24,5mm
17cm x 24cm
A obra está dividida em duas partes. A primeira parte trata o estado da arte, em manutenção, com destaque para a qualidade, a fiabilidade e as novas metodologias de gestão. Na segunda parte descrevem-se algumas boas práticas e apresentam-se 10 exemplos práticos vividos em ambiente fabril. Ao longo do livro, são tratados os seguintes conteúdos: • • • • • • • • • C
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Este livro apresenta uma significativa componente prática resultante da experiência do autor, ao longo de mais de 40 anos de atividade na área da manutenção, em empresas de topo com grande prestígio nacional e internacional. O autor concilia a experiência industrial referida com a atividade docente, que desenvolveu ao mesmo tempo. Inclui glossário de termos correspondentes entre o português europeu e o português do Brasil.
Fernando Dias Amaral Mestre em Gestão e Qualidade de Materiais, pela Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa, pós-graduado em Engenharia Industrial, pelo Instituto Nacional de Engenharia, Tecnologia e Inovação/ /Fundação para a Ciência e a Tecnologia – Universidade Nova de Lisboa, licenciado em Engenharia Mecânica, pelo Instituto Superior de Engenharia de Lisboa, e Bacharel em Engenharia de Eletrotecnia e Máquinas, pelo antigo Instituto Industrial de Luanda. Quadro e gestor de várias empresas industriais, durante cerca de 40 anos, nomeadamente, na Fábrica de Cimento Secil do Ultramar, em Luanda, na Indústria Nacional de Papéis (INAPA) e na Portucel Industrial e no Grupo Portucel Soporcel, em Setúbal, que, atualmente, se designa The Navigator Company. Professor do Ensino Superior Politécnico, durante cerca de 10 anos, na Escola Superior de Tecnologia de Setúbal.
ISBN 978-989-752-151-5
Seleção de imagens e tabelas disponível em www.lidel.pt 9 789897 521515
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M
Manutenção: tipos, óticas e níveis de manutenção; Qualidade em manutenção; Estudo da fiabilidade; Tratamento de dados e distribuições estatísticas; Fiabilidade de sistemas; Custos, desempenho e análise financeira; Gestão de equipamentos; Outras funções ligadas à manutenção: gestão de projetos, gestão de stocks, segurança e saúde no trabalho (SST) e tribologia (lubrificação e lubrificantes); Análise de modos de falha e efeitos (FMEA), árvore de falhas, árvore de acontecimentos, análise de risco, manutenção centrada na fiabilidade (RCM), análise de causa raiz (RCA), manutenção produtiva total (TPM) e manutenção preventiva condicionada (MPC); 36 exercícios resolvidos; Boas práticas em manutenção; 10 casos práticos reais.
BI&S
Gestão da Manutenção na Indústria
Gestão da Manutenção na Indústria dirige-se a todos os agentes ligados à manutenção industrial, bem como a todos os profissionais de engenharia, permitindo atualizar competências e aferir conhecimentos. Também os alunos, nomeadamente aqueles que se interessam pela manutenção industrial, poderão encontrar neste livro respostas a algumas das suas preocupações.
Fernando Dias Amaral
17cm x 24cm
B I B L I O T E C A
INDÚSTRIA & SERVIÇOS
Gestão da Manutenção na Indústria Fernando Dias Amaral
Índice AGRADECIMENTOS......................................................................................................................................... XI PREFÁCIOS........................................................................................................................................................... XIII NOTA PRÉVIA...................................................................................................................................................... XV SIGLAS E ABREVIATURAS............................................................................................................................. XVII PARTE I – O ESTADO DA ARTE.................................................................................................................... 1
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1 FUNÇÃO MANUTENÇÃO...................................................................................................................... 3 1.1 EVOLUÇÃO DA FUNÇÃO MANUTENÇÃO............................................................................... 3 1.1.1 Evolução das técnicas e estratégias............................................................................. 3 1.1.2 Evolução das funções e expectativas da manutenção......................................... 5 1.2 TIPOS, ÓTICAS E NÍVEIS DE MANUTENÇÃO........................................................................... 6 1.2.1 Tipos de manutenção....................................................................................................... 6 1.2.2 Óticas da manutenção (reativa, preventiva e pró-ativa)...................................... 7 1.2.3 Níveis de manutenção...................................................................................................... 8 2 QUALIDADE............................................................................................................................................... 11 2.1 INTRODUÇÃO................................................................................................................................... 11 2.2 GESTÃO DA QUALIDADE............................................................................................................... 11 2.3 FUNÇÃO PERDA DE TAGUCHI (CASO NOMINAL É MELHOR)........................................... 12 2.4 CUSTOS DA QUALIDADE.............................................................................................................. 15 2.5 AS SETE FERRAMENTAS DA QUALIDADE................................................................................ 16 2.5.1 Folha de verificação........................................................................................................... 16 2.5.2 Diagrama de Pareto (análise ABC)................................................................................ 17 2.5.3 Histograma........................................................................................................................... 19 2.5.4 Diagrama de causa e efeito............................................................................................ 20 2.5.5 Diagrama de dispersão.................................................................................................... 20 2.5.6 Fluxograma........................................................................................................................... 22 2.5.7 Cartas de controlo.............................................................................................................. 23 2.6 OUTRAS TÉCNICAS USADAS NA QUALIDADE....................................................................... 32 2.7 IMPORTÂNCIA DO TIPO DE CONTROLO DE QUALIDADE UTILIZADO.......................... 33 3 ESTUDO DA FIABILIDADE.................................................................................................................... 35 3.1 PARÂMETROS RELACIONADOS COM A FIABILIDADE......................................................... 35 3.1.1 Conceito de fiabilidade.................................................................................................... 35 3.1.2 Outros parâmetros............................................................................................................. 35 3.1.3 Dedução da expressão geral da fiabilidade.............................................................. 37
IV Gestão da Manutenção na Indústria 3.2 COMPORTAMENTO DA TAXA DE AVARIAS NO TEMPO...................................................... 38 3.2.1 Processos de Poisson........................................................................................................ 38 3.2.2 Análise de tendência......................................................................................................... 39 3.2.3 “Curva da banheira”........................................................................................................... 40 3.2.4 Teste de Laplace.................................................................................................................. 41 3.3 SISTEMAS REPARÁVEIS.................................................................................................................. 48 3.3.1 Estudo da fiabilidade no período de infância.......................................................... 48 3.3.2 Estudo da fiabilidade no período de vida útil.......................................................... 53 3.3.3 Estudo da fiabilidade no período de degradação.................................................. 56 3.4 MANUTIBILIDADE E DISPONIBILIDADE................................................................................... 56 3.4.1 Tempos e parâmetros a considerar.............................................................................. 56 3.4.2 Manutibilidade.................................................................................................................... 57 3.4.3 Disponibilidade................................................................................................................... 57 3.5 CARACTERIZAÇÃO E DEFINIÇÃO DE AVARIA........................................................................ 58 3.5.1 Definição de avaria............................................................................................................ 58 3.5.2 Formas de falha................................................................................................................... 58 3.5.3 Causas, características e consequências das avarias............................................. 59 3.6 MODELOS DE FIABILIDADE.......................................................................................................... 61 3.6.1 Introdução............................................................................................................................ 61 3.6.2 Modelos estatísticos.......................................................................................................... 61 3.6.3 Modelos determinísticos................................................................................................. 61 3.6.4 Modelos de fiabilidade previsional.............................................................................. 62 4 TRATAMENTOS DE DADOS E DISTRIBUIÇÕES ESTATÍSTICAS................................................ 63 4.1 TRATAMENTO DE DADOS............................................................................................................. 63 4.1.1 Introdução............................................................................................................................ 63 4.1.2 Distribuição de frequências – Histograma................................................................ 63 4.2 DISTRIBUIÇÕES ESTATÍSTICAS.................................................................................................... 70 4.2.1 Introdução............................................................................................................................ 70 4.2.2 Exemplo de distribuições discretas............................................................................. 70 4.2.3 Distribuições contínuas................................................................................................... 72 5 FIABILIDADE DE SISTEMAS................................................................................................................. 83 5.1 INTRODUÇÃO................................................................................................................................... 83 5.2 SISTEMA SÉRIE.................................................................................................................................. 83 5.3 SISTEMA PARALELO OU REDUNDANTE................................................................................... 84 5.3.1 Redundância ativa total................................................................................................... 84 5.3.2 Redundância ativa parcial............................................................................................... 86 5.3.3 Redundância sequencial................................................................................................. 88 5.4 SISTEMA MISTO (SÉRIE/PARALELO)........................................................................................... 89 5.5 SISTEMAS COMPLEXOS................................................................................................................. 90 5.5.1 Cálculo da fiabilidade utilizando o método das passagens................................ 90 5.5.2 Cálculo da fiabilidade utilizando o método das decomposições..................... 92
