Na Rota da Missão: 80 anos da Missão de Pesquisas Folclóricas de Mário de Andrade

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NA ROTA DA MISSÃO: 80 anos da Missão de Pesquisas Folclóricas Mário de Andrade 22 ago a 12 dez 2018 Na Rota da Missão: 80 anos da Missão de Pesquisas Folclóricas de Mário de Andrade

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ASSOCIAÇÃO CENTRO CULTURAL

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APRESENTAÇÃO 5 MÁRIO DE ANDRADE E ONEYDA ALVARENGA 10 SOCIEDADE DE ETNOGRAFIA E FOLCLORE 12 DINA DREYFUS 13 PERNAMBUCO 14 PARAÍBA 16 CEARÁ 18 PIAUÍ 18 MARANHÃO 19 PARÁ 20 BIBLIOGRAFIA 27 GUIA BIBLIOGRÁFICO E VIRTUAL 29

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Apresentação NA ROTA DA MISSÃO: 80 anos da Missão de Pesquisas Folclóricas, de Mário de Andrade

A Missão de Pesquisas Folclóricas se constituiu de um grupo de quatro pessoas que excursionaram pelo Norte e Nordeste do Brasil em 1938, organizado pelo então diretor do Departamento de Cultura da cidade de São Paulo, o escritor Mário de Andrade. A equipe foi encarregada de realizar filmagens, fotografias, entrevistas, gravações e anotações sobre aspectos culturais os mais variados, sobretudo populares, como músicas, danças, festas, literatura oral e outras expressões, e deveria também juntar objetos que pudessem revelar a vida e as práticas culturais nas localidades percorridas. Pode-se dizer que se tratou da primeira iniciativa de Política Pública no Brasil voltada para o interesse e o reconhecimento das culturas populares de tradição oral. A viagem ocorreu entre fevereiro e julho, visitando os estados de Pernambuco, Paraíba, Ceará, Piauí, Maranhão e o Pará. Nela estavam o arquiteto Luís Saia, o músico e maestro Martin Braunwieser, o técnico de gravação Benedicto Pacheco e o secretário-geral Antônio Ladeira. Algumas fotos mostram as dificuldades que a expedição encontrou nos deslocamentos por aquela vasta região, carregando pesados equipamentos (gravador, filmadora, discos de gravação, cadernos, gerador de energia), tendo de percorrer as distâncias em caminhões, barcos e até em cavalos. Para se ter uma ideia, somente o percurso entre a Paraíba e o Maranhão, em um caminhão, demorou 16 dias, enquanto a viagem inicial do grupo, entre Santos e Pernambuco, de navio, durou uma semana. A Missão buscava elementos materiais e “espirituais” (reconhecidos mais recentemente como patrimônio imaterial) que pudessem trazer subsídios para o melhor conhecimento e compreensão do Brasil e suas gentes. Entretanto, por desdobramentos, em São Paulo, do golpe político imposto ao Brasil no final de 1937 por Getúlio Vargas, implantando-se a ditadura do “Estado Novo”, em 1938 o engenheiro Prestes Maia foi nomeado prefeito da capital paulista, substituindo Fábio Prado, que tinha como Chefe de Gabinete Paulo Duarte, figura importante na criação do Departamento de Cultura. Com o novo prefeito, Mário de Andrade foi destituído do cargo de diretor do Departamento e a expedição ficou bastante prejudicada. Foi iniciada, porém interrompida precocemente. As expressões culturais registradas na excursão foram bem diversificadas e numerosas, incluindo, entre outros itens, peças de cerâmica, cantos de desafio, aboios, danças e folguedos, objetos religiosos, atividades infantis e muitas mais. Apesar de passados 80 anos muitas daquelas manifestações culturais registradas em 1938 continuam sendo realizadas, embora nem sempre nos mesmos grupos ou locais visitados na jornada, mostrando o vigor e a resistência desses fatos nas comunidades. Inclusive, nos últimos anos as culturas populares tradicionais passaram a despertar renovado interesse no cenário da cultura e das artes contemporâneas no Brasil e em outros países. Desdobram-se, assim, iniciativas de incentivo e salvaguarda destas, conforme consta

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nas preocupações de alcance mundial, como as da UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura), constantes também na Constituição Brasileira de 1988. Por sua vez, no Brasil, muitas Organizações Não Governamentais (ONGs) estão desenvolvendo há anos trabalhos de inclusão social e educação com base nos conhecimentos populares. O acervo constituído é imenso, contendo objetos e documentos que chegam aos milhares, incluindo perto de 800 peças, mais de 1000 fotos, 20 cadernetas de anotações e desenhos, discos, filmes, melodias transcritas, recortes de jornais, cartas enviadas e recebidas, peças dos equipamentos de gravação e muitos outros, sendo parte deles selecionada para esta mostra comemorativa. O material apresentado constitui-se desse amplo legado histórico, que, longe de ter somente o interesse relacionado ao passado, mantém grande importância na atualidade, diante das tantas preocupações que Mário de Andrade manifestou a respeito do Brasil e a sua realidade, a partir de São Paulo. A exposição pode repor importantes temas relacionados à constituição das culturas e identidades dos povos e comunidades, que se caracterizam sempre por suas singularidades, mas resultam na riqueza da diversidade humana. A mostra se propõe não somente a reapresentar este acervo de reconhecida importância histórica, antropológica e política, mas, ainda, busca retomar e atualizar os princípios e ideais de Mário de Andrade em torno da jornada de 1938, na busca das referências culturais da tradição oral dos brasileiros, além de outras inquietudes suas em relação ao País. Assim, também estão disponibilizados links de documentários contemporâneos de expressões diversas das culturas populares e étnicas, mostrando os desdobramentos atuais do interesse por esses tipos de saberes. Nesse aspecto, da atualidade das problemáticas que envolveram a Missão de Pesquisas, um bom exemplo é que a parte da mostra referente aos cultos religiosos do Xangô de Recife (correspondente ao Candomblé da Bahia) e do Catimbó (de matrizes afro, indígena e europeia) resultou das perseguições social e policial, como ainda se notam hoje, impostas a essas religiões em Pernambuco, na época da Missão. As casas de culto estavam sendo fechadas violentamente e os objetos religiosos, apreendidos1 e levados para delegacias da polícia. De outra parte também existe a vontade de não se dispersarem as realizações e esforços de anos anteriores que envolveram a Missão de Pesquisas e o seu acervo, disponibilizandose atalhos na internet que registraram algumas dessas reflexões e discussões, de muitos estudiosos e funcionários do Departamento de Cultura. Por fim, também estão disponíveis títulos e endereços (links ) de teses e livros que tratam da Missão de Pesquisas, de Mário de Andrade e outros temas correlatos, que foram apresentados nos últimos anos. A exposição comemorativa NA ROTA DA MISSÃO: 80 anos da Missão de Pesquisas Folclóricas, de Mário de Andrade apresenta uma seleção de objetos, fotografias, filmes, melodias e documentos que integram o Acervo Histórico da Discoteca Oneyda Ironicamente, um daqueles terreiros, identificado atualmente como Terreiro ou Sítio do Pai Adão, que existia desde a segunda metade do Século 19, foi mais recentemente tombado como Patrimônio Cultural de Pernambuco, em 1985, pelo Governo do Estado, e depois, em 2018, obteve o mesmo reconhecimento como Patrimônio por parte do Instituto do Patrimônio, Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), do Ministério da Cultura, do Governo Federal do Brasil. 1

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Alvarenga, do Centro Cultural São Paulo. A mostra é dividida em dois grandes núcleos. O primeiro trata de atividades que antecedem a expedição de 1938 e o segundo é a Missão de Pesquisas propriamente dita. Na primeira parte estão expostos documentos referentes à Sociedade de Etnografia e Folclore, sublinhando-se ali a importante contribuição de Dina Dreyfus Lévi-Strauss. Esta, a partir da sua formação em filosofia e etnologia, teve relevante contribuição para a proposição de bases da metodologia científica para as pesquisas etnológicas, tendo ministrado um pioneiro Curso de Etnografia, em 1936, do qual participaram, como alunos, Luís Saia e Oneyda Alvarenga. A segunda parte da exposição, guiada pelo conceito de rota, propõe ao público conhecer ou seguir o percurso realizado pela expedição, partindo de Pernambuco – com destaque para diversos implementos dos rituais religiosos de matriz afro identificados como Xangô e da cerimônia indígena dos Praiá/ Pankararu – seguindo para a Paraíba com suas inúmeras expressões, como o Cabocolinho, o Coco, o Catimbó, o Reis do Congo, entre outras manifestações folclóricas; passando por Ceará, Piauí e Maranhão e chegando ao Pará, onde foi interrompida a expedição. Observação: As legendas da exposição estão de acordo com as anotações da Expedição de 1938 ou da catalogação realizada por Oneyda Alvarenga e publicada pela Discoteca Pública Municipal, em 1950. Quando o termo trouxer alguma dúvida, por desgaste ou mudança semântica, decorrente do tempo ou outro fator, inclui-se no verbete, entre colchetes o termo sic, que significa deste modo ou assim, apenas para rememorar a manutenção dos termos originais. Por sua vez, em um ou outro caso inclui-se, também entre colchetes ou no glossário final, uma palavra ou pequena frase, para melhor esclarecer o termo. Bem-vindos ao Acervo Histórico da Discoteca Oneyda Alvarenga do Centro Cultural São Paulo! São Paulo, novembro de 2018 Alberto Ikeda e Maria Adelaide Pontes

Planta da exposição - Sala Tarsila do Amaral Arquiteta: Marisa Bueno

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Sociedade de Etnografia e folclore

Pernanbuco

Paraíba

Ceará e Piauí

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Maranhão

Pará

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Se pudéssemos perguntar a respeito do escritor para as muitas pessoas “do povo” que ele encontrou em suas andanças, nas profundezas do País, é bem possível que ouvíssemos que ele foi um “ideiúdo” (cheio de ideias, muito inteligente), que se interessava por tudo que se referisse ao Brasil. Diriam, no caso específico dessa exposição, que ele se encantava com as culturas populares e a música, então reconhecidas como “folclore”. Certamente, admitiriam que ainda hoje Mário “alumeia” a inteligência brasileira, como ocorre há praticamente 100 anos, um século portanto.

