LEOPOLDO GIL DULCIO VAZ - EDITOR – Prefixo 917536 NÚMERO 98/99/ – JUNHO-JULHO – 2024 PUBLICADA EM ABRIL DE 2025 PREPARANDO O RETORNO COM O 100º NÚMERO – ABRIL-JUNHO 2025 MIGANVILLE – MARANHA-Y “águas revoltas que correm contra a corrente”
Escrevo este papo em abril de 2025, após esses meses sem publicação da REVISTA DO LÉO. O motivo de ter desistido da publicação foi a morte de um adolescente, praticante de Atletismo, morto atropelado enquanto se preparava para uma competição escolar – Jogos de São Luis – em uma das ruas internas do Complexo Esportivo.
Por que ele estava treinando em uma rua? Tendo ali, ao lado, uma pista oficial de atletismo?
Porque o Governo do Estado a destruiu, para ali realizar uns festejos de são joão...
Decretada a morte dos esportes no Maranhão, pela incúria administrativa, resolvi não mais publicar uma revista dedicada aos esportes e lazeres maranhenses. Pus fim à revista que vinha editando...
Mas, agora, resolvi voltar à carga.
Com o fim de minha responsabilidade em editar a ALL EM REVISTA – uma nova Diretoria, com um novo Conselho Editorial, assumindo, não me foi autorizado a continuidade de edição da mesma. Daí, com o exemplar pronto –primeiro trimestre de 2024, resolvi dar continuidade, mudando de nome, surgindo, assim, a LUDOVICUS – também lazarenta, isto é, dedicada aos lazeres maranhenses em especial, à literatura. Resolvi, ainda, acresxcentar uma sessão destinada aos esportes...
Agora, devido ao tamanho dos arquivos, ultrapassando as 300 páginas, resolvi, de novo, por conta e risco próprios, voltar com a REVISTA DO LÉO, recuperando, da Ludovicus, o que foi publicado na dita sessão.
Próximo a completar a 100ª edição...
Vamos que vamos!!!
Adolescente de 13 anos morre atropelado enquanto praticava atividade física em São Luís
A vítima estava praticando atividade física nos arredores do Estádio Castelão, no bairro Jordoa, quando foi atropelado.
Por g1 MA São Luís
24/05/2024 08h06 Atualizado há 5 horas
Adolescente de 13 anos morre atropelado. Foto: Divulgação
Um adolescente de 13 anos morreu após ser atropelado, na noite dessa quinta-feira (23), por volta das 19h, na Avenida Contorno, próximo ao Estádio Castelão, em São Luís.
Segundo informações, a vítima identificada como Victor Gabriel Caldas Batista, estava praticando atividade física na companhia de amigos, para se preparar para uma competição, que iria disputar nas próximas semanas, quando foi atropelado.
Após o acidente, uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionada e constatou a morte do adolescente. O motorista do carro foi encaminhado ao Plantão Central de Polícia Civil da Cajazeiras, onde prestou depoimento
A presente obra está sendo publicada sob a forma de coletânea de textos fornecidos voluntariamente por seus autores, com as devidas revisões de forma e conteúdo. Estas colaborações são de exclusiva responsabilidade dos autores sem compensação financeira, mas mantendo seus direitos autorais, segundo a legislação em vigor.
EXPEDIENTE
REVISTA DO LÉO
REVISTA LAZEIRENTA
Revista eletrônica
EDITOR
Leopoldo Gil Dulcio Vaz
Prefixo Editorial 917536 vazleopoldo@hotmail.com
Rua Titânia, 88 – Recanto de Vinhais 65070-580 – São Luís – Maranhão (98) 3236-2076 98 9 8206 7923
CHANCELA
Nasceu em Curitiba-Pr. Licenciado em Educação Física (EEFDPR, 1975), Especialista em Metodologia do Ensino (Convênio UFPR/UFMA/FEI, 1978), Especialista em Lazer e Recreação (UFMA, 1986), Mestre em Ciência da Informação (UFMG, 1993). Professor de Educação Física do IF-MA (1979/2008, aposentado); Titular da FEI (1977/1979); Titular da FESM/UEMA (1979/89; Substituto 2012/13), Convidado, da UFMA (Curso de Turismo). Exerceu várias funções no IFMA, desde coordenador de área até Pró-Reitor de Ensino; e Pró-Reitor de Pesquisa e Extensão; Pesquisador Associado do Atlas do Esporte no Brasil; Diretor da ONG CEV; tem 20 livros e capítulos de livros publicados, e mais de 430 artigos em revistas dedicadas (Brasil e exterior), e em jornais; Sócio efetivo do Instituto Histórico e Geográfico do Maranhão; Membro Fundador da Academia Ludovicense de Letras; Membro da Academia Poética Brasileira; Sócio correspondente da UBE-RJ; Premio “Antonio Lopes de Pesquisa Histórica”, do Concurso Cidade de São Luís (1995); a Comenda Gonçalves Dias, do IHGM (2012); Prêmio da International Writers e Artists Association (USA) pelo livro “Mil Poemas para Gonçalves Dias” (2015); Prêmio Zora Seljan pelo livro “Sobre Maria Firmina dos Reis” – Biografia, (2016), da União Brasileira de Escritores – RJ; Diploma de Honra ao Mérito, por serviços prestados à Educação Física e Esportes do Maranhão, concedido pelo CREF/21-MA (2020); Foi editor das seguintes revista: “Nova Atenas, de Educação Tecnológica”, do IF-MA, eletrônica; Revista do Instituto Histórico e Geográfico do Maranhão, edições 29 a 43, versão eletrônica; Editor da “ALL em Revista”, eletrônica, da Academia Ludovicense de Letras; Editor das “Revista do Léo”, “Maranha-y”, e “Ludovicus”; Condutor da Tocha Olímpica – Olimpíada Rio 2016, na cidade de São Luis-Ma.
LEOPOLDO GIL DULCIO VAZ
jorge-olimpio-bento.pdf (up.pt)
NAVEGANDO COM
JORGE OLIMPIO BENTO
"As armas e os barões assinalados / Que da ocidental praia Lusitana / Por mares nunca de antes navegados / Passaram ainda além da Taprobana / Em perigos e guerras esforçados / Mais do que prometia a força humana / E entre gente remota edificaram / Novo Reino, que tanto sublimaram".
A consagração do direito a uma vida digna, realizada no caminho de perseguição da felicidade, implica a presença acrescida do desporto, a renovação das suas múltiplas práticas e do seu sentido.
Sendo a quantidade e qualidade do tempo dedicado ao cultivo do ócio criativo (do qual o desporto é parte) o padrão aferidor do estado de desenvolvimento da civilização e de uma sociedade, podemos afirmar, com base em dados objetivos, que nos encontramos numa era de acentuada regressão civilizacional. Este caminho, que leva ao abismo, tem que ser invertido urgentemente.
AS FAÇANHAS DO ARY
LEOPOLDO GIL DULCIO VAZ
Academia Ludovicense de Letras
Academia Poética Brasileira
Instituto Histórico e Geográfico do Maranhão
Centro Esportivo Virtual
Professor de Educação Física IF-MA (aposentado); Mestre em Ciência da Informação
Em “Ary Façanha de Sá – uma biografia” informo que nasceu em 1º de abril de 1928, no município de Guimarães; filho do Juiz de Direito José Façanha de Sá Filho
Na década de 1940, muda-se para São Luís, para cursar o ginasial no Colégio de São Luiz, do prof. Luiz Rego - criador dos Jogos Intercolegiais -, por onde disputava as provas de 100 e 200 metros, além do salto em distância; consegue a espantosa marca de 5,00 metros.
Em 1948, prestes a completar 21 anos, mudou-se para o Rio de Janeiro para fazer faculdade. Além de estudar na capital carioca, Ary começou a trabalhar em um escritório de advocacia. Naquela época, morava em uma pensão com alguns amigos que também haviam ido estudar na então capital federal. No ano seguinte, foi levado pelo irmão para uma visita ao clube e, enquanto passava perto das pistas de atletismo, perguntaramlhe se não gostaria de dar um salto. Ary não saltava desde o ensino médio, mas decidiu arriscar. Logo de primeira, pulou mais de 6m de distância e impressionou todos os que estavam treinando ali. Então, passou a frequentar o clube para saltar.
Nesse mesmo ano, os jornais do Rio de Janeiro começam a noticiar ‘as façanhas do Ary’, com a tentativa de quebra de recordes – não o conseguindo. Porém, seus resultados começam a chamar a atenção. Além de saltar, também corria diversas provas principalmente os revezamentos e as corridas com barreiras e praticava decatlo. Ary Façanha consegue 12,49 no Salto Triplo, no Campeonato para Junior. Inscrito no salto em distância do Troféu Marcio Cunha; consegue o 1º lugar, com 6,94m
Ary Façanha de Sá representou o Fluminense por uma década, de 1951 a 1961. Venceu o primeiro Campeonato Brasileiro que participou, com menos de um ano de treinamento, quebrou o recorde sulamericano logo em seguida, com um salto de 7,57m.
Com menos de dois anos de treino, Ary já havia sido convocado para sua primeira Olimpíada, em Helsinque, capital da Finlândia. No dia das provas de salto em distância, choveu bastante e o brasileiro precisou competir com as chuteiras encharcadas. Segundo ele, as chuteiras molhadas pesavam mais de 1 kg. Mesmo com o peso extra, ficou com a quarta colocação. A medalha de bronze lhe escapou por sete centímetros.
Em 1950, ingressou na Escola Nacional de Educação Física. A paixão por esportes o levou cursar Educação Física na Escola Nacional de Educação Física e Desporto (ENEFD) – hoje, parte da UFRJ.
Foi atleta da Seleção Brasileira de Atletismo - e do Fluminense, do Rio de Janeiro; recordista sul-americano do salto em distância, participou de duas Olimpíadas, de 1952 e 1956.
1958 – MAIO, 17 – anunciada a vinda à São Luís do “fabuloso Ary Façanha”, para inspecionar as quadras, árbitros, e demais condições para a realização dos Jogos Universitários regionais, reunindo equipes do Maranhão, Pará, Ceará e Piauí. A vinda de Ary seria para inspecionar a Comissão de Atletismo.
Em 1961,atleta do Fluminense durante toda a carreira, Ary parou de competir – foram dez anos representando o clube do coração. Mesmo aposentado das competições, Ary não parou de atuar no meio esportivo. Tornouse técnico de atletismo do Vasco e preparador físico do time de futebol cruz-maltino assim que parou de saltar. Neste mesmo ano, conheceu a maranhense Albanisa, que também vivia no Rio. Em 1962, casaram-se.
1965, muda-se para Brasília para trabalhar como funcionário público no IAPC (Instituto de Aposentadoria e Pensões dos Comerciários). Na sequência, foi para o IBGE, e em 1970, assumiu o departamento esportivo do MEC (Ministério da Educação e trabalhou até se aposentar.
Idealizador dos Jogos Escolares Brasileiros (JEBs), em 1969, quando trabalhava pela antiga divisão de Educação Física e Desporto do Ministério da Educação e Cultura (DEF/MEC) Em 1976, em consonância com a Lei n 6.251 de 1975 e com o Decreto 80.228 de 1977, os Jogos Estudantis Brasileiros dividiram-se em esporte escolar e universitário. Assim, nasceram os Jogos Escolares Brasileiros (JEB´s), que se tornaram referência nacional até o ano de 2004
Foi o introdutor do Interval-training no Brasil,
Quarto lugar nas Olimpíadas, primeiro brasileiro a ultrapassar a marca dos 7m no salto em distância, recordista sul-americano por 22 anos... Convém salientar que Ary Façanha de Sá começou sua carreira esportiva no Colégio de São Luís, ingressando no Moto Clube de São Luís, até sua transferência para o Rio de Janeiro. Quarto lugar nas Olimpíadas, primeiro brasileiro a ultrapassar a marca dos 7m no salto em distância, recordista sul-americano por 22 anos...
LUDOVICUS
MAGAZINE EDITADO POR
LEOPOLDO GIL DULCIO VAZ
PREFIXO EDITORIAL 919536
DEDICADO À LITERATURA LUDOVICENSE//MARANHENSE
FALECEU JOSÉ MANUEL
Aos 74 anos, vítima de doença prolongada
CONSTANTINO, PRESIDENTE DO
Internado há três dias em Lisboa, depois de ter estado a primeira semana a acompanhar os Jogos de Paris 2024, faleceu, este domingo, vítima de doença prolongada, José Manuel Constantino, de 74 anos, presidente do Comité Olímpico de Portugal desde 26 de março de 2013, e ex-presidente Instituto de Desporto de Portugal (IDP), atualmente designado e já com outras valências, Instituto Português do Desporto e Juventude (IPDJ), e anteriormente liderou ainda a Confederação de Desporto de Portugal.
Nascido em Santarém, em 21 de maio de 1950, Constantino foi o primeiro licenciado em Educação Física (1975) a presidir ao COP, depois de uma vasta experiência na docência, tanto no ensino universitário (19942002), como no ensino básico, no início da carreira (1973-1986).
Com vários livros e inúmeros artigos publicados sobre desporto, era um dos grandes pensadores sobre o fenómeno em Portugal, algo que foi reconhecido com os títulos de Doutor Honoris Causa pela Universidade do Porto, em 2016, e pela Universidade de Lisboa, em 2023.
Neste último reconhecimento, em 22 de novembro de 2023, na Faculdade de Motricidade Humana (FMH), o Presidente da República dirigiu-se diretamente a Constantino, elogiando-o: "O desporto português aprendeu consigo".
«Não pode descansar, nunca descansou na vida. A sua vida foi feita de canseira ao serviço de Portugal. E, por isso, eu aqui estou para lhe agradecer, em nome de Portugal, esse passado de canseiras, mas apostar num futuro de canseiras que tem à sua frente», reconheceu, então, Marcelo Rebelo de Sousa.
Atleta federado de futebol nos Leões de Santarém (1962-1967), chegou ao dirigismo apenas em 1985 como secretário técnico da direção do Sport Algés e Dafundo, passando posteriormente a assessor da direção da Federação Portuguesa de Halterofilismo (1986-1990).
Em 2000, o seu primeiro projeto de âmbito nacional quando assumiu a presidência da Confederação do DesportodePortugal, cargoqueabandonouem2002paracomandaroInstitutodoDesportodePortugal(IDP).
Entretanto, em 2001, foi membro do Conselho de Fundadores da Fundação do Desporto e de 2001 a 2005 integrou o Conselho Superior do Desporto.
Foi também presidente da Comissão de Coordenação Nacional do Ano Europeu de Educação pelo Desporto (2003–2004).
De 1996 a 2002, assumiu a direção do departamento dos Assuntos Sociais e Culturais da Câmara Municipal de Oeiras e entre 2006 e 2013 presidiu ao Conselho de Administração da Oeiras Viva, EEM.
Nota de pesar pelo falecimento de José Manuel Constantino | Município de Setúbal (mun-setubal.pt)U.Porto - Doutores Honoris Causa pela Universidade do Porto - José Manuel Constantino (up.pt)
Morreu José Manuel Constantino, presidente do Comité Olímpico de Portugal (rtp.pt)
Morreu José Manuel Constantino, presidente do Comité Olímpico de Portugal | Contacto
Jorge Bento
DESABAFO
Não consigo calar este desabafo. Éramos deveras cúmplices. Ele era cúmplice com todos os amigos e preocupava-se com cada um. No dia 17 de julho telefonou a dar-me conta de que um amigo comum, nome ilustre, tinha sido ferrado por uma grave enfermidade. E pediu-me para o contactar; assim agi de imediato.
A última vez que falei com ele, ao telefone, foi durante a cerimónia de abertura dos Jogos de Paris. Liguei-lhe para saber se partilhava das minhas perplexidades em relação ao espetáculo que nos era oferecido. Dei-lhe a conhecer a posição que iria divulgar nas redes sociais; ficou contente e manifestou, mais uma vez, a sua inquietude com os descaminhos desta era. Não voltei a falar com ele. Todos os dias lhe enviava, pelo Whatsaap, as apreciações que o desenrolar dos Jogos me suscitava. Ele viu-as todas, exceto a que enviei após a conquista da medalha de ouro. Fiquei preocupado. Não sei se viveu a euforia desse momento, que tanto merecia. Isso dói muito.
ATÉ SEMPRE!
Ficas comigo até o fim. Na lembrança, na fraternidade e na admiração e gratidão. Nunca faltaste nas horas de aperto e precisão. Foste o mais brilhante, lúcido, leal, generoso e solidário, o melhor da nossa geração.
TEMPO E MEMÓRIA
A memória é contrária ao tempo. Este leva a vida como um vento; a memória traz de volta o que realmente importa e eterniza momentos, amizades e cumplicidades.
Com o tempo envelhecemos e muita gente parte. Para a memória continuamos a ser jovens, atletas, amantes e viajantes insaciáveis.
Quanto mais vivemos, mais eternidades criamos dentrodenós. Quandorevisitamos amemória,elaestárepleta de segredos, do que deixou saudade, do que doeu além da conta, do que permaneceu além do tempo. Afinal, para a memória o tempo não passa. Ela é agente de imortalização.
Mesmo que por fora tenhamos cabelos brancos, rugas e andar trôpego, a memória mantém-se jovem e não permite que percamos a lembrança da vida cheia, de tudo e de todos com quem vivemos em plenitude.
Por isso é tão difícil despedirmo-nos de alguém especial que deixou de fazer parte do nosso quotidiano.
Diz-se que o tempo cura tudo; não é assim, apenas acalma os sentidos, apara as arestas e coloca um bálsamo nas dores. Mas, paradoxalmente, aquilo e os que amamos têm o condão de emergir e romper os cadeados do passado e do esquecimento, e de criar assombro. E de nos fazer sorrir e chorar.
O professor catedrático Jorge Olímpio Bento lembrou esta segunda-feira o amigo “de toda a vida” e colega de curso José Manuel Constantino, que morreu no domingo, como o melhor de uma geração que pensou e pôs em prática o desporto.
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José Manuel Constantino (Créditos: Álvaro Isidoro / Global Imagens)
“Isto é uma tragédia. Fomos colegas de curso. Ele já era o melhor de nós todos, na altura. Tinha uma visão cultural, sociológica, política das coisas. De certa forma, para mim, foi o iniciador. Iniciou-me. Constituímos uma cumplicidade até ao fim, ao longo da vida”, manifestou Jorge Olímpio Bento, em declarações à Lusa.
José Manuel Constantino morreu no domingo, aos 74 anos, devido a doença prolongada, deixando para trás quase quatro décadas no dirigismo desportivo luso, durante as quais liderou o Instituto de Desporto de Portugal, a Confederação do Desporto de Portugal e o COP, tendo sido eleito como sucessor de José Vicente Moura em 26 de março de 2013.
O catedrático da Universidade do Porto, que ali encerrou uma carreira académica em 2016, após 52 anos de serviço, lembra uma frase de Miguel Torga para falar de Constantino: “Malditos os que se negam aos seus nas horas apertadas”.
“O José Manuel Constantino nunca me faltou. Em nenhuma hora. É uma emoção muito grande”, declarou o companheiro de percurso.
Bento lembra as viagens pelo mundo lusófono que fizeram juntos, mas também as viagens “no sentido filosófico, existencial”, que o companheirismo de uma vida permitiu viver com outro apaixonado pela docência, que exerceu durante quatro décadas.
“Tenho um sentimento degratidãoeadmiraçãoque vai comigoatéaofim.Elefoi,indiscutivelmente,omelhor daminhageração. (...)A palavradeleeraumapalavracom umanormaestética,ética,queimpregnava também a sua atitude e comportamento, o seu pensamento”, reforça.
Autor de livros e artigos publicados sobre desporto, Constantino era considerado um dos grandes pensadores sobre o fenómeno em Portugal, sendo mesmo reconhecido com os títulos de Doutor Honoris Causa pelas Universidades do Porto (2016) e de Lisboa (2023).
O académico transmontano lembra como José Manuel Constantino “foi pioneiro na introdução do desporto nas autarquias”, no caso em Oeiras, com “um papel inaugural” que criou um exemplo seguido, depois, por outras câmaras municipais.
Também “fez um trabalho notável na Confederação do Desporto e no Comité Olímpico de Portugal”, nota, numa “vida toda de intervenção, de um cidadão inquieto, desassossegado”.
Partilhava mensagens diárias com impressões sobre o dia-a-dia dos Jogos com o líder do movimento olímpico nacional, que viu, em Tóquio'2020 e em Paris'2024, as melhores missões portuguesas de sempre, tendo falado pela última vez com Constantino após a cerimónia de abertura destes Jogos Olímpicos.
Trocadas impressões sobre a deriva do movimento olímpico internacional, “que anda por maus caminhos”, conversaram sobre o perigo do dinheiro, dos patrocinadores, que, lembra Jorge Olímpio Bento, Constantino já vinha a criticar em entrevistas na comunicação social.
José Manuel Constantino, que presidia ao Comité Olímpico de Portugal (COP) desde 26 de março de 2013, morreu no domingo, aos 74 anos, vítima de doença prolongada.
ATLETISMO, VELA, SKATE, RUGBY, VOLEIBOL
Bartolomeu da Silva Chaves (Caxias)/ Rayane Soares da Silva (Parnarama)
Esta é uma Revista Eletrônica, dedicada à Literatura Ludovicense/Maranhense. Com a decisão de não mais publicar uma revista dedicada aos esportes no/do Maranhão, devido ao fato de os podres poderes públicos deste Bananão não se importarem com essa atividade rica, de Lazer = esportes + cultura, passo a utilizar este espaço, dedicado ao Lazer intelectual = leitura, para me manifestar sobre os esportes.
Assim, a decisão do (Des)Governo estadual = SEDEL & SEDUC, nos âmbitos estado e município em destruir umespaçodedicadoàpráticadoAtletismo,paraaliinstalarumarraialdosãojoãodobrandão –tãoimportante, aclamado como o melhor do mundo, que a rede Globo, nesse período junino não fez nenhuma inserção em suas chamadas, do são joão do brandão... Houve uma morte, de uma jovem promessa do esporte maranhense, quando procurava treinar-se para a participação nos Jogos Escolares Ludovicenses... a falta de espaço para a prática da educação física e dos esportes, nas diversas escolas públicas – sala de aula do professor de educação física!!!– fazcom queseprocureespaçodedicados foradaescola,paraodesenvolvimentodos jovenstalentos. Não cumprem com os objetivos impostos por Lei, Regulamentos, Propostas Pedagógicas... descumprem a Lei, as mesmas Leis que instituíram, e fica por isso mesmo.
E agora, mais um atleta, jovem promessa, é alijado das competições... Onde fica o direito constitucional de educação, lazer????
Logo, logo, será proibido, também a Leitura, se continuar nesse (des)caminho...
Vejamos: objetivos dos JEM's e PARAJEM's, que são:
1. Fomentar a prática do esporte em instituições de ensino de todo o Maranhão; 2. Identificar talentos esportivos nas instituições de ensino;
3. Oportunizar o desenvolvimento de destaques esportivos paralímpicos; 4. Promover intercâmbio sociocultural e esportivo entre os participantes; 5. Contribuir para o desenvolvimento integral do aluno como ser social, independente e participante; 6. Garantir o acesso inclusivo à prática esportiva escolar em todo o Estado.
O Esporte maranhense morreu, assassinado, por inanição, por aqueles que deveriam fomentá-lo... Oremos, pois...
Ah, sim... recebo uma ‘esculhambação’ por uma postagem, que o respondente achou sem pé nem cabeça, assim como sem conteúdo... reclamara na ocasião da falta de comunicação entre os membros de uma confraria e a diretoria da mesma, pois passados três meses da posse, ainda não havia uma definição quando à edição de sua revista... só que... uma parte do comentário foi recebido e respondido agora... o comentário original foi em JANEIRO... e estamos, já, em JULHO e o ‘chefe’ diz que não há problema de comunicação...... pois é... seis meses para uma resposta ou posicionamento, não é tempo suficiente, e a revista continua a não ser publicada, pois os componentes da comissão de editoração não conseguem se reunir, para uma decisão em como vai ser, de hora em diante, nessa nova administração... nove meses... um parto abortado... ou falsa gravidez...
Lazer é um substantivo masculino que se refere a atividades agradáveis praticadas durante momentos de descanso ou entretenimento. Aqui estão algumas definições e detalhes sobre o termo:
1. Divertimento: Refere-se a momentos de prazer e entretenimento, como sair com amigos, praticar esportes, assistir a filmes ou ler um livro.
2. Descanso: Representa a interrupção de uma atividade, geralmente para recarregar as energias.
3. Folga: É o tempo usado para atividades agradáveis e prazerosas.
4. Área de Lazer: Espaço destinado a atividades recreativas e relaxamento.
O termo “lazer” tem origem no latim “licere”, que significa “ser permitido”. Portanto, o lazer está relacionado com a liberdade de escolha e a ausência de obrigações. É um momento em que a pessoa pode fazer o que gosta, sem pressões ou responsabilidades, buscando satisfação pessoal e bem-estar
O lazer oferece diversos benefícios para a saúde física, mental e emocional. Aqui estão alguns deles: Redução do Estresse: O lazer proporciona uma pausa nas atividades diárias, permitindo que o corpo e a mente relaxem. Isso ajuda a reduzir os níveis de estresse e ansiedade.
Melhoria da Saúde Física: Participar de atividades de lazer, como caminhadas, natação ou dança, contribui para a saúde cardiovascular, fortalecimento muscular e flexibilidade.
Estímulo à Criatividade: O lazer permite explorar novos hobbies, interesses e talentos. Isso estimula a criatividade e a imaginação.
Fortalecimento de Relações Sociais: Participar de eventos sociais, clubes ou grupos de interesse comum ajuda a construir amizades e fortalecer laços familiares.
MelhoriadoHumor:Olazerproporcionamomentosdealegriaesatisfação,liberandoendorfinasemelhorando o humor.
Aumento da Produtividade: Descansar e se divertir durante o lazer ajuda a recarregar as energias, tornando as pessoas mais produtivas em suas atividades cotidianas.
Equilíbrio entre Vida Pessoal e Profissional: O lazer é essencial para manter um equilíbrio saudável entre trabalho e vida pessoal.
Lembre-se de que o lazer é pessoal e pode variar de acordo com os interesses individuais. Encontre atividades que você goste e aproveite os benefícios que elas proporcionam!
Encontrar mais tempo para o lazer pode ser desafiador, mas é fundamental para o bem-estar. Aqui estão algumas dicas para ajudar:
Agende o Lazer: Reserve um tempo específico na sua agenda para atividades de lazer. Trate-o como uma prioridade, assim como faria com outras tarefas.
Identifique Oportunidades: Analise sua rotina diária e identifique momentos em que você pode encaixar atividades de lazer. Pode ser durante o almoço, após o trabalho ou nos fins de semana.
Reduza Atividades Não Essenciais: Avalie suas obrigações e veja se há atividades que podem ser reduzidas ou eliminadas. Isso abrirá espaço para o lazer.
CombineTarefas:Àsvezes,épossívelcombinarlazercomoutrasatividades.Porexemplo,ouçaumaudiolivro enquanto faz exercícios físicos.
Defina Limites no Trabalho: Evite levar trabalho para casa ou trabalhar excessivamente. Defina limites claros para proteger seu tempo de lazer.
Priorize o Sono: Uma boa noite de sono é essencial para o bem-estar. Priorize o descanso para ter mais energia durante o dia.
Desconecte-se: Reduza o tempo gasto em redes sociais e dispositivos eletrônicos. Use esse tempo para atividades mais prazerosas.
Envolva-se em Hobbies: Encontre hobbies que você goste e que possam ser facilmente incorporados à sua rotina.
Lembre-sedequeolazernãoprecisaseralgograndioso;pequenosmomentosderelaxamentotambém contam. E o que dizer das OLIMPÍADAS PARIS 2024? Um absurdo... o verdadeiro protagonista, o ATLETA, foi esquecido... reverenciou-se a cidade, não os estádios; reverenciou-se a memória da cidade, não a dos atletas; enfim... começaram os jogos e o que se viu uma série de barbaridades- inclusive homem batendo em mulher -, arbitragem facciosa, favoritismos... e o total fracasso do esporte brasileiro... ganhamos alguma coisa, de onde não se esperava; perdemos muito, de onde se esperava... mas a culpa, ah, essa é do atleta, não é do sistema... Falta de politicas publicas, nos três níveis de governo... mas é o atleta o culpado...
Enfim, nada de novo no front...
Tinha feito uma capa, com os sócios-atletas que estão a colaborar nesta edição, quando fui surpreendido pela morte de Manuel Constantino, presidente do Comitê Olímpico Portugues, amigo que me foi apresentado por
Jorge Bento... então decidi homenageá-lo, pois sempre me mandava material para as revistas... conheci-o em um dos congressos de esportes, a que veio, no Brasil...
Vá em paz, e obrigado pela sua contribuição ao esporte mundial...
E recomeçam os Jogos: Paris 2024, agora com a Paraolimpíada!!! Temos seis atletas maranhenses na delegação brasileira: Atletismo: Bartolomeu da Silva Chaves (Caxias); e Rayane Soares da Silva (Instituto Athlon de Desenvolvimento Esportivo, Parnarama); Bocha: André Martins Costa (APBS Associação Paradesportiva da Baixada Santista, Santa Inês); Futebol de Cegos: Jardiel Vieira Soares (APACE Associação Paraibana de Cegos, Pinheiro), Tiro com Arco: Luciano Reinaldo Rezende (CETEFE Associação de Centro de Treinamento de Educação Física Especial, Balsas), Voleibol Sentado: Pamela Pereira (ASPAEGO Associação Paralímpica do Estado de Goiás, Balsas).
Nascidos em Caxias, Parnarama, Santa Inês, Pinheiro, e dois de Balsas...
LEOPOLDO GIL DULCIO VAZ EDITOR
JEM'S
O pai e advogado do atleta de skate Rubens Silva Costa, de 9 anos, publicou uma nota de repúdio contra a organização dos Jogos Escolares Maranhenses(JEM's) em decorrência da limitação por faixa etária denotando clara violação dos princípios dos Jogos, que é a inclusão e a revelação de novos talentos, bem como o descontentamento quanto aos valores das premiações da modalidade skate.
RUBENS SILVA COSTA
Timon - MA, 27 de junho de 2024
Nota de Repúdio
Rubens Silva Costa, através de sua assessoria jurídica, abaixo-assinada, vem manifestar seu veemente repúdio à organização dos Jogos Escolares Maranhenses (JEM's), Jogos Paralímpicos Escolares Maranhenses (PARAJEM's) e à Federação Maranhense de Skate pela exclusão do jovem skatista de 9 anos, autista com hiperatividade, morador da cidade de Timon-MA, das competições de 2024, e pelo descontentamento quanto aos valores das premiações da modalidade skate.
A decisão de limitar as categorias às faixas etárias acima de 12 anos desconsidera o talento, dedicação e trajetória de superação do jovem atleta. Rubens Silva Costa é um exemplo notável de como o esporte pode transformar vidas, especialmente de crianças com necessidades especiais. A exclusão de Rubens vai contra os próprios objetivos dos JEM's e PARAJEM's, que são:
1. Fomentar a prática do esporte em instituições de ensino de todo o Maranhão;
2. Identificar talentos esportivos nas instituições de ensino;
3. Oportunizar o desenvolvimento de destaques esportivos paralímpicos;
4. Promover intercâmbio sociocultural e esportivo entre os participantes;
5. Contribuir para o desenvolvimento integral do aluno como ser social, independente e participante;
6. Garantir o acesso inclusivo à prática esportiva escolar em todo o Estado.
Os Jogos Escolares Maranhenses (JEM's) e os Jogos Paralímpicos Escolares Maranhenses (PARAJEM's) têm como propósito incentivar crianças e adolescentes a praticarem esportes nas escolas, descobrirem novos talentos e promoverem a inclusão.
A exclusão de Rubens, um skatista talentoso que participou da competição experimental de skate dos JEM's 2023, onde alcançou a segunda colocação na categoria sub-8, é uma clara violação desses princípios.
História de Rubens Silva Costa
Rubens Silva Costa, filho da nutricionista Mylene Silva Costa e do advogado Murilo Ferreira Costa, nasceu em Teresina, Piauí, em 18 de março de 2015. Desde cedo, seus pais perceberam desafios em seu desenvolvimento, especialmente na alfabetização e comunicação. Aos 4 anos, havia dúvidas sobre sua capacidade de alfabetização devido à dificuldade de manter o foco. Aos 5 anos, sua fala ainda era pouco clara e, aos 6 anos, tinha dificuldade em relatar eventos de seu dia a dia.
Na escola, Rubens destacou-se em competições de corrida, o que proporcionava grande prazer. Percebendo suas habilidades, seus pais o incentivaram a praticar diversas atividades esportivas, como futebol, natação, skate e judô.
Em 2023, Rubens participou de 10 campeonatos, destacando-se em várias competições, o que o qualificou para o campeonato nacional de skate em Belém do Pará, onde alcançou a décima quinta colocação na categoria sub-8.
Benefícios do Esporte para Crianças com Autismo e Hiperatividade
O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é caracterizado por desafios na comunicação social, comportamentos repetitivos e interesses restritos. A prática esportiva, como o skate, oferece diversos benefícios para crianças com autismo, como a melhora na socialização, desenvolvimento de habilidades motoras, redução de comportamentos repetitivos e aumento da autoestima.
Desafios da Exclusão
A exclusão de Rubens Costa dos Jogos Escolares Maranhenses de 2024 não só desmerece seu talento e esforço, mas também vai contra os objetivos de promover inclusão e desenvolvimento integral dos alunos. Além disso, a premiação nas categorias de skate, que oferece apenas brindes (acessórios para skate), troféu e/ou medalha até a 3ª colocação, inviabiliza a participação de muitos competidores, desvalorizando a importância do esporte.
Rubens Costa é um exemplo vivo de como o esporte pode transformar vidas, especialmente de crianças com necessidades especiais. Seu talento, dedicação ehistória de superação fazem dele um candidato nato a participar de todos os eventos esportivos na modalidade skate. Este reconhecimento não só celebrará suas conquistas, mas também inspirará outras crianças e suas famílias, mostrando que, com apoio e determinação, qualquer desafio pode ser superado.
Conclusão
Deixar Rubens Costa fora dos Jogos Escolares Maranhenses de 2024 é uma afronta aos objetivos dos jogos e uma perda para toda a comunidade esportiva. Pedimos que a organização dos JEM's, PARAJEM's e a Federação Maranhense de Skate reconsiderem sua decisão e incluam Rubens nas competições, proporcionando-lhe a oportunidade de continuar sua trajetória de sucesso e inspirar outras crianças.
OLIMPÍADAS DE PARIS: WELINGTON MARANHÃO SE CLASSIFICA NO ARREMESSO DE PESO E COMEMORA
Welington Silva Morais, o "Maranhão", se classifica para as Olimpíadas de Paris, após 15 anos de dedicação ao arremesso de peso
As Olimpíadas de Paris terão a participação do maranhense Welington Silva Morais, mais conhecido como “Maranhão”, na modalidade de arremesso de peso. A Federação Internacional de Atletismo confirmou a classificação do atleta para o evento esportivo.
Welington Maranhão estará nas Olimpíadas – Foto: Instagram @wellington.maranhao “Hoje recebi a convocação para os Jogos Olímpicos de Paris. É uma felicidade enorme porque foram 15 anos da minha vida e dedicação total”, declarou Welington Silva Morais, conforme publicado pelo portal GE. O atleta destacou o esforço e a trajetória que o levaram a essa conquista. Segundo Welington, o anúncio veio por meio de um e-mail informando que ele havia alcançado seu objetivo de obter resultados expressivos até o fechamento do ranking mundial. “O ranking fechou hoje, terminei em 20º do ranking mundial e é o ranking Olímpico. Fiquei feliz de ter alcançado essa posição e ainda estou contando”, afirmou o atleta.
Ary Borges fica fora da lista da Seleção Brasileira para as Olimpíadas de Paris 2024
Artilheira da Copa do Mundo de 2023, Ary Borges não foi convocada para os Jogos Olímpicos, surpreendendo fãs nas redes sociais
Por Luiz Henrique Oliveira
Ary Borges fora dos Jogos Olímpicos
Ary Borges, meio-campista e um dos grandes destaques da Seleção Brasileira na Copa do Mundo de 2023, não participará dos Jogos Olímpicos de Paris 2024. A ausência da jogadora na lista final do técnico Arthur Elias surpreendeu e chocou o público, especialmente nas redes sociais, onde a reação foi imediata.
Any Borges está fora das Olimpíadas – Foto: Instagram
Na divulgação oficial das convocadas, Ary Borges, que brilhou no Mundial da Austrália ao marcar três gols e se destacar como uma das artilheiras do Brasil, não apareceu entre as 18 jogadoras chamadas para a competição.
Arthur Elias anunciou a lista nesta terça-feira, incluindo também quatro suplentes que poderão substituir alguma convocada em caso de lesão antes do início dos Jogos.
A decisão do técnico gerou questionamentos e debates entre os torcedores e especialistas, que esperavam ver a maranhense em ação nas Olimpíadas. “Meu único desejo era Lele em Paris, mas ficar sem Ary Borges eu também não esperava”, questionou um deles pelo Twitter. “Senti falta da Ary Borges. Ela está com algum problema ou foi opção?”, perguntou outra.
Ao todo, 8 caratecas maranhenses estão confirmados na Seleção Brasileira que competirá em solo japonês no fim do mês.
Maranhenses confirmados no Mundial de Karatê Shotokan no Japão (Gilson Ferreira)
Por: Da Redação04 de Julho de 2024
O Maranhão estará presente na 6ª edição do Campeonato Mundial de Karatê Shotokan, competição que será realizada entre os dias 26 e 28 de julho na cidade de Tóquio, no Japão. Ao todo, 8 caratecas maranhenses estão confirmados na Seleção Brasileira que competirá em solo japonês no fim do mês. São eles: Marco Aurélio Mota (5º Dan), Gilbert Demousseau (3º Dan), Garance Demousseau (2º Dan), Elvacy Júnior (1º Dan), Radhyja Costa (1º Dan), Daniel Caripunas (2º Kyu), Vitor Augusto Moraes (3º Kyu) e João Guilherme Maciel (3º Kyu).
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Os caratecas maranhenses foram destaques na última edição do Campeonato Brasileiro de Karatê Shotokan, realizado em outubro de 2023, na cidade de Goiânia. O desempenho obtido no evento nacional foi determinante para que os atletas do Maranhão fossem convocados pela Confederação Brasileira de Karatê Shotokan (JKS Brasil) para a disputa do Mundial da modalidade no Japão.
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Apesar de 8 maranhenses estarem confirmados no Campeonato Mundial, esse número poderia ter sido bem maior. A JKS Brasil chegou a convocar 19 atletas do Estado, mas, por falta de patrocínio, alguns perderam a oportunidade de competir fora do país.
“É um evento de nível mundial, que será realizado no Japão, oportunidade mais que única. Os principais atletas do Brasil estarão presentes. Estamos confiantes e vamos dar o nosso melhor no Mundial. Poderíamos ter mais atletas do Maranhão na competição, mas infelizmente não foi possível devido ao elevado custo das despesas. Muitos dos nossos caratecas não conseguiram patrocínios para viajar para o Japão”, afirmou o sensei Marco Aurélio Mota.
Apesar das dificuldades financeiras enfrentadas pelos atletas maranhenses para participar desta edição do Campeonato Mundial de Karatê Shotokan, a preparação da equipe seguiu a todo vapor. E o sentimento dos caratecas é um só: buscar bons resultados no Japão.
“Vamos fazer de tudo para conquistar os melhores resultados possíveis no Mundial lá no Japão. Passamos por dificuldades nos últimos meses, mas seguimos treinando forte para fazer bonito do outro lado do planeta. Vai ser minha primeira competição fora do país e estou muito animado em poder competir com os melhores do mundo. Assim como eu, meus companheiros também estão prontos e vamos fazer uma grande competição”, disse Vitor Augusto Moraes.
NOTAS
Shotokan (松涛館?) ou xotocã é um dos estilos de caratê que surgiu dos ensinamentos ministrados pelo sensei Gichin Funakoshi e por seu filho, Yoshitaka Funakoshi[a]. O repertório técnico do estilo foi baseado no do Shorin-ryu, mas, devido aos estudos empreendido pelo filho do mestre e sua influência, várias técnicas foram incorporadas e/ou modificadas, de modo a refletir o escopo almejado, que era o de valorizar mais o lado desportivo e físico como forma de promover o desenvolvimento pessoal.
O estilo Shotokan caracteriza-se por bases fortes e golpes no corpo inteiro.[8] Os giros sobre o calcanhar em posição baixa dão fluidez ao deslocamento e todo movimento começa com uma defesa. Este é um estilo em que as posições têm o centro de gravidade muito baixo, e em que técnicas como um "simples" soco direto são difíceis de se dominar, porém quando a técnica é dominada, o seu poder é impressionante.
Alguns tendem a classificá-lo como uma evolução do estilo shuri-te ou shorin-ryu. Entretanto, há divergências porque as bases do shotokan são precipuamente baixas, enquanto que em shuri-te são altas. Ademais, há golpes como mae geri e ushiro geri, que não são comuns nos estilos shorin, mas estão presentes no estilo de Funakoshi.
Neste estilo, os movimentos defensivos também são movimentos ofensivos. A título de exemplo, se um adversário lhe desfere um soco, seu movimento deve buscar ferir o braço ou mão dele com as partes duras do seu próprio braço: isso não só redireciona o golpe adversário como também o debilita.
LÍBERO MARANHENSE É CONVOCADA PARA OS JOGOS OLÍMPICOS DE PARIS
NYEME NUNES COMEÇOU SUA CARREIRA COMO PONTEIRA ANTES DE SE FIRMAR COMO UMA DAS PRINCIPAIS LÍBEROS DO BRASIL.
Reprodução Por: Da Redação05 de Julho de 2024
A maranhense Nyeme Nunes foi convocada pelo técnico da Seleção Brasileira de Voleibol Feminino, José Roberto Guimarães, para disputar os Jogos Olímpicos de Paris.
Esta será a primeira vez que a líbero de 25 anos participará da competição.
Nyeme, que recentemente foi campeã da Superliga 2023/2024 pelo Minas, também conquistou a Supercopa Brasil e o Campeonato Sul-Americano.
A jogadora foi titular durante toda a campanha que levou o Brasil ao quarto lugar na Liga das Nações. Natural de Barra do Corda, Nyeme Nunes mede 1,73m e iniciou sua carreira profissional atuando por ADC Bradesco, Barueri e Sesi Bauru antes de se juntar ao Minas na temporada 2022/23.
Nyeme começou sua trajetória no voleibol ainda na barriga da mãe, que também jogava em campeonatos locais.
Ela se destacou nos Jogos Escolares Maranhenses (JEMs) e jogou pela seleção maranhense. Aos 13 anos, treinava no Maranhão Vôlei, mas devido à idade, não podia disputar a Superliga.
Isso a levou a tomar a difícil decisão de se mudar para São Paulo para continuar sua carreira, onde jogou em Barueri e Osasco, destacando-se e sendo convocada várias vezes para as seleções de base.
De acordo com o site olympics.com, Nyeme Nunes nasceu em 11 de outubro de 1998, em Barra do Corda, Maranhão, e começou sua carreira como ponteira antes de se firmar como uma das principais líberos do Brasil.
MARANHENSEBRUNOLOBO
REPRESENTARÁOBRASILNADISPUTAOLÍMPICADAFÓRMULAKITE
EMAGOSTO
Esperança de medalha para o Brasil nos Jogos Olímpicos de Paris 2024, o kitesurfista maranhense Bruno Lobo está de volta a São Luís após duas semanas de treinamentos na marina de Marselha, local onde será realizada a inédita competição olímpica de Fórmula Kite.
Bruno que é patrocinado pelo Grupo Audiolar e pelo governo do Estado por meio da Lei Estadual de Incentivo ao Esporte , além de contar com os patrocínios do Bolsa Atleta e da Revista Kitley, falou sobre a preparação em águas francesas e demonstrou otimismo em um grande desempenho no maior desafio de sua vitoriosa carreira.
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“A disputa dos Jogos Olímpicos é um grande sonho que está se aproximando. Foram semanas boas em Marselha, treinamento bem intenso com outros atletas, conhecendo o local onde vão ser as regatas. As condições são maravilhosas, com o mar um pouco mexido, eu gostei bastante porque é semelhante ao que tem em São Luís. Também tivemos várias condições de ventos fortes, é o que a gente espera na competição, mas as condições no geral se assemelham muito com o nosso quintal de casa aqui em São Luís. Estou me
sentindo bem preparado, agora é intensificar ainda mais os treinos nessa reta final em São Luís. Vamos com tudo para representar o Maranhão e o Brasil”, declara Bruno Lobo.
Além de detalhar os últimos ajustes para a briga por medalha nos Jogos Olímpicos, Bruno Lobo recordou o início de sua carreira na Fórmula Kite, saindo de São Luís para conquistar sete títulos brasileiros e se tornar o kitesurfista número 1 das Américas, em uma trajetória brilhante que ajudou a desenvolver a modalidade no Maranhão.
“Realmente, é um filme que passa pela cabeça, principalmente nessa reta final para os Jogos Olímpicos. A gente começa a repensar, olhar para trás e ver que todo o nosso esforço valeu a pena. Quando comecei na Fórmula Kite, não tinha ninguém competindo, fui o primeiro a fazer em São Luís, tive que aprender só, treinar só, fui competir na Europa sem nenhuma referência e sem técnico.
O começo foi muito difícil, mas valeu a pena, são sementes que a gente planta. Agora estão vindo outros atletas, como a Socorro Reis, que virou minha parceira de treino, e o Lucas Fonseca, atleta júnior que agora está no Mundial, para representar o Maranhão em alto nível”, afirma o kitesurfista.
Para o heptacampeão brasileiro de Fórmula Kite, esse espaço será fundamental na formação de novos talentos maranhenses para o esporte.
Por fim, Bruno Lobo destacou a criação do Centro de Alto Rendimento de Vela Olímpica, que foi lançado oficialmente na última segunda-feira (8), em São Luís, em iniciativa do Ministério do Esporte com parceria da Confederação Brasileira de Vela (CBVela).
“O Centro de Alto Rendimento vem para fomentar e dar continuidade em tudo o que a gente tem feito no kitesurf. Teremos mais suporte na parte técnica, além de todo o apoio da CBVela, para que a gente trabalhe nessa renovação e auxilie quem quer entrar na modalidade, porque a gente tem muito potencial e condições perfeitas para a prática do esporte.
Desse Centro, vão vir outros representantes olímpicos para o Maranhão”, ressalta Bruno, que vai disputar a competição olímpica da Fórmula Kite em Marselha entre os dias 4 e 8 de agosto.”
Resultados em 2024
Antes do período de treinos para os Jogos Olímpicos em Marselha, Bruno Lobo conquistou um excelente resultado em outra competição na França, ficando em nono lugar no Campeonato Mundial de Fórmula Kite, realizado em maio, na cidade de Hyères.
O kitesurfista maranhense teve um ótimo desempenho diante dos principais nomes da modalidade no planeta, chegando até as semifinais e garantindo presença no Top 10 do Mundial pelo segundo ano consecutivo.
Sétimo colocado no ranking mundial de Fórmula Kite, Bruno Lobo também registrou grandes performances em dois eventos na Espanha no início da temporada de 2024.
O kitesurfista maranhense conquistou o quarto lugar no Campeonato Europeu de Fórmula Kite, realizado em março, em Los Alcázares, e garantiu a 11ª posição do Troféu Princesa Sofia, que foi válido como etapa da Copa do Mundo e disputado em abril, em Palma de Mallorca.
Temporada anterior
Em 2023, Bruno Lobo colecionou resultados históricos, com destaque para a vaga antecipada em Paris 2024, o hepta brasileiro de Fórmula Kite e a conquista de seu segundo ouro na história da modalidade nos Jogos Pan-Americanos, em Santiago, no Chile.
O maranhense também alcançou o Top 10 do Mundial de Vela, foi o nono colocado na Allianz Regatta e colocou o Brasil em sétimo lugar na disputa por países do Troféu Princesa Sofia, na Espanha.
*da assessoria
v. 1 n. 1 (2024): Revista Brasileira do Desporto Eletrônico
A Revista Brasileira do Desporto Eletrônico, é um periódico multidisciplinar com periodicidadde semestral que tem por missão disseminar o conhecimento científico produzido por estudos atualizados por diversas areas do conhecimento humano sobre os Esportes Eletrônicos no Brasil.
PUBLICADO: 10-07-2024
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Não se acendia a chama nos Jogos de Olímpia. Portanto não existia, nem fazia sentido na época, o percurso da tocha transportadora da mesma. O atual cerimonial olímpico não teve um equivalente no passado; constitui uma tradição inventada, o que nada retira de sublimidade ao ritual e aos ideais nele incorporados. Os humanos são entes ficcionais: tudo na história da civilização é inventado para corresponder às ficções reguladoras do funcionamento social.
