Panamby Magazine Outubro 2014

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Ano 1 – Edição 07 – Outubro 2014

NOVAS TECNOLOGIAS PARA ILUMINAR

ACELERANDO FORTE

AS NOVAS PONTES E O IMPACTO NO PANAMBY

1


2


3


editorial

a

Panamby

petição pedindo ao prefeito Fernando Haddad

Conheça as vantagens das LED, que despontam como

a ampliação do Parque Burle Marx já conta com

candidatas a líderes na preferência do consumidor, en-

aproximadamente 21 mil assinaturas. O movi-

tenda como a iluminação valoriza a decoração e saiba

mento extrapolou o bairro do Panamby: a luta é por mais

também qual deve ser a destinação correta das lâmpa-

verde e qualidade de vida para toda a cidade. Defender o

das queimadas.

entorno do Burle Marx significa menos adensamento para

Na página 26, iniciamos a seção Projetos Sociais,

a região, já sobrecarregada pelo trânsito. O morador Ro-

com o trabalho da Escola da Comunidade do Colégio

berto Delmanto Jr., que coordena o SOS Panamby, acredi-

Porto Seguro, que há 46 anos vem alfabetizando adultos

ta que as novas pontes em construção para atravessar o

e educando crianças carentes. Nas próximas edições,

Pinheiros pouco podem resolver. “Se elas são uma contra-

continuaremos divulgando outros projetos sociais que

partida para a construção de centenas de novas unidades

atuam no Panamby e orientando como os moradores

no bairro, não irão adiantar”, adverte. Roberto agora tenta

podem contribuir e participar. Se você conhece ou faz

entregar a petição para o prefeito Haddad. “Temos muita

parte de algum projeto, entre em contato conosco e

gente a favor da causa, o prefeito tem que nos ouvir.”

conte sua história.

Na matéria de capa desta edição, voltamos à cons-

Não deixe de ler ainda a reportagem que começa na

trução das pontes Laguna e Itapaiúna. Qual a perspec-

página 10, com histórias de moradores que aceleram

tiva de melhorias no trânsito com as novas opções para

suas máquinas maravilhosas nas pistas, e conheça o sla-

atravessar a Marginal Pinheiros? Poucos estão otimistas,

ckline, a prática esportiva que reúne equilíbrio e susten-

é verdade. Mas nem o trânsito tira o charme do Panam-

tabilidade.

by, que continua atraindo novos moradores. O preço dos imóveis está em ascensão e os atrativos da região supe-

Boa leitura!

ram as desvantagens. Confira na reportagem que começa na página 6. Neste mês, mostramos também as novas opções

4

Luiza Oliva Editora

para iluminar sua casa, já que as tradicionais lâmpadas

www.panambymagazine.com.br

incandescentes em breve desaparecerão do mercado.

www.facebook.com/panambymagazine

Foto: Juliana Amorim

Caro morador do


Foto: Juliana Amorim

sumário

06

Capa

ANO 1 | Nº 07 | Out 2014

TEM SOLUÇÃO?

FOTO DA CAPA: Juliana Amorim

10 VELOCIDADE

Acelerando forte

16 EDUCAÇÃO

Foto: Fotografia Automotiva

Kinder Kampus: 15 anos no Panamby

18 ILUMINAÇÃO

Novas tecnologias para iluminar

26 PROJETOS SOCIAIS

Educação para todos

28 PARQUE BURLE MARX

Slackline: equilíbrio e sustentabilidade

30 BAZAR

Foto: Márcia Morihara

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34 MELHORES COMPRAS

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DIRETORES: Luiza Oliva (luiza@leituraprima.com.br) e Marcelo Santos (marcelo@leituraprima.com.br) FOTOGRAFIA: Claudio Inserra e Juliana Amorim CRIAÇÃO E ARTE: Adalton Martins e Vanessa Thomaz ATENDIMENTO AO LEITOR: Catia Gomes IMPRESSÃO: Laser Press PERIODICIDADE: Mensal CIRCULAÇÃO: Condomínios de alto padrão e comércio do Panamby JORNALISTA RESPONSÁVEL: Luiza Oliva MTB 16.935 PANAMBY MAGAZINE é uma publicação mensal da Editora Leitura Prima. PANAMBY MAGAZINE não se responsabiliza pelos serviços, informes publicitários e produtos de empresas que anunciam neste veículo. M Tecnologia e Comunicação Ltda.

REDAÇÃO, PUBLICIDADE E ADMINISTRAÇÃO: Al. dos Jurupis, 1005, conj. 94 – Moema – São Paulo – SP Tel. (11) 2157-4825, 2157-4826 e 98486-3000 – contato@leituraprima.com.br – www.leituraprima.com.br

5


CAPA

tEM solução? Por Luiza Oliva § Foto: Juliana Amorim

6


v

ocê já adaptou seus horários de saída para o trabalho e retorno para casa? Ou mudou definitivamente toda sua vida para o lado de cá do

Pinheiros? Se nenhuma dessas alternativas foi possível, certamente você costuma ser uma das vítimas do trânsito que atinge os moradores de todo o Morumbi. Agora, com as obras da ponte Laguna na entrada do Panamby em ritmo acelerado, você deve estar se perguntando se há saída. Para muitos, não há solução. Roberto Delmanto Jr., advo-

gado e morador do Panamby, admite: “Toda obra viária é bem-vinda.” Por outro lado, ele destaca: “Não deposito muitas esperanças de que as pontes ajudem a solucionar o trânsito. Talvez nas proximidades da João Dias alivie o volume de carros. Mas não sou um entusiasta de que elas serão a saída, mesmo porque as marginais vivem congestionadas constantemente.” Há quem acredite que as pontes fazem parte de um pacote que deve melhorar a situação, incluindo aí o monotrilho. Andrei Rakowitsch, também morador do Panamby, pondera que pontes mais monotrilho podem ter um resultado positivo. “Durante as obras, é claro que haverá transtornos. Não há omelete sem quebrar ovos, e não temos mais tempo a perder”, sustenta. Preços em alta Ricardo Garcia, superintendente da Abyara Morumbi, concorda que o conjunto pontes e monotrilho será positivo: “A esperança de quem reside no Panamby é a construção das pontes e do monotrilho. Serão mais acessos para atravessar o rio, o que pode desafogar o trânsito.” Morador do Morumbi há 10 anos, o próprio Ricardo é testemunha de que o trânsito só tem piorado nos últimos anos. “As obras nem estão prontas e já estão defasadas. Mas, como morador, continuo aprovando o bairro, seja pelas áreas verdes, pela melhor qualidade do ar e pela oferta de serviços, que tem

