaram com a participação dos professores de Ensino Religioso, Geografia, Biologia e Inglês.

Projeto Cidadania e Inclusão Digital

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Formatura da turma de 2013 do Curso Cidadania e Inclusão Digital

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om a formatura da turma de 2013 do Curso Cidadania e Inclusão Digital, o Projeto ultrapassou a marca dos 1.000 alunos atendidos em doze anos de sua existência no Mackenzie Tamboré.

Com duração de um semestre, o curso – que tem a Coordenação de Luiz Santos – é reconhecido oficialmente pela Secretaria Municipal de Educação de Barueri e atende alunos de Escolas Públicas do entorno na faixa dos 13 aos 17 anos de idade, selecionados por profissionais da própria escola onde estudam, já que as vagas são limitadas.

Ocorrendo em horário contrário ao que estudam, as aulas são estruturadas de forma que, ao saírem, os jovens estejam competentes como usuários de TI, ferramenta imprescindível na vida atual, nos estudos e no mercado de trabalho.

Para comemorar essa importante marca, o Mackenzie preparou, no dia 29 de maio, uma solenidade especial, quando, em clima festivo, foi apresentado publicamente a logomarca do curso, que ilustra

esta matéria, criado pelos próprios alunos a partir da missão que receberam: pesquisar, refletir e discutir sobre cidadania, inclusão digital e marca, e criar a logo para o projeto.

A logomarca vencedora será usada no Projeto, personalizando o material do curso, os certificados dos alunos bem como materiais pertinentes.

Prestigiaram a cerimônia, que teve participação dinâmica dos formandos, o reverendo Jôer Corrêa, gerente de Responsabilidade Social do Mackenzie, e membros da sua equipe; as professoras Ana Aparecida Chacon e Zélia P. de Deus, diretoras das Escolas Amador Aguiar e Rita de Jesus, respectivamente; o capelão do Mackenzie Tamboré e a professora Vera Mendes, diretora do Colégio, que se mostrava feliz com os resultados alcançados.

A criação da logomarca pelos alunos foi tema de uma exposição que aconteceu concomitantemente, nos meses de agosto e setembro e pode ser vista nas Escolas em que os alunos estudam, na Secretaria de Educação Municipal de Barueri e no Mackenzie Tamboré.

Vida longa ao livro Na contramão dos prognósticos alertados recentemente pela mídia com a popularização dos tablets e ebooks, o livro de papel ainda desperta – e muito – o interesse de crianças e jovens. Exemplo disso é a Feira de Livros que a Biblioteca do Mackenzie Tamboré promove anualmente, atraindo milhares de alunos e seus familiares.

Os números da feira comprovam que o livro impresso continua com seu espaço, mesmo que os novos suportes eletrônicos estejam em franca expansão.

Realizada sempre no primeiro semestre do ano, a Feira – que dura uma semana – chegou à sua 18ª edição com várias atrações, além dos livros. No sábado, dia do encerramento, os visitantes puderam conferir apresentações musicais e teatrais, sessão de autógrafos com autores e contação de histórias, além de uma praça de alimentação próxima ao espaço dos expositores.

Investir no complexo de Bibliotecas que o Colégio mantém no campus (uma na Educação Infantil, uma no Fundamental I e uma central, que atende alunos e professores do Ensino Fundamental II e Médio) e em projetos pontuais de leitura faz parte da filosofia da Escola em formar cada vez mais adeptos da boa literatura. Boa parte desse sucesso vem do empenho da equipe de funcionárias lideradas pela bibliotecária Lucimara Soriano no desenvolvimento de vários projetos ao longo do ano, mostrando que a Biblioteca não é um espaço destinado somente ao empréstimo de livros, mas também um local de pesquisa e de promoção da cultura, que vai além da formação do saudável hábito de ler.

festa da roça

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om o tema “Mosaicos Culturais – da Roça à Cidade”, o Mackenzie Tamboré sediou, no dia 8 de junho, sua tradicional Festa da Roça, que já está na 15ª Edição. A festa é um evento cultural e pedagógico, que reúne toda a comunidade mackenzista para uma grande confraternização. Porém os preparativos começam muito antes: enquanto os alunos do 5º ano eram convidados a produzir desenhos para o convite, uma comissão de mães e funcionários já trabalhava na organização dessa que é a maior festa caipira da região.

No dia do evento, os alunos trouxeram a família para prestigiar suas coreo­ grafias (sete, no total), que aconteceram de hora em hora no Ginásio de Esportes do Colégio. A Banda Allegretto – formada por 170 alunos do 1º ano – comemorou seu aniversário de 10 anos sob a regência da professora Yooko com um pot-pourri de músicas clássicas com instrumentos de percussão.

Antes e depois de cada apresentação, alunos e familiares se divertiam nas barracas de pescaria e brincadeiras para todas as idades, apreciavam comidas típicas da roça, contribuíam com projetos sociais, e ainda concorriam a centenas de prêmios, entre os quais bicicletas, patins, patinetes, brinquedos e até uma guitarra elétrica, que foi muito disputada.

Calcula-se que o público total foi de aproximadamente 6.000 pessoas, que doaram 2,5 toneladas de alimentos para instituições assistenciais.

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colÉgios

fotos: arquivo

aconteceu no

brasíliA

Mini Copa das Confederações

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ma das atividades mais apreciadas pelos estudantes da Educação Infantil são as atividades esportivas. E, neste ano em que o Brasil sediou a Copa das Confederações, um preparo para a Copa do Mundo, o Colégio de Brasília realizou a Mini Copa das Confederações.

O evento trouxe aos estudantes uma grande motivação, com atividades que favoreceram o convívio social e a superação de desafios. Os participantes jogaram futebol, futebol de botão, futepano e soprobol.

Jogos Intermack

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m junho e julho, o Colégio Brasília sediou a 10ª edição dos Jogos Intermack, que envolveu os segmentos do Fundamental I, Fundamental II e Ensino Médio. A festa contou com a participação especial da Banda do Batalhão da Guarda Presidencial.

O tema dos Jogos deste ano foi “Valores morais , éticos, esportivos e cristãos”, sendo que cada equipe teve seu nome contemplado com um destes valores. Na última semana do semestre foram realizados os jogos do segmento do Fundamental I, e na primeira semana de agosto foram realizados os jogos dos segmentos do Fundamental II e Ensino Médio.

Horta comunitária Em junho, as crianças do Colégio de Brasília visitaram uma horta, onde tiveram a oportunidade de conhecer a origem de determinados alimentos, como plantar, regar e cuidar do crescimento das plantas, para depois fazer a colheita. Os alunos perceberam que é muito gostoso levar para casa o que se plantou. A alegria foi contagiante.