MÁRIO DE ANDRADE (1893-1945) Professor, pianista, poeta, escritor, crítico literário e de música, etnólogo, ensaísta, musicólogo, fomentador e administrador cultural... Um dos líderes da Semana de Arte Moderna de 1922, autor de dezenas de livros, entre eles Macunaína. Sim, relatar tudo a que se dedicou o intelectual paulista é tarefa difícil, diante do tanto que fez em somente 51 anos de vida. Uma personalidade de sensibilidade privilegiada, iluminada e liminar, sem dúvida! Ele mesmo escreveu, em um poema muito divulgado: “Eu sou trezentos, sou trezentos-e-cincoenta...”

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Para as finalidades de apresentá-lo aos interessados nesta mostra dos 80 Anos da Missão...,é importante destacar que foi dele a iniciativa de organizar aquele grupo de pesquisas para viajar para o Norte e o Nordeste do Brasil, realizando uma espécie de “retrato” e reunindo materiais sobre aquilo que os brasileiros de lá sabiam e faziam, trazendo tudo a São Paulo para que fossem depois organizados, estudados e divulgados, na busca do melhor conhecimento do que somos como povo, os brasileiros. Sendo uma exposição centrada nas culturas de tradição oral, podemos dizer que Mário de Andrade foi uma espécie de curador, um protetor e organizador das nossas coisas populares, que pode ser entendido até como uma espécie de curandeiro da cultura, um cuidador, mesmo, das materialidades e das espiritualidades do Brasil. Nos termos mais recentes das ciências humanas seria reconhecido, sim, como um antropólogo e, no que se refere aos interesses em torno das músicas, um etnomusicólogo, pioneiramente. Foi realmente uma estrela maior, ou até mesmo toda uma constelação, brilhante, conforme ocorreu com o seu personagem literário referencial, Macunaíma.

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ONEYDA ALVARENGA (1911-1984) Pianista, poetisa ocasional, musicóloga e curadora de acervo de cultura. Nascida no interior de Minas Gerais,veio a São Paulo para continuar os estudos musicais no Conservatório Dramático e Musical, onde foi aluna de Mário de Andrade, tornandose a sua seguidora mais próxima. É autora de inúmeros escritos sobre a música de tradição oral e popular no Brasil, destacando-se Música Popular Brasileira,

livro premiado, que teve a primeira edição brasileira em 1950, com publicação também no México e na Itália. Seu interesse abrangia toda a música, incluindo a popular e a erudita. Esteve associada a diversas instituições culturais e de pesquisa no Brasil e no estrangeiro. Sua presença foi fundamental na organização, no estudo, na catalogação e em inúmeras publicações sobre o material e os assuntos trazidos pela Missão de Pesquisas Folclóricas de 1938, além de outros acervos. Também foi responsável pela publicação póstuma de inúmeros livros do seu mentor intelectual, Mário de Andrade. Foi funcionária pública dedicada à frente da Discoteca Pública Municipal, que chefiou por anos, até a sua aposentadoria, em 1968, tornando-a uma instituição referêncial sobre a música em geral e no Brasil. A instituição passou a ter o seu nome: Discoteca Oneyda Alvarenga, do Centro Cultural São Paulo. No tocante ao Acervo da Missão de Pesquisas Folclóricas e outros conjuntos documentais da Discoteca Oneyda Alvarenga, não se pode deixar de lembrar de outras pessoas importantes envolvidas na sua guarda e estudos, ao longo dos anos, entre os(as) quais: Tamiko Shimizu (in memoriam), a musicóloga Flávia Camargo Toni, o historiador Álvaro Carlini, o sociólogo José Eduardo de Azevedo, a socióloga Vera Lúcia Cardim de Cerqueira e, atualmente, Wilma Martins de Oliveira, a quem os curadores reverenciam.

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SOCIEDADE DE ETNOGRAFIA E FOLCLORE A Sociedade de Etnografia e Folclore foi uma associação criada em 1936, mantida até 1939, vinculada ao Departamento de Cultura do Município de São Paulo, por iniciativa do seu então diretor Mário de Andrade (1893-1945). O interesse, conforme os seus estatutos, era o de“promover e divulgar estudos etnográficos, antropológicos e folclóricos”, com palestras, cursos, publicações e pesquisas, para se conhecerem expressões culturais do Brasil, sobretudo aquelas que pudessem revelar e fortalecer as identidades dos brasileiros, como rituais religiosos, músicas, danças, festas, linguagens e narrativas, e todas as sabedorias e expressões artístico-culturais populares, patrimônio esse identificado então como “folclore”.

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A criação da S.E.F foi precedida de um Curso de Etnografia ministrado pela importante presença feminina da etnóloga Dina Dreyfus Lévi-Strauss (1911-1999), para a formação e o aprimoramento de pesquisadores interessados nas culturas e seus realizadores, inscrevendo-se nele integrantes da expedição denominada de Missão de Pesquisas Folclóricas, que foi organizada posteriormente. A professora Dina teve formação e atuação no Musée de l’Homme (Museu do Homem), em Paris, e estava em São Paulo, pois, à época, era casada com o

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renomado antropólogo Claude Lévi-Strauss (1908-2009), que viera para ser professor de sociologia na então recém-fundada Universidade de São Paulo (USP). O arquivo da Sociedade de Etnografia e Folclore é constituído de documentos diversos, como os Estatutos e o seu Regimento Interno; relatórios de Diretoria; a palestra de Mário

DINA DREYFUS (1911-1999) Nasceu em Milão, Itália, e mudou-se com a família para Paris, França, tendo lá a sua formação em Filosofia e Etnologia (Antropologia). Veio ao Brasil em 1935, casada com o filósofo-antropólogo Claude Lévi-Strauss (1908-2009). A presença de Dina em São Paulo teve grande importância, pois, além de pesquisas com o antropólogo belgo-francês, foi a responsável por um Curso de Etnografia (1936) realizado pelo Departamento de Cultura da cidade, que era dirigido pelo escritor Mário de Andrade (1893-1945). Esse curso antecedeu a Missão

de Andrade de inauguração do Curso de Etnografia, assim como o livro de presença dos seus participantes; apostilas das aulas; correspondências (nacional e internacional); recortes de jornais; e filmes, como Cerimônias funerais entre os índios bororo e outros, realizados pelos professores e pesquisadores Dina e Claude Lévi-Strauss, em 1935.

Gabinete de papel com documentos da Sociedade de Etnografia e Folclore com legendas e fotos de alguns documentos

de Pesquisas Folclóricas (motivo desta exposição), tendo relevância na preparação dos seus integrantes. As aulas foram propostas no “Plan sommaire pour un cours d’Ethnologie Practique” (Plano sumário para um curso de Etnologia prática). Tratou-se de um significativo protagonismo feminino no campo das Ciências Sociais no Brasil, publicando-se o seu livro: Instruções Práticas para Pesquisas de Antropologia Física e Cultural, em 1936. Separada de LéviStrauss, Dina Dreyfus atuou na França em importantes cargos no campo da Filosofia e do seu Ensino.

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PERNAMBUCO PRAIÁ(S) - Pankararu Conceito controverso, podendo se referir a seres encantados, protetores e/ou às máscaras, indumentárias e adereços rituais que os representam, assim como remete ao próprio ritual, das comunidades indígenas Pankararu, originalmente do interior de Pernambuco.

XANGÔS São centros de culto afro-religiosos, chamados de Xangôs no Recife/PE e em localidades de Alagoas, Sergipe e Paraíba. Local e culto aos orixás, correspondente ao Candomblé na Bahia. Xangô é o orixá da energia dos raios e do fogo, considerado o grande rei do poder e da justiça nos cultos de matriz africana. Há de se registrar que a seleção exposta de objetos de cultos dos Xangôs de Pernambuco –

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pertencente ao Acervo Histórico da Discoteca Oneyda Alvarenga - é resultante do processo de repressão e criminalização pelo estado aos cultos de matriz afro em Recife, 1938, à época da Missão de Pesquisas. Culminando oficialmente em perseguições policiais, fechamento de casas religiosas e apreensão de seus materiais de culto. Então, a partir de uma negociação com as autoridades locais muitos daqueles objetos sequestrados e levados para delegacias foram trazidos para São Paulo pela equipe da Missão de Pesquisas Folclóricas.

