Zona de riso folder

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CENTRO CULTURAL Sテグ PAULO

zona de ris_o projeto

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PROJETO

zona de ris_o 11 de marรงo a 17 de abril de 2011 entrada franca

foto: Grรฃo Imagem

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Prefeitura de São Paulo, Secretaria de Cultura e Centro Cultural São Paulo

O Centro Cultural São Paulo tem o prazer de apresentar o projeto Zona de Ris_O, uma temporada pelos caminhos livres da imaginação. Humoristas irreverentes, palhaços trapalhões, clowns atrapalhados, cômicos insolentes, vedetes talentosas e escritores inteligentes apresentam-se em diversos formatos: cabaré, teatro de revista, música, jogo de improvisação, números circenses, debate interdisciplinar, mostra de vídeo e contação de histórias. Instituições culturais e acadêmicas nem sempre dão grande atenção às diversas formas que provocam o riso na produção artística. No entanto, o riso espalha-se de forma contagiante por meio de charges e caricaturas, comédias de costume e de standup, textos satíricos e anedóticos, programas de auditório e de rádio ou de “pegadinhas” em vídeo. Existiria algum tipo de receio de assumir o riso enquanto proposta séria em um programa institucional? Certamente que sim, pois, às expressões artísticas que levam ao riso, geralmente concede-se um status inferior. Em 2009, a Curadoria Interdisciplinar do CCSP lançou o projeto Zona de Risco, que pretende promover uma prática experimental e de pesquisa, arriscando a interdisciplinaridade entre artes. O Zona de Ris_O pretende o mesmo, porém funcionando como um laboratório que busca a comicidade e o humor em diversas linguagens artísticas, aproximando arte experimental e cultura popular, num clima de liberdade criativa. O humor negro, leve, grotesco, espirituoso, debochado, irônico, cáustico... enfim, todos os tipos de humor são bem-vindos nessa zona de intersecção entre o risco e o riso. Ana Maria Rebouças Curadora Interdisciplinar do CCSP 3


eixo cruzado Diferentemente da Curadoria Interdisciplinar, que concentra projetos de intersecção entre as diferentes linguagens, a Divisão de Ação Cultural e Educativa tem um novo desafio de agregar diversas propostas convergentes entre as curadorias, de propor discussões e atividades em conjunto e atuar ativamente entre a curadoria e seus públicos. Eixo Cruzado Zona de Ris_O é a terceira proposição de trabalho colaborativo, antecedido pelo O Herói que queremos e VilaCidade. Desta vez, adota o nome do projeto principal proposto pela Curadoria Interdisciplinar, e desenvolve atividades específicas para escolas e grupos, ligadas ao tema e à programação por meio das visitas mediadas. Neste contexto, o educativo além de encabeçar o eixo curatorial institucional Arte-Cidade-Cultura, atua no Eixo Cruzado como mediador que faz a ligação entre propostas artísticas, como propositor de ações e atividades culturais e educativas para os diversos públicos e como provocador que instiga a curiosidade e a reflexão.

Alexandra Itacarambi Diretora Divisão de Curadoria e Programação Divisão de Ação Cultural e Educativa


zona de ris_o cabaré A primeira edição deste projeto se inspira no clima de contaminação entre as artes, típico dos ambientes de cabaré. A Companhia Satélite abre a temporada do Zona de Ris_O trazendo de volta o elogiado samba-cabaré Olerê! Olará! O processo de criação do espetáculo envolveu uma extensa pesquisa sobre o teatro de revista e a produção cultural que se aproxima dele: o samba, a chanchada, o cabaré, etc. Mas Olerê! Olará! não é uma reprodução desses elementos, e sim apropria-se deles em uma leitura que brinca com referências históricas, estéticas e culturais para recriá-las em versão de “sambacabaré” contemporâneo e tratando de questões atuais. Já o Cabaré Zona de Ris_O, produzido pelo Centro Cultural São Paulo, tem participação de humoristas e comediantes com carreiras consolidadas e artistas que estão buscando desenvolver sua “veia cômica” em diversas linguagens – esquetes, números circenses, stand-up comedy, música, dança, etc. Neste sentido, o CCSP propôs a Marcelo Castro e William Amaral a criação de um cabaré que reunisse artistas profissionais e iniciantes. Para isso, abrimos inscrições para uma oficina de criação humorística, que aconteceu entre 11 de janeiro e 3 de março. Os selecionados, que deveriam ter experiência na área artística, apresentaram suas propostas de criação e buscaram trabalhar o humor e a comicidade a partir da direção dos coordenadores Marcelo Castro e William Amaral. O resultado prático dessa oficina poderá ser conferido aos domingos no Cabaré Zona de Ris_O, que também conta com a participação dos dois coordenadores. Além dessas apresentações, outras atividades que têm o riso como mote se encaixam na programação do Centro Cultural, propiciando momentos de diversão e descontração. Confira a programação.