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Mamãe, com amor

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comemoração do Dia das Mães da Educação Infantil teve como tema o Cinema. Além da pipoca e das músicas cantadas pelos pequenos, as homenageadas apreciaram um vídeo clip dos alunos, destacando a importância delas em suas vidas.

Ainda no dia da homenagem, as mães ouviram a história de Jocabed (mãe de Moisés), ressaltando a qualidade do tempo com os filhos. Esta história foi contada pela professora Sheila Maroccollo, de Ensino Religioso da Educação Infantil. Como lembrança, cada mamãe recebeu um porta-joias com uma foto de seu filho.

papai, com amor

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comemoração do Dia dos Pais teve como tema “Uma partida de futebol” e foram cantadas músicas relacionadas ao assunto.

O evento teve início com uma devocional feita pela professora Sheila Maroccolo, que contou a história “O que você quer deixar como herança para o seu filho”, falando do legado de quatro homens da Bíblia: Abrãao, Elias, Davi e o pai do filho pródigo.

No encerramento, os papais receberam como lembrança uma bolsa em formato de bola, com a foto de seus filhos.

Alimentação saudável Na cozinha pedagógica as crianças aprendem na prática o valor nutritivo dos alimentos, como ter uma alimentação saudável e até mesmo matemática. Trabalhar formas geométricas e cores fica mais divertido quando se aprende a fazer sucos e sanduíches.

Turno ampliado No mês de agosto, o Colégio de Brasília iniciou o turno ampliado oferecido à Educação Infantil, para crianças de 2 a 4 anos.

Em virtude da nova lei das Empregadas Domésticas, e de acordo com as necessidades atuais, o turno ampliado englobará atividades diversificadas, com aulas de musicalização, arte, linguagem, inglês, balé, judô, natação e laboratório de alfabetização motora.

Mais informações acesse http://colegio. mackenzie.br/brasilia 37

Alunos no auditório Ruy Barbosa participam de talk show com a presença do reitor, chanceler e professor Edson Capuano; abaixo, show de Lenine encerrou o evento

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menos trotes, mais Solidariedade

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om o intuito de diminuir as ações de trotes e apresentar a Instituição para os calouros, nos dias 5 e 6 de agosto, a Universidade Presbiteriana Mackenzie deu as boas-vindas aos alunos ingressantes do segundo semestre de 2013 na Recepção Solidária. Sob a responsabilidade do Decanato de Extensão, o evento contou com uma série de atividades cuidadosamente planejadas, com o intuito de fazer com que os novos alunos sintam-se parte da família mackenzista.

Os estudantes dos três períodos, manhã, tarde e noite, foram recebidos por professores de unidades acadêmicas com atividades em seus prédios. No auditório Ruy Barbosa aconteceram diversas atividades, como um talk show com o reitor, apresentação da estrutura da Universidade e apresentações culturais especiais, como o show do Lenine.

Para o doutor Benedito Guimarães Aguiar Ne­ to, reitor da Universidade Presbiteriana Macken-

zie, a recepção aos calouros é como um “rito de passa­ gem”, que deve ser realizado, porém sem violência, bebedeiras e situações constran­ge­ do­­­ras como acon­ tece em alguns ca­ sos. “O ingresso no Ensino Superior é um passo importante. É um momento de ansiedade, inquietação, esperança e até de certa insegurança ante as novidades da nova fase escolar. A fase não pode ser marcada por qualquer imposição de constrangimento aos novos alunos. Ninguém tem o direito de lhes impor qualquer tipo de agressão, coação ou atitude que implique violência física ou moral”, analisou.

Pais e acompanhantes dos vestibulandos são acolhidos durante provas Muitos vestibulandos chegam aos locais de provas acompanhados de pais, demais familiares e amigos, que esperam por algumas horas até os candidatos serem liberados. Na Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM) não é preciso inventar o que fazer para que o tempo passe mais rápido, graças ao projeto Espaço de Acolhimento, que aconteceu em junho.

Trata-se de uma ação social promovida pelo MackVida, programa do Decanato de Extensão da UPM, que cresce a cada edição. Quem veio ao campus Higienópolis, em São Paulo, confirmou sua presença antecipadamente junto ao MackVida e pode desfrutar de ações como visita monitorada aos espaços históricos do Mackenzie, exibição de vídeos, atividades físicas e de relaxamento, espaço para leitura, entre outras atrações.

A concentração dos participantes foi no auditório do edifício João Calvino.

fotos: wilson caamrgo

universidade

aconteceu no

A partir da esq., reverendo Danilo Dourado, Cleverson de Almeida, Mauricio Meneses, Solano Portela e Marcel Mendes

I Encontro Nacional de Fé e Ciência

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Debates sobre uso de tecnologias da informação

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m maio, a Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM) sediou o II Encontro Internacional sobre o uso de tecnologias da informação por crianças, adolescentes e adultos.

O evento teve como principal objetivo apresentar temas relevantes e promover debates – com a participação de especialistas brasileiros e internacionais – sobre como transformar o uso da internet em uma fonte segura, ética, educativa e saudável de conhecimentos, além de uma ponte de diálogo entre gerações.

Neste encontro, diversas palestras e mesas-redondas abordaram assuntos como: protegendo a rede e seus usuários, ética e estética na era das redes sociais, os valores humanos e as éticas na era digital sob o viés da proteção integral das crianças e dos adolescentes, entre outros.

Autoridades presentes O evento contou com a participação do vice-reitor da UPM, doutor Marcel Mendes, representando o reitor da UPM, doutor Benedito Guimarães Aguiar Neto; do presidente do Instituto Presbiteriano Mackenzie, doutor Maurício Melo de Meneses; do vice-presidente do Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino do Estado de São Paulo, professor José Augusto de Mattos Lourenço; do decano de extensão doutor Cleverson Pereira de Almeida; do coordenador de Ensino a Distância da UPM, professor Ubirajara Carnevale de Moraes; da coordenadora geral de apoios aos cursos a distância e presidente do evento, doutora Solange Duarte Palma; da professora Juliana Abrusio da Faculdade de Direito da UPM e membro da comissão organizadora do evento; e o capelão universitário reverendo Danilo Dourado.

uitos consideram contraditórios temas como Fé e Ciência, para trazer um melhor entendimento entre os pesquisadores, a chancelaria da Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM), em parceria com a Escola de Engenharia (EE), realizou o I Encontro Nacional de Fé e Ciência para o Século XXI. O objetivo foi colocar em debate e mostrar à comunidade acadêmica as similaridades e as possibilidades de cooperação existentes entre ciência e fé.

