"MISSÃO DO HANDEBOL" NO MARANHÃO
LEOPOLDO GILDULCIO VAZ
Centro Esportivo Virtual
Instituto Histórico e Geográfico do Maranhão
Academia Ludovicense de Letras
Academia Poética Brasileira
Demostenes, Lino, Laércio, Listello, Karine (Sidney foi o fotógrafo)
Centro Esportivo Virtual | CEV | Listello e a Educação Física Brasileira
DEFINIÇÃO - Andebol (português europeu) ou handebol (português brasileiro) (do inglês handball) é uma modalidade desportiva criada pelo alemão Karl Schelenz, em 1919 embora se baseasse em outros desportos praticados desde fins do século XIX, na Europa setentrional e no Uruguai. O jogo inicialmente era praticado na relva em um campo similar ao do futebol com dimensões entre 90 m a 110 m de comprimento e entre 55 m a 65 m de largura, a área de baliza (gol em português do Brasil) com raio de 13 m, a baliza com 7,32 m de largura por 2,44 m de altura (a mesma usada no futebol), e era disputado por duas equipas de onze jogadores cada, sendo a bola semelhante à usada na versão de sete jogadores. Hoje em dia a maioria dos jogadores pratica apenas o andebol de sete. Andebol – Wikipédia, a enciclopédia livre
ORIGEM - Homero, na Odisseia, foi quem primeiro citou o Handebol: o jogo de “Urânia” praticado na antiga Grécia, com uma bola do tamanho de uma maçã, usando as mãos, mas sem balizas, é citado por Homero na Odisseia; depois foram os romanos. Segundo Cláudio Galero (130-200 DC), conheciam um jogo praticado com as mãos, “Hasparton”. Mesmo durante a Idade Média, eram os jogos com bola, praticados como lazer por rapazes e moças. Na França, Rabelais (1494-1533) citava uma espécie de handebol (“esprés jouaiant à balle, à la paume”). Em meados do século passado (1848), o professor dinamarquês Holger Nielsen criou no Instituto de Ortrup um jogo denominado “Haaddbold” determinando suas regras. Na mesma época dos tchecos conheciam jogo semelhante denominado “Hazena”. Fala-se também de um jogo similar na Irlanda, e no “Sallon”, do uruguaio Gualberto Valetta, como precursor do handebol. Todavia, o handebol
como se joga hoje foi introduzido na última década do século passado, na Alemanha, como “Raftball”. Quem o levou para o campo, em 1912, foi o alemão Hirschmann, então secretário da Federação Internacional de Futebol.
O período da primeira Grande Guerra (1915 a 1918) foi decisivo para o desenvolvimento do esporte, quando o professor de ginástica Berlinense Max Heiser criou um jogo ao ar livre derivado do “Torball” para as operárias da Fábrica Siemens, que teve o campo aumentando para as medidas do futebol quando os homens começaram a praticá-lo. Em 1919, o professor alemão Karl Schelenz reformulou o “Torball”, alterando seu nome para “Handball” para o jogo com 11 jogadores. Schelenz levou a modalidade para a Áustria e Suíça, além da Alemanha. Em 1920 o Diretor da Escola de Educação Física da Alemanha tornou a modalidade como desporto oficial. Cinco anos mais tarde, Alemanha e Áustria fizeram o primeiro jogo internacional, com vitória dos austríacos por 6 a 3. Na reunião de agosto de 1927 do Comitê de Handebol da IAAF foram adotadas as regras alemãs como as oficiais, motivando que na 25ª sessão do Comitê Olímpico Internacional, realizado no mesmo ano, fosse pedida a inclusão do handebol no programa olímpico. Como crescia o número de países praticantes, o caminho foi a independência da IAAF, o que aconteceu em 4 de agosto de 1928, no Congresso de Amsterdã, quando 11 países escolheram o americano Avery Brudage como membro da Presidência da FIHA.
O COI decidiu, em 1934, que o handebol seria um dos esportes da Olimpíada de Berlim, em 1936, o que realmente aconteceu com a participação de seis dos 26 países então filiados, com a Alemanha vencendo a Áustria no jogo final por 10 a 6, perante cem mil pessoas no Olympia Stadium de Berlim. Dois anos mais tarde, também na Alemanha, foi disputado o primeiro campeonato mundial, tanto no campo (8 participantes) como no salão (4 concorrentes). Tão logo terminou a Guerra Mundial, os dirigentes de handebol reuniramse em Copenhague e fundaram a atual Federação Internacional, com sede na Suécia, sob a presidência do sueco Costa Bjork. Em 1950, a sede da IHF mudou-se para a Basiléia, na Suíça. Mesmo sem a participação dos alemães, criadores do jogo, os campeonatos mundiais foram reiniciados no campo em 1948 (para homens) e em 1949 (para mulheres). No salão, já com os alemães, os certames foram reiniciados em 1 954. o história dos esportes
O Handebol vem realizando a cada quatro anos seus campeonatos mundiais e olímpicos, estes desde 1972 no masculino e desde 1976 no feminino. União Soviética, Iugoslávia, Alemanha Oriental e Ocidental, Suécia, Dinamarca, Hungria, Romênia e Espanha são destaques na Europa. Nos outros continentes a Coreia e Japão (Ásia),Argélia eTunísia (África), Cuba, Estados Unidos e Brasil (América) têm obtido os melhores resultados em ambos os sexos.
NO BRASIL o Handebol como modalidade de campo foi introduzido em São Paulo por imigrantes, principalmente da colônia alemã, no início da década de 30. Em 1945, foi fundada a Federação Paulista de Handebol O Handebol ficou restrito a São Paulo até a década de 60, quando o professor francês Augusto Listello, durante um curso internacional, em Santos, apresentou a modalidade de handebol de salão (indoor) aprofessores deoutros estados.Esses professores introduziram o esporte em seus colégios e assim o Handebol começou a ser praticado em outros estados.
Na revista REVISTA ODEP, REVISTA OBSERVATORIO DEL DEPORTE ODEP ISSN 0719-5729 VOLUMEN 3 – NÚMERO 5 – SEPTIEMBRE/OCTUBRE 2017, Camila da Cunha Nunes e. Manoel José Fonseca Rocha nos apresentam UM BREVE RELATO HISTÓRICO DO HANDEBOL NO BRASIL: O CASODALIGANACIONALDEHANDEBOL.Paraessesautores,oHandeboltevesuagênesenaAlemanha através do handebol de campo em 1919. Anteriormente, diversas foram as sistematizações próximas ao que conhecemos como Handebol realizado em outros países como, por exemplo, na China, Grécia, Roma, França, Dinamarca e República Tcheca. Posteriormente a criação do Handebol de Campo, os suecos criaram o Handebol Indoor em 1924 que se popularizou rapidamente. O handebol de Campo estreou nos Jogos
Olímpicos no ano de 1936, em Berlim. A edição de Munique, em 1972, marcou a entrada definitiva da modalidade no programa olímpico como indoor1 .
Temos que o desenvolvimento do Handebol no Brasil está associado ao processo de ocupação e desenvolvimento do país. A introdução do Handebol foi realizada inicialmente, nas colônias europeias. Mais especificamente, por imigrantes alemães recém-saídos dos conflitos da Primeira Guerra Mundial em meados de 1930. Há indícios que essas colônias europeias, compostas por fugitivos da guerra, estabeleceram-se nas regiões Sul e Sudeste do país, principalmente em São Paulo. São Paulo é tido como o estado pioneiro e maior centro de desenvolvimento do Handebol brasileiro2
Em 1952, tivemos o “Curso Internacional de Formação e Aperfeiçoamento de Professores de Educação Física”, ministrado pelo professor francêsAuguste Listello. Esse curso propiciou aos professores participantes a oportunidade de assistir a várias aulas de Handebol, apresentado de forma didática, por meio do Método Desportivo Generalizado.
O curso de aperfeiçoamento técnico-pedagógico foi sobre o ensino dos esportes coletivos, tendo oHhandebol como modelo. A formação foi ministrada para a Associação dos Professores de Educação Física (APEF/SP) na cidade de Santos, em São Paulo. Esses professores, após o curso, disseminaram a modalidade, sobretudo no ambiente escolar em diferentes estados. Por outro lado, a difusão da modalidade deve-se a uma decisão federal. O Ministério da Educação e Cultura (MEC) determinou a inclusão do esporte na programação dos Jogos Estudantis (JEBs) e, mais tarde, nos Jogos Universitários (JUBs).
Auguste Listello teve um papel fundamental na introdução do Handebol de Salão no Brasil.
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AUGUSTELISTELLO foi um influente educador físico e esportivo francês, conhecido por suas contribuições significativas na área de educação física e esportes. Destacamos alguns pontos importantes sobresua carreira e obras: Listellocomeçousua formação como monitorno CNMA emAntibes e, posteriormente, ocupou o cargo de moniteur chef na direção regional de Paris. Em 1945, ele se juntou ao Instituto Nacional de Esportes (INS) da França como mestre de educação física; foi professor do ensino superior em Paris e no Instituto Nacional de Esportes da França. Além disso, atuou como chefe da Comissão de Educação Esportiva e da Divisão de Esportes Coletivos do INS, e foi membro da Comissão Pedagógica Nacional da Direção Geral da Juventude e dos Esportes da França; Uma de suas obras notáveis é "Reacreation Et Education Physique Sportive", publicada em 1968, que aborda a educação física e esportiva de uma perspectiva educativa e recreativa; foi um defensor da educação física como meio de reconstrução físicaemoraldajuventude,especialmentenoperíodopós-SegundaGuerraMundial.Suasideiasinfluenciaram a política esportiva e educacional na França durante a IV República.
1 Paulo Nagi-Kunsagi, Handebol (Rio de Janeiro: Palestra Edições Desportivas, 1983); Janusz Czerwinski, El balonmano: tecnica, tactica y entrenamiento (Barcelona: Paidotribo, 1993) y Silvia Vieira y Armando Freitas, O que é Handebol (Rio de Janeiro: Casa da Palavra: COB, 2007), citados Nunes e Rocha, 2017.
2 NUNES, Camila da Cunha; ROCHA, Manoel José Fonseca. UM BREVE RELATO HISTÓRICO DO HANDEBOL NO BRASIL: O CASO DA LIGA NACIONAL DE HANDEBOL. REVISTA OBSERVATORIO DEL DEPORTE ODEP ISSN 0719-5729 VOLUMEN 3 – NÚMERO 5 –SEPTIEMBRE/OCTUBRE 2017,
Teve uma influência significativa na educação física no Brasil, especialmente através da introdução e disseminação do Método Desportivo Generalizado3 .
O Método Desportivo Generalizado é uma abordagem pedagógica desenvolvida na França por Maurice Baquet 4e sistematizada pelo Dr. Bellin de Coteau por volta de 19455. Este método foi amplamente divulgado pelo professorAuguste Listello e teve um impacto significativo na Educação Física, especialmente no Brasil. O método visa o desenvolvimento integral do indivíduo, atuando sobre o corpo, o espírito, o caráter e o senso social, Inclui exercícios esportivos e utilitários, atividades recreativas e desportos coletivos, individuais e de combate; Considera o fator psicológico, promovendo atividades que proporcionam satisfação e alegria, além de desenvolver a coragem, resistência, agilidade e força; Tem como objetivo a prevenção de males e o treinamento da vontade, preparando os indivíduos para reagirem de forma consciente e útil em situações imprevistas O método foi introduzido no Brasil em 1951 e se tornou parte de uma renovação pedagógica na área de Educação Física durante as décadas de 1950 a 1980. No Brasil, o método foi adaptado para incluir princípios deinclusão socialedesenvolvimentointegral, sendoutilizadoem diversas instituições educacionais
Em 1971, o Ministério da Educação incluiu o Handebol nos Jogos Estudantis e Jogos Universitários Brasileiros (JEB’s e JUB’s). Essa ação foi crucial para a popularização do esporte em todo o território brasileiro
Em 1973, foi realizado o primeiro Campeonato Brasileiro de Handebol Juvenil, em Niterói, Rio de Janeiro. No ano seguinte, começou a competição para adultos. Esses campeonatos ajudaram a consolidar o Handebol como um esporte competitivo no Brasil
Em 1979, foi criada a Confederação Brasileira de Handebol (CBHb), que ajudou a organizar e promover o esportenoBrasil.AprimeiraTaçaBrasil deClubesfoidisputadaem 1980,consolidandoaindamais apresença do handebol no cenário esportivo nacional
A primeira participação do Handebol brasileiro nas Olimpíadas foi em 1992, com a seleção masculina. A seleção feminina estreou em 2000, nos Jogos Olímpicos de Sydney, alcançando o oitavo lugar e começando a chamar a atenção no cenário mundial
NO MARANHÃO Indícios de que na década de 1950 houve um curso de Educação Física ministrado pelos Prof. Júlio Mazzei e Darcymires do Rego Barros, em que se falou em Handebol.Até o momento, não encontramos esse registro...
3 Cidades brasileiras onde Listello atuou: São Paulo-SP, Santos-SP, Bauru-SP, Assis-SP, Tatuí-SP, Bertioga-SP, São Carlos-SP, Ribeirão Preto-Sp, Mogi das Cruzes-SP, Belo Horizonte-MG, Curitiba-PR, Porto Alegre-RS, Rio de Janeiro-RJ, Brasília-DF, Juiz de Fora-MG, Recife-PE, Belém-PA, Londrina-PR, Campo Grande-MT, São Luiz-MA, Fortaleza-CE, Macapá-AP, Maceio-AL, Aracaju-SE, Salvador-BA (MARTINEZ, 2002) MARTINEZ, Carlos Henrique Miguel. Auguste Listello: uma contribuição para a Educação Física brasileira. Dissertação (Mestrado em Educação Física) Universidade Católica de Brasilia. Brasília, 2002.
4 luciana-bicalho-da-cunha.pdf
5 Método Deportivo Generalizado by Paulo Oliveira on Prezi ZORO, Jean. Images de 150 ans d’E.P.S.: l’education pjysique et sportive à l’ecole, em France. Edition Amicale E.P.S. 1986.
