VOLUME 3 – SEGUNDAS PARTE
POESIA MARANHENSE/LUDOVICENSE: OS POETAS ESQUECIDOS Segundo Ciclo (1832-1868) – O grupo maranhense no Romantismo brasileiro. O Maranhão Atenas Brasileira” SEGUNDA PARTE
LEOPOLDO GIL DULCIO VAZ SÃO LUIS – MARANHÃO 2024
POESIA MARANHENSE/LUDOVICENSE DOS POETAS ESQUECIDOS: Segundo Ciclo (1832-1868) – O grupo maranhense no Romantismo brasileiro. O Maranhão Atenas Brasileira” Segunda parte
LEOPOLDO GIL DULCIO VAZ Academia Ludovicense de Letras Academia Poética Brasileira Instituto Histórico e Geográfico do Maranhão Centro Esportivo Virtual Professor de Educação Física IF-MA (aposentado; Mestre em Ciência da Informação Segunda parte, do segundo ciclo, a partir de 1851. Tinha decidido que faria as publicações em três sessões, com os esquecidos/desconhecidos, os de outras plagas, e os conhecidos... mas desisti da ideia... muito desgastante e frustrante... Assim, deixo aos críticos literários a função de ... criticar!!! Sanatiel propõe-me uma análise da literatura ludovicense/maranhense em seus ciclos. Meireles apresenta os ciclos tendo por base os econômicos, associando estes às fases/ciclos da poesia produzida aqui. Já havia escrito sobre isso. Vamos ao que interessa: na economia, as ondas de Kondratiev1 são fenômenos hipotéticos semelhantes aos de um ciclo na economia mundial moderna. Afirma-se que o período de uma onda varia de quarenta a sessenta anos, os ciclos consistem em intervalos alternados de alto crescimento setorial e intervalos de crescimento relativamente lento. Assim, um ciclo de Kondratiev tem um período de duração determinada (de 40 a 60 anos), que corresponde aproximadamente ao retorno de um mesmo fenômeno. Apresenta duas fases distintas: uma fase ascendente (fase A) e uma fase descendente (fase B). Essas flutuações de longo prazo seriam características da economia capitalista. Reis Carvalho (citado por DURANS, 2012)2 dividiu a literatura maranhense em três ciclos, admitindo que, para essa classificação, não houve “na realidade fatos decisivos e característicos na sua evolução, capazes de representar as linhas divisórias de cada ciclo”. Ele, porém, demarca cronologicamente a literatura da seguinte maneira: “o primeiro ciclo vai de 1832 a 1868”; “o segundo ciclo da literatura maranhense abrange a geração nascida das duas primeiras décadas do último semi-século, de 1850 a 1870”; “O terceiro ciclo [...] compreende os escritores nascidos nas duas primeiras décadas da última geração do século passado, 1870 a 1890” (CARVALHO, 1912, v. 4, p. 9737, 9742 e 9748)3 Mário Meireles4, seguindo e citando a periodização de Reis Carvalho, admite, no século XIX, a presença de três grandes ciclos, embora ressaltando que, no início daquele século, ocorreu um ciclo de transição (18001832) que, para ele, não apresentava relevância para a história literária do Maranhão. No prefácio da Antologia da AML apresentam as seguintes fases: Primeira fase: de maior extensão de tempo, que vai dos séculos XVII 1