As novas pontes trarão solução para o trânsito? O projeto atendeu exigências do Conselho Gestor do Parque Burle Marx, como a ligação com as ciclovias. Enquanto aguarda as obras, o bairro segue como um dos mais cobiçados da cidade.

crescido muito. Hoje, conseguimos viver aqui sem atravessar o rio. E o Panamby ainda tem como grande atrativo a questão ambiental, tão presente pela vizinhança com o Parque Burle Marx”, comenta Garcia. O mercado imobiliário não está alheio aos avanços e melhorias da região. É sensível a valorização verificada nos lançamentos. Segundo Ricardo Garcia, o preço do metro quadrado dos novos empreendimentos no Panamby, que há um ano ficava em torno de R$ 6.500, hoje chega a R$ 8 mil. Um condomínio lançado hoje é planejado para estar pronto em média daqui a três anos – quando pontes e monotrilho já serão realidade. Ou seja, empreendedores 7


CaPa Parque Burle Marx

Ponte Laguna não terá ligação direta com a Rua Dona Helena Pereira de Moraes. Projeto foi adequado às exigências do Conselho Gestor do Burle Marx.

Rua Dona Helena Pereira de Moraes

contam com essas melhorias. ricardo aponta outra for-

parte do circuito dos parques da cidade”, lembra thiago

te tendência: a alta do preço dos lançamentos puxa para

Santos, gestor ambiental do burle marx.

cima também o metro quadrado dos usados. o supe-

assim, além de possibilitar a transposição da margi-

rintendente da abyara morumbi compara os valores: há

nal, a ponte laguna terá acessos às ciclovias das mar-

um ano o metro quadrado de um apartamento em edi-

gens do rio Pinheiros e aos sistemas públicos de trans-

fício com 10 anos de construção valia entre r$ 4.500 e

porte urbano por ônibus e trem. Segundo a resolução nº

r$ 5 mil. “Hoje, fica no mínimo em r$ 6.500”, garante.

155 do CadeS – Conselho municipal do meio ambiente e desenvolvimento Sustentável de 02/07/2013, o empre-

ALTERNATIVA MENOS IMPACTANTE

endedor da ponte, a SP obras, deverá atender 54 exigên-

Certamente um dos segredos para a valorização do Pa-

cias da Câmara técnica do CadeS, entre elas a exigência

namby é a presença do verde, garantida pela vizinhança

nº 30, solicitada pelo Conselho Gestor do Parque, que

com o Parque burle marx. Sua preservação e do seu en-

pede os acessos à ciclovia das margens do Pinheiros.

torno só irão trazer maior qualidade de vida para os moradores. na obra da ponte lagu-

Ciclovia

Para a Fundação aron birmann e o Conselho Gestor do Parque, a implantação da ponte

facilitará acesso mostrou-se a alternativa menos impactante na, aliás, foram levadas em conta condições ao sistema levantadas pelo Conselho Gestor do Parque para o Parque burle marx e a mais eficaz para

8

burle marx. “Participamos de várias reuniões

de transporte

melhorar a mobilidade urbana, incluindo as ci-

no Parque, com a subprefeitura e a SP obras,

público e ao

clovias e o transporte de massa no projeto. o

e defendemos, por exemplo, que o projeto não

Circuito dos

burle marx também estará ligado ao Parque

deveria desaguar na rua dona Helena Pereira

Parques da

Villa lobos e ao Parque do Povo, unindo o Cir-

de moraes e o que o Parque passasse a fazer

cidade.

cuito dos Parques.



VeloCidade

Acelerando

Forte

Para alguns moradores do Morumbi e Panamby, a paixão pela velocidade se transforma em mais do que hobby. Categorias como a Driver Cup reúnem adrenalina com segurança. Outros apostam em categorias monomarcas, como a Mercedes Challenge, e contam com patrocinadores. Por Luiza Oliva

a

paixão pela velocidade vem desde criança.

provas da driver Cup. “Fui tomando gosto pela brincadei-

danilo menossi, morador do morumbi, lembra

ra e, em 2013, comprei um nissan Gt-r, com o qual tenho

que aos seis anos ganhou sua primeira moto.

participado da driver Cup”, conta.

Por muitos anos, participou de provas de motocross.

décio rodrigues, organizador da driver Cup, evento para

mas, com a esposa grávida do primeiro filho, decidiu

carros esportivos e superesportivos, recorda que a catego-

que era hora de largar as corridas de moto. “o moto-

ria começou informalmente em 2007, com passeios para

cross exige uma grande dedicação e preparo físico e eu

cerca de 70 carros. o número de participantes foi aumen-

precisava de mais tempo para a família”, diz. em busca

tando, chegando a reunir 210 carros em um passeio na es-

de outro hobby onde pudesse exercitar seu gosto pe-

trada. Hoje, há três formatos de eventos: os passeios, para

las pistas, danilo comprou um Porsche e ingressou na

quem quer sentir o gostinho de guiar na estrada em grupo,

Porsche Club em 2008. na categoria, ele conheceu as

as provas de velocidade em retas, realizadas em campos de

Participantes da driver Cup e suas máquinas maravilhosas.

