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estação vergueiro do metrô CENTRO CULTURAL SÃO PAULO

MOSTRA CULTURAL E SEMINÁRIO ESTÉTICAS DAS PERIFERIAS De 21 a 30 de agosto

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Prefeitura de S達o Paulo Secretaria de Cultura Centro Cultural S達o Paulo A巽達o Educativa, Centro Cultural da Espanha - AECID

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Arte e cultura nas bordas da Metrópole. No “universo da cultura, o centro está em toda parte”. Com base nesta ideia, formulada pelo jurista Miguel Reale na década de 1970, organizações públicas e privadas e movimentos culturais de São Paulo promoverão a segunda edição do evento Estéticas das Periferias, no período de 21 a 30 de agosto, que terá uma mostra cultural e um seminário. A ideia fundamental é exibir e discutir a cultura feita nas periferias tendo com foco a produção artística, sua qualidade e sua originalidade, e não apenas os aspectos sociais a ela relacionados. Pretendemos aprofundar a reflexão estética pensando a periferia para além das fronteiras geográficas, explicitando a diversidade de periferias, colocando-as no centro do debate. A mostra tem suas atividades programadas para a semana de 21 a 26 de agosto em mais de 30 espaços culturais da Cidade, entre bibliotecas públicas, Galpão Arte em Construção, CCJ Ruth Cardoso e Auditório Ibirapuera, entre outros. Há um convidado internacional, o artista visual Antoni Abad, de Barcelona, Espanha, que participará de várias atividades da Semana Motoboy, evento que acontece dentro do Estéticas, além de coordenar uma oficina no SESC Belenzinho. Na abertura e no encerramento haverá dois shows inéditos exclusivos para o evento. No dia 21, Criolo, Rodrigo Campos e Kiko Dinucci fazem um espetáculo de samba no CCJ e, no dia 26, as rodas de samba Berço do Samba de São Mateus e Samba da Vela se apresentarão juntas no Auditório Ibirapuera, com participação de Osvaldinho da Cuíca e do escritor Paulo Lins. O Seminário acontecerá entre os dias 27 e 30 de agosto com quatro sessões temáticas, cada uma com duas mesas de debate, todas precedidas de apresentações de trabalhos acadêmicos. As sessões serão itinerantes. A abertura será no Polo Cultural de Heliópolis, seguindo, no dia 28, para o SESC Santo Amaro. No dia 29 o debate acontecerá no Centro Cultural São Paulo. No dia 30 acontecerá o último debate, no SESC Belenzinho. Ao todo, 32 debatedores participarão das oito mesas. Teremos quatro convidados do Rio de Janeiro: Livia de Tomasi (UFF), Marcus Faustini, Heloisa Buarque de Hollanda (UFRJ) e Rafael Calazans (Aprofunk). Os demais são de São Paulo. Todas as mesas têm uma composição básica: dois artistas, um programador e um acadêmico. 3


As curadorias da Mostra e do Seminário são coletivas. Delas participaram mais de 50 pessoas, entre artistas, programadores e acadêmicos. A professora Heloisa Buarque de Hollanda acompanhou o grupo curatorial da Mostra e o professor José Guilherme Magnani (NAU – USP) atuou no grupo que concebeu o Seminário. O CCSP participará também da Mostra Cultural com uma programação que terá apresentações de experiências, mostra de vídeos, shows musicais e uma série de espetáculos organizados pela KultAfro. Integra a programação, apresentações do Coletivo Literário Maloqueirista e atividades do Canal Motoboy, coletivo criado a partir de uma exposição do artista visual catalão Antoni Abad realizada no CCSP em 2007. Para o Seminário, a organização do evento, pretende atrair artistas, produtores, programadores culturais e gestores públicos. São 250 vagas e as inscrições são gratuitas. A Mostra visa a um público mais amplo com a expectativa de atrair mais de 20 mil pessoas em todos os eventos.

