Histórias de Bolso - 21 contos de autores lusófonos anotados para estrangeiros

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ÍNDICE

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Introdução

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Nota: Acordo Ortográfico Sinais e abreviaturas “A viagem, enfim” ◀ Mário-Henrique Leiria ▶ “Estranhos num trem” ◀ Bernardo Carvalho ▶ “O tradutor ideal” ◀ Olinda Beja ▶ “A máquina de produzir naturezas” ◀ Joana Bértholo ▶ “Cemitério clandestino” ◀ Ana Paula Maia ▶ “A última fronteira” ◀ José Eduardo Agualusa ▶ “A Brother e o Omega” ◀ Adília Lopes ▶ “Vocação de atacante” ◀ Claudia Tajes ▶ “A escolha” ◀ Marinho de Pina ▶ “Táxi” ◀ Altino do Tojal ▶ “Tiroteio” ◀ Daniel Galera ▶ “Onde está a verdade?” ◀ Dina Salústio ▶ “O dicionário de mitologia” ◀ João Miguel Henriques ▶ “Carta escrita no escuro” ◀ Dalton Trevisan ▶ “A cabelaria da língua” ◀ Luís Carlos Patraquim ▶ “Textos do mundo perfeito” ◀ Isabela Figueiredo ▶ “Roleta brasileira” ◀ Fernando Bonassi ▶ “Tempo ou o guardador de segredos” ◀ Luís Cardoso ▶ “Dedicatória” ◀ Jorge Listopad ▶ “Berenice” ◀ Ivana Arruda Leite ▶ “Este país é bué” ◀ Pepetela ▶

VII VIII 1 9 17 23 29 35 43 51 61 71 77 83 89 99 105 113 123 131 139 149 155

Anexo 1 – Palavras polissémicas Anexo 2 – Verbos reflexos e regências verbais Anexo 3 – Portugal e Brasil: diferenças lexicais Soluções

165 168 171 175

◀ III ▶


INTRODUÇÃO Por onde começar? costumam perguntar os alunos estrangeiros que aprendem português quando já se sentem capazes de ler textos literários. Esta recolha constitui um primeiro passo na descoberta da literatura lusófona, reunindo 21 contos de autores contemporâneos, anotados para um público de nível intermédio ou avançado. Ideal para autodidatas, Histórias de bolso facilita a leitura do texto original através de notas claras e sintéticas, e inclui ainda exercícios que permitem reter o novo léxico e aplicar elementos de sintaxe e gramática. Pode também ser utilizado em contexto de sala de aula graças às perguntas de compreensão do texto e aos temas de conversação e de redação propostos. Cabe ao professor decidir como melhor aproveitar estas indicações, mas sugere-se que os alunos procedam sempre a uma primeira leitura individual dos contos. Com esta obra, pretende-se ainda mostrar que ler textos originais é mais simples do que parece, sobretudo quando ultrapassadas as barreiras iniciais.

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Os contos são originários de países onde é falada a língua portuguesa: Portugal, Brasil, Angola, Moçambique, Cabo Verde, Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste. Decidiu-se manter a ortografia original de cada texto, de modo a colocar o leitor numa situação de leitura autêntica, uma vez que a grande maioria dos livros atualmente disponíveis ainda respeita a antiga ortografia. No caso de palavras, expressões e particularidades sintáticas próprias da norma do Brasil, são indicados os equivalentes correntes em Portugal. Este livro só se tornou possível graças à generosa colaboração dos autores e editores que aceitaram participar no projeto, e deve também muito ao contributo indispensável de Aldo Caggiano e à ajuda de Cátia Sever, Eduardo Simões e Sílvia Capanema. Para todos, pois, os meus mais sinceros agradecimentos.