Oritual agoravigentesurgiu nos JogosdeBerlim(1936),realizados noTerceiro Reichdemalfadada memória. Apareceu como corolário da evolução do ideário e projeto olímpico e não tanto como instrumento da propaganda nazi, embora ela o tenha aproveitado. É, pois, questionável e ambivalente o historial do ritual dos Jogos e da sua simbologia. Por favor, sigam-me nas várias etapas da longa explanação!
Os Jogos deOlímpiaduravam cincodias.Abriamcom ojuramentodos atletas edos seus próximos;noterceiro dia efetuavam-se os rituais sacrificiais aos deuses. Em nenhum dia acontecia o acendimento da chama, fosse porvirgensoumedianteosraiosdosol.Esteéumimaginárioelaborado,nacontemporaneidade,pelos artífices do Olimpismo.
Os criadores do cerimonial colheram a inspiração na Antiguidade, nos jogos de algumas cidades, nomeadamente os de Atenas. Neles havia a corrida de tochas por equipas, ou seja, uma competição e não uma cerimónia! Esta é uma criação relativamente recente, posterior às primeiras edições dos Jogos da era moderna: Atenas (1896), Paris (1900), São Luís, EUA (1904) e Londres (1908). Neles não houve chama nem trajeto da tocha.
Os ideais da paz e fraternidade universais, tão caros a Pierre de Coubertin, ganham força e adesão após o trauma causado pela Primeira Guerra Mundial. A bandeira com os cinco anéis, a saudação, o juramento e o lema dos Jogos são oficializados em 1920 (Antuérpia) e 1924 (Paris). A dinâmica do espírito olímpico cresce paulatinamente. Assim, o comité dos Jogos de Amsterdão (1928) manda construir um estádio olímpico, com uma torre de 46 metros encimada por uma caldeira, na qual, pela primeira vez, a chama se acendeu e ardeu durante todo o certame. Começa ali o cerimonial do fogo sagrado, evocativo das dádivas de Prometeu aos humanos. Não foram então instituídos o percurso e a entrega da tocha, embora a medalha mandada cunhar pelos organizadores fizesse alusão a esse ideal apresentado por Coubertin nos Jogos de Estocolmo (1912). Foi preciso esperar pelos Jogos de Berlim (1936) para se assistir ao nascimento do cerimonial atual.
A Berlim tinham sido atribuídos os Jogos de 1916, anulados devido à guerra. Os alemães, excluídos das edições de 1920 e 1924 e readmitidos em 1928, receberam, em 1931, a incumbência de organizar a décima primeira olimpíada. Emerge na ocasião a figura de Carl Diem como secretário-geral da organização. O prestigiado teorizador do desporto e paladino dos ideais aristocráticos de Coubertin sugere a introdução do trajeto da tocha, ensaiado nos jogos germânicos de 1922, alternativos aos olímpicos. Vai mais longe e propõe um percurso, no total de 3 075 quilómetros, que ligaria o local arqueológico de Olímpia e Berlim. Para fundamento da sua proposta formula o conceito entusiasmante de que o fogo do espírito grego seria reavivado para resplandecer nos Jogos e iluminar a humanidade. O conceito obteve, em maio de 1934, o aval do COI, fascinado pela ideia de filiação do presente no passado.
É oportuno referir que Carl Diem não pertencia ao partido nazi; tinha-o por indesejável, devido à questão judaica. Todavia, a ascensão de Hitler ao poder, em janeiro de 1933, põe em perigo a realização dos Jogos; Diem e os seus pares convencem-no a utilizá-los como meio de afirmação internacional. A introdução do percurso da tocha é inclusive encarada como genial por Joseph Goebbels, ministro da propaganda. É fácil perceber a razão: o enredo da chama encaixava perfeitamente na ideologia nazi, segundo a qual os arianos tinham origem nos antigos gregos; vinha, pois, beneficiar e reforçar os laços com a Antiguidade e a tentativa de ligar Hitler a Zeus.
A chama chegou a Berlim no dia 1 de agosto de 1936, levada de Atenas num voo no final de 30 de julho. A entrada no estádio decorreu em clima de festa e exaltação nacional. A partir daquela altura o cerimonial do percurso da tocha e do acendimento da chama passa a figurar no programa adotado pelo COI para o decurso dos Jogos. Não cabe aqui abordar a quadratura ideológica nem as reações suscitadas por aquele facto na opinião internacional; pretendemos apenas registar o nascimento de uma tradição. Os dirigentes do COI saudaram a grandeza simbólica da iniciativa; e Coubertin viu nela a consumação da sua visão. Estava acrescentado um novo e excitante elemento à magia dos Jogos, não obstante a ambivalência dos fins que na ocasião serviu.
Não houveJogos em 1940e1944, porcausadaIIGuerraMundial. Voltaram em 1948; aaberturafoi precedida pela viagem da chama de Olímpia a Londres, sem se levantar qualquer polémica em relação aos Jogos de 1936, como se não tivessem existido. Impôs-se a vontade de esquecer algo doloroso e de não beliscar um dos símbolos mais fortesemagnificentes do legadoda Antiguidade; foipor isso suprimidaasaudação, introduzida nosJogosdeParis(4demaio-27dejulhode1924),dadaamanifestaafinidadecomocumprimento hitleriano. Enfim, a chama e a tocha olímpicas alumiam hoje a mensagem do cenário olímpico; e este prossegue o caminho da sua constante reinvenção.
(Para compor esta exposição recorri a dados contidos no ensaio de William Audureau: Le relais de la flamme olympique est-il une invention des nazis? Jornal Le Monde online, 5 de maio de 2024).
Jorge Bento
16.07.2024
2. LEONARDO DELGADO
A história do mini-handebol em Barra do Corda, teve início logo após a pandemia, mais precisamente no dia 18 de setembro de 2021, via reunião google meet, sábado às 9h no horário de Brasília, onde o professor Leonardo de Arruda Delgado, fez a inscrição da Liga Desportiva Escolar e Cultural de Barra do Corda, ao Programa de Desenvolvimento Nacional do Mini-Handebol oficial da Confederação Brasileira de Handebol, para categoria de polo futuro.
Selecionado para local do projeto a quadra da UI Izabel Cafeteira, no Bairro Tresidela, na avenida Rio Amazonas, na cidade de Barra do Corda, de lá pra cá foram várias reuniões e cursos sobre mini-handebol, no entanto nada da quadra ficar pronta.
Então resolvemos iniciar o trabalho com as crianças de 12 a 17 anos, nas aulas de educação física escolar, nas escolas, onde atuo como professor, no início foi difícil, pois os alunos só queriam jogar futsal e a gestão obrigou a realizar o interclasse de futsal primeiro, então os alunos que não foram selecionados no futsal, foram convidados a participar da modalidade handebol.
Fomos campeões do handebol, nos jogos escolares de Barra do Corda em 2023 e como a cidade foi sede regional dos Jogos Escolares Maranhenses, os meninos participaram de sua primeira competição oficial de Handebol, sendo campeões da série prata.
Motivados pelo resultado, em 2024, resolvemos investir na formação humana, a liga desportiva escolar e cultural de Barra do Corda e a Federação Maranhense de Handebol, promovem no dia 31 de março, a I Clinica de Arbitragem de Handebol e Mini-Handebol Barra do Corda/MA.
A clínica foi coordenada pelo Profº Leonardo Delgado – Presidente da Liga Desportiva Escolar e Cultural e teve como professores ministrantes Willyam Martins - Diretor Geral de Arbitragem FMAH & Rosangela Diniz – embaixadora do mini-handebol no Maranhão.
O evento contou com a presença de professionais de educação física, acadêmicos e atletas e posteriormente, nos dias 04 a 07 de abril de 2024, a prefeitura de Barra do Corda, por meio da secretaria de esportes e juventude, em parceria com a secretaria de estado do esporte e lazer (SEDEL), por meio do Projeto SEDEL CAPACITA, realizou o curso de qualificação técnica em handebol.
O curso foi ministrado pelos professores Dr. José Carlos Ribeiro - o Canhoto (ex-presidente da FMAH) e Willian Melo arbitro e ex-atleta de handebol.
Em 2024, participamos dos jogos escolares de Barra do Corda, com seis equipes (uma infantil masculina, uma infantil feminina e duas infanto masculina e duas infanto feminina) e classificamos 4 equipes para regional do JEM’S participando de todas as finais e sendo segundo colocado no infantil masculino e infanto feminino e terceiro colocado no infantil feminino, na série ouro da competição.
Após o salto em quantidade e qualidade, recebemos a confirmação da Secretaria de Esportes, que teremos a nossa tão sonhada quadra coberta, para iniciarmos o nosso projeto de mini handebol, a previsão é para setembro, iniciaremos com 30 crianças de 7 a 11 anos, do ensino fundamental menor da escola Izabel Cafeteira.
Brasil se despede no rugby feminino, mas maranhenses são destaque em Paris
Thalia e Thalita Costa fizeram 10 dos 12 pontos do Brasil nos Jogos Olímpicos franceses.
Eduardo Lindoso / Imirante Esporte
29/07/2024 às 11h12 - Atualizada em 29/07/2024 às 15h26
Thalita fez um try na derrota do Brasil para o Japão (Bruno Ruas / Brasil Rugby)
PARIS - A Seleção Brasileira feminina de rugby sevens perdeu para o Japão na manhã desta segunda-feira (29) e não tem mais chances de medalhas no Jogos Olímpicos de Paris. O Brasil foi superado por 39 a 12, em jogo disputado no Stade de France, na capital francesa. O time brasileiro perdeu três partidas e as gêmeas maranhenses Thalia e Thalia Costa deixam suas segundas participações em Olimpíadas como as maiores pontuadoras do país. Na derrota para os EUA, por 24 a 5, Thalia fez os únicos cinco pontos da equipe brasileira no duelo. Já na derrota para as japonesas, foi a vez de Thalita fazer um try, ação que garante cinco pontos no rugby sevens. Dos 12 pontos que o Brasil fez em Paris, 10 foram das maranhenses. Despois de estrear perdendo para a França por 26 a 0, o Brasil perdeu para os EUA por 25 a 5 e encerrou caindo para o Japão por 39 a 12. Na partida desta segunda-feira, Ccm apenas um minuto de jogo, o Japão fez o seu primeiro try e em seguida marcou a primeira conversão, abrindo o placar. Três minutos depois, mais uma vez a jogada se repetiu e as japonesas fizeram 14 a 0. Entretanto, faltando poucos segundos para o fim da primeira parte, o Brasil marcou um try, com a maranhense Thalita, mas errou sua conversão. No início da segunda etapa, o Japão se lançou ao ataque e marcou o primeiro try do período, com apenas dois minutos. Um minuto depois, marcou mais uma vez, porém não fez a conversão. Faltando dois minutos, o Brasil conseguiu escapar da pressão asiática e fez seu segundo try do jogo e logo depois converteu os dois pontos extras. Por fim, nos últimos segundos, o Japão fez seu último try na partida e decretou a derrota brasileira.
Nestedomingo(4)começaramasdisputasdaFórmulaKite(kitesurfe),provadavelaquefazaestreiano programa olímpico neste Jogos de Paris. Maranhense, Bruno Lobo é o representante do Brasil na categoria.AsregatassãodisputadasnaBaíadeMarselha,nolitoralsuldaFrança.Aotodoserão16 corridasenestedomingoaconteceramasquatroprimeiras.
Amaiordelas,graçasaobomDeus,sejaele Zeus,Posseidon,Krishna,Javéouqualqueroutro,as polêmicas não têm sido quanto aos jogos, às competições em si, mas principalmente quanto a solenidadedeabertura,queconseguiu,pelovistoincomodarnoveentredezpessoasqueaassistiram. Otítulodestamatériapoderiaseroutro.Aoinvésde“VamosfalarsobreasOlimpíadas”,poderiaser “VamosfalardafaltadebomgostoebomsensodosorganizadoresdaaberturadosJogosOlímpicos deParis-2024”.
Quemmeconhecesabequenãosouafeitoareligiões,sabequesouagnóstico,mas,damesmaforma quetioAlbert,creiopiamentenoDeusdeEspinosa,umDeuspragmático,quenãoadmitedogmas,mas seus ensinamentos são no sentido de que devemos respeitar a todos, independentemente de concordarmoscomelesounão,portantoafrontarquemnãopensacomonós,nãoéomelhorcaminho paravivermosemharmoniaepaz.
A abertura desses jogos foi uma verdadeira palhaçada lacradora. Os organizadores resolveram partidarizarumacoisaquedeveriaseruniversalizada,dandoespaçoparatodosospensamentosetodos osposicionamentosenãoadesvalorizaçãoeridicularizaçãodeunsemdetrimentodeoutros.
OpontoaltodadiscórdiasobreaaberturadosJogosdeParis-2024foieserásempreaencenaçãoda SantaCeia,cultuadapeloscristãos,comoummomentosagradodesuacrença,ondeCristoeseus apóstolos foram representados por personagens bizarros, reconfigurando de forma grotesca e desrespeitosaaquiloqueparaquase40%daspessoasdomundo,éalgoimportanteesagrado.
PS:HáumaoutracoisaacontecendonestesJogosOlímpicosquetemmedeixandomuitotriste.Éa constataçãodequemuitaspessoasnãoestãotorcendopornossosatletasenossasequipes,apenaspara queoresultadoruimdelesreflitamalnaimagemdeumgovernodoqualdiscordam.Nãoéqueessas pessoas estejam torcendo contra. Elas simplesmente não estão torcendo a favor ou estão completamentedesinteressadas.Émuitotristequeascoisastenhamchegadoaesseponto.
ENTREGA DEVOCIONAL
*Renato Dionísio
*Historiador, Poeta, Compositor e Produtor Cultural
O mundo vive sob o impacto da trigésima primeira olimpíadas da era moderna. Os números dizem muito: esta edição registra a inscrição do maior número de países com um recorde de atletas inscritos. Pela primeira vez a abertura do evento aconteceu fora de um estádio. Não houve veto à participação de nação alguma. Nestes jogos o número de homens e mulheres participantes aproxima-se da igualdade. O evento é assistido, simultaneamente, em pelo menos metade do globo e por estrondosa parcela de seus viventes.
Este acontecimento esportivo, sabidamente o maior e mais antigo de todo mundo, é repleto de encantos e desencantos: Como não se maravilhar pelo esforço dos atletas na luta pela superação buscando novos recordes? Como não chorar ou sorrir com a emoção dos competidores, independentemente de seres estes compatriotas ou não, após um recorde quebrado ou uma tentativa frustrada? É muita emoção, aguenta coração! Como diria um certo Galvão.
Como não classificamos nossa seleção masculina de futebol para as olimpíadas, ao assistir à derrota de nossa seleção feminina, inclusive com a expulsão de nossa rainha Marta, para o escrete espanhol, passei, como forma de compensar meu sofrimento, a recorrer a nosso passado e revisitar nosso panteão, repleto de ídolos, cuja entrega e devoção inspiram, ou deveria, a muitos que hoje no mar em terra ou no ar, o caso do kitesurf, representam nossa glória esportiva.
Ainda de olho na “telinha”, me veio a memória a figura lendária de nosso rei Pelé, que há pouco deixou este plano para morar na história e em nossos sentimentos. Como a majestade não foi atleta olímpico, de pronto, a câmera de meus sentidos estacionou em nossa Rebeca Andrade, em sua história e sua luta para se constituir neste fenômeno. Lembrando Antoine de Saint-Exupéry. - Tu te tornas eternamente responsável pelo que cativas-, penso: quanto peso, quanta responsabilidade esta menina acaba de colocar sobre os próprios ombros.
Cada competidor, somente pelo fato de ali ter chegado, merece nosso respeito e reconhecimento, cada medalha, pode representar, além do talento, o quanto de recursos e planejamento foi despendido para este objetivo; neste sentido, não é obra do acaso o fato dos países mais desenvolvidos ficarem em destaque no ranque de premiação. O talento, entretanto, pode descobrir um Caio Bonfim, que prata na marcha atlética, honra o legado familiar de uma mãe atleta e de um pai treinador, que são parte indissolúvel desta conquista. Minha irrequieta alma de prosador me manda e, de pronto, obedeço, revisitar meus guardados, para lembrar de Pedro Laurindo Filho que no dia 31, passado, nos abandonou sem despedidas ou cerimônias. Categoricamente, entretanto, afirmo, que sua existência representou rotunda declaração de amor ao jogo de damas, esporte que, embora praticado em muitos países, não alcança número suficiente para ser incluído nas olimpíadas. Isto mesmo, o DOTINHA dedicou parte considerável de sua existência a um esporte, que embora não sendo olímpico, fez dele um amoroso "escravo” e devotado cultor.
O ano é 1969, o estado do Maranhão, ainda sob o Governo José Sarney, faz a entrega do segundo conjunto da Cohab Anil. Muito jovem, acompanho o recebimento, por minha mãe, dona Catarina, de uma banca na recém-criada feira, do nascente bairro. Logo a seguir, no centro comercial se instalaria uma academia, onde se praticava jogos de damas e similares. No local, inclusive, eram organizados muitos campeonatos. Durante anos seu Pedro, pai do comentado, organizador dos campeonatos, se mostrava preocupado, quando as decisões, volta e meia, ficava entre os filhos Dotinha e Maior. Este clássico movimentava muitos e as torcidas ficavam inflamadas. Eu, que vivi as medalhas da Rebeca e os campeonatos da academia na Cohab, consigo enxergar um traço comum: a imensa disposição de alguns, para fazerem do esporte motivo e razão de suas vidas. Parabéns aos nossos medalhistas olímpicos, e vivas a quem fez de sua vida dedicada uma medalha.
Mestre Dotinha, assim eu o chamava, por várias vezes campeão maranhense, foi campeão brasileiro e mundial nas damas de vinte e quatro pedras. Sem patrocinador, sem bolsa atleta ou qualquer outra forma de incentivo a não ser seu amor àquele esporte, orgulhosamente representava o Estado do Maranhão. Que
ficou menor com sua partida e triste muitos admiradores que não tiveram do poder constituído, sequer uma notinha de lamento e despedida. Povo sem memória acaba ficando sem alma. Triste. Lamentavelmente triste.
Como, enquanto uns descansam outros carregam pedras, voltemos a Paris, com seus múltiplos segredos e encantos e entre a Torre Eiffel e o Rio Sena, ainda que em pensamento, vejo o sol da liberdade, neste momento estacionado sobre a “cidade luz”, proporcionando, pelo menos, até o momento em que escrevo, momentos únicos e significativos de convivência e respeito, apesar da Ucrânia e da Palestina, ao povo que cada atleta representa. Que os Deuses zelem pelo exitoso final.
Parte da delegação brasileira embarcou na quinta-feira (15) rumo à França para disputar os Jogos Paralímpicos de Paris 2024.
A cerimônia de abertura está marcada para o dia 28 de agosto, e o evento se estenderá até 8 de setembro. CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Entre os 279 atletas brasileiros que competirão, seis são do Maranhão. Um dos destaques é o caxiense Bartolomeu da Silva Chaves, de 22 anos.
Segundo o Comitê Paralímpico Brasileiro, Bartolomeu foi diagnosticado com deficiência intelectual durante a infância. Iniciou no atletismo na classe T20, mas foi reclassificado para a classe T37 (paralisado cerebral) após desenvolver dores durante os treinos.
Bartolomeu já acumula importantes conquistas, como a medalha de ouro nos 400 metros no Mundial de Kobe 2024 e o bronze na mesma prova no Mundial de Paris 2023.
Confira os atletas maranhenses nas Paralimpíadas:
Atletismo: Bartolomeu da Silva Chaves (Caxias)
Atletismo: Rayane Soares da Silva (Instituto Athlon de Desenvolvimento Esportivo, Parnarama)
Bocha: André Martins Costa (APBS Associação Paradesportiva da Baixada Santista, Santa Inês)
Futebol de Cegos: Jardiel Vieira Soares (APACE Associação Paraibana de Cegos, Pinheiro)
Tiro com Arco: Luciano Reinaldo Rezende (CETEFE Associação de Centro de Treinamento de Educação Física Especial, Balsas)
Voleibol Sentado: Pamela Pereira (ASPAEGO Associação Paralímpica do Estado de Goiás, Balsas)
O Nascimento do Mini Handebol em Barra do Corda
Autor: LeonardodeArrudaDelgado.
Nome do polo: LigaDesportivaEscolare CulturaldeBarra doCorda.
Cidade: BarradoCorda.
Estado: Maranhão.
Colaboradores do projeto: ProfessoresNilvaneWeyla.
A história do mini-handebol em Barra do Corda teve início logo após a pandemia, mais precisamente no dia 18 de setembro de 2021. Em uma reunião pelo Google Meet, realizada no sábado às 9h no horário de Brasília, o professor Leonardo de Arruda Delgado fez a inscrição da Liga Desportiva Escolar e Cultural de Barra do Corda no Programa de Desenvolvimento Nacional do Mini-Handebol oficial da Confederação Brasileira de Handebol (CBHb), para a categoria de polo futuro.
Selecionado para o projeto, foi escolhido o local da quadra da UI Izabel Cafeteira, no Bairro Tresidela, na Avenida Rio Amazonas, na cidade de Barra do Corda. Desde então, foram realizadas várias reuniões e cursos sobre mini-handebol, mas a quadra ainda não estava pronta.
Mas o que é o mini-handebol? É um projeto de ensino do handebol da CBHb que abrange todo o Brasil, baseado em uma filosofia que valoriza a prática lúdica e integrativa do jogo, com distintas adaptações metodológicas e didáticas, voltadas para atender crianças do primeiro ciclo do ensino básico (5 a 10 anos de idade). O projeto preza pelo desenvolvimento das capacidades e habilidades físicas, motoras, cognitivas, socioafetivas, educacionais e esportivas.
Devido aos aspectos culturais da modalidade handebol e à falta de local e recursos materiais específicos para desenvolver o projeto, resolvemos iniciar o trabalho com crianças de 12 a 17 anos nas aulas de educação física escolar nas escolas, onde atuo como professor. No início foi difícil, pois os alunos só queriam jogar futsal, e a gestão
obrigou a realizar o interclasse de futsal primeiro. Assim, os alunos que não foram selecionados no futsal foram convidados a participar da modalidade handebol.
Fomos campeões de handebol nos Jogos Escolares de Barra do Corda em 2023, e como a cidade foi sede regional dos Jogos Escolares Maranhenses (JEM’s), os meninos participaram de sua primeira competição oficial de handebol, sendo campeões da série prata.
Motivados pelo resultado, em 2024 decidimos investir na formação humana. A Liga Desportiva Escolar e Cultural de Barra do Corda e a Federação Maranhense de Handebol promoveram, no dia 31 de março, a I Clínica de Arbitragem de Handebol e Mini-Handebol Barra do Corda/MA. A clínica foi coordenada pelo Prof. Leonardo Delgado – Presidente da Liga Desportiva Escolar e Cultural – e teve como professores ministrantes Willyam Martins, Diretor Geral de Arbitragem da FMAH, e Rosângela Diniz, embaixadora do minihandebol no Maranhão. Contou com a presença de profissionais de educação física, acadêmicos e atletas.
Posteriormente, de 04 a 07 de abril de 2024, a Prefeitura de Barra do Corda, por meio da Secretaria de Esportes e Juventude, em parceria com a Secretaria de Estado do Esporte e Lazer (SEDEL), através do Projeto SEDEL CAPACITA, realizou o curso de qualificação técnica em handebol. O curso foi ministrado pelos professores Dr. José Carlos Ribeiro – o Canhoto (ex-presidente da FMAH) – e Willian Melo, árbitro e ex- atleta de handebol.
Ainda em 2024, participamos dos Jogos Escolares de Barra do Corda (JEBC’s) com seis equipes (uma infantil masculina, uma infantil feminina, duas infanto masculinas e duas infanto femininas) e classificamos 4 equipes para a fase regional dos JEM’s, participando de todas as finais e obtendo o segundo lugar no infantil masculino e infanto feminino, e o terceiro lugar no infantil feminino, na série ouro da competição.
Após o salto em quantidade e qualidade, recebemos a confirmação da Secretaria de Esportes de que teremos a nossa tão sonhada quadra coberta para iniciarmos o nosso projeto de minihandebol. A previsão é para setembro, quando iniciaremos com 30 crianças de 5 a 10 anos do ensino fundamental menor da Escola Izabel
Cafeteira e continuaremos com o trabalho nas categorias infantil (11 a 14 anos), infanto (15 a 17 anos) e implantaremos a categoria adulta para maiores de 18 anos, com participação em competições oficiais de handebol.
AMBOS DE CAXIAS, RAYANE AVANÇOU À FINAL DOS 100M T13 EM NOVO RECORDE DAS AMÉRICAS, ENQUANTO BARTOLOMEU GARANTIU VAGA EM FINAL NESTA TERÇA (3)
Créditos - Reprodução
Por: Redação*03 de Setembro de 2024
Raissa Machado lançou em 23,51m e ficou atrás somente dos 24,99m de Diana Krumina, da Letônia. Essa é a segunda medalha de Raissa em Jogos. Em Tóquio 2020, ela também foi prata na mesma prova. No Mundial de Kobe 2024 ela conquistou a medalha de ouro.
“Acordei sabendo que uma medalha seria minha, não importava a cor. Agora é começar a me preparar para buscar o ouro em Los Angeles (nos Jogos Paralímpicos de 2028)”, disse Raissa
A maranhense Rayane Soares avançou à final dos 100m T13 (deficiência visual) com o tempo de 11s90, novo recorde das Américas. O anterior era de 11s99, feito pela cubana Omara Duran em Guadalajara 2011.
O maranhense Bartolomeu Chaves garantiu sua vaga na final dos 400m T37 (paralisados cerebrais) ao vencer a sua bateria com o tempo de 52s34. A final acontece às 06h05 (de Brasília) desta quarta-feira.
Créditos - CCPB/Reprodução
Por: Redação*03 de Setembro de 2024
O ala maranhense Jardiel teve uma excelente atuação na vitória do Brasil por 3 a 0 sobre a França. Um dos destaques da Seleção Brasileira, que busca o hexacampeonato paralímpico, Jardiel fez o segundo gol na vitória sobre os donos da casa, em uma cobrança perfeita de tiro livre a 37 segundos do fim do primeiro tempo.
O Brasil venceu a França por 3 a 0 nesta segunda-feira (2), na Arena da Torre Eifell, em Paris, na segunda rodada da fase de grupos do futebol de cegos nos Jogos Paralímpicos de 2024. Um dos destaques da vitória brasileira foi o maranhense Jardiel, que marcou o segundo gol dos atuais pentacampeões paralímpicos em cobrança de tiro livre direto.
Além de Jardiel, o Brasil contou com gols de Ricardinho e Nonato para derrotar os donos da casa e encaminhar a vaga nas semifinais da competição.
Com a segunda vitória consecutiva, o Brasil chegou aos seis pontos e ocupa a liderança isolada do Grupo A do torneio de futebol de cegos dos Jogos Paralímpicos, bem perto de confirmar a vaga nas semifinais. A França, por sua vez, está na terceira posição da chave, com os mesmos três pontos da vice-líder China, que A última partida do Brasil na fase de grupos do futebol de cegos será contra a China, na tarde desta terçafeira (3), às 13h30 (horário de Brasília), novamente na Arena da Torre Eifell.
Para avançar às semifinais, a Seleção Brasileira precisa de um empate contra a China. Caso perca, o Brasil só fica de fora da briga por medalha se a França vencer a Turquia e tirar uma grande diferença no saldo de gols.
O Brasil tenta manter a hegemonia no futebol de cegos. Todas as edições da modalidade até hoje disputadas em Jogos Paralímpicos foram vencidas pela Seleção Brasileira: Atenas 2004, Pequim 2008, Londres 2012, Rio 2016 e Tóquio 2020.
Passarinho – como é conhecido o caxiense – fez voo para seu primeiro pódio em Jogos Paralímpicos na manhã desta terça (3)
Comitê Paralímpico Brasileiro - Reprodução
Por: Redação04 de Setembro de 2024
A primeira medalha do Brasil nos Jogos Paralímpicos de Paris-2024 nesta quarta-feira (4) saiu no atletismo –e para um maranhense.
O caxiense Bartolomeu Chaves entrou na pista do Stade de France credenciado ao pódio por ser o atual campeão mundial dos 400m da classe T37 (paralisados cerebrais).
Créditos – Reprodução
O maranhense iniciou a disputa com tudo e ficou a maior parte da prova na liderança, porém foi ultrapassado na reta final por Andrei Vdovin e cruzou a linha de chegada em segundo, conquistando a prata.
Reprodução/Instagram
“Foi muito bom a prata. Eu achava que eu nem ia medalhar. Eu fiz o impossível, pois quando cheguei em Troyes, estava com joelho inflamado. Treinei apenas quatro dias e o joelho inflamou mais ainda. Eu estava sem andar, muito ruim do joelho, com a parte de trás dele muito inflamado. Até então, pelo período que eu fiquei parado, eu achei que eu não ia correr nem 50 (segundos). E agora, falar que eu melhorei a minha marca, eu mesmo não acreditei”, disse Bartolomeu Chaves ao OTD.
Prata com recorde pessoal
Bartolomeu Chaves, mais conhecido no meio do atletismo como Passarinho, largou com tudo e imprimiu ritmo intenso desde o começo dos 400m T37. Na metade da prova já estava claro que a disputa seria entre ele e Vdovin, russo que compete com a bandeira neutra
Os dois entraram nos 100m finais com o brasileiro na frente, mas o atleta nascido na Rússia acelerou as passadas e superou o corredor maranhense nos metros derradeiros e ficou com o ouro.
Créditos – Reprodução
Apesar de ter sido ultrapassado, Bartolomeu Chaves conquistou a medalha de prata ao registrou sua melhor marca pessoal na carreira. Ele finalizou a prova com tempo de 50s39, superando os 50s74 do título mundial de 2024, em Kobe, no Japão.
Vdovin ficou com o ouro com 50s27, seu melhor desempenho em 2024. O russo foi o campeão paralímpico dos 400m T37 em Tóquio-2020, quando fez também o recorde mundial e paralímpico, marca que permanece. Na ocasião, o europeu correu para 49s34.
Créditos – Reprodução
Bartolomeu Chaves conquistou a 49ª medalha brasileira nos Jogos Paralímpicos de Paris-2024. Nas eliminatórias, Passarinho se garantiu na final dos 400m T37 em primeiro lugar em sua bateria correndo em 52s34, deixando para trás dois atletas: o ucraniano Mykola Raiskyi, segundo, com 52s53, e Anton Feoktistov, russo que compete com bandeira neutra, terceiro, com 52s56. O tunisiano Amen Tissaoui ganhou o bronze da prova com tempo de 50s50.
“Dei tudo o que eu tinha. Eu me joguei. Foi f***. Deu certo. Primeira medalha. Melhorei minha marca. Estou muito feliz. Significa muito essa medalha. Achei que nem ia medalhar, porque cheguei à aclimatação em Troyes com o joelho inflamado, treinei só quatro dias lá, mas o CPB (Comitê Paralímpico Brasileiro) cuidou bem de mim. Fiz o impossível. Tô sem acreditar ainda”, disse Passarinho.
Confronto repetido
Bartolomeu Chaves e Vdovin tiveram nos Jogos Paralímpicos o segundo confronto em 2024. Se em Paris o russo se deu melhor, no Campeonato Mundial deste ano, em Kobe, no Japão, o brasileiro foi quem ficou com o ouro e deixou o rival em segundo.
Em solo japonês, o atleta do Maranhão fechou a prova em 50s74, que era sua melhor marca pessoal. Já Vdovin cruzou a linha de chegada em 50s84. Assim como na atual Paralimpíada, o pódio do Mundial foi completado pelo tunisiano Amen Tissaoui, com 51s32.
Natural de Caxias, Bartolomeu Chaves está com 22 anos e, além do título mundial e da prata dos Jogos Paralímpicos, ele tem em seu currículo a medalha de bronze no Campeonato Mundial de Paris, em 2023.
O brasileiro teve deficiência intelectual diagnosticada ainda em período escolar e começou no atletismo disputando pela classe T20. No entanto, durante os treinos foi reclassificado para a classe T37 (paralisado cerebral) devido às dores que sentia na prática da modalidade.
Evento teve participação de José Carlos “Codó” Moreira, velocista brasileiro especialista nos 100 metros rasos, e Ronaldo Santos, campeão da Maratona de Berlim no ano de 1998
Com 4,5 mil inscritos, a segunda edição da Meia Maratona Internacional SLZ marcou a manhã de domingo (8) com as comemorações pelo aniversário de 412 anos da capital maranhense.
A competição ocorreu na Avenida Litorânea e contou com circuito fechado de 5 km, 10 km, 21 km e os 600 metros que foi destinado ao público infantil.
Todas as categorias foram premiadas. O governador Carlos Brandão entregou as premiações e destacou a projeção do evento esportivo que marca as comemorações pelo aniversário de São Luís.
Ele ressaltou que agora o Maranhão escreve uma nova história com destaques positivos para serem vistos dentro e fora do estado.
“Uma vez que a gente valoriza o esporte a gente valoriza a saúde. Eu fico mais feliz ainda porque a gente valorizou todas as categorias, em especial as pessoas com deficiência, pois o nosso governo é inclusivo. Além disso, sete estados participaram da nossa Meia Maratona Internacional e, também, outros países. Isso mostra que estamos colocando o Maranhão no cenário nacional e internacional”, frisou o governador.
O evento esportivo é realizado pelo Governo do Maranhão, por meio da Secretaria de Estado do Esporte e Lazer (Sedel), com o patrocínio do Governo Federal, por meio do Ministério do Esporte.
O secretário da Sedel, Naldir Lopes, salientou que em apenas um ano, o número de inscrições quase dobrou, saltando de 2,5 mil para 4,5 mil.
“Este é o segundo ano da Meia Maratona Internacional, um evento idealizado pelo governador Carlos Brandão. Fizemos o primeiro ano com 2.500 inscrições e esse ano batemos recorde com 4.500 inscrições. Então só temos a agradecer ao Ministério do Esporte, através do ministro André Fufuca, e ao governador Carlos Brandão. É mais um presente para os 412 anos da cidade”, frisou o secretário.
Entre os mais de 4 mil participantes estavam pessoas como a aposentada Islandia Maria Luz Loureiro, que aproveitou o aniversário da cidade para manter hábitos mais saudáveis.
“É a minha primeira maratona e isso é especial para mim. Gostaria de agradecer ao governador pois é um grande incentivo e traz vida e saúde para nós. Estou muito feliz por amanhecer com esse clima de energia positiva”, relatou.
O cadeirante e atleta profissional Valdir Simão de Souza ficou em segundo lugar no circuito de 5 km para pessoas com deficiência e parabenizou a realização de um evento esportivo para celebrar os 412 anos da cidade.
“Como atleta profissional posso dizer que é um evento muito bom, ainda mais em comemoração à nossa cidade com seus 412 anos, foi muito gratificante fazer essa corrida”, declarou.
Estiveram presentes no evento também José Carlos Moreira mais conhecido como Codó, velocista brasileiro especialista nos 100 metros rasos, e Ronaldo Santos, campeão da Maratona de Berlim no ano de 1998. Premiação
Na categoria kids, nos 600 metros, os competidores receberam medalhas de participação. Nas demais modalidades de corrida 5 km, 10 km e 21 km (feminino e masculino), os cinco primeiros colocados receberam troféus e premiação em dinheiro de até R$ 9 mil.
Os atletas com deficiência disputaram o circuito de 5 km com oito subcategorias (deficiente intelectual, cadeirante, visual, auditivo, membros superiores, membros inferiores, Síndrome de Down, autismo).
O primeiro lugar recebeu a premiação de mil reais, segundo lugar levou 900 reais. Já 3º lugar 800 reais, 4º lugar 700 reais e 5º lugar o valor de 600 reais.
Classificação do circuito de 21 kmMASCULINO1º lugar – Nicolas Kiptoo Kosguei 2º lugar – Justino Pedro da Silva 3º lugar – Joilson Bernardo da Silva 4º lugar – Josimar da Conceição Silva 5º lugar – Noel dos Reis Alves Silva FEMININO1º lugar – Viola Jelagat Kosguei 2º lugar – Kleidiane Barbosa Jardim 3º lugar – Aline Prudencio de Freitas 4º lugar – Laís Dias da Silva 5º – Dilma Raimunda Braga Cantanhede
LUDOVICUS
Esta é uma Revista Eletrônica, dedicada à Literatura Ludovicense/Maranhense. Com a decisão de não mais publicar uma revista dedicada aos esportes no/do Maranhão, devido ao fato de os podres poderes públicos deste Bananão não se importarem com essa atividade rica, de Lazer = esportes + cultura -, passo a utilizar este espaço, dedicado ao Lazer intelectual = leitura, para me manifestar sobre os esportes.
Tivemos o passamento de três grandes mestres:
Manuel Constantino, português, presidente do Comitê Olímpico de Portugal, e grande pensador da Educação Física/Motricidade Humana; deixa-nos um grande legado. Vinha sempre ao Brasil, prestar seus serviços de professor.
E, neste início de outubro, Silvino Santin, filosofo gaúcho, da Universidade Federal de Santa Maria, que ‘pensava’ a Educação Física... Pena que as ‘novas gerações’ não lhe conheceram, a obra... teriam muito o que aprender, sobretudo sobre Ética!!!
Mais um passamento ocorre nesse período – GILMÁRIO PINHEIRO – o GIL – do Voleibol. Nos deixa aos 71 anos, após quase cinquenta de atividade no Maranhão e Rondônia. Cearense, veio ainda jovem para o Maranhão, para jogar Voleibol, naquela fase de importação de atletas e técnicos, no inicio dos anos 70. Gil veio e ficou... De atleta, para técnico... Na sua passagem por Rondônia, já técnico, lá permaneceu por alguns anos. Retornou ao Maranhão recentemente, onde veio a falecer, vítima do diabetes...
E agora nos vem a notícia da morte de FREDRIC LITTO, da ECA, orientador do Laércio, e grande amigo e pensador...
Como diz Laércio, só morre gente do nosso lado... e a fila anda... Oremos
Neste início de outubro – 10/10 – o CEV atingiu 100.000 obras cadastradas...
Para a publicação da Revista na plataforma que utilizo, tenho um limite de páginas: 300!!! No trimestre anterior, antes de se completar os dias, já tinha chegado ao limite. Pois bem, a última quinzena de setembro estará nesta edição, e a seguir, o que ocorreu no final do ano literário.
Fiz uma pequena mudança, na apresentação das matérias, como podem ver pelo sumário... Iniciaremos pela Coluna da ALL no Jornal Pequeno, depois, a Sacada Literária, editada pelo Antonio Ailton, seguida pelos cronistas, meu Primo Ozinil, e meu Mestre Jorge. A seguir, o que aconteceu – lançamentos e eventos, para seguir com as novas matérias: dos membros da ALL, da APB, de Mhario, e do IHGM... quando houver, de outras instituições, como a FALMA e AML... Encerrando com os acontecimentos do Esporte/lazer...
Silvino Santin é um renomado acadêmico brasileiro com uma vasta trajetória na área de Filosofia e EducaçãoFísica.ElepossuigraduaçãopelaUniversidadeRegionaldoNoroestedoEstadodoRioGrande do Sul (1966), especialização pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1968), mestrado pela UniversitédeParisX,Nanterre(1972)edoutoradopelaUniversitédeParisIV(Paris-Sorbonne)(1974)
SantineraprofessortitularnaUniversidadeFederaldeSantaMariaeorientadornoProgramadePósGraduação em Ciências do Movimento Humano na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)3 Eletemumavastaproduçãoacadêmica,incluindoartigoselivrosqueabordamtemascomo corporeidade,éticaebioéticanaeducaçãofísica.
“Educação Física: Raízes Europeias e Brasilidade” -Nestaobra,Santinanalisaainfluênciaeuropeia naeducaçãofísicabrasileira,destacandoasparticularidadeseadaptaçõesculturais.
“Corporeidade e Educação” - Um estudo aprofundado sobre a importância da corporeidade na educação,abordandoaspectosfilosóficosepráticos.
“Ética e Bioética na Educação Física” - Este livro aborda questões éticas e bioéticas relacionadas à práticadaeducaçãofísica,propondoreflexõessobrearesponsabilidadedosprofissionaisdaárea.
Os livros de Silvino Santin abordam uma variedade de conceitos fundamentais na interseção entre EducaçãoFísicaeFilosofia.Aquiestãoalgunsdosprincipaisconceitosdiscutidosemsuasobras:
Ética e Bioética: Em suas obras, Santin discute a importância da ética na prática daeducação física, abordandoquestõescomoaresponsabilidadedosprofissionaiseosdilemasmoraisquepodemsurgir nocontextoesportivoeeducacional.
Educação Integral:Eledefendeumaabordagemholísticadaeducaçãofísica,ondeodesenvolvimento físico é integrado ao desenvolvimento mental e emocional, promovendo o crescimento integral do indivíduo.
Relação Corpo-Mente: Ele investiga a interconexão entre corpo e mente, propondo que a educação físicapodecontribuirsignificativamenteparaobem-estarmentaleemocionaldosindivíduos.
Revalorização da Corporeidade:Santintrouxeumanovaperspectivasobreaimportânciadocorpo na educação, promovendo uma visão mais holística e integrada do desenvolvimento humano. Sua abordagemteminfluenciadocurrículosepráticaspedagógicasemdiversasinstituiçõesdeensino.
Ética na Educação Física: Suas discussões sobre ética e bioética têm levado a uma maior conscientizaçãosobrearesponsabilidadedosprofissionaisdeeducaçãofísica.Issotemresultadoem práticasmaisresponsáveisereflexivas,tantonoensinoquantonapráticaesportiva.
Interdisciplinaridade: Ao conectar a educação física com a filosofia, Santin tem incentivado uma abordageminterdisciplinarqueenriqueceacompreensãoeapráticaeducacional.Issotemfomentado colaboraçõesentrediferentesáreasdoconhecimento.
Formação de Profissionais:Muitosprofissionaiseacadêmicostêmsidoinfluenciadosporsuasideias, levandoessasperspectivasparasuaspráticasepesquisas.Issotemajudadoaformarumanovageração deeducadoresfísicosmaisconscientesepreparadosparalidarcomosdesafioséticosefilosóficosda profissão.
SilvinoSantinabordaadiversidadeculturalcomumaperspectivainclusivaereflexiva,reconhecendoa importância de adaptar práticas educacionais e esportivas aos contextos culturais específicos. Aqui estãoalgumasmaneiraspelasquaiselelidacomadiversidadeculturalemsuasideias:
Adaptação Cultural: Santin enfatiza a necessidade de adaptar as práticas de educação física às realidades culturais locais. Ele argumenta que as metodologias e abordagens devem ser sensíveis às tradições,valoresenecessidadesdascomunidadesondesãoaplicadas.
Valorização das Culturas Locais:Emsuasobras,eledestacaaimportânciadevalorizareintegraras culturaslocaisnaspráticaseducacionais.Issoincluioreconhecimentoeaincorporaçãodejogos,danças eatividadesfísicastradicionaisquefazempartedopatrimônioculturaldeumacomunidade.
Educação Inclusiva: Santin defende uma educação física que seja inclusiva e acessível a todos, independentemente de suas origens culturais. Ele acredita que a diversidade cultural enriquece o ambienteeducacionalepromoveumacompreensãomaisamplaeempáticaentreosalunos.
Diálogo Intercultural: Ele promove o diálogo intercultural como uma ferramenta essencial para a educação. Ao incentivar a troca de experiências e conhecimentos entre diferentes culturas, Santin acreditaqueépossívelconstruirumambientedeaprendizadomaisricoecolaborativo.
Crítica às Influências Externas: Santin também critica a imposição de modelos estrangeiros de educaçãofísicaquenãoconsideramasespecificidadesculturaislocais.Eledefendeacriaçãodepráticas educacionaisquesejamautênticaserelevantesparaascomunidadesondesãoimplementadas.
Enfoque na Corporeidade: Santin trouxe uma nova compreensão sobre a importância da corporeidadenaeducaçãofísica,influenciandoaformaçãodeprofessoresparaquevalorizemocorpo comoumtodointegrado,nãoapenascomouminstrumentodedesempenhofísico.
Ética e Responsabilidade: Ele enfatizou a importância da ética na prática profissional, preparando professoresparalidarcomdilemasmoraiseparaatuardemaneiraresponsáveleconscienteemsuas carreiras.
Educação Holística: Santin promoveu uma abordagem holística na formação de professores, incentivando-osaconsiderarodesenvolvimentofísico,mentaleemocionaldosalunos.Issotemlevado apráticaspedagógicasmaisintegradaseeficazes.
Sensibilidade Cultural: Sua ênfase na adaptação cultural e na valorização das tradições locais tem ajudadoaformarprofessoresquesãosensíveisàsnecessidadesecontextosculturaisdeseusalunos, promovendoumaeducaçãomaisinclusivaerelevante.
Produção Acadêmica:AvastaproduçãoacadêmicadeSantin,incluindolivroseartigos,temservido como referência fundamental para a formação de novos professores. Suas obras são amplamente utilizadasemcursosdelicenciaturaepós-graduação,influenciandogeraçõesdeeducadores.
EssesaspectosdemonstramcomoSilvinoSantintemmoldadoaformaçãodeprofessoresdeeducação física,deixandoumlegadoduradouroquecontinuaainfluenciaraeducaçãoeapráticaprofissional Blog do Santin
SILVINO SANTIN: um currículo não acadêmico (publicadonarevistaMotrivivênciaAnoXXI–n.32/33–junhoedezembro/2009)
Nascinameia-tardedodia26desetembrode1937.Nacasapaternaemplenaárearural.Geralmente, naquelaépoca,costumava-senascerànoite.Umaquestãoderecato,acho.Aparteira,práticaemtodos os sentidos, sabia que o parto ia ser difícil. Recomendou evacuar a casa. Conseqüência pré-natal: espanteitodosmeusirmãosmaisvelhos.Inteligente!Osmaisnovosnãotinhamnascido.Eláseforam “brincar” na casa da vizinha. Os gemidos da mãe para abrir o caminho ao nascituro cabeção, ou cabeçudo,podiam assustar, traumatizar.Nenhumrecursodeobstetrícia científica.Apenasosolhares dosquadrosdesantoseotestemunhodocolchãodepalhadesfiadademilho.
Desde esse primeiro registro de vida até chegar à escola, fui sobrevivendo mergulhado na vida pluridimensional. Bastavaviver. Reforço vindodeumestágioinfantilna casa danona Rosa.Láhavia
vida em toda parte. Tudo era vivo. Sentia-me o legítimo matuto, filho do mato. Conclusão tirada das raras vezes que era levado até a vila para a missa dominical. Entrava-se na primeira rua à direita. O necessárioparaentrarnaigreja.Muitasvezestenteiimaginarparaondeiriasecontinuasseemfrente. Nenhumaconclusão.Tinhacertezaqueestariaperdido.Nomato,eusabia,oscaminhosqueeuabriame levariamaondeeuqueriair.
Aos sete anos me matricularam no Colégio das freiras. Não sabia falar português. No primeiro mês recebiumprêmioporserbemcomportado,silenciosoeatento.Muitomaistarde,concluiqueoprêmio erainjusto.Obomcomportamentoeradevidoaofatodenãosaberfalarportuguês.
Em1968tenteiummestradoemculturabrasileironaFaculdadedeLetrasdaUFRJ.Tema:Categorias existenciais em Seara Vermelha de Jorge Amado e Vidas Secas de Gracilhano Ramos. Orientador, Eduardo Portela. Participei da passeata dos 100 mil, muito mais como colono do que como revolucionário. O AI 5 deletou tudo. Emprestei a minha ex-dissertação a um professor de teoria da literatura.Enuncamais.
Em1970,cavei,porrazõesdodestino,umabolsadogovernofrancêsparamestradoedoutoradoem filosofia da linguagem nas obras de Heidegger (mestrado) e Maurice Merleau-Ponty (doutorado). Orientador EmmanuelLevinas. Nas primeirasférias trabalhei de motorista da empresa AVIS. Ganhei dinheiro.Compreicarroebarraca.Acampeipor17países.Emfinalde1974volteicomosdoiscanudos. Fuiestreá-losnaUnijui.Aconteceualgumruído.Jáem1975,comeceicomoprofessorconvidado,depois, como professor visitante me transferi para lecionar no recém credenciado curso de mestrado em FilosofiadaUniversidadeFederaldeSantaMaria.Aesposameacompanhou.Ondenasceuonossocasal dereposição.
Uma surpresa inesperada. Eu chegara para filosofar, mas a tendência era ensinar filosofia. Criei a disciplinadeFilosofiadaLinguagem.Perdiomando.Umprofessorargentinoatransformouemlógica. O chefe de departamento, sabendoque eu nãoenjeitava parada, todavez que algum curso solicitava umacadeiradefilosofia,láiaeufilosofar.Assim,filosofeicomosquímicosnomestradodequímica,com osengenheirosnumcursodepatologiadaconstruçãocivil,comosmestrandosdocursodeextensão rural, com os calouros na medicina e do curso de letras. Por fim, recebi permissão para filosofar na Educação Física. Eta, mundo novo! E criei raízes. No princípio, quando a educação física precisava mostrarsuaidentidade, osdebatespedagógicos, sociológicos, psicológicos, filosóficos, políticoseram acalorados. Carregado por esses ventos participei de inúmeros eventos em quase todo o Brasil. Em 1992,recebiohonrosoconviteparacomporocorpodocentedomestradodaESEF-UFRGSduranteseis anos.Lembro,também,osgratificantesefreqüentesconvitesparaparticipardeatividadesacadêmicas daESEF-UFSC.