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Mostra e Seminário Estéticas das Periferias: Arte e Cultura nas Bordas da Metrópole Manifesto: A periferia tão longe e tão perto. A Cidade de São Paulo segrega a periferia social, economica e esteticamente. Em São Paulo, a força da grana destrói muito mais do que ergue coisas belas, mano Caetano. Por mais que o povo não queira, a Cidade muitas vezes dá razão a Criolo: “Não existe amor em SP” “A periferia nos une pela cor, pela dor e pelo amor”, conclama o poeta Sergio Vaz, em seu Manifesto da Antropofagia Periférica. Apesar das 34 pontes existentes sobre os rios Tietê e Pinheiros, os lados da cidade não se comunicam, justificando o nome da via que corre paralela a seus leitos: Marginal. “A vida é diferente da ponte pra cá”, dizem os Racionais MC’s. “Nóis é ponte e atravessa qualquer rio”, desafia o poeta Marco Pezão. A ponte é, ao mesmo tempo, metáfora do encontro e da separação. A Mostra Estéticas das Periferias quer a travessia, de lá para cá, de cá para lá, depende de onde se está.

opni grafite Confira a programação completa do Estéticas das Periferias no site: www. esteticasdasperiferias.org.br

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Buscaremos o fluxo, o encontro, o diálogo. Queremos explorar conexões e conflitos, armas tramas urbanas. Artistas do Centro e da Periferia, Uni-vos! “Reiteramos o Manifesto Oswaldiano:’A alegria é a prova dos nove’.” Oswald pregava em seu manifesto antropofágico: “é preciso partir de um profundo ateísmo para se chegar à ideia de Deus”. Entendemos que é preciso um profundo sentido periférico para se chegar a uma ideia de Centro. Sem a Periferia não existe o Centro. Pretendemos deslocar o Centro para a Periferia e a Periferia para o Centro. Inverter a lógica urbana desagregadora. Questionar estereótipos. A periferia, tão longe, pode estar perto. Judas perderá as botas nos bairros nobres. Os Jardins terão uma nova trilogia: Jardim Irene, Jardim Miriam e Jardim Angela. Assim como as três vilas, Mariana, Olímpia e Madalena, cederão lugar para Vila Albertina, Vila Brasilândia e Vila Zilda. Só a arte é capaz dessa subversão. “No universo da cultura o centro está em toda parte”, ensinou o jurista Miguel Reale, frase lapidar que está imortalizada na Praça do Relógio do Campus da USP, no Butantã, do outro lado da Ponte da Cidade Universitária.” A Mostra Estéticas da Periferia revelará que o circuito das artes da Cidade de São Paulo vai muito além do que sugerem os guias culturais da Grande Imprensa, para os quais a cena cultural se restringe a pouco mais de 20 dos 96 distritos da Capital. A arte estará em toda parte, principalmente na periferia, onde o agito cultural é permanente, nas ruas, bares, galpões, praças, sacolões.

Antonio Eleilson Leite

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Mostra Cultural EstĂŠticas das Periferias Centro Cultural SĂŁo Paulo

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dia 21 Intervenção teatral - Dos desmanches aos sonhos

grupo: Os Crespos Intervenção Poética Política inspirada no legado de militância política de Martin Luther King, Nelson Mandela e Malcolm X. Os Crespos contrapõem notícias de assassinatos de jovens negros vítimas da violência policial, trançando ideias de transcendência. Os Crespos são um coletivo teatral de pesquisa cênica e audiovisual, debates e intervenções públicas composto de atores negros. Foi criado na Escola de Arte Dramática EAD/ECA/USP e está em atividade desde 2005. O grupo constrói seu discurso poético a partir da pesquisa sobre a situação do negro brasileiro na sociedade contemporânea e seus desdobramentos históricos. Em 2006 estreou com o espetáculo Anjo Negro, com direção do alemão Frank Castorf; em 2007 realizou o espetáculo autoral Ensaio Sobre Carolina; em 2009 e 2010 apresentou o projeto A Construção da Imagem e a Imagem Construída; e, em 2011, estreou o espetáculo Além do Ponto, com direção de José Fernando de Azevedo, com o qual excursionou pelo Estado de São Paulo, de janeiro a março de 2012. A Cia. também realizou, ao longo destes anos, duas edições da Mostra Cinematográfica Faz lá o Café, a I Mostra de Teatro Negro de São Paulo e os premiados curtas D.O.R, Nego Tudo e Ser ou Não Ser. Teve como parceiros, em diversos eventos, Ruth de Souza, Joelzito Araújo, Leci Brandão, Ilú Obá, Jeferson De, Leda Maria Martins, entre outros. Terça, às 19h30 - o espetáculo é itinerante e começa na Área de Convivência (lanchonete) e termina na Praça Mário Chamie