Índice V 6 CUSTOS, DESEMPENHO E ANÁLISE FINANCEIRA...................................................................... 95 6.1 ALGUNS CONCEITOS...................................................................................................................... 95 6.2 PROVEITOS E CUSTOS DE MANUTENÇÃO.............................................................................. 95 6.2.1 Introdução............................................................................................................................ 95 6.2.2 Lucro e proveitos gerados pela função manutenção............................................ 95 6.2.3 Custos de manutenção.................................................................................................... 96 6.2.4 Ciclo de vida do produto/custo do ciclo de vida.................................................... 98 6.2.5 Orçamento da manutenção........................................................................................... 99 6.3 DESEMPENHO DA MANUTENÇÃO............................................................................................ 101 6.3.1 Melhoria contínua.............................................................................................................. 101 6.3.2 Medição do desempenho – Indicadores................................................................... 101 6.4 BREVES NOÇÕES DE ANÁLISE FINANCEIRA........................................................................... 103 6.4.1 Introdução............................................................................................................................ 103 6.4.2 Balanço................................................................................................................................... 103 6.4.3 Demonstração de resultados......................................................................................... 105 6.4.4 Outras informações de origem externa ou interna............................................... 105 6.4.5 Risco económico (análise do ponto crítico).............................................................. 105 6.4.6 Alguns indicadores financeiros..................................................................................... 109 6.4.7 Análise e avaliação de projetos..................................................................................... 110
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7 GESTÃO DOS EQUIPAMENTOS.......................................................................................................... 117 7.1 A ENGENHARIA DE MANUTENÇÃO.......................................................................................... 117 7.1.1 Introdução............................................................................................................................ 117 7.1.2 Caso de uma empresa moderna................................................................................... 117 7.1.3 Preparação, planeamento e programação................................................................ 120 7.1.4 Subcontratação de serviços........................................................................................... 126 7.1.5 Ativos físicos......................................................................................................................... 127 7.1.6 Gestão de equipamentos rotáveis............................................................................... 129 7.1.7 Aquisição de novos equipamentos e peças de reserva....................................... 130 7.1.8 Sistema de gestão da manutenção assistida por computador......................... 132 7.1.9 Modelos teóricos de gestão de equipamentos....................................................... 133 8 OUTRAS FUNÇÕES LIGADAS À MANUTENÇÃO.......................................................................... 135 8.1 GESTÃO DE PROJETOS................................................................................................................... 135 8.1.1 Fases de um projeto.......................................................................................................... 135 8.1.2 Fatores críticos a considerar num projeto................................................................. 135 8.1.3 Ciclo de vida do projeto................................................................................................... 135 8.1.4 Planeamento do projeto.................................................................................................. 136 8.1.5 Métodos gráficos de programação (Gant, CPM e PERT)...................................... 137 8.2 GESTÃO DE STOCKS........................................................................................................................ 147 8.2.1 Tipos de procura................................................................................................................. 147 8.2.2 Procura independente...................................................................................................... 147 8.2.3 Procura dependente – Sistemas de planeamento de necessidades de materiais........................................................................................................................... 156 8.2.4 Diagrama de Pareto (ABC)............................................................................................... 162
VI Gestão da Manutenção na Indústria 8.3 SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO..................................................................................... 164 8.3.1 Introdução............................................................................................................................ 164 8.3.2 Cultura individual de segurança................................................................................... 165 8.3.3 Segurança e saúde no trabalho nas empresas........................................................ 166 8.3.4 Boas práticas........................................................................................................................ 176 8.4 NOÇÕES DE TRIBOLOGIA – LUBRIFICAÇÃO E LUBRIFICANTES........................................ 177 8.4.1 Conceitos-base.................................................................................................................... 177 8.4.2 Estado geométrico das superfícies.............................................................................. 177 8.4.3 Atrito....................................................................................................................................... 180 8.4.4 Desgaste................................................................................................................................ 182 8.4.5 Lubrificação.......................................................................................................................... 183 8.4.6 Lubrificantes......................................................................................................................... 183 8.4.7 Plano de lubrificação......................................................................................................... 191 8.4.8 Armazenamento e manipulação de lubrificantes.................................................. 193 8.4.9 O papel do lubrificador.................................................................................................... 193 9 METODOLOGIAS DE ANÁLISE DE EQUIPAMENTOS INDUSTRIAIS................................. 195 9.1 INTRODUÇÃO.................................................................................................................................. 195 9.2 ANÁLISE DO MODO DE FALHA E EFEITOS.............................................................................. 195 9.2.1 Características de uma análise do modo de falha e efeitos................................ 195 9.2.2 Passos a considerar na elaboração de uma análise do modo de falha e efeitos................................................................................................................................. 196 9.2.3 Carta de análise do modo de falha e efeitos............................................................ 199 9.3 ÁRVORE DE FALHAS....................................................................................................................... 200 9.3.1 Caracterização da metodologia.................................................................................... 200 9.3.2 Vantagens.............................................................................................................................. 200 9.3.3 Construção de uma árvore de falhas.......................................................................... 200 9.3.4 Análise quantitativa de uma árvore de falhas......................................................... 202 9.3.5 Conclusões............................................................................................................................ 205 9.4 ÁRVORE DE ACONTECIMENTOS................................................................................................. 205 9.5 ANÁLISE DE RISCO.......................................................................................................................... 207 9.5.1 Considerações gerais........................................................................................................ 207 9.5.2 Conceito de perigo............................................................................................................ 207 9.5.3 Conceito de risco................................................................................................................ 208 9.5.4 Risco aceitável e risco não aceitável............................................................................ 208 9.5.5 Zona de risco tolerável..................................................................................................... 209 9.5.6 Avaliação qualitativa do risco........................................................................................ 209 9.5.7 Avaliação quantitativa do risco..................................................................................... 212 9.6 MANUTENÇÃO CENTRADA NA FIABILIDADE........................................................................ 212 9.6.1 Introdução............................................................................................................................ 212 9.6.2 Novo paradigma................................................................................................................. 214 9.6.3 Passos a considerar na análise da manutenção centrada na fiabilidade....... 221 9.6.4 Sete questões-base............................................................................................................ 222 9.6.5 Tarefas preventivas............................................................................................................ 225
