Merläe - Projeto de Design de Moda em malharia retilínea para Mães e Filhas

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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO PARANÁ ESCOLA DE ARQUITETURA E DESIGN CURSO DE DESIGN DE MODA Projeto de Design de Moda em malharia retilínea utilizando os princípios do design emocional para mães e filhas, apresentado ao Curso de Design de Moda, na disciplina de Design em Malharia Retilinea, da Pontifícia Universidade Católica do Paraná.

Khetlin Gomes e Larissa Gimenez


Sumario ´


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Introdução

OBJETIVOS REFERENCIAL TEÓRICO DESIGN EMOCIONAL SLOW DESIGN MODA E ARTESANATO PARA MAES E FILHAS

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Resultados

CARTELA DE CORES CARTELA DE TECIDOS CARTELA DE EXPERIMENTOS CARTELA DE AVIAMENTOS SELEÇAO DAS ALTERNATIVAS E FICHAS TÉCNICAS COLOR STORY COLEÇAO PROCESSOS DE FABRICAÇAO PRODUÇAO FOTOGRÁFICA

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Referêncial teórico

Metodologia

DESIGN EMOCIONAL SLOW DESIGN MODA E ARTESANATO PARA MAES E FILHAS

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Discussão & Anaálises ANÁLISE ERGONÔMICA ANÁLISE DE VIABILIDADE VALIDAÇAO COM USUÁRIOS

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ANÁLISES DE SIMILARES PESQUISA DE SEGMENTO PÚBLICO ALVO PESQUISA DE TENDÊNCIAS TEMA DE INSPIRAÇAO: Laços MIX DE PRODUTO GERAÇAO DE ALTERNATIVAS

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Conclusão Referências Bicliográficas


Introducao ~

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Para desenvolvimento do projeto, foi apresentada a temática “Cidades do Futuro – Curitiba”, sendo este tema um cenário para o desenvolvimento de uma coleção de dez looks, confeccionados em Malharia Retilínea para o verão de 2016/2017 para a marca curitibana Lafort. Com base neste cenário, foram realizadas pesquisas com o público, em bibliografias e mídias diversas onde foram identificados alguns fatores que guiaram o desenvolvimento do projeto. Identificou-se que o fenômeno da globalização se estabelece de forma mais expansiva a cada ano, logo no ano de 2030 Curitiba será uma capital global, que seguirá às micro e macrotendências mundiais. As pesquisas de tendências que dizem respeito à moda e comportamento de maneira geral apontam para alguns fatores que irão definir o usuário e o consumo no futuro. Observou-se que a moda se tornará cada vez mais funcional, considerando a presença da tecnologia no desenvolvimento de tecidos e peças diversas, produzindo peças que tem funções diversas mas deixam de ter um caráter emocional. Buscou-se entender de que forma seria possível reverter esta situação, trazendo uma “contra tendência” deixando de lado o fast fashion e a moda neutra, substituindo por conceitos de slow fashion, a valorização do artesanato, a importância do lúdico na moda como uma forma de resgatar os laços emocionais do usuário com as peças que este mesmo está vestindo, consumindo e muitas vezes deixando como uma espécie de herança para outras pessoas. Para trazer o lúdico, optamos por trabalhar com o subtema “Laços”, onde são apresentados os diferentes tipos de laços, entre mãe e filha, com a roupa, o laço do tricô e da malharia e os mais diversos laços que existem nesta relação. O Design Emocional embasa este projeto, pois um dos objetivos é criar uma coleção que possa suprir necessidades funcionais do usuário em união ao emocional.

Justificativa Com base nas pesquisas feitas sobre público alvo da Lafort, observou-se que uma grande porcentagem das mulheres são mães com filhos de 0 a 10 anos. Com base nesses resultados, optou-se por criar um novo segmento para a marca, voltado para a moda mãe e filha. Utilizando os princípios do design emocional e a macrotendência do slow design, tem como objetivo estabelecer uma conexão afetiva entre os consumidores e as peças, através do uso do lúdico e do artesanal como microtendência. Incorporando o movimento do slow fashion, buscou se relacionar a um estilo de vida lento, com uma visão de mundo que promove a importância de manter a diversidade cultural, ecológica e social, mantendo vivo o trabalho feito a mão e a história por trás de cada peça. Com a criação de roupas atemporais e de alta qualidade, que durem mais e que possam passar de geração a geração, as experiências vividas pelo primeiro consumidor, mudando a ideia de moda homogênea e consumo acelerado que foi impulsionado pela globalização.


Objetivo Desenvolver um projeto de Design de Moda para mães e filhas para a temporada do Verão 2016/2017 da marca Lafort, tendo como cenário “Cidades do Futuro – Curitiba no ano de 2030”, utilizando os princípios do Design Emocional, o SlowFashion e os trabalhos artesanais como forma de estabelecer uma conexão afetiva entre os consumidores e as peças, trabalhando com as técnicas de Malharia Retilínea, tricô, crochê e macramê. Os objetivos específicos são: Desenvolver uma coleção de 10 looks para mães e filhas; Utilizar os princípios do Design Emocional; Trabalhar com o SlowFashion; Utilizar o artesanato como uma forma de estabelecer conexão afetiva entre os consumidores e as peças; Trabalhar com a malharia retilínea, o tricô, crochê e macramê.

Problemática

Com os custos cortados as grandes empresas de moda estão levando a indústria têxtil e a mão de obra artesanal à falência. A cultura da moda esta sendo cada vez mais prejudicada pelo fast fashion e os conhecimentos do artesanal, como crochê, tricô, dentre outros não está mais sendo passado de geração a geração , tornando uma área prejudicada e substituindo o trabalho manual por máquinas. Por consequência da globalização, o crescimento do fast fashion se tornou evidente nos dias de hoje, devido aos preços acessíveis, a facilidade que a tecnologia possibilitou e a maior facilidade de receber novas informações, aumentou o desejo dos consumidores de ter acesso aos produtos de moda de forma desenfreada. O estilo mais acelerado do fast fashion, torna rápido o seu processo de produção, as roupas são produzidas em massa, de baixa qualidade, para terem preços mais acessíveis e a induzirem as pessoas a comprarem mais do que precisam. As indústrias e os designers diante de um grande fluxo e interesses de consumo são impulsionados pela mídia há sempre terem novos produtos e a produzirem coleção atrás de coleção, em busca do faturamento acabam se preocupando somente com o lucro. Todos esses fatores torna-se um problema de forma geral, pois as pessoas consomem os produtos sem verificar procedência, origem dos produtos e de que forma tudo isso afeta ao meio ambiente. Outro fator de relevância é que a roupa se torna somente um bem de consumo e perde todo o seu significado emocional e afetivo, se torna obsoleta em pouco espaço de tempo e é descartada. Com toda a agitação da população, das cidades, das industrias e da mídia, as pessoas passaram a não pensar na forma de agir e consumir, de valorizar a diversidade, a criatividade, as riquezas das tradições e de como tudo é feito. A busca do consumo tornou-se fonte de superação de frustrações e as roupas perderem seu real valor. Com base em todos os itens apresentados, é possível que o Design Emocional, em união ao Slow Fashion e as microtendencias do lúdico e do artesanal, desenvolvam vínculos afetivos entre as duas partes do público “mães e filhas” e as peças desenvolvidas no projeto?

