Hora da História 1 - Livro do Professor

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ÍNDICE INTELIGÊNCIAS MÚLTIPLAS NA SALA DE AULA

UNIDADE 1 7

• Linguística • Lógico-matemática • Visual-espacial • Corporal-cinestésica • Musical • Interpessoal

DE ONDE ÉS?

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• Localização geográfica de Portugal na Europa e no mundo • Localização geográfica do país de residência dos alunos • Identificação de aspetos culturais portugueses • Identificação de cidades portuguesas • Questionário em equipas sobre a língua e a cultura portuguesas e dos outros países da CPLP

QUEM SOMOS?

UNIDADE 2 33

• Presente do Indicativo dos verbos regulares terminados em ­‑ar e dos verbos irregulares terminados em ­‑er • Nomes: género e número • Pronomes e advérbios interrogativos (como, onde, quando, quantos) • Apresentação • Alfabeto (vogais e consoantes) • Meses do ano • Números

55

• Artigos definidos e indefinidos • Plural dos nomes • Determinantes possessivos • Presente do Indicativo dos verbos regulares em ­‑ar (revisão): brincar, pintar, precisar (de); verbos regulares em ­‑er: aprender • Material escolar • Horário escolar • Disciplinas • Dias da semana • Horas

TEMPOS LIVRES

75

• Presente do Indicativo dos verbos relativos aos tempos livres: tocar, gostar (de), adorar, detestar, brincar, jogar • Advérbios de tempo: sempre, raramente, nunca e locuções adverbiais: muitas vezes, às vezes • Contração das preposições: a, de, em • Pronomes e advérbios interrogativos: quando, onde, (o) que, (a) que • Atividades de tempos livres • Instrumentos musicais

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• Algumas línguas, países e nacionalidades

A ESCOLA

UNIDADE 3

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UNIDADE 4 DESPORTOS E BRINQUEDOS

UNIDADE 5 99

• Presente do Indicativo dos verbos relativos a desportos e brinquedos: querer, gostar (de), adorar, detestar, tocar, brincar, jogar, ir, praticar • Futuro próximo: verbo ir + Infinitivo • Estrutura: estar a + Infinitivo

A ROTINA DIÁRIA

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• Presente do Indicativo, nas formas afirmativa e negativa, dos verbos reflexos relativos à rotina diária: pentear­(‑se), levantar­(‑se), deitar­(‑se), calçar­(‑se) • Advérbio interrogativo: a que (horas)…?

• Conjunções: e, mas, porque

• Contração da preposição a e locuções temporais: à, às, ao, depois de, a seguir, logo depois, logo de seguida

• Brinquedos e brincadeiras

• Quantificadores muito e pouco

• Atividades desportivas

• Rotina diária

• Querer + Infinitivo / querer + nome

• Horas • Atividades do dia a dia

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UNIDADE 6

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ALIMENTAÇÃO

145

FESTAS E CELEBRAÇÕES

171

• ­Presente do Indicativo de verbos associados ao tema da alimentação: tomar, beber, comer, lanchar, almoçar, jantar

• Natal

• ­Determinantes demonstrativos: este, esta, aquele, aquela, esse, essa e advérbios de lugar: aqui, aí, ali

• Dia do Pai

• ­ Imperativo, nas formas afirmativa e negativa, dos verbos regulares relativos à alimentação e de verbos irregulares

• Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas

• ­Alimentos e bebidas • ­ Refeições e hábitos alimentares • ­ Utensílios de cozinha e objetos associados às refeições