Índice VII
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9.6.6 Tarefas-padrão..................................................................................................................... 227 9.6.7 Documentos utilizados na metodologia................................................................... 227 9.6.8 Documentos alternativos................................................................................................ 230 9.6.9 Grupo de trabalho.............................................................................................................. 231 9.6.10 Transposição das ações obtidas na análise da manutenção centrada na fiabilidade para os procedimentos fabris................................................................ 231 9.6.11 Resultados da manutenção centrada na fiabilidade.......................................... 232 9.7 OTIMIZAÇÃO DOS PLANOS DE MANUTENÇÃO................................................................ 233 9.8 ANÁLISE DE CAUSA RAIZ............................................................................................................ 236 9.8.1 Considerações gerais........................................................................................................ 236 9.8.2 Passos a considerar numa análise RCA....................................................................... 236 9.8.3 Quando é que se justifica fazer uma análise RCA?................................................. 237 9.9 MANUTENÇÃO PRODUTIVA TOTAL........................................................................................... 237 9.9.1 A escola Toyota.................................................................................................................... 237 9.9.2 Definição e objetivos da manutenção produtiva total......................................... 238 9.9.3 Fases a considerar na implementação da manutenção produtiva total........ 239 9.9.4 Eficiência global.................................................................................................................. 239 9.10 MANUTENÇÃO PREVENTIVA CONDICIONADA................................................................... 244 9.10.1 Introdução.......................................................................................................................... 244 9.10.2 Implementação................................................................................................................ 245 9.10.3 Principais técnicas de controlo de condição......................................................... 245 10 MATERIAIS UTILIZADOS EM MANUTENÇÃO............................................................................... 257 10.1 INTRODUÇÃO................................................................................................................................. 257 10.2 DEFINIÇÃO E TIPOS DE MATERIAIS......................................................................................... 257 10.3 MATERIAIS METÁLICOS............................................................................................................... 257 10.3.1 Caracterização dos materiais metálicos................................................................. 257 10.3.2 Tensão e deformação.................................................................................................... 258 10.3.3 Algumas propriedades e grandezas....................................................................... 258 10.3.4 Ligas metálicas................................................................................................................ 259 10.4 MATERIAIS POLIMÉRICOS OU PLÁSTICOS............................................................................ 262 10.5 MATERIAIS CERÂMICOS.............................................................................................................. 264 10.6 MATERIAIS COMPÓSITOS........................................................................................................... 265 10.7 PROPRIEDADES ELÉTRICAS DOS MATERIAIS....................................................................... 265 10.7.1 Introdução........................................................................................................................ 265 10.7.2 Condução elétrica em metais.................................................................................... 265 10.8 MATERIAIS ELETRÓNICOS (SEMICONDUTORES)................................................................ 266 10.9 MATERIAIS MAGNÉTICOS........................................................................................................... 267 PARTE II – BOAS PRÁTICAS E APLICAÇÕES PRÁTICAS REAIS....................................................... 269 11 BOAS PRÁTICAS A SEGUIR................................................................................................................... 271 11.1 INTRODUÇÃO................................................................................................................................. 271 11.2 CLASSIFICAÇÃO DAS BOAS PRÁTICAS.................................................................................. 271 11.2.1 Boas práticas de primeira ordem............................................................................. 272
VIII Gestão da Manutenção na Indústria 11.2.2 Boas práticas de segunda ordem............................................................................. 277 11.2.3 Boas práticas de terceira ordem............................................................................... 282 12 BOAS PRÁTICAS – EXEMPLOS PRÁTICOS REAIS........................................................................ 285 12.1 INTRODUÇÃO................................................................................................................................ 285 12.2 EXEMPLO PRÁTICO 1 – ANÁLISE DO DESEMPENHO DA MANUTENÇÃO.............. 285 12.2.1 Ponto de partida............................................................................................................. 285 12.2.2 Decisão.............................................................................................................................. 285 12.2.3 Construção do mapa diagnóstico............................................................................ 285 12.3 EXEMPLO PRÁTICO 2 – AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DOS SERVIÇOS PRESTADOS PELA MANUTENÇÃO AOS CLIENTES INTERNOS................................... 287 12.3.1 Ponto de partida............................................................................................................. 287 12.3.2 Objetivo............................................................................................................................. 287 12.3.3 Metodologia.................................................................................................................... 288 12.3.4 Resultados obtidos........................................................................................................ 290 12.3.5 Conclusões....................................................................................................................... 293 12.4 EXEMPLO PRÁTICO 3 – ESTUDO DA ADEQUAÇÃO DO QUADRO DE PESSOAL EXISTENTE...................................................................................................................................... 294 12.4.1 Ponto de partida............................................................................................................. 294 12.4.2 Objetivos........................................................................................................................... 295 12.4.3 Âmbito e informação.................................................................................................... 295 12.4.4 Metodologia.................................................................................................................... 295 12.4.5 Aplicação prática............................................................................................................ 296 12.4.6 Conclusões....................................................................................................................... 300 12.5 EXEMPLO PRÁTICO 4 – ELABORAÇÃO DE PROCEDIMENTOS PARA OTIMIZAR PARAGENS PROGRAMADAS DE CURTA DURAÇÃO....................................................... 301 12.5.1 Introdução – Manutenção de oportunidade....................................................... 301 12.5.2 Ponto de partida............................................................................................................. 302 12.5.3 Estudo da situação........................................................................................................ 303 12.5.4 Proposta............................................................................................................................ 303 12.5.5 Fluxograma final da preparação da paragem...................................................... 304 12.6 EXEMPLO PRÁTICO 5 – METODOLOGIA PARA A CLASSIFICAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS DE ACORDO COM O SEU GRAU DE IMPORTÂNCIA..................... 305 12.6.1 Introdução........................................................................................................................ 305 12.6.2 Situação existente.......................................................................................................... 306 12.6.3 Metodologia proposta................................................................................................. 308 12.6.4 Conclusões....................................................................................................................... 312 12.7 EXEMPLO PRÁTICO 6 – CONTROLO DOS CUSTOS DE MANUTENÇÃO E IDENTIFICAÇÃO DAS SUAS CAUSAS.................................................................................... 312 12.7.1 Objetivo............................................................................................................................. 312 12.7.2 Valores orçamentados.................................................................................................. 312 12.7.3 Metodologia – Mapas de controlo.......................................................................... 313 12.7.4 Análise das perdas resultantes de paragens não programadas................... 315