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PROGRAMAÇÃO foto: Laura Wrona

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teatro

retirada de ingressos: duas horas antes de cada sessão

dias 12, 15, 22 e 29/3 OLERÊ! OLARÁ! Inspirada no teatro de revista e nas chanchadas brasileiras, a Companhia Satélite apresenta o samba-cabaré Olerê! Olará! Neovedetes cantam e dançam em solilóquios de prosa poética que falam de amor, preguiça, glamour, regados a clássicos do cancioneiro popular brasileiro em versões contemporâneas. Há o quadro da imprensa que fala sobre as atualidades do jornalismo e outras atrações em clima de cabaré. texto, direção musical e direção: Dionisio Neto - elenco: Jeyne Stakflett, Maria Cláudia Cardoso, Vanessa Goulart, Ondina Clais Castilho, Raquel Marinho, Tiago Martelli - apresentação: Milanta Plus - cantora: Conceição Rodrigues - músicos: Trio Cha Cha Cha – Edu Berigo (teclados), Davi Martin (violão), Roberto Lerner (percussão) - assistente de direção: Natália Fressato - assistente de produção: Estefani Fontes - operador de luz e som: André Teles Alves - foto: Márcio Del Nero - figurino: Fabio Namatame - produção: Fred Fontes, Companhia Satélite e O Inflamável. (100min, 12 anos) - sábado e terças, às 21h - Espaço Cênico Ademar Guerra (lotação: 60 lugares) Dionisio Neto, autor representativo da dramaturgia paulista contemporânea, é também diretor e ator. Já atuou em peças de Márcio Aurélio, Antunes Filho, Gerald Thomas, Bia Lessa, entre outros diretores. Sua dramaturgia, marcada por um discurso trabalhado poeticamente, está repleta de referências à cultura urbana. A Trilogia do Rebento, que o revelou como autor, foi apresentada no Centro Cultural São Paulo em 1997 e reúne as peças Opus Profundum (1996), Desembestai! (1997) e Perpétua (1997), destacando a atuação do ator Leonardo Medeiros. A crítica e teórica Sílvia Fernandes esclarece: “Em Opus Profundum, a estrutura é a de um show que progride segundo variações rítmicas, intercalando dança, teatro e música numa espécie de móbile dramático”. (Enciclopédia de Teatro do Itau Cultural) Segundo o crítico Luiz Fernando Ramos, Olerê! Olará! “é puro teatro contemporâneo disfarçado de cabaré, e cabaré disfarçado de teatro de revista”. (Jornal Folha de S. Paulo) 7


dias 13, 20, 27/3 e 3, 10 e 16/4* CABARÉ Zona de Ris_o Os cabarés começaram a se popularizar na Paris da década de 1880, espalhando-se depois para a Alemanha, Rússia e outros países europeus, apresentando uma miscelânea de números musicais, danças e esquetes cômicos, em performances que muitas vezes recorriam a formas populares como o circo e o teatroInterdisciplinar de variedades.2010/2011: As apresentações, Eixo Curatorial ARTE RELACIONAL geralmente coordenadas por um mestre de cerimônia, eram marcadas pela improvisação, pela irreverência e pela livre expressão de ideias e opiniões sobre a arte, a política e o cotidiano. Esses espaços enfumaçados e barulhentos atraíam a vanguarda da época e serviam como laboratórios para que artistas ousassem experimentar novas propostas artísticas. O Cabaré Zona de Ris_O do CCSP preparou uma seleção de números variados – personagens cômicas, stand-up, clown, acrobacia, música – com artistas profissionais que se revezam com artistas iniciantes na apresentação de números desenvolvidos na Oficina de Humor Zona de Ris_O – ministrada por Marcelo Castro e William Amaral, entre 11 de janeiro e 3 de março, a oficina pretendeu assessorar jovens artistas-criadores a buscar a comicidade em suas cenas e números, inserindo-os em um contexto de produção artística.