• Ano Novo • Carnaval • Páscoa • Dia da Mãe


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BREVE APRESENTAÇÃO DO MÉTODO O Hora da História destina­‑se a um público infantil, em fase de alfabetização (6­–10 anos), aprendente de Português Língua Estrangeira, Língua Não Materna, Língua Segunda e Língua de Herança. Inclui textos originais que, a par de músicas e contos populares portugueses, adequados ao nível linguístico do público­‑alvo, abordam aspetos interculturais de forma divertida e estimulante. O método Hora da História baseia­‑se numa abordagem comunicativa e procura ter em consideração as “inteligências múltiplas” presentes na realidade da sala de aula, dando resposta a turmas com heterogeneidade de conhecimentos, sem descurar o aspeto lúdico e integrativo da aula de Português. O Livro do Aluno é composto por oito unidades, sendo a primeira uma unidade introdutória à cultura geral sobre Portugal e a última sobre algumas das festas e celebrações mais significativas que, além de explorarem conteúdos linguísticos, contribuem também para o enquadramento cultural. Inclui um CD áudio com os exercícios assinalados no Livro do Aluno e no Caderno de Exercícios, assim como canções, textos e diálogos. As seis unidades principais estão divididas em secções e o fio condutor do Livro do Aluno é uma história, cujas personagens principais são dois primos portugueses e os seus dois amigos alemães a viverem em Portugal, que pode ser lida na secção “A nossa história”. As secções “Na tua sala de aula” e “Nas aulas de Português” desenvolvem os conteúdos gramaticais e lexicais, fazendo a ponte entre a história do manual e a realidade da sala de aula. Depois da escola, os nossos heróis passam para “Em casa da avó”, secção onde se continua o trabalho dos conteúdos dessa unidade, como se de trabalhos de casa se tratasse. Na secção “Já sei!”, consolidam­‑se as competências para a aprendizagem da leitura, da oralidade e da escrita, gradualmente trabalhadas com explicações e exercícios de vocabulário e de gramática, de acordo com o Referencial Camões PLE, o Quadro Europeu Comum de Referência para as Línguas (QECR) e o Quadro de Referência para o Ensino Português no Estrangeiro (QuaREPE) para o nível A1. Em todas as unidades, o “Aprende, faz e serás um ás” surge como um apoio ao item gramatical que está a ser trabalhado. Por último, temos a secção cultural por excelência, “Hora da história”, que inclui a adaptação de contos orais transcritos por Teófilo Braga. O Caderno de Exercícios é composto por seis unidades, correspondentes às unidades temáticas do Livro do Aluno, que consolidam as estruturas gramaticais e lexicais abordadas. Os exercícios contemplados em cada unidade servem também para monitorizar os conhecimentos adquiridos pelos alunos e o grau de dificuldade com que se depararam aquando da sua realização, através do preenchimento de uma tabela de autoavaliação. O Livro do Professor servirá para acompanhar o processo de planificação de aulas, ou das unidades temáticas no geral e constitui um apoio para o trabalho de sala de aula diário. Inclui guiões de unidade, propostas didáticas, jogos, sugestões de atividades, soluções dos exercícios do Livro do Aluno e do Caderno de Exercícios, testes de vocabulário e de gramática. O material do professor que acompanha o livro do professor inclui: • Cartazes de unidade: retratam as áreas temáticas de cada unidade e permitem a introdução de vocabulário. • Cartões ilustrados: complementam o vocabulário presente no cartaz e facilitam a visualização e aquisição de novos vocábulos. • Cartões ilustrados da “Hora da história”: cartões com palavras­‑chave de cada conto tradicional que permitem uma melhor compreensão das mesmas. • Palavras recortáveis: vocabulário recortável que os alunos devem associar às imagens correspondentes no cartaz. • Cartaz com tabuleiro do Jogo da Glória: propomos que os alunos criem questões subordinadas ao tema de cada unidade, permitindo a revisão da matéria em interação lúdica com os colegas. Objetivos Gerais O Hora da História 1 tem como objetivos, por um lado, dotar o aprendente de competências essenciais de caráter transversal, tal como a competência socio­cultural adequada às necessidades e idade do público­‑alvo, e competência intercultural. Por outro lado, visa desenvolver competências Hora da História 1 Livro do Professor