Não tardou que as caravelas cabralinas invadissem o território e o entulhassem com índices performativos, técnicas de rendimento, talentos esportivos e, especialmente, com o princípio de competiçãocomoideologiadedominaçãoedesuperioridadeaqualquerpreço.Ocorpodeixoudeser vidaecentrodeamor,parasermáquinaderecordes.Aíosmercantilistaschegarameinstalaramseus bazares.
Depois desta virada tecnicista, já aposentado, optei por escrever textos e enviar aos congressos, seminários sem me preocupar se seriam aprovados. Continuo com a minha determinação, eu quero filosofar,nãopreenchernúmerodepáginas.
Gil, ou Francisco Gilmário Pinheiro, teve uma carreira notável no voleibol brasileiro. Ele começou como jogador e, ao longo dos anos, se destacou tanto em quadra quanto fora dela. Aqui estão alguns pontos importantessobreacarreiradele:
1. Jogador da Seleção Brasileira:Giljogoupelaseleçãobrasileiradevoleibol,ondedemonstrouseu talentoepaixãopeloesporte.
2. Técnico de Vôlei:Apóssuacarreiracomojogador,elesededicouatreinarjovensatletas.Foitécnico doColégioMaristaemSãoLuís,ondeinfluencioueinspiroumuitosjovensaseguiremcarreirano voleibol.
3. Contribuição ao Voleibol Maranhense:GilseradicounoMaranhãoesetornouumafiguracentral nodesenvolvimentodovoleibolnoestado.Eleajudouaelevaroníveldoesportenaregiãoefoium mentorparamuitosatletas.
4. Legado: Mesmo após sua aposentadoria, Gil continuou a ser uma inspiração para a comunidade esportiva.Seulegadoviveatravésdosmuitosatletasqueeletreinoueinspirouaolongodosanos. Gil será lembrado não apenas por suas habilidades técnicas, mas também por seu compromisso com o desenvolvimentodoesporteeseuimpactopositivonavidademuitosjovensatletas.
Vôlei de Luto: morre o melhor técnico que Rondônia já teve
QUEM FOI Gil começou no voleibol incentivado por padres, em Fortaleza. Depois de chegar à seleção cearense, ele mudou para São Luís participou, pelo Maranhão, do zonal Norte do troféu Olímpico, em Manaus.EmPortoVelhooGil,quejáforatreinadordevoleibolemFortalezaeSãoLuís,etrabalharacom formaçãodeatletasnaquelasduascapitaisimplantouescolinhasdevoleibol,alémdeassumirtreinamento deseleçõeseclubesdeRondônia.
Professor emérito da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo, onde lecionou de 1971 a 2005; foi Coordenador-Fundador do laboratório de pesquisa “Escola do Futuro da USP”, de 1989 a 2006; e é Presidente da Associação Brasileira de Educação a Distância-ABED desde 1995. Em 30 de novembro de 2011, ele recebeu seu segundo Prêmio Jabutí da Câmara Brasileira do Livro, na categoria Tecnologia e Informática, pelo seu livro Aprendizagem a Distância (São Paulo: Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2010). Ele é membro do Conselho Editorial das seguintes revistas científicas: American Journal of Distance Education (EUA), Open Learning (UK), International Review of Research on Open and Distance Learning
FREDRIC MICHAEL LITTO
(Canadá), Journal of Online Learning and Teaching (Australia/EUA), e Revista Interamericana de Educación a Distancia (Espanha). No period 2012 a 2016 ele foi membro do Board of Trustees do ICDE – International Council of Open & Distance Learning (Noruega). Em dezembro de 2013, o Sindicato de Engenheiros do Estado de São Paulo conferiu a ele o título de “Personalidade em 2013 na Tecnologia de Empreendedorismo e Inovação em Educação para services em prol do desenvolvimento de Engenharia e Tecnologia no Brasil”. Em março de 2014 os Diretores e Comité de Premiações do OpenCourseWare Consortium (M.I.T.) o selecionou a ser o recipiente do “Prémio para Realizações durante toda sua Vida” em “reconhecimento dos seus esforços durante toda sua carreira para aumentar acesso à educação e a promoção de recursos educacionais abertos”.
Conheci-o quando fazia o Mestrado em Minas Gerais, levado pelo Laércio, até seu apartamento em São Paulo. Lá, me emprestou um material que tinha trazido dos Estados Unidos, de um Congresso de Educação – Gardener – As múltiplas inteligências... àquela época, eram ‘apenas’ 5, hoje, já são mais de 50...
Muito importante para a Educação Física brasileira, um grande amigo que se vai... mais um...
DOS ESPORTES
Hoje,13 de Setembro, o Feliz Aniversário vai para um dos maiores e mais tradicionais times do Maranhão e do Nordeste do Brasil: Parabéns ao Moto Club de São Luís e seus torcedores.
O Bicho-papão Rubronegro foi criado em 1937 por César Alexandre Aboud,notável empresário que decidiu fundar o time para ser originalmente uma equipe de motociclismo e ciclismo,e por este motivo o seu primeiro nome foi Ciclo Moto,tal como suas primeiras cores foram verde e branco. Porém,logo depois do seu segundo aniversário,em 17 de setembro de 1939,o Moto adotou toda a sua figuração atual de nome e de cores e estreou como time profissional de futebol num amistoso diante do então campeão estadual Ateneu,que terminou empatado por 1x1. Daí pra frente,apesar do nome,o Moto Club avançaria definitivamente para o futebol.
A grosso modo,nenhum dos times de São Luís (Moto,Sampaio Corrêa e Maranhão AC) possui atualmente um estádio próprio na capital maranhense,mas ainda em 1939,o Moto Club ganhou do seu fundador o Estádio Santa Isabel,batizado em homenagem à fábrica empresariada por César Aboud; e a nova casa não só tornou o Moto o único dos três a ter possuído seu próprio estádio em algum momento da história como ainda lançou a base para o time rubronegro conquistar sequencialmente os Estaduais de 1944 até 1950,tornando-se assim o único a ter conquistado um Hepta,a maior sequência de conquistas do futebol maranhense. Em 1972,o Santa Isabel acabou sendo demolido e dando lugar ao prédio local do Ministério da Fazenda,e desde então o Moto segue o mesmo rumo de seus rivais alternando suas partidas como mandante entre o Castelão de São Luís e o Nhozinho Santos.
Apesar do possível paradoxo,o estado do Maranhão pertenceu à Região chamada "Meio-Norte" do Brasil até a década de 1960; então,foi bem antes disso que o Moto Club ganhou o seu principal e mais famoso apelido de Papão do Norte,mas existem duas histórias prováveis para a origem da alcunha: a primeira diz que jornais se referiram ao time por este apelido depois de conquistar em 1948 a Copa dos Campeões do Norte derrotando Paysandu e Fortaleza em Belém; já uma outra remete ao fato do Moto ter cedido praticamente todos os jogadores à Seleção Maranhense que chegou à semifinal do Campeonato Brasileiro de Seleções de 1946 (uma época em que Estados do Brasil se enfrentavam formando seleções com jogadores de seus times). Fato é que este apelido alavancou o Moto ao nível nacional,e além dele,existe também o Rubro-Negro do Canto da Fabril,como referência ao bairro onde se situava o Estádio Santa Isabel.
Tido como rival máximo do Sampaio Corrêa,ambos protagonizam o Superclássico Maranhense,que registra uma larga quantidade de jogos e de gols: o primeiro Superclássico da história foi disputado em 14 de julho de 1940 e traz uma lembrança pra lá de amarga,pois terminou com uma surra do Sampaio por 7x2; porém,o maior resultado do histórico da rivalidade foi do Moto,que se vingou enfiando um 9x3 sobre o Tubarão em 1953.
Hoje dono de 26 conquistas Estaduais,junto às Séries B de 2010 e 2013 e a 8 Taças Cidade de São Luís (a última em 2004) dentro do Maranhão,o melhor resultado nacional do Moto Club em toda a sua vida foi ter alcançado as semifinais da Série D de 2016,campanha heroica que lhe rendeu um acesso à Série C,mas que acabou não durando muito. A jornada começou no Grupo 4,do qual o Moto acabou na vice-liderança invicta,atrás do Águia de Marabá e com ambos deixando para trás o Tocantinópolis e o Santos do Amapá. Na segunda fase,eis que o Moto reencontrou o Águia e desta vez resolveu a parada pra cima dos paraenses; nas oitavas,a vítima da vez foi a Juazeirense,que em São Luís perdeu por 3x1,e na Bahia conseguiu uma vitória mínima que serviu para quebrar a invencibilidade do Moto,mas não para conquistar a vaga; daí,nas quartas,o Atlético Acreano segurou o empate por 2x2 no Castelão,até que na volta,o Moto foi valente e conseguiu uma tremenda vitória fora de casa por 2x1 para assim avançar à semifinal e garantir o acesso à Série D,onde acabou não resistindo ao futuro campeão invicto Volta Redonda,mas mesmo assim,foi uma jornada de altíssimos momentos. Enquanto isso,na Copa do Brasil,o Papão jamais foi além da segunda fase em 14 disputas,mas está perto de alcançar a mesma marca histórica que,até o momento,apenas os também nordestinos Botafogo da Paraíba e ABC já conseguiram: se um dia conseguir desafiar o Flamengo original (já que enfrentou o do Piauí em 2001),o Moto irá se tornar o terceiro time a ter enfrentado os quatro grandes cariocas na história da maior competição nacional do Brasil. Mas enquanto isso,o dia é de rendermos todas as homenagens possíveis a mais este querido time,dono da maior torcida do seu Estado,pelo seu aniversário de 87 anos a ser comemorado na data de hoje.
MOTO CLUB DE TANTAS TRADIÇÕES,COLOCADO ENTRE GRANDES VENCEDORES; SAUDAÇÕES TRICOLORES AO BICHO-PAPÃO RUBRONEGRO MARANHENSE!!!!!
Rayssa Leal é CAMPEÃ MUNDIAL em Roma.
Rayssa Leal é campeã mundial de skate street, em Roma, na Itália. Neste sábado, a brasileira passeou nas suas duas primeiras voltas e deu uma virada espetacular nas manobras para subir no lugar mais alto do pódio. Momiji Nishiya ficou na segunda posição, seguida pela também japonesa Miyu Ito. Além da brasileira, sete japonesas disputaram a decisão.
Este é o segundo título da brasileira no torneio da World Skate (WS). O primeiro veio em Sharjah (2023). Rayssa também tem em seu currículo dois troféus da SLS (Street League Skateboarding), que também é considerada de nível mundial, e duas medalhas olímpicas: prata em Tóquio-2020 e bronze em Paris-2024.
“Estou muito feliz com essa conquista. Eu me senti um pouco desconfortável, mas minha equipe é a melhor de todas e me deu total apoio. Obrigado a todos que me acompanharam e puderam me incentivar. Vocês fazem a diferença”, disse Leal, que somou a pontuação total de 270,56 neste sábado.. Ainda neste sábado, o Brasil tem mais uma chance de título no torneio, com Kelvin Hoefler.
Veja a classificação da final do Mundial de skate street feminino
Rayssa Leal - Brasil - 270,56
Momiji Nishiya - Japão - 269,14
Miyu Ito - Japão - 249,53
Coco Yoshizawa - Japão - 232,16
Liz Akama - Japão - 169,54
Funa Nakayama - Japão - 156,72
Aoi Uemura - Japão - 29,25
Yumeka Oda - Japão - 4,80
Rayssa Leal disputou neste sábado a final do Mundial de
em Roma. Foto: World Skate via Instagram
Única brasileira no meio de sete japonesas na final feminina do Mundial de Skate Street, em Roma, na Itália, Rayssa Legal brilhou nas duas voltas que realizou e foi para as manobras em primeiro. A medalhista de bronze nos Jogos Olímpicos de Paris-2024 cravou impressionantes 86,44 e 88,43.
skate street
TIME DO CAPIM AÇU É DESTAQUE NA REVISTA ELETRÔNICA LUDOVICUS 43 JULHO/SETEMBRO DE 2024.
“Umanjotorto.Umcanhoteiro.UmSãoJosédeRibamar.Umbailarino.Umbrasileiro.UmParaíba.UmCeará. Umpédeouro”,cantaocearenseFagner,emhomenagemaomestredabola,Canhoteiro. NascidoemCoroatá,noMaranhão,Canhoteiroeraummeninolevadoeinquieto.“Écoisadecriança,logo eleamadurece”,diziamosmaisvelhos.Maselenuncaamadureceu.Desdecedo,naspeladasderua,escutava: “Joga sério, moleque!”Masquem conseguiriatirar a bola dosseuspés?Para ele, tudoera futebol.Frutas, moedas,caixasdefósforo…qualquercoisaviravaumabolaparaelefazerembaixadinhas.
FoiparaoMotoClub,emSãoLuís,aindajovem,elogosedestacou.Endiabrado,ninguémconseguiapará-lo, a não ser com falta. Seus dribles não eram apenas eficientes, eram um espetáculo à parte. Gostava de humilhar os adversários com fintas desconcertantes, dribles que deixavam seus marcadores desmoralizados.
O futebol, dizem, é resultado, lógica, pragmatismo. Mas não para Canhoteiro. Para ele, futebol era arte, espetáculo. O lado esquerdo do ataque era seu palco, e bastava um espaço minúsculo para que ele transformasseaquelelocalnumlatifúndiodejogadasgeniais.
Djalma Santos, uma dasmaiores lendas do futebol, tornara-se seu amigo. Era um dos poucos capazes de retribuir os dribles que levava de Canhoteiro, tamanha era sua habilidade. Idário, lateral do Corinthians, umavezameaçou:“Canhoto,sevocêviermuitoperto,voupassarminhacarroçaemcimadevocê”.Mas,na vésperadosjogoscontraCanhoteiro,Idáriomalconseguiadormir,preocupadocomoqueviria.
Zizinho, o Mestre Ziza, que viu muitos craques ao longo da carreira, disse: “O fera do São Paulo era o Canhoteiro.Nuncavinadaigual”.AtéogenialDidi,companheirodePeléeGarrincha,admiravaacapacidade dedribledeCanhoteiro,mesmojátendojogadocomo“AnjodasPernasTortas”.
Essamodalidadeémuitopopularentrecriançasejovens,especialmenteemáreasurbanasepraias3 As regrassãoadaptadasparaoespaçoreduzidoeonúmerodejogadoresémenor,oquetornaojogomais dinâmicoeacessível
Em 2015, a modalidade ganhou um reconhecimento mais formal com a criação da Confederação Brasileira de Futebol de Travinha (CBFT), fundada em João Pessoa, Paraíba1 .A CBFT padronizou algumasregrasepromoveuacriaçãodefederaçõesestaduais,ajudandoaorganizarcampeonatosea difundiraindamaisessaprática1
OfuteboldetravinhaéconhecidopordiferentesnomesemváriasregiõesdoBrasil,como“golzinho”, “gol caixote” e "barrinha"1. Apesar das variações regionais, a essência do jogo permanece a mesma: diversãoeacessibilidade.
Hoje,dia24desetembro,comemoramosos92anosdetradiçãodogloriosoMaranhãoAtléticoClube,que desde 1932 nos presenteia com momentos inesquecíveis e dignos de orgulho para todo o estado. Nesse 2024,oquadricolordoParqueValérioMonteirocelebramaisumanodevitórias,garraepaixão,celebrados commuitaalegriaporsuafieltorcida!
Um ano que fica marcado com a primeira participação do Demolidor na Copa do Nordeste, e com o calendário nacional garantido por mais uma vez. Que venham muito mais anos de conquistas do nosso queridoBodeGregório!
RAYSSA LEAL DÁ SHOW E É CAMPEÃ DO MUNDIAL DE SKATE STREET EM ROMA
VEJA O RESULTADO DO MUNDIAL DE SKATE STREET 2024 NO FEMININO:
��RAYSSA LEAL - BRASIL - 270,56
�� MOMIJI NISHIYA - JAPÃO - 269,14
��MIYU ITO - JAPÃO - 249,53
4º - COCO YOSHIZAWA - JAPÃO - 232,16
5º - LIZ AKAMA - JAPÃO - 169,54
6º - FUNA NAKAYAMA - JAPÃO - 156,72
7º - AOI UEMURA - JAPÃO - 29,25
8º - YUMEKA ODA - JAPÃO - 4,80
Brasileira faz duas voltas impecáveis, brilha na disputa de manobras e fatura segundo título mundial na primeira competição após conquista do bronze nas Olimpíadas de Paris 2024
No seu currículo, participou de quatro olimpíadas, menos a de Paris. Mas ganhou três Jogos PanAmericanoseumtítulomundial.
FotosenviadasaoTBporLeonardoDelgado.
Luiz Renato Roble
EducaçãoFísica
Sempre gostei de esportes, como gosto de fígado, de política e de unha encravada. Nos tempos do ginásio,noColégioParanaenseInternato,ondeEducaçãoFísica,comonãopoderiaserdifreente,eraum item obrigatório, pra cumprir meu dever, fui obrigado, mesmo contra minha vontade, a entender o funcionamentoe,pelomenos,tentaraprendernaprática,váriosdosesportesexistentesnomundo..
Lembro-me bem de Lester, um dos professores, estilo militar, parada dura, com queixo de Urutu. Gostavamuitodaquelesquelevavamjeitopraesportes,enquanto,àquelesquenãosabiammuitooque fazercomabola,quenãoconseguiamsaltarcomvaraouquechagavamnalanterna,apóscorreralguns quilômetrospelosquarteirõesdobairro,elenemolhavanacara.
Segundo Kant: uma ação feita por dever, não tem seu valor moral na sua utilidade, mas na lei que impulsiona a ação. O dever somente deve ser impulsionado pela lei, devendo-se descartar qualquer sinaldevontadeprópria,guiadapeloqueseganhanocumprimentododever.
Lester e seu padrão, Nascido pra Matar, foi inesquecível, mas não foi o único professor a não tentar despertaremmimqualquersimpatiaporatividadesatléticas.Houveoutrosantesedepoisdele,apenas voltados aos que facilmente conseguiam bons resultados e não aos que exigiam deles, um certo empenho.
Esses tempos fuçando na rede, descobri algo que nunca tinha ouvido falar: meninos e jovens norteamericanos, queaoseremobrigadosaparticipardeatividadesfísicasnostemposescolares,àsquais talveznãogostassem,sofrendoporsuasinaptidões,ouatémesmogostandodelas,possamterpassado oquepassei,mascomumagravante:eramobrigadosapraticá-lasnus.
Poucagentefaladisso,mascontaahistória,queem1885,aYMCA,afamosaAssociaçãoCristãdeMoços, responsável,entreoutrascoisas,pelacriaçãodoVolleyedoBasket,aoabriraprimeirapiscinacoberta delazerdaAmérica,emNewYork,exigiuqueosrapazesnadassemnus,poisoscalções,entãofeitosde lã ou de algodão, eram armadilhas em potencial pra bactérias e doenças e suas fibras entupiam o sistemasimplesdefiltragemdapiscina.Naépoca,portanto,nadaremnus,pareceuserasoluçãomais sensata.
Comosurgimentodeoutraspiscinas,nãodemoroumuitopraquealgunsadministradoresseguissem este exemplo, até que as diretrizes da influente APHA, Associação Americana de Saúde Pública, responsávelpelogerenciamentodepiscinas,sugeriu,em1926,quealunosdeescolaspúblicasdosexo masculinonadassemnus.
Oinsólitoéquemesmodepoisqueaspiscinaspassaramainstalarsistemasdefiltragemmaisavançados enadarnusetornoudesnecessário,muitasinstituiçõesdeChicagoedeoutrascidades,continuaram com a obrigação, prorrogando aquela prática, aparentemente estranha, mas então tida como uma tradição,sejadeinspiraçãogregaoutroiana,pormaisvinteanos.
Naquelaépoca,poucagentequestionavaaregulamentaçãoouotalcostume,equandoissoacontecia, os responsáveis listavam motivos pra que tal regra fosse mantida: além de incentivar os meninos a ficaremmaislimposelivresdosgermes,alegavamqueanataçãonuaconstruíacoesãoentreosjovens, promovia uma interação sadia entre eles, reforçava a masculinidade por meio da aptidão física, do atletismo,dotrabalhoemequipe,dadisciplina,dosacrifíciopessoaleospreparavapravidaadulta.
Penso que não há nada demais em campos de nudismo ou praias naturistas, onde, praticamente em todoomundo,praticantespraticamapráticadeconviveremnus.Tambémnãovejonadademais,num grupodeamigosqueresolvemnadarnusnumapraia,numlagoounumapiscinaprasedivertirnum lugarermo.
O que me parece estranho nessa velha história, foi obrigar todos os meninos e adolescentes, independentemente de suas vontades, semanalmente, durante suas vidas escolares, e isso se repetir pormaisdecincodécadas,aumaprática,nãoapenasdiantedosseusamigos,masdetodososcolegas, que nem sempre eram bons camaradas, de seus professores, e em ocasiões especiais, diante de suas colegasdeclasse,amigas,possíveisnamoradasedasrespectivasfamíliasdelas.
Eradefendidonaépoca:queaoseolharocorpodeumamulher,hámaiscoisasmostradasdoquenos homens, como os seios e tudo o mais e que elas gostam de esconder muitas coisas, enquanto nos meninosháapenasumacoisaetodostêmamesmacoisa.
A obrigação de usarem os tais maiôs simples, entretanto, não as livrava de passarem por situações constrangedoras e humilhantes. Algumas escolas públicas, sabe-se lá porque, exigiam que as moças usassemmaiôscomcódigodecorespelotamanhodobusto. Moças com busto pequeno usavam maiôs na cor marrom, um pouco maior, azul marinho, depois vermelho, até chegar às mais avantajadas, que deveriam usar maiôs verdes. Imagine esse tipo de classificaçãonacabeçadeumameninadecatorzeanos.
VoltandoaovelhoebomKant:todososimperativosseexprimempeloverbodeveremostramassima relaçãodeumaleiobjetivadarazãoparaumavontadequesegundoasuaconstituiçãosubjetivanãoé por ela necessariamente determinada, ou seja uma obrigação. Eles dizem que seria bom praticar ou deixardepraticarqualquercoisa,masdizem-noaumavontadequenemsemprefazqualquercoisasó porquelheérepresentadoqueseriabomfazê-la.Praticamentebomé,porémaquiloquedeterminaa vontade por meio de representações da razão, por conseguinte não por causas subjetivas, mas objetivamente,querdizerporprincípiosquesãoválidosparatodooserracionalcomotal.
Comcerteza,amaioriadaquelesqueviveramisso,encaravamnumaboaenãoviamnadademaisnas taisobrigações.Poroutrolado,écertoqueoutrosnãoviamdeumaformatãopositiva,seremobrigados aseexpordestamaneira,todasemana,duranteanoseisso,certamentedevetergeradoemcadaum desses ex-alunos, conflito, raiva, confusão e ansiedade, quando lembram do pesadelo constante do bullyingaoqual,poranos,foramsubmetidos.
DEDICADO AO LAZER – CULTURA & ESPORTES - LUDOVICENSE//MARANHENSE
150 ANOS DO NASCIMENTO DE FRAN PAXECO – VIDA E OBRA EXPOSIÇÕES
08 JAN A 22 FEV 2025
GALERIA MUNICIPAL DO 11
NASCIDO EM SETÚBAL A 9 DE MARÇO DE 1874 E FALECIDO A 17 DE SETEMBRO DE 1952, MANUEL FRANCISCO PACHECO, MAIS CONHECIDO POR FRAN PAXECO, É AUTOR DE MAIS DE 70 TÍTULOS SOBRE HISTÓRIA, LITERATURA E ECONOMIA, DISTRIBUÍDOS POR ARTIGOS EM JORNAIS, REVISTAS E LIVROS. DESEMPENHOU CARGOS DIPLOMÁTICOS EM PAÍSES COMO BRASIL E INGLATERRA E FOI SECRETÁRIO DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA BERNARDINO MACHADO. A CÂMARA MUNICIPAL DE SETÚBAL PRESTA HOMENAGEM A UM DOS MAIS ILUSTRES FILHOS DA TERRA NUMA EXPOSIÇÃO. INAUGURAÇÃO ÀS 15H00. ORG.: CMS
Especial: LEOPOLDO GIL DULCIO VAZ
MÁRCIA DE QUEIROZ – CRONISTA ESPORTIVO E POETA
LEOPOLDO GIL DULCIO VAZ
Instituto Histórico e Geográfico do Maranhão
Centro Esportivo Virtual Academia Ludovicense de Letras Academia Poética Brasileira
O Maranhão tem uma rica tradição de jornalistas esportivos que contribuíram para a evolução do campo. Esses profissionais, tanto da "nova" quanto da "antiga" geração, ajudaram a moldar o jornalismo esportivo local, adaptando-se às mudanças tecnológicas e às novas demandas do público, contribuindo para a evolução do campo.
Desde o início do século XX, o jornalismo esportivo em São Luís, capital do estado, tem desempenhado um papel importante na cobertura de eventos esportivos e na formação da opinião pública sobre o esporte. Nas primeiras décadas do século XX, era caracterizado por narrativas literárias sobre os esportes, com jornalistas conhecidos como "literatos" que empreendiam narrativas detalhadas e envolventes. Esses jornalistas ajudaram a criar uma marca distintiva para as notícias esportivas, destacando a importância cultural e social dos esportes na região.
Com o passar do tempo, a incorporação de novas tecnologias, como o rádio, a televisão e, mais recentemente, a internet, transformou significativamente o jornalismo esportivo. Essas mudanças permitiram uma cobertura mais ampla e imediata dos eventos esportivos, além de possibilitar a emergência de novos perfis de jornalistas.
Ele não apenas registra acontecimentos esportivos, mas também expressa valores, ideologias e transformações sociais de cada época. Ele desempenha um papel crucial na construção de narrativas e identidades coletivas, especialmente em um estado onde o esporte é uma parte importante da cultura local.
No livro "Almanaque do Futebol Maranhense Antigo: Pequenas Histórias" de Hugo Saraiva, lançado em 2024, menciona alguns dos principais personagens e histórias do futebol maranhense, incluindo jornalistas e cronistas que contribuíram significativamente para a cobertura esportiva na época.
Na década de 1940, a crônica esportiva no Maranhão contava com diversos jornalistas e cronistas que contribuíam para a cobertura dos eventos esportivos locais. Infelizmente, informações específicas sobre os nomes desses cronistas não são amplamente documentadas.
A Associação dos Cronistas Esportivos do Maranhão (ACEM), atualmente conhecida como ACLEM, foi fundada em 1941. A entidade foi criada para organizar e representar os cronistas esportivos do estado do Maranhão. Alguns jornais mantinham seções dedicadas à crônica esportiva. Entre eles, destacam-se:
• O Imparcial: Fundado em 1926, este jornal é um dos mais antigos do Maranhão e tinha uma seção dedicada ao esporte, onde cronistas locais publicavam suas análises e histórias. Rubem Braga: Embora mais conhecido por seu trabalho em outros jornais, Rubem Braga publicou crônicas em diversos veículos ao longo de sua carreira
• O Estado do Maranhão: Outro jornal importante da época, que também incluía crônicas esportivas em suas edições. Tinha entre seus cronistas esportivos, Márcia de Queiroz, poetisa e cronista publicava suas crônicas desde o final dos anos 1920 até os anos 1960. é provável que elas tenham aparecido em jornais locais de grande circulação na época, como "O Imparcial" e "Jornal Pequeno".
MÁRCIA DE QUEIROZ – Pseudônimo de ENÓI SIMÃO NOGUEIRA DA CRUZ (1908/1969. Jornalista, cronista e poetisa. Para proteger-se do preconceito , adotou o nome literário de Márcia de Queiroz.
Nasceu em Cantanhede, interior do Maranhão, em 1908 e faleceu no Rio de Janeiro, em 1969. Filha do libanês Paulo Antônio Simão com a descendente de portugueses Celina Rodrigues Simão. Recebeu, em regime de internato, uma sólida formação cultural no Colégio Santa Tereza, na capital maranhense. Após os estudos, retornou à cidade natal, de onde continuou a escrever e publicar nos jornais de São Luís. Em Itapecuru-Mirim, conheceu o itapecuruense Raimundo Nogueira da Cruz, com quem se casou em 1934 e teve seis filhos. Um deles, Arlete Nogueira da Cruz, tornar-se-ia, precocemente, uma grande escritora brasileira.
De volta à São Luís, publicou em vários jornais locais estabelecendo-se como jornalista, cronista e poeta, num tempo em que o destino possível reservado à mulher era o matrimônio e a maternidade. Exatamente por isso e para proteger-se do preconceito com as raras mulheres que ousavam contrariar tal destino, Enói adotou o nome literário de Márcia de Queiroz. Assim, dos anos vinte aos anos sessenta assinou, com este pseudônimo, toda sua produção literária em verso e prosa. Intelectual politizada, atuante e de esquerda, transmitiu aos filhos sua paixão pelas artes, seu interesse pelas causas sociais e sua indignação contra os desmandos políticos, mais particularmente, no Maranhão. Teve importante participação na campanha política em prol das Oposições Coligadas, em 1950. Concorreu ao Prêmio Cidade de São Luís, em 1957, no qual foi agraciada com uma Menção Honrosa. Dentre seus escritos, destaca-se o soneto Exaltação. Suas crônicas refletiam sobre o cotidiano da cidade e sua poesia, predominantemente de sonetos parnasianos, desvelava a alma romântica, delicada e insatisfeita de quem tinha, inerente, o zelo técnico sobre a prosa e o verso, próprios do parnasianismo, como bem e belamente disse a escritora Arlete Nogueira da Cruz.
Foi no ano de 1969, no Rio de Janeiro, que essa voz feminina, que abriu importante caminho para que outras mulheres escritoras pudessem advir, silenciou. Contudo, permanece bem viva e ecoante na memória dos que lhe conheceram em vida e, sobretudo, em sua escrita indelével. O plano editorial do SIOGE, em 1993, publicou seu livro intitulado POEMAS.
Algumas de suas crônicas mais famosas incluem:
1. "A Bola e o Sonho" - Uma crônica que explora a paixão pelo futebol e como ele se entrelaça com os sonhos e aspirações dos jovens. Nesta crônica, a autora explora a paixão pelo futebol e como ele se entrelaça com os sonhos e aspirações dos jovens. A narrativa é rica em detalhes e emoções, capturando a essência do esporte como uma metáfora para a vida e os desafios que enfrentamos. A crônica destaca a importância do futebol na cultura brasileira e como ele pode ser um meio de escape e realização para muitos. Márcia de Queiroz utiliza uma linguagem poética e envolvente para transmitir a intensidade dos sentimentos dos personagens, tornando a leitura uma experiência profunda e reflexiva.
2. "Corrida Contra o Tempo" - Aborda a temática das competições de atletismo e a busca incessante por superação e recordes. A narrativa é envolvente e poética, capturando a intensidade das corridas e a determinação dos atletas. A crônica explora não apenas o aspecto físico das competições, mas também o emocional e psicológico, mostrando como os atletas lidam com a pressão e os desafios. Márcia de Queiroz utiliza metáforas e descrições vívidas para transmitir a sensação de urgência e a luta contra o tempo que caracteriza o atletismo.
3. "O Jogo da Vida" - Uma reflexão sobre como os esportes podem ser uma metáfora para os desafios e vitórias da vida cotidiana.
4. "Nas Águas da Vitória" é uma crônica onde a autora explora a determinação e a disciplina dos nadadores, destacando os desafios e as conquistas que enfrentam em suas jornadas. A crônica é conhecida por sua linguagem poética e envolvente, capturando a essência do esforço e da superação no esporte. Márcia de Queiroz utiliza metáforas e descrições vívidas para transmitir a intensidade das competições de natação e a sensação de vitória que acompanha o sucesso.
5. "O Vôlei Brasileiro" - Uma crônica que aborda a trajetória e os desafios das seleções brasileiras de vôlei, tanto masculina quanto feminina, em competições internacionais; E
"Vôlei Feminino – Quase Novamente!" - Nesta crônica, Márcia de Queiroz discute os erros e desfalques que afetaram o desempenho da seleção feminina de vôlei em um torneio importante. Essas crônicas refletem a paixão da autora pelo esporte e sua habilidade em capturar as emoções e os desafios enfrentados pelos atletas. Se você estiver interessado em ler essas crônicas completas, recomendo procurar em coletâneas de crônicas maranhenses ou em bibliotecas que possuam obras de Márcia de Queiroz.
Ela explorava não apenas as competições em si, mas também as histórias humanas e os desafios pessoais dos atletas. Essas crônicas foram publicadas em diversos jornais maranhenses e são apreciadas por sua sensibilidade e profundidade.
LEOPOLDO GIL DULCIO VAZ
Instituto Histórico e Geográfico do Maranhão
Academia Ludovicense de Letras
Academia Poética Brasileira
Centro Esportivo Virtual
Ontem, 08/01/2025, fuiaumaapresentaçãodepesquisasobreo IHGM, em um órgãocultural denossoEstado, e ao falar daquelas que já havia feito sobre o mesmo assunto, fui questionado pelo coordenador dessa nova pesquisa, pelo fato de ser Professor de Educação Física! – o que um professor de Educação Física fazia em um Instituto Histórico!!! Após explicar que trabalho com memória e histórias de vida, especialmente a memória das atividades físicas e esportivas do/no Maranhão, disse a ele que, além de professor, tinha um Mestrado na área da Ciência da Informação. A Ciência da Informação (CI) é um campo interdisciplinar que estuda a informação desde a sua geração até a sua transformação em conhecimento. A CI analisa, coleta, classifica, manipula, armazena, recupera e dissemina a informação. É isso que faço...
Acho estranho o comportamento das pessoas quando digo que sou professor e reagem com um AHHHH! E quando informo que de Educação Física, reagem com outro AAAAH! De decepção, como se nós, Professores de Educação Física e Esportes não fossemos, ou não tivéssemos capacidade, de elaborar alguma coisa, intelectualmente, além de fazer ginástica e ensinar a jogar bola. Sim!!! Também pensamos!!! Afinal, somos PROFESSORES. Isso me lembra Woody Allen quando parafraseando um importante pensador, afirmou que “quem não saber fazer, ensina, e quem não sabe ensinar, ensina educação física”. Lamentável...
Mas vamos ao que interessa: desde o inicio da escolarização, a Educação Física é matéria importante na alfabetização das crianças e orientação para a vida das pessoas. Recomendo a leitura de “Do homo movens ao homo academicus – rumo a uma teoria reflexiva da Educação Física”, de Juliano de Souza, Editora LiberArs,São Paulo, 2021. Procurem...
A GYMNÁSTICA/EDUCAÇÃO FÍSICA NO MARANHÃO – UM POUCO DE SUA HISTÓRIA E DESENVOLVIMENTO
O primeiro registro encontrado onde aparece a palavra “ginástica” data de 1841, conforme anúncio no “JORNAL MARANHENSE” sob o título de:
“THEATRO PUBLICO - Prepara-se para Domingo, 21 do corrente huma representação de Gimnástica que será executada por Mr. Valli Hércules Francez, mestre da mesma arte de escola do Coronel Amoroz em Paris; e primeiro modelo da academia Imperial de Bellas Artes do Rio de Janeiro, que terá a honra de apresentar se pela primeira vez diante d’este Ilustrado público, a quem também dirige agradar como já tem feito nos principais Theatros de Europa , e deste Império. “Mr. Valli há contractado o Theatro União, para dar sua função, junto com Mr. Henrique, e tem preparado para este dia um espetáculo extraordinário que será composto pela seguinte maneira: Exercícios de forças, Agilidade e posições Acadêmicas Exercícios no ar e muitas abelidades sobre colunnas assim como admiraveis sortes nas cordas “Nos intervalos de Mr. Valli, se apresentará Mr. Henrique, para executar alguns exercícios de fizica, em quanto Mr. Valli descansa.”
Aulas de Dança e Música faziam parte dos currículos escolares, lembrando que na legislação de ensino da época, já constava o de ginástica, dentro do núcleo das Belas Artes, que compreendia o desenho, música, dança, esgrima, e ginástica. Aparecem desde 1842 e 1843, quando eram anunciadas as matriculas, sendo que estas, já desde aquela época, seriam pagas à parte.
A referência dos primeiros professores é de 1844, quando da abertura do “Colégio das Abranches”, para meninas, com aulas de gimnástica e dança), ministradas pelas professoras D. Amância Leonor de Castro
Abranches, e tinha, ainda, como professora, D. Emília Pinto Magalhães Branco, mãe dos escritores Aluizio, Artur e Américo de Azevedo.
“... não somente sobre as disciplinas escolares com também sobre o preparo physico, artístico e moral das alumnas. Às quintas-feiras, as meninas internas participavam de refeições, como se fossem banquetes de cerimônia, para que se habituassem 'a estar bem á mesa e saber como se deveriam servir as pessoas de distinção'. Uma vez por semana, à noite, havia aula de dança sob a rigorosa etiqueta da época, depois de uma hora de arte, na qual ouviam bôa música e aprendiam a declamar." (ABRANCHES, 1941, p. 113-114)
Antônio Francisco Gomes propunha, em 1852, que além da ginástica, os exercícios de natação, esgrima, dança, jogo de malha e jogo da pella para ambos os sexos (CUNHA JÚNIOR, 1998, p. 152). Mas vimos que no “O Observador”, edição de 25 de abril de 1853,que o Inspetor da Instrução Pública publica seu relatório, na parte em que trata das escolas particulares de primeiras letras e médio da capital, constata que nos dois colégios existentes não havia aula de Ginástica.
Em 1861, o Sr. Alfredo Bandeira Hall lecionava inglês (1861), tendo inclusive publicado uma gramática adotada pelo Lyceo Maranhense, e exerceu a função de Inspetor de Ensino, atuando em vários exames da 2ª Freguesia. No guia de profissionais, do Almanaque do Maranhão, aparece como Professor de Esgrima e ginástica - Alfredo Hall, residente na Rua do Alecrim, 17. Além dele, outro professor de dança é identificado
No Instituto de Humanidades, em 1861, eram oferecidas aulas de gymnastica, esgrima, dança, tendo o Professor Hall como responsável.
No período de 1861 a 1871 verifica-se a presença de alunos de nacionalidade brasileira no Philantropinum, sediado em Schnepfenthal; dentre esses alunos vamos encontrar alguns membros da Familia LaRoque, estabelecidos no Maranhão e no Pará. Essa escola, sediada na Alemanha, destinava-se a formar professores de gymnastica, porém não encontramos, ainda, evidencias de que tenham se dedicado ao ensino de educação física, seja no Maranhão, seja no Pará. Éde1869oanunciodecriaçãodoCollégioda ImaculadaConceição -sendoseusdiretoresosPadres Theodoro Antonio Pereira de Castro; Raymundo Alves de France; e Raymundo Purificação dos Santos Lemos. No que se referia às Bellas Artes – desenho, música vocal e instrumental, gymnástica, etc., mediante ajustes particulares com os senhores encarregados dos alunos. (A ACTUALIDADE n. 28, 28 de dezembro de 1869). AGinástica, especialmenteaquefaziauso deaparelhos, seprestavapara espetáculos circenses, como jávimos em anúncios do princípio do século. No jornal O Apreciável, edição de 1876 se comentava o espetáculo de ginástica dado pelos ginastas portugueses Pena e Bastos. Nos anos 1880, pelo menos três companhias circenses visitavam São Luis, com apresentações de ginástica, o mesmo acontecendo na década seguinte, comoem1890,emqueo cidadãoCandidodeSáPereirasolicitavaoTeatrodeSãoLuisparatrês apresentações de Ginástica, sendo lhe deferido o pedido e ser aviso o administrado do Teatro (A República, expediente de 12 de abril de 1890).
Instigante anuncio encontrado em 27 de agosto de 1877: o Clube de Gimnástica e Esgrima se reuniria em sessão. Símbolo da modernidade que se implantava, o Club de Ginástica e Esgrima era referido como uma das evidências dos avanços que a cidade apresentava.
No Publicador Maranhense, de 5 de dezembro de 1879 anunciava-se as aulas
do colégio espanhol, que iniciara suas atividades já em 1848; incluída entre as matérias a ginástica.
Aluísio Azevedo, tanto em "O Mulato" - publicado em 1880 -, como em uma crônica publicada em 10.12.1880, propõeuma educaçãopositivistapara as mulheres maranhenses: "... é dar à mulher uma educação sólida e moderna, é dar à mulher essa bela educação positivista ... é preciso educá-la física e moralmente ... dar-lhe uma boa ginástica e uma alimentação conveniente ...".
Em 1883, é publicado anúncio em que Virgilio Tavares de Oliveira se propunha a ensinar gimnástica, oferecendo-se a ensinar gratuitamente nos colégios da rede pública.
Também no interior, os colégios ofereciam, em seus programas de ensino, a Ginástica, como se vê desse anuncio no Diário do Maranhão de 7 de março de 1884, do Colégio Popular, em Barra do Corda.
O Dr. Gouveia Filho, na edição de A Pacotilha, jornal da tarde, de 24 de abril de 1886 trazia um artigo, numa coluna ‘Litteratura”, com o título “Educação Physica”, onde afirma que essa palavra não tinha significação entre nós. Em outro artigo, em edição seguinte, também é ressaltado – desta vez por Ramalho Urtigão – a ginástica como parte do processo educacional
O Jornal A Pacotilha de 7 de dezembro de 1887 traz nota sobre a reforma da instrução pública, em que em que é aprovado o programa de ginastica para todas as escolas de 1ª. a 4ª , apresentado pelo professor Pedro Manoel Borges. Informava-se que seria o primeiro programa, desse gênero, apresentado no Brasil.
O Sr. Sabino Erres, que fundara uma Escola de Ginástica – a 15 de novembro – em 1889, e que funcionou em diversos lugares nesta cidade, apresentando-se no Teatro com seus alunos, assim como na sede de sua escola, com programas de trapézio e barras, cordas. Em 1890 – no Diário de 1º de abril - publica aviso que estava disposto a concorrer à cadeira de ginástica, que se abria no Liceu, em função da reforma do ensino O “artista” Sabino Erres continuava a apresentar-se em funções de circo, executando números de gymnástica, utilizandose de cordas, trapézios e barras, junto com outros ‘artistas’ ginastas – como Diocleciano Belfort. Continuava com sua escola, a 15 de novembro, de ginástica; pelo que se depreende, na formação de ‘artistas de ginástica’, para apresentação em espetáculos.
A adaptação das escolas estaduais às novas normas da instrução pública não se dá de forma a contentar a todos. Assim, em a Pacotilha de 29 de março de 1890 um certo Reginaldo faz um comentário, onde exalta a necessidadedessas aulas. Reginaldo voltaàcarga, em suacoluna “De relance”,fazendo suaanáliseda reforma da instrução pública. Volta a falar sobre a inclusão das disciplinas de música e ginástica. Queria saber que espécie de ginastica seria implantada, se a de corpo livre ou se a de aparelhos. Isso, a propósito de que a 23 de abril de 1890, fora publicada a nova lei da reforma da instrução pública, em que é criada a Escola Normal, anexa ao Liceu Maranhense, constando a cadeira de Ginástica.
Em outubro de 1891, a Pacotilha começa a publicar uma série de artigos sobre a Ginástica em diversos países, apresentando análise de suas vantagens na educação das crianças. Passa a relatar os inúmeros métodos que estavam aparecendo – francesa, sueca, dinamarquesa, alemã, e era introduzida a “ginástica educativa”, em bases fisiológicas ehigiênicas. Logo aseguir –edições seguintes – aindafalandoda Itália, refere-se à ginástica Feminina; passa a discutir a ginástica na Alemanha, e a sua obrigatoriedade na escola. Ao mesmo tempo, o vice-governadorCarlos Peixoto(inACruzada,28 deoutubrode1891),em telegrama aoMinistroda Instrução Pública, relata a situação do Liceu Maranhense e as dificuldades do curso preparatório. Fala das cadeiras e da falta de professores. O Ministro diz que a oferta de disciplinas deve obedecer à legislação vigente, caso contrário não serão reconhecidos os estudos. José Rodrigues, ao comentar o telegrama e a resposta a ele, pergunta se no Maranhão não há professores habilitados para ensinar diversas disciplinas, do Ginásio, dentre as quais, cita a Ginástica.
Pouco antes era publicada poesia, nesse mesmo jornal - A Cruzada, em agradecimento, ao Grande Tenor que se despedia da terra; lá é colocado que, além de canto e musica, era também professor de Esgrima e Ginástica No ano de 1894 aparecem notas sobre uma literatura específica – manuais de ginástica, italianos, que são analisados, em virtude de conferencias que estavam acontecendo naquele país. Comentários sobre a ginástica nas escolas, em especial as alemãs. Por aqui, uma escola oferecia aulas de Ginástica, dentre outras matérias; Tratava-se da Escola Lopes Trovão, dos professores João da Matta Lopes e Trajano Viveiros Raposo.
As críticas às aulas de Ginástica no currículo do Liceu Maranhense – seu anexo, a Escola Normal -, voltam à baila,naediçãodeAPacotilhade7dejunhode1894.Dizoarticulistaqueascríticasfeitasatravésdaimprensa pela inclusão dessa cadeira, até aquele momento, que justificava sua não oferta, e a consequente nomeação do professor, pois os senhores Cunha Martins e Casimiro haviam deixado a cadeira de Ginástica, pois nunca havia se tornado sério a criação da dita cadeira. Mas, nessa mesma edição, consta a ‘aclamação’ (nomeação) do professor de ginástica: o senhor João da Mata Lopes. Edição de 27 de julho de 1894, voltava à carga a questão da nomeação do professor. Ele, nomeado Lente do Liceu, com base na Lei da Instrução Publica de 1893, não tinha reconhecido assento na Congregação, por julgar, a direção da escola, matéria técnica
Em janeiro de 1895 saem novas normas para a instrução pública, estabelecida provas práticas para algumas das novas disciplinas, dentre estas, as de Ginástica. Parece-nos que em julho a questão do professor estava resolvida; João da Mata Lopes assumira sua cadeira, e iniciava suas aulas... No Almanaque Administrativo de 1896 constava no quadro de docentes tanto do Liceu Maranhense como da Escola Normal, o professor João da Mata Lopes como titular da cadeira de Ginástica. Em 1910, esse professor requer a aposentadoria, por ser professor vitalício (Correio da Tarde, 30 de agosto de 1910).
Mas aparece outro problema: os uniformes para as aulas práticas de ginástica, em especial, a das alunas Em novembro de 1895, os primeiros exames das cadeiras incluídas na reforma de 1893, e depois de toda a polemica - da contração do professor, de sua participação na Congregação, de as provas serem práticas, e dos uniformesdosalunos -, observa-sequeapenas alunosdoLiceu –sexomasculino...–sesubmeteram àsprovas.
Já na Escola Normal, eram aprovadas, nas aulas de Gymnástica, as alunas: Filomena Perpedina de Almeida, Adelaide Euzebia Magalhães, e Maria Izabel de Magalhães. Um ano depois, 1896, novos exames das alunas da Escola Normal: Blandina Eloisa dos Santos, Eugenia Tolentino Serra, Genesia Maria dos Santos, Henriqueta de Freitas Belchior, Joanna Raimunda de Mello, Maria da Anunciação Ribeiro, Maria Augusta Viera dos Reis, Maria José Costa, e Thomasia Correia de Aquino. Em 1898, o Governador do Estado faz uma visita ao Liceu Maranhense e observa as aulas de Ginástica
1899, nova adaptação do currículo tanto do Liceu quanto da Escola Normal, para se adaptar à nova Lei do Ensino Secundário. Novamente, necessária a adequação curricular para que houve a equiparação com o Colégio Pedro II; essa a discussão da edição de 27 de abril
No dia 17 de outubro de 1899 é criado o Clube de Ginástica e Esgrima, sendo Secretário Orfila M. Cavalcante. em março, seu Estatuto é encaminhado à imprensa, e fica-se sabendo quem são os seus fundadores e principais dirigentes: Achiles de Farias Lisboa, Orfila Machado Cavalcante e José Gomes de Castro.
