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O JORNAL COM NOTÍCIAS • DIRECTOR: LUÍS GALRÃO • ANO 3 • QUINZENAL •

20 DE FEVEREIRO DE 2009 • N.º 42

D I S T R I B U I Ç Ã O G R AT U I TA

Câmara de Sintra vai investir 50 milhões em novas escolas Pág. 3

AVENIDA DOS ASSALTOS EM AGUALVA-CACÉM Os amigos comerciantes brincavam que na Avenida dos Missionários, em Agualva-Cacém, só ‘O Pimentinha’ ainda não tinha sido assaltado. Até dia 8 e dia 9, quando em duas noites consecutivas, homens armados ameaçaram o proprietário do café e levaram bens e dinheiro, aumentando extensa lista de vítimas, que inclui mercearias, a farmácia e até estudantes e moradores.

Notícia

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MINISTRO APOIA CORTE DE INFESTANTES EM SINTRA O Ministro do Ambiente considera “injustas” as críticas às acções de desmatação em curso na serra de Sintra que garante estarem a decorrer em estreita articulação com o Instituto de Conservação da Natureza e Biodiversidade. “Quando um dia houvesse um incêndio, todos iam criticar o que não havia sido feito, mas quando se faz, criticam porque se está a fazer”, considerou Nunes Correia durante a inauguração do novo Centro de Interpretação Ambiental do Parque da Pena.

Notícia

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SECTOR DOS MÁRMORES DE PÊRO PINHEIRO VIVE TEMPOS DIFÍCEIS

Queluz rejeita parquímetros Pág. 9

A indústria de transformação de pedras ornamentais de Pêro Pinheiro “vive uma situação grave” porque as grandes têm vindo a encerrar ao longo dos últimos 10 anos. A denúncia partiu da CDU de Sintra, que há dias visitou várias empresas e defendeu mais apoios para o sector. Em causa, alerta, estão cerca 2000 trabalhadores.

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Concelho recebeu festa skinhead A festa de aniversário do grupo de extrema-direita Hammerskins, inicialmente marcada para Nafarros acabou por ter lugar num bar da praia de São Julião, em Sintra, no dia 31 de Janeiro. O evento juntou cerca de 70 elementos, sempre sob as atenções das autoridades, que garantem não ter sido registada qualquer ocorrência entre o ponto de encontro, em Lisboa, e o local até então secreto da festa. Mas eventual realização do evento no recinto da União Desportiva e Cultural de Nafarros (UDCN) preocupou autoridades e autarcas, que tudo fizeram para evitar a realização da iniciativa naquele local. “Um dos directores do clube pediu-me o recinto para fazer uma festa com amigos, mas quando percebemos a complicação que ia ser, falámos com ele e mudou de planos”, explica o presidente da UDCN, Orlandino Martins. O presidente da colectividade admite que passou muito tempo “agarrado ao telefone” após perceber ter autorizado uma festa de skinheads violentos no recinto

do clube. “Cedi o espaço porque não sabia quem vinha, mas depois de perceber que tinha aqui um caldinho do caraças, fiz todos os possíveis para evitar a festa”, conta. Segundo a direcção da colectividade, os promotores “perceberam que a Câmara de Sintra não iria licenciar a festa e desistiram”. Para Orlandino Martins, a mudança de planos esteve relacionada com a exposição do caso, sobretudo numa aldeia pequena como Nafarros, conhecida pela existência de casas de várias figuras públicas, incluindo Mário Soares,

FOTO DENÚNCIA

Belas: Protecção colocada um ano depois do acidente

Arons de Carvalho ou Artur Albarran. Segundo várias fontes da Câmara de Sintra, o presidente Fernando Seara foi alertado pelo Serviço de Informações de Segurança (SIS) tendo decido avocar a si os pelouros da Divisão de Licenciamento de Actividades Económicas e de Fiscalização. “Foi uma decisão temporária, que durou apenas uma semana”, assegura uma das fontes. Contactado pela Lusa, o presidente disse apenas “não ter recebido qualquer pedido de licenciamento”. No entanto, o Cidade

VIVA apurou que a Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) foi chamada a visitar o clube uma semana da data prevista para a realização da festa skinhead. “Fomos visitados pela ASAE, pelas finanças e pelo Serviço de Estrangeiros e Fronteiras que ainda aguardam documentação, porque faltavam algumas licenças para o funcionamento do snack-bar”, admitiu o presidente do Nafarros. A festa skinhead acabou por ter de mudar de local, mas foi sempre acompanhada de perto pelas autoridades policiais, incluindo GNR, PSP, PJ e SIS. A Portuguese Hammerskin Chapter (PHS) é a facção mais violenta do movimento dos cabeças rapadas, liderada por Mário Machado. O grupo existe desde 2002, mas só em Janeiro de 2005 atingiu o nível máximo (Chapter, ou capítulo) da organização, que tem origem nos Estados Unidos, onde uma das condições para ser aceite é agredir violentamente ou mesmo matar um não branco. Luís Galrão

Foi preciso esperar um ano para que o local onde morreram as duas irmãs nas cheias de 2008, em Belas, fosse reparado. A família e os comerciantes garantem que a autarquia de Sintra apenas interveio no muro derrubado cinco dias antes do primeiro aniversário do acidente, assinalado a 18 de Fevereiro. Os pinos brancos e vermelhos de plástico que durante o ano ali estiveram foram substituídos por um rail metálico de protecção que volta a separar o rio Jamor da Estrada Nacional 117. Há um ano, o corpo de Sara Gomes foi retirado já sem vida do interior do carro que foi arrastado para a ribeira, enquanto corpo de Zíbia Coimbra, apesar das intensas buscas, nunca apareceu. Um ano depois, o advogado das famílias continua a aguardar documentação da Câmara de Sintra e da Estradas de Portugal para iniciar o processo no qual a família pretende o apuramento de responsabilidades.

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NA BLOGOSFERA DE SINTRA Cidadania Queluz, 18 de Fevereiro “Faz hoje um ano em que duas pessoas morreram no Rio Jamor. Chamavam-se Sara Gomes e Zíbia Coimbra. Quer a empresa Estradas de Portugal como a Câmara Municipal de Sintra descartaram responsabilidades. Segundo o advogado da família, o Ministério Público não abriu qualquer processo para investigar situação. A família teve apenas silêncio da parte da Câmara. (…) Desde 1989 estão feitos os estudos sobre o leito de cheia nas freguesias de Belas, Monte Abraão e Queluz no que diz respeito ao Rio Jamor. Apesar do estudo estar feito e da sua importância, continua a não haver qualquer referência ao mesmo na página do Plano de Ordenamento de Território da Câmara de Sintra. (…) Nas Grandes Opções do Plano para 2009 não é referido uma única vez a problemática do Rio Jamor e uma só estratégia de requalificação paisagística, urbana e florestal para o curso de água que pode valorizar a cidade de Queluz e dar Qualidade de Vida aos seus cidadãos. (…) Da parte da Câmara não se encontram soluções. Apenas silêncio face a esta situação. Ou muito pior: hoje anunciou-se um novo estudo entre a autarquia e as Estradas de Portugal. Espera-se pela conclusão e publicação do mesmo e já agora que apure as responsabilidades.” http://queluz.org/

Sintra do Avesso, 18 de Fevereiro “(…) Ainda se lembram de António Abreu? Pois, para os mais esquecidos, recordarei que esteve à frente dos destinos da Parques de Sintra Monte da Lua na sequência da saída do primeiro Presidente do Conselho de Administração, o biólogo Serra Lopes, nomeado pelo governo PS. António Abreu fez acusações muito graves a dois governantes, José Sócrates e Silva Pereira que, até hoje, passados mais de quatro anos, jamais se dignaram esclarecer fosse o que fosse. Só de minha iniciativa (…) deverei ter feito meia dúzia de tentativas, interpelando os visados e também o Senhor Presidente da Câmara Municipal de Sintra. Também até hoje se desconhece o resultado das investigações da Polícia Judiciária sobre as tais irregularidades à gestão do biólogo, apesar da insistência no sentido de que alguém satisfaça o direito dos cidadãos ao conhecimento de tal assunto, em tempo útil. Quem cala, consente… Será de aplicar o conhecido ditado à questão em apreço? Vivemos ou não num Estado de Direito? Vale ou não a pena persistir na demanda da Verdade que é a primeira condição da Liberdade?” http://sintradoavesso.blogspot.com/

Alagablogue, 13 de Fevereiro “A Alagamares acompanha o assunto [abate de árvores na serra de Sintra] e pediu a amigos associados especializados em matérias florestais que se pronunciassem sobre a questão. Contudo, desde já se afigura que o facto fundamental que conduziu à classificação como Património Mundial foi a paisagem, enquanto conjunto cénico integrado e não só pelo tipo ou categoria de espécies existentes. E é pelo direito a essa imagem enquanto referência cultural, artística, de memória, que se deve fazer tudo para que os danos colaterais duma “limpeza” que deveria ser cirúrgica não virem eliminação definitiva não só das espécies como da memória dum local mítico e rico. As clareiras criadas, com a actual massificação turística em breve podem estar ocupadas com cafetarias ou parques de estacionamento. Uma vez tiradas as árvores, tudo é possível. Bom seria que o Instituto de Conservação da Natureza (ICNB) tivesse dado conhecimento público desta empreitada. Hoje como sempre os tecnocratas agem como déspotas iluminados e aí Portugal contínua a estar na periferia dos países onde as opiniões públicas são respeitadas e ouvidas.” http://blogue.alagamares.net/