Vitrine Iemanjá

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Oxum

Casas de Xangô que foram fechadas e tiveram objetos de culto apreendidos pela polícia em Recife, janeiro de 1938: Severino B. do Nascimento – Senhor do Bom Fim, Rua F. Tavora, 33, Campo Grande; Maria das Dores Silva – Santa Barbara, Rua Mangueira, 137, Campo Grande; Lydia da Silva - Senhor do Bom Fim, Rua São Sebastião, 58, Campo Grande; Heleno M. de Souza - Senhor do Bom Fim, Rua da Sé, 180, Campo Grande; Marcionilla Maria da Conceição – Cosme Damião, Rua Baependy, 4, Campo Grande; Manoel Siqueira – Santa Barbara, Rua Mangaba, 132, Campo Grande; José A. da Rocha – Flor do Oriente, Rua Sipó, 21, Campo Grande; José Fausto de Oliveira – São José, Rua Dendê, 15, Campo Grande; Sebastião F. da Silva – Santa Barbara, Rua Meninas, 50, Campo Grande; Arthur Rosendo Ferreira – São João, Rua Regeneração, 1045, Agua Fria; Joanna B. dos Santos – Sant’Anna, Estrada Velha, 686, Água Fria; Manoel M. da Silva – Santa

Barbara, Rua Esperança, 55, Fundão; Josephina Pereira – Santa Barbara, Sítio do Cé, 220, Santo Amaro; Maria L. de Almeida - Senhor do Bom Fim, Rua Claudá, 103, Salgadinho, Olinda; Apollinario G. da Motta – Santa Barbara, Av. Norte, 6457, Casa Amarella; José Gomes da Silva - Santa Barbara, Av. Norte, 3146, Casa Amarella; Guida F. Mulatinho - Santa Barbara, Trav. do Universo, 68, Casa Amarella; Jaulo José Chagas - Santa Barbara, Rua Universo, 48, Casa Amarella; Antonio Felix Marinho – São Jorge, Rua Amisade, 77, Ilha, João de Barros; Lucio Alves Feitosa - Santa Barbara, Alto do Totó, 56, Tigipió; Alayde Maria do Carmo – Santa Barbara, MiraMar, s/nº, Afogados; João de Deus – Santa Barbara, Alto Caboclinho, 306, Tigipió; – Casa Matriz, estrada Velha s/nº, Água Fria; José Amaro – Circulo Panthelata, Fundão. [FECHADOS pela polícia vários xangôs. Diário de Pernambuco, Recife, 13 de fev. 1938]

Recorte de jornal, janeiro/1938. Recife/PE

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PARAÍBA

MILAGRE OU EX-VOTO Nome genérico para peças diversas: esculturas, fotos, pinturas, inscrições e outras representações simbólicas relacionadas a pedidos de intervenção divina para a solução (cura) de males da saúde de humanos e até de animais de estimação e para outras situações de risco à vida. São confeccionados para cumprimento de promessa, em agradecimento, e deixados em igrejas, capelas e outros locais considerados sagrados. CABOCOLINHO Grupo de cortejo de rua, representando indígenas, com danças-coreografias, músicas e instrumentos como pífanos (flautas), zabumba, ganzá, tarol e caracaxá (chocalho). Comum em Pernambuco, mas existindo semelhantes representações de indígenas em outras regiões, com outros nomes. ABOIO Tradicionalmente, é cantoria, vocalização, que os vaqueiros nordestinos utilizam para o manejo e a condução do gado. Mais recentemente também se transformou em gênero de cantoria de mesma característica sonora, mas com letra, sem a funcionalidade original, realizando-se até concursos de aboiadores. PEGA DE BOI No Nordeste, captura e controle de gado em situação de soltura, podendo ser na forma de competição. COCO Dança de roda e o próprio ritmo musical correspondente, presente em muitas localidades do Nordeste, no geral realizada em forma circular, mas, também em fileiras, tendo variações nos “passos” e coreografias e na própria estruturação musical, dependendo da localidade em que é praticada.

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CATIMBÓ Prática religiosa que integra elementos das místicas indígena, africana e até cristã-católica, cultuando-se espíritos dos “mestres”, invocados com defumações (cachimbos), maracás (chocalhos) e cantos, na busca de exorcizações e curas dos males físicos e espirituais. É mais comum no Norte e Nordeste. REIS DO CONGO Folguedo em forma de cortejo de rua, com músicas, cantos e danças, mais comumente identificado como congo, congada, congado, terno de congo e outras nomenclaturas assemelhadas. No geral, constituem-se como prática devocional aos santos católicos padroeiros dos negros, como São Benedito e Nossa Senhora do Rosário e Santa Ifigênia. Comumente aparece nos grupos uma figura identificada como rei, que reporta ao Brasil colonial, quando se realizavam a eleição de um rei negro simbólico, o Rei do Congo. NAU CATARINETA Folguedo teatral, coreográfico e musical que representa acontecimentos dramáticos marítimos, em uma embarcação, com diversos personagens vestidos de marinheiros ou não (almirante, capitão, padre-capelão, marujos, gajeiro e outros), tendo enredos variados e também a participação feminina, dependendo da localidade onde se pratica. Recebe outros nomes, como marujada, marujos, barca, fandango e chegança, encontrados sobretudo no Nordeste e Norte do Brasil. CABAÇAL É um tipo de conjunto instrumental com base em dois pífanos (tipo de flauta) e instrumentos de percussão, como zabumba, tarol (caixa), prato, triângulo e outros. Comumente praticam musical instrumental, existindo alguns grupos que também passaram a cantar. Pode ser encontrada em várias localidades do Nordeste, inclusive com outros nomes: Banda Cabaçal, Banda de Pífanos, Pifes, Zabumba, Terno de Pifes, Esquenta Mulher (Esquenta Muié) e outras.

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Cabocolinho

Aboio

Coco

Nau Catarineta

Pega de boi

Reis do Congo

Catimbó

Cabaçal

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CEARÁ INSCRIÇÕES RUPESTRES Registros gráficos e/ou imagens de tempos bastante remotos realizados nas rochas ou outras formações como as cavernas. MOCAMBOS Habitações precárias, palhoças ou local de refúgio de escravos (quilombo).

Caderneta de campo nº 7

PIAUÍ

REISADO No Nordeste, refere-se a uma manifestação de Rua ou praças, sempre com músicas, cantorias e danças, acompanhadas de instrumentos musicais variados. Ocorrem no período natalino, centrado em personagens diversas, que podem ser humanas, animais e fantásticas. É uma peça teatral muitas vezes de temática humorística, incluindo o próprio assunto do ciclo religioso do Natal e dos Reis Magos. Dependendo da localidade, reisado é outro nome para o mesmo folguedo do bumba-meu-boi, personagem este que também aparece nesses grupos.

Caderneta de campo nº 7

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MARANHÃO TAMBOR DE MINA Culto religioso de matriz africana instalado inicialmente no Maranhão, reverenciando principalmente entidades espirituais identificadas como voduns (relacionadas ao antigo Daomé, atual Benim-África), além de seres “encantados”, caboclos, turcos, fidalgos portugueses e até santos católicos. Assemelha-se aos Candomblés da Bahia. Tudo se faz, sempre, ao som de cânticos e tambores, sob a guia de um instrumento de ferro identificado como gã (tipo de agogô de uma só campana). Disseminou-se para localidades de outros estados do Norte e do Nordeste, sobretudo o Pará. TAMBOR DE CRIOLA [sic] Trata-se de um tipo de dança praticada inicialmente em comunidades negras do Maranhão, ao som de tambores e cantos, de cunho profano, embora também reverenciem comumente São Benedito, padroeiro católico dos negros. A característica mais marcante é a punga, uma umbigada que ocorre entre as mulheres, quando uma delas está dançando no centro da roda e será substituída por outra do círculo formado.

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PARÁ

BUMBA-MEU-BOI Folguedo, que Mário de Andrade identificava como "dança dramática", que apresenta diversos episódios teatralizados, sempre com músicas, danças e muitos personagens. O boi é a figura principal, tradicionalmente tematizada nas peripécias em torno da sua morte e renascimento. Aparece na forma de uma armação imitando a sua imagem, manipulada por baixo, por um homem. A nomenclatura é bem variada nas diferentes regiões do Brasil: Boi-Bumbá, Bumba, BoiCalemba, Boi-de-Mamão, Boizinho, Boi de Reis. As regiões de sua maior presença são o Norte e o Nordeste, incluindo-se nos ciclos temáticos junino e natalino, respectivamente. BABASSUÊ Culto religioso do Pará que funde as espiritualidades afro-brasileiras com as ameríndias, da própria Amazônia ou outras localidades, além de influências outras, voltadas sobretudo para as curas, sob a condução de um líder identificado como pajé. Tudo, sempre, com cantorias, tambores e maracás(chocalhos). COMÉDIA JOANINA – O PITAUAM Termo genérico para espetáculo cênicomusical popular, no Pará, no período das festas juninas. De nomenclatura específica existem representações cuja trama central se dá em torno de uma ave (bem-te-vi, colibri e outras) tendo assim a designação “Pássaro”, “Pássaro Junino”, “Cordão de Pássaro”. Quando a trama concentra-se em outro animal (jacaré, macaco, por exemplo), pode ser classificada como “Cordão de Bicho”. Ainda, existe no Pará o Boi-Bumbá, que leva no nome a sua figura principal. Em todas as manifestações ocorre o assunto da morte e ressurreição do(a) personagem protagonista, embora o domínio temático fundamental seja predominantemente o humor. [Pitauam – na língua tupi refere-se ao pássaro bem-te-vi; o mesmo que Pitauá, Pitauã, Pitanguá.]