Em 1900, ocorre nova reforma do ensino, identificando-se como professor de ginástica, João da Matta Lopes. No “Regimento para as Escolas Estadoaes da Capital” (Decreto nº16 de 04 de Maio de 1901; Nascimento, 2007a, 2007b,) instituía, no seio de suas diretrizes gerais, questões referentes a “inspecção e asseio” normatizando desde a entrada dos alunos em que caberia às professoras proceder á uma revista do asseio dos mesmos “tomando as providencias necessárias em ordem a estarem todas as condições regulares de limpeza de mãos, unhas, rosto e penteado do cabello, no momento de serem iniciados os exercícios escolares” (Regimento, 1901, p.80) conforme a classe a que pertence o estudante. Percebem-se nítidos traços de influência militar em termos de linguagem e recomendações na modelagem deste corpo escolarizado, quando instituem os exercícios abaixo descritos
a) Os da primeira classe constarão de marchas e contramarchas com variações apropriadas a darem facilidade de movimento dos alumnos;
b) Os da segunda versarão sobre movimentos em varios tempos, com e sem flexão dos membros, desacompanhados de instrumentos;
c) Os da terceira se comporão dos mesmos exercicios das segunda, mas com instrumentos;
d) Os da quarta de exercicios de barra de extremidades esphericas, barra fixa, apparelhos gyratorios (Regimento, 1901, p.80, grifos nosso).
Nova reforma da instrução pública, ajustando-a ao currículo do Ginásio Nacional, o Governo divulga o salário pago aos professores, tanto do Liceu Maranhense quanto da Escola Normal; nota-se que o numerário do Professor de Ginástica e Esgrima – duas disciplinas!!! – era 50% menor do que a dos outros mestres.
Na Escola Normal, as alunas eram chamadas para os exames de Ginástica. A banca, formada por três professores, contava com o Dr. Achiles Lisboa, o professor de Ginástica João da Mata Lopes, e Luis Ory: Amalia Ribeiro Fonseca, Orythia Satyra dos Santos, Thereza de Jesus Carreira, Amelia C. F. Cerveira, Paschoa Galvão Advincula, Ignez de Castro Pinto, Arthusa Maria da Fonseca, Celeste Bayma, Justina Gregoria dos Santos, Henriqueta Enaudina dos Santos, Maria José Parelles, Emilia Jorge da Silva, Fernanda de Oliveira, Ursilla Santos, Ganevry Mattos, Adelaide Magalhães, Zila Angele Paes.
Na edição de A Pacotilha de 8 de novembro de 1901 era anunciado a morte de Pedro Nunes Leal, fundador do Instituto de Humanidades. Da relação dos seus professores, o Sr. Alfredo Hall, de Esgrima e Ginástica –contratado em 1861 - que já faziam parte daquele notável estabelecimento de ensino
Na edição de 19 de maio de 1903, de A Pacotilha – Jornal da Tarde – é anunciada a chegada do Sr. Miguel Hoerhann, contratado pelo Governo do Estado para reorganizar o serviço de educação física, voltado para o Liceu, Escola Normal e Modelo, escolas estaduais e do município Na Gazeta de Petrópolis, edição de 15 de setembro de 1903, informa-se que Miguel Hoerhann estava em São Luis, nomeado que fora Diretor da Educação Physica, conforme a edição 204 de “A Pacotilha”, da capital do Maranhão Em maio, a educação física é tornada obrigatória em todos os estabelecimentos de ensino, não apenas no Liceu e Escola Normal, e Escola Modelo. Em 11 de agosto, o Professor Miguel recebe os aparelhos de ginástica, solicitados para o Liceu Maranhense
No dia 04 de junho de 1903 aparece anuncio n´A Pacotilha em que Miguel Hoerhann, como já fizera em Petrópolis eNiterói, oferece seus serviços como professorparticular de ginástica.-Logo nodia 05/06,anuncia o início das aulas; e a 30 de junho, outro aviso, convocando os alunos inscritos. Nosso Diretor da Divisão de Educação Física começa a publicar artigos. Efetivamente, nas edições seguintes aparece o artigo prometido, dividido em várias seções, publicados ao longo do tempo, tratando da ginástica médica. - No mês de agosto novo anuncio em A Pacotilha, do dia 31, já assinado como Diretor da Divisão de Educação Física do Maranhão, sobre a realização de um concurso poético, tendo por tema a Ginástica. Verifica-se que se referia ao Turnen, haja vista a citação dos “4 Fs”, como a divisa da ginástica: “Abre-se aos cultores das musas uma produção poética, em que entrem as palavras que constituem a divisa da gymnastica: FIRMA,FORTE,FRANCO,FIEL,equetenhaportemaaglorificaçãodaabnegação,dotrabalhoperseverante enobre, dovigordo espírito como consequênciados exercícios physicos [...]” Nãosetem notíciasdoresultado desse concurso, mas em Janeiro de 1904 aparecem os mesmos anúncios de, provavelmente, novo concurso, com prazo de inscrições até o dia 31 de janeiro daquele ano. Na primeira semana de fevereiro, novos anúncios, nova data de termino das inscrições: 18 de fevereiro. No mês de março, foram entregues os prêmios aos vencedores do concurso poético, não se informando, no entanto, os nomes e nem se dá notícias dos poemas.
A "gymnástica" era praticada pelas elites, que tomavam aulas particulares, conforme se depreende desse anúncio, publicado em 1904:
PARA OS ALUMNOS DE AULA PARTICULAR DE GYMNÁSTICA
A Chapellaria Allemã acaba de despachar: camizas de meia com distinctivos
Distinctivos de metal com fitas de setim e franjas d'ouro
Distinctivos de material dourado para por em chapéus
Chapellaria Allemã de Bernhard Bluhnn & Comp. 23 - Rua 28 de julho – 23.
(A CAMPANHA, 6ª feira, 8 de janeiro de 1904, p. 5).
Em crítica apolítico eminente –Benedito Leite– com otítulode“Pestede Caroço”, oautor fazum retrospecto do governo e, do momento, se refere às escolas e a introdução das aulas de Ginástica e a contratação de professor estrangeiro – de nome alemão:
Escolas particulares, de educação primária, como o Instituto Rosa Nina oferecem seus cursos, enfatizando o conteúdo deles. Nesse anuncio, chama-nos a atenção o método utilizado no Jardim de Infância – o de Froebel, em que é enfatizado os ‘dons’: jogos, movimentos graduados acompanhados de canto.
Miguel Hoerhan publica um livreto sobre o uso da baioneta: Esgrima de Baioneta; refere-se ao estudo comparativo que fizera, cotejando-o com as instruções para a infantaria do Exército brasileiro, guia oficial publicado pela imprensa oficial, no Rio de Janeiro em 1897. Não pretendeu, mesmo, escrever uma obra totalmente original. Pereira da Costa considera ser esse o primeiro livro de didática da educação física publicado, em 1903, no Maranhão. http://www.cultura.ma.gov.br/portal/bpbl/acervodigital/Main.php
O sexo feminino também tinha suas aulas de ginástica, pois fazia parte do currículo da Escola Normal, conforme resultado dos exames publicados, como era comum à época:
(O MARANHÃO, Sexta-feira, 15 de novembro de 1907).
Embora Djard MARTINS (1989) - em seu já clássico “Esporte, um mergulho no tempo” traga Miguel Hoerhann como nosso primeiro professor de Educação Física, verificamos que havia vários professores atuando em diversos estabelecimentos, inclusive oficiais – tanto na Escola Normal, Escola Modelo, Liceu Maranhense
DOS ESPORTES
QUAL É A DIFERENÇA ENTRE DESPORTO E MODALIDADE DESPORTIVA?
Embora os termos "desporto" e "modalidade desportiva" sejam frequentemente usados como sinônimos, eles têm significados diferentes e desempenham papéis distintos no mundo esportivo. Vamos entender melhor!
Desporto
O desporto (ou esporte) é um termo amplo que engloba todas as atividades físicas organizadas e regulamentadas, realizadas de forma competitiva ou recreativa.
Características do Desporto:
Envolve esforço físico ou habilidade mental.
Pode ser praticado individualmente ou em equipe.
Tem regras pré-estabelecidas.
Promove benefícios físicos, mentais e sociais.
Exemplos de desporto: futebol, basquete, natação, ciclismo, entre outros.
Modalidade Desportiva
Já a modalidade desportiva refere-se a uma categoria específica dentro de um desporto. Cada desporto pode ter diversas modalidades, com variações nas regras, equipamentos ou formatos de prática.
Características da Modalidade Desportiva:
É uma divisão ou variação dentro de um desporto maior.
Possui características e regras próprias.
Exemplos:
No atletismo, existem modalidades como corrida de 100m, salto em altura e arremesso de peso.
No futebol, temos modalidades como futebol de campo, futsal e futebol de areia.
Exemplo Prático:
O desporto é o atletismo.
As modalidades desportivas do atletismo incluem corrida, salto, lançamento e marcha atlética.
Por que entender a diferença é importante?
Compreender a distinção entre desporto e modalidade desportiva ajuda a organizar competições, promover o desenvolvimento de atividades específicas e incentivar a prática de diversas formas de esporte.
Seja qual for o desporto ou modalidade, o mais importante é participar, aprender e aproveitar os benefícios que a prática esportiva proporciona!
PROJETO
A iniciativa tem como objetivo documentar e contar a trajetória da educação física no município.
Por: Mhario Lincoln Fonte: Secom Piauí
A cidade de Picos se prepara para um evento que promete resgatar e valorizar a história da educação física local. Será no dia 17 de dezembro, a partir das 14h. O projeto Raízes, idealizado pela professora Patrícia Ribeiro e alunos do Curso de Educação Física da Universidade Estadual do Piauí (Uespi), tem como objetivo documentar e contar a trajetória da educação física em Picos, abordando suas origens, evolução e personalidades marcantes.
Com uma trajetória de duas décadas na cidade, Patrícia Ribeiro revela que a motivação para desenvolver o projeto surgiu de um profundo desejo de entender e registrar como o esporte e a atividade física foram implantados em Picos. “Quando cheguei aqui, 20 anos atrás, eu era a única profissional formada em educação física. A primeira turma da Uespi estava se formando naquele ano, mas ainda não possuía diploma. A cidade já mostrava certa organização na área de atividade física, mas eu me perguntava como tudo havia começado”, relata a professora.
O projeto não apenas destaca a história das primeiras academias da cidade, mas também busca dar voz àqueles que foram pioneiros no esporte em Picos. A falta de registros formais sobre os primeiros professores e a evolução do Curso de Educação Física na Uespi torna o projeto Raízes ainda mais relevante. Patrícia afirma que, ao assumir a cadeira como professora efetiva em 2016, iniciou sua busca por documentar essa história, que, segundo ela, é essencial para que os alunos compreendam sua profissão e seu impacto na comunidade. “O que eu vejo é que a origem é muito importante. Se hoje, os alunos estão nesse espaço, isso se deve a quem trilhou esse caminho antes deles. Saber a história os ajuda a valorizar mais o lugar onde estão e a trajetória que ainda vão percorrer”, explica Patrícia Ribeiro.
O evento de lançamento do projeto raízes incluirá a apresentação de um e-book, que reunirá as narrativas e informações coletadas ao longo do projeto, trazendo à tona personagens e momentos significativos na história da educação física em Picos. A professora ressalta que a atividade física e o exercício são aspectos marcantes na cultura local, e compreender sua origem é fundamental.
O Projeto Raízes não apenas documenta a história, mas também visa inspirar novas gerações a valorizarem sua profissão. “Para os alunos, é crucial entender a trajetória profissional e as marcas que deixam na comunidade e na cidade. Essa valorização é o que vai fortalecer nossa profissão”, conclui Patrícia Ribeiro.
O evento promete ser um marco na relação da cidade com sua história esportiva e educacional, e convida todos os interessados a participarem desse resgate cultural que, sem dúvida, contribuirá para o fortalecimento da educação física em Picos e para a construção de um futuro mais consciente e valoroso para as próximas gerações.
Link para inscrições: projeto Raízes da Educação Física
O artigo "Pesquisadores escrevem livros para crianças" discute a motivação de cientistas para escrever livros para crianças e os desafios que enfrentam. Alguns cientistas são motivados pelo desejo de tornar a informação científica mais acessível ao público. Outros são inspirados por perguntas de crianças. Os cientistas usam humor, ilustrações e narrativa para envolver os jovens leitores.
O artigo explica as motivações dos cientistas e os desafios que enfrentam, e também fornece exemplos de livros escritos para crianças por cientistas de várias universidades brasileiras.
Sobre - Editado pelo Departamento de Educação Física e Desportos do Ministério da Educação e Cultura com assistência técnica e impressão da Abril S.A Cultural e industrial - São Paulo - 1972
Cartilha - Criação de Octavio Teixeira Dedinho - Criação de Roberto Jinkins de Lemos
Urilização orientada pelo professor de Educação Física para crianças a partir de dez anos de idade Campanha Nacional de Esclarecimento Desportivo Série Cartilhas Desportivas - nº 2
Distribuição gratuita
ACERVO E DIGITALIZAÇÃO: Joelcio Fernandes Pinto
Centro Esportivo Virtual | CEV | Dedinho e Sua Turma: O Pulo do Gato
O jornal "L'Osservatore Romano" afirma que os inventores do desporto rei foram nada mais nada menos que... os paraguaios.
O Vaticano, cujo jornal oficial é "L'Osservatore Romano", publicou um artigo intitulado "Os guaranis inventaram o futebol", no qual o jornalista Gianpaolo Romanato sublinha que o desporto rei nasceu no século XVII no que é hoje o Paraguai.
As informações baseiam-se na história de um jesuíta catalão chamado José Manuel Peramás, que esteve vários anos na Redução de San Ignacio de Miní, a sul da cidade de Assunção, uma das 30 Reduções que existiram no Paraguai colonial.
Na sua obra "De vita et moribus tredecim virorum paraguaycorum", publicada em 1793, descreveu alguns dos divertimentos que tinham os guaranis, com quem convivia.
"Também costumavam brincar com uma bola que, embora fosse feita de borracha maciça, era tão leve e rápida que cada vez que lhe batiam, continuava a saltar durante algum tempo, sem parar, impulsionada pelo seu próprio peso.
Não lançavam a bola com as mãos, como nós, mas com a parte superior dos pés descalços, passando e recebendo com grande agilidade e precisão", escreveu.
"L'Osservatore Romano" observa que "os guaranis de há três séculos já jogavam certamente futebol com mestria. Na sua essência, são descendentes dos verdadeiros inventores do futebol".
A controvérsia está resolvida e em caso de dúvida, há sempre o recurso da infalibilidade.
Transcrição JALG
Quem criou o futebol?
Escrito por
Redaçãoproducaodiario@svm.com.br
25 de Fevereiro de 2011 - 02:01
Arquivo
Jurava ter sido os ingleses. Desde meus tempos de gol a gol com bola de meia. Dos jogos suburbanos do 5 de Julho Futebol Clube. Da Escolinha do Fortaleza. E, até hoje, contaram-me que o "pebol" nasceu na terra do fog. Agora, vem história diferente. Há pouco, lendo a revista Conmebol nº 122, de novembro - dezembro de 2010, publicação oficial da Confederación Sudamericana de Fútbol, deparei-me com a matéria "Los guaraníes jugaban a la pelota desde hace siglos". De autoria de Pedro Servín Fabio, contém entrevista com o antropólogo jesuíta Bartolomeu Meliá ao L´Osservatore Romano. Nela, o religioso, graduado doutor pela Universidad de Estrasburgo, com tese sobre a língua dos guaranis, dá o chute inicial no que promete tornarse emocionante disputa.
O jornal de Roma entrou de chapa com o título: "Los guaraníes inventaron el fútbol". E citou como fonte a obra "De vita et moribus tredecim virorum paraguaycorum", escrita em 1793 pelo catalão, também jesuíta, José Manuel Paramás, que viveu em San Ignácio Miní, ao sul de Assunção.
O livro narra os procedimentos da feitura das bolas, os materiais retirados da natureza e empregados na confecção e formas da prática do jogo. Sobre o movimento da pelota, descreve como "tão ligeiro e rápido que quicava sem parar, impulsionada por seu próprio peso. Os guaranis não lançavam a bola com a mão, mas com a parte superior do pé descalço".
O sacerdote Bartolomeu nasceu em Mallorca e, desde 1954, trabalha no Paraguai, realizando pesquisas antropológicas e o estudo da língua guarani. Interessante ressaltar que aquela gente habitava o Território do Guairá, pertencente ao Paraguai colonial e, atualmente, integra o Paraná.
Informações outras enriquecem o tema. Mostram que o jogo na América do Sul antecede a 1863, data na qual o futebol separou-se do rugby na Inglaterra, criando regulamentos próprios. Comenta, ainda, sobre jogos na China, na Grécia, em Roma, no Egito, bem como, entre os astecas, maias e outros povos, entretanto, todos utilizando as mãos.
Com os pés, à época, somente os guaranis.
Afinal, quem é o inventor?
Geraldo Duarte - advogado, administrador e dicionarista
LEOPOLDO GIL DULCIO VAZ
LAÉRCIO ELIAS PEREIRA
JUSTIFICATIVA
Eis que Laércio Elias Pereira provoca, mais uma vez, para a construção de um Museu do Handebol no Maranhão. E que Lamartine Pereira da Costa apoiava a ideia. Seria uma construção junto com o Álvaro Perdigão, que tem um livro pronto sobre a modalidade no Estado. Ao que informei que, a idéia de se construir um Museu do Esporte no Maranhão, não é nova! Já na administração de Joaquim Haickel na SEDEL-MA, havia essa proposta, chegando a ser apresentado, por mim, um projeto. Seria constituído em parceria com o MAVAM – Museu de Artes Virtuais, administrado pelo Joaquim, que chegou, inclusive, a tomar vários depoimentos sobre o surgimento de algumas modalidades no Maranhão. A ideia não foi em frente... E agora, retorna...
A construção de um Museu que resgate a memória e a história dos esportes, em seu sentido amplo, do lazer, da educação física, e das atividades físicas – ufa! – é mais plausível. Haja vista que já temos uma base, com o Atlas dos Esportes no Maranhão, e o livro de história de vida do Prof. Dimas – Antonio Maria Zacharias Bezerra de Araújo. Além de que, na Revista Maranha-y, eletrônica, de História(s) do Maranhão, existem diversas matérias em que é resgatada a memória/história dos esportes em várias cidades maranhenses, a exemplo de Barra do Corda (Leonardo Delgado) e Viana (Álvaro Mendonça).
METODOLOGIA
Seguir-se-á o que já consta no CEV/Educação Física Maranhão, CEV/Biblioteca, e CEV/Atlas com algumas adaptações:
PROJETO MEMÓRIA DO ESPORTE NO/DO MARANHÃO
LEOPOLDO GIL DULCIO VAZ
Não há dúvidas que as práticas corporais e esportivas configuram, hoje, um fenômeno cultural com grandeabrangênciaevisibilidadenocenáriomundial. Eenvolvemsujeitosem diferentescontextos culturais, seja como praticante, seja como espectadores. Ainda que estas sejam práticas que adquiriram centralidade na vida moderna, há que referenciar que não são invenções do presente, mas possuem história. História feita pela ação de diferentes homens e mulheres, que a seu tempo realizaram ações que consolidaram estas práticas influenciando, de certa forma, o que hoje vivenciamos. Entendendo a memória como a capacidade humana de reter fatos e experiências do passado, este projeto pretende não apenas agrupar dados e experiências individuais, mas, fundamentalmente, preservá-las e transmiti-las às novas gerações dada sua significação social[1] Parto de dois projetos em execução. O primeiro, o ATLAS DO ESPORTE NO MARANHÃO, nos mesmos moldes do Atlas do Esporte no Brasil (DaCosta, 2005, disponível em www.atlasesportebrasil.org.br); formato impresso (Shape Editora, 2005) e o formato eletrônico. A ideia é publicar em formato papel o ATLAS DO MARANHÃO e ao mesmo tempo disponibilizar no formato eletrônico, com possibilidades de acesso via Internet e com atualizações periódicas.
O outro projeto, foi-me apresentado pelo Mestre André Lace, do Rio de Janeiro, em que propunha “DEZ Projetos para o Rio de Janeiro“[2] chamando-me a atenção para o “Projeto Livro Álbum dos Mestres de Capoeira no Rio de Janeiro“, em que propõem o cadastramento dos aproximadamente 150 mestres capoeiras do Rio de Janeiro; uma página para cada mestre, com foto. Haverá uma parte Introdutória com resumo daHistóriadaCapoeiranoRio deJaneiroe,também,resumo crítico dos principais livros sobre o assunto.
Em outra correspondência, ao indagar sobre um aspecto da Capoeira no Maranhão, sugeriu-me a elaboração do “Livro-Álbum dos Mestres de Capoeira de São Luís do Maranhão“, assim como anteriormente já havia sugerido a criação de um “Centro de Capoeiragem do Maranhão“. Os demais projetos, devidamente adaptados, são:
1. Projeto SEIS RODAS ESPECIAIS de CAPOEIRA – Idealização (através de concurso para arquitetos urbanistas), construção e implantação de uma Programação Anual. Rodas especiais, concha acústica de cimento para a “orquestra”, roda acimentada de apresentação e arquibancada tipo anfiteatro.
2. Projeto “CENTRO DE MEMÓRIA DA ARTE-AFRO-BRASILEIRA DA CAPOEIRAGEM NO MARANHÃO” – um espaço que poderá abrigar o “Centro de Memórias da Arte Afro-Brasileira da Capoeiragem”.
3. Projeto CONCURSO LITERÁRIO ANUAL – Redação, para o Ensino Médio; Monografia, para o Ensino Superior – Tema Básico: Capoeiragem no Maranhão, no Brasil e no Mundo.
4. Projeto FUNDAÇÃO MARANHÃO CAPOEIRA – Criação de um Organismo que realmente contemple todos os múltiplos aspectos da Arte Afro-Brasileira da Capoeiragem. O Projeto incluirá a criação de um PONTO DE ENCONTRO DOS CAPOEIRAS que, em princípio, será calcado na experiência vitoriosa do Espaço dos Capoeiras.
5. Projeto LABORATÓRIOS DE CAPOEIRAGEM – Série de experiências práticas testando a real eficácia da Capoeiragem enquanto Luta Marcial.
6. Projeto FUNDAMENTOS DA CAPOEIRA – Criação de um grupo multidisciplinar para estudar, sem fantasias, os fundamentos da Capoeiragem em todos seus múltiplos aspectos: religioso, filosófico, ritmo e cantado, histórico, sociológico etc.
7. Projeto UNIVERSIDADE DA CAPOEIRA – Projeto, inicialmente, apresentado do Governo Federal e, depois, à Universidade Estácio de Sá.
8. Projeto HOMENAGENS ESPECIAIS – Exemplo: reforma completa do túmulo do Sr. Anselmo Barnabé, Sapo, com colocação solene de uma Placa de Agradecimento.
9. CAPOEIRA EDITORIAL – Republicação enriquecida por uma avaliação crítica dos principais livros escritos Capoeiragem – ODC, Plácido de Abreu, ZUMA, Inezil Penna Marinho etc.
Dentro dessa perspectiva, a proposta é colher depoimentos de Esportistas – não só da capoeira –transformando em documento suas memórias (registros descritivos e datados) e não de história (processo de interpretação sob forma de narrativa com base temporal). Daí não caber digressões nem análises pormenorizadas. Ou seja: trabalha-se com marcos histórico, mas não se faz história. Oferecendo-se base para o trabalho de historiadores embora seja focado para a gestão do esporte e atividades similares. Há que então reduzir ou evitar juízos de valor do autor(es) sobre o tema enfocado, isto é, comentários de que algo é bom ou mau no presente ou para o futuro contextualizado do tema.
Outra abordagem a evitar é a de críticas ou denúncias diretas a pessoas ou instituições, que não são próprias de um banco de dados com registros a serem interpretados por terceiros com interesses múltiplos e que está proposto para contínua revisão de dados.
A base de conteúdo de cada depoimento (capítulo) é a ordem cronológica dos fatos descritos começando por referência ao ano (s) do acontecimento, a décadas se o período focalizado é mais longo, ou até mesmo século(s) em casos excepcionais. Não se usa hífen depois da data na abertura de cada fato examinado: ano, década e século são subtítulos no Atlas.
O padrão geral de formato dos capítulos sugere uma listagem cronológica de fatos relevantes que tiveram consequências no desenvolvimento (crescimento, mudança de direção, estagnação e/ou retrocesso) do esporte ou da manifestação relacionada aos esportes, à educação física ou atividade física de saúde e/ou lazer.
O parágrafo inicial de cada capitulo também é padrão, levando o título de “Origem(s) e Definição (ões)” ou Definições primeiro e depois Origens. Se aceita também a separação entre “Origem” e “Definição”, pois às vezes há maior clareza quando há dois enfoques.
Ao final da ordem cronológica temos “Situação Atual” que não deve ser conclusão. O Atlas não trabalha com conclusões, mas sobretudo com tendências. Em síntese, “Situação Atual” refere-se a um conjunto de dados que oferece uma ideia de como se desenvolve presentemente o tema examinado no capítulo. Em certos casos é tolerável uma pequena interpretação dos dados destacados, ou alguma crítica que possa explicar uma determinada situação. Não se pode priorizar, entretanto a crítica porque os capítulos devem ser bem mais descritivos do que analíticos, dando pouca margem a interpretações pormenorizadas.
Em termos do modelo Atlas para orientação de conteúdos, a crítica não é própria porque se lida com um banco de dados de amplo acesso e consultas variadas. O Atlas, assim sendo, oferece bases para críticas, mas evita aprofundamentos críticos, não se tratando de um espaço de discussão acadêmica, política, religiosa ou ideológica. Contudo, a margem válida de interpretações dos autores incide sobre etapas selecionadas do desenvolvimento no tempo do esporte, atividade ou área de saber ou de suporte de atividades físicas. Este tipo de análise deve ser bem resumida e bem objetiva, posta no texto com título de parágrafo “Décadas de tal a tal – Interpretações” ou mesmo “Interpretações das décadas de tal a tal”, se assim for opção do autor (es).
O Atlas não é diagnóstico nem plano, portanto não cabem nos capítulos sugestões ou projeções para o futuro. As abordagens projetivas são responsabilidade das pessoas que consultam o Atlas para trabalhos diversos. Porém, algumas interpretações trazem à luz evidências e tendências, e estas, se resumidas, podem ser mantidas uma vez que se referem a interpretações do desenvolvimento. Nesta opção de roteiro de redação não se deve eliminar dados numéricos mesmo que aparentem inconsistência, pois estes constituem um dos objetivos principais do Atlas (base para estudos econômicos na área esportiva). Assim, aceitam-se estimativas rotulando-as sempre como provisórias. Note-se que todos os dados são submetidos a cruzamentos e revisão continuamente nas diferentes versões do Atlas, o que oferece segurança no trato quantitativo dos temas. As revisões e atualizações deverão progressivamente melhorar a base de dados, tendo a versão livro de 2005 uma função demarcadora. Comentários sobre o grau de fidedignidade de certos dados são pertinentes sobretudo quando são provenientes de fonte confiável (geralmente especializada e identificada) e há condições de se verificar o modo de coleta, organização e/ou tratos estatísticos.
Cada capítulo ou Box, por padrão, termina com o subtítulo “Fontes”, excetuados aqueles que constituem experiência pessoal, descrição direta ou levantamento e pesquisa presencial produzidos pelo(s) autor (es) do texto (levantamento de academias ou clubes em determinado município, por exemplo). Como o Atlas é um repositório de memória em contínua revisão, as fontes incluem testemunhos pessoais e indícios em objetos, edifícios, monumentos etc., além de documentos, jornais, livros e outros meios de fidedignidade mais evidentes. As fontes são relacionadas nos capítulos por qualquer meio de referenciação ou normatização, sugerindo-se, entretanto sempre que possível seguir os padrões ABNT (nacional) e o APA (internacional). As fontes de testemunhos pessoais são relacionadas pelo(s) nome(s) do(s) informante(s) e data da obtenção da informação. A referenciação dos Atlas regionalizados como unidade de publicação (site, livro, CD etc.), entretanto, deve seguir a ABNT e a APA, tendo seus editores ou organizadores citados em conjunto com o título “Atlas do Esporte no Rio Grande do Sul” (assumindo-se o exemplo do primeiro Estado a produzir uma versão local).
Padrões do Atlas: Referências gerais ou específicas para elaboração de contribuições para o Sistema Atlas, sujeitas a reformulações sucessivas de acordo com necessidades surgidas na editoração das informações, nos procedimentos de programação visual e nos ajustes à mídia de cada versão em preparo (formatos e softwares).
Dados do Atlas: Informações produzidas por fonte identificada que são reelaboradas em forma, mantidas no seu conteúdo e verificadas sempre que necessário, e possível pelo Sistema Atlas. O propósito básico é de coletar e expor informações como memória e para uso seletivo de interessados, constituindo basicamente um meio de gestão.
Direitos autorais: O Sistema Atlas tem como marcos conceitual a legislação em vigor no Brasil sobre direitos autorais e sobre a atuação de voluntários conforme descrito no Atlas livro, versão 2005, página 6.
Cevatlas: Lista de discussão do Centro Esportivo Virtual – CEV (visitar em www.cev.org.br) que opera como ponto de encontro dos participantes e dos interessados no ATLAS – Sistema de Informações e Gestão em Esporte e Atividades Físicas, cuja primeira manifestação foi o livro “Atlas do Esporte no Brasil” e que na fase atual se desdobra em outras mídias e diversos segmentos de localização geográfica, memória e temas de abordagem. A inscrição no Cevatlas é feita via http://listas.cev.org.br/mailman/listinfo/cevatlas
Esporte: Expressão genérica, eventualmente completada com palavras de significados congêneres – em especial das áreas de lazer, saúde e educação física -, usada no Sistema Atlas como síntese das atividades físicas praticadas como manifestação pessoal, grupal e comunitária, ou como promoção de instituições privadas e públicas. Por padrão, esta expressão adota a grafia mais comum de ser encontrada no Brasil: “esporte” (sem o “d” da palavra “desporto”).
TEMAS – Em linhas gerais, os temas abordados pelos Atlas estaduais, regionais e de cidades são os mesmos do Atlas nacional, edição 2005, porém respeitando-se a especificidade local está prevista a adição de novos temas nestas novas versões do Atlas no caso de existir informações suficientes para um capítulo próprio. Como a base dos Atlas estadual é constituída de municípios, as informações sobre determinada atividade / esporte ou meio de geração de conhecimento (Ensino Superior de Educação Física, associações científicas, áreas de saber etc.) podem ser alocadas nos municípios onde acontecem se não houver condições de se organizar um capítulo próprio.
Inovações locais na prática de esportes, invenções de equipamentos e protocolos, biografias de atletas de renome regional, história de cursos locais de formação em educação física, memória de clubes e de entidades esportivas, e outras formas de resgate da identidade local esportiva são exemplos a realçar para a pauta de trabalhos de um Atlas regionalizado.
CAPÍTULOS – A unidade básica dos Atlas de Estado, região ou cidade, é o ‘capítulo’ tal como acontece no Atlas nacional em livro, cujo conteúdo é mantido na versão na Internet que dá formato básico ao Sistema ATLAS. Porém, ao contrário do Atlas nacional que se regulou por tamanho padrão (10.500 – 10.700 caracteres contando espaços), os seus desdobramentos seguintes poderão ser maiores ou menores. Tanto a expansão como e a redução apóiam-se na experiência do projeto Atlas original pelo qual se demonstrou a existência de alguns temas cujo tamanho padrão limitava ou excedia em demasia sua compreensão; outro motivo prende-se ao fato de que na Internet não há limitações de tamanhos de texto como no formato livro. Assim, o capítulo nos Atlas regionalizado possui tamanho variado dependendo da existência de conteúdo e disponibilidade de autoria e editoração. E o padrão, nestas circunstâncias, é ditado por um texto mínimo que possa dar validade à criação de um capítulo e atribuir importância ao tema focalizado, ou seja: 10.500 caracteres contando espaços. Os complementos de cada capítulo adotam o formato Box (caixa) e podem se desdobrar na medida em que surjam atualizações e reajustes.
A disposição dos capítulos em seções temáticas tal como encontrada no Atlas nacional, pode ser seguida nas versões regionalizadas, contudo a especificidade de cada Estado, região ou cidade, indica a pertinência de flexibilidade nestes temas e da adoção do município como base. Nestes termos, por padrão, a seção principal do Atlas de cada Estado e de região, inclui todos os municípios pesquisados (cada município, um capítulo), numa composição similar à seções “Lazer – Cidades e Regiões” encontradas no Atlas nacional de 2005.
Os capítulos relacionados a municípios incluem dados sobre clubes, instalações esportivas, academias, locais para atividades físicas de lazer e de saúde, registros históricos sobre atividades e instituições esportivas e de lazer locais, levantamentos e estimativas de número de participantes, faculdades de educação físicae outras circunstâncias também mapeadas na seção “Lazer –Cidades e Regiões” do Atlas nacional. Além de documentos e registros, os dados coletados serão aqueles disponíveis no município ou estimados por dirigentes, líderes, técnicos, professores, atletas
veteranos e outras pessoas com experiência de vida no esporte e lazer locais. Para auxiliar esta pretendida coleta, um dos futuros documentos de padrões será orientado como roteiro para obtenção de dados no município.
A única ilustração permitida em cada capítulo é o mapa do município, da cidade ou da região focalizada em seus vários municípios, consolidando padrão já adotado no Atlas nacional. Por sua vez, as fotos e figuras coletadas serão incluídas numa seção final à parte, denominada de “Quem fez acontecer – Fotos e figuras” (ver seção original no Atlas nacional), que no Sistema Atlas via Internet aglutinarão as fotos e figuras por municipios, destacando-se regiões e cidades quando apropriado. A prioridade absoluta, neste caso, pertence a fotos e figuras de mais de 30 anos na temática esportiva, de educação física, lazer e saúde, que constituem os registros de maior possibilidade de perda na atualidade.
METODOLOGIA
Ao mesmo tempo em que se atualiza os dados e informações já coletadas e ordenadas no formato do Atlas, deve-se iniciar a coleta de depoimentos de esportistas, que participaram da implantação dos esportes modernos no Maranhão, registrando-se em vídeo, esses depoimentos, constituindo-se como fonte primária para os trabalhos de história.
História Oral é a designação que se dá “ao conjunto de técnicas utilizadas na coleção, preparo e utilização de memórias gravadas para servirem de fonte primária” [3]. Já na definição de CAMARGO[4], é o “conjunto sistemático, diversificado e articulado de depoimentos gravados em torno de um tema“, ou como ensino a própria ALBERTI (1990), é o “método de pesquisa … que privilegia a realização de entrevistas com pessoas que participam de, ou testemunham, acontecimentos …”.
Em qualquer pesquisa se parte da questão de que há algo a investigar. Ao decidir-se pelo emprego da técnica da história oral, como sendo o mais apropriado, estabelece-se também os tipos de fonte de dados, tendo em vista que a história oral vale-se de outras fontes, além das entrevistas [5]. Dois tipos de fontes de dados:
1. Reportagens de jornais, crônicas, relatos e literatura acadêmica, que nos permite o estudo do processo de implantação da educação física escolar e o desenvolvimento do esporte moderno em Maranhão;
2. Entrevistas com pessoas que viveram esses processos.
Para esse item, deve-se verificar se, no universo de estudo, há entrevistados em potencial, se é possível entrevistá-los e se estão em condições físicas e mentais de empreender a tarefa que lhes é solicitada.
Estabelecidos os métodos e as entrevistados, resta definir as entrevistas. Serão estabelecidas algumas categorias simples, empiricamente, utilizadas como pretexto para o entrevistado se lançar noesforçoderememoração.Sãoperguntasdeordemgenealógica, históriapessoal,sobreeducação, educação física, esportes, pessoas conhecidas, enfim, lembranças “daqueles bons tempos”.
JANOTTI (1988) identifica dois tipos de memória no cultivo de reminiscências sobre o passado recente, e sobre os antepassados. Produzem-se histórias que podem tanto pertencer às memórias individuais como às coletivas. O indivíduo participa desses tipos de memória e, conforme sua participação, ou do seu conhecimento dos fatos. Poderá adotar duas atitudes diferentes e mesmo contraditórias.
Já ASSUNÇÃO (1988) identifica três tipos de memórias: “No primeiro nível, uma memória oral individual, quando o informante nos dá notícias biográficas de sua família. Essa memória permanece em virtude de seu interesse que as pessoas mostram pela vida e façanhas dos antepassados. Às vezes, pode ser também contada pode ser contada por uma pessoa que não pertence à família, mas conheceu-a; no segundo nível, a memória oral de uma comunidade: a história de sua origem … Essa memória que é uma propriedade coletiva … é preservada em virtude de sua função dentro da comunidade …; no terceiro nível, uma memória oral mais geral: é o que poderia chamar de memória regional“. (p. 215)
Os depoimentos do primeiro tipo, evidentemente, são os mais subjetivos, os menos suscetíveis de controle pelo pesquisador. O episódio contado não pode, em geral, ser verificado por outras fontes. A sua verificação se dá pela coerência interna e pela confrontação com episódios semelhantes. Já os depoimentos do segundo e, sobretudo do terceiro tipo, constituem já um documento mais “objetivo”. Referem-se à existência de um fundo comum na memória oral (ASSUNÇÃO, 1988; VAZ, D., 1990 [6]).
O trabalho que se pretende é o de integrar a uma estrutura social elementos e fatos isolados, procurando uma explicação causal, sem esquecer a descrição histórica [7]. Para Berkoffer Jr. (citado por CARDOSO, 1988, p. 77), “… a História (entendida como explicativa, respondendo aos porquês ?) não pode explicar totalmente à ‘crônica’ (que responde a perguntas do tipo ‘o que’, ‘quem’, ‘quando’, ‘onde’, ‘como’?)”.
Chronica (do latim) é termo que indica narração histórica, ou registro de fatos comuns, feitos por ordem cronológica; como também é conjunto das notícias ou rumores relativos a determinados assuntos [8].
Para o levantamento dos possíveis depoentes se utilizará do que já foi escrito, do Atlas do Esporte no Maranhão, além dos citados durante os depoimentos.
Os depoimentos serão gravados em vídeo, utilizando-se dos estúdios do MAVAM – Museu de Artes Visuais do Maranhão – contratada sua utilização para tal fim, devendo-se colher, inicialmente, 100 (cem) depoimentos, sendo 60 (sessenta) relacionados aos esportes, em especial o escolar, relacionadosaos FEJ/JEMs – pelo menos 60%-,eos demais 40 depoimentos, constituirá o Livro-Álbum dos mestres Capoeiras.
CUSTOS
FINANCIAMENTO
LISTAS DE ENTREVISTADOS
ESPORTES ESCOLARES
Ainda, se buscará apoio do INSTITUTO HISTÓRICO E GEOGRÁFICO DO MARANHÃO, do qual sou membro efetivo; e do JORNAL PEQUENO, através do seu editor Vinícius Bogéa. Esclareça-se que solicitaremos a digitalização do JORNAL DOS SPORTES, idealizado por Ribamar Bogéa, antecessor do Jornal Pequeno. Além disso, buscaremos as informações nos diversos outros jornais editados no Maranhão, em especial em O ESTADO DO MARANHÃO, com a coluna editada por Biguá e Tânia, ONDE ANDA VOCE? Que procurou registrar a biografia dos maiores esportistas maranhenses. Tal qual foi feito no Jornal dos Sports...
[1] GOELNER, 2004, X Congresso de Ciências do Desporto e de E. F. dos Países de Língua Portuguesa. Os desafios da renovação. Disponível em http://www.fade.up.pt/rpcd/_arquivo/rpcd_vol.4_nr.2.pdf .
[2] A VOLTA AO MUNDO DA ARTE AFRO-BRASILEIRA DA CAPOEIRAGEM – Ação Conjunta com o Governo Federal –Estratégia 2005 – Contribuição do Rio de Janeiro – Minuta de André Luiz Lace Lopes, com sugestão de Mestre Arerê (ainda sem revisão).
[3] CORRÊA, Carlos Humberto P. HISTÓRIA ORAL – Teoria e prática. Florianópolis : UFSC, 1978
[4] ALBERTI, Verena. HISTÓRIA ORAL – a experiência do CPDOC. Rio de Janeiro : FGV/CPDOC, 1990
[5] SILVA, M. Alice Setúbal: GARCIA, M. Alice Lima: FERRARI, Sônia C. Miguel. MEMÓRIAS E BRINCADEIRAS NA CIDADE DE SÃO PAULO NAS PRIMEIRAS DÉCADAS DO SÉCULO XX. São Paulo : Cortez, 1980
[6] VAZ, Delzuite Dantas Brito. PARAIBANO NA MEMÓRIA ORAL – da chegada de Antônio Paraibano à região do Brejo –Município de Pastos Bons – à fundação da cidade de Paraibano-Ma. São Luís : UFMA, 1990. (Monografia de graduação em História). (Mimeog.)
[7] CARDOSO, Ciro Flamarion. UMA INTRODUÇÃO À HISTÓRIA. 7 ed. São Paulo : Brasiliense, 1988.
[8] DICIONÁRIO AURÉLIO, 1986, p. 502, citado por BORRALHO, José Henrique de Paula. Literatura e política em A Chronica Parlamentar, de Trajano Galvão de Carvalho. In GALVES, Marcelo Cheche; COSTA, Yuri. O MARANHÃO OITOCENTISTA. Imperatriz: Ética; São Luis: Editoras UEMA, 2009, p. 371-403.
BARRA DO CORDA
LEONARDO DE ARRUDA DELGADO
nascido em 04 de Fevereiro de 1976, filho de Elizete de Arruda Delgado e Gedmilson Medeiros Delgado, estudou na Universidade Federal do Maranhão UFMA (1998-2004), graduando-se em Educação Física pela Faculdade Albert Einstein de Brasília/DF (2012), Profissional de Educação Física, registrado no CREF21 (001764 G/MA), com Especialização em Educação Física e Esporte: Planejamento e Gestão, pela Faculdade das Águas Emendadas (FAE -2014). Foi professor de natação da Associação Atlética Banco do Brasil (2006-2020), técnico da seleção maranhense de natação nos jogos escolares da juventude (2012-2014-2016), coordenador pedagógico no Instituto Superior de Educação Tecnologia e Desenvolvimento Social - ISETED em Barra do Corda/MA (2012-2018). Atualmente é Presidente e membro fundador da Liga Desportiva Escolar e Cultural de Barra do Corda, desde 2020, mestrando profissional em Educação Física Escolar em Rede Nacional (PROEF), professor da rede pública municipal de Barra do Corda, desde 2015 e da Rede Estadual de Ensino do Maranhão desde 2016, sócio e responsável técnico pela Academia Fitness Club (CREF 000711-PJ/MA), desde 2018. Tem experiência na área de Educação Física e Informática, com ênfase em Aptidão Física, atuando principalmente em natação e informática educacional.
ESPORTE E EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR EM BARRA DO CORDA
Primeiros Relatos e Documentos
O esporte em Barra do Corda, tem origem com os índios Canelas período colonial, através da Corrida de Toras – pertencente ao grupo de provas de revezamentos – dos Índios Kanelas Finas – pertencente à etnia Jê, presentes por estas terras há pelo menos cinco mil anos.
Figura 1: Competidor na primeira edição dos Jogos dos Povos Indígenas. Fonte: https://pt.wikipedia.org
Das famílias lingo culturais, destaca-se a JÊ, grupo mais populoso; de maior expansão territorial; e de melhor caracterização étnica. Os Jês caracterizam-se pela ausência da cerâmica e tecelagem, aldeias circulares, organização clânica e grande resistência à mudança cultural, mesmo depois de contato, como se observa entre os Kanelas, ou RANKAKOMEKRAS como se denominam os índios da aldeia do Escalvado (DICKERT & MEHRINGER, 1989).
Os Jê são conhecidos no Maranhão com a denominação de "TIMBIRAS", e se dividem em dois ramos principais, segundo seu habitat - Timbiras do Mato e Timbiras do Campo -, estes apelidados de canelas finas "pela delicadeza de suas pernas e pela velocidade espantosa que desenvolvem na carreira pelos descampados", conforme afirma TEODORO SAMPAIO (1912, apud CORREIA LIMA & AROSO, 1989, p. 41), confirmando SPIX e MARTIUS (1817, citados por CORREIA LIMA & AROSO, 1989, p.59) quando afirmam, sobre os Canelas, "... gaba-se a sua rapidez na corrida, na qual igualariam a um cavalo.".
O Colégio Popular, de Issac Martins, oferecia em seu programa aulas de Ginástica, de corridas e de natação, esta realizada no Rio Corda, como se vê desse anuncio no Diário do Maranhão de 7 de março de 1884:
Figura 2: Anuncio no Diário do Maranhão de 7 de março de 1884.
Ao expor seu programa, Issac Martins informa que para as aulas de ginástica dispunha de amplo pátio para os exercícios de ginástica e ‘correria’ – Atletismo? – e para a natação, as águas puras e cristalinas do Rio Corda. Temos aqui outra informação importante – as aulas de natação, em escola do interior do Estado –Barra do Corda – em uma escola popular:
Figura 3: Descrição das práticas corporais em Barra do Corda, em 1884.
Como podemos observar as práticas corporais, relacionadas a educação física, inicialmente eram representadas quase que exclusivamente, pela ginástica militar.
Olimpíadas Escolares de Barra do Corda
Na década de 1940, foi criada a Colônia Agrícola Nacional do Maranhão, em Barra do Corda. Seu administrador, Eliezer Moreira, manda construir escolas em cada um dos núcleos agrícola que contasse com 50 crianças em idade escolar; foram criadas escolas nos núcleos do Naru, Barro Branco, Unha de Gato, Cateté de Cima e Cateté de Baixo, Canafistula, Passagem Rasa, Suja Pé, Seridó, Uchoa, Conduru, Mamui, Centro do Ramos, e outros.
Em períodos certos de tempo concentrava na sede do município os alunos das escolas da Colônia para as Olimpíadas Escolares da CANM (Colônia Agrícola Nacional do Maranhão).
O Moises da Providência Araújo era um dos coordenadores do evento. Centenas de crianças e de jovens disputam na velha Praça da Matriz – Praça Melo Uchoa, hoje – jogos de Voleibol, Futebol, Atletismo em suas várias modalidades, e brincadeiras tais como corrida de saco, cabra cega e outras.
A cidade parava para apreciar tais competições. Essas Olimpíadas iniciavam-se sempre com um grande desfile das escolas que contava com a ajuda das irmãs capuchinhas (MOREIRA FILHO, 2008, p. 97/98).
Na década de 1950, o Colunista Osmar Monte, lembra o seu tempo de atleta e estudante, escreve a crônica titulada “A educação cívica e física na Barra (Da série Lembranças da Barra) ”, o autor conta que estudou no Grupo Escolar Frederico Figueira e teve o prazer de estudar com a professora Guaraci Milhomem; e a diretora era a professora Zenóbia. Segundo Osmar Monte (20211):
A educação física era um destaque: jogos de voleibol, basquetebol, futebol de campo e futebol de salão. Jovens meninos e meninas se esmeravam para alcançar os melhores índices de desempenho. Na ala feminina, a professora Helena Silva comandava os exercícios. As garotas vestidas de camisetas e shorts eram verdadeiras modelos fotográficos.
No grupo masculino, o professor João Pedro exigia muito dos garotos; exercícios pesados, corridas em grandes distâncias e provas de resistências. Alguns atletas eram destaques: Gelásio Franco, Chico Ribimba, José Hipólito, Ornilo Melo, Tomaz Miranda, Elias Cavalcante, Djauma Brito e outros mais... Como é bom lembrar dos ensaios preparativos para as comemorações de 7 de setembro. Durante vários dias os alunos treinavam; uma menina baliza com corpo perfeito e rosto angelical, à frente dos muitos alunos, fazia o gesto imperativo; e logo os tambores rufavam, os tarois ziniam e a corneta tocada pelo Manoel Clemente, soava convocando o povo para comemorar a Independência do Brasil. A educação física preparava o corpo; e a educação cívica preparava a mente, e agregava valores para os alunos fortalecerem o sentimento de patriotismo.
A quadra de esportes do colégio Pio XI brilhou por décadas, de 50 à 70, como palco de futsal, de vôlei, basquete, também de quadrilhas juninas e shows de cantores como Waldick Soriano e até bandas de rock. 1
Outras quadras importantes foram a da maçonaria e da Associação atlética Banco do Brasil, que ainda hoje são descobertas.
Jogos Escolares de Barra do Corda (JEBC)
Com o crescimento das práticas esportivas, nas décadas de 1960, o prefeito Sr. Alcione Guimarães Silva, cria em 1978 os JEBC (Jogos Escolares de Barra do Corda), tendo o colégio Nossa Senhora de Fátima, como a primeira escola campeã, dos jogos, onde manteve-se campeã até o ano de 1981, pendendo o título para o Centro Educacional Cenecista de Barra do Corda – CNEC.
Figura 5: Prefeito Alcione Guimarães, prefeito de Barra do Corda de 1977 a 1982, em seu gabinete de trabalho.
É importante lembrar que a entrega das medalhas e troféus, ocorria durante o desfile de 7 de setembro. Temos abaixo uma foto da ex-primeira da dama do município, Isamor Guimarães, no governo de Alcione Guimarães Silva, condecorando a Jaraci, filha de dona Graci e Macedo no dia 7 de setembro.
Figura 4: Quadra do CE Pio XI
Com relação à história da Educação Física e Esporte de Barra do Corda é importante citar, os anos 1989 a 1992, administração de Darci Terceiro, como sendo a figura pública que mais incentivou o esporte em Barra do Corda, entre suas principais ações temos: Em 1991, a inauguração do Estádio Leandro Claudio da Silva, com capacidade para receber cerca de 1.400 pessoas. O primeiro gol no estádio foi marcado por Netão (n° 9), filho do Teodorico do Araticum, que atualmente reside no povoado Arranca.