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Sintra vai ter mais escolas em 2010 A Câmara de Sintra e o Ministério da Educação assinaram acordos que permitirão a Sintra substituirse à Administração Central assumindo a construção, ampliação e requalificação e substituição de cinco escolas básicas no concelho. As obras deverão custar 20 milhões de euros, um investimento a suportar posteriormente pela Direcção Regional de Educação de Lisboa e Vale do Tejo, cujo director representou o Ministério da Educação. No total, assegura a Câmara, serão investidos 50 milhões de euros, porque está ainda previsto um investimento municipal no parque escolar de cerca de 30 milhões. “Desta vez, a confluência de vontades vem transformar as promessas de há longos anos em compromissos reais desde há muito desejados e aclamados por todos”, considera Augusto Henriques, presidente do Conselho Executivo da Escola EB 2.3 Visconde Juromenha, o local escolhido para cerimónia de assinatura dos protocolos. “Considerando a urgência de requalificação e alargamento da resposta educativa da rede escolar pública de Sintra, o município e o Ministério da Educação assinam um conjunto de acordos de colaboração conducentes à construção das Escolas Básicas 2.3 de Colaride e Serra das Minas, a ampliação e requalificação da EB 2.3 Padre Alberto Neto, à substituição da EB 2.3 Visconde Juromenha e à ampliação e reconversão da EB 2.3 da Terrugem”, lê-se nos documentos. Para Fernando Seara, o acordo resulta de “uma parceria de responsabilidade” feita “sem calculismos eleitorais”. “Os protocolos e a transferência de competências que quereremos assumir proximamente são actos de ousadia mas também actos de responsabilidade assumida e sentida. Sintra é um município singular pelas necessidades e pelas ur-

No Novvas Escolas - EB 2.3 de Colaride – Construção de raiz de uma escola com capacidade para 30 turmas em regime normal; - EB 2.3 da Serra das Minas – Construção de raiz de uma escola com capacidade para 24 turmas em regime normal; - EB 2.3 Visconde Juromenha – Substituição integral e ampliação para 30 turmas em regime normal; - EB 2.3 Padre Alberto Neto – Requalificação integral e ampliação para 30 turmas em regime normal;

gências o que determina avaliações especiais e medidas excepcionais como esta”, afirma Já a Ministra da Educação, que esteve na carimónia, recordou a visita que fez há um ano à mesma escola. “Impressionou-me o estado de degradação das instalações e perceber que a escola aguardava por obras há 10 anos”, disse Maria de Lurdes Rodrigues. A ministra considerou mesmo que as condições físicas que encontrou nas Mercês “talvez fossem as piores de todo o país”, uma situação que não a deixou indiferente. “Inquietou-me perceber o que poderia fazer e a aposta era cumprir a promessa de dotar a escola de novas instalações. Se era a pior tinha de passar a ser a melhor”, diz. Apesar disso, desta vez não se livrou de ser vaiada pelos alunos à entrada e à saída da escola, apesar do forte dispositivo de segurança montado pela PSP. Para breve está a transferência de competências para Sintra. “Espero que possa ser assinada nos primeiros dias de Abril”, revelou ainda Maria de Lurdes Rodrigues.

Novas escolas prontas em 2010 A Câmara espera ter as novas Escolas EB 2.3 prontas em 2010. “Contamos ter a adjudicação feita até Junho ou Julho deste ano, para que as escolas possam entrar na rede de equipamentos no ano lectivo 2010/2011”, revela o vereador da educação. Apesar de estarmos em ano de eleições, Luís Patrício não receia contratempos. “A Câmara é uma pessoa de bem e os compromissos que estão assinados e as obras que estarão em cursos não podem nem devem ser prejudicadas”. O departamento de obras da Câmara está a trabalhar nos projectos e as novas escolas vão passar a cumprir as normas energéticas e toda a regulamentação. Daí o investimento poder ultrapassar o valor adiantado pelo Ministério. “Não estou certo do valor de 17 milhões avançado pelo Secretário de Estado, porque o que está em protocolo não são valores, mas sim

o Ministério suportar o custo real da construção das escolas, sendo que a Câmara não vai cobrar custos de gestão nem do terreno”, afirma. O investimento total “rondará os 50 milhões, um valor que inclui estas obras, mais as do primeiro ciclo que são custeadas pelo Município, mais as obras dos jardins de infância e a ampliação de uma série de escolas de primeiro ciclo para poderem ter refeitório e para permitir que passem de regime duplo para regime normal e que assim possamos também alargar o programa de enriquecimento curricular a mais alunos”. O projecto “é ambicioso” e pretende acabar com exemplos como o da Escola Visconde Juromenha, onde o vereador estudou. “É certamente a pior escola do concelho. Mas quando cá andei, a escola tinha ainda piores condições físicas do que tem hoje. Lembro-me de pormos cartões em algumas janelas para conseguirmos ter aulas no Inverno”, conta. Luís Galrão

- EB 2.3 da Terrugem – Requalificação para EB 2.3/Secundária com 20 salas para o ensino secundário. Serão ainda construídos três estabelecimentos com Jardim de Infância e 1º Ciclo do Ensino Básico: - EB1/JI de Colaride – 20 salas; - EB1/JI de Serra das Minas – 24 salas; - EB1/JI Tapada das Mercês nº 3 – 20 salas; A autarquia está também a preparar a construção, ampliação e requalificação gradual de um conjunto de estabelecimentos, dos quais se destacam: - Construção da EB1/JI de Varge Mondar; EB1/JI do Algueirão; e EB1/JI de Agualva nº3; EB1/JI do Cacém; - Reconversão da EB 2.3 da Sarrazola para Escola Básica Integrada com Jardim de Infância; EB1 do Linhó para Escola Básica com Jardim de Infância; - EB1 Massamá nº 2 para Escola Básica com Jardim de Infância; EB1 Cacém nº 2 para Escola Básica com Jardim de Infância; e EB1 de Arneiro dos Marinheiros em Jardim de Infância.


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Comér cio ameaça Comércio pr ocessar P olis processar Polis

O presidente da Câmara alertou recentemente para o risco de uma revolta social em meios desfavorecidos provocada pela falta de acesso a cuidados de saúde primários em igualdade de circunstâncias. No II Fórum Nacional de Saúde, Fernando Seara explicou que situações como a que existe em Sintra podem criar mecanismos de revolta social que seria prudente prevenir. “Temos unidades de saúde familiar exemplares e ao lado um conjunto de cidadãos (noutro centro de saúde) que voltaram ao sistema de levantar-se de madrugada para marcar uma consulta”, disse à Lusa. “No Centro de Saúde de Rio de Mouro existem nove médicos para 16 mil utentes e ao lado há uma unidade com seis médicos, quatro deles ausentes por razões pessoais, para atender 25.289 utentes”, acrescentou. Para Seara, a situação revela “uma discriminação negativa no acesso aos cuidados de saúde primários”, num concelho com 430 mil utentes inscritos, dos quais 113 mil não têm médico de família. “Os números são tão objectivos que qualquer pessoa responsável deve antecipar o que pode acontecer”, acrescenta.

Os comerciantes ponderam avançar com um processo contra a sociedade Cacém Polis e a Câmara de Sintra devido aos prejuízos causados pelas obras da passagem inferior sob a linha de Sintra. O túnel era considerado um projecto “estruturante” do programa Polis do Cacém, mas a empreitada está parada desde Novembro. A obra decorre no local de uma antiga passagem de nível encerrada ao trânsito em Agosto de 2003 e aos peões em 2005, após vários acidentes mortais. Mas os trabalhos estão parados desde o abandono do anterior empreiteiro, a empresa Construtora do Tâmega, devido a “desentendimentos” com a Polis, lê-se na página da Junta. Em Outubro, a Cacém Polis garantia que a obra não seria interrompida porque seria retomada por um novo empreiteiro ainda em Novembro. “Mas isso não aconteceu e a data passou para Dezembro, depois para Janeiro e agora já se fala em Março”, queixa-se um comerciante. Apesar da insistência, o Cidade VIVA continua a aguardar por esclarecimentos por parte da sociedade Cacém Polis.

Reforço de consultas médicas em Rio de Mouro

Bloco lamenta tempo perdido em Belas O Bloco de Esquerda lamenta “os atrasos e indefinições por parte da Câmara Municipal e da Administração Central na resolução dos problemas da ribeira do Jamor, com prejuízo para a população de Belas, da cidade de Queluz e de todo o concelho de Sintra.” Por ocasião do primeiro aniversário do acidente que no Inverno de 2008 causou duas vítimas, o BE denuncia que “pouco ou nada mudou no local e na ribeira do Jamor”.

CDU Sintra entrega 10 mil assinaturas à Ministra da Saúde A Coordenadora concelhia de Sintra da CDU entregou mais de 10 mil assinaturas à Ministra da Saúde reclamando melhores condições dos serviços de saúde para o Concelho de Sintra. De entre as exigências constantes do abaixo-assinado, a CDU destaca “a exigência de um novo hospital em Sintra, com dimensão adequada para o Concelho, a prometida e até agora não concretizada urgência básica, bem como a construção de diversos Centros de saúde entre os quais os de Belas e de Agualva.”

concelho

Avenida dos assaltos em Agualva-Cacém

Seara alerta para discriminação no acesso à saúde

O número de horas disponíveis para a realização de consultas médicas no Centro de Saúde de Rio de Mouro vai ser reforçado, visando conseguir uma melhor resposta às necessidades. A Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo procedeu à contratação de serviços através de empresa de prestação de cuidados médicos, melhorando de forma significativa a capacidade de resposta. Assim, vão realizar-se 125 horas adicionais de consultas semanais. Este Centro de Saúde tem, para além da sede, uma Extensão de Saúde e uma Unidade de Saúde Familiar, com cerca de 51 mil utentes inscritos no total. Em Rio de Mouro prestam serviço efectivo dois médicos que asseguravam 84 horas semanais. A realização destas horas adicionais teve início a 16 de Fevereiro e veio reforçar de forma significativa a capacidade de resposta deste serviço de saúde.