Índice IX
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12.8 EXEMPLO PRÁTICO 7 – ANÁLISE DE PERDAS DE PRODUÇÃO IDENTIFICADAS NO EXEMPLO PRÁTICO 6.......................................................................................................... 317 12.8.1 Introdução........................................................................................................................ 317 12.8.2 Identificação dos sistemas críticos........................................................................... 317 12.8.3 Metodologia utilizada.................................................................................................. 318 12.8.4 Análise de falhas............................................................................................................. 319 12.8.5 Conclusões....................................................................................................................... 335 12.9 EXEMPLO PRÁTICO 8 – ANÁLISE DA MANUTENÇÃO CENTRADA NA FIABILIDADE.................................................................................................................................. 336 12.9.1 Introdução........................................................................................................................ 336 12.9.2 Técnicas e metodologias utilizadas......................................................................... 336 12.9.3 Descrição da linha e do processo de fabrico........................................................ 337 12.9.4 Identificação do sistema crítico................................................................................ 338 12.9.5 Instalação-alvo................................................................................................................ 341 12.9.6 Análise do grupo de acionamento do cilindro aspirante................................ 343 12.9.7 Aplicação da metodologia.......................................................................................... 351 12.9.8 Resumo das ações propostas.................................................................................... 363 12.9.9 Influência de outros sistemas.................................................................................... 363 12.9.10 Resultados de algumas ações implementadas................................................. 364 12.9.11 Poupanças em recursos humanos......................................................................... 367 12.9.12 Conclusões..................................................................................................................... 367 12.10 EXEMPLO PRÁTICO 9 – ANÁLISE DE CAUSA RAIZ (RCA).............................................. 369 12.10.1 Nota prévia..................................................................................................................... 369 12.10.2 Identificação do problema....................................................................................... 369 12.10.3 Descrição do problema............................................................................................. 370 12.10.4 Identificação das possíveis causas do problema............................................. 371 12.10.5 Plano de manutenção existente............................................................................ 373 12.10.6 Propostas para a eliminação das causas do problema.................................. 374 12.10.7 Análise custo/benefício............................................................................................. 375 12.11 EXEMPLO PRÁTICO 10 – PLANOS DE MELHORIA............................................................ 375 12.11.1 Introdução...................................................................................................................... 375 12.11.2 Estrutura e organização............................................................................................ 375 12.11.3 Exemplo de um programa de melhoria.............................................................. 376 12.11.4 Passos a considerar na elaboração de um plano de melhoria.................... 377 12.11.5 Exemplo de um plano de melhoria....................................................................... 377 PARTE III – ANEXOS......................................................................................................................................... 383 ANEXO 1 – FATORES UTILIZADOS NO CÁLCULO DOS LIMITES DE CONTROLO (CARTAS DE CONTROLO).................................................................................................... 385 ANEXO 2 – VALORES DE π1 E π2 PARA O CÁLCULO DO INTERVALO DE CONFIANÇA PARA O MTBF................................................................................................ 386 ANEXO 3 – TABELAS NUMÉRICAS DE MTBF...................................................................................... 387 ANEXO 4 – GRÁFICO DE PAPEL DE WEIBULL.................................................................................... 388
X Gestão da Manutenção na Indústria ANEXO 5 – EXEMPLO DE UMA POSSÍVEL FICHA PARA AUDITAR AS ATIVIDADES DE MANUTENÇÃO....................................................................................................................... 389 ANEXO 6 – TABELA PARA O CÁLCULO DO ÍNDICE DE VISCOSIDADE – VALORES DE L E H PARA UMA VISCOSIDADE CINEMÁTICA A 100 °C, mm2/s (cSt)........................ 390 ANEXO 7 – CRITÉRIOS A CONSIDERAR NA EXECUÇÃO DA FOLHA FMECA......................... 391 ANEXO 8 – CONVERSÃO DA QUANTIDADE DE PARTÍCULAS EXISTENTES, POR MILÍMETRO DE AMOSTRA ANALISADA (CÓDIGO ISO 4406).............................................. 392 ANEXO 9 – FICHA DIÁRIA DE INSPEÇÃO............................................................................................ 393 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS................................................................................................................ 395 ÍNDICE REMISSIVO........................................................................................................................................... 399 GLOSSÁRIO DE TERMOS – PORTUGUÊS EUROPEU E PORTUGUÊS DO BRASIL.................. 403
Agradecimentos Gostaria de começar por agradecer ao Professor Doutor Luís Andrade Ferreira, por ter aceitado ver este meu trabalho e escrever o respetivo Prefácio. Na verdade, tendo em conta as suas importantes funções na Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP), o tempo de que dispõe é, necessariamente, escasso, e daí o meu maior reconhecimento. Gostaria de agradecer ao senhor Engenheiro Adriano Silveira, administrador do pelouro industrial do Grupo Portucel Soporcel, pelo interesse demonstrado, pelo Preâmbulo que escreveu e pelas palavras encorajadoras. Gostaria de agradecer também ao senhor Engenheiro Joaquim Belfo, Diretor de Manutenção e Engenharia do Centro Fabril da Portucel em Setúbal, pela sua preciosa colaboração e pelas importantes sugestões que produziu. Gostaria, ainda, de agradecer aos profissionais com quem tive o privilégio de trabalhar, durante a minha atividade fabril e docente, pela amizade, pela competência e pelo que fizemos e aprendemos em conjunto. Decerto que muita dessa aprendizagem está refletida neste meu trabalho. Aos colegas António Abreu, António Moreira dos Santos, Carlos Guerreiro, Raul Pereira Dias, pela leitura e pelas sugestões. Estou também muito grato a todas as empresas e instituições onde servi. De entre elas quero destacar o Grupo Portucel Soporcel* – Centro Fabril de Setúbal e transmitir que me sinto muito honrado em poder hoje afirmar que fiz parte de tão importante projeto, contribuindo, de algum modo, para que os seus objetivos fossem atingidos. Quero, ainda, cumprimentar todos os leitores e dizer‑lhes que aguardo as suas críticas e sugestões. Só assim poderemos melhorar este livro, tornando‑o mais amigo e mais eficaz no cumprimento dos seus objetivos. Por último, e não menos importante, gostaria de agradecer à minha família, nomeadamente, à minha mulher, pela tolerância demonstrada nesta fase do ciclo de vida deste livro.
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Fernando Dias Amaral Palmela, dezembro de 2015
* Desde 05 de fevereiro de 2016 que o Grupo Portucel Soporcel se passou a designar The Navigator Company.
Prefácios A manutenção tem vindo a evoluir, ao longo do tempo, acompanhando o desenvolvimento tecnológico da nossa sociedade. Sem manutenção dos equipamentos que utilizamos no nosso dia a dia, não seríamos capazes de ser produtivos, nem seria possível criarmos riqueza de forma sustentada. Os equipamentos são cada vez mais complexos e sofisticados e integram conhecimentos vindos de diferentes áreas (mecânica, eletromagnetismo, eletrónica, biologia, materiais, etc.), o que torna mais difícil as tarefas de manutenção. O responsável da manutenção das organizações tem de ter um conjunto de instrumentos que lhe permitam executar as tarefas que assegurem a disponibilidade necessária dos equipamentos à sua responsabilidade, tomando as decisões com base não apenas no seu conhecimento empírico, mas na aplicação do conhecimento científico a que a manutenção hoje recorre. O estudo da fiabilidade, da manutibilidade e da disponibilidade é, por isso, essencial para organizar e gerir um serviço de manutenção. Apesar de já existirem muitos livros sobre manutenção, a verdade é que na língua portuguesa continuava a fazer falta um texto para os estudantes e para os profissionais que se iniciam no estudo desta área de conhecimento tecnológico, com toda a complexidade que, naturalmente, tem. O autor, através deste texto de natureza marcadamente didática e prática, consegue dar‑nos uma perspetiva clara e objetiva da manutenção, as suas bases matemáticas mais necessárias e as suas aplicações mais práticas. A experiência profissional do autor e a sua sensibilidade para as dificuldades em aplicar os conceitos modernos da manutenção levaram‑no a apoiar a sua descrição da teoria de base de apoio aos conceitos de manutenção em exemplos práticos reais, o que só valoriza o texto e ajuda o leitor a melhor perceber como passar da teoria à prática. Temos, assim, um livro que será útil para os alunos de Engenharia do Ensino Superior, mas que também será muito útil para aqueles que já estão no exercício da profissão e que encontram aqui uma referência muito prática para consulta.
