Revista Leia

Page 1

A ARTE AS AMEAçAS AS OPOSIçÕES AS POLÊMICAS O BI-DIÁRIO O DESPORTISTA O EVANGELISTA O ESTILO O PIONEIRO ENTREVISTAS DEPOIMENTOS MOMENTOS O JORNAL A REVISTA O SITE AS PESQUISAS A EDITORA

HOMENAGEM

JACKSON

RANGEL 28 ANOS DE JORNALISMO ESTA É A PRIMEIRA PARTE DA HISTÓRIA DO JORNALISTA QUE FAZ UMA SINOPSE DE SUA TRAJETÓRIA


Parabéns Jackson Rangel é um dos personagens mais emblemáticos da imprensa sul capixaba. Isso se deve, sem dúvida, a quase três décadas de muito trabalho e compromisso com o ofício de informar as pessoas. Mas não se deve a isso, somente. Jackson ganha notoriedade por ser um jornalista preocupado em suscitar debates de interesse público. Assumiu efetivamente a função de provocar reflexões: nos faz pensar, repensar, questionar e relativizar fatos de nossa sociedade. E essa talvez seja a sua principal contribuição para o jornalismo do Sul do Estado. É ao lançar luz sobre questões relevantes da vida em sociedade que Jackson Rangel ajuda a escrever a história de nossa imprensa.

A Diretoria da Unimed Sul Capixaba parabeniza o jornalista por seus 28 anos de carreira.

02

14 de Novembro de 2009

REVISTA LEIA


L ia Le REVISTA

Longe de ser unanimidade, Jackson Rangel ao longo de sua trajetória sempre foi polêmico. Um homem que não tem medo da verdade e nem de encarar a mentira. Como pouco, para tirar dúvida, gosta de frente a frente. Por isso, somente pelas costas é detratado como demagogo, louco ou mercenário, ainda que ninguém em são juízo ousa fundamentar as qualificações mas, sem dúvida, seu faro jornalístico é fora do comum. Muitos profissionais de mídia passaram pela FOLHA do ES e aprenderam com ele. Alguns questionam seus métodos, outros o têm como mentor. Em quase tudo na sua vida há essa vertente da polaridade. Para Jackson, como na frase de George Orwell, “o jornalismo é aquilo que a pessoa não quer que seja publicado, todo o resto é publicidade”. Esse princípio o faz admirado e temido ao mesmo tempo, tanto por aliados quanto por adversários. Homem de quase nenhuma vida social e muito religioso, batista. Rangel também é desportista, político e pai de família. Sempre foi inquieto, de aceitar muitos desafios ao mesmo tempo. Sempre está inovando. Nesta edição especial, para alegria de uns e despeito de outros, já nasce entrando para história da mídia impressa, por tudo que já fez como jornalista atuante em 28 anos. O pioneirismo é marca registrada desse empreendedor e como a Folha do ES, a Folha da Tarde, Revista Leia, Instituto de Pesquisa Leia e Portal de notícias, sem contar os blogs e sites, a homenagem sobre Jackson Rangel vai deixar o leitor a par da vida e obra do jornalista mais polêmico da história de Cachoeiro de Itapemirim, uma homenagem dos seus colaboradores, sem pedir permissão ao homenageado. Agora, o leitor fique ciente. É apenas um resumo, mas bem poderia ser um livro.

Roney Moraes

índice Expediente DIRETOR EXECUTIVO Jackson Júnior

11

(jacksonjr@revistaleia.com)

Cinema Lua Nova é o segundo filme da saga Crepúsculo

REPÓRTER Filipe Rodrigues (filipe@revistaleia.com)

FOTOGRAFIA Pedro Junior (pedrojojunior@terra.com.br)

COLUNISTAS Cristiane Feu, Guilherme Gomes,

26

Pedro Junior

Religião Angola, uma nação em reconstrução

COLABORADORES Romário Vargas, Wilson Márcio Depes

DIRETOR FINANCEIRO Marcos Tristão (marcos@revistaleia.com)

DIAGRAMAÇÃO E ARTE Jackson Júnior

Olhar Fashion Esquadrão da Beleza entre em ação. Confira a transformação

28

IMPRESSÃO E FOTOLITO GrafBand - Gráfica e Editora 28 3526-2750

TIRAGEM 5.000 exemplares

PERIODICIDADE SEMANAL Edição n°34, 14 de Novembro de 2009

Paladar Noodles de todos os tipos são fáceis e amados

34

Revista Leia Cachoeiro de Itapemirim - ES Rua Ludário Fonseca, n°54 CEP 29 305-520 Tel.: 28 3521-1019 E-mail revistaleia@hotmail.com

Escreva para nós: vale crítica, elogio, sugestão. Não deixe de enviar também seu nome completo e telefone cartas@revistaleia.com


realista Coragem caráter capacidade

amigo

credibilidade auto-confiança

determinação ética inteligência polêmico obstinação imparcialidade

autenticidade eficiência pioneirismo liderança perseverança

honestidade

transparência

integridade

dinâmico

bom-senso

diplomacia respeito inovador ousadia criatividade

São motivos suficientes para comemorar ao longo dos 28 anos de carreira jornalistica Parabén Jackson Rangel

04

14 de Novembro de 2009

REVISTA LEIA


perfil Frases da Semana

“Nossa recompensa é ver as adolescentes mais felizes e satisfeitas” Luciano Santana, um dos membros da equipe que promove a ação voluntária em parceria com o Hospital Unimed.

“Vim para construir sonhos possíveis e este projeto do curso de capacitação é um deles” Norma Ayub Alves, prefeita de Itapemirim, sobre curso de capacitação oferecido pela municipalidade.

José Carlos Correa – Empresário José Carlos Correa Cardoso, 48 anos, casado, com três filhos. O perfil da simplicidade de homem brasileiro, apesar de ter sob sua tutela cerca de 400 funcionários e, nada mais nada menos, que a melhor marca de lingüiça de churrasco do Estado, a Cofril. De família simples – seu pai era açougueiro – estudou em escolas públicas: Hosana Sales, Cristo Rei (na época, à noite, quando não cobrava mensalidade) e Liceu Muniz Freire. Desde quando nasceu, reside no bairro Aeroporto, em Cachoeiro, e não leva uma vida luxuosa. Foi caminhoneiro, durante seis anos, mas a vida guardava algo diferente para o seu futuro. Decidiu montar uma sociedade com seu irmão, César, e iniciar, sem obstinação, seu empreendimento. Deu certo. Hoje, José Carlos, ou Zezé, como é chamado, é responsável pela Cofril. Quando começou, há 22 anos, eram dois porcos por semana, para atender a uma pequena demanda. Aos poucos, o mercado se expandia e, conforme crescia, aumentavam também os abates de animais. Agora, a média é de dois mil porcos por semana e produtos vendidos para todos os municípios capixabas. Com toda essa história e potencial, dá para imaginar um homem de terno e gravata, dirigindo carros do ano... Mas, não. Zezé continua o mesmo, morando naquele mesmo bairro onde nasceu e foi criado e prefere o anonimato, divertindo-se com coisas simples e sua família. Quando começou com a Cofril, dava para imaginar que iria ficar deste tamanho? “Não vou dizer que não queria, mas parecia só um sonho. Imaginava, sim, em ter uma grande empresa e poder oferecer produto para vários municípios. No entanto, ao mesmo tempo em que trabalhava para isso acontecer, tudo parecia não passar de um sonho. Mas, a seriedade, honestidade e qualidade fizeram com que a

Cofril se tornasse conhecida em todo o Espírito Santo”. Qual o segredo para carregar a fama de melhor lingüiça de churrasco do Estado? “É a qualidade da matéria prima. Hoje, produzimos lingüiça de pernil de porco. E tem todo um procedimento até chegar ao produto final. Não compramos carne congelada de terceiros. Nós mesmos criamos os suínos e abatemos, enfim, cuidamos de toda a logística. Mas o segredo do tempero... Esse não pode ser revelado (risos)”. Quais são os projetos da Cofril para os próximos anos? “Pretendemos atender não só o Espírito Santo, mas começar a inserir nossos produtos nos Estados vizinhos, como o Rio de Janeiro e Bahia. Nossa marca não é conhecida por lá, apesar de algumas pessoas virem até aqui e levar o que produzimos. A intenção é em um ou dois anos crescer para a região Sudeste. E, também, continuar atendendo a demanda do Espírito Santo, que cresce, satisfatoriamente a cada ano”.

