REVISTA DO LÉO 27.1 - DEZEMBRO 2019 - SUPLEMENTO: SOBRE OS OCUPANTES DA CADEIRA 40 DO IHGM

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REVISTA DO LEO REVISTA ELETRONICA EDITADA POR

LEOPOLDO GIL DULCIO VAZ Prefixo Editorial 917536

NUMERO 27.1 – DEZEMBRO 2019

SOBRE A CADEIRA 40 DO IHGM SÃO LUIS – MARANHÃO


A presente obra está sendo publicada sob a forma de coletânea de textos fornecidos voluntariamente por seus autores, com as devidas revisões de forma e conteúdo. Estas colaborações são de exclusiva responsabilidade dos autores sem compensação financeira, mas mantendo seus direitos autorais, segundo a legislação em vigor.

EXPEDIENTE REVISTA DO LEO Revista eletrônica EDITOR Leopoldo Gil Dulcio Vaz Prefixo Editorial 917536 vazleopoldo@hotmail.com Rua Titânia, 88 – Recanto de Vinhais 65070-580 – São Luis – Maranhão (98) 3236-2076

LEOPOLDO GIL DULCIO VAZ Nasceu em Curitiba-Pr. Licenciado em Educação Física, Especialista em Metodologia do Ensino, Especialista em Lazer e Recreação, Mestre em Ciência da Informação. Professor de Educação Física do IF-MA (1979/2008, aposentado; Titular da UEMA (1977/89; Substituto 2012/13), Convidado, da UFMA (Curso de Turismo). Exerceu várias funções no IF-MA, desde coordenador de área até Pró-Reitor de Ensino; e de Pesquisa e Extensão); Pesquisador Associado do Atlas do Esporte no Brasil; Diretor da ONG CEV; tem 14 livros e capítulos de livros publicados, e mais de 300 artigos em revistas dedicadas (Brasil e exterior), e em jornais; Sócio efetivo do Instituto Histórico e Geográfico do Maranhão; Membro Fundador da Academia Ludovicense de Letras; Sócio-correspondwntw da UBE-RJ; Premio “Antonio Lopes de Pesquisa Histórica”, do Concurso Cidade de São Luis (1995); a Comenda Gonçalves Dias, do IHGM; Premio da International Writers e Artists Association (USA) pelo livro “Mil Poemas para Gonçalves Dias” (2015); Premio Zora Seljan pelo livro “Sobre Maria Firmina dos Reis” – Biografia, (2016), da União Brasileira de Escritores – RJ; Foi editor das seguintes revista: “Nova Atenas, de Educação Tecnológica”, do IF-MA, eletrônica; Revista do Instituto Histórico e Geográfico do Maranhão, edições 29 a 43, versão eletrônica; atualmente é o editor da “ALL em Revista”, eletrônica, da Academia Ludovicense de Letras. Condutor da Tocha Olímpica – Olimpíada Rio 2016, na cidade de São Luis-Ma.


REVISTA DO LÉO NÚMEROS PUBLICADOS

ANO I - OUTUBRO 2017 – SETEMBRO 2018 VOLUME 1 – OUTUBRO DE 2017 - https://issuu.com/leovaz/docs/revista_do_leo_-_1_-_outubro_2017 VOLUME 2 – NOVEMBRO DE 2017 - https://issuu.com/leovaz/docs/revista_do_leo_-_2_-_novembro_2017 VOLUME 3 – DEZEMBRO DE 2017 - https://issuu.com/leovaz/docs/revista_do_leo_-_3_-_dezembro_2017

2018 VOLUME 4 – JANEIRO DE 2018 - https://issuu.com/leovaz/docs/revista_do_leo_4_-_janeiro_2018 VOLUME 5 – FEVEREIRO DE 2018 - https://issuu.com/leovaz/docs/revista_do_leo_5_-_fevereiro_2018h VOLUME 6 – MARÇO DE 2018 - https://issuu.com/leovaz/docs/revista_do_leo_6_-_mar__o_2018 VOLUME 6.1 – EDIÇÃO ESPECIAL – MARÇO 2018 - https://issuu.com/leovaz/docs/revista_do_leo_especial__faculdade_ VOLUME 7 – ABRIL DE 2018 - https://issuu.com/leovaz/docs/revista_do_leo_7_-_abril_2018 VOLUME 8 – MAIO DE 2018 - https://issuu.com/leovaz/docs/revista_do_leo_8_-_maio__2018 VOLUME 8.1 – EDIÇÃO ESPECIAL – FRAN PAXECO: VIDA E OBRA – MAIO 2018 - https://issuu.com/leovaz/docs/revista_do_leo_8.1_-__especial__fra VOLUME 9 – JUNHO DE 2018 - https://issuu.com/leovaz/docs/revista_do_leo_9_-_junho_2018__2_ VOLUME 10 – JULHO DE 2018 – https://issuu.com/leovaz/docs/revista_do_leo_-_10_-_julho_2018 VOLUME 11 – AGOSTO DE 2018 - https://issuu.com/leovaz/docs/revista_do_leo_-_11_-_agosto_2018 VOLUME 12 – SETEMBRO DE 2018 - https://issuu.com/leovaz/docs/revista_do_leo_12_-_setembro_2018

ANO II = OUTUBRO 2018 – SETEMBRO 2019 VOLUME 13 – OUTUBRO DE 2018 https://issuu.com/leovaz/docs/revista_do_leo_-_13_-_outubro_2018 VOLUME 14 – NOVEMBRO DE 2018 https://issuu.com/leovaz/docs/revista_do_l_o_-_numero_14_-_novemb


VOLUME 15 – DEZEMBRO DE 2018 https://issuu.com/leovaz/docs/revisdta_do_l_o_15_-_dezembro_de_20? VOLUME 15.1 – DEZEMBRO DE 2018 – ÍNDICE DA REVISTA DO LEO 2017-2018

