MEMORIAL - EGRESSOS 1975
LEOPOLDO GIL DULCIO VAZ (ORGANIZADOR) 2015
Escola dE Educação física & desportos do paraná
MEMORIAL - EGRESSOS 1975 COMISSÃO ORGANIZADORA DOS ENCONTROS: CASSIANA TABALIPA (2013) ELIANE DO ROCIO DEMIO (2013) EVANILDA MARIA HASSELMANN RICHTER (2015) GILBERTO WERNECK DE CAPISTRANO (2015) INAIÁ RODRIGUES DE FREITAS(2015) ITAMAR MOREIRA ROSE (2015) LORENE L BARBERI BARRIONUEVO (2005) MARIA RITA BRUEL (2015) MARIA TEREZA CUNHA (2015) SAHARA EPHIGÊNIA PEDROSO (2005) STELLA MARIS GARAGNANI (2015) SUZETE SAMPAIO DA SILVA (2000) VERA LÚCIA ALVES PEREIRA CASAGRANDE (2015) WILLIAM S RODRIGUES FILHO (2015)
e LEOPOLDO GIL DULCIO VAZ (Organizador/Editor)
A presente obra está sendo publicada sob a forma de coletânea de textos fornecidos voluntariamente por seus autores, com as devidas revisões de forma e conteúdo. Estas colaborações são de exclusiva responsabilidade dos autores sem compensação financeira, mas mantendo seus direitos autorais, segundo a legislação em vigor.
CAPA Logomarca do Encontro em comemoração aos 40 anos de formatura da turma de 1975, a concepção e o desenho da logo "40 anos depois", são do Gerson Luiz Cordeiro – designer, a pedido do Itamar Rose. Escudo do Diretório Acadêmico Francisco Mateus Albizú, da Escola de Educação Física e Desportos do Paraná, hoje Curso de Educação Física da Universidade Federal do Paraná
Ficha Catalográfica
COMISSÃO ORGANIZADORA DOS ENCONTROS:
CASSIANA TABALIPA (2013) ELIANE DO ROCIO DEMIO (2013) EVANILDA MARIA HASSELMANN RICHTER (2015) GILBERTO WERNECK DE CAPISTRANO (2015) INAIÁ RODRIGUES DE FREITAS(2015) ITAMAR MOREIRA ROSE (2015) LORENE L BARBERI BARRIONUEVO (2005) MARIA RITA BRUEL (2015) MARIA TEREZA CUNHA (2015) SAHARA EPHIGÊNIA PEDROSO (2005) STELLA MARIS GARAGNANI (2015) SUZETE SAMPAIO DA SILVA (2000) VERA LÚCIA ALVES PEREIRA CASAGRANDE (2015) WILLIAM S RODRIGUES FILHO (2015)
IN MEMORIAM
2008 - NICOLAU LEMIZKA 2009 - MARIA ANGELICA SCHAPPO EMERSON ANDRADE 2010 - VERA LUCIA COUTINHO 2012 - LUIZ CARLOS ESTEVÃO CAUS KIKO 2013 - EDMAR DE OLIVEIRA PINTO (07 DE MARÇO)
ATAIDE GOMES MACHADO BEATRIZ MARIA DA LUZ FELIPE LEVINGSTONI CONCEIÇÃO LINDA WALKIRIA F. BARANHUKI LUIZ GONZAGA ROSEMARI DOS SANTOS SIRLEI PEPES DA CRUZ
AOS MESTRES, COM CARINHO
LISTAGEM DO CONVITE DE FORMATURA
ANATOMIA JORGE ANGELO WACHELKE LINEU WERNECK SÉRGIO ANTONIO GOMES DE SÁ ATLETISMO ADEMIR PIOVEZAN BRÁULIO ZANOTTO CLODOALDO JOSÉ ROSA JORGE OKIMOTO WILSON ALVES DE ALCÂNTARA BASQUETEBOL AIRTON GRAEML ALMIR NELSON DE ALMEIDA CÍCERO GALETO RAMOS CLÁUDIO MYAGIMA GILSON VITAL DE MORAES OSCAR DIAS PIMPÃO VIDAL PEREZ BIOLOGIA JOSÉ DANIEL VAN DER BROOK FILHO BIOMETRIA SÉRGIO ANTONIO GOMES DE SÁ CINESIOLOGIA LYSANDRO ANTUNES SAMPAIO JUNIOR SÉRGIO ANTONIO GOMES DE SÁ DIDÁTICA MOACYR LOPES GOUVEA RENATO WERNECK DIDÁTICA GERAL DARCI OLAVO HOLNER JULIO LUBACHEVSKI ESGRIMA ELOY FERNANDES FRANÇA ROBERVAL KLUGER MENDES WASHINGTON HONÓRIO DE MOURA BRASIL ESTUDOS DE PROBLEMAS BRASILEIROS HELCIO BUCK E SILVA WALDIR JANSEN DE MELO ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DO ENSINO DE 1º E 2º GRAUS FISIOLOGIA ALBERTO ACCYOLI VEIGA MARIO MACEDO
FISIOTERAPIA JEFFERSON SANTIAGO FOLCLORE JULIA PEREIRA DE MELO LOURDES THEREZINHA PERSICOTTI MARLENE RODRIGUES MEIRA MYRIAN TEREZINHA FRANÇA SCHWITZNER VERA DOMAKOWSKI FUTEBOL ERNANI WAHRHAFTIG JOÃO EDGAR BANDEIRA DE ASSIS GINÁSTICA FEMININA DIVA DE ALMEIDA ERACLEA ALICE THEREZINHA MELCHERTZ EUNICE L. ZACHAROW (PIANISTA) GILCA HULBERT FALCÃO LIDIA MIEKO NODA LOURDES THEREZINHA PERSICOTTI VERA DOMAKOSKI GINÁSTICA MASCULINA DARCI OLAVO WOLNER JULIO LUBACHEVSKI GINÁSTICA OLIMPICA FEMININA VICELIA FLORENZANO GINÁSTICA OLIMPICA MASCULINA JAYME DE QUADROS GONÇALVES JOHAN MELCHERTZ GINÁSTICA RITMICA DOROTI BARBOSA REISEMBERG DULCE MARIA DO ROCIO GUIMARÃES PESCH VIRGINIA SIMON MORO HALTEROFILISMO JORGE AOTO JOSÉ ANTONIO PORTUGAL HANDEBOL ADILSON MORAES SEIXAS GUILHERME AUGUSTO SOARES DA SILVA HIGIENE JEFFERSON SANTIAGO JUDÔ JOSÉ ANTONIO PORTUGAL
NATAÇÃO ANA MARGARIDA REIS GRAEML CARLOS FERNANDES CÉLIO CARNEIRO DO AMARAL HERALDO GRAEML PRÁTICA DE ENSINO DARCI OLAVO WOLNER JULIO LUBACHEVSKI PSICOLOGIA EDUCACIONAL ROZALA GARZUZE RECREAÇÃO JULIA PEREIRA DE MELO LOURDES THEREZINHA PERSICOTTI MARLENE RODRIGUES MEIRA MYRIAN TEREZINHA FRANÇA SCHWITZNER VERA DOMAKOSKI SOCIOLOGIA LUIZ GONZAGA DUARTE MANASSÉS SOCORROS DE URGÊNCIA JEFFERSON SANTIAGO JORGE WACHELK THEREZINHA BERNASKI VOLEIBOL ANTÔNIO LOYOLA VIEIRA HUGO SALVADOR DE FERRANTE MARIA CLARA TRIERWLER ODIVONSIR FREGA OGIER BUCHI OSCAR DIAS PIMPÃO
Para Douglas Julio Toppel Reinaldim, em “Uma história de vida através dos olhos de Douglas Julio Toppel Reinaldim”, 2015 (livro sobre sua memória, pg 91/92), a Escola de Educação Física e Desportos do Paraná, funcionava no Ginásio do Tarumã (atual Ginásio Prof. Almir Nelson de Almeida), sito a rua Victor Ferreira do Amaral: DIRETORES: Mario Machado Macedo e Gilson Vital de Moraes PROFESSORES(AS): Sebastião Vicente de Castro - Julio Lubachevski - Darcy Olavo Woellner - Helcio Buck Silva - Lysandro Antunes Sampaio Junior - Judith Egg Passos - Oscar Dias Pimpão - Julia Pereira de Mello - Dulce Maria do Rocio Guimarães Pesch - Ana Margarida Reis Graeml Braulio Zanotto Gonçalves - Vera Lucia Domakoski - Washington Honório de Moura Brasil - Diva de Almeida - Almir Nelson de Almeida - João Castro Castro - Eloy Fernandes
França - João Edgar Bandeira de Assis - Moacyr Lopes Gouvea - Myrian Terezinha França Schvitzner - Luiz Gonzaga Duarte Manassés - Jorge Angelo Wachelke - Sergio Antonio Gomes de Sá - Alberto Accioly Veiga - Daise Paulus de Campos - Roberval Kugler Mendes - Jorge Aoto - Rosala Garzuze - Adilson Moraes Seixas - Airton Renato Graeml -Altair dos Santos Cavali - Eraclea Alice Terezinha Dal Lin Melche - Francisco Cesar E. Leinig Halina Marcinowska - Jayme de Quadros Gonçalves - Jefferson Santiago - José Daniel Van Der Broock Filho - Juarez J.A. Junqueira -Luiz Fersen S. Riviello - Rosi Terezinha Bonn Therezinha Bernaski - Virginia Maurer Simon - Vivian Albizú de Carvalho - Ademir Piovesan - Antonio Loyola Vieira - Brasilio Vicente de Castro Filho - Carlos Ernesto Fernandez Horovitz - Célio Carneiro do Amaral - Cícero Galeto Ramos - Claudio Hiroyoshi Miyagima - Clodoaldo José Rossa - Doroti B. Riesemberg - Eraldo Mario Graeml Fernando Eduardo Araya Espinosa - Gilca A. Hulbert - Guilherme Augusto Soares da Silva - Hugo Salvador Miró de Ferrante - Jorge Okimoto - José Antonio Portugal - José Luiz Amálio de Souza - Jurandir Lopes Paccini - Lenita Scheidt - Lidia M. Noda - Lourdes Terezinha Percicotti - Maria Clara Trierweiler - Marlene Rodrigues Meira - Odivonsir Antonio Frega - Regina Maria Marussi - Renato Werneck - Ricardo Guizeline Rosa -Vidal Perez - Wilson Alves de Alcantara.
APRESENTAÇÃO
REENCONTRO
Gilberto Werneck de Capistrano
Avistamos além o tempo da faculdade Nos bons tempos de estudante Coisas distantes deixadas com saudade Que nos enchiam de felicidade. Vemos o ginásio, e a piscina Onde felizes banhamos Vemos nossa inocência, sem indisciplina Nas coisas que aprendemos. Nossa mente se alegra com esta lembrança, E nessa divagação nosso pensamento Sonha acordado e não se cansa De rever este acontecimento. Coisas distantes deixadas nas nossas vidas Que ainda nos fazem recordar De todas as etapas vencidas E toda felicidade transbordar.
SUMÁRIO Comissão Organizadora dos Encontros IN MEMORIAM AOS MESTRES Apresentação REENCONTRO Gilberto Werneck de Capistrano Sumário PREFÁCIO O COMEÇO DA NOSSA HISTÓRIA! A ESCOLA DE EDUCAÇÃO FÍSICA E DESPORTOS DO PARANÁ IARA SKIBA Iconografia ITAMAR MOREIRA ROSE MARIA RITA BRUEL ANTONIO ALBERTO DE LARA JUNIOR CARLOS ALBERTO GHESTI EDISON LUIZ BARBOSA CUBAS EDMAR DE OLIVEIRA PINTO IRINEU ABÍLIO VIEIRA LEOPOLDO GIL DULCIO VAZ LILIAN DE FATIMA KAVINSKI (PINTO) LUIZ ERNANI BUERGER PAULO MACULAN VICENTINI YARA BEDUCHI
PREFÁCIO Ao depararmos com um personagem emblemático, que influenciou toda uma geração, temos um bom argumento para contar uma História de Vida. Contar a vida de alguém requer pesquisa, entrevistas e despojamento de idéias pré-concebidas. Pela quantidade de questões que levanta, o tema é um sem fim de perguntas... (FUKELMAN, 2015) 1. Coriolano Rocha Junior (2015) 2 ressalta que: [...] a investigação a partir da compreensão de um projeto de modernização local, também guarda enormes diferenças em relação a outros estados, mesmo que estes tenham servido de inspiração. As realidades locais fizeram com que houvesse diferenciações, no porte, no tipo, no período de realização e no perfil dos agentes executores. (grifos meus)
Esse autor adverte que estudos sobre a história do esporte, normalmente, associam seu surgimento, sua constituição aos elementos da modernidade, e tendo por referências as pesquisas feitas a partir de cidades como São Paulo (SP) e mais ainda, o Rio de Janeiro (RJ). Para Coriolano: [...] o cuidado deve estar em não querer analisar outras localidades a partir da realidade destas duas. É preciso entender as peculiaridades de cada uma, suas especificidades, que dão a elas maiores ou menores possibilidades de assumirem o esporte como uma prática cotidiana. E aqui, os estudos históricos são centrais, justo por nos darem a possibilidade de compreendermos a forma como se estabeleceu, ao longo dos tempos, o fenômeno esportivo em cada espaço. (ROCHA JUNIOR, 2015). 3
Em “Apontamentos metodológicos: biografias de atletas como fontes”, Rafael Fortes (2015) 4 afirma que livros biográficos são uma fonte pouco explorada na história do esporte no Brasil. Para esse autor, as fontes principais continuam sendo jornais e revistas, além de crônicas, obras de literatos etc. As biografias sob a forma de livro são um importante elemento da construção de 1
FUKELMAN, Clarisse (Organizadora). EU ASSINO EMBAIXO: BIOGRAFIA, MEMÓRIA E CULTURA. Rio de Janeiro: EDUERJ, 2015. ROCHA JUNIOR, Coriolano P. “O esporte em Salvador: a realidade da pesquisa”. In HISTÓRIA(S) DO SPORT. https://historiadoesporte.wordpress.com/2015/03/02/o-esporte-em-salvador-a-realidade-da-pesquisa/ , publicado em 02 de março de 2015, acessado em 02 de março de 2015. 3 ROCHA JUNIOR, Coriolano P., 2015, obra citada. 4 FONTES, Rafael. “Apontamentos metodológicos: biografias de atletas como fontes”. In BLOG HISTÓRIA(S) DO SPORT - Sport: Laboratório de História do Esporte e do Lazer, UFRJ, POSTADO EM Rio de Janeiro, 23 de fevereiro de 2015. Disponível em https://historiadoesporte.wordpress.com/2015/02/23/apontamentos-metodologicos-biografias-de-atletas-como-fontes /, acessado em 23 de fevereiro de 2015. Para saber mais sobre metodologia e história do esporte: MELO, Victor Andrade de. ESPORTE, LAZER E ARTES PLÁSTICAS: DIÁLOGOS. Rio de Janeiro: Apicuri/Faperj, 2009. MELO, Victor Andrade de; DRUMOND, Mauricio; FORTES, Rafael; SANTOS, João M. C. M. PESQUISA HISTÓRICA E HISTÓRIA DO ESPORTE. Rio de Janeiro: 7Letras/Faperj, 2013 MELLO, Victor Andrade de. “História Oral e História da Educação Física no Brasil - uma possibilidade necessária”. In ENCONTRO NACIONAL DE HISTÓRIA DO ESPORTE, LAZER E EDUCAÇÃO FÍSICA, II, Ponta Grossa, 1994. COLETÂNEAS ..., p. 271-284; MELLO, Victor Andrade de. “Alberto Latorre de Faria: a biografia como possibilidade de pesquisa para a história e do esporte no Brasil”. CONGRESSO BRASILEIRO DE HISTÓRIA DO ESPORTE, LAZER E EDUCAÇÃO FÍSICA, VI, Rio de Janeiro, 1998. COLETÂNEAS..., p. 541-547 MELLO, Victor Andrade de; e FARIA JÚNIOR, Alfredo Gomes de. “ALBERTO LATORRE DE FARIA, HISTÓRIA ORAL E A EDUCAÇÃO FÍSICA BRASILEIRA”. In ENCONTRO DE HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO FÍSICA E DO ESPORTE, I, Campinas, 1994. COLETÂNEAS... Campinas: FEF/UNICAMP, 1994, p. 180-185 VAZ, Delzuite Dantas Brito. PARAIBANO NA MEMÓRIA ORAL - da chegada de Antônio Paraibano à região do Brejo - Município de Pastos Bons - à fundação da cidade de Paraibano-Ma. São Luís: UFMA, 1990. (Monografia de graduação em História). (Mimeog.). VAZ, Leopoldo Gil Dulcio. “Os esportes, o lazer e a educação física como objeto de estudo da História”. In LECTURAS: EDUCACION FISICA Y DEPORTES, Buenos Aires, Revista Digital, VAZ, Leopoldo Gil Dulcio. “ASPECTOS HISTÓRICOS DO ESPORTE E DA EDUCAÇÃO FÍSICA NO MARANHÃO”; REVISTA IHGM, No. 38, setembro de 2011 – Edição Eletrônica, p 124, disponível em http://issuu.com/leovaz/docs/revista_ihgm_38_-_setembro_2011 VAZ, Leopoldo Gil Dulcio. “Produção do Conhecimento em Educação Física e Desportos no Nordeste Brasileiro”. In REVISTA MOVIMENTO HUMANO & SOCIEDADE, São Luís, v. 2, n. 5... ANAIS DA III JORNADA DE INCIAÇÃO CIENTÍFICA DA UFMA, São Luís, 05 a 08 de dezembro de 1995. São Luís: NEPAS, 1995, p. 14-21 2
representações sobre o esporte, embora não tão poderosas quanto o jornalismo periódico e as transmissões ao vivo por televisão e rádio. Faz, então, uma análise de como tais obras poderiam ser enriquecidas pela discussão existente na História a respeito da viabilidade/possibilidade da biografia como trabalho científico. Vale a pena acompanhar este debate, por proporcionar reflexões teóricometodológicas interessantes: 1. Considerando que as biografias são obras sobre um indivíduo, que elementos são mobilizados para construir, descrever, explicar, narrar etc. sua trajetória (noção por si só rica, em termos de análise), bem como seus resultados, realizações etc.? É possível identificar traços comuns às biografias de atletas de modalidades individuais? E às de atletas de modalidades coletivas? Indo além: é possível perceber semelhanças e diferenças entre as características comuns, considerando tal dicotomia? 2. Quanto à autoria: quem é o autor da obra? O próprio atleta? O jornalista? Ambos? Parece-me haver três principais tipos, do ponto de vista formal: a) Autobiografias em sentido estrito: o atleta escreve o texto (ou, ao menos, é assim que o livro é publicado: atribuindo o texto ao esportista). b) Autobiografias com um (co) autor (geralmente um jornalista) [...] o "com" ou um "e" seguido do nome do jornalista está estampado na capa. Fico com a sensação de que, nestes casos, o autor é o jornalista e coube ao atleta dar os depoimentos e ajudá-lo com outras informações [...] é impossível saber ao certo que papeis foram desempenhados por cada um. c) Biografias escritas por um jornalista. Neste caso, há a divisão entre "autorizadas" e "não autorizadas". As categorias são discutíveis (como, em parte, ficou evidente o debate travado em certos veículos de comunicação brasileiros há cerca de um ano e meio, a partir do grupo Procure Saber), mas há outros aspectos que podem ser analisados: os objetivos de quem escreve, os interesses da obra para a coletividade, a forma e o conteúdo. Góis Junior; Lovisolo; Nista-Piccolo (2013) 5, ao analisarem a utilização do modelo elisiano 6 em problemas de pesquisa no campo da História da Educação Física7, e as características teóricas do
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GÓIS JUNIOR, Edivaldo; LOVISOLO, Hugo Rodolfo; NISTA-PICCOLO, Vilma Lení. “PROCESSO CIVILIZADOR: APONTAMENTOS METODOLÓGICOS NA HISTORIOGRAFIA DA EDUCAÇÃO FÍSICA”. In REV. BRAS. CIÊNC. ESPORTE, Florianópolis, v. 35, n. 3, p. 773-783, jul./set. 2013 6 Segundo GÓIS JUNIOR, Edivaldo; LOVISOLO, Hugo Rodolfo; NISTA-PICCOLO, Vilma Lení (2013), “Os estudos de Elias ganharam maior repercussão na área de Educação Física por influência de artigos que tematizaram o Esporte à luz do modelo eliasiano, sobretudo na Inglaterra. Por exemplo: Eric Dunning (DUNNING; MENNEL, 1998; DUNNING; SHEARD, 1979; DUNNING; MURPHY; WILLIAMS, 1988; DUNNING, 1999; MURPHY; WILLIAMS; DUNNING, 1990), em diversos estudos, Sport Matters: Sociological Studies of Sport, Violence and Civilisation; The roots of football hooliganism; Barbarians, gentlemen and players: a sociological study of the development of rugby football, Football on Trial: Spectator Violence and Development in the Football World, sustentam a tese de que o Esporte, tanto na efetiva prática, como em sua espetacularização através dos veículos de comunicação de massa, formação de torcidas, e consequentes explosões de violência, é explicado a partir da formação do estado e monopólio da violência, e concomitantemente, com a formação de personalidades humanas e mecanismos de autocontrole”. Ver ainda: ELIAS, N. O PROCESSO CIVILIZADOR: UMA HISTÓRIA DOS COSTUMES. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1994a. ELIAS, N. O PROCESSO CIVILIZADOR: FORMAÇÃO DO ESTADO E CIVILIZAÇÃO. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1994b. DUNNING, E.; MENNEL, S. Elias on germany, Nazism and the Holocaust: on the balance between `civilizing’ and ‘decivilizing’ trends in the social development in Western Europe. BRITISH JOURNAL OF SOCIOLOGY, London, v. 49, n. 3, p. 339-358, sept. 1998. DUNNING, E.; SHEARD, K. BARBARIANS, GENTLEMEN AND PLAYERS: A SOCIOLOGICAL STUDY OF THE DEVELOPMENT OF RUGBY FOOTBALL. Oxford: Martin Robertson, 1979. DUNNING, E.; MURPHY, P.; WILLIAMS, J. THE ROOTS OF FOOTBALL HOOLIGANISM. London: Routledge, 1988. 7 7 DUNNING, E. Sport matters: sociological studies of sport, violence and civilization. London: Taylor & Francis, 1999. ELIAS, N.; DUNNING, E. A busca da excitação. Lisboa: Difel, 1992.
