boletim inFormatiVo do
C e m Centro
exCursionista
mineiro
um Clube Feito Para unir Pessoas que Valorizam os ideais de amizade e ComPanheirismos que Permeiam a PrátiCa do montanhismo.
edição nº 22 abril a Junho 2015
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PiCo do
inFiCionado ProJeto sete Cumes do Caraça
Cem marCa Presença na
bate e Volta na
CaChoeira do
tombador serra do CiPÓ
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atm rio abertura da temPorada de montanhismo
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EDITORIAl POR: LARISSA LOPEZ
Esta edição marca o retorno do nosso boletim após 2 anos sem publicações. Retomamos este importante registro histórico. Muita coisa boa aconteceu nesse tempo, dentre elas, novas associações, parcerias, pranchetas, oficinas e cursos, novas camisas, acervo organizado, financeiro em ordem, tudo isso devido a um grande numero de voluntários e pessoas comprometidas em fortalecer o clube. Neste ano, contamos ainda com a presença da nova geração do Centro Excursionista Mineiro. Conhecidos como ”50tinhas’s”, são os bebês que chegaram para alegrar nossos encontros, pranchetas e festas.
REUNIÕES SOCIAIS: TODAS AS QUINTAS-FEIRAS, ÀS 20H AV. NOSSA SRA. DO CARMO 221 - LOJA 224 COND. CARMO SION - SAVASSI - BH - MG
Uma nova etapa está por vir, já que de mudança para o sul do pais, nosso querido amigo e sócio-fundador “Xaxá” (Gustavo Carrozzino), confiou a continuidade deste clube em todos nós que por aqui permanecemos. E, em breve, iremos comemorar nossos 10 anos de existência com uma grande festa! Temos motivos de sobra para comemorar, a começar pelo retorno do boletim que traz o relato do Pico do Inficionado (o projeto dos 7 cumes do Caraça), a caminhada na cachoeira do Tombador e a ATM no Rio de Janeiro, que neste ano reuniu um número considerável de cemenses. O jornalzinho está de volta!
gestão 2015-2017: Presidente
José Roberto Cardoso Vice-presidente
Riccelli Jullie dos Santos Diretor técnico
Christian Costa Diretora Social
Viviane Jardim diretora Tesoureira
www.sitedocem.org.br
facebook.com/centroexcursionistamineiro Envio de relatos, sugestões, comentários, fotos etc.:
jornaldocem@gmail.com
Publicação trimestral. Tiragem: 300 exemplares.
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Ana Carolina Piancastelli diretor Secretário
Henrique Costa Lamaita Equipe de edição do boletim
Aline Pascoal, André Dederdt, Larissa Lopez, Leandro Godinho e Marcelo Delvaux
boletim informativo do C E M
PiCo do sol
PiCo do inFiCionado
PiCo do CaraPuça
PiCo do trindade
PiCo do CanJerana
PiCo do ConCeição
PiCo do Verruguinha
2.072m
2.068m
1.955m
1.675m
1.890m
1.800m
1.650m
ProJeto sete Cumes do Caraça Foto: Denio Teixeira
infecciosos na Pedra da Paciência, com o “Caraça” ao fundo: alexandre mesquita, andré deberdt, bruno Fagundes, Carol mafra, denio teixeira, henrique lamaita, leila, luciana miranda, silvia machado, Veronika Fedotova
PiCo do inFiCionado 28 a 29/03/2015
Por: andré deberdt Com 2.068m, o Inficionado é o segundo maior pico do Caraça e da cadeia do Espinhaço, atrás apenas do pico do Sol com 2.072m. A trilha que leva ao pico corta um mosaico natural característico com áreas de transição da Mata Atlântica para o Cerrado, entremeadas por edição nº 22 - abril a Junho 2015
Campos Rupestres e Campos de Altitude de beleza singular. São cerca de 9 km de caminhada, sendo os quatro primeiros ao longo de um vale com relevo relativamente plano, até a base do pico. Após esse trecho tem início o escadão e a rampa, que exigem um esforço maior do montanhista com sua mochila cargueira. Seguimos para o Caraça no sábado de manhã e nos reunimos na lanchonete do Santuário, após um breve desencontro na estrada (só o Denio encontrou a parada combinada na BR). Independente do ocorrido, o café da manhã no caraça foi providencial, com fartas porções de misto-quente e pão-de-queijo, necessárias para saciar a gula de alguns integrantes do grupo. A caminhada teve início por volta das 10h, 3