https://issuu.com/…/docs/4ndice_da_revista_do_leo_-_2017-201

2019 VOLUME 16 – JANEIRO DE 2019 https://issuu.com/home/published/revista_do_leo__16_-_janeiro_2019 VOLUME 16.1 – JANEIRO DE 2019 – EDIÇÃO ESPECIAL: PESCA NO MARANHÃO https://issuu.com/leovaz/docs/revista_do_leo__16_1__-_janeiro__20 VOLUME 17 – FEVEREIRO DE 2019 https://issuu.com/leovaz/docs/revista_do_leo_17_-_fevereiro__2019 VOLUME 18 – MARÇO DE 2019 https://issuu.com/leovaz/docs/revista_do_leo__18_-_mar_o_2019 VOLUME 19 – ABRIL DE 2019 https://issuu.com/leovaz/docs/revista_do_leo__19-_abril_2019 VOLUME 20 – MAIO DE 2019 https://issuu.com/leovaz/docs/revista_do_leo__20-_maio_2019 VOLUME 20.1 - MAIO 2019 – EDIÇÃO ESPECIAL – FRAN PAXECO E A QUESTÃO DO ACRE https://issuu.com/home/published/revista_do_leo__20.1_-_maio_2019_-_ VOLUME 21 – JUNHO DE 2019 https://issuu.com/leovaz/docs/revista_do_leo__21-_junho_2019 VOLUME 22 – JULHO DE 2019 https://issuu.com/leovaz/docs/revista_do_leo__22-_julho_2019 VOLUME 22.1 – JULHO DE 2019 – EDIÇÃO ESPECIAL: CAPOEIRAGEM TRADICIONAL MARANHENSE https://issuu.com/home/published/revista_do_leo__22-_julho_2019_-_ed VOLUME 23 – AGOSTO DE 2019 https://issuu.com/leovaz/docs/revista_do_leo__23-_agosto_2019 VOLUME 23.1 – AGOSTO DE 2019 – EDIÇÃO ESPECIAL: AINDA SOBRE A CAPOEIRAGEM MARANHENSE https://issuu.com/home/published/revista_do_leo__23.1-_agosto_2019_VOLUME 24 – SETEMBRO DE 2019 – LAERCIO ELIAS PEREIRA https://issuu.com/leovaz/docs/revista_do_leo__24_-_setembro__2019_-_edi__o_espec VOLUME 24.1 – SETEMBRO DE 2019 – EDIÇÃO ESPECIAL: IGNÁCIO XAVIER DE CARVALHO: RECORTES E MEMORIA https://issuu.com/leovaz/docs/revista_do_leo__24_-_setembro__2019_-_edi__o_espec


ANO III – OUTUBRO 2019 – SETEMBRO 2020

VOLUME 25 –OUTUBRO DE 2019 – https://issuu.com/leovaz/docs/revista_do_leo__25_-_outubro__2019 VOLUME 26 –NOVEMBRO DE 2019 – https://issuu.com/leovaz/docs/revista_do_leo__26_-_novembro__2019 VOLUME 27 –DEZEMBRO DE 2019 –

VOLUME 27.1 –DEZEMBRO DE 2019 – edição especial – OS OCUPANTES DA CADEIRA 40 DO IHGM

2020 VOLUME 28 – janeiro 2020 – MARANHAY – Revista Lazerenta


EDITORIAL A

“REVISTA

DO

LÉO”,

eletrônica,

é

disponibilizada,

através

da

plataforma

ISSUU

https://issuu.com/home/publisher. É uma revista dedicada às duas áreas de meu interesse, que se configuraram na escolha de minha profissão – a Educação Física, o Esporte e o Lazer, e na minha área de concentração de estudos atual, de resgate da memória; comecei a escrever/pesquisar sobre literatura, em especial a ludovicense, quando editor responsável pela revista da ALL, após ingresso naquela casa de cultura, como membro fundador. A presente edição, suplemento do número 27, de deembro de 2019, ora disponibilizada, resgata a memória dos ocupantes da cadeira 40, do IHGM, a qual ocupo. Destaca-se os ‘recortes e memória’ de Ribamar Ferreira, seu fubndador, e os demais ocupantes, naquilo que foi possível recuperar. Tenho me dedicado ao resgate de meórias, através de recortes de edições de jornais publicados no Maranhão, e ainda de outros estados, onde o resgatado morou ou publicou algo, como correspondente. Esta foi a opção metodológica... naquilo que foi possivelk resgatar e colocar à disposição de pesquisadores e críticos literários. Pouca informação de alguns personagens, embora tenha destaque na vida intelectual ludovicense e/ou maranhense. A partir do próximo ano, a Revista do léo passa a se denominar MARANHAY – Revista Lazerenta... fiz essa opção para manter a publicação de ambas revistas que edito, atualmente. A da ALL, deixarei de ser o editor responsável, mas pretendo continuar a fazer os registros de crônicas de alguns dos mais importantes escritores ludovicenses/maranhense, além de buscar a colaboração de outros. A revista era dedicada à dissiminação dos escritos dos membros daquele sodalício, em formato eletrônico. Pretendo manter esse conteúdo, além de buscar de outros escrivinhadores, não pertencentes àquela casa, para ilustrar o movimento cultural/literário do momento. Será mais “universal”...

LEOPOLDO GIL DULCIO VAZ EDITOR


SUMÁRIO EXPEDIENTE EDITORIAL SUMÁRIO OS OCUPANTES DA CADEIRA 40 DO IHGM RECORTES & MEMÓRIA JOSÉ DE RIBAMAR SANTOS PEREIRA JOSÉ DE RIBAMAR DA SILVA PEREIRA PEDRO RÁTIS DE SANTANA

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OS OCUPANTES DA CADEIRA 40 DO IHGM

PATRONO JOÃO DUNSHEE DE ABRANCHES MOURA

JOSÉ DE RIBAMAR SANTOS PEREIRA

JOSÉ DE RIBAMAR DA SILVA FERREIRA

PEDRO RÁTIS DE SANTANA

CARLOS THADEU PINHEIRO GASPAR

OCUPANTE ATUAL LEOPOLDO GIL DULCIO VAZ INSTITUTO HISTÓRICO E GEOGRÁFICO DO MARANHÃO ACADEMIA LUDOVICENSE DE LETRAS

Quando se assume uma cadeira em nossas academias de cultura – IHGM ou Academia de Letras – é de praxe fazer o Elogio ao Patrono ressaltando os feitos daqueles que o antecederam. Ao fazer o elogio ao patrono da cadeira 40, patroneada por Dunshee de Abranches, optei por ressaltar sua participação como “sportman”. A seguir, deve-se fazer referencia aos demais ocupantes, desde o fundador, como àqueles que o sucederam. Tive dificuldades de resgatar a biografia dos ocupantes: Ribamar Pereira, Silva Ferreira, e Rátis de Santana; Gaspar havia renunciado à cadeira e, pelas orientações, não deveria ser mencionado, como se não a tivesse ocupado. Assim, sou o quinto a ocupar esta cadeira. O que encontrei:


JOSÉ DE RIBAMAR SANTOS PEREIRA - RIBAMAR PEREIRA1 Nascido em São Luís em 17 de setembro de 1897, filho do Dr. Alcides Jansen Serra Lima Pereira (advogado) e da poetisa Cristina dos Santos Pereira. Fez seus estudos primários no Instituto Nina Rodrigues, passando depois para o Instituto Maranhense, dirigido pelo Professor Oscar de Barros e em seguida para o Colégio dos Maristas, realizando exames de preparatórios no Colégio Pedro II da Bahia de Salvador. Formou-se em Ciências Jurídicas e Sociais pela Faculdade de Direito do Pará em 1925, tendo sido orador de sua escola em todas as solenidades, inclusive nas comemorações do 11 de Agosto (instituição dos Cursos Jurídicos no Brasil). Como orador da Liga Nacionalista falava todos os domingos em praça pública. Em maio de 1920, como sorteado, serviu no 26º. Batalhão de Caçadores, acantonado em Belém, passando a trabalhar na Escola Regimental, que organizou e dirigiu. Fez, na terra guajarina, sua formação espiritual, colaborando intensamente na ‘Folha do Norte’, com Paulo Maranhão; no ‘Estado do Pará’, com Santana Marques e Arnaldo Lobo; no ‘Imparcial’ com Djard de Mendonça e Adamastor Lopes; na “Evolução” com o senador Fulgêncio Simões; e na Revista ‘Guajarina’. Regressando a São Luís, passou a advogar com seu pai, sendo sucessivamente nomeado Colaborador, Praticante e Terceiro Escriturário do Congresso do Estado; Assistente Judiciário ao Proletariado; 2º. Promotor Público da Comarca da Capital. Por treze anos foi consultor jurídico da Caixa de Aposentadoria e Pensões de Serviços Públicos dos estados do Maranhão e Piauí; exerceu o cargo de 1º. Promotor Público da Comarca de São Luís. Em 1924, quando acadêmico, exerceu o cargo de professor de Geografia e História do Brasil, do Curso Ginasial do Liceu Maranhense e, em 1926, de abril a outubro, o cargo de professor de Literatura Brasileira do mesmo estabelecimento. Já formado, lecionou História do Brasil no Ateneu Teixeira Mendes, no Colégio São Luís de Gonzaga, na Academia de Comércio do Maranhão e na Escola de Agronomia, tendo sido um dos fundadores destes dois últimos estabelecimentos. Foi redator da ‘Folha do Norte’ e colaborou em ‘O Dia’, “Correio da Tarde’, ‘Tribuna’, e ‘Revista do Norte’, assim como no ‘Jornal Pequeno’, de Recife, ‘A Tarde’, da Bahia, e ‘Tribuna’, de Santos. Pertenceu à Academia Maranhense de Letras, OAB-MA, e Associação Maranhense de Imprensa. Publicou: Discursos Acadêmicos (Faculdade de Direito do Pará); Os dez mandamentos do Operário; Duas Teses (concorrendo a cadeira de literatura do Liceu Maranhense); Alma - livro de versos, com a qual entrou para a Casa de Antonio Lobo. Autor de 214 produções musicais escreveu o Hino a Bandeira Maranhense. Foi presidente de honra da União Artística Operária Caxiense. JOSÉ DE RIBAMAR DA SILVA FERREIRA 2 - SILVA FERREIRA Nasceu em 03 de janeiro de 1910, nesta cidade de São Luís. Filho de José Vicente Ferreira e Delfina Maria da Silva Ferreira. Casado com Eulina Gomes Duarte Ferreira deixou três filhos: José de Ribamar da Silva Ferreira (médico), Fernando José Duarte Ferreira e Antonio José Duarte Ferreira (ambos, advogados). Bacharel em Direito, pela Faculdade de Direito de São Luís, especializando-se em Direito do Trabalho. Foi funcionário do Ministério da Agricultura; exerceu a advocacia defendendo diversos sindicatos classistas, patronais e de empregados, além de representar inúmeras firmas - Varig, Singer, Lojas Brasileiras, Abraão Skeff, J. Aquino Alencar, e outras. Exerceu a função de jornalista. Foi também Juiz do Tribunal Eleitoral e professor universitário. Faleceu a 25 de julho de 1985. PEDRO RATIS DE SANTANA3 Nascido em São Luís em 26 de abril de 1906. Foi membro da Polícia Militar, galgando os postos de Cabo até Capitão, patente em que se reformou. Fundou o Clube de Sargentos da Polícia Militar. Deve-se destacar que foi o primeiro Oficial da corporação a ter nível superior. Bacharelou-se em Geografia e em História, pela Faculdade de Filosofia de São Luís. 1

IHGM – livro de anotações de Sócios Efetivos, p. 39-39v, (s.d). CANEDO, E. V. da S. O. de & Outros. Patronos & Ocupantes De Cadeira. São Luís: Fortgraf, 2005, p. 187. 3 CANEDO, E. V. da S. O. & Outros. Patronos & Ocupantes De Cadeira. São Luís: Fortgraf, 2005, p. 187-188 2


Exerceu diversos cargos: Diretor do Liceu Maranhense, do Colégio Municipal Luis Viana, do Ensino Médico do Município (sic), e membro da Comissão Executiva da ADESG – Delegacia do Maranhão. Como Professor, exerceu o magistério nos colégios Batista, Cardoso de Amorim, São Francisco de Assis. Pesquisador publicou inúmeros trabalhos em jornais e revistas, colaborador ativo da Revista do IHGM. Jornalista manteve no Jornal Pequeno uma coluna – Gotas de Luz -, mesmo nome de programa que mantinha na Rádio Timbira. Palestrante se manifestava quando das comemorações de nossas datas históricas. Homem de Fé desenvolveu verdadeira ação religiosa e social na Penitenciaria de Pedrinhas - foi uma das maiores autoridades presbiterianas em São Luís, um dos fundadores da Igreja Presbiteriana do Vinhais. Escritor deixou publicado o livro “Problemas Sexuais à luz da Bíblia e da Ciência” e inédito “Estudo sóciopolíticos e geográficos do Maranhão”. Faleceu em 16 de janeiro de 1990, nesta cidade. CARLOS THADEU PINHEIRO GASPAR – CARLOS GASPAR4 Nasceu em Viana-MA, a 5 de dezembro de 1939. Ainda criança transferiu-se, com a família, para São Luís, cidade em que fez sua formação educacional: cursos primário no Colégio Maristas (1946-50), ginasial no Colégio Maristas (1951 a junho de 1953, até a metade da 3ª série) e no Colégio de São Luís (ago.1953-54) e de técnico em Contabilidade na Escola Técnica de Comércio do Centro Caixeiral (1955-57). Bacharel em Direito (1963) pela Faculdade de Direito de São Luís; bacharel (1962) e licenciado (1963) em História e Geografia pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade do Maranhão (atual UFMA), instituição de que foi professor, lecionando, ao longo de 16 anos, História da Antiguidade, História da Cultura, História do Maranhão e História das Religiões. Dedicando-se, em seguida, às atividades empresariais, segmento do qual é uma das mais expressivas lideranças, vem dirigindo as diversas empresas que fundou, e tem desempenhado relevantes funções em entidades ligadas à vida econômica maranhense, como, por exemplo: presidente da Junta Comercial do Maranhão (1976-77); vice-presidente da Confederação das Associações Comerciais do Brasil (1994-96), 1° vice-presidente da Federação das Indústrias do Estado do Maranhão-Fiema e do Serviço Social da IndústriaSesi; 1° vice-diretor do Serviço Social de Aprendizagem Industrial-Senai; presidente do Clube de Diretores Lojistas de São Luís (1984-88); da Associação Comercial do Maranhão (1990-94), do Conselho Deliberativo do Sebrae-MA e da Federação das Associações Empresariais do Maranhão (1994-98), membro do Conselho Universitário da Universidade Federal do Maranhão. Empresário do Ano (1990), possui entre diversas outras honrarias, a Medalha La Ravardière, da Prefeitura de São Luís, a Medalha do Mérito Timbira, do Governo do Estado, e a Medalha da Ordem Timbira do Mérito Judiciário, do TRT-16ª Região (no grau de comendador).