Para resgatar os vínculos afetivos entre mães e filhas, a aplicação do lúdico remete às histórias e a fantasia que aproximam mãe e filha em determinados períodos de sua relação, o uso do artesanal trás peças que são feitas á mão e já trazem uma história a ser contada ao consumidor. Neste projeto de Design de Moda, estas duas microtendencias são a solução para a aplicação dos princípios do Design Emocional, onde serão alcançados os três níveis sendo: o visceral, através das cores, texturas, pontos, acabamentos e modelagens, que serão os primeiros detalhes à chamar atenção do consumidor, o nível comportamente, através da qualidade das peças, que por serem feitas por meio do slow fashion, são produzidas com maior cuidado em cada detalhe; e por último no reflexivo, onde ao utilizar as peças, o consumidor por utilizar estas peças junto de sua filha, criará lembranças e a peça ganhará um caráter de roupa com história, desenvolvendo e reforçando os laços emocionais.

HIPÓTESE


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Design Emocional

Referencial teori´ co

“As roupas são testemunhas de nossas vivências e estão inscrustadas de mensagens significativas para nós, da mesma forma como os objetos do dia-a-dia, portanto é essencial que sejam projetadas e vendidas de forma afetuosa e com a devida preocupação com o futuro usuário” LIMA e KOSMINSKY (2010, p.249)

Segundo HORTA (2012, p. 8), o Design Emocional baseia-se em utilizar os recursos do design para possibilitar o estabelecimento de uma conexão afetiva entre pessoas e objetos, peças gráficas ou ambientes. De forma que os objetos tornam-se além de funcionais, bases para novos vínculos e sensações. Para MARTINS (2013), é através do Design Emocional, que as características do produto ou do seu entorno são criados conscientemente para fazer emergir no sujeito determinadas emoções – e não outras. Isso porque, a aquisição de um produto vale pelo objeto em si, mas principalmente pelos valores que a ele são agregados (subjetivos, simbólicos, de grupo, emocionais, etc.): no conjunto, objeto e valores tornam plena a existência do sujeito, tornando-o feliz, exitoso. Devido às necessidades emocionais primárias do ser humano, “a interação do sujeito com o objeto se dá em nível mais profundo indo além dos interesses práticos e imediatos, pois além de despertar interesse prático, um produto pode despertar prazer estético e provocar emoções” (QUEIROZ, 2010), esta interação se dá em diversos fatores, sendo racionais e emocionais. Os fatores racionais estão ligados à função prática, usabilidade, valor, etc, enquando os fatores emocionais dizem respeito às funções estéticas e simbólicas dos objetos. Segundo MOLES (1981), a relação entre o homem e os objetos passa por diversos estágios: inicia pelo desejo, que é suprido pela aquisição, em seguida pela descoberta e pela relação afetiva com ele. Depois desse estágio, ocorre um declínio da relação e o objeto pode ser conservado, substituído ou descartado. Dependendo do estágio da relação o homem assume papeis diferentes. No momento que deseja e planeja adquirir um produto ele é consumidor; após a aquisição ele passa a ser usuário daquele mesmo produto. Cabe aqui, portanto, referir-se a esse homem como o sujeito da relação tendo em vista o caráter mais abrangente do termo. De acordo com MARTINS (2013), a palavra de ordem do design emocional é: “antecipar a projeção de necessidades ou de desejos dos consumidores/usuários”. Atrelado a isso, desenvolvem-se projetos que visem a despertar nos consumidores emoções, elemento instaurador da atenção e, consequentemente, da adesão do sujeito. Noções como as desenvolvidas acima tratam de criar, além do produto, mas por meio dele, laços de afetividade ou “vínculos” entre o usuário e o produto (ou os valores que esse expressa), mesmo porque, sabe-se hoje, que o homem sempre criou vínculos emocionais com os objetos no decorrer de sua existência. Para os autores, é importante que o designer tenha a consciência de que o design emocional não apenas se refere à beleza e à funcionalidade do produto, mas sim ao acréscimo de valores subjetivos e simbólicos por meio dos quais são criados os referidos “vínculos significativos” com o usuário. Assim, o trabalho do designer é mais direcionado à criatividade, sendo que essa lhe possibilita a própria expressão da subjetividade, pois, como o usuário, ele também mantém uma relação emocional com os produtos criados.


Slow Design Para FERREIRA (2012), o aparecimento de novas correntes de design como, por exemplo, o eco-design, o design social e inclusivo ou o slow design, são primordiais ao nível da gestão de recursos, da relação Homem - natureza, das deficiências e limitações humanas e da sustentabilidade do nosso planeta. O termo “slow” design como instrumento da sustentabilidade é entendido como um antídoto ao consumo exagerado de uma sociedade descartável, de usar e deitar fora, desafia o paradigma do design atual, voltado predominantemente para a produção e consumo – produzir muito, de forma muito rápida e barata para um consumo muito rápido. O foco do slow design é o bem-fazer. Do slow movement, movimento lento, fazem parte uma série de outros conceitos, todos eles ligados ao slow: slow food movimento de combate ao fast-food; slow life por oposição ao fast life; slow fashion como contrário do fast fashion entre muitos outros exemplos, todos eles actualmente muito estudados e abordados por investigadores da área. De acordo com GONÇALVES (2016), a moda no futuro será mais direcionada à questões de funcionalidade, em virtude da grande necessidade de tempo da população, logo qualquer coisa que ajude a diminuir a perda de tempo será apreciado, assim como os tecidos tecnológicos além de todas as questões de de tendências, cores, modelagens, etc e os produtos que hoje são novidades que aos poucos tornam-se comuns no dia-a-dia. Segundo CAMPOS (2014), o consumo se torna cada vez mais imediatista tornando tendência a aquisição de produtos que vem neste ritmo de aceleração e um fluxo imediatista, logo dois movimentos se popularizam ainda mais, o fast fashion e em oposto o slow fashion, sendo este um extremo onde nota-se o desenvolvimento de um novo comportamento, formado por aqueles indivíduos que buscam desacelerar e relaxar, com consumidores que dizem não ao imediatismo e passam longe da pressa pelas novidades, buscando algo que dure mais que uma estação, impulsionando a moda autoral, autenticidade, busca pela individualidade e a motivação em imprimir significado naquilo que se veste. Segundo Barnard (2002, p.29) as roupas e a moda vão alem dos nomes da marca, elas assumem uma forma não verbal de comunicação com o consumidor. A moda pode ser entendida também “como uso, hábito ou estilo geralmente aceito, variável no tempo e resultante de determinado gosto, ideia, capricho, ou das influências do meio” (FREYRE, 1987, p. 17). O slow fashion busca manter a diversidade ecológica, cultural e social, mantendo vivos os métodos tradicionais de fabricação, como o feito a mão, técnicas de tingimentos naturais, além da história por trás de cada peça de roupa, também fornecem a vitalidade e o significado para o que vestimos. Concentra-se também na utilização de materiais de recursos locais, apoiando o desenvolvimento das empresas da região. Busca assim a construção de uma relação de confiança entre o produtor e o consumidor de moda, onde só é possível construí-la quando as peças são produzidas em escalas menores.