Mas o segredo do tempero... Esse não pode ser revelado

“A proposta é fortalecer o espírito inclusivo e solidário, para que todos possam e queiram participar” Pedro Paulo, coordenador de educação física da Prefeitura de Cachoeiro, comentando novo projeto de educação cooperativa.

“As solicitações de cooperação técnica são frutos do sucesso do EGPP, que somente neste primeiro ano de governo já conseguiu garantir para a cidade cerca de R$ 18 milhões em convênios” Rodrigo Coelho, secretário de Governo, durante reunião com prefeito de Muqui

REVISTA LEIA 14 de Novembro de 2009

05


A Faccaci parabeniza

mente privilegiada

o jornalista Jackson

parabeniza-lo por tal

Rangel nesta data em

acontecimento.

que vem completar 28

Fazemos votos que sua

anos de trabalho Ă­mpar

missĂŁo jornalistica seja sempre

e laborativo, permitindo

orientada pelo criador

somente aqueles de

06

14 de Novembro de 2009

REVISTA LEIA

MĂĄrio Pires Martins Diretor


Wilson Márcio Depes Advogado

Jackson, sem temor ou tremor Até parece que foi ontem. Mas o tempo anda passando rápido, rápido demais. O que já incomodava, à época, o velho Rubem Braga. Em meio às suas rabugices, resmungava que os dezembros andavam acelerados demais, como se estivessem participando de uma corrida de Fórmula 1. Conheci Jackson Rangel na década de 80. Eu, Secretário de Planejamento e Coordenação da Prefeitura, ele, jornalista do jornal O Arauto. Ah, ia me esquecendo. Alguns meses antes, a professora de Português, Maria Lúcia de Souza, fizera um comentário sobre um seu aluno, que escrevia muito bem. Ela lecionava no Polivalente do Coronel Borges. Afinal, descobri que esse aluno era o Jackson e ele já escrevia, com seu estilo fulminante, em o Arauto. Ficou meu amigo, depois que respondi a uma entrevista, com as perguntas mais agressivas possíveis, em uma página de seu jornal. Era, naquele momento, por óbvio, o jornalista e não o amigo. Não me poupou. A Prefeitura carecia, à época, de um jornalista para dirigir o Departamento de Imprensa. Indiquei-o ao Prefeito e este o acolheu. Ele acompanhou, minuto a minuto, as minhas atividades na Prefeitura. Isso num tempo difícil, pois procurávamos mudar os conceitos de administração pública no município. Foi leal até o último dia no qual fiquei na Administração, saindo comigo, num ato de solidariedade. Ele havia casado e precisava ganhar a vida para sustentar sua família. Eu não podia lhe oferecer nada, pois também precisa sobreviver. A par disso, enfrentei uma perseguição odiosa, cheia de rancor e cizânia. Mas o passado levou, deixando só as cicatrizes na alma. Narro isso para dizer que ficamos algum tempo sem manter contato. Ele acabou – apaixonado pela política – vindo a ser assessor de Luciano Cortez, então deputado estadual e seu grande amigo. Eu, longe, lá em Brasília. Quando retornei, ele já estava de volta ao jornalismo e criou o único jornal diário de Cachoeiro. E com grande sucesso. Ficou famoso. Pobres e ricos se curvaram a seu poder. Aquele menino pobre submetera a burguesia ao seu talento. Convidou-me para escrever. Como sou uma pessoa altamente disciplinada, por muitos anos escrevi as quartas e aos domingos. Acho que só falhei na do-

ença e na morte de minha mãe. Ele ficou conhecido na cidade através da Folha do E. Santo. Com seu estilo duro, implacável e sem medo. Ele me lembra outro jornalista, que fez um grande sucesso na revista O Cruzeiro, chamado David Nasser. Na época, a revista vendia muito mais que Veja, principalmente porque não conhecíamos computador e a televisão era ainda incipiente. Bem, dito tudo isso, me assusto quando o repórter Felipe me pede para prestar um depoimento sobre os 28 anos de jornalismo de Jackson. Vejo na minha recordação aquele menino que forjou sua maturidade no jornal, conhecendo pessoas de todas as latitudes e interpretando fatos. Conversa com os senadores Magno Malta e Renato Casagrande ao mesmo tempo em que é instado pelo vice-governador Ricardo Ferraço para analisar o quadro político estadual. Quero dizer com isso que não lhe falta coragem para conversar com Lula. Se precisar, vai até aos Estados Unidos entrevistar Obama. É imprevisível com a coragem que nunca lhe faltou. Deus lhe poupou o pecado do medo. A morte, para ele, nunca existiu. O ser humano, em sua concepção, se nasceu à imagem e semelhança de Deus, não nasceu para morrer. Viverá, eternamente, em patamares diferentes. Assim segue Jackson. Vejo em seus olhos um pouco de amargura. Será apenas projeção? Talvez a convivência com certos políticos ou os donos do poder, consciente ou inconscientemente, lhe tenha trazido esse estado melancolia. Será que somos filhos de heróis cansados? Uma coisa, porém, preciso registrar, da forma mais clara e enfática possível: nunca me faltou a sua lealdade. Nunca lançou, sobre meus ombros, uma palavra sequer de crítica ou censura. Sempre foi amigo leal, fiel, a quem devo essa preciosa dádiva. Da pena do jornalista podem ter sido desferidos os maiores e mais contundentes petardos. Mas o fez porque – certo ou errado – ele acreditava naquilo. Mas, em contraposição, sempre teve a humildade de pedir desculpas, se errado, ou reconhecer o erro, sem temor ou tremor. Cometeu erros, como todos nós, mas a vida está aí para recuperá-los, como nas lições bíblicas que ele tanto conhece. A trajetória futura do jornalista Jackson a Deus pertence. E a só ele. REVISTA LEIA 14 de Novembro de 2009

07


Eni, Rafaela, Luana, Lis Bravim, Fabíola, Hermínia, Michele e Janaina, modelos do desfile da marca de Body Lis Bravim, que acontecu no Belas Artes, na última segunda-feira Lurdes Libardi com suas sobrinhas Manoela e Fernanda, filhas de Geraldo Libardi

Comemorando um mês de casados o casal João Albano e Emilene (C), ladeados por Márcia Guidi e Eugênio (Hospital Unimed)

A linda castelense Miriam Mariani com seu amigo Kevin no Bistrô

Horácio Neto, Giovana, Giovani, Estéfani, Luiza e o apresentador Parraro com sua família na River’s Grill saboreou um filé de badejo ao molho de camarão

O artista plástico Felipe Mourad não esconde o seu carinho com a sua namorada Anália

O deputado Camilo Cola em um bate-papo descontraido com a repórter Lis Bravim da TV Sul Conversando sobre política, o médico Abel Santana (D) que disputará uma vaga na Câmara Federal pelo PV com o locutor Magno Santos

Bruna Mourad com a caçula Marcela, no playground do Jaraguá Tênis Clube

A simpática Tatiany Menon, filha do grande amigo José Geraldo Menon

Do E-mail Bernardo nasceu cheio de saúde em 01/11/09, quase um mês antes do previsto. Ele nasceu com 2510g e 46 cm. Ele é lindo, quando quiser venha visitá-lo. Enviado pelos pais Patrícia e Leonardo


Aniversário de Andréa Benincá Na última terça-feira (10) foi comemorado no Bistrô o aniversário de Andréa Benincá (Andrea’s Gold), com jantar a luz de vela e ao som de Duda Felipe, os amigos e familiares conferiram de perto a alegria radiante da aniversariante. Uma curiosidade foi na hora de cantar parabéns, apagaram-se todas as luzes, não só do Bistro, mas em todo o Brasil por causa do apagão. Parabéns a queridíssima Andréa, você merece todo o sucesso que você faz.