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http://www.academiamaranhense.org.br/carlos-thadeu-pinheiro-gaspar/


RECORTES & MEMÓRIA RIBAMAR PEREIRA - JOSÉ DE RIBAMAR SANTOS PEREIRA Nascido em São Luís em 17 de setembro de 1897, filho do Dr. Alcides Jansen Serra Lima Pereira (advogado) 5 e da poetisa Cristina dos Santos Pereira. Não é conhecida a data de falecimento. No sitio da Academia Maranhense de Letras, onde foi fundador da cadeira 37, patroneada por I. Xavier de Carvalho, não é divulgada sua biografia (em desenvolvimento), assim como não se tem a sua foto, como os demais membros... “A Tribuna do Povo”, em sua edição de 25 de abril de 1959 noticiava seu falecimento em 23 de abril aos 61 anos de idade:

Ferreira Gullar, nascido José Ribamar Ferreira afirma que leu em jornal de São Luís um poema assinado com seu nome verdadeiro, Ribamar Ferreira (em verdade, a poesia era de um tal Ribamar Pereira). Mas a

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Alcides Jansen Serra Lima Pereira foi o 26º prefeito de São Luis, pela União Republicana Maranhense URM, no período de 2 de maio de 1933 a 10 de junho de 1933. Prefeito nomeado pelo Governador Álvaro Saldanha.


visão não agradou ao jovem e ele trocou o nome, usando como inspiração Goulart, da mãe6. Nascia Ferreira Gullar... Também em entrevista na Folha de São Paulo7, repete porque da mudança de nome: Ferreira Gullar - Eu me assinava Ribamar Ferreira, que é um nome muito comum no Maranhão. Na época, eu estava começando a escrever e, entre os escritores, com frequência se via nomes como Ribamar Ferreira, Ribamar Galiza, Ribamar Pereira... Até que um dia publicaram no "O Imparcial" de São Luís do Maranhão um poema muito ruim de um poeta chamado Ribamar Pereira com o meu nome, Ribamar Ferreira. Eu tinha 18 ou 19 anos, e fiquei muito ofendido com aquela confusão. Como um dos sobrenomes de minha mãe é Goulart, decidi botar Ferreira Gullar, deformando o sobrenome. Com isso, esperava que ninguém mais iria confundir o meu nome. Ao se verificar o registro dos jornais, encontrou-se mais de 50 (cinquenta) pessoas com o nome “José Ribamar Pereira” ou “José de Ribamar Pereira”, inclusive muitos registros de nascimento... Nome bastante comum no Maranhão... Inclusive alunos do Liceu Maranhense, contemporâneos de nosso biografado, mas em séries diferentes, assim como em outros estabelecimentos de ensino... A Pacotilha de 20 de junho de 1914 traz o resultado dos exames do Instituto Maranhense:

Nas edições seguintes, os demais resultados das provas realizadas, em que consta a sua aprovação. Ao mesmo tempo, era registrada sua participação em festejos religiosos e cívicos, se apresentando como barítono-amador, como na festa organizada para comemorar o aniversário de um professor. A 14 de novembro, era aceito para compor o quadro social da União Estudantil Silvio Romero. Também nesse ano de 1914 participou ativamente das festas em homenagem à Gonçalves Dias, seja cantando, declamando e representando alguma associação estrudantil, com discursos. 6

O poeta múltiplo. In PESQUISA FAPESP, 2004, disponível em https://revistapesquisa.fapesp.br/2004/01/01/o-poeta-multiplo/

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MASSI, Augusto; LEITE NETO, Alcino. GUERRA E PAZ DE GULAR. In CADERNO MAIS, FOLHA DE SÃO PAULO, Entrevistas históricas. 28 de agoto de 1994, disponível em https://www1.folha.uol.com.br/fsp/especial/mais/historia/280894.htm


Embora se tenha resultados de exames do Instituto Maranhense, em que aparece o nome de Ribamar Pereira, naquele ano de 1914, vamos encontra-lo, também, na organização da Oficina João Lisboa, que estava sendo fundado por estudantes do Liceu Maranhense. A nota de refere à iniciativa de ‘um grupo de rapazes do Liceu’, e que a reunião seria na casa de Ribamar Pereira... Na edição de 16 de novembro, em A Pacotilha:

Nas edições seguintes de A Pacotilha apareciam notas de reuniões dessa Oficina, com sessões literárias e musicais realizadas na residência do dr. Alcides Pereira e em outros locais. O jornal sempre ressaltava a participar de Ribamar Pereira, como diretor da entidade, seja como interpretando poesias e canções líricas. Continuava suas apresentações em ofícios religiosos, normalmente na Igreja da Conceição. A 20 de janeiro de 2015, em A pacotilha, foi publicada a seguinte crítica, com relação às artes maranhenses:



A Pacotilha de 15 de novembro de 1915 publica este pequeno conto:


A Pacotilha de 24 de novembro de 1915 anunciava a partida para a Bahia, onde cursaria Direito, do jovem José Ribamsr pereira:

“O Jornal” de 13 de janeiro de 1916 anuncia a chegada de navio da Bahia, em que, dentre seus passageiros, estava o jovem José de Ribamar Pereira:

Interessante que, enquanto se anunciava sua partida para a Bahia, onde iria prestar exames preparatórios para ingresso na faculdade de Direito de Salvador, o Instituto Maranhense anunciava os resultados dos exames finais, sendo que José de Ribamar Pereira faltara à alguns deles. Logo depois, era anunciado seu retorno à São Luís, após realização das provas do preparatório, contudo, sem anunciar o resultado. Naquela época, o serviço militar era prestado, para quem estudava, junto à clubes sociais e esportivos, que mantinham uma sessão de Tiro, onde se aprendia as noções de ordem militar. O Tiro Maranhense publica edital alertando à alguns faltosos de suas instruções, que se apresentassem e justificasse suas faltas:


Ribamar Pereira, que desde cedo se dedicara ao canto - era barítono -, continua com suas performances conforme nota em O Jornal, de 13 de maio de 1916:

Nos anos seguintes, em todas as festas religiosas constava que se apresentaria ora solando canções sacras, ora em conjunto coral. Ao acessar os diversos jornais de São Luis, e defronte de resultados de diversos estabelecimentos de ensino, que eram publicados regularmente, com os resultados de seus alunos, nas diversas disciplinas, deparamo-nos com “José de Ribamar Pereira” como estudante do Instituto Maranhense e em 1916, já no Liceu Maranhense. Trata-se, efetivamente, de nosso biografado, sendo chamado para as provas finais de diversas disciplinas, pelo seu nome José de Ribamar S. Pereira. Lembrando que no final do ano anterior um Jose Ribamar Pereira faltara aos exames finais no Instituto Maranhense, são mesmo tempo em que um Ribamar Pereira encaminhara-se para a Bahia prestar exames do preparatório para a Faculdade de Direito e, ao mesmo tempo, nesse inicio de 1916, era chamado pelo Tiro Maranhense para justificar suas faltas às instruções.


