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POESIAS

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ÉTICA E MORAL

ÉTICA E MORAL

JOSÉ RÉGIO Pseudónimo de JOSÉ MARIA DOS REIS PEREIRA

Poema do Silêncio

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Sim, foi por mim que gritei. Declamei, Atirei frases em volta. Cego de angústia e de revolta.

Foi em meu nome que fiz, A carvão, a sangue, a giz, Sátiras e epigramas nas paredes Que não vi serem necessárias e vós vedes.

Foi quando compreendi Que nada me dariam do infinito que pedi, -Que ergui mais alto o meu grito E pedi mais infinito!

Eu, o meu eu rico de baixas e grandezas, Eis a razão das épi trági-cómicas empresas Que, sem rumo, Levantei com sarcasmo, sonho, fumo...

O que buscava Era, como qualquer, ter o que desejava. Febres de Mais. ânsias de Altura e Abismo, Tinham raízes banalíssimas de egoísmo.

Que só por me ser vedado Sair deste meu ser formal e condenado, Erigi contra os céus o meu imenso Engano De tentar o ultra-humano, eu que sou tão humano!

Senhor meu Deus em que não creio! Nu a teus pés, abro o meu seio Procurei fugir de mim, Mas sei que sou meu exclusivo fim.

Sofro, assim, pelo que sou, Sofro por este chão que aos pés se me pegou, Sofro por não poder fugir. Sofro por ter prazer em me acusar e me exibir!

Senhor meu Deus em que não creio, porque és minha criação! (Deus, para mim, sou eu chegado à perfeição...) Senhor dá-me o poder de estar calado, Quieto, maniatado, iluminado.

Se os gestos e as palavras que sonhei, Nunca os usei nem usarei, Se nada do que levo a efeito vale, Que eu me não mova! que eu não fale!

Ah! também sei que, trabalhando só por mim, Era por um de nós. E assim, Neste meu vão assalto a nem sei que felicidade, Lutava um homem pela humanidade.

Mas o meu sonho megalómano é maior Do que a própria imensa dor De compreender como é egoísta A minha máxima conquista...

Senhor! que nunca mais meus versos ávidos e impuros Me rasguem! e meus lábios cerrarão como dois muros, E o meu Silêncio, como incenso, atingir-te-á, E sobre mim de novo descerá...

Sim, descerá da tua mão compadecida, Meu Deus em que não creio! e porá fim à minha vida. E uma terra sem flor e uma pedra sem nome Saciarão a minha fome.

JOSÉ RÉGIO - Escritor, poeta e dramaturgo da literatura portuguesa que publicou mais de 30 obras. Suas produções foram construídas em um tom misticista e refletia problemas relativos ao conflito entre o Homem e Deus. Para ele, a literatura deve ser viva e autêntica. Pseudónimo de José Maria dos Reis Pereira, foi um escritor português que viveu grande parte da sua vida na cidade de Portalegre. Nasceu a 17 Setembro 1901 (Vila do Conde) / Morreu em 22 Dezembro 1969 (Vila do Conde

Escritor português, natural de Vila do Conde, onde viveu até completar o quinto ano do Liceu, após o que continuou a estudar no Porto.

José Régio, pseudónimo de José Maria dos Reis Pereira, publicou, em Vila do Conde, nos jornais O Democrático e República, os seus primeiros versos. Aos 18 anos, foi para Coimbra, onde se licenciou em Filologia Românica (1925), com a tese «As Correntes e As Individualidades na Moderna Poesia Portuguesa». Esta foi pouco apreciada, sobretudo pela valorização que nela fazia de dois poetas então quase desconhecidos, Mário de Sá-Carneiro e Fernando Pessoa. Esta tese, refundida, veio a ser publicada com o título Pequena História da Moderna Poesia Portuguesa (1941).

Com Branquinho da Fonseca e João Gaspar Simões fundou, em 1927, a revista Presença (cujo primeiro número saiu a 10 de Março, vindo a publicar-se, embora sem regularidade, durante treze anos), que marcou o segundo modernismo português e de que Régio foi o principal impulsionador e ideólogo. Para além da sua colaboração assídua nesta revista, deixou também textos dispersos por publicações como a Seara Nova, Ler, O Comércio do Porto e o Diário de Notícias. No mesmo ano iniciou a sua vida profissional como professor de Liceu, primeiro no Porto (apenas alguns meses) e, a partir de 1928, em Portalegre, onde permaneceu mais de trinta anos. Só em 1967 regressou a Vila do Conde, onde morreu dois anos mais tarde. Participou activamente na vida pública, fazendo parte da comissão concelhia de Vila do Conde do Movimento de Unidade Democrática (MUD), apoiando o general Nórton de Matos na sua candidatura à Presidência da República e, mais tarde, a candidatura do general Humberto Delgado. Integrou ainda a Comissão Eleitoral de Unidade Democrática (CEUD), nas eleições de 1969. Como escritor, José Régio dedicou-se ao romance, ao teatro, à poesia e ao ensaio. Centrais, na sua obra, são as problemáticas do conflito entre Deus e o Homem, o indivíduo e a sociedade, numa análise crítica das relações humanas e da solidão, do dilaceramento interior perante a relação entre o espírito e a carne e a ânsia humana do absoluto. Levando a cabo uma auto-análise e uma introspecção constantes, a sua obra é fortemente marcada pelo tom psicologista e, simultaneamente, por um misticismo inquieto que se revela em motivos como o angelismo ou a redenção no sofrimento. A sua poesia, de grande tensão lírica e dramática, apresenta-se frequentemente como uma espécie de diálogo entre níveis diferentes da consciência. A mesma intensidade psicológica, aliada a um sentido de crítica social, tem lugar na ficção. Como ensaísta, dedicou-se ao estudo de autores como Camões, Raul Brandão e Florbela Espanca. Na revista Presença, assinou um editorial («Literatura Viva») que constituiu uma espécie de manifesto dos autores ligados a este órgão do segundo modernismo português, defendendo a necessidade de uma arte viva, e não livresca, que reflectisse a profundidade e a originalidade virgens dos seus autores. Estreou-se, em 1926, com o volume de poesia Poemas de Deus e do Diabo, a que se seguiram Biografia (1929, poesia), Jogo da Cabra-Cega (1934, primeiro romance), As Encruzilhadas de Deus (1936, livro de poesia e tido como a sua obra-prima), Primeiro Volume de Teatro: Jacob e o Anjo e Três Máscaras (1940), Davam Grandes Passeios aos Domingos (novela publicada em 1941 e incluída, em 1946, em Histórias de Mulheres), Fado (1941, livro de poesia com desenhos do irmão Júlio, principal ilustrador da sua obra), O Príncipe Com Orelhas de Burro (1942, romance), A Velha Casa (obra inacabada, mas de que chegaram a sair os volumes Uma Gota de Sangue, em 1945, As Raízes do Futuro, em 1947, Os Avisos do Destino, em 1953, As Monstruosidades Vulgares, em 1960, e As Vidas São Vidas, em 1966), Mas Deus É Grande, (1945, poesia), Benilde ou a Virgem-Mãe (1947, peça de teatro adaptada ao cinema, em 1974, por Manuel de Oliveira), ElRei Sebastião (1949, «poema espectacular em 3 actos»), A Salvação do Mundo (1954, tragicomédia em três actos), A Chaga do Lado (1954, sátiras e epigramas), Três Peças em Um Acto: Três Máscaras, O Meu Caso e Mário ou Eu Próprio-O Outro (1957), O Filho do Homem (1961), Há Mais Mundos (1962, livro de contos, pelo qual recebeu o Grande Prémio de Novelística da Sociedade Portuguesa de Escritores), Cântico Suspenso (1968, poesia) e, a título póstumo, Música Ligeira (1970, poesia), Colheita da Tarde (1971, poesia) e Confissão Dum Homem Religioso (1971, obra de reflexão). Na sua obra ensaística, destacam-se ainda os Três Ensaios Sobre Arte (1967), que reúnem textos publicados anteriormente, e Páginas de Doutrina e Crítica da Presença, recolha feita por Alberto Serpa, relativamente à colaboração de Régio na Presença (1977). Partilhou ainda, com o irmão Júlio, o gosto pelas artes plásticas, tendo chegado a desenhar uma capa para a Presença e feito os oito desenhos que, a partir da 5ª edição, ilustram os Poemas de Deus e do Diabo. É considerado, por alguns, como um dos vultos mais significativos da moderna literatura portuguesa. Recebeu, em 1961, o prémio Diário de Notícias e, postumamente, em 1970, o Prémio Nacional de Poesia, pelo conjunto da sua obra poética. As suas casas de Vila do Conde e de Portalegre são hoje museus

Fez parte do movimento denominado Presencismo 1927 – 1939, movimento artístico literário que marca a segunda fase do modernismo português. Responsável pela revelação de autores como José Régio, Miguel Torga e Branquinho da Fonseca, o Presencismo caracteriza-se pela emoção estética de suas obras, pelo predomínio daliteratura psicológica, buscando sempre uma "literatura original, viva e espontânea". Concentra princípios defendidos ou simbolizados pela Presença, nomeadamente, a importância da originalidade e do génio artístico, a liberdade na arte, a sinceridade, a rejeição da submissão da arte a quaisquer princípios que não os especificamente artísticos.

Definição geral: Presencismo- doutrina filosófica pós-contemporânea, sobre a qual recai todo um arcabouço estrutural padronizado, servindo de liame entre Ciência, Filosofia, Religião e Arte, de modo a formar um modelo de unidade. Assim, essa "base quadrilátera" sustenta e contempla a essência do ser de natureza autoconsciente mista, confusa e antagônica, compondo um todo que lista o conjunto de saberes humanos . Daí, temos a "Unidade-Presente" como sendo a chave de códigos de acesso para os espaços comuns que coexistem nos divergentes processos construtivos humanos, de modo que ceticismo científico e universalidade filosófica, contrapõem-se de forma neutra à religiosidade e à criatividade artística. A esse princípio de dualidade, transfigurado aos pares, que constitui as bases do fundamento presencista é que se evidencia a trajetória multifacetada dessa "pirâmide quadrangular" reunindo um universo mítico, convergindo ao ascendente ponto do vértice, ou ao descendente coletivo em direção à base, a despeito de quais pares conduzem a um ou a outro sentido de direção. Definição formal: Presencismo, subs. masc.1. Doutrina filosófica dos presencistas, na qual o conhecimento construtivo criador emerge de um espaço com alto grau de entropia onde, em determinados tempos, somente essa autoconsciência coletiva, confusa e complexa é capaz de concatenar relações positivistas, autônomas, onde são enxergados, então, espaços ordenados que passam a existir nesse novo contexto,a partir de uma clarividência de verdades triviais. 2. Conceito einsteiniano, no qual o espaço-tempo e a autoconsciência são as bases precípuas para se adquirir um conhecimento gerador de novas idéias. 3. Pensamento no qual acredita-se que é preciso ver o lugar certo, na hora certa, para conseguir fazer-se presente e tornar-se criativo. 4. Sistemática oposição à Inteligência Artificial Forte, pela origem de um ciclo da “geração espontânea” de conhecimento construtivo criador. Abrir Novos Canais de Participação para aqueles que ficaram fora do orfismo e discutir de forma mais profunda, novas formas de expressão: Experimentalismo: inovar as tematicas e formas de poesia; Literatura viva: Sinceridade, originalidade e Documento Humano.