Figura 6: Dona Isamor esposa do Sr. Alcione Guimarães
Darci Terceiro
Figura 7: Darci Terceiro - Seu mandato foi de 1989 a 1992. Seu vice foi Marcos Pacheco.
Figura 9: Nessa foto temos como Juiz o saudoso Timbó, e o bandeirinha Valdomiro, segundo Benedito Terceiro
No mesmo ano construísse o primeiro ginásio coberto de Barra do Corda (1991), Ginásio Poliesportivo Raimundo Medeiros da Cunha, próximo a maçonaria.
Figura 10: Imagem de Epitácio Cafeteira e benedito terceiro na Inauguração do Ginásio Raimundo Medeiros da Cunha.
Figura 8: Na foto Benedito Terceiro ao Lado do Jogador número 9 – Neto
Tivemos aqui também a primeira capacitação para instrutores de educação física, com o objetivo de implantação de várias modalidades esportivas, como basquetebol, handebol e atletismo.
A Administração Darci Terceiro, além da revitalização das praças de Barra do Corda, foi muito importante para nossa cultural, além da música popular cordinha (Festival de Música Popular Cordina – FEMUC), também incentivou outras atividades, como bumba meu boi e carnaval de rua.
Avelar Sampaio
Raimundo Avelar Sampaio Peixoto nascido em Exu estado de Pernambuco em 19 de abril de 1949, foi prefeito de Barra do Corda entre 1° de janeiro de 1997 a 31 de dezembro de 2000, pelo Partido da Frente Liberal (PFL)
Como prefeito apoio as mais diversas manifestações esportivas de vaquejada a jogos escolares. Foi no seu mandato, que Barra do Corda, participou pela primeira vez, dos Jogos escolares maranhense (JEM’s), conquistando medalhas na capoeira, atletismo e ciclismo.
Ex-prefeito Avelar Sampaio faleceu aos 69 anos, vítima de infarto na UPA de Barra do Corda, na manhã do dia 10 de julho de 2018.
Avelar Sampaio tinha forte influência política em Barra do Corda e seu filho, Leandro Sampaio, foi o viceprefeito da cidade.
Figura 11: Sr. Avelar Sampaio - Prefeito de 2001 a 2004
Figura 12: Manoel Mariano de Sousa - Nenzim (25 de março de 1939 à 6 de dezembro 2017)
Manoel Mariano de Sousa, o Nenzin, nasceu em Pastos Bons em 25 março de 1939, era casado com dona Santinha (Francisca Teles), no início da década de 60 estabeleceu moradia em Jenipapo dos Vieiras. Sua primeira profissão foi de alfaiate.
Essa profissão, muito comum e cobiçada naquela época, deu lhe alguns passos de vantagem diante dos outros moradores de Jenipapo dos Vieiras, pois ele não ia como os demais, depender exclusivamente dos produtos advindos da roça para o sustento de sua família que, evidentemente estava crescendo. Com a confecção das roupas de seus clientes, Nenzin tinha como certo o dinheiro das despesas da casa e ainda para comprar "Gêneros na folha", isto é pagar os lavradores pelos produtos, muito antes de serem colhidos (algodão, arroz, feijão, milho).
Havia uma enorme satisfação por ajudar àqueles que dependiam exclusivamente das roças para o sustento de suas famílias.
Talvez essa admirável e irrestrita confiança nos semelhantes, tenha sido o embrião da formação do público; do político por vocação, que veio a se manifestar em Manoel Mariano de Sousa, o Nenzin, Como os negócios da família iam crescendo cada vez mais, Nenzin montou um pequeno comércio, no qual além de vendas normais com moeda corrente, havia também a troca por produtos, os chamados "gêneros", para receber somente no tempo da colheita.
Os negócios cresceram ainda mais e a família resolveu morar em Barra do Corda, para proporcionar estudos aos filhos, onde Nenzin tomou se com o tempo um empresário bem sucedido. Manoel Mariano de Sousa Nenzin, apesar de pouco estudo, tinha visão de investir na educação dos filhos, onde foram estudar em boas escolas e formação profissional em São Luís MA.
A política veio em seguida. Foi eleito vereador de 1993 a 1996 e como tal, vivia fazendo serviços de prefeito; ora era construindo reservatório de água para a comunidade, doutra feita era recuperando estradas vicinais e etc...
Atividades que uns gostavam e aplaudiam, mas outros criticavam. Começou a pintar postes com o nome Nenzin, confeccionar placas de veículos, com isso, alimentar o sonho de poder se candidatar a prefeito de sua cidade, a que escolheu para morar.
Candidatou-se e foi eleito com larga margem de votos à frente dos seus adversários políticos à época.
Manoel Mariano de Sousa, o Nenzin, em primeiro de janeiro de 1997, assumiu a prefeitura de Barra do Corda para mandato até 2000. O vice de Nenzin era Izael Lobão.
Como reconhecimento de sua administração profícua e inovadora, Nenzin conquistou o direito de ser prefeito por mais duas vezes (de 2004 a 2007 e 2008 a 2011), totalizando doze anos de administração para o bem de Barra do Corda é o prefeito com maior número de obras na história de Barra do Corda.
Com relação ao esporte podemos citar: o ginásio do Tamarindo (Raimundo José Pereira da Silva) e Ginásio Senador Edison Lobão.
Na administração de Manoel Mariano de Sousa (Nenzim), 8 de março de 2010, foi fundado o Cordino Esporte Clube, sendo o mesmo campeão do "Copão Maranhão do Sul", torneio intermunicipal da região. Entusiasmados, os dirigentes e a prefeitura resolveram profissionalizar a equipe, conquistado no mesmo ano uma vaga para a 1ª divisão do Campeonato Maranhense.
No final de 2012 a Lei Orgânica do Município de Barra do Corda (LOM- nº10/2012) promulgada em 1990 foi alterada pela emenda 010/2012, de 25 de junho de 2012, foram incluídos vários complementos ao artigo 130 de “A” a “P”, estruturando o sistema municipal de ensino, que partir de então passou a contar obrigatoriamente, com a organização administrativa e técnico pedagógica do órgão municipal de Educação, bem como projetos de lei complementares como o plano de carreira do magistério municipal; o Estatuto do Magistério Municipal; a organização da gestão democrática do ensino público municipal; o Conselho Municipal de Educação (CME) e o Plano Municipal Plurianual De Educação (PME).
13: Lei Orgânica Municipal de Barra do Corda.
O artigo 130-O, trata da Educação Física, como obrigatória nos estabelecimentos municipais de ensino e nos particulares que recebam auxilio do município.
Art. 130-O. O Município orientará e estimulará por todos os meios a educação física, que será obrigatória nos estabelecimentos municipais de ensino e nos particulares que recebam auxílio do município. (Incluído pela Emenda à LOM nº 10/2012, de 25 de junho de 2012)
Erick Costa
Wellryk Oliveira Costa da Silva, nascido em Barra do Corda no dia 02 de junho de 1984 é advogado e empresário, atualmente deputado estadual, foi vereador eleito em 2008 a 2012 e prefeito em Barra do Corda por dois mandatos consecutivos.
Figura
Figura 14: Erick Costa
De 1° de janeiro de 2013 a 31 de dezembro de 2016 pelo PSC (Partido Social Cristão), com um percentual de 55,80% dos votos válidos e no período de 1° de janeiro de 2017 a 31 de dezembro de 2020 pelo PCdoB (Partido Comunista do Brasil) eleito em sufrágio universal. Foi presidente interino da Federação dos Municípios do Estado do Maranhão (Famem), em 2020. Assumiu também como adjunto da Secretaria de Estado das Cidades e Desenvolvimento Urbano (Secid) em 2022. Transformou bairros, implantou a Escola Cívico Militar, que, atualmente, está entre as dez melhores do Maranhão, de acordo com os números do IDEB. Foi responsável pela implantação de uma unidade do Corpo de Bombeiros Militar em Barra do Corda.
Rigo Teles
Rigo Alberto Telis de Sousa nascido em São Domingos do Maranhão, no dia 8 de junho de 1963 é um político brasileiro, atualmente filiado ao PL é prefeito de Barra do Corda desde 1º de Janeiro de 2021.
Foi eleito deputado pela primeira vez em 1998, sendo reeleito em várias oportunidades. Nas eleições de 2014 obteve 41.016 votos, ganhando uma vaga pelo quociente eleitoral.
Seu pai, Manoel Mariano de Souza (Nenzin), foi prefeito de Barra do Corda é marido da deputada estadual Abigail Cunha.
Assumiu a prefeitura de Barra do Corda, no final da pandemia do covid-19, por isso nos dois primeiros anos não houve nenhuma atividade esportiva.
Os jogos escolares de 2022, Barra do Corda bate recordes em números de medalhas no Jems, destaque para natação, atletismo e voleibol.
A partir do terceiro ano, tivemos as reformas dos ginásios do tamarindo (Raimundo José Pereira da Silva) e do ginásio poliesportivo Raimundo Medeiros da Cunha.
Figura 15: Rigo Teles
Figura 16: Ginásio Raimundo Medeiros, recentemente reformado pelo prefeito Rigo Teles 2023.
De 14 a 19 de julho de 2023, Barra do Corda foi primeira vez na história sede de uma etapa Regional dos Jogos Escolares Maranhenses.
Figura 17: Barra do Corda, Sede da Regional dos Jem's 2023.
Além de Barra do Corda (que sedia a etapa), Colinas, Tuntum, Passagem Franca, Balsas, Buriti Bravo, Dom Pedro, Presidente Dutra, São João dos Patos e Mirador completam os municípios para disputas nas modalidades de atletismo, basquete, futsal, handebol, voleibol e vôlei de praia.
Década de 50
Cordino Esporte Clube em 1955
Figura 18: Em pé da esq. p/direita: Nezildo, Dirceu, D. Marina Salomão, Dinda, Sousa, Moreno Queiroz, Americano, Ariosvaldo Cruz, Dom Rato, Bombardo, Macedão, Dico da Horácia e professor Leonardo Raimundo da Silva.
Chico Ribimba escreveu: "Francisco Fernandes
O meu CORDINO em 1955, quando eu tinha escassos 12 anos. Reconheço: Americano (o craque do time), Dom Ratinho, Macedo, "Goipim" (Sebastião Miranda), "Machadinho" (Astrogildo Machado), Ditinha (goleiro) e Zé Barbosa.
O "Campo" do Cordino ficava na Trizidela (em frente à igreja de Sta. Terezinha.) Não era gramado e sim um "areão" pesado. Na Tresidela, na época, havia poucos moradores: seu Chico Soares, Firmo, Jacobino, Damásio, Rufino, Martim Lagoa.
Quando havia jogo a "portaria" era uma corda esticada na ponte do Mearim. Eu e a maioria dos meninos q não podiam pagar "varava" atravessando o R. Mearim na altura do pomar da Colônia (atual Incra). Dependendo da estação, a gente aproveitava pra comer algumas goiabas, limas ou cajus (abundantes e saborosas no pomar q a gente chamava "horta").
Depois de atravessar o Mearim, a nado, entravamos na catingueira (dominante na Trizidela) e a gente chegava de mansinho pra beira do campo pra torcer pro Cordino.
Quando Ganhávamos, ao som do sax maestro Moisés, das clarinetas dos Bílios e da percussão dos Rosas, a multidão descia p cidade, alegre e cantando: "Canta meu Cordino Esporte Clube. Canta de amor à tua gloria. Canta com tua voz altaneira....que bem alto tremula o pavilhão da vitória.... Era uma festa!"
Fluminense de Barra do Corda (Ano 1956)
Texto de Luís do Mica
Figura 19: Fluminense de BDC (ANO 1956)
Nosso time da esquerda para direita: Rubens, Arnaldo, Luís Rosa, Corinto, Evandro, Zé Rui, Luís do Mica, Rosalvo, Armando, Zé Rossine e Ednan.
Apelidos, em pé: Mangangá, Tia Conga, Campeão, Estudante, Caniço, Zé Macaco; Agachados: Cão do Mica, Boca, Cachorrinho, Carcamano e Jumentinha; Esse timaço foi fundado por nós em 1956 na residência do José Rossine, com ajuda do Fernando Falcão. O uniforme conseguimos na troca por 60 quilogramas de limão.
Os treinos eram na Altamira, no campo do Cruzeiro, rebatizado de Ariosvaldo Cruz, atual Caic e Uema. Nosso Fluminense derrotamos o Santa Cruz, onde jogavam Americano, Ari, Bombardão, Zé Menezes, Moreno Queiroz e outros. Ganhamos de 1x0 e provocamos choradeira nas margens do rio Mearim Saudades!
Um adendo o time do Santa Cruz representava a Seleção Cordina, que ganhou de Pedreiras. Ipixuna, Dom Pedro Presidente Dutra e Grajaú. Só perdeu para a seleção de Floriano. A madrinha do Fluminense de BDC era Laura Carvalho Martins
Década de 70
Grêmio
Fundado como Ginásio em 1968 por estudantes do Diocesano, em maio de 1970 passa ser chamado Grêmio Esporte Clube, nome do diretório estudantil do colégio Nossa Senhora de Fátima.
Figura 20: Ginásio. Em pé, da esquerda para direita: Antonio Carlos do Moreno, Iriodes Ramos Mandu, José Eládio, Milne Jorge, Ednar Melo e Valdenir (Cabeça de Gato). Agachados: Mário Helder, Arildo Pacheco, José Edno, Raimundo Nonato Mourão (Padim) e Carlinhos do do Doca Ferreira.
O time era formado por um grupo de estudantes da escola Nossa senhora de Fátima. Inicialmente na presidência Leandro Cláudio da Silva, que também comandava o Cartório do 1º Ofício. o Grêmio e o Cartório foram comandados por Raimundo José, filho do senhor Leandro, e professor do colégio Nossa Senhora de Fátima.
Fgura 21: De pé, Profº. Raimundo José (Presidente), Cloudes, Tácito, Washington, Riba, Euriquinho, Benones, João Bileu( Vereador ). Agachados: Raimundo Nonato (técnico), Zé Lino, João Filho, Batista, Zé Rui e Antônio Carlos
Durante a década de 70, dominou cenário do futebol inicialmente com o rival Águias (de 1970) e depois com o Santos (de 1972), ambos também criados entre estudantes do Diocesano.
Outro bom time da época era o Guarani, time da Tresidela, sob comando do professor Bizeca do Diocesano. O Grêmio, sua gestão e organização, foram itens que o levaram a se tornar um dos mais longevos do futebol cordino. Mais de 20 anos.
Figura 22: Essa foto é no estádio Frei Jesualdo Lazzari (Estádio Jesualdão), ao lado do Colégio Nossa Senhora de Fátima.
O estádio Aliança do colégio Nossa Senhora de Fátima, o Diocesano, também é conhecido como Jesualdão, homenagem ao frei Jesualdo, que foi pároco de BDC na década de 70.
Figura 23: Estádio Aliança, Av. Eliéser Moreira, 320, bairro vila Canadá -Incra
Liga Esportiva de Barra Do Corda (1974)
A data de fundação da liga esportiva é 03 – 08 – 1974 e foi filiada à Federação Maranhense de Desportos, Inscrição no C.G.C ( M.F ) nº 06899652/000196
Com a criação da liga a equipe do Ginásio, para poder fortalecer ainda mais o time, o professor Raimundo José, propôs que o time se desligassem do Colégio Nossa Senhora de Fátima, para fundarem o Grêmio de Futebol Barra-Cordense, tornando-se depois, um time semi-profissional e muito conhecido, inclusive por ter sido comandado também pelo Sr. Leandro Cláudio da Silva.
Figura 24: Estão nessa foto, da esquerda para direita: Raimundo José (filho do Leandro Cláudio); João Pedro Freitas (tabelião); Leandro Cláudio da Silva e Iriodes Ramos Mandu. Foto do acervo de Luciane, filha de Raimundo José.
A partir desta data começou a ser organizado o campeonato municipal a onde o Grêmio ganhou os primeiros campeonatos, na época a media era de 10 equipes, o primeiro presidente da liga foi o senhor Luís Fernando filho de Leandro Cláudio da Silva e irmão do Professor Raimundo José, depois de um período já nas décadas de 80 pra 90 quem assumiu a presidência da liga foi o senhor Raimundo Nonato (Padim) que foi jogador do time do grêmio de Barra do Corda.
Guarani Esporte Clube (1975)
Fundado em 16 de Setembro de 1975, com sede na rua Rio Juruá Nº 390– Bairro Trezidela, Barra do Corda – MA
Aos dezesseis dias do mês de setembro do ano de 1975 ( mil e novecentos e setenta e cinco), às 15:00 horas na casa de propriedade particular, situada na Rua Rio Juruá nº 390, Bairro trizidela na cidade de Barra do Corda – Estado do Maranhão, reuniram-se em assembléia Geral, os membros fundadores do clube de futebol amador, ficando assim denominado como nome oficial “GUARANI ESPORTE CLUBE ”, que a partir desta data ficou oficialmente fundado, assumiu a presidência dos trabalhos por aclamação unânime o Sr. ANTONIO MENDES GALVÃO e tendo sido designado pela Assembléia para secretariar ao trabalhos o Sr. MILTO DA CONCEIÇÃO. Lida a ordem do dia para qual foi convocada a Assembléia Geral, que é de seguinte teor: Fundação do Clube de Futebol “GUARANI ESPORTE CLUBE ”, com sede na cidade de Barra do Corda – Maranhão, na Rua Rio Juruá nº 390, Bairro Trizidela. O clube foi fundado com um plantel de 25 (vinte e cinco) atletas e uma diretoria composta de um Presidente, Vice-Presidente, 1º Tesoureiro, 1º Secretário, Diretor de esportes e Diretor Social. Na oportunidade o Sr. Presidente passou a discorrer sobre as finalidades e objetivos a que se propõe o clube ali fundado, tendo como conseqüência das qualidades do desenvolvimento individual e coletivo de competições e de espírito esportivo, participar na forma que vier a ser estabelecida de competições oficiais do esporte amador, participar de certames ou torneios municipais ou intermunicipais, promovido pela Liga Esportiva de Barra do Corda – LEBC, regulamentar e fazer cumprir as legislações, decisões e aplicação das regras oficiais futebolísticas etc. Em seguida o Sr. Presidente franqueou a palavra para quem quisesse fazer uso a respeito do evento, tendo os participantes manifestado suas opiniões. O Presidente então declarou oficialmente a fundação do clube. Dando seguimento aos trabalhos o Sr. Presidente determinou que fosse lavrada a presente ATA,
a qual após lavrada foi lida e aprovada unanimente por todos os presentes, sendo a mesma assinada pelo Sr. Presidente e seu secretário.
Década de 80
Em 09/1983 Luiz Gonzaga é levado por Leandro Cláudio ao estádio Frei Jesualdo para dar o pontapé inicial no jogo do Grêmio 2 x 1 Seleção de Dom Pedro.
25: Leandro Claudio da Silva e Luiz Gonzaga - O rei do Baião
Time de veteranos do clube Maçonaria de Barra do Corda (MA).
Em pé, da esquerda para direita: Zé Meneses, Olson, Antonio Pezão, Hamilton Croinha, Valdomir, Riba Bode, Coronel Alcino e Raimundo Leite; Agachados: Fernando, Ornilo Melo, João Pedro, Azelino, Manoel Mariano Nenzim e Bombardo;
Figura
Década de 1990
Seleção de Barra do Corda
Primeiro jogo da Seleção Intermunicipal de Barra do Corda, pelo campeonato de 1991, contra a equipe de Presidente Dutra.
Figura 26: Em pé: Cheiro, Celso do Batucada, Adelman, Flávio, Arnóbio, Casagrande e Murilo. Estádio Leandrão.
1992 - A seleção de Barra do Corda conquistou, no último dia 8 de fevereiro de 1992, o Campeonato Intermunicipal Maranhense, derrotando Itapecuru por 4 x 3, no Estádio Nhozinho Santos em São Luís. A vitória foi obtida nos pênaltis, depois de um atribulado primeiro e segundo tempos, e de uma prorrogação que quase leva a torcida cordina à loucura.
Década 2000
Escolinha de Futebol Super Campeões, instituída em Barra do Corda, pelo ex-jogador de futebol profissional Wernan Silva Reis, o “China”.
No final dos anos noventa e inicio dos anos 2000, China promoveu um excelente trabalho com a juventude da época, encabeçando vários projetos de incentivo e apoio ao esporte, sobretudo o futebol, destacando-se a participação de Escolas do nosso município nos Jem’s – Jogos Escolares Maranhenses do ano 2000, da seleção Cordina na Copa Mirante, o envio de vários jovens a times profissionais de futebol.
Década 2010
Cordino Esporte Clube
Cordino Esporte Clube é um clube de futebol da cidade de Barra do Corda, no estado brasileiro do Maranhão. Sua fundação é em 8 de Março de 2010.
O Cordino conquistou seu primeiro título em 2017, valendo a Taça do Primeiro Turno do Campeonato Maranhense de Futebol, conseguiu uma vitória sofrida diante a equipe do Sociedade Imperatriz de Desportos por 2-1.
Em 2020 a Onça de Barra do Corda é rebaixada pela primeira vez em sua história no Campeonato Maranhense após dez temporadas ininterruptas na elite do maranhense, mas em 2021 venceu a segunda divisão maranhense e voltou à elite do futebol maranhense. É o único clube profissional do município de Barra do Corda - MA, Daí a história de ser ''Os heróis de Barra do Corda''.
Figura 27: Brasão do Cordino Esporte Clube
Figura 28: Equipe do Cordino - 2021
Voleibol em Barra do Corda
O primeiro registro fotográfico do voleibol em Barra do Corda é datado de 1958. Esporte incentivado na época por D. Ercília, esposa do Administrador do Incra, Dr. Eudes Simões. Na foto temos: Maria Emídia Brandes, Glair Resende, Dona Ercília, Delta Martins e outras.
Outra foto que também confirma a existência do voleibol, cedida por Elza Hossoe melhorada pelo Sueid, onde podemos observar o time de volleydo normal contea, de 1966.
Figura 29: Professora Delta Martins, 1958
Figura 30: Voleibol na década de 60 em Barra do Corda
Estão na foto o Frei Virgínio e as meninas do Volley da Barra nos Anos 60. Iana(falecida), Elza Hossoe, Pitu, Rosa Goipim, Graças Nava, Dulce viúva do Guará. Essa em pé é Geneci. Desde o início o voleibol sempre foi o esporte mais praticado por mulheres na Barra do Corda. Nos clubes, AABB, por exemplo e colégios como NSF, CNEC e Dom Marcelino, a quadra era sempre muito disputada. Acredita-se que o inicio de competições de voleibol tenha sido na década de 1950, no Colégio Nossa Senhora de Fátima – Diocesano e na quadra da AABB de Barra do Corda. No final da década de 1980, foi construído o primeiro ginásio de esportes de Barra do Corda, aonde ainda hoje é praticado o voleibol.
Figura 31: "Moças do Volley - 1988." Campeonato da Maçonaria. Esse time foi o Campeão!
Em pé: Abigail Cunha (atual primeira Dana – esposa de Rigo Teles, Adísia Maia, Chirlene. Agachadas: Jezane Palma (Bimbas), Vanuza Nunes e Ana, irmã do Caboquinho. Atrás: Themmis e Jordânia Amorim, irmã da Aline.
De 1986 a 1991, no voleibol masculino, temos a equipe do Mutucão do Sítio dos Ingleses, quase imbatível na década de 1990, tinha como levantador o poeta e escritor Rubinho Milhomem.
Figura 32: Em pé da esquerda para direita: Assis, Maurício e Zigomar. Agachados: Gilson, Rubem Milhome (de Branco segurando o troféu) e Adalto (falecido).
Em setembro de 2010, foi realizado na AABB, O 1º aberto de vôlei de areia de Barra do Corda, organizado pela professora Sabrina Arruda.
Em 2017, a atleta barra-cordense Nyeme Victoria atuando como líbero2 é considerada a maior revelação maranhense dos últimos anos.
No inicio de 2021, atuando como ponteiro3 conquista também o Troféu Viva Vôlei por obter 75% de eficácia no fundamento recepção.
Figura 33: Jogadora maranhense exibe premiação individual conquistada no México.
Personalidades e curiosidades do Voleibol
2 O líbero é um atleta especializado nos fundamentos que são realizados com mais frequência no fundo da quadra, isto é, recepção e defesa.
3 O atacante de ponta (também chamado de ponteiro) é uma posição do voleibol. Possui talvez o papel mais difícil de todos em uma equipe porque exige que o jogador seja apto a recepcionar, defender (mesmo quando ele está na zona de ataque, posições 2, 3 e 4) e atacar.
Antônio Filho
Antônio Bezerra de Sousa Filho nascido em 28 de agosto de 1967, é Profissional de Educação Física (Cref 002054 G/MA), Graduado em Educação Física e Pós Graduado em Educação Física e Esporte: Planejamento e Gestão, professor da rede municipal desde 2002.
Foi campeão dos jogos escolares pelo CEC de Barra do Corda no período de 2005 a 2011 e pela Escola Frederico Figueira no ano de 2016. No total foram 8 (oito) títulos nos jogos escolares de Barra do Corda.
Atualmente trabalhando na Escola Municipal Unidade Integrada Frederico Figueira com projetos de escolinhas de Futebol Voleibol.
Iniciou no voleibol ainda na adolescência, frequentando a Escola particular Centro Cenecista de Barra do Corda-CNEC, nas antigas séries denominadas de ginásio.
Estabeleceu-se seu primeiro contato com essa modalidade esportiva, não nas aulas de Educação Física, mas nas práticas de voleibol de rua na frente à escola CNEC, com colegas e vizinhos, aonde aprendeu os fundamentos básicos do voleibol, somente observando e praticando, posteriormente começou a participar de jogos escolares de Barra do Corda, quase sempre disputando as finais da modalidade.
Foi campeão na modalidade dos anos de 1984 a 1988, sendo tetra campeão pela escola CNF no torneio dos 500 anos do Brasil.
Como jogador desde 1988 participou diversos campeonatos realizados na cidade até os dias atuais na equipe da Trizidela, com 29 anos de existência, a única equipe que participou de todos os campeonatos realizados na cidade conquistando nesse período 14 títulos entre campeonato cordino e torneio de férias, sendo considerado durante vários anos o melhor atleta da cidade de Barra do Corda na década de 1990, com participação na seleção de Barra do Corda durante os anos de 1995 a 2010.
Sabrina Arruda
A professora Sabrina Arruda nasceu em 24 de março de 1989. Em 2007, aos 18 anos mudou-se para São Luís onde teve a oportunidade de treinar em algumas equipes e defender o estado em algumas competições nacionais pelo vôlei e graduar-se em Educação Física pelo CEUMA, pós graduou-se em treinamento desportivo e atualmente atua como professora da rede municipal de Barra do Corda e é proprietária da SA Sports.
Figura 34: Antônio Filho
Quando mais jovem tinha o sonho de ser jogadora de vôlei e acredita que este foi o motivo maior que a impulsionou na sua profissão a qual exerce com maior prazer e paixão. "Quando pequena foi apaixonada por esportes". Sempre esteve em algumas ruas ou quadras esportivas jogando, defendeu o estado do Maranhão em algumas competições nacionais pelo vôlei.
Sua trajetória na prática esportiva iniciou durante o período escolar e estendeu até o ensino superior, destaque nos anos de 2011, onde o Maranhão obteve até então uma conquista inédita na história do voleibol feminino em competições nacionais. "Representando a equipe do Pitágoras conquistou a medalha de bronze nos jogos universitários brasileiros, realizado em campinas.
Neste mesmo ano consagrou-se campeã no Campeonato Brasileiro dos Institutos Federais e Vice Campeã, no voleibol de praia nas areias do Rio de Janeiro.
Em 2013, foi vice-campeã dos Jogos Universitários Brasileiros realizados na cidade de Goiânia, chegando pela primeira vez as finais nacional.
Retrospectiva e Principais resultados:
- Tricampeã jogos escolares de Barra do Corda (Escola Estadual Professor Galeno Edgar Brandes (CEM) e Centro Educacional Cristão (CEC).
- Eneacampeã - Jogos Cordino (Os que estou conseguindo lembrar no momento).
- Penta campeã (Campeonato Cordino )
- 2008 e 2009 - 6° lugar nos Jogos Universitários Brasileiros pela faculdade Ceuma nas cidades de Maceió e Fortaleza
- 2009 - Campeã da Copa Primavera
- 2010 - 5° lugar nos Jogos Universitários Brasileiros pela Faculdade Pitágoras na cidade de Blumenau
- 2010 - Campeã da Copa Primavera
- 2011 - 3° lugar nos Jogos Universitários Brasileiros pela Faculdade Pitágoras na cidade de Campinas. E participação na liga do Desporto Universitário
- 2012 - 8° lugar nos Jogos Universitários Brasileiros pela Faculdade Pitágoras na cidade de Foz de Iguaçu
- 2012 - 1° lugar nos Jogos Brasileiros dos Institutos Federais em Brasília
- 2012 - Vice - Campeã vôlei de areia nos Jogos Brasileiros dos Institutos Federais.
- 2013 - 2° lugar nos Jogos Universitários Brasileiros pela faculdade Pitágoras em campinas
- 2013 - Participação na Liga Nacional em Fortaleza
- 2015 - 2° lugar copa primavera pela equipe Vôlei Clube
Vanusa Nunes
Professora graduada em educação física e pós graduada em treinamento desportivo, foi atleta de várias modalidades esportivas e ex-diretora da escola Maria Lenir.
Figura 35: Sabrina Arruda
Campeã varias vezes dos jogos escolares de Barra do Corda, comandando escolas como Dom Valentino Lazarro e Maria Lenir.
Sandro Maciel
Professor Sandro Maciel, Nasceu em 22 de Abril de 1988. Profissional de Educação Física- CREF 2512/G-MA, Graduado em Educação Física.
Pós-graduado em Educação Física Escolar e Treinamento Esportivo.
Professor da Rede Municipal de ensino de Barra do Corda, Professor da rede Estadual de Ensino do Maranhão e Tutor dos Cursos de Licenciatura em Educação física da Universidade Anhanguera - Pólo Barra do Corda-MA.
Apesar da paixão desde sempre por esportes, conheceu o Voleibol tardiamente, apenas no final do ensino Médio, em 2007.
Está à frente do projeto VÔLEI CORDINO MASCULINO desde 2016, atuando em competições regionais do Maranhão e estados vizinhos.
Figura 36: Vanusa Nunes
Figura 37: Sandro Maciel
Nascida em Barra do Corda no dia 11/10/1998, é considerada uma das melhores atletas da atualidade. Nyeme Costa é filha do Técnico da MAPANETE, Nelinho e da professora e Jogadora de Voley Nívea Maria.
Nyeme iniciou no vôlei em sua cidade (Barra do Corda, no Maranhão) aos 9 anos de idade, porém apenas como lazer, depois foi para São Luís, onde atuou pelo Upaon-Açu, logo depois recebeu a grande oportunidade de integrar o elenco do Maranhão Vôlei em uma Superliga (2013), também passou pelo Barueri e a partir do começo de 2015 no ADC Bradesco, onde permanece atualmente. Suas principais conquistas na carreira são as seguintes:
- Campeã Invicta por Barueri (na categoria Infantil).
- Vice campeã Estadual Infanto pelo Bradesco em 2014.
- Vice-campeã do Paulista Infanto pelo Bradesco em 2015.
- Bi Campeã do Torneio Inicio pelo Bradesco (2015 e 2016).
- Vice campeã do Brasileiro de Seleções (2ª Divisão) pelo Maranhão.
Nyeme também integrou a Seleção Brasileira Infanto no Mundial Sub 18 no ano passado (ficando nas estatísticas como a 7a melhor passadora).
Em 2013, a barra-cordense Nyeme Victória, com apenas 15 anos, é premiada como a melhor atleta do voleibol maranhense. Ao lado de 24 outras categorias do esporte amador e profissional, Nyeme faturou o troféu da empresa de comunicação Mirante, o qual a cerimônia de premiação foi realizada no teatro Artur Azevedo, em São Luís.
Beatriz Alves
Beatriz é a mais nova revelação do voleibol cordino, iniciou seu treinamento em Barra do Corda, mas logo teve que mudar-se para São Luís, participou dos Jogos Escolares Brasileiros, foi escolhida na 10ª edição do Troféu Mirante Esporte de 2015, como melhor jogadora de voleibol do estado do Maranhão.
Figura 38: Nyeme
Em 2002, o professor Antônio José Gonçalves da Conceição – SEDUC, veio a Barra do Corda, capacitar professores de Educação Física, participaram dessa formação Betânia Ferreira, Vanuza Nunes, João Monteiro, Irapuru Iru, Rosane Sena e outros.
Capoeira
Mestre Marreta4
No dia 14 de fevereiro nasce o filho de José Basílio e Maria Firmina de Jesus. Ele não sabia, mas a vida deste menino reservava um destino muito especial voltado a uma arte presente nas raízes brasileiras desde o tempo da escravidão: a Capoeira. Nasce então, Edvaldo Jesus dos Santos que mais tarde se tornaria Mestre Marreta!!!
Ainda criança, Edvaldo morou no Bairro Periperi na cidade de Salvador – BA, juntamente com seus pais e seis irmãos. Estudou e conclui o Ensino Fundamental e o Ensino Médio na Escola Almirante Barroso.
4 Disponivel On Line: http://www.flogao.com.br/capoeiraflecha/78944277
Figura 39: Beatriz Alves
Figura 40: Mestre Marreta
Aos 14 anos trabalhou numa oficina de pintura; três anos depois, alistou-se no exército, onde ficou de excesso contingente no período de um ano, tendo recebido posse da carteira de reservista em 1982. Ainda com 17 anos de idade, Edvaldo entrou no Grupo de Capoeira Obalafom (seu primeiro contato com o mundo da capoeira), tendo como professor Djalma Marinho de Sá, que o treinava na Escola Castelo Branco em Salvador, no Bairro da Urbes às 2ª, 4ª e 6ª feiras.
Aos 18 anos, pôde exercer a função de pintor de auto. No período de 1987 a 1990, trabalhou como coordenador de eventos no Maritim Club Hotel, uma empresa internacional, possuindo 25 hotéis espalhados em toda a Europa. Lá, ele desenvolvia um trabalho de Capoeira, uma capoeira show, unicamente para apresentações ao público turístico; onde havia danças, como Maculelê, Dança dos Cafezais, entre outras muitas danças do folclórico baiano.
No mesmo ano, viajou para Brasília tendo permanecido por três anos, onde trabalhou no STJ (Supremo Tribunal de Justiça). Em 1993 a 1996 voltou para Salvador onde trabalhou como segurança de valores da Raimundo Santana S.A.
Em, 1995, aos 32 anos casou-se com Joelma Moreira da Silva, sendo que no dia 10 de março de 1997 nasce Éderson Silva Santos, seu filho. Edvaldo ainda trabalhou como segurança no Hotel Só Bahia Atlântico, nos anos de 1996 a 1999.
Em julho de 99, recebeu de um amigo a proposta de vir ao Maranhão com o objetivo de desenvolver um trabalho voltado à capoeira. Em 8 de agosto do mesmo ano ele chegou à Barra do Corda. Criou-se, então, a Escola de Capoeira Flecha, no dia 22 de agosto de 1999, onde pôde desenvolver um trabalho voltado à Capoeira Regional juntamente com um pouco do folclórico baiano.
No dia 19 de junho de 2000 e 2001, foi desenvolvido o Projeto Ginga, uma parceria do governo municipal com o Grupo favorecendo 90 alunos da rede municipal de 1º a 8º séries.
No mesmo ano Escola de Capoeira Flecha juntamente com o Projeto Ginga, participam dos Jogos Escolares Maranhenses JEM’s, onde conquistaram 12 medalhas para município de Barra do Corda.
Em junho de 2001, ao trabalhar 15 dias consecutivos em uma barra de festejos juninos, exaustado, Mestre Edvaldo sentou-se no para-peito de sua casa, onde sofreu uma terrível queda fraturando sua coluna cervical, tendo atingido a C.5 – C.6.
No dia seguinte foi contatado que o Mestre Marreta havia também quebrado o pescoço. Sendo assim, foi transferido para São Luis e submetido a duas cirurgias, tendo passado 28 dias hospitalizado. Graças a Deus e a seu preparo físico, pela prática da capoeira, Mestre Marreta recuperou-se rapidamente (por milagre), pois o prazo mínimo que o médico deu para que ele voltasse a praticar o esporte foi de 2 anos. Mas, com apenas quatro meses após a sua saída do hospital, o mestre já estava treinado e dando aulas. A vida nos ensina muitas coisas, e esse é um exemplo que todos nós devemos seguir: não nos deixarmos abalar pelos obstáculos da vida!!! Hoje, além de continuar dando aulas na Escola de Capoeira Flecha e no Projeto Ginga, Mestre Marreta ainda ensina a arte da capoeira regional em três outros projetos com a parceria do governo municipal: Agente Jovem, Resgate e Cidadania e Cacooper (Copaíba).
É a capoeira atravessando fronteiras e mostrando sua história à sociedade, tirando os jovens do mundo das drogas, incentivando a educação e a inclusão social.
Fundado em outubro de 2005, o Grupo Angoleiros da Barra, o GABA CAPOEIRA ANGOLA, nasceu da iniciativa coletiva de vários capoeiristas cordinos que viram na Capoeira Angola importante elemento de aproximação e compreensão da cultura afro-brasileira. O GABA, de forma pioneira, vem ao longo de seu relativo pouco tempo de existência se dedicando com afinco às pesquisas e estudos sobre a Capoeira Angola, tanto em seus aspectos práticos quanto em seus aspectos teóricos, e ao longo dessa caminhada já deu várias contribuições para o desenvolvimento da Capoeira Angola em nossa cidade através da realização de seminários, fóruns, encontros e oficinas de Capoeira Angola com a participação de figuras expressivas da Capoeira Angola do Maranhão, do Brasil e do mundo.
Fundador e atual Coordenador do GABA, Irapuru Iru Pereira, estudioso da capoeira desde a adolescência, licenciado em história, especialista em história do Brasil, professor de educação física da rede municipal de ensino e escrivão de polícia civil, afirma que o Angoleiros da Barra possui várias singularidades, uma delas está no fato de o GABA ser um grupo de auto gestão, ou seja, não se dispõe a ensinar Capoeira Angola, mas sim aprende-la, desenvolve-la e divulgá-la de forma coletiva, onde todos os seus participantes estão em pé de igualdade, os mais velhos dividem seus conhecimentos com os novos que vão chegando e novos e antigos juntos contribuem para a construção do conhecimento coletivo do grupo. O GABA (Grupo Angoleiros da Barra) realizou, em dezembro de 2005, o primeiro seminário que se propôs debater sobre "a Educação Física e a prática da Capoeira, buscando instrumentalizar o aprendizado da Capoeira com fundamentos práticos e pedagógicos da Educação Física sem contudo, deixar de ter a clareza
de que tais elementos são apenas alguns dos variados aspectos do rico universo que se constitui a capoeira na atualidade".
Esse primeiro trabalho teve como principal incentivador o professor Irapuru Iru Pereira, grande amigo, que muito contribui em prol da educação física e esporte de Barra do Corda.
Outra particularidade se trata de o GABA ser o único grupo de capoeira angola em funcionamento no interior do Maranhão.
As oficinas de Capoeira Angola do GABA, acontecem todas as segundas, quartas e sextas-feiras, a partir das 18 horas na sede do grupo na Rua Vanda Vieira, n.º 8, Bairro INCRA, próximo ao Sindicato dos Trabalhadores Rurais e qualquer pessoa independente de sexo e idade pode participar.
Já a “Vadiação”, a Roda de Capoeira Angola”, acontece às 18 hora dos sábados, também na sede do grupo. Nas oficinas do GABA, coordenadas por Irapuru além das atividades corporais, os participantes realizam momentos de musicalidade e de abordagens teóricas e lúdicas acerca da Capoeira Angola.
Mestre Macaco
Sanção Ribeiro Barroso, nascido em 05/05/1978, conhecido na capoeira como mestre macaco, iniciou seus estudos de capoeira em 1985, com sete anos de idade, na cidade de Rondon no estado do Pará, sua cidade natal, acompanhado os passos de seu irmão mais velho mestre Bené, dez anos mais velho, onde em 1991, fundaram a Associação de capoeira Descendentes de Bimba, tendo como mestre Raimundo Nonato de São Luís/MA.
Figura 43: Roda do Grupo Argoleiros da Barra
Em 12 de abril de 1999, seguindo rumos diferentes, Mestre Macaco resolve criar seu próprio grupo, hoje conhecido como: Associação Cultural Mundo Capoeira. No ano de 2000, viajou a trabalho para a cidade de Luís Eduardo Magalhães/BA, levando seu conhecimento a um grupo de jovens da cidade e residindo por dez anos realizando vários eventos em prol da educação, cultura e esporte. Em 2010, mudou-se para a cidade de Barra do Corda/MA, onde reside atualmente, trabalhando com a arte da capoeira e motivando a prática de esportes e incentivando a cultura. Recentemente, em 2018, recebe o titulo Mestre de Capoeira das mãos do seu Mestre, após 32 anos do seu inicio na capoeira.
Natação
As provas de natação, em Barra do Corda, eram realizadas no rio corda, com travessias, geralmente do porto das pedrinhas até o Guajajara, percurso de aproximadamente 1.000m, no período dos jogos escolares, agosto ou setembro, promovido pela prefeitura municipal.
Figura 45: Competições de Natação no Rio Corda, com chegada no porto Guajajara.
A natação em piscina de Barra do Corda, tem início, com a implantação da Escola de Natação Aquabarra, nas dependências da Associação Atlética Banco do Brasil, em março de 2006. Em junho é iniciado o primeiro projeto social, mediante convênio firmado entre Petrobrás e Prefeitura Municipal de Barra do Corda, atendendo 48 crianças carentes da comunidade cordina.
Figura 44: Mestre Macaco
46: A Aquabarra é a primeira Escola de Natação de Barra do Corda.
No dia 26 de agosto de 2006, é realizado o primeiro festival de natação “Leonardo Delgado”, que contou com mais de 60 alunos, sendo essa a primeira competição de natação segunda as regras adotadas internacionalmente. Durante o ano de 2006, ainda, ocorrem mais dois festivais internos de natação no dia 12 de novembro, e nos dias 16 – 17 de dezembro, na piscina da AABB de Barra do Corda.
Figura
Figura 47: Projeto Aquabarra com apoio da Prefeitura Municipal e Petrobras
HANDEBOL EM BARRA DO CORDA
O handebol em Barra do Corda teve início no final da década de 1980 e início na década de 1990, na administração Darci Terceiro juntamente com o basquetebol, no ginásio Raimundo Medeiros da Cunha.
Sendo praticado nos anos 2000 e praticamente extinto de 2007 a 2012, nos anos de 2020, volta a fazer parte do programa dos jogos escolares, sendo campeão na série B, da etapa regional dos jogos escolares maranhenses em 2023, sobre o comando dos professores Leonardo Delgado e Nilvan Rodrigues.
Figura 75: Imagem de Epitácio Cafeteira e Benedito Terceiro na Inauguração do Ginásio Raimundo Medeiros da Cunha.
Figura 76: Equipe Campeã da Série B, nos Jogos Escolares de 2023.
No dia 31 de marco de 2024, a liga desportiva escolar e cultural de Barra do Corda e a Federação Maranhense de Handebol, promovem a I Clínica de Arbitragem de Handebol e Mini Handebol Barra do Corda/MA.
Figura 77: I Clinica de Arbitragem de Handebol e Mini-Handebol Barra do Corda/MA.
A clínica foi coordenada pelo Profº Leonardo de A. Delgado – Presidente da Liga Desportiva Escolar e Cultural e teve como professores ministrantes Willyam Martins - Diretor Geral de Arbitragem FMAH & Rosangela Diniz – embaixadora do mini-handebol no Maranhão.
Figura 78: Primeira Formação de Árbitros de Handebol de Barra do Corda.
Nos dias 04 a 07 de abril de 2024 a prefeitura de Barra do Corda, por meio da secretaria de esportes e juventude, em parceria com a secretaria de estado do esporte e lazer (SEDEL), por meio do Projeto SEDEL CAPACITA, realizou o curso de qualificação técnica em handebol.
Figura 79: Curso de Qualificação Técnica em Handebol
O curso foi ministrado pelos professores Dr. José Carlos Ribeiro - o Canhoto (ex-presidente da FMAH) e Willian Melo.
O handebol é uma das modalidades esportivas presentes nos Jogos Escolares Maranhenses (JEMs), que abrangem diversas cidades do estado, incluindo Barra do Corda. Os JEMs são uma importante vitrine para o esporte escolar e proporcionam a prática e o desenvolvimento do handebol entre os jovens Barra do Corda sediou a terceira e última fase das etapas regionais dos Jogos Escolares Maranhenses em 2023 e 2024. Isso demonstra a importância do município no cenário esportivo escolar do Maranhão e sua infraestrutura para receber eventos esportivos.
A Liga Desportiva Escolar e Cultural de Barra do Corda é um polo futuro reconhecido pela Confederação Brasileira de Handebol (CBHb). Essa designação indica o potencial da cidade para o desenvolvimento do handebol e o trabalho de organizações locais em prol do esporte.
A história do mini-handebol em Barra do Corda, teve início logo após a pandemia, mais precisamente no dia 18 de setembro de 2021, via reunião google meet, sábado às 9h no horário de Brasília, onde o professor Leonardo de Arruda Delgado, fez a inscrição da Liga Desportiva Escolar e Cultural de Barra do Corda, ao Programa de Desenvolvimento Nacional do Mini-Handebol oficial da Confederação Brasileira de Handebol, para categoria de polo futuro. Selecionado para local do projeto a quadra da UI Izabel Cafeteira, no Bairro Tresidela, na avenida Rio Amazonas, na cidade de Barra do Corda, de lá pra cá foram várias reuniões e cursos sobre mini-handebol, no entanto nada da quadra ficar pronta. Mas o que é o mini-handebol? É um projeto de ensino do handebol da CBHb (Confederação Brasileira de Handebol), que abrangem todo o Brasil, baseado em uma filosofia que valoriza a prática lúdica e integrativa do jogo, com distintas adaptações metodológica e didáticas, voltadas para atender crianças do primeiro ciclo do ensino básico (5 a 10 anos de idade), prezando pelo desenvolvimento das capacidades e habilidades físicas, motoras, cognitivas, socioafetivas, educacionais e esportivas.
Devido aspectos culturais da modalidade handebol e pela falta de local e recursos materiais especifico, para desenvolver o projeto, resolvemos iniciar o trabalho com as crianças de 12 a 17 anos, nas aulas de educação física escolar, nas escolas, aonde atuo como professor, no início foi difícil, pois os alunos só queriam jogar futsal e a gestão obrigou a realizar o interclasse de futsal primeiro, então os alunos que não foram selecionados no futsal, foram convidados a participar da modalidade handebol.
Fomos campeões do handebol, nos jogos escolares de Barra do Corda em 2023 e como a cidade foi sede regional dos Jogos Escolares Maranhenses (JEM’s), os meninos participaram de sua primeira competição oficial de Handebol, sendo campeões da série prata.
Motivados pelo resultado, em 2024, resolvemos investir na formação humana, foi então que, a liga desportiva escolar e cultural deBarradoCorda ea Federação MaranhensedeHandebol,promoveram nodia31demarço, a I Clinica de Arbitragem de Handebol e Mini-Handebol Barra do Corda/MA.
A clínica foi coordenada pelo Profº Leonardo Delgado – Presidente da Liga Desportiva Escolar e Cultural e teve como professores ministrantes Willyam Martins - Diretor Geral de Arbitragem FMAH & Rosangela Diniz – embaixadora do mini-handebol no Maranhão, contou com a presença de professionais de educação física, acadêmicos e atletas e posteriormente, nos dias 04 a 07 de abril de 2024, a prefeitura de Barra do Corda, por meio da secretaria de esportes e juventude, em parceria com a secretaria de estado do esporte e lazer (SEDEL), por meio do Projeto SEDEL CAPACITA, realizou o curso de qualificação técnica em handebol. O curso foi ministrado pelos professores Dr. José Carlos Ribeiro - o Canhoto (ex-presidente da FMAH) e Willian Melo arbitro e ex-atleta de handebol.
Aindaem 2024, participamos dos Jogos Escolares deBarradoCorda (JEBC’s),com seis equipes(umainfantil masculina, uma infantil feminina e duas infanto masculina e duas infanto feminina) e classificamos 4 equipes para regional do JEM’s participando de todas as finais e sendo segundo colocado no infantil masculino e infanto feminino e terceiro colocado no infantil feminino, na série ouro da competição.
