Propostas de restauro para requalificação do edifício Marieta Telles / 7º período

Page 1

Inventario do Centro Cultural Marieta Telles Machado Alunas: Anna Karoline e Bárbara Roncolato Disciplina: Teoria da Restauração Profª: Sandra Pantaleão


Indice 1 Introdução 2 3 5 6 7 8 10 11

Capítulo 1. Critérios e procedimentos de conservação Capítulo 2. Caracterização do edifício e seu centro histórico Capítulo 3. Breve histórico sobre o edifício e usos atuais Capítulo 4. Características do espaço público Capítulo 5. Principais tipos de edifício Capítulo 6. Objetivos, critérios e metodologias gerais de requalificação Conclusão Referências Bibliográficas


Introducao Objetivamos com esse inventário, restaurar e musealizar os edifícios marcos do centro histórico. A elaboração do inventário conta com um levantamento da praça cívica como o núcleo pioneiro central de Goiânia, a fim de lançar propostas de intervenção no que hoje é o Centro Cultural Marieta Telles Machado, um dos edifícios do conjunto Art Decó tombados como patrimônio e que já fora de grande relevância administrativa; Temos como proposta de requalificação urbana uma área central com edifícios e traçado urbano tombado que se destaca por uma intensa importância histórica, cultural que concebe a identidade para a região. O propósito é de buscar um resgate histórico, a partir de uma alteração de uso para o que viria a ser um circuito cultural, viabilizando a cultura no centro e suas adjacências a partir de um trabalho de revitalização dos edifícios antigos e anexando novos usos de forma a trabalhar além do nível da rua a fim de resolver a dinâmica do centro, reabilitar áreas subutilizadas por estacionamentos e conceder novos anexos e áreas de convivência aumentando assim a vitalidade da praça.

Centro Cultural Marieta Telles Machado

Mapa 1. Edifícios na praça cívica e situações de tombamento

01


cap. 1

Critérios e procedimentos de conservação

Através das Cartas Patrimoniais houve-se uma extensão quanto às noções de patrimônio histórico. Antes o patrimônio estava ligado à arquitetura, com foco em construções e prédios históricos. Desde as Cartas, o patrimônio histórico engloba também aspectos naturais, arqueológicos e da vivência humana. A área em estudo é composta por uma maior parte de edifícios tombados de caráter monumental, como a Secretaria Geral (Atual Centro Cultural Marieta Telles Machado), o Palácio das Esmeraldas, o Tribunal de Justiça, entre outros. Todos edifícios tombados da Art Déco.

Procura-se propor para a região em estudo o processo de Conservação Integrada, citado na Carta de Amsterdã, que tem como objetivo de integração do patrimônio arquitetônico na vida social e a reabilitação do entorno, restaurando assim, não somente um monumento. Propõe- se também a conservação e utilização de monumentos e lugares de interesse e histórico e artístico, assim como citado nas Normas de Quito, que visa a proteção e conservação através de monitoramento. Outro conceito proposto é o de conjunto histórico, ambiência e salvaguarda citado na Carta de Nairóbi..

Abordaremos portanto, de acordo com os critérios acima apontados, contextualizando as propostas com as Cartas e os procedimentos possíveis para o ato de restauração, revitalizando uma área que antigamente possuia uma função administrativa recorrente. passando para uma região ostensiva de estacionamentos que assolava a região, tornando-a ainda mais árida e sem atratividade, para uma revitalização com o propórito de devolver o lazer para as pessoas, trabalhando em cima da história e buscando dar notoriedade aos edifícios que fazem parte da identidade goiana.

O projeto tem a finalidade de resgatar as atrações importantes da configuração original do espaço, perdidos quando o local passou a ser utilizado ostensivamente como estacionamento. Outra intenção deste projeto seria a conformação de um local de atividades culturais em diversos segmentos. Quanto ao recinto central da praça, então utilizando como estacionamento, seria um grande espaço lúdico, colhendo eventos culturais a céu aberto. O primeiro objetivo é banir os carros do local, possibilitando a reapropriação do espaço pelos pedestres para resgatar seu potencial simbólico e afetivo. Além disso, a intensificação e diversificação de programas culturais possibilitará manter o uso por um período mais prolongado, reduzindo a sensação de insegurança pela despovoação. (MÁXIMO; BARBOSA; REZENDE, 2016, p. 211-212).

