Alunas: Anna Karoline Santiago Bárbara Roncolato Disciplina/Professor: Teoria da Restauração Sandra Pantaleão Turma: C01 Noturno
REPRESENTAÇÕES GRÁFICAS DO EDIFÍCIO VAZIO
CIRCULAÇÃO
15 128, 399 sf
PÚBLICO
CENTRE POMPIDOU
6% 28, 201 sf
28% 227, 097 sf
CENTRE POMPIDOU
SHOPPING
100% 814, 062 sf
100% 814, 062 sf
10% 87, 817 sf
CIRCULAÇÃO 15% 128, 399 sf
CENTRE POMPIDOU 100% 814, 062 sf
Alunas: Anna Karoline Santiago Bárbara Roncolato
LIVROS 27% 223, 618 sf
CHEIOS 85% 685, 663 sf
Disciplina/Professor: Teoria da Restauração Sandra Pantaleão
GALERIAS
PRIVADO 72% 586, 965 sf
RELAÇÕES PÚBLICO E PRIVADO
RELAÇÕES CHEIOS E VAZIOS
RELAÇÃO DE AMBIENTES
CONSOLIDAÇÃO FORMAL IDA~
Turma: C01 Noturno
INTRODUÇÃO
ENTORNO
ESTRUTURA FORMAL
O projeto foi escolhido mediante um concurso idealizado pelo então presidente da França (1969-74) Georges Pompidou. O impacto sobre a população foi tremendo, tanto pelo desenho e decisões projetuais quanto pelos próprios arquitetos, Renzo Piano e Richard Rogers, ambos quase desconhecidos na época. Localizado em Les Halles (bairro densamente medieval), na cidade de Paris, esta área economicamente e socialmente deprimida, tinha a intenção de revitalizar a competição centro cultural.
CONTEXTUALIZAÇÃO O edifício está situado bem no centro da cidade de Paris e bem próximo à outros marcos referenciais da cidade: a Catedral de Notre Dame, bem como o Museu do Louvre.
Em vermelho está destacado o edifício em análise, enquanto nas manchas em amarelo registram a área de convivencia em apoio ao Pompidou que absorveu a fonte nas suas mediações próximo a igreja em laranja.
Reforçando o ponto de que se trata de uma região de forte atuação e atração turística, os edifícios do entorno se caracterizam por comércios locais de restaurantes e redes de hotelaria que funcionam como um apoio a característica de turismo que essa área carrega. Cinema
Atua também com contextos semelhantes no entorno, visto que na implantação do edifício se concentram outros com funções que se comunicam com o Pompidou, a estreita relação das artes visuais, no ambito cultural, se comunica com as galerias de arte, os centros culturais e os cinemas do entorno imediato de características neoclássicas. Além disso a aproximidade com outros ícones arquitetonicos da França, faz com que aquela região seja um forte atrativo turístico. Nos arredores do Pompidou, a fonte Stravinsky torna-se uma extensão do Place Georges Pompidou. A relevância e reverencia do edifício, faz com que a fonte seja uma área de uso do Pompidou, que antes da sua implantação, era um interstício frente a igreja católica de Saint Merri, com características neogóticas, que se opõe ao modernismo da volumetria em aço e vidro do Pompidou.
Era um modelo baseado nas possibilidades da alta tecnologia, estruturado com um sistema de conexões, tubos e cabos de aço. O conceito mais perceptível do projeto era externalizar toda a infraestrutura do edifício, tornando-a um componente do aspecto visual do edifício. Esse exoesqueleto estrutural e infraestrutural permite, por um lado, identificar claramente a função de cada elemento do edifício, e, por outro, que o interior seja completamente livre e desobstruído. A identificação da função dos componentes do edifício se dá através da utilização de cores específicas. A estrutura e os maiores componentes de ventilação estão pintados em branco; estruturas de escadas e elevadores, em prateado; elementos de ventilação, em azul; instalações hidráulicas e de incêndio, em verde; elementos do sistema elétrico são amarelos e laranjas; e os elementos relacionados com a circulação pelo edifício estão pintados de vermelho. O principal deles é a escada externa da fachada oeste, pintada de vermelho nos seus planos inclinados inferiores, que possibilita uma surpreendente vista de Paris.
VOLUMETRIA
SISTEMA ESTRUTURAL
SISTEMA DE REFRIGERAÇÃO
CIRCULAÇÕES HORIZONTAIS E VERTICAIS
Em vermelho está destacado o edifício em análise, enquanto nas manchas em amarelo registram o Museu do Louvre, em rosa a Capela de Saint Chapelle e em azul a Catedral de Notre Dame de Paris, próximos ao Rio Sena., sendo ícones atrativos para turistas no Paris.
CONCEPÇÃO E FORMA Os quarteirões são quase que inteiramente ocupados nas proximidades, derivado da proposta de Haussmann, mas também das altas densidades populacionais e construtivas do de Halles.
Vista do Pompidou que permite visualizar a Catedral de Notre Dame em Paris, entre outros edifícios ícones da arquitetura histórica.