10


driver Cup tem provas de velocidade em grandes retas.

Fotos: Fotografia Automotiva


VeloCidade

provas ou aeroportos (como a pista da embraer em Ga-

Com meu carro original consigo ser um dos mais rápidos

vião Peixoto, cidade próxima a araraquara, com 5 kms de

da driver Cup”, avalia.

extensão, a quinta maior pista do mundo), e as provas em

danilo explica que, na pista, o carro é conduzido numa

autódromos, entre eles o de interlagos e o Vello Cittá, em

condição limite – o que exige atenção máxima com sua

mogi Guaçu, do piloto eduardo Souza ramos.

manutenção. “São carros superesportivos de rua que não

décio explica que a driver Cup é um campeonato para

foram feitos para competições. Por isso não descuido da

amadores, porém com estrutura profissional. “a compe-

troca do óleo do motor, do fluido do freio e do óleo do

tição não é de carro contra carro, mas de cada um contra

câmbio, além de verificar as pastilhas do freio e o alinha-

o relógio. dividimos os participantes em categorias, de

mento e o balanceamento dos pneus. um jogo de pneus,

acordo com as especificações dos carros, e cuidamos de

aliás, dura no máximo dois eventos”, comenta. ele se sur-

toda a segurança necessária para a organização do even-

preende, ainda hoje, de como um carro de rua, pesado,

to. Há inclusive recepção com bufê e área para as crian-

pode ser tão rápido: “ando apenas 3 a 4 segundos mais

ças, com muito conforto para cada piloto levar a família.”

lento do que um carro da Porsche Cup e muito próximo da velocidade de um Stock Car. na pista posso acelerar

HOBBY COM SEGURANÇA lazer à parte, o que os pilotos mais querem é acelerar. “Há carros que superam os 300 km/h”, atesta décio. as provas reúnem modelos como audi r8 (que sai de fábrica com motor de 520 cv, que alguns pilotos preparam para atingir 1500 cv), Porsche turbo e mustang Shelby. danilo menossi corre com seu nissan Gt-r na categoria acima de 500 cv justamente acompanhado de modelos como esses. “Hoje os Gt-r estão dominando as pistas. É um carro que tem desempenho excelente com um investimento mais baixo do que um Porsche, por exemplo.

12

driver Cup tem estrutura e conforto para os participantes.


danilo em seu nissan Gt-r e no pódio com a filha.

tudo que o carro pode oferecer e com muita segurança.” em um fim de semana de evento, danilo costuma

não gosta de perder nenhum evento. “a família se organiza a partir da agenda das provas”, comenta.

seguir pela estrada com a família – a esposa e os filhos

bruno alvarenga, morador do Panamby, também faz

Catarina, de cinco anos, e Henrique de um ano -, guiando

do automobilismo um hobby muito especial. outro afi-

o nissan e acompanhado geralmente de outros amigos

cionado pela velocidade, desde criança ele sonhava em

pilotos. “o deslocamento para a corrida é um evento para

poder pilotar um carro de corrida. ele já correu de kart, na

nós e para quem nos encontra pela estrada. Fazemos um

categoria Shifter: “É uma categoria incrível, o kart alcan-

grupo de amigos muito bom nas corridas. e a Catarina

ça 170 km/h.” depois, chegou a participar de eventos no

sempre me acompanha nos pódios.” e danilo confessa:

estilo track day com sua mercedes benz amG. “mas, um

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VeloCidade Fotos: Claudio Kolodziej/Racing Photos

bruno: longe do estresse na mercedes Challenge.

NAS PISTAS, CARROS CONVENCIONAIS ATS Pneus prepara suspensão, freios e pneus para carros convencionais ganharem as pistas. É possível preparar um carro esportivo, fabricado para andar nas ruas, para participar de provas nas pistas de corrida, no estilo track day. a atS Pneus, localizada na av. morumbi, dá assistência para freios, pneus, alinhamento e calibragem de carros de rua que correm em eventos. “não mexemos no motor, mas já preparamos carros convencionais, como um miniCooper, para correr em autódromos”, diz elthon

carro de rua, por mais que seja preparado, nunca é um carro de competição”, afirma.

akinaga, sócio da atS com amílcar Suehasu. elthon explica que o freio para pista é diferente

este ano, bruno começou a competir na mercedes-

daquele dos carros do dia a dia. “um freio de pista

-benz Challenge pela equipe J.Star e tem conseguido

trabalha com altas temperaturas. Costumamos

bons resultados. na última etapa que participou, alcan-

usar um freio intermediário para que o carro fique confortável e seguro tanto para a pista como para a rua. a suspensão também é avaliada para que o carro tenha bom desempenho nas curvas”, explica elthon, completando que a atS atua dentro da necessidade de cada cliente. “nas pistas um carro não pode estar mais ou menos, ele deve ficar 100%. trabalhamos para que o motorista ande sempre em segurança, até porque o foco da nossa loja são os carros particulares”, aponta elthon, que dispõe de pneus yokohama para qualquer situação.

“Conforme

o

carro e o piloto, um pneu çou o sexto lugar em 24 carros da sua categoria. “em

pode durar até quatro

cada corrida, seis pessoas da equipe ficam trabalhando

ou cinco provas, mas a

av. morumbi, 7826

do box. Sou amador, mas temos patrocínio para arcar

média é de um jogo de

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com os custos, que gira em torno de r$ 50 mil por prova”,

pneus por corrida.”

