EXPANSÃO MARÍTIMA E COMERCIAL EUROPÉIA
1. CONCEITO: 1.1. Durante a Baixa Idade Média, as relações comerciais se davam entre o sudeste da Ásia, o norte da África e a Europa. O mercado estava limitado a essas regiões. A partir do século XV, com a circunavegação da África, a descoberta do caminho marítimo para as Índias por Vasco da Gama, a chegada de Colombo à América e a volta ao mundo iniciada por Fernão de Magalhães em 1519 e que foi completada, por Sebastião del Cano em 1523 (Fernão de Magalhães morreu nas Filipinas, em 1521), expandiram-se as regiões produtoras e consumidoras, constituindo-se o mercado mundial. 1.2. A descoberta de novos continentes, com o conseqüente surgimento de um mercado mundial interligando Europa, África, Ásia e América, recebeu em História o nome de expansão marítima e comercial européia. 2. FATORES QUE LEVARAM À EXPANSÃO MARÍTIMA E COMERCIAL EUROPÉIA. 2.1. Primeiro: Necessidade de novos mercados 2.1.1. A partir do século XIII, mas principalmente no XIV, uma grande crise abalou o sistema feudal. Até então, as terras incultas eram doadas aos servos para cultivo (processo conhecido como arroteamento). Mas os solos se esgotaram, provocando escassez de alimentos, o que ficou conhecido como a Grande Fome. No século XIV aconteceram grandes epidemias. A massa camponesa empobrecia cada vez mais e sua situação era agravada pelo aumento das exigências da nobreza feudal, que necessitava de novas rendas para manter sua guerras e satisfazer seu luxo. 2.1.2. A Grande Fome, as epidemias e a superexploração pela nobreza feudal levaram ao desaparecimento de boa parte da mão-de-obra medieval e, como conseqüência, houve o retraimento do comércio. Era necessário aumentar os mercados produtores de matérias-primas e consumidores de produtos manufaturados europeus, para superar a estagnação da economia feudal no século XV. A saída encontrada para essa crise do feudalismo foi a Expansão marítima. 2.2. Segundo: A busca de especiarias e a escassez de metais preciosos na Europa. 2.2.1. Durante a Baixa Idade Média os europeus importavam especiarias do Oriente. Até chegar aos portos do Mediterrâneo esse negócio era monopolizado pelos árabes. A partir daí, as cidades italianas passavam a ter exclusividade no comércio de especiarias. 2.2.2. Os árabes compravam as especiarias nas ìndias e as traziam por terra até os portos do Mediterrâneo, onde eram repassadas a comerciantes de Gênova, Veneza e outras cidades italianas. Nesses entrepostos, os navios eram carregados e despachados para a Europa ocidental, onde os produtos eram vendidos por um preço elevado. 2.2.3. Apesar da alta margem de lucro, os europeus não tinham um produto de volume reduzido e alto valor econômico para vender aos árabes, sendo portanto obrigados a
pagar as especiárias com metais preciosos. Com o tempo, os minérios foram se tornando escassos, o que dificultou o comércio no continente. 2.2.4. As minas da Europa central, exploradas sem recursos tecnológicos adequados, estavam esgotadas. A solução seria buscar ouro e prata em outros continentes. 2.2.5. Nesses período surgiram na Europa alguns Estados com governo centrais fortes, que não participavam das rotas do comércio das especiarias. Nos novos Estados desenvolveu-se um poderoso grupo de mercadores, que procurava romper o monopólio comercial árabe-italiano. Mas isso não poderia ser feito através do Mediterrâneo, que se tornara um verdadeiro lago das cidades italianas. Além do mais, venezianos e genoveses eram parceiros comerciais dos árabes havia séculos, e não seria fácil quebrar essa aliança. Tornava-se então necessário, para os interessados em acabar com o monopólio italiano, descobrir uma nova rota :um caminho marítimo para as Índias, terra das preciosas especiarias. 