Ano 1 - Edição 03 - Junho 2014
FESTAS: comemore do seu jeito BULLYING, escolas e famílias
O PARQUE BURLE MARX PEDE SOCORRO 1
2
3
EDiToriAL
Caro morador do
PANAmBY
N
o momento em que se discute o Plano Diretor
rios. Acompanhe nesta edição, a partir da página 6, repor-
da cidade de são Paulo, que deve ser votado em
tagem sobre o assunto e veja como participar. Panamby
breve na Câmara municipal, o Panamby se mo-
Magazine estará acompanhando o tema e publicará nos
biliza em defesa do Parque Burle marx. Projetos imobi-
próximos meses novidades e desdobramentos da luta
liários ameaçam 5 mil árvores de mata nativa e a área de
dos moradores do bairro pelo verde. Nosso site também
brejo em frente ao parque, colocando em risco cursos e
disponibilizará material não publicado na revista impres-
nascentes de água e a rica fauna da área.
sa. Confira em www.panambymagazine.com.br.
A mobilização dos moradores já começou: a luta é
Ainda nesta edição, trazemos ótimas dicas para
para que o Panamby não se transforme em um palitei-
quem quer comemorar o aniversário das crianças em
ro de prédios, mas que mantenha seu diferencial, a área
casa. Empresas especializadas fornecem alimentação
verde do Parque Burle marx. Laudos de profissionais
e todos os serviços para receber seus convidados com
como geólogo e biólogo atestam que os terrenos amea-
conforto e muita animação. E quando se trata de filhos,
çados devem ser preservados, por apresentarem cursos
o bullying é assunto preocupante. Não deixe de ler o
e nascentes d´água e elementos originais da biodiversi-
artigo do advogado Azis José Elias Filho a partir da pá-
dade de são Paulo.
gina 24, que esclarece sobre as implicações na relação
Construir nos terrenos vizinhos ao Parque é uma ame-
família-escola quando o bullying acontece. mais novida-
aça à fauna e à flora locais. Ativistas ambientais, profis-
des sobre o bairro estão em nossa revista, um canal de
sionais da área e moradores levantam riscos como o som-
comunicação aberto para os moradores do Panamby.
breamento do parque pelos prédios, desaparecimento
Leia e aproveite!
de aves migratórias, eliminação de nascentes e cursos d´água, impermeabilização do solo, que tende a provocar
um abraço,
inundações do rio Pinheiros, e agravamento da mobilidade pública, hoje já crítica na região, com a enorme afluên-
Luiza oliva
cia de veículos para os dois empreendimentos imobiliá-
Editora Foto: Isabelle Vallantin
4
Foto: Isabelle Vallantin
sumário
06
CAPA
ANO 1 | Nº 03 | Jun 2014
O Parque pede socorro
FOTO DA CAPA: Juliana Amorim
Fotos: Divulgação
16 FESTAS
27 AULAS
Comemore do seu jeito
Tai Chi Chuan no Parque
22 ALIMENTAÇÃO
Praticidade com qualidade
24 DIREITO
26 NOVIDADES NO BAIRRO
Marca desejada chega ao Brasil
Foto: Juliana Amorim
Bullying, escolas e famílias
DIRETORES: Luiza Oliva (luiza@leituraprima.com.br) e Marcelo Santos (marcelo@leituraprima.com.br) PUBLICIDADE: Silvia Perutti CRIAÇÃO E ARTE: Adalton Martins e Vanessa Thomaz ATENDIMENTO AO LEITOR: Catia Gomes IMPRESSÃO: Laser Press PERIODICIDADE: Mensal CIRCULAÇÃO: Condomínios de alto padrão e comércio do Panamby JORNALISTA RESPONSÁVEL: Luiza Oliva MTB 16.935 PANAMBY MAGAZINE é uma publicação mensal da Editora Leitura Prima. PANAMBY MAGAZINE não se responsabiliza pelos serviços, informes publicitários e produtos de empresas que anunciam neste veículo.