A voz poética do Maranhão

Ponta d’Areia [*]

[Ao tempo, de quando, a travessia era feita à canoa, e a Ponta d’Areia uma vila pobrezinha e simples de pescadores.]

Verão, mar e madrugada, peso de sal no corpo, e leveza de brilho na alma... E navios ao largo, postos no canal pelo Severino, Prático da Barra... Estendidas telhas de limo afundavam meus olhos sem paisagens, e São Luis ficava ilhada pelo muro do Cais da Sagração... Vejo-me entre os navios, que jorravam pelas vigias água fervente saídas das caldeiras; e os barquinhos a passarem por eles, quase entornados... Vejo-me junto ao meu pai, quando chegava à tardinha com o barqueiro “Pedro Olhudo”, comandante de canoa a vela, com panos em cores e remendos... Vejo-me ao lado de minha mãe a fritar peixes no azeite de côco, e a cozer arroz de leite para o jantar... Depois, o sono e o ninar das ondas, e à espera do Touro Encantado que viria dos Lençóis, com alguma mensagem del-Rei Sebastião... Uma ferroada de maribondo, a me queimar o ombro, como se fosse fogo, e a voz mansa de Lenir, minha mãe-preta, a rezar comigo e a contar-me histórias de Donana Jansen e das visagens e “mangudas” dos Remédios...

ALANNA VERDE RODIGUÊS – São Luis – MA – BRASIL - 26/09/2001. Pelo prazer de viajar no mundo mágico das poesias e o mundo conhecer! Cursando: 5º Ano Turma: C -EPFA Profª Shirle Maklene

FUTURO DE MAGIA

O amanhã ia além de dormir e acordar! Era um futuro de magias. Que ele expressava em cada poesia.

Retratava seus ideais seus Encantos, seu amor por sua Terra os olhos verdes da amada Em versos e melodia.

Em terra de grande batalha Caxias saía vitoriosa, mas A maior de suas conquistas nascera Ainda ia!

Um simples homem se tornaria Mas o acaso da vida! Em águas reluzentes sua vida sumiria.

ALINE FERNANDA MORAES DA SILVA CANTANHEDE - São Luís – MA – BRASIL - 13/11/2000. Motivo da participação: Eu gostaria de participar da antologia para prestar uma homenagem a Gonçalves Dias que é poeta do Maranhão que tem riquezas e belezas impressionantes

GONÇALVES DIAS

Gonçalves Dias ele era poeta É assim que se liberta. Gonçalves Dias é o nosso interesse É a nossa saudade é uma paisagem.

Gonçalves somos nós E você lutando para o Maranhão crescer. Gonçalves era um escritor Trabalhava com paz e amor.

Gonçalves é orgulho É a nossa paixão, Ta no coração

E no Maranhão

AMANDA SUELY BRITO DE SOUSA - Sãon Luis – MA – BRASIL - 6/09/2001 - É o amor por criar poesias e expressar o que sinto. Cursando: 5º Ano Turma: C Profª Shirle Maklene

O POETA E SUA HUMILDADE

Um simples poeta nasceu com o coração cheio de sentimento, era humilde, mas tinha força e muita garra, estudou para um dia varias poesias criar e em nosso coração pudesse ficar.

Poeta de verdade para sempre ser lembrado, como homem, cidadão caxiense e amante da vida e da sua terra!Sua vontade de criar, poesias para demonstrar belezas, amores, futuro e o modo certo de amar!

Morreu! Mas muitas saudades ficaram um grande poeta foi e poesia deixou. Poesia verdadeira para serem lidas com carinho em nossa mente ficou!

ARYANE RIBEIRO PEREIRA - São Luís – MA - BRASIL - 10/07/2001 Motivo da participação: Eu gostaria de participar da antologia para ser reconhecida pela poesia que fiz.

CANÇÃO DO EXÍLIO

Minha Terra tem riqueza, Onde encantou o sabiá Lá eu conheço todo lugar.

Nós não temos mais bosques, Pela poluição, Mas eu tenho fé em São José e São João.

Em cismar sozinho à noite, Pois à noite eu vou à praia Apreciar a Beira-Mar,

Pois minha Terra tem riqueza, Onde encantou o sabiá.

BEATRICE PALMA – Curitiba – PR – BRASIL - 25 de julho de 2002. Tem 10 anos, é estudante do 6º ano do Ensino Fundamental e foi vice-campeã do Projeto de Soletramento do Governo Municipal de Guarapuava/Pr. Adora literatura e escreve textos poéticos.

SOLIDÃO

Um homem... um dia a uma mulher se apaixonou. mas não podiam ficar juntos. Esse mesmo homem, um dia então... ficou doente. Uma doença de tristeza na qual a cura estava bem longe. Foi pra lá e encontrou a mulher que um dia tinha se apaixonado. Este homem voltou de navio, mas sofreu um naufrágio... e teve que partir... o único esquecido, doente, sozinho...

BIANCA MELO - São Luís – MA - BRASIL – 04/06/2002

GONÇALVES DIAS

Homem dos nossos dias Com pureza e amor Que encanta a natureza Onde beija o beija-flor

No cantar dos pássaros No raiar da esperança Vem contar em seus contos Que o sabiá cantou

Gonçalves Dias poeta Valente, carente e contente Que incendeia seus versos Com contos estrelados Que busca no rosto cansado A alegria dos enamorados

Gonçalves Dias nasceu em Caxias Na sua terra querida Se formou na universidade Para mostrar sua qualidade Com amor no coração Onde busca a paixão Na terra onde tem palmeiras Vem dizendo bela natureza Com alegria e pureza Escreveu poesia Falando da beleza do Maranhão Com orgulho no coração.

CARLA LUDIMILA OLIVEIRA ARAUJO – São Luis – MA – BRASIL - 30/08/2011; Eu gosto muito das poesias de Gonçalves Dias. E adoro poesias e gostaria de lançar a minha.

O MEU RIO POLUÍDO

O meu rio poluído agora, ta muito Mais se parássemos de poluir, Não poluía nunca mais. As árvores tão caindo, Se esbarrando pelo chão, se cuidarmos dela Teremos boa alimentação. Minha vida é poluída, O chão é muito mais, Como vou fazer pra cuidar dos animais.

CARLOS EDUARDO PINTO LEITÃO – São Luis – MA – BRASIL - 21/02/2002 - Motivo da Participação: Homenagear um homem que hoje esta sendo reconhecido através de suas poesias é gratificante. Cursando: 5º Ano Turma: C Profª Shirle Maklene

UM GRANDE POETA

Gonçalves Dias um grande escritor.

Homem de muitas riquezas nos deixou.

Poeta que desperta saudades dos versos de amor.

No mundo sempre escrevia suas emoções. Suas emoções ele expressava. Homem de muitas viagens. Em cada verso o amanhã sorria!

DALCIENE SANTOS DUTRA - São Luís – MA - BRASIL – 12/03/ 2002 Motivo da Participação: Reconhecer a importância da poesia na vida dos seres humanos como ferramenta de divulgação dos sentimentos e comportamento da sociedade onde está inserido

GONÇALVES DIAS

Filho de Português com cafuzo Nasceu de uma união não oficializada Por isso sua mãe foi abandonada por seu pai que foi morar Com outra amada.

Gonçalves Dias Tinha alegria tinha amor o dom que Deus criou Escreveu poesias Com muitas sabedorias Para nossa alegria.

Poeta do Maranhão Despertava muita emoção Para o povo desta nação com sua dedicação.

Tenha orgulho de nascer Na terra de Gonçalves Poeta do povo maranhense Levou os encontros da gente

Para o mundo conhecer.

Viva Gonçalves Dias! Eterno poeta do amor Na Academia de letras Eternizado com descido valor.

DANIEL VICTOR ADLER NORMANDO ROMANHOLO. São Luís-MA – BRASIL - 23/10/1998. Mora em São Carlos-São Paulo e cursa o 9º ano no Colégio Interativo. Tem participação em “ASAS DE UM SONHO por um mundo melhor”, obra coletiva dos alunos da EMEB Angelina D. de Melo e EMEB Ermantina C. Tarpani, São Carlos-SP, 2008. É coautor (juntamente com João Marcelo Adler Normando Costa e Dilercy Aragão Adler), do livro Infantil, “Uma história de Céu e Estrelas, São Luís-MA, 2011.

A ANTÔNIO GONÇALVES DIAS

Chorou de tristeza Ao perder a filha querida Ao ausentar-se da terra natal Ao perder o amor da sua vida!!! Com tanta criatividade, deixou muitas saudades... nunca iríamos esperar sua ida.

Pois é: Choramos hoje a sua partida Mas nos alegramos por tê-lo tido entre nós!!!

Obrigado Gonçalves Por ter deixado milhares de emoções Com seus poemas e Canções...

DIONNATAN PEREIRA SOUSA - São Luís – MA – BRASIL - 01/07/2002 Motivo da Participação: Eu gostaria de participar da antologia porque eu quero ser conhecido pela escola e outros lugares.

POESIA DE (GONÇALVES DIAS)

Gonçalves Dias foi um professor, Um poeta um escritor. Fazendo poesia com Paixão e muito amor.

O pai dele foi comerciante, Educado e um bom ajudante, Que se chama João Manuel Gonçalves Dias ele era português.

Num país de paixão do coração Gonçalves Dias nasceu no Maranhão No estado de amor e paixão Vai sentir saudade e paixão, Do que ele viveu no Maranhão.

