coleção em cartaz artistas em ação
legenda Cadavre Exquis, sem data Nanquim sobre papel 29,8x22cm
COleção de arte da cidade A aquisição de obras de arte pela municipalidade teve seu início durante a gestão do prefeito Antonio da Silva Prado (1899-1910), quando foram obtidas com o propósito de decorar gabinetes de administradores, dentro da temática paulista e de motivos históricos. Na década de 1920, marcada pela ruptura nos padrões estéticos vingentes na época, doações e aquisições de obras foram realizadas, incluindo as premiadas nos Salões Paulistas de Belas Artes, cuja primeira mostra foi em 1934, formando um eclético acervo de arte. Com a criação do Departamento de Cultura, em 1935, projeto de Mário de Andrade, Paulo Duarte e Paulo Barbosa de Campos, a Divisão de Bibliotecas, por meio da Seção de Estampas e Mapas, passou também a adquirir obras de arte, iniciando com a compra da biblioteca brasiliana de Félix Pacheco com importantes gravuras. Várias propostas foram pensadas pelos administradores municipais no sentido de se construir um local apropriado para a armazenagem e a apresentação dessa coleção, que se avolumava e foi se intensificando com a força de Sérgio Milliet na direção da Biblioteca até 1959. Em 1975, com a criação da Secretaria de Cultura, desvinculada da Educação, criou-se o Departamento de Informação e Documentação Artística (IDART), tendo Maria Eugênia Franco como diretora. Foi então que a coleção começou a fazer parte da Divisão de Artes Plásticas daquele organismo, chamada de Pinacoteca Municipal. Em 1982, o Centro Cultural São Paulo foi inaugurado e passou a abrigar a Pinacoteca Municipal, que, a partir de maio de 2008, recebeu o nome de Coleção de Arte da Cidade de São Paulo, adequando-se à variedade de suportes e técnicas da arte contemporânea. Hoje a Coleção de Arte é composta de 3144 obras com as mais diversas técnicas e artistas. Possui ainda uma importante Coleção de Arte Postal, que, no momento, encontra-se em processo de catalogação e tombamento. Com a instituição do Prêmio Aquisição do Programa de Exposições pelo Centro Cultural São Paulo, em 2004, a Coleção passou a ser atualizada, aliada ao incentivo à produção de jovens artistas.
Prefeitura de São Paulo Fernando Haddad Secretaria de Cultura Juca Ferreira Centro Cultural São Paulo | Direção Geral Ricardo Resende Divisão Administrativa Gilberto Labor e equipe Divisão de Curadoria e Programação Giuliano Tierno de Siqueira e equipe Divisão de Acervo, Documentação e Conservação Heloisa M. P. de Abreu Meirelles e equipe Divisão de Bibliotecas Waltemir Jango Belli Nalles e equipe Divisão de Produção e Apoio a Eventos Luciana Mantovani e equipe Divisão de Informação e Comunicação Gustavo Wanderley e equipe Divisão de Ação Cultural e Educativa Giuliano Tierno de Siqueira e equipe Coordenação Técnica de Projetos Priscilla Maranhão e equipe
Coleção em cartaz: artistas em circulação é um projeto criado em parceria entre as divisões de Informação e Comunicação e de Acervo, Documentação e Conservação e a Curadoria de Artes Visuais do CCSP Adriane Bertini, Camila Bortolo Romano, Camile Rodrigues Aragão Costa, Eduardo Navarro Niero Filho, Gustavo Wanderley, Heloisa M. P. de Abreu Meirelles, Márcio Harum, Maria Adelaide Pontes e Solange de Azevedo Revisão Paulo Vinício de Brito Projeto Gráfico Solange de Azevedo Impressão Gráfica do CCSP Assessoria de Imprensa do Centro Cultural São Paulo Nelson de Souza Lima, Zaira Hayek e Alvaro Olyntho (estagiário) (imprensaccsp@prefeitura.sp.gov.br) maio/2013
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COLEÇÃO EM CARTAZ Em comemoração ao seu 31º aniversário, neste mês de maio, o Centro Cultural lança o projeto Coleção em cartaz, proposta curatorial cujo formato expositivo é uma série de cartazes com reproduções de obras do acervo do CCSP para serem colecionados pelo público ao longo de 12 meses, de maio/2013 a abril/2014. O projeto visa a extroverter o acervo e discutir o espaço da arte, numa alusão ao museu imaginário de André Malraux. Esta primeira edição do projeto Coleção em cartaz: artistas em circulação privilegia a Coleção de Arte da Cidade, destacando obras de artistas que trabalharam no CCSP e no IDART. A série será aberta com Sérgio Milliet, idealizador da Seção de Arte da Biblioteca Municipal (atual Biblioteca Mário de Andrade), que deu origem à Coleção de Arte da Cidade. Esta será a sequência das reproduções de obras dos artistas: Sérgio Milliet, Fernando Lemos, Julio Plaza, Lenora de Barros, Gabriel Borba, Fabio Miguez, Paulo Monteiro, Célia Euvaldo, Mario Ramiro, Carla Zaccagnini, Débora Bolsoni e Decio Pignatari.
sérgio milliet
Escritor, crítico de arte e de literatura, Sérgio Milliet formouse em Ciências Sociais na Universidade de Berna na Suíça. Em 1922 retornou ao Brasil, participou da Semana de Arte Moderna e colaborou na revista Klaxon. Nos anos 1940, começou a atividade como crítico de arte escrevendo para o jornal O Estado de S. Paulo. Em 1943, assume a diretoria da Biblioteca Municipal, criando a Seção de Arte, que foi tão importante para toda uma geração de artistas. Em 1952, foi diretor do Museu de Arte Moderna de São Paulo e ajudou a criar a Bienal de São Paulo, da qual foi curador em 1953, 1955 e 1957. A atuação de Sérgio Milliet foi fundamental para o desenvolvimento e para a divulgação da arte moderna no Brasil.
Uma folha passa de mão em mão sem que qualquer um dos artistas saiba que desenho, verbo ou substantivo o precede. O resultado é uma provocação do subconsciente. “Poesia determinada coletivamente”, assim Paulo Eluard definia o jogo Cadavre Exquis, que poderia ser aplicado tanto à escrita quanto ao desenho. Aqui, três críticos e escritores se exercitaram na brincadeira: o topo abstrato é de Mario Neme, o rosto barbado, de Lourival Gomes Machado, e o queixo que se transforma em peixe, de Sérgio Milliet.
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Sérgio Milliet (São Paulo/SP, 1898-1966)
sobre a obra
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sobre o artista