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explica bruno, que acredita no automobilismo como um esporte viável. “muita gente acha que o automobilismo é inacessível, o que não é verdade. Com o mínimo de talennios. a mercedes Challenge, por exemplo, é televisionada pela rede tV e pela band Sports, o que traz retorno para as empresas. não sou piloto profissional nem espero ganhar a vida dessa forma. mas as corridas se transformaram em uma excelente atividade para liberar o estresse do dia a dia”, finaliza. SERVIÇO: www.drivercup.com.br § www.mbchallenge.com.br 14

Foto: Panamby Magazine

to é possível conseguir empresas parceiras para patrocí-


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Kangaroos atua há quase 20 anos no morumbi

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com transporte para crianças e jovens, trans-

presa atende 24 horas, bastando agendar com antece-

portando alunos para as principais escolas,

dência o destino. É possível ir a um show sem se preocu-

cursos, academias e clubes do morumbi e do Panamby.

par com o trajeto ou com a lei Seca, reunindo um grupo

a empresa cresceu e está atendendo agora ao público

de amigos, ou chegar ao aeroporto com tranquilidade e

adulto através da Kangaroos Prime locação e Freta-

sem contratempos para estacionar.

mento. “recebíamos solicitações e percebemos a necessidade do público para diversos tipos de transporte,

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eduCaÇÃo

Kinder KamPuS: 15 anos no Panamby

Fotos: Divulgação

Escola faz aniversário e inicia Ensino Fundamental II em 2015

u

ma escola que cresceu junto com o bairro. as-

mudando a cada ano e hoje é formado por famílias mais

sim pode ser resumida a história da Kinder

jovens, profissionais que buscam e valorizam uma edu-

Kampus, que completa 15 anos em novembro

cação de ponta. a procura por uma escola de período in-

e se prepara para iniciar o ensino Fundamental ii no ano

16

tegral também tem aumentado muito”, contam.

letivo de 2015. as sócias Catia ryan e Fernanda nyari ini-

as sócias sempre idealizaram ter uma escola reconhe-

ciaram a Kinder Kampus em uma casa adaptada próxi-

cida pela excelência no ensino. Catia, diretora administra-

ma ao Portal do morumbi, em 1999, somente com a edu-

tiva, vem da área empresarial e morou sete anos nos esta-

cação infantil. Quando pensaram em expandir o negócio

dos unidos, onde nasceram seus filhos. de volta ao brasil,

fizeram um estudo de mercado no bairro e escolheram "a

matriculou as crianças em escola bilíngue e ficou encanta-

dedo" o Panamby e a rua em que estão hoje, a deputado

da pela proposta, percebendo uma excelente oportunida-

João Sussumu Hirata. “o potencial imobiliário foi o que

de de negócio. Fernanda nyari, diretora pedagógica, sem-

mais nos chamou a atenção no Panamby”, lembram.

pre sonhou em seguir carreira na área da educação. desde

desde 2003, quando chegaram ao Panamby, Catia e

criança já brincava de escolinha em casa, com diários de

Fernanda vêm testemunhando o crescimento da região.

classes, provas, notas etc. Hoje é pedagoga e especialista

“o bairro se tornou muito mais autossuficiente, com a

em educação bilíngue. iniciou a carreira profissional como

abertura de várias lojas, restaurantes e diversos serviços

assistente de classe, tornou-se professora, coordenadora

para atender os novos moradores. nosso público vem

e hoje é responsável pela proposta pedagógica das esco-


a aprendizagem. “nossas instalações estimulam e envolvem os alunos para o aprendizado, que é reforçado por um ambiente multicultural formado por alunos de diferentes nacionalidades”, completam. a formação da equipe pedagógica também é pensada com atenção. os professores têm encontros quinzenais por níveis de cada série com as coordenadoras pedagógicas e com a orientadora educacional. Há também encontros quinzenais com os professores de cada segmento e seus líderes. “em todos esses encontros trabalhamos a formação do profissional. além disso, a escola las Kinder Kampus educação infantil bilíngue e Kampus

investe na formação de seus profissionais viabilizando

School ensino Fundamental bilíngue.

para que façam cursos fora da escola ou trazendo profis-

Para elas, “não faz sentido pensar em referencial de

sionais especializados em determinados assuntos para

educação se não pensarmos em bilinguismo”. “Com a

trabalhar com a equipe, seja por workshop ou assesso-

globalização mundial e toda exposição que temos virtu-

ria”, apontam as sócias, satisfeitas com a expectativa de

almente a conteúdos em inglês, é necessária a fluência

iniciar um novo ciclo da Kinder Kampus em 2015, o ensino

no idioma. no mercado de trabalho já não se questiona

Fundamental ii. “entendemos que estamos preparadas

mais se você tem fluência em uma segunda língua, mas

para dar esse novo passo”, avaliam.

o questionamento é: em quais idiomas você tem fluência

as turmas serão abertas gradualmente (uma série

além do seu materno e do inglês? optar pela escola bilín-

por ano) e a escola dará continuidade à integração do

gue é acreditar que quanto antes o contato ao segundo

currículo brasileiro com o currículo bilíngue, como acon-

idioma acontecer, mais fácil é a aprendizagem. e, sendo

tece no ensino Fundamental i. o horário do Fundamental

esse contato pela imersão no idioma, mais significativo

ii será das 7h45 às 15h45, com aulas de 50 minutos com

ele é”, apontam.

professores especialistas em cada disciplina. “ofereceremos atividades de apoio contínuo após o período leti-

VISÃO INDIVIDUALIZADA DE CADA ALUNO

vo para o aluno se aperfeiçoar, tirar dúvidas ou estudar”,

a proposta pedagógica da Kinder Kampus e da Kampus

finalizam Catia e Fernanda.