ELANE CRISTINA P. DE ARAUJO - São Luís – MA – BRASIL - 04/07/2001 Escola Paroquial Frei Alberto. Motivo da participação: Eu quis participar dessa homenagem porque Gonçalves Dias é Maranhense como eu. Ele falou todos os seus sentimentos nas suas poesias e morreu deixando tudo isso para nós por isso quero homenageá-lo

MINHA TERRA

Minha terra precisa de preservação O homem tem destruído Sem nenhuma compaixão.

As aves que ainda restam aqui Voam sem descansar Com pavor do caçador A sua vida tirar.

Nossa vida falta paz Nossos céus quantas estrelas! Nossos jarros faltam flores! Para os homens faltam amores.

Gonçalves Dias Poeta inteligente Pena que morreu Antes de ver sua gente Mais deixou suas poesias Para nos ver feliz e contentes.

FRANCIANE CRISTYNE - São Luís – MA - BRASIL – 09/ 11/2001 Motivo da Participação: Divulgar a importância das obras de Gonçalves Dias como meio de divulgação e valorização da cultura brasileira

GONÇALVES DIAS

Vamos lá minha gente Vamos todos escutar As poesias deste homem que Eu vou apresentar

Gonçalves Dias é um poeta Era também muito legal Quando ele pegava a caneta Escrevia a poesia genial.

Estudou em Portugal Passou por necessidade Mas nunca desistiu Por seu grande ideal.

Voltou para o Brasil Trabalhou em um jornal Escreveu cantos e teatros De forma nunca igual.

Denunciava as injustiças Na poesia falava Do navio negreiro Quando a gente chorava.

Falava do amor Da sua terra natal Onde canta o sabiá E as pessoas sabem amar.

Grande Gonçalves Dias Poeta do meu lugar Maranhense berço de ouro Onde canta o sabiá.

GABRIEL RUBIM DA SILVA - São Luís – MA : BRASIL – 15/07/2001 Motivo da participação: Eu gostaria de participar da antologia porque gosto muito e acho interessantes as poesias de Gonçalves Dias e me interesso

MINHA TERRA TEM SUJEIRA

Minha Terra tem sujeira onde cantava o sabiá, Os pássaros que encantavam a aurora Não encantam mais agora.

A paz que existia antes, Agora é zoada de ambulantes, A harmonia que existia na pista Agora é acidentes, com pedestres e motoristas.

A vida do povo sem confusão Agora existe briga e poluição Ao pensar sozinho à noite, Cadê a paz no Maranhão.

Paz e Bem aos maranhenses Que guardo no coração, Terra de povo sofrido, mas alegre eu te digo, Maranhão minha Terra de Paixão.

O POETA DA MINHA TERRA

O poeta da minha Terra de proezas Faz poesias sobre suas belezas Lutou para o bem dos Índios Respeitou sua mãe e a tratou com carinho.

Um poeta que admiro Com muita saudade do Maranhão Fez a “Canção Do Exílio”

Na vinda de Portugal perdeu sua vida, Em uma viagem marítima Poeta de garra e paixão que amava, Sua Terra, o Maranhão.

Nunca largou a poesia, Lutou pelos Índios até o fim de sua vida

O Poeta da minha Terra me trás muita alegria,

Ele é Gonçalves Dias Que me fez fã da poesia.

GABRIEL WENDERMULLER P. AMARAL - São Luís – MA : BRASIL – 08/01/2002. Motivo da participação: Eu gostaria de participar da antologia porque eu quero ser reconhecido pelo meu trabalho que fala sobre minha capital.

GONÇALVES DIAS

Gonçalves Dias foi um professor de Latim, Ele escrevia suas poesias com muito amor, Ele foi um exemplo de cidadão Que iluminou o Maranhão.

Ele foi filho de um comerciante, Com sete anos virou estudante, Com doze anos saiu de casa foi para faculdade Formou-se em autoridade, Ganhou a décima quinta cadeira em atividade.

O pai dele era João que comia arroz com feijão Para seu filho nascer fortão, Sua mãe era doméstica Quando era aniversário dos seus filhos Fazia muita fantasia.

Entrevista Virtual com José Sarney, na hermenêutica do livro "SAUDADES MORTAS"

Inicia-se, com José Sarney, uma série de "Entrevistas com Livros", seção criada e mediada pelo jornalista Mhario Lincoln

Por: Mhario LincolnFonte: Mhario Lincoln

Montagem MHL (Fotos google).

(Respostas resgatadas da Edição de 2002/Editora ARX/ ISBN: 85-354-0247-0)

*Mhario Lincoln (Mediador)

Tive o privilégio de encontrar, numa estante onde se lia “Grandes Poetas”, aqui em Curitiba, numa livraria da Rua XV, o livro de José Sarney. Imediatamente fui ao encontro do poeta, dividindo-o ao meio, numa tentativa de separar o político do lírico, o homem público do feitor de versos, onde, em alguns poemas subliminares, Sarney recicla infortúnios da vida pública e pessoal, convertendo-os em humus, a fênix orgânica da vida: “Dias de glórias e clarins/noites de suicídios./ Dias de paz, saúde e esperanças/ noites de guerra e desamor./ A tudo rendi graças,/ no vau dos dias”. Perfeito! Era o mote para entrevistá-lo através de seus versos. Sei que tal atitude minha vai agradar alguns e desagradar outros. Porém, acredito que tenha criado uma forma de conhecer mais fundo o poeta, através do que ele expõe, publicamente, em seus livros. Afinal, respira-se DNA em “Saudades Mortas”. Ele consegue a proeza de nos repassar momentos líricos que impressionam, como se ali fosse contada uma história pessoal de amores, dores e glórias. Foi por isso que escolhi esse livro para com ele, conversar nesta inédita entrevista, onde o interlocutor é a matéria dinâmica, escrita em parágrafos solfejados diante de uma partitura insone: “As espatódeas (...) quando morrem,/ permanecem vermelhas/ para enfeitar/ os gramados secos/ nos frios de julho (...)”, às págs. 77.

No fundo, quis ler, ouvir e analisar o pensamento do intelectual José Sarney, onde versos bárbaros se misturam a decassílabos, redondilhas menores ou hexassílabos, no caldeirão da magia da prosa poética, que surfa literalmente em redemoinhos quase fantásticos, dispostos a nos contar fatos, momentos e histórias íntimas. “Voilà, poeta!” Bem-vindo José Ribamar Ferreira de Araújo Costa, o José Sarney, amado por uns, odiado por outros, nas cercas limítrofes, cármicas e ideológicas de cada um.

"Entrevistas com Livros" é marca depositada. "Serei eterno, sem peso para trás, nem sonhos para longe". (Às pgs. 131). Mhario Lincoln: O que lhe sobrou da Infância, José Sarney? José Sarney: Canas, as flores selvagens. Caducas trepadeiras, espinhos podres. Ramadas de são-caetano. Os velhos quintais chorando de abandono, as cercas apodrecidas, currais aleijados e, no céu, uma cor diferente. Pela primeira vez vi o infinito: ele era da cor das estrelas. (Às págs. 31). MHL: Por que voltou? Sarney: Abandonei os frangalhos para voltar. Largar o passado, o céu e as amarras. Recolher os agasalhos desse sonho de garras, tronco e galhos. Abandonar os campos de mostarda, o eterno das feridas, o medo de sorrir. Voltei. Conta-me, S.Luís, histórias do passado e deixa-me chorar nos rios do teu corpo. Serei eterno, sem peso para trás, nem sonhos para longe. Tenho uma noite, uma estrela e o tempo de rever-te. Abram-se as barrancas das velhas amizades e a lembrança das moças que amei. (Às pags. 131). MHL: Mesmo com tanta gente ao seu derredor, já sentiu o amargor da solidão? Sarney: Esbarrei andarilho em tristes olhos. Monólogos de outros. Perambulam nos lábios e na multidão que corta os sinais. Solidão, sem mão a quem apertar, verso para dizer, olhar para olhar cada coração abrir, olhos, bocas, ouvido, nada. Solidão do silêncio, corrosão do afeto, convite repetido para morrer, relâmpago de um instante em que o mundo se apaga. Solidão da cidade vazia, do domingo deserto, da cortina fechada, do encontro não marcado. O passar um carro, um ruído longe, um som de violino, uma televisão ligada. No bar do hotel, uma mulher espera um encontro com um homem que não chega e fuma um charuto com lembranças da Jamaica. (Às págs 145). MHL: Na espontaneidade de seus versos, há muita coisa que cala fundo, quando o mote revive momentos antanhos. Fale-me, pois, sobre um desses momentos: o de sua partida para o futuro. Deixando a rua de barro, de cavalos e de peixes lodosos…. JS: Nasci nesta rua de cavalos; comi pó e barro, peixes de água lodosa, pescados nas madrugadas molhadas. Vieram dias que docemente me induziram a viver, e vivi. Buscando forças que me levaram a partir e nelas fui embora como quem apanhava um barco de velas para enfrentar o mar. Estou íntegro. Sou carne do meu sonho e alma do meu encanto que amou, conheceu o medo, a salsa, a alegria, e a chama dessa luz que se apagou no vento azedo da maresia do tempo. (Às págs. 33). MHL: Pode um poeta amar sem amor? JS: “Na cama, entregue a sonhos e lembrares, delírios de histórias e antigas perdições. O relembrar desejo e tentações desse corpo de glórias e cantares. Recordar na carícia dos amares tudo que se acabou no mar das ilusões, os seios tristes e mortas seduções do encontro e do perder-se nos vagares. Gastar o tempo e o gosto de sentir o não-sentir do próprio suspirar entre gestos e gestas de mentir. Sussurrar e repetir, beijar, o construir do nada entre sorriso e dor: o gosto amargo do amar sem amor. (Às págs 111). MHL: Como seria então algo que descrevesse o amor, amado, de um poeta?