processo civilizador de Elias, colocam que: “coletivamente, os indivíduos buscam no esporte, vivenciar emoções fortes, liberdade, poder”: O processo civilizador é construído a partir da teoria das configurações sociais, ou seja, como uma configuração inicial de poder político, econômico, social se transforma em outra, e concomitantemente, são transformadas as estruturas de personalidade dos indivíduos. Se não estudamos a relação entre estrutura política, poder e a personalidade dos indivíduos em sua conduta, não estudamos o processo civilizador.(Góis Junior; Lovisolo; Nista-Piccolo, 2013, p. 777).
Kátia Rubio8 ao nos trazer a história dos atletas olímpicos brasileiros cita Jung, para quem: A história de uma vida começa num dado lugar, num ponto qualquer de que se guardou a lembrança e já, então, tudo era extremamente complicado. O que se tornará essa vida, ninguém sabe. Por isso a história é sem começo e o fim é apenas aproximadamente indicado.
E serve-se de Hanna Arendt para explicar que: É isso a imortalidade: mover-se ao longo de uma linha reta num universo em que tudo o que se move o faz em sentido cíclico.
Utilizo-me da História Oral9, designação que se dá "ao conjunto de técnicas utilizadas na coleção, preparo e utilização de memórias gravadas para servirem de fonte primária" (BROWNW e PIAZZA, citados por CORRÊA, 1978, p. 13) 10. Já na definição de Camargo (citado por ALBERTI, 1990) 11, é o "conjunto sistemático, diversificado e articulado de depoimentos gravados em torno de um tema", ou como ensino a própria Alberti (1990), é o "método de pesquisa... que privilegia a realização de entrevistas com pessoas que participam de, ou testemunham, acontecimentos...". A História Oral é legítima como fonte porque não induz a mais erros do que outras fontes documentais e históricas: "... o Programa de História Oral, indissociável da pesquisa documental e arquivística, apostou na estruturalidade da História e na dimensão social dos eventos, da vida e do desempenho de seus protagonistas, tanto quanto no caráter voluntarista e transformador da ação política em sua busca de mudar e atualizar as estruturas ..." (CAMARGO, citado por ALBERTI, 1990, p VIII).
Alberti (1990) chama-nos atenção da responsabilidade do entrevistador enquanto coagente na criação do documento da História Oral, já que sua biografia e sua memória são outras, e não estão em questão - é a dupla pertinência cultural (Max CAISSON, citado por ASSUNÇÃO, 1988) 12. Em qualquer pesquisa parte-se da questão de que há algo a investigar. Ao decidir-se pelo emprego da técnica da história oral, como sendo a mais apropriada, estabeleceram-se também os
GEBARA, A. “Norbert Elias e a teoria do processo civilizador: contribuição para a análise e a pesquisa no campo do lazer”. In: BRUHNS, H. T. (Org.). TEMAS SOBRE O LAZER. Campinas: Autores Associados, 2000. p. 33-46 LANDINI, T. S. “A Sociologia de Norbert Elias”. REVISTA BRASILEIRA DE INFORMAÇÃO BIBLIOGRÁFICA EM CIÊNCIAS SOCIAIS, São Paulo, n. 61, p. 91-108, 2006. 8 RUBIO, K. . ATLETAS OLÍMPICOS BRASILEIROS. 1. ed. São Paulo: SESI-SP Editora, 2015. v. 1. 648 p. 9 A História Oral tem sido utilizada desde o século XIX como uma técnica para se escrever História. A motivação maior na recuperação das técnicas orais parte de historiadores que percebem a necessidade de uma nova interpretação da História perante a sociedade (MELLO e FARIA JÚNIOR, 1994). 10 CORRÊA, Carlos Humberto P. HISTÓRIA ORAL - Teoria e prática. Florianópolis : UFSC, 1978 11 ALBERTI, Verena. HISTÓRIA ORAL - a experiência do CPDOC. Rio de Janeiro: FGV/CPDOC, 1990. 12 ASSUNÇÃO, Mathias Rohrig. A GUERRA DOS BEM-TE-VIS: a Balaiada na memória oral. São Luís : SIOGE, 1988
tipos de fonte de dados, tendo em vista que a história oral vale-se de outras fontes, além das entrevistas (SILVA, GARCIA e FERRARI, 1989) 13. Foi utilizado, neste caso, um tipo de fonte de dados: depoimentos na forma de memorial das pessoas elencadas como pertencentes à turma de graduandos em Educação Física, da Escola de Educação Física e Desportos do Paraná, no ano de 1975. A listagem foi fornecida pelos integrantes da Comissão Organizadora dos encontros da turma de 1975, realizados periodicamente desde o 25º aniversário de formatura. Primeiro, identificados os componentes da turma do turno vespertino e depois, com o passar dos anos e realização dos encontros, os componentes da turma do matutino vêm se agregando ao grupo que se reúne, sendo que neste ano de 2015 – 40º aniversário da formatura – participou 72 (setenta e dois) alunos, que a Comissão conseguiu identificar e localizar, ao longo desses anos. Esse, o universo de estudo. São os depoentes em potencial, se é possível que prestem seus depoimentos e se estão em condições físicas e mentais de empreender a tarefa que lhes é solicitada. Estabelecidos os métodos restou-nos definir o depoimento – memorial de vida, estabelecidas algumas categorias simples, pretexto para o depoente se lançar no esforço de rememoração. São perguntas de ordem genealógica, história pessoal, sobre educação, educação física, esportes, pessoas conhecidas, relacionamentos, enfim, lembranças "daqueles bons tempos". O trabalho que se pretendeu foi o de integrar a uma estrutura social elementos e fatos isolados, procurando uma explicação causal, sem esquecer a descrição história (CARDOSO, 1988) 14. Para Berkoffer Jr. (citado por CARDOSO, 1988, p. 77), [...] a História (entendida como explicativa, respondendo aos porquês?) não pode explicar totalmente à 'crônica' (que responde a perguntas do tipo 'o que', 'quem', 'quando', 'onde', 'como'?).
O objetivo é apresentar a História de Vida dos componentes da turma de formandos da Escola de Educação Física e Desportos do Paraná, do ano de 1975, e enfatizar, também, o legado daquela “Geração de 75”.
LEOPOLDO GIL DULCIO VAZ Licenciado em Educação Física (EEFDP 1975) Especialista em Didática (Convênio UFPR/UFMA 1978) Especialista em Lazer e Recreação (UFMA 1986) Mestre em Ciência da Informação (UFMG 1993) Sócio efetivo do Instituto Histórico e Geográfico do Maranhão Membro fundador da Academia Ludovicense de Letras
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SILVA, M. Alice Setúbal: GARCIA, M. Alice Lima: FERRARI, Sônia C. Miguel. MEMÓRIAS E BRINCADEIRAS NA CIDADE DE SÃO PAULO NAS PRIMEIRAS DÉCADAS DO SÉCULO XX. São Paulo: Cortez, 1980. 14 CARDOSO, Ciro Flamarion. UMA INTRODUÇÃO À HISTÓRIA. 7 ed. São Paulo : Brasiliense, 1988
O cOmeçO da nOssa história! Por IARA SKIBA15
A ESCOLA DE EDUCAÇÃO FÍSICA E DESPORTOS DO PARANÁ Era uma instituição de caráter privado e de propriedade de seu fundador, o então Inspetor de Educação Física do Estado, o professor Francisco Mateus Albizú. Após sua criação a instituição obteve autorização para o seu funcionamento junto ao Governo Federal, através do decreto número 9.890, de 7 de julho de 19427, tendo seu primeiro ano letivo somente em 1943. Os cursos ofertados foram em número de dois, um superior, que constou com a matricula de 31alunos e um Normal, com seis alunas. A grade curricular, conforme indicava a legislação nacional, era a mesma da Escola Nacional de Educação Física (ALBIZÚ, 1944). Inicialmente a instituição não possuía uma sede própria, funcionando de forma precária em diversos locais da cidade de Curitiba tais como: a Praça Ouvidor Pardinho, o Instituto Técnico de Agronomia, a Veterinária e Química do Paraná, o Clube Duque de Caxias, o curso de Inglês Inter-Americano8, o Clube Circulo Militar, o Estádio Dorival de Brito e, por vezes, em mais de um lugar9. Apesar de ser uma instituição privada, a Escola contava com uma pequena subvenção do governo estadual, mas, mesmo assim, tal contribuição não era suficiente para fazer a instituição funcionar de uma maneira eficaz. Na tentativa de amenizar as dificuldades, a instituição cobrava uma pequena mensalidade de seus/suas alunos/as. Esses problemas de ordem financeira podem ser visualizados na correspondência expedida, no ano de 1944, pelo diretor-proprietário Albizú, ao então Interventor Federal Manoel Ribas: Certo de que maior influxo ao seu desenvolvimento receberia a já florescente Escola de Educação Física do Paraná se for incorporada ao patrimônio e direção Estadoal, pois (...) contaria ainda com amplos recursos materiais que, estou convencido, permitiriam transformar - lá num dos mais bem aparelhados estabelecimentos de ensino dêste paiz e, estimulado pelo desejo de ver dotado o governo do Paraná de uma escola de educação física com todos os recursos indispensáveis, como a que fundei, a tão importante e imprescindível organização destinada a promover por todos os meios a cultura física da mocidade a par ao aperfeiçoamento intelectual, é que, com aprovação de meus colegas de congregação, tenho a satisfação de propôr a V. Excia. a 15
(extraído de texto do google). PARA SABER MAIS: http://www.bio.ufpr.br/portal/educacao-fisica/ http://www.fiepbrasil.org/pr/educacao-fisica-parana/ http://www.germanobayer.pro.br/profissional_1.html http://www2.esporte.gov.br/cedime/legislacao/leisEdFisica.jsp http://www.rio2016.com/pregamestraining/pt/centro-de-educacao-fisica-e-desportos-da-universidade-federal-do-parana http://boletimef.org/links/28/Faculdades-de-Educacao-Fisica SILVA, MARCELO MORAES E SILVA; CAPRARO, ANDRÉ MENDES. O CONTEXTO DE FUNDAÇÃO DA ESCOLA DE EDUCAÇÃO FÍSICA E DESPORTOS DO PARANÁ: EDUCANDO CORPOS PARA A VIDA URBANA. REV. BRAS. CIÊNC. ESPORTE, Florianópolis, v. 33, n. 3, p. 623-636, jul./set. 2011, disponível em http://revista.cbce.org.br/index.php/RBCE/article/view/717, acessado em 7 de novembro de 2015. http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-32892011000300007
passagem para o Estado da atual Escola de Educação Física e Desportos do Paraná, sem qualquer indenização, apenas solicitando de V. Excia., como áto de justiça, a permanência nos seus postos os membros do corpo docente e administrativo (...) (ALBIZÚ, 1944, s.p).
O corpo docente inicial, ao qual se referia o diretor era composto por sete professores e duas professoras. Estes jovens docentes estavam marcados por diversos discursos presentes no cenário nacional, pois eram médicos, militares e professores de Educação Física. Contudo, a organização não era tão simplista assim. Questões nacionais também se entrelaçavam com as existentes na cultura local. Afinal, suas origens étnicas e suas afinidades políticas se entrelaçavam com suas respectivas formações técnicas. Eram de origem imigrante e/ou da elite dirigente. Tinham proximidade com os grupos católicos, anticlericais, maçons, humanistas e muitas vezes até com mais de uma dessas opções. Além do proprietário Francisco Mateus Albizú,10 pertencia ao quadro docente os médicos Máximo Pinheiro de Lima11, Rozala Garzuze12, Jayme Drummond de Carvalho e Vivian Albizú de Carvalho13. Completava o corpo docente os professores de Educação Física João Gualberto Gomes de Sá14, Halina Marcinowska15, Hamilton Saporski Dal´Lin16 e Neuzarth Francisco Machado17. Foi este jovem corpo docente, com algumas pequenas mudanças no decorrer dos anos seguintes, que constituiu o grupo inicial da Escola de Educação Física e Desportos do Paraná. Uma instituição criada para formar professores de Educação Física para o desenvolvimento e progresso de Curitiba e do Estado do Paraná. Um local criado com o projeto de educar os corpos dos indivíduos para uma vida urbana que se consolidava na capital paranaense. CONSIDERAÇÕES FINAIS Tais questões concernentes a Educação Física estão essencialmente articuladas com as reformas políticas e educacionais ocorridas no Brasil no início do século XX, pois foi por meio delas que se buscou educar o corpo social. Era um corpo marcado por inúmeras moléstias e doenças e que deveria sofrer a intervenção higienista, sob a gerência estatal. Baseados nessas normas médicas deveria se ajustar as condutas físicas e morais. Assim estes novos dispositivos políticos circulantes em Curitiba se estruturaram como uma política de controle populacional mais ampla. O que estava em jogo era uma tentativa de intervenção sobre os corpos dos habitantes da capital paranaense em nome de uma vida urbana. Essa política de estado invadiu todos os setores da vida da população, normatizando-a de maneira a conformá-la aos fins sociais. A Educação Física e a Escola de Educação Física e Desportos do Paraná, constituiu mais um dispositivo transformador de corpos em objeto de conhecimento e de possível intervenção. Não por isso, o lema da Educação Física na cidade de Curitiba consistia em educar o corpo para alcançar o objetivo de fazer da cidade a capital modelo do país. (extraído de texto do google).
ICONOGRAFIA
Werneck, Sahara, Toninho, Lorene, (?), Ernani, Eliane, Juarez
Equipe de Vôlei da Duque de Caxias – Leopoldo (técnico), Hubner, Durão, Prestes, Hugo, Alex, Ernani, Juarez, (?), Edmar, Toninho – Campeonato Paranaense de 1975
TROFÉU DO FUTSAL CONQUISTADO PELA TURMA 1975
Jaime, (?), Daniel, Werneck, Leopoldo, Edmar
ENVIO DA CAMISETA E DO IMÃ AOS AUSENTES...