Feniks A Mostra artística tem a intenção de levar ao público, com originalidade, as diferentes formas e visões de fazer o Hip Hop, contemplando toda a estética cultural brasileira da música produzida nas favelas. O trabalho musical segue a característica de memória dos griôs: a mágica da história e a arte de contá-la. A proposta é como um diário que reúne histórias de conflitos e sonhos do jovem das periferias e favelas do Brasil. A apresentação artística reúne elementos do rap e suas vertentes (soul, reggae, r&b) e ritmos nacionais (samba, maracatu, ijexá, jongo, entre outros). A apresentação conta com músicos de alta qualidade e participação especial de Johnny MC (Possemente Zulu). Para a Mostra Estética das Periferias, a intenção é mostrar canções que traduzam essa diversidade produzida pelas periferias e pelas favelas com o rap, rimado e cantado. Para isso, será apresentada uma performance em banda, de forma intimista, com o público. O uso estratégico da linguagem do Rap, que atinge diversas comunidades e espaços, e o uso da linguagem regional e tradicional têm a intenção de tocar o coração das pessoas e despertá-las para o princípio mágico que habita seu interior, para que cada um encontre seu papel e seu valor na sociedade. Terça, às 20h - Praça Mário Chamie 9


dia 22 Jennifer

direção: Renato Candido de Lima produção: CineBecos/Odun Formação e Produção - (25min) Uma garota de 17 anos, moradora da Vila Nova Cachoeirinha, manipula suas fotos no photoshop para ficar mais bonita, mais clara e com cabelos lisos. Jennifer vive dilemas relativos a sua identidade numa sociedade que está calcada nos significados de branquitude. Quarta, das 18h às 19h30 - Sala de Debates

GUMBOOT DANCE

com: O Grupo do Brasil Nascido no início do século 19, o gumboot é uma linguagem expressiva, fruto de uma complexa dinâmica política e social repressiva e segregacionista presente na África do Sul nesse período histórico. Em meio à escuridão, à umidade e aos riscos iminentes, os mineiros eram proibidos de manter comunicação, pois, segundo seus patrões, seriam opositores em potencial. Entretanto, toda a riqueza rítmica, o sentimento comum de indignação e, sobretudo, a necessidade de se opor a tais proibições fizeram com que esses homens criassem uma maneira de se comunicar ritmicamente, com batidas em suas botas de borracha (única ferramenta de proteção no trabalho), além de gritos e frases de comando. Apesar de contarem com 11 línguas tribais, foram, sem dúvidas, os sentimentos comuns que originaram essa rica, forte e importante maneira de resistência e comunicação. Havia diversas simbologias que simplificavam essa comunicação, como a saudade da família, o trem que os conduzia às minas e a própria iniciativa de se divertir, por mais que estivessem em condições insalubres de trabalho.
A coerência de sons e ritmos foi amadurecendo e aos poucos a “comunicação das botas” foi transformada em dança.

O GRUPO DO BRASIL

O grupo tem como proposta pesquisar e difundir essa técnica por meio de oficinas e apresentações. Composto de 14 bailarinos, utiliza-se da base rítmica, da percussão corporal e dos cantos como elementos centrais, assim como a constante articulação entre as riquezas culturais brasileira e sul-africana. Pontos de semelhança entre estas duas culturas são buscados no trabalho de pesquisa do grupo, trazendo uma releitura da técnica gumboot ao contexto brasileiro. Quarta, às 20h - Área de Convivência (lanchonete)

RELATO DE EXPERIÊNCIA dia 22 -quarta

Sarau dos Mesqueteiros (Expositor: Rodrigo Ciríaco) 14h às 15h30 - Sala de Debates CAPS - Centro de Arte e Promoção Social (Expositor: Maria Vilani) 16h às 17h30 - Sala de Debates 10


dia 23 Interveção de grafite grupo: OPNI

Formado em 1997, o grupo OPNI atua em diversas áreas das artes, como muralismo, plásticas e ilustrações, além de criar cenários e decorações em geral, sempre ressaltando a técnica do grafite. Inicialmente criado por aproximadamente 20 jovens da periferia de São Paulo, hoje o grupo conta com três integrantes, Cris Rodrigues, Vulgo Toddy e Val Alafiá, que pintam a seis mãos trabalhos em prol da arte e da cultura brasileiras. O OPNI leva a realidade da periferia a obras exibidas em muros, painéis e exposições. Colore, ainda, os muros de sua comunidade de origem, revitalizando as fachadas de casas e comércios, ao mesmo tempo em que proporciona aos moradores acesso à cultura ao produzir e manter uma “galeria de arte a céu aberto” no bairro São Mateus. Em sua trajetória de 15 anos, o grupo desenvolveu trabalhos para marcas como Nike, MTV, revista Rolling Stone, revista Raça, Santos Futebol Clube, TV Cultura e em filmes e seriados, como Antônia, Cidade dos Homens e Quanto vale ou é por quilo?. Participou ainda da 1ª Bienal Internacional Graffiti Fine Art, no MUBE, em 2010, e foi convidado para interpretar os painéis Guerra e Paz, de Portinari, a partir da técnica de arte do grupo, na ocasião do encerramento da exposição, em maio de 2012, em São Paulo. Quinta, das 15h às 20h - Espaço Flávio Império (Foyer)

