Rui Rocha - Entrevista ao "Serras de Ansião" em 15/11/2021

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ANO XXXI 15-11-2021 Nº 377

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A política não deve ser uma profissão

Bombeiros passam a ter mais uma equipa permanente

“Nunca me queixei das consequências de quem exerce este tipo de funções, porque a decisão de cá estar é individual”

Carteiros sentem-se prejudicados e endurecem a greve

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IMI e Derrama vão continuar sem alterações

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Proposta será discutida em Assembleia Municipal

31/08/21

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Detidos por tráfico de droga

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AEDA distingue empresas de Ansião

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J. Subtil


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SERRAS DE ANSIÃO

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RUI ROCHA

“A possibilidade de eu ser presidente da Assembleia Municipal perturbava muita gente”

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encedor no plebiscito autárquico ao cargo de presidente da Assembleia Municipal, Rui Rocha viu-se ultrapassado em votação interna. Uma norma habitual e legal mas pouco alicerçada em pureza democrática. Diremos que é um método a resvalar mais para o estilo barroco, com excrescências desnecessárias. De facto, é pouco compreensível que um restrito grupo de elementos subverta a ampla e heterogénica escolha do eleitorado. Isto, sejam quais forem as cores políticas em disputa. Não estando, por isso, em causa as qualidades dos “selecionados”. Partindo em vantagem para o escrutínio, com 13 potenciais votos favoráveis contra 12 do seu opositor, a vitória encontrava-se, contudo, dependente da opção de dois deputados, à partida soltos de influências “estranhas”, um do CHEGA e o presidente da Junta de Freguesia de Avelar (independente, MIASP). Talvez confiando nas diretivas anunciadas por André Ventura, que garantiu que nenhum voto do CHEGA iria reforçar a esquerda, o PSD, atempadamente, perscrutou o dito deputado e terá obtido deste a promessa de que assim iria proceder. Confiante na palavra dada assistiu, com relativa surpresa, à soma de mais dois votos na lista do candidato do PS. Daí que, conforme disse um dos seus correligionários, não tenham necessitado “de pedir grande esforço à imaginação para saber de onde provieram”. “Nestas coisas as matemáticas são ineficazes, pois têm uma submissão activa aos factos e aqui tem de se entrar numa dialéctica assente numa hipotética migração de votos entre as duas bancadas rivais. Nessa dialéctica é fácil concluir ser um argumento estéril, que não resiste à análise objectiva das dúvidas preexistentes desde o início dos contactos. Aliás, observando determinados comportamentos antes e depois da votação, obtém-se facilmente a identificação do autor”, disse. Com um currículo autárquico em que se revêem muitos ansianenses, Rui Rocha mostra-se, no entanto, estimulado a dar o seu contributo para o desenvolvimento do concelho. Daí que, ao contrário do que foi propalado, irá assumir o lugar de deputado no próximo mandato. A. C.

Serras de Ansião (SA): - Eleito por maioria de votantes mas derrotado por um voto não esperado. Como é que acontecem estas coisas? Rui Rocha (RR): - Claro que, como é evidente, tudo isto é possível no âmbito do funcionamento dos órgãos autárquicos. O que acontece é que me parece que a esmagadora maioria das pessoas que participaram no acto eleitoral não têm conhecimento de que esse processo, eleição do Presidente da Assembleia Municipal, não termina com a contagem do último voto no dia das eleições, merecendo por isso uma breve explicação. A eleição para a Mesa da Assembleia Municipal, incluindo o Presidente da Assembleia Municipal, só é concretizada com a posse dos 21 deputados eleitos e 6 presidentes de Junta de Freguesia, na sua primeira reunião. Ou seja, os eleitores pensam que quem vai ser o Presidente da Assembleia Municipal é quem obteve mais votos no dia das eleições e, de facto, pode não ser assim, como aliás se comprovou agora e pela primeira vez no concelho de Ansião.

Rui Rocha

SA: - Diz-se, que mesmo estando em maioria (PS – 12 votos e PSD – 13), tinham feito um acordo de “cavalheiros” com o deputado do CHEGA para que ele não votasse contra a opção do eleitorado, mas o resultado final não deixa grande margem à imaginação. De onde terá saído o voto que ditou a vossa derrota? RR: - Quanto ao resultado, foi claro e não deixa quaisquer dúvidas: o PSD tem 13 deputados municipais e obteve 13 votos na eleição para a Mesa da Assembleia Municipal. Nós sabemos, e é bom que ninguém se esqueça, que apesar de termos ganho as eleições para a Assembleia Municipal, não temos a maioria neste fórum, aliás nenhum partido tem maioria na Assembleia Municipal, onde o PSD tem 13 deputados, 10 eleitos mais 3 presidentes de Junta, o PS tem 12 deputados, 10 eleitos mais 2 presidentes de Junta, o CHEGA tem um deputado e o MIASP um presidente de Junta, no total de 27