Dr. Carlos Vasconcelos, então delegado do MEC no Maranhão, especializado em Educação Física, começa a promover os “Jogos Intercolegiais” em 1956, disputados no Cassino Maranhense.
Sefalaqueo Handebol foi introduzido no Maranhãonadécadade1960pelos professores LuizGonzagaBraga e José Rosa.Ambos eram professores da Escola Técnica Federal do Maranhão (ETFM), hoje conhecida como Instituto Federal do Maranhão (IFMA). Após participarem dos Jogos Estudantis Brasileiros do Ensino Industrial (JEBEI), fazem um curso no Rio de Janeiro, e ao retornarem ao Maranhão, começaram a preparar um grupo de alunos para a prática do Handebol. O Prof. José Geraldo de Mendonça participou dessa apresentação e deu o seguinte depoimento:
“… a primeira exibição de Handebol no Maranhão foi realizada na quadra da Escola Técnica em 23 de setembro de 1960, por dois grupos de atletas que o prof. Braga treinou Prof. Braga foi participar de um treinamento de professores das Escolas Técnicas fora do estado e quando veio trouxe uma bola de handebol, selecionou dois grupos de atletas alunos dele de educação física. Marcou na quadra interna aqui onde hoje é o prédio grande, com esparadrapo no chão as áreas de gol do handebol e fez no dia 23 de setembro uma exibição; até então era desconhecido no Maranhão, mas só ficou nisso; ele trouxe a ideia, treinou dois grupos de educação física, e no dia 23 de setembro… eu estava nesse grupo; lembro, Edil (Edir Muniz, sobrinho do Prof. Braga); Edir (Carvalho) estava, é de Codó, Braga é de Codó está entendendo; deixa eu me lembrar… não sei se Abdoram participou, mais Abdoram era do grupo, Abdoram, Frazão, deixa eu me lembrar quem mais era do nosso grupo aqui, parece que Walmir também estava, Walmir, da mecânica, não Valderez, não era metido a esportista, Valderez não gostava metido a esportista aqui nessa época era eu e Eldir nós éramos quem vibrávamos com esse tipo de coisa…Me parece que o Macário (da Costa) também era deste grupo” (in Entrevistas) CEV - Debate: Handebol no Maranhão - Um Pouco de História...
Em 1960, o Ministério daEducação eCultura –MEC promoveuCursoseExamesdeSuficiência em Educação Física, em São Luis, habilitando então professores da disciplina para o Sistema Escolar do Estado do MA. Este estágio coincidiu com apresentações de Handebol em São Luis e possivelmente pela primeira vez no Maranhão, pelos professores LuizGonzagaBragae JoséRosa,ambos da EscolaTécnica Federal doMaranhão –ETFM,CEFET,hojeIF-MAeaoserem avisadosdaintroduçãofuturado Handebolnascompetições, fizeram um curso da modalidade no Rio de Janeiro-RJ e, ao retornarem, realizaram treinamento com um grupo de alunos. No aniversário da Escola, em 23 de setembro de 1960, este grupo fez uma apresentação oficial da nova modalidade. Dentre outros, estavam os alunos Aldir Carvalho, José Geraldo de Mendonça, França, Aldemir Mesquita.
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Os Jogos Estudantis Brasileiros de Ensino Industrial (JEBEI), foram criados para promover a integração e a prática esportiva entre os alunos das escolas técnicas federais, que na época eram chamadas de Escolas Industriais. Os JEBEI tinham como objetivo não apenas incentivar a prática esportiva, mas também fortalecer os laços entre os estudantes de diferentes regiões do Brasil. As competições incluíam diversas modalidades esportivas, como atletismo, futebol, vôlei, basquete, entre outras. Esses jogos foram importantes para o desenvolvimento do esporte escolar no Brasil e ajudaram a revelar muitos talentos que mais tarde se destacaram em competições nacionais e internacionais
Tivemos cursos para qualificar os professores maranhenses no ano de 1963, incluindo a disciplina educação física e recreação, conforme o Jornal do Maranhão edição 03 de março
A introdução do Handebol de salão nos Jogos Estudantis Brasileiros de Ensino Industrial (JEBEI) em 1971 foi recebida com entusiasmo e curiosidade pelos estudantes e professores. O esporte rapidamente ganhou popularidade devido à sua dinâmica e ao fato de ser uma modalidade coletiva que promove a cooperação e a estratégia. Os estudantes apreciaram a novidade e a oportunidade de praticar um esporte diferente dos mais tradicionais, como futebol e vôlei. Além disso, o handebol oferecia uma nova forma de competição e integração entre as escolas técnicas federais, fortalecendo o espírito esportivo e a camaradagem entre os participantes Os professores de educação física também viram a introdução do handebol como uma oportunidade para diversificar as atividades esportivas oferecidas nas escolas e para incentivar mais alunos a se envolverem em práticas esportivas.
Em 1967, o Professor Nelson Gomes da Silva, contratado através de um convenio entre os Estados de São Paulo e do Maranhão, ministrou o primeiro curso de Handebol, em 120 dias, com uma turma de 25 candidatos. Após o término de curso foi realizado o primeiro jogo de Handebol entre os participantes dele.
Relação dos Participantes: Ana Rosa de Sousa Silva; Benedita Duailibe; Clarice Barros Rocha; Dinorah Pacheco Muniz; Elena da Conceição Pereira; Florileia Tomasia de Araujo; Felicidade Mendes de S.
Nascimento; Ivete D´Aquino Castro; Ivone da Costa Reis; Julio Elias Pereira; Maria José Reis Maciel; Maria das Graças R. Pereira; Maria da Conceição Sá Melo; Maria da Gloria Castro Fernandes; Maria de Jesus Carvalho de Brito; Maria do Rosário Silva Maia; Maria do Rosário Silva; Maria da Conceição Santos Sousa; Neide Moreira da Silva; Odineia Trompa Falcão; Pedro Ribeiro Sobrinho; Reginaldo Heluy; Sebastiana de Carvalho Pires; Sonia Maria dos Santos Rezende.
Em 1969/70, um outro curso dado pelo Major Leitão, preparatório para o concurso de professor de educação física do CEMA, deu-se algumas aulas sobre a modalidade.
O Prof. Dimas e Laércio Elias Pereira desempenharam papéis cruciais no desenvolvimento do handebol no Maranhão após sua introdução inicial pelos professores Luiz Gonzaga Braga e José Rosa, e alguns cursos ministrados.
O Prof. Antonio Maria Zacharias Bezerra de Araújo, conhecido como Prof. Dimas, traz, como novidade Handebol, após assistir à modalidade nos Jogos Estudantis Brasileiros (JEBs) em Belo Horizonte, em 1971. Ao retornar a São Luís, ele começou a ensinar o esporte e propôs introduzi-lo nos Festivais Estudantis de Jogos (FEJ) e nos Jogos Escolares Maranhenses (JEMs), idealizados por Cláudio Vaz dos Santos
A história da Federação Maranhense de Handebol (FMAH) começou em 1968, quando o professor paulista Nelson Gomes da Silva ministrou o primeiro curso de handebol em São Luís. Esse curso marcou o início da práticaorganizada do handebol noestado. Em 1975,um movimentodeatletas eprofessores dehandebol levou à criação da Federação Maranhense de Handebol, com o professor Laércio Elias Pereira como seu primeiro presidente. Inicialmente, a federação não era legalizada, mas ao longo dos anos, ela se consolidou e passou a organizar campeonatos e eventos para promover o esporte no Maranhão.
Em 1971, é ministrado outro curso, pelo Prof. Wilson Carlos dos Santos (segundo Maranhão, este curso foi em 1970; Laércio o dá como 1971). É nesse ano que chega ao Maranhão o Professor piauiense Jamil de Miranda Gedeon Filho; que veio ministrar um curso de atualização em Handebol
Como consequência deste curso, o Handebol começou a ser difundido no Estado. O Prof. Jamil coordenou a modalidade de Handebol nos IV Jogos Intercolegias, tendo participado dessa competição 11 (onze) escolas da Capital: Liceu Maranhense, Escola Normal, Santa Teresa, Conceição de Maria, Cardoso Amorim, Nina Rodrigues, São Luís, Luís Viana, CEMA, SENAC, além de 82 (oitenta e dois) municípios do interior, dentre estes, Imperatriz, Balsas, Barra do Corda, Passagem Franca, Timon, Coroatá, Pedreiras, Bacabal, Santa Inês, Chapadinha, Itapecuru-Mirim, Humberto de Campos, Rosário, São José de Ribamar, Viana, Pinheiro, Carutapera, Guimarães; sendo que este último Município, foi o campeão feminino da competição.
1972 – Realização do 2º. FEJ; no Governo Pedro Neiva de Santana os Jogos Intercolegiais foram substituídos pelos FEJ – Festival Esportivo da Juventude, criado por Cláudio Vaz dos Santos, que substituíra Mary Santos na direção dos esportes tanto no Município quanto no Estado; Cláudio Alemão contou com a colaboração de Antônio Maria Zacharias Bezerra de Araújo – o Prof. Dimas; foi ministrado um curso pelo MEC – antigo Curso de Suficiência, para formação de professores – em que o maranhense Ary Façanha de Sá era o Coordenador. Diversos professores e técnicos participaram desses cursos e foram dadas aulas das mais variadas modalidades esportivas. Um dos professores não veio e um antigo jogador de basquetebol – exseleção brasileira – ministrou as aulas de Handebol (Laércio afirma que esse curso pode ter sido dado antes deste ano).
A segunda escola a praticar o Handebol, segundo essa versão, foi o Colégio Batista “Daniel De LaTouche”, do qual Dimas era professor, muito embora o Prof. Rubem Goulart (também professor da ETFM, nessa época) já houvera feito uma apresentação da modalidade naquela escola. Logo a seguir, o Colégio Maranhense, dos irmãos Maristas (Dimas também era professor), e foi organizada uma Escolinha no Ginásio Costa Rodrigues. Em 1973, o Prof. Laércio faz sua primeira visita ao Maranhão: tendo voltado da Olimpíada com vários cursos de Handebol e sendo treinador da General Motors EC, da Seleção Paulista Feminina que iria para os JEBs, e da Escola Superior de Educação Física de São Caetano; convidado a dar cursos pelo Brasil pela ODEFE, houve um circuito de cursos que incluía Maceió, São Luís e Manaus. Em São Luís, enquanto dava o curso, ajudava o Prof. Jamil Gedeon a treinar o time de Handebol que ia para os JEBs. Deu problema no curso de Manaus e o Cláudio Vaz pediu que ficasse treinando no tempo que estaria em Manaus – com essa demora em retorna a São Paulo, o seu auxiliar como técnico da seleção paulista foi efetivado … depois, pediu para que acompanhasse a equipe nos JEBs em Brasília. Acertou a ida para Brasília – pois o seu substituto o fez permanentemente. Conseguiu classificar a equipe para as quartas de finais; mas no dia que ia começar essa fase, o Basquete levou todos os atletas para jogar o Campeonato Brasileiro em Fortaleza; o Maranhão ficou em oitavo.
No ano de 1973, o Ministério de Educação e Cultura - MEC - ministrou um curso de suficiência para formação de professores no Maranhão, em São Luís, tendo Ary Façanha de Sá – atleta olímpico do Maranhão em atletismo e funcionário do MEC - como coordenador. Diversos professores e técnicos participaram; as aulas que versaram sobre diversas modalidades esportivas. Por conta da falta de um dos professores, um antigo jogador de basquetebol da ex-seleção brasileira ministrou as aulas de handebol. Em um outro curso, durante o Governo Nunes Freire e estando como Coordenador de Esportes Cláudio Vaz dos Santos, houve a participação de uma equipe do Rio de Janeiro com três professores, com o objetivo de ensinar basquete tendo à frente o prof. Rui; no atletismo, o José Teles da Conceição; e no handebol, o professor Wilson6
A “MISSÃO DO HANDEBOL” Em 1974, Laércio se muda para o Maranhão, estabelecendo a "Missão do Handebol" com o apoio do Secretário de Educação Magno Bacelar. Pereira trouxe outros especialistas, como Horácio, Viché, Biguá para ajudar no desenvolvimento do esporte no Estado. Inicia-se o aprendizado do Handebol com o Prof. Laércio Elias Pereira transferido de São Paulo - SP para São Luis, para atuar na Escola Técnica, e, a seguir, chegam outros professores e alguns atletas do mesmo Estado como Edivaldo Pereira –Biguá e Vicente Calderoni Filho – Viché. Com a chegada dos “paulistas” Laércio, Biguá, e Viché, o professor Dimas, compreendendo suas limitações técnicas, afasta-se do handebol, considerando sua missão cumprida, nessa modalidade. Data desta época a grande rivalidade do handebol maranhense entre o Colégio Batista e a Escola Técnica-CEFET, nascida da competição do Batista - base da seleção maranhense que foi aos JEBscom a Escola Técnica, mais orientada para os JEMs.
ESCOLATÉCNICAx BATISTA – O MAIOR JOGO DE HANDEBOLNO MARANHÃO
LEOPOLDO GILDULCIO VAZ
Professor de Educação Física Instituto Histórico e geográfico do Maranhão /Academia Ludovicense de Letras
Ao se comemorar mais um ano da conquista do título brasileiro pelo Handebol maranhense, 42 anos… rememora-se, na palavra de seus protagonistas, o maior jogo já realizado no Estado, entre duas equipes de Handebol: a final dos JEMs entre a então Escola Técnica Federal do Maranhão – ETFM, hoje IF-MA – e o Colégio Batista “Daniel de LaTouche” – Batista.