02


cap. 2

Caracterização do edifício e seu contexto histórico

Goiânia surge, inserida em um período onde se pretendia buscar a interiorização do Brasil através da Marcha para o Oeste no Governo de Getúlio Vargas. Foi idealizada para ser uma capital próspera e tecnológica; Dessa maneira, foi projetada sob preceitos modernistas, muito embora seu desenho urbano esteja vinculado a uma longa tradição histórica. Em seu projeto para Goiânia é possível observar uma tática presente nas cidades barrocas dos séculos XVII e XVIII: o tridente ou a patte d’oie (pata de ganso), materializada a partir de três avenidas, Goiás, Tocantins e Araguaia, convergindo para um ponto central, a Praça Cívica, objeto deste inventário. A Praça Cívica nasceu com o sonho do desenvolvimento e idealização da criação da nova Capital do Estado de Goiás, colocada em pratica no Governo do Presidente Getúlio Vargas, pelo Interventor do Estado de Goiás, Pedro Ludovico Teixeira. A Praça Cívica, portanto, simboliza o poder do Estado, expresso na monumentalidade que as paisagens pelas Avenidas que cortam a malha urbana pela diagonal concebem, implantando esses edifícios administrativos nas cotas mais altas.

O modelo da praça cívica foi uma composição espacial cuja formação está diretamente associada à nossa herança portuguesa. Na trajetória da praça brasileira, observam-se dois momentos de formação desses espaços: o primeiro nas cidades coloniais, presente com a tradicional composição arquitetônica [...] e o segundo momento ocorre no período de consolidação das capitais estaduais [...]. (CALDEIRA, 2007, p. 172).

Segundo o IPHAN (2010), o início da obra da Praça Cívica, em 1933, coincide com a instalação da estaca zero do município de Goiânia. Com a rescisão do contrato com a firma de Attilio Corrêa Lima, o projeto foi alterado a partir de 1935 pela Superintendência de Obras, com o apoio da firma Coimbra Bueno & Cia e consultoria do engenheiro urbanista Armando Augusto de Godoy. No tempo, tal transformação pode ser claramente observada. Para tal, as imagens abaixo revelam, em ordem cronológica, tal processo. Diante da retrospectiva iconográfica apresentada pelas imagens, que revela as transformações pelas quais passou a Praça Cívica, constatou-se que o espaço atual guarda pouco da feição original, reduzida à determinação mais geral de ser um centro de poder e polo irradiador do sistema viário

FIG 10. Praça Cívica. FONTE: Acervo do MIS/GO

FIG 11. Traçado inicial de Goiânia, elaborado por Attílio Corrêa Lima no período de 1933 a 1935. FONTE: MANSO (2001).

FIG 1. Planta da Praça FIG 2. Planta da Praça FIG 3. Perspectiva da FIG 4. Praça Cívica em F I G 5 . C e n á r i o c o m FIG 6. Praça Cívica ao FIG 7. Praça Cívica em FIG 8. Praça Cívica em FIG 9. Praça Cívica em Cívica do projeto urbano Cívica do projeto dos Praça Cívica do projeto 1 9 3 7 , a p ó s a fi r m a ocupação da Praça Cívica fundo na década de 1960. 1967. 1980 1990. traçado por Attílio Corrêa irmãos COIMBRA BUENO & dos irmãos COIMBRA assumir a administração com os carros da época Lima.

1933

Cia. Ltda

BUENO & Cia. Ltda

das obras da Praça Cívica

1937

(sem data).

1960

1990

Cronologia da Praça Cívica desde a planta inicial ao final de 1980. FONTE: DINIZ (2007), IPHAN (2010) e Arquivo digital disponibilizado em 2016 pela Secretaria de Planejamento (SEPLAN) da Prefeitura de Goiânia.

03


PROCURADORIA GERAL DO ESTADO

cap. 2

Caracterização do edifício e seu contexto histórico

A ideia de monumentalidade concebida pela convergência de vias principais que se encontram em um edifício administrativo de importância, no caso, o Palácio das Esmeraldas, é continuada com a volumetria prismática do edifício que segue uma horizontalidade com o edifício do lado, formando uma interação visual. Existe uma simetria respeitada entre os edifícios da praça, tanto pela volumetria e horizontalidade quanto pela fachada em suas aberturas e sequencia de colunatas.

Além do Palácio das Esmeraldas e da Procuradoria Geral, o edifício compartilha tipologias com o Museu Zoroastro Artiga e com a atual Secretária de Cultura do Estado. Os edifícios tombados harmonizam a paisagem pela racionalidade dos projetos e a setorização da qual o edifício é submetido para atender a função que antigamente lhe foi concebido como Secretária Geral em 1933 e passou a ser Fórum em 1936 com inauguração apenas em 1942. Os cortes do entorno próximo ao edifício, anexados ao lado nos mostra como funciona a implantação e a interação que esses edifícios possuem com o Centro Cultural Marieta Telles. A Praça Cívica, apesar de alguns usos alterados, ainda é palco para manifestações e levantes políticos, sendo necessário um resgate da dinâmica nesse lugar, buscando isso através da requalificação para um espaço cultural.