Após o salto em quantidade e qualidade, recebemos a confirmação da Secretaria de Esportes, que teremos a nossa tão sonhada quadra coberta, para iniciarmos o nosso projeto de mini handebol, a previsão é para setembro, iniciaremos com 30crianças de5a10anos, doensino fundamental menordaescola Izabel Cafeteira e continuaremos com o trabalho nas categorias infantil (11 a 14 anos), infanto (15 a 17 anos) e implantaremos o adulto para maiores de 18 anos, com participação de competições oficiais de handebol
FUTEBOL EM BARRA DO CORDA
Um dos principais representantes do futebol de Barra do Corda é o nobre professor Arthur Arruda, radialistas, poeta, filosofo, historiador e servidor público municipal, além de um apaixonado pelo futebol de Barra do Corda.
Segundo ele, havia a necessidade de se criar uma liga esportiva em Barra do Corda, pois apesar de existir o futebol desde as décadas de 50 e 60, não havia espaços para se praticar o futebol nem disputar competições, e muito menos quem organizassem as competições entre os times.
Foi então que no dia 20 de maio de 1970, um grupo de jovens da escola Nossa Senhora de Fatima (Diocesano), incentivados por dom Marcelino de Milão, criaram um time de futebol com o nome de “Ginásio”, sedo que no regimento interno da escola só poderia jogar na equipe aluno da própria escola. Esse time, formado por jovens dedicados, disciplinados, sem técnico para orientá-los, foi conquistando o torcedor com suas vitórias e a simplicidade dos seus atletas em jogarem um futebol alegre.
Figura 48: Professor Arthur Arruda
Figura 49: Estádio Frei Jesualdo ou campo do Diocesano
Naépoca, o Ginásio eraquaseimbatível, pois todosos seus jogadores eram dequalidadefoi,quandoo saudoso professor Raimundo José Pereira da Silva resolveu se entranhar nesse time e com outros colegas fundaram no dia 03 de agosto de 1974, a liga esportiva de Barra do Corda e filiaram na Federação Maranhense, podendo assim disputarem competições a nível estadual.
Figura 50: Da esquerda para direita: Em pé: Ednar Melo, Ronaldo Pereira, Milne Jorge, Pedoca Melo, Valdenir Silvino e Francisco de Assis (Chico do Louro) Agachados: Arildo Pacheco, Edmilson Barros (falecido), José Edno, Raimundo Nonato (Padim) e Carlinhos. Fonte: Turma da Barra.
Com a criação da liga a equipe do Ginásio, para poder fortalecer ainda mais o time, o professor Raimundo José, propôs que o time se desligassem do Colégio Nossa Senhora de Fátima, para fundarem o Grêmio de Futebol Barra-Cordense, tornando-se depois, um time semi-profissional e muito conhecido, inclusive por ter sido comandado também pelo Sr. Leandro Cláudio da Silva.
Figura 51: Nessa foto, temos de costas o professor João Pedro Freitas, Leandro Claudio da Silva, o senhor Airton Alencar e de camisa branca Luís Gonzaga o rei do Baião.
A partir desta data começou a ser organizado o campeonato municipal a onde o Grêmio ganhou os primeiros campeonatos, na época a media era de 10 equipes, o primeiro presidente da liga foi o senhor Luís Fernando filho de Leandro Cláudio Da Silva e irmão do Professor Raimundo José, depois de um período já nas décadas de 80 pra 90 quem assumiu a presidência da liga foi o senhor Raimundo Nonato (Padim) que foi jogador do time do grêmio de Barra do Corda.
A partir dos anos 90, o esporte de Barra do Corda teve uma grande crescente na administração da prefeita da época, a senhora Darci Terceiro, principalmente o futebol cordino que até hoje é o carro chefe dos esportes em nosso município, construiu também o Estádio Municipal Leandro Cláudio da Silva, o Ginásio de esporte José Justino Pereira e varias quadras pole esportivas em nossa cidade, empregando varias pessoas para trabalhar vários esportes com os jovens de Barra do Corda
Nos anos de 1991 foi criada a Seleção Cordina para disputar o torneio intermunicipal, a onde a mesma foi campeã, a seleção de Barra do Corda conquistou, no último dia 8 de fevereiro de 1992, o Campeonato Intermunicipal Maranhense, derrotando Itapecuru por 4 x 3, no Estádio Nhozinho Santos em São Luís. A vitória foi obtida nos pênaltis, depois de um atribulado primeiro e segundo tempos, e de uma prorrogação que quase leva a torcida cordina à loucura. Só com atletas de nossa cidade a diretoria valorizando mais ainda os atletas do nosso município, depois desse titulo a seleção ainda disputou outras competições mais não teve o mesmo sucesso.
Em 1995 quem assumiu a presidência da Liga Esportiva foi o senhor José Priamo Lemos ficando a frente da entidade até o ano de 1997.
Na gestão de Priamo foi criada mais uma competição que foi a 2ª divisão de futebol em 1995 tendo como campeão a equipe da maçonaria, a partir de 1998 de quatro em quatro anos ficou havendo eleições para presidente da liga esportiva. Em 1998 foi eleito o senhor Edilson Sousa Araújo ficando afrente da liga apenas três anos, nos anos de 2001 quem ficou a frente da liga foi o senhor Gerson Pinho de Melo, na sua gestão a liga assumiu mais uma competição que foi o Torneio de Inverno, que antes era organizado pelo senhor bentinho, esta competição não fazia parte do quadro da liga, também foi criada a Copa Cidade, hoje uma das maiores competição de Barra do Corda, a onde se homenageia a nossa cidade fazendo sua final no dia do aniversário, 3 de maio.
Figura 52: Professor Priamo Lemos, diretor da Escola Dom Marcelino de Milão.
53: Ulisses artilheiro do cordino e Antonio Marcos, ex-presidente da liga esportiva de Barra do Corda.
De 2005 a 2008 o presidente foi o senhor Antonio Wilson Lucena Mota (dety). De 2009 a 2012 foi eleito o senhor Antonio Marcos Franco de Oliveira, a onde o mesmo acrescentou mais duas competições de master, que foram, copa dos quarentões (Almir Silva Neto) em homenagem ao senhor Almir Neto, advogado e exatleta da maçonaria e a copa master de 35 anos, sendo reeleito para um segundo mandato ficando apenas dois anos no segundo mandato, assumiu então o senhor Amarildo Rodrigues da Cruz, ficando mais um ano, depois assumiu o senhor Wiris Pereira Silva terminando este mandato no ano de 2016, hoje o presidente atual da liga esportiva de barra do corda é o senhor Jaldo Moura Silva.
Figura
Figura 54: Jaldo Moura e Mauro Rodrigues
Liga esportiva de Barra do Corda ficou filiada a federação maranhense até os anos de 1999, deixando de pagar as taxa para a federação ficando inadimplente, perdendo o direito de voto perante a federação e o direito de disputar torneiros intermunicipal, hoje a liga só representa as equipes a nível municipal.
BIOGRAFIA MIKE TAYSON DE BARRA DO CORDA
LEONARDO DE ARRUDA DELGADO* Barra do Corda 17 de Dezembro 2023
Manoel Gomes de Castro “o Mike Tayson de Barra do Corda”, pioneiro nas artes marciais da cidade, nasceu no dia 17 de março de 1963, na rua Florêncio Brandes, no Bairro cai n’água próximo ao centro da cidade. Foi o primeiro fisiculturista de Barra do Corda, iniciou seu treinamento de forma rudimentar ainda na década de 1970, com sacos de areia e cremalheira de carro (Espécie de Engrenagem de Ferro), onde treinava de três a quatro horas por dia, três vezes por semana, pulava corda, corria, geralmente nos finais de semana, pois trabalhava de segunda a sexta para companhia elétrica do maranhão (antiga Cemar).
Figura 55: Mike Tayson de Barra do Corda – Grande Lutador de Caratê, Boxe, Luta Livre e Primeiro Halterofilista de Barra do Corda
Segundo ele seu início nas lutas se deu com o caratê, com o professor Eraldo Cardoso do Shotokay em São Luís, chegando a graduar-se como faixa preta, primeiro dan, foi também o primeiro lutador de vale tudo (telecatch) e professor de artes marciais de Barra do Corda. Início seus treinamentos no Boxe na cidade de Açailândia, com o Professor Mauricio e lá realizou suas primeiras lutas, voltou para Barra do Corda e trouxe com ele o Boxe e a luta livre, durante sua carreira foram 17 lutas e 17 vitórias, as lutas aconteceram em São Luís, Teresina, Imperatriz, Açailândia, João Lisboa, Tocantinópolis, Grajaú, Presidente Dutra, Dom Pedro e Barra do Corda.
O Apelido de Mike Tyson, foi atribuído graças ao seu contato com os militares do Batalhão de Engenharia de Construção (BEC) do Exército Brasileiro, segundo eles havia uma aparecia devido ao grande porte físico e por também ser negro, o certo é que o apelido pegou.
O BEC esteve em Barra do Corda da década de 1950 até final da década de 1980, prestou vários serviços, como implantação de estradas vicinais, construção da ponte Nova do rio Mearim e da ponte que dar acesso ao centro da cidade, postos médicos, escolas municipais e implantação e pavimentação da BR 226 entre
* Professor da Rede Pública Municipal e Estadual de Barra do Corda, Mestrando em Educação Física pelo Proef, polo UESPI de Teresina.
Barra do Corda e Grajaú/MA, nos anos de 1988 e 1989, os militares eram amantes das lutas e brigas, que eram comuns na década de 1980.
No final da década de 1980, o nosso já conhecido Mike Tyson, foi desafiado pelo Índio Matador chamado de Zé Mario, que não passou do primeiro roud, foi nocaute, na época tivemos várias lutas preliminares e o evento foi patrocinado pela prefeitura municipal de Barra do Corda, gestão Darci Terceiro, lembro que na época o professor Luis Ribeiro da Academia Corpus, que na época era alunos do Myke Tayson lutou e também foi campeão.
A luta mais memorável foi contra o Tigre Guarani da Rede Tupi de São Paulo (o rei da tesoura voadora), foi uma das melhores lutas realizadas em Barra do Corda, onde lotou o Circo Mágico Alakazam, que se instalou no bairro Tresidela, onde é hoje o espaço cultural na frente do The Noite, antigo Kadlak, na ocasião o Mike Tyson foi o grande campeão, sendo carregado nos braços pelo público do picadeiro até a saída, essa foi uma das maiores alegrias que um lutador trouxe para Barra do Corda.
Outra grande luta foi com o lutador Zoma, em ringe montado no bairro tresidela, na ocasião Tyson deferiu um direto, tão forte que o lutador passou entre as cordas e lançou seu oponente, para fora do ringe e caiu sobre as mesas de uma altura de mais de 2 metros, na ocasião a mãe do Zoma disse: “Nego da peste matou o meu filho”.
Manoel também trabalhou por vinte e nove anos, prestando serviço para Companhia Elétrica do Maranhão (CEMAR), como eletricista no setor de corte, foi então que no dia 5 de novembro de 1990, sofreu um atentado contra sua vida, sendo alvejado com cinco disparos de arma de fogo, que quase tiraram a sua vida, perdeu a visão do olho esquerdo e passou anos para se recuperar, na ocasião eles estava se preparando para a luta com o Diabo Louro do Maranhão e Walkman lutador de imperatriz, teve então sua carreira encerrada e atualmente trabalha em sua empresa que presta serviços de tele mensagens.
Figura 56: Circo Pernambucano Alakazam
Figura 57: Mike Tyson em seu trabalho atual com tele mensagens
Pai de dez filho, entre eles o Evander Holyfield é avô de 22 netos e alguns bisnetos, foi recentemente homenageado com cinturão de ouro no Cordino Fight Combat (CFC), por ter sido o primeiro atleta boxeador de Barra do Corda.
Figura 58: Cinturão de Homenagem por ter sido o primeiro boxeador de Barra do Corda
O nosso querido Manoel é uma pessoa muito querida em Barra do Corda, fascinado pelo cinema, música e lutas, que leva alegria as casas das pessoas como homenagens e declarações de amor e também acompanha cortejos fúnebres em nossa cidade.
Figura 59: Mike Tyson e o Professor Pesquisador Leonardo Delgado - Barra do Corda 17 de dezembro de 2023.
BIOGRAFIA - EDELSON OLIVEIRA
Edelson Oliveira Chaves solteiro, natural da cidade de Barra do Corda Ma, nasceu no dia 23 de junho de 1981. Profissão Técnico de Futebol, atualmente ,Técnico da categorias de base do Cordino Esporte Clube da cidade de Barra do Corda Ma. Graduado em Educação Física.
O futebol da cidade de Barra do Corda, de alguns anos atrás até nos dias de hoje, se deu uma boa alavanca, quando se trata no sonho de ser jogador de futebol profissional, antigamente quando o futebol da cidade era so mas visado no futebol amador ,onde tinham ótimas equipes entres elas citadas, como Sampdoria, Guarani, Grêmio, São Paulo, o futebol já eram as movimentação nos finais de semanas ,eu lembro antes de atuar por algumas equipes, como Cola cola e Assisterc, assisti várias vezes os grandes jogos na cidade, até quando percebi que tinha um grande dom de ser Técnico de Futebol, olhava os grandes times do futebol brasileiro, via TV ,onde sempre pensava que um dia iria mi tonar um Técnico de Futebol profissional. Antes de chegar no clube Cordino, tive passagens por times amadores da cidade ,entre esses times Araticum. Após de passar por times da cidade ,iniciem a minha passagem por clubes do futebol Maranhense e até de outros estados. Vejo até hoje no futebol, como sustento de vida ,e sempre procurar a fazer excelentes trabalhos ,por que sabemos em que todas as profissões, não importa quais for ,sempre precisamos ser profissionais. ‘Edelson Oliveira “
Aquele garoto ,nos anos de 1997, como se inicia a su1a Trajetória como Técnico de Futebol, em uma cidade no interior do Maranhão, Edelson Oliveira, sempre sonhava de ser um Técnico de Futebol profissional, correu atras ,sempre estudado ,fazendo novas amizades no meio esportivos nos grandes centros do futebol brasileiro. No ano de 2010 após fazer ótimos trabalhos no futebol Maranhense, Edelson Oliveira, foi trabalhar no futebol gaúcho, lá passou por algumas equipes entres elas Inter de Arroio Grande. Quando retornou no fim do ano de 2010 ,para Barra do Corda. No ano de 2011 Edelson Oliveira, assumiu comando do Cordino para estadual daquele ano . No mesmo ano de 2011 ,Edelson Oliveira, assumiu a categoria de base do Cordino.
A cada ano que passava o jovem Treinador , iria adquirindo experiencia ,e chamando atenção de grandes dirigentes do futebol brasileiro, sempre com muita dedicação, a cada clube que assumia ,o Técnico Edelson Oliveira, ira demonstrando a sua capacidade nas beiras de grandes estádios no brasil a fora. Em 2011 Edelson Oliveira trabalhou em clubes do futebol piauiense ,como Piauí EC ,na função de auxiliar Técnico. Em 2012 se transferiu para o Marília de Imperatriz. Já no Marília, ficou com Vice-campeão do campeonato Imperatrizense.
No ano de 2013 Edelson Oliveira, retornou para a base do Cordino, em 2014 o jovem Treinador, assumiu o comando do Ideal FC, foi campeão no interior de São Paulo e logo após assumiu o comando Técnico do Clube Atlético Lençoense também do interior de São Paulo, da cidade de Lenções Paulista. E retornou para futebol Maranhense, exatamente para cidade de Imperatriz, onde assumiu o comando do EG SPORTS. Em 2015 o Técnico trabalhou no futebol baiano no Desportivo Dias D Avila e no futebol mineiro ,no Grêmio Esportivo Brasil. Edelson Oliveira sempre por passou fez U excelente trabalho, com muita dedicação e compromisso com os clubes, isso mostrava a sua qualidade profissional. No ano de 2016, Edelson Oliveira foi para o Jalesense do interior de São Paulo, e em 2017 no primeiro semestre foi o Garça Futebol Clube e no segundo semestre retornou para base do Cordino, ficando até a temporada de 2018 . Após a pandemia no ano de 2021 ,Edelson Oliveira recebeu o convite para ser o auxiliar Técnico, e acertou e foi campeão Maranhense Série B de 2021.
Em 2022 , Edelson Oliveira assumiu novamente a categoria de base Cordino, onde está no cargo até hoje.
Titulos
1997 – Campeão do regional de São Domingo/MA (Lubrax Esporte Clube/MA)
2002- Campeão regional de Barra do Corda/MA (HB Futebol Clube/MA)
2003- Campeão sub-17 com a (Seleção de Barra do Corda/MA)
2007-Campeão da Copa Regional invicto com o (HB Futebol Clube/MA)
2007-Campeão da Taça Cidade de Grajaú em Grajaú –MA (Seleção principal de Barra do Corda/MA)
2008- Campeão dos jogos de férias com Blitz (Blitz /MT)
2014 – Campeão da Copa cidade de Ibiúna – SP ( Ideal FC/SP)
2014 Campeão sub – 17 Copa Imperatrisense ( EG Sport/MA )
2018 Campeão invictos da Copa BDC sub 20 (Cordino /MA)
2018 Campeão invictos da Copa Associação Sub 18 ( Cordino/MA)
2021 Campeão do Campeonato Maranhense Série B ( Cordino /MA)
2022 Campeão da Copa Fenix Sub 17 Invicto ( Cordino/MA)
Acessos
EdelsonOliveira,éúnicotreinadorquetemacessos peloCordino,citadoacima, ondefoicampeãoMaranhense Série B do ano de 2021, Edelson Oliveira, conquistou mas um acesso pelo clube em 2023 ,o Cordino, jogando o campeonato Cordino série B, com a categoria de base U 20 , conquistou o terceiro lugar da competição, e garantido a 1 primeira divisão do futebol amador de Barra do Corda, e o jovem Treinador Edelson Oliveira ficando na história do futebol do município ,conquistando dois acessos, com profissional e com base do Cordino Esporte Clube.
Duna Open abre a temporada oficial do beach tennis no MA em 2025
Torneio corresponde à 1ª etapa do Campeonato Maranhense Oficial de Beach Tennis e vale pontos para o ranking estadual.
Duna Open abre a temporada oficial do beach tennis no MA em 2025. (Laécio Fontenele/AP Assessoria)
Por: Da Redação15 de Janeiro de 2025
Tudo pronto para o início da temporada 2025 do beach tennis no Maranhão. A partir das 17h desta quintafeira (16), começam as disputas do Duna Open, torneio que corresponde à 1ª etapa do Campeonato Maranhense Oficial de Beach Tennis, evento chancelado pela Federação de Beach Tennis do Maranhão (FBTM), entidade que representa oficialmente a modalidade no Estado. Todas as partidas desta etapa vão ocorrer na Arena Premium, no Olho d’Água, em São Luís.
Jogos mundiais universitários de inverno TORINO 2025 e reunião do comitê executivo da FISU.
Não é dia de #TBT, mas recebi há pouco esse jornal de quando eu tinha uns 14/15 anos e fui bi campeão maranhense de duatlo (natação + corrida). Bons tempos!
Para quem não sabia, fui nadador por muitos anos, fui da seleção maranhense, recordista e campeão maranhense / norte-nordeste, campeão de JEMs etc. Devo muito do que sou hoje ao esporte. Isso é prioridade pra mim: dar oportunidades a atletas amadores e profissionais como forma de agradecimento. Daqui a pouco vou postar uma outra foto menos antiga, mas de outra fase da minha vida.
LUDOVICUS
MAGAZINE EDITADO POR
LEOPOLDO GIL DULCIO VAZ
PREFIXO EDITORIAL 919536
DEDICADO AO LAZER – CULTURA & ESPORTES - LUDOVICENSE//MARANHENSE
EM HOMENAGEM A MANUEL SÉRGIO
O professor catedrático Manuel Sérgio foi um dos grandes pensadores do desporto após o 25 de Abril de 1974, com décadas de pedagogia, filosofia, prática dirigente e política. Morreu, aos 93 anos de idade
EDITORIAL ‘Ad fontes!’
Esta é uma Revista Eletrônica, dedicada à Literatura Ludovicense/Maranhense. Com a decisão de não mais publicar uma revista dedicada aos esportes no/do Maranhão, devido ao fato de os podres poderes públicos deste Bananão não se importarem com essa atividade rica, de Lazer = esportes + cultura -, passo a utilizar este espaço, dedicado ao Lazer intelectual = leitura, para me manifestar sobre os Esportes.
Previa que a partir do número 45, a periodicidade passaria a ser bimestral... Enganei-me. Só em janeiro, 240 páginas...já no ar; e fevereiro???????
Boa leitura...
Abrimos para outras Academias. E destacamos “NAS BARRANCAS DO TOCANTINS”, as crônicas do ZECA, para lembrar que nunca saí de Imperatriz, e que Imperatriz nunca saiu de mim... isso, porque banhei e bebi das águas do rio, ao cair da tarde, observando o pôr do sol na curva à direita...
Tivemos a audiência pública, para retirada do nome de Nina Rodrigues do Hospital Psiquiátrico. 17 entes se pronunciaram, e somente o IHGM apresentou moção de não retirada, muito bem justificada; as demais, a maioria advogados de entes ligados aos direitos humanos, igualdade racial, ongs, e outros quejandos, favoráveis à retida. Na verdade, a audiência se deu em razão de o Estado – Governador, a quem cabe a decisão – não ter se pronunciado, ainda, haja vista que a primeira audiência se deu em 21 de outubro do ano passado, comumprazoestabelecido.AAdvocaciadoEstadodissenãosaberdenada.EqueiriainterpelaroGovernador novamente. A Secretaria de Direitos Raciais, disse que a decisão cabe somente ao Governador.
Muito embora a AML tenha se manifestado contrário, não compareceu à audiência... será que enviaram seu posicionamento ao Juiz que cuida da questão?
Muitos acadêmicos se pronunciaram, também, sobre o assunto, dizendo-se ocupantes de cadeira em que Nina Rodrigues era o Patrono. Mas não fizeram nada, e nem se pronunciaram, e nem compareceram. Que defesa é essa?
A preocupação com a Memória do Maranhão é tamanha, neste (Des)Governo que o Arquivo Público Estadual está em ruínas, com o prédio prestes a desabar, sem manutenção, goteiras, colocando em risco o rico acervo. Mas, memória para que? Se se tenta apagar os grandes nomes que fizeram deste Estado a “Atenas brasileira”, passando para “Jamaica brasileira”, e agora, Apenas brasileira”...
Continuamos com o registro da Coluna da ALL, publicada no Jornal Pequeno, editada por Vinícius Bogéa. Aos domingos...
E agora me vem a notícia do falecimento do Manuel Sérgio, o maior dos filósofos da Educação Física/Motricidade Humana... grande perda para a área e para nós, brasileiros, que nos acostumamos a lhe ouvir os ensinamentos. Oremos, pois...
Conheci-o em 1986, durante congresso do CBCE. Tenho até hoje seu discurso, com suas anotações, guardado entre minhas preciosidades...
Na nota de pesar, a Federação Portuguesa de Futebol lembrava-o como "homem gentil e de grande sabedoria", duas qualidades que espalhou ao longo de décadas em todos os campos de trabalho a que se dedicou, da Assembleia da República, em que foi deputado pelo Partido da Solidariedade Nacional, de que foi o primeiro presidente, entre 1991 e 1995.
Manuel Sérgio Vieira e Cunha –
Manuel Sérgio – Wikipédia, a enciclopédia livre
Motricidade humana: o itinerário de um conceito | MOTRICIDADES: Revista da Sociedade de Pesquisa Qualitativa em Motricidade Humana
O protesto dos pobres é a voz de Deus (ADeus Manuel Sérgio, 19fev2025)
Por Manuel Sérgio (Autor)
Em A Bola, 2023. Futebol Filosofia História
Quando, em 1983, visitei, pela primeira vez o Brasil, a convite do Colégio Brasileiro de Ciências do Esporte (CBCE), não esperava passar por uma experiência tão profunda, tão inesperada, como a que vivi, na pátria dos meus queridos Lino Castellani Filho e Laércio Elias Pereira, que foram esperar-me, em São Paulo, ao aeroporto e que assim me acolheram, num sorriso amplo, fraterno: “Nas nossas humildes pessoas, é o Brasil que o abraça”(sic).
Um país que, digo já, me proporcionou a revelação de mais latas dimensões da vida. Lino Castellani Filho e Laércio Elias Pereira continuam figuras respeitadas e prestigiadas da Educação Física brasileira e a eles devo o meu primeiro agradecimento pelo muito e belo e avassaladoramente humano, que aprendi no Brasil.
Não, não foi a vertigem da novidade, a curiosidade continuamente estimulada, os sentidos abertos, como pétalas frementes, de um certo erotismo. Eu levava na minha mala o resultado das minhas leituras de Michel Foucault, onde se me tornara evidente que a educação física nasce, como disciplina médica, no século XVIII, o século áureo do racionalismo, e sofrendo do dualismo antropológico cartesiano. A Razão era a imagem imperial do pensamento, a que o corpo, simples matéria, deveria subjugar-se.
Mas o que, francamente, me surpreendeu foi o trabalho tão religioso, como social e político, de toda a Igreja latino-americana. A Igreja Católica era (é) a “Igreja dos Pobres”, assim o pensam e o dizem os vários episcopados da América do Sul.
“O fundamento da própria opção preferencial pelos pobres e da própria solidariedade com os indigentes, descobre-o a Igreja no misterioso plano salvífico de Deus, revelado no exemplo de Jesus, que anuncia o reino aos oprimidos e marginalizados, nos quais a imagem divina se acha obscurecida e também escarnecida. Deus ama particularmente os pobres e defende-os. Eles são os primeiros destinatários da missão, porque a sua evangelização foi sinal e prova da missão de Jesus” (Brotéria, Novembro de 1985, p. 390).
A D. Helder Câmara, arcebispo de Olinda e Recife, ouvi eu esta frase que nunca esqueci: ”O protesto dos pobres é a voz de Deus”. Ora, quando o Papa Francisco foi eleito, advindo da América Latina, logo me veio
à mente a “Igreja dos Pobres”, quero eu dizer: uma eclesiologia humilde, fraterna, de comunhão, intencionalmente diaconal e carismática, que fazia sua a luta dos pobres, dos marginalizados pela sociedade injusta, em prol da sua libertação social e política
A Igreja era pensada e sentida como missionária, como evangelizadora, mas o seu anúncio do Evangelho significava também compromisso com um “povo de Deus” concretamente condicionado por uma economia liberal que em si comporta princípios de exclusão e desigualdade crescentes”.
E quando o Papa Francisco proclama, logo no início do seu pontificado, que… “esta economia mata”; quando fez de Francisco de Assis o seu patrono, tomando o nome do Santo de Assis; quando deixou de viver nos faraónicos aposentos papais, para fazer seus os poucos metros do quarto de um colégio; quando o destino da sua primeira viagem, fora do Vaticano, em Julho de 2013, foi a ilha italiana de Lampedusa onde desaguavam, diariamente, milhares de refugiados africanos, alertando, então, emocionado, para a “globalização da indiferença”; e muito mais poderia lembrar, neste momento – tive a nítida sensação que a responsabilidade social da Igreja diante de situações económicas e sociais e políticas de extrema desigualdade, pois que uma reduzida minoria, na América Latina e no mundo todo, possui a esmagadora maioria dos recursos, tendo em conta as exigências do bem comum: seria o objetivo primeiro (não o essencial) do seu pontificado. Aliás, à imitação de Jesus Cristo que multiplicava, milagrosamente, os pãos e os peixes, para alimento das multidões que O queriam escutar…
É evidente que este Papa o que pretende dizer, sobre o mais, é que a Boa Nova de Jesus Cristo corresponde às aspirações mais profundas e universais da natureza humana e portanto, para ela, é também pecado a fome e todas as situações de violência e de miséria e de injustiça económica e social.
O que este Papa pretende dizer, sobre o mais (assim o penso eu) é que não se é cristão se não se é exemplarmente humano. Todos temos defeitos (cheguei ao fim da minha vida e reconheço e lastimo os meus).
Fiz a peregrinação pelas grandes escolas filosóficas, mormente do Iluminismo até hoje, e cheguei a descrer no Deus que os meus queridos pais me ensinaram a crer e a amar. Cheguei a descrer do Deus… em que, hoje, profundamente, quero crer!
Para mim (e digo o mesmo o que Jean Guitton já o disse, antes de mim) negar-se a existência de Deus é um absurdo assim como afirmar a existência de Deus é referir um mistério. Não acredito no “acaso criador” de algumas teorias científicas. Toda a aventura da vida me parece orientada por um princípio organizador.
Como estudei em Ilya Prigogine, a vida repousa sobre “estruturas dissipativas” que permitem a emergência de uma nova ordem, ou um nível superior de organização. Leio La nouvelle alliance, de Ilya Prigogine e Isabelle Stengers, editado pela Gallimard: “O que é espantoso é que cada molécula sabe o que as outras moléculas farão ao mesmo tempo que ela e a distâncias macroscópicas: nossas experiências mostram como as moléculas se comunicam. Todo o mundo aceita essa propriedade nos sistemas vivos, mas ela é no mínimo inesperada nos sistemas inertes”.
Portanto, para mim (e não estou só) o universo tem uma história que não se explica por mero acaso. Para mim, Deusexiste.MasqueméDeus–verdadeiramentenãosesabe.Noentanto,oatualPapa,eleitonanoitechuvosa de 13 de Março de 2013, afirma e reafirma “urbi et orbi”, convictamente, que Deus nos ama…
“Quem antes de Francisco esperaria ver um Papa dirigir-se a uma jovem transsexual tal como fez no passado dia 25, durante um podcast (popecast, no caso, produzido pela Rádio Vaticano) dizendo-lhe que Deus a ama tal como ela é?. Isto mostra o quanto a atenção de Francisco às periferias vai muito além da geografia. Abarca os casais “irregulares”, os que abortaram, os homosexuais.
Afinal, como este Papa foi repetindo ao longo dos anos, não compete aos padres o papel de fiscais da fé”. (Público, 2023/7/31). Mas… quem é este Deus de que nos fala o Papa Francisco? É (continuo a dizer: se bem penso) o Deus de Jesus de Nazaré, que nos quer pobres para podermos ser irmãos!
Mas, para o Papa Francisco, esta pobreza não significa miséria. “A pobreza é o permanente esforço para remover posses e interesses de qualquer tipo, para que daí resulte a verdadeira imediatez da fraternidade. Ser radicalmente pobre para poder ser plenamente irmão: este é o projeto de Francisco, no que diz respeito à pobreza” (Leonardo Boff, Francisco de Assis e Francisco de Roma, Pergaminho, Rio de Janeiro. 2014, pp.79/80).
Lembro o Papa Francisco: “A medida da grandeza de uma sociedade é dada pelo modo como trata os marginalizados”. Mas, no Parque Eduardo VII, o Papa ergueu esta certeza: “Não transformem a Igreja numa
alfândega”. Na Igreja, cabem justos e pecadores, bons e maus. E acentuou: na Igreja, cabem “todos, todos, todos”. E meio milhão de pessoas repetiu: “todos, todos, todos”.
Perguntava António Barreto, no Público (2023/8/5): “De onde vem o carisma formidável deste Papa?”. Permito-me avançar uma resposta: a sua fé inabalável no Deus de Jesus Cristo e porque, defensor de uma ecologia integral, se considera irmão de todas as criaturas. Não aceita, por isso, que o tratem por “Sua Santidade” pois que não é mais do que “irmão entre irmãos”. Rejeita, terminante, o luxo dos aposentos papais, mais próximo dos palácios dos imperadores romanos do que da gruta de Belém e da humilde casa de Jesus, em Nazaré.
Opodermonárquico-hierárquico, absolutistaedogmático,dos papas fezesqueceraopapadoeàprópriaIgreja, no seu todo, que os grandes representantes de Cristo, neste mundo (Mt. 25,45) são os pobres, os sedentos, os famintos e os que sofrem.
Por Cristo, há lugar na Igreja para a profecia, visando um mundo de Amor e de Paz. Vale por isso a pena estar dentro dela, com todos os defeitos que encontremos nalguns dos seus representantes “oficiais” (e incluo aqui a pedofilia) como estavam S. Francisco ce Assis, D. Helder Câmara, João XXIII e tantíssimos mais e… como está o Papa Francisco – o Papa Francisco que partiu da percepção nítida, insofismável de que a Igreja Católica, como ele a visionou do alto da sua cátedra, era uma Igreja sem saída e aqui e além até motivo de escândalo.
Por outro lado, o catecismo ensina as crianças que a Igreja nasceu pronta, inalterável, acabada da vontade de Jesus. Ora, como tudo o que é humano, também a Igreja é tempo, é processo e cabe-nos (a nós, católicos) com fé, com a fé cristalina do Papa Francisco, corporizar uma evangelização de todos e para todos – todos, todos, todos!
Na Jornada Mundial da Juventude, ele repetiu, com vigor: “Não tenham medo”. Que o mesmo é dizer: Não tenham medo de ser diferentes… porque amais os outros como a vós mesmos! Os outros, ou seja, todos, todos, todos! É verdade que o que venho de escrever não é especificamente desportivo. No entanto, para mim, mão há jogos, há pessoas que jogam. E, se há pessoas, o que o Papa Francisco disse, na JMJ, é para o Desporto também.
Eu o conheci em 1986, apresentado pelo Laércio, em um Congresso do CBCE realizado em Recife. Desde então, nos correspondemos. Tenho publicado, ao longo dos anos, seus escritos nas diversas revistas que edito. Uma grande perda para a Educação Física – e como ele preferia, a Motricidade Humana... Adeus, Mestre. Teve uma influência significativa na obra de Laercio Elias Pereira, criador do Centro Esportivo Virtual.
Em 6 dejunho de1986, defende asuatesededoutoramento,sob aorientação doProf.DoutorJoãoEvangelista Loureiro, vice-reitor da Universidade de Aveiro, no ISEF/UTL. Nesta sua tese, defende não só a existência da ciência da motricidade humana (CMH), que integra, no seu entender, o desporto, a dança, a ergonomia e a reabilitação, como também fundamenta, epistemologicamente, a criação da Faculdade de Motricidade Humana que, administrativa e politicamente, deveu-se ao Prof. Doutor Henrique de Melo Barreiros, então presidente do Conselho Científico do ISEF/UTL. A tese é antidualista, antipositivista e pós-moderna, dado queseintegranumatransiçãoparadigmáticaenum conhecimento-emancipação(Boaventurade SousaSantos) e portanto anticolonialista e anti-imperialista.
Do ponto de vista epistemológico, a tese é pós-cartesiana, pois rejeita o dualismo “res cogitans” versus “res extensa” (reflexo do dualismo social e político) e até as duas culturas sugeridas por C. P. Snow e aceita a complexidade humana. Manuel Sérgio cria mesmo uma definição nova de motricidade: "a energia para o movimento intencional da transcendência, ou superação”.
Trata-se de um “paradigma emergente”, mas que sabe que “o princípio da incompletude de todos os saberes é condição de possibilidade de diálogo e debate epistemológicos, entre diferentes formas de conhecimento” (Boaventura de Sousa Santos, “A Gramática do Tempo - para uma nova cultura política”, Edições Afrontamento, Porto, 2006).
A CMH é, para Manuel Sérgio e para a Sociedade Internacional de Motricidade Humana, uma nova ciência social e humana.
Para eles, a educação física, epistemologia e ontologicamente, não existe, porque não existe uma educação unicamente de físicos. No entanto, nas aulas e em conversas particulares, já vai chamando também à CMH um “híbrido cultural”, misto de ciência, tecnologia, arte, filosofia e senso comum.
De igual modo e de acordo com o que esse autor defende, há mais de 20 anos, a própria “preparação física” do desporto altamente competitivo não tem sentido, já que o treino se deve subordinar a um modelo de jogo, onde são trabalhados simultaneamente os vários aspetos do ser humano. É professor catedrático convidado aposentado da Faculdade de Motricidade Humana da Universidade Técnica de Lisboa. Foi professor catedrático da Universidade Fernando Pessoa e do Instituto Universitário da Maia. É sócio fundadordaSociedade InternacionaldeMotricidadeHumanaedaSociedadePortuguesadeMotricidade Humana.
Os brasileiros Anna Feitosa (na Universidade do Porto), Ubirajara Oro (na Universidade Técnica de Lisboa), João Batista Tojal (na Universidade Técnica de Lisboa), Vera Luza Lins Costa (na Universidade Técnica de Lisboa), Luciana do Nascimento Couto e Ana Maria Pereira (na Universidade da Beira Interior), a espanhola
AnaRey Cao (na UniversidadedaCorunha),os portugueses Paulo DantaseAbel AurélioAbreude Figueiredo (na Universidade Técnica de Lisboa) e o chileno Sérgio Toro Arévalo (na Pontifícia Universidade Católica do Chile) fizeram as suas teses de doutoramento fundamentados na CMH, que Manuel Sérgio criou.
Outro tanto poderá dizer-se das teses de mestrado dos Mestres Vítor Ló e Carlos Pires (na Universidade da Beira Interior), do Prof. Doutor Gonçalo M. Tavares (na Universidade Nova de Lisboa), da Mestre Fernanda Sofia da Silva Gonçalves (na Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro)[2] e do doutoramento de Ermelinda Ribeiro Jaques, doutorada em Ciências da Enfermagem (no ICBAS/Universidade do Porto).
Foi professor convidado, durante os anos de 1987 e 1988, da Universidade Estadual de Campinas (UnicampBrasil). Lecionou nos cursos de graduação da Faculdade de Educação Física e nos doutoramentos da Faculdade de Educação. O convite foi subscrito pelo Reitor Paulo Renato Souza (que seria depois o Ministro da Educação dos governos do presidente Fernando Henrique Cardoso), sob proposta do Prof. Doutor João Batista Tojal, ao tempo diretor da Faculdade de Educação Física da Unicamp. Foi depois conferencista, na 40.ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (S. Paulo, 10 a 16 de junho de 1988). Em 1988, foi patrono, eleito pelos alunos, do primeiro de curso de Educação Física da Unicamp.
Em 1989, o ISEF (Instituto Superior de Educação Física) passou a Faculdade de Motricidade Humana, à luz da Ciência da Motricidade Humana (CMH). A propósito, salienta-se que é Manuel Sérgio o primeiro a dizer em Portugal e não só que a Educação Física é um cartesianismo; que a CMH é uma ciência humana –tendo provocado uma verdadeira revolução na teoria e na prática do desporto. No livro “Motrisofia –Homenagem a Manuel Sérgio”, José Mourinho refere a importância das ideias de Manuel Sérgio, na sua carreira de treinador (pp. 119/120). Entre 2001 e 2009, foi diretor do ISEIT (Instituto Piaget - Almada). Em maio de 2013, foi nomeado Provedor da Ética no Desporto. "As Lições do Professor Manuel Sérgio" é uma síntese do seminário realizado no Museu Nacional do Desporto (Palácio Foz, Lisboa), de 27 a 31 de maio de 2013.
Manuel Sérgio Vieira e Cunha (20 de abril de 1933 – 19 de fevereiro de 2025) foi um filósofo do desporto, acadêmico, ativista e político português, especializado no campo da motricidade humana. Ele é amplamente reconhecido como um dos grandes pensadores do desporto em Portugal, especialmente após a Revolução dos Cravos em 1974
Vida e Carreira Nascimento e Educação:
Nascido em Lisboa, Sérgio começou sua carreira acadêmica na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, onde se formou em Filosofia enquanto trabalhava no Arsenal do Alfeite
Carreira Acadêmica:
Ele lecionou em várias instituições, incluindo a Escola de Educação Física de Lisboa e a Faculdade de Motricidade Humana, onde foi professor de disciplinas como "Introdução à Educação Física" e "Epistemologia da Motricidade Humana"
Contribuições ao Desporto:
Sérgio foi um dos pioneiros na introdução de uma abordagem filosófica ao estudo do desporto e da educação física em Portugal. Ele também foi presidente da Assembleia Geral do Clube de Futebol Os Belenenses e vicepresidente da Direção desse clube
Atuação Política:
Na década de 1990, Sérgio foi o primeiro presidente do Partido Solidariedade Nacional e foi eleito para a Assembleia da República em 1991
Obras
Manuel Sérgio foi autor e coautor de 37 livros e inúmeros artigos em revistas nacionais e internacionais, contribuindo significativamente para a literatura sobre filosofia do desporto e motricidade humana:
1. "Para uma Nova Dimensão do Desporto" (1974) - Uma obra que propõe uma nova perspectiva sobre o desporto, integrando aspectos filosóficos e sociais
2. "Para uma Renovação do Desporto Nacional" (1974) - Foca na necessidade de reformar o desporto em Portugal, especialmente após a Revolução dos Cravos
3. "Desporto em Democracia" (1976) - Explora a relação entre desporto e democracia, destacando a importância do desporto em uma sociedade democrática
4. "Para uma Epistemologia da Motricidade Humana" (1987) - Considerada uma de suas obras mais importantes, esta obra estabelece as bases filosóficas para o estudo da motricidade humana
5. "O Futebol e Eu" - Uma reflexão pessoal sobre o futebol e sua importância na sociedade
Essas obras são fundamentais para entender a contribuição de Manuel Sérgio ao desporto e à educação física em Portugal. Também teve uma influência significativa no desenvolvimento da educação física e da motricidade humana no Brasil. Algumas de suas principais contribuições incluem:
1. Intercâmbio Acadêmico: Sérgio foi convidado para lecionar em várias universidades brasileiras, como a Universidade Gama Filho no Rio de Janeiro e a Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)
. Essas colaborações ajudaram a disseminar suas ideias e teorias sobre a motricidade humana no Brasil.
2. Obras Publicadas: Suas obras, especialmente "Para uma Epistemologia da Motricidade Humana", foram amplamenteestudadas eadotadas poracadêmicos eprofissionais brasileiros.Eleintroduziu uma nova perspectiva filosófica e científica sobre a educação física, que influenciou a formação de currículos e práticas pedagógicas no país.
3. Conferências e Palestras: Sérgio participou de diversas conferências e seminários no Brasil, onde compartilhou seu conhecimento e promoveu debates sobre a importância da motricidade humana e a necessidade de uma abordagem mais holística na educação física
4. Colaboração com Instituições Brasileiras: Ele colaborou com várias instituições brasileiras, contribuindo para o desenvolvimento de programas de educação física e motricidade humana que integravam aspectos filosóficos, sociais e científicos
Essas contribuições ajudaram a moldar a educação física no Brasil, promovendo uma visão mais ampla e integrada da motricidade humana.
As ideias de Manuel Sérgio Vieira e Cunha foram bem recebidas no Brasil, especialmente entre acadêmicos e profissionais da educação física e motricidade humana. Aqui estão alguns pontos sobre a recepção de suas ideias:
1. Adoção Acadêmica: Suas teorias e abordagens filosóficas foram incorporadas em currículos de várias universidades brasileiras. Instituições como a Universidade Gama Filho e a UNICAMP adotaram suas obras como referência em cursos de educação física e motricidade humana
2. Influência em Pesquisas: Muitos pesquisadores brasileiros utilizaram os conceitos de Manuel Sérgio em suas próprias pesquisas, contribuindo para o desenvolvimento de uma abordagem mais holística e interdisciplinar na educação física
3. Eventos e Conferências: Sérgio foi frequentemente convidado para palestrar em conferências e seminários no Brasil, onde suas ideias foram discutidas e debatidas, promovendo um intercâmbio de conhecimento entre Portugal e Brasil
4. Reconhecimento Profissional: Ele foi amplamente respeitado pela comunidade acadêmica e profissional no Brasil, sendo visto como um pioneiro que trouxe uma nova perspectiva para o estudo da motricidade humana e da educação física
Esses fatores mostram que as contribuições de Manuel Sérgio tiveram um impacto duradouro e positivo no campo da educação física, com a introdução de vários conceitos inovadores no campo da motricidade humana e da filosofia do desporto. Aqui estão alguns dos principais:
1. Motricidade Humana: Este é talvez o conceito mais significativo introduzido por Manuel Sérgio. Ele propôs que a motricidade humana deve ser entendida não apenas como movimento físico, mas como uma expressão integral do ser humano, que inclui aspectos biológicos, psicológicos, sociais e culturais
2. Epistemologia da Motricidade Humana: Sérgio desenvolveu uma abordagem epistemológica para a motricidade humana, argumentando que o estudo do movimento humano deve ser interdisciplinar, integrando conhecimentos de várias áreas como filosofia, sociologia, psicologia e biologia
3. Desporto e Transcendência: Ele explorou a ideia de que o desporto pode ser uma forma de transcendência, onde os indivíduos não apenas melhoram suas capacidades físicas, mas também encontram significado e propósito em suas vidas
4. Crítica ao Dualismo Corpo-Alma: Sérgio criticou o dualismo tradicional entre corpo e alma, propondo uma visão mais holística do ser humano, onde corpo e mente são inseparáveis e interdependentes
Esses conceitos ajudaram a transformar a maneira como a educação física e a motricidade humana são estudadas epraticadas, promovendoumavisãomais integradaehumanistadomovimentohumano. Tinhauma visão inovadora e abrangente do desporto, que integrava aspectos filosóficos, sociais e culturais. Aqui estão alguns pontos-chave de sua visão:
1. Desporto como Fenômeno Humano Integral: Sérgio via o desporto como uma expressão integral do ser humano, que vai além do simples movimento físico. Para ele, o desporto envolvia dimensões biológicas, psicológicas, sociais e culturais, refletindo a complexidade da condição humana
2. Desporto e Transcendência: Ele acreditava que o desporto podia ser uma forma de transcendência, onde os indivíduos não apenas melhoram suas capacidades físicas, mas também encontram significado e propósito em suas vidas. Essa visão está presente em sua obra "Para uma Nova Dimensão do Desporto"
3. Crítica ao Dualismo Corpo-Alma: Sérgio criticava a visão dualista tradicional que separa corpo e alma. Ele defendia uma abordagem holística, onde corpo e mente são inseparáveis e interdependentes, influenciando a maneira como o desporto e a educação física são praticados e estudados
4. Desporto em Democracia: Em sua obra "Desporto em Democracia", Sérgio explorou a relação entre desporto e democracia, destacando a importância do desporto em uma sociedade democrática e como ele pode contribuir para a formação de cidadãos mais conscientes e participativos
5. Educação pelo Desporto: Ele via o desporto como uma ferramenta educativa poderosa, capaz de promover valores como disciplina, respeito, cooperação e fair play. Sérgio acreditava que o desporto podia contribuir para o desenvolvimento integral dos indivíduos e para a construção de uma sociedade mais justa e equitativa
Obras
• Entre o nevoeiro da serra (1963)
• Para uma nova dimensão do desporto (1974)
• Para uma renovação do desporto nacional (1974)
• Desporto em Democracia (1976)
• A prática e a educação física (1977)
• Homo Ludicus (1978)
• Heróis Olímpicos Do Nosso Tempo (1980)
• Filosofia das Actividades Corporais (1981)
• Ideário E Diário (1984)
• Para uma epistemologia da motricidade humana (1987)
• A Pergunta Filosófica e o Desporto (1991)
• Motricidade Humana – contribuições para um paradigma emergente (1994)
• Epistemologia da Motricidade Humana (1996)
• O Sentido e a Acção (1999)
• Um Corte Epistemológico: da educação física à motricidade humana (1999)
• Algumas Teses sobre o Desporto (1999)
• Da educação física à motricidade humana (2002)
• Alguns Olhares sobre o Corpo (2004)
• Para um novo paradigma do saber e… do ser (2005)
• Textos Insólitos (2008)
• Crítica da Razão Desportiva (2012)
• As Lições do Professor Manuel Sérgio (2013)
• O Futebol e Eu (2015)
• Futebol: ciência e consciência (2017)
MANUEL SÉRGIO: TODO UM PARADIGMA
Mais uma Prova de Vida, por António Araújo. António Araújo
Manuel Sérgio: todo um paradigma
Aos 22 anos, só tinha instrução primária. Hoje, quase sete décadas volvidas, é um dos maiores e mais aclamados pensadores portugueses, catedrático convidadoaposentado em MotricidadeHumana,disciplinaem que foi indiscutível pioneiro, pai mesmo, ou hoje talvez avô, tantas foram já as gerações formadas à luz desta scienza nuova, que recusa ser confundida quer com a velha ginástica das camisolas d’alças e das sapatilhas brancas, quer com a sua sucessora, a educação física dos fatos de treino e dos stôres de apito ao peito.
Na sua dissertação de doutoramento, discutida a uma sexta-feira, 6 de Junho de 1986, foi paladino da CMH, acrónimo de Ciência da Motricidade Humana, que qualifica como um “híbrido cultural”, feito de ciência, tecnologia, arte, filosofia e senso comum. Para fundamentar tal postura, afirmou-se, a saber, como “antidualista, antipositivista, pós-moderno, dado que se integra numa transição paradigmática e num conhecimento-emancipação (Boaventura Sousa Santos) e, portanto, anticolonialista e anti-imperialista”. A
motricidade, por sua vez, define-a como “a energia para o movimento intencional da transcendência, ou superação.”