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Babassuê

partituras

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Nau Catarineta Babassuê

Bumba-meu-boi

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LEGENDAS MISSÃO

2. Quartinha Cerâmica, 26cmx7cm

EXU 1. Pé de Exu Sapatos de madeira, 9,1cm 2. Depósito de Exu Cerâmica, 22cmx10cm 3. Haste de Exu Ferro, 36,5cm 4. Haste do Exu Ferro, 42cm ___________________________ OGUM 1. Capacete de Ogum Tecido e miçangas, 13cmx20cm 2. Facão de Ogum Madeira, 46cmx7cm 3. Damatá de Ogum [símbolo do orixá; espécie de arco e flecha unidos. Nomenclatura mais comum: Ofá.] Ferro,19cmx7,5cm 4. Pano para cobrir santuários Tecido de algodão, 64cmx42cm 5. Quartinha Cerâmica, 21cmx5,8cm 6. Quartinha Cerâmica 21cmx5,8cm 7. Depósito de Ogum Cuia, 9cmx 21,5cm 8. Depósito de Ogum Cuia, 8,5cmx20,5cm 9. Painel de Ogum Algodão, 104cmx63cm 10. Safra de Ogum Ferro, 4,5cmx8,3cmx4cm ___________________________ OMOLU 1. Pano para cobrir santuários

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Tecido de algodão, 63cmx60,5cm

3. Painel de Omolu Algodão, 104cmx61cm 4. Seta de Omolu Madeira, 50,5cm 5. Lança de Omolu Madeira, 41cm ___________________________ OXUM 1. Abebé de Oxum Espelho e madeira, 35cmx18cmx11cm 2. Abebé de Oxum Espelho e madeira, 37,5cmx14cmx28cm 3. Bebê de Oxum Latão, espelho e miçangas, 34cmx13cmx8,3cm 4. Quartinha Cerâmica, 19cmx7cm 5. Quartinha Cerâmica, 19cmx 3,5cm 6. Otá de Oxum Pedra, 16cmx10cm 7. Campa ou xére de Oxum Latão e tecido, 31cm 8. Ingome de Oxum Barro, couro e ferro, 48cm 9. Pulseiras de Oxum Cobre, latão e ferro, 9cm 10. Abebé de Oxum Latão, 34cmx18cm ___________________________ ALOIÁ (Oya/Iansã) 1. Coroa de Aloiá (com acento??) Pedra, 19cmx12,5cm 2. Quartinha Cerâmica, 20,3cmx9cm

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3. Espada de Aloia Madeira, latão e tecido, 65cm

5. Pano para cobrir santuário Tecido de algodão, 90cmx56cm

4. Espada de Aloiá Madeira e latão, 61cm

6. Xere de Xangô Latão, 38cm

5. Ingome de Aloiá Barril e couro, 53cm ___________________________

7. Gamela ou cocho de Xangô Madeira, 17cm

NANÃ

8. Capacete de Xangô Tecido e miçangas, 18,5x14cm

1. Vassoura de Nanã buruku patatá alodê [sic] Madeira, tecido, miçangas e crina de cavalo, 69cm

9. Oxê de Xangô Madeira (pinho), 36cmx15cm

2. Vassoura de Nanã buruku patatá alodê [sic] Madeira, tecido, miçangas, metal e búzios, 45cm

10. Oxê de Xangô Madeira, 38,7cmx10cm

3. Vassoura de nanambrucu [sic] Vassoura de capim, tecido, couro e miçangas, 49cm ___________________________

11. Cuia de xangô Casco de cágado (jabuti), 7,5x18cmx12cm

IEMANJÁ 1. Bebé de Iemanjá Madeira e espelho, 39cm 2. Bebé de Iemanjá Lugar colheita: Recife (PE) Latão, 30cmx20cm 3. Otá de Iemanjá Pedra, 12x9cm 4. Painel de Iemanjá Tecido de algodão, 104cmx61cm 5. Ingome de Iemanjá Barril e couro, 41cm ___________________________ XANGÔ 1. Quartinha Cerâmica, 19cmx6cm 2. Quartinha Cerâmica, 20cmx5cm 3. Quartinha Cerâmica, 20,5cmx6,5cm 4. Otá de Xangô Pedra, 13,5x8,5cm

12. Muleta de Xangô Madeira, 29,7cm 13. Machadinha de xangô Madeira, 40cmx19,5cm 14. Oxê de Xangô Madeira (pinho), 23,6cmx5,2cm 15. Xere de Xangô Metal, 33cm ___________________________ OXALÁ 1. Campa de Oxalá Ferro, 15cmx5,5cm 2. Campa de Oxalá Ferro e madeira, 11cmx5cm 3. Otá de oxalá Pedra, 15x9,5cm 4. Quartinha Cerâmica, 20cmx6,2cm ___________________________ IBEJI (SÃO COSME E DAMIÃO) 1. Brinquedo de Cosme e Damião Cerâmica, 4,4cmx6,9cm 2. Brinquedo de Cosme e Damião Cerâmica, 8cmx4cm

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3. Brinquedo de Cosme e Damião Cerâmica, 6,5cmx3,2cm 4. Brinquedo de Cosme e Damião Cerâmica, 3,7cmx4,6cm 5. Brinquedo de Cosme e Damião Cerâmica, 9,3cmx 3,5cm 6. Brinquedo de Cosme e Damião Cerâmica, 10,5cmx 5,1cm 7. Brinquedo de Cosme e Damião Cerâmica, 9cmx5,1cm 8. Brinquedo de Cosme e Damião Cerâmica, 9,5cmx2,9cm 9. Brinquedo de Cosme e Damião Cerâmica, 11,3cmx5,5cm 10. Brinquedo de Cosme e Damião Cerâmica, 4,5cmx4,8cm 11. Brinquedo de Cosme e Damião Cerâmica, 6,5cmx3,5cm 12. Brinquedo de Cosme e Damião Cerâmica, 7cmx5,2cm 13. Brinquedo de Cosme e Damião Cerâmica, 4,5cmx7cm 14. Brinquedo de Cosme e Damião Cerâmica, 10,5cmx4cm 15. Brinquedo de Cosme e Damião Cerâmica, 5cmx7cmx6,5cm ___________________________ Instrumentos de corda 1. Cavaquinho Madeira e cordas metálicas, 56cmx3,8cm 2. Cavaquinho Madeira e cordas metálicas, 50cmx4cm 3. Cavaquinho Pinho e cedro, 55,5cmx5cm 4. Rabeca Madeira, cordas de metal e arco de crina, 60,5cmx4cm 5. Viola Madeira, cordas de metal, decoração de madrepérola incrustada, 95cmx5cm 6. Viola Madeira e cordas de metal, 87,5cmx6,7cm

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Tambores 1. Ingome de Aloiá Barril e couro de cabra , 52cmx32,5cm 2. Ilú de Iemanjá Barril, couro, cipó e cordas, 41cmx34cm 3. Ilú Barril, couro, cipó e cordas, 35cmx33cm 4. Ingome de Oxum Barril, couro de cabra e pregos, 48cmx32cm ___________________________ Vitrine para indumentária - Praiás Brejo dos padres Saiote de capim, capacete de fibra, com duas aberturas para os olhos, cabeça que se prende ao capacete, de forma circular, formado por penas fixadas por barbante, tendo ao centro, em duas faces, duas rodelas de cabaça - altura do saiote: 82cm, largura: 107cm, altura do capacete: 119cm, diâmetro do enfeite: 39cm Parede 1. Festa do Umbu dos índios Pancarurus em Brejo dos Padres - Tacaratu (PE) 2. Cerimônia de Flagelação da Festa do Umbu dos índios Pancarurus em Brejo dos Padres Tacaratu (PE) 3. Índios Pancarurus em Brejo dos Padres - Tacaratu (PE) ______________________________________ CABOCOLINHO [Paraíba] 1. Vestuário de Cabocolinhos Vestuário composto de oito peças, cabeleira: 60cmx36cm, colete: 45cmx55cm, capacete: 77cmx40cm, saiote: 74cmx50cm 2. Arco e Flecha Arco e flecha de madeira com corda, 20cmx42cm Fotografias 1. Cabocolinho (Bandeira Dansando) 2. Cabocolinho (embaixada) 3. Cabocolinho (Batida de Arco) 4. Cabocolinho (chegada do “rei” e da gaita) 5. Cabocolinho/Quirino Marino (rei), José Caboclo da Silva (bandeira), José Manuel da Silva (Paraminguá) 6. Cabocolinho (instrumentistas) /Severino José (caixa), José Gomes da Costa (gaita)