Nikolai Dimitrievich Kondratiev, em russo Николай Дмитриевич Кондратьев (Goloejevskaja, 4 de março de 1892 - Suzdal, 17 de Setembro de 1938) foi um economista russo. Um dos teóricos da NEP, é mais conhecido por ter sido o primeiro a tentar provar estatisticamente o fenômeno das “ondas longas”, movimentos cíclicos (ciclo econômico) de aproximadamente 50 anos de duração, conhecidos posteriormente na Economia, como ciclos de Kondratiev, A primeira referência do economista russo Nikolai Kondratiev aos ciclos prolongados ocorreu em seu livro de 1922 "A economia mundial e sua conjuntura durante e depois da guerra". Em 1926, Kondratiev apresentou, na sua obra "As ondas longas da conjuntura", a hipótese da existência de ciclos longos, com base na análise de séries cronológicas de preços no atacado, de 1790 a 1920, dos Estados Unidos, da França e do Reino Unido. 2 DURANS, Patrícia Raquel Lobato. A LITERATURA MARANHENSE NA HISTORIOGRAFIA LOCAL: representações e contradições. In LITTERA ON LINE, Número 05 – 2012, Departamento de Letras | Universidade Federal do Maranhão, disponível em file:///C:/Users/Leopoldo/Downloads/1270-4439-1-PB%20(1).pdf , acessado em 08 de março de 2014 3 CARVALHO, Antônio dos Reis. A literatura maranhense. In: BIBLIOTECA Internacional de Obras Célebres. Rio de Janeiro: Sociedade Internacional, 1912. v. 20. (citado por DURANS, 2012). 4 MEIRELES, Mário. Panorama da literatura maranhense. São Luís: Imprensa Oficial, 1955
a XVIII, da “literatura sobre a terra”; Segunda fase: de transição, do primeiro quartel do século XIX, de características essencialmente coimbrão, período do romantismo classicista; Terceira fase: do segundo ao terceiro quartel da centúria oitocentista, quando surge a imprensa periódica, regresso dos doutores de Coimbra, que em constituir o chamado Grupo Maranhense do romantismo brasileiro; São Luís torna-se a Atenas Brasileira; Quarta fase: do terceiro ao último quartel do século passado (o livro é de 1958...), com o surgimento do naturalismo, do parnasianismo, do simbolismo; os intelectuais da terra são afastados para fora dela, reconhecidos como literatos nacionais; Quinta fase, e para os Autores, a penúltima, dos últimos anos do século XIX para o primeiro quartel do século XX, ciclo do decadentismo; Sexta, e última fase analisada pelos antologistas da AML, atual, para eles, que que corresponde ao ciclo do modernismo. Meireles (1980)5 caracteriza, os ciclos literários maranhenses através dos títulos dos capítulos de sua obra: “Séculos XVI e XVII – Literatura sobre o Maranhão”; “Século XVIII – Ainda literatura sobre a terra”; “Século XIX – O ciclo de transição do seu primeiro quartel (1800-1832)”; “Século XIX – Segundo Ciclo (1832-1868) – O grupo maranhense no Romantismo brasileiro. O Maranhão Atenas Brasileira”; “Século XIX – o ciclo de 1868 a 1894. Os homens de letras do Maranhão passam a ser, essencialmente, literatos nacionais”; “Século XX: o ciclo de 1894 a 1932, o decadentismo; a reação local para estabelecer, no Maranhão, os foros de Atenas Brasileira”; “Os tempos atuais”. Na primeira edição de História do Maranhão20 - no capítulo intitulado Panorama Cultural do Maranhão no Império -, aponta os ciclos literários maranhenses, traçando um esquema parecido com os dos autores supracitados. Ele, porém, associa características econômicas a esses ciclos : Este Grupo Maranhense abrange, no tempo, o ciclo que vai de 1832 a 1868 e corresponde assim, no campo