JS: Amo por que te amar, porque de amor não se pergunta, para amar o amor sem perguntar, se é sombra e fantasia o desejo e o sonho de buscar. Encantos e sendas que andei sem encontrar quente corpo entre tardes e noites de juntar a tua carne à minha neste gosto do forte renovar o amor amado, peles agarradas, uma só carne e chamas. (Às págs. 85). MHL: Sobre a Canção Maior para Roseana? JS: “Há em minha sombra, agora, a claridade de pequeninos gestos construindo o tempo, invadindo o campo dos meus olhares com as nuvens de pássaros, as canções vivas de aboios velhos, garças, guarás vermelhos de asas abertas, pássaros boiando no espaço riscando nomes, em tudo: a presença de teus olhos, filha. Já o barco da noite me descobre com falas de acalanto e lendas nascem, os príncipes, dragões e estrelas onde o lago é mágico e existe o fantástico jogo das histórias simples para os teus ouvidos. A velha bruxa, danças e modinhas e o polichinelo governa o tempo navegando nas águas da tua companhia. Há no meu olhar nas tardes, nas manhãs nas ruas, nas casas, no mar, o espaço, a vida e o encanto de tua lembrança. Todas as coisas trazem teus pequeninos olhos e as árvores, os pássaros e os incensos falam de tua inocência. E a madrugada com teu chamado ao mundo, na menina que saúda o dia, arranca a palavra Amor dos seus abismos para entregá-la indestrutível e pura a tuas pequeninas mãos. Anjo e pássaro agora sou. O teu sorriso me prolonga além do dia, além da noite, além da morte, e chega aos infinitos da esperança porque agora, está em tudo, nas minhas mãos, no meu andar, no meu morrer, no meu silêncio, nas minhas lágrimas, na face do mundo: o sorriso de Roseana. S.Luís, 9.09.1953. (Às pags 129).

UIMAR JUNIOR FALA SOBRE GRAÇA ARANHA E COBRA MAIS RECONHECIMENTO

Uimar em montangem com Graça Aranha

"CURIOSIDADE: Graça Aranha foi o único fundador e escritor que estabeleceu uma ligação com a Academia Brasileira de Letras, sem ter publicado uma obra." Livro de Graça Aranha O MEU PRÓPRIO ROMANCE : Edição comemorativa aos 150 anos de nascimento de escritor. (5° edição/EDUFMA). O livro encontrei na última Feira do Livro de São Luís ,do ano passado, na Praça Maria Aragão. Não lembro a livraria , só sei que olhei de longe em um emaranhados de livros . Só tinha ele e eu doido para comprar mais. PORQUE GRAÇA ARANHA NÃO TEM O RECONHECIMENTO MERECIDO NA SUA PROPRIA TERRA. NEM ESTÁ ENTRE OS ILUSTRE BUSTOS DA PRAÇA DO PANTHEON???... SERÁ QUE AINDA ATÉ HOJE NÃO É VISTO COM BONS OLHOS DEPOIS DA FRASE :

“Se a Academia se desvia desse movimento regenerador, se a Academia não se renova, morra a Academia!” “A Academia Brasileira morreu para mim, como também não existe para o pensamento e para a vida atual do Brasil. Se fui incoerente aí entrando e permanecendo, separo-me da Academia pela coerência.” Seu romance "Canaã" abriu o período Pré-Modernista, compreendido entre 1902 e 1922. Além de apresentar o grupo modernista aos patrocinadores da Semana de 22, fez o discurso inaugural do evento. Filho de Temístocles da Silva Maciel Aranha e uma das filhas do Barão de Aracati, Maria da Glória de Alencastro Graça, cresceu em meio a uma família abastada do Maranhão. Graça Aranha se graduou em direito pela Faculdade do Recife e exerceu cargos na magistratura e na carreira diplomática. Como diplomata, serviu em Londres, com Joaquim Nabuco, e foi ministro na Noruega, Holanda e na França, onde se aposentou. Assumiu o cargo de juiz de direito no Rio de Janeiro, ocupando depois a mesma função em Porto do Cachoeiro (hoje Santa Leopoldina), no Espírito Santo. Nesse município ele buscou elementos necessários para criar sua obra mais importante, Canaã. Esta é um marco do chamado pré-modernismo, publicada em 1902, junto com a obra Os Sertões, de Euclides da Cunha. Graça Aranha apresentou uma visão filosófica e artística assimilada de fontes muito diferentes e às vezes contraditórias.

A 17 de julho de 1919, foi agraciado com o grau de Comendador da Ordem Militar de Sant'Iago da Espada; a 1 de março de 1920, foi agraciado com o grau de Comendador da Ordem Militar de Cristo, ambos das ordens honoríficas portuguesas. Participou da Semana de Arte Moderna de 1922, sendo um dos seus organizadores, quando pronunciou o texto A Emoção Estética na Arte Moderna, defendendo uma arte, uma poesia e uma música renovadas com algo do "Espírito Novo" apregoado por Apollinaire.[carece de fontes] Rompe com a Academia Brasileira de Letras em 1924, a qual acusou de passadista e dotada de total imobilismo literário. Ele chegou a declarar "Se a Academia se desvia desse movimento regenerador, se a Academia não se renova, morra a Academia!". Encontra-se colaboração da sua autoria na revista luso-brasileira Atlantida (1915-1920). Pesquisa feita por mim que talvez poucos sabem : No primeiro concurso promovido pela Fundação Graça Aranha (relativo a 1930), o romance premiado foi O QUINZE, de Raquel de Queiroz(1910-2003), que em 1977 se tornaria a primeira mulher a entrar para a Academia Brasileira de Letra .

Graça Aranha antes de completar 15 anos de idade, em 1882, conseguiu permissão governamental para cursar a faculdade de Direito. Nesse mesmo ano, começou o curso de Ciências Jurídicas e Sociais na Faculdade de Direito do Recife.

Durante a graduação, mostrava-se um defensor da abolição e da república. Após a formatura, em 1886, o jovem advogado se mudou para o estado do Rio de Janeiro. Em 1897, foi um dos fundadores da Academia Brasileira de Letras. Em seguida, iniciou sua carreira diplomática, e, nas duas primeiras décadas do século XX, atuou em países europeus. De volta ao Brasil, em 1921, teve seu primeiro contato com os novos artistas de São Paulo, quando visitou a exposição Fantoches da Meia-noite, de Di Cavalcanti (1897-1976

GRAÇA ARANHA FOI PRESO

Participou da organização da Semana de Arte Moderna, em 1922. Nesse mesmo ano, ocorreu uma revolta militar contra o candidato eleito à presidência Artur Bernardes (1875-1955). Assim, no dia 6 de julho desse ano, Graça Aranha foi preso, e ficou detido por quase um mês, como suspeito de conspiração. Depois de ser solto, foi convocado novamente pela polícia. Temendo nova prisão, fugiu para o interior de São Paulo. Dois anos depois, o escritor voltou a ser notícia ao pedir afastamento da Academia Brasileira de Letras, pois entendeu que ela não admitia reformas ou qualquer tipo de renovação. Graça Aranha, que morreu em 26 de janeiro de 1931, no Rio de Janeiro, casou-se, ainda na juventude, com Maria Genoveva de Araújo, porém, em 1928, separou-se dela, não oficialmente, para viver com Nazareth Prado, por quem era apaixonado. Parte da história desse relacionamento amoroso está no livro Cartas de amor, publicado em 1935, que reúne as cartas que ele enviou para ela entre 1911 e 1927.

Canaã

Em 1902, Graça Aranha lançou o romance “Canaã”, fruto das impressões colhidas em Porto Cachoeiro, no Espírito Santo, observando o contraste entre a população nativa e os imigrantes alemães. Tudo gira em torno de dois personagens imigrantes alemães, com diferentes visões de mundo. Enquanto Milkau acredita na humanidade e pensa encontrar a "terra prometida" (Canaã) no Brasil, Lentz tem dificuldade de se adaptar à realidade brasileira, voltada para a superioridade germânica e para a lei do mais forte. À semelhança dos Sertões, de Euclides da Cunha, Canaã agitou os círculos letrados do país, quando de sua publicação. Tratava-se de um tipo de romance desconhecido no Brasil: o romance-ensaio, o romance de tese.

O Pré-Modernismo abrangeu o período literário compreendido entre a publicação do romance Canaã de Graça Aranha, em 1902, e a realização da Semana de Arte Moderna, em São Paulo, em 1922. Como época de transição que foi, no Pré-Modernismo coexistiram tendências conservadoras, com tendências renovadoras. O nacionalismo pré-modernista teve Graça Aranha como seu ponto de partida. Autores como Euclides da Cunha, Lima Barreto, Monteiro Lobato e Coelho Neto já representavam um momento de transição.Se Em 1920, Graça Aranha regressou ao Brasil, convencido de que a literatura brasileira precisava mudar. Passou a integrar o movimento que revolucionou o país, a Semana de Arte Moderna. Além de ter feito a palestra inaugural do evento, intitulada "O Espírito Moderno" no dia 13 de fevereiro de 1922, foi ele quem indicou o caminho do dinheiro aos intelectuais que queriam fazer um evento para divulgar as artes e teorias modernistas (a ideia do evento partiu do pintor Di Cavalcanti).

EXCLUSIVO: Mulher Babaçu convida a maranhense Fátima Melo - San Francisco/EUA - para entrevista

Uimar e Fátima.

Entrevista Exclusiva/Direto de San Francisco, na Califórnia A convite da Mulher Babaçu, o ator performista Uimar Junior se vestiu de Pássaro Rangedor para entrevistar uma das maranhenses ilustres que reside há muito tempo em San Francisco na Califórnia, seguindo o programa de trazer a esta coluna figuras ilustres que moram fora de seu estado de origem. No assunto, o Mundo da Diversidade em San Francisco, na Califórnia. Fátima fala muitas coisas interessantes. Inclusive confidencia uma coisa que muitas pessoas não sabiam: a estátua "O Pensador", de Auguste Rodin, a original, não está no Museu do Louvre, em Paris, como se pensava. Mas, em um local privilegiado na cidade de San Francisco. Essas e outras histórias Fátima conta com experiência de quem já mora por lá há muito tempo. Lá, também, foi criada a famosa Bandeira do Arco-íris, símbolo dos movilentos de liberdade e respeito, sexuais. Quem é Fátima Melo?

Maria de Fátima Pereira de Melo de Faria nasceu no dia 04/01/1954 em São Luís-MA. Sempre estudou em escolas públicas e somente em uma escola privada quando concorreu e foi selecionada para uma bolsa de estudos. Os dois Cursos Superiores(Direito e Hotelaria) foram feitos na Universidade Federal do Maranhão. O sonho de morar na América veio desde seus 15 anos quando iniciou o Curso de Inglês e, na época, fez o teste de intercâmbio cultural para vir morar por seis meses com uma família Americana. Infelizmente seus pais não puderam arcar com os custos da viagem.

Fátima Melo.