◀V▶


HISTÓRIAS DE BOLSO

Histórias de bolso é o resultado do diálogo proveitoso, ao longo dos anos, com amigos e estudantes de vários países, que têm em comum o interesse pela língua portuguesa. A todos eles o dedico, e em especial a Fabio Vanin, Ana Kuzmanovic, Daniel Calderón, Barbara Bichler e Thomas Cailliez. Gonçalo Duarte

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NOTA: ACORDO ORTOGRÁFICO Respeitando a decisão de vários autores, foi mantida a grafia original dos contos aqui reunidos. Isto significa que o aluno que já aprendeu português segundo o novo acordo ortográfico poderá encontrar algumas diferenças na leitura destes contos. No entanto, elas são tão pequenas que não prejudicam a leitura. Quando uma palavra do texto surge em nota na barra lateral, é indicada a nova grafia, como em a(c)to ou exce(p)to. Relembremos algumas regras do novo acordo, que visa unificar as grafias das variedades de Portugal e do Brasil: alterações que afetam a variedade de Portugal desaparecimento de consoantes mudas (que não se pronunciam) acção, óptimo p ação, ótimo uso de minúscula nos nomes de meses e estações Janeiro, Primavera p janeiro, primavera alterações que afetam a variedade do Brasil desaparecimento do trema cinqüenta p cinquenta desaparecimento do acento nas terminações -ôo e -éia vôo, idéia p voo, ideia

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alterações que afetam as duas variedades desaparecimento do acento nas terminações verbais -êem vêem, crêem p veem, creem desaparecimento do acento na forma verbal “pára” (do verbo parar) pára p para Mantêm-se no novo acordo as diferenças de acentuação nas palavras esdrúxulas (isto é, acentuadas na terceira sílaba a contar do fim) nas duas variedades: académico, fenómeno (Portugal) / acadêmico, fenômeno (Brasil).

◀ VII ▶


SINAIS E ABREVIATURAS UTILIZADOS NESTE LIVRO ª

aqui, neste contexto específico

=

igual a, o mesmo que

Þ

R FRQWUiULR GH

ë

LQWURGX] XP H[HPSOR em itálico de uma palavra ou expressão

AG

uso específico do português de Angola

BR

uso específico do português do Brasil (vs. PT de Portugal)

CV

uso específico do português de Cabo Verde

depr.

uso depreciativo (a evitar: pode ser considerado ofensivo)

enf.

uso enfático (serve para tornar a mensagem mais expressiva)

est.

uso estilístico, próprio de um escritor (mas raro na linguagem comum)

fam.

uso familiar (pressupõe um contexto informal)

GB

uso específico do português da Guiné-Bissau

gross.

uso grosseiro, vulgar (a evitar: pode ser considerado ofensivo)

interj.

interjeição

irón.

uso irónico (só indicado nos casos em que possa surgir a dúvida)

M

uso específico do português de Moçambique

pop.

uso popular

por ex. por exemplo

◀ VIII ▶


A viagem, enfim MĂĄrio-Henrique Leiria

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Autor português (Lisboa, 1923 – Cascais, 1980). Obras: Contos do Gin-Tonic (contos, 1973), Novos Contos do Gin (contos, 1974). Este conto integra Contos do Gin-Tonic, Lisboa: Estampa, 1973 (www.estampa.pt).

Isto de ter sempre o mesmo sonho todas as noites torna-se aborrecido. Era assim: saĂ­a de casa, ia atĂŠ ao carro e dizia Ă famĂ­lia ÂŤvamos lĂĄ fazer essa viagemÂť. Primeiro entravam a mulher e as duas crianças, depois os pais, ele instalava-se ao volante e pronto, nĂŁo havia lugar para os sogros! Era sempre a mesma coisa. Por mais que empurrassem, nĂŁo conseguiam metĂŞ-los lĂĄ dentro. Acordava a suar, empurrando ainda qualquer coisa que nĂŁo estava lĂĄ. A mulher aconselhou-lhe uns calmantes, para ver se o sonho se ia. Mas nada. LĂĄ vinha sempre, todas as noites. É verdade que empurrava menos, talvez os calmantes, mas continuava naquele desespero de nĂŁo conseguir enfiar os sogros no carro alucinante. Os sogros disseram-lhe que nĂŁo se interessavam em ir, nĂŁo faziam questĂŁo, jĂĄ estavam velhos para viagens.