Os autores, 2016

Artesanato e moda para mães & filhas

“O slow fashion busca manter a diversidade ecológica, cultural e social, mantendo vivos os métodos tradicionais de fabricação, como o feito a mão, técnicas de tingimentos naturais, além da história por trás de cada peça de roupa, também fornecem a vitalidade e o significado para o que vestimos.”

De acordo com Ferreira Angela et al (2012), em seu artigo à respeito do papel do Design no artesanato, as ideias de design sustentável são perfeitamente adequadas a um contexto de artesanato têxtil como demonstra nas expressões recolhidas em suas pesquisas, como: emoções, tempo, valorização e fazer à mão (handmade). Se por um lado é preciso aumentar a produtividade, por outro, já existe um excedente de produtos, em especial na área da moda têxtil. As empresas não conseguem vender durante a época da própria colecção e posteriormente, colocam esses produtos à venda em outlets, “a sede de consumo, ao longo dos últimos tempos, caminhou em paralelo com o descartável, o usar e deitar fora, enfim com tudo o que se apresenta como fast, rápido e que transformou o planeta terra num planeta doente” (FERREIRA, 2012). O artesanato trás uma história, mãos que trabalharam com carinho e cuidado para produzir peças. Esta abordagem embasa o uso do artesanato, das peças produzidas em métodos mais voltados ao slowfashion e ao design emocional como forma de inserir uma contra tendência em resposta ao fast fashion. Segundo FERREIRA (2012), os primeiros objetos produzidos ainda pelo homem da pré-história tinham como principal função a satisfação das necessidades. Teriam com certeza já algumas características estéticas de acordo com o gosto do seu autor mas nunca entendido como principal objetivo, as peças eram produzidas à medida que as necessidades surgiam. Atualmente, o processo é inverso, as necessidades são inventadas e reinventadas. É após a criação do produto que surge a necessidade dele. Inventam-se produtos para necessidades já satisfeitas ou até aí consideradas inexistentes. O estético sobrepõe-se à necessidade. O design moderno do século XX teve a sua origem em movimentos artísticos que desencadearam o seu crescimento. Apesar do crescimento industrial da época ser por muitos desejado e apreciado, nem todos estavam de acordo; a sua aceitação não foi totalmente pacífica. Aparecem então, alguns movimentos contestatários, segundo Moraes (2008,p. 24) foi na Inglaterra, “berço da industrialização”, que se iniciaram os primeiros movimentos de oposição ao processo industrial. O autordestaca três movimentos que marcaram a

revolução industrial: Arts and Crafts, Art Nouveau e Werkbund. Estes movimentos procuravam lutar contra a industrialização e a produção em série, valorizando a arte e o artesanato. Defendiam o artesanato criativo como garante da real autenticidade e como preferência à baixa qualidade dos produtos industriais. Designers brasileiros com alcance mundial na moda têm trazido o artesanal (a malharia, o tricô, crochê e afins) para as passarelas e suas coleções, resgatando estilos, cores, texturas, acabamentos e composições diversas em união aos conceitos de Slow Design como já foi apresentado. Dentre estes designers, destacamos Ronaldo Fraga e Helen Rödel que em seus últimos desfiles e coleções buscaram trazer estes itens para as passarelas. Ronaldo Fraga é formado em estilismo pela Universidade Federal de Minas Gerais e pós-graduado pela Parsons School of Design de Nova York, além de ter realizado um curso na Central Saint Martins de Londres. Suas criações já foram apresentadas em diferentes países, como Japão, Holanda, Espanha. Foi selecionado pelo Design Museum de Londres como um dos sete estilistas mais inovadores do mundo para a exposição Designs of the Year 2014, da qual também participaram Miuccia Prada, Rick Owens e Raf Simons. Em sua coleção de primavera-verão 2015/16, trouxe para a passarela “mulheres sereias”, fortalecendo a tendência marítima que dominou a temporada nacional no ano em questão. De acordo com PACCE (2015): Na coleção em questão, estava presente o tricô e técnicas de tear manual, com fios de seda e estamparia digital. Helen Rödel trás em suas coleções diversos tipos de trabalhos manuais, em seus vídeos de apresentação de coleções, todo o processo criativo e de confecção é apresentado de forma bastante explicativa. Segunda ALMADA (2016), o trabalho de Helen Rödel é “tricô com memória e sentimento”. De acordo com ALMADA (2016): “Na contra-mão do fast fashion, adepta do desenhar com carinho, projetar com memória e produzir com mãos que contam histórias, a designer Helen Rödel faz moda à partir de lãs, linhas e agulhas de tricô que transbordam o ponto pipoca característico de suas criações. Helen, inclusive, está entre os onze nomes da moda nacional à figurar na ELLE China, no projeto Brasil Beyond, sob a assinatura “The New Look” que apresenta a moda brasileira sob uma nova perspectiva”


“A cumplicidade e vínculo mãe e filha, que já são naturais, ficam ainda mais evidentes, além de proporcionar muita brincadeira, diversão e criatividade”. SODRÉ (2013)