conduzida pelo guia Geraldo Neneco, que nos A descida teve início por volta do meio dia. proveu com informações interessantes sobre a Seguimos sem incidentes até o início do escafauna e a flora locais, especialmente em reladão, local onde a Carol torceu o pé, situação ção às plantas comestíveis, o que resultou em que exigiu um rearranjo logístico das mochilas um alto consumo de pétalas de quaresmeira, Foto: André Deberdt com possíveis efeitos alucinógenos em alguns membros específicos do grupo. Após a chegada ao pico no meio da tarde, foi iniciada a montagem das barracas, seguida das tratativas para o preparo do jantar. Junte 10 pessoas, muitos ingredientes, poucas panelas pequenas e nenhum planejamento prévio e está instaurado o caos. A situação foi contornada com a preparação dos alimentos em turnos e todos ficaram satisfeitos ao final graças, principalmente, aos dois principais ingredientes: fome e cansaço. Começa a caminhada rumo ao pico do inficionado, Neneco ainda nos brindou com algumas históconduzida pelo guia geraldo neneco rias sobre os tripulantes do avião acidentado e Foto: André Deberdt mulheres gigantes que andam pelo pico, assunto suficiente para uma noite cheia de passos e ruídos estranhos ao lado das barracas. O dia seguinte começou cedo, por volta das 5h30min, com um belo nascer do sol. Depois do café da manhã reforçado, com direito a bolo de banana, Nutella, patê de atum e mais pétalas de quaresmeira (infelizmente não rolou o ovo com trufas negras), levantamos acampamento e partimos para um tour pelo pico, iniciado pela entrada da gruta do Centenário. destroços do avião que caiu no alto do A formação quartzítica do pico do Inficionapico do inficionado em 1979 do é intensamente fraturada, Foto: André Deberdt dando forma a cânions, ravinas, cavidades naturais e abismos. Tais aspectos litológicos resultaram na formação de grutas e cavernas, sendo a do Centenário a mais conhecida, com o segundo maior abismo em quartzito do mundo (481m de desnível). Em seguida visitamos os destroços do monomotor acidentado em 1979, além de um local com um conjunto de feições quartzíticas (paredões e ravinas), curiosamente esculdescida do inficionado no trecho pidas ao longo do tempo. entre a rampa e o escadão 4
boletim inFormatiVo do C e m
para viabilizar o acompanhamento e a descida da colega acidentada. Especulações foram feitas em relação a um possível efeito colateral alucinógeno resultante do consumo excessivo de pétalas de quaresmeira, mas, até o momento, nada foi comprovado. O resgate da Carol foi feito no final da tarde por dois veículos 4x4, a partir da Pedra da Paciência, já na parte baixa da trilha. Ao final da caminhada ainda jantamos no restaurante do Caraça, antes do retorno para Belo Horizonte. Nada de mais sério aconteceu e a Carol passa bem.
Foto: André Deberdt
início da descida, que começou por volta do meio dia Foto: André Deberdt
Cem no ponto mais alto do pico do inficionado
sugestÕes e reComendaçÕes: o Caraça dispõe de dois guias para as subidas aos picos: João Júlio Filho (31) 3832-1889 / 9679-8965 / guiadocaraca@gmail.com geraldo neneco (31) 3809-3007 / 9969-9607 / nenecogeraldo@yahoo.com.br em vez de parar na br 381, a opção de tomar o café-da-manhã na lanchonete do Caraça foi interessante. Possibilitou uma conversa prévia com o guia e ganhamos tempo no preenchimento das fichas de visitação e demais preparativos.