Anunciada a criação da Academia Antônio Lobo, da qual Ribamar Pereira foi um dos fundadores e membro da diretoria (O Jornal, 20 de janeiro de 1917)

: De acordo com “O Jornal”, em sua edição de 14 de julho de 1917, era fundada a Associação de Imprensa, da qual Ribamar Pereira secretariara a reunião de fundação:


A 17 de setembro de 1917 Assis Garrido8 publica um poema em O Jornal dedicado à Ribamar Pereira,

Ribamar Pereira esteve à frente da fundação do Grêmio Coelho Neto, conforme nota de O Jornal do dia 12 de novembro de 1917

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Francisco de Assis Garrido, mais conhecido como Assis Garrido (São Luís, 14 de setembro de 1899 – São Luís, 01 de dezembro de 1969) foi um poeta, teatrólogo e jornalista brasileiro. Filho de Florentino Ferreira Garrido e Adélia da Silva Garrido, deixou vários livros de poesias publicados. Era membro da Academia Maranhense de Letras. https://pt.wikipedia.org/wiki/Assis_Garrido


: O Jornal, em sua edição de 13 de dezembro de 1917 publica uma página dedicada ao Dia Literário, com a colaboração de diversos poetas, dentre estas, esta, assinada por Ribamar Pereira:




Ao trazer as notas finais dos alunos do Liceu Maranhense, da disciplina de História Universal e de Geografia daquele ano de 1917 – O Jornal, 27 de dezembro de 1917 - chamava-se um grupo de alunos para os exames de outras disciplinas, para o dia seguinte, dentre os quais José Ribamar S. Pereira.


O JORNAL em sua edição de 7 de fevereiro de 1918, em sua página de O dia literário traz nova contribuição de nosso biografado:


A 21 de fevereiro, nova contribuição:


Ribamar Pereira também escrevia sobre assuntos religiosos, em especial dedicava-se à vida de Jesus e à passagens da Bíblia, como este artigo publicado em 30 de março de 1918:


Em 1º de abril de 1918, conforme O Jornal, assumia emprego público:

A 4 de abril, daquele ano de 1918, nova publicação, dedicada à Doninha, na página do dia literário, de O Jornal.



Em maio de 1918 era fundada uma sociedade musical, na qual tomava parte na sua constituição, assim como de sua diretoria haja vista dar continuidade à sua carreira de barítono, conforme inúmeras apresentações anunciadas também naquele ano:

28 de junho de 1918, escreve um pequeno conto, dedicando-o à I. Xavier de Carvalho:


Quando da passagem de inúmeros artistas por São Luis, e sus apresentações no Teatro, invariavelmente Ribamar Pereira se apresentava, ora declamando poemas, ora com seu canto lírico, junto com outrosmartisytas da terra, como aconteceu da passagem de helena Nobre por esta cidade. E tantos outros... Assim, quando do funcionamento do Posto de Socorros, havia visita semanal à esse órgão, dele e de outras personalidades, porém sem justificar a sua presença, a não ser verificar seu funcionamento A 9 de setembro de 1918 nova instituição cultural, o Grêmio Antônio Lobo, é criada. O que aconteceu com a Academia Antônio Lobo?:


Em 5 de fevereiro de 1919 assume função junto ao Congresso legislativo do Estado:

E na Pacotilha de 4 de fevereiro de 1919

A 3 de março de 1919, em O Jornal, de que seu pai, Alcides Pereira era diretor, publica duas notas: uma se refere à inauguração do Eden (não era o clube carnavalesto, destaca a nota) em que participariam vários cantores:


E a segunda, uma reclamação de que Ribamar Pereira perturbava a paz pública com seus ensaios:

Note-se que dele se diz ser, além de barítono, porta, prozador, acadêmico, sportman, e proprietário... E a 10 de março daquele ano de 1919, que estava de partida para Belém, para cursar a Faculdade de Direito.


No ano anterior, fora fundada a Faculdade de Direito de São Luis, na qual seu pai, dr. Alcides Pereira, fora um dos primeiros professores – fundador daquela faculdade: Na mesma data (Pacotilha, 07/05/1918) são apresentados os 18 (dezoito) professores efetivos da Faculdade de Direito “indigitados pela associação incorporadora e pela comissão organizadora” segundo a ordem pedagógica: ANTONIO LOPES DA CUNHA GODOFREDO MENDES VIANA RAUL DA CUNHA MACHADO CARLOS HUMBERTO REIS RAIMUNDO LEÔNCIO RODRIGUES JOÃO VIEIRA DE SOUZA, FILHO CLODOMIR CARDOSO CARLOS AUGUSTO DE ARAUJO COSTA LUÍS CARVALHO MANOEL JANSEN FERREIRA HENRIQUE JOSÉ COUTO ALFREDO DE ASSIS CASTRO ARTUR BEZERRA DE MENESES ARÃO ARARUAMA DO REGO BRITO ALCIDES JANSEN SERRA LIMA PEREIRA JOSÉ DE ALMEIDA NUNES JOÃO DE LEMOS VIANA ANTONIO BONA 5º ano Direito Internacional Privado – Antonio Bona Com uma Faculdade de Direito fundada em São Luis, da qual seu pai era um dos professores, além de inúmeros colegas de redação, de associações literárias, de canto, o que o teria levado a cursar direito no Pará? Por aonde veio a se formar, em 1925...


A Pacotilha de 28 de março de 1919 informa sobre a abertura do curso anexo – preparatório – da faculdade de Direito de São Luis, em que, dos 30 alunos matriculados, conhsta o nome de José de Ribamar Pereira. Mas à esta altura, já se encontrava no Pará, para matricular-se na Faculdade de Direito daquele estado. Aparece artigo publicado originalmente no Estado do Pará sobre os irmãos Nobre, cantores, assinado por Ribamar Pereira. (Pacotilha, 23 de junho) O Jornal de 2 de julho de 1919 transcreve matéria publicada em Belém, pela Folha do Norte, assinada por Pery, pseudônimo de Ribamar Pereira:

Como acontecia rotineiramente, com a chegada e partida de navios ao porto de São Luís, costuma-se anunciar as chegadas, e partidas, de pessoas de destaque na sociedade. É o caso do anuncio de partida e em seguida, chegada de Ribamar Pereira, de Belém, para São luís, para passar as férias escolares com a família. A 23 de junho, aviso de que uma sua caricatura estava exposta na loja Notre Dame:


A partir do ano de 1919, o Jornal reproduzia as matérias publicadas pelo agora acadêmico de direito da Faculdade do Pará, publicadas em jornais daquela cidade. A Pacotilha de 29 de dezembro de 1919 publica edital do Sorteio Militar em que consta o nome de José Ribamar Santos Pereira como um dos convocados para servir à Pa´tria, sendo chamado à guarnição federal. Dos 132 conscritos convocados, 82 eram de São Luis. A 8 de janeiro de 1920, novo edital, da XVIII Circunscrição Militar chamando os sorteados, e lá constava, do Município de São Luís, classe de 1898, José de Ribamar Santos Pereira. Por essa ocasião, encontrava-se em São Luis, pois no dia 20 participara de missa de sétimo dia, entoando canções religiosas, como era habitual. Assim como ainda em fevereiro, por ocasião do Carnaval, estava na relação dos membros do petit Clube que ficariam à porta para o reconhecimento dos sócios e convidados. Participara, também, do Congresso Pedagógico que se organizava nesta cidade, por iniciativa de Fran Paxeco. No inicio de 1920, está de volta à São Luís, de férias, e volta a se apresentar em alguns eventos, cantando suas árias e a escrever algumas crônicas para O Jornal, como esta, em que apresenta o novo poeta, Assis Garrido:


Em abril, retorna à Belém, onde iria dar continuidade aos seus estudos, no 2º ano da Faculdade de Direito. O Jornal volta a publicar seus ensaios, com a data e cidade de Belém, onde continuava a sua colaboração com o jornal dirigido por seu pau. Não se sabe, ou não pé informado, se esses ensaios eram, também, publicados em Belém. Somente a 5 de junho de 1920 é publicada sua exoneração do cargo que ocupava no Congresso Legislativo


Mas a 6 de julho de 1920 sai nova designação, como se ainda estivesse no exercício da função:

No inicio de 1921 já está de volta à São Luis, participando dos bailes carnavalescos, de apresentações em eventos literários, missas, apresentando-se como declamações de poesias (suas) e canto lírico. A 10 de fevereiro de 1921 é publicada a seguinte crônica:


+


Ao retornar à São Luís no inicio de 1922, tem que trazia para cá subtraídas de seu camarote. Presta queixa à policia:

O Jornal de 3 de janeiro de 1922 traz interessante reportagem sobre esporte, com entrevista de dirigente do Pará:



No Carnaval de 1922, Ribamar Pereira participa, organizando um bloco: às 11/1/2 eu vou lá, e participa das batalhas na Praça Deodoro (O Jornal, 1º de março 1922):

De sua estada, nas férias daquele inicio de ano de 1922, continuava a se apresentar em várias missas, entoando canções, em especial, Ave Maria, de Carlos Gomes, conforme era anunciado quase diariamente pelos jornais da cidade. Retornando à Belém, no mês seguinte, suas apresentações em missas e outras solenidades, era requisitada. No dia 26 de abril de 1922, pelo O Jornal, é publicada uma crítica sobre o movimento artístico da cidade:



A 9 de maio retorna para Belém do Pará... O Jornal de 21 de maio de 1922 publica um soneto dedicado à Ribamar Pereira:


Em Belém, participava da Liga Nacionalista do Pará9... O Jornal, de 13 de junho de 1922 traz uma evocação das noites de São João, ao comentar o Círio e aquela festa em Belém e em outras cidades interioranas do Pará:

9

No Brasil, impacto da eclosão da Primeira Guerra Mundial, em 1914, e a proximidade da comemoração do Centenário da Independência, em 1922, reacenderam entre os intelectuais a necessidade de pensar o país do ponto de vista brasileiro e provocaram o engajamento em torno de temas como defesa nacional, educação, saúde, voto, representação política e civismo. Foi a partir dessas questões que os intelectuais brasileiros buscaram propor soluções para uma nação que precisava adquirir identidade própria. Ergueram-se bandeiras nacionalistas que propunham um programa de lutas e pregavam a necessidade de se organizar movimentos que atuassem na construção da nação, tendo sido numerosas as associações então fundadas. Em 9 de outubro de 1915, ao falar aos estudantes da Faculdade de Direito de São Paulo a partir do emblemático espaço das Arcadas, o poeta Olavo Bilac deu início a uma jornada patriótica que contaminaria toda a nação. Sua proposta de salvação nacional passava pelo serviço militar obrigatório, visto como um instrumento de formação de brasileiros conscientes e dignos, que conduziria ao triunfo da democracia. Os discursos de Bilac defendendo tais idéias seriam reunidos no livro A defesa nacional, publicado em 1917. Antes disso, sob a inspiração do discurso de São Paulo, organizou-se no Rio de Janeiro a Liga da Defesa Nacional, fundada no dia 7 de setembro de 1916. https://cpdoc.fgv.br/sites/default/files/verbetes/primeirarepublica/LIGA%20NACIONALISTA%20DE%20S%C3%83O%20PAULO.pdf


No Almanaque de A Fita, de 1922, publica um artigo que tem por título O Natal10

10

http://memoria.bn.br/DocReader/DocReader.aspx?bib=361844&pesq=RIBAMAR%20PEREIRA


No mês de julho de 1922, em edição do dia 29, O Jornal publica um artigo de cunho politico – o primeiro que encontramos, depois de seu discurso sobre nacionalismo, que não foi publicado:



A 13 de dezembro de 1922, era noticiado que havia concluído, com brilhantismo, o 4º ano do Curso de Direito da Faculdade do Pará. Os jornais noticiam o regresso do Pará do dr. Alcides Pereira, acompanhado de sua esposa e filho, Ribamar Pereira. Logo depois, de que este se encontrava, ainda, internado, acometido de doença. Sempre, os jornais da cidade, anunciavam as idas e vindas à Belém, de Belém, onde estudava; nas temporadas de férias que passava em São Luis, vamos encontra-lo participando de festas, de apresentações, de bailes, de missas, confraternizações, apresentando-se como cantor lírico, proclamando poesias, fazendo discursos... A Pacotilha de 4 de abril de 1923 publica que estava em exposição uma caricatura de Ribamar Pereira, uma outra caricatura:

A Pacotilha de 30 de outubro de 1923 publica uma crítica literária, em que analisa a obra de Assis Garrido:



A Pacotilha de 11 de dezembro de 1923 anuncia recebimento de correspondência de Belém em que é informado da conclusão do Curso de Direito da Faculdade do Pará:

Os jornais da cidade começam a publicar anúncio do escritório de advocacia, mantido pelos dois advogados, pai e filho:

No inicio de 1924, registrada sua chegada, para mais uma temporada de férias. Ao mesmo tempo, uma relação de sócio do Casino Maranhense, que estavam em dia com suas obrigações sociais. Continuavam os anúncios do escritório de advocacia, que mantinha em sociedade com seu pai, Alcides Pereira. A 23 de fevereiro de 1924 (A Pacotilha) publica que fora nomeado advogado para dar assistência aos pobres:


E nas edições seguintes, repetia-se o mesmo anuncio, até que aparece este:

Também A Folha do Povo anunciava a participação de Ribamar Pereira em eventos sociais e religiosos, em que participava, como cantor lírico. A 6 de maio de 1924 sai uma matéria assinada por Ribamar Pereira sobre uma decisão judicial, em “Pelo foro”; estaria começando análise dos atos jurídicos emanados pelos juízes e desembargadores?


A 27 de maio de 1924 A pacotilha noticia a instalação o Instituto da Ordem dos Advogados. Pai e filho estavam na diretoria da Ordem:


A Pacotilha de 5 de julho de 1924 continuava a responder pela defesa dos mais pobres, segundo determinação do STJ

.