O evento, que aconteceu em maio, recebeu pesquisadores renomados na área de engenharia de instituições como Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS), Universidade de Campinas (Unicamp), Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), Faculdade de Engenharia Industrial – FEI, além da UPM. Para o então chanceler da UPM, reverendo Augustus Nicodemus Gomes Lopes, esse encontro foi o resultado do sucesso obtido com o Simpósio Internacional Darwinismo Hoje, que chegou à sua quinta edição em 2012. “Ele gerou a necessidade de um evento de menor escala, mas que fosse nacional. Quisemos reunir cientistas brasileiros que professam a crença em Deus para que, ao debater esses assuntos, possam também ajudar os estudantes que chegam à universidade e ficam confusos com a visão naturalista e materialista que a permeia, às vezes sem saber que existe uma alternativa a isso. A ideia do evento é provocar reflexão, desta vez usando palestrantes brasileiros”, explicou.

Para o reitor da UPM, doutor Benedito Guimarães Aguiar Neto, o I Encontro Nacional é muito importante para uma universidade confessional como o Mackenzie, pois, segundo ele, fé e ciência se complementam.

“Que esse seja o primeiro de uma série de eventos que serão realizados sobre o tema. Podem contar com todo o empenho e apoio da reitoria para que possa crescer e ter ainda mais sucesso nas futuras edições”.

Autoridades do Mackenzie receberam cientistas brasileiros para refletir sobre ciência e fé

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fotos: wilson caamrgo

A partir da esq., Carlos Alberto Dias (Parceria Externa e Destaque Geral), Jôer Corrêa e Custódio Pereira; Benedito Aguiar e Elenice Borges

universidade

aconteceu no

A partir da esq., Roberto Oliveira (Amazon Vida), Jôer Corrêa, presidente do Mackenzie Mauricio Melo de Meneses e Clério Vieira (Destaque UPM)

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lançamento do Mackenzie Voluntário 2013

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om o tema “O bem faz bem, multiplique essa ideia”, o Mackenzie Voluntário (MV) chega à 10ª edição em 2013 e teve seu lançamento oficial em maio, no campus Higienópolis.

Na ocasião, o gerente de Responsabilidade Social e Filantropia, reverendo Jôer Corrêa Batista, apresentou o projeto institucional do Mackenzie Voluntário e, além disso, houve a premiação dos destaques do Mackenzie Voluntário 2012.

O público pode assistir a uma palestra ministrada pelo idealizador do projeto, o ex-presidente do Mackenzie, doutor Custódio Pereira, com o tema: “Mackenzie Voluntário, como tudo começou”. O palestrante contou como surgiu a ideia e quais os objetivos. Em sua gestão, doutor Custódio focou a integração dos antigos alunos com a Instituição, partindo da máxima “uma vez mackenzista, para sempre mackenzista”. Segundo ele, o Mackenzie Voluntário surgiu buscando unir toda a comunidade mackenzista (atuais e antigos alunos, além de professores e funcionários) no mês do aniversário da Instituição, buscando presentear os menos favorecidos.

Em sua palavra, o atual presidente, doutor Maurício Melo de Meneses, lembrou da visão do Mackenzie que busca “ser reconhecida pela sociedade como Instituição confessional presbiteriana, filantrópica e de perfil comunitário (...). Há 10 anos o Mackenzie Voluntário veio para somar e enfatizar essa visão e os valores que sempre nortearam a Instituição”, disse. Para ele o que torna esse projeto especial, é o fato de ser uma via de mão dupla. “Fazemos o bem a quem precisa, mas principalmente, aprendemos e ensinamos aos nossos alunos o valor de serem voluntários. Muitos levam esse trabalho para além das atividades realizadas, muitos levam para a vida experiências ímpares”, analisou.

Pela primeira vez a gerência de Responsabilidade Social e Filantropia premiou os destaques do ano anterior, divididos em quatro categorias: Parceiros Externos, Projetos do Colégio Presbiteriano Mackenzie, Projetos da Universidade Presbiteriana Mackenzie, Projetos do Instituto Presbiteriano Mackenzie e Destaques Geral.

De cima para baixo, chanceler Davi Charles e Michelle Razuk Arci (Destaque Colégio); diretor Anaor Silva e Maria do Carmo Rastello (Destaque IPM); e Rubens de Moura (Destaque IPM)

Direito de Campinas forma sua primeira turma

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colação de grau da primeira turma de alunos da Faculdade de Direito da Universidade Presbiteriana Mackenzie de Campinas foi a coroação de um projeto de sucesso que começou há cinco anos e se materializou ao formar profissionais de excelência, perfeitamente inseridos no mercado de trabalho. “É um projeto que deu certo, pois agregou qualidade a essa primeira turma, além de ser motivo de orgulho por constatarmos que grande parte já foi aprovada no exame da OAB”, destacou o diretor da Faculdade de Direito, José Francisco Siqueira Neto.

Inicialmente com aulas no seminário presbiteriano, que fica ao lado do novo campus, essa turma pioneira participou do processo de amadurecimento do Mackenzie como polo educacional de toda a região de Campinas. O gerente administrativo e coordenador acadêmico do campus, Gilson Alberto Novaes, ressaltou que a primeira turma de Direito em Campinas é o ápice de um planejamento. “Há tempos que a Instituição pretendia ter um curso em Campinas que fosse referência e o curso de Direito teve nota 5 com distinção por parte do MEC, é um curso de excelência”. O coordenador do Direito Campinas, professor Claudinor Roberto Barbiero, falou da importância do curso para a região. “Aliamos a tradição centenária do Macken-

zie à qualidade que oferecemos, não poderia ser melhor”.

Os 59 formandos receberam seus familiares no Teatro Municipal de Paulínea, cidade vizinha a Campinas, que teve lotação completa. As homenagens sucederam-se ao longo da cerimônia, com a palavra do paraninfo, patrono, professores e pais sendo homenageados. No encerramento, o reitor da Universidade Presbiteriana Mackenzie, Benedito Guimarães Aguiar Neto, comemorou o momento especial. “O campus de Campinas se consolida formando sua primeira turma do curso de Direito, exatamente quando a Faculdade de Direito comemora 60 anos de existência e de sucesso”.

No palco, autoridades e professores do Mackenzie com os 59 formandos da primeira turma de Direito da Universidade Presbiteriana Mackenzie campus Campinas

Semana do meio ambiente teve exposição com produtos de cooperativas de Campinas

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m junho, comemora-se o Dia Mundial do Meio Ambiente, data criada pela Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas em 1972. Durante esta semana, no mundo todo, eventos relacionados ao tema acontecem, sempre com o objetivo de conscientizar a todos sobre a importância de se preservar o planeta.