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REDAÇÃO, PUBLICIDADE E ADMINISTRAÇÃO: Al. dos Jurupis, 1005, conj. 94 – Moema – São Paulo – SP Tel. (11) 2157-4825, 2157-4826 e 98486-3000 – contato@leituraprima.com.br – www.leituraprima.com.br www.panambymagazine.com.br – www.facebook.com/panambymagazine
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CAPA
O parque
PEDE SOCORRO
O verde do Panamby está ameaçado: se dois projetos imobiliários forem adiante, 5 mil árvores nativas deixarão de existir, na última várzea preservada do Rio Pinheiros. Moradores se mobilizam e pedem o respeito às leis ambientais e a defesa do Parque Burle Marx. Por Luiza Oliva Fotos do Parque: Isabelle Vallantin
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m dos últimos representantes da vegetação
Pereira de Moraes. Em 2013 este pedido foi indeferido com
nativa da cidade está em risco. O Parque Burle
exigências de readequações. Outro pedido de construção
Marx, uma das poucas áreas permeáveis de São
já foi deferido, mas a obra não iniciou. Segundo reporta-
Paulo, com cursos e nascentes de água e fauna e flora
gem do jornal O Estado de S. Paulo de março, a Prefeitura
riquíssimas, está ameaçado pelos projetos de dois em-
ainda não autorizou corte de árvores no local. Já a Cyrela
preendimentos imobiliários, das construtoras Cyrela e
ainda não realizou o pedido de licença da construção, mas
Camargo Corrêa.
já tem pronto o projeto de edificação para a área frontal
Está em trâmite na Prefeitura um pedido da constru-
do Parque, com várias torres e até um shopping center,
tora Camargo Corrêa para concessão de alvará de cons-
segundo o advogado Roberto Delmanto Jr., morador do
trução na área localizada logo após a Rua Dona Helena
Panamby, que fez uma denúncia ao Ministério Público em
fevereiro sobre o iminente desmatamento
Há o risco do Parque
em área de preservação ambiental.
se tornar uma praça, brejos chega-se a um campo com várias es-
nal Pinheiros e o seu finado rio. Saindo dos
A Cyrela se defende dizendo que não irá
emparedado por
pécies típicas dos ameaçados campos cer-
construir sobre cursos e nascentes d´água,
concreto, dizem
rados de São Paulo, como a rara língua de
mas documentos levantados e profissionais convidados pelos moradores a estudarem o local afirmam o contrário. “As plantas do
moradores e ativistas tucano mirim (Eryngium elegans). Em meio ambientais.
ao capim, assustada, uma marreca-caneleira sai de cima de seu ninho com 11 grandes
Condephaat e do desenvolvimento original do loteamen-
ovos, pássaro aquático que já foi abundante no Rio Pi-
to, feito pelo escritório de arquitetura Aflalo & Gasperini,
nheiros. Realmente um pedaço do passado da maior me-
atestam que mais da metade do terreno onde está o pro-
trópole brasileira, uma área que reúne diversas paisagens
jeto da Cyrela é área non aedifican, ou seja, não edifican-
naturais desaparecidas pela nossa intensa urbanização.”
te”, afirma Delmanto Jr.
Em laudo realizado após a visita, Ricardo Cardim conclui:
Também profissionais convidados pelos moradores
“A área avaliada contempla diversos elementos im-
a estudarem a área atestam que a região deve ser pre-
portantes da biodiversidade original da cidade de São
servada. Ricardo Cardim, botânico e ambientalista, apre-
Paulo. Entre esses elementos, um deles apresenta imen-
sentador do quadro Natureza Urbana no programa Me-
so valor ambiental e histórico para os paulistanos: os tre-
trópole da rádio Estadão, elaborou um laudo técnico so-
chos remanescentes das várzeas e florestas inundáveis
bre a biodiversidade do local. Em seu blog Árvores de São
do Rio Pinheiros, únicos sobreviventes dessa formação
Paulo, Ricardo relata que se surpreendeu com o que viu.
ecológica tão dilapidada.
