VOLUME 10 - POETAS MARANHENSES ESQUECIDOS 1913-1918

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VOLUME 10 POESIA MARANHENSE/LUDOVICENSE: OS POETAS ESQUECIDOS –1906 1913 - 1918 LEOPOLDO GIL DULCIO VAZ SÃO LUIS – MARANHÃO 2024

POESIA MARANHENSE/LUDOVICENSE DOS POETAS ESQUECIDOS:

1906 + 1913 - 1918

LEOPOLDO GIL DULCIO VAZ

Academia Ludovicense de Letras Academia Poética Brasileira Instituto Histórico e Geográfico do Maranhão Centro Esportivo Virtual Professor de Educação Física IF-MA (aposentado; Mestre em Ciência da Informação

José Américo Augusto Olímpio Cavalcanti dos Albuquerques Maranhão Sobrinho (Barra do Corda, 20 de dezembro de 1879 Manaus, 25 de dezembro de 1915) foi um escritor e jornalista brasileiro, fundador da Academia Maranhense de Letras

Boêmio notório e de vida inteiramente desregrada, Maranhão Sobrinho "foi o mais considerável poeta do seu tempo, no extremo Norte, e o simbolista ortodoxo, o satanista por excelência do movimento naquela região", segundo o crítico Andrade Murici

Criado em Barra do Corda, no interior do Maranhão, conta-se que quando criança era irrequieto, brincalhão e levado mesmo da breca, no dizer dos seus contemporâneos. Frequentou irregularmente os primeiros estudos no conceituado colégio do Dr. Isaac Martins, educador de excepcionais qualidades, ardoroso propagandista republicano e abolicionista

Em 15 de agosto de 1899, com o auxílio paterno, embarcou para São Luís, onde no ano seguinte funda a "Oficina dos Novos" e matricula-se com o nome de José Maranhão Sobrinho na antiga Escola Normal,

em 1901, tendo para isso obtido a ajuda de uma pequena bolsa de estudo, naqueles tempos denominada pensão. Por motivo de se haver indisposto com alguns professores, em seguida abandonava o curso normal e, sem emprego, aos poucos entregou-se à vida boêmia.

Em 1903, impressionados com a vida boêmia que levava em São Luís, alguns amigos mais dedicados o embarcaram, quase à força, para Belém do Pará, na esperança de que ali mudasse de procedimento, trabalhasse e arranjasse meios de publicar seus livros.

Na capital paraense, colocou-se no jornal Notícias e passou a colaborar na tradicional Folha do Norte. Bem depressa, tornou-se popular nas rodas boêmias e nos meios intelectuais. Colaborou também em jornais e outras publicações de São Luís e de vários Estados, incluindo-se entre estas a Revista do Norte, de Antônio Lôbo e Alfredo Teixeira

Em 1908 funda Academia Maranhense de Letras, unido à plêiade de escritores e poetas locais. Nisso transferese para a Amazônia onde, residindo em Manaus, passa a colaborar com a imprensa local e torna-se membro fundador da Academia Amazonense de Letras

Sua vida sempre foi boêmia e desregrada, escrevendo seus versos em bares, mesas de botequim ou qualquer ambiente em que predominasse álcool, papel e tinta. Despreocupado pela sorte dos seus poemas, publicou seus livros em péssimas edições sem capricho ou conservação, aos cuidados de amigos e admiradores, deixando esparsa grande parte do que escreveu em jornais, revistas e folhas de cadernos de venda. Novamente muda-se mas para Belém, onde conhece o poeta Carlos D. Fernandes, que havia sido amigo de Cruz e Sousa e pertencera ao grupo da revista Rosa-Cruz. Dois anos depois, de retorno a Manaus, lá fixa-se como funcionário público do Estado, onde vem a falecer em plena noite de natal, no dia 25 de dezembro de 1915, com apenas 36 anos de idade.

Em Barra da Corda, o seu nome é lembrado oficialmente em uma única praça e pela Academia Barra-Cordense de Letras

A poesia de Maranhão Sobrinho é de fato colorida e fantasiosa, por vezes cheia de um resplendor de pedrarias, quando muito se revela satânica e, em alguns momentos, penetrada do amargor de Cruz e Sousa "… É o representante mais completo da escola simbolista no Maranhão", diz Antônio Reis Carvalho, e de fato, segundo os críticos literários, é notória a influência dos poetas franceses Mallarmé, Verlaine e Baudelaire.

Na poesia de Maranhão Sobrinho a ideia é simbólica, o sentimento é romântico e a forma é parnasiana, afirma o literato Reis Carvalho

Literariamente batizado na escola simbolista, Maranhão Sobrinho é conhecido pelos críticos e estudiosos de literatura como um dos três melhores poetas simbolistas brasileiros, ao lado de Cruz e Sousa e Alphonsus de Guimarães.

Obras

Poesia

• 1908 - Papéis Velhos… Roídos pela Traça do Símbolo

• 1909 - Estatuetas

• 1911 - Vitórias-Régias

201408272230461409189446_65141409189446_6514.pdf (cultura.ma.gov.br)

Antônio Carvalho Guimarães (Passagem Franca, 17 de julho de 1886 - 26 de abril de 1974) foi um escritor, advogado e político brasileiro.[1]

Foi senador pelo Maranhão de 1954 a 1955.[1][2]

Obras

Dom Pedro II e a República (versus); Imigração japonesa para o Brasil, Jurema e o Carneiro (versos); Os livros dos outros (crítica);

Idéias e comentários;

A ronda.

Antônio Carvalho Guimarães nasceu no Município de Passagem Franca, a 14 de julho de 1886. Desde muito moço lançou-se às lides jornalísticas, no Rio de Janeiro, trabalhando em diversas folhas cariocas. Pertenceu à Sociedade Brasileira de Homens de Letras, membro da Associação Brasileira de Imprensa e senador da República pelo Maranhão. Nascido no sertão, embora criado nos centros urbanos, Carvalho Guimarães nunca esqueceu os pagos e sua poesia trescala os inebriantes olores das matas floridas, a tristeza dos crepúsculos sanguíneos, todo o encantamento envolvente da natureza naquelas paragens. Na Academia Maranhense de Letras ocupou a Cadeira nº 28, que tem como patrono o Visconde Vieira da Silva.

V

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