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Os amigos comerciantes brincavam que na Avenida dos Missionários, em Agualva-Cacém, só ‘O Pimentinha’ ainda não tinha sido assaltado. Até domingo, dia 8. E segunda, dia 9. Em duas noites consecutivas, homens armados ameaçaram o proprietário do café e levaram bens e dinheiro, aumentando a lista de vítimas, que inclui mercearias, a farmácia e até moradores. No Domingo, “noite de casa cheia por causa do futebol”, bastaram alguns segundos de desatenção. “Já passava das 23h30 e estava sozinho nas limpezas com a porta fechada. Mas tive de sair para despejar o lixo e quando regressei desci à cave e senti uma faca nas costas”, conta Ricardo Pimentel. Enquanto era ameçado, os outros assaltantes roubavam a máquina do tabaco, uma máquina de brindes e o dinheiro da caixa,

mais de 500 euros. “Ainda os vi fugir numa Toyota Hiace antiga, sem matrícula”, refere. No dia seguinte, à hora do jantar, o jovem de 28 anos não imaginava novo susto. “Entraram como clientes e até pousaram o guardachuva. Traziam gorros e cachecóis, pelo que só me apercebi que era outro assalto quando os ouvi puxar a culatra da pistola e fiquei sem reacção”. Eram dois homens “com sotaque brasileiro” e levaram 50 euros e 10 garrafas de whisky. Desde que tiveram início as obras do Programa Polis na outra ponta da avenida, o número de assaltos não para de aumentar. Primeiro, o trânsito esteve cortado, deixando a rua sem saída. Agora, tem apenas um sentido, o que afasta muitos clientes da zona. “Estamos apenas a 150 metros do centro do Cacém, mas quem vem de

carro tem de fazer mais de quatro quilómetros para regressar”, explica o oculista Macedo. O problema, explicam, é a falta de clientes e o grande número de saídas pedonais. “Os assaltantes saem daqui a pé. Há um mês assaltaram-me a casa, agrediram-me e sairam calmamente. Até tiraram os gorros aqui à porta”, conta Osvaldo Vaz, proprietário de três lojas, incluindo a mercearia assaltada. Os lamentos são comuns, basta entrar numa loja. “Assaltos? Esta rua está caótica, sobretudo desde as obras do Polis. Já fui assaltada duas ou três vezes de porta aberta, numa delas com uma faca encostada ao corpo e outra por arrombamento”, reclama Aurora Peseta, da papelaria ‘Borrachinha’. A comerciante garante que os assaltos são diários, sobretudo a estudantes e moradores.

“Ainda ontem quando ia para casa vi dois jovens a tentar roubar o telemóvel a uma miúda. Por sorte ele caiu e os rapazes acabaram por fugir sem nada”, afirma uma moradora que prefere o anonimato. O clima de insegurança é tal que “o coração salta sempre que entra alguém na loja”, assegura Aurora. “A partir das 19h temos medo de estar aqui”, reforça também o merceeiro. À semelhança do dono do café ‘O Pimentinha’, já ponderou passar a andar armado, mas queixa-se da burocracia. “Se todos estivessemos armados isto não seria assim”, acredita Osvaldo Vaz. “Polícia? Não passa aqui nenhum”, desabafa. “A PSP não tem agentes, nem carros suficientes, contou-me um amigo polícia”, avança a dona da papelaria. Luís Galrão

CDU pede mais mobilidade em Sintra O eurodeputado Pedro Guerreiro, da CDU, veio a Agualva-Cacém defender a valorização da mobilidade e dos transportes públicos. “A mobilidade tem de ser encarada como um serviço público que deve ser prestado às populações”, defendeu junto ao local onde deverá nascer a nova estação ferroviária da cidade.

A CDU entende que as obras devem ser feitas “o mais rapidamente possível porque o projecto já tem 10 anos de atraso”. Além disso, Pedro Guerreiro refere que aquele investimento “deve ser acompanhado de infra-estruturas de apoio que permitam o usufruto por parte da população, como

os parqueamentos gratuitos e a existência de transportes públicos que garantam o acesso aos bairros”. Quanto ao transporte rodoviário, apesar de estarem ser feitas algumas vias que poderão descongestionar o IC19, a CDU não compreende que essas novas vias

venham a ter portagens. A futura IC16 “é um serviço público para garantir a qualidade de vida das populações e por isso os munícipes não devem ser penalizados pela sua utilização. Caso contrário, são negócios que vão explorar serviços que deveriam ser públicos”, reforça.


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PS aponta falhas ao Programa Polis Cacém O Partido Socialista de Sintra denunciou o “completo estado de degradação” da freguesia do Cacém. Numa visita à zona de intervenção do Programa Polis, a candidata socialista à freguesia percorreu alguns

dos projectos inacabados, como a passagem inferior sob a linha de Sintra, cujas obras estão paradas desde Novembro. “Há várias obras por concluir, como este ‘buraco’ e outras por iniciar, como a construção de um estacionamento junto ao Parque Urbano, o Centro de Interpretação Ambiental e o edifício da nova baixa da cidade, exemplifica Leonor Vieira. A candidata aponta também a falta de limpeza e de infra-estruturas como parques infantis e ecopontos. “As pessoas não gostam de viver no Cacém, porque é uma freguesia muito escura e está a tornar-se novamente num dormitório”, alerta a candidata, que dá “nota zero” ao actual presidente de Junta, que responsabiliza pelo facto de o Cacém ser “uma cidade escura, suja e feia que marginaliza as pessoas”. A candidata é membro do

secretariado do PS no Cacém, onde vive há 24 anos e é presidente do Jardim-de-infância Popular. Um dos maus exemplos apontados pelos socialistas, é a Rua Elias Garcia, que segundo o ex-presidente Sebastião Antunes aguarda por uma intervenção prevista desde 2005 para criar mais faixas de rodagem. Já para Domingos Quintas, vereador e potencial candidato do PS à Câmara de Sintra, “falta sobretudo um plano de cidade e a criação de âncoras, como na zona do mercado”. Nesta matéria, o PS acusa a Câmara de “abandonar os comerciantes” ao não dar início às obras de reabilitação do edifício do mercado municipal, cujo concurso público foi anunciado em Julho. “Estava previsto mudar o mercado para o piso de baixo, acessível pela nova Praça D. Maria (criada pelo Polis), e instalar a repartição de finanças no outro piso, mas a Câmara excluiu a obra das prioridades para 2009”, explica o vereador que até Setembro teve o pelouro dos mercados. No mesmo local, o PS denuncia a exigência de um parque de estaciona-

mento com 252 lugares que está concluído mas continua fechado. Outra nota negativa vai para as hortas urbanas inauguradas pelo Ministro do Ambiente no Parque Urbano. “Está tudo degradado, foi deixado cair pela Câmara”, lamenta. No local de uma das horas apenas são visíveis vestígios de vandalismo. “Tinha um sofá e era usado por toxicodependentes, mas entretanto ardeu”, conta Domingos Quintas. A visita dos socialistas passou ainda junto ao lavadouro municipal abandonado, onde Maria José insiste em ir todos os dias. “Ainda é muito utilizado para lavar roupa e há quem venha buscar água”, assegura. No entanto, a utente queixase da degradação e do lixo. “Somos nós que limpamos quase todos os

dias, porque os jovens vêm para cá à noite e deixam isto cheio de garrafas, restos de comida e beatas”. O último local visitado foi o parque de estacionamento onde deverá nascer o projecto da “Nova Baixa” do Cacém. O projecto está dependente das obras da nova estação da Refer. “Há um promotor interessado e o plano está em revisão na CCDR”, explica Domingos Quintas. Para o local continua previsto um edifício de serviços com uma loja dos Correios e uma loja do Cidadão, bem como alguns serviços camarários. Mas o processo arrasta-se. “Não compreendo a demora, sobretudo quando o presidente da Polis é simultaneamente o presidente da CCDR”, desabafa o vereador. Luís Galrão


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B R E V E S Verdes questionam Governo sobre Cidade do Cinema

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“É aquele tipo de situação em que, quando um dia houvesse um incêndio, todos iam criticar o que não havia sido feito, mas quando se faz, criticam porque se está a fazer”, reforçou o ministro à margem da inauguração do novo Centro de Interpretação Ambiental do Parque da Pena (ver caixa). Na cerimónia, o governante classificou de “notável” o trabalho feito pela PSML, garantindo que “está à vista o resultado do esforço feito para valorizar um património de grande importância para Sintra e para o país”. Luís Galrão

Par ques de Sintra arques com no sos novvos recur recursos

Movimento quer mudar lei da Alta Tensão

Poluição no Magoito divide responsáveis A baía da praia do Magoito voltou a ficar coberta por uma mancha de poluição no final de Janeiro. “Fui alertado por moradores e constatei que havia uma grande mancha negra, pelo que estou convencido de que houve uma descarga da Estação de Tratamento (Etar)”, afirma Miguel Portelinha, presidente da Junta de São João das Lampas. No entanto, a versão dos Serviços Municipalizados de Sintra é a de que a situação ficou a dever-se “ao caudal anormal da ribeira da Mata”. O presidente do Conselho de Administração da empresa, Baptista Alves, garante que “o descarregador de tempestade da Etar não chegou a ser activado, pelo que a mancha resultou da grande quantidade de matéria orgânica arrastada pelo grande caudal da ribeira”. O presidente da Junta tem dificuldade em aceitar esta explicação, porque diz ter notado diferenças na coloração da água a montante e a jusante da Etar, que está situada muito perto da praia. “Percorri cerca de 500 metros da ribeira e notei que a água era normalmente castanha antes da Etar, devido aluvião provocado pela chuva, e mais escura e com cheiro característico, depois”.