School é baseada no socioconstrutivismo e valoriza o aprendizado produzido diretamente pela vivência dos alunos, priorizando as descobertas individuais e sociais, fortalecendo a autoestima e encarando o erro como parte do processo de construção do conhecimento. Segundo as sócias, o principal diferencial da instituição é a visão individualizada de cada aluno no contexto específico de sua família. “temos a convicção que a proximidade entre o aluno e o aprendizado começa pela parceria entre a escola e a família. a escola está sempre à disposição para atender às necessidades das famílias e, por termos um olhar muito individualizado aos alunos, chamamos os pais para trabalharmos em parceria sempre que notamos qualquer dificuldade relevante com as crianças. Para alunos com necessidades especiais traçamos um Plano de ação individual, que é compartilhado com a família e com os profissionais especialistas que lidam com a criança”, completam. os espaços e a realidade da escola contribuem para

KINDER KAMPUS rua dep. João Sussumu Hirata, 480 – tel: 3743-7552 KAMPUS SCHOOL rua dep. João Sussumu Hirata, 750 – tel: 3501-4066 www.kampus.com.br 17


iluminaÇÃo

Em breve as incandescentes vão desaparecer do mercado. Conheça as vantagens de outros tipos de lâmpadas e veja por que as LEDs são uma excelente opção.

Novas tecnologias

Para iluminar

no ambiente decorado por Juliana Sica, o cortineiro recebeu minidicroicas e o rebaixo, dicroicas. a mesa de centro é iluminada com uma halógena ar70 e o lustre pendente tem lâmpada halógena bipino.

18


V

ocê ainda tem lâmpadas incandescentes nas luminárias da sua residência? Pois saiba que em breve será necessário escolher outros tipos

de lâmpadas para iluminar os diversos ambientes de sua casa. desde o último dia 30 de junho, as incandescentes de 60 watts deixaram de ser importadas e produzidas no brasil e só serão comercializadas até o dia 30 de junho de 2015. a decisão foi tomada através da Portaria interministerial 1007 dos ministérios de minas e energia (mme), da Ciência, tecnologia e inovação (mCti) e do desenvolvimento, indústria e Comércio exterior (mdiC), publicada no dia 31/12/2010, que fixou índices mínimos Fotos: Aline Inagaki Fotografia

no lavabo, também ambientado por Juliana Sica, arandela com lâmpada halógena bipino.

de eficiência luminosa para fabricação, importação e comercialização das lâmpadas incandescentes de uso geral em território brasileiro. a iniciativa de fixar índices mínimos de eficiência energética para lâmpadas incandescentes comuns começou na europa e foi seguida por mais de 50 países – muitos deles já concluíram o programa desde 2010. o programa tem o apoio das nações unidas e possibilita uma economia de mais de 80% da energia com o mesmo ou maior fluxo luminoso. no brasil, a decisão do governo federal foi motivada pela necessidade de reduzir o consumo de energia no país. em média, as fluorescentes gastam quatro vezes menos

Incandescentes

Halógenas

Fluorescentes

Fluorescentes Compactas

LEDs

Eficiência (lm/W)

12-15

17-20

70-115

45-60

80-140

Vida (x1000)

1

2-3

7-15

6-12

15-50

Preço (R$)

2-4

5-20

8-20

6-18

40-160

em uma residência, se 10 lâmpadas incandescentes forem trocadas por 10 lâmpadas fluorescentes compactas a economia no pagamento da conta de luz será de cerca de 150 reais/ano. Se a migração for para as lâmpadas led a economia, hoje, será de cerca de 200 reais/ano. Dados: Abilux (Associação Brasileira da Indústria de Iluminação)


ILUMINAÇÃO

Fotos: Aline Inagaki Fotografia

Nesta sala de Juliana Sica, outro exemplo de projeto com mix de lâmpadas: minidicroicas orientadas para a parede, em cima do sofá; AR70 no meio da sala; spot de LED na prateleira do móvel e halógenas bipino no pendente da sala de jantar.

eletricidade e duram cerca de oito vezes mais do que as

descentes comuns são as fluorescentes compactas, com

lâmpadas de tipo incandescente. A medida também traz

70 a 80% de economia de energia, as lâmpadas LED, com

benefícios à natureza. As incandescentes, além de requi-

85 a 90% de economia de energia, e as incandescentes

sitar mais eletricidade e sobrecarregar as fontes gerado-

halógenas, com 20 a 30% de economia de energia para um

ras, aquecem mais o ambiente, agravando o efeito estufa.

mesmo pacote de luz.

Hoje, as lâmpadas que podem substituir as incan-

A economia na conta de luz compensa largamente o custo inicial maior das lâmpadas, informa Isac Roizenblatt, diretor técnico da Abilux (Associação Brasileira da Indústria de Iluminação): “Lâmpadas fluorescentes compactas têm uma vida mediana superior a 6 mil horas, lâmpadas a vapor de sódio em alta pressão chegam a uma vida mediana de 32 mil horas e LEDs podem chegar a uma vida útil superior a 50 mil horas.” Saiba mais sobre as LEDs Entre os modelos disponíveis de lâmpadas, as LEDs já despontam como candidatas a líderes na preferência do consumidor. LED é a sigla para Light Emitting Diode, que significa diodo emissor de luz. O LED é um condutor de energia elétrica, que quando é energizado, emite luz visível a olho nu. A Abilux estima que a aceitação da tecnologia LED deva crescer a mais de 30% ao ano em lâmpadas, módulos e luminárias. “As vantagens energéticas, estéticas e ambientais têm motivado a transformação do mercado, há uma quebra de paradigma. Com a eficiência subindo e os preços caindo, os produtos com LED tornam-se mais acessíveis e convenientes, mostrando retorno sobre o investimento em prazos mais curtos”, aponta Roizenblatt. Os LEDs já superaram em eficiência todas as lâmpadas usuais de mercado, inclusive as fluorescentes compactas, de vapor metálico e a vapor de sódio em alta pressão, so-