Há 42 anos – ou seriam 43? – o Maranhão conquistou o título de campeão brasileiro juvenil no Handebol. Muitos de seus protagonistas ainda estão vivo, hoje, para contar essa memorável conquista. Mas todos lembram,ainda,na‘batalha’quefoiumjogodeHandeboldisputadonofinaldosJogosEscolaresMaranhenses entre as equipes do Batista – base da seleção maranhense – e a então Escola Técnica – hoje IF-MA. A maior rivalidade dos JEMs nos seus primordios…
Registra-se, também, o surgimento dessa modalidade no Maranhão. Ao contrário da ‘versão oficial’, não foi o Prof. Dimas seu introdutor…
Aldemir Mesquita, técnico da ETFM e Phil Camarão, capitão do Batista, dão as suas versões.Aldemir recorda que foi o primeiro técnico de handebol da ETFM, posto assumido depois pelo Prof. Juarez Alves de Sousa e pelo Laércio Elias Pereira. Lembra como começou a prática dessa modalidade na ETFM: Então ele [Prof. Luiz Gonzaga Braga, então coordenador de educação física da Escola Técnica] acatava qualquer decisão nossa. Qualquer pessoa que diga - professor vamos fazer isso aqui? Então ele dizia - tem time para botar? Então vou me responsabilizar; então ele nos dava autonomia para isso.
Então quando criamos, posso até ressaltar ainda essa criação dessa seleção de handebol - foi até uma sugestão dos próprios alunos, do Maranhão - [José Maranhão Penha, hoje, um dos maiores técnicos de Handebol do Maranhão] -, quer dizer foram as pessoas que tiveram essa iniciativa, dos atletas, o Albino, Paulo, o Gafanhoto. Foram pessoas que disseram praticamente - vamos botar: vamos jogar; e apenas eu montei o time e "vambora" e o banco é esse; e nós fomos e ganhamos, por incrível que pareça.
Eles já tinham, já tinham um fundamenta no basquete, campeão maranhense, campeão brasileiro, eles iam muito bem no basquete. Então eu disse - rapaz se nós montarmos o time de basquete, no time de handebol e
não tem o basquete e você pega rápido nós vamos ganhar, e foi isso que aconteceu, quer dizer não teve dificuldade, não....
Isso ai foi zebra, que ninguém contava que a Escola praticava handebol. Não tinha um órgão da imprensa que comentasse nem a vitória da Escola, achava que era uma vitória normal, porque estava acontecendo, mas a vedete mesmo do handebol do Maranhão era o Colégio Batista, esse principalmente dava já contado para ser o campeoníssimo e tudo; era como se fosse o Colégio Dom Bosco hoje, o Colégio Batista em época passada. Então o Batista contava com craques como Gil, o Phil Camarão, Luis Fernando Figueiredo, Carcaça, Chocolate, o menino goleiro que é muito bom que eu esqueço o nome dele, um escuro, alto, muito bom, por sinal, que chegou a ser da Seleção maranhense e teve também um da seleção brasileira que era...não me recordo o nome dele. Sérgio não! Que chegou a ser da seleção, não competiu, mas o Batista foi o celeiro de craque, hoje como é o Dom Bosco. O Batista foi o celeiro, então como nós fomos jogar com o Batista a imprensa já sagrava dando manchete antecipada que o Batista era campeão.
Então isso que foi a zebra da história, nós jogamos com o Batista; o Batista nos primeiros quinze minutos estava dando de 6 x 0 na gente, ai eu conversamos, rapaz a gente virou o jogo... O goleiro parece que trabalha no Banco do Brasil. Alcides, goleiro alto; na ala direita, era Raul Goulart, a esquerda, tinha Zeca, jogava basquete... Outro Zeca. Zeca era canhotinho muito bom, baixinho, chamava de Zeca... Zeca Costa... Parece que chamavam ele era Zé Costa, até trabalha com táxi aqui na praça e faziam o meio Emílio e o Zeca, irmão dele; Eram dois irmãos e tinha também mais o Albino nós tínhamos no banco, deixa-me ver são sete no caso, Alcides, Raul, Zeca Costa. No banco... Antônio Carlos, João Carlos, Denoco... Paulão não chegou a jogar; Gafanhoto era banco, Maranhão era também; Maranhão era banco, mas formou o time do banco como garoto, Maranhão era do time não tinha, mas ele já era do time. Maranhão tinha uma raça danada, recém chegado do interior com uma saúde que Deus lhe deu. Maranhão participava que qualquer seleção da Escola, até em lançamento de peso se botasse Maranhão, ele ia.". (MESQUITA,Aldemir Carvalho de. Entrevistas)
Para Phil, a Escola só ganhou aquele jogo porque todos os atletas do Batista estavam cansados, pois haviam disputado várias finais, naquele mesmo dia:
"... e nesse outro caso da Escola Técnica, foi porque eu tinha acabado de disputar a natação, cheguei morto de cansado, ai no mesmo dia fomos disputar o voleibol e por último, no mesmo dia fomos disputar o handebol e num clima de já ganhou, porque Luís Fernando não conseguia nem andar na quadra, Beto Borges não conseguia nem levantar o braço, estava todo mundo..., Gentil e Vieira eram grandes..., Gentil, Estevinho e Vieira eram grandes atletas de futebol de salão, tinham acabado de jogar futebol de salão em outro ginásio de esporte, então estava todo mundo morto de cansado e o principal é que já estávamos e clima de já ganhou, porque era praticamente..., era muito difícil entrar na cabeça da gente que nós perderíamos aquele jogo e a Escola Técnica tinha um quadro muito maior de atletas, porque eram atletas de basquete e entrou com muito mais raça e venceu com Emílio, Albino, Lino, Zeca, Zé Costa, Raul Goulart, Paulo, Carlos Tinoco, Aurélio era goleiro, eles haviam disputado o basquete, só o basquete, alias alguns desses aí disputaram o voleibol mais o basquete, o Gafanhoto também está aí... Ele perturbava a gente lá (risos). Gafanhoto jogava basquete, Gafanhoto era técnico deles, sempre que foi o incentivador, vamos dizer assim... mas era Gafanhoto que fazia a bagunça, que incentivava o banco,... ele era banco e ficou, ele tinha uma, ainda tem né, ele é muito espirituoso e gozador e perturbou um bocado ele, lá na quadra e que incentivava os caras e dizia parte para cima, eles estão cansados, estão mortos, é dá esse cara, dá nesse gordo, que é (risos), ele chamava Luís Fernando de gordo, Luís Fernando sempre era muito forte, isso também Gafanhoto ajudou, mas o básico e que nós tínhamos jogando contra o Marista e contra o Liceu e tínhamos apanhado um bocado, né, porque no Marista tinha um cidadão, um dos caras mais raçudo que eu já conheci na minha vida, que era Deodet, que ele só cismava comigo, porque ele sabia que eu armava para Luís Fernando, ele muito inteligente, então ele me marcava e eu nem conseguia andar na quadra e isso a Escola Técnica, também fez comigo, porque ele botava o Albino, um na frente outro me esperando, depois se eu escapasse de um na frente e o outro me dava porrada e eu também já estava cansado e enfim, mas o que ganhou mesmo foi porque nós entramos em um clima de já ganhou e fomos surpreendidos.". (Phil Camarão. Entrevistas).
O Professor Emílio Mariz, Coordenador de esportes do Batista, acredita que essa foi a desculpa dada pelos jogadores, pois entraram "de salto alto", não acreditando na equipe da Escola Técnica: “Bem, uns alunos, é... apresentaram muitas desculpas; nessa época ainda não estava em moda, é... determinadas drogas estimulantes, mas nessa época a imprensa valorizava muito o JEM’s; e se falou muito nisso, mais eu agora, como, ... professor, não mais um professor na ativa, é o professor torcedor, é, eu digo
que houve um pouco de vaidade da parte do Batista, então o Batista veio de lá, veio de lá com Antônio Carlos jogando um Handebol de primeira qualidade, Phil Camarão armando, Luis Fernando, grande artilheiro e.... se esperava que se fosse uma competição, que terminasse em ... em Batista e Marista, quando apareceu a Escola Técnica; por sinal, a maioria dos jogadores da Escola Técnica eram jogadores de Basquete, é, tecnicamente, a altura influi bastante, eles usaram muito a. altura, mais eu acredito que o Batista, é, entrou pensando que ia ganhar e automaticamente terminou num choro.
"Eu digo que é vaidade porque sempre antes de cada... competição, de cada partida, cada partidamemoráveis -, aquelas partidas finais nós levávamos os alunos para um lugar reservado; eu e o Dimas conversávamos com eles, realmente era um time de muito conjunto, por três vezes eu tentava reuni-los e automaticamente eles iam dispersando, Luis Fernando: - "já estamos campeão", e o Phil ia lá na arquibancada a saldar as meninas da torcida e nunca esperaram que a Escola Técnica surgisse,... para nós, era um time improvisado, não é? a maioria eu conhecia, como Zeca Nina e... - (entrevistador interrompe dizendo: "Hermílio, Paulão, Carlos, Rubinho, Gafanhoto, o mais alto, que estava no banco) - ... então, eu os conhecia como jogadores de Basquete, quer dizer, não esperávamos que a Escola Técnica ia apresentar um jogo daqueles; depois do jogo foi muito choro da torcida e dos jogadores naquele dia - parece que foi recente a morte do professor Braga? - (entrevistador responde que sim) - então eu consegui, peguei o auto-falante, e pedi um minuto de silencio em homenagem ao professor, que eu havia trabalhado com ele lá na Escola -; então a... o ginásio todo atendeu, foi muito bonito, foi uma coisa assim, tudo programado, torcidas separadas, mas só o resultado foi contundente.
"Bem, foi uma das desculpas, é... nesse dia eu acompanhei toda a programação, inclusive morava aqui, no Monte Castelo, perto da Escola Técnica; Phil passou por minha casa e me levou para o Costa Rodrigues, porque eu tinha apenas encostado em casa para almoçar, mas outra coisa, o seguinte: nós não tínhamos nos concentrado naqueles elementos que automaticamente era a base da seleção maranhense, nós não tínhamos um banco , satisfatório (interrompe o entrevistador, dizendo: “um banco à altura”) - ... um banco à altura, e ao passo que a Escola Técnica tinha, estava lá o Gafanhoto, é, no banco, com altura estupenda (Interrompe o entrevistador: "Phil diz que provocando Luis Alberto de todo enquanto é jeito, e que ele foi "gerente de banco" e que ele xingava e perturbava, desconcentrando completamente o time do Batista”) - era, sempre que nós nos encontrávamos ele... ele apresentava isso...". (MARIZ, Emílio. In ENTREVISTA)
Mas a rivalidade entre Batista e Escola Técnica era antiga, no esporte. O professor Emílio ilustra com uma história que aconteceu entre um jogo de basquete entre Batista e a Escola: "... houve... houve uma época em que as finais do basquete - foi no ginásio recém inaugurado da Escola Técnica -, houve uma partida muito importante, é... entre Batista e Escola Técnica; a Escola Técnica ganhou tinha, é... parece que três alunos do colégio Batista e como nós havíamos ganhado no... JEM’s anterior, eles foram em passeata até o Batista, lá hastearam a bandeira da Escola no mastro do... prédio do Batista, nisso houve uma troca de correspondência, é... amável entre os diretores, mas era uma coisa muito importante, eu sou muito amigo de Álvaro, que era o goleiro da seleção de handebol, é... toda aquela turma da Escola, os irmãos Nina, os irmãos Tinoco, é, Gafanhoto, Chocolate ... todos foram trabalhar no Batista, né, e ainda hoje nós relembramos aquela época memorável... ". (MARIZ, Emílio. In ENTREVISTA).
O primeiro técnico da Escola Técnica foi Aldemir Carvalho de Mesquita, posto assumido depois pelo Prof. Juarez Alves de Sousa e a seguir, pelo Laércio Elias Pereira. Esta função foi assumida então pelo Prof. José Maranhão Penha 7
Além do Handebol, o objetivo era implantar um curso de Educação Física na então FESM (hoje, UEMA) sendo aprovada a Lei de no. 3489, de 10 de abril de 1974, que “cria a Escola Superior de Educação Física do Estado do Maranhão e dá outras providências”8 .
7 3-2.28 DACOSTA, LAMARTINE (ORG.). ATLAS D O ESPORTE N O BRASIL . RIO DE JANEIRO: CONFEF, 2006
8 Diário Oficial do Estado do Maranhão de 10 de maio de 1974 – ano LXVII, num. 88, pg. 1).
FONTE: Revista Desportos & Lazer, in VOLUME 24 – SETEMBRO DE 2019 – LAERCIO ELIAS PEREIRA https://issuu.com/leovaz/docs/revista_do_leo__24_-_setembro__2019_-_edi__o_espec
O Maranhão participa do Campeonato BrasileiroAdulto Masculino, realizado em Fortaleza, conseguindo um terceiro lugar; com Álvaro Perdigão e Raimundo Nonato Vieira (Vieirinha) (goleiros); Luis Fernando Figueiredo, Vicente Calderoni Filho (Viché), Edivaldo Pereira da Silva (Biguá), Sebastião Sobrinho Pereira (Tião), Phillipe Moses Camarão (Phil), Rubem Goulart Filho (Rubinho), Manoel de Jesus Moraes, Antonio Luis Amaral Pereira, Joel Gomes da Silva, José Maria (Zeca); o técnico era Laércio Elias Pereira. Além do Adulto Masculino, o Maranhão participa do Juvenil Feminino – o primeiro brasileiro – em São Paulo, contando com reforços do time da GM.