curadoria interdisciplinar

curadoria: Ana Maria Rebouças (Curadora Interdisciplinar do CCSP) - direção: Marcelo Castro e William Amaral - elenco: Fernando Sampaio, Márcio Pial, Marcelo Castro, William Amaral e alunos da oficina de humor Zona de Ris_O (Adriana Peraro, Clayton Yaso, Edna de Castro Sousa, Giuliano Pallos, Pedro Macedo, Sílvia Lhullier, Silvia Braun, Wilson de Moraes. (60min, 12 anos) domingos, às 20h - Espaço Cênico Ademar Guerra (lotação: 80 lugares) * No dia 16/4, o Cabaré será apresentado excepcionalmente no sábado, às 23h. Marcelo Castro é formado pela Escola de Arte Dramática da USP e artista circense. Mestre faixa-preta de judô, também desenvolve atividade de instrutor de lutas cênicas para espetáculos teatrais. Criou sua própria companhia em 1999, a Cia. Fractais, com o ideal artístico de buscar referências no circo, na dança e na música, pensando-as de maneira teatral. Castro tem desenvolvido trabalhos com as companhias mais representativas do Novo Circo no Brasil, como Pia Fraus, La Mínima, Acrobático Fratelli, Parlapatões, entre outras.


William Amaral, formado pela Escola de Arte Dramática da USP, tem uma carreira em que sobressaem papéis cômicos em peças dirigidas por Carlos Alberto Soffredini, José Rubens Siqueira, Yácov Hillel, Naum Alves de Souza, Cacá Rosset, entre outros. Trabalhou com o Grupo Ornitorrinco. Ex-membro do Cirque du Soleil. Também já trabalhou com grupos brasileiros que se utilizam da linguagem do circo, como a Cia. de Teatro Fractais e o Grupo Parlapatões. Em 2009, integrou o elenco de A Noite dos Palhaços Mudos, do cartunista Laerte, com a Cia. La Minima.

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encontro interdisciplinar

dia 27/3 O RISO NAS ARTES: IMAGEM, CORPO, TEXTO O riso irrompe como um clarão, em diferentes meios de expressão, quando imagem, corpo e texto se combinam. Como artistas e escritores trabalham a comicidade em diversos suportes: textuais, imagéticos, corporais e sonoros. Existe algum tipo de ranço que considera as artes do humor e da comédia como inferiores às artes ditas “sérias”? Durante o encontro, haverá a intervenção performática A performance do palhaço, em homenagem a esse grande ícone do riso, o palhaço, e em comemoração ao dia do circo (27 de março). com: Mário Viana (dramaturgo), Lourenço Mutarelli (escritor e desenhista) e Sérgio Khair (palhaço e performer) - mediação: Ana Maria Rebouças (curadora interdisciplinar do CCSP). (120min, 14 anos) - domingo, às 17h - Espaço Cênico Ademar Guerra (lotação: 80 lugares) - informações: Divisão de Ação Cultural e Educativa, pelo tel 3397-4037 Mário Viana, jornalista de formação, em meados da década de 1980 integrou uma oficina de dramaturgia do CPT (Centro de Pesquisa Teatral dirigido por Antunes Filho). Em 1993, teve sua primeira peça encenada pelo Circo Grafitti, Ifigônia, que parte de uma pesquisa sobre o universo de Rabelais. Teve vários espetáculos montados pelo Grupo Parlapatões, entre eles Mistérios Gulosos e Pantagruel, também baseados na obra de Rabelais, e Um Chopes, Dois Pastel e uma Porção de Bobagem. Com textos premiados, Viana tem sido encenado por diferentes grupos e atores e firmou-se como comediógrafo que trabalha com vários tipos de humor. Em 2003, Paulo Autran dirigiu a peça Vestir o Pai e Jairo Mattos dirigiu Carro de Paulista. Em 2010, Viana estreou Hoje tem Mazzaropi, com direção de Hugo Coelho, e a primeira montagem paulista de Vamos?, com direção de Otávio Martins, um dos grandes sucessos da temporada. Lourenço Mutarelli é um escritor que trabalha com várias mídias: já escreveu romances, peças de teatro e roteiros de cinema, mas é mais celebrado como autor de histórias em quadrinhos. Artista gráfico e ator, cursou a Faculdade de Belas Artes e trabalhou nos estúdios Maurício de Souza. Iniciou sua produção de histórias em quadrinhos por meio de fanzines distribuídos por ele mesmo em pequenas tiragens, que se tornaram cultuados pelos fãs do gênero, até que começou a interessar a algumas editoras. Em 2009, a Companhia das Letras publicou O Natimorto