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Foto: André Deberdt
elenco: andré, Cândida, Carina, Celso, daniel, emílio, Fernanda, gabriela, gregório, luciana, nataja, nayara, raí, tom, Veronika. Participação especial do núcleo duro do Cem: exmo. Presidente dagó, tinoco e tunico
Parna da serra do CiPÓ
CaChoeira do
tombador 12/04/2015
Por: andré deberdt Junto com Andorinhas e do Gavião, a cachoeira do Tombador é uma das atrações do Parque Nacional da Serra do Cipó ao longo do vale formado pelos córregos Bocaina e Capão. Porém, devido à extensão da trilha (cerca de 8 km), costuma ser pouco frequentada, apesar de sua beleza e dos dois poços que se 6
formam após a queda. Depois dos atrasos habituais, saímos de BH por volta das 9 horas em direção ao Parque. A caminhada teve início na portaria do Retiro e seguiu pela trilha bem marcada ao longo do córrego Bocaina, passando direto pelas cachoeiras das Andorinhas e do Gavião. Mesmo com 18 participantes, o grupo caminhou bem na trilha, alcançando a cachoeira por volta do meio dia. O dia de sol, a temperatura agradável e os atributos da cachoeira foram convidativos para um banho, que teve adesão de quase todos os participantes. Ainda tivemos a comemoração do aniversário da Fernanda Turchetti, com direito a bolo de chocolate com velinhas. Iniciamos o retorno “em blocos” por volta das 14h30min, ainda com tempo para um rápido mergulho na cachoeira do Gavião. Por boletim inFormatiVo do C e m
Foto: André Deberdt
volta das 17 horas todos já estavam de volta na portaria do Retiro, de onde seguimos para o tradicional almoço (jantar?) no César. O retorno para BH a partir das 19 horas foi tranquilo e, surpreendentemente, sem trânsito.
reComendaçÕes: a falta de pontualidade e o consequente atraso na saída de bh acabam por comprometer a programação, especialmente nas “bate e volta”. a caminhada tem que ser realizada em horário menos favorável, sob sol forte, e o tempo de permanência no destino fica reduzido. Pontualidade e comprometimento com os demais participantes precisam ser lembrados nas próximas pranchetas. Combinar o ponto de encontro em uma padaria ou em local onde seja possível tomar café da manhã evitaria paradas no meio do percurso, reduzindo o tempo de deslocamento.
início da caminhada a partir da portaria do retiro Foto: André Deberdt
Cachoeira do tombador, Parna da serra do Cipó Foto: Tom Alves
raí, Veronika, dagó andré e Celso.
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Foto: Rafael Gribel
a estrada para o Rio. O caminho de Alfenas para o Rio é bem cansativo, principalmente por cortar toda a serra da mantiqueira, o que aumenta consideravelmente o tempo de viagem. 440km em quase 7 horas. Chegamos no Rio por volta das 1 e meia da madrugada. Acordei cedinho na quinta, pois o congresso começaria as 8:00. Durante o dia todo fiquei participando das mesas redondas e discussões, enquanto a Flávia aproveitou para dormir mais cedo e me encontrou na Urca depois do almoço. No final da tarde ficamos assistindo o restante o Campeonato Brasileiro de Boulder juvenil e qual foi a minha imensa surpresa de encontrar tantos confrades CEMistas na praça. Passado o primeiro dia de obrigações, sabado e domingo seriam de escalada e proveito. O Xaxá havia combinado de escalar a chaminé Stop no sábado, mas a chuva que caiu no Rio ao longo da semana (e na noite de sexta) frustou nossos planos novamente (na SBM de 2012 também tinhamos combinado de escalar essa via e também fomos impedidos pelo mau tempo). Com isso, combinamos de fazer uma invasão do CEM na Face Leste do Pão Açúcar. A ideia era levar um pessoal para fazer o Costão, e algumas outras duplas escalariam algumas das vias das cervejas (Heineken e Bohemia Gelada). Eu e a Flávia chegamos na praça por volta das 7:30 e um grupo grande já havia rumado em direção ao Costão. Xaxá e Julinho nos aguardavam para irmos escalar as cervejas sob um céu muito azul e clima agradável. Na pista Cláudio Coutinho já avistávamos vários trechos de pedra muito molhados, e as
escaladas
atm rio 04/05/2015
POR: RAFAEL GRIBEL
Feriado de 1º de maio já estava guardado para a ATM do Rio. Esse ano a programação seria maior, seguindo as comemorações de 450 anos da cidade do Rio de Janeiro, e a FEMERJ e a CBME aproveitaram para fazer uma versão mais enxuta da SBM - Semana Brasileira de Montanhismo (www.rionasmontanhas,com.br). A programação incluía também um Congresso Brasileiro de Montanhismo, e fui convidado a participar como representante da FEMEMG. Com isso, precisaria estar no Rio no dia 1o de maio, sexta-feira. Saí do trabalho na quinta correndo, e às 18:30 conseguimos terminar de arrumar tudo e pegar