Aos 17 anos, participou do I Festival de Música Popular do Maranhão com a música “Passeata”, de sua autoria. Ficou entre as 15 classificadas e teve a honra de receber nos bastidores do palco o poeta Bandeira Tribuzi que veio lhe parabenizar. No mesmo Festival, o poeta apresentou sua música “Louvação a São Luís”, que mais tarde tornou-se o Hino oficial da cidade. Aos 18 anos decidiu fazer o primeiro curso de páraquedismo realizado em São Luís, o que deixou sua mãe desesperada e seu pai, mente aberta, morto de feliz. Trabalhou na atividade jurídica bancária por 25 anos, e ao mesmo tempo mantinha seu Escritório de

Advocacia. Foi Diretora Social do Iate Clube de São Luís por 2 mandatos, quando decidiu realizar eventos voluntários em prol de entidades filantrópicas, tais como a Escola de Cegos e, posteriormente, para a Associação Lar de Maria que assiste as crianças filhos de hansenianos. Os anuais Chás de Amizade, com renda voltada para essas entidades, tornaram-se famosos.

Casou, divorciou, teve 2 filhos e só então, aos 48 anos, o sonho de morar na América foi realizado. Pediu as contas do Banco, fechou seu escritório e, em outubro de 2003, foi se aventurar em San Francisco, Califórnia, sozinha, com a cara e a coragem. Cansada de escritórios e burocracias, decidiu trabalhar com crianças, o que muito aliviou sua solidão. Na América, casou e, três anos depois, ficou viúva e adquiriu a cidadania Americana. Também em Faculdade Pública, fez na América o Curso de Pedagogia voltado para a defesa da criança, Child Development Advocacy, que, juntamente com boas referências das famílias Americanas, abriram as portas para excelentes trabalhos na área infantil. Bom humor, solidariedade, humildade, respeito e amor ao próximo, são suas marcas registradas.

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Pássaro Rangedor

A história do Pássaro Rangedor, criado pelo performer Uimar Junior é cheia de atos de coragem. Esse personagem foi idealizado por Uimar para defender os locais ameaçados de destruição natural, como, por exemplo, em 2011, quando a área ecológica do Rangedor foi separada para a construção da Assembléia Legislativa do Maranhão, fato que gerou muitos protestos na Ilha de São Luís. "Foi realmente um paradoxo, pois eles mesmos (os deputados), decretaram uma Lei de Defesa da Reserva do Rangedor e, agora, desfizeram tudo, aprovando a construção de centenas de metros quadrados de cimento armado para a construção desse Gigante Branco", disse, à época, o artista Uimar Junior. Ao longo dos anos o Pássaro Rangedor tem feito outros protestos, o que reforça a ideologia do artista e os objetivos desse personagem, cuja coreografia (veja no vídeo abaixo, na íntegra da entrevista com Fátima Melo), foi inspirada no voo de aves nativas. A Cidade de São Luís e muito de seus moradores agradecem demais às ações como essa, disponibilizadas pelo ator Uimar Junior. Tanto que o Pássaro Rangedor (foto) é símbolo da luta em defesa da biodiversidade de São Luís, dos biomas, dos manguezais e de toda a Fauna e Flora, na maioria, ainda ameaçadas pela modernidade incosciente, que tem devastado boa parte do que resta das florestas e dos locais que são relicários e muitos animais, em cujo estuário, se multiplicam. A ação do Pássaro Rangedor, por isso, é um símbolo dessa luta e assim continuará "enquanto vida eu tiver, defenderei com unhas e dentes a fauna e a flora de minha cidade", diz o ator Uimar Junior.

Especial: Antonio Rayol

Rayol e MB MULHER BABAÇU, ESPECIAL REPRODUZ BONS TEXTOS SOBRE FIGURAS IMPORTANTES DO MARANHÃO. O QUE VOCÊ SABE SOBRE ANTONIO RAYOL?

Um dos maiores colecionadores da obra de Antônio Rayol foi o padre João Mohana. Ainda em vida ele doou toda sua coleção para o Arquivo Público do Maranhão, localizado na rua de Nazaré, no centro histórico da cidade de São Luís do Maranhão.

Antonio Rayol nasceu em 1863, na cidade de São Luís. Seu irmão Leocádio lhe deu as primeiras aulas de música, inicialmente na viola e depois no violino. Aos 14 anos, tomou parte como violista no concerto de estreia do Teatro da Paz em Belém, sob a regência de Francisco Libânio Colás. Em 1879, começou a compor danças de salão. Três anos depois, iniciou suas aulas noturnas de música em São Luís, além de dirigir sociedades de concerto e realizar soirées em casa, com récitas de música e poesia. Foi professor de cordas da Casa dos Educandos Artífices de 1883 até a extinção desse estabelecimento, em 1889. Em 1890, foi para o Rio de Janeiro tentar carreira como tenor. O sucesso de suas apresentações fez com que o Conde de Leopoldina oferecesse subsídios para uma estadia de seis meses em Milão. Durante seus estudos na Itália, em 1892, participou de um concerto em homenagem ao centenário de nascimento de Gioachino Rossini, regido por Giuseppe Verdi (1813-1901). Retornou para São Luís, e dois anos depois, mudou-se para o Recife. Em 1895, tomou parte no Festival Carlos Gomes, apresentando-se com o compositor, o qual declarou que Antonio foi o melhor cantor intérprete de ‘Il Guarany’. Em 1896, voltou ao Rio de Janeiro, tornando-se vicediretor da Academia Livre de Música. Em 1899, fez um festival em Salvador, sendo nomeado professor catedrático e diretor da orquestra do Conservatório dessa capital. Entretanto, deixou o cargo para voltar ao Maranhão em 1900, onde passou a dar aulas no Liceu Maranhense e na Escola Normal. Teve papel fundamental na criação da primeira Escola de Música do Estado do Maranhão, em 1901. Porém, faleceu três anos depois, devido a problemas cardíacos.

Bibliografia

CERQUEIRA, D. L. Audio-Arte: memórias de um blog musical. Rio de Janeiro: Edição do autor, 2017. CERQUEIRA, D. L. O Piano no Maranhão: uma pesquisa artística. Tese (Doutorado em Música) – PPGM, UNIRIO, Rio de Jan https://www.instagram.com/p/CggMSs7sf3s/?igshid=MDJmNzVkMjY=

"LITERATURA PARA QUEM?"

Dino Cavalcante, convidado APB "Poesia é um produto de arte, como é uma música, como é um filme, como é uma peça de teatro, uma tela de pintura, etc. Ao escrever um conto ou um poema, o autor deve pensar o seguinte: “para quem estou escrevendo?”

Dino Cavalcante, coordenador do curso de Letras da UFMA *

No início do Século XX, quando Coelho Neto, candidato a vereador no Rio de Janeiro, perdeu a eleição, Arthur Azevedo ironizou o sistema eleitoral brasileiro, dizendo, em tom de galhofa, que havia mais candidatos que eleitores na Capital Federal. Passados mais de 100 anos dessa galhofa do comediógrafo maranhense, um poeta de Maracaçumé publicou um texto num portal de São Bento, afirmando que tem a impressão de que no Maranhão há mais poetas que leitores. Se a afirmação de Arthur Azevedo deve ser vista como galhofa, o enunciado do poeta maracaçumeense deve ser visto com uma boa dose de preocupação. Sim, no Maranhão ultimamente há uma sensação generalizada de que não faltam bons poetas (nem maus!). O que falta são os leitores. Um acadêmico da AML (que pediu para não ser citado neste pequeno texto) disse, num evento literário, que, muitas vezes, o lançamento de um livro é, ao mesmo tempo, certidão de batismo e certidão de óbito, porque o livro nasce e morre no mesmo dia. O autor se lança no meio literário e continua ainda inédito, porque para a maioria ele nunca publicou uma única obra. Há uma lei que serve para qualquer produto, inclusive a poesia, que não é mais que um produto de arte. “Quando a oferta é maior que a procura, o produto tende a se desvalorizar”. Essa é uma máxima da economia.

Então que fazer? Parar de escrever e deixar as pessoas com sede de poesia, para valorizar o produto literário? Certamente não é o melhor caminho.

Machado de Assis, usando o autor defunto de Memórias Póstumas de Brás Cubas, lamentava, no “Ao Leitor” de seu romance, a, talvez, completa ausência de leitores. “Que Stendhal confessasse haver escrito um de seus livros para cem leitores, coisa é que admira e consterna. O que não admira, nem provavelmente

consternará, é se este outro livro não tiver os cem leitores de Stendhal, nem cinquenta, nem vinte, e quando muito, dez... Dez? Talvez cinco.” Essa sensação terrível deve passar pela cabeça de muitos poetas maranhenses: Escrever para quem? Poesia é um produto de arte, como é uma música, como é um filme, como é uma peça de teatro, uma tela de pintura, etc. Ao escrever um conto ou um poema, o autor deve pensar o seguinte: “para quem estou escrevendo?” O que todos sabem, desde criança, é que um escritor escreve para alguém, nunca para si mesmo.

Então, antes de se lançar no papel em branco ou na tela de um computador, devemos, antes de qualquer coisa, pensar: eu vou escrever para quem? Para pobres, ricos, jovens, alunos, leitores inexperientes, leitores acostumados com o texto poético, etc. Essa questão é essencial. Humberto de Campos tinha certeza de que o seu público leitor era o mais abrangente possível, incluindo até mesmo os semianalfabetos, que devoravam o seu texto através de leitores com competência linguística. Ao contrário, Guimarães Rosa sabia, desde a primeira linha de seu romance Grande Sertão: Veredas, assim como Sousândrade, desde o primeiro verso do seu épico O Guesa Errante, que os seus leitores seriam os mais experientes possíveis. O leitor acostumado a textos fáceis desistiria como um pobre desiste de comprar um produto, quando descobre que o valor é muito além de suas possibilidades financeiras. Isso acontece mais visivelmente com a música. Basta uma rápida pesquisa no YouTube para ver a quantidade de acessos a músicas muito populares e a quantidade de visualizações para músicas ditas mais refinadas. As primeiras geralmente passam de 10, 50, 100, 300 milhões de visualizações. As outras, quando muito, chegam a 100 mil; outras, apenas a 2 mil. Urge, pois, criar consumidores para poesia, para o conto, para o romance, para a crônica, para o texto de teatro, para o cordel, para trova, etc. Temos uma das literaturas mais ricas do Brasil. É preciso, fazer o que o mercado faz com os seus produtos. Muitas vezes, um consumidor não precisa de um produto específico, mas, de tanto receber informações que aquilo é muito importante, que todos têm, etc., o cidadão vai até uma loja, ou pela internet mesmo, adquire o “objeto do desejo”, que muitas vezes não precisava e nem vai precisar.