Pixo – Documentário sobre pichação e pichadores

direção: João Weiner e Roberto Oliveira - (61min) O impacto da pichação como fenômeno cultural na cidade de São Paulo e sua influência internacional como uma das principais correntes da street art (arte de rua). O filme, que participou da exposição Né dans la Rue (Nascido na Rua), da Fondation Cartier pour l’Art Contemporain, em Paris, mostra a realidade dos pichadores, acompanha algumas ações, os conflitos com a polícia e um olhar sobre algumas intervenções já muito exploradas pela mídia. Quinta, das 18h às 19h30 - Sala de Debates

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Debate Vida de Motoboy

com: Mateus Subverso (grafiteiro, dançarino e integrante fundador da Posse de Hip Hop Suatitude), Elizabeth Munhoz (supervisora do Departamento de Educação de Rua da CET), Fábio Magnani (professor do Departamento de Engenharia Mecânica da UFPE), Luiz Fernando Bicchioni (membro da Comissão Julgadora do DSV JARI), Gilberto Almeida dos Santos (presidente do Sindicato dos Mensageiros Motociclistas e Ciclistas de São Paulo) e Katia Ricomini (diretora da Translig Logística, Transporte e Distribuição Ltda.) - mediador: Ronoaldo Simão da Costa (coordenador do Canal MOTOBOY) Quinta, às 20h - Praça Mário Chamie

RELATO DE EXPERIÊNCIA dia 23

KultAfro (Expositor: Pedro Neto) 14h às 15h30 - Sala de Debates Instituto Pombas Urbanas (Expositor: Marcelo Palmares) 16h às 17h30 - Sala de Debates

dia 24 Grajaú, onde São Paulo começa

direção: João Claudio de Sena - (25min) Articulado a partir da ideia de um street-movie (cinema de rua), o filme conduz sua narrativa a partir de percursos e inquietações de vários artistas que vivem nesse carente e populoso bairro no extremo Sul da cidade de São Paulo, às margens da maior represa urbana do mundo. O documentário busca construir a imagem do local por meio da produção artística e de sua peculiar localização geográfica. Sexta, das 18h às 19h30 - Sala de Debates

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show me gritaram negra com: Danielle Almeida e Coletivo N Soroma Danielle já atuou na produção e/ou coordenação de diversos eventos artísticos e acadêmicos relacionados ao tema África e diáspora. Como cantora/intérprete traz em seu repertório uma seleção de canções resultantes do processo de produção músico-cultural do negro na diáspora, interpretando canções do Peru, Cuba, Uruguai, Colômbia, México, Argentina. Sexta, às 20h - Praça Mário Chamie

RELATO DE EXPERIÊNCIa dia 24

Projeto Arte na Casa (Expositores: Rodrigo Medeiros; Janaína Santana e Fernanda Nascimento) 14h às 15h30 - Sala de Debates JAMAC - Jardim Mirian Arte Clube (Expositor: Jerônimo Vilhena) 16h às 17h30 - Sala de Debates

dia 25 Ministério do Samba e Marcos ManuLu O Ministério do Samba é um grupo que chega à cena paulista, com a proposta de resgate do samba clássico, valorizando grandes canções e sambistas do nosso Brasil. Uma roda de amigos, nascida na inauguração do bar Escondidinho, em Osasco, em julho de 2010. Desde então, o ministério passou a fazer seus “pronunciamentos”. Traz um repertório preparado por Mauro Amorim repleto de “pérolas” de compositores como Noel Rosa, Riachão, Chico Buarque, Geraldo Filme, Paulo Vanzolini, Adoniran Barbosa e outros. Marcos Manulu, pernambucano de Serra Talhada, que vive em São Paulo, tem como característica a mistura de sons. Suas experimentações musicais têm influências dos ritmos populares nordestinos e do rock. Em sua apresentação fará um passeio pelo universo de rock, baiões, frevos, carimbós, afoxés, etc. Sábado, às 18h - Espaço Flávio Império (Foyer)