CORTE DE VIA PRAÇA DR PEDRO LUDOVICO TEXEIRA MUSEU ZOROASTRO ARTIAGA

CORTE DE VIA PRAÇA DR PEDRO LUDOVICO TEXEIRA

PALÁCIO DAS ESMERALDAS

CORTE DE VIA PRAÇA DR PEDRO LUDOVICO TEXEIRA

04 05 04


Breve histórico sobre o edifício e usos atuais

cap. 3 Usos atuais

02

02 UP

09 08

14

03

14

03

04

05

04

09

04

07 07

07 07

07 07

11

13

09 07 07 08

12 01

13

01 07

08

06

01. recepção mis 02. biblioteca geral 03. gerencia fica 04. acervo fica 05. funcionarios fica 06. administração centro cultural 07. wc 08. copa 09. almoxerifado 10. gerencia mis 11. protocolo 12. sala técnica mis 13. biblioteca braile 14. sede agepel

06

06

12

10

11

11

05

UP

Planta superior

08

09 03

03

03

10

06

01. recepção geral 02. biblioteca estadual pio vargas 03. fica 04. sala de exposição mis 05. biblioteca braile 06. gibiteca estadual jorge braga 07. wc 08. copa 09. almoxerifado 10. instituto goiano do livro 11. cine cultura 12. protocolo 13. sala técnica mis

Planta térreo

Corte longitudinal

O Centro Cultural Marieta Teles Machado, atualmente carrega um nome simbólico em homenagem a escritora goiana Marieta, nascida em Hidrolândia (1934-1987); No entanto, o edifício já foi caracterizado por funções administrativas que acompanhavam a intenção do projetista Atílio Correia de Lima, de centralizar os edifícios públicos administrativos da cidade. O edifício que é tombado pelo Patrimônio Histórico e Cultural Nacional pelo Instituto Histórico e Arquitetônico Nacional (IPHAN), integra o vasto conjunto arquitetônico em estilo Art Déco, tradicional na Capital. Construindo à época da fundação de Goiânia. Construído em 1936 e inaugurado em 1942 (IPHAN, 2010), o edifício realizou importantes acontecimentos da Capital, testemunhando fatos históricos. Segundo Coelho, inicialmente, o edifício era utilizado como a sede da Secretaria Estadual da Fazenda; Foi projetado por Atílio Correia Lima, em decorrência de seu contrato inicial (plano da cidade e principais edifícios públicos), fazia parte de um conjunto de grande importância arquitetônica para nova capital, ao lado do Palácio do Governo e da Secretaria de Justiça. A horizontalidade do edifício e a galeria composta por colunatas fazem a interação deste com os prédios dos Palácios da Esmeraldas e da Procuradoria Geral do Estado. Com a transferência das atividades da Secretaria para o edifico do Centro Administrativo, passou a sediar a Secretaria de Cultura e seus múltiplos anexos. Hoje como Centro Cultural, passou a sediar diversas atividades relacionadas as artes e à cultura, como exportações de obras e festivais, além de abrigar o Museu da Imagem e Som. Apesar de quase um século de vida trata-se de uma das edificações antigas mais conservadas da Capital e de valor histórico inestimável. Os vidros das janelas da fachada, por exemplo, são originais.

Corte transversal

LEGENDA EDIFICIOS TOMBADOS EDIFICIOS NÃO TOMBADOS

03 04 05 03 05


cap. 4

Características do espaço público

O estilo Art Decó tão característico do centro cívico se replica por toda região da malha urbana próxima a praça que está inserida no núcleo pioneiro de Goiânia. Além dos edifícios administrativos tombados, há no entorno um CMEI e edifícios cuja função demanda um espaço para estacionamentos, da qual julgamos inadequado, de frente a biblioteca braile, atrapalhando no passeio acessível da região.