PS quer mudança em Agualva A estrutura do PS de Agualva promoveu no dia 7 de Fevereiro uma visita “durante a qual verificou elevado estado de degradação e de abandono a que a Coligação Mais Sintra tem votado a Freguesia, de que é exemplo gritante a obra abandonada da passagem inferior à linha férrea”. Igualmente por acabar, está a “requalificação da Avenida dos Bons Amigos, obra vital para a mobilidade interna da Cidade, mas que por ter sido projectada sem auscultação da população, “teve de ser esquecida”. Segundo o PS, Agualva “é hoje, uma sombra da freguesia que foi, pelo que é urgente mudar”.

concelho

Ministro do Ambiente apoia corte de infestantes em Sintra

O Partido Ecologista “Os Verdes” (PEV) solicitou este mês esclarecimentos ao Governo sobre as intenções para a criação de uma “Cidade do Cinema” em Sintra em área de reserva ecológica e agrícola. O deputado Francisco Madeira Lopes entregou um requerimento na Assembleia da República onde questiona o ministério do Ambiente sobre se tem conhecimento da existência de um protocolo de intenções ou do projecto para a implementação de uma “Cidade do Cinema” em zona de Reserva Ecológica Nacional (REN) e Reserva Agrícola Nacional (RAN) na zona do Sabugo. O PEV pretende saber se o Governo já recebeu o pedido de parecer sobre a classificação do projecto como tendo Potencial Interesse Público (PIN), se já iniciou o procedimento para a sua classificação e se considera pertinente a realização de um Estudo de Impacto Ambiental antes da tomada de posição sobre o PIN. O PEV refere ainda que a 13 de Novembro ocorreram nos terrenos “ensaios de prospecção com recurso a maquinaria pesada de duvidoso enquadramento legal”.

O Movimento Nacional Contra Linhas de Alta Tensão em Zonas Habitadas vai apostar na sensibilização da opinião pública para o problema, depois de alertar os deputados para a necessidade de mudar a lei. A organização tem como principal objectivo reduzir em 500 vezes, os valores dos campos electromagnéticos e exigir que as linhas de alta tensão sejam desviadas das zonas urbanas. A coordenadora Helena Carmo, que esteve esta semana na Assembleia da República para apresentar as suas preocupações à Comissão de Poder Local, Ambiente e Ordenamento do Território, disse à Lusa que os partidos se mostraram “sensíveis”, mas consideram que a questão tem de ser avaliada “com cautela”. Helena Carmo adiantou ainda que lhe foi entregue uma proposta de lei que o PSD pretende apresentar, mas não quis adiantar pormenores. O Movimento, que já pediu audiências aos grupos parlamentares e ao Presidente da República, quer também continuar a sensibilizar a opinião pública para o assunto.

do

O Ministro do Ambiente considera “injustas” as críticas às acções de desmatação em curso na serra de Sintra que garante estarem a decorrer em estreita articulação com o Parque Natural e com o Instituto de Conservação da Natureza e Biodiversidade. “O que se está a fazer é o que tem que ser feito e continuaremos a fazê-lo sejam quais forem as fotografias publicadas nos jornais, porque havia zonas impenetráveis com matos de dois ou três metros e hoje essas situações já não existem”, garante. Em Janeiro, o grupo parlamentar do PCP questionou o ministério sobre a realização de “desbastes de árvores de grande porte” no âmbito de uma intervenção da Parques de Sintra – Monte da Lua (PSML), uma empresa de capitais públicos. Segundo os deputados comunistas António Filipe e Miguel Tiago “foram cortadas não apenas acácias, mas também cedros, pinheiros e carvalhos”, arvores que “não apresentavam sinais de doença”. O ministro Nunes Correia esclarece que “houve uma certa desmatação na proximi-

dade dos caminhos, os sítios mais vulneráveis, com remoção de infestantes e de árvores que era preciso retirar para criar cortafogos, mas tudo foi visto com todo o cuidado. Isso é gestão da floresta”, assegura. Quanto às críticas, lamenta que “por vezes surjam algumas incompreensões, nem todas por ingenuidade ou por mero acaso”, mas assegura que o Ministério irá “lidar com o assunto com muita serenidade e continuar a fazer o que tem de ser feito”. No entanto, o governante não poupa críticas à notícia do corte de árvores na serra. “Um jornal de referência trazia uma grande fotografia a duas páginas, com uma árvore cortada, dizendo ‘grande exemplares estão a ser cortados ou devastados no Parque Natural’, mas com grande esforço foi possível identificar que era uma acácia, uma infestante, justamente o tipo de árvores que têm de ser cortadas. Vejam como um acto meritório como cortar uma acácia, aparece a duas páginas num jornal com um ar pecaminoso”, disse ao CidadeVIVA.

A empresa Parques de Sintra – Monte da Lua (PSML) inaugurou no final de Janeiro o Centro de Interpretação Ambiental do Parque da Pena, ocasião aproveitada também para o lançamento de um guia de Percursos Botânicos nos Parques da Pena, Monserrate e Capuchos. A iniciativa contou com a presença do Ministro do Ambiente, Ordenamento do Território e Desenvolvimento Regional, que saudou o trabalho feito pela empresa. “Os resultados do esforço realizado desde 2005 estão à vista e são notáveis”, considerou Francisco Nunes Correia. O número de visitantes tem sido um dos factores de sucesso, tendo sido registado um crescimento de 44% nos últimos três anos. “A sustentabilidade económica depende da sustentabilidade do património, pelo que temos alocado as receitas à manutenção e candidatado os investimentos maiores a fundos próprios”, explicou António Lamas. O presidente do conselho de administração da PSML fez o balanço da gestão dos 360 hectares sob alçada da empresa. “A Parques de Sintra – Monte da Lua está hoje saudável e viável, com receitas em 2008 de seis milhões de euros, provenientes fundamentalmente das entradas, das lojas e das cafetarias”, afirmou. A empresa pública tem vindo a realizar acções de limpeza de matos e infestantes junto aos principais eixos viários, bem como acções de manutenção e recuperação de muros e caminhos pedonais dentro das várias Tapadas que gere. A PSML é uma sociedade detida em 36% pelo Instituto de Conservação da Natureza e da Biodiversidade (ICNB), 34% pelo Instituto de Museus, 15% pelo Turismo de Portugal e 15% pela Câmara de Sintra.

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20 DE FEVEREIRO DE 2009

Sintra assina protocolo de Qualidade do Ar O concelho de Sintra integra um grupo de 11 municípios da região de Lisboa e Vale do Tejo que celebraram este mês um protocolo com Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo (CCDRLVT) para adoptar medidas de melhoria da qualidade do ar. A iniciativa insere-se no Plano de Melhoria da Qualidade do Ar que está a ser desenvolvido em parceria com a Universidade Nova de Lisboa. Os protocolos incluem um conjunto de medidas específicas para cada concelho, entre as quais alterações ao tráfego automóvel, zonas de velocidade reduzida, a expansão das rede cicláveis, zonas pedonais e espaços verdes, assim como a renovação das frotas municipais. No caso de Sintra, as medidas a adoptar passam pela criação de um corredor BUS na Avenida dos Bons Amigos, em Agualva, pela utilização de 10 a 30% de biodiesel na frota municipal e, a partir de 2010, pela instalação de postos de Gás Natural. Outras medidas incluem a promoção de acções de sensibilização ambiental junto dos fun-

cionários da Câmara, nomeadamente em termos de mobilidade sustentável e eficiência energética. O objectivo é fazer com que a frota camarária atinja uma redução de 15% no consumo de combustível. Igualmente previsto para 2009 está a instalação de equipamento de redução de consumo de combustíveis em viaturas camarárias e o projecto “EcoMob Sintra”, cujo objectivo criação de dinâmicas de circulação entre o eléctrico de Sintra, viaturas eléctricas e bicicletas eléctricas. O Plano, actualmente na fase final, constitui uma obri-

gação nacional perante a Comissão Europeia, devido às ultrapassagens dos limites de poluentes perigosos para a saúde pública nas áreas metropolitanas, como os óxidos de azoto e as partículas inaláveis. O presidente da CCDR-LVT, António Fonseca Ferreira, recordou que o Plano vai implicar uma “mudança de hábitos” que será benéfica para o ambiente e para a qualidade de vida e saúde dos cidadãos, nomeadamente uma utilização mais intensiva dos transportes públicos. Já o secretário de Estado do Ambiente, Humberto Rosa,

O Diário do Ambiente é um manual de conselhos práticos sobre as inúmeras contribuições que cada pessoa pode dar para melhorar o ambiente. A publicação resulta de uma parceria entre o Continente e a Quercus e é um convite à participação da população, porque um Ambiente sustentável exige o empenho pessoal de cada um de nós. O manual insere-se no programa Hipernatura Continente, uma iniciativa de responsabilidade social que propõe a requalificação de 20 espaços verdes em 20 cidades portuguesas. O Diário do Ambiente é um convite à mudança de atitudes e comportamentos, ajudando a construir Cidades saudáveis, ecológicas e criativas.

aproveitou a ocasião para anunciar medidas de carácter supramunicipal que irão ser implementadas em breve, nomeadamente a criação de Vias de Alta Ocupação - faixas que estarão reservadas para transportes públicos e automóveis com mais ocupantes, nas autoestradas de acesso a Lisboa e Porto (medida não aplicável aos centros urbanos, onde as faixas BUS se mantêm como actualmente). Outras medidas, nomeadamente as Zonas de Emissões Reduzidas (ZER), estão previstas para o caso específico de Lisboa.

diário do

ORIENTAÇÃO/PINTURA Sabia que

O que posso fazer?