Uma das maiores conquistas da Federação Maranhense de Handebol foi em 1976, quando a seleção maranhense adulta alcançou o topo do Campeonato Brasileiro de Handebol. Essa vitória foi significativa, pois a equipe era composta por grandes jogadores como Phil Camarão, Mangueirão e Tião
Nos intervalos dos jogos, no Estádio Nhozinho Santos se realizavam partidas de handebol de campo:
[...] na tarde do dia 08 de dezembro de 1974, no Municipal. As duas equipes [Moto e Sampaio Correa] também empataram no jogo de demonstração de handebol, realizado antes da partida pelo campeonato de futebol. O jogo, que serviu apenas para apresentação ao público e marcou a fundação da Federação Maranhense de Handebol do Maranhão, terminou com o placar de 8x8, chegando a agradar e movimentou as torcidas dos dois clubes, que vibraram a cada gol. O Sampaio começou ganhando e esteve sempre à frente do marcador com o Moto empatando nos instantes finais, para maior alegria da torcida rubro-negra. O jogo foi dirigido pelo próprio Presidente da Federação, o professor Laércio Elias Pereira, e o público que compareceu ao Municipal foi de exatos 10.027 pagantes. Sobre a instituição de handebol, um destaque: naquele ano, 1974, foi fundada a Federação Maranhense de Handebol (FMAH), não legalizada, tendo o professor Laércio como o seu primeiro Presidente.
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Fonte: http://futebolmaranhenseantigo.blogspot.com.br/2015/02/sampaio-correa-e-moto-club-empataram-em.html
1976 – agosto – a Federação Maranhense de Handebol convoca para treinamento visando o II Campeonato BrasileiroAdulto Masculino, Belo Horizonte – 2ª quinzena de outubro; Apresentação: Domingo, 8 de agosto de 1976 – 7:00 horas, Ginásio Charles Moritz: convocados os seguintes atletas: do SAMPAIO CORREA Futebol Clube – Luis Carlos Ribeiro – BOI; Sebastião Pereira Sobrinho – TIÃO; José MURILO; João DAMASCENO; Manoel de Jesus Moraes; José LOPES Neto; FERNANDO Souza; IVAN Soares Telles; do CLUBE RECREATIVO JAGUAREMA– Francisco deARRUDA; Louis Phillip Camarão – PHIL; Fernando Antonio Lima – TONHO; ALEXANDRE Nonato Moraes; José Castelo Branco – TADEU; do GRÊMIO LÍTERO RECREATIVO PORTUGUÊS – ALVARO Perdigão; LUIS FERNANDO Figueiredo; Vicente Calderoni Filho – VICHÉ; Luis Verônico DUGUEIRA;ANTONIO CARLOS Pereira; do MOTO CLUBE DE SÃO LUÍS – José Henrique Azevedo – MANGUEIRÃO; José GILSON Caldas; Rubem Teixeira Goulart –RUBINHO; José Carlos R Santos – BAGAGE; Antonio ZACHARIAS Castro; MARCIO Vasconcellos; do MARANHÃOATLÉTICO CLUBE: JOELGomes Costa; LUIS HENRIQUE Neves; SérgioAbreu – SERGIO ELÉTRICO; DEMERVAL Viana Pinheiro; Técnico: Laércio Elias Pereira. O Maranhão sagrou-se campeão do II CAMPEONATO BRASILEIRO DE HANDEBOL; a equipe era formada por: Luis Fernando, Mangueirão, Álvaro, Gilson, Rubinho, Ricardo, Joel, Moraes,Tião,Viché,e Ivan; o técnico foi o prof. Laércio Elias Pereira, tendo como auxiliar o Prof. José Maranhão Penha. O Prof. Laércio só pode chegar para os últimos jogos, e a equipe foi dirigida até então pelo prof. Maranhão.
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Da Esquerda para direita, Laércio (Laércio Elias Pereira, da cidade de São Caetano-SP), Zeca (do Maranhão, funcionário da SEDEL) , Zé Pipa (José Carlos Conte, de São Paulo-SP), Sidney (Sidney Zimbres, de Atibaia-SP), Djalma Santos (da cidade de São Paulo-SP) foi contratado para ser técnico do Sampaio Correia Futebol Clube, Marcão (Marcos Antonio Gonçalves, de São Caetano do SulSP), Viché (Vicente Calderone Filho, de São Paulo-SP), Gil (Gilmário Pinheiro, de Fortaleza-CE) e Lino (Lino Castellani Filho, de Atibaia-SP). Todos faziam parte de um grupo de professores e Educação Física, envolvidos com duas modalidades esportivas, o handebol e voleibol. Montaram o time de futebol com o nome de Handvô-40.
OUTRAS CIDADES
Em Imperatriz, o Handebol foi introduzido pela Equipe 49 do Projeto Rondon, no ano de 1976. Fez parte das modalidades apresentadas durante a Colônia de Férias realizada naquele ano, em janeiro – a segunda colônia. Faziam parte dessa equipe os Prof. Leopoldo Gil Dulcio Vaz e Marilene Mazzaro, que retornaram depois, já como profissionais, em março, e contratados como professores da Escola Santa Teresinha – onde começaram a ensinar a modalidade, e nos cursos que deram para a formação de professores-monitores de educação física, pelo entãocriadoDepartamento de EducaçãoFísica,Esportes eRecreação –abril -.Atéentão, as modalidades praticadas na cidade eram Futebol, Futsal e Voleibol. No ano anterior, fora criada a Olimpíada Colegial de Imperatriz, pelo então Diretor do CampusAvançado,Alberto Milleo Filho, professor de Educação Física.
BACABAL
HANDEBOL(Diaucione Gomes Moraes; Francisco Neto Oliveira)
1990 - Começou a prática deste esporte no Instituto Educacional Monteiro Lobato – IEML pelo professor Francisco Pereira Carmo, e sua auxiliar Maria Auxiliadora. Este esporte só era praticado nesta escola, e somente em jogos internos.
2001 - foi classificada uma atleta da escola para a seleção maranhense de handebol, esta mesma, sendo aprovada em 2003.
2002 - Implantado pelo professor Edvaldo Nunes dos Santos, na Escola Roseana Sarney.
- Implantado na ESCOLA CAMELIA VIVEIROS pelo professor Francisco Neto Oliveira, através do Programa Esporte na Escola, passando um pouco de sua experiência por ter praticado Handebol de 1983 a 1988, e ter feito o curso de arbitragem na Confederação de Handebol do Estado do Piauí.
2004 – na Escola Roseana Sarney é formada uma equipe para disputar um torneio quadrangular na AABB, saindo-se campeã.
-Implantadona ESCOLAREIS MAGOS, pelaprofessoraMariaBenedita deCarvalho, depois deterassistido um jogo na escola SACI, colocando uma equipe para disputar o quadrangular da AABB, sendo vicecampeã.
2005 - Implantado naESCOLABATISTA,sendo oprimeiroprofessorDiaucioneGomes Moraes, tendo como assistente Tenhor.
BREJO DOSANAPURUS
1988 – Os principais esportes praticados no Município são: Futebol de Campo, Futebol de Salão (Futsal), Handebol, baralho e damas; os times de Futebol de campo existentes são América, Brejo Esporte Clube, Gonçalves Dias, Ipiranga, São Paulo, Halley, eAABB.
BURITI BRAVO
2019 NUCA- núcleo de cidadania de adolescentes - realiza o dia de esporte seguro e inclusivo em Buriti Bravo: Evento tem direcionamento ao selo UNICEF. Acreditando que a prática esportiva supera barreiras e proporciona momentos de interação e muita disposição para todos, aPrefeitura de Buriti Bravo,realizou nesta sexta-feira (27), através do núcleo de cidadania de adolescentes (NUCA), em parceria com a Secretaria Municipal de Educação, Esporteecomoapoiodasdemaissecretariasdaadministraçãomunicipal oDia “D”doEsporteSeguroeInclusivo na escola Zuleica Santos. A ação envolveu as escolas: Zuleica Santos, João Coimbra, José Raposo, Eline Vasconcelos e Paulo Renato. Desafio 1, Promover o desafio ao esporte seguro e inclusivo. As modalidades esportivas foram: Badminton, Futsal, Handebol, Dardo, Peso e Disco. Os eventos foram acompanhados de perto pelos maestros, Xôxa, Bento e todos os professores de educação física das escolas participantes. Essa é uma ação do Pró-Selo UNICEF, que foi coordenada pelos integrantes do NUCA de Buriti Bravo, sob a batuta da professora, Alessandra Keite com o objetivo de proporcionar um dia produtivo de atividades educativas e de inclusão esportiva. “O evento faz parte da ação de mobilização com a gestão que o núcleo de cidadania de adolescentes precisa realizar. Com o intuito de trazer para o foco os adolescentes e jovens do município, para que saiam da condição de observadores para praticarem atividades físicas e esportivas de forma segura. A ação foi
abraçada por toda a rede de profissionais da educação física do município e do nosso prefeito Cid Costa”. afirmou Alessandra Keite. A inclusão de pessoas com deficiência em atividades esportivas buscando desenvolvimento e assegurando direitos é uma ação que ocorre nacionalmente com o apoio do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF).
GUIMARÃES
HANDEBOL (Altamira Costa Nascimento Goulart; Delciane Santos Silva; Maria Inês da Glória F. Coelho Marinalva Silva)
1979–Algunsprofessoresparticipamdeumcurso emSãoLuís,promovido pelaentãoSecretariadeDesportos e Lazer – SEDEL -; quando do retorno o Handebol foi introduzido nas escolas pelos professores Rui Moreira, Isabel Pinheiro e Cláudio Tonio.
1981 – Realização da I Miniolimpíada, com a disputa de várias modalidades esportivas, dentre as quais o Handebol; a equipe campeã foi a da 2ª. série da ensino médio, com as seguintes jogadoras: Laurenice (goleira); Carmenilde, Niridalva, Almerinda, Joana Costa, Maria José Pimenta, Dinorah, e o técnico foi Rui Moreira.
1987 – Realizado os Jogos Olímpicos Vimarenses, como seguimento da Mini-Olimpíada (1981), disputadas várias modalidades esportivas, dentre elas, o Handebol; esses jogos foram realizados pela Comissão Municipal de Desportos e Lazer – Comdel -, pelos professores Aelson de Jesus Martins, José Maria Mondego, João Raimundo Costa Pontes, Joselita Pereira Sousa, Carmenilde Coimbra, Valdemir Pestana
2005 – o Handebol é praticado apenas nas escolas de Ensino Fundamental e Médio
Fonte: AGUIAR, Alibel Francisco Mondego; COIMBRA, Carmenilde; PONTES, João Raimundo Costa. ENTREVISTAS
MATAROMA
1988 – os principais esportes praticados são: futebol, futsal, handebol (masculino e feminino), e jogo de baralho. Entreos timesexistentes,destacam-se: Ideal SportClub, Palmeiras, Vasco,Cruzeiro, Botafogo, Santa RitaFutebol Clube,JuventudeSportClube,Ginazinho eUnidadeBandeirantes(estesdois últimos femininos).
PARAIBANO
FILHADE MARANHENSE É DESTAQUE NO HANDEBOL DANORUEGA. Anna Clara (19) é filha de Aldenora Fjellheim uma maranhense de Paraibano. A jovem é jogadora de Handebol na Noruega e vem se destacando no esporte daquele país. Anna Clara e família moram na Noruega e quase todos os anos visitam Paraibano.
EALDENORA – MÁE DAANNACLARA- VEIO NOS VISITAR...
from REVISTADO LÉO 87 - JULHO 2023 by Leopoldo Gil Dulcio Vaz
Recebemos, hoje, a visita de uma amiga de infância de minha filha mais velha, Loreta. Aldenora Fjellheim, natural de Paraibano-Ma, terra da Del.
Vinha sempre aqui em casa, e nunca soubemos que era de Paraibano, até a pouco tempo atrás, quando o Leo Lasan mandou uma matéria sobre uma paraibanense que jogava handebol, na Noruega!!! Escrevi sobre ela... e vendo as fotos de Anna Clara com a mãe, achei que conhecia de algum lugar: e conhecia, mesmo, aqui de casa!!!
Já reproduzi matéria do COB: Com ajuda da mãe, handebol descobre talento de Anna Clara na Noruega: Jogadora de 21 anos nascida no Maranhão integra nova geração da modalidade nos Jogos Sul-americanos
Anna Clara ao chegar à Noruega começou a jogar futebol, mas não gostou e aos 11 anos se identificou com o handebol (a Noruega é forte neste esporte e já foi bicampeã olímpica e eleita pelo site Greatest Sporting Nation, a nação com maior sucesso esportivo do mundo em 2020).
Anna estreou no handebol no Sunde na escola primária, depois foi ao KFUM Stavanger que era um clube de apostas que formou uma boa equipe para fazer parte do Bringserien. Quando foi dissolvido depois do Bring, a atleta recebeu ofertas da equipe Algard quando o time foi promovido para a primeira divisão. Depois uma temporada noAlgard,Anna Clara recebeu nova proposta da Sola equipe de apostas júnior onde também jogou com a equipeA.
Em poucos anos a jovem atleta maranhense foi sendo destaque e uma das grandes surpresas. “Ela pode ter sido desconhecida por muitos antes da temporada, mas através dos seus bons esforços tem sido notada tanto no lateral-direito como na esquerda” considerou a imprensa daquele país escandinavo.
O contrato com o Grane Arendal alçou a atleta maranhense para a elite do handebol norueguês “Sinto que entrei muito bem na equipe e tenho algumas partidas com as quais estou muito satisfeita. Eu vim para Grane para me desenvolver mais como jogadora. Estou feliz e sinto que tenho mais potencial de desenvolvimento.”
DisseAnna Clara na ocasião.
Na temporada 2019-2020 Anna Clara foi a artilheira do clube Arendals com 45 gols em nove jogos e vem sendo destaque na imprensa do país.
Recentemente três grandes equipes da Noruega disputaram a contratação da atleta. Mas conformeAnna Clara o tradicional clube Gjerpen Handball que tem uma longa história no topo do handebol feminino norueguês, teve sua predileção pelo projeto apresentado à atleta maranhense “O clube Gjerpen fez uma apresentação de um plano para o meu desenvolvimento e também para o desenvolvimento do clube. E nesse plano eu vou ter a oportunidade de jogar em duas posições “canto e ataque”, nos outros clubes que estavam interessados em me contratar eu iria ter a oportunidade de jogar somente em uma posição. A oportunidade de jogar em duas posições foi decisivo para a escolha do clube Gjerpen” revelouAnna Clara Fjellheim que assinou contrato de dois anos com o clube.
