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JOSÉ VERA CRUZ SANTANA
Ilha
Natural de Coelho Neto, do Maranhão, iniciou seus estudos na cidade de União, no Estado do Piauí. Cursou o ginasial no Liceu Piauiense, transferindo-se para São Luís em 1943, para cursar a Faculdade de Direito. Foi Redator e Chefe do Serviço de Debates da Assembléia Legislativa; graduou-se em Direito (1949) na Faculdade de Direito sendo orador da "Turma Rui Barbosa"; Professor de Legislação do Trabalho, da Escola de Administração Pública da Federação das Escolas Superiores do Maranhão; advogado de sindicatos; Conselheiro da Secional da OAB-MA, por vários mandatos, de onde também foi vicepresidente; membro do TRE do Maranhão, por três biênios; membro do Conselho Diretor da UFMA; membro da Academia Maranhense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico do Maranhão; presidiu o Sindicato dos Jornalistas do Estado do Maranhão. Condecorado pela Universidade Federal do Maranhão, Governo do Estado do Maranhão e Tribunal de Justiça do Maranhão; redator do Jornal "O Imparcial"; Chefe do Jurídico Estadual da Caixa Econômica Federal de 1951 a 1982, quando aposentou-se, vindo a falecer em 1988. São de sua autoria as obras FADIGA E ACUMULAÇÃO DE FÉRIAS, O PAPEL DO ADVOGADO NO MUNDO EM MUDANÇA, PRIVILÉGIOS DO ADVOGADO, DA NECESSIDADE DOS CURSOS DE FORMAÇÃO PATRONAL e A QUESTÃO DO ENGENHO D’ÁGUA. Além de farta contribuição à construção legislativa nacional, em especial ao CPC e CLT, e também, farta legislação ordinária, algumas delas ainda hoje vigentes.
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Esta poesia foi escrita por J. Vera-Cruz Santana, membro do Centro Cultural Gonçalves Dias, empossado na AML em 1960290 :
BEBER CACHAÇA Ora (direis) beber cachaça ! Certo perdeste o senso !” E eu vos direi, no entanto, que, p’ra bebê-la, muita vez desperto e vou correndo ao botequim do canto... E ando depressa p’ra encontrá-lo aberto... Bebo cachaça toda a noite, enquanto um bebaço mais longe, outro mais perto, afogam nela dolorido pranto. Direis agora: “Tresloucado amigo ! Por que bebes assim ? Homem perdido ! ...
289 http://pt.wikipedia.org/wiki/Lago_Burnett 290 BARROS, Antonio Evaldo Almeida. “A TERRA DOS GRANDES BUMBAS”: a maranhensidade ressignificada na cultura popular (1940-1960). Caderno Pós Ciências Sociais. v.2 n.3 jan/jul, São Luis/MA, 2005, disponível em http://www.ppgcsoc.ufma.br/index.php?option=com_content&view=article&id=172&catid=54&Itemid=114, acessado em 08/05/2014.
Acaso tens mata-borrão contigo ?! E eu vos direi: Bebei, sorvei a taça ! Pois só quem bebe pode ter sentido Para entender as “manhas” da cachaça. (CRUZ, 1946)
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