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linguísticas associadas à pragmática que permitam ao aprendente ser capaz de interagir, de modo simples, em várias situações comunicativas, de acordo com o Referencial Camões e com os descritores do QECR e do QuaREPE. Um dos grandes objetivos é fomentar a aprendizagem pró­‑ativa dos aprendentes, e, para isso, propomos trabalhos colaborativos e momentos de reflexão para transformar os desafios linguísticos em oportunidades superavéis. Através de materiais pedagógico­‑didáticos diversificados, desenvolvidos com foco na competência comunicativa, são trabalhadas quatro macrocapacidades, que contribuem para a aprendizagem dinâmica da língua portuguesa, tais como compreensão oral e leitura, e expressão oral e escrita, de acordo com o nível A1 das orientações do QECR e do QuaREPE. No geral, pretende­‑se que os alunos consigam: • consolidar itens lexicais e adquirir novo vocabulário relacionado com os temas propostos; • desenvolver e aperfeiçoar competências comunicativas (capacidade de compreensão e de expressão oral e escrita); • interagir oralmente com os seus pares, utilizando estruturas frásicas simples; • familiarizar­‑se com diferentes tipologias de texto; • estimular a imaginação e a criatividade; • adquirir interesse pela língua e cultura portuguesas, • criar laços de afetividade com Portugal e outros países de expressão portuguesa; • contactar com aspetos culturais da lusofonia. Estratégias/Atividades Em traços gerais, as estratégias utilizadas vão ao encontro dos objetivos propostos, e resumem­‑se, no geral, a atividades que permitem o desenvolvimento da interculturalidade através da abordagem comunicativa, usando o lúdico como forma de atividade de revisão, e treino oral de estruturas, para uma comunicação pertinente, a qual poderá ser monitorizada pelo próprio aluno através da avaliação e autoavaliação. A memória intercultural é uma das ferramentas mais importantes de afeto para com a língua portuguesa e particularmente para esta faixa etária. Assim, com olhos postos na comunicação, as estratégias que adotámos para este método são baseadas no estudo da interculturalidade, de acordo com objetivos propostos pelo QECR e pelo QuaREPE. As estratégias gerais que escolhemos para transmitir os conteúdos e alcançar os objetivos têm, além do foco sobre a interculturalidade e a comunicação, foco no lúdico, através de jogos propostos com objetivos que cruzam as competências orais, escritas e de compreensão. Particularmente importantes são as estratégias de avaliação, cujos instrumentos de base que salientámos no método são os seguintes: a autoavaliação geral sobre conhecimentos culturais no princípio deste nível (Unidade 0), a avaliação contínua no final de cada unidade que se encontra no Caderno de Exercícios, as oportunidades de avaliação contínua que as sugestões de atividades proporcionam, assim como as atividades de avaliação sumativa que propomos no Livro do Professor. No fundo, com as estratégias que propomos gostaríamos de exemplificar tipos de procedimentos didáticos que se adequam à consecução dos objetivos pretendidos. Contudo, é importante salientar que não se esgotam aqui. Gostaríamos que este método fosse uma plataforma para o diálogo e que proporcionasse estímulos inspiradores para que à volta deles se desenvolvam mais e melhores estratégias que conduzam ao bom resultado do processo de ensino­‑aprendizagem.

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O HORA DA HISTÓRIA 1 E AS INTELIGÊNCIAS MÚLTIPLAS NA SALA DE AULA

a) A nossa história (página 10) Livro do Caderno deSão elas: Há oito tipos de inteligências de aprendizagem, de acordo com a investigação do psicólogo norte­‑americano Howard Gardner. Propostas Didáticas Aluno – Soluções Exercícios – Soluções

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• Linguística; • Lógico­‑matemática; • Visual­‑espacial; • Corporal­‑cinestésica; • Musical; • Naturalista; • Interpessoal; • Intrapessoal.

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Com o Hora da História 1 acreditamos poder porporcionar a construção individual de conhecimento idealizado para o nível linguístico A1. Aprendentes que têm uma inteligência linguística pensam através das palavras, adoram ler, contar histórias, escrever, fazer jogos de palavras, e precisam de livros, instrumentos de escrita, papel, discussões, debates. Aprendentes que têm uma inteligência lógico­‑matemática pensam através de cálculos, gostam de tirar conclusões, de experimentar, de fazer perguntas, de compreender puzzles lógicos, e precisam de materiais para experimentar, materiais de ciência e de coisas que possam manipular, visitas a museus. Aprendentes que possuem a inteligência visual­‑espacial pensam através de imagens, adoram desenhar, visualizar, criar protótipos, e precisam de arte e de ferramentas tais como legos, vídeos, filmes, jogos de imaginação, labirintos, livros ilustrados, visitas a museus de arte. Aprendentes com inteligência corporal­‑cinestésica pensam através de estímulos físicos, gostam de dançar, correr, tocar, de gestos e precisam de pequenas sessões de dramatização na sala de aula, de cantar, de movimento, de construir ou de experiências táteis, de desportos, e de aprender através da experiência. Aprendentes com inteligência musical aprendem através da música e do ritmo, da pronúncia e da acentuação, particularmente importante para a aprendizagem de língua estrangeira. Os aprendentes com inteligência naturalista apreendem através dos sentidos e da natureza, necessitam de um contexto natural de aprendizagem e gostam de desafios físicos, tais como subir a rochas, caminhar de modo a tornarem­‑se conhecedores de uma matéria específica. Os aprendentes com inteligência interpessoal gostam de trabalhar em grupo, são sensíveis aos humores e sentimentos do contexto social, são normalmente empáticos e aprendem através da conversação com os colegas, gostam de palestras e de dar informação sobre determinada matéria, de modo a usarem a capacidade de persuasão. Atividades comuns são dramatização de discussões baseadas em papéis previamente distribuídos, debates, atividades de troca de informação, jogos de equipa. Os aprendentes com inteligência intrapessoal trabalham bem sozinhos, desenvolvem trabalho autónomo com facilidade e têm capacidade de reflexão. Tarefas que gostam de realizar são, por exemplo, manter diários com texto, imagem e/ou vídeo; são bons a determinar os próprios objetivos e a alcançá­‑los, também gostam de seguir listas de objetivos a cumprir que podem ser regulares, por exemplo, fazer uma lista de vocabulário todas as semanas, ou no final de um projeto, gostam de jogos e questionários que podem completar sozinhos.