econômico, ao ciclo do algodão”. E continua: “Com o ciclo do açúcar, sobrevém o ciclo literário de 1868 a 1894 [...] desfazendo-se o Grupo local, os nossos homens de letras passam a emigrar cedo para o Sul, onde, granjeando justo renome, fazemse essencialmente literatos nacionais (MEIRELES, 1980, citado por DURANS, 2009; 2012)6. Já Jomar Moraes é responsável por consolidar a demarcação da literatura maranhense em ciclos, uma vez que se propõe a atingir o objetivo de [...] apreciar a evolução da literatura maranhense, assim como o papel que lhe cabe no contexto da literatura brasileira, examinando a questão sob seus aspectos mais relevantes [...]: o da importância pessoal de certas figuras e o da repercussão que como grupo geracional foi possível alcançar [...]. (MORAES, 1976, grifo nosso)7 . Para Durans (2012) esse objetivo fica mais evidente com a própria organização do livro, em capítulos e tópicos, apresentados de forma temporalmente linear e delimitando momentos literários. A partir da segunda parte, intitulada Autonomia literária, aparecem os seguintes capítulos: “1832-1868 – Grupo maranhense”; “1870/1890 – Um vigoroso sopro renovador”; ”1899/1930 – Os Novos Atenienses”; “Depois de 1922”. Prossegue Durans (2012) 25 , para quem: A literatura maranhense apresenta três grandes ciclos, nascendo de fato com a geração romântica, uma vez que antes dela somente existiam relatos sobre o Maranhão e não uma literatura do Maranhão propriamente dita. Didaticamente, muitos autores que se debruçam sobre a crítica, análise e história da literatura maranhense dividem-na em ciclos e gerações que encerram especificidades consoantes ao tempo em que foram produzidos. A versão oficialmente estabelecida da história da literatura maranhense, com a recente renovação dos debates sobre esse tema, está sendo revista. Lacunas e contradições têm sido apontadas nas investigações históricas até então empreendidas, instigando novos estudos, novas versões, novos olhares – às vezes olhares desconfiados (DURANS, 2009; 2012). É Ramos (1972, p. 9-10)8 quem afirma que “o Maranhão sempre participou dos grandes movimentos culturais surgidos no Brasil, dando ele mesmo, em muitas ocasiões, o grito de renovação que empolga”. Esse autor classifica nossa literatura em nove fases.
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MEIRELES, Mário. HISTÓRIA DO MARANHÃO. 2 ed. São Luís: Fundação Cultural do Maranhão, 1980. DURANS, Patrícia Raquel Lobato. OS NOVOS ATENIENSES E O IMAGINÁRIO DE DECADÊNCIA: as representações em Missas negras, de Inácio Xavier de Carvalho. São Luis, 2009. Monografia apresentada ao Curso de Especialização em Língua Portuguesa e Literatura Brasileira da Universidade Federal do Maranhão para obtenção do título de Especialista em Língua Portuguesa e Literatura Brasileira. Orientadora: Prof. Dra. Maria Rita Santos. Disponível em http://www.geia.org.br/pdf/Monografia_Patr%C3%ADcia_Normalizada.pdf , acessada em 11 de março de 2014. 7 MORAES, Jomar. APONTAMENTOS DE LITERATURA MARANHENSE. São Luis: SIOGE, 1976 6
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RAMOS, Clovis. NOSSO CÉU TEM MAIS ESTRELAS – 140 anos de literatura maranhense. Rio de Janeiro: Pongetti, 1972.