Segundo o botânico, o cenário ameaçado começa com a interessante mata ciliar (um tipo de Mata Atlântica que habita a beira dos rios, áreas alagáveis), repleta de espécies típicas das antigas margens do Rio Pinheiros quando ainda era selvagem, há cerca de 80 anos. Ricardo cita árvores como ingá, copaíba, jacatirão e figueira-brava. Ele continua o relato da expedição ao local: “Entre a mata, pequenos riachos cristalinos desembocam em lagoas habitadas por peixinhos e pererecas, cercadas por brejos com plantas extintas na atual malha urbana, e tudo isso a poucos metros do poluído trânsito da Margi7
CAPA Preservar tal área, em sua totalidade, é de suma importância como patrimônio ambiental, cultural e histórico que constitui, e se nos espelharmos na imagem
MAPA DE ELEMENTOS DE DRENAGEM DA HIDROBACIA DO CÓRREGO TANGARÁ NO PARQUE BURLE MARX, COM AS APPS NUMERADAS
da personalidade que batizou o parque adjacente ao terreno, roberto Burle marx, defensor e divulgador incansável da nossa biodiversidade, torna-se ainda mais emblemático e necessário o seu tombamento e preservação para aproveitamento das atuais e futuras gerações de paulistanos.” o geólogo sérgio Kleinfelder rodrigues também foi convidado pelos moradores a avaliar e se manifestar soLimite da área analisada
bre a região onde estão previstos os empreendimentos
Limite dos Parques municipais
imobiliários. sérgio aponta que a área do Parque Burle
Divisores de água da bacia do Córrego Tangará
marx, segundo o Código Florestal (Lei nº 12.651/2012),
rede de drenagens
é uma APP (área de Proteção Permanente), uma vez que há nascentes e cursos d´água permanentes que
Drenagens aterradas/desviadas Av. Dona Helena Pereira de moraes
área de Preservação Permanente em Curso de Drenagens/Nascentes
exigem preservação ao seu redor de 50 e 30 metros, respectivamente. “o Parque Burle marx é de fato uma área verde de domínio público, com um diferencial de
1 2
3 áreas 1, 2 e 3: Cyrela
4
5 áreas 4 e 5: Camargo Corrêa
área de Preservação Permanente modificadas
ter dentro de seus limites e em seu entorno uma característica de mata nativa primária. É, portanto, mais
portanto, uma unidade de conservação regida pela Cons-
adequado classificá-lo como Parque municipal, sendo,
tituição Federal. Neste sentido, além de ser área verde de domínio público é uma unidade de conservação, cuja regulamentação nunca poderia ser confiada aos interesses econômicos do setor imobiliário”, constata. o geólogo, que é doutor em Geologia sedimentar pela usP, completa que a descaracterização de vários pontos da APP foi deliberadamente realizada para justificar empreendimentos imobiliários, como desvios de cursos de córregos e descaracterização de nascentes com obras de canalização e lançamento de aterros em encostas. “Houve prática, em tese, de crimes ambientais, cuja autoria e cul-
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pabilidade deverão ser apuradas pelas autoridades competentes”, acrescenta. Mobilização dos moradores Visando a mobilização dos moradores em defesa do Parque, Roberto Delmanto Jr. iniciou uma página no Facebook, a SOS Árvores do Panamby, que vem ganhando a cada dia mais adesões. Também criou uma petição, a ser entregue ao prefeito Fernando Haddad, que até o fechamento desta edição contava com mais de 5.700 assinaturas. Delmanto Jr. enviou ainda petição ao vereador Gilberto Natalini, defensor da causa ambiental, e apresentou um dossiê do caso ao deputado estadual Carlos Giannazi, que defendeu o movimento dos moradores em sessão plenária da Assembleia Legislativa de São Paulo. Por iniciativa de Giannazi, foi convocada uma Audiência Pública no Plenário Tiradentes da Assembleia, no último dia 29 de maio. “A Audiência Pública foi muito proveitosa. Várias crianças das escolas do nosso bairro fizeram lindos cartazes pedindo que o Prefeito não autorize cortes de árvores ao redor do Parque, que foram expostos na Sala Tiradentes, durante a Audiência Pública”, diz.
CAPA
Cartazes feitos pelas crianças de escolas do Morumbi foram expostos na Audiência Pública na Assembleia Legislativa.
Além de Roberto Delmanto, compareceram à audiên-
moradores. Na Audiência, Roberto Delmanto frisou: “Nin-
cia a arquiteta e ambientalista Helena Caldeira, morado-
guém é contra as construtoras, só queremos o respeito
ra do Morumbi, o geólogo Sérgio Kleinfelder Rodrigues, o
às leis ambientais. Temos em nosso bairro um reduto da
biólogo Ricardo Lascani, Rosa Richter, moradora do bair-
biodiversidade ancestral da cidade que merece ser pre-
ro e presidente da Associação Cultural e de Cidadania do
servado.” Roberto citou a presença de 30 exemplares da
Panamby, o deputado Carlos Giannazi e o arquiteto Sér-
árvore de canela na área onde pode ser erguido o projeto
gio Martins, representando o vereador Gilberto Natalini,
da Camargo Corrêa: a canela é uma rara madeira de lei,
além de membros do Conselho Gestor do Parque Burle
com que eram construídas as casas dos bandeirantes.