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e Miguel e os Demônios e, em 2010, o romance Nada me Faltará. No cinema, assinou a arte do filme Nina, dirigido por Heitor Dhalia, e seu romance O Cheiro do Ralo foi estrelado por Selton Mello. Seu romance O Natimorto foi adaptado para o teatro pelo dramaturgo Mário Bortolotto e ganhou as telas com Mutarelli no elenco. Em 2010, participou de uma experiência inédita: teatro na internet. O primeiro espetáculo foi Nunca Feche o Cruzamento, de sua mulher, Lucimar Mutarelli, com direção de Renata Jension e do próprio autor. Sérgio Khair é palhaço, professor e performer, graduado em Comunicação e Artes do Corpo, com habilitação em Performance, pela PUC/SP. Fundador do Grupo Manifesta, com mais 20 anos de experiência, desenvolve teatro de rua e intervenções em diferentes lugares e em palcos alternativos. O Grupo Manifesta também traz à cena uma releitura dos clássicos esquetes circenses encenados por muitos palhaços e, assim, valoriza a tradição da arte do clown, atualizando-a ao contexto do século 21. Também pesquisa e realiza performances, além de trabalhar como risoterapeuta.

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interdisciplinar

dias 2, 9, 16 e 23/3 EI! ENCONTRO DE IMPROVISAÇÃO JOGOS com: Cia. de Danças de Diadema Em março, a equipe da Companhia de Danças de Diadema pretende desenvolver jogos cênicos de improvisação que provocam experiências lúdicas, de humor e interatividade. O Ei! é um projeto de improvisação interdisciplinar com participação livre. As sessões são conduzidas por um coletivo de artistas que compartilham suas ferramentas e propõem dinâmicas em dança, música, circo, teatro e outras artes. Nesta proposta, a pontualidade dos participantes é essencial para o funcionamento do jogo cênico. (120min, 12 anos) - quartasfeiras, das 19h às 21h - gênero: Improvisação - aberto ao público - Sala Adoniran Barbosa (lotação: 100 lugares) Há quinze anos, a Companhia de Danças de Diadema desenvolve um Programa de Difusão e Formação em Dança que tem como objetivo, mais do que a formação de bailarinos profissionais, permitir o contato com a arte, privilegiar o conhecimento e o movimento do corpo como forma de expressão e, acima de tudo, inclusão cultural. de 12/3 a 17/4 PARADAS EM MOVIMENTO: DO GESTO AO RISO curadoria: Maria Olímpia Vassão (curadora interdisciplinar associada do CCSP) Nas dez telas de plasma espalhadas por locais de passagem do Centro Cultural São Paulo, o Paradas em Movimento exibe a mostra Do Gesto ao Riso, que reúne excertos da cinematografia distribuídos pelas dez tevês com os seguintes recortes: Poesia Digital, Teatro Popular, Circo, Desordem, Exagero. São mostrados trechos com Buster Keaton, Charles Chaplin, Harold Lloyd, Jacques Tati, Jean-Louis Barrault, Jerry Lewis, Totó e com os brasileiros Ankito, Carmen Miranda, Grande Otelo, Jorge Loredo, Mazzaropi, Oscarito, Zezé Macedo e outros. Traz também uma poesia digital de André Vallias, A Encantação pelo Riso, de V. Khlébnikov, com transcriação de Haroldo de Campos e locução de Antonio Dias. Terça a sexta, das 10h às 20h; sábados, domingos e feriados, das 10h às 18h Bibliotecas e Pisos Flávio de Carvalho e Caio Graco 12


