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JUSTO JANSEN FERREIRA

16 DE MARÇO DE 1864 / 8 DE NOVEMBRO DE 1930

Instituto Histórico e Geográfico do Maranhão

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NASCEU EM SÃO LUIS EM 16 DE MARÇO DE 1864. FILHO DE TRADICIONAL FAMILIA MARANHENSE, SENDO SEU PAI O MÉDICO JOSÉ JANSEN FERREIRA: RESIDIA NA RUA RIO BRANCO. Formou-se em Medicina na Bahia, onde foi contemporâneo de Nina Rodrigues. Geógrafo, publicista, professor catedrático de Geografia Geral e Corografia do Brasil do Liceu Maranhense e de Física e Química, e Mineralogia da Escola Normal do Maranhão. Lecionou também no Instituto de Humanidades. Fundador da cadeira n. 4 da AML, sócio correspondente do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro e do Instituto Histórico e Geográfico do Ceará, da Sociedade de Medicina e Cirurgia do Rio de Janeiro, e da Sociedade de Medicina do Paraná. Doutor em Medicina, era socio correspondente de varias sociedades cientificas estrangeiras, como a Sociedade Astronomica de Paris e de Geogrfia de Lisboa. Um dos fundadores do Instituto Histórico e Geográfico do Maranhão e seu primeiro presidente (12926-1927. Teve assento na cadeira 19 por ele fundada. Com o aumento das casdeiras deste Sodalicio, foi escolhido patrono da cadeuira 30. Na âmbito da geografia, implantou o ensino intuitivo de Geografia Física, administrativa e econômica através de conhecimentos diretos de determinada região habitada pelos alunos, o que orientaria na compreensão geral da geografia. Elaborou Carta Geográfica do Maranhão, Planta geográfica da Ilha de São Luis e Planta da Cidade de São Luis, todas publicadas em Paris em 1903, e nesta caputal em 1912. No governo de Luis Domingues adaptou-as ao ensino do Liceu Maranhense. Foi o sistematizador da cartografia maranhense. Foi um dos fundadores da Escola Onze de Agosto – Socioedade Promotora da Instrução Pública.

216 Por Joseth Coutinho Martins de Freitas. IN OSTRIA DE CAÑEDO, Eneida Vieira da Silva; FREITAS, Joseth Coutinho Martins de; PEREIRA, Maria Esterlina Mello; e CORDEIRO, João Mendonça. PATRONOS & OCUPANTES DE CADEIRA. São Luís: FORTGRAF, 2005 VAZ, Leopoldo Gil Dulcio; REINALDO, Telma Bonifácio dos Santos. INSTITUTO HISTÓRICO E GEOGRÁFICO DO MARANHÃO: PERFIL DOS SÓCIOS – Patronos e Ocupantes de Cadeira. São Luís: IHGM, 2013. Disponível em http://issuu.com/leovaz/docs/perfil_dos_socios_-_patronos_-_volu http://www.cultura.ma.gov.br/portal/bpbl/acervodigital/ http://issuu.com/leovaz/docs/revista_ihgm_40_-_mar_o_2012

Com o livro ‘A barra de Tutoia”, estabaleceu os fundamentos teóricos que puseram fim as duvidas sobre os limites a leste entre o Maranhão e o Piaui. Publicou artigos em revistas especalizadas sobre o ensino da Geografia, e a Barra de Tutoia em revista do Norte, de 1901 a 1903. Faleceu em 8 de novembro de 1930, nesta Capital.

Bibiografia217 Fragmentos para a Corografia do Maranhão (1901); A Tuberculose (in Revista do Norte, 1902); O ensino da geografia (in Revista do Norte, 1903); a barra da Tutóia (in Revista do Norte, 1903); a proposito da carta geogr´sfica do Maranhão (1904); Breve noticias sobre o ensino da Física, Química e Mineralogia no Maranhão (1907); a viação ferrea no Maranhão (1927); A mulher e o ensino primário (1910); Discurso à professora normalista (1910); Pelo Maranhão (1916); Discurso proferido na sessão inaugural da Academia Maranhense de Letras (1917); A divisória pelo Parnaiba (1921).

CANDIDO MENDES Para patentear o apanágio de Candido Mendes na política, vou relatar um significativo e nobre gesto, em que, conjuntamente, se lhe delineou a feição moral, austera e até sublime! Discutindose, em 1880, no Senado, a cessão que o Piauí fizera ao ceará de dois municípios, em troca do território da amarração, e vindo a ponto a barra da Tutóia, Candido Mendes, baseado a história, no direito e na confiança da da inteireza de caráter e do espírito de justiça do leal adversário, respondendo ao aprte, asseverou que não vacilaria, se surgisse tal pleito em escolher pelo arbítrio o venerando Marques de Paranaguá, eminente estadista do segundo império, à data Senador pelo Piauí. A este eloquente passo, honroso tanto ao nosso representante quanto ao do Piauí, perfeitamente se ajusta a judiciosa observação do notável professor de direito, da faculdade Livre do Rio, o Dr. Lacerda de Almeida, contida nestas palavras: “Candido Mendes foi uma das mais fulgentes glórias do Império, pelo saber, pelo caráter, que era então menos raro do que o saber”. Nesse inolvidável dia, em que, no prélio, se empenharam luminares do senado, ouvido com a costumada atenção, elustrou Candido Mendes o assunto, revelando uma vasta e profunda sabedoria. [...].

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