‘SOBRAS’ DA FESTA CONVERTIDO EM DOAÇÃO DE LEITE À INSTITUIÇÃO DE CARIDADE
Organizadoras do 38º Encontro - 2013 Chácara Barbazul – Curitiba/PR
CLÁSSICA – WILLIAN E ELIANA
PROJETO RONDON 1976 – IMPERATRIZ
ENCONTRO “40 ANOS DEPOIS” – 2015
MEMORIAL DOS COMPONENTES DAS COMISSÕES ORGANIZADORAS CASSIANA TABALIPA (2013) ELIANE DO ROCIO DEMIO (2013) EVANILDA MARIA HASSELMANN RICHTER (2015) GILBERTO WERNECK DE CAPISTRANO (2015) INAIÁ RODRIGUES DE FREITAS(2015) ITAMAR MOREIRA ROSE (2015) LORENE L BARBERI BARRIONUEVO (2005) MARIA RITA BRUEL (2015) MARIA TEREZA CUNHA (2015) SAHARA EPHIGÊNIA PEDROSO (2005) STELLA MARIS GARAGNANI (2015) SUZETE SAMPAIO DA SILVA (2000) VERA LÚCIA ALVES PEREIRA CASAGRANDE (2015) WILLIAM S RODRIGUES FILHO (2015)
ITAMAR MOREIRA ROSE Curitiba 1947 - Mora em Curitiba – PR Licenciado em Educação Física (EEFDP 1975)
Especialização em Engenharia de Qualidade (PUC/PR 1994) Especialização em Consultoria Organizacional (UFSC/SENAI 1996) itamarose@gmail.com http://cervejeirodobairroalto.blogspot.com.br/ TURMA DA MANHÃ
ENCONTRO 2015
Nasci em Curitiba, em 1947, filho de Waldemar Rose e Cidália Moreira Rose. Casado com Rosangela de Fátima Pinto, tive duas filhas, Adriana e Luciana. Iniciei meus estudos no Grupo Escolar Conselheiro Zacarias, em Curitiba, depois fui morar em Florianópolis, onde passei a estudar no Grupo São José, ficando até o 3° ano do primário. Em 1959 fui morar em Sertanópolis-PR, onde passei a estudar no Grupo Escolar Luiz Deliberador até concluir o primário. Em 1963, voltei a Curitiba e me alistei na Marinha do Brasil, para servir o governo. Em 1966 dei baixa do serviço militar, e fui fazer o artigo 99 referente ao Ginásio. Neste mesmo ano fiz concurso para a RFFSA e fui aprovado como Auxiliar de Escritório onde fiz carreira profissional de Ferroviário. Estudei no Colégio Comercial Visconde de Cairú, do CNEC, me formando Técnico em Contabilidade em 1972. Em 1973 passei no Vestibular para Educação Física onde fiquei até 1975, até me formar. Tinha eu 28 anos, casado e pai de duas filhas, trabalhava na RFFSA, como Escriturário. Iniciando minhas atividades como professor, fui convidado a dar aulas nos Colégios Anchieta (supletivo), Medianeira (1º grau) e Unificado (supletivo e pré-vestibular) como professor de Educação Física, como cumpria meio expediente na RFFSA ( por opção) tinha disponibilidade para ministrar aulas nos períodos disponíveis. Em 1976 participei de concurso interno na RFFSA para Agente de Desenvolvimento de Pessoal (para o qual era exigida a formação superior na área de educação) expediente integral, e, por conseguinte salário dobrado, o que superava o que eu ganhava na RFFSA, adicionados aos vencimentos de professor nos três colégios, não tive dúvidas optei pela carreira com treinamento de adultos na Estrada de Ferro. Especializando-me cada vez mais na área de atuação, RH, culminando em 1994, com uma pós-graduação em Engenharia da Qualidade (PUC/PR), o que me projetou na empresa, fui ganhando promoções até chegar a gerente de Unidade.
Aposentei-me em 1996, e resolvi morar em Florianópolis, como me achava ainda jovem para parar, busquei formas de atuar como Consultor em Gestão da Qualidade, conheci a Cootragel (Cooperativa de Trabalho e Renda), e fui fazer parte desta organização. Em 2003 resolvi fazer mais uma pós-graduação, em Consultoria Organizacional (UFSC/SENAI), obtendo desta forma condições para me tornar Consultor Credenciado pelo SEBRAE/SC, para atuar em nome do SEBRAE, na Região da grande Florianópolis, atuando até 2010. Em 2010 resolvi retornar a Curitiba, ao chegar em Curitiba fui convidado para atuar na UNIFER (www.unifer.org.br), como secretário e depois como presidente, cargo que exerço até hoje, assim como, consultor autônomo da E. Fabris Consultoria (http://emersonfabris.com.br/) .
UNIFER (www.unifer.org.br),
E. Fabris Consultoria (http://emersonfabris.com.br/) . ITAMAR MOREIRA ROSE – Professor e Consultor. Especialista em Engenharia da Qualidade pela PUC/PR e em Consultoria Empresarial pela UFSC/SENAI, com Habilitação para o Magistério Superior. Atuou como consultor credenciado pelo SEBRAE/SC, no período de 2002 a 2010, para implantação de Programas de Gestão da Qualidade, Gestão de Processos e PAS - Programa Alimentos Seguros.
Como hobby, sou cervejeiro artesanal (http://cervejeirodobairroalto.blogspot.com.br/) .
Itamar -cervejeiro do Bairro Alto Sou mais um, dos milhares, de apaixonados cervejeiros caseiros, que existem no Brasil.Criei este blog com a intenção de divulgar aos amigos, seguidores, cervejeiros e interessados, umas das minhas atividades preferidas, a produção da Cerveja Artesanal. Na divulgação da cultura Cervejeira, busco o compartilhar dos conhecimentos, porque é assim que se cresce ... ensinando e aprendendo.
Lorene (Luiz BarBeri) Barrionuevo Curitiba-Pr, 10 de fevereiro de 1955 – Mora em Curitiba-Pr. Licenciada em Educação Física (EEFDP 1975) Licenciada em Pedagogia (FACLEPP 2000) Especialista em Educação Infantil (PUC 1999) Especialista em Metodologia das Séries Iniciais (FAFIPAR 2000) Especialista em Psicopedagogia (FAFIPAR 2000) lorebarrio@hotmail.com Turma vesperTina
Encontro 2015
Curitibana, nasci no dia 10 de fevereiro de 1955. Filha de João Hostílio Barberi e Delsi Luiz Barberi, numa família de cinco irmãs, tempo de despreocupações, riso solto, infância feliz. Casada com Roberto Barrionuevo, tivemos duas filhas, Letícia, hoje auditora da Receita Federal e Roberta, advogada. A chegada das netas, Isadora, Isabela e Júlia, veio junto com a aposentadoria e assim, um novo começo. Iniciei minha vida escolar no Colégio da Divina Providência e lá permaneci até o vestibular. Da faculdade, guardo recordações especiais e em cada encontro que participei ao longo desses anos, essa energia se renova. Trabalhei por algum tempo na área, porém em 1999, fui aprovada em concurso público da rede pública do Município de Campina Grande do Sul, região Metropolitana de Curitiba. Para enquadramento no sistema de cargos, cursei Pedagogia, e a partir daí, atuei como professora, supervisora, coordenadora e diretora em várias escolas. Trabalhei com todas as idades, com os bebes, nos CMEIS, e com adultos, na Educação de Jovens e Adultos. Por onde passei, aprendi e ensinei. Deste período, como diretora geral do CAIC, Centro de Atendimento Integral à Criança, responsável tanto pela escola quanto pelas atividades de contraturno, a Educação Física e a Pedagogia se uniram e me tornei uma profissional melhor e realizada. Este é o resultado de uma vida, com desafios, perdas e conquistas, questionamentos e ensinamentos, livros lidos, relações familiares, dias vividos, palavras ouvidas, às vezes de quem se menos espera, que moldaram meu caráter e permearam minhas escolhas no meu caminhar com cidadã, profissional, esposa, mãe e, agora, vovó. Cultivo, com carinho, as recordações de momentos vividos com minha avó, assim, com este mesmo carinho, gostaria de ficar na memória de minhas filhas e netas.
Luiz Ernani, Sahara, Lorene, Marilze e Toninho fazendo pose no Ginรกsio do Tarumรฃ
MARIA RITA BRUEL Lapa-PR, 26 de setembro de 1950 – Mora em Curitiba – Pr. Licenciada em Educação Física e Desporto (EEDFD, 1975) Especialização em Educação Física e Saúde do Trabalh (UFPR, 1976) Mestrado em Educação Física (Universität Fridericianazu Karlsruhe – Alemanha, 1983) Doutorado em Educação Física (Universidad Catolica N. S. de la Asunción – Paraguay, 2010)
http://lattes.cnpq.br/5602357283290275 TURMA DA MANHÃ
Foto EEFDP
FILHA DE CLEMENTE BRUEL E DE CLEMENTINA PACHECO BRUEL Formação educacional: 1960 - Curso primário no Grupo Escolar Dr. Manuel Pedro - Lapa 1968 - Curso Ginasial - Colégio Estadual General Carneiro - Lapa 1971 - Curso Secundário - Escola Normal Novo Ateneu - Lapa 1971 a 1975 - Curso Superior - Escola de Educação Física e Desporto do Paraná - Curitiba 1976 - Curso de Especialização - Educação Física e Saúde do Trabalho - UFPR - Curitiba 1980 a 1983 - Curso de Mestrado em Educação Física – Universität Fridericianazu Karlsruhe - Alemanha 2007 a 2010 - Curso de Doutorado em Educação Física – Universidad Catolica Nuestra Señora de la Asunción - Paraguay Atuação Profissional 1971 - Professora Primária da Secretaria da Educação do Paraná - Escola Estadual Gabriela Mistral - Maringá -Pr. 1972 a 1975 - Idem na Escola Estadual Isolda Schmidt - Curitiba 1976 a 1980 - Professora de Educação Física tanto no Ensino de 5ª a 8ª série como no Ensino Médio nas Escolas Estaduais de Curitiba (E.E. José Guimarães; E.E. Gotlieb Muller; E.E. Maria Aguiar Teixeira; E.E. Xavier da Silva) - todas como professora efetiva. Em uma Escola na Lapa, uma em Contenda e uma em Campina Grande do Sul como professora suplementarista. 1977 a 1980 - Professora Licenciada de Educação Física em Escolas da Rede Municipal de Curitiba, sendo E.M Albert Schweitzer e E.M. Wenceslau Braz.
1980 a agosto de 1983 - Licenciada para Estudos na Alemanha. 1983 a 1988 - Departamento de Esporte e Lazer da Prefeitura Municipal de Curitiba atuando como Chefe da Divisão de Recreação. 1985 - Universidade Federal do Paraná - Docente no Curso de Especialização em Administração Esportiva - Disciplina de Sociologia Esportiva. 1985 - Universidade Federal do Paraná - Docente no Curso de Especialização em Técnica de Desportos - Disciplina de Fundamentos Sócio-Filosóficos do Desporto, 1989 a 1991 - Departamento de Ensino de 2º Grau da Secretaria de Estado da Educação como membro da equipe pedagógica de Educação Física. 1991 a 1998 - Instituto Educacional do Paraná - FUNDEPAR - Chefia de Divisão de Apoio ao Estudante e Chefia do Departamento de Apoio ao Estudante. Em 1996 aposentadoria concedida pelo Governo do Estado do Paraná. 1998 a 2004 - Escola Municipal Cerro Azul e Escola Municipal Durival de Britto e Silva atuando como professora de Educação Física. 2004 a 2007 - Escola Municipal Dom Manuel da Silveira D’Elboux atuando como Diretora. 2000 a 2015 - Universidade do Contestado - Campus Mafra - Professora nos Cursos de Educação Física de Licenciatura e Bacharelado - Professora Titular de Metodologia da Pesquisa, Metodologia do Ensino da Educação Física, Sociologia, Estágio Supervisionado, História da Educação Física. Aposentadoria em Agosto de 2015. Produção Bibliográfica 1989 - Função social do esporte; MR Bruel; Motrivivência, 108-111 1990 - O corpo em movimento: eixo norteador de uma proposta curricular; MR Bruel; Motrivivência, 11-15 2010- As políticas públicas de esporte e lazer como macrossistema do Modelo BioEcológico de Desenvolvimento Humano; MR Bruel, A Vargas; FIEP Bulletin On-line 80 2011- Políticas públicas de lazer e o impacto no desenvolvimento do cidadão; MR Bruel, A Vargas; LICERE - Revista do Programa de Pós-graduação Interdisciplinar em Estudos do Lazer. (ISSN – LICERE 1981 3171) 2012 - Atletismo para deficiente visual; PC de Souza, MR Bruel; Ágora: Revista de divulgação científica 16 (2esp.), p. 409-413 2012 - Descentralização das políticas públicas de lazer; MR Bruel, Â Vargas; Saúde e meio ambiente: revista interdisciplinar 1 (1), 53-64 2013-Psicomotricidade para portadores de transtorno de déficit de atenção e hiperatividade; FTSO; Camargo, MR Bruel; Saúde e meio ambiente: revista interdisciplinar 1 (2), 4152 2014- Diagnóstico dos espaços e equipamentos destinados ao esporte e lazer dos municípios do planalto norte catarinense; DR Petreça, A Flores, NF Junior, MR Bruel, JL Miranda; Nova Letra (Livro Publicado)
2014- O esporte e lazer nas políticas públicas de esportes e lazer nos municípios do planalto norte catarinense; MR Bruel (Capítulo do Livro Publicado), 7. 2014- Diagnóstico dos espaços e equipamentos destinados à prática de esportes e lazer nos municípios do planalto norte catarinense; DR Petreça, NF Junior, A Flores, MR Bruel, TP Valério, RM Lanski; (Capítulo do Livro Publicado), 56. 2014-Proposição de formas de intervenção de gestão pública voltadas à efetivação de políticas de infraestrutura de esporte e lazer; NF Junior, MR Bruel; (Capítulo de livro publicado), 15 2014- Espaços e equipamentos destinados à prática de lazer nos municípios do planalto norte catarinense; DR Petreça, NF Junior, A Flores, MR Bruel; Saúde e meio ambiente: revista interdisciplinar 3 (1 esp.), 31-32 2014 - Jogoxbox 360: o uso das tecnologias na docência; MR Bruel; AC de Lima; A Neumann; A Silva; A Wasilkosk; A Osterloh; A Unger; C Levandovski; F Ferreira; L Chaikoski; N Stolarski; PS Maidl; S Arten; TM Peyerl; Anais do II Seminário de licenciaturas (ISBN 978-85-63671-16-5) 2015- Perfil psicomotor de crianças diagnosticadas com TDAH e crianças com autismo; TP Valério, MR Bruel; Saúde e meio ambiente: revista interdisciplinar 3 (1 esp.), 43-44 2015- Professores de educação física e qualidade de vida no trabalho; S Stobel, MR Bruel; Saúde e meio ambiente: revista interdisciplinar 3 (1 esp.), 45-46 Participação em Evento Título Tipo Ano 1- As políticas públicas de esporte e lazer como macrossistema do modelo bio-ecológico de desenvolvimento humano -Comunicação Oral - 2010 2 - Descentralização das Políticas Públicas em Esporte e Lazer - Comunicação Oral - 2009 3 - Proposta pedagógica de educação física nas séries iniciais do ensino fundamental Comunicação Oral - 2009 Desenvolvimento de Material Didático ou Instrucional 1-Programa de educação física da rede municipal de ensino -1980 2 - Jogos recreativos na educação pré-escolar -1981 3 - A educação física escolar no estado do Paraná: situação e perspectiva - 1990 4 - Conteúdos essenciais e de avaliações da habilitação magistério - 1991 5 - Clube do irmão caçula - proposta pedagógica - 1993 6 - Educação motora - relatório de pesquisa - 1998 7 - Projeto de educação motora - versão II - relatório de pesquisa -1999 6 - Prêmio RENAGESTE- 2004 Docência em Cursos ligados à área da Educação Título Tipo Ano
1 - Curso de capacitação: O profissional da educação e os desafios da atualidade. Extensão 2009 2 - Seminário de Gestão 2004 – Extensão - 2004 3 - Educação Física no Ensino de Pré a 4a. Série – Aperfeiçoamento - 1996 4 - Curso de Qualificação de Monitores de Educação Física para Professores de Pré-Escola a 4a. Série – Aperfeiçoamento - 1992 5 - Programade Capacitação de Magistério disciplina Educação Física – Extensão – 1992 6 - Encontro do Ensino de 2o. Grau - Ed. Geral e Magistério – Aperfeiçoamento - 1991 7 - Encontro Central de Educação Física – Aperfeiçoamento - 1989 Minhas Considerações A minha carreira de professor de Educação Física foi um sonho realizado - neste momento estou aposentada – pois aguardei muito o vestibular de Educação Física a ser realizado no início de 1973, tanto que o meu número de inscrição no vestibular foi o de Nº 4, houve 3 mais ansioso do que eu para fazer o dito vestibular. Eu já era professora primária em Curitiba, lecionava no período da tarde, pela manhã ia para a Faculdade no Tarumã e muitas vezes tínhamos aulas no período noturno. Fiz grandes amizades na faculdade, participava de equipes de voleibol, depois de atletismo e, quando aprendi o handebol compus equipe para os Jogos Universitários. A vida era corrida, mas muito prazerosa. No 2º Ano da faculdade eu já dava aulas de Educação Física para as turmas da Escola Estadual Isolda Schmidt da Vila Hauer e no 3º Ano fui substituir minha irmã (também formada pela Escola de Educação Física e Desporto do Paraná no ano de 1968) que estava em licença maternidade e licença prêmio, as aulas foram autorizadas como Aulas Suplementares em um colégio da cidade da Lapa, assim eu cursava a faculdade, dava aulas lá e também à tarde em Curitiba, mas dava tempo para tudo. Mais tarde, com a formatura, veio o período de procurar aulas, fazer os concursos de ingresso para o cargo de professora licenciada de Educação Física da Secretaria do Estado da Educação e da Prefeitura Municipal de Curitiba. No ano seguinte já me inscrevi em um curso de Especialização da UFPR, Educação Física e Saúde do Trabalho, com monografia sob o título A Educação Física e a relação com o trabalho em uma fábrica. Antes de ingressar em setembro de 1977 como professora licenciada da Prefeitura Municipal de Curitiba trabalhei em Curitiba, na Lapa, em Contenda e em Campina Grande do Sul, fazia todos estes trajetos de ônibus de linha. Com o ingresso no Quadro de Professores Municipais, fiquei restrita às escolas de Curitiba: iniciei na Escola Municipal Albert Schweitzer, no ano seguinte fui para a Escola Municipal Wenceslau Braz, neste tempo já tinha trabalhado nas Escolas Estaduais Izolda Schmidt; Colégio Estadual José Guimarães; Colégio Estadual Profª Maria Aguiar Teixeira e Escola Estadual Xavier da Silva. Como professora municipal atuei como docente em cursos de atualização e reciclagem para colegas de profissão e recreacionistas da Rede Municipal, isto me motivou a procurar
me especializar mais, assim em 1981 surgiu a oportunidade de eu ir fazer Mestrado na Alemanha. Ingressei no curso em setembro de 1981 como ouvinte juntamente com uma colega, amiga minha de infância da Lapa, que já estava em Karlsruhe há um ano, esta foi a responsável pela minha ida estudar lá. Morávamos em uma casa de estudantes, mantida pela Universidade, mas paga pelos estudantes. Eu consegui licença com ônus tanto pelo Estado como pela Prefeitura para estudos no exterior. Nos primeiros meses o dinheiro que ia daqui dava para estudar, pagar o aluguel da casa, a comida e andar de bicicleta, mas com a crise econômica que se instalou no Brasil a partir de 1982 eu precisei trabalhar lá, foi uma experiência maravilhosa para meu aprendizado do idioma e conhecimento da cultura do país. Eu dava aulas de português a partir de um contrato com uma escola de idiomas, algumas vezes os alunos eram alemães com interesse em turismo, ora em Portugal, ora no Brasil, outras vezes eram famílias que viriam trabalhar aqui, seja na Siemens, seja na BASF. Minha dissertação versou sobre os “New Games” e meu diploma foi convalidado pela USP. Sobre o tempo na Universidade de Karlsruhe na Alemanha o que eu tenho a revelar é que foi um aprendizado que me valeu pelo resto de minha carreira profissional. Ao regressar no país precisei assumir as minhas vagas anteriores, no Estado fui dar aulas no Colégio Estadual Gotlieb Muller e na Prefeitura fui convidada a trabalhar no Departamento de Esportes, que funcionava na Praça Oswaldo Cruz, lá coordenei a Divisão de Recreação e Lazer e o Projeto Irmão Menor. Encerrando este período retornei minha atividade de professora de Educação Física para as escolas da Rede Municipal de Ensino: Sady Souza e Durival de Britto e Silva, mas encerrei a carreira no cargo de diretora da Escola Municipal Dom Manuel da Silveira D`Elboux. Outra experiência profissional interessante para mim foi fazer parte da equipe pedagógica da Secretaria de Estado da Educação e após este período coordenei o Departamento de Assistência ao Estudante na FUNDEPAR, uma atividade distante da Educação Física, mas não menos interessante, principalmente pela equipe de trabalho e responsabilidade assumida. Na Universidade atuei junto a Universidade Federal do Paraná em dois cursos de Especialização com as disciplinas de Sociologia e Fundamentos Sócio-Filosóficos da Educação Física como professora convidada, sem vínculo empregatício. Somente mais tarde, no ano de 2000 voltei a trabalhar nos cursos superiores, desta feita, na Universidade do Contestado – campus de Mafra - Santa Catarina. Foram 15 anos intensos de trabalho, novas conquistas e novas descobertas, aproveitei todas as oportunidades de crescimento profissional, praticamente toda minha produção técnica e científica aconteceu nestes anos. De 2007 a 2010 fiz o doutorado em Pedagogia da Educação Física, o que me valeu muito mais atividades na Universidade: fui membro do CONEP (Comitê Nacional de Ética em Pesquisa), membro revisor da Revista Saúde e Meio Ambiente da UnC; assumi como professora titular as disciplinas de Metodologia da Pesquisa e Trabalho de Conclusão de Curso. Encerrei recentemente minha carreira de professora de Educação Física com a aposentadoria na Universidade.