Em Campinas, uma exposição organizada por líderes e integrantes de cooperativas locais aconteceu na praça de alimentação da Universidade Presbite-

riana Mackenzie (UPM). A maioria dos participantes é formada pelo curso gratuito de Gestão de Cooperativas Populares, oferecido pela Instituição no primeiro semestre deste ano. Na mostra, foram apresentados os materiais transformados pela reciclagem, produtos orgânicos e outros provindos de cooperativas que trabalham a proteção ao meio ambiente, como também a sustentabilidade ambiental, social e econômica.

A preocupação ambiental do Mackenzie, no entanto, é constante e não

se restringe apenas a uma semana. Desde 2007 está em curso o Projeto MAR – Mackenzie Ambientalmente Responsável. O objetivo é intensificar as ações ambientalmente responsáveis já existentes na Universidade, além de promover novos projetos na área, como por exemplo, o programa “Fazendo o Nosso Papel”. Todo o papel descartado na Instituição é separado e destinado gratuitamente a uma cooperativa de catadores de Campinas, cumprindo assim uma função social.

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A partir da esq., Valter Caldana, Benedito Aguiar, Fernando Franco, José Armênio e Jonatas Macedo.

Apresentação de Nadia Somekh

universidade

aconteceu no

faculdade de arquitetura faz seminário sobre urbanismo

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conteceu em maio, no auditório do prédio João Calvino – campus Higienópolis – a abertura do Seminário Oficina “Projetos Urbanos, Patrimônio Histórico e Plano Diretor: Princípios, ações e instrumentos”, organizado pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU-Mack) da Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM).

O objetivo do seminário foi contribuir para a reelaboração do Plano Diretor, instrumento básico de um processo de planejamento municipal para a implantação da política de planejamento municipal urbano. Segundo o reitor da UPM, doutor Benedito Guimarães Aguiar Neto, “é de nossa responsabilidade contribuir para o estabelecimento ou melhoria das políticas públicas. Não devemos ficar apenas no âmbito acadêmico, mas sim, nos aproximarmos da realidade da cidade”.

Após a abertura, aconteceram duas mesas de debate: “Princípios e Ações de Preservação do Patrimônio” e “Articulação entre esferas do Governo”, acompanhadas por professores e convidados.

Os alunos também participaram de grupos de

trabalho para a revisão do Plano Diretor dentro de alguns temas como: Inventário, tombamento e preservação do patrimônio cultural: limites e competências técnicas e legais; a dimensão do patrimônio histórico e a definição das áreas envoltórias: desenho urbano, espaço público e qualidade ambiental; as zonas especiais de preservação cultural: balanço e aplicações, relação com outorga onerosa, seleção popular, entre outros.

Autoridades presentes O evento contou com a presença do reitor da UPM, doutor Benedito Guimarães Aguiar Neto; o Secretário do Desenvolvimento Urbano de São Paulo, Fernando de Mello Franco; o presidente do Instituto de Arquitetos do Brasil, José Armênio de Brito Cruz; o diretor da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da UPM (FAU-Mack), Valter Caldana; a professora da FAU-Mack e diretora do Departamento do Patrimônio Histórico de São Paulo, Nadia Somekh; e o reverendo Jonatas de Macedo que realizou a prática devocional.

Congresso debate utilização de software pedagógico Criado nos Estados Unidos pelos pesquisadores da Universidade Norte Americana Carnegie Mellon, o software Alice vem sendo utilizado como instrumento didático pelos brasileiros. Trata-se de uma ferramenta gratuita de ensino, que permite ao usuário aprender conceitos fundamentais de programação e criar filmes animados e videogames simples.

Representações gráficas de pessoas, animais e veículos em 3D povoam um mundo virtual, criando um ambiente para que estudantes, sem qualquer 42

conhecimento prévio de computação, possam inventar animações e até compartilhá-las na web. O nome Alice homenageia o novelista Lewis Carroll, famoso pela autoria dos livros “Alice no País das Maravilhas” e “Alice Através do Espelho”.

O evento realizado pelas unidades universitárias do Mackenzie da Escola de Engenharia e Faculdade de Computação e Informática reuniu pesquisadores, representantes de instituições acadêmicas e demais especialistas nacionais e internacionais na área, para debater

quais são as vantagens da utilização desse instrumento como meio de ensino. O evento teve o apoio do fundo MackPesquisa, do Decanato de Extensão da UPM, do IFSP (Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo), da ONG Softex (Associação para a Promoção da Excelência do Software Brasileiro), da SBC (Sociedade Brasileira de Computação), do LSI (Laboratório de Sistemas Integráveis da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo) além de outros notórios parceiros.

fotos: wilson caamrgo

eventos No alto, reverendo Augustus Nicodemus e reverendo Davi Charles no evento de posse

novo chanceler é empossado no mackenzie

O

presidente do Conselho Deliberativo (CD) do Instituto Presbiteriano Mackenzie (IPM), doutor José Inácio Ramos, deu posse ao novo chanceler, reverendo Davi Charles Gomes, no auditório da Escola Americana, do campus Higienópolis da Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM). O evento contou com a presença do presidente do Supremo Concílio da Igreja Presbiteriana do Brasil, reverendo Roberto Brasileiro Silva, além de membros do CD, autoridades do Mackenzie e convidados.

Davi foi empossado no lugar do reverendo Augustus Nicodemus Gomes Lopes, que durante dez anos foi o representante da Igreja Presbiteriana do Brasil, associada vitalícia junto ao IPM. Segundo Augustus Nicodemus, seu trabalho na chancelaria “colaborou para a forte implementação da confessionalidade na UPM, por meio das devocionais nos eventos, da distribuição da literatura religiosa, da ocupação de espaço na televisão etc.”

Para o reitor da UPM, doutor Benedito Gui-

marães Aguiar Neto, o trabalho do doutor Augustus foi relevante. “Com ele pudemos expressar aquilo que somos, o que fazemos e a nossa preocupação em exprimir todos os atos e ações cristãos”.

Ele ainda completou dizendo que “o trabalho do chanceler é progressivo e contínuo e, com a capacidade e experiência do reverendo Davi, será muito bem executado“.

O novo chanceler, Davi Charles, disse que “além de poder ser um instrumento da graça de Deus, quero manter o bom relacionamento entre a Igreja Presbiteriana e a Universidade Presbiteriana Mackenzie” (veja entrevista nas páginas 49 e 50).