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A iluminação é responsável por aproximadamente 25% do consumo energético dos edifícios? Uma orientação correcta do edifício permite um melhor aproveitamento dos ganhos solares em termos de calor e luz, diminuindo as suas necessidades em iluminação, ventilação e aquecimento? A optimização da orientação solar dos edifícios pode melhorar em aproximadamente 30% o seu desempenho energético-ambiental? Uma fachada pintada de branco pode absorver apenas 25% da radiação solar, enquanto numa fachada preta o calor do sol pode ser absorvido até 90%?

Na fachada com maior exposição solar, aplique um sombreamento pelo exterior nos envidraçados através de palas, persianas ou vegetação, de modo a atenuar a incidência solar no Verão e rentabilizá-la no Inverno. No Inverno, maximize os ganhos solares nas divisões orientadas a Sul, de modo a evitar uma utilização constante dos sistemas de aquecimento. Na pintura da casa utilize tintas de cor clara. No interior, ajudam a reflectir melhor a luz natural, reduzindo a necessidade de recorrer à luz artificial. No exterior, não absorvem tanto o calor, contribuindo para um melhor equilíbrio térmico. Na construção de um edifício ou moradia, as divisõesmenos utilizadas e com poucas janelas devem estarviradas a Norte; já a fachada principal do edifício deveráestar orientada a Sul, contendo a maior área deenvidraçados

Fonte:

Conselhos práticos para viver o seu dia a dia em equilíbrio com a natureza.

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Restaurantes recolhem óleos alimentares

A Agência Municipal de Energia de Sintra (AMES) lançou o projecto “Plano de Valorização de Óleos Alimentares Usados” (PVOAU) no sector da restauração, um dos fortes produtores deste resíduo e que deve ser sensibilizado para a recolha desta matéria. A iniciativa arrancou a 22 de Janeiro no restaurante “A Cascata”, em Belas, o primeiro a receber um óleão e um autocolante identificativo do projecto, fornecidos pela Oleotorres – a empresa licenciada para esta actividade e que se encontra devidamente autorizada pelas autoridades competentes. O projecto prevê o convite a uma lista de 382 restaurantes do concelho, a

abranger em seis fases até à primeira quinzena de Julho. O PVOAU nasceu em 2003, sendo o primeiro projecto municipal no país a realizar recolha deste resíduo no sector doméstico, através da recolha nas escolas e em 23 oleões colocados estrategicamente por todo o concelho. Com a comemoração dos cinco anos do projecto, o PVOAU associou-se à AMI. Para além de contribuir para a sustentabilidade e defesa do ambiente, passou também a ter um cariz social. Por cada litro de óleo alimentar usado que é entregue a este projecto estamos a contribuir para ajudar a AMI na luta contra a exclusão social em Portugal.

Associação reclama autonomia para Parque Natural A Associação de Defesa de Património de Sintra (ADPS) quer que o Parque Natural Sintra- Cascais (PNSC) “retome a sua individualidade deixando de estar integrado numa estrutura que lhe retira autonomia local”. A associação considera necessário “que o PNSC disponha de meios para desenvolver uma política que contribua para a preservação dos solos agrícolas e das áreas de elevado valor ecológico subsistentes entre os diferentes aglomerados urbanos”. A zona do Parque, considera, “constitui uma zona de grande sensibilidade e variabilidade, quer pela dispersão, quer pelas suas características geomorfológicas, pedológicas, climáticas, florísticas, paisagísticas e fauna variada, quer ainda pela intensa pressão urbana e degradação a que está sujeita”.

Além disso, frisa a ADPS, “a importância de Sintra, também classificada como Paisagem Cultural da Humanidade, exige que o PNSC esteja dotado de recursos humanos, técnicos e financeiros para a sua conservação e para o desenvolvimento de actividades em prol da fixação das populações, contrariando a desertificação e a consequente degradação da paisagem.” “O PNSC, com os seus valores naturais, culturais e económicos, é trave mestra indispensável e catalizadora de fluxos turísticos de qualidade para o desenvolvimento sustentado da região de Sintra”, pelo que “deverá ser revisto o enquadramento legislativo de forma a facilitar a execução dos Planos Regional e Municipal, respeitando sempre a Reserva Agrícola Nacional (RAN) e a Reserva Ecológica Nacional (REN), bem como as recomendações do Plano Verde do Concelho de Sintra”, reforça a ADPS.


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20 DE FEVEREIRO DE 2009

Crise atinge sector dos mármores de Pêro Pinheiro A indústria de transformação de pedras ornamentais de Pêro Pinheiro “vive uma situação grave”. A denúncia partiu da CDU de Sintra, que há dias visitou várias empresas. “É primeira auscultação a este sector que já foi o ex-líbris da região e que hoje, fruto de politicas desajustadas e da falta de investimento passa por graves dificuldades”, explica Brás Neves. A iniciativa contou com a presença do eurodeputado Pedro Guerreiro, que saiu de Sintra preocupado. “Saímos com preocupações acrescidas porque da reunião com o sindicato do sector e das visitas foi unânime constatação da degradação da situação da generalidade das micro e pequenas empresas e do aumento do desemprego, com o encerramento de empresas”, revela ao Cidade VIVA. Em causa estão cerca de 120 empresas com 2000 trabalhadores. “É uma situação que não é nova, mas até agora não têm sido encontradas respostas pela tutela”, refere o eurodeputado, que atribui o problema “à degradação da situação económica do país e às difíceis condições de vida dos trabalhadores, que se reflecte em toda a dinamização da actividade económica”. A solução passa por “revalorizar os salários e apoiar o sector produtivo nacional, não deixando as empresas à sua sorte”. Pedro Guerreiro defende que “o Estado deve desenvolver uma estratégia que valorize os recursos naturais nacionais, que passe pelo investimento na modernização e formação e pelo assegurar de mercado nacional e de exportação”. “Visitámos uma empresa que, apostando em tudo isto e na valorização dos salários e dos trabalhadores, demonstra que é possível um outro caminho, pelo que o sector não está inevitavelmente condenado à ruína”, afirma. O eurodeputado vai questionar a União Europeia para perceber se foram utilizadas todas as medidas disponíveis e para saber que meios financeiros estão orientados para este sector, embora saliente que “existem meios financeiros no

QREN que podem ser utilizados desde já”. Os comunistas recordaram ainda uma reivindicação antiga para Sintra. “Sempre defendemos que o sector beneficiaria se fosse construído o terminal rodo-ferroviário da Pedra Furada, mas os vários governos nunca disponibilizaram verbas para se construir esta infraestrutura fundamental para escoar a produção”, lamenta a CDU. Após esta primeira ronda de visitas, segue-se em Maio uma iniciativa “de debate e proposta” sobre o sector que é “uma mais valia que Sintra não pode perder”. Até lá, os comunistas contam ainda reunir com a Assimagra, a associação que representa os industriais de mármores, granitos e ramos afins.

Empresas vivem tempos difíceis A indústria de Pêro Pinheiro resume-se hoje a micro e médias empresas porque as grandes têm vindo a encerrar ao longo dos últimos 10 anos. “Foram despedindo tra-

balhadores e reduzindo a dimensão ao núcleo familiar original e hoje raras são as unidades que ainda efectuam extracção de pedra, optando pela compra no exterior para depois ser transformado no concelho”, revela a CDU. É o caso de Manuel Guilherme Pardal de Oliveira, uma pequena empresa fundada em 1998 e agora reduzida a duas pessoas. “Começámos com 12 empregados mas temos vindo a despedir aos poucos e actualmente somos dois, marido e mulher”, conta Sandra, de 36 anos. A oficina faz polimento, acabamento e corte, mas as máquinas estão praticamente paradas. Os problemas começaram após a mudança do escudo para o euro, quando faliram as primeiras empresas de construção civil. Agora, apesar de não ter dívidas ao Estado, o negócio passa por muitas dificuldades. “O problema é que trabalhamos em nome individual e eu não posso ser empregada do meu

marido, pelo que não posso fazer descontos”, revela. E o volume de negócios, ou a falta dele, não justifica formalizar a empresa. E procurar outros clientes também não parece ser a solução. “Procurar trabalho não vale a pena, porque nunca sabemos se vamos receber”, diz. Actualmente, a oficina tem trabalho apenas para uma semana. “Para a semana não sabemos, é uma altura difícil e a falta de trabalho preocupa-nos muito”, afirma também Guilherme, de 37 anos. “Prestamos serviços a uma empresa que exporta fogões para o Canadá, Escócia e Alemanha. Deixámos de comprar a pedra em bruto porque já a recebemos e apenas transformamos, pelo que temos menos encargos”, conta. No entanto, o que ganham mal dá para as despesas. “Sabemos que nos pagam ao fim de 30 ou 60 dias, mas chega a haver meses a terem de ser os meus pais com 70 anos a ajudar-nos com as despesas da casa”, desabada Sandra.