Enfim, posso com segurança dizer que minha carreira de professora de Educação Física foi de atuação intensa, pois trabalhei com todos os níveis de ensino, desde dar aulas para a pré-escola até a pós-graduação.
CARLOS ALBERTO GHESTI Santa Maria – RS, 16 de dezembro de 1950 – Mora atualmente em Curitiba-Pr Licenciado em Educação Física (EEFDP 1975) cghesti@gmail.com TURMA DA MANHÃ
1974 – Diretório Acadêmico Francisco Mateus Albizú – Campeão Universitário
ENCONTRO 2015
Nasci no dia 16 de dezembro de 1950, em Santa Maria – RS, onde vivemos até os meus primeiros três anos de vida. Em 1953, mudamos para Santiago – RS onde ficamos estabelecidos por cerca de cinco anos. Mais uma transferência e chegamos em Curitiba no ano de 1958, numa viagem de três dias a bordo de um vagão de trem, que além de expectativas e novos sonhos, trazia também toda a mudança de uma vida. Filho de militar que sempre fui, ocasionalmente éramos surpreendidos por uma transferência a bem do serviço das forças armadas do país. Não nos queixávamos e até convivíamos bem com estes ocasionais transtornos, especialmente quando ficamos sabendo que esta seria, possivelmente, a última transferência. Assim, preparados e ansiosos, chegamos a Curitiba, na Praça Eufrásio Correa, de onde desembarcamos para uma nova construção, quiçá definitiva, numa cidade com cerca de duzentos e vinte mil habitantes, muito verde, muita paz e muito acolhedora. Inicialmente, instalados no Hotel Johnscher, na Rua João Negrão, ali ficamos até nos mudarmos para a Rua Almirante Gonçalves, 1510, ao lado de um terreno baldio onde logo construímos um campinho de futebol, betes e bolinha de gude, espaço este que marcou a nossa infância. Com muita amizade, brincadeiras com os vizinhos e desfrutando de liberdade e muita alegria, ali passávamos nossos dias, nos incluindo na cidade, conhecendoa e onde, enfim, iniciamos uma nova vida em terras curitibanas. Estudava do Grupo Escolar Xavier da Silva, onde construí uma vida de respeito à autoridade e aos mais velhos, sob a “batuta” da Diretora, Prof.ª Izolina, e de tantos novos professores e colegas, dos quais até hoje tenho o privilégio de usufruir da amizade que o
tempo tratou de cultivar, cumpri minha formação básica naquele estabelecimento, que até nossos dias cumpre bem esta função. Curitiba, lentamente nos acolhe e abraça e nela residimos até os dias de hoje. Seu encantamento, dinamismo e beleza são marcas indeléveis que permanecem nos corações daqueles que tiveram oportunidade de conhecê-la, e, em especial àqueles que nela vivem. Aqui aprendi desde cedo a conviver com os esportes e eles passaram a fazer parte da minha vida. Nos anos sessenta, iniciei-me nas atividades esportivas na Praça Ouvidor Pardinho, antigo Centro de Puericultura de Curitiba, na piscina pública construída pela municipalidade, seria nela que daria as primeiras braçadas e aprenderia o significado da alegria e da competição. Neste equipamento também existiam as quadras de Futebol de Areia, onde invariavelmente, nos torneios de final de semana e nas “peladas” durante o período de férias, aglomeravam-se crianças e adolescentes que freneticamente disputavam a bola em jogos que nos absorviam toda a tarde. Construímos uma infância saudável, alegre, fazíamos amizades com muita facilidade e os equipamentos para este fim se sucediam maravilhosamente. Na frente do Quartel do C.P.O.R. (Centro de Preparação de Oficiais da Reserva) - Praça Oswaldo Cruz, uma sala com estrutura para abrigar mesas de Tênis de Mesa, banheiros, sala de jogos de Damas e Xadrez, uma quadra polivalente, uma pista de atletismo (com chão batido), um campo de Futebol e um Parquinho de recreação, demonstravam de forma inequívoca a vocação da cidade para a atividade física voltada para a população. Neste espaço construí uma básica formação atlética polivalente, uma vez que lá, os professores comandados pelo querido Mestre Prof. Pacheco, ministravam atividades que nos levavam a praticar as mais diversas modalidades esportivas, desde o Futebol (paixão nacional), até as provas de Atletismo, Tênis de Campo (com raquete de madeira e quadra improvisada na pista de Atletismo), Basquetebol, Futebol de Salão, além, é claro, das atividades que envolviam Gincanas, Jogos de Estafetas e atividades de cunho intelectivo como Damas, Xadrez e Tria. Com base nesta formação, minha vida caminhou sempre paralela aos esportes. Em todas as etapas do meu desenvolvimento a atividade física foi parceira inseparável até que, por volta dos anos sessenta, já envolvido no esporte de alto nível, federado no Futebol de Salão, construí uma história da qual muito me orgulho, muito mais pelas amizades que surgiram nesta época, pela construção da minha família, pelos meus filhos e filhos dos meus amigos que juntos cresceram neste meio. Até os anos oitenta foram estudos, esportes, um pouco de trabalho para moldar o caráter, e muitas alegrias, sempre acompanhados por uma safra de jogadores do mais alto calibre, na grande maioria universitários.Os esportes em Curitiba, que até então eram dominados pelo Futebol e pelo Basquete, começavam a conhecer e se apaixonar pelo Futebol de Salão, modalidade que construía uma bonita história no cenário da cidade e que lhe deu muitas alegrias e títulos inesquecíveis.
Minha vida não poderia tomar outro rumo senão o do esporte, assim sendo, abandonei as investidas na Arquitetura e me dediquei de alma e coração à Educação Física, onde em 1973 iniciamos a vida acadêmica, em 1974 assumi a Presidência do Diretório Acadêmico e em 1975 colamos grau na Escola de Educação Física e Desportos do Paraná – sediada no Ginásio Tarumã – Curitiba. Nesta época, na área esportiva, já acumulávamos títulos locais, estaduais, sul americanos e brasileiros, numa demonstração inequívoca da capacidade do Futebol de Salão de Curitiba, que tinha em suas fileiras craques ao nível de Seleção Brasileira. Com a minha formação, passar a treinar e formar novos atletas foi inevitável. As condições de trabalho de que desfrutávamos eram muito boas, embora do ponto de vista financeiro, bastante amadoras. Ainda assim, a dedicação e o entusiasmo falavam mais alto e as conquistas que obtivemos motivavam cada vez mais, assim, o Paraná se fazia pujante e importante no cenário nacional, alcançando em 1983 o primeiro título de Campeão Brasileiro, em evento promovido e transmitido pela Rede Bandeirantes de Televisão, sob o comando de Luciano do Valle, figura de grata memória e a quem dedico o mérito do esporte de alto nível em nosso país. Por força de concurso, adentramos para o sistema de Ensino de Curitiba e nas Escolas públicas da nossa cidade a nossa carreira teve início e se perpetuou ao longo de quarenta anos. Nessa trajetória, dirigir as Seleções de Futebol de Salão de Curitiba e do Paraná, com elas alcançar conquistas nacionais e internacionais, fizeram da minha vida uma sucessão de desafios e avanços que nos levaram a trilhar os caminhos do conhecimento e da nossa cidade. Entre as Escolas em que ministrei aulas, o departamento de Educação do qual fiz parte, da secretaria de Esportes em que fui um dos articuladores da sua concepção; das federações de Handebol que fundei, Futevôlei que fui membro fundador e diretor; da implantação da Primeira Rua da Cidadania de Curitiba onde exerci as funções de Coordenador de Esportes e mais tarde de Coordenador Técnico de todo conglomerado; da implantação da Rua da Cidadania do Bairro Novo, onde além da sua implantação física, em duas gestões fizemos parte do mais arrojado projeto de urbanização de Curitiba; nada me deu mais prazer do que as ações voltadas para a educação, para a formação de atletas para a construção de pessoas de bem. Foi com este trabalho que colhi, ao final da minha carreira, os frutos mais significativos da minha carreira, uma vez que, envolvido no desenvolvimento do Projeto Social de Basquetebol, na Regional do Boqueirão, mais importante do que títulos conquistados, o prêmio maior foi sem dúvidas o reconhecimento deste trabalho pelo maior jogador de Basquetebol Brasileiro, Oscar Schmidt, a quem tivemos o prazer de receber em visita, e com ele, “bater uma bolinha” com os nossos alunos em formação. Para encerrar a nossa carreira, nos despedimos da Prefeitura de Curitiba, atuando no Centro de Referência em Atividades Físicas, da Secretaria Municipal do Esporte e Lazer, o qual recebera o título de REFERÊNCIA NACIONAL EM ATIVIDADE FÍSICA, reconhecido internacionalmente pela forma como conduzia a prática da atividade física voltada para a população curitibana.
Sucintamente, foi uma caminhada muito feliz, que nos traz boas lembranças e nos deixou como herança: amizades, respeito, companheirismo e carinho que perduram até nossos dias atuais. HOMENAGENS RECEBIDAS: 1975 – Melhor Goleiro do Estado do Paraná (FPFS); 1990 e 1998 – Mérito Esportivo pela Federação Paranaense de Handebol; 1996 – Louvor pela Câmara Municipal de Curitiba; 1999 – Nome de Turma na Escola Municipal Maria Clara Brandão Tesseroli; 2002 – Mérito Esportivo pela Federação Internacional de Tae Kwon Do; 2003 – Benemérito pela Federação de Boxe do Paraná; 2005 – Empreendedor pelo Jornal Diário do Sítio Cercado de Curitiba; 2005 – Personalidade do Ano pelo Jornal Folha da Hora de Curitiba; 2005 – Prêmio Imprensa de 2005 pelo Jornal Diário do Sítio cercado de Curitiba; 2006 – Louvor pelas Câmara Municipal de Curitiba; 2006 – Louvor e Congratulações pela Câmara Municipal de Curitiba; ATUAÇÃO PROFISSIONAL: Prefeitura Municipal de Curitiba – 1975 a 2014; Servidor Público Estatutário. Cargos ou funções exercidos: Professor de Educação Física – SME de Curitiba Coordenador de Centros Esportivos de Educação Física – SMEL Curitiba Criação e Adequação da Rede Física Escolar – SME Curitiba Coordenador Técnico – Secretaria de Governo de Curitiba Gabinete do Prefeito – Gabinete de Assessoria do Prefeito de Curitiba Coordenador do programa Curitibativa - SMELJ Participação em Cursos, Seminários e Congressos: 181 eventos; Atuação como docente: Faculdade Espírita do Paraná; Capacitação em Currículo Escolar - SME; Pedagogia do Movimento - SME; Técnicas de Treinamento Esportivo - SME; Avaliação em Educação Física – SME; Formação de Árbitros de Futsal – SME; Práxis da Educação Física na Rede Municipal de Ensino - SME; Formação de Técnicos de Futsal - SME; Administração Esportiva - SMEL. Implantação e Administração de Centros Esportivos – ITAIPÚ Binacional Indústrias Klabin de Papel e Celulose.
PARTICIPAÇÃO RELEVANTE NA ESFERA MUNICIPAL: Na criação da Secretaria Municipal do Esporte e Lazer de Curitiba; Na implantação física da Rua da Cidadania do Boqueirão - Curitiba; Na criação da Regional do Bairro Novo - Curitiba; Na elaboração do Projeto Quadras Cobertas nas Escolas Municipais de Curitiba; Na recuperação e readequação das Praças Oswaldo Cruz, Ouvidor Pardinho e Plínio Tourinho na cidade de Curitiba; Na implantação do Programa de Parceria para pavimentação asfáltica de baixo custo na Regional do Bairro Novo; Atuação como dirigente desportista: Presidente do Diretório Acadêmico Francisco Mateus Albizú, da Escola de Educação Física e Desportos do Paraná – 1974/1975; Fundador e Presidente da Federação Paranaense de Handebol – 1975 / 1977; Fundador e Diretor da Federação Paranaense de Futevôlei – 2005 – 2009; Membro do Comitê Organizador da Iª Curitiba International Handebol Cup - 1994; Membro do Comitê Organizador dos VII Jogos Sul Americanos – 2002; Dirigente Técnico da Federação Paranaense de Desportos Universitários 2003 - 2004; Presidente da Comissão Disciplinar dos Jogos Universitários Paranaenses - 2004; Diretor de Relações Públicas da Federação Paranaense de Futebol de Salão; Membro do Comitê Organizador dos Jogos Universitários Brasileiros - 2004. Criador do Primeiro Campeonato Feminino de Futebol de Salão de Curitiba – SMEL Curitiba; Diretor de Marketing da Federação Paranaense de Futevôlei; Criador do Primeiro Campeonato Inter Shoppings de Futebol de Salão de Curitiba com jogos nas madrugadas – SMEL – Curitiba; Membro organizador do Primeiro Campeonato de Handebol Beach Escolar de Curitiba – Jardim Botânico – SMEL - Curitiba. Atuação como Técnico desportista: Técnico da Seleção de Curitiba de Futebol de Salão – 1983 a 1987; Técnico da Seleção Paranaense de Futebol de Salão – 1984 a 1987; Títulos conquistados: Vice-Campeão Brasileiro de Seleções de Futsal Adulto; Campeão Brasileiro de Seleções de Futsal Adulto; Campeão Sul Brasileiro de Seleções Adulto; Vice-Campeão Brasileiro de Futsal Juvenil Inter Clubes – AABB (Pr). Atuação como atleta: Títulos conquistados Campeão Metropolitano Adulto de Futsal – Irmãos Mauad; Campeão Paranaense Adulto de Futsal – Associação Banestado; Campeão Torneio R. Quintas Adulto de Futsal – Associação Banestado.
Campeão T. Início Metropolitano de Futsal – Associação. Banestado. Campeão Brasileiro Bancário de Futsal Adulto – FPDB. Campeão Paranaense de Showbol – Irmãos Mauad. Aposentado em 2014, pela Prefeitura de Curitiba, faz parte do nosso passatempo registrar, escrever e publicar a minha cidade; sendo assim, publicamos: TÉCNICA E TÁTICA DE FUTEBOL DE SALÃO (1985); MEUS CAMINHOS COM CURITIBA (2014); PARQUES DE CURITIBA (2015); 75 ANOS DA GRANDE LOJA DO PARANÁ (2015).