Ao transferir o cargo, o reverendo Augustus salientou que o reverendo Davi Charles é uma pessoa extremamente preparada na sua formação. “Seu doutorado em teologia e sua experiência adquirida nos cargos que já ocupou o habilitam a assumir a chancelaria. Não poderíamos ter um melhor nome para preencher essa vaga”, concluiu.

Curso de Fisioterapia participa da XVII Semana de Prevenção às Deficiências Na última semana do mês de agosto, alunos e professores do curso de Fisioterapia da UPM participaram da XVII Semana de Prevenção às Deficiências, promovido pela Secretaria dos Direitos da Pessoa com Deficiência de Barueri. Com o objetivo de promover a inclusão da pessoa com deficiência, o evento contou com diversas atividades como palestras, mesas-redondas e workshops desenvolvidos em diferentes espaços da cidade.

O curso de Fisioterapia teve

uma presença efetiva em diferentes atividades. A professora Zodja Graciane, por exemplo, participou da mesa-redonda “Programas e Projetos – Na visibilidade” ocorrida na Câmara Municipal da cidade e ministrou o workshop para Sensibilização de Motoristas do Transporte Público na APAE. Além disso, os alunos do 6º semestre puderam participar da palestra “Esporte Paralímpico – Instrumento de motivação”.

A coordenadora do curso, professora Denise Loureiro Vianna representou o curso de Fisioterapia no evento de

encerramento, que contou com a presença do Secretário Municipal da Secretaria dos Direitos da Pessoa com Deficiência e outras personalidades municipais ligadas à causa da pessoa com deficiência.

Segundo ela, “a participação do curso de fisioterapia nestes eventos reforça o perfil desejado para o curso, com ações acadêmicas dentro e fora do ambiente universitário além de estreitar os laços de colaboração entre a Universidade e a comunidade que nos cerca”.

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Professores e voluntários do CCBS avaliaram a condição pulmonar das pessoas que passavam pelo vão do MASP

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fotos: wilson caamrgo

eventos

aconteceu no

MackVIDA participa do Dia Nacional de Combate ao Fumo

O

programa de extensão MackVIDA em parceria com o Centro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS) da Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM), com a Aliança de Controle do Tabagismo, o Instituto do Coração e a Sociedade Brasileira de Tisiologia e Pneumologia, realizou, em agosto, uma ação no vão do MASP (Museu de Arte de São Paulo) um evento de extensão comunitária para o Dia Nacional de Combate ao Fumo.

Além da apresentação do coral “Grupo Sua Voz”, do Hospital A.C. Camargo onde os integrantes são laringectomizados, ou seja, tiveram retirada total da laringe e cordas vocais, alunos, professores e voluntários do CCBS avaliaram a condição pulmonar das pessoas que passavam pelo local por meio da monoxometria, exame que mede a concentração de monóxido de carbono e forneceram orientações sobre os malefícios do tabaco no organismo.

“A UPM tem como princípios difundir, esclarecer e contribuir para que as pessoas tenham melhor qualidade de vida e que o País seja poupado dos custos sociais e doenças recorrentes que o cigarro impõe ao Brasil”, afirmou o vice-reitor da UPM, professor doutor Marcel Mendes. O objetivo principal do evento é conscientizar os fumantes dos malefícios da nicotina e de outras substâncias contidas no cigarro e promover a prevenção entre jovens e adolescentes.

Segundo a professora doutora Roseli Fernandes, coordenadora do programa MackVIDA, “de 1985 a 2010, houve uma diminuição de cerca de 50% no número de fumantes no Brasil. O cigarro é a maior causa de mortes evitáveis e promovemos essa ação com o intuito de conscientizar e auxiliar no conhecimento de tratamentos para dependentes”.

“Todos os cursos do CCBS participaram, de acordo com seu escopo de trabalho e ensino”, afirmou a professora e coordenadora do Programa Qualimack, Susi de Souza Fernandes.

Para as alunas do 4º semestre do curso de Farmácia da UPM, Beatriz Nunes e Melissa Kopelowicz, “a experiência é muito importante, pois podemos ter contato direto com as pessoas e aplicar tudo que aprendemos na Universidade em um trabalho externo”.

“O mais importante deste projeto do Mackenzie é acabar com a ideia de que as pessoas devem se tratar apenas quando a doença já está instalada. A UPM trabalha com a prevenção e melhoria das condições de vida das pessoas”, contam os alunos Lara Cristina Pereira e João Antonio Barros do 6º semestre do curso de Fisioterapia da UPM.

Visita a Oscar Schmidt, o “mão santa”

O

atleta Oscar Schmidt sempre valorizou o fato de ser mackenzista. Ele jogou pelo Mackenzie nos anos 1990, integrando o time que se consagrou Campeão Paulista de Basquete profissional, em 1998. Contratado pelo então diretor-presidente do Instituto Presbiteriano Mackenzie, doutor Adonias Costa da Silveira, Oscar liderou o time que acabou sendo o campeão paulista daquele ano.

E foi exatamente o doutor Adonias, acompanhado do coordenador de esportes da Universidade, Luiz Ribeiro, e do capelão esportivo, reverendo Gildásio Reis, quem visitou o ex-jogador em sua residência. Desde 2011 Oscar vem lutando contra um câncer e, no último mês de abril, submeteu-se, pela segunda vez, a uma cirurgia na cabeça para retirada de um tumor. Na visita, os mackenzistas fizeram uma devocional e oraram por sua saúde, pedindo a Deus que abençoasse seu tratamento.

“Oscar Schmidt, o ‘Mão Santa’, é mackenzista e sempre será admirado por todos nós. Nossa oração é para que ele esteja sensível à voz de Deus, aprendendo a descansar e a confiar, não apenas a sua saúde, mas toda a sua vida nas mãos do Senhor”, destacou o reverendo Gildásio.

Uma carreira de sucesso Considerado o maior jogador de todos os tempos no basquete brasileiro, Oscar é recordista mundial de pontuação com 49.703 pontos.

Atuou em times da Europa, como o Caserta e Pavia, da Itália, e do Forum Valladolid, da Espanha. No Brasil, jogou em grandes times como Corinthians, Palmeiras, Sírio Libanês, Bandeirantes, Barueri e Flamengo. Além disso, defendeu a seleção brasileira entre 1977 e 1996, em trajetória que teve como ponto alto a conquista da medalha de ouro nos Jogos Panamericanos de Indianápolis, em 1987.