A situação repete-se na oficina de Luís Carvalho, em Anços. Aos 59 anos, o empresário é obrigado a procurar outras tarefas para os empregados. “Nem durmo. Tenho aí três homens que andam nas limpezas. Hoje de manhã andaram a podar árvores”, desabafa. O negócio “está mau, o trabalho é pouco e o pagamento ainda pior porque não há dinheiro. Dá-se 20 orçamentos para apanhar um trabalho”, refere. Os construtores para quem trabalhava “tinham sempre obras em curso e agora estão parados e há muita habitação que não é vendida”, explica. “Se pára a construção civil, pára tudo”, reforça. Os novos produtos como o aglomerado de mármore compactado que vem de Espanha e Itália também são uma ameaça. Apesar de custar o mesmo, tem saída porque apresenta-se em várias cores “à vontade do freguês”. A crise agravou-se após a segunda guerra do Golfo, quando começaram a diminuir as exportações para o Médio-Oriente e “sobretudo a partir do momento em que algumas empresas chinesas começaram a compram os blocos em Portugal e a trazer a pedra já trabalhada a um preço mais barato do que se faz cá”, denuncia. “Os americanos foram meter-se no Iraque e agora nem Iraque, nem construção civil, nem nada”, lamenta também José Rosado Martinho, o canteiro mais antigo de Pêro Pinheiro. Aos 97 anos, o expolidor tem saudades do tempo em que “havia oficinas por todo o lado”. “O negócio vive à base da construção civil e não havendo as fábricas têm de fechar”, explica. Luís Galrão


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Queluz rejeita parquímetros sem alternativas A Assembleia de Freguesia de Queluz aprovou esta semana várias propostas contra a instalação de estacionamento pago. “Não há parquímetros em Queluz enquanto não forem construídos parques de estacionamento, reperfiladas as ruas e requalificado o espaço público”, resumia o presidente da mesa no final da reunião extraordinária. “Só depois de terem sido criadas alternativas é que esta Assembleia aceita que sejam colocados os parquímetros com as alterações que as diversas bancas apresentaram”, reforçou Silvino Rodrigues no final de três horas de discussão acalorada. A reunião foi acompanhada e muitas vezes interrompida por mais de quarenta moradores que quiseram assistir, alguns de fora da sala, dada a escassez de espaço. No entanto, as decisões aprovadas baralharam público e o próprio presidente da Junta. “As propostas são contraditórias e deveriam ter sido votadas em alternativa”, exclamava um morador. Também o autarca António Barbosa de Oliveira ficou baralhado. “Vamos reunir depois de ouvir os cidadãos e as bancadas e defender uma posição ou não, porque podemos optar pela decisão da Assembleia, embora como foi dito, não sei bem o que foi decidido porque as propostas são um pouco contraditórias”, disse. Em causa estão três propostas e uma moção sobre os Projectos de Regulamento Específico de Estacionamento de Duração Limitada em quatro zonas de Queluz, todas

aprovadas, desde a moção da CDU, que rejeita “a privatização do espaço público”, até à proposta do PS que embora coloque condições prévias, aceita a implementação faseada e alarga a área a abranger. “Aceitamos os regulamentos se forem assumidas premissas como a execução faseada por áreas piloto e a prévia requalificação das ruas com a regularização dos lugares”, explicou António Reis do PS. A proposta mais consensual, que obteve 12 dos 19 votos possíveis (teve a abstenção do PS), incluiu os considerandos e condicionantes propostos pela Coligação Mais Sintra. “Antes que sejam criadas alternativas não somos favoráveis à criação de parquímetros”, explicava a social-democrata Paula Gil, embora admita que “o estacionamento automóvel é um problema grave, tanto pela falta de espaço como pela forma desordenada e caótica como se faz”. O problema “resulta de diversas causas, como a permissão ao longo de décadas por parte da Câmara da construção de edifícios sem prever estacionamento, garagem ou parqueamento ou a sua uti-

lização para outros fins, como lojas ou armazéns, a existência prolongada de veículos abandonados nas ruas, a utilização do espaço público como stand ao ar livre e também a existência de mais de um veículo por família.” A bancada garante ter auscultado 72 residentes e 148 comerciantes, dos quais 60% estão contra o modelo em discussão (99 comerciantes e 33 residentes) e 40% a favor. Por não concordar com a totalidade do modelo, nem com as intenções dos projectos apresentados pela Câmara e pela Empresa Municipal de Estacionamento de Sintra (EMES), a Coligação conseguiu obter o apoio das bancadas da CDU e do BE. Assim, a Assembleia aprovou “a criação de alternativas de estacionamento para os residentes e utilizadores da CP antes de ser implementado qualquer regulamento, através da construção de parques nos locais já identificados e previstos no estudo de tráfego e mobilidade realizado pela Câmara; a realização de obras de reperfilamento e requalificação dos arruamentos onde irão ser instaladas as bolsas

de estacionamento limitado e a garantia de aumento da frequência dos autocarros de carreira urbana”. No entanto, a Coligação apresentou também um conjunto de propostas de alteração no âmbito da consulta pública, documento que acabou também por se aprovado com a abstenção do PS e do BE e apenas os votos contra da CDU. “Só podemos ter algum prazer em viver nesta freguesia se começarmos a ter algum ordenamento e isso implica sempre ter de ceder em alguma coisa”, explicou Paula Gil. Já a CDU, congratulou-se pela elevada participação e intervenção dos moradores e salientou o papel que teve no processo, levando a discussão para a rua e promovendo um encontro público e um abaixo-assinado. Carlos Pestana reforçou que a CDU é “contra a privatização do espaço público” e lembrou que “a EMES pertence 70% ao município e 30% a uma empresa privada (que recebe quase metade dos lucros)”. A vogal Ester Tereno salientou que a CDU é “absolutamente contra a instalação de parquímetros pelo menos enquanto não for realizada uma obra muito significativa de parques que possam ser utilizados gratuitamente não só por quem vive em Queluz e por quem vive noutras freguesias e utiliza o comboio”. Esta posição teve o apoio do BE, partido que trouxe o tema para a

Assembleia, ainda em Dezembro e que acusa a Câmara de ter uma postura de “sobranceria”. “Estamos satisfeitos por ter levantado o problema, não sendo contra em princípio os parquímetros como forma de ordenamento do ordenamento, mas levantando os problemas das consequências que os projectos poderiam trazer”, referiu o vogal Paulo Mourão. Durante a discussão, o presidente da Junta esclareceu que o projecto em causa não é uma proposta sua, mas sim da Câmara, que foi autorizada pela Assembleia Municipal de Sintra a formalizar o regulamento de estacionamento para algumas freguesias. Além disso, lembrou, “os regulamentos estão em discussão pública, ou seja, não existem na sua forma definitiva e todos podem enviar contributos até dia 22 de Fevereiro”. O autarca lamentou algumas críticas feitas com falta de informação. “Ninguém foi à Junta tentar perceber as propostas e só uma pessoa foi ao Gabinete de Apoio ao Munícipe”, desabafou. A Junta vai aguardar pelas conclusões da Assembleia mas garante que “não vai deixar que nenhuma rua tenha estacionamento tarifado enquanto o espaço não for requalificado e os passeios devolvidos aos peões”. “Não queremos fazer nada contra os moradores”, assegurou o presidente. Luís Galrão


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saúde

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De costas largas Por: Paula Barbosa – Psicóloga Clínica, Psicoterapeuta Que responderia se lhe perguntasse até que ponto aguenta a frustração e o sofrimento? Não sabe? Então, este artigo é para si. O conceito de resiliência associase à capacidade dos indivíduos de se reajustarem às circunstâncias da vida e, por isso, às dificuldades e aos traumas. É como se, depois de um abalo que destabiliza a organização interna, fosse possível disponibilizar recursos para um retorno ao estado inicial. Numa imagem, ter cola suficiente para colar os cacos e estar de pé

outra vez e, como esta parece nunca acabar, cair e levantar sucessivamente. Perde-se o medo de sofrer, e a agressão destrutiva é desvalorizada perante o resultado final de ver tudo reconstruído no fim. Perante desilusões, revoltas, dificuldades, cansaços, tristezas, injustiças, tudo se aguenta... desde que seja connosco. Salvamos os outros sistematicamente daquilo que deixa marcas, mesmo que tal atitude nos deixe cheios de cicatrizes, como as marcas dos cacos colados.