ANTONIO ALBERTO DE LARA JUNIOR Curitiba, 30 de janeiro de 1955 – mora atualmente em Tubarão Licenciado em Educação Física (EEFDP 1975) Químico industrial - 1982 Mestrado de Ciências do Movimento Humano - Universidade do Estado de Santa Catarina
Turma da Tarde
Formatura em Educação Física – 1975
ENCONTRO 2015 – 40 ANOS DEPOIS Werneck, Sahara, Suzete, Paulinho, Renilde, Toninho, Juarez, Leopoldo, Delzuite, Daniel, Lorene
Nome: ANTONIO ALBERTO DE LARA JUNIOR
Apelido: Toninho - Nascido em 30/01/1955,na cidade de Curitiba.
Filiação: ANTONIO ALBERTO DE LARA - MARIA SILVA DE LARA Casado com: Anelise Amador de Lara Filhos: Gabriel Amador de Lara (casado): Diego Amador de Lara, Mariana Amador de Lara Neto: Dante Ziembowisk de Lara Endereço: Rua Júlio Francisco Régis, 43, ap. 301 – Tubarão (SC) Professor:
Educação Física - formado pela Escola de Educação Física do Paraná Administrador do Ginásio de Esportes Otto Feueurschütte- Tubarão (SC) Colégio Público da Rede Estadual de Ensino Colégios da Rede Privada de Ensino da Cidade de Tubarão Mestrado em Ciências do Movimento Humano – Área de Biomecânica
Atualmente:
Professor do Curso de Educação Física da Universidade do Sul de Santa Catarina Coordenador de Ações Esportivas da cidade de Tubarão (SC) Membro do Comitê de Ética da Universidade do Sul de Santa Catarina Membro do Conselho da Criança e Adolescente da cidade de Tubarão
Nasci em 30 de janeiro de 1955, num domingo, no Hospital Nossa Senhora de Fátima, no centro de Curitiba. Filho de pais com idade avançada (56 e 41 anos de idade), residia no bairro Guabirotuba. Logo após o nascimento, passei a morar na atual avenida Padre Germano Mayer, próximo ao Clube Sociedade Morgenal, no bairro Cajuru. Vivíamos em uma pequena casa. Meu pai, operário ferroviário, diariamente, acordava às 5 horas para o trabalho árduo na Rede Ferroviária, enquanto minha mãe, zeladora de escola,trabalhava no Grupo Escolar Cristo Rei. Desde os primeiros meses, marquei presença na Cristo Rei. Ficava sobre um sofá na sala da diretora, onde, a intervalos regulares, era amamentado pela Dona Maria, minha mãe. Frequentei essa escola até a antiga segunda série primária. Nos dois últimos anos, como aluno da Cristo Rei, já morávamos à Rua XV de Novembro, bem próximo à antiga caixa d’água,localizada na região mais alta. Em 1964, passamos a residir no Bairro Boqueirão, onde meus pais construíram (e permaneceram até o fim de suas vidas) uma casinha de madeira com quatro cômodos. Com a mudança de local de trabalho da mãe para o Grupo Escolar Nivaldo Braga, cursei o terceiro e quarto anos primários nesta instituição. Lembro-me com nitidez do 31 de março de 1964. Naquele dia, devido ao Golpe Militar, a Diretora reuniu-nos no pátio central da escola. Ali determinou que voltássemos para casa e regressássemos somente quando as rádios comunicassem a possibilidade de retorno para as escolas. Da mesma forma, recordo-me das aulas de Educação Física, muito bem conduzidas no campinho existente, na época, em frente à escola. Foi ali que nasceu minha paixão pelos esportes. A infância foi muito boa e, como a maioria das crianças de então, passava as horas brincando de esconde-esconde, carrinhos de lata, carrinhos de rolimã, soltando raias (pipas) e, principalmente, jogando bola. Talvez porque os parentes maternos torciam pelo Clube Atlético Paranaense e escutávamos os jogos pelo rádio, todos os domingos, meu gosto pelo futebol sempre existiu. E deve ter contado com o reforço de o pai ser sócio e freqüentador da vila Capanema, onde jogava o Ferroviário. Concluído o quarto ano do antigo primário, para não se cursar o quinto, precisava-se passar pelo exame de admissão (1931 a 1971). Dessa forma, era automática a entrada para a primeira série ginasial. Vencida esta etapa, mudei para o Colégio Vítor do Amaral, onde estudei até me formar na oitava série. Ali se poderia estudar no período da manhã ou no período intermediário, das 16h às 19h15. Como a preferência era para o matutino, só a ele tinham direito aqueles que obtivessem as melhores classificações. As aulas de Educação Física eram ministradas por um professor com formação militar, por isso utilizava o método Calistenia (ginástica funcional com bastões, flexões de braço, abdominais, barras fixas etc.) e, em seguida, futebol. Essas aulas ocorriam no contraturno, por este motivo, muitas vezes, devido à distância da casa de alguns colegas, que não retornavam às suas residências, ficávamos esperando o início das aulas jogando futebol. Imagine como chegávamos à sala de aula! Ao concluirmos a oitava série, motivados por uma professora, resolvemos fazer um curso técnico na Escola Técnica Federal do Paraná, que oferecia várias opções. Eu escolhi Eletrotécnica, mas as aulas de que mais gostava e esperava com ansiedade era as de Educação Física. Os conteúdos eram variados. Tive a oportunidade de praticar vários esportes e, depois do futebol, o handebol também me seduzia. Foi-me muito marcante conviver como professor Mauro Rodinski, para mim, um exemplo de profissional da nossa área. Após os três anos do curso técnico, o ano de 1972 chegava ao fim, e eu estava pronto para estagiar e seguir a profissão ou fazer vestibular. Optei pelo vestibular, para o curso de Educação Física. Aos 17 anos, fascinado por vários esportes, confiava que seria uma ótima carreira. Após algumas indicações, cheguei ao curso preparatório para o vestibular. Ministrado por estudantes de Educação Física, funcionava no Ginásio de Esportes do Tarumã. Ingressei no curso em 1973, na turma da tarde. Foram três anos inesquecíveis, muito estudo, novos amigos, algumas festas, todavia o mais importante era estar adorando o curso.
Prontos, Toninho e Luiz Ernani (Mandruva) encaminham-se para o local de início do curso
A princípio, senti-me um pouco assustado pelo terror que os veteranos nos passavam a respeito de algumas matérias, porém com o tempo e a dedicação, consegui afugentar os temores. Todas as tardes traziam uma nova motivação para ir ao Tarumã, tanto no tocante aos estudos como pelo reencontrar os colegas. Já nos primeiros meses, apareceu a oportunidade de trabalhar como estagiário pela Prefeitura Municipal de Curitiba. Comecei na Escola João XXIII, no bairro Novo Mundo, mas logo fui transferido para a Escola Omar Sabbag, no bairro Oficinas, e lá permaneci por dois anos, quando novamente transferido, no último ano de faculdade, fui para a praça Osório, no centro de Curitiba.
Toninho (frente), da esquerda para a direita:Luiz Ernani (Mandruva), Lorene, Sahra, Marilse durante aula prática
Durante a vida acadêmica, foram inúmeras as vivências profissionais de resultados significativos e acréscimo relevante ao meu currículo. Muitos fins de semana trabalhando em competições de atletismo, natação, handebol, basquetebol etc. trouxeram prática e segurança. Houve determinadas ocasiões em que saíamos das madrugadas direto para as competições e realizávamos as atividades com prazer e alegria. Participar de jogos universitários, nas modalidades de futebol, handebol e
esgrima também somaram para maior amadurecimento profissional, e o que mais nos mantinha unidos como turma foi a participação no campeonato municipal de peladas da PMC (Prefeitura Municipal de Curitiba). No handebol, com apoio do professor Guilherme Augusto Soares da Silva trilhei os primeiros passos na função de árbitro. Comecei apitando jogos amistosos no Clube Curitibano. Logo depois, passei a fazer parte do quadro da Federação Paranaense de Handebol, vindo a atuar nos Jogos Abertos do Paraná, em 1975,em Paranavaí. Em novembro de 1975, atuava na Praça Osório, no centro de Curitiba, como recreador, juntamente com Luiz Ernani (Mandruva), quando apareceram o professor Vicente Schlickmann e Tadeu Ghizzo Correa. Após as apresentações, eles nos convidaram para trabalhar na cidade de Tubarão (SC) e atuar como atletas nas modalidades de handebol, voleibol e basquetebol. Na oportunidade, estendemos o convite ao já formado Luiz Antonio Grad, um dos destaques do voleibol paranaense. No mês de dezembro, nós três conhecemos a cidade e fizemos as inscrições na rede estadual de ensino, para escolha do local de trabalho. Já em fevereiro de 1976, chegamos à cidade de Tubarão. Eu fui para o então bairro de Capivari de Baixo, na Escola Martins de Britto, onde lecionava com crianças de 5ª série a 8ª série, em três períodos da tarde. As demais horas de trabalho preenchiam-se com treino, como atleta da cidade, visando à participação nos Jogos Abertos, e no projeto para formar uma escola de iniciação ao handebol. Nesse ano, as despesas de moradia corriam por conta do município e, embora o salário das aulas houvesse atrasado três meses, foi-se dando um jeito. No fim do ano, já se concretizara a escola de iniciação ao handebol, com 30 alunos motivados pelo aprendizado de um esporte, em horas de contraturno escolar. Além disso, conseguimos o quinto lugar nos Jogos Abertos de Santa Catarina. No ano de 1977, escolhi as aulas na rede escolar e dei seqüência ao trabalho de iniciação do handebol, mas, agora,vislumbrando a possibilidade de representar a cidade como técnico nos jogos estudantis de Santa Catarina, o que aconteceu entre 78 e 82. Retomei a arbitragem, fazendo parte da Federação Catarinense de Handebol e da Fesporte (Fundação Catarinense de Esportes). Arbitrei campeonatos catarinenses e os Jogos Abertos de Santa Catarina, realizados na cidade de Florianópolis. Começava uma carreira de sucesso, dentro da arbitragem do handebol, que seguiria até 1982. Nesses seis anos, atuei em cinco finais de jogos abertos e de campeonatos estaduais, em diversas categorias. Na atualidade, creio que este é mais um campo de trabalho para o profissional de Educação Física e com bom retorno financeiro. Participei, em 1978, do concurso na rede estadual de ensino. Fui classificado em primeiro lugar, o que escolha para administrar um ginásio de esporte. Mais tarde, convidado pelo coordenador de esportes da cidade aceitou ser técnico da seleção estudantil masculina e feminina do município. Também neste ano, iniciei o curso superior de Química Industrial na Fundação Educacional do Sul de Santa Catarina (FESSC). Fiz parte, em 1981, da criação dos Jogos Estudantis de Tubarão, com uma categoria. Ainda existem, mas hoje são disputados nas categorias mirim, infantil e juvenil. Químico industrial formado em 1982 acabei não exercendo a profissão, pois surgiu a oportunidade de trabalhar como técnico de handebol em uma escola particular, inclusive com alunos da primeira à quarta série. Na verdade, nunca havia pensado em trabalhar com esta faixa etária, mas encarei o desafio e me apaixonei. Procurei, então,adquirir maior conhecimento e permaneci no trabalho com crianças até me aposentar na escola pública. Na Escola Técnica de Comércio de Tubarão, trabalhei até 1985. No ano seguinte, fui convidado a trabalhar no Colégio São José, onde trabalhei até 1995. Afora as aulas de primeira a quarta série,
também fui técnico de handebol. Nos dois estabelecimentos, criei associações desportivas que participaram de campeonatos estaduais em diversas categorias. Em 1983, assumi, ainda, o cargo de técnico das equipes adultas de handebol da cidade de Tubarão, nos dois naipes e permaneci durante 3 anos. Foi uma experiência gratificante e difícil. Gratificante, porque pude trabalhar com ex-alunos, agora adultos, que gostavam do que faziam e priorizavam o esporte em detrimento de outras atividades. Difícil, porque, em um desses anos, após vários meses de treinamento, o secretário de administração do município me comunicou: “Não vamos participar dos Jogos Abertos, porque não temos comida para a alimentação”. A correria foi grande, e os atletas precisaram pedir ajuda financeira pelas ruas por meio de pedágio. Conseguimos vencer este obstáculo, que tornou mais unidas as equipes, corroborando a máxima de que o esporte une as pessoas. O acalentado sonho de criar um Centro de Treinamento de Futebol para categorias de base concretizou-se, finalmente, em1992. O objetivo do CENTERBOL era formar atletas e dar à cidade um ambiente esportivo, para que crianças e adolescentes praticassem futebol como atividade esportiva no contraturno escolar. Tendo como sócio o grande profissional e amigo professor Milton Ribeiro de Araújo, conseguimos, por quatorze anos, desenvolver um bom trabalho.Revelaram-se alguns atletas, mas o melhor é que colaboramos na formação de mais de 1000 meninos que conosco estiveram durante muitos anos. Posso apontar esta quantidade de alunos atletas, pois chegamos a ter, em determinados períodos, 200 atletas/ano, que hoje nos encontram e fazem comovidos e gratos, relatos maravilhosos das atividades que marcaram seus dias. O CENTERBOL foi uma ampla experiência que abrangeu o ser patrão, administrar ganhos e resolver problemas do cotidiano de um empreendedor. Chegou-se a ter secretária, treinador de goleiro, jardineiro e dois professores. Jogávamos todos os finais de semana, amistosos ou campeonatos. Viajávamos do Rio de Janeiro ao Rio Grande do Sul. Trabalhávamos aos sábados e, quando os jogos eram em nosso campo, as duas famílias se envolviam, desde o preparo do famoso “churrasquinho de gato” até almoço para 60 atletas. Foi uma experiência muito gratificante. Faria tudo de novo. Em 1996, o Ginásio de Esportes “Otto Feuerschütte“, que eu administrava, foi transferido pelo governo do Estado ao município e, em conseqüência, fui designado para escola pública estadual Henrique Fontes, onde permaneci até 2011, quando me aposentei. Ali trabalhava com alunos de 1ª série do fundamental até alunos do terceiro ano do segundo grau. Pude vivenciar momentos importantes na luta pela classe de professores junto com o sindicato do Estado. Cheguei a ficar 60 dias sem receber. Afinal, fazia parte de movimento grevista, na luta pela melhoria de salário e do ambiente de trabalho. Neste colégio, formei equipes de handebol para participar dos Jogos Estudantis de Tubarão. Remontando a 1998, quando trabalhava na rede pública estadual e no CENTERBOL, procurei ingressar no mestrado em Educação Física. Inicialmente, fui aceito como aluno especial (não efetivo), já que faltava proficiência na língua inglesa; assim não obtive acesso imediato. Foi acordado com o professor orientador Sebastião Iberes Mattos que, após dois anos de estudo e posterior aprovação no exame de proficiência, poderia ingressar no mestrado de Ciências do Movimento Humano, na subárea de Biomecânica. Na época, o que me ajudou foi a formação em Química Industrial, pois as disciplinas de Cálculo e Física são fundamentais para o referido mestrado. Com muita luta, paciência e, principalmente, o apoio de minha esposa, Anelise, consegui, depois de quatro anos, concluir o mestrado de Ciências do Movimento Humano da Universidade do Estado de Santa Catarina, na cidade de Florianópolis distante 130km de Tubarão. Recebi convite de outra escola particular de Tubarão, no ano de 2003 e exerci a função de professor do ensino fundamental e técnico de handebol durante 5 anos.
Em 2004, fui convidado para lecionar no curso de Educação Física da Unisul (Universidade do Sul de Santa Catarina). A princípio, ministrei a disciplina de Handebol, mas já, nos semestres subseqüentes, foram acrescidas outras: Biomecânica, Investigação em Educação Física, Estágios no Bacharelato e em Licenciatura. No 30º aniversário como profissionais de Educação Física, Mandruva e eu participamos da festa, no Clube Graciosa de Curitiba. Foram horas marcadas por extrema emoção e júbilo. Reencontrar a turma, relembrar as nossas atividades, as brincadeiras em sala de aula ou em equipes de estudo foi muito divertido! Convidado a fazer parte do Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade, em 2012, aceitei prontamente e permaneço até hoje. Analiso, em média, cinco projetos de pesquisa por mês dentro da área da saúde, atividade que muito enriquece meus conhecimentos. Acredito ser imprescindível estarmos sempre atentos a estas questões éticas dentro da nossa área de atuação. Ainda não havia participado, no serviço público, como gestor e, em 2013, fui convidado pelo Secretário de Esporte do Município de Tubarão para ser Coordenador de Ações Esportivas. Nesta função, em 2014, conseguimos atender, semanalmente, cerca de 1000 jovens entre 10 e 16 anos, em diversas atividades esportivas regulares de iniciação ao esporte. Um número, para muitos, pequeno, mas para nós de grande significado, porque o governo anterior, simplesmente, esqueceu-se dos benefícios do esporte escolar e de participação. Desde que assumi a coordenação, conseguimos fazer com que os Jogos Estudantis de Tubarão (Jetuba) voltassem a ter as categorias mirim, infantil e juvenil. A realização anual de festivais de natação, caratê e a participação de escolas públicas municipais em uma atividade denominada Oficina do Esporte, em parceria com o SESC, promovem relevante aumento no número de crianças e jovens envolvidos em esportes. Há que se destacar e agradecer o recebimento do título de cidadão tubaronense, concedido pela Câmara Municipal de Tubarão, no ano de 1999. Junto a isso, fui agraciado, em 2012, com o convite para colaborar, como autor de capítulo, na escritura do livro “Manual de Handebol: da Iniciação ao Alto Nível” cujo organizador foi o professor Pablo Juan Greco. Após 40 anos de profissão, sinto-me motivado sempre que algum acadêmico, professor e ou técnico me procura para a criação de projetos novos e desafiadores. E foi com a juvenil alegria que me é peculiar, pois o jovem Antônio vive dentro de mim, que participei da festa de 40 anos na Associação dos Aposentados da Prefeitura de Curitiba. Para comprovar, basta atentar para o tamanho do sorriso na foto a seguir, onde também aparecem alguns velhos amigos. Amigos da turma da aniversário de trinta formatura
tarde, no anos de
EDISON LUIZ BARBOSA CUBAS Curitiba, 29 de dezembro de 1944 – Mora atualmente em Curitiba-Pr Licenciado em Educação Física (EEFDP 1975) Bacharel em Direito Faculdade de Direito de Curitiba (1969) elbcubas@gmail.com Turma da manhã
Foto EEFDP
FOTO ENCONTRO
FOTO FALTANDO FOTOS!!!!!