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Poesia Maloqueirista em Movimento (10 anos)

O Coletivo Poesia Maloqueirista apresenta alguns de seus projetos, envolvendo perfomances, intervenções e lançamento de livro por meio de seu selo independente, convidando diversos parceiros que vem fortalecendo a trajetória, nessa primeira década de atividades. PoéticaÓtica com: Alessandra Vilhena, Aline Binns, Berimba de Jesus, Caco Pontes, Flávio Gondim de Castro e VJ Adriano Ninguém - produção: Geórgia Martins e Piero Pucci Falgetano - participação especial: As Yabás Espetáculo multimídia, com poesia, performance e audiovisual, a partir da união de integrantes dos coletivos Poesia Maloqueirista e Barulho. org. Propõe reflexão sobre a miscigenação, sua influência ancestral, chegando à convivência nas grandes metrópoles, agregando elementos da intervenção urbana a sonoridades eletrônicas e orgânicas, estabelecendo um diálogo que vai da cultura de raiz ao hip hop. as yabás com: Aidan Licio, Alisson Alexandre, Estelamar Monteiro, Iramara Costa, Marcelo Igbi, Pollyana Almië, Rafael Araújo e Wellingtom Braga Grupo de dança e música que nasce da necessidade de falar sobre as heranças africanas deixadas pelos ancestrais que influenciam na vida dos afrodescendentes e da cultura geral de um país mestiço, que é o Brasil. Sábado às 20h - Praça Mário Chamie

dia 26 M.I.N.N.I/C.A.I-MAL - Momento Importante Nessa Nossa Ilíada/ Centro de Ação In-forMAL

Espaço de Proposição do Caos Cultural performances: Carlos Galdino, Daniel Minchoni, Juliana Barros, Paloma Kliss, Pedro Tostes e Tula Pilar - pocket-show: Lei di Dai - videoinstalação desmargi_nada: poemas de Aline Binns, Berimba de Jesus, Caco Pontes, Celso Borges, Glauco Mattoso, Mia Vieira, Celso de Alencar, Sérgio Luiz Dias e Sonia Pereira Um happening (evento) no qual a poesia se apresenta em diferentes formas de manifestação e linguagem. Trata-se do primeiro evento realizado pelo coletivo Poesia Maloqueirista em Movimento, iniciado em 2005, com o objetivo de aproximar artistas em processo de experimentação, fortalecendo a rede da cultura alternativa. Lançamento do livro In-dócil, volumes 1 e 2, de Renato Limão (Edições Maloqueirista, 2012) Domingo, às 18h - Espaço Flávio Império (Foyer)

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Seminรกrio Centro Cultural Sรฃo Paulo Polo Cultural Heliรณpolis SESC

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dia 27 O lugar de se fazer arte: a rua como território e espaço de convivência Apresentação de trabalhos acadêmicos. Segunda, às 14h – Centro de Convivência Educativa e Cultural - Polo Cultural de Heliópolis

DEBATE Arquitetura e transformação do espaço – arte, convivência e lazer com: Grupo de Teatro Clariô, Grupo Teatral Pombas Urbanas, Ruy Ohtake (arquiteto) e Ricardo Resende (diretor do Centro Cultural São Paulo) Segunda, às 15h – Centro de Convivência Educativa e Cultural - Polo Cultural de Heliópolis

DEBATE Estética, corpo e ancestralidade – a periferia e suas subjetividades

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com: Roberta Estrela Dalva (ZAP – Zona Autônoma da Palavra), Capulanas Cia de Arte Negra Luli Silva (UNICAMP) e Marcus Faustini (escritor, autor do livro Guia Afetivo da Periferia) Segunda, às 17h30 – Centro de Convivência Educativa e Cultural - Polo Cultural de Heliópolis

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dia 28 Circuitos Culturais e Redes Apresentação de trabalhos acadêmicos. Terça, às 14h – SESC – Unidade Santo Amaro

debate Circuitos e trajetos: o marginal no centro e na periferia com: Neka (Canal Motoboy), Rafael Calazans (Associação Aprofunk), José Guilherme Magnani (NAU – USP) e Leandro Benetti (CCJ – Ruth Cardoso) Terça, às 15h – SESC – Unidade Santo Amaro

debate Redes e Movimentos Culturais Policêntricos com: Agência Solano Trindade, Liliane Braga (Rede KultAfro), Ana Paula do Val (EACH – USP) e Maurício Del Nero (SESC) Terça, às 17h30 – SESC – Unidade Santo Amaro

