Ano 2 – Edição 16 – Julho 2015
Riqueza arqueológica do Morumbi Novo templo da gastronomia italiana
O PANAMBY E A NOVA LEI DE ZONEAMENTO 1
3
SUMÁRIO
Panamby Magazine
06
ANO 2 | Nº 16 | Julho 2015
CAPA
Foto da capa: Caio Pimenta/SPTuris
Discutindo uma cidade melhor para todos
12
HIsTÓrIA
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CULTUrA
Riqueza arqueológica do Morumbi
24
Gladstone Campos/Divulgação
20
30
24 ALIMENTAÇãO 28 sAÚDE
Um templo para a gastronomia italiana
Concentração e alta performance
história e cultura alemã no Panamby
20 sHOPPING JArDIM sUL O vizinho que todos amamos
30 BOAs DICAs 34 AMIGOs DO PArQUE BUrLE MArX
DIrETOrEs: Luiza Oliva (luiza@leituraprima.com.br) e Marcelo Santos (marcelo@leituraprima.com.br) FOTOGrAFIA: Juliana Amorim CrIAÇãO E ArTE: Adalton Martins e Vanessa Thomaz IMPrEssãO: Laser Press PErIODICIDADE: Mensal CIrCULAÇãO: Condomínios de alto padrão e comércio do Panamby JOrNALIsTA rEsPONsÁvEL: Luiza Oliva MTB 16.935 PANAMBY MAGAZINE é uma publicação mensal da Editora Leitura Prima. PANAMBY MAGAZINE não se responsabiliza pelos serviços, informes publicitários e produtos de empresas que anunciam neste veículo. PANAMBY MAGAZINE não se responsabiliza pelos conceitos e opiniões emitidos em reportagens e artigos assinados. M Tecnologia e Comunicação Ltda.
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rEDAÇãO, PUBLICIDADE E ADMINIsTrAÇãO: Al. dos Jurupis, 1005, conj. 94 – Moema – São Paulo – SP Tel. (11) 2157-4825, 2157-4826 e 98486-3000 – contato@leituraprima.com.br – www.leituraprima.com.br
EDITORIAL
caro morador do
PANAMBY
O
tema é árido e nem todos dominam o amon-
feitura.sp.gov.br e www.camara.sp.gov.br/zoneamento.
toado de siglas e denominações envolvidas.
Enquanto discutimos o futuro do bairro, é importante
Mas é preciso conhecer melhor o assunto para
também conhecer sua história. Você sabia que no Mo-
opinar e participar. Neste segundo semestre, a cidade
rumbi foi encontrado o sítio pré-histórico mais impor-
estará discutindo a aprovação da Lei de Parcelamento,
tante da cidade? Parte das peças encontradas no local
Uso e Ocupação do Solo, mais conhecida como Lei de
faz parte da exposição “Escavando o passado: Arqueo-
Zoneamento. Serão várias audiências públicas, nas Sub-
logia na cidade de São Paulo”, no Centro de Arqueologia
prefeituras e na Câmara Municipal, até chegar à nova lei
de São Paulo. Além da descoberta, construções impor-
que normatiza a ação pública e privada sobre as formas
tantes, como a casa de taipa do Parque Burle Marx, só
de uso do solo de São Paulo. No projeto de lei enviado
reforçam a importância da região para a história e o de-
à Câmara, a Prefeitura propõe o agrupamento das zonas
senvolvimento de São Paulo. Vale a pena conhecer.
da cidade organizadas em três setores: territórios de
Aproveite ao máximo a leitura desta edição, com di-
transformação (formados pelas zonas ZEU, ZEUP, ZEM e
cas de passeios, como o novo Eataly, e bem ao lado de
ZEMP), de qualificação (formados pelas zonas ZOE, ZPI,
casa o Shopping Jardim Sul, que comemora seus 25 anos
ZDE, ZEIS, ZM, ZCOR e ZC) e de preservação (zonas ZE-
com inúmeras novidades e melhorias.
PEC, ZEP, ZEPAM, ZPDS, ZER e ZPR). Na matéria de capa desta edição, publicamos o mapa
Nos vemos no próximo mês.
da região do Panamby e Vila Andrade, dentro da SubpreLuiza Oliva
pelo projeto de lei. Saiba o que pode mudar e participe
Editora
para termos uma cidade melhor para todos. Para saber
www.panambymagazine.com.br
mais sobre o assunto, acesse os sites gestaourbana.pre-
www.facebook.com/panambymagazine
Caio Pimenta/SPTuris
feitura Campo Limpo, e as zonas propostas para a região
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capa
Juliana Amorim
Discutindo uma cidade
melhor para todos Quando se discute a nova lei de zoneamento, o momento é de defender São Paulo e melhores condições de vida para todos os moradores da cidade.
V
ocê já ouvir falar de ZER, ZEIS ou ZEPAM? Elas
impacta na vida de todos os cidadãos. No projeto de lei
fazem parte de uma série de siglas e denomi-
enviado à Câmara pelo Executivo, uma das propostas
nações referentes ao zoneamento da cidade e
mais polêmicas diz respeito ao adensamento às margens
fazem parte das discussões atuais sobre a nova Lei de
6
de vias servidas por transporte público.