Para abordar as questões da moda mãe e filha, é importante uma breve abordagem à respeito da moda infantil. Segundo AMID (2013, p. 3), há alguns indícios de uma moda infantil a partir do século XVI, porém ainda com um viés exclusivamente funcional e em alguns anos, esta moda tornou basicamente vestir as crianças assim como os adultos. Durante o século XVII, as roupas que estas usavam eram pensadas com base nas vestimentas dos pais, acrescentando pequenos detalhes de enfeites ou cores diferentes. Somente a partir de 1775, com a influência inglesa, há uma reviravolta nas roupas das crianças, “libertando verdadeiramente as crianças de todas as coerções até então em voga [...] meninas em vestidos de cambraieta e musselina, cabelos soltos, e meninos sem uniformes ou roupas de gala” BOUCHER (p.286, 2010). Com o passar do tempo também surge uma maior preocupação com questões como o uso de corpetes de barbatanas pelas meninas de pouca idade, pois isso não seria saudável e indicado. Somente a partir da metade do século XIX, as roupas das crianças passam a parecer em revistas de moda e alfaiates se especializam nestas criações. Segundo AMID (2013 , p.5), nos anos de 1940 as mudanças foram pouco significativas, e em 1950 eiste uma maior preocupação com o conforto da criança. “Se por um lado podemos notar um maior referencial de estudo sobre o campo da moda infantil, por outro lado, observamos que quanto às décadas posteriores, de 70, 80, 90, do século XX e início do século XXI, poucos estudos na área da moda foram registrados” AMID (2013, p. 5). Desde pequena, as meninas tem o hábito de buscar se comportar e se vestir como a mãe, pois está é sua principal referência em todos os âmbitos. Segundo SODRÉ (2013), “as crianças adoram imitar os pais e os pais se sentem orgulhosos dos filhos, adotar o look tal mãe tal filha só reforça esses sentimentos”. Porém, a moda mãe e filha não se restringe à uma criança com roupas de “mini-adulto” ou uma mãe com roupas infantis, trata-se da adaptação de estampas, cores, tecidos, modelagens e estilos para cada faixa etária, respeitando as necessidades, gostos e restrições que cada um tem, diferente da moda infantil de alguns anos atrás, que como apresentado anteriormente apenas diminuía as roupas do adulto para o tamanho da criança, acrescentando alguns detalhes de pouca relevância. A moda mãe e filha vem se popularizando, pois segundo SODRÉ (2013) “A cumplicidade e vínculo mãe e filha, que já são naturais, ficam ainda mais evidentes, além de proporcionar muita brincadeira, diversão e criatividade”. A microtendência ganhou força nos últimos meses, quando celebridades, atrizes, blogueiras diversas pessoas influentes passaram à aparecer em sites, festas, blogs, páginas pessoais e outros meios com roupas em combinação à de seus filhos e filhas. Marcas de fast fashion, de grande e pequeno porte vêm investindo em coleções voltadas para este segmento, à exemplo da Riachuelo, C&A, Zara, Morena Rosa, Lilica Ripilica, assim como lojas voltadas exclusivamente ao segmento, como a Olivias, a Tal Mãe Tal Filha, Mineral, Miss Lola, entre outras.


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PESCADORES DAS ILHAS BRITÂNICAS

CHANEL

Os pescadores das ilhas inglesas produziam peças para proteger-se do frio. Durante alguns anos o tricô foi relacionado à funcionalidade e para classes mais baixas

1960

1907 1940 RAINHA VICTORIA FAZENDO CROCHÊ

Metodologia

A visão sobre o tricô muda quando a Rainha Vitória por volta dos anos de 1942 passa a consumir e até mesmo produzir peças de tricô e crochê. As receitas também são divulgadas em revistas pela Madame Riego de la Branchardierg.

O terno Chanel e peças de grandes estilistas trás os tecidos de malharia retilínea para as passarelas.

A análise de similares diacrônica tem por objetivo analisar a evolução do produto de acordo com o tempo. Neste caso, será analisado a evolução da malharia retilínea, desde seu início com a criação dos teares até o dias atuais, tendo como base alguns marcos de movimentos sociais, influências de grandes estilistas e o comportamento de consumo do público no que diz respeito ao interesse pelos produtos deste segmento. A análise de similares sincrônica tem como objetivo analisar os produtos do segmento que estão sendo comercializados e produzidos atualmente, com intuito de compreender e conhecer melhor os concorrentes, as características de seus produtos, como os fios, tecidos utilizados, valores, meios de comunicação com o consumidor, dentre outros fatores. Nesta análise, buscou-se apresentar as marcas que são concorrentes diretos da Lafort.

MAGAZINE ANNY BLATT N 63 Nos anos 60 as revistas de moda voltadas para o tricô se tornam populares e as peças são usadas na rua.

1980 2000 - 2016

MOVIMENTO HIPPIE No final dos anos de 1960, o movimento hippie populariza o artesanato e o tricô volta a ser usado pelos jovens.

Análise diacrônica e Análise sincrônica

SANDRA BLACKLUND E STEVEN OO Ao decorrer dos anos 2000 os estilistas têm investido cada vez mais na malharia retilínea e no tricô, trazendo novamente as peças com visual renovado.

BLUSA BOHO

VESTIDO

KIMONO

VESTIDO OFF WHITE

KIMONO COM FRANJAS

Marca: Tulipa Tricot Preço: 39,90 Tamanhos: M Cores: Azul, Pink, Laranja, Branco e Marrom Material/técnica: Malharia Retilínea Atratividade: Média Importada/Nacional: Nacional Exclusividade: Baixa

Marca: Wooline Preço: 129,90 Tamanhos: M Cores: Azul e preto Material/técnica: Tricot Atratividade: Alta Importada/Nacional: Nacional Exclusividade: Alta

Marca: Redley Preço: 339,90 Tamanhos: P e M Cores: Azul e preto Material/técnica: Malharia Retilínea Atratividade: Média Importada/Nacional: Nacional Exclusividade: Média

Marca: Isabella Giobbi Preço: 1049,95 Tamanhos: 1 e 3 Cores: Off White Material/técnica: Tricot Atratividade: Alta Importada/Nacional: Nacional Exclusividade: Alta

Marca: Marina & Gabriella Preço: 239,90 Tamanhos: U Cores: Étnico Material/técnica: Tricot Malharia Retilínea Atratividade: Média Importada/Nacional: Nacional Exclusividade: Alta

ANIMALL Marca: Animale Preço: 539,90 Tamanhos: U Cores: Branco Material/técnica: Malharia Retilínea Atratividade: Alta Importada/Nacional: Nacional Exclusividade: Alta


Pesquisa de segmento O setor da malharia é responsável por transformar o fio, proveniente da fiação, em tecido de malha. De acordo com o blog Design De Moda (2016), o artigo de malha possui propriedades elásticas importantes, as quais são responsáveis por grande parte da aceitação do consumidor pela roupa de malha, principalmente para artigos que ficam junto à pele, como: meias, roupas íntimas, pijamas, calções, artigos esportivos (agasalhos, uniformes), moda praia, etc. Atualmente, o setor de Malharia atende aos mais diversos setores de produtos têxteis podendo ter sua aplicação voltada também para fins de decoração e outros