Depois, quando nos apercebemos que estaremos próximos de quebrar, fazemos uso de um ideal ao nível dos valores humanos para que, qual mártires, sintamos que vale a pena sofrer. É, na verdade, uma luta que se estabelece internamente contra o parecer egocêntrico. Trata-se de uma contra-identificação, ou seja, um desejo de marcar a diferença dos demais, nas suas qualidades egoísticas e manipuladoras. A questão está na radicalidade do conceito. Esta atitude desvia-se do equilíbrio

entre o que seja importante para todos. Se é verdade que uns se apropriam do espaços e dos direitos dos outros, a estes não possa ficar designada apenas a posição dos deveres e das obrigações, como se não existissem enquanto pessoas, ou o fossem sem sentimentos aparentes porque a nada reactivam e nada exigem. Defender-se quando é preciso, reclamar o direito de que as suas vontades e os seus sentimentos sejam, de vez em quando, os mais importantes, exigir reciprocidade nas relações,

são formas de fazer consigo o que defende que se deva fazer com todos os seres humanos... RESPEITE-SE.

pcrb@clix.pt dialogicos.lda@dialogicos.pt

Na próxima edição: Ser autêntico

Já tomou o Pequeno-almoço? Por: Raquel Ferreira – Dietista É uma tecla que toca sempre quando se fala de alimentação equilibrada, mas a verdade é que muitas crianças e adultos continuam a sair de casa sem comer. E é um disparate tão grande que é impossível não “bater nesta mesma tecla”. O pequeno-almoço cumpre essencialmente duas funções: quebrar o jejum nocturno e fornecer a energia adequada para as actividades da manhã. Durante o sono o corpo continua a gastar energia, de forma que é necessário repô-la, caso contrário cresce o risco de hipoglicémia (baixa de açúcar no sangue) e os sintomas associados que, dependendo de cada indivíduo, compreendem cansaço, irritabilidade, sono, falta de concentração e dores de cabeça. Mas se ainda não está convencido, saiba que está cientificamente demonstrado que tomar o pequeno-almoço é importante para a manutenção de um peso saudável. Se saltar

o pequeno-almoço, acabará por petiscar durante a manhã, aumentando a probabilidade de consumir alimentos ricos em gordura e açúcar. Esta situação vai afectar os seus horários alimentares no resto do dia. Além disso, ao sentir-se “menos esfomeado”, será mais racional na escolha dos alimentos e controlará melhor a quantidade que ingere. E há inclusive benefícios metabólicos para quem toma o pequeno-almoço: aumenta a sensibilidade à insulina e favorece o perfil lipídico (colesterol e triglicéridos). Mais ainda, nas crianças aumenta a rentabilidade e a performance escolar. A falta de tempo, a pressa, o não ter o hábito, o não sentir fome, são apenas desculpas, fáceis até de contornar. Basta, é claro, alguma vontade. O que deverá incluir no pequeno-almoço da família:

1 Produtos lácteos: leite, iogurte, queijo de preferência magro ou meio gordo; 2 Pão ou cereais pouco refinados: prefira o pão de mistura de padaria – compre e congele. À noite descongele para o dia seguinte. Acompanhe o pão com manteiga ou margarina vegetal, compota caseira, queijo ou fiambre. Quanto aos cereais, tenha atenção ao teor de açúcar, sendo os cornflakes uma boa opção. Compare os teores de açúcares lendo os rótulos. 3 Fruta fresca: morango, laranja, kiwi, maçã, entre outros, são fontes de vitaminas, minerais e fibra. De vez em quando pode substituir por sumo de fruta natural. Varie os alimentos e não coma sempre a mesma coisa. Reserve o fim-de-semana para introduzir variantes como panquecas feitas com farinha integral, ovos mexidos, batidos de fruta e salada de fruta com iogurte e

cereais. Se não tem o hábito de tomar o pequeno-almoço, comece com um alimento ligeiro e vá introduzindo aos poucos os restantes. Se “perder” estes 10 minutos de manhã, os ganhos serão substancialmente maiores. Quer apostar? Associação Portuguesa de Dietistas www.apdietistas.pt


opinião

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Carreira 433 custa 153 mil euros Por Fernando Castelo Com um “reforço de 15.295,48 euros”, proposto pelo Presidente da Câmara, os custos suportados pela Câmara de Sintra em 2008 para garantir o funcionamento da carreira 433 (S. Pedro-Chão de Meninos) ascenderam a 153.707,43 euros. Numa só carreira cuja baixa utilização se pode constatar diariamente. O pagamento decorre do Protocolo que a autarquia celebrou em 17 de Outubro de 2001 com a Stagecoach Portugal, no qual a edilidade se comprometeu a adquirir à SCOTTURB “um valor” de bilhetes e vinhetas de passe Sintraline, bem como bilhetes turísticos diários.

A proposta apresentada aos Vereadores, atendeu “ao custo histórico” e ao “aumento dos preços dos combustíveis”. Considerou, até, que em Junho e Julho foram feitos “pedidos de reforço de títulos” por parte de serviços da Câmara ligados aos Assuntos Sociais e Recursos Humanos. Provavelmente, o “custo histórico” acumulado já custou aos Munícipes quase um milhão de euros. É imperativo que se conheçam as razões que sustentam tão renovada comparticipação, pois semelhante filosofia não é extensível às restantes carreiras que circulam exclusivamente no concelho.

Este quase rendimento garantido à transportadora (é referido o aumento de 5,27% em relação a 2007) justificaria a dedicação dos responsáveis autárquicos à análise, avaliação e comparação dos serviços prestados pela mesma: em dias de semana (dois sentidos) efectua cerca de 580 circulações em carreiras exclusivas do concelho, enquanto que em Cascais realiza mais de 945. A transportadora, generosamente retribuída por Protocolo, ao contrário de empresas similares, não disponibiliza títulos de cariz social para estudantes e idosos, antes pratica uma política de módulos que

Apontamento Por Vítor Botelho Se me não faltasse arte, aproveitaria este espaço, agora encurtado, para convidar à reflexão sobre a “expulsão ruidosa de gases, geralmente malcheirosos, pelo ânus” (no dizer do Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa). Ou seja, falaria sobre o peido, o traque ou o pum, terminologia que terá certamente a ver com a delicadeza do traseiro e da intensidade do cheiro, deduzindo-se que ao peido caberá a versão mais arrasadora, a que nos deixa a olhar uns para os outros quando viajamos num autocarro da Carris. Mas não fique o prezado leitor a pensar que eu perdi o juízo ou a vergonha. Nada disso. A vergonha, pouca ou nenhuma, está instalada na publicidade que passa num canal de televisão português: um conjunto de cus animados, outros tantos peidos a escapulirem-se dos buraquinhos e o convite para enviálos para o número tal e tal… Um delírio que recomendo ao ministro da Cultura, para análise do patamar a que a (in)decência está a chegar

(a propósito: quem aderir, antes de enviar os ditos deve comer um sabonete ao pequeno-almoço). Tampouco tenho arte para comentar as declarações do senhor ministro da Justiça, sobre “a venda de canivetes em alguns refeitórios de estabelecimentos prisionais”, denunciada pelo Diário de Notícias. Disse Alberto Costa: “Esse assunto tem sido tratado com competência pela DirecçãoGeral dos Serviços prisionais” com “conhecimento e inteligência”, ressalvando que não é ao ministro da Justiça que “compete estar a tratar esses assuntos”. O ministro tem razão e, por isso, devia ficar calado. Aliás, pessoalmente, não vejo mal nenhum em que cada prisioneiro tenha um canivete, para limpar as unhas ou para cortar a droga que negoceie ou consuma! E deixemo-nos de fundamentalismos: grave, grave, era se em vez de canivetes se vendessem metralhadoras nas prisões. E como este apontamento começou mal, rodeado de

gases nauseabundos, justificase que termine com uma pincelada em tons escuros, referindo o apelo da Conferência Episcopal Portuguesa para que os portugueses não votem no Partido Socialista, uma vez que “não é fiável” quem propõe casamentos gay. Para que não restem dúvidas (já aqui o escrevi), discordo totalmente que aos homossexuais seja dado o direito de casar, tal e qual um homem e uma mulher. Abomino tais sinais de pretensa modernidade. Os gays que juntem os trapinhos, rebolem-se onde quiserem, mas nada de confundir o cu com a feira de Castro. Todavia, não reconheço à Igreja o direito de usar o púlpito para fazer política, para dizer em quem se deve ou não votar. Os partidos políticos são livres de propor e os eleitores são livres de pensar e de votar segundo a sua consciência. Também nesta questão da sexualidade, a Igreja devia humildemente olhar para dentro, para o fundo da sua alma e interrogar-se sobre quantos dos seus não terão lugar nem Céu, nem no Purgatório…

mais agrava os custos quando são precisos transbordos de ligação. Não admirará, pois, que muitos utentes optem por outros meios de transporte, já que as reclamações são praticamente infrutíferas. Este encargo financeiro seria suficiente para se exigirem transportes rodoviários devidamente planificados que respondessem às efectivas necessidades das populações, evitando que a empresa proceda segundo os seus desejos, chegando a eliminar circulações com o argumento de que “não justificam os custos e meios envolvidos”. Como a SINTRALINE não está a servir de teste ao que quer que seja

(julgamos nós), não se vislumbra que faça parte de um qualquer teorema sobre transportes, mobilidade ou acessibilidades.

A grandeza da “previsão de custos” Usando preços de Dezembro, em 2008 a verba de 153.707,43 euros permitiu que a Câmara dispusesse de qualquer coisa como 170.785 bilhetes Sintraline ou 6.682 Vinhetas de Passe ou 15.370 Bilhetes Turísticos Diários ou uma miscelânea de igual grandeza. Não sendo visível uma utilização compatível da SINTRALINE, é de admitir que os muníci-

pes também estejam a contribuir para a oferta de Bilhetes Turísticos Diários, com utilização noutras carreiras. Para onde foram distribuídos os títulos adquiridos e quem os utilizou é uma curiosidade natural dos contribuintes, incluindo como se desdobrou a aquisição segundo a tipologia prevista no Protocolo. Ao mesmo tempo, face à situação que se vive no concelho, perguntar-se-á qual a dinâmica da Câmara Municipal para a resolução dos problemas de transporte e que contribuição dá nas reuniões da Área Metropolitana de Lisboa, da qual faz parte.