Anna Clara tem uma média de 46 gols em 10 jogos nessa última temporada. Ela declarou que achou o clube Gjerpen muito profissional e está feliz com a sua escolha.
“Fjellheim é um lateral canhoto e vem de Grane Arendal. Ela também pode jogar no limite. O Fjellheim está em 14º lugar na lista de artilheiros da 1ª divisão nesta temporada, com 46 gols em 10 jogos” destaca a mídia norueguesa na ocasião da contratação da atleta pela grande equipe Gjerpen Handebol.
Ajogadora de Paraibano - MAtem um sonho, o de jogar numa seleção algum dia (Como tem dupla cidadania pode defender a seleção brasileira ou norueguesa).
Aldenora se esforçou para realizar o sonho da filha. A assistia orgulhosa ao desenvolvimento de Anna Clara Fjellheim nas quadras da Noruega. Jogadora de uma equipe profissional em um país apaixonado pelo handebol, a jovem, natural de Paraibano, no Maranhão, mostrava talento e se destacava. Defender as cores da seleção brasileira, no entanto, parecia um sonho muito distante.Amãe, então, decidiu arregaçar as mangas.
“Eu entrei em contato com a confederação e falei que tinha uma filha brasileira que jogava handebol e morava na Noruega comigo. Depois de um tempo, chegou uma mensagem do treinador me pedindo para enviar uns vídeos de jogos dela. Tomei essa iniciativa porque seria difícil a seleção brasileira saber quem a Anna Clara era, já que ela usa o sobrenome norueguês do padrasto”, contouAldenora.
Cristiano Rocha gostou do que viu nos vídeos e passou a acompanhar o desempenho de Anna Clara no Campeonato Norueguês. “Ela pensou que era brincadeira minha quando eu falei que o treinador da seleção do Brasil pediu para mandar vídeos dela”, relembra a mãe.
No último Réveillon, a tão esperadamensagem chegou: Cristiano chamavaAnnaClara paraintegrar aseleção: “Fiquei chocada. Sempre sonhei em defender o Brasil, mas não imaginava que iria acontecer desse jeito”, contou a atleta de 21 anos.
Anna Clara participou de um período de treinos com o time nacional em Portugal no início deste ano. Aos poucos, foi vencendo a barreira da língua e se integrando mais ao grupo. Como sua família fala norueguês em casa, seu português estava enferrujado.
A maior dificuldade era entender os termos técnicos dos treinos, mas as companheiras e a equipe técnica estavam sempre de prontidão para ajudá-la com a tradução. Em poucos meses, chegou a convocação para integrar a seleção nos Jogos Sul-americanos como armadora direita.
Time Brasil após ser descoberta na Noruega. Foto: Wander Roberto/COB.
“Ela é uma canhota muito talentosa, com uma técnica bem apurada. Estamos acompanhando seu desenvolvimento. Foi muito legal descobri-la desse jeito”, afirmou o treinador.
Anna Clara se mudou para a Noruega em 2009, quando tinha apenas oito anos.Amãe conheceu o atual marido quando moravam em Paraibano, noMaranhão. Decidiram se casar eirmorar naEuropa. Oimpacto foi grande. Amenina não entendia a língua, não estava acostumada com a comida local e sofria com o frio, com a neve e com a falta de sol. Mas, depois de um ano em uma escola de idiomas, voltou ao ensino regular e logo abraçou a cultura norueguesa.
O esporte chegou à vida de Anna Clara quando ela tinha cerca de 11 anos por incentivo do padrasto, Trond Johan Fjellheim, que percebia que a enteada precisava melhorar suas habilidades motoras.
“Eu comecei fazendo futebol e handebol. Mas depois de um tempo tive que escolher porque as aulas aconteciam ao mesmo tempo. Escolhi o handebol”, conta a jogadora.
Amodalidade é muito popular na Noruega, e muitas escolas mantêm equipes fortes. Foi assim que a brasileira começou a se destacar. Aos 16 anos, já era contratada por uma equipe profissional da segunda divisão local. Hoje atua no Gjerpen HK Skien.
“Ela faz muitos gols e é a melhor na defesa. Ela é muito boa. Os jornais escrevem sobre ela direto aqui. E não falo isso porque sou mãe coruja, não. Estamos muito orgulhosos em vê-la vestindo a camisa do Brasil”, elogiaAldenora.
Fã de Ana Paula Rodrigues e Bruna de Paula, Ana Clara está tendo a chance de jogar e aprender com um de seus ídolos em Assunção. Ana Paula é a mais experiente do time que disputa os Jogos em Assunção. “Tem sido uma experiência incrível. Espero que a primeira de muitas”, diz a jogadora.
ANNACLARAFJELHEIN - Issuu
Três grandes equipes de handebol feminino da Noruega disputaram a contratação da atleta maranhenseAnna Clara Fjellheim ( 20 anos) residente naquele país desde 2010, quando aos 9 anos mudou-se com a família.
KFUM håndball Stavanger
3 de novembro de 2019 ·
Anna Clara Fjellheim, som frem til forrige sesong spilte for KFUM J2001, debuterte i dag i for Sola i Eliteserien med mål og målgivende. Debuten ble neste perfekt da Anna Clara i kampens siste minutt nesten satte inn ett "flyger"mål på innspill fra Camilla Herrem.
Heia Kåfå
Anna Clara Fjellheim, que até a temporada passada jogou pelo KFUM J2001, estreou hoje pelo Sola na série Elite com gols e assistências.Aestreia foi perfeita em seguida quandoAnna Clara no último minuto da partida quase marcou um gol "voador" na entrada de Camilla Herrem.
Vai Kåfå ·
MARANHAY 7 - SETEMBRO 2023 por Leopoldo Gil
Dulcio Vaz - Issuu
ATLEF é o único representante maranhense na competição internacional. Foto: João Victor / ATLEF
A Associação Desportiva Atletas do Futuro (ATLEF) viaja nesta quarta-feira (9) rumo a Mendonza, na Argentina, para a disputa da Copa Andina de Handebol 2019. Fazendo história, a equipe do Maranhão será a primeira na modalidade, a participar de uma competição em outro país. No estado, não há equipes profissionais nesse esporte em específico.
A competição ocorrerá entre os dias 11 e 14 de outubro. Equipes da Argentina, Chile e Uruguai, além da equipe maranhense que representará o Maranhão e o Brasil, disputarão o título na categoria adulto masculino. Com dois grupos de 4 times, o regulamento do torneio prevê três fases até o título: fase de grupos, semifinal e final.
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Entre no jogo!
A Associação Desportiva Atletas do Futuro é uma instituição sem fins lucrativos que visa ofertar, através da prática desportiva, opções de desenvolvimento cidadão a seus associados. Possuindo polos espalhados pelo território maranhense, a ATLEF trabalha as seguintes modalidades: Handebol, Futsal, Atletismo e Natação. Ao compreender o esporte nas suas mais variadas vertentes e transversalidades, a associação ministra as modalidades citadas dentro de uma perspectiva de formação competitiva.
Desde sua reativação, em 2017, a ATLEF já conquistou notáveis títulos estaduais, nacionais e até mesmo internacionais. Além de apoiar projetos comunitários, auxiliar na formação profissionais da área de educação física e desenvolver propostas em parceria com o setor público e privado, sendo uma das únicas entidades do Maranhão vinculada ao Comitê Brasileiro de Clubes (CBC).
No último fim de semana a ATLEF esteve em quadra para a disputa do Campeonato Maranhense das categorias cadete e juvenil.
Com uma brilhante trajetória, nossas equipes foram superadas apenas nas duas finais, pela equipe Htec, finalizando a competição na segunda colocação, em ambas as categorias.
Uma medalha para coroar o ano de desenvolvimento desses atletas que, em sua grande maioria, disputaram pela primeira vez a competição mais importante da modalidade no estado.
Destacamos a parceria realizada com a equipe Independente Júniors @independentejuniors de Barreirinhas, desenvolvendo junto à ATLEF o trabalho com as categorias de base.
Agradecemos a todos os atletas, pais, professores, patrocinadores e apoiadores envolvidos no trabalho. @jvictorsousa14 @profef.renato @emerson_hand_ @joeluc4s
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Independente Juniors
Time esportivo
Associação D. Independente Junior’s - Fundado em 14/06/2016
Futsal
Handebol
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PRESIDENTES
1974 – Laércio Elias Pereira
1977 – Marcos Antônio Gonçalves
1979 – Louis Phill Moses Camarão
1981 – Herberth Schalcher
1982 a 1987 –Lister Castelo Branco Leão
Antonio Gastão (1985/87)
Obs.: o professor Lister tinha como vice o professor Antônio Gastão que assumiu os dois últimos anos da gestão.
1988 - Professor Álvaro Ribeiro Perdigão Neto
- Professor Pedro Tubi - aqui o vice presidente era novamente o professor Antônio Gastão.
-Professor Dr. José Carlos Ribeiro - o Canhoto.
* Professor Álvaro Ribeiro Perdigão Neto
* Professor Pedro Tubi - aqui o vice presidente era novamente o professor Antônio Gastão.
*Professor Dr. José Carlos Ribeiro - o Canhoto.
* Dr. Luis Fernando Figueiredo
2005 a 2017 - Professor José Pinheiro Silva - por 3 gestões.
* Sr. Nilson Pinto - o Sadia - que ficou por um ano e sua eleição foi anulada por irregularidades nas eleições.
* Atualmente a entidade tem como presidente o professor Antônio Gastão.
Os grande nomes ...
LAÉRCIO ELIAS PEREIRA
Doutor em Educação Física; Professor da Universidade Católica de Brasília, onde dirige o Laboratório de Informação e Multimídia em EF-LIMEFE; Coordenador do Projeto Centro Esportivo Virtual Unicamp/UCB; em suas próprias palavras, nascido há mais de meio século (11 de outubro de 1948) em São Caetano do SulSP, onde se formou e trabalhou como metalúrgico como quase todo mundo lá. Cursou Educação Física na USP [Faculdade de Educação Física da Universidade de São Paulo - FEF/USP], depois de um vestibular em Sociologia. Passou por várias universidades (São Caetano, Maranhão, Paraíba, Mossoró, Minas Gerais, Universidade Católica de Brasília, onde dirige o Laboratório de Informação e Multimídia em EF-LIMEFE) e foi assessor da SEED-MEC, é pesquisador associado da Escola do Futuro - USP, coordena o Centro Esportivo Virtual no NIB-Unicamp e é Coordenador de Projetos Especiais da ESEF de Muzambinho ESEF; secretário da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência - SEC/MAe presidente do Colégio Brasileiro de Ciências do Esporte - CBCE. Fez doutorado na UNICAMP (a tese foi o CEV) , é membro do Conselho Federal de Educação Física e goleiro de futebol de salão doAntigamente Futebol Clube há 30 anos.
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EDIVALDO PEREIRA - BIGUÁ
Foi um dos atletas trazidos para jogar Handebol pelo Maranhão; trabalhou como técnico, como professor de educação física, jogador de futebol de salão, de voleibol; jornalista ... casado com Tânia, atleta de voleibol, hoje, professora de Educação Física e Jornalista, mantêm uma coluna em jornal local, onde traçam as memórias do esporte maranhense.
Edivaldo Pereira Biguá, nasceu em 25 de setembro de 1955, em Caruaru – Pernambuco. Com seis meses foi para São Paulo, onde foi criado. O apelido Biguá vem de São Caetano do Sul, quando tinha mais ou menos 8, 9 anos de idade, quando começou a se envolver com esporte - Basquetebol; um professor de basquete - João Francisco Brás -, que foi da seleção brasileira de basquete quem deu o apelido, pois nessa época Biguá usava o cabelo tipo os Beatles e perguntou se tinha algum parentesco com índio, um biguazinho; daí já pegou o apelido de Biguá. Sua mãe disse ser neta de índia e o pai, descende de portugueses; no treino seguinte confirmou ao professor que tinha essa ligação e ele disse na frente de todo mundo que Biguá, na língua Tupi, era Pequeno Índio.
Biguá sempre foi arrimo de família e por ser de família muito pobre – de retirantes vindos do interior de Pernambuco para capital de São Paulo - desde os 7 anos de idade trabalha; engraxate num ponto perto de uma padaria em São Caetano, ganhava para as matinês, e ajudava a mãe.