Começam a aparecer na imprensa o resultado de julgamentos, tanto na área civil quanto militar, em que Ribamar Pereira atuava como advogado de defesa, destacando-se que os seus constituintes foram absolvidos. Em 7 de outubro de 1924 aparece um primeiro poema, de autoria de Ribamar Pereira, publicado pela imprensa maranhense, em homenagem a Carlos Cavaco11, de passagem por São Luis:

A 17 de outubro de 1924 outro soneto é publicado, desta vez dedicado a Ribamar Pinhreiro12:

11 Carlos Cavaco = Teatro / literatura Data de nascimento de Carlos Cavaco:18-09-1878 Local de nascimento:(Brasil / Rio Grande do Sul / Santana do ivramento) | Data de morte22-12-1921 Local de morte:(Brasil / Rio de Janeiro / Petrópolis) Outros nomes Custódio Carlos de Araújo Filho. Custódio Carlos de Araújo Cavaco. Custódio Carlos de Araújo; Autor, Poeta, jornalista, Teatrólogo, filósofo. CARLOS Cavaco. In: ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileiras. São Paulo: Itaú

Cultural, 2019. Disponível em: <http://enciclopedia.itaucultural.org.br/pessoa401717/carlos-cavaco>. Acesso em: 10 de Set. 2019. Verbete da Enciclopédia. ISBN: 978-85-7979-060-7 12

http://www.academiamaranhense.org.br/ribamar-pinheiro/ Fundadores > Fundadores Pioneiros. Fundador Pioneiro. Ribamar Pinheiro. Cadeira. 22.


A 22 DE NOVEMBRO )a Pacotilha), outro poema, este dedicado a Ismael de Castro


Novo soneto aparece em 1ยบ de dezembro de 1924:

Anuncio publicado em A Pacotilha de aulas particulares, sendo professor Ribamar Pereira:

Jรก iniciado o ano de 1925, nota informando que Ribamar Pereira jรก nรฃo mais atendia como advogado dativo aos pobres:


A Pacotilha de 19 de janeiro de 1925 noticia um acidente de automรณvel ocorrido debaixo de fortes chuvas, sendo passageiro Ribamar Pereira:


Neste inicio de ano, continua com sua rotina de cantor lírico, apresentando-se nas missas, seja na igreja do Rosário, seja na de Conceição, nos eventos da União dos Moços Católicos, w frequentando os tribunais, na defesa de seus clientes. Um novo artigo é publicado em A Pacotilha (11 de abril de 1925) sobre is, do pará:


A 28 de abril de 1925, e a 1Âş de maio, sĂŁo publicadas as seguintes notas::

Vamos encontra-lo como professor do curso ginasial do Liceu Maranhense, quando os seus alunos do 5Âş ano lhe prestam solidariedade:


A 3 de julho de 1925 é nomeado como assistente judiciário do proletariado

A contenda com a firma Neves e Cia continuava, e repercutia nos jornais, com intervenções dos dois advogados, pai e filho, contestando a interpretação de juízes e desembargadores. O dr. Ribamar Pereira continuava a exercer a função de advogado dativo dos pobres, acompanhando as greves operários que vinham acontecendo na cidade, em relação à jornada de trabalho dos operários das têxteis, acidentes de trabalho, sem deixar as suas atividades como artista consagrado, apresentando-se, além de missas e enterros, em festas, inclusive dos operários, apresentando seu canto lírico. Esteve à frente de algumas entidades, e proferindo discursos em vários eventos, por ocasião das comemorações do centenário de D. Pedro II, a 2 de dezembro, sendo publicado o seguinte poema:


Estranho que não esteve presente na solenidade de instalação do Instituto de História e geografia – IHGM, hoje – pois além de ter participado de todas as inicativas de instalação, fundação, de quase todas as entidades literárias e científicas, profissionais que começaram suas atividades no Maranhão, naquela época, até sua morte, ainda era o professor de História do Brasil do Liceu Maranhense e, dentre os fundadores, estavam vários dos professores daquele estabelecimento de ensino:



A 6 de fevereiro de 1926 lança um libelo a favor dos operários maranhenses, ‘verdadeiros mendigos’, desamparados quando sofrem acidentes de trabalho, e a sua atuação como advogado do proletariado, sempre atuando em favor dos menos favorecidos, nas suas demandas contra as seguradoras, quando acontecenm os acidentes de trabalho:



Conforme nota de A Pacotilha de 1ยบ de junho de 1926, o Dr. Ribamar Pereira perdia sua vaga de professor de literatura do Liceu Maranhense:


De julho de 1926 era noticiada reunião no Forum para a instalação do Instituto dos Advogados:


Noticido (Pacotilha, 14/09/1926) a fundação do Partido Republicano Nacionalista, com a assistência do dr. Ribamar pereira, assistente juduciário do proletariado:

A 23 de setembro de 1926 era anunciado o enlace Nahuz-Pereira: o casamento de Ribamar Pereira, com Victoria Nahuz, realizada em Itapecuru-Mirim:


Em 1927, conforme PCOTILHA de 2 de janeiro, era um dos responsรกveis pelo curso complementar da Escola de Sรฃo Luiz Gonzaga:


A 5 de janeiro, noticiada a criação de mais uma sociedade em São Luis, a União dos carroceiros de São luis, com a interveniência do assistente jurídico Ribamar Pereira. O mesmo já acontecera com a fundação de uma união de trabalhadores, em Itapecuru-Mirim, das quais era o patrono. Continuavam os anúncios de apresentações de artistas de fora do estado em nosso teatro, e em todos, a intervenção do dr. Ribamar Pereira, quer acompanhando-os às redações dos jornais, quer fazendo as apresentações no teatro, inclusive com sua participação, cantando suas árias, nos intervalos. A 27 de março, é publica uma canção, em que a música era de autoria de Verdi, e a letra, de Ribamar Pereira:


Outra musica, uma modinha, tinha a letra escrita por Ribamar Pereira:


Outra canção, modinha, com letra de Ribamar Pereira, que era interpretada por uma cantora mirim:

Seus poemas continuavam sendo publicados pela Pacotilha


As sociedades proletárias continuavam com a assistência do dr. Ribamar Pereira, conforme convocação de 7 de abril de 1927

+ No dia 30 de agosto de 1927 é anunciado o nascimento de sua filha:


O ano de 1928 transcorre na sua rotina, de apresentações em missas, espetáculos musicais, julgamentos do foro, reuniões com o operariuado, e em novembro, a fundação da Associação dos Cronistas:


E 1929 inicia com uma nova revista sendo apresentada, desta feita dedicada à santa cecília, padroeira dos músicos:

A 20 de julho de 1919 publica poema dedicsado à sua mulher:


Nos anos 1930, Ribamar Pereira atuava no jornalismo maranhense, e quando da visita de um ilustre integralista à cidade, escreve um artigo em “O Imparcial”, opondo-se a Nascimento de Moraes, que um mês antes escrevera favorável ao movimento que havia em implantação dessa ideologia na cidade. 13 A Noticia de 27 de junho de 1933 trazia um programa no Teatro, com a reprise de um filme, O Centenário, de Lauro Serra. Nos intervalos, seriam declamadas poesias de Ribamar Pereira e Manoel Sobrinho. O jornal “A Noticia”, de 9 de janeiro de 1934 anuncia a chegada de uma delegação esportiva do Piauí, para uma competição em São Luís, em que consta ser Ribamar Pereira diretor da entidade maranhense: A Pacotilha de 5 de outubro de 1949 informava sobre a Chacina de Chapadinha, e que o tribunal do júri iria se reunir, com a participação de Ribamar Pereira na defesa