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Luís Andrade Ferreira Porto, FEUP, setembro de 2015
XIV Gestão da Manutenção na Indústria
Foi com muito agrado que li este livro, pelo que devo felicitar o autor. O tratamento teórico‑prático das matérias em questão é equilibrado e permite uma abordagem simples mas rigorosa. O livro apresenta temas bastante abrangentes e constitui um bom referencial de boas práticas na atividade de manutenção. Como sabemos, a atividade de manutenção é vital para os resultados das organizações, em particular as de caráter industrial e de capital intensivo. Assume, pois, uma grande importância a gestão do ciclo de vida dos ativos, através de corretas ações de conservação. Neste particular, o seguimento dos equipamentos através da perceção do seu estado de condição é decisivo para a escolha das melhores oportunidades de intervenção e eliminação de ações intrusivas, que comportam, normalmente, alguns riscos. A missão da manutenção está muito associada a ações que conduzam à maximização da eficiência dos equipamentos com um custo de operação equilibrado. Essas práticas devem ser materializadas em condições de máxima segurança. Interessa, pois, apetrechar os técnicos de manutenção de competências essenciais neste domínio, onde a engenharia da fiabilidade assume papel de relevância. É conhecida a pouca importância atribuída à manutenção industrial, nos cursos de Engenharia. Por isso, este livro constitui uma boa ajuda quer para os jovens engenheiros, que se iniciam em funções na atividade de manutenção, quer para aqueles que precisem de aprofundar e refrescar alguns conceitos e técnicas. A fundamentação teórica que incorpora, essencial para a boa compreensão das matérias abordadas, é tratada de maneira simples e acessível. O complemento que faz com as aplicações práticas é muito interessante, potenciando o rápido assimilar dos conceitos. A abordagem de algumas metodologias no domínio da engenharia da fiabilidade, tais como a manutenção centrada na fiabilidade (RCM) e a root cause analysis (RCA), introduzem conceitos das melhores práticas disponíveis, que, nalguns casos, já são referência nas organizações. Consideramos também de grande importância a referência à análise de risco e de falhas, instrumentos essenciais para intervenções seguras e para a irradicação de problemas. Consideramos também muito revelante a preocupação com as questões de segurança, sobretudo, os aspetos legislativos, que terão de ser sempre consideradas nas atividades de manutenção. Os exemplos práticos apresentados, maioritariamente baseados em casos reais, permitem uma boa perceção da realidade e tornam o livro mais rico. Adriano Silveira Setúbal, Portucel Soporcel, dezembro de 2015
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Nota Prévia Uma análise superficial deste livro poderá levar o leitor a pensar que se trata de mais um trabalho teórico, distante da realidade fabril. Porém, com uma leitura mais atenta, poder‑se‑á constatar que se trata de um trabalho com uma significativa componente prática, resultante da experiência adquirida ao longo de mais de 40 anos de atividade, na área da manutenção, sempre em empresas de topo, com grande prestígio nacional e internacional. Em simultâneo com essa atividade fabril, lecionei na Escola Superior de Tecnologia de Setúbal várias cadeiras relacionadas com o estudo da Fiabilidade e da Gestão da Manutenção. Por isso, decidi reunir as folhas de curso para escrever a primeira parte do livro. Nesse trabalho recorri à literatura existente, destacando os trabalhos de Ferreira (1998, 2000 e 2002) Monchy (1991) e Moubray (1996 e 1997) . Não pretendendo ser original, trata‑se de um texto de apoio destinado a todos os agentes ligados à manutenção. Tendo em conta a realidade atual, considero que existe espaço bastante para este livro e acredito que o mesmo será bem recebido pelos leitores da especialidade. O livro está dividido em duas partes. Na primeira parte, descrevo o estado da arte, com destaque para a qualidade, para a fiabilidade e para as novas metodologias de gestão. Na segunda parte, mostro algumas boas práticas e apresento dez exemplos práticos vividos em ambiente fabril. Procuro transmitir aos leitores toda a minha vivência na atividade fabril, quer como responsável de equipas de manutenção no terreno quer como elemento da engenharia de manutenção, responsável pela aplicação e controlo de planos de melhoria de fiabilidade dos equipamentos instalados. Sei que muitos profissionais de engenharia, nomeadamente, os engenheiros e especialistas ligados à área da manutenção, ao embrenharem‑se numa realidade fabril muito exigente, não dispõem de tempo para “voltar à escola”, atualizar competências e aferir conhecimentos. Esses profissionais poderão encontrar, neste livro, resposta para algumas das suas preocupações. Também os jovens alunos, nomeadamente, aqueles que se interessam pela manutenção industrial, com a publicação deste trabalho, poderão dispor de mais um útil elemento de consulta. Fernando Dias Amaral Palmela, agosto de 2015
6 Gestão da Manutenção na Indústria
ciclo de vida de um bem destinadas a mantê‑lo ou repô‑lo num estado em que pode desem‑ penhar a função requerida”. Na realidade, todas as definições tendem a apresentar esta função como sendo a garan‑ tia da disponibilidade dos equipamentos para a produção.
1.2 TIPOS, ÓTICAS E NÍVEIS DE MANUTENÇÃO 1.2.1 Tipos de manutenção Os vários critérios adotados para intervir na manutenção são, normalmente, designa‑ dos por “tipos de manutenção”. O modo como diferentes autores classificam os tipos de manutenção nem sempre é coincidente. A classificação adotada neste trabalho é baseada nas normas EN 13306:2010 (CEN, 2010, p. 12) e considera os tipos de manutenção apre‑ sentados na Figura 1.2. Manutenção
Sistemática
Planeada
Não planeada
Preventiva
Corretiva
Condicionada
Detetiva
Curativa
Paliativa
Figura 1.2 – Tipos de manutenção
A seguir apresentamos as definições para os diferentes tipos de manutenção considera‑ dos na Figura 1.2.
1.2.1.1 Manutenção preventiva Manutenção efetuada segundo critérios predeterminados, com a intenção de reduzir a probabilidade de avaria de um bem ou a degradação de um serviço prestado.
1.2.1.2 Manutenção preventiva sistemática Manutenção preventiva efetuada segundo um calendário estabelecido, em função das unidades de utilização.
1.2.1.3 Manutenção preventiva condicionada Manutenção preventiva subordinada a um acontecimento predeterminado revelador do estado de degradação do bem. Mais à frente, na Secção 9.10, esta técnica é descrita com al‑ gum detalhe. Este tipo de manutenção é também conhecido como “manutenção preditiva”.