Nasceu em Curitiba-Pr, em 29 de dezembro de 1944, filho de João Barbosa Cubas e Vilma Barbosa Cubas. Casado com Maria Carolina Zafaneli Cubas (10/10/1978), com quem tem dois filhos: João Francisco Zafaneli Cubas (06/12/19800); e Luis Felipe Zafaneli Cubas (03/06/1983). Tem duas netas: Manoela Gottardi Cubas (12/02/2009) e Luisa Cunha Cubas (17/06/2015). É formado em Direito, pela Faculdade de Direito de Curitiba (1969) e em Educação Física pela Universidade Federal do Paraná (1975). Fez CPOR - Oficial da Cavalaria (1965). Empresário. Ramo de automóveis e Serviço Funerário, ambos em Curitiba. Aposentado em 2010.
EDMAR DE OLIVEIRA PINTO Roseira-PR, 01 de agosto de 1951 – Falecido em Bombinhas – SC, 07.03.2013 Licenciado em Educação Física (EEFDP 1975) Especialista em Atletismo (Universidade Salesiana de EF de Santa Rosa -1979) Iniciou o Mestrado em Ciência da Saúde (UNOESC -2008) Turma vesperTina
ULTIMO ENCONTO PRESENTE EM 2005
Nasceu em Roseira, estado do Paraná, em 01 de agosto de 1951, filho de José Meister Pinto (famoso ZEQUINHA, fez primeiro gol no Pacaembu defendendo o Coririba Foot Ball Club contra o Palestra Italia no dia 27 de abril de 1940) e Maria José de Oliveira Pinto (1ª mulher a ser contratada pela Rede Ferroviaria Federal como telegrafiasta em Codigo Morse. Casado com Lilian de Fatima Kavisnki Pinto com quem teve 3 filhos: Marcelo de Oliverira Pinto (1979),Andreade Oliverira Pinto (1981) e Paula de Oliveira Pinto (1985).Por 7 anos lutou contra o câncer e faleceu em 07.03.2013.
Iniciou seus estudos no ColégioPadre João Bagozzi, fez o exame de admissão no Colégio Militar de Curitiba e daí para Licenciado em Educação Física (pela antiga Escola de Educação Física e
Desportos do Paraná, atualmente UFPR), concluindo-o em 1975; Concluiu Especialista em Atletismo na Universidade Salesiana de EF em Santa Rosa – 1979. Iniciou o Mestrado. Sua carreira de atleta foi seguindo a do seu pai como jogador de futebol em 1966, jogando no juvenil do Clube Atlético Paranaense e mais tarde veio compor a equipe profissional do Clube Atlético. Quando 98reqüentava o Colégio Militar de Curitiba era integrante da equipe de atletismo e revelouse um atleta nas provas de salto em distância e triplo, ostentando por alguns anos o recorde do colégio. Estabeleceu vários recordes também nos Campeonatos Paranaense de Atletismo. Participou dos Jogos Universitários Brasileiros 1973∕1975, sendo campeão da prova em distância. Em 1976 mudou-se para Joaçaba-SC, contratado pela Comissão Municipal de Esportes como professor de escolinhas de Atletismo. Inicia então em Santa Catarina sua trajetória esportiva, primeiro competindo e vencendo nas provas de salto em distância, mas em 1978 dedica-se ao futsal. Desta data até 1985 foi um atleta destaque na modalidade de futsal e com a equipe conseguiram o título do tricampeonato dos JASC – Jogos Abertos de Santa Catarina, Junto com a esposa Lilian abriram uma Academia em Joaçaba que funcionou de 1975 a 1979. Em 1978 presta concurso no estado e se efetiva em 40 horas como professor de educação física no Colégio Celso Ramos, em 1980 passa a trabalhar na 9ª Coordenadoria Regional de Ensino na DIFID. 1975∕1990 – Organizador e presidente da CCO da OLIEJHO –Olimpíada Estudantil de Joaçaba e Herval D’Oeste. 1980∕1984 – Representou a Seleção Catarinense em Campeonatos Brasileiros. 1987, 1994, 2005∕2006 – Superintendente da Fundação de Esporte de Joaçaba-SC. 1993∕1996 – atuou como técnico de futsal da equipe de Joaçaba. 1995 – Diretor da Escola de Educação Básica Dulce Fernandes de Queirós 1988∕1989 e 2006 – Presidente da Comissão de Cerimonial de Abertura dos JASC e PARAJASC. 1997∕1998 – Coordenador da 9ª Coordenadoria Regional de Educação (hoje Gerência Regional de Educação). 1996∕2000 – Vereador da Câmara de Joaçaba e também concorreu a Prefeito no ano de 2000. 1999∕2000 – Secretário Municipal de Educação 1998∕1999 – 2006 – Conselheiro do Conselho Estadual dos Desportos de Santa Catarina. Mobilizador do CREF para o registro dos profissionais, quando da criação do respectivo Conselho em 1999. Foi Vice-presidente por 2 mandatos. Setembro de 2006 – assumiu a Presidênciada FESPORTE – Fundação Catarinense de Esportes. 2005∕2010 – foi Vice-presidente da FCDU- Federação Catarinense de Desporto Universitário. Em 2009 acompanhou a delegação Brasileira na Universiade de Belgrado. 2010 – Recebe o título maior do esporte em Santa Catarina – “Comendador do Esporte”
Em 2000 foi convidado a elaborar um projeto para a criação do curso superior de educação física, em 2001 inicia o curso e é eleito coordenador do curso de educação física da UNOESC Campus de Joaçaba, onde trabalhou até falecer. Iniciou um projeto para implantação do Centro Esportivo da UNOESC, composto de uma pista de atletismo sintética, piscina semiolímpica, laboratório de fisiologia do exercício, academia de ginástica e dança, quadra de tênis e campos de futebol. ###### É difícil escrever sobre esse‘homem de ferro’. Deixo abaixo algumas das muitas homenagens que o Edinho recebeu após sua morte. Sexta-feira, 8 de março de 2013 Em memória de Edmar de Oliveira Pinto, o Edinho (1951 - 2013). O Edinho faleceu ontem, quinta-feira, 07 de março de 2013. Aos amigos e familiares, nosso sincero desejo de consolo e conforto neste período de profunda tristeza e dor. Pensei cá comigo como poderia homenagear a memória deste amigo. Creio que não poderia ter encontrado uma forma melhor do que esta*: "Caro mais que amigo Wieland.
Hoje, em um misto de pesar, alívio e lamento, comunico o falecimento do Edinho. Findaram-se oito anos de uma luta inglória e covarde contra o câncer. Nos últimos dias nos foi dito que os encontros com ele já não seriam mais os mesmos: "O Edinho já não sabe mais quem são vocês". Para nós isso não importava, pois uma certeza havia em nosso peito: "Nós sabemos quem é o Edinho!". Ao Edinho não se deve nada, porque ele nunca cobraria. O que existe na verdade é um sentimento imensurável de Gratidão, mesmo que ele nunca aceitasse os nossos constantes "Muito Obrigado!". Generosidade. Sim, esta parece uma palavra tão simples, mas que tem sua dimensão ampliada de forma extraordinária quando associada a este Homem. Meus mais puros sentimentos só tem uma manifestação: Gratidão! Agradeço por seu pioneirismo e competência em qualificar constantemente a imagem do profissional de Educação Física, pelo apoio irrestrito ao meu crescimento profissional, por acreditar no meu potencial, inclusive nas horas em que eu não acreditava mais. Por ser meu Pai Profissional, conselheiro, incentivador e amigo. Pelas vezes em que na sua profunda humildade desceu de seu merecido posto e pôs-se na condição de meu fiel escudeiro, fundamentalmente quando não somente deixei cair o escudo, mas quando tive vontade de arremessá-lo ao vento. O nobre Edinho nunca publicou um só artigo indexado, pubmed não era seu site preferido e o qualis não regia o seu currículo. No entanto, redigiu de forma indelével em nossos corações uma carta de compromisso com a profissão, a instituição, a sociedade, os amigos e aqueles que jamais saberemos que foram ou serão beneficiados com o nosso trabalho. Nunca vi um único plano de aula do Edinho, mas tudo bem, pouco me importa, pois tive o prazer de ser seu aluno na primeira fila e de lá poder, com cara de admiração, aprender sobre os golpes que a vida pode dar em um homem, sobre como é preciso ser flexível, tolerante e centrado. Às vezes ele não ensinava por conduta própria, mas sim por experiências equivocadas. Um professor se faz assim, creditando suas palavras pelos acertos ou admitindo erros e transformando-os em conselhos. Professor é também aquele que professa, que apresenta oportunidades e deixa livre para as escolhas. Sendo assim, "Obrigado, meu Professor Edinho!". Para nós da Educação Física da UNOESC Joaçaba que compartilhamos a vida do Edinho, fica a certeza de que seu legado está em cada documento emitido pelo Curso, em cada artigo publicado, em cada desejo de qualificação profissional que invade nossos dias, em cada bola que é suavemente driblada pelos acadêmicos, em cada bambolê que orbita a cintura de uma criança dos projetos de extensão, em todos os projetos de capa verde para construção, ampliação, ajuda de custo e compra, em cada reunião de colegiado, em cada jantar de acadêmicos e professores, em cada abraço fraterno que trocamos.
Há momentos em nossas vidas em que o poder das palavras perde sua força diante dos fatos. É neste momento que fica meu mais profundo "Muito Obrigado!". Desejo a todos que a vida lhes oportunize a espetacular experiência que tive, ou seja, poder conhecer um amigo generoso, leal e que sabia como poucos, no meio dos momentos mais complexos, estampar um sorriso em nosso rosto. Hoje será um dia de Vinho e Chico Buarque. "Obrigado, Edinho!" Um Abraço Fraterno com a Força do Discóbolo, Rudy" * Mensagem recebida na noite de ontem do amigo Prof. Dr. Rudy José Nodari Junior, a quem devo o privilégio de ter conhecido o Edinho. Foto: www.clicrbs.com.br/anoticia - A NOTÍCIA - Informal / Maceió - HERÓIS ANÔNIMOS - O super-homem - 06 de dezembro de 2009 - No. 607 - autor da foto não citado.
Aprovado nome do professor Edinho para novo ginásio
Esportista, professor, militante político, vereador. O nome de Edmar de Oliveira Pinto, o professor Edinho, será imortalizado. Recebeu aprovação por unanimidade, em sessão da Câmara de
Vereadores de Joaçaba da última quinta-feira, dia 22, o projeto de lei legislativo nº 012, de autoria dos vereadores Jucelino Ferraz e Ademir Righi que denomina o novo ginásio de esportes a ser construído no Bairro Santa Tereza como ‘Ginásio de Esportes Professor Edinho’. Todos os nove vereadores ressaltaram as inúmeras qualidades do professor Edinho e o merecimento do mesmo em ter o nome em uma obra de grande importância como será o novo ginásio. O vereador Ferraz disse que não vê nenhuma pessoa, na área do esporte em Joaçaba, que tenha feito mais que o professor Edinho. Ele fez muito como atleta, depois, como fundador do curso de Educação Física da Unoesc e diretor da Fesporte. “Como o prefeito tem reiterado, o ginásio do Santa Tereza irá substituir o Silveirão, então, será um ginásio de caráter municipal de forma que o nome do professor Edinho torna-se ainda mais valorizado. Vale ressaltar que o nome do professor foi aprovado pela Associação de Moradores daquele bairro”, disse Ferraz. O vereador Ademir Righi disse que a possibilidade de dar o nome do professor Edinho a uma obra em Joaçaba já vinha sendo analisada desde o ano passado. “Edinho era uma pessoa batalhadora, dedicada, um esportista que conquistou títulos em Jogos Abertos, que teve inúmeras contribuições no desenvolvimento do esporte, da educação e da política”. Edinho: natural do Paraná, Edinho veio para Joaçaba na década de 70 para atuar como professor e jogar futsal pela equipe do município. Também foi atleta da modalidade de atletismo. Além de professor, foi diretor de escola e secretário de Educação. Em Joaçaba constituiu uma família e permaneceu até pouco tempo antes de sua morte, ocorrida em março de 2013. A obra: Em uma área de 3.578m², o ginásio terá dois pavimentos e capacidade para 2.600 pessoas. A obra está orçada em aproximadamente R$ 3,5 milhões e, segundo o Poder Executivo, deve iniciar ainda este ano. 27-05-14
Unoesc promoverá Corrida Rústica no dia 1º de setembro em Joaçaba Bom Dia SC 19/08/2013 | Segunda-Feira
Unoesc Joaçaba promoverá a I Corrida Rústica Professor Edmar de Oliveira Pinto Em 1º de setembro, Dia do Profissional de Educação Física, o Curso de Educação Física da Unoesc Joaçaba promoverá a I Corrida Rústica Professor Edmar de Oliveira Pinto. O evento, aberto a pessoas da comunidade, terá um percurso de 7 km e será dividido em 20 categorias, sendo 10 delas masculinas, nove femininas e uma mista. As categorias são estipuladas por idade, com exceção de duas categorias especiais presentes nos dois naipes, voltadas a estudantes da Unoesc e a profissionais de Educação Física registrados no Conselho Regional da classe, e de uma categoria mista especial, que é direcionada a cadeirantes. Para participar desta última, os competidores terão que usar cadeira com três rodas. Os vencedores na classificação geral e das categorias "Universitários da Unoesc" e "Profissionais de Educação Física", tanto no masculino quanto no feminino, receberão premiação em dinheiro, troféu e medalha. Nas demais categorias, a premiação será troféu e medalha para os primeiros colocados e medalhas para que os ficarem entre o 2º e o 5º lugar. O evento é promovido com o apoio da Unoesc, do Conselho Regional de Educação Física (CREF), da Prefeitura de Joaçaba por meio da Fundação Municipal de Cultura e Esportes e da Prefeitura de Luzerna.
Largada A largada será em frente ao terminal rodoviário de Luzerna, às 9h30, e a chegada em frente à prefeitura de Joaçaba. Às 8h, um ônibus contratado pela organização do evento sairá da frente da prefeitura de Joaçaba para levar os competidores até o local do início da prova. Homenagem Além de comemorar o Dia do Profissional de Educação Física e promover a prática de esportes e atividades físicas entre as pessoas da comunidade, a Corrida Rústica tem o propósito de homenagear o professor Edinho, que dá nome à competição. Esse professor, falecido em março deste ano, ajudou a implantar e foi coordenador do Curso de Educação Física da Unoesc Joaçaba e teve sua contribuição para o esporte catarinense reconhecida em 2010, quando recebeu a Comenda do Mérito Esportivo, título concedido pelo Conselho Estadual de Esporte. Inscrições A inscrição para participar da Corrida Rústica é gratuita e pode ser feita até as 23h59 do dia 29 de agosto, no site http://www.pedalpelego.com.br/. Nesse endereço também é possível encontrar o regulamento e obter mais informações sobre a competição. No dia, será permitido fazer inscrição no local da largada até 30 minutos antes do início da prova...
Fonte: Assessoria de Imprensa Unoesc
IRINEU ABÍLIO VIEIRA Rolândia Pr., 04 dezembro, 1952 – Mora atualmente em Londrina-Pr Licenciado em Educação Física (EEFDP 1975) Fisioterapia na PUCC - Pontifícia Universidade Católica de Campinas SP Pós-graduação em Ciências Políticas na UNIFIL -Universidade Filadélfia, Londrina Pr irineuavieira@sercomtel.com.br Turma da manhã
ENCONTRO 2015 – 40 ANOS EPOIS
Nascido em Rolândia-Pr., 04 dezembro, 1952 filho de Francelino Vieira e Ana Augusta Vieira, casado com Vera Lucia – Técnica em Enfermagem, Radiologia/Mamografia. Filhos: Flávio, Administrador de Empresa, atualmentegerente do Banco Brasil em Aparecida do Taboado-MS. Núbia, Arquiteta Urbanista e Prof. de arquitetura no Instituo Paula Souza em Penápolis SP. Netas: Eduarda e Alice. Formação acadêmica: Primário, Ginásio e Técnico em Contabilidade no Colégio Comercial Nice Braga CNEC em São Jorge do Ivaí-Pr. Curso Preparatório para Vestibular: ACM – Associação Cristã de Moços – Curitiba Pr., 1972 Superior: Educação Física na EEFDP em 1975– onde tenho orgulho de ter estudado e me encantado com as disciplinas de Anatomia Humana e Cinesiologia. Fisioterapia na PUCC - Pontifícia Universidade Católica de Campinas-SP. Pós-graduação em Ciências Políticas na UNIFIL -Universidade Filadélfia, Londrina-Pr. Atividades Profissionais: Clínica de Fisioterapia do Sudoeste, Pato Branco Pr. Em Londrina sócio proprietário em várias clínicas de: Fisioterapia, Assistência Médica, Ultrassonografia e Medicina do Trabalho.
Docente da UEL – Curso de Ffisioterapia nas disciplinas de Cinesiologia e Fisioterapia geral. Atuação como fisioterapeuta em várias APAES do Norte do Paraná. Vida Social: Membro dos Rotary Club Londrina Shangri-Lá e Londrina Cinquentenário. Rotariano à 21 anos com 100 % de freqüência, sendo duas vezes presidente. Título Paul Harris pela Fundação Rotária. Membro do Conselho Deliberativo da Associação de Rotarianos de Londrina. Membro da Diretoria do GETEXEL - Grupo de Estudo para o Desenvolvimento e Tratamento Odontológico ao Excepcional de Londrina. Maçon, grau 33, Presidente da Loja Cavaleiros da Paz N° 25° na gestão 2002-2003. Presidente do Conselho Comunitário de Segurança de Londrina em 1997. Delegado da ADESG Londrina – Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra em 2002. Membro da diretoria do Instituto Roberto Miranda – Instituto Londrinense de Instrução e Trabalho para Cegos. Obs. Os cargos exercidos nas instituições não são remunerados. Sócio contribuinte da APAE e do Instituto Roberto Miranda Londrina.