Tânia, Andréa, Paulinho e Paulo Vitor

Daniela, Mônica, Andréa e Carla

Andréa com o marido Jean

O casal Jurandir e Fátima Maurício, Ticiane e Miriam Andréa com seu filho Cláudinho e o marido Jean

Marjory e Rosana Perin

Valter, Andrea e a irmã Adriana e Luma

A sobrinha Luma e o filho Cláudinho

Pâmela, Rodolfo e Lucas

José Maria e Glauber

Andreá e sua mãe Marilene

Ariele, Marla, Lorena, Wellington, Windson e Aradia

Beth e o médico José Maria

Marilene Perin e Cecília Soares

Flávia e Mirela


Parabéns Jackson por esses 28 anos de profissão, onde tem exercído de forma destemida e eficiente o jornalismo imparcial e veraz. Parabéns pelo brilhante trabalho a frente do Jornal Folha do E. Santo e dos demais veículos que presta relevantes serviços de informação ao povo capixaba

MaRCos MaNsUR pastoR e VeReadoR

10

14 de Novembro de 2009

REVISTA LEIA


cinema

FILMES

EM CARTAZ

SHOPPING CACHOEIRO Programação - 13/11 a 19/11/2009

A verdade nua e crua Gênero: Comédia 20h15 - Legendado

U. P. - Altas aventuras Gênero: Animação 17h30 - Dublado

Pequenos invasores Gênero: Aventura 16h15 - Dublado Cine Shopping Cachoeiro Cachoeiro de Itapemerim - ES

Perigoso

O clã vampírico da família Volturi, mais perigosa do mundo, representado pela atriz Dakota Fanning (foto) interpretando a personagem Jane Volturi

romance POR Gabriela Zucoloto

“Lua Nova”, segundo filme da saga “Crepúsculo”, chega aos cinemas com a estreia de “Bandslam”

B

aseado no best seller da escritora Stephanie Meyer, Lua Nova é o segundo filme da saga Crepúsculo, que bateu recordes de bilheteria, arrecadando mais de 70 milhões de dólares. No primeiro filme da saga, a tímida e atrapalhada Bella Swan (Kristen Stewart) se muda para a pequena e chuvosa cidade de Forks, para morar com o pai, vivido por Billy Burke. Em sua nova escola, ela conhece e se apaixona pelo jovem vampiro Edward Cullen (Robert Pattinson), com quem inicia um

perigoso romance. Em Lua Nova, Bella completa 18 anos e, em sua festa de aniversário, quase se torna vítima de um dos irmãos de Edward. Depois deste acontecimento, ele decide que sua família repre-

senta grande ameaça para a menina e que o melhor é que eles não se vejam mais. Após um grande período de depressão e sofrimento, Bella começa a reagir e a buscar aventuras perigosas. Nesta fase, ela conta com a ajuda de seu apaixonado amigo Jacob Black (Taylor Lautner), membro da misteriosa tribo de lobisomens Quileute. Mais tarde, quando ela descobre que a vida de Edward está em perigo, Bella não poupa esforços para ajudá-lo a escapar dos Volturi, o mais poderoso clã de vampiros.

FILMES

EM CARTAZ

S hopping V ia S ul 2012

Gênero: Ação 18h00 / 21h00 - Legendada Shopping Via Sul Rua do Cajueiro, s/n, Arráis Marataízes - ES

CARTAZ FILMES EM SHOPPING SUL

Tá Chovendo Hambúrguer Gênero: Animação 17h00 - Dublado

Bastardos inglórios Gênero: Ação 20h30 - Legendado

A verdade nua e crua Gênero: Comédia 21h15 - Legendado

Michael Jackson This is It Gênero: Documentário 19h00 - Legendado

Distrito 09 Gênero: Ficção 18h30 - Legendado CineRitz Sul Av. Francisco Lacerda de Aguiar GilbertodeMachado REVISTA LEIA 14 de Novembro 2009 11


Foto: Pedro Junior

especial

Jack Ran 28 anos de

Vinte e oito anos de jornalismo. Com tanto tempo assim, o que não falta são histórias para contar. Nunca se furtou de falar a verdade, doa a quem doer. Incompreendido pela maioria, não se importa com as críticas que recebe, até mesmo de pessoas que nunca o conheceram pessoalmente. Seu nome já está marcado na

12

14 de Novembro de 2009

REVISTA LEIA


kson ngel POR RonEy moRAES

jornalismo história de Cachoeiro de Itapemirim. Dono de um dos principais jornais da cidade, a Folha do Espírito Santo, Jackson é um daqueles que vive a frente do seu tempo e está sempre implantando uma nova mentalidade sobre assuntos diversos, principalmente, na área em que atua: o jornalismo.

HIstÓRICo HoMeNaGeado Jackson Rangel Vieira, jornalista, brasileiro, natural de Guaçui, casado, nascido em 12 de setembro de 1963, começou a militar no jornalismo aos 18 anos de idade, mesmo com formação acadêmica na área do Direito, tendo ainda cursado teologia, sociologia e ciências contábeis (inconclusos). Na sua trajetória profissional, marcou história, em várias áreas, principalmente, no jornalismo cachoeirense e capixaba, militando como: - Redator do jornal semanário Arauto, do Grupo Nassau. - Redator da Rádio Cachoeiro AM - Redator da Rádio Tribuna FM de Cachoeiro de Itapemiirim. - Repórter do jornal A Tribuna. - Repórter Jornal A Gazeta - Secretário de Comunicação da Prefeitura de Cachoeiro entre 1984 e 88. - Chefe da Comunicação da Assembléia Legislativa do Espírito Santo - Chefe de Gabinete do então deputado estadual Luciano Cortez - Criador do primeiro jornal diário fora da Capital: A FOLHA DO ES. - Criador do primeiro jornal bi-diário com três anos de circulação: FOLHA DA TARDE - Diretor Financeiro do Estrela do Norte – função não remunerada - Presidente do Cachoeiro Futebol Clube – cargo não remunerado - Criador do Clube Empresa Estrela de Cachoeiro, campeão da segunda divisão. - Criador da Revista LEIA, semanária relançada no mês de março deste ano. - Criador da Editora LEIA que oferece consultoria política e empresarial, com serviços de multimídia. - Criador do primeiro site de notícias fora da Grande Vitória: www.folhaes.com.br - Criador do Instituto de Pesquisa LEIA, reconhecido como empresa de maior credibilidade pelos acertos e divulgações antecipadas aos demais institutos. - Fundador do Ministério IDE, associação sem fins lucrativos, com objetivo de evangelizar, educar e recuperar pessoas em várias faixas sociais. - Apresentador do Programa Diário na Rádio Cachoeiro SIM “Em Nome de Jesus”. - Presidente da Igreja Batista Alto Village, que mantém mais duas congregações, Batista Maria Ortiz e Batista Niterói, em Itaperuna; Em razão desse vasto campo de trabalho em benefício da sociedade, de reconhecimento estadual, recebeu várias homenagens, entre elas: Comenda Newton Braga Comenda Baptistinha; Comenda jornalista Luiz Rogério Fabrino; Honraria por serviços relevantes serviços prestados como Evangelista; Amigo da Polícia Militar, Amigo da Polícia Civil; Homenageado pela Câmara de Vila Velha pelo reconhecimento do jornalismo pioneiro com reflexos estadual Homenagem pelo Uni-Negros como apoiador e colaborador do Movimento e Direitos dos Negros; Homenageado pelo Rotary Clube Cachoeiro; Homenageado pelo Lions Clube Cachoeiro

REVISTA LEIA 14 de Novembro de 2009

13


especial

A arte

D

Jackson com menos de um ano de idade

Luciano Cortez e Silvio com a primeira máquina que rodou durante muito tempo o jornal

14

DIZEM QUE CADA UM TEM O SEU TALENTO...

