As ordens arquitetónicas
Fig. 1 - A – ordem dórica B – ordem jónica C – ordem coríntia
Ordens Arquitet贸nicas
Templo Dórico
Templo de Hera, Paestum, Magna Grécia, Itália Meridional, c.460 a.C.
Templo D贸rico
Templo de Hephaestos, Atenas, s茅c. VI a.C
Templo Dórico
Parténon, c.447-432 a.C. ( ver páginas 72 a 75)
Pรกrtenon: a fachada
PĂĄrtenon: pormenor de frontĂŁo, entablamento e coluna
Cornija
Friso Arquitrave
P谩rtenon: friso d贸rico
Pรกrtenon: diagrama dos frisos
Pártenon: pormenor de entablamento, colunas e frisos
Friso dórico: métopas + tríglifos
Friso jónico: relevo contínuo
Pártenon: friso jónico: Poseídon, Apolo e Artémis; naturalismo, equilíbrio, serenidade
Pártenon: friso jónico: Artémis (pormenor)
Pártenon: estátua de Atena Párteno (de Fídias), em madeira, ouro e marfim
Pártenon: estrutura e decoração Na conceção do Pártenon projeta-se o ideal grego de beleza e perfeição, numa composição arquitetónica que combina a “ordem formal tripartida” (envasamento, coluna e entablamento; estilóbato, fuste e capitel; arquitrave, friso e cornija) com um sistema de proporção racional (4:9).
O Pártenon é um templo períptero, isto é, de planta retangular e com colunas em toda a volta (peristilo), composto por uma nave central que inclui o pronaos, a cella ou o naos e o opisthodomos. O peristilo tem proporção clássica de 8 x 17 colunas dóricas, sustentando um entablamento sobre o qual assenta um telhado de duas águas. As fachadas são rematadas com frontões decorados com motivos escultóricos e as 92 métopas do friso dórico apresentam cenas de gigantomaquia (combate mitológico dos deuses contra os gigantes), centauromaquia (combate mitológico contra os Centauros), amazonomaquia (combate mitológico contra as Amazonas) e da Guerra de Troia. Toda a decoração escultórica esteve a cargo de Fídias e da sua escola.
Pártenon: estrutura, decoração, técnicas e materiais O Pártenon é uma obra invulgar pois, tratando-se de um templo dórico, apresenta um conjunto de aspetos estruturais e decorativos que o distinguem de qualquer outro templo conhecido: •
a ordem das colunas é dórica (como se comprova pelo capitel formado por ábaco e coxim e pela ausência de base e plinto), mas é um templo octástilo (tem oito colunas na fachada) como os templos jónicos, em vez das habituais seis colunas dos templos dóricos;
•
os tríglifos não coincidem com o eixo das colunas, como é normal na
ordem dórica;
•
a planta integra uma cella dividida por uma colunata em forma de U, onde se abrigava a
estátua da deusa Atena, atrás da qual há um recinto maior do que o habitual para um opisthodomos (sala de oferendas); •
a decoração apresenta relevos nos frontões triangulares e nas métopas, e as paredes exteriores da cella estão revestidas por um grande friso jónico, representando a Procissão
das Panateneias. Os gregos não aplicavam argamassa – a técnica mural baseava-se na justaposição dos blocos de pedra, perfeitamente proporcionados e colados por “gatos” de metal. Para a sua construção foram utilizadas 22 mil toneladas de mármore.
Construção dos templos
Sistema com que se extraíam as pedras das colunas dóricas
Templo Jónico
Templo de Erectéion, Atenas, séc. V a.C ( ver página 49 . Fig. 42)
Templo Jónico
Templo de Atenas Niké, Atenas, séc. V a.C ( ver página 76)
Templo de Atena Niké – Calícrates e Fídias
A – Envasamento B – Coluna
C – Entablamento 1 – Base 2 – Fuste 3 – Capitel (jónico)
4 – Arquitrave 5 – Friso (jónico)
Atena Niké: estrutura e decoração
•
Uma pequena câmara - cella ou naos
•
Um pronaos e um opisthodomos estreitos
•
Dois pilares in antis
•
Um friso contínuo (jónico) de cerca de 30m de relevos glorificando a vitória dos Gregos sobre os Persas
•
Quatro colunas jónicas em cada fachada
Atena Nik茅: pormenor de coluna com capitel j贸nico
a Acr贸pole no passado: maqueta
Templo Coríntio
Templo de Zeus Olímpico, Atenas, séc. II a.C.( ver página 48 . Fig. 41)