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boletim informativo do C E M
esperanças de fazer as cervejas foram diminuindo. Quando chegamos próximo às bases das vias, vimos algumas línguas dágua que impediam qualquer tentativa de escalada. Decidimos engrossar o caldo e fazermos todos juntos o Costão. Invasão do CEM no Costão! Como já era de se esperar o Costão estava cheio, e ficamos muito tempo esperando um grupo que estava à nossa frente, e ao mesmo tempo sendo pressionados por um grupo que estava atrás de nós. Conseguimos passar o lance da escalada bem rápido e três duplas foram pela via São Bento (eu e a Flávia, Xaxá e Julinho, Dagó e Carol) e o restante do pessoal subiu caminhando pela trilha. A via São Bento tem uma enfiada fixa seguido de um costão até retornar à trilha, e é uma excelente opção pelo visual incrível à cansativa trilha de subida. Chegamos todos satisfeitos no cume pelo excelente dia de escalada. Foto: Rafael Gribel
CEM em peso na praça General Tiburcio
Na descida, enquanto conversávamos surgiu o assunto sobre fazer a K2 no dia seguinte. Algumas duplas estavam confirmadas, e o Christian me chamou para fazermos mais uma dupla. Mesmo aos votos do Christian de que ele “não guiaria nenhuma enfiada, mas animava de ir de segundo a via inteira” (hehe) eu aceitei na hora! Há anos eu tenho vontade de fazer essa via, mas a oportunidade não havia aparecido ainda. Além disso, não quis perder a oportunidade de dividir uma cordada com o Christian, com quem nunca antes havia escalado. Combinamos de encontrar no estacionamento das Paineiras por volta das 7:00 para começarmos bem cedo, pois eu ainda teria todo o caminho de volta para Alfenas no domingo mesmo. Chegamos, paramos os carros e começamos a caminhada de pouco mais de 20 minutos até a base. Chegando na base do diedro inicial, o visual impressiona! Estávamos já na metade superior da parede do Corcovado, com todo o visual da zona sul. Impressionante! A via K2 é uma das vias mais famosas do Rio de Janeiro. Começa com um diedro perfeito de 5º grau, fixo (que também pode ser feito em móvel), e depois segue por uma escalada em agarras pequenas alternando inclinações, até chegar literalmente no pé do Cristo. No final das contas as outras duplas não foram, e o Alexandre se juntou numa cordada de 3 conosco. O Alexandre estava muito na pilha pra tentar guiar a primeira enfiada em móvel e lá foi ele. Mas após o 2º grampo ele desistiu da
Foto: Rafael Gribel
invasão do CEM no Costão edição nº 22 - abril a junho 2015
Foto: Rafael Gribel
Visual da base da K2 9
ideia dos móveis e foi costurando os grampos mesmo, até uma parada opcional logo no final da primeira parte do diedro. O Christian subiu de segundo e eu de terceiro. A via K2 faz uma travessia bem aérea para a esquerda para fugir da segunda parte do diedro (também conehcida como K3, toda em móvel e graduada em 6o grau, e nada convidativo). Decidimos que continuar pelo diedro seria bem complexo, e seguimos a via original mesmo. Eu entrei guiando a travessia e fiz a P2 logo em seguida, onde normalmente se faz a P1. O Alexandre veio de segundo e aproveitou e tocou a 2a enfiada inteira até a próxima parada. Eu fui de segundo e o Christian de terceiro. A saída da próxima enfiada seria a do famigerado lance do palavrão, objeto de muitas lendas sobre o perigo, exposição, e por ter sido palco de alguns acidentes já que não tem proteção fixa e uma queda significa bater direto no platô da base em fator 2. Apesar disso, as possibilidades de proteção móvel pareciam boas e o Alexandre pediu para guiar esta também. Lá foi ele, colocou alguns camalots e sem pestanejar passou fácil do lance. Essa enfiada foi a mais prazerosa. Muitas
agarras, inclinação boa, e um lance em diedro/laca muito gostoso no final. Chegamos então na base da última enfiada, logo abaixo de uns tetos de concreto. A última enfiada era uma aderência bem chata de 4o (???) grau, e lá fui eu guiar. Passei muitos apertos nos cristais abaolados de pé e sem nada pras mãos mas consegui mandar e chegar no final da via. Depois disso, uma trlhazinha curta e CUME!!! Pulamos o parapeito de concreto e caímos no meio da multidão! Final de escalada e final de feriado, valeu muito mais uma vez escalar no Rio de Janeiro. A qualidade da rocha, os visuais, a facilidade de acesso, tudo sempre à favor de uma ótima escalada. Ano que vem tem mais ATM! Foto: Rafael Gribel