literatura

Sábados e domingos, às 14h30 Sala de Leitura infanto-juvenil da Biblioteca Sérgio Milliet dias 12, 13, 26 e 27/3 contação de histórias HISTÓRIAS PARA ALEGRAR com: Carlos Godoy - músicos: Peter Rojaz e João Jr. (Cia. do Mapinguary) Contar histórias com humor e alegria, utilizando cantigas, contos tradicionais brasileiros e sobre animais. No programa, marchinhas de carnaval, cantigas infantis, composições próprias, contos acumulativos, brinquedos contados, trechos de folguedos como bumba-meu-boi. Como recurso para a contação serão usados bonecos e teatro de sombra, com sonorização acústica. A narração prioriza o contato e a participação do público, levando imagens divertidas e brincadeiras lúdicas. Histórias: Maria Borralheira, O homem do saco, Histórias do Saci, Belisquina, A casa que Pedro construiu, A festa no céu, A sopa de pedra, No tempo que os bichos não tinham rabo, Os músicos de Bremen, A missa dos mortos, O macaco e o boneco de cera, João-bobo, Melância e coco mole. dias 19 e 20/3 contação de histórias Histórias bem-humoradas com: Rosita Flores - músico: Giba Santana Histórias bem-humoradas prioriza conteúdos divertidos que provocam o riso pela imprevisibilidade do desfecho. Apresenta situações inusitadas em que podemos rir de tudo. A narrativa oral é acompanhada de sonorização. Há histórias que nos convidam a cantar e outras que nos propõem um travalínguas. Repertório: Macaquinho carinhoso, de Ronaldo Simões Coelho, A festa do tigre e os seus convidados (recolhida por Henriqueta Lisboa, a partir de documentos dos séculos XIX e XX), e Burro precioso (Nasrudin).

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shows especiais dias 11 e 18/3

BANDA PARALELA Com uma formação de cinco sopros e duas percussões, Paralela resgata a tradição de bandas brasileiras. Não há limites na sua sonoridade: o antigo e o contemporâneo, o clássico e a vanguarda, o elaborado e o popular, o comportado e o divertido, acrescidos à irreverência e versatilidade dos músicos, que proporcionam ao público um ambiente lúdico. dia 11, às 10h30* e às 12h30 dia 18, às 14h30* e às 19h Sala Adoniran Barbosa - livre * Show didático - agendamento para famílias, grupos e escolas pelo e-mail visitasccsp@prefeitura.sp.gov.br - informações: pelo tel. 3397 4036

oficina TATU- BOLA ESCOLA

No mês de março e abril, o público infanto-juvenil irá experimentar, na prática, atividades artísticas com um caráter pedagógico e interdisciplinar, partindo do projeto Zona de Ris_O. A oficina, oferecida para escolas e grupos, aborda de maneira lúdica a programação do CCSP proporcionando ao visitante o contato com os espaços da instituição utilizando como tema o “humor”. Utiliza-se o mobiliário educativo Tatu Bola como suporte que pode ser deslocado para qualquer espaço, transformando-se em um ateliê ou espaço de trabalho e diversão. (30 vagas) - público: grupos a partir de 6 anos - agendamento pelo e-mail visitasccsp@prefeitura.sp.gov.br - informações: tel. 3397-4036 período da oficina: terças, das 10h às 12h e das 14h às 16h - Espaço Oficinas


virada cultural dias 16 e 17/4

MATINÊ Zona de Ris_O Apresentações cômicas, stand-up e números circenses nas áreas de convivência do CCSP. com: Fernando Sampaio, Marcelo Castro, Márcio Pial, William Amaral, César Rossi, Lucas Lanchity, Cássia Teobaldo, Thino Mário, Cibele Barbosa e Bruno Sipoli. Apresentação de números e esquetes criados na oficina Zona de Ris_O. com: Sílvia Lhullier, Sílvia Braun, Clayton Yaso, Edna de Castro, Wilson de Moraes, Pedro Macedo, Adriana Peraro, Giuliano Pallos, Fernando Alves e Lindsey Zilli. Sábado, das 21 às 23h (antes da apresentação do Cabaré Zona de Ris_O); domingo, das 12h às 15h (para público infantil) e das 16h às 18h obs.: No sábado, o Cabaré Zona de Ris_O será apresentado excepcionalmente das 23h às 23h59.

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eixo cruzado a encantação pelo riso

Ride, ridentes! Derride, derridentes! Risonhai aos risos, rimente risandai! Derride sorrimente! Risos sobrerrisos - risadas de sorrideiros risores! Fragmento do poema A encantação pelo riso, de Khlébnikov (1910) Transcriação: Haroldo de Campos

O poema acima foi escrito pelo poeta Velimir Khlébnikov. Este autor nasceu na Rússia e viveu no início do século passado. Ele adorava brincar com as palavras, gostava tanto, mas tanto, que inventou um idioma próprio, que ele chamou de Naum. O poema A Encantação pelo

Riso foi escrito em 1910, nessa língua estranha e divertida – parece até um trava-línguas! Você consegue recitá-lo em voz alta? Conseguiu? Que tal agora criar a sua própria língua? Todos nós podemos brincar com as palavras. Escreva um texto utilizando o seu idioma, não esqueça de nomeá-lo e ver se as outras pessoas conseguem entendê-lo.