deputados. Para aqueles que gostam de lançar a confusão e desviar as atenções, é bom recordar que este cenário nada tem a ver com o que aconteceu em 2017, onde o PSD tinha a maioria dos deputados municipais. Volto a frisar que em 2021, no universo de 27 deputados municipais o PSD tem 13 deputados, portanto, sozinho não detém a maioria. Embora haja quem possa não gostar, o que é relevante e significativo, é que quem ganhou as eleições nas urnas para a Assembleia Municipal de Ansião em 2021 foi o PSD. Quanto ao resto, é música celestial para os meus ouvidos. Para que não fiquem quaisquer dúvidas podemos garantir que temos em nosso poder provas cabais, que se for necessário serão apresentadas no seu devido tempo, de como se construiu essa maioria circunstancial. Portanto, pouco interessa tentarem agora sacudir a água do capote e dizerem que votaram no PSD. Aliás, estou certo que ao longo do mandato os ansianenses terão ainda a oportunidade de ir analisando o que se passará no seio da Assembleia Municipal. Será mais uma forma, para os que estejam interessados, tirarem as devidas ilações. Confirmo que existiram conversas com representantes do CHEGA, tanto da minha parte, enquanto representante do PSD, como, com toda a certeza, por parte do PS. Bem sabemos que a possibilidade de eu ser Presidente da Assembleia Municipal perturbava muita gente, sobretudo aqueles que desconhecem a forma como se deve exercer uma determinada função política no caso a presidência da Assembleia Municipal, onde um qualquer Presidente tem que ser imparcial, isento, gerador de consensos, quando necessário, e exigente, dentro das funções atribuídas a este órgão deliberativo e fiscalizador. Seria, com toda a certeza, essa a minha postura, caso tivesse sido eleito presidente da Assembleia Municipal. Contudo, tendo já tido a honra e o privilégio de servir o Concelho de Ansião enquanto Presidente de Câmara,


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“Catorze pessoas alteraram a vontade expressa nas urnas por 3.200 ansianenses” esta questão não é agora a mais relevante para mim, pelo que já faz parte do passado.

Mas, como deve imaginar, já estou na vida pública há muitos anos. Portanto, perfeitamente preparado para estas coisas que vamos observando, às vezes até injustas, mas que vão dando a conhecer muita gente. Sabe, nunca me queixei das consequências de quem exerce este tipo de funções, porque, em primeira instância, a decisão de cá estar é individual. Por isso, ao contrário de tanta gente que exerce funções na política, não me queixo, só cá anda quem quer, quando não estiverem satisfeitos, têm que mudar de vida! Contudo, quero dizer-lhe que esta campanha, embora limitada e limitativa, por força da pandemia, foi muito gratificante e de um gosto enorme, pois foi possível rever tanta gente. Gente que nos acolheu de uma forma fantástica, sendo esse o melhor reconhecimento que podemos ter, mais do que medalhas ou distinções distribuídas a esmo, mas de que alguns tanto gostam…