Professores Dino Cavalcante e José Neres em lançamentos recentes. Com o livro, com a poesia, precisamos fazer o mesmo. Precisamos colocar na cabeça de nossos alunos que a literatura é essencial, tanto quanto a música, como a televisão, quanto o jogo de futebol, quanto o filme, etc.

Em depoimento recente, o professor Darville Lizis, que leciona no Estado do Rio de Janeiro, afirmou: “Pensava eu, pobre de mim, que a escola seria um lugar estratégico de incentivo à leitura. Mais de uma década e um lustro depois de estrear no magistério, percebi que a falta de interesse (tempo? vontade?

razão?) pela leitura não está delimitada somente aos alunos. Os professores pouco leem também.Daí, uma solidão pesada e triste me derruba. Não tenho interlocutores no meu ambiente de trabalho. Todos viramos autômatos. Precisamos, seriamente, falar sobre isto!” Mas esse é um trabalho que não terá êxito se apenas for feito pelos autores – escritores e poetas. Assim como no mercado há uma pesada campanha publicitária, inclusive com apoio do governo e da sociedade civil, há que se fazer com a literatura. Governo, sociedade e autores precisam entender que a literatura, como dizia Fernando Pessoa “como toda a arte, é uma confissão de que a vida não basta”. Há quem defenda um outro caminho, além da propaganda. Samara Santos Araújo, por exemplo, acredita que o caminho é “mostrar ou inserir a literatura em todos os espaços. Para os poetas de hoje, versos viralizados no Tik Tok teriam mais força, mais visibilidade, mais consumidores... sem deixar de ser literatura. O produto deve estar no alcance do consumo. As obras literárias ainda seguem uma ordem de manutenção de supremacia simbólica, é necessário um deslocamento desse domínio estético.” Se nada for feito, lamentamos profundamente, mas muitos escritores e poetas maranhenses não terão nem mesmo os cinco leitores que o Brás Cubas, pessimista como ele mesmo se intitulava, achava que poderia ter.

*Dino Cavalcante é Professor com grande atuação na área de pesquisa e de ensino, Dino Cavalcante lecionou em diversos colégios e universidades, sempre desenvolvendo estudos voltados para o teatro e a prosa do século XIX, centrando seus trabalhos na vida e na obra de Artur Azevedo. Começou sua incursão na literatura com a composição de poemas. Aos poucos, foi se voltando para o a prosa, principalmente para a ensaística. BIBLIOGRAFIA

Canto Salvagem (Poemas – em parceria com Joema Corrêa) Os Epigramas de Artur (estudo literário, em parceria com José Neres) O Discurso e as Ideias (Estudos literários, em parceria com José Neres) Bar Brasil (narrativas curtas).

Convidada: Sharlene Serra, membro da Academia Poética Brasileira

Autorizada apublicação.

POETA SHARLENE SERRA ENTRE O NÓ E VOOS: A MULHER E SUAS NECESSÁRIAS DECISÕES.

Uma pausa, apenas uma pausa para analisar assuntos que falam sobre nós. Lembrei de um jingle de uma empresa: "De mulher pra mulher..." a mente logo completa. Mas sugiro listarmos infinitos nomes de mulheres, pois não me refiro a uma, mas sim a várias, posso até dizer que o assunto é de todas! Falar de nós mesmas é algo desafiador, mas necessário. Sabemos que ainda com todo empoderamento apresentado, existem muitas mulheres que preferem esconder-se diante de seus próprios questionamentos, para alimentar-se de uma utopia, ou acreditarem que um dia terão coragem para fortalecerem suas asas, algo que não foi feito quando estavam no casulo sendo preparadas para o voo. Vou explicar: aquela ajuda do rasgar o casulo, do abrir as asas, é simplesmente uma forma enganosa de não permitir que as asas se fortaleçam, e assim, manipular, envolver com falsas atitudes e assim, se escondem por trás da calmaria, voz suave e controle disfarçado de preocupação, relacionamentos abusivos que silenciosamente podem matar a autoestima de uma mulher desatenta. Que possamos estar alertas e não permitir se enganar com relacionamentos que não apreciam e querem impedir nosso voo. Lutamos historicamente para voar em poesia existente na alma e no cotidiano. A multiplicidade faz parte do nosso DNA, e mesmo que existam dúvidas, medos, desafios, a resiliência, as conquistas são frutos de nossas escolhas.

VOO DA DECISÃO Sharlene Serra Eu, diante o espelho engulo o nó olho-me e não me enxergo

A imagem turva reflete medo angústias receios

E o amor? escorre dos olhos decididos.

Culpada? Não!

Meu amor próprio transcende e quebra o espelho para voar nas asas das minhas próprias decisões. Quem de nós nunca se sentiu inerte diante da sobrecarga e da necessidade de ter que dar conta de tudo, e que se algo não estiver caminhando bem, seja nas questões familiares, casamento, maternidade, somos logo julgadas? Quem nunca se olhou diante de um espelho e dialogou com ele, percebendo a mudanças do corpo e buscando alternativas para alimentar um casamento já falido? Naquele momento, o reflexo de si, precisava não de autocrítica, mas de autoelogio. Se fossemos fazer uma enquete, muitas mulheres já passaram (e passam!) por este emaranhado de situações e diálogos consigo mesmas; entre a multiplicidade do ser mulher que precisa superar-se a cada dia e uma autopunição camuflada, muitas vezes acionada pelo cônjuge , família ou pela própria sociedade que infelizmente ainda a rotula.

O espelho contido no poema, nos desnuda, revela nossos medos, nos rotula, e nos culpabiliza ( se assim permitirmos) mediante as cobranças sociais, fazendo com que muitas mulheres ainda permaneçam justificando suas próprias atitudes, ou não se sentindo preparadas para novas experiências, não por falta de vontade, mas por se sentirem acuadas, pelos valores patriarcais que ainda (infelizmente) existem. Diante da luta que travamos, esse detalhe é asfixiante e real. O poema está em primeira pessoa, mas sabemos que ele ecoa em muitas mulheres que tiveram de quebrar os espelhos sociais que as julgavam, para poderem libertar-se e deixarem prevalecer o amor próprio. Este amor não pode, em hipótese nenhuma, ser ausente, isolar-se, ser possessivo, abusivo, negligente, frio. O amor próprio precisa existir para nossa própria sobrevivência e para dar asas as nossas decisões.

VÍDEO BÔNUS

Produção: TV do Facetubes

MARANHÃO SOBRINHO

UIMAR GAMA JUNIOR ROCHA

Boêmio notório e de vida inteiramente desregrada, Maranhão Sobrinho "foi o mais considerável poeta do seu tempo, no extremo Norte, e o simbolista ortodoxo, o satanista por excelência do movimento naquela região", segundo o crítico Andrade Murici. Criado em Barra do Corda, no interior do Maranhão, conta-se que quando criança era irrequieto, brincalhão e levado mesmo da breca, no dizer dos seus contemporâneos. Frequentou irregularmente os primeiros estudos no conceituado colégio do Dr. Isaac Martins, educador de excepcionais qualidades, ardoroso propagandista republicano e abolicionista. Em 15 de agosto de 1899, com o auxílio paterno, embarcou para São Luís, onde no ano seguinte funda a "Oficina dos Novos" e matricula-se com o nome de José Maranhão Sobrinho na antiga Escola Normal, em 1901, tendo para isso obtido a ajuda de uma pequena bolsa de estudo, naqueles tempos denominada pensão. Por motivo de se haver indisposto com alguns professores, em seguida abandonava o curso normal e, sem emprego, aos poucos entregou-se à vida boêmia. Em 1903, impressionados com a vida boêmia que levava em São Luís, alguns amigos mais dedicados o embarcaram, quase à força, para Belém do Pará, na esperança de que ali mudasse de procedimento, trabalhasse e arranjasse meios de publicar seus livros. Na capital paraense, colocou-se no jornal Notícias e passou a colaborar na tradicional Folha do Norte. Bem depressa, tornou-se popular nas rodas boêmias e nos meios intelectuais. Colaborou também em jornais e outras publicações de São Luís e de vários Estados, incluindo-se entre estas a Revista do Norte, de Antônio Lôbo e Alfredo Teixeira.

Em 1908 funda Academia Maranhense de Letras, unido à plêiade de escritores e poetas locais. Nisso transfere-se para a Amazônia onde, residindo em Manaus, passa a colaborar com a imprensa local e tornase membro fundador da Academia Amazonense de Letras.

Sua vida sempre foi boêmia e desregrada, escrevendo seus versos em bares, mesas de botequim ou qualquer ambiente em que predominasse álcool, papel e tinta. Despreocupado pela sorte dos seus poemas, publicou seus livros em péssimas edições sem capricho ou conservação, aos cuidados de amigos e admiradores, deixando esparsa grande parte do que escreveu em jornais, revistas e folhas de cadernos de venda. Novamente muda-se mas para Belém, onde conhece o poeta Carlos D. Fernandes, que havia sido amigo de Cruz e Sousa e pertencera ao grupo da revista Rosa-Cruz. Dois anos depois, de retorno a Manaus, lá fixa-se como funcionário público do Estado, onde vem a falecer em plena noite de natal, no dia 25 de dezembro de 1915, com apenas 36 anos de idade. Em Barra da Corda, o seu nome é lembrado oficialmente em uma única praça e pela Academia Barra Cordense de Letras.

