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LEONETE OLIVEIRA LIMA ROCHA
from MARANHAY - (Revista do Léo ) - 56 - março 2021 - EDUÇÃO ESPECIAL: ANTOLOGIA - MULHERES DE ATENAS
Publiquei, recentemente, artigo sobre uma poetisa maranhense que, na opinião de Antonio Lopes, seria a primeira: LEONETE OLIVEIRA Lima Rocha89 nascida em São Luís, Maranhão, em 17 de julho de 1888, filha de Gentil Homem de Oliveira e Luiza Fernandes de Oliveira. Foi Professora e Bibliotecária. Ingressou na Academia Maranhense de Letras. Residia no Rio de Janeiro, aonde veio a falecer. Publicou "Flocos", "Folhas de Outono" e muitos outros. Leonete Oliveira virou nome de rua em São Luís, no bairro Cohab Anil II. Hoje, sabe-se – e se aceita – como a primeira mulher a escrever poesias, contos, crônicas, e publicar livros, foi Maria Firmina dos Reis, patrona da Academia Ludovicense de Letras. Antônio Lopes, em artigo publicado no “Diário do Maranhão” edição de 05 de junho de 1909, referia-se sobre a inexistência de poetas mulheres no Maranhão e, então traz-nos alguns nomes, pseudônimos, e identificando quem escreveu algumas belas poesias que apareciam, então. É a seguinte a nota:
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89 http://falandodetrova.com.br/leonete https://www.literaturabrasileira.ufsc.br/autores/?id=2941 https://www.literaturamaranhense.ufsc.br/documentos/?action=midias&id=222031&locale=en
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Título: Leonete OliveiraAutor/ Colaborador:Garnier, M.J. Data:[189-?] Descrição:bico de pena Assuntos:Authors, Brazilian - Portraits Oliveira, Leonete de - Portraits B869.8 Oliveira, Leonete de, n.1888 - RetratosEscritores brasileiros - RetratosT ipo: Desenho Idioma: Português
Leonete utilizava o pseudônimo de Angela Grassi, que foi uma escritora romântica espanhola, do século XIX90. A Pacotilha, de 11 de junho de 1908 publica um seu poema:
Em A Pacotilha de 14 de agosto de 1908 é publicado um poema dedicado à Angela Grassi, assinado por “H”:
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E a 25 de agosto, Correa de Araujo lhe dedica outro poema:
Em 1908, no Diário do Maranhão de 09 de outubro sai a seguinte nota:
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A Pacotilha de 30 de outubro de 1908 traz a seguinte carta aberta destinada à Vieira da Silva:
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Conforme notas publicadas nos diversos jornais de São Luis, no ano de 1909 Leonete de Oliveira participava de eventos acontecidos, cívicos e religiosos, tanto em São Luis como no interior, como uma festa em Cajapió em honra ao Menino Jesus. Nova critica literária publicada, em A Pacotilha, desta vez sobre a obra de Maranhão Sovrinho (1º julho de 1909)
A 25 de agosto, em A pacotilha, é publicada um poema
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Chegou a dar conferencias na Universidade Popular Maranhense, abordando o tema “A Mulher”: A 1º de novembro de 1909:
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Nesse mesmo ano foi aceita como sócia correspondente da Academia Maranhense de Letras:
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Como a publicar seus poemas
A Pacotilha de 18 de janeiro de 1910 informa que o livro de Leonete Oliveira entrara na gráfica, e traz mais um poema inédito:
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O Correio da Tarde, edição de 22 de julho de 1910 traz sua nomeação para a Biblioteca Pública, como auxiliar do Diretor, Ribeiro do Amaral. 91 A Pacotilha de 6 de abril de 1914 traz a sua exoneração do cargo de auxiliar da diretoria da Biblioteca Pública. Na edição de 10 de julho, pede o comparecimento dos rementes de jornais à repartição postal, para verificarem as remessas, dentre elas, a de Leonete Oliveira, para São Paulo. A Gazeta de Noticias, do Rio de Janeiro, em sua edição de 14 de novembro de 1914, noticia que estava fixando residência no Rio de Janeiro a poetisa maranhense Leonete Oliveira, procedente de São Paulo:
M. Nogueira da Silva publica na Gazeta de Noticias, edição de 29 de novembro de 1914 meia página dedicada à poetisa Leonete Oliveira, recém se estabelecida no Rio de janeiro:
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Antonio Lopes, em A Pacotilha, edição de 2 de agosto de 1917, ao comentar os livros lançados recentemente, além de comentar o do Barão de Studart sobre O Movimento de 17 no Ceará, dedica um espaço para um segundo, de autoria de nossa poeta:
Lima Barreto, na Revista Contemporânea (31/08/1918)92, sob o título “Um poeta e uma poetisa” –Hermes Fontes e Leonete Oliveira =- e tece as seguintes considerações:
92
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Nogueira da Silva, no Jornal das Moças (1917) traz-nos a seguinte crítica:93 Leonete Oliveira O nome, que encima estas linhas, não é desconhecido das gentis leitoras do Jornal das Moças. No numero 107 sahiu, acompanhado de seu retrato, um lindo e bem feito soneto, intitulado Vaidosa, um magmüco inédito aue,-por feliz acaso, nos vem as mãos. No numero seguinte, logo tivemos também oportunidade de dar um outro soneto, como o primeiro marcado de excellente e então arrancado das fulgurantes paginas do seu primeiro livro de versos— Flocos.. , .
Leonete Oliveira é a maior e a mais d rilhante poetisa maranhense, que ao lado de Gilka Machado, Julia Lopes da bilva, Laura da Fonseca e Silva, Julia Cortines, Rosalia Sandoval, Ibrantina Cardone, Julieta e Revocata de Mello, Leonor Posada, Violeta Odette e outras, forma na vanguarda das letras femininas no Brasil. O seu livro Flocos deu-lhe immediatamente um logar de proeminencia na literatura, destacando-se, com brilho, dentre a pleiade de poetas e homens de letras do Maranhão. Agora Leonete Oliveira, tendo melhor afinado a sua lyra divina e melhor acentuado os seus dotes poéticos, brinda-nos com um segundo livro. Veiu de Lisboa para Fortaleza, onde se encontra actualmente residindo a distincta poetisa maranhense. Intitula-se Cambiantes e contem as ultimas produções da festejada escriptora patricia. O novo livro de Leonete Oliveira vem confirmar inteiramente os conceitos externados do seu valor e de suas virtudes literarias, quando foi do aparecimento do seu primeiro volume de versos. Inteligente, culta, sabendo rimar com propriedade e metrificar com elegância, os versos da formosa poetisa maranhense merecem todos os nossos encomios. O espaço não nos per- mitte especificar e citar, mas sempre apontamos as seguintes peças: Cambiayites, Creio, Nunca mais, Sol-pôr, Beijos, Os nossos arrufos, Vitima carta, Vaidosa, A uma arvore seca, A um coração, Cantar es e Um ramalhete, alem de outras, que» serão sempre lidas com uma grande, uma sentida, uma funda emoção. Versos de amor, de saudade, de ventura e de tristeza, elles fazem rir e chorar, elles fazem soffrer e pensar. Nisso, parece-nos, reside todo o elogio que se possa fazer desse interessante e encantador volume que nos enviou a distincta poetisa maranhense. E quanto a citações, faremos apenas duas. Esta linda e profunda quadra: Segredos ha no coração, Que a gente cala e nunca diz... De um lado o amor, doutro a razão, Quem pôde assim viver feliz ?
que separamos da poesia Cantares e que vale por uma philosophia, vibrando como um jóia delicada, uma minúscula obra-prima do pensamento. E agora este magniüco soneto, “Beijo”; que lembra a musa sensual e impecável de Raymundo Correia, perieito, sentido, encantador : Beijo de amor que abraza o sangue e acende Um fogo ardente e liquido nas veias, Beijo que á tua a minha bocca prende, Por que eu anceio e por que tu anceias •
Essa loucura que ninguém comprehende, De que sentimos as nossas almas cheias, Esse calor divino que se estende Por sobre nós como doiradas teias:
São desses beijos que nós dois trocamos, E que á força de serem repetidos, Vão comnosco a cantar por onde andamos , . .