Parcelamento, Uso e Ocupação do Solo, mais conheci-
O projeto de lei criou as Zonas Corredores, lotes lin-
da como Lei de Zoneamento. Depois da aprovação do
deiros às Zonas Exclusivamente Residenciais (ZER),
Plano Diretor, em agosto de 2014, a Prefeitura iniciou
que fazem frente para vias classificadas como estrutu-
a revisão da Lei de Zoneamento, em um processo que
ral ou coletora, “em que se pretende promover usos não
recebeu mais de 7600 propostas envolvendo cerca de
residenciais compatíveis com a fluidez do tráfego, com
8 mil participantes.
densidades demográfica e construtiva baixas”, informa
O projeto de lei 272/2015, resultante desse processo,
o site da Câmara Municipal (www.camara.sp.gov.br/zo-
foi encaminhado à Câmara Municipal no último dia 2 de
neamento). “A diferença da proposta em relação à lei de
junho. Para o segundo semestre estão previstas mais de
zoneamento vigente é que hoje o conceito de corredor
40 audiências públicas em todas as 32 subprefeituras, al-
se restringe a uma faixa com largura de 40 ou 50 metros
gumas temáticas. No dia 10 de agosto, por exemplo, está
e são permitidos apenas alguns usos não residenciais.
marcada na Câmara Municipal, das 19h às 22h, a audiência
A proposta considera como componente do corredor o
Temática III, que tratará de zonas relacionadas às ques-
lote lindeiro, independentemente de sua profundidade, e
tões ambientais, de preservação cultural e ocupação es-
pretende diversificar os usos não residenciais em relação
pecial, tema caro aos moradores do Panamby e Morumbi.
ao que é permitido hoje”, informa ainda o site.
Participar e conhecer o assunto são as melhores al-
Em artigo publicado no jornal Folha de São Paulo, do
ternativas quando se trata de um tema complexo e que
último dia 2 de junho, o arquiteto e urbanista Cândido
Malta Campos Filho afirma: “Em São Paulo, há poucas
ta: “A lógica para um bom andamento da cidade é que as
ilhas de tranquilidade, bairros que são unidades de vizi-
pessoas estejam próximas do transporte, pois além de
nhança poupadas do caos urbano que impera. O projeto
oferecer uma locomoção mais rápida, facilita o acesso
de zoneamento anunciado pelo prefeito Fernando Ha-
ao trabalho, ao estudo e ao lazer. O que causa estranha-
ddad, sem nenhuma articulação com o sistema de cir-
mento é que isso seja regra para toda a cidade, como se
culação, coloca em risco essas ilhas. Se a proposta for
não houvesse diferenças na capacidade de suporte e de
aprovada, bairros residenciais como os Jardins –Améri-
adensamento em cada região. Algumas, inclusive, já têm
ca, Europa, Paulista, Paulistano, da Saúde, Previdência,
seu adensamento completo, como por exemplo, a região
São Bento –, Boaçava, Lusitânia, Pacaembu, Morumbi,
central. A proposta foi feita sem qualquer análise de in-
Alto de Pinheiros, Sumaré, Alto da Lapa, Alto da Boa Vis-
fraestrutura ou previsão de equipamentos públicos ne-
ta, entre outros, estarão seriamente ameaçados. A lei
cessários para atender à nova demanda.”
ampliará o número e a largura de corredores comerciais
Sobre os impactos nos bairros do Panamby e Morum-
e, praticamente sem limite, os usos permitidos. Algumas
bi, Matarazzo é taxativo: “Qualquer região que não seja
Zonas Exclusivamente Residenciais (ZERs) passarão a
analisada localmente pode ter impactos, por essa razão
ser consideradas Zonas Predominantemente Residen-
fizemos a proposta da Zona de Transição que consta
ciais, o que abre brechas para a instalação de comércio.”
como conceito no Plano Diretor, mas que não está em
O vereador Andrea Matarazzo, líder da oposição da
nenhum lugar na lei de zoneamento. A ideia era uma zona
Câmara, concorda com a visão do urbanista e acrescen-
de amortecimento entre as vias de maior trânsito com a
O PANAMBY PELA LEI DE ZONEAMENTO
SUBPREFEITURA CAMPO LIMPO
Elaboração: Prefeitura do Município de São Paulo/ Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano
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CAPA Marcia Vairoletti, moradora do Butantã e representante da Frente de Moradores e Entidades, acredita que o projeto de lei prevê uma mudança radical no zoneamento e será de difícil implantação. “Como implementar a lei se não há infraestrutura para fiscalizar?”, questiona. Marcia comenta que a nova lei consolidou 169 leis ligadas ao tema do zoneamento. “Foi um imenso trabalho de compilação que acabou sendo permissivo com a cidade. há muitas classificações previstas para o mesmo território, por exemplo.” Ela acredita ainda que as discussões sobre a lei deDivulgação
Andrea Matarazzo: defesa das Zonas Exclusivamente Residenciais.
veriam ser feitas da forma inversa: a partir de um plano de bairro, ou seja, do mundo real, seria feito um projeto de lei, levando-se em conta o que pode ser mudado e o
proximidade das zonas residenciais. Esse cuidado e limi-
que deve ser preservado. “A Prefeitura fala que a cidade
tação de usos traria maior tranquilidade aos moradores
do projeto é a real, mas na verdade ela é virtual. A cidade
e não permitiria a invasão de incômodos (barulho, por
real é a que os cidadãos têm apresentado nas audiências
exemplo) ou de trânsito para as zonas residenciais.”
públicas.” Marcia questiona, entre outros itens, o que pre-
Para o vereador, só definir uma zona como residencial
vê a construção de equipamentos sociais, como escolas,
não é suficiente. É preciso também ter cuidado com o
em áreas verdes. “Como será feita a compensação am-
entorno. “A falta de fiscalização perpetua as irregularida-
biental? há uma série de conflitos e controvérsias na lei.”