Khlébnikov no Paradas em Movimento

eixo cruzado

O artista André Vallias se inspirou no poema A Encantação pelo Riso, para experimentar uma linguagem diferente: criou um poema digital, que será exibido neste mês na mostra Do Gesto ao Riso, nas telas do Paradas em

Movimento. Uma ótima chance de conhecer novas formas para a poesia, para a língua, para o riso. A mostra reunirá também diversos trechos de comédias cinematográficas.

Além de criar uma língua nova, você pode conhecer outras brincadeiras

inusitadas com a linguagem. Muitos outros artistas dedicaram-se a criar novas palavras ou línguas, a escrever histórias sobre isso ou a expressar seu amor pelas palavras e suas infinitas possibilidades. Literatura infantil:

Marcelo, Marmelo, Martelo e Outras Histórias – Ruth Rocha

A autora nos conta a histórias do menino Marcelo que, intrigado com

o nome que damos às coisas, resolve inventar ele mesmo nomes mais apropriados para as coisas. Literatura adulta:

Primeiras Estórias – Guimarães Rosa

O livro reúne 21 contos do autor, célebre por criar e recriar palavras

com extrema sensibilidade. Utiliza regionalismos, termos arcaicos, cria

neologismos, mistura palavras de nossa língua com estrangeiras e explora estruturas sintáticas para recriar e reinventar a língua portuguesa. Música: Língua – Caetano Veloso

“Flor do Lácio, Sambódromo, Lusamérica, latim em pó/O que quer o que pode esta língua?”

O cantor e compositor Caetano Veloso presta uma belíssima homenagem à língua portuguesa nessa canção, que contém ela mesma diversos exemplos de recriações poéticas de palavras e expressões. 17


eixo cruzado

Você já reparou que cada pessoa tem sua forma de rir??? Cada um tem sua marca própria, sua característica única, seu timbre!

Hehe

Hahahahahhahaha

hihiihihiihiihi

rsrsrsrsrs :) ;)

=) =D

huahuahuahua!!!!

Tem aquele riso explosivo que vem com tudo, não tem como segurar.... kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk ...tem aquele quase sem som, que o corpo todo mexe e a pessoa quase sufoca sem ar!!! Daí puxa o ar com força para então recomeçar! Aquele riso profundo que choramos de tanto rir!! Repare nas risadas de seus amigos, primos, pais, avós, vizinhos, conhecidos, desconhecidos... na sua própria risada! Como você ri??? Com certeza muita gargalhada vai rolar!!!!!


Prefeitura de São Paulo Gilberto Kassab Secretaria de Cultura Carlos Augusto Calil Centro Cultural São Paulo | Direção Ricardo Resende Divisão Administrativa Gilberto Labor e equipe Divisão de Curadoria e Programação Alexandra Itacarambi e equipe Divisão de Acervo, Documentação e Conservação Isis Baldini e equipe Divisão de Bibliotecas Waltemir Jango Belli Nalles e equipe Divisão de Produção e Apoio a Eventos Luciana Mantovani e equipe Divisão de Informação e Comunicação Durval Lara e equipe Divisão de Ação Cultural e Educativa Alexandra Itacarambi e equipe Coordenação Técnica de Projetos Yone Sassa e equipe Projeto Especial Zona de Ris_O | Curadora Interdisciplinar do CCSP Ana Maria Rebouças Eixo Cruzado Letícia Cocciolito (Curadora de Dança), Francisco Coelho (Curador de Música), Maria Olímpia Vassão (Curadora Interdisciplinar), Maria Helena S. Correa Pinho (Divisão de Bibliotecas), Flávia Giacomini e estagiários (Atividades Educativas e Visitas Mediadas) Projeto Gráfico Solange Azevedo Impressão Gráfica do CCSP 19


16 R. Vergueiro, 1000 / CEP 01504-000 Paraíso / São Paulo SP 11 3397 4002 ccsp@prefeitura.sp.gov.br

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ris_o zona de


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