38 Gestão da Manutenção na Indústria − dR (t )
= f (t ) e substituindo na expressão 3.11, obtemos a expressão Tendo em conta que, dt 3.12, fundamental para a análise de fiabilidade: h(t ) =
f (t ) R (t )
(3.12)
Da mesma maneira, a partir da expressão 3.11, podemos escrever:
1 dR (t ) dR (t ) − = − h(t )dt (3.13) h(t ) = e R (t ) dt R (t )
Integrando ambos os membros da expressão 3.13, temos: t
t
dR (t ) ∫0 R(t ) = −∫0 h(t )dt
ln R (t ) − ln R (0) = − ∫ h(t )dt
t
0
Como R(0)=1 → ln R(0)=0, podemos escrever a expressão 3.14, que representa a equa‑ ção geral da função fiabilidade:
t R= (t ) exp − ∫ h(t )dt 0
(3.14)
Ou, escrita de outra forma:
t
− λ ( t ) dt R (t ) = e ∫0
(3.15)
Se a taxa de avarias for constante, teremos: R (t ) = e − λ t (3.16)
3.2 COMPORTAMENTO DA TAXA DE AVARIAS NO TEMPO 3.2.1 Processos de Poisson A distribuição de Poisson é um caso particular da distribuição binomial, sendo esta uma das distribuições discretas mais utilizadas. No Capítulo 4, voltaremos a este assunto, caracterizando algumas distribuições estatísticas, incluindo a distribuição binomial e a distribuição de Poisson. Um processo de Poisson pode assumir as duas situações distintas apresentadas de seguida (Secções 3.2.1.1 e 3.2.1.2).
3.2.1.1 Processo de Poisson homogéneo Um processo de Poisson homogéneo é caracterizado por ter uma taxa de avarias cons‑ tante. Este processo pode ser definido por uma sequência de variáveis aleatórias indepen‑ dentes e identicamente distribuídas (IID). Quando ocorre uma falha num componente que segue um processo de Poisson homogéneo, podemos analisar o tempo de bom funciona‑ mento (TBF), utilizando uma função densidade de probabilidade de falhas exponencial‑ mente negativa.
Capítulo 6 I Custos, Desempenho e Análise Financeira 107
No Exemplo de aplicação 6.1, voltaremos a este modelo, clarificando a sua utilização.
EXEMPLO DE APLICAÇÃO 6.1 Durante o seu exercício anual, uma determinada empresa apresentou os seguintes dados relativamente à venda de um certo produto: ● Quantidades vendidas (Q): 800 unidades; ● Preço de venda (b): 10 €; ● Custo variável unitário (a): 4 €; ● Custos fixos (CF): 3600 €. Pretende‑se: a) Determinar os resultados do exercício. b) Determinar o PC das quantidades (Q*). c) Determinar o PC das vendas (V*). d) Determinar a MS. e) Determinar o GEA. f) Determinar o impacto nos RE de um acréscimo de 10% nas vendas. g) Resolver o problema utilizando o modelo gráfico apresentado na Figura 6.6. Resolução: a) Resultados considerando que se vendem 800 unidades: Resultados = Vendas – [CV + CF] = (b * Q) – [(a * Q) + CF] = = (10 * 800) – [(4 * 800) + 3600] = 1200 €
b) PC das quantidades (Q*): = Q*
CF 3600 = = 600 unidades (b − a ) (10 − 4)
c) PC das vendas (V*): V* = bQ* = 10 * 600 = 6000 €
d) MS:
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= MS
Q − Q * 800 − 600 = = 0, 25 → 25% Q 800
Isto significa que a empresa pode reduzir o seu volume de vendas em 25% sem apresentar prejuízo (ficará no PC). A MS, neste caso, é de 8000*0,25=2000 €. e) GEA: (b − a ) (10 − 4) = = GEA = Q∗ 800 ∗ 4 Resultados 1200
166 Gestão da Manutenção na Indústria
Em resumo, o trabalhador deverá estar sensibilizado para a importância da pró‑atividade e conhecer os princípios gerais de segurança. Deverá, também, ser competente em ativida‑ des do tipo: ■ Escavações e trabalhos em valas; ■ Máquinas e equipamentos de trabalho; ■ Segurança contra incêndios; ■ Higiene do trabalho; ■ Acidentes de trabalho e doenças profissionais.
8.3.3 Segurança e saúde no trabalho nas empresas De seguida, iremos descrever as principais atividades a considerar na implementação de uma política de segurança, bem como as principais leis e portarias que as regulam. Nesta tarefa, recorremos à Lei n.º 102/2009, de 10 de setembro, e ao documento elaborado pela Autoridade para as Condições de Trabalho (ACT), sob o título Segurança e Saúde do Trabalho (ACT, 2003).
8.3.3.1 Introdução De acordo com o documento publicado pelo ACT (2003, pp. 11‑13), transcrevemos o preâmbulo da Lei n.º 102/2009, que trata do regime jurídico da promoção da segurança e saúde no trabalho (SST): ■ “A Lei n.º 102/2009, de 10 de setembro, trata do regime jurídico da promoção da segurança e saúde no trabalho (SST). Trata‑se de uma lei que define os princípios essenciais relativos à promoção da SST. Define os princípios gerais de prevenção, as obrigações dos empregadores, o modelo de eleição dos representantes dos tra‑ balhadores, a proteção de grupo particulares de trabalhadores, as atividades obri‑ gatórias dos serviços de SST e as modalidades de organização.”; ■ A Autoridade para as Condições de Trabalho (ACT) é o organismo que reúne com‑ petência para realizar a inspeção das condições de trabalho e os inquéritos em caso de acidente de trabalho, mortal ou outro, que evidencie qualquer situação signifi‑ cativamente grave.”; ■ “O ISS (Instituto da Segurança Social) promove a realização de inquéritos de doença profissional ou outro dano para a saúde relacionado com o trabalho.”; ■ “Os representantes dos trabalhadores ou os próprios trabalhadores podem também apresentar observações à ACT e às restantes entidades inspetivas e solicitar a in‑ tervenção da ACT na empresa.”. Dada a sua importância, transcrevemos a seguir o artigo 4.º da Lei n.º 102/2009, de 10 de setembro, que descreve um conjunto de conceitos importantes: ■ “Trabalhador: pessoa singular que, mediante retribuição, se obriga a prestar um serviço a um empregador, o tirocinante, estagiário e o aprendiz que estejam na dependência económica do empregador, em razão dos meios de trabalho e do re‑ sultado da sua atividade.”; ■ “Trabalhador independente: pessoa singular que exerce uma atividade por conta própria.”;
Metodologias de Análise de Equipamentos Industriais
9
9.1 INTRODUÇÃO Neste capítulo, vamos descrever as principais metodologias de análise de equipamen‑ tos industriais pela ordem seguinte: ■ FMEA/FMECA; ■ Árvore de falhas; ■ Árvore de acontecimentos; ■ Análise de risco; ■ RCM; ■ Otimização dos planos de manutenção (OPM); ■ RCA; ■ TPM; ■ Análise de condição. As boas práticas aconselham a utilização e a aplicação destas metodologias, muitas de‑ las complementares, quer como preciosas ferramentas de apoio à tomada de decisão, quer como metodologias de estudo da fiabilidade previsional quer como modelos de análise e de prevenção de riscos. Por isso, é desejável que o gestor de manutenção industrial as domine e as utilize no seu dia a dia.
9.2 ANÁLISE DO MODO DE FALHA E EFEITOS
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9.2.1 Características de uma análise do modo de falha e efeitos A FMEA é uma metodologia analítica que visa o estudo antecipado das falhas poten‑ ciais identificadas e que permite estruturar a análise e o pensamento nas três fases do produ‑ to, ou seja, durante o projeto (FMEA do projeto), durante o processo (FMEA do processo) e durante a utilização (FMEA de meios). A FMEA é um método indutivo que permite identificar os modos de falha potenciais, suas causas e seus efeitos. A FMEA contempla, também, uma análise de risco baseada em três parâmetros: ■ Gravidade das falhas (consequências das falhas, caso ocorram); ■ Probabilidade da ocorrência/frequência das falhas; ■ Detetabilidade (maior ou menor facilidade de as falhas serem detetadas). Estes três parâmetros são valorados de acordo com critérios previamente estabelecidos. Na Figura 9.1, mostramos um esquema que sintetiza a análise FMEA.