.: SophiA Biblioteca - Terminal Web :. (bn.gov.br)
Ano 1852\Edição 00006 (1)
Ano 1852\Edição 00012 (1)
O Despertador : Jornal Politico, e Litterario (MA) - 1852 a 1854, 24 de julho de 1852
Ano 1852\Edição 00008 (1)
Publicador Maranhense (MA) - 1842 a 1885, Ano 1852\Edição 01273 (1)
O Observador (MA) - 1847 a 1861, Ano 1852\Edição 00193 (1)
Ano 1853\Edição 00251 (1)
Ano 1853\Edição 00271 (1)
Publicador Maranhense (MA) - 1842 a 1885, Ano 1853\Edição 01354 (1)
Cartas de Calypso, Telemaco, Eucharis, e Mentor: escriptas originalmente sobre o romance historico e mythologico do Arcebispo Fenelon Manoel Ferreira Freire Impresso na Typographia de J.A.G. de Magalhaens, 1847 - 293 páginas Ano 1853\Edição 01420 (1)
Ano 1853\Edição 01457 (1)
Ano 1853\Edição 01468 (1)
Ano 1854\Edição 01505 (1)
Ano 1854\Edição 01545 (1)
O Christianismo : Semanario Religioso (MA) - 1854 a 1855, Ano 1854\Edição 00002 (2)
Ano 1854\Edição 00022 (1)
O Estandarte (MA) - 1853 a 1856, Ano 1854\Edição 00099 (1)
Publicador Maranhense (MA) - 1842 a 1885, Ano 1855\Edição 01732 (1)
Diario do Maranhão (MA) - 1855 a 1911, Ano 1855\Edição 00050 (1)
Ano 1856\Edição 00120 (2)
Antônio Carlos Ribeiro de Andrada Machado e Silva: (Santos, 1 de novembro de 1773 — Rio de Janeiro, 5 de dezembro de 1845) foi um juiz de fora, desembargador e político brasileiro. Usava frequentemente na época da Independência, em seus artigos em jornais, o pseudônimo "Philagiosetero". Adotou o nome parlamentar de Andrada Machado. Irmão de José Bonifácio e Martim Francisco, ficou conhecido pela mordacidade de seu discurso contra o despotismo e pelo seu envolvimento na Revolução Pernambucana,[1] além de seu envolvimento e papel de grande importância durante a primeira Assembleia Constituinte de 1823. Antônio Carlos Ribeiro de Andrada Machado e Silva – Wikipédia, a enciclopédia livre (wikipedia.org) O Observador (MA) - 1847 a 1861, Ano 1855\Edição 00384 (1)
Diario do Maranhão (MA) - 1855 a 1911Ano 1856\Edição 00146 (1)
Ano 1856\Edição 00250 (1)
O Estandarte (MA) - 1853 a 1856, Ano 1856\Edição 00025 (1)
A Nova Epocha : Folha Politica, e Industrial (MA) - 1856 a 1858, Ano 1856\Edição 00026 (1)
Ano 1856\Edição 00028 (1)
Ano 1856\Edição 00029 (1)
Carlos Fernando Ribeiro, o Barão de Grajaú (Alcântara, 30 de outubro de 1845 — 11 de setembro de 1889) foi um proprietário rural, jornalista e político brasileiro.. Órfão de pai bastante cedo, foi educado pelo irmão mais velho, Antônio Onofre Ribeiro. Era formado em Direito na Faculdade de Olinda (1846); em Medicina em Filadélfia (1840), além de Agronomia no Yale College (1838). Ao retornar à terra natal, fundou o Engenho Jirijó, situado perto de Alcântara, sendo considerado um dos mais importantes estabelecimentos açucareiros da província. Ocupou a Secretaria da Presidência da Província na administração de Joaquim Franco de Sá (1846), sendo escolhido vice-presidente da província no ano seguinte. Foi secretário de Governo da Província do Amazonas (1857-1858), vereador da Câmara de São Luís, deputado da Assembleia Provincial e da Assembleia Geral. Foi diretor e redator dos jornais A Imprensa, A Moderação, e O Progresso, nas décadas de 1850 e 1860. Foi deputado provincial de 1863 a 1865 e, por quase quarenta anos, chefe do Partido Liberal no Maranhão.