Marx e participantes de entidades representativas de
O biólogo Ricardo Lascani citou também aves que precisam de grandes áreas contínuas para viver e que correm o risco de desaparecer do Burle Marx caso os projetos avancem, caso de espécies como o jacu e o pavó. Ele cita ainda a coruja e o teiú, que fazem o controle natural de pragas, como ameaçadas. Para o deputado estadual Carlos Giannazi, que abraçou a causa do Panamby, “o desmatamento da área seria um crime ambiental sem precedentes em São Paulo”. Diversas entidades apoiam a causa a favor da preservação do Parque Burle Marx, entre elas Associação Morumbi Melhor, Associação Moradores Amigos do Panamby, Associação Cultural e de Cidadania do Panamby, Associação Amigos do Jardim Morumbi, Sociedade Amigos
10
CAPA
Temperatura na mata é dois graus mais baixa.
da Cidade Jardim, movimento Preserva são Mais de 300 espécies jeto inicial da Chácara Tangará, onde fica o Paulo, Associação de Amigos e moradores
de borboletas e 82
do Alto da Lapa Bela Aliança, movimento
de aves, cursos e
Defenda são Paulo, Associação Amigos do
nascentes de água:
chamava Colina Verde, uma região rica em
Jardim das Bandeiras e sociedade dos Ami-
natureza a ser
recursos hídricos, o que mantém a umidade
gos e moradores do bairro Cerqueira César.
12
preservada.
Burle marx”, aponta. Helena lembra que a Chácara Tangará se
natural da mata. “Temos imagens de 1958 da região, onde é visível que Burle marx fez
DIÁLOGO E NEGOCIAÇÃO
uma intervenção paisagística respeitando os recursos
Helena Caldeira, presidente da Associação morumbi
naturais.” Helena é taxativa: se uma área tem nascente,
melhor e moradora há 40 anos do morumbi, afirma que
curso d´água, uma flora rica ou mata primária, é uma
o bairro é de grande importância para a cidade e é es-
APP (área de Proteção Permanente) e, portanto, deve
sencial que seus moradores conheçam suas riquezas
ser respeitada. “Por mais que os terrenos sejam proprie-
para preservá-lo. “No caso do Burle marx, estamos não
dades particulares, é preciso respeitar as restrições de
só nos mobilizando, mostrando que há uma sociedade
uso. A borda do Panamby já sofreu um aterro criminoso
consciente na região, mas levantando estudos técnicos
onde está o estacionamento do Parque. Porém, ainda
que mostram a realidade dos terrenos. Na verdade, a so-
há um brejo na frente com uma imensa riqueza natural.
ciedade não precisaria se mobilizar se os órgãos públicos
Construir no local é um crime ambiental. o brejo secará,
informassem aos empreendedores as restrições do pro-
o que é inaceitável para a saúde do Parque. Há um risco
de emparedamento da área verde e se não lutarmos te-
que, o último resquício de Mata Atlântica da cidade, irá
remos uma cortina de concreto na antiga Colina Verde.”
se tornar uma praça. O Burle Marx deve continuar sendo
Andrei Rakowitsch, morador do Panamby e atuante
o que a natureza criou. Acredito que muitos moradores
na defesa do Parque Burle Marx, destaca que os morado-
ainda não estão cientes do problema. Mas iremos inun-
res irão até as últimas consequências, primeiro através
dar o Morumbi com cartazes em defesa do Parque. A
do diálogo e depois de um embate técnico. “E, se essas
ideia é que nossa petição alcance 50 mil assinaturas.”
etapas não derem resultado, iremos para a rua”, susten-
Ele comenta que as partes envolvidas estão dialogando.
ta. Para Andrei, o risco para o Parque é grande: “Se os
Já houve uma reunião da Cyrela com o Conselho Ges-
empreendimentos forem construídos, o que é um Par-
tor do Parque e com Rafael Birmann, da Fundação Aron
13
CAPA
Birmann, encarregada de manter e gerenciar o Parque
componentes da sociedade civil no Conselho, afirma que
a partir de convênio firmado com a Prefeitura de São
o grupo não é contra o empreendimento em si e que res-
Paulo, e outra entre moradores e o Conselho. “Mostra-
peita toda a propriedade privada. “A questão é que há uma
mos ao Conselho o que defendemos e ele se mostrou
fauna e flora riquíssimas, um patrimônio não só do bairro,
solidário a nossa proposta”, conta Andrei.
mas da cidade. Os proprietários da área do estacionamen-
O Conselho Gestor é formado por três partes: Pre-
to cederam o espaço para que se fizesse um estaciona-
feitura, Fundação Aron Birmann e seis representantes
mento onde todo o lucro é voltado para ajudar no custeio
da sociedade civil. Thomaz Magalhães, um dos seis
do Parque. Mas toda propriedade, seja privada ou não, tem a obrigação constitucional de respeitar o patrimônio de uma APP”, diz.