20


Os nichos do móvel foram iluminados por Juliana Sica com spots de LED (o nicho grande central recebeu fita LED, assim como o cortineiro). No trilho, a iluminação para cima é feita com lâmpadas halógenas bipino e, para baixo, com dois spots de dicroicas e dois de AR70.

mados a outras vantagens. Para o diretor da Abilux, hoje

do custo benefício”, completa.

os LEDs não são mais uma alternativa e sim a solução

Segundo Roizenblatt, os LEDs são mais eficientes do

como fonte de luz para alcançar eficiência energética.

que as outras fontes de luz. Têm longa vida, baixa depre-

Lâmpadas LEDs, módulos e luminárias com LED podem

ciação e são amigáveis ao ambiente. Logo, são sustentá-

ser utilizados em praticamente todos os tipos de aplica-

veis. “Há previsões de que no mundo, por volta de 2020,

ções. “É apenas uma questão de especificação e cálculo

cerca de 70% do faturamento em iluminação será de pro-

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iluminaÇÃo dutos com led. dependendo da especificação, as fontes de luz led variam hoje em sua vida de 15 a 50 mil horas e em breve teremos especificações com até 100 mil horas e com baixa depreciação. os leds têm baixa necessidade de manutenção e podem ser utilizados em áreas internas e externas com grandes vantagens sobre as outras fontes de luz”, arremata. Para a arquiteta Juliana Sica, moradora do Panamby, do escritório Juliana Sica arquitetura de interiores, em um bom projeto luminotécnico cada lâmpada tem a sua função. “a nova tendência é a iluminação em que não enxergamos de onde vem a luz (as luminárias) e sim ‘sentimos’ a luz. o grande segredo de atingirmos essa sensação agradável é usarmos a luz certa para cada situação”, diz. Por exemplo, cita Juliana, nunca posicionar uma lâmpada ar70 de facho fechado em cima de um sofá onde as pessoas permanecerão sentadas e sentirão as cabeças queimarem pelo calor da luz focada.

Juliana explica que, pelo fato de as lâmpadas incandescentes estarem com os dias contados nos últimos anos, em novos projetos de decoração praticamente ela já não utiliza esse tipo de iluminação. Genericamente, a arquiteta cita que aplica fluores-

Fita led ilumina o móvel bar. Projeto da arquiteta Juliana Sica.

centes em áreas de trabalho, cozinha e lavanderias, preferen-

Foto: Aline Inagaki Fotografia

MIX DE LÂMPADAS

Foto: Divulgação

a luminária de chão nick Knack faz parte da coleção imagine led da Philips. inspirada na figura cômica la linea (uma animação dos anos 70 criada a partir de apenas uma linha pelo italiano osvaldo Cavandoli), nickKnack pode ser dobrada em 16 posições diferentes e permite uma iluminação indireta ou direta - para ler um livro ou criar uma atmosfera gostosa. utiliza seis leds reguláveis e dimmerizáveis e já possui o dimmer integrado na própria peça. disponível com exclusividade na labluz (www.labluz.com.br).

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iluminaÇÃo cialmente na coloração amarela – mais morna. a profis-

da tendência atual do ‘menos é mais’.”

sional prefere as leds para elementos decorativos, como

a arquiteta sustenta que hoje é necessário trabalhar,

sancas ou móveis iluminados com fitas de led, balizado-

em um projeto de iluminação, com um mix de lâmpadas

res, ou luminárias pequenas de efeito. “acredito que a co-

halógenas e leds nos detalhes, “mas com a intenção de

loração das leds ainda não está perfeita e a quantidade

que, conforme as lâmpadas halógenas, incandescentes

de lumens para iluminar ainda é baixa. Com as lâmpadas

ou fluorescentes forem queimando, serem substituídas

halógenas deixamos um projeto mais interessante, pois

pela tecnologia led, que certamente dominará o merca-

há o recurso de facho fechado, como a ar70 para iluminar

do em um curto prazo”.

aparadores, mesas de centro, halls de entrada, e os mais

em um período de inserção de novas tecnologias para

abertos, como as dicróicas. temos também as minidicrói-

iluminação, e onde a preocupação com o uso racional de

cas que fazem um bom efeito”, explica.

energia elétrica é cada vez mais importante, é indicado

Para Juliana, com relação à decoração as lâmpadas de

consultar um profissional especializado para estudar a me-

led ainda deixam a desejar: “em sua maioria não são di-

lhor forma de iluminar cada ambiente. a arquiteta Juliana

merizáveis, isto é, não permitem o uso de automação na

Sica explica que a dimerização da iluminação, que pode ser

iluminação com a qual criamos cenas e deixamos o am-

indicada por um especialista, minimiza o desperdício de

biente ‘vestido’ de luz, de forma agradável. a tonalidade da

energia. “o uso de automação na iluminação ainda nos dá

luz ainda está muito branca e realça os tons pálidos, dei-

a possibilidade de brincar com a quantidade de luz de cada

xando a iluminação sem vida, e a quantidade de lumens

lâmpada para cada cena (conjunto de luminárias ligadas

(quantidade de luz) de uma lâmpada led ainda é baixa e

com o acionamento de uma tecla), e também de econo-

para iluminar um ambiente precisamos de mais lâmpadas

mizar energia gasta para o uso básico, como ligar as luzes

e luminárias do que qualquer outra tecnologia, o que foge

todos os dias num ambiente de passagem”, finaliza.