Engraxando sapato deumapessoa,estacomeçoua falarde esporte,perguntandoseeunãopraticava; eujogava muito bem futebol, era uma coisa assim de sangue pois os meus tios jogavam, e o levavam para assistir aos jogos deles; gostava de jogar futebol... a pessoa disse que lá no Lauro Gomes deAlmeida - que é um ginásio, hoje Rubens Feijão, no Complexo Esportivo da Cidade de São Caetano -, estavam abrindo uma série de escolinhas, foi se inscrever na escolinha de basquete.Aprimeira técnica que eu teve foi a Norminha - o maior nome do basquetebol feminino; passou a ser o chodozinho do time de basquete feminino lá em São Caetano – jogavam Norminha, Marlene, Delci, Elzinha, e a Simonne, viveu basquete dos 8 até os 14 anos, sendo convocado pela Seleção Brasileira Pré- Mirim (até 12 anos de idade); foi o primeiro camarada do interior a ser convocado para uma seleção paulista de basquetebol; com 11 anos de idade estava na fase pré-mirim, quando eu voltei da seleção tinha faixas e mais faixas na cidade parabenizando Biguá. Já era Biguá... Paralelo ao basquete, continuou jogando futebol em São Caetano; seus primeiros passos com o futebol foi no General Motors ... calhou do Corinthians ir fazer uma apresentação em São Caetano, contra o então SAADhoje é o São Caetano Esporte Clube -, na preliminar jogaram, para decisão do campeonato dente de leite, General Motors e Cerâmica São Caetano; vitória do Genersal, com dois gols de bBiguá; um olheiro do Corinthians, chamado capitão Pardinam, convidou-o imediatamente para ir para o Corinthians, foi para o Corinthians, e o treinador na época era o Luisinho; ficou no clube dos 12 anos até deu completar os 17 anos; foi nessa época que conheceu Laércio Elias Pereira; a Nádia, a mulher dele, dava aula no Colégio em que estudava; outro professor foi Moacir Moraes da Silva, no Instituto Educacional onde estudava. Coincidentemente os dois grandes nomes do esporte que saíram desse colégio, foi Biguá e Hortência, do basquete - uns 2 anos a menos e era fã de carteirinha de Biguá, nessa época fazia atletismo, depois optou pelo basquetebol... o primeiro esporte dela foi o atletismo, depois fez handebol, com o Laércio como técnico ... Biguá era uma estrela naquela época; foi quando Laércio estava montando a equipe do General Motors de Futebol, e deram o seu nome para ele – Marcão disse-lhe que tinha um baixinho que desarruma no meio batendo bola, aí ele chamou-o para ir. Em menos de um ano de treinamento na General Motors, foi convocado para a seleção Paulista de Futebol;
Biguá sempre tive muita garra e determinação, era muito atento, esperto; para se ter uma idéia, sua mão até hoje não pega uma bola de handebol; jogava com ela solta, fazia passes inacreditáveis – inclusive, tem uma foto em que começou a criar alternativas de arremesso, pois não tinha altura para arremessar, não tinha
potência no arremesso e “matava” os adversários em colocadas; inventou o arremesso por trás, indo na projeção dos três primeiros e no terceiro passo, virava; havia criado um estilo ...
Em São Luís, quando chegou, foi um Deus nos acuda, com o Costa Rodrigues inteiro batendo palmas para suas jogadas que fazia
Biguáenvolveu-seno esportemuito cedo; namesmaépocaqueconheceuLaércio, conheceutambém o médico VítorMatsudo;VítorestavanoColégioBrasileiroCiênciasdeEsporteeeletemumaparticipaçãofundamental em sua vida, porque seus pais nunca puderam estar muito tempo próximos ao filho; seu pai trabalhava num caminhão de lixo de sua cidade, e sua mãe, analfabeta, era de ficar em casa; seus tios que levaram os meus pais para lá, um deles foi vereador por 16 anos, e dizia assim: "Toma cuidado com esse menino, esse menino vai tender para a malandragem".
Nessa época, com 15/16 anos, para ganhar dinheiro, sem ser empregado começou a ir para a FAAP com um amigo; esse amigo faltava demais às aulas e ele ficava num desespero para pegar cópia, para pegar não sei o quê, que perder aula não dá. Teve uma idéia para ganhar algum dinheiro: pede para os professores o material e transforma em apostila e a gente vende semanalmente todas as aulas da semana; mantiveram um convênio comadireçãodaFAAP,noCentroAcadêmicodaFAAP,efezum acordofinanceiro,queosCentrosganhariam e eles também, só que a responsabilidade era deles ... o amigo entrou com dois mimeógrafos, começou a pegar material dos professores, transformava isso em apostila e toda Segunda-feira, soltava todas as aulas da semana anterior, com isso ganhando muito dinheiro; para se Ter uma idéia mudou todos os móveis de sua casa; primeiro, que morava num cortiço, literalmente um cortiço, era um quarto-cozinha, um banheiro fora de casa com tudo; conseguiu convencer o pai a alugar uma casa, bem melhor, na mesma rua; alugou essa casa, sendo o responsável para pagar o alugou essa casa, já uma casa decente, uma casa com um mínimo de conforto, banheiro interno, quarto, cozinha... nesse serviço, consegui mobiliar a casa inteira, inteira
Seu espirito sempre foi de aventura, queria conhecer, viajar Aí aparece o Laércio e disse: "Quer ir para o Maranhão no trem? - Vai Ter os jogos, primeiros JEM’s e eu preciso levar uns caras para apitar, ai tu vai apitando handebol? depois de amanhã nós teremos que estar lá. Biguá nunca tinha andado de avião ... foi que eu chegou em casa, disse para a mãe que ia passar 15 dias no Maranhão. Seu pai teve que dar autorização, pois era menor de idade. Estava com 17 anos ...
Ao descerem, a primeira pessoa com que manteve contato foi J.Alves, jornalista esportivo, lá estava com um fusquinha da Difusora, fazendo reportagem, já dando em primeira mão, que nós tinham chegado VeioparaarbitraroJEM’semsetembro;noúltimodiadeJEM’stomou-seconhecimentoqueiriatero primeiro Campeonato Brasileiro de Juvenil de Handebol em Niterói no final de novembro, em Niterói; em julho no JEB's em Brasília, a Seleção Paulista foi campeão Brasileira e o Maranhão foi 18o com todos os gatos que você possa imaginar, com os Rubinhos da vida (Rubem Teixeira Goulart Filho), Gafanhoto (José de Ribamar Silva Miranda), Paulão (Paulo Roberto Tinoco da Silva), Carlos (Carlos Roberto Tinoco da Silva, irmão de Paulo) e Hermílio (Nina), todos os gatos que você possa imaginar, nós conseguimos 18o lugar; Foi até São Paulo, e trouxe dois companheiros da equipe da GM - o Turco e Dugo. Convidou Viché (Vicente Calderoni, nessa época jogava no Juvêncio; aí nós fomos para o Brasileiro. Laércio como técnico. Foram 3º lugar do Brasil, daí que começou a força do handebol no Maranhão. O time titular, era, Chicão era o goleiro, Biguá era o armador, Tião, Zeca Nina, o Phil, Roberto Carlos, Sua aproximação com o grande líder da época, Phil Camarão... Laércio, levou o Phil para passar um tempo em São Paulo e Phil se relacionou muito bem com Biguá, que o levava para o colégio para treinar, então já tinham uma amizade formada desde São Paulo; mas aqui chegando, ele era o rei, tanto é que ele entrava por último nos jogos, tinha uma musiquinha em cima daquele Phil Maravilha, ele era o grande, a torcida cantava, ele era um dos caras mais ricos da cidade; ele sempre foi uma pessoa muito bonita, era um partidão, e era um destaque no esporte, em tudo que ele fazia, não era só no handebol não, ele era muito bom no basquete, Ai começaram a criar um clima, quem é melhor, Biguá ou Phil? E eu não queria essa competição, nunca quis essa competição, nunca quis. Foi-se criando essa expectativa, foi se criando e Laércio então fez aqui uma olimpíada; ele pegou a seleção de handebol e colocou dois caras para ser cabeça de cada equipe e nivelou as equipes e nesse time ficou Biguá e Tião e acabaram formando o Tupan, juntando os meninos das escolinhas e outras meninos formando o time e assim cada qual formou o seu
Teve o Jogo “Biguá contra Phil”, finalmente Biguá contra Phil ia acontecer e um aué na cidade, imprensa,
VICENTE CALDERONI NETO – VICHÉ
Outro atleta trazido à época para jogar pelo Maranhão. Trabalhou como técnico de Handebol e professor de educação física. Formou-se em Educação Física pela UFMA. Casado com Fátima Calderoni, sua ex-atleta, hoje, médica, uma das lendas do handebol feminino do Maranhão.
JOSÉ MARANHÃO PENHA
Nasceu em Penalva – povoado do Jacaré – e, 18 de julho de 1952. Começou a praticar Handebol em 1972, com umas aulas de Educação Física com o professor Juarez Alves de Souza, Aldemir Carvalho Mesquita e professor Jeremias.
Para Maranhão, o introdutor do Handebol no Maranhão foi o Prof. Luiz Gonzaga Braga, professor da então ETFM – hoje, CEFET-MA -; seus professores – Juarez e depois Aldemir aprenderam com o Braga; Aldemir era aluno do Liceu Maranhense, por onde jogava Futebol de Salão; e era funcionário da biblioteca da ETFM e ajudava na área de esportes.
Além de Maranhão, participavam dos jogos de handebol nessa época Albino, Zeca Nina, irmão de Ermilío Nina, Gafanhoto - José Ribamar Silva Miranda – Paulo (Paulão), Pinga, Sete; Maranhão era reserva nesse time ... mas não praticava só o Handebol, praticava atletismo, especializado no Decatlo, sendo suas provas fortes os arremessos – disco e dardo, modalidades em que participou dos JEBEM; nos FEJ só fez atletismo.
Maranhão entrou para a ETFM em 1969, vindo do Instituto São José, de Penalva; entrou como aluno do Ginásio e depois prosseguiu com o curso técnico de Saneamento – foram sete anos de estudos – e esportes –no CEFET-MA. Depois prosseguiu sua carreira de atleta na Universidade Federal do Maranhão, onde cursou Educação Física – formou-se na Segunda turma; antes de ingressar no curso da UFMA, fez o curso de educação física do ITA. Nessa época, já atuava como professor de educação física do próprio CEFET-MA, dando aulas de handebol, em substituição aos seus antigos professores – Juarez eAldemir.
Antes, teve como professor de Handebol o Professor Laércio; com a saída deste da Escola, foi indicado para assumir seu lugar
LUIS FERNANDO BEZERRAFIGUEIREDO
Nasceu em 15 de agosto de 1954, filho de Raimundo Soares Figueiredo - o prof. Figueiredo, ex-diretor do Colégio Batista Daniel de LaTouche, um dos grandes incentivadores do esporte escolar maranhense. Aluno do Batista, começou a praticar Basquetebol com o prof. Rubem Goulart.
Aos 15 anos (1969), conheceu o Handebol através do Prof. Dimas. Pertenceu àquela primeira geraçãoVieirinha (goleiro), Raul Goulart, Phil Camarão, Wagner, Estevinho, Gentil,Alex, Roberto Chocolate,Alberto Carlos e Zé Carlos - que conquistaram vários títulos; o primeiro, dos FEJ de 1971, contra o Marista - outra equipe treinada por Dimas, e que contava, dente outros, com Álvaro (goleiro), Deusdedith, Nélio Tavares, Godinho, Régis, Chicão. Em 1972, nos JEB's de Maceió - primeira participação do Maranhão - foi o artilheiro do Brasil, com 109 gols - e isso, sem irem para as oitavas de final.
Ainda em 1972, o Batista foi derrotado pelas equipes da ETFM no Handebol e no Basquetebol, durante os FEJ: a Escola Técnica formou com Hermílio e Albino Nina, Zeca, Zé Costa, Raul Goulart, Paulo e Carlos Tinoco, eAurélio (goleiro).
No ano seguinte (1973), nos JEB's realizados em Brasília, mesmo sem jogar a segunda fase, foi vice-artilheiro do Handebol. De Brasília, foram para Fortaleza-CE, disputar o Campeonato Brasileiro de Basquetebol, onde ficaram em 4º lugar: - técnico: Chico Cunha, e o timo formou com, além de Luís Fernando, com Binga, Gafanhoto, Paulo e Carlos Tinoco,Albino e Hermílio Nina, Caruso, Zeca, Zé Costa e Pintinho. Nesse mesmo ano, entrou para o curso de Medicina, da UFMA, passando a participar do desporto universitário.
Em 1974, foi terceiro colocado no Campeonato Brasileiro disputado em Fortaleza-CE, ao lado de Álvaro e Vieirinha (goleiros), Tião, Phil Camarão, Rubinho Goulart, Zeca, já sob o comando de Laércio Elias Pereira, comotécnico.Em1976,foicampeãobrasileiro adulto,noRiodeJaneiro,paraondemudou-senoanoseguinte, para cursar o último ano de Medicina. No Rio, jogou pelo Flamengo F.R. de 1977 a 1983, conquistando vários títulos estaduais. No Flamengo, além de atleta, assumiu a função de médico ortopedista do Departamento de FutebolAmadore, depois,foimembrodaComissãoAnti-doping daConfederaçãoBrasileiradeFutebol -CBF -. Em 1990, retorna a São Luís, jogando por mais três anos, pela A.A. Alumar. Além do Handebol e Basquetebol, praticou Natação, Xadrez e Voleibol. Atualmente, é Presidente da Federação Maranhense de handebol - FMH. 9
9 BIGUÁ, Edivaldo Pereira; BIGUÁ, Tânia. Onde anda Você ? Luís Fernando, o artilheiro do Brasil. O ESTADO DO MARANHÃO, São Luís, 17 de maio de 1999, Segunda-feira, p. 4. Esportes). VAZ, ARAÚJO, VAZ. Inédito, op.cit.
LOUIS PHILIPMOSES CAMARÃO - PHIL CAMARÃO
Nascido em São Luís, em 06 de março de 1955, filho de Felipe Reis Camarão e Jean Moses Camarão. Médico perito examinador do trânsito.
Começou sua vida esportiva no Colégio Batista, desde o jardim de infância, e é daquela geração de ouro do esporte maranhense, sendo considerado um dos maiores jogadores de handebol do Maranhão, chegando a campeão brasileiro.
Foi Secretário de Desportos e Lazer; diretor do Instituto de Previdência do Estado do Maranhão, onde incentivou o esporte entre os funcionários públicos estaduais, criando os Jogos dos Funcionários Públicos.