toalhas de mesa, cortinas, colchas, rendas, e ainda para aplicação agro-industrial, destacando-se: estofados automotivos, sacos para embalagem na indústria alimentícia (sacos de cebolas, batatas), forrações, telas de proteção e redes, estando cada vez mais presente no nosso cotidiano. Não se pode precisar a época de seu aparecimento, mas nas tumbas do Alto Egito foram encontrados um xale e um “boné” de malha de 2550 anos de idade, e no museu de Louvre estão expostos alguns “calções” de 1000 A.C., aproximadamente, provenientes das primeiras escavações de Champollion no Egito. É importante ressaltar que, até o século XVI, toda produção de tecidos de malha era feita manualmente: gorros, xales, cachecóis, casquetes, calções, que foi quando surgiu o primeiro modelo de máquina de tricotar que se tem notícia, idealizado por Willian Lee, um pastor protestante que tentava auxiliar sua esposa na produção de tecidos. A partir de então a produção manual foi sendo substituída e, na França, na metade do século XVII, era quase totalmente mecânica. No final deste século (XVII) foram introduzidas algumas máquinas na Alemanha e na Espanha, começando a expandir o uso das máquinas e dos tecidos de Malharia. Até 1914, o tecido de malha reduzia sua aplicação às prendas de uso interior e como abrigo para épocas frias. Atualmente sua utilização vem sendo expandida nos mais diversos segmentos têxteis. A indústria têxtil voltada para a malharia retilínea ganha cada vez mais destaque. Durante muitos anos, foram usadas para tecelagem somente as fibras naturais (vegetais e animais), até que com o tempo e as necessidades impulsionou o surgimento das fibras químicas. Exemplos de fibras naturais vegetais são o linho, algodão, cânhamo, juta, sisal, e a rafia. As fibras naturais animais destacam-se a lã, seda, crina, cashmre, o mohair e o angorá. Encaixam-se nas fibras químicas artificiais a viscose e o modal. Os principais polos no Brasil no desenvolvimento do tricô são: Socorro, Monte Sião, Jacutinga, Blumenau, Imbituva, Farroupilha, Gramado e Curitiba. Em Santa Catarina está localizada a maior fábrica de fios de tricô e crochê do país. A região Sul Catarinense é um importante pólo produtor de moda. Na cidade de Monte Sião, o polo se dedica à fabricação de malhas e peças em tricô para toda a família. Outro polo importante é Imbituva, conhecida como um polo industrial têxtil no segmento de malhas, o que a faz conhecida como "Cidade das Malhas", onde a confecção de em tricô é referência para o sul do país. Essa tradição, passa de geração a geração e cidade, onde encontra-se a Imbitumalhas – Associação de Malharias de Imbituva que investem em grandes tecnologias para o crescimento desse setor, algumas indústrias fabricam peças para Colcci, Morena Rosa e Ellus. A Imbitumalhas possui começou no final dos anos 70 com a criação das primeiras fabricas na 25 empresas associadas, como: Canaã Tricot, Jéssi Malhas e Universal Malhas. A Universal Malhas produz por mês 4 mil peças, que saem totalmente prontas, sem precisar de acabamentos e costuras, se inspiram sempre em tendências e buscam grandes novidades no setor. Já a Jessi Malhas possui um foco mais diferente, como animal print, étnico e muitos arabescos em vestidos de jacquard, blusas e casacos.

Segundo relatório de Bruno e Maldonado (2005) diz que os principais polos de malharia em Minas Gerais (que abrangem as cidades de Socorro, Serra Negra, Monte Sião, Ouro fino entre outras) possui mais de 6 mil lojas, empresas, indústrias dedicadas a confecção de produtos de malharia retilínea. Estas utilizam apenas dos fios de acrílico, viscose e algodão. Apesar dos polos do Brasil englobar a região sudeste, Santa Catarina e Paraná, o principal setor é o Rio Grande do Sul, produzindo grande parte do tricô brasileiro. Curitiba por sem um dos grandes polos do tricô já sediou diversas vezes o Congresso Nacional do Tricô, que trouxe palestras e cursos para os apaixonados pela técnica a terem a oportunidade de aprofundar seus conhecimentos. Na cidade, ainda ocorre o Tricota Curitiba, que são pessoas que se encontram sempre no primeiro sábado do mês no Shopping Itália para dividirem o conhecimento e experiência sobre a técnica. Os principais polos de malharia retilínea no Paraná são: a Abicci entrou no mercado há mais de 20 em Curitiba, e tornou-se referência de qualidade e desgin no tricô. A empresa tem foco no tricot, atuando também em dois segmentos com coleção própria e Private Label, composto por grandes marcas nacionais. Sua produção inclui tecidos planos e de malha circular, além da malharia retilínea. Abicci tem como objetivo trazer peças atemporais, práticas, que valorizem a mulher e traga um estilo contemporâneo. Nascida em Curita, a Lafort tem mais de 50 anos de história. É considerada uma das maiores fabricas de malharias do país. A empresa produz peças de tricot e alfaiataria para a mulher contemporânea, com coleções próprias que são vendidas nas lojas da marca e para labels nacionais e internacionais. O número de peças produzidas ultrapassa a margem de 7 mil. Teve seu início com uma loja e uma máquina de tricot, expandindo-se e aumentando o número de máquinas e funcionários. A marca Lafort tem referência no tricô e já foi fornecedora de grande parte das linhas de tricô da Daslu, Animale, Bobo, Gregory e da Le Lis Blanc. O conceito de exclusividade, fios diferenciados, e produtos que remetem uma melhor qualidade e diversidade estão muito presentes na Lafort.


Público - alvo

Para desenvolvimento do projeto, além das pesquisas teóricas sobre os diversos itens a serem usados, foram realizadas pesquisas netnográficas do público alvo e etnográfico, com aplicação de questionários e entrevistas. Na pesquisa netnográfica, observou-se que o público-alvo da marca é composto por mulheres em uma ampla faixa etária, em meio às pesquisas no site/blog da marca, facebook e outras ferramentas utilizadas, identificou-se que é composto por mulheres desde os 18 anos até cerca de 50 anos. Com análise destes dados, identificou-se que o perfil da consumidora da marca é de uma mulher sofisticada, elegante, que preza por sua sensualidade, é firme e segura em seu estilo, bem sucedida, independente, determinada, corajosa, vaidosa, moderna, gosta de viajar, preocupa-se com a saúde e a alimentação, costuma ir à festas e eventos sociais. Há uma linha de transição entre as mulheres que compõe o público, pois como dito anteriormente, há uma grande faixa etária de consumidoras, desde as mais jovens até às mais experientes. Outro fator importante que foi identificado é o interesse em tendências, lifestyle, moda e estilo, presente em todos os subgrupos. Analisando este público, foi possível entender que como foi dito em visita presencial à empresa Lafort, existe o público que a marca deseja atingir e o público que consome os produtos, ou seja, a mesma marca agrada diferentes pessoas, com diferentes gostos e preferências. Posteriormente, foi desenvolvida uma primeira pesquisa etnográfica, com aplicação de questionário para o público da Lafort. buscou entender o público de forma geral, dividindo as perguntas com relação à cada item necessário para a pesquisa, como fatores demográficos, estado civil, escolaridade, profissão, se tem filhos e posteriormente perguntas sobre as atividades de lazer e de hábitos de consumo, onde buscou-se compreender o que cada consumidora busca ao comprar os produtos da marca, porque compre e o que à fideliza. A pesquisa foi publicada nas redes sociais dos autores, compartilhada por outras pessoas e enviadas para os emails de alguns respondentes que solicitaram. Por fim, foi respondida por 28 consumidoras da marca e como resultado, chegou-se aos seguintes dados:

Viagens, passeios, lazer, exercícios

Mulheres de 20 à 45 anos

46,7%

tem ensino superior, em diferentes áreas

74%

tem de 1 à 2 filhos

51% casadas ou em relacionaments

Frequentam festas e eventos sociais



Macrotendência

A macrotendência escolhida foi o “Slow Fashion”, apresentado no referencial, que é um modo novo de pensar, agir e consumir, deixando de lado o consumismo exagerado da população mundial, um movimento que levanta a bandeira de que temos que ser mais conscientes e sustentáveis. De acordo com o site Teoria Criativa (2016), para as pessoas adeptas ao slow fashion, o ritmo acelerado das grandes cidades resultou em uma moda efêmera com confecções de baixa qualidade. É preciso ir muito além das “tendências” e valorizar aquilo que é atemporal e ecofriendly. O movimento procura mostrar às pessoas que é preciso optar por roupas artesanais, reaproveitadas, peças atemporais ou até de segunda mão (os brechós estão inclusos), para ir contra a ditadura das lojas fast fashion. Além disso, dar um basta nas grandes empresas que se aproveitam de mão de obra escrava para baratear os custos. “O slow fashion não é uma tendência sazonal que vem e vai como animal print, mas um movimento de moda sustentável, que está ganhando força ". O movimento é uma representação unificada de todos os "sustentável", "eco", "verde" e "ética" movimentos de moda. Ela incentiva a educação sobre a conexão da indústria do vestuário e impacto sobre o meio ambiente e recursos esgotando, diminuição da cadeia de abastecimento para reduzir o número de tendências e épocas, para incentivar a produção, qualidade e retornar maior valor ao vestuário remover a imagem da descartabilidade da moda. A frase repetidamente ouvida em referência à forma lenta é "qualidade sobre a quantidade". Esta frase é usada para resumir os princípios básicos de abrandamento da taxa de consumo de roupa por vestes a escolha que duram mais." MODA ECO (2016



Microtendências

As microtendências escolhidas para desenvolver as pesquisas foram: o artesanal, com base na macrotendência do slow fashion, uma importante microtendência é o uso de produtos artesanais, feitos com maior cuidado e preocupação com a origem de cada detalhe que compõe a peça, além de ser origem de uma moda que valoriza as suas raízes, trazendo o tricô, crochê, macramê e malimo, dentre outros (item abordado no referêncial); o lúdico, com estampas, texturas, formas e cores que remetem à infância e trás lembranças e sentimentos através destes fatores; a “ moda mãe e filha ”, que vem se popularizando trazendo conjuntos de peças com características semelhantes como as estampas, modelagens, texturas e cores. Entende-se que o uso e aplicação destas microtendências ajuda a traduzir os conceitos de Design Emocional no pojeto, de unindo os fatores funcionais, estéticos e emocionais à cada peça.


MicrotendĂŞncias


Tema & Conceito

O subtema escolhida é bastante lúdico e conceitual, “Laços”. Este conceito trata dos diversos laços desenvolvidos entre mães e filhas, desde o momento em que a mãe descobre que está esperando uma criança, existe uma forte ligação que se desenvolve e se fortalece ao decorrer da gravidez, do nascimento e do crescimento da criança. Pequenos momentos como ler uma história, fazer pequenas descobertas, ir à lugares juntas, conversar, vestir-se com roupas que tem certa extensão de uma para a outra.... São formas de laços emocionais entre as duas! O laço emocional que criamos com as roupas, pois são elas que nos vestem, nos protegem, nos deixam mais belos ou acolhidos em todas as situações do cotidiano. O laço do tricô, do crochê e das confecções artesanais, figurativamente falando, quando se pensa no tempo dedicado pelo artesão para fazer cada ponto, cada detalhe... Assim como a própria laçada do fio que compõe o tecido, que é a estrutura que dá base e segurança para a produção da peça. São laços que se criam através de outros laços!



` MIX DE COLEร AO Mix de Produto

Vanguarda

Bรกsico

Fashion

Total

Top

5

Bottom

4

Inteira

6

Total Porcentagem

5 33,3%

3 20%

7 46,6%

15 100%


~ GERAÇAO DE ALTERNATIVAS


4


Cores


Pontos Arroz

Chevron

Arroz Meia

Tranรงas


Aviamentos

Botão fosco com pé Composição: Plastico Fabricante: Corozitta Preço: 1,00 a unidade Cores: Pantone 15-4101

Linha Perlé para bordado Composição: 100% cotton Fabricante: DMC 5 Preço: 6,30 a meada de 25 mt Cores: Pantone 3248U

Linha Mércer para crochê Composição: 100% algodão mercerizado Fabricante: Coats Co Preço: 3,10 unidade de 170 mt Cores: Pantone 3248U / 15-3819

Fio para malharia Composição: 80% poliéster - 20% acrílico Fabricante: Uniminas Preço: 32,90 o cone Cores: Todos os pantones da cartela

Zíper invisível Composição: 100% poliéster Fabricante: Sancris Preço: 0,70 a peça Cores: Pantone 218


Modelo: Vestido com fendas frontais Referência: 001-1

Look: 01 Coleção: Verão 2017

Tamanho piloto: M

Mermaid’s lace

Tamanhos a serem produzidos: P, M, G e GG Modelista: Khetlin Gomes

merläe

Desenhos técnicos

Amostras de pontos e tecidos

Pilotista: Larissa Gimenez

Ref + Número / Tecido PT02 - 1 AV01 - Zíper invisível

Ponto / Compo.

Cor

Ponto Pipoca

Rosa

60 cm

Rosa

Fio 100 % poliéster

Fornecedor

Consumo

Tânia Herimar

Valores R$ 280,00

1 unidade

R$ 2,50


Modelo: Vestido com abertura nas costas

Look: 02

Referência: 002-1

Tamanho piloto: M

Coleção: Verão 2017

Mermaid’s lace

Tamanhos a serem produzidos: P, M, G e GG Modelista: Khetlin Gomes

merläe

Desenhos técnicos

Amostras de pontos e tecidos

Pilotista: Larissa Gimenez

Ref + Número / Tecido PT02 - 1 AV01 - Botões

Ponto / Compo. Ponto Chevron 10 mm encapados

Cor Branco Branco

Fio 100 % poliéster

Fornecedor

Consumo

R$ 150,00

Tânia Herimar

Valores

2 unidades

R$ 0,50 R$ 1,00


Modelo: Cardigan com babados Referência: 002-2

Look: 02 Coleção: Verão 2017

Tamanho piloto: M

Mermaid’s lace

Tamanhos a serem produzidos: P, M, G e GG Modelista: Khetlin Gomes

merläe

Desenhos técnicos

Amostras de pontos e tecidos

Pilotista: Larissa Gimenez

Ref + Número / Tecido PT02 - 1

Ponto / Compo.