LEOPOLDO GIL DULCIO VAZ Curitiba, 23 de julho de 1952 – Mora atualmente em São Luís – Ma Licenciado em Educação Física (EEFDP 1975) Especialista em Didática (Convênio UFPR/UFMA 1978) Especialista em Lazer e Recreação (UFMA 1986) Mestre em Ciência da Informação (UFMG 1993) vazleopoldo@hotmail.com http://www.blogsoestado.com/leopoldovaz/
Turma DA TARDE
ENCONTRO 2015 – Com Mari, Eliane e Vera
Nasci em Curitiba, estado do Paraná, em 23 de julho de 1952, filho de Loir Vaz e de Rachel Dulcio Vaz. Transferi-me para o Maranhão em 1976, residindo na cidade de Imperatriz; em 1979 fixei residência em São Luís. Casado com Delzuite Dantas Brito Vaz é pai de Loreta Brito Vaz e Louise Brito Vaz. Netos: Davi Gil (13 anos) e Pedro Lucas (4 anos). Iniciei meus estudos em escola pública municipal no povoado de Cidade Nova, então município de Tibagí, depois Telêmaco Borba-PR; a quarta série já cursava em Itambé, também no Paraná, para onde minha família mudara, e onde fiz o exame de admissão ao Ginásio; este nível de ensino cursei em Curitiba, no Colégio Senhor Bom Jesus (particular); curso profissionalizante de Técnico em Contabilidade, no Colégio Novo Ateneu, nunca exercendo a função. Licenciado em Educação Física (pela antiga Escola de Educação Física e Desportos do Paraná, atualmente UFPR), concluindo-o em 1975; possuo Especialização em Metodologia do Ensino (UFPR/UFMA, 1978); Especialização em Lazer e Recreação (UFMA, 1986); Mestrado em Ciência da Informação (UFMG, 1993); fiz os créditos do Doutorado em Ciências Pedagógicas pelo ICCPHavana-Cuba, não o concluindo. Ainda, cursei Direito até o segundo ano... Exerci várias funções, iniciando como Office-boy no escritório de meu pai, desde os nove anos de idade, com quem trabalhei até os 14 anos, quando passei a menor aprendiz em Cartório de Protesto de Títulos e Documentos, com carteira assinada. Lá permaneceu até os 17 anos, quando passei a trabalhar como arquivista no Banco Bamerindus de Investimentos, por dois anos; a seguir passei a trabalhar em Corretora de Valores, como escriturário, até ingressar na Faculdade, retornando a trabalhar por mais um ano no escritório de advocacia de meu pai. Paralelo, exerci a função de professor, lecionando a disciplina Contabilidade Geral para alunos de 3º e 4º anos do ginasial (e quando da Reforma de Ensino, 7º e 8º ano do antigo primeiro grau), enquanto cursava o 2º e 3º ano de Contabilidade. Quando requeri Certidão de tempo de serviço, para a aposentadoria, lá constava 42 anos de contribuição, sendo 37 como professor, 33 no serviço público, 30 anos no IF - MA. Em 2012 fiz novo concurso para professor substituto na UEMA, contrato de um ano.
Após a formatura, em dezembro de 1975, vim para o Maranhão, mais precisamente para Imperatriz, como professor, participante na equipe 49 do Projeto Rondon por um período de 30 dias... Estou aqui até hoje... Contratado dentro de um programa do Ministério do Interior – PROFIX – por um ano, como assessor para a área da educação do Campus Avançado da Universidade Federal do Paraná/Fundação Projeto Rondon. Também fui professor de Educação Física da Escola Santa Teresinha, e contratado pela Prefeitura Municipal de Imperatriz, cargo em comissão de Chefe do Departamento de Educação Física, Recreação e Jogos, sendo responsável pela implantação da educação física na área de influência do Campus Avançado – Vale do Tocantins e, na PMI, implantar a Educação Física nas escolas da rede municipal de Imperatriz. Essa história está contada em livro, lançado de Moisés Charles Ferreira dos Santos – Processo histórico da educação física em Imperatriz-MA: seus personagens e sua trajetória de 1973 a 2010, pela Editora Ética; antes, em outra monografia, defendida junto ao Curso de História da UEMA, sobre a implantação dos Jogos Escolares em Imperatriz... Sou citado em livros sobre a História de Imperatriz16, de Edelvira Marques Barros17, assim como em algumas passagens da Enciclopédia de Imperatriz, de Edmilson Sanches18. Fui Professor de Educação Física da Faculdade de Educação de Imperatriz – FEI -, Titular dos cursos de Licenciatura Curta em Estudos Sociais, no de Ciências, e no de Letras, assim como do Centro de Ensino de 2º Grau – hoje, Ensino Médio - Graça Aranha, escola estadual, onde entrei por concurso, em 1978. Permaneci em Imperatriz de 1976 a 1978. Em 1979, já estava em São Luís. Fora convidado para ingressar na então Escola Técnica Federal do Maranhão – ETFM – como professor de Educação Física, para lecionar Atletismo. Fiz concurso de títulos. Aprovado, solicitei transferência do Estado, sendo lotado no Liceu Maranhense. Ao me transferir para São Luis tinha dois objetivos – concluir o curso de Direito, que havia abandonado no segundo ano; e o que o atraiu foi a criação da Secretaria de Desportos e Lazer, naquele ano... e minha esposa concluir seus estudos, agora com uma graduação plena, pois é licenciada em Estudos Sociais, de curta duração e já concluiu a licenciatura plena em História, com especialização em Metodologia do Ensino. A FEI fora incorporada pela FESM – hoje UEMA; minha documentação ainda estava no MEC como professor responsável; assim, fui recontratado, pela UEMA, para prosseguir o processo de regulamentação dos cursos de Imperatriz; como tinha curso superior em educação física, já com uma especialização, que fizera ainda em Imperatriz, e parecer do CNE como professor de ensino superior, meu nome foi para o MEC como professor titular, também, dos cursos de Engenharia e de Medicina Veterinária da então FESM, no processo de reconhecimento desses cursos. Permaneci na UEMA até 1989, quando pedi exoneração; retornando em 2012, com contrato até agosto de 2013... Na ETFM, exerci várias funções administrativas, como Coordenação de Ensino do turno diurno, depois assumindo várias vezes a Coordenação – hoje equivale a Pró-Reitor de Ensino. Coordenador de Atividades Formativas – que incluía as disciplinas do Art. 7º da Lei 5.692: Educação Física, Educação Moral e Cívica e Ensino Religioso; depois incluídas as disciplinas de Filosofia e Sociologia; tinha também a responsabilidade de acompanhar o Grêmio Estudantil... 16
SANTOS, Moisés Charles Ferreira dos. PROCESSO HISTÓRICO DA EDUCAÇÃO FÍSICA EM IMPERATRIZ-MA: seus personagtens e sua trajetória de 1973 a 2010. Imperatriz: Ética, 2012 17 BARROS, Edelvira Marques de Moraes. IMPERATRIZ – MEMÓRIA E REGISTRO.Imperatriz: Ética, 1996. 18 SANCHES, Edmilson (Organizador e editor). ENCICLOPÉDIA DE IMPERATRIZ – 150 ANOS. Imperatriz: Instituto Imperatriz, 2003
Já na fase de CEFET - MA, fui Assistente do Diretor de Relações Empresarias e, ao retornar do Mestrado em Ciência da Informação (UFMG, 1992/93), exerci a função de Diretor de Apoio ao Ensino, Pesquisa e Extensão – hoje seria Pró-Reitor de Extensão; Chefe do Departamento de Ensino – Pró-Reitor de Ensino; Professor de Educação Física do ensino profissionalizante, desde 1979, até a aposentadoria, mesmo exercendo várias funções administrativas, jamais deixei a sala de aula. Fui também professor de Metodologia do Ensino, de Didática, e de Metodologia do Trabalho Científico nos cursos de Licenciatura em Construção Civil, no de Mecânica, e no de Eletricidade; Professor de Metodologia do Trabalho Científico dos cursos de Especialização, então mantidos pelo CEFET - MA. Nessa mesma época, cumpri vários contratos de trabalho com a UEMA, ministrando Metodologia da Pesquisa Científica no curso de especialização em Qualidade e Produtividade; Professor visitante, fundador, do Curso de Turismo da UFMA, na disciplina Sociologia do Lazer... Fui presidente da Associação dos Profissionais de Educação Física, Esportes e Lazer do Maranhão – APEFELMA. Segundo colocado no Concurso “Cidade de São Luís”, Prêmio Antônio Lopes de Pesquisa Histórica, do ano de 1995. Quando ainda na então ETFM, foi criado um curso de educação física. Havia uma disciplina – História da Educação Física – da qual fui responsável; mas o que ensinar? Apenas aqueles clássicos conteúdos da História? Antiguidade, Grécia, Roma, Idade Média, Moderna, Contemporânea; no Brasil... E no Maranhão? Não havia nada! Então comecei a pesquisar e a escrever sobre a História da Educação Física no Maranhão; isso, em 1982... Daí a escrever sobre História do Maranhão foi um passo... Artigos, palestras/conferências, entrevistas, sobre esse mesmo e recorrente tema. Endereço para acessar o Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/2105898668356649. Membro efetivo do Instituto Histórico e Geográfico do Maranhão, ocupante da Cadeira 40, tendo como Patrono Dunshee de Abranches (eleito em 2008); e sócio fundador da Academia Ludovicense de Letras (2012), onde ocupa a cadeira 21, patroneada por Fran Paxeco. Já exerceu as funções de Vice-Presidente do IHGM e de Secretário Geral da ALL. PRODUÇÃO BIBLIOGRÁFICA Para acesso aos artigos publicados na revista eletrônica do INSTITUTO HISTÓRICO E GEOGRÁFICO DO MARANHÃO; e na revista ALL EM REVISTA, da ACADEMIA LUDOVICENSE DE LETRAS - endereço http://issuu.com/leovaz, assim com para outras obras do autor, disponibilizadas na nuvem... Ver também o BLOG DO LEOPOLDO VAZ - http://www.blogsoestado.com/leopoldovaz/ 2015 SOBRE MARIA FIRMINA DOS REIS. São Luís: ALL Editora, 2015. Em co-autoria com ADLER, Dilercy Aragão (Organizadores). 190 POEMAS PARA MARIA FIRMINA DOS REIS. São Luís: ALL EDITORA, 2015. Co-autoria com ADLER, Dilercy Aragão (Organizadores).
2014 CHRONICA DA CAPOEIRAGEM. São Luis: 2014, disponível em http://issuu.com/leovaz/docs/cronica_da_capoeiragem_-_issuu ACADEMIA LUDOVICENSE DE LETRAS – PERFIS ACADÊMICOS – FUNDADORES. São Luis: ALL Editora, 2014 (Organizador) MIL POEMAS PARA GONÇALVES DIAS – DIÁRIO DE VIAGEM. São Luis: ALL Editora, 2014, coautoria com Dilercy Aragão Adler (Organizadores) 2013 ATLAS DO ESPORTE NO MARANHÃO. São Luís: SEDEL; IHGM, 2013. Em CD; disponível também em WWW.cev.org.br/atlas SOBRE GONÇALVES DIAS. São Luís: EDUFMA, 2013. Disponível na Internet e em CD – em coautoria com ADLER, Dilercy Aragão (Organizadores). Disponível em http://issuu.com/leovaz/docs/sobre_gd2a_1_ ANTOLOGIA MIL POEMAS PARA GONÇALVES DIAS. São Luís: EDUFMA, 2013. 2 VOLUMES. Disponível na Internet e em CD– em coautoria com ADLER, Dilercy Aragão (Organizadores). Vol.1 parte 1 http://issuu.com/leovaz/docs/mil_poemas1a_-_parte_1 Vol 1 parte 2 http://issuu.com/leovaz/docs/mil_poemas1b_-_parte_2 Volume 2 http://issuu.com/leovaz/docs/livro_alberico_1_ IHGM – PERFIL DOS SÓCIOS: OCUPANTES DE CADEIRAS. São Luis: IHGM, 2013; Vol. 1; co-autora Telma Bonifácio dos Santos Reinaldo (Organizadores), disponível em http://issuu.com/leovaz/docs/perfil_dos_socios_-_patronos_-_volu IHGM – PERFIL DOS SÓCIOS: PATRONOS E OCUPANTES DE CADEIRAS. São Luis: IHGM, 2013; Vol. 2; co-autora Telma Bonifácio dos Santos Reinaldo (Organizadores), disponível em http://issuu.com/leovaz/docs/perfil_dos_socios_-_patronos_-_volu 2012 COLETÂNEA A CIDADE DO MARANHÃO – UMA HISTÓRIA DE 400 ANOS. São Luis: IHGM, 2012, VOL. 1. Disponível em vol.1 http://issuu.com/leovaz/docs/seminario_400_anos__coletanea_-_vo_5a23063b864441, co-autora Telma Bonifácio dos Santos Reinaldo (Organizadores) COLETÂNEA A CIDADE DO MARANHÃO – UMA HISTÓRIA DE 400 ANOS. São Luis: IHGM, 2012, VOL. 2. Disponível em http://issuu.com/leovaz/docs/seminario_400_anos_-_coletanea__vo, co-autora Telma Bonifácio dos Santos Reinaldo (Organizadores) CHRONICA DA CAPEOIRA(GEM) – A CARIOCA. In HOFMANN, A.; VOTRE, S. (Organizadores). ESPORTE E EDUCAÇÃO FÍSICA AO REDOR DO MUNDO – passado, presente e futuro. Rio de Janeiro: Gama Filho, 2012, p. 67-78 CORRIDA ENTRE OS ÍNDIOS CANELAS. In HOFMANN, A.; VOTRE, S. (Organizadores). ESPORTE E EDUCAÇÃO FÍSICA AO REDOR DO MUNDO – passado, presente e futuro. Rio de Janeiro: Gama Filho, 2012, p. 159-172 CHRONICA DA CAPOEIRA (GEM) – “UMA RAIZ DA CAPOEIRA É A RINGAMORINGUE MALGACHE?’. In HOFMANN, A.; VOTRE, S. (Organizadores). ESPORTE E EDUCAÇÃO FÍSICA AO REDOR DO MUNDO – passado, presente e futuro. Rio de Janeiro: Gama Filho, 2012, p. 173-202 PARTIDO CAPOEIRO EM SÃO VICENTE DE FERRER – 1868. In HOFMANN, A.; VOTRE, S. (Organizadores). ESPORTE E EDUCAÇÃO FÍSICA AO REDOR DO MUNDO – passado, presente e futuro. Rio de Janeiro: Gama Filho, 2012, p. 203-208
2009 ENSAIOS NO TEMPO: memória(s) do esporte, lazer e educação física no Maranhão. 1. ed. São Luís: Clube dos Autores, 2009. v. 1.
Hoje, mais de 200 artigos publicados em revistas dedicadas, no Brasil e no exterior; em veículos de difusão científica; vários capítulos de livros, e livros dedicados ao tema de História/memória dos Esportes, Educação Física e Lazer, no/do Maranhão: Livros publicados – 14 Capítulos de livros publicados - 39 Artigos completos publicados em periódicos – 112 Textos em jornais de notícias/revistas – 35 Trabalhos completos publicados em anais de congressos – 36 Resumos publicados em anais de congressos – 22 Apresentações de Trabalho - 20 Demais tipos de produção bibliográfica – 5 Trabalhos técnicos – 16 Demais tipos de produção técnica - 23 MEMBRO DE CORPO EDITORIAL 1998 – 2007 - Periódico: REVISTA 'NOVA ATENAS' DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA – Editor 2009 - 2012 - Periódico: REVISTA DO INSTITUTO HISTÓRICO E GEOGRÁFICO DO MARANHÃO - Editor 2009 – Atual - Periódico: BLOG DO LEOPOLDO VAZ 2013 – Atual – Periódico ALL EM REVISTA - REVISTA ELETRÔNICA DA ACADEMIA LUDOVICENSE DE LETRAS (EDITOR)
PROJETOS DE PESQUISA 2010 – 2011 - ADENSAMENTO DA CADEIA PRODUTIVA DE PETRÓLEO, GÁS, E ENERGIA DA ÁREA DE INFLUÊNCIA DA REFINARIA PREMIUM I = Descrição: Consultoria em gestão para suporte, acompanhamento, e execução das ações previstas no Convênio Petrobrás/SEBRAE - MA, visando a inserção competitiva e sustentável de micro e pequenas empresas locais na cadeia produtiva de petróleo, gás e energia, e sua adequação da base de fornecedores estimulando processos locais de desenvolvimento sustentável no território da Refinaria Premium I. 2010 – 2011 - PROGRAMA DE RECUPERAÇÃO AMBIENTAL E MELHORIA DE QUALIDADE DE VIDA DA BACIA DO BACANGA - PROJETO DE INSERÇÃO DE MÃO DE OBRA LOCAL - Descrição: Proposta técnica de um Plano Inovador de geração de Emprego, Trabalho e Renda com base na solicitação de propostas SDP nº 002/2010, atendendo às exigências idealísticas a ser apresentado à Prefeitura Municipal de São Luís, Programa de Recuperação Ambiental e melhoria de qualidade de vida da bacia do Bacanga - Projeto de Inserção da mão de obra local nas intervenções previstas do programa componente 1. Banco Mundial. 2010 – 2010 - ESCOLA DE GERENTE DO SEBRAE - MA - Descrição: Proposta para implantação de uma escola para formação em gestão estratégica, contribuindo para a produção, análise, interpretação e disseminação de informações que ampliem o conhecimento de profissionais técnicos do SEBRAE - MA, capacitando-os para atuar como gerente nos territórios e gestores de projetos, onde exista atuação da instituição.
2008 – 2008 - CENTRO DE REFERÊNCIA DE NAVEGAÇÃO - Descrição: Projeto para implantação de um Centro de Referência de Navegação, em conformidade com edital publicado pelo MEC/SEED, a ser implantado em um estado da região Nordeste. Integrantes: Tito Tsuji Integrante / Leopoldo Gil Dulcio Vaz - Coordenador.
Membro Fundador LEOPOLDO GIL DULCIO VAZ Cadeira 21 – Patroneada por Fran Paxeco
Sócio Efetivo LEOPOLDO GIL DULCIO VAZ Cadeira 40 – Patroneada por Dunshee de Abranches
LILIAN DE FATIMA KAVINSKI (PINTO) Curitiba-PR, 21 de junho de 1953 - mora atualmente em Florianópolis Licenciado em Educação Física (EEFDP 1975) Especialista em Atletismo (Universidade Salesiana de EF de Santa Rosa -1979) Turma vesperTina
ENCONTRO 2015 – Com Neide, Eliane, Ângela, Irmã da Ângela, Inaiá, Eu e Daniel.