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MILAGRES [Paraíba] [ou ex-votos, são objetos confeccionados para cumprimento de promessa.] 1. Milagre Madeira, 18,5cm 2. Milagre Madeira, 15cm 3. Milagre Madeira, 15,5cm 4. Milagre Madeira, 17cm 5. Milagre Madeira, 49cm 6. Milagre Madeira, 24cm 7. Milagre Madeira, 8,5cm 8. Milagre Madeira, 5,8cm 9. Milagre Madeira, 19cm 10. Milagre Madeira, 24,5cm 11. Milagre Madeira, 19,5cm 12. Milagre Madeira, 17,5cm 13. Milagre Madeira, 17,5cm 14. Milagre Madeira, 19,5cm 15. Milagre Madeira, 15,5cm 16. Milagre Madeira, 14cm 17. Milagre Madeira, 34cm 18. Milagre

Madeira, 20,5cm 19. Milagre Madeira, 8,3cm 20. Milagre Madeira, 16,3cm 21. Milagre Madeira, 18cm 22. Milagre Fotografia e papel, 20,2cmx12,7cm 23. Milagre Pintura sobre papel, 17,4cmx14cm 24. Milagre Pintura sobre papel, 31,2cmx24,3cm 25. Milagre Pintura sobre papel, 52cmx39cm 26. Milagre Madeira, 11,5cm 27. Milagre Madeira, 13,5cm 28. Milagre Madeira, 16,5cm 29. Milagre Madeira, 26,5cm 30. Milagre Madeira, 34cm 31. Milagre Madeira, 25,5cm 32. Milagre Madeira, 7,2cm ABOIOS [Paraíba] Roupa de Vaqueiro Vestuário composto de seis peças: chapéu de couro de boi (“os pendentes são correias de babi castú”(?)). Luvas de couro de bode (môo-zá). As fivelas são a toca de luvas. Chinelas de couro de bode (“uma parte para os pés do vaqueiro”); guardapeito de couro de veado (“os pendentes são guarda-punhos”). Gibão de couro de veado. (“os pendentes são atacadeiras para atacar o gibão; tem dois bolsos com tampa”). Perneira de couro

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de veado (a parte de baixo chama-se cobre-pé e os pendentes são atacadeiras da chinela; a parte de cima tem o cinto com fivela e a costura). Vaqueiro José Gomes Pereira, Antônio Mendes, Joaquim Manoel de Souza ______________________________________ COCO [Paraíba] Fotografias João Fulô - Tocadores de coco, na praia de Tambaú, João Pessoa (PB) Tocadores de coco, na praia de Tambaú, João Pessoa (PB) Detalhe da dança coco-de-parelha, na praia de Tambaú. João Pessoa (PB) Coco-de-roda de Itabaiana (PB) Coco-de-roda de Itabaiana (PB) Coco-de-roda, de Itabaiana (PB) Coco-de-roda de Itabaiana (PB) Coco-de-roda de baia da traição (PB) ______________________________________ CATIMBÓ [Paraíba] Mestre Catimbozeiro Manoel Laurentino dos Santos e Maria da Conceição, Itabaiana (PB) Catimbó de Luís Gonzaga Ângelo em João Pessoa (PB) Catimbó de Luís Gonzaga Ângelo em João Pessoa (PB) Catimbó (o mestre e a rainha) - Luiz Gonzaga Ângelo, Sebastiana Maria Ângelo Catimbó - Maria do Carmo Monteiro, Cícero da Silva, Maria Queiroz Catimbó - Sebastião Camilo dos Santos, Antônio Pedro, Severina da Conceição e Manoel Monteiro Catimbó (a rainha sentada à mesa) - Sebastiana Maria Ângelo Grupo do “catimbó” de João Pessoa - Sebastiana Maria Ângelo Catimbó (defumação da mesa) Catimbó Catimbó (defumação) Catimbó (defumação de queda) Catimbó

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BIBLIOGRAFIA ALVARENGA, Oneyda. Catálogo Ilustrado do Museu Folclórico. São Paulo: Discoteca Pública Municipal, Departamento de Cultura - PMSP, 1950. ALVARENGA, Oneyda. Melodias registradas por meios não-mecânicos. São Paulo: Departamento de Cultura, PMSP, 1946. ALVARENGA, Oneyda. Música Popular Brasileira. Rio de Janeiro/São Paulo/Porto Alegre: Globo, 1950. ANDRADE, Mário de. Dicionário Musical Brasileiro. Belo Horizonte: Itatiaia; Brasília: Ministério da Cultura; São Paulo: IEB-USP, 1989. ANDRADE, Mário de. O Turista Aprendiz. 2ª ed., São Paulo: duas Cidades, 1983. ALBUQUERQUE, Marcos Alexandre dos Santos. O praiá Pankararu: objeto-fetiche modernista, PROA: Revista de Antropologia e Arte, IFCH-UNICAMP, Campinas, n. 5, 2014. [file:///C:/Users/Atikeda/Downloads/23346606-1-PB.pdf] BATISTA, Marta Rossetti (Org.). REVISTA IPHAN N° 30 – Mário de Andrade. Brasília: Ministério da Cultura, 2002. Em: http://portal.iphan.gov.br/uploads/publicacao/ RevPat30_m.pdf BOMENY, Helena. Um poeta na política – Mário de Andrade, paixão e compromisso. Rio de Janeiro: Casa da Palavra, 2012. CAMPELO, Marilu Márcia e Taissa Tavernard de LUCA. As duas africanidades estabelecidas no Pará. Revista Aulas – Ciências Humanas em Multimídia, Unicamp - Dossiê Religião N.4 – abril 2007/julho 2007. [http://www.unicamp.br/~aulas/Conjunto%20 II/4_13.pdf , acesso: 23/07/2018.] CARLINI, Álvaro L. R. S.. Cante lá que gravam cá: Mário de Andrade e a Missão de Pesquisas Folclóricas 1938. Dissertação, Mestrado em História. São Paulo: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, 1994. [http://www.academia.edu/278397/Cante_l%C3%A1_que_gravam_c%C3%A1_M%C3%A1rio_de_Andrade_e_a_Miss%C3%A3o_de_Pesquisas_Folcl%C3%B3ricas_de_1938_Disserta%C3%A7%C3%A3o_%C3%81lvaro_Carlini_-_Hist%C3%B3ria_-_USP_1990-1994_ ]

CARLINI, Álvaro. Cachimbo e maracá: o catimbó da Missão (1938). São Paulo: CCSP, 1993. CARLINI, Álvaro L. R. S.. Martin Braunwieser na viagem da Missão de Pesquisas Folclóricas (1938): Diário e Cartas. In: Revista de História, USP, n° 138, 1998, pp. 107-116. Em: http://revhistoria.usp.br/images/stories/ revistas/138/RH-138_-_lvaro_L_R_S_Carlini.pdf , acesso: 19/07/2018. CAROZZE. Valquíria Maroti. A menina boba e a Discoteca. Dissertação, mestrado em Identidades Brasileiras, São Paulo: Instituto de Estudos Brasileiros da USP, 2012. Em: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/31/31131/tde-04122012-185949/pt-br.php. CASTRO, Moacir Werneck de. Mário de Andrade: Exílio no Rio. Rio de Janeiro: Rocco, 1989. CERQUEIRA, Vera Lúcia Cardim de. Contribuições de Samuel Lowrie e Dina Lévi-Strauss ao Departamento de Cultura de São Paulo (1935-1938). Dissertação, mestrado em Ciências Sociais. São Paulo: Pontifícia Universidade Católica -PUC-SP, 2010 [https://sapientia.pucsp.br/bitstream/handle/4205/1/Vera%20Lucia%20Cardim%20de%20 Cerqueira.pdf] CERQUEIRA, Vera Lúcia Cardim de. De Mário de Andrade ao Pavilhão das Culturas Brasileiras: mudanças nas práticas institucionais de guarda da cultura popular. Tese, doutorado em Ciências Sociais. São Paulo: Pontifícia Universidade Católica -PUC-SP, 2016. [https://tede2.pucsp.br/bitstream/handle/18790/2/ Vera%20Lucia%20Cardim%20de%20Cerqueira. pdf] CASCUDO, Luís da Câmara. Dicionário do Folclore Brasileiro. São Paulo: Global, 2002. CORDEIRO, Maria Audirene de Souza. Pajelança e Babassuê: as faces do xamanismo amazônico no final do século XIX. Trabalho apresentado na 29ª Reunião Brasileira de Antropologia, realizada entre os dias 3 e 6 de agosto de 2014, Natal/RN. [http://www.29rba.abant.org.br/resources/ anais/1/1397612445_ARQUIVO_ArtigoABA29.pdf , acesso: 23/07/2018.] N’DALA, Dieudonné Bukasa. Os Gêmeos Afro -brasileiros e o Sincretismo Religioso: o Culto aos Gêmeos: entre África e Brasil, Dissertação, Ciências Sociais, PUC-SP, 2013.