Dizem que cada um tem o seu talento. Alguns aprendem e outros, simplesmente, expressam de alguma forma o dom. Antes de ingressar na vida jornalística, Jackson Rangel procurava meios para manifestar o subjetivo, o inconsciente e sua opinião. Ainda adolescente se descobriu em meios a pinturas de quadros abstratos e criações de poesias. Desde aquela época era incompreendido, mas por se tratar de um jovem e seu particular mundo, trabalhava, de forma amadora, sem preocupações ou oposições. Pintar era uma maneira de se expressar, dar formas à sua percepção de mundo e sociedade. Suas obras foram perdidas com o tempo, até porque nunca recebeu incentivo para continuar, participando

trabalhada e superada com o tempo, sendo ainda homem de poucas palavras. Essa experiência mística o levou para o mundo real, ser jornalista, e pintar e escrever poesia viraram lembrança.

O pioneiro

Q

QUANDO ADQUIRIU O SEMANÁRIO FOLHA DE CACHOEIRO...

Quando adquiriu o semanário Folha de Cachoeiro, junto com o advogado Luciano Cortez, Jackson Rangel já pensava grande: “por que não um jornal diário em Cachoeiro de Itapemirim?”. Muitos o chamaram de louco, mesmo assim ele achava possível. Foi no ano de 1997 que a FOLHA do ES passou a circular de terça a domingo, fato inédito no município fora da capital do Espírito Santo. Com seu pioneirismo, Jackson acabou incentivando o crescimento do mercado editorial na região. Hoje, além da FOLHA, mais outros dois jornais diários circulam na região sul do Espírito Santo.

14 de Novembro de 2009

de movimentos culturais mambembes promovidos pelo saudoso Dedé Caino, da família Sampaio. Mesmo assim, não conseguia exprimir tudo o que sua mente produzia e usava também as palavras, em forma de poesia ou nos seus diários com suas inconfidências. Seus versos eram elogiados por seus professores do colégio público estadual “Professor Francisco Coelho Ávila Júnior” do bairro Coronel Borges. Pintar e escrever, por incrível que pareça, era uma maneira de enganar sua timidez,

REVISTA LEIA

Além do jornal diário, a FOLHA da Tarde também foi pioneira, além do primeiro site diário, logo quando a internet passou a ser instrumento de informação (www.

folhaes.com.br). A Editora publicava dois jornais diários, matutino e vespertino, com o slogan “Credibilidade em Dobro”, atropelava a concorrência que nascia graças à sua visão. Os outros seguiam no vácuo. Outro veículo de comunicação lançado por Jackson Rangel também foi inovador. Inicialmente como revista de variedades, a Revista LEIA enfoca o social sem perder o conteúdo. A revista semanal circula todos os sábados e hoje está sob o comando de Jackson Rangel Vieira Júnior, seu filho, que praticamente cresceu na redação e, para ajudar o pai, aperfeiçoou os conhecimentos sobre editoração gráfica, design web e administração.


O

O pioneirismo de Jackson não foi só na criação de um jornal diário com policromia em Cachoeiro e, depois, um bi-diário. O que mais marcou sua trajetória foi o seu estilo jornalístico: investigativo. Nunca se fadiga em apurar com detalhes aquilo que considera suspeito e, na maioria das vezes, acerta. E seu jornalismo é opinativo, analítico e parcial. Suas investidas nessa linha editorial lhe rendem não só grandes vendas de jornais, mas, também, reconhecimento da eficiência do seu trabalho, desenvolvido dia a dia, que ganhou adeptos e fontes seguras, interessadas também em denunciar as mazelas do poder. Desde quando começou, aos 18 anos, em suas entrevistas não se limitava a fazer perguntas padronizadas, para cumprir o protocolo. Sempre foi além, tocava na ferida e não se incomodava se fosse estigmatizado de “inconveniente”. Seu interesse de tornar público aquilo que fosse imoral ou ilegal é maior do que os formatos impostos por uma imprensa tradicionalista. Jackson Rangel, até hoje, trabalha com jornalismo investigativo, porque, segundo ele mesmo, é uma missão, como um ministério. Numa linguagem popular, está no sangue. Segundo ele, somente assim, dorme-se tranqüilo.

O estilo O PIONEIRISMO DE JACKSON NÃO FOI SÓ NA CRIAÇÃO DE UM JORNAL DIÁRIO

Jackson começando a Folha de Cachoeiro na máquina de escrever

REVISTA LEIA 14 de Novembro de 2009

15


especial (entrevista) IMPRENsa MARROM

CoNVIVÊNCIa polÍtICa

Antônio Geraldo – radialista: O que o senhor entende sobre imprensa marrom e se existe em Cachoeiro.

Carlos de Souza (Biro-biro) - jornalista no Rio de Janeiro: Como tem sido sua convivência com os atuais políticos no Sul do Estado, depois que você fez tantas denúncias e mostrou tanta sujeira?

Foto: Pedro Junior

Jackson Rangel: Imprensa marrom, no conceito original, é aquela praticada com pseudônimo ou apocrifamente para caluniar, difamar e injuriar, cometer crimes contra a sociedade. Atualmente, não entendo que haja imprensa marrom, mas de várias cores, democrática, com linhas editoriais diferentes, para deleite do leitor que pode escolher ou comparar opiniões para formar a sua. Era uma expressão utilizada por militares contra os meios de comunicação que contrariavam os interesses da ditadura. Então, virou uma expressão pejorativa mesmo para a mídia, que nada tem a ver com a essência do significado da palavra.

JR: Na verdade, minha convivência com políticos, de modo geral, sempre foi de jornalista e fonte. Todos eles, mesmos os denunciados, me respeitam, até porque, como homens públicos, se levar para o campo pessoal, as críticas, certamente, estão fadados a nunca mais serem representantes do povo. Eu aprendi: Quem quer entrar na vida pública, nunca pode exigir privacidade, até no que pensa.

JACKSon RAnGEL é autor do quadro “Falando Sozinho”, que produz vídeos de opinião e são postados no YouTube

A entr EVaNGELIsta X JoRNalIsta

Christina Rangel – jornalista e assessora de imprensa: Como colega de profissão e admiradora de seu trabalho à frente do Instituto Leia, gostaria de saber como conciliar jornalismo investigativo com a missão de pregar o evangelho?

JR: Por incrível que pareça, os dois sacerdócios têm a mesma característica. Todo homem de Deus, profeta, antepassados e presentes, denunciam as injustiças sociais em defesa do povo menos favorecido. João Batista, exemplo clássico no Novo Testamento, perdeu a cabeça, literalmente, não porque anunciava o Reino de Deus, mas porque denunciava o governador Herodes e seus pecados, um político. Então, o evangelista e o jornalista estão na sua missão, como em qualquer outra profissão, dentro da Bem-Aventurança: “Feliz é aquele que tem sede e fome de Justiça, porque serão fartos”. A incompreensão acontece em relação aos interessados em denegrir o jornalista e o evangelista, pois são completamente analfabetos sobre a Palavra de Deus e não são seguidores de Jesus Cristo. Disso, tenho certeza.