É raro encontrar uma entrada da Wikipédia com palavras tão caras e conceitos tão complexos, densíssimos, coisa que não admira num homem que proclamou um dia que “a Motricidade Humana explica o absoluto do sentido e o sentido do absoluto no movimento intencional” e que gostava de esmagar os pacatos leitores d’A Bola apresentando-se como alguém que “há mais de quarenta anos encetou uma análise epistemológica do desporto que o levou, desenhando ainda tremulamente as palavras, pela consciência dos seus limites, ao seio das ciências hermenêutica-humanas.”
Não foi decerto ao acaso que, no final de uma das suas aulas, o aluno José Mourinho acercou-se dele para dizer, rendido, “O Sr. deu-me a volta à cabeça”. Tal como não foi por acaso que, num escrito em sua homenagem, António de Almeida Santos confessou, com desarmante candura, que “os seus textos, incluindo os pedagógicos, não são de fácil apreensão para o leitor comum” (“O meu amigo Manuel Sérgio”, in Motrisofia - Homenagem a Manuel Sérgio, Instituto Piaget, 2007, pp. 73-79).
A sua bibliografia, vasta e candente, espraia-se por dezenas de volumes, entre a filosofia (do desporto) e a poesia, ainda que uma e outra por vezes se confundam, numa salutar e louvável transumância de saberes. Poesia / minha bilha de água fresca / Com água para todos os desertos / Meu sumo concentrado de ternura / E de beijos / E de braços abertos / E de frutos maduros - assim homenageia Manuel Sérgio a sua arte lírica, começada com Chuva, de 1961, a qual, uma vez passada, deu lugar a Entre o Nevoeiro da Serra, de 1963, livrito que explora muito bem o filão telúrico de marca Aquilino-Torga. A este último, aliás, dedicou Sérgio alguns poemas, como “Aguarela Transmontana”, cuja primeira quadra reza que Os montes são ondas / A beijar-me os pés / Ondas redondas / Que o mar mundo fez e, na mesma senda, “A Miguel Torga”: Eh! Meu irmão transmontano / Fragoroso penedo / Que de tanto rolar / E se quebrar / Abriu em gumes de meterem medo. O autor de Contos da Montanha, a quem Sérgio enviou Chuva, agradeceu-lhe o gesto numa carta curta e simpática em que dizia, e cita-se, “poucas vezes, nos últimos anos, me senti molhado por tão promissora chuva poética.”
Manuel Sérgio, que é sócio da Associação Portuguesa de Escritores, tem dedicado vários poemas a muitos dos seus colegas no difícil ofício da escrita, como Camões, Torga, Ferreira de Castro, Teilhard de Chardin, Rabindranath Tagore, García Lorca, Pessoa, Saramago, Vergílio Ferreira, Manuel Alegre, José Tolentino de Mendonça, Miguel Real, Carlos Paredes, Abel Figueiredo (este brindado com os versos “Motricidade Humana”) ou Gonçalo M. Tavares (seu discípulo, assistente e orientando doutoral, merecedor de A inspiração é a seiva que te sustenta / Nos teus olhos molhados de alvorada / é bem visível o que te alimenta / flor que precede o fruto inconformada).
A sua obra literária cobre um arco temporal dilatado, que vai de Chuva, de 1961, já citado, até Terra de Vera Cruz, de 2007, passando por Uma Ligeira Brisa do Tempo, de 1972, Alguns Poemas de Natal… e Outros, de 1996, e Tanta Coisa Verdadeira, de 2004. O melhor da sua produção literária foi reunido há pouco em Antologia Poética, de 2017, com prefácio de José Eduardo Franco, para quem “ler a poesia de Manuel Sérgio é banhar-se em águas cristalinas e riachos suaves, como que realizando um movimento de regresso à infância e à inocência perdida” e para quem, também, “a poesia de Manuel Sérgio tem uma graça e uma força de palingenesia, de renovação, que vale a pena saborear.” É isso, na verdade, o que avulta logo na primeira estrofe de “Brinquedo”, poema de 1961, incluído em Chuva: Cavalinho de corda a galopar, Entre a branca alegria do meu filho Tu és na nossa casa de jantar Saudades desdobradas num só trilho.
Além da poesia, Sérgio é autor de uma impressionante obra científica e filosófica, que cobre títulos tão distintos como Ciência da Motricidade Humana - Uma Investigação Epistemológica, de 1985, Motricidade Humana - Uma Nova Ciência do Homem!, de 1986, Para uma Epistemologia da Motricidade HumanaProlegómenos a uma Ciência do Homem, de 1988, Motricidade Humana - Uma Nova Ciência do Homem, de 1989, Motricidade Humana - Contribuições para um Paradigma Emergente, de 1994, Epistemologia da Motricidade Humana, de 1996, Um Corte Epistemológico - da Educação Física à Motricidade Humana, de 1999, Para um Novo Paradigma do Saber… e do Ser, de 2005, ou Crítica da Razão Desportiva, de 2012. De
permeio, um título algo voyeur, Alguns Olhares sobre o Corpo, de 2004, Filosofia do Futebol, de 2009, e, mais recentemente, em modo Tonecas, As Lições do Professor Manuel Sérgio, dadas em 2013, ou O Futebol e Eu, jogado em 2015, bem como, já em 2021, a 6ª. edição de Algumas Teses sobre o Desporto (“um livro surpreendente” e “um livro necessário”, escreve Francisco Louçã no prefácio). Está em curso, de resto, a publicação da sua Obra Selecta, da qual veio já a lume o primeiro volume (Afrontamento, 2023), num empreendimento levado a cabo por investigadores de várias universidades portuguesas e que cobrirá quatro tomos, num total de mais de mil páginas, como anuncia no respectivo prefácio a ministra Adjunta e dos Assuntos Parlamentares, Ana Catarina Mendes, para quem Manuel Sérgio introduziu um “corte epistemológico” na Educação Física e, ao fazê-lo, “criou um outro paradigma científico.”
Vejamos então o colosso: Manuel Sérgio Vieira e Cunha viu a luz a uma quarta-feira, dia 20 de abril de 1933, fazendo-o em Lisboa (Lisboa / Minha aldeia pequenina / Cidade do meu tamanho, Onde nasci) e, mais precisamente,nafreguesiadaAjuda(Na freguesia da Ajuda / onde eu menino adormecia a sorrir / Meu convés deslumbramento / Descante de um reino oculto). Aí passaria a infância e a adolescência, crescendo nas imediações do Campo das Salésias, d’Os Belenenses, clube do seu coração, do qual foi eleito sócio de mérito, em 1984 e por proposta de Acácio Rosa, além de ter sido presidente da sua assembleia-geral e, a convite do coronel Marcelino Marques, homem do MFA, vice-presidente da direcção, em 1975-1977 (foi também presidente da assembleia-geral da Associação de Basquetebol de Lisboa e presidente do conselho fiscal da Associação de Andebol de Lisboa). No auge da revolução, dirá: “não tenho dúvidas de que o Belenenses está em consonância com a revolução e considera que, acima de tudo, é ao serviço de um Portugal socialista (e não social-democrata) que pensa e organiza todas as suas actividades. Não, a contra-revolução não entrará no nosso país através do Belenenses.”
A família era pobre, de origens transmontanas, sendo o pai praça da GNR e a mãe doméstica, além de analfabeta e muito católica (“em minha casa não havia livros”), razão pela qual sonhou que o filho seguisse a via do sacerdócio, o que o levou a ser seminarista durante três anos, até se aperceber de que não tinha vocação para padre nem “jeito para o ambiente concentracionário do seminário”. Começou a trabalhar muito novo, com 19 anos, nos armazéns do Arsenal do Alfeite, onde esteve de 1952 a 1965, em convívio próximo com o operariado (“o contacto com os operários fez-me muito bem”, “cheguei a não ter dinheiro para comer, ao almoço comia um bocadinho de pão com uns torresmos, bebia um copinho de dois”).
Aos 22 anos, tomou aquelas que foram, muito provavelmente, as duas opções fundamentais da sua vida: casou e decidiu voltar a estudar, o que fez enquanto trabalhava no Alfeite. Na Faculdade de Letras, que frequentou com o estatuto de trabalhador-estudante, foi colega ou contemporâneo de Medeiros Ferreira, Sottomayor Cardia, Maria Filomena Mónica ou Eduardo Prado Coelho e, ao que consta, reunia às noites numa tertúlia estudantil existente na Pastelaria Roma, tão saudosa. Concluída a licenciatura (em Filosofia), foi, entre 1965 e 1968, professor de Português e de História na Escola Comercial e Industrial Emídio Navarro e de Filosofia no Colégio Padre António Vieira, ambos em Almada, localidade a que ficará sentimentalmente ligado para sempre e onde, anos volvidos, será docente do Instituto Piaget, fundado e presidido por António Oliveira Cruz (“A história trágico-telúrica de Oliveira Cruz, filho, neto, bisneto e tetraneto de obscuros cavadores e campónios, criado a ouvir as suas crónicas, ensopadas de suor e poesia, Sísifo ao natural, só podia acabar, para ele,homem culto, napoesia,como forma de renovara esperança,como formadepurificaro desejo”, escreverá Manuel Sérgio em António Oliveira Cruz - O poeta do desejo, 2008).
Em 1968, o director-geral da Educação Física, Desportos e Saúde Escolar, dr. Armando Rocha, nomeou-o responsável pelo Centro de Documentação e Informação do Fundo de Fomento do Desporto, que integrava a biblioteca do Instituto Nacional de Educação Física (INEF), funções que acumulou com a docência na Escola de Educação Física de Lisboa, que diplomava os professores dessa disciplina.
Politicamente, já era então da oposição, mas, como hoje diz, não podia sê-lo em excesso, nem correr demasiados riscos, pois tinha mulher em casa e três filhos para criar (“tão cauteloso fui que não cheguei a incomodar a polícia política”). Numa greve académica, chegou a ser preso e, como era funcionário do Estado, ficou apavorado com a hipótese de ser demitido, mas, felizmente, “não aconteceu nada.” Em resultado disso, limitou-se a colaborar esparsamente no suplemento desportivo do República, a convite de Raúl Rêgo. Um dia, afirmou a Armando Rocha que o regime estava por um fio. Rocha ouviu-o calado e imóvel, e concordou baixinho, acrescentando: “Mas não diga isso a muita gente.”
Em 1975, no calor do PREC, uma delegação de alunos do INEF (a que chamavam “Instituto Nacional de Estudantes Falhados”) foi a sua casa para o convidar para professor desse Instituto, onde começou por leccionar Introdução à Política. Mais tarde, daria aulas de Introdução à Actividade Física, Filosofia das Actividades Corporais e, já na Faculdade de Motricidade Humana, Epistemologia da Motricidade Humana (foi também catedrático daUniversidade Fernando Pessoa,em PontedeLima,e do InstitutoSuperior daMaia, na Maia). Por essa altura, integrou a célula de escritores do PCP, ao lado, entre outros, de José Saramago, a quem dedicaráum dos seus mais retumbantespoemas: A ti escritor genial / Herói do agro / De raiz gramatical / Este poema eu consagro
Começou então a participar em congressos e encontros no estrangeiro e a dar palestras em jornadas, colóquios e seminários de vária ordem, enquanto dava à estampa algumas obras de pendor mais político, em sintonia com o espírito do tempo, como Para uma renovação do desporto nacional de 1975, e Desporto em Democracia, de 1976, com prefácio de Batista-Bastos, que, no seu estilo muito próprio, definiu Sérgio como um “companheiro do mesmo barco, sob a mesma bandeira, escritor que enjeita as causas ocasionais porque o seu projecto está vinculado ao futuro.” No interior do livro, o autor não desmereceu, afirmando, entre o mais, que “o marxismo-leninismo se me afigura gritantemente como a formulação básica, inicial de qualquer desporto democrático e democratizador. Porque frontalmente anti-burguês e, como tal, anti-conservador, anticlassista, anti-capitalista; porque declaradamente a favor dos trabalhadores - só o marxismo denuncia e anuncia: denuncia a opressão, o inimigo imediato e concreto da justiça social; anuncia o mundo novo, o projecto histórico necessário à humanização de todos os homens.”
Defendia-se, de igual sorte, a ditadura do proletariado, na qual, segundo Sérgio, “há tanta ou mais liberdade para o povo como na ditadura burguesa (vulgo democracias ocidentais) dela usufrui a burguesia.” Motivos mais do que suficientes para Mário Castrim escrever, em 5/9/1977, nas páginas do Diário de Lisboa, que Manuel Sérgio se encontrava “na pista do futuro.” Por essa altura - mais precisamente, em 1980 - deu à estampa Heróis Olímpicos do Nosso Tempo, em cujo prefácio Urbano Tavares Rodrigues se insurgia contra o boicote às Olimpíadas de Moscovo, ditado pelas “forças da treva - os inimigos da paz, os produtores de material de guerra e os que da sua venda fazem negócios ultra-rendosos.” Alinhando pelo mesmo diapasão, Sérgio atacará, nesse escrito, a “cruzada medieval” do Presidente Jimmy Carter e as “grandes centrais de manipulação daopinião pública”,considerandooboicoteocidental aos Jogos, motivadopelainvasãosoviética do Afeganistão, uma “recusa insolente de um instrumento irrecusável da dignidade e da fraternidade humanas.”
Em 1980, e atendendo ao seu “currículo científico brilhante”, um júri de catedráticos da Técnica equiparou-o a professor auxiliar convidado, e, em 1986, a instâncias de Melo Barreiros, prestou provas de doutoramento, nas quais foi aprovado por unanimidade, mas sem louvor, facto que atribui ao “caciquismo, privado de sentido histórico” dominante na universidade portuguesa, a qual “só sabe defender os seus privilégios e que vai protelando, aqui e além, qualquer acto criador.” Quanto à escolha da sua área de especialização, Sérgio já garantiu que “não foi por questões profissionais, pelo rodopiar ladino do mais despudorado oportunismo, por contextos institucionais favoráveis que me deitei ao repensar epistemológico da Educação Física”. Graças a ele, e como observou Homero Serpa, “a motricidade humana não nasceu contra alguém no coiquinho do aviário, apareceu como ciência fundamentada.”
Devido ao estímulo do então ministro da Educação, João de Deus Pinheiro, em 1987 foi leccionar para o Brasil, mais precisamente para a Universidade Estadual de Campinas, a Unicamp, onde, diz, “já era conhecido o meu pensamento”. Entregou-se então aos grandes prosadores brasileiros, lendo-os ao som da bossa, e, em resultadodisso, confessa tersentido“overdee amarelo domeucoraçãoanascer” (aomesmo tempoquerevela “eu ressoava Merleau-Ponty”).
Regressado a Portugal em finais de 1988, continuou a porfiar pela criação de um Centro de Lógica, Epistemologia e História das Ciências no Instituto Superior de Educação Física. No ano seguinte, enquanto veraneava ao trópico, foi informado de que, por despacho do ministro Roberto Carneiro, aquele Instituto fora convertido em Faculdade de Motricidade Humana. Logo acorreu a escrever ao pai da proeza, o doutor Melo Barreiros, dizendo-lhe, em carta prenhe de júbilo, e num registo muito típico, “passámos a integrar o corpoobjecto no corpo-sujeito, o anátomo-fisiológico na conduta motora, o neuronal no vivido, a natureza na cultura”.
Não muito depois, em 1990, foi um dos fundadores e o primeiro presidente do Partido da Solidariedade Nacional, o PSN, pelo qual concorreu às legislativas do ano seguinte. Na campanha, prognosticou que o
“partido dos reformados” iria eleger 20 deputados. Acabou sendo eleito só ele, pelo círculo de Lisboa, com 1,68% e 96.096 votos, esmagando o concorrente seguinte, o PSR de Louçã, com 64.159 votos. Esteve no parlamento de 1991 a 1995, fazendo aí bons amigos, como Barbosa de Melo, mas teve uma intervenção discreta, de escasso ou nenhum relevo, a ponto de até os admiradores o considerarem “um diletante na política partidária” (cf. João Relvão Caetano, “A Política na Vida e Obra de Manuel Sérgio”, in Pensar à Frente: Estudos sobre Manuel Sérgio - Corporeidade, Desporto, Ética, Cultura e Cidadania, 2021, p. 205) Em contraste, Almeida Santos entendeu que Sérgio “deixou em S. Bento uma imagem paradigmática” e, mais recentemente, José Eduardo Franco e Susana Alves de Jesus sustentaram que, na sua passagem pela política, Sérgio instaurou o que “podemos chamar política-cultura, sob o primado do homem como ser cultural.” Visionário, pugnou pela criação de um Provedor do Animal, proposta que então não vingou - anos mais tarde, acabaria, ele próprio, por ser nomeado Provedor da Ética do Desporto. Na altura, protagonizou um episódio algo caricato, mas quiçá revelador: em 1991, no rescaldo da maioria absoluta do PSD, o jornal Tal & Qual pôs o imitador Canto e Castro a fazer de Cavaco Silva, ligando para várias pessoas a convidá-las para o governo. Uma das vítimas foi Manuel Sérgio, que de imediato se dispôs a ser ministro e protestou subida honra pelo convite feito (e pela pessoa do primeiro-ministro). Recém-eleito, disse “ainda me sinto caloiro, mas desejoso de aprender” e justificou a escolha da filha mais nova para sua assessora com o argumento de que “é uma pessoa que tem a sagacidade, o quantum satis de sagacidade para o lugar e, sendo minha filha, dá-me confiança, logicamente” (RTP, 16/10/1996), o que corrobora a ideia, expendida anos mais tarde por Gustavo Pires, de que “Manuel Sérgio sustentou o seu sucesso profissional no sucesso da sua própria família, onde se destaca o sucesso dos próprios filhos.”
No partido, entretanto, começaram as desinteligências, com Sérgio a querer, em vão, levar mais jovens para o PSN. No congresso extraordinário de 1992, uma moção de apoio a Manuel Sérgio foi aprovada por maioria, mas, como os seus defensores se ergueram de pé para o aplaudir, o presidente do congresso deu a moção aprovadaporaclamação,comosadversáriosaosgritoseapupos.Nomesmo meeting,umdosvice-presidentes, Themudo Martins, acusou o outro, Nelson Mendes, de querer pôr o partido ao serviço da Igreja da Unificação, a seita do reverendo Moon. Nas autárquicas de 1993, o partido ainda teve um bom resultado, mas, nas europeias do ano seguinte, ficou em décimo, péssimo, pese o seu fulgurante candidato, o major na reserva Antunes de Sousa, que em campanha prometeu dar 20% do salário de eurodeputado para um fundo de apoio aos reformados; que, em Cacilhas perguntou a um vendedor de tomates como iam os dele; e que, pelo país fora, em minicomícios e sessões de esclarecimento, adoptou uma inflamada postura anti-Maastricht, berrando coisas tais como “no Parlamento Europeu, quero agarrar o touro pelos cornos, não quero ser rabejador!!”, “os milhões da Europa servem para alimentar uns certos pançudos!”, “os grandes partidos julgam que só eles têm a pele branca, e nós somos todos negros, de segunda, de segunda leva, nós constituímos a quarta leva do tomate!”, “nós não podemos permitir que seja por decreto, proveniente de Bruxelas, que se estabeleça o saber e o gosto do cozido à portuguesa!”.
A derrocada do PSN deu-se nas legislativas de 1995, com Sérgio já distante do partido, que ficou em oitavo lugar e fora do parlamento. Contudo, logo em 1992 - ou seja, ainda no tempo da sua presidência -, o PSN fora tomado de assalto por gente de vária ordem (naturistas, nacionalistas, moonies), com Sérgio a distanciar-se das facções em disputa e a garantir, em entrevista a Paula Magalhães, do Telejornal, que o PSN iria ser um “partido pós-moderno” (cf. Público, de 3/9/2012; RTP, 16/2/1992).
Anos volvidos, em 2001, o PSN voltaria a surpreender e a fazer História, desta feita por ter conseguido a proeza de ser o partido menos votado em décadas de democracia, já que, no sufrágio desse ano, obteve a módica quantia de sete votos - repete-se: sete votos -, assim distribuídos: dois em Valpaços, dois em Chaves, dois em Peso da Régua e um, solitário e onanista, em Vila Pouca de Aguiar. Soube-se, pouco depois, que, afinal, nem esses votos contaram, já que o candidato Josué Pedro apresentou a lista a tempo e horas, mas o presidente-proprietário do PSN, Barbosa da Costa, no último instante solicitou ao tribunal a desistência do partido, porque “certas coisas não estavam muito em conformidade”. Josué ficou danado, pois candidatara-se “para defender essa riqueza do mundo que é o vinho do Porto”, jurando que iria ser “um segundo marquês de Pombal”, pelo que a anulação da lista lhe pareceu “capricho, vaidade ou estupidez”. Barbosa da Costa, de seu lado, pese reconhecer que o PSN até tinha “um programa jeitosinho”, sentiu o partido “um pouco desmotivado” e, em consonância, apelou aos oito mil militantes para votarem em massa no PSD (lamentando mais tarde que “o PSD nunca tenha vindo a público agradecer essa dádiva”). Josué, porém, não era um qualquer, já tinha sido candidato a Belém, e, em entrevista a O Templário, afirmara, sem falsas modéstias, que “selero meu curriculum vitae,não considero que nenhum governante,depois deMarcelo Caetano, tenha feito
o que eu já fiz”, isto apesar de residir há 25 anos na Bélgica, onde se dedicava ao comércio de “bebidas e outras coisas”. Em número dois da lista, colocara uma professora primária, viúva, que tinha uma relação próxima com ele, divorciado, sendo isso, porventura, o que motivou a intervenção do presidente Barbosa, dono das empresas Fográfica e Imprexbrindes, ambas sitas no Porto, que fora eleito em congresso “num hotel de Lisboa”, depois reeleito por aclamação “num hotel de Aveiro” e que, em 2001, pensava voltar a reunir as suas hostes “num hotel de Lisboa”, isto apesar de o PSN ter, entretanto, mudado a sua sede para Porto de Mós (cf. Público, de 19/1/2002). Por não ter apresentado contas em três anos consecutivos - 2000, 2001 e 2002, o partido acabou extinto oficiosamente, a instâncias do Ministério Público. A sua mensagem, porém, parece continuar viva e, em 2015, foi constituído o PURP - Partido Unido dos Reformados e Pensionistas.
Quanto ao fundador, Manuel Sérgio considera hoje que “Salazar não era trouxa com uma ideologia reacionária, mas pessoa com certa formação” e que foi um “ditador especial, diferente de Hitler, Mussolini ou mesmo Franco, que mataram muito mais gente do que ele”; ainda assim, afirma que “não posso passar a vida a dizer que Salazar era bom” e continua a entender que “Marx faz uma crítica ao capitalismo como ninguém fez”. Em Textos Insólitos, de 2008, deu a lume um ensaio sobre o “socialismo para o século XXI”, assente em três eixos: “democracia participativa”, “economia de necessidades” e “cultura solidária”.
“É um profeta!”, bradou sobre ele José Maria Pedroto, podendo dizer-se que Manuel Sérgio tem desmentido o dito de Cristo (Mc 6:4, Lc 4:24) pois não lhe têm faltado homenagens na sua terra, sendo hoje um dos mais aclamados intelectuais do país, o que talvez diga alguma coisa sobre a força do nosso desporto, ou a fraqueza da lusa academia. Na competição pelo maior ditirambo, conclui-se que “falar de Manuel Sérgio não é fácil” (Gustavo Pires), embora já lhe tenham chamado, “navegador de pensamentos”, comparando-o aos “navegadores portugueses do século XV que navegavam os mares” (Vítor Serpa, director de A Bola), “contemporâneo dofuturo”(GustavoPires), “arauto dacidadania”(JoséEduardoFranco),“mestre,pedagogo, cidadão” (Guilherme d’Oliveira Martins), “homem grande entre os grandes da nossa cultura” (Oliveira Cruz) ou “o filósofo mais importante que o desporto hodierno produziu” (Abel Figueiredo). Dele disseram que “a sua utopia transformou o herdado em futuro. Numa palavra, iluminou” (Laurentino Dias, secretário de Estado da Juventude e Desporto), que “Manuel Sérgio é um animal social, como qualquer um de nós” (Luísa Frazão), que “em Manuel Sérgio a transcendência é o sentido da vida, pois viver é uma tentativa incessante de superação” (José Carlos Lima), que “Manuel Sérgio já está na história portuguesa como o homem que nos proporcionou e ensinou um novo olhar sobre o homem” (Luís Lourenço), que é um “pensador neo-olimpista”, que introdutor de uma “revolução epistemológica” (Miguel Real). Falam da “Obra sergiana”, com maiúscula, classificam-no como uma “figura poliédrica”, fazem-lhe antologias da obra poética e selectas da científica. Segundo José Eduardo Franco e Miguel Real, “Manuel Sérgio estabeleceu uma paideia para o desporto nacional” e, do mesmo passo, “recuperou e encarnou, nos séculos XX e XXI, o modelo clássico do sábio integral, reafirmado no Renascimento e perdido na deriva especializante do cientismo racionalista.” Por seu turno, a Enciclopédia Verbo, onde colaborou, classifica-o de “claro inovador em Portugal de uma antropocinesiologia”, mas o facto é que o seu labor se estendeu à quinantropologia, à ainantropologia, à cinefantasia, à psicocinética, à ludomotricidade e também, claro, à ergomotricidade. Depois de se avistar com ele,ojornalistaJucaKfouriescreveuna Folha de São Paulo,de24/9/2006:“Conheciummarciano.Edescobri que os marcianos falam português (…) Sim, o marciano em causa é um português. Dos bons. Um filósofo português.”
Namesmalinha, FernandoPaulo Baptistachamou-lhe“umaespéciedeSócratesandarilho, maduroe inquieto, atento, irónico e maiêutico, a espalhar desassossegos vários e a rasgar esperançosas e múltiplas clareiras na ágora do pensamento.” E, a partir de Palmela, Antunes de Sousa, seu discípulo dilecto (e, recordemos, cabeça de lista do PSN nas europeias de 1994), anotou que Manuel Sérgio trouxe consigo “uma verdadeira constelação anunciativa do humano”, para depois se referir ao “sopro de novos ventos que, em boa hora e em clima de ilusória acalmia, Manuel Sérgio, qual Éolo, soltou a partir das suas inquietantes aulas de Epistemologia.” Não contente, Antunes de Sousa chegou mesmo a afiançar, em transe místico, que, na obra de Manuel Sérgio, há “um halo de anúncio, de interpelação e de profecia que, de súbito, a todos nos convoca a uma integração consciencial e vivencial do irrecusável desígnio humano.” Ademais, “tudo isto sem a afectação da ideologia ou do dogma - tudo com a simplicidade heraclitiana de quem brinca e se entretém a criar.” Daí que haja “uma ontologia do sopro inspiracional que nele se decidiu e, por intermédio de cuja comunhão cósmica nele, decididamente, nos revemos todos.” Em síntese, e em suma, diremos, com Maria
Ermelinda Jacques, que “toda a obra de Manuel Sérgio é desfatalizadora, porque traz consigo o anseio de novidade histórica, traz consigo a força de desmontar certezas e limites havidos como intocáveis.”
Não faltam também os livros de homenagem ou reflexão em torno do seu legado científico - ou, melhor, epistemológico -, alvo de colóquios, seminários e dissertações académicas. Entre o abundante corpus congratulatório, destaque para Ciência da Motricidade Humana - A definição de Manuel Sérgio ante a de ciência em Mário Bunje, da autoria de Ubirajara Oro, 1993, mas também para A Motricidade Humana em Manuel Sérgio,tesedeEduardaMaria PereiradeSousa,orientadapelo próprio doManuel Sérgio, Covilhã, 2006, para A Educação Física em Portugal - Contributo da obra pedagógica de Manuel Sérgio no âmbito do ensino da Educação Física no ensino básico, secundário e superior, de Fernanda Gonçalves, mestrado em Trás-os-Montes, 2010, para Motrisofia - Homenagem a Manuel Sérgio, Instituto Piaget, 2007, e, naturalmente, para Pensar à Frente - Corporeidade, Desporto, Ética, Cultura e Cidadania - Estudos sobre Manuel Sérgio, o qual, sob coordenação de José Eduardo Franco, foi dado à estampa em 2021 pelo Instituto Português do Desporto.
Em 2016, a Escola Básica n.º 118, ao Alto da Ajuda, passou a ser designada Escola Professor Manuel Sérgio, em cerimónia oficiada por Fernando Medina, presidente da CML, que no ensejo destacou “o carácter profundamente humanista de toda a sua intervenção”, lembrando ainda que o homenageado nunca deixou de “pensar na análise da realidade, da vida que nós temos, a partir do ângulo único, principal, absoluto, que é a dignidade da pessoa humana.” À saída, depois de descerrar a placa, um emocionado Manuel Sérgio diria aos jornalistas que, para si, aquele tributo era mais valioso do que um Prémio Nobel. No ano seguinte, em Março de 2017, foi feito comendador da Ordem da Instrução Pública pelo Presidente Marcelo Rebelo de Sousa, distinção que se juntou à Medalha de Mérito Desportivo, atribuída pelo Presidente Sarney em 1990, à Honra ao Mérito Desportivo, dada pelo governo português em 2007, à Medalha de Ouro da cidade de Almada, à medalha “Reconhecimento”, conferida em 2004 pela Associação Portuguesa dos Árbitros de Futebol, e a uma homenagem da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, em Novembro de 2007, por iniciativa do deputado Simão Pedro, líder parlamentar do Partido dos Trabalhadores. A convite do PT, fez uma palestra sobre Paulo Freire, em São Paulo, em 2001, e, antes disso, discursou na celebração dos 500 anos do “achamento” do Brasil organizada pela prefeitura de Passo Fundo, onde foi recebido como Hóspede Oficial do Município.
Nos dias 20 e 21 de Março de 2017, na Sala do Senado da Assembleia da República e no Auditório 2 da Fundação Gulbenkian, teve lugar o “Colóquio Internacional Professor Manuel Sérgio - Obra e Pensamento”, com presenças de Luís Filipe Vieira, Toni e Simões, e intervenções de dois Jorges, Jesus (“é um homem, em minha opinião, com uma inteligência acima da normalidade”) e Lacão (“bem-haja professor!).
OcolóquiofoiorganizadopelaUniversidade AbertaepelasuaCátedra InfanteDomHenriqueparaos Estudos Insulares Atlânticos e Globalização e contou com a presença de uma delegação cabo-verdiana de alto nível, encabeçada pelo próprio Presidente da República, Jorge Carlos Fonseca, que na ocasião afirmou, entre o mais, que “Manuel Sérgio sempre nos interpelou para a urgência de um saudável diálogo entre a interioridade e a exterioridade.” E mais disse, deixando a plateia em cuecas, que “é como se o nosso amigo procurasse, ao longo do seu vasto e frondoso magistério, ignorar permanentemente a astuciosa e valente resposta de Ulisses ao desafio de Laodamante, o belo filho de Alcínoo.” De seu lado, o ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, enalteceu a “homenagem a um dos nossos melhores, alguém que, na mais pura das verdades, se homenageou em si em toda, e por toda, a sua vida e o continua a fazer em toda a sua dinâmica acção e em todo o seu acutilante pensamento”, rematando, a concluir, bem formiguinha, “olhamos para Manuel Sérgio com a admiração que apenas conseguimos votar aos que - por melhores que tentemos ser - serão sempre maiores do que nós.”
Ao congresso associaram-se diversas instituições - além da Gulbenkian, da Assembleia da República e da Universidade Aberta, o Governo de Portugal, a Faculdade de Motricidade Humana, o CLEPUL (Centro de Literaturas de Expressão Portuguesa da Universidade de Lisboa), o Instituto de Ciências da Cultura Padre Manuel Antunes, a Câmara Municipal de Lisboa - e distintas personalidades, como João Paulo Rebelo, secretário de Estado da Juventude e do Desporto, Augusto Baganha, presidente do Instituto Português do Desporto e Juventude (IPDJ), Paulo da Silva Dias, reitor da Universidade Aberta, Guilherme d’Oliveira Martins, José Carlos de Vasconcelos, José Barata-Moura, Viriato Soromenho-Marques, Aurélio Pereira, Vítor Serpa, José Lourenço Pinto, presidente da Associação de Futebol do Porto, Patrick Morais de Carvalho, presidente de Os Belenenses, José Manuel Constantino, presidente do Comité Olímpico de Portugal, os vice-
presidentes da Assembleia da República Jorge Lacão e António Filipe, os deputados Laurentino Dias, Edite Estrela, Emídio Guerreiro, João Azevedo Castro e last but not the least, Eduardo Lourenço, Francisco Louçã e Gonçalo M. Tavares.
O homenageado reciprocou, agradecendo a “homenagem que visa inserir o meu nome no friso dos raros autores que fizeram filosofia e ciência”. Revelou que, não podendo estar presente, o Presidente Marcelo (um “homem universal”) ligou-lhe a partir do estrangeiro, sempre simpático. Ao primeiro-ministro António Costa, também ausente, chamou “pessoa de fulgurante perspicácia”, patente na escolha do ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, “um cientista de autêntica craveira internacional”. Para o Presidente de Cabo Verde, a saudação a uma “inteligência ágil, incisiva” e a um “humanismo servido por uma verdadeira sensibilidade poética”. Também o “sortilégio do talento, da sensibilidade e da cultura do Dr. Guilherme d’Oliveira Martins”, o cumprimento a Luís FilipeVieira, “presidente de impressionante e singular ressonância do Sport Lisboa e Benfica” (de Pinto da Costa já dissera, em tempos, que era um “homem livre de uma liberdade que não deserta nunca!”), à “inteligência de excepcional amplitude” de Eduardo Lourenço, “um dos maiores ensaístas da nossa história literária e filosófica”, e ao poeta António José Borges, “que me parece marcado pelo signo do êxito e pelo estudo ousado que fez à minha poesia.”
Em 2019, e por proposta do actual cardeal Tolentino Mendonça, a Universidade Católica Portuguesa criou a Cátedra Manuel Sérgio - Desporto, Ética e Transcendência (“o desporto actual reproduz as taras do capitalismo”, disse Sérgio aos jornalistas, na cerimónia de instituição), que já realizou três “Colóquios Internacionais Manuel Sérgio” e vários “Seminários Manuel Sérgio” (já antes, tinham sido organizadas pela LIDEL as “Conferências Manuel Sérgio”, por iniciativa do advogado Luís Miguel Henrique, causídico de Jorge Jesus e comentador da SportTV, de Vítor Serpa e do arquitecto José António Saraiva).
Aconsagraçãomáxima,definitiva,surgiuhápoucosmeses,sobaformadeentrevistadevidaaFátimaCampos Ferreira para o programa “Primeira Pessoa” (RTP, 15/5/2023, em cujo genérico se diz, vá-se lá saber porquê, queSérgionasceu no Porto).Logo aabrir, anunciando “uma viagem ao mundodeManuel Sérgio”, ajornalista afirmou que “a sua obra maestra é ter pensado o corpo e o espírito em conjunto e ter feito do desporto uma das mais nobres artes do pensamento”; depois, virando-se para o entrevistado, atirou-lhe à cara, olhos nos olhos: “o senhor é o primeiro em Portugal a abandonar a filosofia cartesiana, o espírito para um lado, o corpo para outro”. Em réplica, Sérgio desfiou os nomes das lendas que conheceu no futebol e no hóquei, com Matateu em realce, deixando ainda afirmado que “para mim, o universo é um vasto pensamento onde tudo caminha porque um pensamento o norteia” e, sobre a questão cruciante do Tempo, “o tempo anda, tudo caminha, e tudo o que não caminha à vista de todos, caminha por baixo”, como é comprovado, segundo ele, pelos “cortes epistemológicos”. A meio do programa, por volta do minuto vinte, já Fátima estava a arfar, prostrada aos pés do profeta.
Manuel Sérgio considera-se um agnóstico devoto (“não sei quem é Deus, mas vivo como se o conhecesse”), descrê dos Evangelhos (“não acredito muito no Evangelho que deve ter cortes na vida sexual de Cristo, é uma estupidez…”), afirma, contudo, que vai morrer católico (“não tenho outra saída”), mas “se Cristo não estiver à minha espera, o problema é dele”. Possui o bilhete de identidade n.º 0125296, vitalício, mora num segundo andar na Avenida de Berna, está casado há décadas, tem filhos, netos e bisnetos, ainda usa termos de outros tempos, referindo-se aos jovens como “a mocidade”. À esposa, cujo nome não conseguimos apurar, dedicou o poema “A Mestra de Lavores”, que termina assim: E vejo-te mulher fada encantada / Num fulgor de linhas e de tons / Adorada por anjos e por aves. Como confessou a Fátima Campos Ferreira que é ela, à maneira antiga, quem cuida por inteiro da frente doméstica, sendo ele “um homem que só lê, só lê e escreve”.
Nunca praticou desporto, mas teorizou-o muito, e como poucos. Ou seja, e talvez sem se aperceber disso, incarna em si mesmo o dualismo que se propôs combater, pois se é possível teorizar o desporto sem praticálo, por simetria e justiça também será possível praticá-lo sem o teorizar.
É vil e desajustado caracterizar Manuel Sérgio como um fala-barato, até porque ele aprecia e maneja palavra caras, mas de belo efeito. De resto, o uso e abuso das mesmas compreende-se no quadro de uma disciplina bebé ou teenager, ainda insegura da sua própria cientificidade, falha que procura colmatar seja através da proclamaçãoreiteradadoseuestatutoacadémico,sejaatravésdorecursoaumsem-fimdeexpressões-conceito inacessíveis aos comuns mortais e, logo, de escassa ou nula operatividade prática para a obtenção do fim a que se propõe, a construção de uma “cidadania”. Isto dito, e além do respeito devido a uma pessoa da sua
provecta idade - e ao trabalho e esforço que o levaram onde chegou -, importa reconhecer que Manuel Sérgio deu um contributo ímpar, inestimável, para a renovação do ensino do desporto em Portugal, agora feito à luz da disciplina da Motricidade Humana, e, com isso, para a refundação e afirmação de uma escola de reconhecida qualidade e modernidade.
Simplesmente, ao instaurar um novo paradigma na sua área de especialização, Manuel Sérgio converteu-se ele próprio num paradigma, produto e reflexo - e logo, estudo de caso - da vida académica portuguesa e do campo cultural nacional, ambos dominados por lógicas paroquiais e endogâmicas de autoelogio mútuo (“tu és um génio, eu sou um génio”) e por um sistema de trocas e de favores baseado na tríplice aliança dos colóquios de homenagem, das apresentações de livros e prefácios laudatórios (é extensa e impressionante a lista dos seus prefaciadores, num espectro que vai de Francisco Louçã a Roberto Carneiro, passando por Medeiros Ferreira, Batista-Bastos, Urbano Tavares Rodrigues, Carlos Fiolhais, José Barata-Moura, José Mourinho, etc., sendo também impressionante, claro está, a quantidade de prefácios que ele próprio escreveu). O seu caso é ainda ilustrativo dos cruzamentos, nem sempre sadios, entre universidade, política e desporto, patentes na suruba de académicos, governantes, deputados, atletas, treinadores e dirigentes desportivos que se acotovelaram para o preitear, fazendo-o, uma vez mais, de acordo com o velho princípio toma lá, dá cá, ou seja, homenageandose a eles próprios através do celebrado. Quanto a este, teve, em suma, a ventura de ser reconhecido em vida, coisa que entre nós tem faltado a tantos outros, alguns bem mais merecedores do que ele.
Nota de Pesar
O Colégio Brasileiro de Ciências do Esporte (CBCE) lamenta profundamente o falecimento do Professor Manuel Sérgio, ocorrido em 19 de fevereiro de 2025, em Lisboa. Filósofo e referência no pensamento crítico sobre a motricidade humana, Manuel Sérgio esteve marcantemente presente no processo de reestruturação da Educação Física brasileira e, através dela, na redemocratização do país.
Leitor atento da nossa realidade, foi um interlocutor qualificado de nossas buscas e desafios, deixando um legado que transcende gerações. Sua obra segue como inspiração para aqueles que veem na Educação Física um campo de transformação social.
Manifestamos nossa solidariedade aos familiares, amigos e colegas.
Jorge Bento
Sentidos pêsames
Acabei de saber que o Professor Doutor Manuel Sérgio partiu. Apresento as mais vivas condolências à família e aos amigos. Descanse em paz, Professor, porquanto obteve nota muito elevada no exame da sua passagem pela vida!
Laercio Elias Pereira
Repetindo alguém: A morte é uma coisa com a qual eu não concordo. ADeus Mestre Manuel Sérgio
Rafael Moreno Castellani
Partiu hoje uma das mentes mais brilhantes da Educação Física e, especificamente, do futebol: o filósofo português Manoel Sérgio!
Um fato que talvez muitos não saibam é que a minha ligação com o Manoel Sérgio extrapola, e muito, os livros e a paixão pela Educação Física.
Manoel Sérgio foi quem me acolheu em Portugal quando fui jogar futebol. Tive o privilégio de morar algumas semanas na sua casa. Nos meses que estive em sua companhia em Portugal, aprendi com ele MUITO sobre a vida e sobre o futebol!
Ele é, sem dúvidas, o grande responsável por eu ter voltado da Europa não mais querendo ser um jogador profissional de futebol, mas querendo estudar e compreender essa apaixonante modalidade esportiva!
Descanse em paz, meu amigo e grande mestre!
Juca Kfouri
MANUEL SÉRGIO: UMA LEMBRANÇA QUE NÃO ESQUECE
Manuel Sérgio, filósofo e professor português Imagem: Divulgação
LINO CASTELLANI
"Eu vim de longe, de muito longe, Quanto eu andei para aqui chegar..."
Recebi agora há pouco a triste notícia do falecimento do Professor Manuel Sérgio.
Tinha 93 anos. Quem o conheceu, não o esquecerá. Não é isso, Juca?
Ele faz parte dos imprescindíveis de Brecht. Não deveria morrer nunca!
Recupero, em sua homenagem, e em homenagem à nossa amizade, texto que escrevi faz tempo, resgatando momentos de sua estada entre nós.
Vamos a ele:
Silvia, Laércio e eu estávamos no saguão do Aeroporto de Congonhas já há algum tempo à espera da saída dos passageiros do voo da Varig que trazia Manuel Sérgio de Lisboa, de onde embarcara com destino ao nosso país para participar, a nosso convite, do III Congresso Brasileiro promovido pelo CBCE, Colégio Brasileiro de Ciências do Esporte. Nas mãos da Sílvia o Livro A Prática e a Educação Física, que trazia na contracapa uma foto sua, a qual ostentávamos como forma de nos fazermos visíveis aos seus olhos...
Vivíamos o ano de 1983. Era setembro. O Brasil traduzia nas ruas a ebulição de um país em ritmo de redemocratização, timidamente anunciada no final dos anos 70 pelo presidente Geisel, principal mentor da
transição lenta, gradual e irrestrita a partir da qual os militares articularam a devolução dos destinos do país à sociedade civil brasileira, propondo se afastarem do protagonismo político exercido desde 1º de abril de 1964. Certamente não por bondade ou algo parecido, mas sim pela percepção do esgotamento do modelo econômico e político que lhes deu sustentação ao golpe e aos governos que se estenderam até 1984.
Os esforços para trazer Manuel Sérgio ao Brasil foram muitos. A Direção do CBCE tinha sido clara: abriria um espaço no Congresso para a participação do professor e arcaria com as despesas de sua estada entre nós durante o período do evento. Já a passagem aérea Lisboa/São Paulo/Lisboa deveria ser providenciada por nós. Não tivemos dúvidas. Reunimos um grupo de pessoas e assumimos coletivamente o custo da passagem. O crediário saiu em meu nome. Dez prestações...
Naquele III Conbrace (Congresso Brasileiro de Ciências do Esporte), realizado em Guarulhos, SP, ao lado de uma programação forjada majoritariamente por debates circunscritos a abordagens biomédicas do esporte e das práticas corporais, constituiu-se uma Mesa Redonda intitulada Desporto e Desenvolvimento Humano. Medina (João Paulo Subirá) e Laércio (Elias Pereira) a compuseram com ele, cabendo a mim a sua coordenação.
O nome da Mesa fora desavergonhadamente extraído de um livro editado em Portugal pela Seara Nova. Fazia parte de uma lavra de publicações que começara a chegar às nossas mãos a partir do final dos anos 70, início dos 80. Mãos ávidas por textos que nos ajudassem a construir bases teóricas sólidas às reflexões que começávamos a arriscar fazer sobre a problemática da educação física e do esporte à luz de uma realidade brasileira vista por nós, marcados pelos anos passados no nordeste brasileiro mais precisamente em São Luiz do Maranhão , como sinônima do que por aqui foi batizado de Belíndia, expressão da divisão do país em dois Brasis, um rico como a Bélgica, outro pobre como a Índia...
Manuel Sérgio foi agraciado naquela ocasião com o título de sócio benemérito daquela sociedade científica único ofertado por ela até hoje , que nunca mais foi a mesma depois daquele Congresso. Às portas de seus trinta anos (foi fundada em 1978) é hoje referência obrigatória para os que se inscrevem na área acadêmica denominada Educação Física, notadamente para aqueles que assumiram ao longo desses anos uma postura comprometida com uma prática profissional e acadêmica sintonizadas com a construção de um Brasil mais justo e democrático. Manuel Sérgio foi partícipe dessa construção...
Pois foi um gesto de arrojo do já então garimpeiro da informação, Laércio, de escrever ao Manuel Sérgio, mais ao final da segunda metade dos anos 70, que nos colocou em contato com ele. Foi através dele e de duas distribuidoras brasileiras de livros, a Ebradil e a Século XXI, que passamos a saciar nossa ânsia por estudos sobre a educação física e o esporte a partir dos referenciais epistêmicos próprios às ciências humanas e sociais, às artes e à filosofia.
DOS ESPORTES
NO I ENCONTRO DE EX-ATLETAS DO MA NO GINÁSIO COSTA RODRIGUES. NA FOTO COM JAIME SANTANA, LEÔNIDAS ARAÚJO, CARLOS BRANDÃO, JOSÉ REINALDO TAVARES E PHIL CAMARÃO.
HERMILIO, ARAUJO E GAFANHOTO
GAFANHOTO, HERMILIO E PROFISSIONAIS DA VITALMED QUE ORGANIZARAM O ENCONTRO
Hoje é o dia do Atleta Profissional - O Dia do Atleta Profissional é comemorado anualmente em 10 de fevereiro no Brasil. A data homenageia todas as pessoas que fazem do esporte a sua profissão. É desde o dia 24 de março de 1998 que o desporto pode ser considerado uma prática profissional, de acordo com a lei nº 9.615. Os atletas existem há cerca de 3 mil anos. O princípio do esporte como uma forma de "ganhar a vida" aconteceu nos Jogos Olímpicos antigos (os que inspiraram as Olimpíadas modernas, criadas em 1896). Inicialmente os jogos aconteciam em Olímpia, na Grécia, quando os atletas eram "patrocinados" por pessoas para treinarem a tempo integral...
CORRIDA ALEMA 190 ANOS REÚNE 3 MIL PARTICIPANTES EM CELEBRAÇÃO AO
ESPORTE
A prova contou com diferentes categorias e premiações, além de promover a inclusão de pessoas com deficiência (PcD).
Vencedores da corrida da Alema celebraram iniciativa da Casa em favor do esporte (Foto: Divulgação)
A corrida “Alema 190 anos” marcou o início das comemorações de aniversário da Assembleia Legislativa do Maranhão com um evento esportivo que reuniu cerca de 3 mil participantes, entre atletas profissionais, amadores e servidores da instituição. A prova contou com diferentes categorias e premiações, além de promover a inclusão de pessoas com deficiência (PcD).
Competição e premiação
A corrida foi dividida nas categorias: PcD, 6 km (masculino, feminino e 50+), 10 km (masculino e feminino), servidor (masculino e feminino), master (masculino e feminino) e kids.
Os vencedores de cada categoria receberam prêmios de R$ 3 mil, R$ 2 mil e R$ 1 mil, além de troféus. Todos os participantes ganharam medalhas personalizadas.
Destaques da prova
Vencedor da prova de 10 km, Josimar da Conceição Silva celebrou a organização e a valorização do esporte no Maranhão.
“Queria agradecer à Assembleia por ter aberto as portas para um esporte que vem crescendo muito no Maranhão. Estou muito feliz por vencer essa prova tão bem-organizada.”
Karolainy Facundo, vencedora dos 6 km feminino, também elogiou a iniciativa.
“Foi umacorridaqueincentivoutantoos esportistas quanto aquelesque correm esporadicamente.Éum evento que estimula a prática esportiva e a superação.”
Categoria Servidores
Os servidores da Assembleia também tiveram uma categoria exclusiva. No masculino, o vencedor foi Antonio César Azevedo Leal, cinegrafista da TV Assembleia, conhecido como Acerola.
“Foram mais de 3 mil inscritos e correr junto com os colegas de trabalho fortalece a confraternização. Ganhar foi uma consequência do meu cuidado com a saúde.”
Na categoria PcD, Valdir Simão de Sousa destacou a importância da inclusão na prova.
“Muitas vezes a inclusão é apenas teórica, mas aqui ela aconteceu de verdade, com premiações iguais para todos. Isso é um avanço e um exemplo a ser seguido.”