Cor

Ponto tricô de braço

Azul e verde água

Fio 100% poliéster

Fornecedor Tânia

Consumo

Valores R$ 120,00


Modelo: Top com recortes Referência: 003-1

Look: 03 Coleção: Verão 2017

merläe

Tamanho piloto: M

Mermaid’s lace

Tamanhos a serem produzidos: P, M, G e GG Modelista: Khetlin Gomes

Desenhos técnicos

Amostras de pontos e tecidos

Pilotista: Larissa Gimenez

Ref + Número / Tecido PT02 - 1

Ponto / Compo. Ponto Pipoca

Cor Verde água e bege

Fio 100 % poliéster

Fornecedor Tânia

Consumo XX

Valores R$ 154,00


Modelo: Saia sereia

Look: 03

Referência: 003-2

Coleção: Verão 2017

merläe

Tamanho piloto: M

Mermaid’s lace

Tamanhos a serem produzidos: P, M, G e GG Modelista: Khetlin Gomes

Desenhos técnicos

Amostras de pontos e tecidos

Pilotista: Larissa Gimenez

Ref + Número / Tecido PT02 - 1 AV01 - Zíper invisível

Ponto / Compo.

Cor

Ponto Meia

Bege

60 cm

Bege

Fio 100 % poliéster

Fornecedor

Consumo

Tânia

XX

Herimar

1 unidade

Valores R$ 156,00 R$ 2,50


Modelo: Top com gola média Referência: 005-1

Look: 05 Coleção: Verão 2017

merläe

Tamanho piloto: M

Mermaid’s lace

Tamanhos a serem produzidos: P, M, G e GG Modelista: Khetlin Gomes

Desenhos técnicos

Amostras de pontos e tecidos

Pilotista: Larissa Gimenez

Ref + Número / Tecido PT02 - 1

Ponto / Compo. Ponto concha

Cor Azul claro e verde água

Fio 100 % poliéster

Fornecedor Tânia

Consumo XX

Valores R$ 250,00


Modelo: Calção sereia

Look: 05

Referência: 005-2

Coleção: Verão 2017

Tamanho piloto: M

Mermaid’s lace

Tamanhos a serem produzidos: P, M, G e GG Modelista: Khetlin Gomes

merläe

Desenhos técnicos

Amostras de pontos e tecidos

Pilotista: Larissa Gimenez

Ref + Número / Tecido PT02 - 1 AV01 - Botões AV01 - Zíper invisível

Ponto / Compo.

Cor

Ponto Meia

Cinza

10 mm encapados

Cinza

Herimar

2 unidades

R$ 0,50 R$ 1,00

Cinza

Herimar

1 unidade

R$ 2,50

60 cm

Fio 100 % poliéster

Fornecedor

Consumo

Valores R$156,00

Tânia


Modelo: Calça pantalona Referência: 004-1

Look: 04 Coleção: Verão 2017

Tamanho piloto: M

Mermaid’s lace

Tamanhos a serem produzidos: P, M, G e GG Modelista: Khetlin Gomes

merläe

Desenhos técnicos

Amostras de pontos e tecidos

Pilotista: Larissa Gimenez

Ref + Número / Tecido PT02 - 1 AV01 - Zíper invisível

Ponto / Compo.

Cor

Ponto Meia

Branco

60 cm

Brancp

Fio 100 % poliéster

Fornecedor

Consumo

R$ 145,00

Tânia Herimar

Valores

1 unidade

R$ 2,50


Modelo: Regata com gola bordada Referência: 004-2

Look: 04 Coleção: Verão 2017

Tamanho piloto: M

Mermaid’s lace

Tamanhos a serem produzidos: P, M, G e GG Modelista: Khetlin Gomes

merläe

Desenhos técnicos

Amostras de pontos e tecidos

Pilotista: Larissa Gimenez

Ref + Número / Tecido PT02 - 1 AV01 - Botões

Ponto / Compo.

Cor

Ponto Arroz

Branco

10 mm encapados

Bege

Fio 100 % poliéster

Fornecedor

Consumo

Valores

2 unidades

R$ 145,00 R$ 0,50 R$ 1,00

Tânia Herimar


Modelo: Vestido infantil gola média Referência: 005-2

Look: 05 Coleção: Verão 2017

Tamanho piloto: M

Modelista: Khetlin Gomes

merläe Mermaid’s lace

Tamanhos a serem produzidos: 3, 5 e 7

Desenhos técnicos

Amostras de pontos e tecidos

Pilotista: Larissa Gimenez

Ref + Número / Tecido PT02 - 1 AV01 - Botões

Ponto / Compo. Ponto Concha 10 mm encapados

Cor

Fio

Azul claro, rosa 100 % poliéster e verde água Bege

Fornecedor

Consumo

R$ 205,00

Tânia Herimar

Valores

2 unidades

R$ 0,50 R$ 1,00


Modelo: Macaquinho infantil Referência: 004-2

Look: 0 Coleção: Verão 2017

Tamanho piloto: M

Modelista: Khetlin Gomes

merläe Mermaid’s lace

Tamanhos a serem produzidos: P3, 5 e 7

Desenhos técnicos

Amostras de pontos e tecidos

Pilotista: Larissa Gimenez

Ref + Número / Tecido PT02 - 1 AV01 - Botões

Ponto / Compo.

Cor

Ponto Arroz

Branco

10 mm encapados

Branco

Fio 100 % poliéster

Fornecedor

Consumo

Tânia Herimar

2 unidades

Valores R$ 165,00 R$ 115,00 R$ 0,50 R$ 1,00


Look: 0

Modelo: Vestido infantil Referência: 004-2

Coleção: Verão 2017

Tamanho piloto: M

Modelista: Khetlin Gomes

merläe Mermaid’s lace

Tamanhos a serem produzidos: 3, 5 e 7

Desenhos técnicos

Amostras de pontos e tecidos

Pilotista: Larissa Gimenez

Ref + Número / Tecido PT02 - 1 AV01 - Botões

Ponto / Compo. Ponto Pipoca 10 mm encapados

Cor Verde água Bege

Fio 100 % poliéster

Fornecedor

Consumo

R$ 189,00

Tânia Herimar

Valores

2 unidades

R$ 0,50 R$ 1,00


Modelo: Vestido básico infantil com babados

Look: 0

Referência: 004-2

Tamanho piloto: M

Coleção: Verão 2017

Modelista: Khetlin Gomes

merläe Mermaid’s lace

Tamanhos a serem produzidos: 3, 5 e 7

Desenhos técnicos

Amostras de pontos e tecidos

Pilotista: Larissa Gimenez

Ref + Número / Tecido PT02 - 1 AV01 - Botões

Ponto / Compo.