des, pois elas acabam permanecendo e são premiadas
Para Marcia, a discussão sobre a lei de zoneamento
com a anistia, ou seja, o comércio era irregular, mas aca-
é importantíssima porque irá definir a ocupação e uso
ba se tornando regular com a mudança da lei”, aponta.
do território da cidade. “O que se pode construir, de que
Segundo Andrea Matarazzo, as ZERs foram todas marca-
forma, em que terrenos, em que bairros, o que deve ser
das em sua borda como ZCor (Zona Corredor): “Embora
preservado, como proteger nossos mananciais, como
tenhamos a divisão em 1,2 e 3, mais restritivas ou menos,
melhorar o verde e poluir menos”, define. Para a ativista,
se não for feita uma classificação de usos do que pode e
há anos as discussões são as mesmas. Ela se recorda que
o que não pode em cada uma das classificações, as inco-
em 2004, quando se iniciava o primeiro debate sobre o
modidades vão entrar nas áreas residenciais.”
Plano Diretor e a Lei de Zoneamento, também havia a crise da água e os apagões de energia elétrica. Na época,
CIDADE rEAL OU vIrTUAL?
Marcia participava da diretoria da extinta Associação de
Rosa Richter, presidente da Associação Cultural e de Ci-
Segurança e Cidadania (ASSEC) e chamava a atenção
dadania do Panamby, aponta para problemas estruturais
para o problema da crescente demanda de água e o ris-
do Morumbi e do Panamby, como poucas vias coletoras
co de desabastecimento na região metropolitana de São
(como Guilherme Dumont Villares e Luiz Migliano, por
Paulo, o aumento desordenado da urbanização e princi-
exemplo) e vias locais estreitas. “hoje, essas vias coleto-
palmente a verticalização desenfreada dos bairros. “Não
ras receberam ciclofaixas, da mesma largura ou até maio-
podemos parar a migração e o aumento populacional,
res do que a faixa destinada aos carros. Simplesmente
mas podemos ordenar a forma como as pessoas devem
pintaram uma faixa, acarretando mais insegurança para a
ocupar o território urbano desta cidade”, concluiu Marcia
população, em vias onde nem há calçadas para os pedes-
em um artigo escrito em 2003.
tres”, avalia, completando que a participação é fundamental nesse momento de discussão da lei de zoneamento.
Em sua opinião, durante a discussão do novo Plano Diretor da cidade, no ano passado, perdeu-se a oportuni-
“As zonas residenciais também são importantes por preservarem o verde. É essencial uma boa distribuição do verde pela cidade para aplacar as zonas de calor.” Vereador Andrea Matarazzo 8
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CAPA dade de se introduzir o conceito de governança da água,
de controle da exploração e preservação dos recursos hí-
de modo a buscar um efetivo processo de planejamento
dricos. Como podemos observar continuamos a debater
e formas inovadoras de gestão e arranjos institucionais
uma cidade virtual, maquiada, com soluções paliativas e
que permitissem enfrentar o problema, que envolvem o
imaginárias, que não refletem em nada a cidade que ha-
uso sustentável da água, saneamento, disponibilidade hí-
bitamos. Estamos em alerta vermelho e é sempre bom
drica, recuperação ambiental de rios e córregos urbanos
lembrar que, mesmo sendo um bem renovável, a água
e as mudanças climáticas. “Tanto o Plano Diretor como a
não tem ciclo infinito. Ela não pode ser apenas preserva-
lei de parcelamento do solo são instrumentos eficientes
da, tem que ser cuidada”, avalia.
ENTENDA MELHOr Conheça algumas siglas importantes que fazem
como casas de repouso e asilos, bem como ativi-
parte da Lei de zoneamento:
dades não residenciais compatíveis com o uso residencial, com densidades construtiva e demográfica
10
ZEU – Zona Eixo de Estruturação da
baixas. Esta zona foi proposta pelo PDE e não consta
Transformação Urbana
da Lei 13.885/04.
Porções do território em que se pretende promover
Zona Exclusivamente residencial – ZEr
usos residenciais e não residenciais com densidades
Uso exclusivamente residencial de habitações uni-
demográfica e construtiva altas e promover a quali-
familiares, com densidade demográfica baixa. Esta
ficação paisagística e dos espaços públicos de modo
zona se caracteriza pela ausência dos usos não re-
articulado ao sistema de transporte público coletivo.
sidenciais e pela baixa densidade, sendo que alguns
Zona Corredor – ZCor
bairros contam com intensa arborização. É uma zona
Zonas Corredores são os lotes lindeiros às ZER, que
que está regulamentada na Lei 13.885/04 para a qual
fazem frente para via classificada como estrutural ou
se pretende a manutenção dos parâmetros vigentes,
coletora, em que se pretende promover usos não re-
porém, com mudança de alguns perímetros.
sidenciais compatíveis com a fluidez do tráfego, com
Zona Especial de Interesse social – ZEIs
densidades demográfica e construtiva baixas.