Pelo levantamento e análise que obtivemos nesse trecho, observamos uma convergência de vias arteriais que se encontram na Praça Cívica. Portanto, há um fluxo muito alto de transeuntes, veículos motorizados e não motorizados - principalmente depois da recemte intervenção que expandiu as ciclovias com o corredor da T7 e a avenida universitária e de transportes públicos. LEGENDA USO CULTURAL USO ADMINISTRATIVO

MAPA DE USOS

USO EDUCACIONAL

Nesse trecho, há uma faixa exclusiva de transporte coletivo que permite o acesso a galeria, no entanto, não supre todas as necessidades, fazendo com que haja uma concentração de carros nas vias que ainda não foram alteradas dentro da Praça, sendo necessário buscar diretrizes para melhorar alternativas de mobilidade. LEGENDA VIA ARTERIAL DE 1° CATEGORIA VIA ARTERIAL DE 2° CATEGORIA VIA ARTERIAL DE 3° CATEGORIA VIA COLETORA VIA LOCAL

MAPA DE SISTEMA VIÁRIO

EDIFICIOS

06 04


Principais tipos de edifícios

cap. 5

LEGENDA BOM

Em 2015, foi realizada nova proposta de Revitalização da Praça Pedro Ludovico (Praça Cívica), utilizando então o conceito de “devolver a praça às pessoas, retirando o estacionamento irregular e criando um espaço de cidadania e lazer” (PEREIRA; JÚNIO, 2015). A requalificação urbanística recente que a Praça Cívica passou, se exemplifica nos seguintes mapas de conservação, sendo quase todos hoje em bom estado.

MÉDIO RUIM

MAPA DE CONSERVAÇÃO

TABELA 1. BENS TOMBADOS PELO IPHAN. FONTE: IPHAN (2O10). FONTE: CARVALHO, Ariana Tavares. Intervenção urbana e inserção de um edificio

1

2

GINÁSIO RIO VERMELHO

3

BOSQUE DOS BURITIS

6

PRAÇA CÍVICA

7

FONTE: O POPULAR

1

FONTE: TRIPADVISOR

11

12 4

MERCADO ABERTO DE GOIÂNIA

FONTE: CURTA MAIS GOIÂNIA

13 2

3

5

TEATRO GOIÂNIA

FONTE: GOIAS DE NORTE A SUL

MONUMENTO BANDEIRANTES

10 9

5

8 7 CENTRO DE CONVENÇÕES DE GOIÂNIA

4

FONTE: DIA ONLINE.R7

FONTE: AGETOP.GO.GOV.BR

MAPA DE TOMBAMENTO

LEGENDA

8

CATEDRAL

6

MERCADO MUNICIPAL DE GOIÂNIA

10

MERCADO POPULAR DE GOIÂNIA

11

EDIFÍCIO PARTHENON CENTER

12

IGREJA SAGRADO CORAÇÃO

EDIFICIOS NÃO TOMBADOS

13

FONTE: GOIAS DE NORTE A SUL

9

FONTE: GOIAS DE NORTE A SUL

GRAND HOTEL

FONTE: FLICKR

FONTE: WIKIPEDIA

EDIFICIOS TOMBADOS

07


cap. 6

Objetivos, critérios e metodologias gerais de requalificação

LEGENDA ESTACIONAMENTO (SUBSOLO) MUSEU AUDIOVISUAL (SUBSOLO) TEATRO

A Praça Cívica que passou por algumas intervenções teve fachadas de edifícios restaurados, um espaço mais atrativo para o pedestre com a abertura de vias peridonais e a arborização de trechos áridos. No entanto, as funções dos edifícios não são um fator de atratividade que impulsionaria as pessoas a se deslocarem para o marco histórico; Dessa maneira, o projeto em curso pela prefeitura, foi pensado uma alteração dos usos dos edifícios para uma galeria cultural a fim de haver um resgate histórico na região.

USO CULTURAL USO ADMINISTRATIVO COBERTURA PARA ÁREA DE CONVIVÊNCIA

MAPA DE ÁREAS DE INTERVENÇÃO

Uma de nossas propostas, acompanhando o ideário já em curso para a praça cívica, é o de tornar o anexo ao lado do Centro Cultural, na atual Seduce, Secretária de Cultura, um teatro, levando toda a parte audiovisual para o subsolo, visto que é um anexo que necessita uma estrutura contemporânea, usos que contextualizam com essa época e que não se assemelha ao estilo do edifício.

TEATRO

ALA DO AUDIOVISUAL ESTACIONAMENTOS

Cobertura entre o Centro Cultural e o Teatro da qual contaria com uma cafeteria integrando os edifícios.

A intenção com o projeto é semelhante ao que foi desenvolvido na Praça da Liberdade em Belo Horizonte, mantendo os edifícios que fazem parte do acervo tombado do IPHAN, alterando os usos e fazendo com que, sendo edifícios culturais, tenham mais frequentadores no espaço, evitando

que os edifícios se tornem subutilizados pelo baixo interesse da população. Pensando nisso, é que anexos foram criados, museus foram restaurados e as alas foram ampliadas a fim de levar mais acervo para obter maior atratividade.