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Partindo dos pré­‑conhecimentos dos alunos, fundamentais nas aulas de língua não materna, e seguindo Bloom, o qual propõe que se inicie qualquer processo de ensino pela fase “recordar”, ativamos o objetivo de aprendizagem da aula. O percurso de consolidação do saber proposto por Bloom tem seis fases e constitui um dos eixos do processo da aprendizagem: recordar, compreender, aplicar, analisar, avaliar e criar, os quais ajudam o professor a orientar o aluno na construção de unidades de conhecimento. Por outro lado, Howard Gardner oferece um segundo eixo de aprendizagem com a sua teoria de trabalho sobre os diferentes estilos de aprendizagem. Saber de que forma os alunos aprendem é importante para que, enquanto professores, lhes possamos oferecer atividades e adotar estratégias que propiciem a aprendizagem diferenciada de acordo com os tipos de inteligência presentes na sala de aula. Para isso, devemos começar por conhecer os nossos alunos o melhor possível para lhes podermos fornecer atividades e tarefas diferenciadas que se adaptem aos seus estilos de aprendizagem, propondo para isso um questionário simples de modo a avaliar o(s) tipo(s) de inteligência(s) de cada um. Neste Livro do Professor encontram­‑se ideias de exercícios ou tarefas possíveis para cada tipo de inteligência do aprendente, segundo o contexto das unidades e do percurso de aprendizagem. Além disso, propomos, a título de sugestão, atividades para cada estádio de inteligência, que naturalmente não pretendem constituir uma ordem fixa para se seguir, mas que podem ser usadas de acordo com as necessidades comunicativas de cada aprendente, de cada grupo dentro da sala de aula, ou de cada turma, para os casos de turmas menos heterogéneas. Sugestão: depois de o aluno responder ao questionário e conhecer o seu tipo de inteligência, segundo Gardner, pode jogar­‑se o jogo do “Encontra alguém que… (por exemplo, gosta de ler)”, como interação de sala de aula, e os alunos poder­‑se­‑ão conhecer melhor. Turmas com heterogeneidade de níveis de conhecimento Em termos de planificação de aulas, os diferentes tipos de inteligência estão intrinsecamente ligados a turmas com heterogeneidade de níveis de conhecimento. Na medida em que se propõem diferentes tipos de tarefas de acordo com o modo como cada aluno aprende melhor, podemos atribuir tarefas que se relacionam com o nível do aluno, ou de acordo com os níveis em cada grupo. A taxonomia de Bloom propõe que os diferentes tipos de alunos percorram fases evolutivas no processo de aprendizagem: 1. 2. 3. 4. 5. 6.

Recordar (partir dos pré­‑conhecimentos) Compreender (sabe assinalar, reconhecer, ler, aprendizagem passiva) Aplicar (dentro de um contexto, guiado, o aprendente sabe usar um determinado número de estruturas a que esteve previamente exposto) Analisar (sabe categorizar o conhecimento a que esteve exposto de modo guiado e que acaba de aplicar) Avaliar (sabe reconhecer erros e explicar a razão para determinado objeto de aprendizagem, e corrigir) Criar (sabe produzir o objetivo linguístico em atividades menos guiadas ou livres)

Neste sentido, seguem­‑se sugestões para trabalharmos a taxonomia de Bloom em conjunto com os tipos de inteligência, de modo que o professor possa escolher as atividades de acordo com a especificidade dos seus alunos e dos seus conteúdos, seguindo Thomas Armstrong.