Destinadas, predominantemente, à moradia digna
Zona de Centralidade – ZC
para a população da baixa renda por intermédio de
Zonas de Centralidades são porções do território lo-
melhorias urbanísticas, recuperação ambiental e re-
calizadas fora dos eixos de estruturação da transfor-
gularização fundiária de assentamentos precários e
mação urbana destinadas à promoção de atividades
irregulares, bem como à provisão de novas habita-
típicas de áreas centrais ou de subcentros regionais
ções de Interesse Social – hIS e habitações de Mer-
ou de bairros, em que se pretende promover majori-
cado Popular – hMP a serem dotadas de equipamen-
tariamente os usos não residenciais, com densidades
tos sociais, infraestruturas, áreas verdes e comércios
construtiva e demográfica médias e promover a quali-
e serviços locais, situadas na zona urbana.
ficação paisagística e dos espaços públicos.
Zona Especial de Proteção Ambiental – ZEPAM
Zona Mista – ZM
Destinadas à preservação e proteção do patrimônio
Zonas Mistas são porções do território em que se pre-
ambiental, que têm como principais atributos rema-
tende promover usos residenciais e não residenciais,
nescentes de Mata Atlântica e outras formações de
inclusive no mesmo lote ou edificação, com predomi-
vegetação nativa, arborização de relevância ambien-
nância do uso residencial, com densidades construti-
tal, vegetação significativa, alto índice de permeabi-
va e demográfica baixas e médias.
lidade e existência de nascentes, entre outros que
Zona Predominantemente residencial – ZPr
prestam relevantes serviços ambientais, entre os
São porções do território destinadas majoritaria-
quais a conservação da biodiversidade, controle de
mente ao uso residencial de habitações unifamilia-
processos erosivos e de inundação, produção de água
res, multifamiliares e aos serviços de moradia, tais
e regulação microclimática.
11
hISTÓRIA
Karin Shapazian
O Morumbi também é história. No bairro foi encontrado o sítio préhistórico mais importante de São Paulo.
Riqueza arqueológica
Sylvia Masini
D
12
DO MORUMBI
ificuldades de mobilidade, ameaças às áreas
tio pré-histórico mais importante da cidade. Foi prova-
verdes, insegurança. Esqueça por um momento
velmente um local visitado por vários grupos indígenas,
os problemas que os moradores do Panamby
durante milhares de anos, para obtenção de um tipo es-
e do Morumbi enfrentam cotidianamente (assim como
pecial de pedra, chamada sílex, usada na fabricação de
os outros habitantes de uma imensa metrópole como
objetos cortantes, facas, raspadores e pontas de flecha.
São Paulo). Uma das regiões mais novas da cidade, o
Segundo a arqueóloga Paula Nishida, diretora do Cen-
Morumbi tem uma rica história. Certamente pouquíssi-
tro de Arqueologia de São Paulo (ligado ao Departamento
mos moradores conhecem a importância do bairro para
do Patrimônio histórico da Secretaria Municipal de Cul-
os estudos arqueológicos de São Paulo. O Sítio Lítico do
tura da Prefeitura de São Paulo), o sítio é conhecido des-
Morumbi, localizado entre as ruas Jacundá e Zabumba,
de a década de 1960, quando começaram as aberturas
no Jardim Panorama, vizinho à Marginal Pinheiros, é o sí-
das ruas do bairro. “O responsável pela descoberta foi o
Peças do Sítio Morumbi estão expostas no Centro de Arqueologia de São Paulo.
Karin Shapazian
A partir do conhecimento do sítio foram realizadas quatro intervenções arqueológicas. Segundo Paula Nishida, a primeira pode ser considerada a do engenheiro Luschsinger, que coletou cerca de 300 peças enviadas para o Instituto de Pré-história da USP (hoje Museu de Arqueologia e Etnologia – MAE/USP). A segunda foi realizada pelo arqueólogo Astolfo Araújo que fez coletas de superfície, mas não houve verba para dar continuidade ao trabalho de campo. A terceira ocorreu em 2001, pelo “Projeto Morumbi. Ciência, Educação & Divulgação”, sob a coordenação dos arqueólogos Érika M. Robrahn-Gon-
Trabalho de campo resultou naescavação coleta de Área de 76no milSítio peças líticas. Morumbi.
zález, Paulo De Blasis e Paulo Zanettini. A quarta e última intervenção foi efetivada em 2006 pela própria Paula e a arqueóloga Karin Shapazian, da empresa Grupoterra 1,
próprio engenheiro que coordenava esse serviço, Caspar
quando os trabalhos de campo resultaram na coleta de
hans Luschsinger”, lembra Paula. O engenheiro reconhe-
cerca de 76 mil peças líticas.
ceu artefatos arqueológicos, como lascas e microlascas,
Parte das peças encontradas no Sítio Morumbi nos
enquanto realizava obras de terraplanagem. Luschsinger
trabalhos realizados em 2001 e 2006 está exposta no
denominou sua descoberta de Pedreira Pré-histórica em
Centro de Arqueologia de São Paulo desde 2009 e com-
São Paulo – Morumbi. Foram feitos croquis de localização
põe a exposição permanente “Escavando o passado: ar-
e caracterização do sítio e desenhos dos artefatos.
queologia na cidade de São Paulo”. “A sua datação antiga, entre 5 mil e 6 mil anos, nos revela parte da história dos Sylvia Masini
primeiros habitantes da cidade, a tecnologia empregada para o preparo dos artefatos, como pontas de projéteis, captação de recursos, etc. Mostra, principalmente, que a nossa história antecede a invasão europeia. A descoberta do Sítio Morumbi também abriu um precedente, ao mostrar que em uma cidade como a nossa ainda é possível encontrar sítios antigos”, descreve Paula Nishida. As escavações e estudos dos arqueólogos revelaram que o Sítio Morumbi seria uma grande oficina lítica, ou
Sylvia Masini
seja, o local onde antigos habitantes se dedicavam ao
Na exposição é possível conhecer o sítio pré-histórico mais importante da cidade.