Pulmão verde na cidade O Parque tem mais de 300 espécies de borboletas. O restante da cidade apenas 80. No Burle Marx vivem 82 espécies de aves, com uma quantidade considerável de pássaros raros. Saguis de tufo branco, teiús, gambás e preás estão entre os animais que podem ser vistos pela mata. Exemplares de jerivás, figueira brava, pau viola, copaíba, araçás, canela e cedro rosa são árvores presentes no Parque. Estudos mostraram que nas trilhas dentro da mata a temperatura é dois graus mais baixa do que fora do Parque. Ou seja, temos uma estufa de ar saudável produzido por essa riquíssima vegetação. O Burle Marx tem um papel estratégico para as aves de São Paulo. Elas não ficam apenas no Parque mas migram por um bolsão verde que existe entre o Butantã, na região da USP, passa pelo Burle Marx e prossegue para a região sul da cidade.
14
Thomaz também cita que o brejo é a maior fonte de
COMO PARTICIPAR
alimentação para grande parte da fauna do Parque. Prováveis prédios construídos no local causariam sombreamento no gramado principal, área utilizada pelos usuários para tomar sol. A perda do estacionamento ainda causaria transtornos aos visitantes. Thomaz vê o envolvimento dos moradores pela defesa do Burle marx como uma chance de reforçar os laços comunitários: “É fundamental que cuidemos do espaço público. senão corremos o risco de virar um bairro introspectivo e solitário, onde só o espaço privado tem vez.” rafael Birmann complementa que a Fundação Aron Birmann concorda com as colocações do Conselho e acredita em uma negociação entre os envolvidos com menos antagonismo e confronto: “Podemos responder a todas essas questões, que reafirmo compartilhamos, através de diálogo e ainda obter inúmeras contrapartidas relevantes ao Parque Burle marx.” Para Thomaz, o mais urgente é listar quais as riquezas que podem ser impactadas com uma obra no local e protegê-las e, antes de entrar em uma negociação, relacionar o que é inegociável. “se esse tema levanta uma comoção, é porque o Parque é amado”, arremata Thomaz.
moradores do Panamby e morumbi e simpatizantes do Parque Burle marx podem aderir à causa em defesa da fauna e da flora da região. • Curta a página do Facebook: www.facebook.com/ sosárvoresdoPanamby • Assine a petição, acessando https://secure.avaaz.org/po/ petition/sr_Fernando_Haddad_ Prefeito_da_Cidade_de_sao_Paulo_ Amplie_o_Parque_Burle_marx_em_ sP_desapropriando_areas_verdes_ ao_redor/edit/
festas
Comemore
do seu jeito
As festas em casa - ou melhor, no salão do condomínio – estão em alta. É possível personalizar a comemoração do jeito que o aniversariante preferir. Confira as dicas de empresas especializadas que atuam no Panamby fornecendo decoração e alimentação. Mas para que a festa seja um sucesso e muito divertida, sem incomodar os vizinhos, vale atentar para as regras do condomínio, como horário permitido para a utilização do salão de festas, normas para instalação de brinquedos, como infláveis e piscinas de bolinhas, e prazo para que o salão esteja desimpedido de móveis locados e materiais utilizados na festa.