Inexgotavel fonte de desejos, — Que os nossos lábios vivam sempre unidos, E sempre vivam permutando beijos !
E não precisamos dizer mais do valor e dos méritos excepcionaes da poetisa Leonete Oliveira. Os seus versos dizem mais e mais alto e mais eloqüente, que os nossos pobres conceitos. Organisando o seu novo livro, a grande poetisa maranhense juntou aos novos versos, algumas poesias e sonetos do volume intitulado Flocos, que são estes: Mãe, A louca, Só, Suprema dor, A meu violão, A caza do vaqueiro, Gotas de pranto, Noite, Venus e Volúvel. Isso deu, de algum modo, certo realce as Cambiantes, pois a formosa poetisa escolheu precizamente as melhores peças do seu primeiro livro. Mas, que o não fizesse. Não era precizo. O seu segundo livro é, sob todos os pontos de vista, melhor que o primeiro e vem confirmar brilhantemente o posto que nas letras brasileiras, a applaudida poetisa maranhense conquistou, muito justamente,com a publicação dos seus primeiros versos. M. Nogueira da Silva liihliogrupliia A mulher: conferência. Maranhão, Imprensa Oficial, 1909, in-é° de 23 pp. Flocos: poesias.'Maranhão, Ti/p. Teixeira, 1910, in-8o de 108 pp. Cambiantes: poesias. Lisboa, Casa Vem tura Abrantes, 1917, in-8° de 126 pp. Inéditos Miragens: versos. Liyro azul : contos. Colaboração Na Pacotilha, S. Luiz; Gazeta de Noticias, Rio ; Cruzada, Rio : etc , etc, N.
O soneto publicado no Jornal das Moças:
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Logo a seguir, nessa mesma revista, aparece uma nota em que consta como sendo pianista, residindo em Fortaleza, assinando uma composição, que enviara à publicação, como Leonete Oliveira Rocha
O Jornal, edição de 26 de julho de 1918 publica o seguinte poema:
A Pacotilha de 11 de fevereiro de 1919 traz outro poema de Leonete, mas desta vez, acrescentando Rocha ao seu sobrenome: Leonete Oliveira Rocha:
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Na edição seguinte, outro poema:
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E mais outro:
O Jornal de 14 de abril de 1919 fala sobre concurso promovido pela Revista Maranhense, destacando, entre seus colaboradores, a poetisa Leonete Oliveira. Outro soneto, publicado em O Jornal, de 26 de abril de 1921
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Logo a seguir, 14 de junho, essa nota:
Na edição de 29 de março de 1919 é publicado soneto sobre a seca
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Sobre os ultimos versos da poetisa Leonete Oliveira é o titulo de crítica assinada por N. Nogiueira da Silva, transcrito do Boletim Mundial:
A 11 de abril de 1924, A Pacotilha traz a seguyinte denúncia de plágio:
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No Diário de Notícias, do Rio de janeiro, edição de 5 de novembro de 1959, sai a seguinte nota:
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Em artigo de Diomar das Graças Mota94 - Mulheres professoras maranhenses: memória de um silêncio, publicado em 200895 - consta a seguinte biografia:
Leonete Oliveira (1888–1969), professora normalista, lecionava Português em casa, principalmente para mulheres, e foi a precursora do ensino de Estenografia, em São Luís. Acreditava ser esta uma das alternativas para o acesso, principalmente da mulher, ao mercado de trabalho. Poetisa, publicando em 1910 sua primeira obra, intitulada Flocos, em seguida publicou em Portugal Folhas de outono, posteriormente Cambiantes, em Fortaleza, onde integrou a ala feminina da Casa de Juvenal Galeno, instituição literária idealizada e fundada em 1942.
A 25 de novembro de 1908, nesse mesmo jornal, sai o seguinte:
94 Doutora em Educação pela Universidade Federal Fluminense – UFF, docente do Departamento de Educação II e dos Programas de Pós-Graduação: Mestrado em Educação e Mestrado Materno-Infantil da Universidade Federal do Maranhão – UFMA. E-mail: diomar@elo.com.br.
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