CORREDOR CULTURAL
MARILENE DE BATISTA DEPES É ESCRITORA, MEMBRO DA ACADEMIA CACHOEIRENSE DE LETRAS
de resistência. Rua dos ex-Prefeitos, Francisco de Carvalho Braga, A primeira vez que ouvi falar em “Corredor Cultural” se referindo Roberto Valadão Almokdice e Carlos Roberto Casteglione, dos esà Rua 25 de Março, foi através da professora, artesã e membro do critores, Rubem Braga, Newton Braga, Gláucia Moulin Coelho, e o Instituto Histórico e Geográfico, Maria Théa Baptista Cardoso. Tinha poeta Nelson Sylvan, dos educadores Zilma Coelho, Deusdedit Bapconhecimento dos antigos casarios cujos moradores se destacaram tista e sua esposa Théa, várias famílias de destaque: Ribeiro - cujos na vida cultural e política do nosso Município, porém não havia penfilhos se distinguiram na carreira jurídica, Imperial, Vargas, Villas, sado na relevância de tal fato, e o quanto poderia agregar à cultura e Athayde, Júdice, Mendes, entre tantos. Após a reforma de ruas reaao turismo tornar público o que tem significado para a história, e que lizada pelo Prefeito Carlos Casteglione, a vai-se perdendo no tempo pela ausência de 25 de Março de estendeu até a ponte de um projeto específico, a fim de dar à Rua pedestres. E nesse trecho inclui-se a re25 de Março o seu devido destaque. E veioA FIM DE TRANSFORMAR A 25 sidência do Professor José Paineiras e a -me à memória a cidade de Conservatória, DE MARÇO NUM “CORREDOR gráfica do jornal O Brado, e mais adiante, no Município de Valença no Rio de Janeiro, no térreo do prédio do Sr. José Afonso o que através de um projeto cultural, alavanCULTURAL” DE FATO E DE DIREITO espaço da Radio Difusora. Ressalto na reca o turismo e a economia da cidade. ferida rua a presença de indústrias como Numa rua em que algumas edificações o Café Campeão. E inúmeras escolas e espaços religiosos e sociais. são históricas como o prédio da Maçonaria, onde também funciona Cabe agora preparar um Projeto, juntamente com o Instituto a Escola Guimarães Rosa, a Casa da Memória, que agrega a BiblioteHistórico e Geográfico, e apresenta-lo à Câmara Municipal, a fim ca Municipal “Major Walter dos Santos Paiva” e a Academia Cachode transformar a 25 de Março num “Corredor Cultural” de fato eirense de Letras, a residência da família Braga, hoje Museu Munie de direito, dando destaque a todas suas memórias através de cipal, o Centro Operário e de Proteção Mútua – baluarte histórico placas indicativas, diante dos locais em que viveram os que fizee de apoio aos trabalhadores, a Casa do Estudante, de onde surram a história na nossa cidade. Obrigada Maria Théa e sua mãe giram grandes nomes da política nacional, que promovia eventos Lindoya, pela preciosa pesquisa aqui resumida. culturais, e durante o período da ditadura se firmou como espaço
REVISTALEIA.COM 13 DE NOVEMBRO 2021
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