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ARNALDO DE JESUS FERREIRA
6 de outubro de 1904 # 13 de outubro de 1958
Instituto Histórico e Geográfico do Maranhão
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Nasceu em São Luis a 6 de outubro de 1904. Fez seus estudos nessa cidade e ao mesmo tempo começou a trabalhar no comércio, na firma de seu pai. Ao lado das atividades comerciais não descuidava da literatura, sua princxipal fonte de leitura, o que o fez até os 54 anos, quando faleceu. Possuiu a maior biblioteca particular de São Luis. Exerceu a presidência da ACM em varuios mandatos, e ocupou divrsas diretorias. Concluiu ocurso de Contador e passou a sócio-proprietário de uma nova empresa de seu pai. Escreveu obras sobre economia política, publicadas em São Luis e em Paris, e sob o psudonimo de João Maranhense, militou na imprensa nos jornais O Imparcial, O Combare, Diário do Norte, Diário de São Luis, A Pátria, O Globo, Tribuna, Jornal do Povo e em revidstas, como a da AML e do IHGM, com temas literários, históricos, econômicos, geográficos e artistiscos; participou de entidades acadêmicas, artísticas, jornalísticas, e educacionais. Ocupou a cadeira 27 da AML; membro da Sociedade de Cultura Artistica do Maranhão – SCAM; e consultor tecnico do Diretorio Regional de Geografia. Na historiografuia maranhense deixou trabalhos de valor como: Jesuitas no Maranhão e Grão-Pará; Noticiais sobre frei Custodio de Lisboa; Os problemas maranhenses; Alcantarenses do século XVII na Companhia de Jesus; Dias Carneiro e Sousa Bispo; Atualidade de Vieira; Ravardiere e outros. Foi o primeiro presidente da Federasção do Comercio do Maranhão, criou o Conselho de Contribuintes do Estado; foi Secretário de Fazenda e Produção; Presidente do Banco do Estado em vários governos; participou da administração da Junta Comercial do Maranhão; da Legião Brasileira de Assistencia; da Justiça do Trabalho, do Centro Caixeiral, do Sindicato do Comercio Atacadista de Generos Alimenticios de São Luis, da Associação dos Empregados do Comercio de São Luis, do Asilo de Mendicidade, dos Conselhos Deliberativos do SESC e do SENAC, onde foi preasidente regional. Faleceu em 13 de outubro de 1958. Contribuição na Revista do IHGM: FERREIRA, A. NOTÍCIA SOBRE FREI CRISTÓVÃO DE LISBOA Ano IV, n. 4, junho de 1952 67-75
DIAS CARNEIRO158
157 OSTRIA DE CAÑEDO, Eneida Vieira da Silva; FREITAS, Joseth Coutinho Martins de; PEREIRA, Maria Esterlina Mello; e CORDEIRO, João Mendonça. PATRONOS & OCUPANTES DE CADEIRA. São Luís: FORTGRAF, 2005 158 MEIRELES, FERREIRA, VIEIRA FILHO, 1958; 2008, obra citada, p. 229-231
Fazendo parte de um parlamento em que a oratória era dom dos mais apreciados, Dias carneiro não tinha, no entanto, aquela retumbancia de frases tão ao sabor da época. Era, porém, sincero e seguro no falar e possuía bastante clareza na exposição do seu raciocínio. Seus dircursos visavam sempe assuntos práticos ou econômicos e servem, ainda hoje de subsidio aos estudos de historia pátria pelos ensinamntos que deles se podem tirar. Utilizando a tribuna, abordou”a tendência do governo para se tornar grande industrial e pleiteou a conservação do histórico quartel do Alecrim”, em Caxias. Ventilou outras questões de importância e, em 1887, tratou dos melhoramentos dos portos d São Luis, Caxias, e Codó e da desobstrução e navegabilidade dos rios do Maranhão. [...] Em Caxias, organizou e fundou a “Companhia Prosperidade Caxiense”, com o captal de 80 contos, para construção da ponte de madeira sobre o Itapecuru, no mPorto Grande, ligando os três distritos da cidadse, obra que ainda chegou aos nossos dias. Incorporou a “Compoanhia Industrial Caxiense”, primeira fabrica de tecidos construída na província, com capital de 400 contos, trabalhando, inicialment, com 50 e, mais tarde, aumentada para 125 tearres, a fim de atender às encomendas de outras províncias. E inaugurou a “Companhia União caxiense, outta fábrica de tecelagem, com capital de 850 contos. Foi, desse modo, o pioneiro da industria têxtil no Maranhão. (Dias Carneiro e Sousa Bispo)