A Fun in the Box organiza festas o mais personalizadas possível. As sócias Ana Tereza Barretto e Juliana Nieri estão atentas à qualidade de todos os itens. As comidinhas fazem muito sucesso entre os clientes, garantem. Elas citam escondidinhos e itens tradicionais, como o arroz doce. Uma novidade que mães e crianças aprovaram
Leve para casa A Silvano Festas oferece variedade em artigos de época e tudo para festas bem próximo ao Panamby. Destaque para os descartáveis com linhas licenciadas, em mais de 25 temas, além de artigos para a Copa, Festas Juninas, Halloween, Natal e todas as festas temáticas. A loja dispõe de chocolate belga Callebaut, barras de chocolate, balas diversas, balas de goma, doces juninos, entre outras guloseimas. Há também cursos na área da confeitaria, como bolo de pasta americana,
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é o trivial arroz, feijão e picadinho de filet mignon com cenoura e batata, servidos em panelinhas e com resultado inusitado. No final da festa, a Fun in the Box costuma também servir achocolatado para os pequenos. “As mães adoram porque as crianças saem da festa realmente alimentadas”, diz Ana Tereza. A dupla cuida também do pacote completo da festa, com decoração, atrações e toda a estrutura necessária para o bom andamento da comemoração. Fun in the Box 96645-5119/96645-2009 www.funinthebox.blogspot.com
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explica Danielle. Águas, sabonetes e gel têm rótulos à
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gia látex. A To a T Party também desenvolve forminhas
xa perfeitamente’, ‘como uma luva’, e é com base neste
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conceito que projeto cada evento. Minha formação em
riante ou o tema da festa.
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A SobEncomenda, de Thais de Quadros Batista, aposta
partem dos desejos do aniversariante. Um garoto de seis
nas festas com jeito de antigamente. “Percebo um movi-
anos, por exemplo, escolheu o surpreendente tema Egito.
mento de retorno às festas em casa, com montagens do-
“Na mesa usei areia no lugar da toalha”, conta Thais. Já
mésticas e gostosas. Tudo mais simples e familiar, com
Beatrice escolheu O Mágico de Oz, com direito a homem
gosto de feito em casa”, aponta. Thais escuta os desejos
de lata e a personagem Dorothy loirinha como a aniver-
do aniversariante e quer que ele realmente aproveite a
sariante. Thais também oferece o Kit Sweet, para quem
festa. Os diferenciais começam na mesa infantil, mon-
prefere montar sua própria festa: ela entrega toda a par-
tada na altura das crianças e cheia de delícias, para que
te doce, incluindo cupcakes, docinhos, biscoitos decora-
elas se sirvam durante toda a festa. Os temas também
dos, no local, data e horário marcados.
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dápio é preparado especialmente pela Deli Fresh para as festas a domicílio da Bem me Quer sports. outra opção é comemorar no espaço da Bem me Quer, com capacidade para até 150 convidados, localizado no bairro da Vila olímpia. As crianças se esbaldam em atividades como futebol, vôlei, basquete, queimada, circuito circense, brincadeiras na piscina, além de muitas gincanas e jogos, sempre monitoradas e acompanhadas por professores de Educação Física, especialistas em recreação e natação.
ALimENTAÇÃo
A rotisseria Villabate oferece o melhor da culinária italiana e pratos diversos, pertinho de casa.
Praticidade com
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QuALiDADE
Fernanda e a filha Gabriella: pratos típicos sicilianos na rotisseria.
A
gastronomia faz parte da história de vida de Fernanda moriti Longo-
bardo. Desde a adolescência ela acompanhou os pais na rotisseria da família, localizada nos Jardins. Atendendo aos pedidos da clientela, a casa se transformou em um restaurante, o ristorante Taormina, uma cantina siciliana. “meu pai é siciliano e minha mãe, filha de vênetos, aprendeu os segredos da culinária siciliana quando moramos lá, nos anos de 1983 a 85”, recorda Fernanda. moradora do Paraíso do morumbi há 10 anos, ela sonhava em abrir sua própria rotisseria no bairro. “muitos vizinhos e amigos da região comentavam que tinham que se deslocar até a Taormina para degustar uma boa massa. Quando surgiu esse local na rua Dr. José Gustavo Bush tive a certeza que era a possibilidade de realizar meu sonho”, conta Fernanda, que trabalha ao lado dos filhos, Gabriella e Giuliano, e do marido Paulo há oito meses na Villabate rosticceria e Pasticceria. A casa oferece massas, antepastos, carnes e sobremesas, tudo pronto para degustar em casa. “Nossa comida é realmente caseira, só usamos ingredientes frescos e tudo é feito manualmente”, diz. o molho leva tomates frescos, manjericão e cozinha entre seis e sete horas na panela. 22
Entre as massas, destaques para o sofioli de muzzarela de búfala, nhoque de batata e mandioquinha recheado com muzzarela, ravióli de limão siciliano, ricota e nozes e
Equipe da Villabate: tudo é feito artesanalmente garantindo a qualidade final dos pratos.