13

CALDEIRA, João Ricardo de Castro. Integralismo e política regional: a ação integralista no Maranhão (1933-1937), Annablume, 1999, disponível em https://books.google.com.br/books?id=xmM8qrbYuqIC&pg=PA25&lpg=PA25&dq=RIBAMAR+PEREIRA+%2B+POESIA&source=b l&ots=itKLMijwA0&sig=ACfU3U3bdFLeBgw6B0le8Mlhpnsz6Kd33A&hl=ptBR&sa=X&ved=2ahUKEwj_hfju2ajkAhVxE7kGHS6cBkk4ChDoATAIegQICBAB#v=onepage&q=RIBAMAR%20PEREIRA%20%2B%20 POESIA&f=false


A 7 de março de 1934 era anunciada pelo “A Notícia” uma soirée familiar, a ter lugar no Teatro Artur Azevedo, na qual o dr. Ribamar Pereira apresentaria número de canto:

Em alguns crimes que repercutiram muito em São Luís, nos anos de 1934, atuava junto com seu pai, dr. Alcides Pereira, na defesa de muitos réus, conseguindo a absolvição de seus clientes. Sempre que pai e filho atuavam no Júri, era destaque nos jornais da cidade. Segundo a Pacotilha de 11 de novembro de 1937, a filha de Ribamar Pereira estava concluindo a 6ª série:


Quando da apresentação das grandes companhias de teatro, em excursão pelo Nordeste e Norte, lia-se que a maioria se comunicava com o dr. Ribamar Pereira informando-o de sua passagem por São Luis, com a respectiva programação, solicitando ajuda na marcação de datas e propaganda. Quase sempre, atendidas, abriam espaço para uma apresentação de suas músicas, poesias, ou mesmo de canto lírico, nos intervalos das peças. Em fevereiro de 1938, edital da Procuradoria dos feitos da Fazenda inscreve vários devedores de impostos e taxas, que estavam sendo chamados à quitar seus débitos, sob pena de execução. José de Ribamar pereira estava entre os intimados. Em agosto de 1938 participa do III Congresso Nacional Eucarístico, representando o Maranhão, como delegado, e junto com utros, do Pará e Piauí, propuseram uma grande procissão, que seria realizada em recife no ano de 1939. Diz a nota que repercutiu muito a presença dos delgados da região àquele evento nacional. A Pacotilha publica nota – 16 de setembro de 1938 – acerca de uma agressão que o bacharel Ribamar Pereira teria sofrido na cidade de Rosário, com queixa à OAB/MA:






A 8 de outubro de 1938, a Pacotilha anunciava a visita de Dilu Melo à São Luis, após excursão pela Amazônia. Interpretaria uma canção, Arroz de Cuxá, com letra de Ribamar Pereira:



A 11 de outubro de 1938, em nota social, anunciava-se o aniversĂĄrio de Cidinho, filho de Ribamar Pereira:

Segundo a Pacotilha de 10 de dezembro de 1938, Ribamar Pereira, e seu pai Alcides pereira, concorreram para a Ordem dos Advogados, obtendo um voto cada um, nĂŁo se elegendo como membro:


Há que se notar que aparecem dois José de Ribamar concorrendo: José de Ribamar Pereira e José de Ribamar Santos Pereira!!! A Pacotilha em 1938 publicava uns seus poemas:







O jornal “A Noticiaâ€? de 20 de julho de 1942 parabeniza a esposa do dr. Ribamar Pereira pela passagem de mais um aniversĂĄrio:


“O Jornal do Maranhão” em sua edição de 07 de setembro de 1958 publica seu poema

O Imparcial/O Globo, noperiodo de 1942 a 1962 não permite copiar os conteúdos, e como não consegui autorização, ainda, para ter acesso ao materrtial, identificrei as edições em que fala ou escreveu: Ano 1949\Edição 00004 (1) – atua na acusação de juklgamebnto do assassino de Alcantara Ano 1949\Edição 00005 (1) – funcionamento do júri Ano 1949\Edição 00006 (1) – critica literária sobre estreia de uma poetisa Ano 1949\Edição 00009 (1) – aniversario de seu filho Ano 1949\Edição 00014 (1) – programa da festa do jornbaleiro, em que se anuncia sua participação como cantor Ano 1949\Edição 00016 (1) – festival Artur Azevedo, em que se apresentaqria como barítono Ano 1949\Edição 00018 (1) – ainda sobre a festa da casa dos Jornaleiros Ano 1949\Edição 00020 (1) – audiência com o Governador Ano 1949\Edição 00033 (2) – no enterro de Johann Bragard, onde cantou, como de costume Ano 1949\Edição 00033 (2) - enquete sobre o Juri dos eventos e Alcantara: inocente ou culpado? Atuou como defensor Ano 1949\Edição 00043 (1) – anunciada a alta de doença que sofrera hospitalização Ano 1950\Edição 00055 (1) – visita ao Governador, em agradecimento à visita que lhe fizera, quando de sua internação Ano 1950\Edição 00138 (1) – Gabinete do Governador – conferencia


JOSÉ DE RIBAMAR DA SILVA FERREIRA Consta como aluno do curso ginasial do Liceu Maranhense no ano de 1925, quando estava sendo chamado para as provas de Geografia. Em 1927 estava cursando o médio, quando chamado para as provas. A 20 de setembro de 1929 constava numa relação de sócios efetivos aceitos pelo Esporte Clube Santa Cruz, conforme oficio enviado pela direção do Clube para a AMEA. Nesse mesmo ano de 1929, a 8 de outubro, assinava um abaixo assinado em solidariedade ao Governador do Estado, apoiando chapa para a presidência da republica. Aviso do Ministério da Guerra, chamando os conscritos para se incorporar ao Exército Brasileiro. Da classe de 1910, constava o seu nome, assim como dos formandos da Faculdade de Direito do Maranhão (O Imparcial, 4 de dezembro de 1932). Constava co um dos sócios quites com as obrigações sociais do Casino Maranhense em 1933. Consta, também, nesse ano, dos vendedores e doadores de ações do banco do Estado do Maranhão, para Benedita Ferreira dos Reis (venda de 5 ações; e para Jovina Amelia dos Santos, de 1 ação; e doação de 2 ações para Benedita D. da Silva Ferreira). Em 1936, mais duas ações foram vendidas para Jovina Amelia dos Santos. Consta registro de casamento entre Dr. José de Ribamar Silva Ferreira e Eulina Gomes Duarte, realizado em 7 de junho de 1936. Em 10 de abril de 1937 consta o registro de nascimento de seu filho José de Ribamar da Silva Ferreira Filho. Nesse ano, consta como professor da Academia do Comercio do Maranhão. Em 1940, constava como um dos mais antigos professores daquele estabelecimento de ensino. 1946 o coloca como candidato à Ordem dos Advogados do Brasil/MA, disputando as eleições para sua diretoria. A seguir, como dirigente de Federação Maranhense de Desportos, no ano de 1946. PEDRO RÁTIS DE SANTANA As primeiras notas publicadas em O Combate, do anos de 1951, dão-nos noticias da família de nosso biografado:

Ingressando na PMEMA, em 1951 (O Combare, ed. 21 de abril), conhstava já como sargento


Em 1954, conforme O Combate de 11 de agosto anunciava os novos aspirantes do NPOR, daquele ano; dentre eles Pedro Rátis de Santana, da PME

Nesse mesmo ano, 1954, é lançado candidato à Câmara Municipal de São Luís:



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