[5] Em 1884, recebeu o título de Barão de Grajaú, por D. Pedro II. Foi vicepresidente da província do Maranhão, tendo exercido a presidência interinamente seis vezes, de 28 de março a 17 de maio de 1878, de 27 de maio a 24 de julho de 1880, de 6 de maio a 25 de setembro de 1883, de 2 de março a 18 de setembro de 1884, de 16 de maio a 23 de junho de 1885, e de 30 de junho a 3 de agosto de 1889.Tinha grande rivalidade política com o Barão de São Bento, líder do Partido Conservador no Maranhão. Casou-se em 1853 com Ana Rosa Lamagnère Viana, com quem teve dois filhos: Carlos Fernando Viana Ribeiro e Francisca Isabel Viana Ribeiro. Sua esposa foi levada a julgamento pelo Tribunal do Júri (1877), fato que mobilizou a opinião pública ludovicense da época, em razão do homicídio do menino escravizado Innocêncio, de 11 anos de idade, vítima de castigos. Ana Rosa, no entanto, foi absolvida do caso que ficou conhecido como O Crime da Baronesa. Carlos Fernando Ribeiro – Wikipédia, a enciclopédia livre (wikipedia.org)
O Observador (MA) - 1847 a 1861, Ano 1856\Edição 00469 (1)
O Estandarte (MA) - 1853 a 1856, Ano 1856\Edição 00025 (1)
Nova Epocha : Folha Politica, e Industrial (MA) - 1856 a 1858, Ano 1857\Edição 00044 (1)
Ano 1857\Edição 00045 (1)
A Estrella da Tarde : Periodico Recreativo (MA) – 1857, Ano 1857\Edição 00003 (1)
A Estrella da Tarde : Periodico Recreativo (MA) – 1857, Ano 1857\Edição 00011 (1)
A Imprensa (MA) - 1857 a 1859, Ano 1857\Edição 00019 (2)
A Nova Epocha : Folha Politica, e Industrial (MA) - 1856 a 1858, Ano 1858\Edição 00139 (1)
Publicador Maranhense (MA) - 1842 a 1885Ano 1858\Edição 00204 (1)
O Seculo (MA) - 1858 a 1859, Ano 1859\Edição 00021 (1)
Ano 1859\Edição 00050 (1)
1860 PUBLICADOR MARANHENSE (MA) Ano 1860\Edição 00008 (1)
Ano 1860\Edição 00204 (1)
José de Carvalho Estrella foi poeta e músico – violinista – e publicou livro, conforme anúncios que aparecem durante toda a década de 1860:
Ano 1860\Edição 00215 (1)
Ano 1860\Edição 00239 (1)
Ano 1860\Edição 00242 (1)
Ano 1860\Edição 00245 (1)
Ano 1860\Edição 00246 (1)
Ano 1860\Edição 00288 (1)
Jornal do Comercio : Instructivo, Agricola e Recreativo (MA) – 1858 - Ano 1860\Edição 00080 (1)
1861 Publicador Maranhense (MA) Ano 1861\Edição 00013 (1)
Ano 1861\Edição 00021 (1)
Ano 1861\Edição 00046 (1)
Gentil Homem de Almeida Braga ou Flávio Reimar (pseudônimo ) (São Luís, 25 de março de 1835 — São Luís, 25 de julho de 1876) foi um jurista, poeta e escritor brasileiro. É um dos patronos da Academia Maranhense de Letras. Era filho de Antônio Joaquim Braga e Maria Afra de Almeida Braga. Bacharelou-se em Direito pela Academia de Olinda, tendo exercido, muito moço ainda, a elevada função de secretário do Governo da Província do Rio Grande do Norte. Regressando ao Maranhão, exerceu o Ministério Público nas comarcas de Codó e Caxias e a judicatura na de Guimarães. Trabalhou com folhetins o que o tornou bastante popular. Entre eles destaca-se o poema conhecido como Clara Verbana. Residiu no Palacete Gentil Braga.