SA: - Por muito legais que sejam esses atos, há quem não compreenda, nem aceite, que uma simples votação interna entre deputados da Assembleia Municipal, desvirtue por completo a opção da massa anónima dos eleitores. Aliás, parece que o próprio José Miguel Medeiros não defende este tipo de “entorses” contrários ao voto popular. Há justificação para estas “manobras” extra plebiscito geral? RR: - A resposta é simples. Na última Assembleia Municipal do mandato anterior, está gravado e portanto está acessível, o presidente de Câmara, António José Domingues, disse, referindo-se ao resultado de 2017, cito: “o Partido Socialista ganhou a Assembleia Municipal, parece-me que era legítimo que esse resultado se espelhasse naquilo que é hoje a constituição da Assembleia”. São palavras dele e não mi- "Já propusemos a constituição de duas comissões: de acompanhamento da APIN e de acompanhamennhas, mas sabemos que, infelizmente, to do Plano Estratégico e Fundos Comunitários para discussão na reunião de 22 de novembro" SA: - Como analisa a dissolução na política as pessoas às vezes mudam da Assembleia da República e a facilmente de opinião, consoante o cenário que mais lhe primeiro mandato queriam outra pessoa nessa função, convocatória de novas eleições. A disputa entre Paulo Rangel e Rui Rio ao cargo de presidente do partido convém. Talvez seja este um dos pontos que origina a sendo até de outro Partido! enorme descredibilização dos políticos na nossa socieNo entanto, como já expliquei anteriormente, outros não vai enfraquecer ainda mais o PSD. RR: - Bem, a dissolução da Assembleia da República dade. Mas, é a vida, são opções… valores se levantam, o que em muitas circunstâncias Posso dizer que a mim, pessoalmente, esta derrota, na continua a afastar as pessoas da política, porque não dá-se pelo desmembramento final da gerigonça, desigvotação no âmbito dos deputados eleitos para a Assem- gostam deste jogo de bastidores, apesar de serem pos- nadamente com a falta de apoio ao Governo por parte do PCP. Entendo que o resultado das eleições autárquicas bleia Municipal, não me perturbou um segundo sequer, síveis. pode ter acelerado este processo, pois quer o PCP quer porque ela representa, apenas e só, uma conjugação de interesses político-partidários, não representando, de SA: - Após uma passagem pela gestão do municí- o Bloco de Esquerda viram a sua representação signifitodo, aquela que foi a vontade popular. Ficou apenas de- pio nota-se que há ainda um alargado número de an- cativamente diminuída, consubstanciando uma forte dermonstrado que é possível 14 pessoas alterarem a von- sianenses que gostariam de voltar a vê-lo novamente rota e, com toda a certeza, uma preocupação acrescida tade expressa nas urnas, de quase 3.200 ansianenses. no comando do executivo. Porque se afastou? A vida para os seus responsáveis se a estratégia seguida seria a mais correcta. O que não deixa de ser preocupante é E, de facto, essa importância e relevância ninguém a profissional é mais rentável? pode tirar, pois a minha lista foi a mais votada pelos AnRR: - Embora seja uma decisão do foro pessoal, que só o pouco sentido de responsabilidade, pois foram colosianenses. Esse é o maior reconhecimento que poderia a mim diz respeito, e que já por diversas vezes expliquei, cados interesses partidários acima do interesse nacioter, depois de tudo o que dei ao Concelho de Ansião nas depois de 20 anos de dedicação extrema ao concelho de nal, mas isso para nós não é nada de novo, pois foi um várias funções autárquicas, ao longo de quase 20 anos, Ansião, através de várias funções na Câmara Municipal, modelo desenhado por António Costa em 2015, onde bem patente nas inúmeras manifestações de apoio in- entendi que era tempo de retomar a minha actividade depois de ter perdido as eleições se sentiu legitimado condicional que me têm chegado. Como esperava, as profissional, de economista, pois, contrariamente a mui- para liderar um governo de maioria parlamentar e não de maioria nas urnas. pessoas não percebem. Este desfecho fica à análise e tos, defendo que a política não deve ser uma profissão. Quanto à disputa interna no PSD, posso dizer-lhe que reflexão de cada um! Foi com esse sentido que aceitei o convite para ser candidato à Assembleia Municipal nestas eleições, por- as actuais eleições internas decorrem nos prazos haSA: - Não podendo ser posto em causa a eleição do que se trata duma função compatível com a minha acti- bituais do normal funcionamento do Partido que, de 2 em 2 anos, tem eleições internas. Aliás, penso que seria actual presidente da Câmara, cuja diferença de votos vidade profissional. é inequívoca da vontade do eleitorado, que análise Aliás, posso acrescentar que, em 2019, quando era impensável um qualquer líder apresentar-se aos portufaz à diferença de resultados para a Assembleia Mu- presidente da Comissão Política Distrital do PSD e mem- gueses numa posição de fragilidade, de fuga a eleições nicipal? bro da Direcção Nacional poderia ter sido candidato a internas, onde, desde logo, isso sim, iria dividir o partido RR: - Aliás, é a primeira vez na história democrática deputado ao Parlamento Nacional e não o fui pelas ra- e com toda a certeza enfraquecer a sua posição numa das eleições autárquicas do concelho de Ansião que se zões atrás apresentadas, continuando, no entanto, dis- disputa com outras forças partidárias. Portanto, sendo possível conciliar os timings, e eu fui verifica uma vitória de um partido (PS) para a Câmara ponível para exercer funções políticas, pois entendo que Municipal e a vitória de outro partido (PSD) para a As- esta é uma forma de exercer a cidadania de um modo um dos conselheiros nacionais que propôs a antecipação do Congresso Nacional, o importante é que, no mais sembleia Municipal, o que traduz duma forma clara, ob- responsável e sério. jectiva e inequívoca aquilo que os eleitores ansianenses Apesar do incómodo que isso me possa causar, con- curto espaço de tempo, o PSD possa ter a sua situação pretendiam: um Executivo Municipal liderado pelo Antó- tínuo disponível para trabalhar, e dar a cara, pelo meu interna normalizada e apresentar-se como uma alternanio José Domingues e uma Assembleia Municipal presi- concelho, distrito, e, também, como é evidente, pelo meu tiva credível aos portugueses, situação que, no meu entendimento, não tem sido conseguida. dida pelo Rui Rocha. Partido. Deixe que lhe diga que, percebendo quem pensa de Se fazemos sempre tudo bem? Talvez não, mas tamSA: - Há quem diga que neste mar de “nulidades” maneira diferente e respeitando quem toma outras op- bém, com toda a certeza, não fazemos tudo mal. Apeções, dentro do quadro democrático, pois ninguém é sar de muitos estarem sempre mais disponíveis para a só Pedro Passos Coelho emerge como um verdadeiigual a ninguém, digo que se eu fosse presidente da As- critica fácil, onde está quase sempre tudo mal, não co- ro estadista e capaz de galvanizar o PSD. Porque não sembleia Municipal em exercício e perdesse as eleições nhecendo nem dominando muitos dos temas, o que nal- o convencem a regressar? RR: - Tenho por Pedro Passos Coelho uma grande nas urnas, nunca apresentaria uma lista à Mesa da As- guns casos é perfeitamente normal. Tudo isso é reflexo sembleia Municipal, pois, com toda a certeza, que esse da sociedade em que vivemos, cada vez mais distante e amizade e consideração pessoal, para lá do respeito e resultado eleitoral resultante da vontade de 7.189 eleito- pouco interessada em dar do seu tempo e da sua vida res, verdadeiro e genuíno, demonstraria que no final do para a comunidade. Continua na pág.12