16

14 de Novembro de 2009

REVISTA LEIA


oBRIGatoRIEDaDE do dIploMa

MÍDIa desuNIda

Roney Moraes – jornalista: O que você acha do Supremo Tribunal Federal acabar com obrigatoriedade do diploma para jornalista exercer a função?

Toninho Carlos – Jornalista: Como você analisa a falta de união da mídia em Cachoeiro?

JR: Com a era tecnológica, pós-modernismo, considero importante a formação superior e o diploma para o exercício da profissão, contudo, ressalvo, que o entendimento do STF não é de todo deformado. Ser jornalista é como pintar uma tela, pode ser autodidata. O talento é algo indispensável. Sem mencionar, que muita gente sai, hoje, da faculdade, e não sabe escrever uma frase correta.

JR: A desunião decorre, ainda, do acesso do poder econômico nos veículos que se valem deles de acordo com seus interesses, fragmentando o corporativismo benigno da classe. O setor virou um mercado de competição não entre os agentes da mídia, mas de seus atores financiadores para servir de antídoto contra o outro e assim, os meios de comunicação perdem sua identidade até para lutar em favor da população. Uma aberração, a bem da verdade. Mas acredito na mudança dos tempos.

revista INtEREssE paRtICulaR

Rômulo Gonçalves – jornalista de A Gazeta Sul: Por que é tão difícil separar o interesse pessoal do dono do jornal do interesse da notícia para o leitor?

JR: Sempre foi assim, desde a origem da comunicação oral e continuará sendo. Os interesses movem o homem, dizia Aristóteles. É óbvio que o parceiro comercial de um veículo não pode sofrer campanha de denúncias no mesmo veículo. Ele faz parte da empresa, paga as contas. A imprensa democratizada, diversificada, permite essa opinião. Se o repórter quer agir por conta própria, desassociado do ideal do dono, que faça um jornal para ele, e aí atenda os interesses dele. E esta relação de parceria comercial com a notícia não é incestuosa. O leitor sempre terá muita informação, principalmente no mundo virtual e em tempo real de hoje. Anunciante do meu jornal tem que ser denunciado em outro veículo. A opinião do dono está na linha editorial. E não há que se deva esconder.

REVISTA R EVISTA LEIA 14 de Novembro de 2009

17


especial

É lamentável que a função do jornalista seja, às vezes, mal interpretada. Admiro a liberdade com que Jackson Rangel sempre trabalhou e apoiamos a imprensa democrática e plural. Parabéns ao Jackson e a consolidação de seu jornal, que é muito importante para Cachoeiro de Itapemirim CaMILo CoLa deputado FedeRal

O bi-diário JACKSON RANGEL CRIOU A FOLHA DA TARDE.

P

No final da década de 90, dois anos após a implantação do primeiro jornal diário da região sul, a FOLHA do ES, o jornalista Jackson Rangel não parou por aí e criou a FOLHA da TARDE. Com equipe própria formada por dois repórteres e um diagramador, a FOLHA da TARDE entrou para a história e tornou o grupo FOLHA como o único jornal bi-diário do país. O jornal tradicional circulava todas as manhãs,

18

14 de Novembro de 2009

REVISTA LEIA

já a FOLHA da Tarde estava na rua sempre 17h00, isto durante dois anos. A FOLHA matutina era como a internet hoje, feito com notícias de última hora. Um jornal compacto de oito páginas e manchetes curtas. Geralmente com uma única palavra para ilustrar a capa. O complemento das manchetes e demais matérias ficava a cargo da FOLHA do ES no dia posterior. Era mortal para os demais veículos que

tinham de esperar à noite (televisão) ou o dia seguinte para informar a mesma notícia já publicada. Houve uma época em que os jornais eram distintos. A FOLHA matutina mais tradicional e a FOLHA da TARDE mais polêmica, inclusive com textos eróticos que mexeram com a sociedade cachoeirense. Eram comuns as notas de repúdio de associações puritanas e provincianas.


As oposições

O

O que não faltou – ainda não falta – são as oposições ao jornal e a Jackson Rangel. Para ele, nada de anormal. Para os outros, um problema. Fato F ato é que suas oposições, normalmente, m ente, são pessoas denunciadas por eele le ou factóides apaixonados com orgulho ferido porque não admitem seus líderes ou interesses caírem no crivo do jornalista. Ossos do ofício. A maioria dos jornalistas prefere não ter adversidade com ninguém. Já Jackson Rangel, prefere não ter

O QUE NÃO FALTOU E AINDA NÃO FALTA ...

animosidade com sua consciência e denunciar injustiça já faz parte do seu estilo de vida. De poucos amigos, nada diariamente contra a correnteza. Por ter implantado jornal com novo estilo, não só de registros, mas com matérias opinativas, pode-se dizer que foi inspiração para que outros jornais diários fossem criados, a fim de enfrentar as polêmicas estampadas todos os dias na capa de seu periódico ousado e implacável. Se ele se importa com

isso? Não. Acha até bom, porque a população tira suas próprias conclusões com a pluralidade de idéias. Defende a democracia como poucos, e nunca se furta de um embate, de assumir um lado e ir à luta, quando vê os interesses da população colocados em jogo. Por isso, está na “lista negra” de alguns, mas não tem nenhum por inimigo e está sempre disposto ao diálogo, seja lá com quem for. Ao que parece, oposição para ele é estimulante profissional.

A Folha do Espírito Santo se tornou conhecida pelo trabalho de Jackson Rangel. Sem ele, o jornal não teria a credibilidade que tem. Somos amigos e já lutamos em algumas batalhas juntos. Jackson é um cara que vive sem medo e tem sede de justiça. Ele merece comemorar 28 anos de profissão e o desejo é que continue com vigor para continuar a denunciar e trabalhar da forma como sempre fez”.

MaGNo MaLta seNadoR REVISTA LEIA 14 de Novembro de 2009

19


especial

P

As ameaças TEVE QUE COLOCAR VIDRO BLINDADO...

Por se tratar Cachoeiro de Itapemirim, cidade grande, mas de mentes pequenas com “espírito” provinciano, algumas denúncias causaram um verdadeiro risco à vida de Jackson Rangel. Fora ameaçado várias vezes de morte, tanto, que em uma época, quando a sede do jornal ainda era no bairro Recanto, teve que colocar vidro blindado, porque “homens suspeitos” rondavam a porta do seu local de trabalho. Em outra época, para ir à rua com tranqüilidade, teve que contratar equipe

de segurança e andar ligado 24 horas. Suas denúncias tinham tanto alcance, que os denunciados não sabiam como reagir pelas provas expostas. Sem respostas plausíveis e passionais, optavam, até hoje, pela calúnia, injúria e difamação. No verbo ou na virilidade física, até assim, Jackson Rangel mostrou, em algumas situações, que é bom de briga em todos os termos. Houve também casos em que políticos contrataram pistoleiros para matar Jackson Rangel. Ele tem registro e guarda a sete chaves o depoimento

em vídeo e áudio de um dos pistoleiros em que conta todo o esquema para tirar a vida do jornalista e quem seria o contratante. O caso foi de conhecimento da Polícia Federal e do Ministério Público, mas nunca deu nenhum resultado, porque envolvia pessoas da alta sociedade. Em meio a toda essa turbulência, quanto maior era o risco, maior era a vontade de seguir em frente. E nunca lhe faltou a coragem. Quanto ao medo da morte...? Bom, Jackson sempre acreditou na vida eterna.