FATIMAANDRADE 10
Nasceu em São Luís em 20 de abril de 1958. Estudante do Colégio Batista – em uma época em que só era permitido às meninas fazer apenas educação física, sem praticar esportes, mesmo assim jogava Basquetebol. Apresentada ao Handebol em 1971, pelo coordenador de esportes do colégio, Professor Emílio Mariz, foi da primeira geração de meninas a praticar não só esportes, mas o handebol, que estava sendo introduzido nas escolas de São Luís naquele ano. Muito parecido com o Basquete, em que se jogava com as mãos só que o objetivo era fazer o gol. Então o Prof. Dimas passou a treinar as equipes do Batista – e do Marista - visando a participação nos FEJ – Festival Esportivo da Juventude - . O Batista foi o melhor, e aquele primeiro Festival serviu de espelho para a primeira convocação do Handebol feminino para os Jogos Escolares Brasileiros –JEB’s -, que seriam disputados em Maceió-AL, em 1972. Teresa, Venina (gol)Ana Lilia Figueiredo, Viviana Martins (filha de Dimas, o professor), Rosa Amélia, Auridete, Janny Eidi foram as peioneiras, junto com Fátima. Nem sabem em que lugar ficaram, mas em 1973 lá estavam de novo, tanto no FEJ como no JEB’s. Não deixou de praticar o Basquete, tanto pelo Batista como pela Seleção Maranhense, que disputou o Campeonato Brasileiro de Juvenis, em caxias de Sul – RS. Em 1974, Vicente Calderoni – Viché – passa a treinar a equipe de Handebol feminino do Batista e impõem às atletas a opção de praticar somente um esporte. Fátima, além do Basquete e Handebol, fazia parte da equipe de Atletismo, e naquele primeiro FEJ participou das provas de velocidade. Viché descobre em Fátima muitas qualidades – tantas que até casa com ela, mais tarde -, passando-a de ponta para armadora. E naquele ano, durante os JEB’s, disputados em Campinas- SP o time tinha outra feição, o mesmo acontecendo em 1975, em Brasília. Nesse mesmo ano, foi campeã do Norte e Nordeste, vencendo a forte equipe do Amazonas na final, por um gol de diferença. Em 1976, o Handebol feminino maranhense estava entre as melhores equipes do país. Fátima, concluindo o segundo grau, limita sua participação apenas aos Jogos Universitários – passa para o curso de Medicina, na UFMA– e os campeonatos Brasileiros. Foi penta-campeã dos Jogos Escolares, de 71 (FEJ) a 75 (JEM’s).
10 BIGUÁ, Edivaldo Pereira; BIGUÁ, Tânia. Onde anda Você ? Fátima, a capitã do handebol. O ESTADO DO MARANHÃO, São Luís, 1º de novembro de 1999, Segunda-feira, p. 4. Esportes.
SEBASTIÃO RUBENS SOBRINHO PEREIRA – TIÃO –
Handebol
1957 – Nasceu em 20 de janeiro, em São Luís, Filho de Amadeu João Silva Pereira
Década de 70 – inicia sua carreira de atleta nos Jogos Escolares Maranhenses – JEMs -, jogando pelas equipes do CEMA, Liceu Maranhense, e Colégio Batista
1973 – Convocado para a Seleção Maranhense, em disputa de campeonato em Niteroi-RJ; quarta colocada
1974 – Disputa o Campeonato Brasileiro Juvenil, em Osasco-SP, conquistando o 3º.lugar
- mais uma convocação, para seleção adulta, conquistando mais uma vez o terceiro lugar
1976 – Reconhecimento nacional, sendo considerado o melhor jogador de handebol do país, durante o Campeonato Brasileiro disputado no Rio de Janeiro; campeão brasileiro adulto
- Convocação para a seleção brasileira; no Mundial da França, foi chamado de”Maravilha negra”, pelo jornal L’Equipe
- Depois de encerrar a carreira de atleta, passa a atuar como técnico e árbitro;
- Anualmente, é disputada a Copa Tião de Handebol, em sua homenagem
- o Ginásio de Esportes do Parque do Bom Menino leva seu nome
2005 - Faleceu em 09 de novembro, vítima de infecção generalizada; ultimamente, dormia pelas praças da cidade, especialmente na praça da Bíblia, consumido pelo alcoolismo; internado no Socorrão, após sofrer crise causada por cirrose hepática, sendo atestado morte por desnutrição, pneumopatia, desidratação e alcoolismo.
WINGLINTTON ROCHA BARROS – O CHINA 11
Nasceu em 1974, e pertence à nova geração do Handebol maranhense. Aos 29 anos, tornou-se campeão panamericano, nos jogos disputados em Santo Domingo (2003), na República Dominicana. Pratica o Handebol desde os 10 anos de idade e como todo garoto, começou no Futebol, jogando pelo Cruzeiro doAnil. Morador da Travessa da Passagem, onde nasceu, fundou, com os amigos, o Cruzeirinho Esporte Clube, time que durou três anos. Aos 10 anos, começou a estudar no Colégio Santa Teresa, sendo seu primeiro técnico
11 SANTOS, Luciene. Winglitton Rocha – o China. O ESTADO DO MARANHÃO, São Luís, 24 de agosto de 2003, Domingo, p. 10. Perfil.
Eduardo Telles. Ap[os três anos de aprendizado, foi para a Associação Esportiva Mirante, cujo técnico era o Prof. Pinheiro. Em 1989/90 foi bicampeão dos Jogos Escolares maranhenses – JEM’s. Em 1991, estava no Colégio Dom Bosco – ganhou bolsa de estudos, destinada a atletas. Devido à transferência de escola, não pode disputar os JEM’s daquele, devido a dispositivo do Regulamento; mesmo assim, devido às suas qualidades técnicas, foi convocado para disputar os Jogos Escolares Brasileiros – JEB’s, disputados em Presidente Prudente – SP, onde foi artilheiro do Brasil, marca ainda não superada12 .
Durante aqueles jogos, estava sendo observado pelo técnico da seleção brasileira de handebol, Porf. Giacomini, e do Clube Sadia, de Chapecó – SC. Foi convocado, com 16 anos, e desde então permanece como titular absoluto da seleção brasileira e já são 12 anos...
Em 1992, foi campeão brasileiro, por Chapecó; no ano seguinte, dos JogosAbertos de Santa cataria; dos Jogos regionais; Jogos Sul americanos, na categoria Júnior; e vice-campeão pan-americano. Nesse mesmo ano passou a representar a Universidade Federal de Santa Maria, do Rio Grande do Sul – UFSM -, nos Jogos Aberto de Santa Catarina e, ainda, foi campeão dos JogosAbertos do Brasil.
Em 1995, transfere-se para a Metodista (de Piracicaba, São Paulo), participando do Campeonato Mundial Júnior e do primeiro Campeonato Mundial Adulto, na Islândia; no Pan-Americano, na Argentina. Em 1996, está de volta à São Luís – casara-se, disputando o campeonato brasileiro de 1997, pelo Moto Clube de São Luís,sagrando-sevice-campeãobrasileiroporclubes;ocampeonatoveionoanoseguinte,1998.Nessemesmo ano, transfere-se para o IMS, de São Paulo, por onde conquistou o vice-campeonato da liga Mundial de handebol, tendo participado, ainda, do Mundial da França, pelo Vasco da Gama (Rio de Janeiro), ficando em 17o lugar. Em 2001, vai para a Alemanha, onde pretende aperfeiçoar sua técnica, porém após quatro meses está de volta ao Brasil, devido a uma antiga contusão no ombro. Em 2002, volta a jogar pelo IMS/São Caetano (SP), lá permanecendo até se recuperar, disputando o Pan-Americano de Clubes e a Liga Nacional, além de outros campeonatos e torneios. Em 2003, campeão panamericano, defendendo a seleção brasileira; vitória dupla, pois foi sobre os argentinos ...
HANDEBOL
CHINA Winglitton Rocha Barros nasceu em 22 de junho de 1974, em São Luis (MA). Começou a jogar handebol aos 10 anos, sob a orientação do técnico Zé Pinheiro Silva. Seu desempenho lhe valeu uma bolsa de estudos na Escola Santa Tereza. Em 1991, mudou-se pra Chapecó (SC), a convite do técnico Luis Celso Giacomini. Passou ainda pelas equipes: Caçador, Concórdia, Metodista/São Bernardo, são Caetano, e Vasco da Gama. Chegou à seleção brasileira adulta em 1995, ano em que conquistou a medalha de prata nos Jogos Pan-Americanos de Mar-del-Plata. No ano seguinte, participou dos Jogo Olimpicos eAtlanta.Atuou na Itália porduas temporadas e, no retorno, ao Brasil, jogou pelo Pinheiros. Encerrou a carreira de atleta em 2008. Em 2009, formou-se me Jornalismo e fez pós-graduação em Gestão Pública. Foi secretário-adjunto de projetos especiais da Secretaria de Estado do esporte e Lazer do Maranhão. (RUBIO, 2015, p. 362-363) [5].
China (handebolista) – Wikipédia, a enciclopédia livre
Winglitton Rocha Barros, conhecido como China, (São Luís, 22 de junho de 1974) é handebolista brasileiro [1][2]
Trajetória desportiva
Começou a jogar handebol com 10 anos sob a orientação do técnico Winston, no colégio Santa Teresa.[3] Seu desempenho lhe valeu uma bolsa de estudos na Escola Santa Teresa.[3] Em 1991 transferiu-se para o Handebol Chapecó, em Santa Catarina, a convite do técnico Luís Celso Giacomini.[3] Passou ainda pelas equipes do Caçador, Concórdia, Metodista/São Bernardo, Handebol São Caetano (1998), Moto Clube de São Luís e, a partir de 1999, defendeu o Vasco da Gama [3]
Chegou à seleção brasileira adulta em 1994. Em 95 conquistou a medalha de prata nos Jogos Pan-Americanos de Mar del Plata [3] No ano seguinte participou dos Jogos Olímpicos deAtlanta [3]
Transferiu-se para o handebol italiano por duas temporadas,[3] e ajudou a equipe de GAETA, a cerca de 140 km de Roma, a subir da 2ª para a 1ª divisão, sendo um dos artilheiros da competição.
Em 2006 retornou ao Brasil para atuar pelo Esporte Clube Pinheiros,[3] clube da capital paulista, conquistando todos os títulos dos campeonatos disputados.
Aposentou-se da seleção brasileira em 2004, às vésperas de disputar sua segunda olimpíada, em Atenas, por lesão no ombro direito. Em 2007 aposentou-se das quadras.[3]
Artilharia
12 Com esse resultado, o Maranhão passa a ter os dois maiores artilheiros do handebol escolar brasileiro; o primeiro, foi Luís Fernando Figueiredo – biografia mais acima – com 109 gols ...
• Artilheiro da seleção brasileira no pan-americano em 2003
• Artilheiro da seleção brasileira no sul-americano em 2000
• Artilheiro e melhor jogador da Liga Nacional de Handebol em 1999, 2000 e 2001
• Artilheiro e melhor jogador do campeonato brasileiro em 1997 e 1998
• Artilheiro do campeonato carioca em 2000 e 2001
Títulos
• Campeão pan-americano em 2003
• Vice-campeão pan-americano em 1995
• Vice-campeão pan-americano júnior em 1993, pela seleção
• Vice-campeão pan-americano em 1994, pela seleção
• Campeão sul-americano em 2000
• Bicampeão brasileiro de 1992 e 1993, pelo Chapecó
• Bicampeão da Copa do Brasil de 1992 e 1993, pelo Chapecó
• Campeão brasileiro de 2005 pela Metodista
• Campeão da Copa do Brasil de 2005, pela Metodista
• Campeão da Liga Nacional de 2003, pelo São Caetano
• Campeão da Copa do Brasil de 2006, pelo Esporte Clube Pinheiros
• Campeão da Liga Nacional de 2007, pelo Esporte Clube Pinheiros
• Pentacampeão maranhense, pelo Moto Clube
• Bicampeão carioca, pelo Vasco
• Bicampeão catarinense
• Campeão gaúcho
Trajetória fora das quadras
Em 2009 formou-se em jornalismo pela Universidade Paulista, e fez pós-graduação em gestão pública pela Fundação Getulio Vargas em São Paulo [3]
Em 2011 foi nomeado secretário-adjunto de projetos especiais da Secretaria de Estado do Esporte e Lazer do Maranhão.[1] Coordenou, junto com a Federação Maranhense de Handebol, o Campeonato Brasileiro de Handebol da primeira divisão realizado em São Luís, no mês de setembro de 2011. Idealizou e coordenou o Evento Verão Litorânea, a Estação dos Esportes, evento realizado aos finais de semana do mês de julho na orla de São Luís, capital do Maranhão Coordenou a campanha do deputado estadual mais votado do Maranhão em 2010 e, em 2012, exercendo a função de coordenador geral, ajudou a eleger a prefeita de Coroatá. Exerceu por três anos a chefia da Casa Civil da cidade de Coroatá.[4] Em 2016, China candidatou-se a vereador na cidade de São Luís pelo Partido Social Liberal (PSL); obteve 726 e ficou como suplente.[5]
https://www.instagram.com/portaldohandebol/reel/DFNsCESJSPP/
RODRIGUES nasceu em São Luis (MA) em 18 de outubro de 1987. Começou a jogar Handebol na escola, em 2001, até se transferir para Guarulhos, em 2006. No ano seguinte foi para a Espanha, onde atuou pelo IBM Puertodulce e pelo Elda Prestigio. Em 2011, mudou-se para a Áustria, para defender o Hypo Niederöstreich. Foi aos Jogos Olímpicos Pequim, em 2008, e de Londres, em 2012. Participou dos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara, em 2011, quando a Seleção
ANAPAULA
conquistoua medalhade ouro.Foicampeã mundialem 2013,naSérvia.Em AnaPaula Rodrigues Belo ousimplesmente Ana Paula (São Luís, 18 de outubro de 1987) é uma jogadora brasileira de handebol que joga como central.Atualmente defende o Hypo Niederösterreich. Integrou a seleção brasileira nos Jogos Olímpicos de 2008 e 2012.[1] Foi campeã mundial com a seleção em 2013 na Sérvia.
Ana Paula Rodrigues (handebolista) – Wikipédia, a enciclopédia livre Ana Paula Rodrigues Belo ou simplesmente Ana Paula (São Luís, 18 de outubro de 1987) é uma jogadora brasileira de handebol que joga como central.Atualmente defende o SCM Craiova da Romênia.