CORTE E REPRESENTAÇÕES DE CORES
Renzo Piano + Richard Georges Centro Georges Pompidou
1977
01
Como um dos objetivos era o de revitalizar a área, nada melhor do que propor um espaço de convívio coletivo: uma praça. Essa praça gera uma nova forma de implantação em relação ao entorno, o que dá força ao projeto a partir da negação deste mesmo entorno. Vista da escada rolante de Pompidou. A visualização de vários aglomerados medievais e edifícios neoclássicos de muitas janelas, frontões encabeçando as aberturas, fazendo um contraste com a paisagem urbana.
02
IMPLANTAÇÃO
INTERIOR DO EDIFÍCIO
Alunas: Anna Karoline Santiago Bárbara Roncolato Disciplina/Professor: Teoria da Restauração Sandra Pantaleão Turma: C01 Noturno CIRCULAÇÃO
ESCADA ROLANTE
MEZANINO
ESPELHO D’ÁGUA
ATITUDES FRENTE AO CONTEXTO ARQUITETURA DE CONTRASTE Estas são intervenções que ilustram uma potencial teoria do contraste. Ou seja, elas estão ativamente localizadas no meio reafirmando sua individualidade mediante a expressão de uma forma alternativa ou como uma exceção ao consenso dominante. Aqueles que praticam contraste com suas intervenções talvez saibam o problema que a inserção de novos edifícios representa em um centro histórico, mas eles se aproximam no sentido de manifestar a descontinuidade ou conflito formal como expressão testemunhal de identidade cultural, e nesse sentido eles tentam se livrar de qualquer apego sentimental ou fixação morfológica com o passado. Trata-se em consequência de expressar a contemporaneidade como contraste e a particularidade como uma exceção.
NIVEIS DE INTERVENÇÃO
PADRÕES DE ATUAÇÃO
PAUTA DE CONFORMAÇÃO URBANA
RECRIAÇÃO DE FORMAS TIPOLÓGICAS
Neste nível de intervenção se situam as ações que afetam diretamente o caráter morfológico de uma parte da cidade. Trata-se de um grau de intervenção onde se sugere um peculiar modo de construir a cidade, embora a escala de projeto possa ser muito variável. É presente uma deliberada colisão com a estrutura formal preexistente, sobre o que o novo edifício tenta impor-se.
As tipologias se constituem mediante alguma filiação genética com o lugar: são devedores, em certa medida, das condições locais onde se produz a arquitetura, embora seja possível reconhecer a existência de rasgos formados graças a instâncias arquitetônicas supralocais. As noções de tipologia que investigam sobre a relação entre a tipologia e os locais urbanos, pressupõem a possibilidade de medir simultaneamente a evolução da cidade e de suas arquiteturas. Não somente, se prefigura uma relação, mas também a possibilidade de percebe-la em segmentos históricos limitados. Mas isso implica, de alguma forma, uma atitude retrospectiva e uma sobrevalorização dos caráteres comuns, em prejuízo da consideração de individualidades e excepções.
Qualquer das intervenções que podem considerar-se aqui se situam no teatro de ações do que se tem denominado construção da cidade portanto restringem o terreno da urbanística como disciplina manifestamente dissociada do projeto de arquitetura. Isto quer dizer que independentemente de sua extensão só se observa as práticas modificadoras que tentam concretizar ou particularizar tanto os cheio quanto os vazios estabelecendo uma pauta ou um critério para conformação de um âmbito que em sua máxima extensão poderia se identificar com o que Aldo Rossi denominou “área de estudo” dentro da sua concepção da cidade por partes.
COLISÃO DE ESTRUTURAS FORMAIS Não se pretende somente expressar o contraste como legitima consequência da adoção do valor do novo na sua fictícia autonomia cultural, mas se enfatiza a essencial impossibilidade da conexão e da continuidade. A colisão de estruturas formais como padrão consciente ou inconsciente de intervenção teve importância com o advento das vanguardas plásticas, já no nosso século. Desde então o confronto esteve favorecido pela oposição substancial entre abstração e figuração tradicional. As intervenções têm o objetivo de se incorporar a um lugar com um nítido radicalismo crítico, adaptando um contraste formal muito legível em termos perceptíveis. Frente ao realismo normalmente propõe a abstração, contra a analogia, fomentam a singularidade do objeto, junto a uma ordem predominante propõem uma alternativa. Assim, se distanciam das leis de formação da cidade.
O edifício propõe uma proposta alternativa, corrigida ou ratificadora de um modo formativo a partir da cidade histórica.
No caso do Centro Pompidou, a colisão acontece em sua própria natureza tecnológica. Se trata da ordem mecânica frente à ordem instituída da arquitetura. Para poder engrandecer a natureza tecnológica própria de um sistema artificial não concomitante com nenhum realismo arquitetônico precedente, se dispõem no exterior
Renzo Piano + Richard Georges Centro Georges Pompidou
1977
parte das redes de arcondicionado e do esqueleto em si. A radicalidade figurativa foi assegurada pela própria subversão da ordem tectônica tradicional, e a hipérbole tecnológica era metáfora da grandeur napoleônica.
02 02
Vista aérea do Pompidou. A visualização de vários aglomerados medievais e edifícios neoclássicos de muitas janelas, frontões encabeçando as aberturas, fazendo um contraste com a paisagem urbana.
Vista aérea do Edificio Pompidou e do seu entorno. Nota-se através da imagem acima o enorme contraste relacionado à ocupação do edificio. Enquanto existe uma enorme aglomeração no entorno, o Pompidou conta com uma enorme praça.