Nasci em Curitiba - Paraná no dia 21 de junho de 1953. Filha de André Kavinski e Sophia Kavinski, irmã de Ledonn Luiz Kavinski e Luimar Carlos Kavinski, viúva de Edmar de Oliveira Pinto (Edinho), com quem tive 3 filhos: Marcelo de Oliveira Pinto (1979), formado em Engenharia de Aquicultura e Bacharel em Educação Física, Mestre em Biologia Marinha e Educação Fisica, atualmente cursando Doutorado na UDESC e Professor na Universidade UNIVALI em Itajaí. Minha segunda filha Andrea de Oliveira Pinto nasceu em (1981) é Veterinária e Professora no Curso de Veterinária da UNOESC em Campos Novos, atualmente cursando mestrado. Minha terceira filha Paula de Oliveira Pinto (1985) forma-se em medicina no dia 09.07.2016. Tenho ainda dois netos Leticia (2008) e Lucas Pinto Andres (2010). Iniciei meus estudos no Grupo Escolar Professor Macedo Filho (1960\1964) até a quarta série, fiz o exame de admissão ao Ginásio; e cursei no Colégio Lanteri (1965\1968) ainda em Curitiba, já o curso profissionalizante foi em Magistério na Escola Normal Henrique Pestalozzi (1969\1971) em São José dos Pinhais-PR. Pela manhã frequentava as aulas do magistério e a tarde lecionava no Grupo Escolar Professor Macedo Filho, o mesmo que estudei. Em 1970 fui professora primária de uma sala com 34 alunos de 3ª série, já em 1971 minha sala tinha 40 alunos de 4ª série, e no último ano que trabalhei como professor primaria (1972) foi com 25 alunos em alfabetização. Uma realização. Passei no meu primeiro vestibular em Letras Português na PUC 1971, cursei até 1972 porque passei no vestibular de Educação Física. Em 1973 conheci o Edmar (da turma de 75), em 2014 casamos, 1975 conclui o curso de licenciado em Educação Física (pela antiga Escola de Educação Física e Desportos do Paraná, atualmente UFPR). Paralelo ao curso, exerci a função de professora, lecionando a disciplina de Educação Física na Escola Municipal Prof. Osmar Sabbag. E nas férias trabalhava na Praça Ouvidor Pardinho. Durante o último ano de faculdade, nós (Edinho e Eu) visitamos as cidades de Londrina e Guarapuava no PR, para ver se encontraríamos trabalho. Foi quando o pai do Luiz Ernani (Mandruva) da turma de 75, nos contou que em Santa Catarina estava abrindo concurso para educação física de 1ª a 4ª série, coisa que ainda não tinha no Paraná. Visitamos Laguna, Rio do Sul e Joaçaba.
Nesta última, gostamos da proposta e em 23 de janeiro de 1976, fizemos nossa mudança para Joaçaba, onde vivi até 2008. No primeiro ano fui contratada para trabalhar com crianças da escolinha de voleibol, e ser técnica da equipe de voleibol feminino na Comissão Municipal de Esportes de Joaçaba e participar do famoso Jogos Abertos de Santa Catarina. Também junto com o Edinho abrimos uma Academia de Ginastica em Joaçaba que funcionou de 1975 a 1979, quando veio o 1º filho. Em 1978 saiu o concurso no estado e me efetivei 40 horas como professora de educação física no Colégio Celso Ramos onde fiquei efetiva até 1988, quando aceitei o cargo de Orientadora Esportiva da Coordenação Esportiva de Santa Catarina (COD/SC) em Joaçaba, neste ano também fui responsável pelo cerimonial de abertura dos primeiros Joguinhos Abertos de Santa Catarina em Curitibanos e dos Jogos Abertos de Santa Catarina em Joaçaba. Desde então tenho atuado no esporte. 1988∕1997 -Orientadora Esportiva da Coordenação Esportiva de Santa Catarina (COD/SC) em Joaçaba. 1998∕2000 -Superintendente da Fundação Municipal de Esportes de Joaçaba, 2002∕2007 -Professora na Faculdade de Educação Física da UNOESC/JOAÇABA, 2001∕2006 -Integradora Esportiva de Santa Catarina 8ª Secretaria Regional – Joaçaba-SC 2007∕2008 - Conselheira do Conselho Estadual de Esporte de SC - Eleita pela região centro-oeste. 2007∕2012 - Diretora de Esporte da Fundação Catarinense de Esporte (FESPORTE)-FlorianópolisSC. Em meados de 2012 com a gravidade da doença do Edinho, entreguei o Cargo de Diretora e me afastei, para, só então retornar em 2013 a trabalha na Fesporte em Florianópolis - onde estou até hoje. Pensando em requer a minha aposentadoria, em meados de 2016. 2013 – Recebi o título maior do esporte em Santa Catarina – “Comendadora do Esporte”
2015 – 40 anos depois encontrei meus amigos. “Não tem palavras”
Degrau baixo: Lorene Luiz Barberi, Marilse Santos, Harumi Motoka, Sahara E. Pedroso, Renilde Garibotti, ( ...), (...), Neide Kuwaki e Eu.
LUIZ ERNANI BUERGER Blumenau 1955 (SC)- Moro em Tubarão – SC Licenciado em Educação Física (EEFDP 1975)Especialização em Educação Física Escolar (UGF-RIO) ernanibbol@unisul.br TURMA DA TARDE
SOU FILHO DE RENATA BUERGER E MAXIMILIANO BUERGER, CASADO COM JUSELMA RIBEIRO BUERGER (IN MEMORIAN) E TENHO UMA FILHA CRISTINE RIBEIRO BUERGER, MÉDICA COM ESPECIALIZAÇÃO EM RADIOLOGIA. SOU PROFESSOR APOSENTADO DA REDE ESTADUAL DE SANTA CATARINA E APOSENTADO DA UNIVERSIDADE DO SUL DE SC – UNISUL, ONDE MINISTREI A DISCIPLINA DE BASQUETE NO BACHAREL E LICENCIATURA E ESTÁGIO SUPERVISIONADO IV. ATUALMENTE TRABALHO COMO COORDENADOR DAS SELEÇÕES DE BASE DA FEDERAÇÃO CATARINENSE DE BASKETBALL. CURIOSIDADES SOBRE O CURSO: MINHA FAMILIA, PRINCIPALMENTE MINHA MÃE (IN MEMORIAN) QUERIA QUE CURSASSE MEDICINA, MAS NÃO ADIANTOU. PASSEI NO PRIMEIRO VESTIBULAR PARA EDUCAÇÃO FÍSICA. O TROTE FOI INESQUECIVEL, ALÉM DE CORTAREM MINHA VASTA CABELEIRA E ROUPAS, PRINCIPALMENTE UMA CALÇA BOCA DE SINO, SAIMOS DO TARUMÃ PELA RUA XV COM COLA E CEPILHO PELO CORPO E PEDINDO DINHEIRO PARA OS VETERANOS TOMAREM CERVEJA. FOTO
NOSSA TURMA FICOU CONHECIDA COMO ¨XOPA TITE LAGARTEANDO NA HORIZONTAL¨, DEVIDO A FICARMOS ALGUMAS HORAS PEGANDO UM SOLZINHO ENTRE AS NOSSAS FOLGAS, PRINCIPALMENTE NO INVERNO DE CURITIBA, NOME ESTE QUE USAMOS NO FAMOSO CAMPEONATO DE FUTEBOL PROMOVIDO PELO JORNAL TRIBUNA DO POVO.
FALAR EM INVERNO, AS NOSSAS AULAS DE NATAÇÃO EM PISCINA ABERTA, SEMPRE COM UNS GOLES DE CONHAQUE ANTES DE ENTRARMOS NAQUELA ÁGUA GELADA. CONHAQUE ESSE GUARDADO NOS FAMOSOS ARMÁRIOS DO GINÁSIO TARUMÃ. A NOSSA FAMOSA APRESENTAÇÃO DA AULA DE FOLCLORE DA MUSICA ISRAELITA FOI UM SUCESSO. TUDO CORREU MUITO BEM, MAS DEPOIS FOMOS CONVIDADOS PARA NOS APRESENTAMOS EM PONTA GROSSA E AI FOI COMPLICADO DEVIDO A ALGUMAS DOSES A MAIS DURANTE A VIAGEM.
OS JOGOS INTERNOS DO DAFMA (DIRETÓRIO ACADEMICO FRANCISCO MATEUS ALBIZU), ONDE SAGRAMOS CAMPEÕES NO ANTIGO FUTEBOL DE SALÃO COM UMA CAMISA DO VASCO E FOMOS RECEBER O TROFEU NO ENCERRAMENTO DOS JOGOS NO GLORIOSO AGUA VERDE. TROFEU ESTE QUE TENHO EM CASA ATE HOJE. FOTOS.
OS CAMPEONATOS DA CIDADE DE VOLEIBOL E BASQUETE REPRESENTANDO O CLUBE DUQUE DE CAXIAS, COM O LEOPOLDO VAZ COMO NOSSO TREINADOR. A HONRA DE DISPUTAR OS JOGOS ABERTOS DO PARANÁ EM ROLÂNDIA E PARANAVAÍ REPRESENTANDO O MUNICIPIO DE SANTA ISABEL DO IVAÍ. FOTO NOSSAS AULAS DE ANATOMIA... QUE TERROR.... LEMBRO UMA VEZ QUE FOMOS ESTUDAR LA EM CASA PARA UMA PROVA E FOI UM DESASTRE SÓ... AS FAMOSAS PROVAS DE RELOGINHO...
NOSSAS AULAS DE HALTEROFILISMO, ESGRIMA, GINÁSTICA RITMICA, BIOMETRIA, CINESIOLOGIA, EPB, ETC... ENFIM, FORAM três ANOS DE CURSO. TRÊS ANOS MARAVILHOSOS E INESQUECÍVEIS EM MINHA VIDA. ESPERO TER DADO A MINHA PARTICIPAÇÃO NESSE QUE TENHO CERTEZASERÁ UM LIVRO QUE VAI RESGATAR UMA PARTE MUITO IMPORTANTE DE NOSSAS VIDAS.
Paulo Maculan Vicentini Nascido em Vitória/ES em 12/07/2953 – Mora atualmente em Curitiba-Pr Licenciada em Educação Física (EEFDP 1975) Pós Graduação em Comercio Exterior
maculan.paulo@gmail.com TURMA DA MANHÃ
Casado (1976) com Vera Lúcia Fiedler Vicentini; Filhos: Michelli, Monique e Patrick Netos: Enrico (9) Rafaela (7) Francesco (7), Luigi (5) e Sofia (4). Trabalhei no ramo da Educação Física somente em duas modalidades: voleibol e natação. No voleibol fui técnico das equipes do Colégio Positivo de 1978 a 1988, Circulo Militar, Associação BADEP, SERPRO, FAE entre outros, além das seleções de Curitiba e Paraná em vários ocasiões. Na Natação fui sócio de uma escola de natação chamada Pratick Sports onde ministrava aulas a várias faixas etárias. Neste mesmo período, trabalhava no SERPRO (Serviço Federal de Processamento de Dados (empresa federal de TI) onde iniciei, em 1974, como estagiário culminando como Gerente Regional. Na empresa, conclui Pós Graduação em Comercio Exterior. Deixei de exercer a Educação Física em 1988, e como administrador no Serpro em 2010, quando aposentei. Desde os 7 anos moro em Curitiba onde atualmente me dedico integralmente para a família e procuro praticar voleibol e basquete no Círculo Militar.
YARA BEDUSCHI Curitiba, 04 de Fevereiro de 1954 – mora atualmente em Curitiba-Pr. Licenciada em Educação Física (EEFDP 1975) Mestrado na Geoge Pabody College for Teacher da Vanderbilt University (1979) Doutorado na Florida State University (1986) Acadêmica de Artes Visuais – UFPr (2013/2016) yarabeduschi@yahoo.com Turma da manhã
Encontro 2015 – com Eliane, Robson,
Nasci em Curitiba no dia 04 de Fevereiro de 1954. Meu pai, Amadeu Prada Beduschi, era de Santa Catarina, veio para Curitiba estudar. Ele era médico do Sanatório Médico e Cirúrgico do Portão. Era um sanatório para o tratamento da tuberculose. Morei no próprio hospital até 1 ano de idade e depois numa casa nos fundos dele até os 18. Minha mãe, Nerci Schier Beduschi, sempre morou no Portão e na Vila Guaira, onde seu pai tinha uma fábrica de tamancos e chinelos que depois virou uma loja na Av. Kennedy. Tenho dois irmão (Augusto Manoel e Amadeu) e duas irmãs (Ana e Nerci). Nos “fundos do Sanatório”, como costumávamos chamar o lugar, tive uma infância intensa e livre. Brinquei muito de subir nos enormes cedros do bosque ao lado de casa e onde fazíamos balanças, corri sobre os muros que separavam o hospital do campinho, soltei raia e balão, joguei futebol com os meninos, brinquei de bete ombro, cetra e dividia a bicicleta com os vizinhos. Estudei no Grupo Escolar Dr. Francisco A. Macedo, no Capão Raso. Ia a pé para a escola, de avental branco, mala e lancheira. Insistia muito com minha mãe para me deixar ir descalça pra aula, já que muitos dos meus amigos também iam. Um dia, depois de muita insistência, ela deixou, mas me aconselhou a não chegar perto de uma casa abandonada já que nós mesmos tínhamos quebrado os vidros a pedradas. Claro que não aceitei seu conselho e tive que voltar mancando, com um corte em cada pé: um quando ia e outro quando voltava pra casa sem ter chegado à escola. Minha aula preferida era Educação Física. Nosso uniforme era um calção preto bufante e camiseta branca. Mas a professora raramente aparecia, o que era muito frustrante. A hora do recreio era a melhor. As brincadeiras de roda, de pegar, esconder, estátua, as cantigas, todas fizeram parte da minha infância.
Aos 11 anos fiz exame de admissão no Colégio Estadual do Paraná (CEP). Lá fiz o Ginásio e o Científico. Nestes anos, não se falava em política. Volta e meia sabíamos que um professor havia sumido, mas éramos proibidos de comentar o assunto. Estávamos em pleno regime militar. Mesmo assim, o CEP foi uma referência para minha vida. Lá conheci os esportes e as artes. Minha professora preferida era Dona Aglaé, de Educação Física, é claro. Com ela aprendi a nadar e, segundo me contou alguns anos mais tarde, um dia, logo depois da aula de natação na piscina pequena, ela voltava do vestiário e me pegou dentro da piscina grande. Eu mal sabia nadar, mas era tão grande minha vontade de experimentar que não resisti. Só lembro da sensação da grande quantidade de água e da bronca. No CEP fiz atletismo, basquete e vôlei. Uma tarde, brincando na piscina da antiga sociedade Água Verde, hoje Paraná Clube, fui convidada para participar da equipe de natação. Fiquei muito feliz e passei a treinar com a equipe. Pouco tempo depois, a equipe passou para o Centro Israelita do Paraná. Treinei por quatro anos. Nadava os quatro estilos. Participei dos I Jogos Escolares Brasileiro, em Niterói. No CEP, o Professor Melin, técnico de vôlei, me convidou para treinar na sua equipe. Apesar de não conhecer o esporte, resolvi tentar. Foi paixão à primeira vista. Continuei nadando e treinando vôlei. Lembro que a única piscina aquecida de Curitiba era a da Sociedade Thalia e treinar natação no inverno era muito difícil. A água era gelada, literalmente. Aos 16 anos, acabei desistindo de nadar e passei a jogar vôlei exclusivamente. O primeiro vestibular que fiz foi na UFPr, para arquitetura. Não passei e, no meio do ano, resolvi que minha vocação era para Educação Física. Minha família me apoiou e, no final do ano, fiz vestibular e passei na Escola de Educação Física e Desportos do Paraná, em 1973. Na faculdade continuei jogando vôlei, mas achava que estava ficando velha para o esporte. Namorei o Tony (Levigstone Assunção) por um ano e meio. No início do segundo ano, fui convidada para dar aulas no Colégio Bom Jesus. Trabalhei lá por dois anos. Minhas turmas eram de Jardim, Pré e primeiro ano. Aprendi muito e me diverti mais ainda com as crianças. No terceiro ano, comecei a namorar Ricardo Coelho, com quem casei em 1978 e tive quatro filhos. Assim que me formei, fui trabalhar no Colégio Positivo. Éramos quatro professores de Educação Física em todo o Grupo Positivo. Depois de quatro anos, já casada e com meu filho mais velho Rogerio, nos inscrevemos para uma bolsa de estudos para fazer mestrado nos Estados Unidos. Em 1979, fomos para a Geoge Pabody College for Teacher da Vanderbilt University, em Naschville, no Tennessee. Voltamos com o título de Mestre, fizemos concurso na Universidade Federal do Paraná. Em 1980 nasceu meu segundo filho, Paulo. Em 1982 fomos aceitos na Florida State University, em Talahassee, para fazer o Doutorado. Voltamos em 1986 e continuei trabalhando na UFPr até 1998, quando me aposentei. Em 1987 nasceu meu filho Luciano e em 1989 minha filha Flávia. Me divorciei em 1998. Depois de me aposentar, coordenei por um ano, o Projeto de Ação Social Ayrton Senna, na UFPr. Também trabalhei na Faculdade Dom Bosco e fui Coordenadora dos Cursos de Licenciatura e Bacharelado em Educação Física da Unibrasil. Infelizmente a Unibrasil foi muito decepcionante quando, em 2007, terminou o contrato comigo.
Nunca parei de jogar vôlei. Continuei participando de diversos torneios Master tanto no Brasil quanto no exterior. Através destas competições viajei para o Paraguai, Uruguai, Argentina, Chile, Peru, Estados Unidos, Canadá, Austrália e vários Estados brasileiros. Em 2013, fiz vestibular para a Faculdade de Artes do Paraná (FAP), para o curso de Artes Visuais. Passei para o quarto ano. Me formo em 2016. Pinto telas, faço esculturas. Acabei de inaugurar um ateliê. Estou me realizando com minha segunda vocação.