Integrou a seleção brasileira nos Jogos Olímpicos de 2008, 2012, 2016[1] e 2021 Foi campeã mundial com a seleção em 2013 na Sérvia. E campeã da Champions League em 2016 com o Bucareste. Trajetória Clubes
Ana Paula começou a jogar handebol em 2001, na escola Alberto Pinheiro em São Luis-MA . Em 2002 foi morar em Guarulhos, onde permaneceu até 2007 quando assinou contrato com o clube espanhol BM Puertodulce Roquetas.[2] Jogou apenas uma temporada pelo clube, depois acertou com o também espanhol BM Elche Mustang.[3] Ana Paula fez uma boa temporada, marcando 246 gols, sendo o principal nome da equipe na Liga dos Campeões da Europa - EHF. No ano seguinte se transferiu para o rival Elda Prestigio, onde chegou a final da Liga dos Campeões da Europa - EFH, mas o time dinamarquês Randers HK acabou se sagrando campeão.[4] Em 2011 acertou com o Hypo Niederösterreich da Áustria, em um acordo com a Confederação Brasileira de Handebol.[5] No Hypo ganhou Tres vezes o campeonato austríaco e a Copa OHB da Áustria. Na temporada 2012/13 o time foi eliminado na primeira fase da Liga dos Campeões de Handebol Feminino - EHF, mas se classificou para a Recopa da Europa. O Hypo chegou à final e venceu a última partida contra o clube francês Paris Issy. Em janeiro de 2014,Ana Paula anunciou sua saída do Hypo após o fim da temporada para jogar no Bucareste da Romênia.[6]Junto com mais três brasileiras conquistou o primeiro titulo da historia do clube, a Liga da Romênia, batendo o forte time do Baia Mare, assim o credenciando para jogar no ano seguinte a Champions League. Na temporada 2015/2016, com o Bucareste, Ana Paula conquista o bi campeonato Romeno, a copa da Romênia e o tao sonhado titulo da Champions League 2015/2016.[7] Em 2016Ana Paula se transfere para o Rostov da Russia e por la ficou por 2 Temporadas e meia, 2016/17 - 2017/18- 2018/19,Ana Paula foi bi campeã da supercopa da Rússia, tri campeã da Liga da russa, tri campeã da Copa da Rússia, campeã da Copa EHF 2017 (segunda maior competição de handebol da Europa), e em 2018 quarto lugar da Champions League. Inicio de 2020 se transfere para o Chambray da França por 6 meses, e renova por mais um ano, e ajuda seu clube a chegar numa inédita quarta colocação, levando o clube para a inédita e histórica classificação para liga da europa, na próxima temporada, 2021/22. Assim encerrando sua participação com louvor na França. Ana Paula joga a temporada 2021/22 em Braila na Romênia, sob o comando do lendário Morten Soubak, técnico da seleção brasileira em 2013 onde ganhou junto com Ana Paula o inédito título mundial em 2013. E atualmenteAna Paula está em SCM Craiova para a temporada 2022/23. Seleção
Participou das Olimpíadas de Pequim em 2008, de Londres em 2012 e do Rio 2016. É bi campeã dos jogos sulamericanos, Santiago do Chile no ano de 2014 e em Assunção no Paraguai 2022. Campeã do Campeonato Pan-americano em 2011 no Brasil, 2013 na República Dominicana (sendo a melhor central do torneio) e em 2017 naArgentina, .[8] Consagrou-se tri campeã dos jogos Jogos Pan-Americanos, 2011 Guadalajara, em Toronto 2015, e Lima em 2019.[9] No ano de 2013, foi campeã da Provident Cup na Hungria e campeã do Sul-Americano na Argentina, garantindo uma vaga para o mundial.[10][11] Disputou Campeonato Mundial em 2009, 2011, 2013, 2015, 2017 e 2019. No Campeonato Mundial de 2013 na Servia, ela comemorou a conquista invicta do seu primeiro título mundial, marcando quatro gols na decisão contra a Sérvia, 39 no total na competição ficando em nono lugar na artilharia.[12]
Principais conquistas
Títulos
A.A. Guarulhos-SP- Brasil
• Artilheira e campeã paulista cadete 2002
• Artilheira, campeã paulista cadete 2003
• Campeã e destaque no Paulista júnior 2004
• Campeã e artilheira do Brasileiro júnior 2004
• Campeã adulto dos jogos Regionais 2006 Campeã adulto dos JogosAbertos 2006 Seleção Paulista - SP- Brasil
• Campeã juvenil dos Jogos da Juventude 2004
• Campeã Seleção Paulista campeã juvenil dos Jogos da Juventude 2005 Hypo Niederösterreich -Austria
• Tricampeã da Liga Nacional: 2012, 2013 e 2014
• Tricampeã da Copa da Áustria: 2012, 2013 e 2014
• Campeã da Recopa da Europa: 2012/2013 Bucareste - Romenia
• Bicampeã da Liga Nacional 2014 e 2015
• Campeã da Copa da Romênia 2015/2016
• Campeã da Champions League 2015/2016 Rostov on Don - Russia
• Campeã da EHF Cup 2018
• Tri campeã da Liga da Rússia 2017, 2018, e 2019
• Tri campeã da Copa da Rússia 2017, 2018 2019
• Bi campeã da Supercopa da Rússia 2018 e 2019
Seleção Brasileira
• Campeã Mundial: 2013 - Servia
• Tricampeã do Campeonato Pan-Americano: 2011, 2013 e 2017 - São Bernardo do campo/Santo Domingo/BuenosAires
• Tri campeã dos Jogos Pan-Americanos: 2011, 2015 e 2019 - Guadalajara/Toronto/Lima
• Campeã dos Jogos Sul-Americanos: 2014 Santiago - Chile
• Campeã Campeonato Sul-Americana: 2013Argentina
• Campeã da Provident Cup: 2013
• Campeã campeonato Sul-Centro: 2021Assunção-Paraguai Prêmios
Seleção Brasileira
• Melhor central do Campeonato Pan-Americano de 2013
• (Foto: Reprodução/Internet)
• Ajogadoradehandebolmaranhensede35anos,nascidanobairroda LiberdadeintegrouaSeleçãoBrasileiranasOlimpíadasdePequim-2008, Londres-2012,Rio-2016eTóquio-2020.
• Aatletafoicampeãmundialdehandebolem2013,bicampeãdosJogosPanamericanosecampeãdosJogosSul-americanosem2014.AnaPaula RodriguessetornouajogadoraquemaisatuoucomacamisadaSeleção Brasileiranestamodalidadenahistóriadoesporte.
Silvia Pinheiro - Silvia HelenaAraujo Pinheiro Pitombeira nasceu em São Luis (MA), no dia 1º de novembro de 1981. Começou a jogar Handebol aos 12 anos, na escola, em Blumenau. Depois, passou pelas equipes Osasco e Metodista. Desde 2003, atua no exterior. Em 2004, jogou pelo Gil Eanes, de Portugal, posteriormente no Itxako, da Espanha, e na Hungria. Foi bicampeã pan-americano em Santo Domingo, em 2003, e em Guadalajara, em 2011. Participou dos Jogos Olímpicos de Londres, em 2012.Atualmente, está no Hypo Niederöstreich, da Áustria. (RUBIO, 2015, p. 377)[6]
Silvia Helena Araújo Pinheiro Pitombeira (São Luís, 1 de novembro de 1981) é uma handebolista brasileira que joga como armadora-direita.
Trajetória esportiva
Começou a jogar handebol aos 12 anos, na escola em Blumenau. Depois passou pelas equipes do Osasco e da Metodista.[1] Desde 2003 atua no exterior: em 2004 jogou no Gil Eanes de Portugal, posteriormente no Itxako da Espanha e, também, na Hungria.[1]
Foi bicampeã pan-americana: em 2003 em Santo Domingo,[1] e em 2011 em Guadalajara.[2][1]
Participou dos Jogos Olímpicos de 2012 em Londres, onde a seleção alcançou o sexto lugar.[1][3]
Atualmente joga no Hypo Niederösterreich, da Áustria.[1]
Silvia Pinheiro Wikipédia Silvia Helena Araujo Pinheiro Pitombeira, née le 11 janvier 1981 à São Luís (Maranhão) au Brésil, est une handballeuse internationale brésilienne, qui évolue au poste d'arrière gauche.
Biographie
En 2012, Silvia Pinheiro rejoint le Toulon Saint-Cyr Var Handball, en provenance du club autrichien de Hypo Niederösterreich.
À l'issue de la saison 2013-2014, elle quitte Toulon pour rejoindre le club brésilien de Concórdia1
Palmarès
En club
Compétitions internationales
• Coupe de l'EHF
• Vainqueur (1) : 2009
• Finaliste (1) : 2008
Compétitions nationales
• vainqueur de la CoupeABF (1) : 2007
• Championnat d'Espagne
• Vainqueur (4) : 2009, 2010, 2011 et 2012
• Vice-champion (1) : 2008
• vainqueur du Championnat d'Autriche (1) : 2012
• vainqueur de la Coupe d'Autriche (1) : 2012
En équipe nationale
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• Médaille d'or aux Jeux panaméricains de 20032
• 7e place au championnat du monde 2005 en Russie
• Médaille d'or aux Jeux panaméricains de 20112
• Médaille d'or au championnat panaméricain 2011
• 5e place au championnat du monde 2011 au Brésil
• 6e place aux Jeux olympiques de 20122
https://www.youtube.com/@silviahelenaaraujopinheiro3365?
PRE 44/2022 - Projeto de Resolução Legislativa CONCEDE AMEDALHADO MÉRITO LEGISLATIVO JOSÉ RIBAMAR DE OLIVEIRA“CANHOTEIRO” À HANDEBOLISTASILVIA HELENAARAÚJO PINHEIRO PITOMBEIRA.
Autor: WENDELLLAUANDE FONSECA LAGES BARBOSA
LocalizaçãoAtual: Diretoria da Mesa
Situação: Aguardando a inclusão na ordem do dia ÚltimaAção: PARECER FAVORÁVELNº 484/2022 DACCJC, PUBLICADO NO DIÁRIO DAALEMANº 165 DE 06/09/2022 (RELATOR DEP. WELLINGTON DO CURSO) - Em: 06/09/2022
Norma Jurídica Vinculada: Não há
Olympedia – Silvia Pinheiro
Nesse final de semana estão acontecendo eventos simultâneos da modalidade, @copaabacaxi Na cidade de São Domingos e #1°MelanciaHandFestival na cidade deArari, são os nossos Árbitros fazendo bonito nos eventos pelo Maranhão a fora.
Atualmente, o handebol maranhense está em um momento de crescimento e desenvolvimento. Recentemente, as equipes de handebol do Handebol Timonense Esporte Clube (HTEC) participaram da fase final da Liga Maranhense de Handebol em São Luís, mostrando o aumento do interesse e do apoio ao esporte na região
Além disso, a Associação Desportiva Atletas do Futuro (ATLEF) conquistou a medalha de bronze na Copa Andina de Handebol 2023, realizada naArgentina, ao vencer o ETIEC-ARG por 40 a 24
Há atletas maranhenses que se destacam no handebol atualmente. Um exemplo recente é Lana Cristina, que foi convocada pela primeira vez para defender a seleção brasileira cadete (sub-16 e 17) no Sul-Americano de Handebol emAssunção, Paraguai em 2023 Além disso, Lana já competiu no Campeonato Estadual pelo São Caetano e atualmente integra a equipe Duck Handebol Moju, do interior do Pará
Maranhense é convocada pela primeira vez para defender a seleção brasileira de Handebol | O Imparcial
Natural de São Luís - MA e com 16 anos de idade, Lana Cristina possui uma altura de 1,90m e atua como pivô. Seus primeiros passos no mundo do handebol foram na escola Barbosa de Godois, localizada no bairro Monte Castelo da capital maranhense. Devido ao seu notável talento, a jovem atleta teve a oportunidade de seguir para São Paulo, onde chegou a competir no Campeonato Estadual pelo São Caetano no ano passado. Atualmente, Lana é integrante do Duck Handebol Moju, uma equipe do interior do Pará.
próximos eventos de handebol no Maranhão:
1. Liga Maranhense de Handebol: A fase final da Liga Maranhense de Handebol está acontecendo em São Luís de 23 a 26 de janeiro
2. Campeonato Maranhense de Handebol - Etapa São Luís: O primeiro turno do Campeonato Maranhense de Handebol, etapa São Luís, começou no dia 3 de fevereiro e os jogos continuam no ginásio da APAE, no Outeiro da Cruz
Na Liga Maranhense de Handebol, algumas das equipes participantes incluem:
1. Handebol Timonense Esporte Clube (HTEC): Representando Timon nas categorias Infantil e Juvenil Masculino (sub-13 e sub-17)
2. AESF/PM: Vencedora no infanto masculino
Para o Campeonato Maranhense de Handebol - Etapa São Luís, há um número recorde de inscrições, com 39 equipes da capital participando
Campeonato Maranhense de Handebol - Etapa São Luís
• Cadete Feminino:
1. Colégio Educar D.B (Balsas)
2. BGH - Cadete (São Luís)
3. CHB (Barreirinhas)
4. AESF (São Luís)
5. BGH – Infantil (São Luís)
• Juvenil Feminino:
1. BGH (São Luís)
2. Audax-MA/Maurício de Nassau (São Luís)
3. CHB (Barreirinhas)
4. Colégio Educar D.B (Balsas)
• Júnior Masculino:
1. ATLEF (São Luís)
2. BGH (São Luís)
3. AESF (São Luís)
• Adulto Feminino:
1. BGH (São Luís)
2. ISDH (São Luís)
3. AESF (São Luís)
4. Audax-MA/Maurício de Nassau (São Luís)
• Adulto Masculino:
1. BGH (São Luís)
2. AESF (São Luís)
3. Audax-MA/Maurício de Nassau (São Luís)
4. ATLEF (São Luís)
5. CHB (Barreirinhas)
INICIAMOS A TEMPORADA 2025!
A FMAH divulga seu Calendário para o ano que inicia, juntamente à tabela de taxas. As equipes interessadas em participar dos eventos, deverão entrar em contato através do e-mail diretoria.tecnica.fmah@gmail.com