â—€1â–ś

aborrecido ÂĽ FKDWR Ăž HVWLmulante vamos lĂĄ (enf.) – vamos ao volante – no lugar do condutor ĂŤ p perigoso guiar um carro sĂł com uma mĂŁo no volante lugar – sĂ­tio, espaço sogros – pais da mulher por mais que – ainda que insistissem muito empurrar – impelir, forçar com as mĂŁos ĂŤ empurrar um carrinho de supermercado com compras meter – pĂ´r no interior suar – transpirar ĂŤ suar devido ao calor aconselhar – propor, dar um conselho, uma sugestĂŁo calmante – comprimido para acalmar, dormir melhor se ia – desaparecia mas nada – nĂŁo resultou enfiar – meter, pĂ´r dentro alucinante – irreal, que existe no sonho fazer questĂŁo – querer muito alguma coisa ĂŤ faço questĂŁo de o conhecer


HISTĂ“RIAS DE BOLSO

Os pais prontificaram-se a ceder os lugares deles. Toda a famĂ­lia colaborava, mas o sonho continuava. Chegou a fazer experiĂŞncias, a meter a famĂ­lia completa no velho CitroĂŤn arrastadeira. E conseguia, lĂĄ se metiam todos, mais ou menos apertados mas entravam. Mas no sonho nĂŁo. A coisa tornava-se desesperante. – Porque ĂŠ que nĂŁo vais ao Mora? Ele ĂŠ psicanalista, explica-te, tira-te isso – insistia a mulher, jĂĄ arreliada, e preocupada tambĂŠm, com aquelas viagens nocturnas e frustradas em que ele se envolvia sem culpa. O Mora era amigo de infância, nem sequer permitia que ele pagasse, era extraordinĂĄrio! Ă€s vezes atĂŠ ia lĂĄ jantar. E respondeu Ă mulher: – Tens razĂŁo, Xuxa, vou mesmo, que isto assim nĂŁo pode ser. Tens sempre razĂŁo, menina. Deu-lhe um beijo e atirou-se para o consultĂłrio do Mora. Contou tudo. O Mora mandou-lhe contar mais, o passado tambĂŠm que, mesmo sendo amigos de infância, o passado continua sempre oculto, ao que disse. Deitado, contou-lhe o que lhe veio Ă cabeça. E a coisa pareceu esclarecer-se. O que ele precisava era de derivar, sabem, encontrar qualquer coisa alĂŠm do carro e da viagem que nĂŁo fazia em sonhos. Derivar. Substituir o carro. Agradeceu e convidou o Mora para jantar no sĂĄbado. O Mora nĂŁo podia e deu-lhe uma palmada nas costas. Chegou a casa aliviado e esclareceu a Xuxa: – Vou derivar, menina. â—€2â–ś

prontificar-se – estar disponĂ­vel para alguma coisa chegou a fazer – atĂŠ fez arrastadeira – ÂŞ modelo da CitroĂŤn (arrastar-se = andar devagar, com dificuldade) ĂŤ a tartaruga arrasta-se lĂĄ se metiam (enf.) – afinal conseguiam meter-se apertado – sem espaço, FRPSULPLGR Ăž j YRQWDGH tira-te isso – faz isso desaparecer arreliada – descontente, aborrecida frustradas – sem sucesso, que nĂŁo iam atĂŠ ao fim nem sequer – nem mesmo ĂŤ nem sequer me disse “olĂĄâ€?! permitir – deixar, consentir atĂŠ – ÂŞ inclusivamente menina – ÂŞ querida (tratamento carinhoso) atirar-se – ÂŞ ir depressa ĂŤ atirar-se de uma falĂŠsia para o mar consultĂłrio – local privado onde os mĂŠdicos recebem ĂŤ o consultĂłrio do dentista mesmo sendo – embora fossem o que lhe veio Ă cabeça – tudo aquilo em que pensou esclarecer-se – ficar mais claro, tornar-se Ăłbvio derivar – mudar a direção, dirigir para outro ponto ĂŤ derivar a conversa para outro assunto alĂŠm de – que nĂŁo fosse sĂł uma palmada nas costas – gesto viril, de amizade aliviado – mais sossegado, mais tranquilo ĂŤ tomei uma aspirina e a dor de cabeça aliviou