08


cap. 6

Objetivos, critérios e metodologias gerais de requalificação Croqui da quadra com cobertura integrando os edifícios e cafeteria.

Os usos do audiovisual, que possuem uma comunicação diferente será relocada ao subsolo. A necessidade de haver um espaço para apresentações públicas, na praça onde se ocorre manifestações de todo cunho, se faz necessário e foi implantado onde é o Seduce.

Croqui de cobertura abrigando a cafeteria que atenderia os frequentadores da Praça Cívica.

Analisamos a necessidade, ao observar a quadra de estudo, estar implantado um CMEI e ainda a biblioteca braile, de haver uma maior acessibilidade para as pessoas. Alterando os usos, o tráfego de veículos daquela região, será mais reduzido ou destinado aos frequentadores do Centro Cultural. Foi pensando nisso que lançamos a proposta de um estacionamento no subsolo, na parte que compreende o espaço árido que concede monumentalidade para os edifícios.

É necessário ainda, estimular o comércio na região como uma maneira de atender os novos usos e frequentadores, estimulando com que as pessoas consumem e fiquem na praça por mais tempo. Uma cobertura vegetal foi pensada nesse sentido para diminuir as sensações de calor que a praça possui por ser uma praça cívica e conter intencionalmente poucas árvores, além de fazer um papel de integrar os dois edifícios do teatro e do Centro Cultural, sendo um ponto que estimularia a ida a esses edifícios e à praça;

Croquis dos estacionamento do subsolo

Croqui no subsolo do acervo audiovisual do FICA e croqui da proposta de teatro.

Para viabilizar ainda mais a ida das pessoas ao centro histórico e dar maior notoriedade aos edifícios, é que foi proposto para a rotatividade nos estacionamentos, um espaço onde mediante a ida do usuário aos edifícios culturais, o estacionamento sai de graça. ciclovias com o corredor da T7 e a avenida

09


cONCLUSAO É nítida a enorme importância que o Centro Cultural Marieta Telles tem para cidade de Goiânia, e principalmente o local onde está inserido que é na Praça Cívica, centro de Goiânia planejado por Atílio. Atualmente, os edifícios da praça cívica dividem-se em uso administrativo e cultural. O que deveria ser um ponto de convívio e interação entre as pessoas, tem sido apenas um local de trabalho para muitos (edifícios administrativos) e um local de grande fluxo de pessoas, devido às vias arteriais que convergem para a Praça Cívica. Entretanto, percebe-se a grande necessidade de uma intervenção para resgatar a identidade da área em estudo, e devem ser tomadas medidas, para a valorização da cultura e história presente na praça cívica. É necessário também um incentivo à visitação dos bens tombados.

10


REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS MÁXIMO, Pedro H. P.; BARBOSA, Lucas J. M.; REZENDE, Mayara D. S. 3/21: O Plano Goiânia 21 e as intervenções no Centro de Goiânia. REVISTA MIRANTE, Anápolis (GO), v. 9, n. 1, p. 199-215, junho de 2016. ROSSI, Aldo. A arquitetura da cidade. Tradução de Eduardo Brandão. 2ª ed. São Paulo: Martins Fontes, 2001. Goiânia art déco: arcevo arquitetônico e urbanístico – dossiê de tombamento. – Goiânia: Instituto Casa Brasil de Cultura. 2010. Superintendência Regional do Iphan em Goiás. Praça Cívica será entregue à população de Goiânia (GO) após obra de requalificação. IPHAN, Goiânia, 2016. Disponível em: http://portal.iphan.gov.br/noticias/detalhes/3784/praca-civica-sera-entregue-a-populacao-degoiania-go-apos-obra-derequalificacao. Acesso em: 15/12/2018 PEREIRA, Filemon; JÚNIO, Mauro. Paulo Garcia lança obras de revitalização da Praça Cívica. Prefeitura de Goiânia, Goiânia, 2015. Disponível em: http://www.goiania.go.gov.br/portal/pagina/?pagina=noticias&s=1&tt=not&cd=5640&fn=tru e. Acesso em: 15/12/2018 SOUZA, Rildo Bento de. 2015, “A história não perdoa os fracos”: o processo de construção mítica de Pedro Ludovico Teixeira. Tese de Doutorado, Universidade Federal de Goiás, Faculdade de História, Goiânia, GO. Brasil. Disponível ems: http://docslide.com.br/documents/abracor-boletim-jan-2011.html - Acesso em: 15/12/2018. http://www2.uol.com.br/omossoroense/090504/cotidiano3.htm Acesso: dia 10/02/2016

11


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.