13
hISTÓRIA tratamento da matéria-prima bruta. O conjunto lítico encontrado é composto por microlascas, lascas e lascas corticais. Conforme a arqueóloga Paula, pela ausência de peças acabadas encontradas pode-se concluir que o material era transportado para outros locais. “O sítio lítico era um local de exploração e processamento do arenito silicificado. Apesar da ausência de material para datação, podemos sugerir uma possível relação do Sítio Morumbi com o cotidiano indígena pré-colonial e colonial”, relata. Os pesquisadores acreditam que mesmo após a chegada dos europeus o sítio pode ter sido reaproveitado por populações indígenas que faziam a defesa da cidade junto com os colonizadores contra populações in-
e a Casa do Sertanista, no Caxingui. “O lado de cá do rio
dígenas inimigas. A área permitia uma relativa tranquili-
Pinheiros tem uma grande importância na história da ex-
dade como espaço de trabalho, já que oferecia distância
pansão da cidade. E o bairro do Morumbi cresceu infeliz-
contra as cheias do rio e visibilidade do entorno.
mente sem o conhecimento de sua relevância histórica”,
Fotos: Isabelle Vallantin
aponta helena Caldeira, moradora do Morumbi, arquite-
14
UM POUCO DE HIsTÓrIA
ta e presidente da Associação Morumbi Melhor. helena
Além das descobertas arqueológicas do sítio Morumbi,
acredita que resgatar a importância do bairro e difundir o
é no bairro e proximidades que se encontram ainda anti-
conhecimento sobre sua história são fundamentais para
gas construções em taipa de pilão, datadas dos séculos
a sua preservação. “Pessoas e órgãos públicos que deve-
XVIII e XIX, como a casa de taipa do Parque Burle Marx, a
riam proteger nossas águas e áreas verdes fazem exata-
Capela do Morumbi, a Casa do Bandeirante, no Butantã,
mente o contrário, permitindo construções gigantescas
Casa de taipa de pilão no Parque Burle Marx (acima, detalhe da construção): importância histórica.
hISTÓRIA à margem do rio, como se ele fosse uma estrada, como
dor, acabamos com a cidade”, pondera helena Caldeira.
se simplesmente o rio não existisse. Certamente o rio Pi-
Em meio à discussão sobre para onde caminha São
nheiros não estaria na situação em que se encontra se
Paulo, a moradora acredita que só o conhecimento da
suas margens tivessem sido respeitadas”, aponta.
história e da importância cultural do Morumbi levará à
Conforme helena, o Morumbi foi um bairro planejado
preservação. “Por que não criarmos no próprio bairro um
e como tal deveria ser tratado. Sua história, acrescenta, é
local para reunirmos material histórico e arqueológico
desconhecida até mesmo dos moradores. Levino Poncia-
da região? O Parque Burle Marx seria o local ideal para
no, autor de Bairros Paulistanos de a a z, da Editora Senac,
receber um espaço desse tipo. Traria certamente a cons-
cita três interpretações para o nome Morumbi: “morro ou
ciência necessária sobre a importância do lado de cá do
colina muito alta”, “mosca verde azulada” e ainda “lugar
rio para a cidade”, arremata. A arqueóloga Paula Nishida
onde os guerreiros lutam” ou “local bom para tocaia”. É de
complementa: “Com certeza a população ainda não tem
1817 a primeira notícia que se tem sobre uma fazenda co-
ideia da história do bairro, justamente porque a cidade
nhecida por Morumbi. A Fazenda Morumbi possuía uma
que está sempre em transformação passa uma mensa-
área de 450 alqueires, entre a capital e Santo Amaro.
gem de modernidade e de que a nossa história não é tão
Em 1825, informa Ponciano em seu livro, a fazenda
antiga ou monumental como a de outras civilizações.”
foi vendida para o inglês John Rudge, para o cultivo de chá preto. Na década de 1940, a Companhia Imobiliária Morumby começou a vender lotes e o bairro lentamente passou a se urbanizar. Surgiram as primeiras residências e nos anos 1950 começa a construção do estádio do Morumbi e do atual Palácio do Governo. De lá para cá, a história é bem conhecida. O bairro ganha infraestrutura de comércio e serviços, inúmeros empreendimentos e também mais problemas: trânsito, violência, desmatamento. “Com a revisão da lei de zoneamento, vemos agora a ameaça dos corredores. São os bairros que protegem a cidade. Se acabarmos com eles, e tudo se tornar corre-
16
Sylvia Masini
Centro de Arqueologia de São Paulo
sErvIÇO Exposição “Escavando o passado: Bota-Fora D&D shopping arqueologia na cidade de São Paulo” Quando: até 22 de fevereiro (peças do Sítio do Morumbi) Endereço: Av. das Nações Unidas, 12.555, Centro de Arqueologia de São Paulo – Brooklin (Marginal Pinheiros, próximo a DPh/PMSP Ponte Estaiada) Local: Sítio Morrinhos Rua Santo Anselmo, 102 Tel: 3043-9000 / 3043-9650 Jardim São Bento/Casa Verde das 10h Funcionamento: segunda a sexta-feira, Tel. 2236-6121 e 2208-7717 às 22h; sábado, das 10h às 21h e domingo das De 3a a domingo, das 9h às 17h. 14h às 20h (horário especial) Entrada gratuita. www.dedshopping.com.br
CULTURA
Na unidade Panamby do Colégio Visconde de Porto Seguro funciona o Instituto Martius-Staden, que mantém acessível ao público em geral um importante acervo sobre a imigração dos povos de língua alemã para o Brasil.