Ano 1861\Edição 00052 (1)
Ano 1861\Edição 00059 (1)
Ano 1861\Edição 00064 (1)
Ano 1861\Edição 00079 (1)
JOAQUIM SERRA - Joaquim Maria Serra Sobrinho ( MA 1838 — RJ 1888) jornalista, professor, político e teatrólogo. Pseudônimos: Amigo Ausente, Ignotus, Max Sedlitz, Pietro de Castellamare, Tragaldabas. Foi um intelectual muito ativo na segunda metade do século XIX. Abolicionista, trabalhou lado a lado com Joaquim Nabuco, Quintino Bocaiuva e José do Patrocínio para o fim da escravidão. À MINHA AMADA Oh , tão formosa, custa crê-la humana! MACEDO Alva, mais alva do que o branco cisne Que lá na sondas se mergulha e lava; Alva como um vestido de noivado, Mais alva, inda mais alva... Loira, mais loira do que a nuvem linda que o sol à tarde no poente doira; Loira como uma virgem ossianesca, Mais loura, inda mais loira... Bela, mais bela que o raiar da aurora Após noite hibernal, negra procela; Bela como uma cisma de poeta, Mais bela, inda mais bela... Doce, mais doce que o gemer da brisa; Como se deste mundo ela não fosse; Doce como os cantares dos arcanjos, Mais doce, inda mais doce... Casta, mais casta que a mimosa folha, Quase se constringe, que da mão se afasta/ Casa como a Madona imaculada, Mais casa, inda mais casta. (Poesias, Tip. de B. de Mattos, Sã Luís do Maranhão, 1863). O PRESÉPIO Na palhoça iluminada, Que fica junto da ermida,
Des que a missa foi cantada Se congrega a multidão; Toldo de mirta florida, Flores de mágico aroma Ornam o presépio, que toma Na sala grande extensão. Quão lindo está! Não lhe falta Nem o astro milagroso Que de repente brilhou; Nem o galo, que o repouso Deixara por noite alta E que inspirado cantou! Tudo o que a lenda memora E consagra a tradição, Vê-se ali, grosseiro embora, Despido de perfeição. Céu de estrelinhas douradas, Estrelas de papelão; Brancas nuvens fabricadas Da plumagem do algodão! Anjos soltos pelos ares, Peixes saindo dos mares, Feras chegando do além. Marcha tudo, e vêm na frente Os Reis Magos do Oriente Em demanda de Belém. É esta a lapa; o Menino Nas palhas está deitado, Com um sorriso de alegria Todo doçura e amor! Contempla o quadro divino São José ajoelhado, E a Santíssima Maria De Jericó meiga flor! Trajando risonhas cores Com muitos laços de fitas, Rapazes, moças bonitas Formam grupos de pastores. Que curiosos bailados, Com maracás e pandeiros! E o ruído dos cajados Desses risonhos romeiros! Essa quadrilha dançante, Cantando versos festivos, Aos pés do celeste infante Vai depor seus donativos:
Frutas, doces, sazonadas, Ramalhetes de açucenas, Cera, peles delicadas, Pombinhos de brancas penas. São as joias que os pastores Dão ao Deus onipotente! E o povo aplaude os cantores E o espetáculo inocente. Eis o presepe singelo Da devoção popular; Oratório alegre e belo Sagrado risonho altar!