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A VIAGEM, ENFIM

– Derivar? – Sim, substituir o carro e tudo o mais, excepto tu, as crianças, os velhos e a casa. Amo-te, mas vou derivar. Xuxa concordou. Desde que derivar resolvesse o caso, ele que derivasse quanto fosse preciso. Nessa noite ainda teve o sonho e acordou estafado de tanto empurrar os sogros. No dia seguinte avisou para o emprego que ia mais tarde, foi ao Banco buscar o que sobrava e entregou-se a uma moto, uma Rudge poderosa e em segunda mão. Estava a derivar em cheio. O sonho foi-se diluindo. Cada vez empurrava menos, com grande satisfação da mulher. Então, após ter passado um fim-de-semana a mexer na máquina para ver se percebia alguma coisa e a dar voltas pela vizinhança de capacete preto e amarelo enfiado na cabeça, deixando o carro na garagem, sentiu-se livre. E era verdade. À noite não sonhou. No dia seguinte a Xuxa disse-lhe que até parecia dez anos antes. Tudo voltou à normalidade, os sogros deixaram de se preocupar com a viagem, as crianças entusiasmaram-se com os estoiros da moto. E o carro na garagem. E, de repente, tornou a sonhar. O sonho. Assim: saiu de casa, foi até ao carro e disse à família «vamos lá fazer essa viagem». A mulher e as crianças entraram, depois os pais, e ele instalou-se ao volante. E não havia lugar para os sogros! Começaram a empurrar para os meter lá dentro, e nada. Então virou-se para a garagem. Estava um pouco diferente mas a moto continuava lá dentro. Deixou tudo, montou a moto, pôs o ◀3▶

exce(p)to – salvo, menos ë a loja está aberta todos os dias, exceto aos domingos concordar – estar de acordo desde que – na condição de ë podes sair, desde que não voltes tarde ele que derivasse – podia derivar quanto fosse preciso – o necessário, sem limite estafado – muito cansado avisar – dar a conhecer com antecedência emprego – local de trabalho buscar o que sobrava – ª levantar o dinheiro que ainda tinha, que ainda restava entregar-se a – ª adquirir sem culpa, com prazer moto (ou mota) – veículo motorizado de duas rodas em cheio – completamente diluir – ficar menos intenso mexer na máquina – ª experimentar a mota dar voltas – passear, circular pela vizinhança – pelo bairro, onde moram vizinhos capacete – peça que protege a cabeça ao andar de mota enfiado – colocado, posto entusiasmar-se – alegrar-se muito, excitar-se estoiro – barulho intenso ë ouviu-se um estoiro antes do incêndio montar – pôr-se em cima ë montar a cavalo


HISTÓRIAS DE BOLSO

chapéu de palha e avançou pela estrada. Uma estrada larga, muito aberta a tudo. Pareceu-lhe já a ter visto alguma vez. Olhou para trás e lá ao longe, à porta da casa, continuavam a empurrar-lhe os sogros. Acenou uma despedida, acelerou e continuou, olhando árvores e nuvens. Ainda não voltou.

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chapéu de palha – chapéu ligeiro, geralmente cilíndrico, que se usa quando está calor estrada – local onde circulam os veículos ë uma autoestrada liga as cidades distantes parecer-lhe – ter a impressão acenar – saudar com a mão, ao longe ë acenou para o filho, que partia no barco acelerar – ir mais depressa


A VIAGEM, ENFIM

O TEXTO EXERCÍCIOS DE COMPREENSÃO 1. Verdadeiro ou falso? a) O sonho preocupava não só o homem mas também a sua família. b) Os pais sentiam ciúmes do protagonismo dos sogros no sonho. c) O psicanalista agrediu o amigo, batendo-lhe nas costas. d) Ao substituir o carro pela mota, ele deixou de ter sempre o mesmo sonho. 2. Qual dos dois? a) O homem que sonhava possuía um carro que era… 1. ...já bastante velho 2. ...novinho em folha b) Quando os membros da família experimentaram realmente entrar no carro… 1. ...couberam todos 2. ...não conseguiram c) Depois de o protagonista comprar a mota, a mulher achou-o… 1. ...ainda mais abatido 2. ...com bom ar

TEMAS DE DISCUSSÃO Que tipo de relação poderá ter o protagonista deste texto com a família? A rotina: causas, consequências e modos de a quebrar. Como interpreta o conselho do psicanalista?