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publireportagem

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Novo conceito de segurança chega a Portugal

Chegou a Portugal um inovador Sistema de Identificação AntiRoubo (SIAR) que pretende combater o roubo e a receptação, o desmanche clandestino de viaturas, bem como evitar fraudes contra as seguradoras e outros segmentos que tem o veículo as peças como negócio. O sistema visa também impedir o uso das peças de reposição adquiridas de veículos rouba-

dos, assim como ‘re-registo’ de veículos roubado com identificadores modificados. O SIAR é o mais eficaz sistema no combate ao roubo e desmantelamento de viaturas, pois através de uma técnica inovadora os dados do veículo como número do chassis, ano, cor, modelo, cidade e país são gravados na chapa do mesmo, em 20 partes ou mais, sendo impossí-

vel remover sem danificar a superfície. O processo de gravação é realizado por uma máquina computorizada e dura em média 45 minutos. O sistema facilita a identificação de peças em casos de desmanche ou adulteração, mesmo que estejam noutro veículo ou que desincentiva a acção dos ladrões de automóveis pois os desmanches

Benfica reforça presença em Algueirão-Mem Martins

Localizada perto da estação da CP de Algueirão Mem Martins, a futura casa do Benfica vai abrir no próximo dia 28 de Fevereriro pelas 14h30m. Este espaço de reunião da família benfiquista de Algueirão - Mem Martins e do concelho de Sintra vai passar a disponibilizar a todos

os que a visitarem um esmerado serviço de snack-bar e de restaurante, além da uma área de jogos. Alberto Marques, conhecido empresário da freguesia de Algueirão Mem Martins lidera a actual comissão instaladora encontrando-se para breve a realização de eleições com vista a eleger os órgãos

sociais da casa do Benfica de Algueirão - Mem Martins. Para a sessão de inauguração está prevista a presença de diversos membros da actual família benfiquista e muitas surpresas e animação musical. Durante a tarde desse dia será servido um lanche a todos os presentes composto de porco no espeto.

clandestinos não terão interesse na compra de peças identificadas. O SIAR está a estabelecer parceiras com seguradoras de forma a proporcionar descontos no seguro dos veículos utilizadores deste sistema. O crime de carjacking em Portugal subiu 55% no primeiro semestre de 2008 face ao período homólogo do ano passado. Os números do Gabinete Coordenador de Segurança mostram que entre Janeiro e Junho de 2008, foram realizadas 307 queixas de carjacking em todo o País, 86% das quais nas zonas de Lisboa, Porto e Setúbal. Regista-se uma média de 51 novos casos deste crime por mês. As estimativas feitas por peritos das polícias indicam que aproximadamente 25% dos veículos roubados (predominantemente novos ou semi-novos) são imediatamente exportados e 25% dos veículos roubados (principalmente veículos mais velhos) são desmontados para peças de reposição que podem ser usadas para reparos. Os restantes 50% são ‘re-registados’ no país onde foram roubados com identificações modificadas e são outra vez vendidos ao público.

Vantagens do SIAR face aos sist emas sistemas con convvencionais: - Não requer mensalidades e nem manutenção; - Não interfere nos sistemas eléctricos e de alimentação do veículo; - Garante 100% a identificação exacta do veículo e dos seus componentes cruciais; - É transferível, valorizando o veículo no caso de venda; - Com apenas uma aplicação, o veículo fica gravado e protegido contra fraudes; - É rápido, prático, eficaz e tem a melhor relação custo/benefício do mercado; - O proprietário do veiculo não tem a necessidade de dar qualquer comando para a sua activação, evitando perseguições e preservando a sua integridade física.


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Sintra

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A G E N D A

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F E V E R E I R O / M A R Ç O

“Henrique IV, o Rei Louco, DRESS-UP”

Consumo de álcool nos jovens tema de exposição

Casa de Teatro de Sintra, até 1 de Março,

De 21 de Fevereiro a 22 de Março, Casa da Cultura de Mira Sintra

O grupo Utopia Teatro mantém em cena a peça de Luigi Pirandello “Henrique IV, o Rei Louco, DRESS-UP”. Um homem cai do cavalo e bate com a nuca. Ao recuperar a consciência, julga ser Henrique IV, o trágico Imperador da Alemanha. Durante 20 anos, o seu abastado sobrinho Di Nolli financia uma elaborada farsa numa vila remota, onde actores fazem as vezes de conselheiros do monarca e simulam a vida na corte do séc. XI, para contento do “louco”. Agora, Dona Matilde e Belcredi chegam à “corte” acompanhados do Doutor Dionísio Genoni, reputado especialista em males do espírito, apostados em resgatar Henrique IV da sua loucura. Mas o paciente vai revelar-se mais difícil e intrigante do que o esperado… É este o ponto de partida para a intriga de “Henrique IV”. Mais informações: Tel/Fax: 212 423 178 - TM 966 247 934 /964 373 334 - email: geral@utopiateatro.com. Espectáculos de quinta-feira a domingo.

A redução do consumo de álcool nos jovens é tema para a exposição de fotografia do Programa Sintra-se Seguro. António Gamito, Inês Valle e Luís Galrão são os artistas desta exposição de fotografia que pretende perpetuar, um trabalho, aparentemente invisível, assente no diálogo sem preconceitos e moralismos, que visa, essencialmente, a redução do risco e a minimização dos danos associados ao consumo de álcool e droga. Esta exposição retrata, de forma exímia, os instantes, os olhares e as cumplicidades entre os Educadores da Conversas de Rua, que integram este projecto e os jovens do Concelho de Sintra, que procuram a diversão, na noite. Horário: terça a sexta, 10h/20h; Sábado e domingo, 14h/20h. Encerra à segunda.

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Janta “Sintra e seus Mistérios”

3ª Oficina de Teatro da Alagamares

“As Aventuras de Puck o Duende”

Dia 26 de Fevereiro, Restaurante Dom Pipas

Março e Abril, Caves de S.Martinho, Galamares

Até 26 de Abril, Quinta da Regaleira, Sintra

A Alagamares promove dia 26 um jantar seguido de intervenções de Vitor Manuel Adrião, Luis Filipe Sarmento e outros, dedicado aos mistérios e segredos da serra de Sintra. O simbolismo, o sagrado e o oculto na História e na lenda em discussão e aprofundamento. Em Sintra, a partir das 20h, na Rua João de Deus, atrás da estação. Os oradores são autores conhecidos na investigação e divulgação de Sintra como local dotado duma mística que a torna ímpar, sendo pois o tema mais que atraente e desafiador. Inscrições até 25 de Fevereiro para o 918626893 ou para o info@alagamares.net. Preço do jantar: 15 euros.

A Alagamares - Associação cultural leva a efeito a sua III Oficina de Teatro, curso de iniciação ao teatro ministrado pelo respeitado encenador da companhia Tapafuros Rui Mário, encenador de peças como "O Alquimista" "Hamlet" ou "Folia!". As oito sessões terão lugar nas Caves de S.Martinho, em Galamares, Sintra (estrada Sintra-Colares) nos dias 10,12,17,19,24,26 e 31 de Março e 2 de Abril das 19h às 22h.O valor global é de 50 euros e será distribuído um diploma no final com a possibilidade de apresentação pública de uma peça ensaiada pelos formandos do dito curso. Idade mínima de inscrição: 12 anos. Inscrições para o info@alagamares.net até 8 de Março com indicação de nome, idade, e-mail ou telefone. Será fornecido um NIB para pagamento da inscrição. Mais informações em www.alagamares.net.

A CulturSintra e o Teatro TapaFuros mantêm em cena a peça “As Aventuras de Puck o Duende”, uma adaptação livre da versão infantil de Hélia Correia de Sonho de Uma Noite de Verão de William Shakespeare. A peça é exibida na Quinta da Regaleira, aos Sábados às 16h e aos Domingos às 11h30, já a partir de 29 de Novembro. O espectáculo é aconselhado para maiores de 4 anos e está disponível de segunda a sexta para escolas e grupos com pré-marcação. O bilhete custará sete euros e pode ser adquirido na Quinta da Regaleira e nos locais habituais: Lojas Fnac, Bliss, Lojas Viagens ABREU, Livraria Bulhosa Oeiras Parque. Reservas: 219 106 650 ou 707 234 234. Mais informações através do e-mail geral@tapafuros.com ou na internet em www.tapafuros.com e www.cultursintra.pt

livro do mês

SEJA MAIS ESPERTO QUE A CRISE - Estratégias para organizar as suas finanças Luís Ferreira Lopes Esfera dos Livros A crise chegou e veio para ficar. Não adianta negá-la ou passar a vida a queixar-se. Este livro poderá ser muito importante para muitos de nós que procuramos emagrecer o orçamento na proporção do poder de compra: meta mãos à obra. Há medidas que pode tomar para defender o seu património financeiro, organizar da melhor forma o seu orçamento familiar e conseguir poupar e rentabilizar o seu dinheiro. Luís Ferreira Lopes explica-lhe como: - Renegoceie o seu empréstimo à habitação e os seus contratos de crédito;

- Saiba como baixar a conta da electricidade com pequenos truques; - Faça uma lista para o supermercado e compre apenas o que está definido; - Pense em arranjar um segundo emprego ou um trabalho parcial; - Invista em produtos bancários com mínimo de risco e nunca invista tudo o que tem no mesmo produto;

- Trace um plano de gestão com objectivos claros como se a sua casa fosse uma empresa; - Faça um controlo semanal das suas despesas. Seja mais esperto e mais rápido do que a crise. Numa linguagem prática e clara, Luís Ferreira Lopes, com vários anos dedicados à área de Economia revela-lhe, com a ajuda de alguns especialistas na matéria, tudo o que precisa saber para organizar as suas finanças.


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