capeletti de carne. Aliás, para este inverno Fernanda está triplicando a produção do capeletti: “Colocamos no cardápio capeletti in brodo e cremes, como de mandioquinha, aspargo e legumes.” As massas coloridas embarcam no clima da Copa: há ravióli verde com massa de espinafre, recheado de muzzarela e manjericão, e sofioli verde, vermelho e branco. A Villabate também prepara massas ao gosto do cliente: “É possível escolher o recheio e o formato que montamos a massa na hora.” As sobremesas também agradam: há o típico cannoli siciliano, recheado de ricota e frutas cristalizadas, pastiera di grano, torta de chocolate com pistache e torta de maçã. Entre os acompanhamentos, nos finais de se-
trogonofe de camarão ou mesas de queijos e frios, entre
mana o frango assado faz sucesso. Aos sábados a casa
outros. Nos finais de semana fazemos entregas na re-
também oferece feijoada pronta para levar. Para datas
gião”, finaliza.
comemorativas, Fernanda e sua equipe preparam cardápios especiais. E atendem ainda a pedidos diversos, muito além da culinária italiana: “oferecemos almoços e jantares completos, com pratos como bacalhoada, es-
SERVIÇO Villabate rosticceria e Pasticceria rua Dr. José Gustavo Bush, 493 – Tel. 3758-2190
Qual a idade certa para
COLOCAR APARELHO?
A
os seis anos de idade, começam as primeiras trocas de dentes de leite por dentes permanentes. Nessa fase deve acontecer a primeira avaliação da criança pelo ortodontista. O especialista poderá avaliar se o crescimento da
face está harmônico, se as trocas dos dentes estão ocorrendo na ordem correta e se há alguma má oclusão presente. Uma avaliação ortodôntica realizada na idade correta diminui a duração do tratamento ortodôntico no futuro, acarretando menores custos para a família, além de melhorar a autoestima das crianças, seu relacionamento na escola e entre amigos. Na infância há também o risco de desenvolver cáries – a criança deve ser estimulada a realizar a escovação dental correta e a utilizar o fio dental. A prevenção é o melhor caminho para chegar à idade adulta sem ter passado pela experiência da cárie dentária.
Dra. Trygvy Subtil Kutkiewicz Clínica Oca
Rua Mal. Hastimphilo de Moura, 277 casa 1 Tel: 3742-1615 www.clinicaoca.com.br
direito
Bullying,
escolas e famílias
Foto: Pixabay.com
Por Azis José Elias Filho
o
termo Bullying vem de bully, que em inglês significa valentão, sendo que a palavra é nor-
malmente utilizada para descrever atos de violência física ou psicológica, intencionais e repetidos, praticados por um indivíduo ou grupo de indivíduos com o objetivo de intimidar ou agredir outro indivíduo incapaz de se defender. É impossível não associar o bullying ao ambiente escolar, e prova disso reside no fato de que todos nós, hoje adultos, ao ouvir o termo “valentão”, somos automaticamente remetidos aos tempos dos bancos escolares, pois certamente conhecemos alguém com tais características. Mas os tempos são outros, e o bullying agora é caso de polícia e Justiça. Nossos Tribunais estão ficando cada vez mais
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sensíveis ao tema, punindo não somente o
supervisionar o comportamento daque-
agressor (valentão) e seus responsá-
les que estão aos seus cuidados, e
Normalmente, veis (no caso de menores de idade), quando falamos conforme prevê o inciso i, do artigo 932 do Código Civil Brasileiro, mas em bullying ficamos também o estabelecimento de preocupados com a ensino, caso reste configurado possibilidade de nossos aquilo que em direito civil é chafilhos sofrerem como vítimas, mado de “culpa in vigilando”. todavia, devemos considerar A chamada “culpa in vigilantambém a possibilidade do” nada mais é do que atribuir de que eles estejam responsabilidade àquele que tem na posição de o dever e obrigação de vigiar sobre aqueles que estão aos seus cuidados agressores ou responsabilidade. são muitas as decisões proferidas em nos-
esta supervisão deve ser de fácil comprovação (filmagens, relatórios, livro de ocorrências, etc.). Desta forma a escola terá à mão todo material que afastará a “culpa in vigilando”, caso a situação se transforme em um processo judicial. o segundo passo é agir imediatamente quando a direção tomar conhecimento da prática repugnante do bullying
dentro do estabelecimento, punindo os responsáveis e especialmente documentan-
sos tribunais que responsabilizam os estabelecimentos de
do suas ações e registrando as providências que foram
ensino nos casos comprovados de bullying, especialmen-
tomadas, afastando assim a alegação de falha na rela-
te nos estabelecimentos particulares, pois neste caso, em
ção de consumo.