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QUESTIONÁRIO DE INTELIGÊNCIAS MÚLTIPLAS a) A nossa história (página 10) 1. Como éDidáticas que gostas de aprender? Assinala o que gostas de fazer. Propostas Eu e as palavras Eu gosto de ler livros. Eu gosto de escrever histórias. Eu gosto de contar histórias e falar com pessoas. Falo mais do que uma língua. Eu e as imagens Tenho boa memória visual. Eu gosto de desenhar e de pintar. Sou bom a jogar videojogos. Gosto de ler mapas e outras tabelas. Eu e a música Toco um instrumento. Gosto de cantar. Gosto de ouvir música e sei muitas letras. Conheço a melodia das canções que ouço.

Caderno de Exercícios – Soluções

Eu sozinho Sinto­‑me bem comigo mesmo. Tenho passatempos. Sei bem aquilo de que gosto e aquilo de que não gosto. Às vezes gosto de ir para um lugar tranquilo para estar sozinho e poder pensar. Eu e o cálculo Gosto de números e de matemática. Sou curioso pela ciência. Gosto de adivinhas, puzzles e charadas. Gosto de computadores e de calculadoras. Eu e a natureza Gosto de aprender coisas sobre a natureza (plantas, pedras, animais, etc.). Gosto de passar tempo ao ar livre. Eu ouço a natureza. Gosto de escrever sobre o que observo na natureza. Eu e os outros Tenho muitos amigos. Gosto de passar tempo com os meus colegas e amigos. Tenho sentimentos por outras pessoas. Eu encontro soluções com os meus amigos.

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Eu e o meu corpo Sou bom a praticar desporto. Gosto de construir coisas. Gosto de dançar e de fazer teatro. Gosto de aprender com as minhas mãos.

Livro do Aluno – Soluções

Página fotocopiável. Disponível para download em www.lidel.pt/pt/download-conteudos/

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Proposta de trabalho com inteligências múltiplas através do Hora da História As sugestões de trabalho através de várias inteligências que propomos em seguida têm de ter em conta o objetivo da aula. Por razões práticas, eliminámos do estudo de Howard Gardner as inteligências intrapessoal e naturalista, porque a primeira, embora não se focando sobre os sentimentos do aprendente e sua reflexão consciente em relação a uma determinada matéria, já é em parte contemplada na secção Autoavaliação. Propomos que esta inteligência seja transversalmente trabalhada questionando os sentimentos dos alunos, dificuldades e desafios durante um minuto no fim de cada aula. Quanto à inteligência naturalista, necessita de mais segmentos de aprendizagem físicos ou geográficos no âmbito contextual do trabalho linguístico, tais como observação de animais, observação da cidade e contraste com o campo, por exemplo, o que implicaria o desenvolvimento de atividades fora da sala de aula, como ir ao jardim zoológico ou ao parque, ir às compras e fazer cálculos matemáticos, recolher folhas de árvores, avaliar o tempo meteorológico, observar dinâmicas na cidade e no campo, ir ao museu, entre outros, o que nem sempre é possível no contexto do ensino EPE. Para planificar uma aula destinada a alunos de diversos níveis linguísticos e inteligências, o professor poderá fazer uma reflexão sobre possíveis atividades, com base na resposta às seguintes perguntas: • Linguística: De que modo posso usar a palavra oral ou escrita? • Lógico­‑matemática: De que modo posso usar números, lógica, fazer cálculos, classificar ou introduzir pensamento crítico na aula? • Visual­‑espacial: De que modo posso usar ferramentas visuais, cores, artes, metáforas? • Corporal­‑cinestésica: De que modo posso envolver todo o corpo ou proporcionar uma aprendizagem experiencial deste objetivo? • Musical: De que modo posso introduzir música, ritmo, trabalho de sons (pronúncia)? • Naturalista: De que modo posso incluir coisas vivas, fenómenos naturais, experiências na natureza ou no meio envolvente? • Intrapessoal: De que modo posso evocar sentimentos pessoais ou memórias sobre um determinado tema, fomentar a autonomia através da promoção de atividades em que os alunos têm de fazer escolhas? • Interpessoal: De que modo posso fomentar trabalho cooperativo, partilha de experiências ou simulação? Em seguida, deve criar­‑se uma sequência de trabalho para todos os tipos de inteligências, e implementar o ciclo de atividades correspondentes, ou até estações de aprendizagem, a cumprir um só objetivo do programa. Dependendo do programa, pode dedicar­‑se mais ou menos tempo para cumprir um objetivo, e podemos trabalhar mais de uma inteligência na sala de aula, de acordo com a heterogeneidade de aprendentes presentes na sala de aula. Armstrong, Thomas (2009), Multiple Intelligences in the Classroom, 3rd Edition, ASCN, Alexandria, Virginia USA, p. 65