2.3. Terceiro: A aliança rei-burguesia e as novas invenções. 2.3.1. A burguesia dos novos Estados europeus estava interessada em expandir seus mercados fornecedores e consumidores. Queria tomar posse do rico comércio oriental de especiarias e artigos de luxo. Mas, para descobrir o caminho marítimo, era preciso organizar uma frota de navios totalmente equipados, o que exigia muito capital. Só um Estado centralizado nas mãos de um rei teria condições de conseguir o capital necessário à empresa marítima. 2.3.2. Essa obra foi planejada pelos reis, estimulados pela nobreza, clero e burguesia. Os burgueses seriam beneficiados pelos lucros que teriam com a expansão do comércio. A nobreza pensava em guerra contra os árabes., os asiáticos e os nativos de regiões porventura conquistadas – guerra requer militares e, no início da Idade Moderna, os militares eram nobres há muito tempo ociosos, principalmente em Portugal. Além disso, guerra implicava honra conquistada nas lutas a serviço do rei, suprema aspiração da nobreza. Mas as vantagens materiais não eram desprezadas. Afinal, os nobres já não recebiam mais feudos e, isolados da atividade comercial, precisavam de postos rentáveis, como chefias militares, cargos judiciários e governos das regiões conquistadas. O clero almejava atrair para a religião as almas dos “infiéis” e pagãos, suprema glória humana. 2.3.3. O rei ouvia os conselhos dos burgueses, nobres e clérigos, católicos ou não, dependendo de o país ser católico ou protestante, mas a decisão final era sempre sua. Definida a campanha, o rei buscava o apoio da grande burguesia, que, ávida de lucros fáceis, reunia seus capitais nas mãos dos Estados centralizados. Esses Estados se encarregam da organização da frota, do armamento e do recrutamento das tropas. 2.3.4. A descoberta do caminho marítimo para as Índias e dos novos continentes só foi possível por iniciativa das monarquias nacionais, aliadas às suas respectivas burguesias e com o apoio do clero e da nobreza. 2.3.5. Até o século XV teria sido impossível descobrir um caminho marítimo para as Índias, porque as técnicas de navegação eram muito rudimentares e não permitiam a navegação em alto mar.
2.3.6. A partir de 1400 esse quadro se alterou. A pressão demográfica forçava a Europa cristã, desde o século XIII, a adotar uma mentalidade mais avançada. Aliado a isso, o desafio muçulmano ao sul e posteriormente a leste comandou os mecanismos psicológicos da expansão. Lentamente as cidades marítimas desenvolveram instrumentos para a navegação em alto mar; a CARAVELA, movida a vento e capaz de manobrar graças ao leme; a BÚSSOLA, o ASTROLÁBIO, os primeiros rudimentos do que viria a ser a navegação astronômica; a CARTOGRAFIA; as armas de fogo como o canhão a bordo e o mosquete; e a imprensa, que, além de imprimir bíblias, difundia as novas técnicas náuticas. 3. A EXPANSÃO MARÍTIMA PORTUGUESA. 3.1. Portugal foi o primeiro país europeu a lançar-se às Grandes Navegações. Inúmeras razões concorreram para isso: • • • • • • • • • • • • •
a insuficiência portuguesa em metais preciosos para cunhagem de moedas; a falta de produtos agrícolas e de mão-de-obra; (necessitava de mão-de-obra escrava) o desejo de expandir a fé católica; a necessidade de novos mercados; posição geográfica privilegiada; ponto de escala comercial para os navios que vinham das cidades italianas, pelo Mediterrâneo, rumo ao norte da Europa; proximidade com a África; experiência na nas artes de navegar, através da navegação de cabotagem, ligando o Mar Mediterrâneo ao Mar do Norte e ao Báltico; centralização política; burguesia atuante; a cobiça pelo comércio oriental monopolizado pelos italianos; desejo de criar um império ultramarino; a fundação de escolas náuticas, das quais a mais importante teria sido a “Escola de Sagres”, onde o infante D. Henrique – O Navegador – recebia os entendidos em ciências náuticas;