Hoje, aos 55 anos e longe das quadras há 10, Oscar ganha a vida dando palestras motivacionais em empresas. Uma das maiores alegrias que Oscar compartilhou durante essa visita foi que em setembro viajará aos Estados Unidos para receber um prêmio no Hall da Fama.

Acima, Oscar e Adonias Silveira na sala de troféus do atleta.

Ao lado, Oscar quando jogou pelo Mackenzie, integrando o time Campeão Paulista de Basquete, em 1998

Mackenzie tem avaliação positiva no Guia do Estudante Com 107 estrelas, a Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM) comprova a eficácia dos seus cursos em São Paulo, Alphaville, Campinas e Rio de Janeiro.

Os cursos de Administração, Direito e Pedagogia foram classificados em cinco estrelas, conceito máximo (excelente), pelo Guia do Estudante, publicação da Editora Abril.

Tradicionalmente conhecida na capital, a Universidade também

teve outros 22 cursos classificados em quatro estrelas (muito bom), dentre eles o de Administração da unidade de Campinas, instalada há 5 anos na cidade, Educação Física e Fisioterapia do campus Alphaville, e Ciências Contábeis da unidade do Rio de Janeiro.

No campus Higienópolis, os cursos classificados com quatro (muito bom) e três estrelas (bom) foram: Arquitetura e Urbanismo, Ciências Biológicas, Ciências Contábeis,

Ciências Econômicas, Design, Engenharia Civil, Engenharia de Produção, Engenharia Eletrônica, Farmácia, Jornalismo, Letras, Nutrição, Psicologia, Publicidade e Propaganda, Química e Sistemas da Informação.

A classificação completa será publicada no “Guia Do Estudante: Profissões Vestibular 2014”, que circulará nas bancas a partir de 11 de outubro de 2013.

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fotos: wilson caamrgo

eventos

Mackenzie participa da Feira Guia do Estudante

E

m agosto, o Instituto Presbiteriano Mackenzie (IPM) participou da Feira Guia do Estudante com um estande de 200m². Realizada pela Editora Abril, a Feira Guia é considerada um dos principais eventos do segmento, tornando-se referencial para estudantes que possuem dúvidas sobre os cursos superiores, tecnólogos, carreiras e mercado de trabalho.

Neste ano, o Mackenzie contou com cerca de 37 mil visitantes no estande, localizado no Pavilhão Amarelo do Expo Center Norte.

Durante o evento, aconteceram os tradicionais simulados patrocinados pelo Mackenzie, onde aproxi-

madamente 2.000 alunos realizaram as provas e também palestras sobre os cursos de Arquitetura, Gastronomia e Direito. A grande novidade deste ano foi a oficina de Gastronomia com a professora coordenadora do curso na Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM), Ana Carolina Colucci Paternez.

Na arena do pavilhão, aconteceu o bate-papo com o atleta paralímpico patrocinado pelo Mackenzie, Daniel Dias e com o professor do Centro de Comunicação e Letras Arnaldo Lorençato, que falou sobre sua experiência como editor de gastronomia na Revista Veja S.Paulo.

centro histórico sedia encontro de empresários de RH

A partir da esq., reitor Benedito Aguiar, presidente Mauricio Meneses e diretor José Paulo Fernandes Jr. participaram do encontro G3RH

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O Centro Histórico Mackenzie, no campus Higienópolis, sediou o encontro do G3RH, grupo de diretores de Recursos Humanos, que se reúnem todo o mês há mais de 30 anos. Segundo a coordenadora do grupo, Adriana Chaves, o principal objetivo desses encontros é a troca de informações sobre temas da realidade, trocar experiências, analisar as tendências de RH e ter um olhar para o futuro. “Ajudamos-nos em diversas frentes como procurar profissionais para determinados cargos, discutir conteúdos da área, além de fazer networking, essencial em nosso ramo”, explica.

Neste mês, os participantes foram convidados pelo Mackenzie Soluções, a área de negócios do Instituto Presbiteriano Mackenzie (IPM), a utilizarem o Centro Histórico para suas palestras. “Foi uma gentileza e esperamos promover mais encontros aqui no Mackenzie”, ressaltou Adriana.

O evento teve a participação de dois palestrantes: o professor Ryon Braga falou sobre “O futuro da educação formal e corporativa” e Ricardo Paes de Barros, secretário de Assuntos Estratégicos da Presidência da República abordou as “Tendências da Imigração no Brasil”.

UPM assina contrato com OAS Engenharia

Exposição revela HIStória do esporte no Mackenzie

A

conteceu em junho, a exposição “Mackenzie Bom de Bola”, que resgatou imagens e fatos que mostram a tradição do Mackenzie no Basquete e Futebol. O público apreciou fotos, documentos, troféus, flâmulas, além de outros objetos que fizeram parte do acervo do Centro Histórico Mackenzie (CHM). Orientadores estiveram à disposição para acompanhar os visitantes pela mostra.

A história do esporte faz parte do Mackenzie, pois a criação do departamento de cultura física ocorreu em 1878, sendo pioneiro no País. A participação da Instituição nos esportes de forma mais efetiva aconteceu com a chegada do professor Augustus F. Shaw, que trouxe na mala a cultura do basquete para o Brasil. Em 1895, o time que ganhou o campeonato sul-americano de basquete. Na exposição, os visitantes conheceram mais sobre a história da instituição que, em 1878, implantou aulas de educação física, com orientação da professora Phebe Thomas. Após o espanto inicial das famílias, sobretudo das meninas que tiveram que tirar seus espartilhos para fazer exercícios, a prática tornou-se habitual e virou modelo para as escolas públicas estaduais nos anos 40. O futebol também deixou sua marca na Instituição. Em 1889, Horace Lane manda construir um campo. No ano seguinte, surge a Associação Atlética Mackenzie College, filiada à liga paulista de futebol. Essa equipe venceu o Clube Germânia, atual Pinheiros, em maio de 1902, no primeiro jogo oficial de futebol no Brasil. Além disso, os mackenzistas foram alguns dos protagonistas na primeira partida de futebol do Estado de São Paulo.

SME esteve presente na Feira Educar

N

o final do mês de maio, aconteceu no Centro de Exposições Imigrantes, em São Paulo, a maior feira e congresso educacional da América Latina, a 20ª edição da Educar/Educador. O tema deste ano é: “Educação 3.0 – A escola do futuro chegou?”. Milhares de profissionais ligados ao segmento educacional tiveram acesso a 100 atividades e produtos e serviços voltados ao tema. Foram seis encontros simultâneos que transformaram o universo escolar.