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PRANDI, Reginaldo. Mitologia dos Orixás. São Paulo: Companhia das Letras (Schwarcz), 2015. SAMPIETRI, Carlos Eduardo. A Discoteca Pública Municipal de São Paulo (1935-1945). Dissertação, mestrado em História. São Paulo: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP, 2009. [file:///D:/Downloads/CARLOS_EDUARDO_SAMPIETRI%20(1).pdf]

VERGER, Pierre Fatumbi. Orixás: Deuses Iorubás na África e no Novo Mundo. S. Paulo: Corrupio/ Círculo do Livro, 1981.

SOUSA, Rafael Vitor Barbosa Sousa. O Concurso Mário de Andrade de Monografias sobre o Folclore Nacional no Panorama dos Estudos Folclóricos Brasileiros (1946-1975). Dissertação, mestrado em Identidades Brasileiras, São Paulo: Instituto de Estudos Brasileiros da USP, 2016. [file:///D:/Downloads/RafaelSousaCorrigida%20 (1).pdf] SÃO PAULO (Município). Secretaria Municipal de Cultura (SMC). Centro Cultural São Paulo (CCSP). Catálogo Histórico Fonográfico da Discoteca Oneyda Alvarenga. São Paulo, CCSP, 1993. SÃO PAULO (Município). Secretaria Municipal de Cultura (SMC). Centro Cultural São Paulo (CCSP). Acervo de Pesquisas da Missão de Pesquisas Folclóricas. São Paulo, CCSP, 2000. TONI, Flávia Camargo. A Missão de Pesquisas Folclóricas. São Paulo: Centro Cultural São Paulo, Secretaria Municipal de Cultura, PMSP, s/d. [1986?] TONI, Flávia Camargo. “Me fiz Brasileiro para o Brasil”. Revista do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – Mário de Andrade, nº 30 / 2002, pp. 73-90. TONI, Flávia Camargo. Missão: as Pesquisas Folclóricas. Revista USP, São Paulo, nº 77, pp. 24-33, março/maio 2008. [ http://www.revistas. usp.br/revusp/article/view/13654/15472 , acesso: 15/07/2018.] VALENTINI, Luisa. Um laboratório de antropologia: o encontro entre Mário de Andrade, Dina Dreyfus e Claude Lévi-Strauss (1935-1938). Dissertação de mestrado em Ciências Sociais. São Paulo: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP, 2010. [file:///D:/Downloads/2010_LuisaValentini%20(2). pdf ]

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GUIA BIBLIOGRÁFICO E VIRTUAL (LINKS) - SUMÁRIO

1) Seminários, cursos, reportagens e entrevistas A História da Discoteca Oneyda Alvarenga - Flávia Toni Centro Cultural São Paulo Publicado em 7 de ago de 2015 Localização: https://www.youtube.com/watch?v=yusKdsfm5RA

Macunaíma e o Enigma do Herói às Avessas José Miguel Wisnik Café Filosófico CPFL Publicado em 30 de ago de 2016 Localização: https://www.youtube.com/watch?v=l_hWIfYna7k Voz de Mário de Andrade [vozes de Mário de Andrade, Raquel de Queiroz e outros] Letróloga Lis Publicado em 21 de abr de 2015 Localização lado A: https://www.youtube.com/watch?v=vIniBGlkUuU Localização lado B: https://www.youtube.com/watch?v=ux5DQv8Db6I Descoberta gravação com voz de Mário de Andrade Jornal da Gazeta Publicado em 24 de abr de 2015 Localização: https://www.youtube.com/watch?v=7M_c7kBwtXA Unifal e Unifenas recebem exposição sobre Oneyda Alvarenga TV Princesa Varginha-MG Publicado em 14 de ago de 2015 Localização: https://www.youtube.com/watch?v=GJ5U2YYMWPM Montagem de “Macunaíma”- Entrevista com Antunes Filho. César Augusto dos Santos Carvalho Publicado em 4 de mar de 2015 Localização: https://www.youtube.com/watch?v=UD7zcciaHLo Nas trilhas de Makunaima Thiago Briglia Publicado em 27 de maio de 2012 Localização: https://vimeo.com/69919258 Localização: https://www.youtube.com/watch?v=yPLrp9HLA4A

Seminário Projeto Missão de Pesquisas Folclóricas - 2015 [11 vídeos] Centro Cultural São Paulo Publicado em 22 de nov de 2015 Localização: https://www.youtube.com/playlist?list=PL2oViXao_cVEuXb6yKexY-7yOitkAyWKZ Congo do Pombal-PB Selo Mundo Melhor Publicado em 1 de out de 2012 Localização: https://www.youtube.com/watch?v=B7oR88ykFgo Ator Pascoal da Conceição evoca Mário de Andrade na Flip TV Folha Publicado em 5 de julho de 2015 Localização: https://www.youtube.com/watch?v=lJc5d4u1Vcg Turista Aprendiz A Barca acervo Publicado em 9 de maio de 2010 Localização: https://www.youtube.com/watch?v=uU4f_Zuzx74 Programa EM TESE da TVUFPR - Álvaro Carlini Álvaro Carlini Publicado em 16 de fevereiro de 2012 Localização: https://www.youtube.com/watch?v=NimoJtEvh5Q Programa ESCOLA VIVA - TVCULTURA SP (1993) com Álvaro Carlini Álvaro Carlini Publicado em 16 de fevereiro de 2012 Localização: https://www.youtube.com/watch?v=esEoi6F9YZQ Maestro Martin Braunwieser nos Filmes da Missão de Pesquisas Folclóricas de 1938 Álvaro Carlini Publicado em 25 de agosto de 2014 Localização: https://www.youtube.com/watch?v=VhBqWX0WXgY Mário de Andrade e a Construção da Cultura Brasileira - José Miguel Wisnik Jorge L. Santos Publicado em 20 de maio de 2016 Localização: https://www.youtube.com/watch?v=mnJ7yVd7nYA

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Carlos Sandroni sobre Mário de Andrade | CPF Sesc CPF Sesc Publicado em 8 de julho de 2015 Localização: https://www.youtube.com/watch?v=T3vGvl3gk5c Flávia Toni sobre Mário de Andrade - CPF Sesc CPF Sesc Publicado em 8 de julho de 2015 Localização: https://www.youtube.com/watch?v=amTJ3iRX5aE Memória da Missão de Pesquisas Folclóricas em Tacaratu – Carlos Sandroni robsonc6 Publicado em 16 de novembro de 2011 Localização: https://www.youtube.com/watch?v=mQa1o5-UDbo Obs: Documentário organizado por Carlos Sandroni em Tacaratu (PE) com informantes da Missão de Pesquisas Folclóricas de 1938. Mestre(s) de saber tradicional e um professor da universidade parceiros: “Artes e Ofícios dos Saberes Tradicionais” Disciplina do Departamento de Antropologia, Universidade de Brasília. Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia de Inclusão no Ensino Superior e na Pesquisa (INCTI). Localização: http://www.inctinclusao.com.br/ encontro-de-saberes/encontro-de-saberes Localização: https://www.youtube.com/channel/ UCZ6BYW1MpQRMDk1Ww9p4hmg

2) Filmes, shows e arquivos audiovisuais

Paulicéia Mário de Andrade Céu D’Ellia Publicado em 1º de fevereiro de 2016 Localização: https://www.youtube.com/watch?v=TxK1uogAkoY Mário de Andrade e os primeiros filmes etnográficos (Dança dos Praiás – 1938) Kamuro Rioga Localização: https://www.youtube.com/watch?v=uolsITh17yY Obs: Sonorização não original Macunaíma (1969) Bortao Publicado em 10 de janeiro de 2018 Localização: https://www.youtube.com/watch?v=XoyYFumkOqU Raro registro de Mário de Andrade em vídeo Flip - Festa Literária Internacional de Paraty Publicado em 28 de maio de 2015 Localização: https://www.youtube.com/watch?v=eR5XPpU6U6o Obs:. Informações complementares em: http:// www.intermeios.fau.usp.br/ Elo da Corrente - Missão de Pesquisas Folclóricas Centro Cultural São Paulo Publicado em 7 de dezembro de 2009 Localização: https://www.youtube.com/watch?v=Jb7qcB_51UA

Curso de Pedagogia Griô e Produção Partilhada do Conhecimento. Mestre Durval [aboio, coco, etc.] CEDIPP – DIVERSITAS. FFLCH – ECA/ USP Publicado em 3 de Abril de 2013 Localização: https://www.youtube.com/watch?v=8h_fALXNcWI Obs.: O Curso Pedagogia Griô e Produção Partilhada do Conhecimento (USP) recebeu o mestre Durval do CEACA. A Pedagogia Griô foi desenvolvida pelos Grãos de Luz e Griô (Lillian Pacheco e Marcio Caires), com a participação de Everaldo Cândido e Neander Heringer (Nina Griô), Henri Durand e Mestre Alcides Lima (CEACA) e de todos os presentes!