Capítulo 9 I Metodologias de Análise de Equipamentos Industriais 203
( CD), (EG), (EH) (CE), (CG), (CH), (DE), (DG), (DH); (EGH), (CEG), (CEH), (CGH), (DEG), (DEH), (DGH), (CDE), (CDG), (CDH); (CEGH), (DEGH), (CDEG), (CDEH), (CDGH); (CDEGH). ■ Cortes mínimos: Primeira ordem: (C), (D); Segunda ordem: (EG), (EH).
EXEMPLO DE APLICAÇÃO 9.1 Considerar a árvore de falhas apresentada na Figura 9.8 com acontecimento de topo “Êmbolo não se move” (retirada da árvore de falhas apresentada na Figura 9.6). A Êmbolo não se move
OU
B Rolamentos gripados
C Falha de energia de ignição
D Êmbolo preso
E Biela partida
E
F Falha na bateria
G Falha no cabo
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Figura 9.8 – Árvore de falhas “Êmbolo não se move”
Pretende‑se: a) Identificar os cortes mínimos. b) Analisar quantitativamente a subárvore C (falha de energia de ignição), consideran‑ do a taxa de avarias constante para uma missão de 5000 horas. c) Referir qual o evento que mais contribui para a redução da fiabilidade do evento A. Sugerir uma ação corretiva que julgue pertinente. d) Traçar o diagrama de blocos do sistema relativo ao evento A.
Boas Práticas a Seguir
11
11.1 INTRODUÇÃ0 Dizemos que uma empresa utiliza boas práticas37 quando usa as melhores técnicas exis tentes para realizar determinada tarefa. Essas técnicas integram procedimentos adotados, ao longo do tempo, por um grande número de empresas de referência. Podemos também dizer que as boas práticas correspondem a procedimentos que, uma vez adotados pelas empresas, as colocam em posição de vanguarda. No caso concreto da função manutenção, a aplicação dessas boas práticas é fundamen tal para que se atinja o estatuto de “manutenção de classe mundial”. Por exemplo, comparar a performance das organizações, de maneira contínua e sis temática, de modo a identificar os melhores desempenhos em cada momento, é uma boa prática, conhecida por benchmarking38. Nesta segunda parte, abordaremos as boas práticas, em geral, e apresentaremos alguns exemplos práticos reais onde são utilizadas metodologias e princípios teóricos menciona dos na primeira parte do livro.
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11.2 CLASSIFICAÇÃO DAS BOAS PRÁTICAS A manutenção é uma função transversal a todas as outras funções da empresa. Por isso, as boas práticas, na gestão da manutenção, devem envolver as diferentes áreas da empresa. Embora não haja limite para o número de boas práticas a utilizar, apresentaremos, de seguida, as que consideramos mais importantes. De entre a panóplia de boas práticas, existe uma certa prioridade de umas relativamente às outras. Por essa razão, é comum classificar as boas práticas em três níveis: ■ Boas práticas de primeira ordem; ■ Boas práticas de segunda ordem; ■ Boas práticas de terceira ordem. As boas práticas de primeira ordem, também designadas de básicas, deverão ser con sideradas em primeiro lugar. Só quando as boas práticas de primeira ordem estiverem consolidadas, se devem aplicar as de segunda ordem. Da mesma maneira, só se deve avançar com boas práticas de terceira ordem, quando as de segunda ordem estiverem consolidadas.
37 38
Conceito derivado do inglês best practices. Benchmark: termo inglês que significa marca de referência. Benchmarking: termo inglês que significa aferição.
Capítulo 12 I Boas Práticas – Exemplos Práticos Reais 305 Preparação diária
Produção Manutenção regista PT
Controlo da paragem
Planeamento da paragem
Preventiva Preditiva Manutenção
Cronograma da paragem programada
Produção: Decisão de paragem (data e duração)
Dia P–3
Dia P
Produção
Equipas de manutenção executam trabalhos
Manutenção Lista de PT
Engenharia: Análise da carteira de trabalhos
Lista preliminar de trabalhos a serem executados Encarregados analisam e convertem os pedidos em OT ”Aguardar paragem “
1
Lista final de trabalhos a serem executados
Encarregados codificam OT sobre os riscos de perda da produção (tempo/ritmo)
Preparadores avaliam diariamente a lista de OT “Aguardar paragem”
Preparadores atribuem tempos de mão de obra por especialidade
Ponto de situação no tempo
Reunião preliminar: Análise das OT Caminho crítico Consignações Trabalhos em produção
Ações corretivas na paragem?
P–2
Indicador
Materiais Não
Engenharia aprova e envia para Aprovisionamento
Consignações Cronograma da paragem programada
Mão de obra externa
Não
Stock é igual ou maior do que necessário?
Programação aprovada Sim Preparadores fazem as reservas
1 – Fluxo de planeamento da rotina diária
Reunião final: Validação do cronograma da paragem programada
Carteira de trabalhos “Aguardar paragem”
Preparador organiza os recursos: Materiais Logística Oficinas MO Interna MO Externa
Dia P+1
Reunião de avaliação Produção Manutenção Engenharia
Sim
Aprovisionamento procede a aquisição
Sim – Ação corretiva
Ação
Relatório de desempenho da paragem programada (indicadores)
Equipamentos
Mão de obra interna Material com código?
Identificação das interrupções nos trabalhos
Não
Preparadores definem materiais e/ou equipamentos
Preparadores regularizam e enviam para Engenharia para aprovar
Controlo de seguimento da paragem
Dia
Preparador elabora a programação dos trabalhos
Operadores executam ações de consignação
Dia P–1
Divulga o cronograma da paragem: Produção/Manutenção Engenharia/Recursos Humanos Aprovisionamento Distribui o serviço
Plano de ação Melhorias no processo
Plano
Materiais Recursos Humanos Equipamentos Planeamento
Divulga resultados da paragem programada à equipa
Figura 12.13 – Fluxograma da preparação da paragem (imagem disponível em www.lidel.pt)
12.6 EXEMPLO PRÁTICO 5 – METODOLOGIA PARA A CLASSIFICAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS DE ACORDO COM O SEU GRAU DE IMPORTÂNCIA
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12.6.1 Introdução Como sabemos, os ativos existentes nas empresas são geridos através de sistemas de informação computadorizados. É desejável que estes sistemas de informação diferenciem os equipamentos tendo em conta a sua importância para o processo produtivo. Essa dife‑ renciação pode ser feita considerando vários níveis de importância, ou criticidade, para os equipamentos. A diferenciação justifica‑se e é desejável por duas razões: ■ Informação desnecessária inserida no sistema informático torna‑o mais pesado e, por isso, mais lento; ■ Ações desnecessárias sobre os equipamentos, por exemplo, excesso de ações de manutenção preventiva ou excesso de peças de reserva, correspondem a um au‑ mento de custos. Assim, sempre que equipamentos novos chegam às empresas, os mesmos devem ser classificados, de forma adequada, antes de serem inseridos no sistema de informação.