O Instituto Presbiteriano Mackenzie (IPM) esteve presente neste grande evento apresentando o Sistema Mackenzie de Ensino (SME). Trata-se de um trabalho pedagógico diferenciado, embasado em princípios bíblicos. Outro diferencial do SME é adotar o método fônico nos seus materiais didáticos, método este que, segundo a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), os países que aparecem nas primeiras colocações, como Finlândia e Inglaterra também o utilizam. O visitante ainda pode conhecer mais sobre a Instituição, seus cursos e processo seletivo.

Em junho, a Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM) recebeu a empresa OAS Engenharia para a assinatura de um convênio no qual formandos do curso de Engenharia Civil poderão participar de um prêmio chamado Inovação, Produtividade e Empreendorismo na Engenharia Civil - edição 2013. De acordo com a coordenadora do curso de Engenharia Civil da UPM, Magda Aparecida Salgueiro Duro, “os formandos de Engenharia Civil do primeiro e do segundo semestre de 2013 poderão participar do concurso encaminhando um artigo com até 12 páginas sobre o Trabalho de Graduação Interdisciplinar entregue na UPM”.

O primeiro lugar receberá uma premiação no valor de 18 mil reais; o segundo lugar 15 mil reais; o terceiro lugar 12 mil reais; o quarto lugar 9 mil reais e o quinto lugar 6 mil reais e os orientadores dos trabalhos receberão um notebook. Os trabalhos serão avaliados por dois profissionais da empresa OAS e um professor da UPM.

Manuel Castells ministrou palestra na Instituição Em junho, a Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM) recebeu o sociólogo espanhol Manuel Castells para uma palestra, no II Simpósio Internacional de Psicologia do Trabalho – Economia Global, Emprego Local. Um dos pensadores mais articulados de nosso tempo, o sociólogo espanhol atua em pesquisas nas mais diversas áreas como política econômica, sociologia urbana e cultural.

O encontro foi no campus Higienópolis, promovido pelo Decanato de Extensão.

Na ocasião, Castells falou sobre a relação entre globalização e trabalho, além da importância da tecnologia no seu desenvolvimento. O sociólogo ainda pontuou a importância do estímulo à criatividade, ao desenvolvimento no ambiente de trabalho. “Deve-se estimular os talentos, a capacidade de autoprogramação segundo evoluções, tarefas e novas necessidades. Senão, o profissional rotineiro pode ser substituído por qualquer robô”, disse ele durante a palestra.

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fotos: wilson caamrgo

Atletas em ação na AFAMACK; a esq., Brigadeiro Eduardo Costa troca presentes com o diretor do Mackenzie, José Paulo Fernandes Jr., no jantar de confraternização

esportes

aconteceu no

Mackenzie e Força Aérea disputam a AFA-MACK

E

ntre os dias 16 e 17 de agosto o Mackenzie sediou a 2ª AFA-MACK, competição de esportes entre a Academia da Força Aérea (AFA) e a Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM), em Guarulhos, Região Metropolitana de São Paulo.

Organizada nos moldes da MacNav, tradicional competição que está em sua 42ª edição, a AFA-MACK nasceu com a proposta de reunir atletas das duas instituições em disputas de alto nível. A programação contou com as seguintes modalidades: judô masculino, vôlei masculino, natação masculina e natação feminina.

Representando o reitor, doutor Benedito Guimarães Aguiar Neto, o vice-reitor, doutor Marcel Mendes, lembrou-se da história da Instituição, citando a MackNav e falando da relação com as forças militares, que é marcada pelo respeito, amizade e companheirismo. “É o que acreditamos e ensinamos aos nossos jovens. Ainda que estejamos em um clima de comunhão, essa nova competição traz um significado. Não se trata apenas de mais uma série de eventos esportivos, mas de um encontro institucional que nos remete ao passado de duas institui-

ções que possuem uma convergência muito marcante”, pontuou.

No comando da AFA há quatro meses, a maior autoridade da Academia, o brigadeiro do ar Carlos Eduardo da Costa Almeida, concordou: “Definiria essa relação com o Mackenzie como afinidade e civismo. Espero que a competição se repita várias vezes. Se depender de mim durará por mais 40 anos, como a da Marinha”. Segundo ele, sair de tempos em tempos da academia para competir com outros jovens é muito importante para os cadetes. “Para nós é essencial que tenhamos contato com outras instituições. Somos brasileiros em áreas distintas, mas pensamos todos no bem do nosso País”, analisou. E fez um pedido: “Peço aos atletas que se cumprimentem e contem suas histórias uns aos outros.

Isso é muito importante, somos todos iguais, todos brasileiros”.

A cerimônia de encerramento aconteceu no final da manhã de sábado, 17 de agosto, com a entrega do troféu de campeão para a AFA. O encerramento se deu com um churrasco de confraternização entre as instituições.

Daniel Dias brilha no Mundial de Natação Paralímpica O atleta patrocinado pelo Mackenzie, Daniel Dias, foi destaque no Mundial de Natação Paralímpica, que aconteceu entre 12 e 18 de agosto, em Montreal, Canadá. O Brasil ficou em sexto lugar geral na competição.

Daniel foi o maior medalhista, levando 6 ouros e 2 pratas.

Este ano o nadador recebeu pela segunda vez o troféu Laureus, considerado “Oscar do Esporte”, na categoria melhor atleta paralímpico do mundo. Foi o primeiro brasileiro a receber o prêmio duas vezes.

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Confira as medalhas no Mundial Ouro 200m livre, S5, masculino 100m livre, S5, masculino 200m medley, SM5, masculino 50m costas, S5, masculino 50m livre, S5, masculino Revezamento 4×50 livre, masculino

• • • • • •

Prata 50m borboleta, S5, masculino Revezamento 4×100 livre

palavra do Chanceler

carlos patricio

Davi Charles Gomes Chanceler da Universidade Presbiteriana Mackenzie

NOVO CHANCELER ASSUME COM FOCO NA CONFESSIONALIDADE Casado com Adriana e pai dos gêmeos Rafael e Daniel, Davi Charles Gomes é ministro presbiteriano há mais de vinte anos.

Desenvolveu ministérios diversos, incluindo “plantio e pastoreio de igrejas, assim como docência no Brasil e nos EUA”. É doutor pelo Westminster Theological Seminary (Ph.D., 2000), envolvido também em outros ministérios no nosso País e em organizações internacionais. O reverendo Davi Charles assumiu a Chancelaria da Universidade Presbiteriana Mackenzie, tendo como foco assegurar a confessionalidade dentro da Instituição.

Na entrevista abaixo procuramos conhecer um pouco mais do perfil do novo chanceler.