DANIEL BLUME EXERCE LADO HUMANO, AO CUMPRIMENTAR A MINISTRA ROSA WEBER, PRESIDENTE DO CNJ

356ª sessão do Conselho Nacional de Justiça-CNJ 25/09/2022 às 09h34Atualizada em 25/09/2022 às 10h47 Por: Mhario Lincoln Fonte: Mhario Lincoln/Daniel Blume

Daniel Blume com subprocurador-geral da República, Alcides Martins e com a ministra Rosa Weber

*Mhario Lincoln A TOGA, A POESIA E O CONSELHO

Na 356ª sessão do Conselho Nacional de Justiça-CNJ, sob a presidência da ministra Rosa Weber (STF), recémacontecida, Daniel Blume Pereira de Almeida, ilustre representante federal da OAB-MA, foi protagonista de um importante ato discursivo, ao citar condôminos poéticos extraídos de Cartola, “As Rosas Não falam”, “aqui as Rosas falam…” (ele disse) e Joe South- “Mar de Rosas” - (adaptação do The Fevers). Então há de se perguntar: Blume fugiu ao tradicional? Fugiu à percepção social em torno do Juiz e de Tribunais? Fugiu aos preceitos do conservadorismo ou do poder do momento soberano? Eu respondo: absolutamente, não! Porque essas assertivas vêm ao encontro do mesmo foco verbalizado no discurso de Weber, quando diz ser a democracia "(...) uma conquista diária que pressupõe diálogo constante, tolerância, compreensão das diferenças e cotejo pacífico de ideias distintas..". E falo ex-cathedra, baseado na afirmação de Peter Häberle, diretor do Instituto de Direito Europeu e Cultura Jurídica Europeia da Universidade de Bayreuth, Alemanha, na obra “Um diálogo entre Poesia e Direito

Constitucional”, Saraiva de Direito Comparado, ipsis litteris: "(...) o que seria das Constituições sem os poetas e as poetisas, esses ourives das palavras, escultores dos sentimentos que vivem a lapidar, desde a aurora dos tempos, a existência humana? (...) pouco restaria do Estado Constitucional sem os poetas, as poetisas e sua arte imortal".

E mais: robusteço a essência com G. Lebovits, professor-adjunto de Direito, na Columbia Law School, quando ensina sobre a relação Poesia e Direito: "(...) a situação não é inédita nem ilegal e pode, se bem calibrada, revelar-se um instrumento capaz, não só de aproximar o Judiciário e o Direito da comunidade - como dignificar o discurso jurídico". De forma natural, Daniel Blume, diante de uma reunião ilibada, quando o CNJ lidava, discutia e opinava sobre as vertentes jurídico-sociais, inclusive, recepcionando a nova presidenta, acabou, nesse seu ato espontâneo, ratificando - poetica animus - todo o vigor e a essência da hermenêutica sócio-humanística desta linguagem plena da alma, muito bem delineada - personale et non transferri - por sua caligráfica vertente poética. Foi exatamente esse lado humano que também me chamou a atenção nessa histórica reunião do CNJ, inclusive, por ter a ministra Rosa Weber como a terceira mulher, em período democrático, presidindo o aludido Conselho.

Pois bem, isso me levou imediatamente a convidar Charlie Chaplin, para que ele mesmo contribuísse neste texto com sua máxima: “Juízes, não sois máquinas! Homens é o que sois!” Contudo, na outra ponta de entendimento está João Baptista Herkenhoff: “(...) o encontro do Direito com a Poesia nem sempre é fácil, embora o Direito e a Poesia sejam vizinhos e a Poesia engrandeça o Direito”. Mutatis Mutandi, o que assisti no pequeno vídeo a mim enviado, foi a prova legal e insofismável da sensibilidade silenciosa e atenta, entre ouvintes, conselheiros e conselheiras, todos receptivos, enquanto membros-representativos. Destarte – e bem a propósito - encerro esta opinião, citando um dos casos mais comentados na comunidade jurídica, desde 1955. Uma conhecida manifestação petitória do lendário advogado Ronaldo Cunha Lima, ao defender um violão, usado por um grupo de boêmios em serenata, apreendido por força policial. Na petição ao Juiz da Comarca, então, Dr. Roberto Pessoa de Sousa, em versos, Cunha Lima solicitava a liberação do instrumento musical. Abaixo, reproduzo duas quadras:

O instrumento do “crime”, que se arrola Nesse processo de contravenção Não é faca, revólver ou pistola, Simplesmente, Doutor, é um violão.

O juiz ao ler a peça, assim decidiu:

"Emudecer a prima e o bordão, Nos confins de um arquivo, em sombra imerso, É desumana e vil destruição De tudo que há de belo no universo".

Ora, muito mais se tem certeza de que o ato de Blume sentenciar suas palavras com excertos de grandes passagens poéticas, arguidas por respeitadas figuras públicas da MPB, é virtuoso e mereceu da ministra Rosa Weber, agradecimento emocionado. Isso porque a reação da integrante do Supremo é um fato muito positivo não só por ter o lúmen, como por externar algo escondido lá no fundo da toga: a sensibilidade de ser humana, antes de juíza, ratificando as palavras de Chaplin.

Acredito, enfim, que as rápidas palavras de Daniel Blume, na 356ª sessão do Conselho Nacional de JustiçaCNJ, ficarão nos anais como uma forma plural e expressiva, como ato de emersão da gota humanística e sensível da ministra Rosa Weber, que, em suas palavras, asseverou: “é o CNJ raiz, que buscamos reforçar (...)”. ---------------------------------------

Mhario Lincoln

Presidente da Academia Poética Brasileira

Sede: Curitiba-Paraná/setembro de 2022

PERFIs ACADEMICOs 2023

PERFIS ACADÊMICOS

2ª. Edição revista e atualizada

ANDRÉ GONZALEZ CRUZ DILERCY ARAGÃO ADLER LEOPOLDO GIL DULCIO VAZ SANATIEL DE JESUS PEREIRA (ORGANIZADORES)

SÃO LUÍS – MARANHÃO - 2023

Art. 3° A Academia é composta por:

I – membros efetivos;

II – membros honorários;

III – membros correspondentes;

IV – membros beneméritos. § 1° Os membros efetivos, denominados Acadêmicos em sentido estrito, são os ocupantes das 40 (quarenta) cadeiras do sodalício, na qualidade de fundadores ou eleitos por escrutínio secreto, ludovicenses ou residentes na ilha de Upaon-Açu, mais conhecida como de São Luís, há pelo menos 10 (dez) anos, detentores de reconhecido saber ou talento literário ou científico. § 2º Os membros fundadores, em número de 25 (vinte e cinco), são aqueles que se fizeram presentes, na posição de organizadores ou mediante convite da presidência da Federação das Academias de Letras do Maranhão – FALMA e da Comissão promotora do evento, integrada por representantes do Instituto Histórico e Geográfico do Maranhão – IHGM e da Sociedade de Cultura Latina do Estado do Maranhão e do Brasil –SCLMA/SCLB, na cerimônia de criação da Academia, realizada no auditório dos Colegiados Superiores do Palácio Cristo Rei a 10 de agosto de 2013, devidamente identificados na respectiva ata de fundação, com base no Livro de Presenças. § 3º São membros fundadores da Academia Aldy Mello de Araújo, Álvaro Urubatan Melo, Ana Luiza Almeida Ferro, André Gonzalez Cruz, Antônio Augusto Ribeiro Brandão, Antonio José Noberto da Silva, Arquimedes Viegas Vale, Arthur Almada Lima Filho, Aymoré de Castro Alvim, Clores Holanda Silva, Dilercy Aragão Adler, João Batista Ericeira, João Francisco Batalha, José Cláudio Pavão Santana, José de Ribamar Fernandes, Leopoldo Gil Dulcio Vaz, Michel Herbert Alves Florêncio, Osmar Gomes dos Santos, Paulo Roberto Melo Sousa, Raimundo da Costa Viana, Raimundo Gomes Meireles, Raimundo Nonato Serra Campos Filho, Roque Pires Macatrão, Sanatiel de Jesus Pereira e Wilson Pires Ferro. § 4º Os membros honorários são brasileiros ou estrangeiros de notável merecimento cultural, revelando, em obras de cunho literário ou científico, ou ainda em suas atividades profissionais, apreciável interesse pela vida intelectual de São Luís. § 5º Poderão migrar para a categoria de membros honorários os membros efetivos com mais de 25 (vinte e cinco) anos de serviços prestados à Academia ou com mais de 80 (oitenta) anos de idade. § 6º Os membros correspondentes são profissionais de reconhecido mérito no campo literário ou científico, nacionais ou estrangeiros, não residentes em São Luís. § 7º Os membros beneméritos são aqueles que tenham prestado relevantes serviços à Academia. § 8° Os membros efetivos, os únicos com direito a voto nas sessões da Academia, ostentam o título em caráter de perpetuidade, ocupando Cadeira própria do sodalício. § 9º As cadeiras ocupadas pelos membros efetivos são numeradas e identificadas pelo patronato de figuras notórias da vida cultural e literária ludovicense e maranhense, por ordem cronológica de nascimento, já falecidas.

Art. 4º As cadeiras da Academia apresentam, respectivamente, em caráter de perpetuidade, os seguintes patronos:

Cadeira nº 1 – CLAUDE D’ABBEVILLE (Frei)

Cadeira nº 2 – ANTÔNIO VIEIRA (Padre)

Cadeira nº 3 – Manuel ODORICO MENDES

Cadeira nº 4 – Francisco SOTERO DOS REIS

Cadeira nº 5 – JOÃO Francisco LISBOA

Cadeira nº 6 – CÂNDIDO MENDES de Almeida

Cadeira nº 7 – Antônio GONÇALVES DIAS

Cadeira nº 8 – MARIA FIRMINA DOS REIS Cadeira nº 9 – Antônio HENRIQUES LEAL Cadeira nº 10 – SOUSÂNDRADE (Joaquim de Sousa Andrade) Cadeira nº 11 – CELSO Tertuliano da Cunha MAGALHÃES Cadeira nº 12 – José RIBEIRO DO AMARAL Cadeira nº 13 – ARTUR Nabantino Gonçalves de AZEVEDO Cadeira nº 14 – ALUÍSIO Tancredo Gonçalves de AZEVEDO Cadeira nº 15 – RAIMUNDO da Mota de Azevedo CORREIA Cadeira nº 16 – Antônio Batista BARBOSA DE GODOIS Cadeira nº 17 – CATULO DA PAIXÃO Cearense Cadeira nº 18 – Henrique Maximiano COELHO NETO Cadeira nº 19 – João DUNSHEE DE ABRANCHES Moura Cadeira nº 20 – José Pereira da GRAÇA ARANHA Cadeira nº 21 – FRAN PAXECO (Manuel Francisco Pacheco) Cadeira nº 22 – José Américo Olímpio Cavalcante dos Albuquerques MARANHÃO SOBRINHO Cadeira nº 23 – DOMINGOS Quadros BARBOSA Álvares Cadeira nº 24 – Manuel VIRIATO CORRÊA Baima do Lago Filho Cadeira nº 25 – LAURA ROSA Cadeira nº 26 – Raimundo CORRÊA DE ARAÚJO Cadeira nº 27 – HUMBERTO DE CAMPOS Veras Cadeira nº 28 – ASTOLFO Henrique de Barros SERRA Cadeira nº 29 – DILÚ MELLO (Maria de Lourdes Argollo Oliver) Cadeira nº 30 – ODYLO COSTA, FILHO Cadeira nº 31 – MÁRIO Martins MEIRELES Cadeira nº 32 – JOSUÉ de Souza MONTELLO Cadeira nº 33 – CARLOS Orlando Rodrigues DE LIMA Cadeira nº 34 – LUCY de Jesus TEIXEIRA Cadeira nº 35 – DOMINGOS VIEIRA FILHO Cadeira nº 36 – JOÃO Miguel MOHANA Cadeira nº 37 – Maria da CONCEIÇÃO Neves ABOUD Cadeira nº 38 – DAGMAR DESTÊRRO e Silva Cadeira nº 39 – BANDEIRA TRIBUZI (José Tribuzi Pinheiro Gomes) Cadeira nº 40 – José RIBAMAR Sousa dos REIS