Foto: Eduardo Zocchi

CONHECENDO A HISTÓRIA DA LÂMPADA É possível conhecer melhor a invenção de thomas

dias atuais, é possível fazer, no museu da lâmpada,

edison com uma visita ao museu da lâmpada. a lâm-

cursos de iluminação residencial, comercial, paisagís-

pada mais antiga em exposição é de 1900, mas o mu-

tica e pública.

seu conta também com uma réplica do ambiente de trabalho de thomas edison, gênio da ciência moder-

MUSEU DA LÂMPADA

na, consagrado pela invenção da lâmpada incandes-

av. João Pedro Cardoso, 574 – aeroporto

cente e também responsável pelo registro de mais

tel: 2898-9360 e 2898-9361

de duas mil patentes ao longo de sua vida. além de

aberto de segunda a sexta (visitas somente com

conhecer a história da iluminação, da pré-história aos

agendamento prévio).

SERVIÇO: abilux - www.abilux.com.br / Juliana Sica arquitetura de interiores - tel: 2548-6936 - juliana@julianasica.com 24


E na hora de jogar no lixo? Foto: Pixabay.com

Destino correto de lâmpadas queimadas é a reciclagem. Saiba como descartar corretamente. Como descartar lâmpadas queimadas? Essa é uma dúvida comum aos consumidores. Segundo a Abilux (Associação Brasileira da Indústria de Ilumi-

matéria-prima, em um processo totalmente projetado

nação), todas as lâmpadas podem ser recicladas. As

e desenvolvido pela Tramppo, permitindo a separação

lojas da Leroy Merlin (entre elas a da Marginal Pinhei-

dos componentes da lâmpada: vidro, terminais de alu-

ros) recebem lâmpadas incandescentes ou fluores-

mínio, pó fosfórico e mercúrio.

centes (além de pilhas, baterias, carregadores e celu-

Pachelli explica que o princípio da separação é

lares), e as direciona para correta descontaminação e

tornar todos os componentes disponíveis, para serem

reciclagem. As lâmpadas são coletadas na horizontal,

reutilizados como matéria-prima em outras cadeias

para evitar quebras e contaminações.

industriais. A Tramppo também recolhe lâmpadas em

A Tramppo é a empresa responsável pela coleta e

condomínios, conforme a quantidade. O condomínio

descarte corretos das lâmpadas que chegam às lo-

paga de R$ 0,90 a R$ 1,50 por unidade coletada, além

jas da Leroy Merlin. Segundo Carlos Pachelli, diretor,

de um valor para o transporte, e recebe um certifica-

a Tramppo coleta mais de 70 mil lâmpadas mensal-

do de que está destinando corretamente suas lâmpa-

mente nas lojas da Leroy. Todos os resíduos tornam-se

das. Informações em www.tramppo.com.br.

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ProJetoS SoCiaiS

Educação

Para todoS Voltada para a população carente, Escola da Comunidade do Porto Seguro alfabetiza adultos há 46 anos.

u

m projeto que existe há 46 anos já ajudou milha-

alunos devem ter renda mensal de um salário mínimo e

res de adultos a se alfabetizarem. É a escola da

meio. Segundo rachel, as vagas estão frequentemente

Comunidade, mantida pela Fundação Visconde

abertas. “Há uma grande rotatividade de alunos, alguns

de Porto Seguro, que conta com cursos de educação de

param de frequentar as aulas por problemas particula-

Jovens e adultos (eJa), além de atender crianças e ado-

res. Quando não há vagas, o aluno fica em uma fila de

lescentes na educação básica (da educação infantil ao

espera”, conta.

ensino médio).

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a escola oferece três ciclos de eJa: o Ciclo 1, equiva-

a escola da Comunidade iniciou suas atividades

lente ao ensino Fundamental i, o Ciclo 2, equivalente ao

quando o Porto Seguro ainda funcionava no centro de

Fundamental 2 (do 6º ao 9º ano), ambos com duração

São Paulo. “o diretor da escola percebia que os operá-

de dois anos cada, e o ensino médio, com duração de um

rios que trabalhavam nas obras da Praça roosevelt fica-

ano e meio. o aluno passa por uma avaliação classifica-

vam ociosos no final do dia. assim, iniciou as aulas de

tória, para que seja inscrito no ciclo adequado. no Ciclo

alfabetização de adultos. Quando a escola mudou para o

1, a ênfase é em Português e matemática, mas também

morumbi a demanda também era grande, principalmen-

há aulas de artes. no Ciclo 2, além dessas disciplinas, a

te de operários da construção do estádio do São Paulo”,

grade curricular conta com História, Ciências, Geografia

conta rachel braun, vice-diretora da escola da Comuni-

e inclusão digital. no ensino médio, são ministradas aulas

dade do morumbi.

de Português, matemática, Química, Física, biologia, Ge-

Hoje, a escola da Comunidade conta com 342 alunos

ografia, História e artes. em todos os ciclos os alunos têm

de eJa, que têm aulas das 19 às 22h (a partir das 18h

aulas com professores regulares do Colégio Porto Seguro.

os professores estão disponíveis para tirar dúvidas). os

avalições mensais registram a progressão dos estu-


cursou economia na uSP e a mãe conseguiu uma bolsa alunos de eJa da escola da Comunidade: sucesso profissional.

para o curso de Hotelaria no Senai, e hoje é funcionária do Hotel renaissance. “Quando entrou na escola, ela mal sabia segurar um lápis”, recorda, satisfeita em ver o sucesso das famílias, que progridem através do estudo. a escola está aberta para moradores do morumbi e Panamby que queiram falar aos alunos de eJa sobre o mercado de trabalho. rachel cita que, recentemente, ex-alunos do Porto Seguro e atualmente estudantes do insper desenvolveram o projeto bem Gasto, orientando a turma de eJa sobre orçamento doméstico e como usar o dinheiro de forma adequada. a escola da Comunidade também re-

dantes. a educadora relata que histórias de superação

comenda seus alunos para colocação profissional. Quem

são frequentes. muitos se descobrem artistas nas aulas

sabe aquele profissional que você tanto procura não é um

de artes. Vários continuam os estudos, e optam por cur-

aluno da escola? “nossos alunos são altamente qualifica-

sos como enfermagem e radiologia. “mas já tivemos um

dos, assinamos embaixo”, resume rachel braun.

aluno, muito bem articulado, que optou pela faculdade de Filosofia.” não é raro ainda que um pai de eJa tenha seu filho matriculado na educação básica da escola da Comunidade. “Filhos de pais de eJa têm um vínculo muito maior com a escola.” rachel cita um caso recente: mãe e filho costumavam sair à noite da escola juntos. o filho

ESCOLA DA COMUNIDADE aulas de eJa: unidade morumbi rua Floriano Peixoto Santos, 55 tel: 3749-3259 e-mail: rbraun@portoseguro.org.br


ParQue burle marX

equilíbrio e sustentabilidade

O Parque Burle Marx é o cenário ideal para a prática do slackline.