Lista dos vencedores
Categoria PcD
Valdir Simão de Sousa
Rodrigo Costa dos Santos
Andre Bianco Gomes Goulart Coelho
Categoria PcD Visual
Antonio Carlos Cavalcante Neves
6 km (masculino)
Kleiton da Silva Sousa
Werison Rodrigues
Nonato Mota
6 km (feminino)
Erislany do Nascimento Fonseca
Theandra de Jesus Costa
Karolainy Facundo
10 km (masculino)
Josimar da Conceição Silva
Eric Adriano Silva Santos
Robenilson dos Santos Vale Muniz
10 km (feminino)
Dilma Raimunda Braga Cantanhede
Gesselma Andrade Mendes
Clereiane Dias da Silva
Categoria Servidor (feminino)
Ana Clara Fialho Alencar Façanha
Naiana Araújo Torres
Kadja Nobel Sousa Braga
Categoria Servidor (masculino)
Antonio César Azevedo Leal
Francisco Anderson Santana Leitão
Caio Carvalhal Pinheiro Carneiro
Categoria Master (masculino)
Edivaldo Pereira dos Santos
Antonio Renato Cruz Nonato
Darlan Soares
Categoria Master (feminino)
Elys Gardenia Rabelo Curvina
Silvera Martins
Maria José Viana Santos
A corrida “Alema 190 anos” reforçou o compromisso com o incentivo ao esporte e à inclusão social, proporcionando um evento que uniu atletas, servidores e a comunidade em uma grande celebração.
Está no ar a página do XXIV CONBRACE e XI CONICE no site do Colégio Brasileiro de Ciências do Esporte!
As informações sobre o maior evento científico da Educação Física já estão disponíveis
Para acessar basta escanear o QR code da imagem, ou acessar o link https://cbce.org.br/evento/conbrace25/apresentacao
Fique por dentro e não esqueça de fazer a sua inscrição!
Seleção do Maranhão adulto no Zonal Norte em Belém PA. Em pé Murilo, Pezê, Agenor, Hermilio, Spirro, Paulão tec. Rubinho Ch da Delegação. Agachados: Albino, Zeca, Josimar, Eduardo e Filomeno.
ETFMA CAMPEÕES DA COPA APCEF 60+M.
BARILOCHE FUTEBOL CLUBE E O MURO DA CASA DE GEDEÃO
HAMILTON RAPOSO DE MIRANDA FILHO
O transporte coletivo de São Luís sempre foi um problema. Houve um tempo, em decorrência da falta de ônibus, que a maioria dos veículos de transporte eram kombis, a simpática van da Volkswagen, chamadas pela população de lotação e que hoje seriam as vans de transporte alternativo. E justamente nestas Kombis é que o Bariloche Futebol Clube embarcava e desembarcava para as suas partidas de futebol no Jaguarema ou na Ponta D’Areia.
O Bariloche era um time de pelada que foi formado durante as férias de julho em São José de Ribamar na década de 1970 e permanecido como time de pelada por alguns anos.
Jogavam no Bariloche Rui e Rubem Lamar, Stelinho, Geraldo Mathias, Paulo, Paulista, Valois, eu, Zé Lopes, Gedeão, Afonso e outros que passavam temporariamente para reforçar o time em algum clássico de “pernas de pau”.
A dissolução do Bariloche aconteceu por absoluta falta de vitórias e nas poucas que aconteciam, tivemos a providencial ajuda de São Pedro, sempre chovia nos dias em conseguimos vencer algum adversário. O desempenho do time era sofrível se comparado com o Fluminense de Ricardo Dualibe, Paulo Sérgio Oliveira e Fred; do Flamengo de Fernando Sarney, Tininho e Lobatinho. Resolvemos acabar o time, afinal de conta não queríamos ser um Íbis da vida, considerado como o pior time do mundo!
Após a dissolução do time, eu, Rubem e Rui fomos jogar na Medicina; Paulo e Paulista formaram um grupo de pagode e resolveram estudar, na música eram piores que no futebol, Paulo é administrador em Belém e Paulista trabalha em São Paulo; Geraldo é engenheiro aposentado; Valois foi escrivão da Polícia Federal e foi descansar no céu; Zé Lopes e Stelinho são comerciantes; Gedeão é advogado. Penso que o Bariloche além de formar amigo, serviu também para formar cidadãos e profissionais. Éramos muitos unidos e aprendemos a dirigir ao mesmo tempo e da maneira mais irresponsável e menos recomendável que existe. Rubens Lamar sabia passar a marcha ré no automóvel do seu pai. Retirávamos escondido o carro sempre depois das 22 horas, enquanto dormia embalado pela brisa de São José, e nos revezarmos na direção. O percurso era grande, contornávamos a Igreja, subíamos a Rua Grande até o Cruzeiro e voltávamos pela Rua Grande repetindo o percurso com cada um na direção, sem nenhuma responsabilidade ou orientação.
Essa autoescola improvisada e ilegal acabou quando Paulo e Rubens derrubaram o muro da casa de Gedeão. A confusão estava formada. Todos foram punidos, inclusive Gedeão, vítima e algoz ao mesmo tempo. O assunto foi amplamente discutido entre as meninas, companheiras das férias: Lucia e Fátima Mathias, Celinha irmã de Paulo, Fátima Queiroz, Maria Estela, Lídia e Liduina, Raquel, Helena, Gracinha, Mônica e Ana Maria irmã de Stelinho.
As férias acabaram, nossos pais tiveram que pagar o prejuízo e o grupo nunca mais se encontrou com o fim do Bariloche Futebol Clube, uma pena, mas ficou a lembrança e o meu casamento com a Lúcia anos depois
ATLETA MARANHENSE DISPUTARÁ MUNDIAL DE ATLETISMO ESCOLAR NA SÉRVIA
Especialista no lançamento de disco, Antônia Fidalgo garantiu vaga após uma sequência de bons desempenhos.
Antônia Fidalgo é especialista no lançamento de disco (Foto: Divulgação)
A jovem atleta Antônia Karinny Fidalgo de Sousa, de 14 anos, foi convocada para representar o Brasil no ISF U15 Gymnasiade 2025, o Mundial de Atletismo Escolar Sub-15, que acontecerá entre 4 e 14 de abril, em Zlatibor, na Sérvia. Elaé alunado Colégio Militar2 deJulho-Unidade IX, em Caxias,ondeobteve apoio e suporte para alcançar mais esta conquista.
Especialista no lançamento de disco, Antônia garantiu a vaga após uma sequência de bons desempenhos em competições nacionais e internacionais. Em 2024, conquistou o título dos Jogos Escolares Brasileiros (JEBs) na modalidade e ficou em 3º lugar no lançamento de martelo, assegurando presença nos Jogos SulAmericanos, realizados na Colômbia.
A atleta se destacou também nos Jogos Escolares Maranhenses (JEMs) e no Campeonato Brasileiro Sub16, além de estabelecer o recorde maranhense no lançamento de disco, com a marca de 42,85 metros. Antônia, que treina intensamente para a competição, celebrou a convocação: “Representar o Maranhão e o Brasil em um torneio mundial é um grande reconhecimento pelo meu esforço e dedicação. Quero dar o meu melhor e aprender muito com essa experiência”, frisou.
Mundial de Atletismo Escolar Organizado pela International School Sport Federation (ISF), o ISF U15 Gymnasiade reúne atletas de diversas partes do mundo, disputando 25 modalidades esportivas, incluindo quatro paradesportivas. Além das competições, o evento promove atividades educacionais sobre segurança no esporte, saúde mental e trabalho em equipe, além de um intercâmbio cultural com as tradições sérvias.
Antônia Fidalgo integra a delegação brasileira ao lado de 25 atletas e dois técnicos, na segunda edição do torneio. A primeira foi realizada em 2021, em Belgrado, também na Sérvia. Com essa nova conquista, a jovem maranhense segue consolidando seu nome no atletismo nacional e agora se prepara para um dos maiores desafios de sua carreira.
• Colégio Militar 2 de julho, maranhense, mundial de atletismo, Sérvia
CHUVA DE MEDALHAS PARA O BRASIL!
Neste fim de semana, o #TimeBrasil dominou as disputas do Campeonato Sul-Americano Indoor de #Atletismo, na Bolívia, terminando a competição com 28 medalhas, sendo 14 de ouro, 10 de prata e 4 de bronze.
Além dos pódios, o país também conquistou os melhores índices técnicos individuais com Ana Azevedo, campeã dos 60m rasos com 7s16, e Welington Morais, o Maranhão, vencedor do arremesso do peso, com 20.92m.
SAMPAIO BASQUETE APRESENTA ELENCO E COMISSÃO TÉCNICA PARA A LBF 2025
Bolívia Querida inicia a sua caminhada na competição nacional no dia 10 de março, diante do Cerrado Basquete, no Ginásio Castelinho. Gustavo Arruda / Imirante Esporte
Elenco do Sampaio Basquete inicia atividades de pré-temporada nesta terça-feira (25). (Divulgação / Sampaio Basquete)
SÃO LUÍS - O Sampaio Basquete apresentou oficialmente o elenco e a comissão técnica para a disputa da Liga de Basquete Feminino (LBF) 2025 na noite desta segunda-feira (24), em um evento realizado no Hotel Luzeiros, em São Luís. Além de terem o primeiro contato com a imprensa, as atletas da Bolívia Querida se reuniram com o presidente Murilo Dias e o técnico David Pelosini para alinharem alguns detalhes do planejamento em busca do tão sonhado tetracampeonato nacional.
Durante a pré-temporada e a disputa do primeiro turno da fase classificatória da LBF 2025, o Sampaio Basquete contará com 11 atletas: as armadoras Lays e Karina, as alas-armadoras Tainá Paixão, Cacá, María Delgado e Carol Ribeiro, a ala Edvânia, a ala-pivô Sassá e as pivôs Gabi Guimarães, Gabriellem e Duda. No decorrer do segundo turno da competição nacional, a Bolívia Querida vai se reforçar com a ala-pivô Thayná Silva e as pivôs Letícia Josefino e Isabela Jourdain, que chegam a São Luís quando encerrar a temporada de seus clubes na Europa.
"Diferente de outros anos, vamos começar com um time bem completo, não 100%, mas creio que 70%, faltando apenas três jogadoras que vão compor o elenco lá para o final de abril ou início de maio, mas o Sampaio Basquete que inicia a competição já é um time muito forte", declarou Murilo Dias, presidente do Sampaio Basquete.
De acordo com o planejamento estabelecido pela diretoria e pela comissão técnica do Sampaio Basquete, as 11 atletas iniciam os trabalhos de pré-temporada nesta terça-feira (25), com avaliações físicas e médicas, além de um teste cardiológico. Em meio a essas análises clínicas, o técnico David Pelosini se reunirá com todos os integrantes do projeto da Bolívia Querida para fazer algumas considerações sobre a LBF 2025. Depois disso, sem perder tempo, o elenco do Sampaio vai participar de um treino tático e técnico com bola.
De volta ao Sampaio Basquete para a LBF 2025, a ala-armadora Tainá Paixão falou da expectativa para defender novamente a camisa tricolor e fez uma projeção da temporada. "Acho que vai ser um ano bem legal, bem competitivo. O Sampaio Basquete sempre tem um projeto para ser campeão, e esse ano não é diferente,
fizeram um projeto e contrataram as meninas com o objetivo de ser campeão, e a gente vai em busca desse título", destaca a camisa 8.
A estreia do Sampaio Basquete na LBF 2025 será no dia 10 de março, a partir das 19h30, contra o Cerrado Basquete, no Ginásio Castelinho, em São Luís. O duelo entre a Bolívia Querida e a equipe do Distrito Federal terátransmissão aovivo no canal do ImirantenoYouTube,com narração deClauberVinicius e comentários de Gustavo Arruda.
I TORNEO PROMOCIONAL
Tive a honra de representar o Brasil abrindo o revezamento que conquistou o recorde brasileiro da prova do Revezamento 4 x 200 Metros Indoor, na categoria M40, no dia 16/02/2025, no I Torneo Promocional de Atletismo Master en Pista Cubierta, disputado na altitude de 2589 metros da cidade de Cochabamba, na Bolivia.
Rayssa Leal derrotou 7 japonesas e se tornou CAMPEÃ do Mundial de Skate Street em Roma.
LUDOVICUS
MAGAZINE EDITADO POR
LEOPOLDO GIL DULCIO VAZ
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DEDICADO AO LAZER – CULTURA & ESPORTES - LUDOVICENSE//MARANHENSE
‘Ad fontes!’
Quais eram os povos indígenas que habitavam o Maranhão? Se nos referirmos ao ‘Grande Maranhão”, quase todos. Em especial os Jês, que praticavam uma forma de corrida própria, primeira atividade esportiva aqui praticava: a Corrida de Toras. Não era característica dos Tupis, que habitavam o litoral.
Ospovos Jês são um grupoindígenadoBrasil,pertencente aotroncolinguísticoMacro-Jê,umadas principais famílias linguísticas indígenas da América do Sul. Ele inclui várias línguas faladas por diferentes grupos indígenas, como os Jês, Bororos, Karajás e outro, dentre os quais: Maxakalí (Maxakalí, Kumanaxó, Pataxó); Kamakan (extinta, Kamakan, Mongoyó, Menien); Botocudo (Krenak, Nakrehé, Pojichá); Ofayé; Rikbaktsa; Xokleng.
Os povos que falam línguas do tronco Macro-Jê têm uma rica diversidade cultural e histórica. Eles habitam principalmente as regiões centrais e orientais do Brasil, mas também podem ser encontrados em outras áreas da América do Sul.
Acredita-se que a origem dos povos Jês remonta a milhares de anos atrás, quando esses grupos migraram para a região central do Brasil, possivelmente vindos da região amazônica. Eles se espalharam por diferentes áreas do país ao longo do tempo Os Jês são conhecidos por sua cultura rica e diversificada, incluindo tradições, rituais e práticas agrícolas Alguns dos principais grupos étnicos Jês incluem os Xavante, Kayapó, Bororo, Javaé e Apinajé
Quando os portugueses chegaram ao Brasil no século XVI, encontraram principalmente tribos do grupo linguístico Tupi-Guarani no litoral. Os povos Macro-Jê, chamados de "Tapuias" pelos Tupis, habitavam o interior do Brasil e ofereciam grande resistência à colonização portuguesa . Eles foram responsáveis pela morte de muitos colonos e pelo fracasso de várias capitanias hereditárias
No século XIX, o cientista alemão Carl Friedrich Philipp von Martius propôs uma divisão dos índios brasileiros baseada em critérios linguísticos, criando o grupo "Gê", que mais tarde foi renomeado para "Jê". A partir do século XX, os antropólogos adotaram a denominação "Jê" para este grupo de famílias linguísticas
Os Canelas são um grupo indígena brasileiro pertencente ao tronco linguístico Macro-Jê. Eles são conhecidos por sua rica cultura e tradições, e habitam principalmente a região central do Brasil, especialmente no estado do Maranhão Os Canelas têm uma cultura vibrante, com práticas tradicionais que incluem danças, cantos e rituais. Eles são conhecidos por suas festas e cerimônias, que são momentos importantes de socialização e manutenção de suas tradições culturais A sociedade Canela é organizada em clãs e aldeias, com uma estrutura social bem definida. Eles têm um sistema de liderança que inclui chefes e conselhos de anciãos, que desempenham papéis importantes na tomada de decisões e na resolução de conflitos A língua falada pelos Canelas é parte do grupo linguístico Jê, dentro do tronco Macro-Jê. Ela é uma língua rica e complexa, com uma grande variedade de expressões e vocabulário
A corrida de toras é uma prática tradicional dos índios Canelas, que faz parte de suas cerimônias e rituais culturais. Esta atividade é realizada principalmente pelos homens da tribo e envolve carregar toras de madeira em uma corrida de revezamento. A corrida é feita em equipes, onde os participantes se revezam para carregar a tora ao longo de um percurso definido. A corrida de toras não é apenas uma atividade física, mas também um evento social e espiritual que fortalece os laços comunitários e celebra a resistência e a força dos participantes. As toras geralmente são feitas de madeira de buriti, uma palmeira sagrada para muitos povos indígenas. A corrida de toras é frequentemente realizada durante festividades e rituais importantes, como a celebração da colheita ou outros eventos comunitários. É um momento de grande importância para a comunidade, onde todos se reúnem para assistir e participar
Antes da corrida, os Canelas realizam cantos e músicas específicas para preparar os participantes e a comunidade. Essas músicas têm significados especiais e são escolhidas de acordo com o momento e o tipo de corrida Os participantes se pintam com tintas naturais, utilizando padrões e símbolos que têm significados culturais e espirituais. Podem ser realizados rituais de purificação, onde os corredores se preparam espiritualmente para a corrida, buscando proteção e força. Toda a comunidade se reúne para apoiar os corredores e participar dos rituais. Esse é um momento de união e fortalecimento dos laços comunitários As
tarefas são distribuídas entre os membros da comunidade, garantindo que todos estejam envolvidos na preparação e realização da corrida.
A corrida de toras tem um profundo significado simbólico, representando a força, a resistência e a união da comunidade. A realização desses rituais antes da corrida é uma forma de manter viva a tradição e a cultura dos Canelas, transmitindo conhecimentos e valores para as novas gerações
A corrida de toras é uma tradição que também é praticada por outras tribos indígenas no Brasil, além dos Canelas:
Os Krahô, que vivem no estado do Tocantins, também realizam a corrida de toras como parte de suas festividades e rituais. A corrida é um evento importante que envolve toda a comunidade e é realizada durante celebrações como a colheita e rituais de passagem
Os Xerente, também do Tocantins, praticam a corrida de toras em suas cerimônias. Assim como os Krahô, eles utilizam a corrida para fortalecer os laços comunitários e celebrar eventos importantes
Os Apinajé, outro grupo do Tocantins, incluem a corrida de toras em suas festividades. A corrida é um momento de grande significado cultural e espiritual para a comunidade
Os Xavante, do estado de Mato Grosso, têm uma tradição similar chamada "Uiwed". A corrida de toras entre os Xavante é realizada entre duas equipes e é um evento de grande importância social e cultural
Os Gavião, do Pará, também praticam a corrida de toras. Para eles, a corrida tem significados mágicoreligiosos e é parte de suas celebrações e rituais
Embora tradicionalmente praticada principalmente por homens, também envolve a participação de mulheres e crianças em algumas comunidades indígenas. Em algumas tribos, como os Krahô, as mulheres participam de corridas de toras com toras mais leves do que as usadas pelos homens. Elas podem participar de corridas durante rituais específicos e festividades, contribuindo para a celebração e manutenção das tradições culturais
As crianças também participam de corridas de toras, geralmente em competições separadas onde meninos competem contra meninas. Essas corridas são uma forma de introduzir as crianças às tradições e práticas culturais desde cedo, fortalecendo sua identidade e conexão com a comunidade
Essas práticas mostram como a corrida de toras é uma atividade inclusiva, que envolve toda a comunidade em diferentes níveis e momentos da vida e significados culturais.
A corrida de toras dos índios Canelas está inserida em um contexto cultural mais amplo, com várias outras tradições e rituais associados. Aqui estão algumas delas:
A corrida de toras é frequentemente realizada durante a Festa do Milho, uma celebração importante para os Canelas que marca a colheita e agradecimento aos espíritos pela fartura, assim como é parte dos rituais de passagem, onde jovens demonstram sua força e resistência para serem reconhecidos como adultos na comunidade. Após a corrida de toras, é comum a realização de danças tradicionais, como a Dança do Aruanã, que celebra a força e a união da comunidade Os cantos cerimoniais acompanham a corrida de toras, com músicas específicas que têm significados espirituais e culturais. Antes da corrida, os participantes se pintam com tintas naturais, utilizando padrões e símbolos que têm significados culturais e espirituais. Os corredores usam adornos tradicionais, como cocares e colares, que representam sua identidade e conexão com a comunidade. A preparação para a corrida de toras envolve toda a comunidade, desde a confecção das toras até a organização do evento Após a corrida, a comunidade se reúne para celebrar com comidas tradicionais, danças e cantos, fortalecendo os laços sociais e culturais
Entre os povos Tupi, não há registros específicos de corridas de toras como as praticadas pelos Canelas e outros grupos Macro-Jê. No entanto, os Tupis tinham suas próprias práticas e rituais que envolviam atividades físicas e competições. Os Tupis eram conhecidos por suas habilidades em jogos e competições, que muitas vezes faziam parte de seus rituais e festividades. Esses jogos podiam incluir corridas, lutas e outras atividades físicas. Realizavam rituais de guerra que incluíam demonstrações de força e resistência. Essas práticas eram importantes para a preparação dos guerreiros e para a manutenção da coesão social. As danças e músicas eram elementos centrais nas celebrações Tupi, muitas vezes acompanhadas de movimentos físicos vigorosos que podiam ser comparados a competições.
Embora não haja uma tradição específica de corrida de toras entre os Tupis, suas práticas culturais e rituais físicos desempenhavam um papel semelhante na promoção da coesão comunitária e na celebração de sua identidade cultural
Jogos e Competições
• Peteca: Um dos jogos mais conhecidos é a peteca, que envolve bater uma espécie de volante feito de penas com as mãos, mantendo-o no ar o maior tempo possível. Este jogo é semelhante ao badminton, mas sem raquetes.
• Corridas: Os Tupis também praticavam corridas, tanto de velocidade quanto de resistência, muitas vezes realizadas durante festividades e rituais.
• Lutas: As lutas eram comuns entre os Tupis, servindo tanto como treinamento para a guerra quanto como entretenimento. As lutas podiam ser bastante vigorosas e eram uma forma de demonstrar força e habilidade.
• Arco e Flecha: Competições de arco e flecha eram populares, onde os participantes demonstravam sua precisão e habilidade na caça.
Jogos de Tabuleiro
• Jogo da Onça: Embora não seja exclusivo dos Tupis, o Jogo da Onça (ou Adugo) é um jogo de tabuleirotradicional praticadoporváriospovos indígenas brasileiros.Eleenvolveestratégia eéjogado com peças que representam uma onça e cães.
Esses jogos não eram apenas formas de entretenimento, mas também desempenhavam papéis importantes na educação dos jovens, na preparação para a guerra e na manutenção da coesão social e cultural da comunidade. Existem variações regionais dos jogos tradicionais indígenas, refletindo a diversidade cultural e geográfica dos povos indígenas no Brasil. Cada etnia adapta os jogos às suas próprias tradições, recursos naturais e contextos sociais. Aqui estão alguns exemplos: Peteca
• Região Norte: Na Amazônia, a peteca pode ser feita com materiais locais, como penas de aves amazônicas e fibras vegetais.
• Região Sudeste: Entre os Guarani, a peteca é jogada com regras específicas que podem variar de aldeia para aldeia
Corrida de Toras
• Canelas (Maranhão): A corrida de toras é uma competição vigorosa com toras pesadas, realizada durante festividades importantes
• Krahô (Tocantins): As corridas de toras entre os Krahô também envolvem mulheres e crianças, com toras adaptadas ao peso e capacidade de cada grupo
Jogos de Arco e Flecha
• Xavante (Mato Grosso): Competições de arco e flecha são comuns e podem incluir alvos específicos, como frutas ou objetos pendurados em árvores
• Kaiapó (Pará): Os Kaiapó realizam competições de arco e flecha durante rituais de caça, onde a precisão é altamente valorizada
Lutas Tradicionais
• Huka-huka (Xingu): Uma luta tradicional praticada pelos povos do Alto Xingu, como os Kuikuro e os Kamayurá, que envolve técnicas específicas e é realizada durante o Kuarup, um ritual de homenagem aos mortos
Jogos de Tabuleiro
• Jogo da Onça (Adugo): Praticado por várias etnias, incluindo os Bororo e os Guarani, com variações nas regras e no design do tabuleiro
Essas variações mostram como os jogos tradicionais indígenas são adaptados às diferentes culturas e ambientes, mantendo viva a rica herança cultural dos povos indígenas.
NOVO
ATLAS DO ESPORTE NO MARANHÃO - 2025 - VOLUME I por Leopoldo Gil Dulcio Vaz - Issuu
LEOPOLDO GIL DULCIO VAZ EDITOR
DOS ESPORTES
Estão abertas as inscrições para o III Fórum Estadual de Gestores de Esporte, organizado pelo Governo do Maranhão, por meio da Secretaria de Estado do Esporte e Lazer (Sedel). O evento está previsto para acontecer no dia 14 de março, das 8h às 17h, em local a definir.
O evento é direcionado aos gestores das secretarias municipais das cidades maranhenses e aos coordenadores dos Jogos Escolares Municipais, que poderão formalizar suas inscrições até o dia 07 de março através do formulário eletrônico disponível em: (https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSf5t8cyzAtRrfrXyMp1RKjpIekfYgQYRrusZPEp0VsptsJeQ/viewform?pli=1).
Durante o fórum, serão abordadas temáticas importantes e de grande interesse para os municípios maranhenses, incluindo orientações sobre a Lei Estadual de Incentivo ao Esporte, as etapas regionais e a realização dos Jogos Escolares Maranhenses (JEMs) 2025, além do projeto Sedel Capacita. Governo do Maranhão abre prazo para apresentação de projetos da Lei de Incentivo ao Esporte O Governo do Maranhão, por meio da Secretaria de Estado do Esporte e Lazer (Sedel), abriu nesta segundafeira (03) o prazo para a apresentação de projetos esportivos que buscam receber recursos por meio da Lei Estadual de Incentivo ao Esporte. Os interessados devem enviar até 31 de maio a documentação com as propostas diretamente para o e-mail do protocolo da Sedel: sedelprotocolo@gmail.com. "O incentivo a projetos esportivos é essencial para o desenvolvimento das comunidades. Nossa meta é garantir que instituições tenham a oportunidade de apresentar suas propostas, promovendo o esporte e a inclusão social. Estamos comprometidos em apoiar iniciativas que melhorem a qualidade de vida da população", destaca o secretário da Sedel, Naldir Lopes. Após a entrega, os projetos serão avaliados pelos técnicos da Comissão de Análise de Projetos Esportivos Incentivados (Capei), que têm um período de 30 a 90 dias para concluir a análise. Os critérios de avaliação incluem a regularidade da documentação, o impacto nas comunidades e a relevância social dos projetos. Uma vez aprovados, os projetos recebem um Certificado de Mérito Esportivo (CME), permitindo a captação de recursos. Com esse certificado, as instituições podem buscar financiamento junto a empresas que contribuem com o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e que têm direito à dedução fiscal.
O presidente da Capei, Francisco Ranon, destacou a importância do Estado como intermediário entre a população e as empresas patrocinadoras. "A Lei Estadual de Incentivo ao Esporte desempenha um papel transformador nas comunidades, especialmente nas que enfrentam vulnerabilidade social. Essa iniciativa visa melhorar os indicadores sociais, promover a saúde física e mental e elevar a qualidade de vida da população afetada", concluiu. Os interessados em usufruir da Lei Estadual de Incentivo ao Esporte podem acessar e baixar os documentos necessários (clique aqui). https://sedel.ma.gov.br/programas-ou-campanhas/downloads
Estádio municipal castelo branco!
(Sociedade Esportiva Cinquentenário)
Pé "Ozires,Zé Filho,keke, Inácio, armando,Bubu e Bigu Agachados" João Maria, Raimundinho, Irán, Wilson, Zezeinha e Elias
Pedreiras/Ma(1990)
By: Francisco Herbert
PROJETO ESCOLINHA DA SOCIEDADE ESPORTIVA TUPAN FUTSAL
1. Introdução
Paço do Lumiar - MA
A Escolinha da Sociedade Esportiva Tupan é um projeto social e esportivo que visa a formação de jovens atletas em Paço do Lumiar. Além da prática esportiva, buscamos promover a inclusão social, o desenvolvimento físico, emocional e educacional das crianças e adolescentes participantes.
2. Objetivos
2.1 Objetivo Geral
Formar jovens atletas, promovendo o esporte como ferramenta de educação, disciplina e transformação social.
2.2 Objetivos Específicos
Oferecer treinamento esportivo com metodologia adequada para diferentes faixas etárias.
Incentivar valores como respeito, trabalho em equipe e responsabilidade.
Criar oportunidades para jovens participarem de competições locais e regionais.
Estimular hábitos saudáveis e combater o sedentarismo.
Fortalecer a comunidade por meio do esporte.
3. Público-Alvo
Crianças e adolescentes de 6 a 17 anos de idade, residentes em Paço do Lumiar.
Jovens em situação de vulnerabilidade social que necessitam de oportunidades de desenvolvimento por meio do esporte.
4. Metodologia
4.1 Modalidades e Treinamentos
Futebol de campo e futsal.
Treinamentos técnicos e táticos adequados a cada faixa etária.
Desenvolvimento físico e psicológico dos atletas. Acompanhamento do desempenho escolar dos alunos.
4.2 Equipe Técnica
Professores e treinadores capacitados.
Apoio de profissionais de saúde e nutrição para acompanhamento dos atletas. Voluntários e parceiros comunitários.
5. Infraestrutura e Recursos
Campos e quadras para treinamentos e jogos.
Uniformes e materiais esportivos. Parcerias com escolas, clubes e instituições locais.
6. Impacto Social e Benefícios
Inclusão social e redução da vulnerabilidade juvenil. Formação de cidadãos responsáveis e disciplinados. Possibilidade de revelar talentos para clubes e competições. Melhoria da qualidade de vida por meio do esporte.
7. Parcerias e Apoio
Instituições públicas e privadas. Empresas patrocinadoras. Apoio de ex-atletas e incentivadores do esporte.
8. Cronograma de Atividades
Treinos regulares durante a semana. Amistosos e campeonatos. Eventos esportivos e comunitários.
9. Sustentabilidade do Projeto
Captação de recursos via parcerias e patrocínios. Realização de eventos para arrecadação de fundos.
Engajamento da comunidade para manter e expandir o projeto.
10. Considerações Finais
A Escolinha da Sociedade Esportiva Tupan tem um compromisso com o futuro da juventude de Paço do Lumiar, utilizando o esporte como ferramenta de inclusão e transformação social. Buscamos apoio e parcerias para fortalecer essa iniciativa e proporcionar oportunidades a mais jovens.
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Moto Club já foi nas cores verde e branca
Esta fotografia mostra o time rubro-negro do Moto Clube de 1976, como relata o pesquisador da História do Jornalismo Esportivo do Maranhão, o radialista e jornalista Carlos Alberto Lima Coelho, no livro Fala Tigre!, de 2005, com edição esgotada.
Em pé: Cassas de Lima, médico; Haroldo, Maurão, Inineu, Paulo Ricardo, Bitonho, Meinha, Nei e Alexandre Francis, diretor do clube.
Mascote: Edmilson, que foi jogador, filho de Mariceu, roupeiro.
Mas, as cores originais do Moto Club de São Luís, uma das mais tradicionais equipes de futebol masculino do norte e nordeste do Brasil, eram branca e verde, quando o clube foi fundado em 13 de setembro de 1937.
E há correntes de torcedores, na atualidade que defendem a volta das cores branca e verde.
O objetivo inicial do Moto Club era participar das modalidades de motociclismo e ciclismo, bastante praticadas naquela época em São Luís.
E o verde do Moto, afirmou outro pesquisador, era claro, diferente do verde mais escuro do Palmeiras e do Guarani (equipes do estado de São Paulo) e do time de Goiás (do estado de Goiás).
Lima Coelho informa que, Por influência de César Aboud, já presidente do clube, as cores foram mudadas para rubro-negro, quando da criação do departamento de futebol. A estréia do time de futebol aconteceu no dia 17 de setembro de 1939.
O placar do jogo de estreia, contra o Ateneu, campeão estudantil, foi de 1 X 1. O gol do Moto foi marcado pelo atacante Bibi. A constituição inicial da equipe foi: Wilson, Jaime e Adolfo; Pavão, Feliciano e Mosaba; Bibi, Elvite, Leônidas, Ary e Bilau.
Momentos do Moto Clube
Uma reunião, na casa nº 486, da Rua da Paz, no , onde por muito tempo residiu César Alexandre Aboud definiu como seria o clube e de que maneira seria sustentado.
O grupo elegeu o capitão José de Ribamar Campos como presidente; capitão Aluisio de Andrade Moura, vice-presidente; Raimundo Baima, 1° secretário; Nagib Mouchereck, 2º secretário; e Antenor Monroe, tesoureiro.
Participaram, também, da reunião, Simão Felix, Jaime Pires Neves, Ambrósio Amorim, Newton Pavão, Alberto Aboud, João Lelis dos Santos e Zé Mamá.
Balsas Futsal venceu as duas primeiras partidas da competição e lidera o grupo; além de ter a defesa menos vazada da competição nos dois primeiros jogos. #OMaranhaoSeInformaAqui diariosulmaranhense.com.br - Balsas Futsal vence o Goiás e se classifica na Taça Brasil de clubes sub 8
O Balsas Futsal venceu o Goiás Esporte de Clube na tarde desta quarta-feira, 25 de março p
ELA VENCE E CONVENCE!
Rayssa Leal brilhou mais uma vez e conquistou o título do STU Porto Alegre! Com manobras impecáveis e com muito técnica, mostrou o motivo de ser uma das maiores do skate mundial! Que talento, que domínio! Rayssa, você é GIGANTE!
#TimeBrasil #Skate
LEOPOLDO GIL DULCIO VAZ
Centro Esportivo Virtual
Academia Ludovicense de Letras
Academia Poética Brasileira
Instituto Histórico e Geográfico do Maranhão
Rubem Robierb – Wikipédia, a enciclopédia livre
Nove artistas internacionais concorreram na criação do Cartaz Oficial de Miami como cidade anfitriã da FIFA COPA DO MUNDO® 2026. O vencedor foi RUBEM ROBIERB, maranhense, já radicado há 16 anos em Miami, com telas e esculturas expostas em Nova York e em vários países europeus.
Rubem Robierb é um artista visual, escultor e fotógrafo baseado em Miami, Flórida. Nascido em Bacabal, Maranhão, Brasil, ele ganhou reconhecimento internacional por suas obras impactantes que frequentemente exploram temas existenciais e a resiliência humana. Sua arte está intimamente associada ao movimento Pop art e frequentemente utiliza metáforas para criar imagens cheias de significados ocultos.
Entre suas obras mais notáveis estão a série Dream Machine e a escultura Dandara, que viralizou após sua inauguração no Tribeca Park, em Nova York. Suas peças frequentemente convidam os espectadores a interagir, transformando-os de meros observadores em parte da obra de arte
A série Dream Machine de Rubem Robierb é uma coleção de esculturas que simbolizam a materialização dos nossos desejos mais profundos e impossíveis. As esculturas, frequentemente representadas por asas, são um monumento para os sonhadores, aqueles que dedicam suas vidas a tornar o impossível realidade As asas representam a condição humana frágil que, apesar dos desafios, permanece forte, resiliente e até mesmo desafiadora. Quando você se posiciona entre as asas e faz um desejo, você se torna parte da obra de arte, carregando o poder de realizar os sonhos mais impossíveis. A série é profundamente interativa, convidando os espectadores a se tornarem cocriadores no processo artístico. Isso transforma a experiência do espectador de mero observador para uma parte integral da jornada artística
Rubem Robierb nasceu em 1 de dezembro de 1976 em Bacabal, Maranhão, Brasil. Quando criança, desenvolveu interesse por poesia e fotografia e como as imagens podem afetar o espectador no sentido
emocional. Aos vinte anos, Rubem mudou-se para São Paulo para se matricular na Faculdade de fotografia, masemvezdisso,começoutrabalharcom fotografiacomercialpararevistas demoda.Posteriormente,mudouse para os Estados Unidos, onde atualmente reside e trabalha em seu estúdio em Miami Beach. Segundo a Luxe Magazine, Rubem se inspirou em obras de Jean-Michel Basquiat e Andy Warhol.
Rubem Robierb frequentemente menciona sua infância em Bacabal, Maranhão, em entrevistas. Ele fala com carinho sobre suas memórias de infância, especialmente sobre como o Rio Mearim e as cheias influenciaram sua imaginação e criatividade Por exemplo, ele relembra como navegava de canoa pelas ruas alagadas da Trizidela, um bairro ribeirinho de Bacabal, e como essas experiências moldaram sua visão artística. Essas memórias são frequentemente refletidas em suas obras, como na instalação "Raízes para Voar", onde ele representa um menino em uma canoa iluminando seu caminho no mangue, simbolizando sua infância Essas referências à sua infância não só enriquecem suas obras, mas também criam uma conexão emocional profunda com o público, que pode se identificar com as raízes culturais e as experiências pessoais do artista Além da instalação Raízes para Voar, Rubem Robierb tem outras obras que refletem sua infância em Bacabal, Maranhão:
1. Heart: Estaobraaborda questõesdeviolênciaeinstabilidadeglobal,mastambémincorporaelementos de sua infância, como a resiliência e a capacidade de encontrar beleza em meio ao caos
2. Power Flowers: Embora esta série critique a guerra e a violência, ela também inclui referências à natureza e à simplicidade da vida no Maranhão, onde Robierb cresceu
3. Eros/Thanatos: Esta série explora a tênue fronteira entre o êxtase e o sofrimento na sexualidade humana, mas também inclui elementos simbólicos que remetem às experiências de vida e às influências culturais de sua infância
Essas obras não apenas destacam a habilidade de Robierb em combinar estética com mensagens profundas, mas também mostram como suas raízes culturais continuam a influenciar sua arte.
Suas obras têm chamado a atenção da mídia e da crítica de arte, sendo apresentadas em exposições, galerias de arte e museus ao redor do mundo. O artista costuma usar metáforas para criar imagens transbordantes e repletas de significados ocultos para o espectador. Sua arte está intimamente associada ao movimento Pop Art.
O trabalho de Rubem Robierb chamou a atenção pela primeira vez da Associação Art et Partage, que, em 2005, organizou sua primeira exposição individual "Brezil Autrement" (Outro Brasil) em Aix-en-Provence, na França. Posteriormente, seu trabalho fotográfico foi exposto em galerias de São Paulo, Zurique, Mônaco, Paris e Milão.
Em 2008, Rubem Robierb mudou-se para Miami, onde abriu um estúdio em Wynwood. Em 2009, participou do Red Dot (Art Basel) com a série Eros/Thanatos, conjunto de imagens em que o artista pesquisou a tênue fronteira que existe na sexualidade humana, entre o êxtase e o sofrimento Em 2011, ele exibiu a série Show Me the Money na Curators Voice Art Gallery, em Miami, na qual esmagou notas de dólar e fotografou contra um fundo preto sólido, criando imagens enganosas para a percepção do espectador, aplicando a técnica de manchas de tinta de Hermann Rorschach [11] Em 2012, Rubem Robierb estreou na cena artística de Nova York,naEmmanuel FremingGallerycom asérie Bullet-Fly Effect -umconjuntodecomposições quefundiam o corpo de uma borboleta com materiais de guerra como balas ou metralhadoras. O tema principal da exposição foi a crítica à guerra com alusão ao "efeito borboleta" na Teoria do Caos.[13] Em 2013, realizou a exposição Bullets & Butterflies na Galeria Taglialatella sobre o mesmo tema, mas desta vez com uma série de pinturas em vez de fotografias. Em 2015, Rubem Robierb foi contratado pelo conselho municipal de Fort Lauderdale para pintar Metamorph-Us, um grande mural no centro da cidade.
Em 4 de novembro de 2019, a escultura Dandara (Dream Machines Series) de Rubem Robierb se tornou viral depois de ser inaugurada no Tribeca Park, em Nova York. A escultura recebeu o nome de uma mulher
transexual de 42 anos que dois anos antes foi brutalmente atacada e assassinada no Brasil. Como observou a Forbes, “Robierb dedicou sua última escultura à comunidade transgênero, não-conforme de gênero e nãobinária “em homenagem à sua força e bravura”.[15] Dandara foi destaque em diversas fontes de mídia notáveis. ccSua outra obra de arte, "Climate Meltdown" também ganhou a atenção de críticos de arte e jornalistas em dezembro de 2019, depois que Rubem Robierb criou uma exibição com as palavras "How Dare You" esculpidas em duas toneladas de gelo que flutuavam na água em um piscina do hotel. Como afirmaram várias fontes, o artista se inspirou no notável discurso da ativista sueca Greta Thunberg na ONU, e mais tarde usou as palavras "How Dare You" para sua obra de arte "Climate Meltdown". A obra também foi exposta na Art Basel Miami Beach.
Vida pessoal
Rubem Robierb e Sam Champion, seu parceiro de vários anos e âncora meteorológico da WABC-TV, do Weather Channel e do Good Morning America, se casaram em 2012. Tanto Rubem quanto Sam têm sido fortes defensores do casamento igualitário, apoiando ativamente GLAAD, HRC (campanha de direitos humanos), Point Foundation, LGBTQ Task Force, Power my Learning, Big Brother Big Sisters e Best Buddies, entre outros
'KAKO
CAMINHA'
Paulo Roberto de Aguiar Caminha (1957-1983), mais conhecido como 'Kako Caminha', grande nome do esportismo Amazonense entre as décadas de 1970 e 1980. Kako, além de ser um exímio nadador, sendo professor nessa área, lutava judô, jiu-jitsu e karatê. Recebeu inúmeros prêmios ao longo de sua carreira. Em novembro de 1983, enquanto acompanhava atletas amazonenses em competições no Rio de Janeiro, comeu um cachorro quente cuja salsicha estava estragada. Apesar de ter sido alertado por amigos e ter jogado metade do lanche fora, o que comeu foi suficiente para vitimá-lo de botulismo. Tinha apenas 26 anos. A notícia abalou a sociedade amazonense, que conhecia de perto o talento e esforço de Kako, que à época também cursava Direito. A antiga rua Leopoldo Neves, no bairro Presidente Vargas, zona Sul de Manaus, foi renomeada Kako Caminha em sua homenagem. Seu nome também foi dado a competições de natação e troféus.
Foto: Edlucio de Castro Alves. #Manaus #Amazonas #História #Historiainteligente #Viral
WORLD
MASTERS ATHLETICS CHAMPIONSHIPS INDOOR 2025, EM GAINESVILLE, ALACHUA COUNTY, FLORIDA, ESTADOS UNIDOS
Satisfação define a minha participação na prova do Salto Triplo no World Masters Athletics Championships Indoor 2025, em Gainesville, Alachua County, Florida, Estados Unidos, no dia 26/03/2025.
Fui lá e fiz o melhor possível naquele dia, competindo numa prova altamente técnica sem medo de errar, arriscando em todas as tentativas, sem queimas e melhorando a execução a cada nova tentativa.
Muita coisa boa virá ainda nesta competição e durante todo o ano.
Simbora! Pra cima! Ao alto e avante sempre!
Ronny Paterson Cruz da Silva é um atleta maranhense que se destacou em competições de atletismo. Ele é servidor do Tribunal Regional do Trabalho da 16ª Região (TRT-16) e conquistou várias medalhas na XIX Olimpíada Nacional da Justiça do Trabalho. Ronny ganhou medalhas de ouro nas provas de salto em altura e salto triplo, além de uma medalha de prata no salto em distância.
Ronnie começou a praticar Atletismo ainda no CEFET-MA, sendo meu aluno.
Atualmente, vários atletas maranhenses se destacam no cenário esportivo nacional e internacional. Aqui estão alguns dos mais notáveis:
1. Rayssa Leal - Conhecida como a "Fadinha do Skate", Rayssa é um fenômeno mundial no skate. Ela ganhou medalha de prata nas Olimpíadas de Tóquio 2020 e continua a brilhar em competições internacionais
2. Iziane Castro Marques - Uma das maiores jogadoras de basquete do Brasil, Iziane teve uma carreira de sucesso na WNBA e na Seleção Brasileira. Ela também é conhecida por seu trabalho social através do Instituto Iziane Castro
3. Ana Paula Rodrigues - Destacada no handebol, Ana Paula tem uma carreira sólida e é reconhecida tanto nacional quanto internacionalmente
4. José Carlos Moreira (Codó) - Atleta de atletismo, Codó ganhou medalha de bronze no revezamento 4x100 metros nas Olimpíadas de Pequim 2008
5. Tânia Maranhão - Ex-jogadora de futebol, Tânia teve uma carreira notável e continua a ser uma figura importante no esporte
Além dos atletas já mencionados, outros maranhenses também têm se destacado no cenário esportivo nacional e internacional:
1. José Luiz da Costa - Um jogador de pôquer de renome, José Luiz tem se destacado em competições internacionais, trazendo visibilidade para o Maranhão nesse esporte
O pôquer começou a ser reconhecido como um esporte mental em 2010, quando a Federação Internacional de Pôquer alcançou o reconhecimento oficial. Desde então, o pôquer se juntou a outros esportes mentais como xadrez, bridge, damas e go. No Brasil, o pôquer foi considerado um esporte oficial pelo Ministério dos Esportes em 2012 O pôquer é valorizado por exigir habilidades como concentração, autocontrole, estratégia e análise comportamental, características comuns a muitos esportes
2. Júlia Nina - Uma nadadora talentosa, Júlia tem conquistado várias medalhas em competições nacionaiseinternacionais,sendoumadasprincipaisrepresentantesdoMaranhãonanatação nadadora maranhense que se destaca em maratonas aquáticas. Ela compete pelo MAC/Nina e tem várias conquistas importantes: Medalha de ouro na 4ª etapa do Circuito Brasileiro de Maratonas Aquáticas, realizada no Lago Paranoá, em Brasília Participação no Mundial de Maratonas Aquáticas no Canadá, representando a seleção brasileira
3. França - Ex-jogador de futebol, França teve uma carreira de sucesso no São Paulo e no futebol japonês, sendo lembrado por suas habilidades e gols importantes
4. Kléber Pereira - Outro ex-jogador de futebol, Kléber Pereira se destacou no Santos e em clubes internacionais, sendo um dos grandes atacantes do futebol brasileiro
Na última Olimpíada, vários atletas maranhenses se destacaram. Aqui estão alguns deles:
1. Rayssa Leal - A "Fadinha do Skate" participou de sua segunda Olimpíada e conquistou a medalha de bronze no skate street
2. Thalia e Thalita Costa - As gêmeas representaram o Brasil no rugby feminino A equipe brasileira terminou em 10º lugar na competição. Durante os jogos, as gêmeas se destacaram como as maiores pontuadoras da equipe, apesar da campanha abaixo do esperado O Brasil enfrentou a França, os Estados Unidos e o Japão na fase de grupos, mas não conseguiu avançar para as quartas de final. Na disputa pelo 9º lugar, o Brasil venceu Fiji, mas perdeu para o Japão, finalizando em 10º lugar
3. Nyeme - A líbero da seleção brasileira de vôlei feminino, que disputou a medalha de bronze
4. Wellington Morais - Competiu no arremesso de peso
5. Bruno Lobo - Participou no kitesurf
A história do rugby no Maranhão começou com a fundação da Associação Maranhão Rugby, o primeiro time de rugby do estado. A iniciativa partiu de pessoas apaixonadas pelo esporte, que se uniram para promover e desenvolver o rugby na região
A Associação Maranhão Rugby foi criada com o objetivo de difundir o esporte e proporcionar uma estrutura para a prática do rugby no estado. Desde então, a associação tem trabalhado para aumentar a visibilidade do rugby, organizando competições e eventos locais
O crescimento do rugby no Maranhão reflete o aumento do interesse pelo esporte em todo o Brasil, onde o rugby tem ganhado popularidade e reconhecimento como um esporte competitivo e inclusivo
No Maranhão, o rugby tem ganhado popularidade e alguns times se destacam na promoção e desenvolvimento do esporte. Aqui estão os principais times de rugby no estado:
1. Associação Maranhão Rugby - Este é o primeiro clube de rugby do Maranhão e tem sido fundamental na promoção do esporte na região. Eles organizam treinos e competições locais, além de participar de eventos nacionais
2. A Associação Maranhão Rugby foi fundada com o objetivo de promover e desenvolver o rugby no estado do Maranhão. A iniciativa partiu de um grupo de entusiastas do esporte que desejavam criar uma estrutura para a prática e difusão do rugby na região Desde sua criação, a Associação tem trabalhado para aumentar a visibilidade do rugby, organizando treinos, competições locais e participando de eventos nacionais. Eles também têm se empenhado em formar novos atletas e promover o esporte entre jovens e adultos A Associação Maranhão Rugby é reconhecida por seu papel fundamental na gênese do rugby no Maranhão e continua a ser uma força motriz no desenvolvimento do esporte no estado Campeão do São Luís Seven's - A Associação Maranhão Rugby venceu o torneio São Luís Seven's, que é uma etapa do Circuito Interestadual de Rugby. Na decisão do título, o Maranhão Rugby derrotou o Acemira por 36 a 7 Promoção do Rugby no Maranhão - Além das vitórias em competições, a Associação tem sido fundamental na promoção e desenvolvimento do rugby no estado, organizando treinos, competições e eventos para aumentar a visibilidade do esporte
3. Amarulas Rugby - Um time feminino que treina regularmente e participa de competições locais e regionais. Eles são conhecidos por sua dedicação e espírito de equipe
Esses times têm trabalhado para aumentar a visibilidade do rugby no Maranhão e proporcionar oportunidades para novos atletas se envolverem no esporte.