Foto: Rafael Gribel
Chegamos todos satisfeitos ao cume pelo excelente dia de escalada
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boletim informativo do C E M
10 anos
do cem 15/06/2015
POR: GUSTAVO CARROZZINO (XAXÁ) Quem diria que uma ligação telefônica entre duas pessoas que até então nunca haviam se falado pudesse resultar em um clube sólido como o CEM? Pois foi assim que tudo começou, com uma ligação do até então conhecido de nome Eustáquio para mim, que me convidava para nos encontrarmos e conversarmos sobre meu sonho de fundar um clube. Como dito na música “Prelúdio” de Raul Seixas, “Sonho que se sonha só é só um sonho que se sonha só. Mas sonho que se sonha junto é realidade”. E assim, naquele 18 de agosto de 2005, conheci outros 9 montanhistas que começaram a sonhar juntos. Além de mim, são fundadores do CEM: Flávio Sabino, Eustáquio Melo Jr., Gustavo Piancastelli, Wagner Marin, Guilherme Fortes, Helon Brazil, Astolfo Gonçalves, Siméia Brazil e Mauro Manzali. Alguns destes sempre estiveram presentes, outros vão e voltam, outros se afastaram. Isso reflete bem, em pequena escala, a dinâmica de qualquer clube de montanhismo, que naturalmente perde e ganha associados, mantem outros, e principalmente se mantém como uma mãe de edição nº 22 - abril a junho 2015
coração aberto para abrigar quem quiser vir ou voltar. O CEM, nestes 10 anos, conquistou vias, corações, respeito, representatividade e uma sede, que materializa nosso sonho, e garante a nossa sobrevivência em períodos de baixa. Recentemente, a água do CEM foi “batizada” e trouxe uma leva de bebês. E aqui eu destaco um deles que representa o “1° filho do CEM”, pois foi fruto de um casal que se conheceu no CEM. Assim como meu xará, eu também sou um “filho do CERJ” e vejo a minha história se repetindo. Durante esses 10 anos, sempre estive presente na direção do CEM, cuidando como se fosse um filho. E agora que o destino me obrigou a mudar de Estado, vejo que o CEM ganhou corpo, cresceu, se modernizou e atua com muita propriedade e responsabilidade. E disso eu tenho muito orgulho. Mas para que o CEM sobreviva, esse espírito deve ser sempre renovado. A direção, compartilhada. As responsabilidades, divididas. E assim fica leve pra todo mundo. Que venham mais montanhistas, mais bebês, mais estórias, mais saudades, mais vias, mais travessias... mais 10 anos!!! Um brinde a todos que contribuiram para este sucesso. - Xaxá
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aniversários JULHO A SETEMBRO
JULHO
AGOSTO
SETEMBRO
1
Benardo Maranhão
10
Luciana Miranda Ferreira
8
Bruno C. Guimarães
5
Kelly Fernanda Almeida
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Maria Aparecida Freitas
9
Felipe L. C. Ferreira
6
Leila Márcia A. T. Silva
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Celso José F. Gomes
9
Larissa Alves Carvalho
16
Murilo dos Reis Souza
23 28
setembro
15
Eustáquio M. Melo Jr.
15
Estevão Bertoldo Melo
20
Nello Gontijo Aun
Carolina Siuves Mafra
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Gresce Marcia E. Santos
Ramaya Vallias
Cláudia Simões Siqueira
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Caio Siuves Mafra
6
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Tiago Lopez Corrêa
Thiago C. B. da Matta
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Thales Leite Braga
Mariana Orsini Ferreira
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George D. Gosling
BALANCETE MAIO 2015
SALDO ANTERIOR ................................................................................................ R$ 11.057,74 RECEITAS (TOTAL) ................ R$ 1.490,00 Anuidades ................................... R$ 1.490,00
DESPESAS (TOTAL) .................. R$ 391,20 Papelaria ............................................. R$ 92,49 Condomínio ................................... R$ 173,00 Fundo Reserva ............................... R$ 100,00 Luz ........................................................ R$ 25,71
SALDO DO MÊS ....................................................................................................... R$ 1.098,80
SALDO TOTAL .............................................................................. R$ 12.156,54 12
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