O Jackson Rangel implantou uma nova mentalidade de se fazer jornalismo. Em países de primeiro mundo os jornais não noticiam, simplesmente. Eles dão opinião, fazem análises, enfim, tudo isso que Jackson tem feito. Acredito que a imprensa tem que ser plural, diversificada, com várias tendências, mas sempre fundamentada na verdade, como Jackson Rangel tem feito durante esses 28 anos”. CésaR CoLNaGo deputado estadual

20

14 de Novembro de 2009

REVISTA LEIA


Fiquei até surpreso quando me informaram que já eram 28 anos de profissão. Isso demonstra a credibilidade e seriedade do seu trabalho. É muito importante ter um jornal diário local, com uma linha editorial como a de Jackson Rangel. Só tenho que dar os parabéns e agradecer também pela contribuição que Jackson dá ao município, comandando um jornal diário”.

RENato CasaGRaNDE seNadoR

D

As polêmicas

De uma pequena nota no “Desfolhando”, a duas páginas de matéria no jornal. Polêmica nunca falta no conteúdo escrito por Jackson Rangel. Fazer do limão uma limonada. Esse é seu lema, quando a notícia parece “fria”. E, quando o assunto é polêmico mesmo, melhor ainda. A maior controvérsia, no entanto, talvez tenha sido na maneira de Jackson fazer jornalismo. Quando há denúncia contra um político, por exemplo, se

DE UMA PEQUENA NOTA, A DUAS PÁGINAS DE MATÉRIA NO JORNAL...

existem fatos concretos, provas e testemunhas, Rangel simplesmente narra e faz sua análise e manifesta a sua opinião, sem ouvir a parte atingida, ao contrário do convencional. Isso incomoda não só os denunciados, mas uma grande parte dos jornalistas, que aprenderam na faculdade uma metodologia de que o texto tem de ser imparcial. Independente de críticas e questionamentos, Jackson sempre se manteve firme em seus posicionamentos, inco-

modando a uns e agradando outros. E quem passa por seu jornal aprende a ser polêmico também. Não porque é “bonito”, mas pelo fato de exercitar o raciocínio e aprimorar o lado opinativo de cada um, tornando-se profissionais com conteúdo e seguros de suas convicções ideológicas. Ele já polemizou com agentes policiais, políticos, empresários e , geralmente, poderosos, em defesa da sociedade, na sua visão singular. REVISTA LEIA 14 de Novembro de 2009

21


especial

Parabéns ao jornalista Jackson Rangel pelos 28 anos de atuação na imprensa capixaba, sempre em busca da notícia em serviço da população, com rapidez e responsabilidade

RICaRDo FERRaÇo VICe-GoVeRNadoR do estado do espÍRIto saNto

22

14 de Novembro de 2009

REVISTA LEIA


1

2

4

8

3

5

7

6

11 9

10

12

1- Higner Mansur e Jackson Rangel 2 - Jackson fazendo entrega de troféu torneio amador de futebol em junho de 1998 3 - Jackson Rangel recebendo homenagem do Rotary 4 - Jackson em reunião com empresários de Cachoeiro 5 - Com Arnaldo Jabour, Ferraço e Norma 6 - Com fundador do Instituto histórico de Cachoeiro 7 - Formando em direito, ao lado de Osvaldo Sechin 8 - Roberto Valadão(E), Jackson e Vasco Alves 9 - Luciano Cortez(E), Jackson e Higner Mansur durante jantar no Belas Artes 10 - O senador Magno Malta e Jackson almoçando juntos 11 - Jackson dando entrevista para rádio como presidente do Cachoeiro FC 12 - Discursando para a juventude Batista Cachoeirense

Momentos

REVISTA LEIA 14 de Novembro de 2009

23


especial

O evangelista SE CADA UM NASCE COM UMA MISSÃO, JACKSON ACREDITA QUE TÊM VÁRIAS

S

tem como objetivo incentivar aberturas de agências proclamadoras do Evangelho. Visita famílias durante a semana em bairros carentes, é responsável pela mensagem nos cultos em frentes missionárias e recebe muitos convides, nem todos em condições de serem atendidos para pregar em várias Igrejas, e fala de

Foto: Pedro Junior

Se cada um nasce com uma missão, Jackson acredita que têm várias. Mas, sua história se confunde com de outros, registrados na história, contadas também na bíblia. Guardada as devidas proporções, Rangel pode ser comparado a um célebre evangelista, considerado aquele que abriu o caminho para Jesus, o João Batista, pelo estilo admoestador e denunciador de injustiças e do pecado. João sofria de forte preconceito da sociedade, pois era fora dos padrões: vestia-se de pele de animais e se alimentava de insetos. Era a voz que clamava no deserto, pregando arrependimento, com palavras duras, apelando para a mudança de mente e de atitude. Não por acaso, Jackson, cristão, criado em igreja tradicional e batista, viu seu chamado para proclamar o evangelho do Reino de Deus. E não negou. Hoje, prefere mais ser o evangelista do que o jornalista. Como tudo em sua vida é destemido e com boa dose de disposição, Jackson é hoje, além de jornalista, um evangelista, fundador do Ministério IDE, que

24

14 de Novembro de 2009

REVISTA LEIA

Jesus Cristo a todas pessoas que lhe propõem uma boa conversa. Sofre com o preconceito, porque alguns não entendem a ligação entre um evangelista que prega arrependimento, com o jornalista que denuncia os poderosos. No entanto, nunca se mostrou cansado e se pudesse pedir uma coisa a Deus seria a oportunidade de ter condições de levar a mensagem do Reino para todas as pessoas.


Jackson e Zanata erguendo troféu do campeonato Soccer Sulino Sub 17/2004

O desportista

A

Apaixonado por futebol, o botafoguense Jackson Rangel, em 2000, foi o principal dirigente do Cachoeiro Futebol Clube, promovendo o clube à Primeira Divisão e em ato contínuo, levando a equipe a se sagrar campeã invicta da seletiva para a Copa do Brasil e ganhar a única vaga para a Copa do Brasil. Com Jackson no comando do Alvirrubro, a agremiação chegou a enfrentar o Fluminense no Maracanã, fato inédito na história do clube, uma vez que o Cachoeiro há 30 décadas não participava de competições profissionais. Uma vez, vendo o Cachoeiro com várias derrotas consecutivas, Jackson Rangel deixou a sala da presidência do clube, colocou o uniforme e assumiu o comando da equipe no campo. Arrancou um empate e estancou o vexame. Foi o único presidente-técnico invicto na história do futebol capixaba. Mais tarde, criou o polêmico clu-

APAIXONADO POR FUTEBOL, O BOTAFOGUENSE JACKSON RANGEL...

be/empresa Estrela de Cachoeiro. Ele uniu o nome dos tradicionais clubes rivais do município (Estrela do Norte e Cachoeiro F.C.) e com o time venceu a segunda divisão do Campeonato Capixaba. Como dirigente, tanto do Cachoeiro quanto do Estrela de Cachoeiro, Jackson Rangel deixou sua marca. Até hoje muitos torcedores lembram da época

em que o time do Arariguaba surgiu das cinzas e acabou parando no palco do maior show da terra, o Maracanã. Hoje, está longe dos gramados, o futebol não saiu de sua cabeça. O jornalista sempre está apoiando, seja no jornal ou na revista, o futebol de base do Cachoeiro F.C. e os campeonatos de várzea. Foi ele um dos autores do Hino do Cachoeiro.