320 Gestão da Manutenção na Indústria
12.8.4.2 Elaboração das árvores de falha A árvore de falha que apresentamos na Figura 12.26 diz respeito à caldeira de recupe‑ ração tendo como acontecimento de topo “Falha na caldeira de recuperação”. Desta árvore destacamos o sistema estático que se pretende analisar, assinalado a sombreado. Nas Figu‑ ras 12.27, 12.28, 12.29, 12.30, 12.31 e 12.32, apresentamos as árvores de falha correspon‑ dentes aos seis subsistemas a analisar, ou seja, economizador, barrilete, feixe de convecção, câmara de combustão, tubagens e sobreaquecedor. 12.8.4.2.1 Elaboração da árvore de falha “Falha na caldeira de recuperação” ■ ■
Acontecimento de topo: “Falha na caldeira de recuperação”; Objetivo: identificar os componentes que constituem o sistema estático. Falha na caldeira de recuperação
OU
Falha de operação
Falha no sistema de controlo
Falha no sistema estático
OU
OU
Falha nos sistemas dinâmicos
OU
Economizador
Sobreaquecedor
Barrilete Feixe de convecção
Tubagem Câmara de combustão
Vapor
Queima Fuel
Água Tratamento
Outros
Ventilação Grupos de bombagem
Figura 12.26 – Árvore de falhas “Falha na caldeira de recuperação” (imagem disponível em www.lidel.pt)
Queima
b) Parte superior do diagrama de decisão (Ferreira et al., 2002)
a) Parte superior do diagrama de decisão (Moubray,1997)
Capítulo 12 I Boas Práticas – Exemplos Práticos Reais 325
H A perda de função causada por este modo de falha torna-se, por si mesma, evidente para a equipa de operação em circunstâncias normais?
Sim
S Este modo de falha causa perda da função ou outro dano que poderia ferir ou matar alguém?
Não
S Este modo de falha causa perda da função ou outro dano que poderia violar qualquer padrão ou regulamento ambiental?
Não
O O modo de falha tem um efeito adverso direto sobre a capacidade operacional?
Não
Sim
Não Sim Avaria oculta
Valor de detetabilidade ≥4
Avaria evidente
Não
Avaria evidente
Sim Avaria oculta
Valor de severidade >8 Sim
Não
Valor de severidade 8 ≥ S ≥3
Não
Sim
Figura 12.34 – Parte superior dos diagramas de decisão de: a) Moubrey (1197); e b) Ferreira et al. (1997) (imagem disponível em www.lidel.pt)
Das folhas de informação elaboradas respeitantes a todo o sistema estático, apresenta‑ mos, de seguida, como exemplo, as que dizem respeito ao economizador (Figuras 12.35, 12.36 e 12.37) e ao feixe de convecção (Figura 12.38).
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12.8.4.3.2 Folhas de informação relativa ao economizador FMECA ‑ FOLHA DE INFORMAÇÃO Sistema: CR Facilitador: FA Data: EMPRESA Subsistema: Economizador Auditor: Versão: 4 Avaria Efeito Potencial da Avaria Função Causa da Avaria Sev. Ocor. Funcional no Sistema Rutura do coletor. Paragem Tensões mecâ‑ Falha nos 1 da caldeira e consequen‑ 8 1 nicas elevadas coletores de te perda de produção. As Aquecimento A entrada por perdas de produção podem de água de fadiga Tensões térmi‑ atingir valores comprendi‑ 2 8 1 alimentação e corrosão cas elevadas dos entre 8 horas e vários da caldeira meses. 1 até próximo Temperatura Rutura do coletor. Paragem da tempera‑ Falha nos 1 dos gases 1 da caldeira e consequen‑ 8 tura de satu‑ coletores de baixa te perda de produção. As ração (cerca entrada por B Temperatura perdas de produção podem de 300 °C) corrosão a atingir valores comprendi‑ da água de alta tempe‑ 2 8 1 alimentação dos entre 8 horas e vários ratura meses. baixa
Folha: 1 de: 3 Modo Det. IC de Deteção Exame visual nas para‑ 6 48 gens anuais Exame visual nas para‑ gens anuais
6
48
Exame visual nas para‑ gens anuais
6
48
Exame visual nas para‑ gens anuais
6
48
(continua)
24,5mm
17cm x 24cm
A obra está dividida em duas partes. A primeira parte trata o estado da arte, em manutenção, com destaque para a qualidade, a fiabilidade e as novas metodologias de gestão. Na segunda parte descrevem-se algumas boas práticas e apresentam-se 10 exemplos práticos vividos em ambiente fabril. Ao longo do livro, são tratados os seguintes conteúdos: • • • • • • • • • C
Y
CM
MY
CY
CMY
K
• • •
Este livro apresenta uma significativa componente prática resultante da experiência do autor, ao longo de mais de 40 anos de atividade na área da manutenção, em empresas de topo com grande prestígio nacional e internacional. O autor concilia a experiência industrial referida com a atividade docente, que desenvolveu ao mesmo tempo. Inclui glossário de termos correspondentes entre o português europeu e o português do Brasil.
Fernando Dias Amaral Mestre em Gestão e Qualidade de Materiais, pela Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa, pós-graduado em Engenharia Industrial, pelo Instituto Nacional de Engenharia, Tecnologia e Inovação/ /Fundação para a Ciência e a Tecnologia – Universidade Nova de Lisboa, licenciado em Engenharia Mecânica, pelo Instituto Superior de Engenharia de Lisboa, e Bacharel em Engenharia de Eletrotecnia e Máquinas, pelo antigo Instituto Industrial de Luanda. Quadro e gestor de várias empresas industriais, durante cerca de 40 anos, nomeadamente, na Fábrica de Cimento Secil do Ultramar, em Luanda, na Indústria Nacional de Papéis (INAPA) e na Portucel Industrial e no Grupo Portucel Soporcel, em Setúbal, que, atualmente, se designa The Navigator Company. Professor do Ensino Superior Politécnico, durante cerca de 10 anos, na Escola Superior de Tecnologia de Setúbal.
ISBN 978-989-752-151-5
Seleção de imagens e tabelas disponível em www.lidel.pt 9 789897 521515
www.lidel.pt
M
Manutenção: tipos, óticas e níveis de manutenção; Qualidade em manutenção; Estudo da fiabilidade; Tratamento de dados e distribuições estatísticas; Fiabilidade de sistemas; Custos, desempenho e análise financeira; Gestão de equipamentos; Outras funções ligadas à manutenção: gestão de projetos, gestão de stocks, segurança e saúde no trabalho (SST) e tribologia (lubrificação e lubrificantes); Análise de modos de falha e efeitos (FMEA), árvore de falhas, árvore de acontecimentos, análise de risco, manutenção centrada na fiabilidade (RCM), análise de causa raiz (RCA), manutenção produtiva total (TPM) e manutenção preventiva condicionada (MPC); 36 exercícios resolvidos; Boas práticas em manutenção; 10 casos práticos reais.
BI&S
Gestão da Manutenção na Indústria
Gestão da Manutenção na Indústria dirige-se a todos os agentes ligados à manutenção industrial, bem como a todos os profissionais de engenharia, permitindo atualizar competências e aferir conhecimentos. Também os alunos, nomeadamente aqueles que se interessam pela manutenção industrial, poderão encontrar neste livro respostas a algumas das suas preocupações.
Fernando Dias Amaral
17cm x 24cm
B I B L I O T E C A
INDÚSTRIA & SERVIÇOS
Gestão da Manutenção na Indústria Fernando Dias Amaral