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Unidade 1 Objetivo: Apresentar­‑se (nome, idade, morada, número de telefone, etc.) Taxonomia de Bloom Howard Gardner

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Recordar

Compreender

Aplicar

Analisar

Avaliar

Criar

Linguística

Soletrar nomes dos colegas da turma e escrever números por extenso (idade, números de telefone, número da porta, etc.).

Escrever os nomes e sobrenomes dos colegas no quadro.

Escrever os nomes dos colegas em cartões e colocar debaixo da cadeira. Os colegas têm de procurar o seu nome.

Desenhar uma tabela com as categorias nome, nacionalidade, idade, telefone, etc.

Corrigir erros em frases relacionadas com a apresentação (nomes, número de telefone, idade, etc.).

Escrever um texto sobre uma personalidade famosa ou sobre alguém que o aluno admire.

Lógico­‑matemática

Saber quantas letras tem o seu nome e qual a sua idade, nacionalidade, etc.

Ordenar palavras dentro de frases (perguntas ou asserções) com números (“O que vem primeiro?”).

Escrever no quadro os números 1, 2 e 3 na horizontal. A cada aluno é atribuído um dos números. Os alunos com o número 1 recebem o sujeito de uma frase, os que tiverem o número 2 recebem o verbo e os que tiverem o número 3 recebem o complemento direto. Os alunos deverão construir frases colando no quadro a sua parte da frase na função sintática correspondente.

Categorizar o sujeito e o verbo através de perguntas e respostas, atribuindo­‑lhe números (1 para sujeito, 2 para verbo, etc.).

Expor todos os desenhos e fazer a associação dos mesmos a textos entregues pelo professor. Adivinhar quem é quem e manifestar as suas preferências.

Escrever um texto sobre os seguintes tópicos: • uma menina portuguesa • tem 10 anos • vive em Nova Iorque, E.U.A.

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Unidade 6 Objetivo: Identificar e usar vocabulário relacionado com alimentação Taxonomia de Bloom Howard Gardner Recordar

Compreender

Aplicar

Analisar

Avaliar

Criar

Associar imagens de alimentos a espaços comerciais.

Enumerar uma lista dos alimentos que se podem comprar em cada espaço comercial.

Observar imagens de utensílios de cozinha e associá­ ‑los à sua função (comer, cozinhar, fazer bolos, etc.).

Fazer um diagrama sobre alimentos (legumes, fruta, bebidas, etc.).

Organizar a própria lista de vocabulário relacionado com alimentos de várias formas visuais (diagrama, colagens de recortes e fotografias, etc.). Indicar qual a forma visual mais apelativa.

Criar uma banda desenhada/vídeo/ /anúncio acerca da alimentação.

Corporal­‑cinestésica­

Identificar alimentos, através do tato, com os olhos vendados.

Responder a questões formuladas pelos colegas sobre alimentação. Por exemplo, “Que cor é?”, “Onde cresce?”, “Quanto custa?”, “Quantas vezes por semana comes este alimento?”

Descrever alimentos para os colegas adivinharem.

Associar palavras espalhadas pela sala de aula a imagens de alimentos expostos no quadro.

Associar imagens de alimentos a uma tabela no quadro, avaliando­ ‑os segundo os hábitos alimentares saudáveis e não saudáveis.

Desenhar diferentes tipos de fruta em cartões e procurar junto dos restantes colegas se têm o mesmo. Exemplo, “Tens uma banana?” Sim/Não.

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Visual­‑espacial

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Unidade 6 Objetivo: Identificar e usar vocabulário relacionado com alimentação Taxonomia de Bloom Howard Gardner Recordar

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Compreender

Aplicar

Analisar

Avaliar

Criar

Musical

Fazer rimas com alimentos em -ão, por exemplo, salmão, limão, melão; e em -au, carapau, bacalhau.