3) Arquivos fonográficos

Literatura e Cultura Oral: a Produção Partilhada do Conhecimento e o Caboclo Água CEDIPP - DIVERSITAS FFLCH - ECA / USP Publicado em 23 de julho de 2014 Localização: https://www.youtube.com/watch?v=WcVA5xJ-foo

Biblioteca do Congresso Americano (Library of Congress) Catálogo on-line Localização: https://catalog.loc.gov/vwebv/ search?searchCode=LCCN&searchArg=2004695166&searchType=1&permalink=y

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Missão de Pesquisas Folclóricas Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo Localização: http://www.acervosdacidade.prefeitura.sp.gov.br/PORTALACERVOS/ExibirAcervo.asp x?cdAcervo=18 The Discoteca Collection: Missão de Pesquisas Folclóricas (1997) Álbum Completo Wu Ming Publicado em 24 de abril de 2017 Localização: https://www.youtube.com/watch?v=JXnB87oio78

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4) Arquivos iconográficos

Missão de Pesquisas Folclóricas Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo Localização: http://www.acervosdacidade.prefeitura.sp.gov.br/PORTALACERVOS/ExibirAcervo. aspx?cdAcervo=18 Biblioteca do Congresso Americano (Library of Congress) Catálogo online Localização: https://catalog.loc.gov/vwebv/search?searchCode=LCCN&searchArg=2004695166&searchType=1&permalink=y 5) Sites de instituições relacionadas às culturas populares ou afrodescendentes

Museu da Abolição – MinC Localização: http://museudaabolicao.museus.gov. br Observação: para detalhes sobre a repatriação digital dos artefatos religiosos da Missão de Pesquisas Folclóricas de 1938 consultar: http://museudaabolicao.museus.gov.br/banner -principal/exposicao-repatriacao-digital-do-acervo-confiscado-de-terreiros-einaugurada/ Museu Afro-Digital – Acervo da Missão de Pesquisas Folclóricas de 1938 Localização: http://www.museuafrodigital.com.br/ paginazero/ Localização: http://www.museuafrodigital.com.br/ repatriacaodigital/ Obs: reportagem jornalística relativa à repatriação digital dos artefatos religiosos da Missão de Pesquisas Folclóricas de 1938. http://jconline.ne10.uol.com.br/canal/cultura/noticia/2018/05/15/repatriacao-digital-preserva-historia-de-religioes-afro-brasileiras-339328.php Museu Afro-Digital da Universidade Federal do Maranhão Localização: http://www.museuafro.ufma.br/site/ index.php/category/acervo/ Obs: para detalhes sobre a repatriação digital dos artefatos religiosos da Missão de Pesquisas Folclóricas de 1938 consultar: http://www.museuafro.ufma.br/site/index.php/ missao-de-pesquisas-folcloricas-de-mario-de -andrade-1938/

Laboratório de Imagem e Som em Antropologia (Lisa) FFCH-USP Coordenadora: Sylvia Caiuby Novaes Localização: http://www.lisa.fflch.usp.br/ Localização do acervo: https://vimeo.com/lisausp Laboratório de Estudos da Oralidade da Universidade Federal da Paraíba (LEO/UFPB) Registros e Memórias da Cultura Popular: Músicas, danças, folguedos, narrativas e outras expressões populares da Paraíba. Localização: http://www.acervoayala.com/quemsomos/leo/ Acervo Memória Caiçara Acervo da compositora e etnomusicóloga Kilza Setti, constituído desde a década de 1960. Localização: http://www.memoriacaicara.com.br/ site/projeto.html Acervo do Grupo A Barca Localização: http://www.barca.com.br Acervo das Tradições Coordenador: Henry Alexandre Durante Machado Localização: www.acervodastradicoes.com.br Centro Nacional do Folclore e Cultura Popular – IPHAN-MinC Localização: http://www.cnfcp.gov.br/ Diversitas USP - CEDIPP – Centro de Estudos de Comunicação Digital e Produção Partilhada de Conhecimento Coordenador: Prof. Dr. Sérgio Bairon Blanco Sant’Anna Localização: http://www2.eca.usp.br/crp/gruposde-pesquisa-e-publicacoes/cedipp/ 6) Teses, dissertações e artigos relacionados à Missão de Pesquisas Folclóricas ou às culturas populares disponíveis na internet ALBUQUERQUE, Marcos Alexandre dos Santos. O Praiá Pankararu: objeto-fetiche modernista. In: PROA – Revista de Antropologia e Arte, n° 5, 2014. https://www.ifch.unicamp.br/ojs/index.php/proa/ article/view/2334/1795 ALMEIDA, Joyce Eliana. Viola Quebrada: linguagem e estilo característicos do falar caipira. In: Polifonia, v° 12, EdUFMT, 2006, pp.91-105. http://periodicoscientificos.ufmt.br/ojs/index.php/ polifonia/article/view/1072/844

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AYALA, Maria Ignes Novais. Os cocos: uma manifestação cultural em três momentos do século XX. In:. Estudos Avançados, v. 13, n° 35, São Paulo, 1999. http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0103-40141999000100020&script=sci_arttext BARROS, Antônio Evaldo Almeida. Bumbas e tambores num circuito translocal: notas sobre a construção do patrimônio cultural do Maranhão. In:. Revista de Políticas Públicas, v. 18, 2014. http://www.periodicoseletronicos.ufma.br/index. php/rppublica/article/view/2725 BRAGA, Reinaldo Gil. Missão de Pesquisas Folclóricas de Luiz Heitor Corrêa de Azevedo ao Rio Grande do Sul (1946): motivações, tratativas e negociações institucionais e individuais. In: RIHGRGS, n°150, Porto Alegre, 2016, pp.79-94. http://www.seer.ufrgs.br/index.php/revistaihgrgs/ article/view/62098/38005 BRUMANA, Fernando Giobellina. Mário de Andrade y la Missão de Pesquisas Folclóricas (1938): Una etnografía que no fue. In: Revista de Indias, vol LXVI, n° 237, 2006, pp. 545-572. http://revistadeindias.revistas.csic.es/index.php/ revistadeindias/article/view/349 CAROZZE. Valquíria Maroti. A menina boba e a Discoteca. Dissertação de mestrado em Identidades Brasileiras, São Paulo: Instituto de Estudos Brasileiros da USP, 2012. http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/31/31131/tde-04122012-185949/pt-br.php Obs.: Também publicado em livro. CAROZZE, Valquíria Marot; TONI, Flávia Camargo. Mário de Andrade, Francisco Curt Lange e Carleton Sprague Smith as discotecas públicas, o conhecimento musical e a política cultural. In: Revista do IEB, n° 57, 2013. http://www.revistas.usp.br/rieb/article/view/76236 CARLINI, Álvaro. Martin Braunwieser na Viagem da Missão da Missão de Pesquisas Folclóricas (1938): Diário e Cartas. In: Revista de História, USP, n° 138, 1998, pp. 107-116. http://revhistoria.usp.br/images/stories/revistas/138/RH-138_-_lvaro_L_R_S_Carlini.pdf CERQUEIRA, Vera Lúcia Cardim de. Contribuições de Samuel Lowrie e Dina Lévi-Strauss ao Departamento de Cultura de São Paulo (1935 1938). Dissertação de mestrado em Ciências

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Sociais. São Paulo: Pontifícia Universidade Católica -PUC-SP, 2010 https://www.sapientia.pucsp.br/handle/handle/4205 Obs.: Também publicado em livro. CERQUEIRA, Vera Lúcia Cardim de. De Mário de Andrade ao Pavilhão das Culturas Brasileiras: mudanças nas práticas institucionais de guarda da cultura popular. Tese de doutorado em Ciências Sociais. São Paulo: Pontifícia Universidade Católica -PUC-SP, 2016. https://www.sapientia.pucsp.br/handle/handle/18790 CONTIER, Arnaldo. O Nacional na música erudita brasileira: Mário de Andrade e a questão da identidade cultural. In:. ArtCultura, v. 15, n° 17, Uberlândia, 2013, p.105-119. http://www.seer.ufu.br/index.php/artcultura/article/view/29338/16231 CAMPOS, Zuleica Dantas Pereira. Os afro-umbandistas e a resistência na ditadura do estado novo. In:. SAECULUM – Revista de História, n°8/9, 2003. http://www.periodicos.ufpb.br/index.php/srh/article/viewFile/11280/6394 CONTIER, Arnaldo Daraya. Mário de Andrade e a música brasileira. In:. Revista Música, v. 5, n° 1, 1994. https://www.revistas.usp.br/revistamusica/article/ view/55070 FERRETI, Sergio Figueiredo. Mário de Andrade e o tambor de crioula do Maranhão. In:. Revista Pós Ciências Sociais, v. 3, n°5, São Luiz, 2006. pp.93112. http://www.periodicoseletronicos.ufma.br/index. php/rpcsoc/article/view/805/516 FRAGELI, Pedro. Engajamento e sacrifício. In: Revista IEB-USP, n°57, 2013, pp.83-110. http://www.revistas.usp.br/rieb/article/ view/76224/79964 GONSALES, Patricia Cecilia. A missão de pesquisa folclóricas realizadas pelo Departamento de Cultura de São Paulo na gestão de Mário de Andrade (1934-1938) e a sua contribuição para a cultura popular brasileira. In:. Revista Nacional de Gerenciamento de Cidades, v. 1, n°7, 2013, pp. 54-67. https://www.amigosdanatureza.org.br/publicacoes/index.php/gerenciamento_de_cidades/article/ view/529/554