Zezé Perrella (Presidente do Cruzeiro Futebol Clube), Jackson Rangel e Alvimar Perrela na toca da raposa


religião

Missão Angola

De Cachoeiro, para conhecer a realidade de um país africano

POR GEoRGE VIAnnA FOTOS GEoRGE VIAnnA

F

Em algumas cidades, as casas foram DESTRuíDAS pela guerra civil do país

ome, miséria, desnutrição, malária, pobreza (aliás, muita pobreza!) e alegria. Alegria? Sim, isso eles têm de sobra. Essa é a realidade de Angola, um país esquecido por muitos, dentro de um continente esquecido pelo mundo. Durante 30 dias – de janeiro a fevereiro deste ano - tive o privilégio de participar de um projeto social e missionário ali naquele país. Tempo suficiente pra perceber as necessidades

26

14 de Novembro de 2009

de um povo que sofre muito desde os primórdios da humanidade. Tempo suficiente também para ser contagiado pela alegria do africano, gente que ilustra muito bem aquele velho ditado: “dinheiro não traz felicidade”. Em meio à pobreza que toma conta da maioria absoluta da população, a marca que o povo angolano deixa por onde passa é o sorriso. Enquanto nós reclamamos do muito que temos, eles fazem questão de agradecer a Deus

REVISTA LEIA

pelo “nada” que eles têm. Foi muito bom conhecer de perto uma realidade que é tão distante da nossa. Ver que as nossas dores e nossos lamentos não chegam perto das tristezas e lutas do povo africano. Durante quase 40 anos, Angola viveu uma terrível guerra civil – uma disputa pelo poder entre dois partidos políticos com seus exércitos –, que tirou a vida de mais de meio milhão de pessoas. O lugar onde passei a maior parte do tempo, a província do Bié,

foi o lugar mais afetado pelos anos de guerra. Praticamente todas as casas da região têm marcas da destruição, e ainda é comum encontrar tanques de guerra pelas ruas. É quase impossível encontrar alguém que não tenha tido alguma perda por conta da guerra, cessada em 2002. Gente como Lucas – que viu seus pais e seu irmão caçula serem fuzilados; ou Toninho – que perdeu a mãe e o irmão; ou Argentino – que perdeu cinco irmãos também na guerra.


Convivência

Tomava banho gelado – e de canequinha – todos os dias (com uma água de poço marrom, mais suja do que eu chegando da construção); comia coisas estranhas, típicas de Angola (como o funji, um angu branco sem sal); passava várias noites na escuridão (já que a energia elétrica vem de um gerador, que nem sempre é ligado, tínhamos que fazer tudo no escuro); e dormia no chão coberto por uma enorme proteção, pra que o mosquito da malária não me picasse. A malária é a doença que mais mata no país – segundo estatísticas recentes, a cada 3 minutos morre uma criança de malária em Angola.

Reconstrução Projeto

A rotina

Durante o dia, acordávamos bem cedo (às vezes antes das 5h) e saíamos pra construção – debaixo de um forte sol e temperaturas acima de 40°. Fazíamos longas caminhadas pelas estradas de chão, falando do amor de Deus àquele povo carente e necessitado. Um médico da equipe fazia atendimentos diários e gratuitos pra população. Também distribuímos milhares de doações – entre bíblias, brinquedos, roupas, etc. Além disso, pude ajudar nas igrejas locais, dando aulas gratuitas de música para os jovens (também tiveram oficinas de teatro e dança). E melhor que qualquer salário que eu pudesse receber era ver a gratidão, em forma de sorriso, estampada no rosto de cada aluno.

Foi no Bié que ajudei, ao lado de quase 30 voluntários, no início da construção de um orfanato que vai abrigar mais de mil crianças. A obra faz parte do projeto Tenho Fome, da ONG Associação Nissi, de Campinas – SP, que visa resgatar um pouco da dignidade perdida naquele lugar, e ajudar no crescimento – físico e espiritual – das crianças angolanas.

“Tio George” totalmente sem jeito para segurar um bebê

A esperança de um futuro melhor é quase nula para as crianças

Todas essas dificuldades que enfrentei durante 30 dias são as mesmas que eles passam todos os dias. Mas essa realidade está começando a ser transformada, pelo menos para alguns. Mais de 100 crianças – todas elas órfãs – já estão sendo atendidas pelo orfanato. Durante todo o dia elas têm aula e fazem atividades diversas no local. Crianças que antes tinham que se alimentar de ratos, hoje recebem três refeições diárias. Crianças que tinham de levar banquinho para não sentar no chão da escola, usufruem de cadeiras e mesas novas. Crianças que não tinham o que vestir, agora possuem uniforme. Crianças que faziam “bonecas” com garrafas de cerveja, já têm brinquedos novos. Crianças que não tinham mais sonhos, hoje voltaram a ter esperança de um futuro melhor. E o que eu ganhei com essa viagem? Alegria. Por fazer a vontade de Deus, e conseguir levar um sorriso ao povo angolano.

Criança angolana chorando de fome

George ao lado de alguns dos alunos, no terreno do orfanato

Churrasquinho de rato vendido pelas ruas

REVISTA LEIA 14 de Novembro de 2009

27


Antes

ois

Dep

Quem não gostaria de ter um dia de mudança no visual, para dar aquela levantada na auto estima, sabemos que um bom corte, hidratação, e pintura nos cabelos e uma bela maquiagem com um ótimo profissional da área, fazem a diferença, ainda mais vestindo traje de qualidade e bom gosto, e depois sendo fotográfada com excelentes fotográfos. Um sonho da maioria das mulheres, não acha? O Esquadrão da Beleza traz para você nesta edição mais um de nosso trabalho de equipe, cujo objetivo é mostrar o oculto da beleza da mulher, que muito das vezes, ninguem vê. Confira o antes e depois de Adriana Paschoal, recpecionista, vestindo Moda Praia - Coleção Verão/2010.

e a od za M Bele 28



sociedade Rádio Cidade comemorando

Programação Cultural

A rádio Cidade está comemorando 28 anos de existência, coincidentemente o jornalista Jackson Rangel também comemora 28 anos de jornalismo. Mas a rádio está preparando uma festança para o dia 29 de novembro no parque de exposição com a banda Djavú e várias outras atrações.

O colégio Celp está preparando grande programação cultural. Será a apresentação da peça teatral “O rapto das cebolinhas”, que acontecerá no teatro Rubem Braga no próximo dia 15 de novembro às 17h30. Vale a pena conferir!

Direitos Humanos

Foz do Brasil A empresa de saneamento de Cachoeiro de Itapemirim, Foz do Brasil continua mantendo o padrão de qualidade que é referencia a nível nacional. Após receber o prêmio de qualidade no estado, a empresa agora estará presente durante cerimônia na capital do Ceará, Fortaleza, para receber o prêmio de qualidade nacional. É o nome de Cachoeiro sendo elevado pelo Brasil afora.

O vereador Fabrício ao lado de sua esposa Renata Priscila marcando presença nos eventos sociais

RH na Praça

Apagão geral A noticia da semana realmente foi o apagão que se deu em várias regiões do país por conta da paralisação da hidrelétrica de Itaipu. Em Cachoeiro, os ladrões aproveitaram o momento de fragilidade da segurança e fizeram à festa. É inaceitável um fato desses acontecer em um país em ascensão como Brasil.

O secretário nacional de direitos humanos Perly Cipriano, ministrou palestra no auditório da faculdade Unes para alunos e convidados. Na oportunidade o palestrante fez o relançamento de seu livro “Fome de liberdade” escrito em parceria com Gilney Viana, que relata fato do período da ditadura militar no Brasil. A palestra foi um sucesso!

Sob a coordenação da professora Tatiane Payer(C), a Noite Literária do Colégio Anchieta, foi um sucesso. O evento tem crescido a cada ano. Na foto Tatiane em confraternização com amigos e ex alunos após o evento cultural.

Em tempos que o mercado tem necessitado de profissionais capacitados, que tem sido alto o índice de desemprego, foi realizada uma bela iniciativa que de algum modo ameniza a situação. O projeto “RH na Praça” que aconteceu no último dia 13, apresentou serviços gratuitos de palestras, orientações para primeiro emprego, recolocações profissional, espaço empresarial e outros. Quem participou aprovou.

