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COMPORTAMENTO Não basta ser pai, Tem que participar

Não basta ser pai, tem que participar

VOCÊ JÁ PAROU PARA PENSAR QUE SEMPRE que se fala em educação de filhos, a figura da mãe é sempre lembrada em primeiro lugar? Frases como: “sua mãe não te deu educação”, acabam eximindo o homem do papel paterno. Muitas vezes é delegado à mulher atribuições que na realidade seriam papel do homem ou na maioria das vezes do casal. Mas nunca deve ser para um deles apenas quando o assunto é amar e educar os filhos.

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Até o fim do século passado, o pai exercia a função educadora e disciplinadora de acordo com regras extremamente rígidas, enquanto a interação entre pai e filho (a) era muito restrita; em especial nos primeiros anos de vida do bebê.

Atualmente, as políticas neoliberais e o avanço tecnológico produzem o que chamamos de “capitalização” das relações interpessoais, onde as pessoas não têm tempo para o outro – o que é muito prejudicial para todos – pai, mãe e filhos.

O homem/o pai, por sua vez, se vê submerso em uma carga que lhe é atribuída socialmente, uma vez que é identificado como “forte” e “provedor”. Entretanto, o papel de pai hoje tem sofrido mudanças significativas. As condições culturais, sociais, financeiras e familiares têm gerado uma evolução no modo de se entender a “condição” de ser pai.

Mas qual é o papel do pai nos dias atuais? Será que se deve atender à necessidade de ser o provedor e forte? Ou de ser também o pai cuidador/afetivo que contribui positivamente para toda a família e em modo especial para o desenvolvimento físico, emocional, intelectual e social de seu(s) filho(s)?

O papel do pai é muito importante no desenvolvimento da criança. O relacionamento entre pai e filho é fundamental para o desenvolvimento cognitivo e social da criança.

O vínculo do bebê com a figura paterna se inicia ainda no útero. Desde o útero, a criança já escuta e discrimina a voz dos pais devido à diferença de tonalidade.

Estudos de Rohde et al relatam que a função paterna é fundamental para o desenvolvimento do bebê e que o pai representa um apoio (sustentação) para a mãe interagir com o seu bebê e, nos primeiros anos de vida deve funcionar como um fator imprescindível na relação simbiótica mãe-bebê.

O ideal é que o pai participe dos cuidados com a criança desde o momento do nascimento. Assistir ao banho, conversar com o pediatra, cantar para o bebê, ajudar na troca de fraldas e no banho. Assim, se fazer presente na vida de um filho (a) é participar do seu mundo, é conhecê-lo e ser afetivo com o mesmo.

As teorias psicológicas e as pesquisas científicas afirmam e fundamentam o papel da figura paterna no desenvolvimento das características psicológicas da criança.

A criança internaliza a vivência com o seu pai. Desde bebê, vai se construindo enquanto pessoa e, isso repercute nas relações sociais da mesma já na vida adulta, como age e como estabelece vínculos com as outras pessoas.

A figura do pai se destaca como a possibilidade do equilíbrio. Se o pai for um apoio seguro para seu filho (a), ele (a), certamente será um ser humano bom, consciente de seus atos e de suas escolhas na vida. Nesse sentido, o pai é um agente regulador da capacidade da criança investir no mundo real. Tem a função estruturante para o desenvolvimento do ego (do eu). Tem também a função de apoiar o desenvolvimento social da criança já no 2º ano de vida.

Por meio da figura paterna, a criança estabelece internamente questões como: agressividade, autoafirmação, segurança, capacidade de se defender e de explorar o ambiente.

O pai, quando é presente, possibilita à criança sentir-se mais segura em seus estudos, para tomar decisões ou, mais tarde na escolha de profissão.

Por outro lado, a privação do pai pode ter consequências graves no decorrer da vida de uma pessoa. Conflitos no desenvolvimento psicológico, distúrbios de comportamento, certos problemas de identificação sexual, dificuldades de reconhecer e de aceitar limites, como de aprender regras de convivência social, e baixa autoestima, são alguns dos fatores negativos gerados pela ausência paterna.

Na falta do pai, a figura paterna pode ser substituída por um avô, tio, por alguém do sexo masculino próximo à criança, que tenha vínculo afetivo com ela. Os filhos necessitam de amor, de apoio, de segurança e de uma formação moral, e esse é o papel paterno.

O papel de autoridade do pai é somado ao de fornecer carinho, de estar presente na vida das crianças, de educar, de formar o seu caráter, de brincar, de fornecer afeto.

Deus, um pai de amor!

A Bíblia nos apresenta o maior modelo de Pai e nos aponta o caminho.

Um pai presente - “Eu estou contigo...” Jeremias 1 v8

Um pai que nos dá segurança, e Ele basta! - “Eu Sou” Juízes 6 v10

Um pai que ama, cuida, é presente e se doa por seus filhos - “com amor eterno te amei” Jeremias 31 v3.

Por isso, a figura do pai é a vertente de como será a família de Deus. Não foi sem razão que Deus constituiu o homem - o pai - como o sacerdote no lar, e sua primeira e maior missão em sua vida é seu lar. É o primeiro e mais importante lugar em que deve servir a Deus e se entregar, se doar, porque se a família for equilibrada e saudável toda sociedade será melhor e a Igreja também será forte e conhecerá melhor o seu Deus e Pai.

Alongamento, atividade para todas as idades

O ALONGAMENTO É UMA ATIVIDADE QUE fazemos desde o nascimento até a terceira idade. Ao acordar, praticamos o alongamento através do ato de espreguiçar. Os animais também. Quando começamos a andar, levamos os braços para o adulto nos conduzir, alongando os membros superiores. Deitado, para trocar a fraldinha e segurando os pezinhos também, alonga-se naturalmente a região lombar. Tudo criado perfeitamente por Deus. Sabedoria esta, que devemos praticar por toda a vida.

Nosso corpo tem por sua natureza voltar à posição fetal ao longo dos anos. E uma maneira de prevenir e manter seu corpo saudável, e em uma posição correta, é praticando o alongamento.

Devemos colocar o alongamento também como prevenção de lesões, tanto a nível muscular como articular.

Atualmente ouvimos falar muito em inflamação do nervo ciático, que por muitos motivos, acarreta em um incômodo muito grande na região sacrolombar. A ausência de alongamento específico para essa região é um dos motivos maiores para acontecer esse tipo de inflamação. É necessário procurar um profissional da Educação Física capacitado para atender nessa situação.

O alongamento é a atividade necessária em desvios posturais como cifose, escoliose e lordose. Também em casos de desgastes articulares como artrose; inflamação das articulações como artrite, bursite; e inflamação muscular como a fibromialgia.

A prática diária desta atividade física é necessária para sua qualidade de vida, por isso nada de fazer corpo mole. A dica da vez é: alongamento sempre!

VANESSA DA MATTA Personal Trainer São José dos Campos, SP

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