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“Iremos fazer uma oposição construtiva" admiração por tudo o que fez pelo nosso País e que ainda não foi bem entendido por muitos portugueses, mas de qualquer forma devemos respeitar as suas decisões pessoais e o que temos vindo a assistir é à sua manifestação de não disponibilidade para regressar à vida política activa, sendo, sem dúvida, alguém que faz falta à política nacional. SA: - Luís Montenegro é um nome que brilhou na tribuna parlamentar e suscita simpatia nas bases sociais-democratas, no entanto, nos momentos decisivos mostra-se indeciso. Não seria altura dele entrar no jogo? RR: - Como sabe, fui apoiante de Luís Montenegro nas últimas eleições internas e, passados dois anos, não tenho dúvidas de que teria sido a solução ideal para o PSD, mas os militantes assim não o entenderam e, neste momento, pretendeu não avançar, apesar de muitos de nós o termos incentivado. Talvez seja importante dar mais algum tempo para dissipar algumas questões que não ficaram bem resolvidas. Mas é, sem dúvida, um capital muito importante do partido, que não deve ser desperdiçado. Estou certo que ainda terá muitas oportunidades de servir o PSD, com a qualidade e competência que demonstrou enquanto líder da bancada parlamentar.

SA: - O PSD mantêm o seu cunho particular de ser um partido atreito a quezilas internas. Dos dois candidatos apresentados (Paulo Rangel e Rui Rio) qual deles gostaria de ver no pódio? RR: - No actual momento político, ainda para mais com este cenário de eleições legislativas antecipadas, na minha opinião entendo que Paulo Rangel reúne melhores condições para se apresentar como alternativa aos Portugueses. SA: - Afinal, vai ou não manter-se como deputado municipal? RR: - Claro que sim! Com toda a humildade e responsabilidade. Mas, acima de tudo, por respeito aos eleitores que votaram na lista liderada por mim. Irei desempenhar a função de deputado municipal, não tendo qualquer dúvida de que com a minha experiência e conhecimento posso acrescentar valor à Assembleia Municipal e contribuir para garantir que a governação do nosso concelho siga um caminho de progresso e de evolução. Aliás, estou certo de que foi esse um dos grandes motivos pelo qual os ansianenses votaram na minha lista, tendo em vista poder usar a minha experiência e conhecimento autárquico no órgão fiscalizador do executivo. Será, também, a oportunidade de concretizar um con-

junto de medidas diferenciadoras no âmbito da Assembleia Municipal, no sentido de a tornar mais participativa e actuante. Aliás, conforme constava do compromisso eleitoral do PSD, a Assembleia Municipal irá promover reuniões descentralizadas, uma coisa que no mandato anterior nunca se fez. Ou ainda a constituição de comissões ou grupos de trabalho para o estudo de matérias relacionadas com atribuições do Município, tendo já, sob proposta do PSD, agendado para a primeira Assembleia Municipal a constituição de duas comissões: comissão de acompanhamento da APIN e comissão de acompanhamento do Plano Estratégico e Fundos Comunitários, com a participação de todas as forças partidárias representadas na Assembleia Municipal. Espero que venham a ser aprovadas… Iremos fazer uma oposição construtiva, responsável e credível. Mas desenganem-se aqueles que pensam que não defenderemos o que nos parecer ser o melhor para o Concelho. Se, porventura, o Executivo camarário, nalgum momento precisar de garantir uma aprovação, o que terá que fazer é dialogar com as várias forças políticas representadas. Com toda a certeza que, da nossa parte, encontrará total disponibilidade para encontrar consensos, caso sejam necessários para os superiores interesses do concelho de Ansião. Entrevista conduzida por Aires Castro

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