história e cultura alemã
Divulgação
NO PANAMBY
A
note na agenda: sábado, dia 8 de agosto, das 10h às 14h, acontece o Sábado Aberto no Instituto Martius-Staden. Nesse dia os visitantes
poderão realizar uma pesquisa genealógica (o arquivo do Instituto possui dados biográficos de aproximadamente 100 mil pessoas pertencentes a famílias teuto-brasileiras), além de consultar a biblioteca do Instituto e obter informações, principalmente sobre a história da imigração alemã. O acervo conta com mais de 80 mil itens, en-
No Instituto Martius-Staden é possível também visitar a exposição “Fritz Müller – O Príncipe dos Observadores”, que resgata a memória deste importante cientista alemão, naturalizado brasileiro. Por meio de 19 painéis, contam-se suas principais descobertas científicas. Müller foi colaborador de Charles Darwin, que o apelidou “the prince of the observers”, e teve um importante papel na consolidação da teoria sobre a evolução das espécies do cientista inglês. O Catálogo da Exposição pode ser lido e baixado gratuitamente no formato de e-book: www.martiusstaden.org.br
tre livros, periódicos, microfilmes e jornais. Os ex-alunos do Colégio Porto Seguro poderão ainda buscar registros escolares, consultando livros de matrícula, boletins e listas de classe. Para participar do Sábado Aberto, confirmar presença pelos e-mails arquivo@martiusstaden.org.br e/ou centrodememoria@portoseguro.org.br. 18
Instituto Martius-staden Rua Itapaiúna, 1355 Tel. 3747-9222 contato@martiusstaden.org.br www.martiusstaden.org.br
Outback é a grande novidade que estará em breve no Jardim Sul.
No Lia Giorno, nova disposição do espaço e charmosa ambientação.
Grandes marcas, como Calvin Klein, Le lis Blanc e VR, investem no shopping.
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Há 25 anos o Shopping Jardim Sul é o ponto de encontro dos moradores do Morumbi. A data está sendo comemorada com lojas repaginadas, novas opções em alimentação e lazer e mix cada vez mais completo.
O Vizinho que
TODOS AMAMOS
O
Shopping Jardim Sul faz parte do bairro e
Mob, Arestta, Costume, Canal, Pandora, Schutz, Brooks-
atraiu novos condomínios para seu entorno.
field Donna e a nova Luit. Em maio, a Le lis Blanc reinau-
Seu nome virou até sinônimo da região próxi-
gurou a loja com o padrão conceito da marca, atrelando
ma ao empreendimento. É no Jardim Sul que antigos e
sofisticação e modernidade. Acessórios também estão
novos moradores encontram produtos e serviços perti-
presentes em lojas como Vivara Watches e Sunglass Hut.
nho de casa, com comodidade e segurança.
Quem também passou por uma grande reformulação
Lojas com novo visual, mais facilidades e novidades em restaurantes e lazer marcam o aniversário de 25 anos
em maio e está de cara nova é a loja Renner. Para o público masculino o shopping proporciona op-
do shopping, comemorado em junho. No item gastronomia, entre os destaques está o Outback Steakhouse que estará em breve no shopping. Já tradicional no shopping e reconhecido pela qualidade dos pratos, o restaurante Lia Giorno foi totalmente reformado e agora funciona em um único piso, com charmosa ambientação. O Jardim Sul, que já conta com opções como Restaurante América, Almanara, Nakombi, Moça Bonita, Piola e o recém-inaugurado Mania de Churrasco, amplia, assim, as opções gastronômicas no Morumbi. O mix de lojas do Jardim Sul também vem se destacando na região. Para o público feminino, o shopping proporciona marcas como Le lis Blanc, Farm, Rosa Chá, Fillity, 21
As melhores marcas em moda e acessórios para o público feminino.
ções como Crawford, Levi’s, Brooksfield, TNG, Lacos-
Diversão para todos
te e Calvin Klein, totalmente repaginada. Em breve
O Jardim Sul também tem apostado em eventos para as crian-
quem vai marcar presença será a VR, sinônimo de
ças e as famílias. Neste ano já recebeu o Angry Birds Shooting
alto padrão e qualidade em moda masculina.
Galery, com mais de 10 mil participantes, e a Cozinha do Mi-
Para as crianças, o quiosque de fantasias e roupas divertidas Lé com Cré é uma das novidades. Lo-
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ckey, com brincadeiras e atividades que promoveram hábitos alimentares mais saudáveis e a prática de esportes.
jas como BBBásico, Puc, Puket, Tip Top, Intimitat e
Entre 17 e 26 de julho, a Praça de Eventos do shopping rece-
cabeleireiro Glitz Mania são outros pontos voltados
berá o tradicional Festival de Teatro de Bonecos, que chega à
para o público infantil. O Toy Company Diversões,
sua 15a edição. Em agosto, os personagens do sucesso Frozen
localizado no piso térreo, oferece facilidade para as
e o Homem Aranha irão animar a garotada. Ainda no segun-
famílias: as crianças se divertem no espaço em se-
do semestre, o espaço será palco do incrível Mar de Bolinhas,
gurança enquanto os pais aproveitam as compras
onde crianças e adultos poderão vivenciar a experiência de
no shopping.
uma piscina de bolinhas gigantes.