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PAULA, Roberta Cristina de. Quem foi que disse que não vivo satisfeito? Eu danço! Encontros com as danças na obra de Mário de Andrade. Dissertação de mestrado em Educação. Campinas: UNICAMP, 2012. http://repositorio.unicamp.br/handle/REPOSIP/250714 PINTO, Tiago de Oliveira. Etnomusicologia: da música brasileira à música mundial. In:. Revista USP, n° 77, 2008, pp. 6-11. http://www.journals.usp.br/revusp/article/download/13652/15470 REVISTA IPHAN N° 30. Brasília: Ministério da Cultura, 2002. http://portal.iphan.gov.br/uploads/publicacao/RevPat30_m.pdf SANTIAGO, Idalina Maria Freitas Lima. A jurema sagrada da paraíba. In: QUALI@S Revista Eletrônica, v 7, n°1, 2008. http://revista.uepb.edu.br/index.php/qualitas/article/view/122/98 SANDRONI, Carlos. O Acervo da Missão de Pesquisas Folclóricas, 1938-2012. In: Revista Debates, UNIRIO, n. 12, 2014, pp. 55-62. http://seer.unirio.br/index.php/revistadebates/article/viewFile/3863/3421 SAMPIETRI, Carlos Eduardo. A Discoteca Pública Municipal de São Paulo (1935-1945). Dissertação de Mestrado em História. São Paulo: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP, 2009. http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8138/ tde-10122009-103746/pt-br.php SILVA, Ana Paula; REIS, Alcenir Soares. A atuação da Discoteca Oneyda Alvarenga na construção do patrimônio imaterial: revendo uma trajetória. In:. Perspectiva em Ciência da Informação, v. 18, n°4, 2013, pp. 200-227. http://portaldeperiodicos.eci.ufmg.br/index.php/ pci/article/view/1840/1216 SOUSA, Rafael Vitor Barbosa Sousa. O Concurso Mário de Andrade de Monografias sobre o Folclore Nacional no panorama dos estudos folclóricos brasileiros (1946-1975). Dissertação de mestrado em Identidades Brasileiras, São Paulo: Instituto de Estudos Brasileiros da USP, 2016. http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/31/31131/tde-19012017-140923/pt-br.php

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ALVARENGA, Oneyda. Xangô. São Paulo: Departamento de Cultura, 1949. http://bibliotecacircula.prefeitura.sp.gov.br/pesquisa/titulo.jsf?codigo=150457&tipoPesquisa=titulo&tipoDoc=0 ALVARENGA, Oneyda. Chegança de marujos. . São Paulo: Departamento de Cultura, 1955. http://bibliotecacircula.prefeitura.sp.gov.br/pesquisa/titulo.jsf?codigo=149773&tipoPesquisa=titulo&tipoDoc=0 ALVARENGA, Oneyda. Babassuê. São Paulo: Departamento de Cultura, 1950. http://bibliotecacircula.prefeitura.sp.gov.br/pesquisa/titulo.jsf?codigo=149764&tipoPesquisa=titulo&tipoDoc=0 ALVARENGA, Oneyda. Mário de Andrade, um pouco. São Paulo: Departamento de Cultura, 1974. http://bibliotecacircula.prefeitura.sp.gov.br/pesquisa/titulo.jsf?codigo=41263&tipoPesquisa=titulo&tipoDoc=0 ALVARENGA, Oneyda. Comentários a alguns cantos e danças do Brasil. São Paulo: Departamento de Cultura, 1941. http://bibliotecacircula.prefeitura.sp.gov.br/pesquisa/titulo.jsf?codigo=149984&tipoDoc=0 CARLINI, Álvaro. Cachimbo e maracá: o Catimbó da Missão. São Paulo: CCSP, 1993. http://bibliotecacircula.prefeitura.sp.gov.br/pesquisa/titulo.jsf?codigo=19247&tipoPesquisa=titulo&tipoDoc=0 CARLINI, Álvaro. Cante lá que gravam cá: Mário de Andrade e a Missão de Pesquisas Folclóricas 1938. Tese de mestrado em História. São Paulo: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, 1994. http://bibliotecacircula.prefeitura.sp.gov.br/pesquisa/titulo.jsf?codigo=173949&tipoPesquisa=titulo&tipoDoc=0

CERQUEIRA, Vera Lúcia C; TONI, Flávia Camargo; SAIA NETO, José; NASCIMENTO, Aurélio Eduardo do. Missão de Pesquisas Folclóricas: cadernetas de campo. São Paulo: CCSP, 2010. http://bibliotecacircula.prefeitura.sp.gov.br/pesquisa/titulo.jsf?codigo=334557&tipoPesquisa=titulo&tipoDoc=0 CORRÊA, Heloísa (org). Oneyda Alvarenga em íntimas lembranças. São Paulo: Scortecci, 2013. http://bibliotecacircula.prefeitura.sp.gov.br/pesquisa/titulo.jsf?codigo=360667&tipoPesquisa=titulo&tipoDoc=0 NOGUEIRA, Gilberto Ramos. Por um inventário dos sentidos: Mário de Andrade e a concepção de patrimônio e inventário. São Paulo: HUCITEC; FAPESP, 2005. http://bibliotecacircula.prefeitura.sp.gov.br/pesquisa/titulo.jsf?codigo=153822&tipoPesquisa=titulo&tipoDoc=0 TONI, Flávia Camargo. A missão de pesquisas folclóricas do Departamento de Cultura. São Paulo: CCSP, 1986. http://bibliotecacircula.prefeitura.sp.gov.br/pesquisa/titulo.jsf?codigo=163493&tipoPesquisa=titulo&tipoDoc=0 TONI, Flávia Camargo (org). A música popular brasileira na vitrola de Mário de Andrade. São Paulo: Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial, 2004. http://bibliotecacircula.prefeitura.sp.gov.br/pesquisa/titulo.jsf?codigo=169793&tipoPesquisa=titulo&tipoDoc=0

CARLINI, Álvaro. A Viagem na viagem: maestro Martin Braunwieser na missão de pesquisas folclóricas do Departamento de Cultura de São Paulo (1938) – diário e correspondências à família. Tese de doutorado em História. São Paulo: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, 2000. http://bibliotecacircula.prefeitura.sp.gov.br/pesquisa/titulo.jsf?codigo=188359&tipoPesquisa=titulo&tipoDoc=0

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Prefeitura de São Paulo Bruno Covas Secretaria de Cultura Alê Youssef Centro Cultural São Paulo | Direção Geral Erika Palomino Diretor Adjunto Jurandy Valença Assistente Rodolfo Beltrão Supervisão de Acervos Eduardo Navarro Niero Filho Supervisão de Ação Cultural Adriane Bertini Supervisão de Bibliotecas Cida Reis Supervisão de Informação Fábio Polido Supervisão de Produção Luciana Mantovani Núcleo de Gestão Francis Vieira Soares Núcleo de Projetos Kelly Santiago e Walter Tadeu Hardt de Siqueira Exposição NA ROTA DA MISSÃO: 80 anos da Missão de Pesquisas Folclóricas de Mário de Andrade Curadora Maria Adelaide Pontes Curador consultor Alberto Ikeda Pesquisador adjunto Rafael Vitor Barbosa Sousa Arquiteta de exposições Marisa Bueno Produtora de exposições Vanessa Marcelino Assistência Regiane Spielmann Operação de exposições Alan da Silva Santos Estagiária Thais Teotonio Equipe de Manutenção CCSP Renato Luis dos Santos, Luciano Ferreira, Severino Francisco de Melo, Alecsandro de Jesus Freitas, Genecir Nunes do Nascimento (Elétrica] Montagem fina Arquiprom Montagem expográfica Cenotech Vidros Apeninos Vidros Apoio Associação Amigos do Centro Cultural São Paulo

ISBN 978-85-99954-25-6 Título Na rota da Missão: 80 anos da Missão de Pesquisas Folclóricas de Mario de Andrade ano de impressão 2019 tiragem 500 capa 120gr miolo 90gr tipografia DIN

Supervisão de Acervos CCSP Acervo Histórico da Discoteca Oneyda Alvarenga Wilma Martins de Oliveira, Andréia Aparecida da Silva, Marina Siqueira Pozzoli e J Bianchi, Maria de Lourdes Bueno Buzzini, Maricler Martinez Oliveira, Raul Mezzarane, Camila Ferreira Campi (estagiária), Carollinne Akemy Miyashita (estagiária), Paula Cristina Toni (estagiária), Stella Mariane Barbosa do Couto (estagiária) Digitalização Edney Almeida de Brito e Emilio Dantas Gonçalves Supervisão de Informação CCSP Coordenação Fábio Polido Edição Emi Sakai e Lara Tannus (estagiária) Projeto Gráfico Solange de Azevedo

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