Ano 1861\Edição 00083 (1)
Ano 1861\Edição 00103 (2)
Ano 1861\Edição 00103 (2)
Ano 1861\Edição 00108 (1)
Ano 1861\Edição 00114 (1)
Ano 1861\Edição 00143 (1)
Ano 1861\Edição 00150 (1)
Ano 1861\Edição 00154 (1)
Ano 1861\Edição 00260 (1)
Ano 1861\Edição 00266 (2)
Ano 1861\Edição 00277 (1)
Ano 1861\Edição 00269 (1)
Ano 1861\Edição 00275 (1)
A Imprensa (MA) Ano 1861\Edição 00035 (1)
Ano 1861\Edição 00064 (1)
Ano 1861\Edição 00072 (1)
O Jardim das Maranhenses (MA) – 1861 - Ano 1861\Edição 00023 (1)
Maria Firmina dos Reis (São Luís, Maranhão, 11 de março de 1822[1] – Guimarães, 11 de novembro de 1917) foi uma escritora brasileira. É considerada a primeira romancista negra do Brasil.[3][4] Ela publicou em 1859 o livro Úrsula, considerado o primeiro romance abolicionista do Brasil. O romance conta a história de um triângulo amoroso no qual os personagens são pessoas negras que contestam o sistema escravocrata.[5]
Ano 1861\Edição 00024 (1)
Ano 1861\Edição 00025
1862 Publicador Maranhense (MA) – Ano 1862\Edição 00012 (1)
Ano 1862\Edição 00021 (1)
Ano 1862\Edição 00027 (1)
Ano 1862\Edição 00040 (2)
Ano 1862\Edição 00068 (1)
Ano 1862\Edição 00097 (1)
Ano 1862\Edição 00126 (1)
Ano 1862\Edição 00204 (1)
Ano 1862\Edição 00233 (1)
A Coalição (MA) – Ano 1862\Edição 00006 (1)
Ano 1862\Edição 00015 (1)
Ano 1862\Edição 00036 (1)
Ano 1862\Edição 00069 (1)
Ano 1862\Edição 00072 (1)
Almanak Historico de Lembranças Brasileiras (MA) - 1862 a 1868 Ano 1862\Edição 00001 (6)
Porto Livre (MA) – 1862 Ano 1862\Edição 00076 (1)
Ano 1862\Edição 00112 (1)
1863 Publicador Maranhense (MA) – Ano 1863\Edição 00023 (1)
Ano 1863\Edição 00052 (1)
Ano 1863\Edição 00065 (1)
Ano 1863\Edição 00080 (1)
Ano 1863\Edição 00090 (1)
Ano 1863\Edição 00106 (1)
Ano 1863\Edição 00137 (1)
Ano 1863\Edição 00143 (1)
Ano 1863\Edição 00179 (1)
Ano 1863\Edição 00191 (1)
Ano 1863\Edição 00193 (1)
Ano 1863\Edição 00294 (1)
A Coalição (MA) Ano 1863\Edição 00021 (1)
Ano 1863\Edição 00025 (1)
Ano 1863\Edição 00029 (1)
Ano 1863\Edição 00034 (2)
1864 PUBLICADOR MARANHENSE Ano 1864\Edição 00058 (1)
1865 Publicador Maranhense (MA) Ano 1865\Edição 00030 (1)
Ano 1865\Edição 00035 (1)
Ano 1865\Edição 00036 (1)
Ano 1865\Edição 00095 (1)
Ano 1865\Edição 00151 (1)
Ano 1865\Edição 00164 (1)
Ano 1865\Edição 00168 (1)
Ano 1865\Edição 00175 (2)
Ano 1865\Edição 00175 (2)
Ano 1865\Edição 00176 (1)
Ano 1865\Edição 00185 (1)
Ano 1865\Edição 00222 (2)
Echo da Juventude : Publicação dedicada à Litteratura (MA) - 1864 a 1865 - Ano 1865\Edição 00012 (1)
1866 Publicador Maranhense (MA) Ano 1866\Edição 00011 (1)
Ano 1866\Edição 00059 (1)
Ano 1866\Edição 00082 (1)
1867 Publicador Maranhense (MA) Ano 1867\Edição 00048 (1)
Ano 1867\Edição 00138 (1)
A segunda professora da freguesia de Nossa Senhora da Conceição foi Ester Leopoldina Pinheiro, substituta de Justiniana. Ela requereu ao governo ser examinada publicamente, sendo atendida com o agendamento para o dia 7 de outubro de 1833. Os examinadores foram “Alexandre José Rodrigues, 2°