MEMBROS FUNDADORES

§ 2º Os membros fundadores, em número de 25 (vinte e cinco), são aqueles que se fizeram presentes, na posição de organizadores ou mediante convite da presidência da Federação das Academias de Letras do Maranhão – FALMA e da Comissão promotora do evento, integrada por representantes do Instituto Histórico e Geográfico do Maranhão – IHGM e da Sociedade de Cultura Latina do Estado do Maranhão e do Brasil –SCLMA/SCLB, na cerimônia de criação da Academia, realizada no auditório dos Colegiados Superiores do Palácio Cristo Rei a 10 de agosto de 2013, devidamente identificados na respectiva ata de fundação, com base no Livro de Presenças. § 3º São membros fundadores da Academia Aldy Mello de Araújo, Álvaro Urubatan Melo, Ana Luiza Almeida Ferro, André Gonzalez Cruz, Antônio Augusto Ribeiro Brandão, Antonio José Noberto da Silva, Arquimedes Viegas Vale, Arthur Almada Lima Filho, Aymoré de Castro Alvim, Clores Holanda Silva, Dilercy Aragão Adler, João Batista Ericeira, João Francisco Batalha, José Cláudio Pavão Santana, José de Ribamar Fernandes, Leopoldo Gil Dulcio Vaz, Michel Herbert Alves Florêncio, Osmar Gomes dos Santos, Paulo Roberto Melo Sousa, Raimundo da Costa Viana, Raimundo Gomes Meireles, Raimundo Nonato Serra Campos Filho, Roque Pires Macatrão, Sanatiel de Jesus Pereira e Wilson Pires Ferro.

§ 4º Os membros honorários são brasileiros ou estrangeiros de notável merecimento cultural, revelando, em obras de cunho literário ou científico, ou ainda em suas atividades profissionais, apreciável interesse pela vida intelectual de São Luís. § 5º Poderão migrar para a categoria de membros honorários os membros efetivos com mais de 25 (vinte e cinco) anos de serviços prestados à Academia ou com mais de 80 (oitenta) anos de idade.

MEMBROS CORRESPONDENTES

§ 6º Os membros correspondentes são profissionais de reconhecido mérito no campo literário ou científico, nacionais ou estrangeiros, não residentes em São Luís. MEMBROS BENEMÉRITOS

§ 7º Os membros beneméritos são aqueles que tenham prestado relevantes serviços à Academia.

MODELO CADEIRA 21

LEOPOLDO GIL DULCIO VAZ

Curitiba-PR, 23 de julho de 1952 Posse: 14 de dezembro de 2013

PATRONO:

FRAN PAXECO

LEOPOLDO GIL DULCIO VAZ Nasceu em Curitiba-Pr, em 23 de julho de 1952, filho de Loir Vaz e Rachel Dulcio Vaz; casado, três filhas; três netos. Mora no Maranhão desde 1976 e, em São Luís, desde 1979. Técnico em Contabilidade (Colégio Novo Ateneu, 1971); Licenciado em Educação Física (EEFDPR, 1975), Especialista em Metodologia do Ensino (Convênio UFPR/UFMA/FEI, 1978), Especialista em Lazer e Recreação (UFMA, 1986), Mestre em Ciência da Informação (UFMG, 1993); créditos do doutorado em Ciências Pedagógicas – Cuba (não concluído) Profissão: Professor de Educação Física do IF-MA (1979/2008, aposentado); Titular da FEI (1977/1979); Titular da FESM/UEMA (1979/89; Substituto 2012/13), Convidado, da UFMA (Curso de Turismo). Exerceu várias funções no IF-MA, desde coordenador de área até Pró-Reitor de Ensino; e Pró-Reitor de Pesquisa e Extensão; Pesquisador Associado do Atlas do Esporte no Brasil; Diretor da ONG CEV. 14 livros e capítulos de livros publicados; mais de 400 artigos em revistas dedicadas (Brasil e exterior), e em jornais. Issuu - Drafts

Issuu - Publication MEMÓRIA DA FACULDADE DE DIREITO DO MARANHÃO: 1918-1941 - Revista e Ampliada by Leopoldo Gil Dulcio Vaz - Issuu A FACULDADE DE DIREITO DE SÃO LUIZ - 1941-1966: MEMÓRIAS PARTE II by Leopoldo Gil Dulcio Vaz - Issuu HISTÓRIA(S) DO/DE PARAIBANO - VOLUME I by Leopoldo Gil Dulcio Vaz - Issuu HISTÓRIA(S) DO/DE PARAIBANO - VOLUME II - ENTRELAÇOS DE FAMÍLIAS by Leopoldo Gil Dulcio Vaz - Issuu CLÁUDIO VAZ, O ALEMÃO e o Legado da Geração de ´53 by Leopoldo Gil Dulcio Vaz - Issuu MARANHAY, Revista Lazeirenta 65 - AGOSTO 2021 - EDIÇÃO ESPECIAL: SEMANA LUDOVICENSE DE LITERATURA by Leopoldo Gil Dulcio Vaz - Issuu MARANHAY 57 - MARÇO 2021: EDIÇÃO ESPECIAL - OS ATENIENSES, VOL. III by Leopoldo Gil Dulcio Vaz - Issuu MARANHAY 58 - ANTOLOGIA: OS ATENIENSES, março 2021 by Leopoldo Gil Dulcio Vaz - Issuu MARANHAY : Revista Lazeirenta (Revista do Léo) 55, abril 2021 - Especial: ANTOLOGIA - ALHURES by Leopoldo Gil Dulcio Vaz - Issuu

MARANHAY - (Revista do Léo ) - 56 - março 2021 - EDUÇÃO ESPECIAL: ANTOLOGIA - MULHERES DE ATENAS by Leopoldo Gil Dulcio Vaz - Issuu CAPOEIRGEM TRADICIONAL MARANHENSE, por LEOPOLDO GIL DULCIO VAZ - 2017 by Leopoldo Gil Dulcio Vaz Issuu

MARANHAY, volume 38 – FEVEREIRO 2020 - EDIÇÃO ESPECIAL: PRESENÇA AÇOREANA NO MARANHÃO by Leopoldo Gil Dulcio Vaz - Issuu ALL EM REVISTA - v. 6, n. 3 - JUL/SET 2019 - SUPLEMENTO: RECORTES & MEMÓRIA: MARANHÃO SOBRINHO by Leopoldo Gil Dulcio Vaz - Issuu REVISTA DO LÉO, NÚMERO 24.1, SETEMBRO DE 2019 - IGNÁCIO XAVIER DE CRVALHO - RECORTES & MEMÓRIA by Leopoldo Gil Dulcio Vaz - Issuu REVISTA DO LÉO, 8.1 - EDIÇÃO ESPECIAL - MAIO DE 2018 - FRAN PAXECO: VIDA E OBRA. Discurso na ALL by Leopoldo Gil Dulcio Vaz - Issuu REVISTA DO LÉO - NÚMERO ESPECIAL - FACULDADE DE DIREITO DO MARANHÃO NO SEU CENTENÁRIO - 2018 by Leopoldo Gil Dulcio Vaz - Issuu Cronica da capoeiragem leopoldo gil dulcio vaz by Leopoldo Gil Dulcio Vaz - Issuu Seminario 400 anos coletanea volume i by Leopoldo Gil Dulcio Vaz - Issuu Seminario 400 anos coletanea volume ii by Leopoldo Gil Dulcio Vaz - Issuu Mil poemas1a parte 1 by Leopoldo Gil Dulcio Vaz - Issuu Mil poemas1b parte 2 by Leopoldo Gil Dulcio Vaz - Issuu

Membro Fundador da Academia Ludovicense de Letras, cadeira 21, patroneada por Fran Paxeco; Sócio efetivo do Instituto Histórico e Geográfico do Maranhão, cadeira 40, patroneada por Dunshee de Abranches; Membro da Academia Poética Brasileira, cadeira 92, patroneada por Elza Paxeco Machado; Sócio-correspondente da UBE-RJ; Prêmio “Antonio Lopes de Pesquisa Histórica”, do Concurso Cidade de São Luis (1995); Comenda Gonçalves Dias, do IHGM (2012); Prêmio da International Writers e Artists Association (USA) pelo livro “Mil Poemas para Gonçalves Dias” (2015); Prêmio Zora Seljan pelo livro “Sobre Maria Firmina dos Reis” – Biografia, (2016), da União Brasileira de Escritores – RJ; Diploma de Honra ao Mérito, por serviços prestados à Educação Física e Esportes do Maranhão, concedido pelo CREF/21-MA (2020); Condutor da Tocha Olímpica – Olimpíada Rio 2016, na cidade de São Luis-Ma. Editor da Revista: “Nova Atenas, de Educação Tecnológica”, do IF-MA, eletrônica – 23 números, semestral; Revista do Instituto Histórico e Geográfico do Maranhão, edições 29 a 43, versão eletrônica, trimestral; Editor da “ALL em Revista”, eletrônica, da Academia Ludovicense de Letras; trimestral; Editor da Revista do Léo (desde 2017-2019), MARANHAY – Revista Lazeirenta (2019-2022), já voltando ao antigo título de “Revista do Léo” (2022); mensal; Editor do IHGM EM REVISTA, revista eletrônica do IHGM, gestão 2021/2023; trimestral

vazleopoldo@hotmail.com

98 98328 2575

09 32360 2076

Rua Titânia, 88 – Recanto Vinhais - 65070-580 – São Luís - Maranhão

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