3.2. A figura que impulsionou o esforço náutico português, foi o Infante D. Henrique fundador da Escola de Sagres, cujo lema era o verso de Virgílio: “Navegar é preciso, viver não é preciso”. 3.3. O marco inicial da expansão ultramarina portuguesa foi a conquista de Ceuta, em 1415. Situada na costa marroquina. Ceuta, além de monopolizar todo o comércio do Norte da África, se tornara também um “ninho de piratas”, bloqueando a estratégica passagem do estreito de Gibraltar. Depois havia o espírito de reconquista e ódio aos árabes. A conquista foi justificada por Portugal como sendo uma expedição punitiva da cristandade ofendida; na pratica tratava-se de “fincar uma lança em África”. (Na tomada de Ceuta participaram 200 embarcações, 50 mil soldados, 30 mil marinheiros. Mais de 20% da população de Portugal) 3.4. No entanto, a burguesia lusitana saiu frustada em seus objetivos. A intenção era interceptar as caravanas de ouro, marfim, pimenta e escravos que faziam parada em Ceuta. Mas a depredação, os assassinatos e roubos foram tantos que os caravaneiros árabes partiram para novas rotas que os livrassem dos cristãos, daí por que Portugal passou a tentar chegar diretamente às fontes produtoras de riquezas.
3.5. A aventura ultramarina portuguesa é denominada Périplo Africano, porque alcançou as Índias contornando a África, no decorrer do século XV. A medida que se atingiam novas regiões, criavam-se feitorias, que eram pontos do litoral onde se construíam fortes. 3.6. Na segunda década do século XV, as ilhas do Atlântico (Açores, Madeira e Cabo Verde) foram ocupadas por Portugal que introduziu o sistema de Capitanias Hereditárias e deuse o início à cultura de várias espécies vegetais levadas do reino, como vinhas e cana-deaçúcar, além da criação de animais domésticos, como ovelhas. 3.7. Em 1434, os portugueses chegaram ao cabo Bojador ao sul das Ilhas Canárias. Mais do que um avanço náutico, estava desmontando uma mitologia milenar. Acreditava-se que depois do cabo, localizado no que é hoje o Saara Ocidental, começava o Mar Tenebroso, onde a água fumegaria sob o sol, imensas serpentes comeriam os desgraçados que caíssem no oceano, o ar seria envenenado os brancos virariam pretos, haveria cobras com rostos humanos, gigantes, dragões e canibais com a cabeça embutida no ventre. O estrondo das ondas nos penhascos do litroal, que podia ser ouvido a quilômetros de distância, as correntes fortíssimas e as névoas de areia reforçavam o pânico dos pilotos. Quando finalmente reuniu coragem e viu que do outro lado não havia nada de especial, Gil Eanes abriu o caminho para o sul. 3.8. A partir do Cabo Bojador, os portugueses atingiram os seguintes pontos: • • • • • •
em 1443 Numo Tristão atingiu a ilha Arguim, junto ao Rio Ouro, realizam-se aí as primeiras trocas enter nativos e, portugueses: ouro por escravos, ouro por tecidos; a partir de 1444, portugueses ultrapassam o Cabo Verde, realiza-se o “comércio mudo”, trocando sal português por ouro em pó. Portugal torna-se o centro difusor de mercadorias africanas, e simultaneamente, conhecimentos náuticos; em 1469 é encontrada uma jazida de ouro na Serra Leoa; em 1471 Fernão Gomes chega à Guine, onde ergue o forte de São João da Mina. Portugal começa a construir as estruturas do seu império. Em 1488 Bartolomeu Dias transpõe o Cabo das Tormentas comprovando sua navegabilidade. O Cabo e rebatizado como Cabo da Boa Esperança, pois, a partir deste ponto surgem as esperanças de atingir as Índias o mais breve. Entre 1497 e 1498, Vasco da Gama completou a epopéia marítima portuguesa, aportando em Calicute, nas Índias.