P

raticar uma atividade física ao ar livre, em contato com a natureza, trabalhando corpo e mente. o slackline proporciona esses benefí-

cios e tem atraído inúmeros adeptos. a prática nasceu nos anos 1980, no Vale do yosemite, nos estados unidos. escaladores que acampavam na região passavam as horas vagas equilibrando-se e caminhando sobre fitas de escalada, esticadas. no brasil, o slackline virou febre inicialmente nas

praias do rio de Janeiro e tem se popularizado em outras cidades. no Parque burle marx, é comum ver praticantes se exercitando. thiago Santos, gestor

Condicionamento físico em contato com a natureza: vantagens do slackline.

28

Fotos: Márcia Morihara

SlaCKline:


ambiental do burle marx, recomenda a utilização das palmeiras para prender as fitas. “a área das palmeiras é a mais indicada para essa atividade física”, diz. a Fit Five, que atua com gestão, consultoria e assessoria esportiva, já realizou uma clínica de slackline no parque. Crianças, jovens e adultos podem conhecer e praticar a modalidade. os professores da Fit Five utilizam fitas bera e, para proteger as árvores, são utilizados carpetes ou faixas de eVa, ou seja, a fita não fica em contato com as árvores. Há diversas modalidades de slackline, cada uma praticada com um tipo de fita e com um processo de ancoragem diferente. além do slackline clássico, com a fita presa em alturas baixas, há o trickline, que exige maior preparo físico e é praticado a partir de 60 centímetros de altura, o longline, com percursos longos, de até 200 metros, e o waterline, realizado sobre a água. o yogaline é uma variação zen, com movimentos de yoga sobre a fita, e o highline é a opção mais radical, praticado em grandes alturas. Para os iniciantes, o slackline permite melhorar a concentração, além de exercitar pernas e abdômen. não é indicado o uso de tênis de corrida, mas de calçados mais moles e maleáveis, ou simplesmente descalço.

Clínica de slackline da Fit Five no burle marx.

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baZar

AQUEÇA seu

CoraÇÃo

Mega Bazar Solidário Any Any ajuda APAE de São Paulo.

a

any any realiza o mega bazar Solidário, de 23 a 25 de outubro, em parceria com a aPae de São Paulo. as peças serão vendidas com descontos

de até 60% na loja matriz, localizada na rua da Paz, e parte da renda será revertida para a instituição. uma ótima oportunidade de economizar e ajudar quem precisa.

Serviço: BAZAR BENEFICENTE ANY ANY E APAE DATA: de 23 a 25 de outubro | Horário: das 9h às 18h Local: Rua da Paz, 1855 - Chácara Santo Antônio Formas de pagamento: Cartões de crédito e débito Obs: Sujeito a disponibilidade de estoque, não são efetuadas trocas de peças compradas no bazar. SAC: 0800 7703288 | www.anyany.com.br

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MELHORES COMPRAS

ACHE AQUI Confira boas dicas com novidades dos supermercados do Panamby.

St Marche Panamby Rua José Ramon Urtiza, 975 Tel. 3773-0000

Fotos: Divulgação

Horário de Funcionamento: 7h às 22h (2a a 5a feira), 7h às 23h (6a e sábados) e das 8h às 22h (domingos e feriados).

O amendoim é grande fonte de energia, contém altos níveis de vitaminas e minerais e por isso muito utilizado

amendoim tostado, diferentemente de produtos já po-

por quem pratica exercícios físicos regularmente, como

pularizados no mercado, e não leva aditivos nem conser-

alimentação “pré-treino”. Pensando neste público, o St

vantes. O potinho de 290g (R$13,90) vem em duas op-

Marche lançou um creme de amendoim integral pela

ções: Integral Natural, sem açúcar, ou Integral Mascavo,

marca Essencial St Marche. O produto é 100% feito de

levemente adoçado com açúcar mascavo.

Pão de Açúcar Panamby Rua José Ramon Urtiza, 1000 Tel. 3776-7720 Horário de funcionamento: 7h às 23h (2a feira a sábado) e das 8h às 22h (domingos e feriados)

No Pão de Açúcar, o destaque é o lançamento da linha

um processo mais complexo de envelhecimento.

de vinhos Gran Reserva do Club des Sommeliers, forma-

O Club des Sommerliers é uma marca de vinhos de origem

da por cinco rótulos – três argentinos e dois chilenos, ao

francesa, exclusiva do Grupo Pão de Açúcar, composta por

preço médio de R$ 70 cada (750 ml). Os vinhos foram se-

mais de 70 rótulos de 11 países, que permite aos iniciantes

lecionados pelo enófilo Carlos Cabral, consultor de vinhos

e apreciadores da bebida conhecer e degustar vinhos do

do Pão de Açúcar, que visitou pessoalmente as vinícolas

mundo inteiro, como França, Portugal, Chile, Argentina,

e escolheu rigorosamente os melhores lotes de cada uma

Brasil, Nova Zelândia, Austrália e África do Sul.

delas. A linha é sofisticada, com rótulos que passaram por 34



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