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SUGESTÕES DE REDAÇÃO Como justifica o título do conto: “A viagem, enfim”? Se pudesse fazer uma viagem qualquer, qual seria o seu destino? Porquê?

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HISTĂ“RIAS DE BOLSO

A LĂ?NGUA AFINAL É FĂ CIL! Recorde as preposiçþes relacionadas com tempo: ĂŤ em – dia pontual: “tem consulta na quinta-feiraâ€? (= nesta quinta) ĂŤ a ÂĽ GLDV KDELWXDLV §WHP FRQVXOWD jV TXLQWDV¨ WRGDV DV TXLQWDV

ĂŤ a ÂĽ KRUD FHUWD §D VHVVmR FRPHoD jV VHLV¨ ĂŤ por – hora aproximada: “a sessĂŁo termina pelas seis e meiaâ€? (+ ou -) ĂŤ desde – limite temporal (passado): “estĂĄ lĂĄ em casa desde as oitoâ€? ĂŤ atĂŠ ÂĽ OLPLWH WHPSRUDO IXWXUR §ILFD DWp j PHLD QRLWH¨ ÂŞ NOTA: advĂŠrbios: jĂĄ, antes Ăž depois (= apĂłs), cedo Ăž tarde

A RETER atĂŠ – advĂŠrbio, algo inesperado que acontece: “atĂŠ ia lĂĄ jantarâ€? nem sequer ÂĽ Ăž DWp DOJR HVSHUDGR TXH QmR DFRQWHFH §QHP VHTXHU pagavaâ€? lĂĄ – realça uma ação: “vamos lĂĄ fazer essa viagemâ€?, “lĂĄ se metiam todosâ€? cada vez mais/menos – intensidade: “cada vez empurrava menosâ€? chegar a + ação – ir ao ponto de: “chegou a fazer experiĂŞnciasâ€? ir + gerĂşndio – ação progressiva: “o sonho foi-se diluindoâ€?

EXERCĂ?CIOS DE APLICAĂ‡ĂƒO 1. Tiro ao alvo 1. 2. 3.

Todas as noites sonhava com Acordava sempre cansado de Por mais que pensasse no problema

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a) tanto empurrar os sogros. b) era de derivar. c) a mulher estava de acordo.


A VIAGEM, ENFIM

4. 5. 6.

A mulher tambĂŠm andava preocupada Afinal, o que ele precisava Desde que derivar resolvesse o caso,

d) não encontrava uma solução. e) a mesma situação. f) com aquele sonho constante.

2. Arrumar a casa alĂŠm / exceto / atĂŠ / nem sequer / ainda a) Estava tĂŁo preocupado que ___________ meteu a famĂ­lia no carro. b) O psicanalista ___________ aceitou um convite para jantar. c) Tinha de encontrar algum outro interesse, ___________ do carro. G 'LVVH j PXOKHU TXH LD VXEVWLWXLU WXGR ___________ a famĂ­lia. e) Depois da consulta, ___________ teve o sonho durante algumas noites. 3. O rato comeu a) No sonho, ele instalava-se ao v _ _ a _ t _, pronto a partir. b) Os pais disseram que nĂŁo faziam q _ _ _ t _ _ de ir na viagem. c) Ele estava a derivar em _ h _ i _. d) Comprou uma mota em segunda m _ _. e) Para andar de mota em segurança, ĂŠ preciso usar um c _ p _ _ e _ _. 4. Qual dos dois? a) Ă€ noite nĂŁo dormia o suficiente, por isso passava o dia‌ 1. ...estafado 2. ...entusiasmado b) É uma histĂłria pouco comum, absolutamente‌ ...extraordinĂĄria 2. ...aborrecida 1.

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c) Quando finalmente deixou de sonhar, sentiu-se‌ 1. ...aliviado 2. ...arreliado d) Como queria afastar-se depressa, ele decidiu ‌ a mota. empurrar 2. acelerar 1.

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