E por falar em diversão, a bomboniére e os banheiros do cinema UCI foram totalmente reformados. Estão programados ainda novos equipamentos para o Jardim Sul. No segundo semestre, o shopping ganhará também o teatro Jardim Sul: são duas salas que receberão eventos como contação de histórias para público infantil, shows de stand up, palestras, pocket shows e outras atrações. sErvIÇOs COMPLETOs
Para as crianças, moda e diversão, na Toy Company e nos eventos.
No quesito facilidades para os clientes, o rol de serviços do Jardim Sul inclui Pão de Açúcar, Lojas Americanas, Bancos Santander e hSBC, gráfica Cop Center, cabeleireiros Soho, Jaques Janine, Societá hair, Studio da Sobrancelha além de lavanderia, lotérica, serviços de costura, etc. O Valet também passou por alterações e ganhou uma confortável sala para os clientes. E em se tratando de segurança, o Jardim Sul conta com uma equipe especializada e com equipamentos como Segway, garantindo agilidade, qualidade e presteza.
Living é o programa de fidelidade do Jardim Sul: junte pontos e troque por benefícios.
shoppingjardimsul @shoppingjardimsul www.jardimsul.com.br 23
ALIMENTAÇÃO
UM TEMPLO
para a gastronomia italiana
Fotos: Gladstone Campos/Divulgação
São Paulo ganhou mais um cartão postal, especialmente para quem adora a culinária italiana: o Eataly, maior mercado de gastronomia e produtos artesanais italianos do mundo, que inaugurou na Av. Presidente Juscelino Kubitschek sua primeira unidade na América Latina.
Pizzaria Rossopomodoro: pizzaiolos napolitanos.
Produção artesanal de massas.
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Vista do Brace Bar e Griglia.
Delícia da chocolateria Il Cioccolato Venchi.
A
loja de São Paulo, a exemplo de todas as unidades do mundo, foi inspirada no primeiro Eataly, fundado por Oscar Farinetti em 2007 e localizado em Turim, Itália. Em São Paulo o empre-
endimento foi viabilizado pela parceria entre o Eataly Itália (do sócio Luca Baffigo, além do próprio Oscar), os americanos do B&B hospitality Group (dos chefs Mario Batali, Joe e Lidia Bastianich), os irmãos Adam e Alex Saper e o Grupo brasileiro St Marche (que opera o Empório Santa Maria e 18 unidades do St Marche Supermercados). O grande destaque da casa são os sete restaurantes temáticos (Il Crudo, Le Verdure, La Piazza, La Carne, Il Pesce, La Pasta e La Pizza) e um restaurante com bar que é a novidade exclusiva para São Paulo: Brace Bar e Griglia. Em outros pontos de alimentação, encontram-se duas cafeterias (Lavazza e Vergnano), uma gelateria (Il Gelato di Venchi), uma pasticceria (La Pasticceria di Luca Montersino), uma chocolateria (Il Cioccolato Venchi), um bar de sucos de frutas feitos na hora (Bar della Frutta) e um balcão de Nutella. Nos 4,5 mil metros quadrados espalhados pelos três pisos da loja da Av. JK, os visitantes podem também comprar produtos artesanais italia-
Bruschetas e, acima, Spaghetti al pomodoro do La Pasta.
nos, além de surpresas brasileiras descobertas em pesquisas realizadas
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ALIMENTAÇÃO
Iguarias imperdíveis do Eataly.
pela equipe por diferentes regiões do Brasil.
O Eataly também conta com uma escola de culinária,
O mercado é dividido em 22 departamentos, com um
já que um dos pilares mundiais da rede é o “aprender”.
total de 7 mil produtos comercializados, que incluem pa-
Em São Paulo, a La Scuola tem 18 lugares e oferece aulas,
daria, hortifrúti, açougue, peixaria, rotisseria, pasta fresca,
degustações, cursos e encontros com produtores, entre
uma fábrica de mozzarella, queijos, carnes curadas, laticí-
outras atividades. Também é possível usar o local para
nios e todas as categorias essenciais de uma mercearia,
eventos privados.
como doces, geleias, conservas, azeites, molhos, temperos, condimentos, massas, arroz, bebidas não alcoólicas, vinhos, cervejas, destilados, livraria e bazar.
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Eataly são Paulo Av. Presidente Juscelino Kubistchek, 1489 Tel. 3279-3300 www.eataly.com.br www.facebook.com/EatalyBrasil www.instagram.com/EatalyBR – @eatalybr
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SAÚDE
Aula aberta no Parque Burle Marx.
CONCENTRAÇÃO
e alta performance
Exercícios corporais e técnicas respiratórias ajudam a manter o foco.