Cor

Ponto Chevron

Branco

10 mm encapados

Verde água

Fio 100 % poliéster

Fornecedor

Consumo

R$ 145,00

Tânia Herimar

Valores

2 unidades

R$ 0,50 R$ 1,00


Look: 0

Modelo: Macaquinho pescador Referência: 004-2

Coleção: Verão 2017

Tamanho piloto: M

Modelista: Khetlin Gomes

merläe Mermaid’s lace

Tamanhos a serem produzidos: 3, 5 e 7

Desenhos técnicos

Amostras de pontos e tecidos

Pilotista: Larissa Gimenez

Ref + Número / Tecido PT02 - 1 AV01 - Botões

Ponto / Compo. Ponto Pipoca - Meia 10 mm encapados

Cor Rosa - Bege Bege

Fio 100 % poliéster

Fornecedor

Consumo

Tânia Herimar

2 unidades

Valores R$ 136,00 R$ 145,00 R$ 0,50 R$ 1,00


COLOR STORY


~

COLEÇAO FINAL




~ PROCESSOS DE PRODUÇAO


Produtos Finais


5


seu papel, as peças devem se adequar à morfologia, ao movimento do corpo e as suas necessidades. O tecido por manter contato direto com a pele também é um objeto de A análise ergonômica com o usuário abrangeu o estudo dos movimentos e a adequação da mulher e a criança ao seu posto de estudo.

~

Discussao e analise ´

trabalho, e ao seu dia-a-dia, objetivando o estudo do corpo humano com seus movimentos e interações com o meio. Ao analisarmos as condições de uso do vestuário percebe-se que o corpo sustenta a roupa, ou a matéria têxtil em sua forma e para cumprir efetivamente seu papel, as peças devem se adequar à morfologia, ao movimento do corpo e as suas necessidades. O tecido por manter contato direto com a pele também é um objeto de estudo.

Análise ergonômica Produto

Confortável, se adequam aos movimentos do corpo

Confortável, se adequam aos movimentos do corpo

Toque

Macio

Macio

Macio

Macio

Peso

Leve

Médio

Leve

Leve

Adequado Malharia Retilínea

Adequado Malharia Retilínea

Adequado Malharia Retilínea

Adequado Malharia Retilínea

Razoável

Razoável

Bom

Conforto

Material Acabamento

Confortável, se adequam aos movimentos do corpo

Confortável, se adequam aos movimentos do corpo

Bom


´ ANALISE DE VIABILIDADE Produto

Tecido

R$ 25,00

R$ 45,00

R$ 12,00

R$ 20,00

Modelagem

R$ 50,00

R$ 35,00

R$ 25,00

R$ 25,00

Corte/Costura

R$ 30,00

R$ 20,00

R$ 15,00

R$ 15,00

Bordado

R$ 50,00

R$ 0,00

R$ 30,00

R$ 0,00

Aviamentos

R$ 4,00

R$ 0,00

R$ 4,00

R$ 0,00

Fio

R$ 25,00

R$ 45,00

R$ 10,00

R$ 15,00

Preço Final

R$ 184,00

R$ 145,00

R$ 96,00

R$ 75,00

Preço Varejo

R$ 368,00

R$ 290,00

R$ 192,00

R$ 150,00

Preço Atacado

R$ 338,00

R$ 245,00

R$ 165,00

R$ 115,00

As roupasAs confeccionadas um custo igual à tiveram roupas tiveram confeccionadas inferior aos produtos existentes da marca Lafort. um custo igual à inferior aos Assim a margem de lucro pode ser aplicada no valor daemmarca de 50% doprodutos custo da peça. existentes Se estas forem feitas Lafort. Assim a margem maiores quantidades, o custo do produto ainda poderáde lucro diminuir, pode já que o material será compradono em maior ser aplicada valor de 50% escala. A do malharia Retilínea foi produzida na quantidacusto da peça. Se estas forem de exata para a confecção das peças, tanto adulta, feitas quantidades, o quanto infantil. Se em tratadomaiores com um fornecedor e custo do metragem, produto ainda confeccionado em maior o custo do tecidopoderá poderá também diminuir.já A mão teve um será diminuir, quede oobramaterial custo elevado, pois são em peçasmaior que possuem comprado escala. bordados, detalhes e um acabamento diferenciado A malharia Retilínea foi produzida para a malharia retilínea. Os preços de modelagem e quantidade costura, na poderão também ser exata diminuidospara se a confecção das peças, tanto adulta contratado um pro� ssional diário, pois nesse caso pagaria-se um salário infantil. fixo, e não como caso, com um quanto Senesse tratado onde a peça foi feita por uma costureira que cobrou o fornecedor e confeccionado em valor em cima de cada peça.

maior metragem, o custo do tecid poderá também diminuir. A mão de obra teve um custo elevado, pois são peças que possuem bordados, detalhes e um acabamento diferenciado para a malharia retilínea. Os preços de modelagem e costura, poderão também ser diminuidos se contratado um profissional diário pois nesse caso pagaria-se um salário fixo, e não como nesse cas onde a peça foi feita por uma costureira que cobrou o valor em cima de cada peça.


As mulheres e as crianças, salientaram que este material trás um conforto térmico e tátil. A malha mesmo sendo retilínea, por possuir pontos mais abertos e ser tramada com fios mais finos, possibilitou a confecção de um tecido fresco para o verão, auxiliando quanto à temperatura ambiente. As costuras não ocasionaram irritações na pele e o tecido foi considerado macio e confortável. Quanto ao fechamento atrás com o botão, não houve incômodos e foi de fácil manipulação.

~ VALIDAÇAO COM USUARIO

Produto

Aparência Conforto

Legenda Ótimo

Toque

Satisfeito

Material

Insatisfeito

Acabamento Peso Preço Através das provas com os usuários, tivemos pontos positivos. Por ter uma �lha pequena, a mãe tem que se submeter a certos movimentos e ações, com a roupa elas se sentiram confortáveis e não houve nenhum impedimento de execuções. A roupa das crianças foi avaliada por elas e também pelas mães. Estas gostaram de como a roupa é fácil de vestir, pois contaram que suas �lhas em uma certa idade, querem fazer tudo sozinha, e a roupas as permite isso. As meninas se encantaram com as peças e se sentiram confortáveis para brincar. As mulheres e as crianças, salientaram que este material trás um conforto térmico e tátil. A malha mesmo sendo retilínea, por possuir pontos mais abertos e ser tramada com �os mais �nos, possibilitou a confecção de um tecido fresco para o verão, auxiliando quanto à temperatura ambiente. As costuras não ocasionaram irritações na pele e o tecido foi considerado macio e confortável. Quanto ao fechamento atrás com o botão, não houve incômodos e foi de fácil manipulação.


6


Conclusao ~

O desenvolvimento deste projeto, possibilitou conhecer melhor os meios de processos de fabricação da malharia retilínea, desde o início nas escolhas de pontos e modelagens, até as etapas de confecção do tecido, produção e montagem da peça, passando pelos processos criativos e de desenvolvimento. Trabalhar com este segmento foi complicado, devido ao pouco tempo e falta de experiencia em alguns aspectos, o que mostrou que a valorização dos trabalhos manuais e da malharia industrial precisam ser muito valorizados, pois envolvem um grande movimento por trás de uma peça ou coleção.


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