3.9. Para se ter uma idéia da importância do acontecimento, basta saber que os navios de Vasco da Gama trouxeram, em apenas uma viagem, o que os venezianos traziam por terra durante um ano. Os lucros foram de 6000 %. 3.10.Com o objetivo de ampliar a “ conquista” de Vasco da Gama, D. Manoel envia em 1500 uma frota (nova) às Índias composta de 10 naus e três caravelas e 1500 homens (era a maior e mais poderosa frota que Portugal jamais enviara para singrar o Atlântico) sob o comando de Pedro Álvares de Gouvea (depois Cabral) fidalgo, senhor de Belmont, homem do Conselho Régio. Em pouco mais de um mês, Cabral chega ao Brasil. 4. A EXPANSÃO ESPANHOLA 4.1. No século XV a Espanha estava em luta para expulsar os muçulmanos do seu território. Só em 1492 é que os muçulmanos são expulsos do último reduto a cidade de Granada.
Então com um século de atraso, é que a Espanha vai começar a sua participação nas Grandes Navegações. 4.2. Um mapa do florentino Toscanelli sugeria ao genovês Cristóvão Colombo a possibilidade de atingir as Índias pelo ocidente. Certo de que sua avaliação estava correta, Colombo apresentou seu projeto ao rei de Portugal D. João II que lhe negou apoio. 4.3. Foi então em busca da Espanha e, após insistentes solicitações, conseguiu o patrocínio de Fernando de Aragão e Isabel de Castela, os “reis católicos”. 4.4. Em agosto de 1492, a nau Santa Maria e as Caravelas Nina e Pinta partiam de Palos rumo a oeste, sob o comando de Cristóvão Colombo. Após 61 dias de navegação e uma escala nas canárias, atingiram a ilha de Guanaani (San Salvador) nas Bahamas e em seguida, Cuba e São Domingos. Colombo descobrira um novo continente, mas não se apercebera disso; acreditava ter chegado às Índias ( acreditava ter chegado ao arquipélago do Japão). Até o final de sua vida, Colombo acreditou que as Antilhas eram uma parte do Oriente. 4.5. Até 1504, realizaria mais quatro viagens na tentativa de encontrar os mercados indianos. Na verdade completaria o descobrimento das Antilhas, do Panamá e da América do Sul. Ainda no mesmo ano, Américo Vespúcio, navegador florentino a serviço da Espanha, afirmou que as terras descobertas por Colombo eram um novo continente. Em 1513, Nunes Balboa confirmou essa hipótese, atravessando por terra a América Central e chegando ao oceano Pacífico. Em homenagem a Vespúcio, deu o nome de América ao novo continente. 4.6. Entre 1519 e 1522, o português Fernão de Magalhães, a serviço da Espanha, iniciou a primeira viagem de circunavegação do globo. Partiu de Cádis, navegou pelo Atlântico Sul, Cruzou ao sul do continente americano o estreito que hoje tem seu nome e rumou para a Ásia, chegando às Filipinas, em 1521, morreu em combate com nativos. A viagem foi completada sob a chefia de Sebastião del Cano. Com essa viagem ficava comprovada a teoria de que a terra é redonda. 4.7. Quando chegou à Europa a notícia da viagem de Colombo, a Coroa portuguesa sentiu-se ameaçada no tocante ao seu projeto de chegar às índias contornando a África. As dúvidas aumentarem quando foi estabelecido uma Bula papal assinado pelo Papa Alexandre VII que definia um meridiano a 100 léguas a oeste de Cabo Verde para delimitar as terras que pertenciam à Espanha ( Bula Inter-Coetra de 1493). 4.8. A Coroa portuguesa faz pressão a Espanha e logo os dois países chegam a um acordo que assinado na cidade de Tordesilhas (1494), transferindo o Meridiano de 100 para 370 léguas a oeste de Cabo Verde. 5. NAVEGAÇÕES TARDIAS. 5.1. A FRANÇA: em 1494 o papa Alexandre VI mediou a assinatura do tratado de Tordesilhas dividindo as novas terras entre Espanha e Portugal. Por razões específicas de cada país, França, Inglaterra e Holanda só entraram no processo das Grandes Navegações no início do Século XVI após o tratado de Tordesilhas.