Entrelinhas... Lenilson Lesqueves feliz da vida com a proximidade do casamento de sua filha Betina. Toda segunda-feira tem futebol dos “amigos do estrela” no sumaré. Excursão da Igreja Batista renovada pronta para ir a Israel. Cachoeiro Futebol Clube ainda vivo através das divisões de base. Wilson Márcio Depes recebendo visita dos candidatos à presidência da OAB. Shopping Sul preparou grande programação para chegada do papai noel. Vai ter pipoca, algodão doce e muita diversão.

30

14 de Novembro de 2009

REVISTA LEIA

Max Dias foi aprovado no mestrado da UFES em História Social das Relações Políticas. Ao lado dos professores que defenderam a sua tese. Ele é cachoeirense, já estudou no Cristo Rei, mas hoje trabalha na prefeitura de Vitória


Campanha de Natal As lojas já preparam suas vitrines e os shoppings já antecipam a chegada do papai Noel. Tudo para atrair aquele que é motivo de tudo. Os clientes, que já receberam seu 13 salário e já se preparam para gasta-lo. Porém, temos visto sempre nos noticiários o aumento dos roubos e furtos por conta da época, é hora da segurança entrar em ação.

Gazzoni Class Os publicitários Marcos Jacob e Cristina ao lado do sindico do Shopping Sul Marcelo Gottardi

Em breve será inaugurada no Shopping Cachoeiro, a mais nova loja de sapatos da cidade, é a Gazzoni Class, que trás modelo de sapatos de toda a Europa para Cachoeiro.

Excursões cauby sandrini, os filhos adriano sandrini aniversariante e claudio sandrini comandam a Pemagran, empresa no setor de rochas

Está se tornando uma febre em Cachoeiro a organização de excursões turísticas. Sempre com estilo de excursão rápida, que sai na sexta e volta no domingo, tem sido uma forma de levantar uma grana extra, e conhecer belezas de outros estados.

Encontro

Destaque para o professor do Celp, Aliésio Altoé

O casal Claudia e jader coelho

O PSDB através do vereador Pr. Marcos Mansur realizou encontro no último dia 14 de novembro no Sest Senat. Presença certa no encontro o Deputado Federal Luiz Paulo Velloso, Rita Camata, César Colnago, vereadora Neuzinha, Marcos Mansur, Prefeitos, Secretários, vereadores e autoridades convidadas de toda a região.

REVISTA LEIA 14 de Novembro de 2009

31


O jornalista Jackson Rangel é merecedor de amizade e admiração. Fez um veículo onde as informações são com total respeito a verdade dos fatos. Ao longo dos anos, construímos um relacionamento respeitoso, onde venho constatando que como analista político consegue ler as mensagens e com o passar do tempo significam as realidades do dia a dia. Ao jornalista, desejo que nós tenhamos ainda bonitos anos e que ele continue noticiando os fatos.

José tasso ex-deputado estadual

32

14 de Novembro de 2009

REVISTA LEIA


saúde

Transpirar emagrece? Perder água do corpo não significa, necessariamente, perder peso. Confira algumas dicas

A

lgumas pessoas forçam a transpiração com a falsa sensação de que estarão emagrecendo se aumentarem a quantidade de suor. A transpiração é resultado da intensidade do exercício e, principalmente, da temperatura e umidade ambiente. Assim, praticar exercícios quando o sol está a pino

Cuidados na hora do exercício

força uma maior eliminação de água pelo organismo. Emagrecer não significa perder água, mas sim, eliminar gordura corporal. Além disso, a água eliminada será reposta quando feita uma nova hidratação. Para evitar mal estar, cãibras e ter um bom rendimento físico, a hidratação deve ser adequada antes, durante e após o exercício. Durante a atividade física, consumir água em pequenas quantidades, mas em espaços constantes de tempo é recomendado.

Faça exercícios antes das 10h da manhã e depois das 17h evitando o calor excessivo, prevenindo, assim, a desidratação.

água durante os exercícios Tenha sempre com você uma garrafinha de água durante o exercício. Hidratando-se corretamente, você evite cãibras e tem um melhor rendimento.

isotônicos para repor minerais Os isotônicos são indicados para exercícios de longa duração, repondo além da água, minerais importantes para o organismo. REVISTA LEIA 14 de Novembro de 2009

33


paladar

p

Pode chamar de jantar

ara a maioria das pessoas, mesmo cozinheiros experientes, os jantares nos dias de semana são menos o resultado de um planejamento cuidadoso que o uso daquilo que está à mão – e o que pode ser preparado rapidamente. Noodles (macarrão) de todos os tipos são fáceis e amados. Mas o de soba, um prato de resistência no Japão, é especial: não exige mais de 3 a 4 minutos para cozinhar e – como é feito de trigo sarraceno – fica com uma textura ligeiramente firme e um aroma de noz. Tradicionalmente, o soba pode ser servido tanto quente como frio, o que faz dele um parceiro flexível para quase todos os ingredientes frescos que se tenha na cozinha. No caso, eu tinha feijão de soja descascado no freezer (sim, pode-se comer isso de maneira diferente dos tira-gosto do tipo salgue-e-descasque de restaurantes japoneses), por isso montei um prato improvisado que ficou alguma coisa entre uma salada e uma clássica preparação de macarrão.

Pus o macarrão e as cenouras em água fervente ao mesmo tempo, para que as cenouras amolecessem um pouco sem perder o crocante. Pouco antes de ficarem prontos, adicionei o feijão de soja só para aquecer – não mais de 30 segundos. Estava quase pronto. Só faltava colocar o espinafre com um tempero simples de missô, mirin (saquê doce), suco de limão e soja e acrescentar o macarrão e os legumes quentes. O calor faz o espinafre murchar um pouco, e o tempero funcionou lindamente. Ainda não estou certo se deva chamar esse prato de uma salada quente ou de um prato de macarrão à temperatura ambiente, mas fiquei contente de chamá-lo de jantar.

nooDLES (macarrão) de todos os tipos são fáceis e amados

RECEITA

Soba-salada com espinafre e edamame InGREDIEnTES Sal e pimenta-do-reino moída na hora, a gosto; 100 a 120g de soba (macarrão de trigo sarraceno); 1 cenoura descascada e cortada bem fininha; 2 xícaras de edamame (soja verde em fava, pode ser congelada); 2 ou 3 colheres de sopa de shoyu; suco de um limão; 2 colheres de sopa de missô, claro ou light; 1 colher de sopa de saquê mirin ou 1 colher de chá de açúcar; 200g de espinafre fresco, lavado e sem talos; 2 colheres de sopa de cebolinha picada; 1 colher de sopa de gengibre fresco ralado

+ RECEITA SOBREMESA

Pudim de leite condensado InGREDIEnTES 1 lata de leite condensado 1½ lata de leite 4 ovos

moDE DE pREpARo

5 gotas de essência de baunilha ½ colher (sopa) de farinha de trigo 2 xícaras de açúcar

moDE DE pREpARo Coloque o açúcar na assadeira para pudim e leve ao fogo para derreter e virar uma calda dourada. Bata os outros ingredientes no liquidificador.

assar em banho-maria em forno médio,

alumínio para dourar o pudim. Para sa-

Despeje na assadeira com a calda,

por aproximadamente 1h30. Depois

ber se está pronto, fure com um palito

cubra com papel alumínio e leve para

de uma hora no forno, retire o papel

de dente para ver se está firme.

34

14 de Novembro de 2009

REVISTA LEIA

Ferva bastante água com um pouco de sal. Cozinhe o macarrão e a cenoura até que fiquem macios (2 a 4 minutos); junte o edamame por 15 a 30 segundos, só para aquecer. Coe tudo e reserve. Numa saladeira grande misture bem o shoyu, o suco de limão, o missô, o saquê e o açúcar. Acrescente o espinafre, o macarrão, a cenoura, o edamame, a cebolinha e misture. Acerte o sal e a pimenta-do-reino. Decore com o gengibre ralado e sirva.


REVISTA LEIA 14 de Novembro de 2009

35



Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.