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GAL. CARLOS EDUARDO SAULNIER DE PIERRELEVÉE E O DUQUE DE CAXIAS SUENILSON SAULNIER DE PIERRELEVÉE SÁ
GAL. CARLOS EDUARDO SAULNIER DE PIERRELEVÉE E O DUQUE DE CAXIAS
SUENILSON SAULNIER DE PIERRELEVÉE SÁ
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Visitando o famoso Forte de Copacabana aqui no Rio de Janeiro, me deparei com uma exposição (que é permanente), do fardamento, honrarias, e de diversos pertences do Duque de Caxias. Foi então que "puxando da memória", que já nem é tão boa assim (risos), que percebi alguns episódios e destaques militares que unem o Duque, e um antepassado nosso, o Gal. Saulnier. Vamos lá: ambos receberam a Medalha Geral da Campanha do Paraguay; Medalha Comemorativa da Rendição de Uruguaiana, e foram agraciados pelo Imperador D. Pedro II (em graus diferentes) com a Imperial Ordem de São Bento de Avis. Outros fatos mais do que relevantes, foram que além de inúmeras outras batalhas, eles lutaram juntos em Humaitá, e Uruguaiana. Não posso negar a satisfação de ter um antepassado que defendeu o Brasil, ao lado do inigualável Duque de Caxias. Abaixo deixo consignado um pequeno trabalho sobre o Gal. Saulnier.
General-de-Brigada Carlos Eduardo Saulnier de Pierrelevée Um dos patronos da artilharia do Exército Brasileiro, e herói das guerras do Uruguai, e do Paraguai. Autor da pesquisa: Dr. Suenilson Saulnier de Pierrelevée Sá: Sobrinho-trineto do biografado. Carlos Eduardo Saulnier de Pierrelevée (São Luís do Maranhão, 3 de abril de 1839 - Fortaleza CE 1909) foi um militar brasileiro. Alcançou o posto de Brigadeiro (atual General-de-Brigada). Biografia Membro de tradicional família francesa[1], foi filho de Paulo Eulálio Francisco Saulnier de Pierrelevée e Maria Henriqueta Josefa Benisabodo Malagon. Era irmão mais novo do médico Afonso Saulnier de Pierrelevée. Carlos Eduardo sentou praça no Exército Brasileiro em 12 de fevereiro de 1861, aos 22 anos de idade. Formou-se no curso de Engenharia Militar e Civil - Regulamento de 1863 -, bacharel em Matemáticas e Ciências Físicas pela Faculdade de Paris, e Artilharia. Ao longo de sua carreira recebeu as seguintes promoções: Alferes-Aluno: 29/07/1864 2º Tenente: 16/01/1864 1º Tenente: Comissionado: 14/12/1865; Efetivo: 22/01/1866 Capitão: Comissionado: 04/09/1866; Efetivo: 01/06/1867 Major: 05/07/1876 Antiguidade Tenente-Coronel: Graduado: 02/05/1885; Efetivo: 15/05/1886 com antiguidade de 08/11/1884, Coronel: 17/03/1890 e General-de Brigada: 09/03/1894 – Reformado. Serviu nas seguintes guarnições: 5º Batalhão de Infantaria (adido); 5º Batalhão de Artilharia a Pé; 2º Corpo de Pontoneiros; 1º Batalhão de Artilharia a Pé; 4º Batalhão de Artilharia a Pé;
Regimento Provisório de Artilharia a Cavalo; Arquivo Militar; Diretor de Obras Militares, onde orçou e projetou o Colégio Militar de Fortaleza (Ceará) Comandante da Guarnição do Ceará. O General Saulnier esteve nas seguintes campanhas militares: Guerra do Uruguai – 09/01/1865 a 20/02/1865 Guerra da Tríplice Aliança - 21/02/1865 - 12/03/1870 Como capitão, participou da conquista do Forte de Curuzú (2 de setembro de 1866). Participou ainda da batalha de Curupaiti em 22 de setembro de 1866. Recebeu as seguintes medalhas: Medalha Geral da Campanha do Paraguay – 5 anos de Campanha[2] Medalha Comemorativa da Rendição de Uruguaiana[3] Medalha Comemorativa da Terminação da Guerra do Paraguai concedida pela Argentina. Foi também agraciado cavaleiro da Imperial Ordem de São Bento de Avis.[4] Carlos Saulnier padeceu de fortes dores provocadas por um reumatismo articular crônico, que o conduziu à reserva em 1894. Segundo informações familiares, o militar tornou-se, pelos longos anos de batalha, um homem solitário, melancólico e que vivia em meio aos “fantasmas” da guerra. Em Fortaleza, isolou-se totalmente do convívio familiar, residindo, segundo consta, em uma casa de muros altos e escuros, onde se recusava a receber até mesmos companheiros de farda, dos tempos das campanhas militares. Notas: 1.http://pagesperso-orange.fr/jm.../armor/fami/s/saunier.htm 2. A medalha foi instituída cinco meses após o fim da conflito, pelo Governo Imperial, por Decreto nº 4560 de 6 de agosto de 1870, referendado pelo Barão de Muritiba, Ministro de Estado dos Negócios da Guerra, atendendo aos relevantes serviços prestados pelo Exército em Operações Contra o Governo do Paraguai, pelos Oficiais Generais, Oficiais Superiores, capitães e subalternos, e praças. 3. A medalha foi instituída pelo decreto nº 3515 de 20 de Setembro de 1865, firmado pelo Ministro da Guerra, Senador do Império, Ângelo Muniz da Silva Ferraz, porque houve por bem Dom Pedro II conceder uma medalha a todos os oficiais, praças, magistrados, empregados e pessoas de sua comitiva que assistiram e tomaram parte da rendição do Exército da República do Paraguai que ocupava a Vila de Uruguaiana 4.http://www.institutodoceara.org.br/.../1901... Bibliografia Coleção de Requerimentos de Militares: Letra C Maço nº 31 Pasta nº 899, Almanaques de Oficiais do Exército-1865-1894 Acervo de Reconhecimentos de Cadetes Cx nº 71 Pasta nº 164.