Coquetel de lançamento do livro Santo Amaro em Rede Terça, às 19h30 - SESC – Unidade Santo Amaro

dia 29 Seminário Política Cultural - Para além dos editais Manifestos: a política cultural no olhar dos grupos periféricos debatedores: Rede Livre Leste, Peu Pereira (Coletivo Arte na Periferia), Livia de Tomasi (UFF/RJ) e Gil Marçal (Programa VAI – SMC) Debate sobre as políticas culturais com grupos que trabalham com produção nas periferias do País com o objetivo de tratar questões que vão para além dos editais, como formação de público e circulação da produção periférica. Quarta, das 15h às 17h - Praça Mário Chamie

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Políticas de fomento, difusão, produção e sustentabilidade debatedores: Tiely Queen (Hip Hop Mulher), Coletivo Fora a do Eixo, Edson Natale (Itaú Cultural) e Luciana Lima (EACH/USP) O objetivo da mesa é colocar em debate formas de garantir a produção e a circulação da cultura das periferias de maneira sustentável. Quarta, das 17h30 às 19h30 - Praça Mário Chamie

dia 30 Cultura Digital Apresentação de trabalhos acadêmicos Quinta, às 14h – SESC – Unidade Belenzinho

debate Arte digital: no universo virtual, o centro está em toda parte.

com: Heloisa Buarque de Hollanda (UFRJ), Pixel (Labmovel), Mateus Subverso (Edições Toró) e Cassio Quitério (SESC) Quinta, às 15h – SESC – Unidade Belenzinho

debate Tecnologia digital e a dissolução de fronteiras ente periferia e centro

com: Montanha (Funk TV), Reginaldo Gonçalves (Rádio Heliópolis), Pablo Ortellado (EACH – USP) e Tatiana Ivanovici (Site Do lado de Cá) Quinta, às 17h30 – SESC – Unidade Belenzinho

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Prefeitura de São Paulo Gilberto Kassab Secretaria de Cultura Carlos Augusto Calil Centro Cultural São Paulo | Direção Geral e Divisão de Curadoria e Programação Ricardo Resende Divisão Administrativa Gilberto Labor e equipe Divisão de Acervo, Documentação e Conservação Márcia Augusto Ribeiro e equipe Divisão de Bibliotecas Waltemir Jango Belli Nalles e equipe Divisão de Produção e Apoio a Eventos Luciana Mantovani e equipe Divisão de Informação e Comunicação Janete El Haouli e equipe Divisão de Ação Cultural e Educativa Alexandra Itacarambi e equipe Coordenação Técnica de Projetos Priscilla Maranhão e equipe Mostra Cultural e Seminário Estéticas das Periferias | ONG Ação Educativa Antonio Eleilson Leite, Gustavo Paiva e Luiz Barata Rede KultAfro Adriano José e Priscila Silva Coletivo Canal Motoboy Eliezer Muniz (Neka) Coordenação da Am3 Eventos Michelle Ohl e Nathalie Ohl Coordenação Técnica de Projetos do CCSP Priscilla Maranhão, Walter Tadeu Hardt de Siqueira e Luiz Carlos Vitiello Divisão de Ação Cultural e Educativa do CCSP Giuliano Tierno e Flávia Giacomini Projeto Gráfico Solange Azevedo Impressão Gráfica do CCSP Assessoria de Imprensa do Centro Cultural São Paulo Emi Sakai e Zaira Hayek (imprensaccsp@prefeitura.sp.gov.br)

Centro de Convivência Educativa e Cultural - Polo Cultural de Heliópolis Estradas das Lágrimas, 2385, Heliópolis, fone 2083 2203 SESC – Unidade Santo Amaro Endereço: Rua Amador Bueno, 505, telefone: 5541 4000 SESC – Unidade Belenzinho Endereço: Rua Padre Adelino 1000, fone 2076 9700

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WWW.CENTROCULTURAL.SP.GOV.BR

R. Vergueiro, 1000 / CEP 01504-000 Paraíso / São Paulo SP / Metrô Vergueiro 11 3397 4002 ccsp@prefeitura.sp.gov.br

realização


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