Em que momento você se descobriu um presbiteriano?

Eu nasci em berço presbiteriano, com raízes que vão ao começo do presbiterianismo brasileiro. Cresci nesse contexto, não foi imposto, sempre foi assumido, nunca houve rejeição ou resistência. Quando fui fazer a formação teológica fiz num seminário da Igreja Reformada Episcopal, Calvinista, com sistema anglicano. Durante alguns anos pertenci àquela igreja. Num dado momento, senti necessidade de voltar para minhas raízes. Então, em 1990, voltei para Igreja Presbiteriana nos EUA.

Como foi a relação com seus pais?

Meu pai era ministro, escritor e tem uma história de vida muito interessante de ativismo político e de engajamento de esquerda, quando ainda muito jovem, durante a revolução. Ele se converteu à fé cristã de seus pais, e é ministro presbiteriano há quarenta e cinco anos. Ele sempre teve uma honestidade existencial profunda. Um homem de fé que sempre encarou a vida com honestidade.

Minha mãe, americana de nascimento e brasileira de coração, filha de missionários, é escritora, e uma mulher

espetacular, que mesmo após sofrer um AVC completou mestrado em teologia.

Ela me marcou, desde menino, pelo esmero e dedicação à família, aos outros e a vida. Sempre buscou arte e beleza em tudo. Saí de casa muito cedo, porém nunca me desvinculei deles.

Fale sobre a convivência com a sua avó, residente nos EUA Minha avó queria que eu fosse morar com ela nos EUA para continuar meus estudos. Como ela dirigia um departamento numa universidade, teve a ideia de que eu fosse morar lá – por ela ser funcionária teria direito a bolsa. Isso foi interessante para todos e meus pais acharam uma ótima ideia. Com isso, entrei na faculdade com 16 anos, o que gerou uma proximidade entre nós. Ela era uma mulher extraordinária, uma intelectual de coração aberto, cristã comprometida, especialista em psicologia do aconselhamento.

Como é a sua relação com esposa e filhos? É fantástica! Tenho uma esposa que é companheira, uma mulher brilhante com um coração muito parecido com o meu em muitos sentidos, mas que completa os defeitos que possuo. Te49

palavra do Chanceler

fotos: arquivo pessoal

universitário de convicções cristãs que provocava “fome e sede de justiça”.

Reverendo Davi Charles com os gêmeos Daniel e Rafael

mos gêmeos, Daniel e Rafael, com 15 anos de idade. Eles têm uma mente capaz de trabalhar com exatas e ao mesmo tempo são artistas. Ambos têm curiosidade sobre filosofia, sociologia e relacionamentos. E em casa eu fico a vontade, pois é o meu ambiente. É o meu lugar...

Como foi sua passagem por Brasília?

Meu pai tinha ido a Brasília dirigir o Instituto Presbiteriano Nacional de Educação e a família decidiu que era bom que eu voltasse dos Estados Unidos. Dessa forma, transferi meus créditos para UnB, onde conheci minha esposa. Era um momento de transição, em 1985, quando a ditadura chegava ao fim. E eu me envolvi participando dos protestos, como o da noite das panelas. Esta é uma memória que não me sai da cabeça. Na UnB foi o começo, era possível protestar... Os estudantes podiam participar das coisas sem a repressão que existia em anos anteriores. Não era uma luta engajada como outros viveram, mas era o trabalho do universitário que protesta contra aquele momento político - no meu caso, um 50

Conte como foi o processo de estudos até chegar a Chancelaria Meus pais foram para os EUA, e eu fiquei para terminar o semestre na UnB e depois ir embora. Fui novamente, onde construí minha carreira de ministro e de pesquisador, tendo passado pelo Seminário Reformado Episcopal, o Philadelphia Theological Seminary, a Universidade de Massachusetts e finalmente o Westminster (com breves passagens pelo Philadelphia Lutheran Seminary e pela Universidade de Genebra).

Como foi a sua passagem pelo Centro Presbiteriano de PósGraduação Andrew Jumper?

Vim para o Brasil em 2000, recrutado para trabalhar no Andrew Jumper enquanto ainda estava nos EUA. Fui desafiado a me vincular ao corpo docente e completar o time. Nesse momento aconteceram algumas transformações na igreja e acabei saindo do Jumper em 2001, junto com outros professores.

Um ano depois houve uma mudança na administração do Supremo Concílio da Igreja e, por consequência, nas suas comissões.

Reverendo Davi com a esposa e companheira Adriana

Nessa mudança os professores do Jumper foram recontratados e reconduzidos aos seus cargos, mas eu e o Augustus Nicodemus fomos nomeados pelo Supremo Concílio para pertencer às comissões. Eu fui para Junta de Educação Teológica e ele foi para o Conselho de Curadores do Mackenzie. Por quase dois anos atuamos nos respectivos cargos.

Em 2004 os meus pares da junta disseram que meu trabalho estava feito, e me ofereceram a direção do Andrew Jumper.

Augustus também havia deixado sua posição no Conselho de Curadores para assumir a Chancelaria do Mackenzie.

Durante os quase 10 anos no Jumper substituía regularmente o chanceler nas suas ausências. Então ocupei como chanceler em exercício diversas vezes o cargo. Tinha familiaridade com o assunto. Quando o doutor Augustus anunciou que considerava que tinha cumprido sua tarefa eu fui consultado, e não sem muita oração antes e hesitação, pensando muito, finalmente aceitei o desafio de representar a Igreja aqui dentro, sendo então indicado pelo Conselho de Curadores.

Quais as suas expectativas para o desempenho das suas funções na Chancelaria?

Não tenho expectativas específicas co­ mo se fosse um projeto pessoal, porque, na verdade, o cargo de chanceler não é como um cargo executivo on­de existe um plano de ação para alcançar certas metas; é diferente de um cargo administrativo. É a representatividade da Igreja, por isso, trabalho diariamente em contato com todos os departamentos do Instituto e da Universidade para garantir o melhor funcionamento das relações entre todas estas instituições e a Igreja Presbiteriana. É o que espero cumprir.

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PHILIP KOTLER NO MACKENZIE. Porque fazer parte do mundo mackenzie tem esse tipo de vantagem competitiva.

O Mackenzie sempre se preocupou em fazer parcerias com nomes importantes do mundo acadêmico e empresarial. Agora é a vez de receber o mais influente pensador do marketing moderno, Philip Kotler. Sua palestra acontecerá no dia 7 de novembro, no campus Higienópolis, e será dirigida a um grupo seleto de convidados (antigos alunos, alunos e convidados).

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