se comprovando a prática do bullying dentro da escola em horário regular, restará configurada a falha na prestação de serviço, ensejando a reparação de dano moral. sim, os tribunais têm entendido que casos assim envolvem relação de consumo e a responsabilidade do estabelecimento de ensino, como prestador de serviços educacionais é objetiva, bastando a simples comprovação do nexo causal e do dano. Para os pais e responsáveis cabe aqui salientar o seguinte aspecto. Normalmente, quando falamos em bullying ficamos preocupados com a possibilidade de nossos filhos sofrerem como vítimas, todavia, devemos considerar também a possibilidade de que eles estejam na posição de agressores e em ambos os casos, pais e responsáveis devem agir de imediato. se tomar conhecimento de que seu filho é vítima de bullying procure imediatamente a direção da escola e notifique o fato por escrito, exigindo providências e estabelecendo um prazo curto para resposta e, caso nada ocorra, procure o amparo da Justiça. Por outro lado, caso tome conhecimento de que seu filho é o agressor, prontifique-se em corrigir a situação de imediato com medidas efetivas, pois, como dito acima, no caso de filhos menores de idade, os genitores e responsáveis serão réus em uma eventual ação, e ninguém deseja passar por isso. Pelo prisma dos estabelecimentos de ensino, decisões proferidas pelos Tribunais superiores têm indicado o caminho para minimizar, ou até mesmo acabar, com os riscos de um processo judicial. o primeiro passo logicamente é a vigilância. o estabelecimento deve possuir condições de
Azis José Elias Filho é advogado www.aziseliasadvogados.com.br azis@aziseliasadvogados.com.br
NoViDADEs No BAirro
mArCA DEsEJADA
chega ao Brasil
A
primeira loja Gap Kids no Brasil foi inaugurada
leggings coloridas, bodys, t-shirts com aplicações de pedras
no shopping Cidade Jardim. A loja conceito terá
e fitas, vestidos variados, meias-calças e jeans forrados
novidades semanais. Com diversas coleções, as
para o inverno. A linha de acessórios é colorida e divertida,
peças são divididas em New Born (0-24 meses), Todler
com mochilas, lancheiras, gorros, luvas, tiaras e óculos. “Te-
Boy e Girl (1 a 5 anos) e Boys e Girls (4 a 14 anos). Todas
mos como objetivo criar um espaço lúdico dedicado à linha
sempre com toque macio, algodão impecável e durabi-
infantil. Nosso produto além de moderno tem uma quali-
lidade inigualável, características que tornam a marca
dade excelente e preço acessível, fazendo com que a expe-
querida e desejada pelo mundo.
riência de compra seja diferenciada”, afirma Carolina Cor-
Alguns produtos que não vão faltar nas prateleiras são
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Fotos: Divulgação
Gap Kids Shopping Cidade Jardim 2º Piso Tel. 3038-0399
rea, gerente de marketing e visual merchandising da Gap.
AuLAs
Tai chi chuan
Arte chinesa, relacionada à meditação e à promoção da saúde, tem aulas gratuitas no Parque Burle Marx. odas as quartas-feiras, das 10 às 11h, há aulas gratuitas
revitalização e melhoria da saúde”, afirma Paulo.
de Tai Chi Chuan no gramado das palmeiras do Parque
A atitude mental durante a prática é fundamental:
Burle marx, com o Prof. Paulo meirelles. segundo Paulo,
o corpo e a mente devem estar unidos em uma só in-
que também é acupunturista, o Tai Chi Chuan e os exer-
tenção, explica o professor, livre de pensamentos, man-
cícios de chi kung se baseiam nos mesmos princípios da
tendo a serenidade e o relaxamento para que possamos
medicina tradicional chinesa, fundamentada no fluxo de
atingir o “vazio”, o estado de meditação em movimen-
Qi (Energia Vital) pelos canais energéticos existentes no
to. Conforme Paulo, qualquer pessoa pode frequentar
corpo humano.
as aulas, basta vestir roupas confortáveis. As aulas não
“A prática regular dos movimentos suaves, relaxados e circulares desta milenar arte permite uma progressiva
acontecem em caso de chuva. mais informações pelo celular 99257-0005.
Foto: Divulgação
No PArQuE