A
concentração é uma das mais importantes ferramentas para a eficiência e a produti-
segundos, segurar o ar em 10 segundos e soltar o ar em 5 segundos.
vidade. Sem dúvida, uma habilidade fun-
Ao treinarmos a respiração ritmada esta-
damental para empresários, executivos, esportis-
mos associando um padrão respiratório a um
tas e estudantes que querem alta performance.
estado de maior concentração. Experimente
Concentração é a capacidade de ter em mente
fazer 5 minutos desse exercício respiratório
apenas um único pensamento, é a capacidade de di-
com ritmo antes de uma tarefa que exige mais
recionar a atenção para um único ponto. Significa focar! Para conquistar a concentração é ne-
foco e depois me conte o resultado. Após 15 anos ensinando técnicas desse tipo para diversos tipos de públicos
cessário estabilizar as emoções, uma mente menos
afirmo com segurança: isso funciona muito bem! Mas é
bombardeada por emoções indesejáveis é uma mente
necessário um pequeno investimento de algumas horas
mais concentrada. Mas como estabilizar as emoções e a
de treino na semana.
mente? Estabilizando o corpo! Um exercício muito divertido de concentração usando o corpo é ficar em um pé só. Você tira um dos pés do chão
Aprenda mais dessas técnicas na aula aberta no Parque Burle Marx, todo quarto domingo do mês, às 10h, no Jardim das Palmeiras.
e exercita se equilibrar com uma perna apenas. Experimente isso agora! Assim estará treinando sua habilidade de se concentrar usando o corpo. Quanto mais você conhece seu corpo, mais fácil fica conhecer suas habilidades de gerenciar as emoções e pensamentos. Existem também algumas técnicas respiratórias especificas para ajudar na concentração. São as respirações que usam ritmo. Experimente agora respirar em 5 28
William Câmara Professor do Método DeRose e morador do Panamby Diretor do Espaço Cultural Morumbi Rua Ivorá, 23 Tel.: 3776-7092 MetodoDeRoseMorumbi.org
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BOAS DICAS
chaRme
E SABOR
I
nspiradas nas pequenas vilas de Provence, na França, Flavia Kalaf e Maura Attui Salvador, empresárias e moradoras do bairro, resolveram investir no sonho de
reproduzir um lugar desses no coração do Morumbi, num simpático corredor na esquina de um badalado cabeleireiro do bairro. “Foram três meses de pesquisas, testes
cioso café no meio da tarde e um bom papo com amigos.
de pratos, ideias que não acabam nunca, e muita dedica-
A casa ainda oferece essas delícias para levar para casa,
ção, para nascer o Merci Bistrô”, contam as sócias.
basta encomendar com um dia de antecedência.
O cardápio mescla a cozinha franco-italiana, e há um especial cuidado na apresentação delicada e criativa dos
Merci Bistrô
pratos, com produtos de primeira linha. Entre as opções, entradas, tortas acompanhadas de saladas “do dia”, sa-
Rua José Ramon Urtiza, 653 (ao lado do salão de cabeleireiro Lounge hair) – Tel. 3567-4411
ladas especiais, tartines, pães produzidos na casa, mas-
contato@mercibistro.com.br – Facebook: Merci Bistrô
sas artesanais, sobremesas irresistíveis e sempre uma sugestão “do dia” para surpreender os clientes. Destaque
Instagram: @mercibistro – www.mercibistro.com.br horário de funcionamento: 3a feira a sábado das 12h às 22h – Manobrista no local
para os bolos caseiros feitos diariamente para um deli-
PaRa BRinDaR
V
O INVERNO
inho e inverno formam uma dupla imbatível. A World Wine, uma das três maiores importadoras de vinhos premium do Brasil, conta com cerca de dois mil rótulos safrados de mais de 150 produtores exclusivos de 14 países como
França, Itália, Chile, Argentina, Portugal, Espanha, Alemanha e hungria. A empresa, criada pelo empresário Celso La Pastina, herdou a tradição e credibilidade da família La Pastina, que atua no Brasil há mais de 60 anos no setor de bebidas e produtos gourmet. Todas as lojas contam com uma equipe de vendedores especializados que presta consultoria e auxilia na escolha dos vinhos e na harmonização de menus. A World Wine também atua na difusão da enocultura no Brasil. A empresa tem um programa de cursos, a L´école. Com o slogan “conhecimento adquirido na taça”, a proposta é promover uma experiência prática com degustações, wine dinners e conteúdo, com aulas ministradas por uma equipe de sommeliers. Entre os rótulos da loja, destaques para o francês Clarendelle Rouge 2009, excelente
opção para quem busca um Bordeaux autêntico e agradável (R$152,90,) e o espanhol Valdehermoso Crianza 2010 (R$141,90). World Wine – Televendas: 4003-9463 Lojas: R. Padre João Manuel, 1269 – Jardins – Tel. 3085-3055 – Rua Amauri, 255 – Itaim Bibi – Tel. 3168-1255 EAT... – Av. Doutor Cardoso de Melo, 1191 Vila Olimpia – Tel. 5643-5353 – www.worldwine.com.br 30
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Participe do programa Amigos do Parque Burle Marx. Além de ajudar diretamente na conservação e melhoria do Parque Burle Marx, ao se tornar um Amigo do Parque você ganha acesso ao Clube de Benefícios com descontos exclusivos em diversos estabelecimentos do Morumbi e do Panamby. Seja um Amigo do Parque e garanta sua carteirinha! Todo mês novos descontos em restaurantes, academias e outros serviços para você e sua família.
COMO ADERIR AO PROGRAMA: Para se tornar um Amigo do Parque, entre em contato com a Administração: comunica@fab.org.br ou (11) 3746-7631 www.parqueburlemarx.com.br/amigos-do-parque
PARA EMPRESAS Empresas podem participar do programa disponibilizando descontos em seus produtos e serviços para os Amigos do Parque. Contato com a Administração do Parque Burle Marx: comunica@fab.org.br ou (11) 3746-7631
CONFIRA AS EMPRESAS QUE JÁ ESTÃO PARTICIPANDO E VEJA NO SITE OS DESCONTOS OFERECIDOS
www.parqueburlemarx.com.br/amigos-do-parque
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