5.2. A França, só empenhou na expansão ultramarina a partir de 1520. Durante o século XV esteve envolvida em seus problemas internos ocasionados pela Guerra dos Cem anos (1337-1453) e pelas lutas do Rei Luís XI (1461-1483) e os senhores feudais. 5.3. A monarquia francesa só se consolida na década de 1520. 5.4. O rei Francisco I ironicamente, questionou o Tratado dizendo: “ eu não vi no testamento de Adão que só Portugal e Espanha tinham direito ao Novo Mundo”. 5.5. Os franceses passaram então a fazer expedições exploradora ao Novo mundo e, na costa brasileira saquearam o pau-brasil, tentando, depois sem êxito, estabelecer-se no Rio de Janeiro e no Maranhão. Conseguiram apenas lançar os fundamentos de um império colonial na América do Norte, tomando posse do Canadá e da Luisiana (sul dos Estados Unidos). 5.6. A INGLATERRA: também teve sua entrada na expansão marítima retardada pela Guerra dos Cem Anos e pela Guerra das Duas Rosas (1455-1485) conflito entre os Lancaster e os York, dando origem a uma nova dinastia os Tudor. 5.7. Como os franceses os ingleses iniciaram sua atividade ultramarina buscando uma passagem para as Índias através da América do Norte. 5.8. Durante o reinado de Elizabeth (1558-1603) a pirataria contra Espanha foi incentivada pela rainha; o mais famoso dos chamados corsários foi Francis Drake, que chegou a ser condecorado pela rainha e realizou a Segunda viagem de circunavegação da história (1577-1580). 5.9. Os ingleses estabeleceram-se também no importante e lucrativo negócio do tráfico de escravos negros para a América, tendo fundado alguns estabelecimentos comercias nas costas da Índia. 5.10.A HOLANDA: país pequeno, tivera grande participação no comércio na Baixa Idade média e detinha, portanto, grandes capitais o que permitiu que no início da Idade Moderna financiasse, em parte, a expansão de cana-de-açúcar no nordeste brasileiro. 5.11.Os holandeses estabeleceram-se nas Guiana, em algumas ilhas do Caribe e na América do Norte, particularmente fundando Nova Amsterdã, depois chamada Nova Iorque (1613). Promoveram, também, o tráfico de escravos negros. 6. AS CONSEQUÊNCIAS DA EXPANSÃO ULTRAMARINA. 6.1. Foram inúmeras as conseqüências e transformações causadas a partir da expansão marítima européia, gerando um novo panorama na história das sociedades humanas. Em síntese, essas transformações foram: No plano político: • •
consolidação das monarquias nacionais européias e aumento do poder real; colonização da América e conseqüente extensão da organização política metropolitana às colônias;
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guerras e conflitos diplomáticos, em conseqüência das disputas, entre as nações européias, pela posse das terras descoberta e pela supremacia nos mares.
No plano econômico: • • • • • •
mudança do centro do comércio europeu do Mediterrâneo para o Atlântico; expansão do comércio europeu a todas as partes do mundo; início de um grande afluxo de ouro e prata, da América para Europa, promovendo o aumento dos estoques dos metais preciosos e o desenvolvimento da circulação monetária; aparecimento de novos produtos no quadro geral do comércio europeu; consolidação do Capitalismo comercial, com o comércio passando a ser o centro das atividades econômicas; surgimento da política mercantilista, com o Estado intervindo na economia para aumentar o poder e o prestígio nacionais.
No plano social: • • •
consolidação do prestígio social da burguesia européia; restabelecimento da escravidão, para suprir a falta de mão-de-obra nas colônias; aumento da urbanização e modificação nos modos de vida dos europeus em vista do contato com outros povos.
No plano cultural: • • • •
início da europeização do mundo; conhecimento de novas culturas; princípio da cristianização da América, da Ásia e da África; confirmação da esfericidade da Terra.