Tenente Engenheiro José Joaquim Rodrigues Lopes e as duas professoras públicas desta cidade [Justiniana e Henriqueta]” (Sessão, 1833c, p. 836). É possível que Ester tenha se submetido a exame visando a uma vaga ainda não criada, ficando como excedente. Era comum que professores solicitassem o exame mesmo antes da existência de vaga. Ficavam, portanto, à espera de que logo que houvesse a abertura ou a vacância de alguma escola pudessem ser aproveitados. Ester Leopoldina Pinheiro foi chamada para substituir Justiniana, dando entrada no serviço público aproximadamente dois meses depois do falecimento da anterior. Iniciou as aulas no dia 29 de julho de 1835, conforme depreende-se do mapa com relação de alunas, enviado ao governo em 18 de novembro de 1836. Neste, consta um total de 32 meninas, com registro de entrada, das duas mais antigas, em 29 de julho de 1835. Dentre as alunas, uma era Claudina Maria Pinheiro, de dez anos, a qual se pode aventar tratar-se de filha de Ester (Pinheiro, 1836a). INSTRUÇÃO PÚBLICA DO “SEXO
FEMININO” NO MARANHÃO: NO DIRETÓRIO DOS ÍNDIOS E INÍCIO DO SÉCULO XIX (fcc.org.br) Ano 1867\Edição 00161 (1)
Ano 1867\Edição 00192 (1)
Ano 1867\Edição 00204 (1)
Ano 1867\Edição 00215 (1)
Ano 1867\Edição 00238 (1)
Ano 1867\Edição 00254 (1)
Semanário Maranhense (MA) - 1868 a 1869
Ano 1867\Edição 00004 (2)
Ano 1867\Edição 00009 (2)
Ano 1867\Edição 00015 (2)
Ano 1867\Edição 00017 (2)
O Apreciavel : Orgão Sustentador das Instituições Constitucionaes (MA) – 1876 Ano 1867\Edição 00033 (1)
Ano 1867\Edição 00040 (1)
Ano 1867\Edição 00070 (1)
1868 Publicador Maranhense (MA) Ano 1868\Edição 00018 (1)
Ano 1868\Edição 00030 (1)
Ano 1868\Edição 00081 (1)
Adélia Josefina de Castro Fonseca Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Adélia Josefina de Castro Fonseca (Salvador, 24 de novembro de 1827 — Rio de Janeiro 9 de dezembro de 1920) foi uma poetisa brasileira. Filha de Justiniano de Castro Rebello, inspetor do consulado da alfândega e de Adriana de Castro Rebello, foi casada com o oficial da marinha brasileira Inácio Joaquim da Fonseca, teve uma educação esmerada como era o padrão da época, sabia francês, declamar, tocar piano e pintura. Publicava seus poemas em periódicos e livros, sendo colaboradora constante do Almanaque de lembranças luso-brasileiro, Gazeta de Notícias, a Semana Ilustrada e O Domingo, do Rio de Janeiro; A Época Literária, de Salvador; e com o periódico Correio de Vitória, do Espírito Santo. Gonçalves Dias que a conheceu ainda jovem, chamoulhe, num verso, "Safo cristã, virgem formosa". Suas poesias também foram reconhecidas por Machado de Assis, que fez críticas elogiosas. No final de sua vida, ingressou no convento de Santa Tereza, no Rio de Janeiro, tomando o nome de Madre Maria José de Jesus. É avó materna de Honorina de Abreu, filha de Josefina Fonseca e Capistrano de Abreu, que já foi beatificada e está em processo de canonização pela Igreja Católica. ObrasEcos da minh'alma, dedicado à imperatriz Teresa Cristina
Publicador Maranhense (MA) - 1842 a 1885 - Ano 1868\Edição 00035 (2)
Ano 1868\Edição 00087 (2)
Ano 1868\Edição 00187 (1)
Ano 1868\Edição 00234 (1)
Ano 1868\Edição 00259 (1)
Ano 1868\Edição 00294 (1)
Semanário Maranhense (MA) - 1868 a 1869 Ano 1868\Edição 00022 (2)
Ano 1868\Edição 00040 (2)
Ano 1868\Edição 00044 (2)
Ano 1868\Edição 00046 (4)
Ano 1868\Edição 00049 (1)