Explicar como cozinhar/juntar os alimentos e dar ideias de receitas.

Repetir, em grupo, tipos de alimentos com foco na pronúncia, e usar diferentes tipos de música (rap, ópera, rock).

Ouvir músicas relacionadas com a temática. Por exemplo, Sónia Araújo, “Comer a sopa”, Panda e os Caricas, “Sou uma taça”. Identificar vocabulário associado à alimentação.

Fazer um concurso de alimentos mais saudáveis. Identificar as palavras com mais sílabas de uma lista de alimentos – ler as palavras em voz alta.

Escrever uma canção com vocabulário associado à alimentação.

Interpessoal

Determinar o alimento mais popular na turma através da resposta dada à pergunta.

Fazer gravações de entrevistas acerca de alimentos favoritos: “Qual é o teu alimento preferido?”

Ler uma frase no imperativo a um colega e este regista­‑a no caderno. Passar a outro colega para correção.

Organizar clubes de culinária por grupos de alunos, aos quais são entregues listas de ingredientes e imagens em número correspondente para associar os ingredientes a cada imagem (de pratos ou sobremesas). Por exemplo, caldo­ ‑verde, feijoada, pão­ de ló.

Aferir na turma quantas refeições fazem por dia e identificar a refeição preferida.

Fazer uma simulação de compra e venda num café ou restaurante.

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DE ONDE ÉS? Propostas Didáticas Localização geográfica de Portugal na Europa e no mundo. Localização geográfica do país de residência dos alunos. Identificação de aspetos culturais portugueses. Identificação de cidades portuguesas. Questionário em equipas sobre a língua e a cultura portuguesas e dos outros países da CPLP.

Livro do Aluno – Soluções Página 6 1.1.

PORTUGAL

Todos os anos, o primeiro encontro entre o professor e os alunos é um momento especial. O professor pode fazer perguntas simples, ou escrever palavras­‑chave no quadro, tais como o seu nome, a sua cidade, o país, a cor preferida, etc. Página 6 1. Os alunos observam o cartaz com o mapa­‑mundo e identificam Portugal e o país onde moram. 2. Os alunos identificam a localização geográfica de Portugal. 2.1. Europa; Espanha; Oceano Atlântico

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Página 7 3. Os alunos identificam símbolos de Portugal.

Página 7 3. praia pastéis de nata Porto Cristiano Ronaldo golfinhos uvas Lisboa guitarra portuguesa/fado Hora da História 1 Livro do Professor

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Propostas Didáticas Página 8 4. Os alunos enumeram cidades portuguesas que conheçam. 5. Os alunos respondem a um questionário sobre os países de língua portuguesa, cujas instruções se encontram no Livro do Aluno, e os cartões do material do professor. Como atividade complementar, os alunos observam as bandeiras, procuram no cartaz do mapa­‑mundo os respetivos países e legendam­ ‑no com os nomes dos países da CPLP constantes no material do professor.

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Livro do Aluno – Soluções Página 8 4. Resposta livre. Sugestão: Amarante, Braga, Bragança, Castelo Branco, Chaves, Coimbra, Évora, Faro, Guimarães, Lisboa, Porto, Viana do Castelo, Vila Real, Viseu, etc. 5. a. Europa; b. Brasil; c. Lisboa; d. pastéis de nata; e. ir à praia; f. Espanha; g. verde e vermelho; h. Brasil; i. fado; j. café; k. bacalhau; l. futebol; m. nove; n. baleias; o. carro; p. África; q. crocodilo; r. cachupa


1

E

UN

IDA D

QUEM SOMOS? GUIÃO DE UNIDADE • Apresentar­‑se • Pedir e dar informações sobre si e os outros • Usar a numeração até 30 • Falar sobre uma festa de aniversário • Usar o Presente do Indicativo dos verbos relativos à apresentação (chamar[­‑se], morar, ter, ser, fazer) e de outros verbos (brincar, falar)

Conteúdos Gramaticais

• Presente do Indicativo dos verbos regulares terminados em ­‑ar e dos verbos irregulares terminados em ­‑er • Nomes: género e número • Pronomes e advérbios interrogativos (como, onde, quando, quantos)

Conteúdos Lexicais

• Apresentação • Alfabeto (vogais e consoantes) • Meses do ano • Números • Algumas línguas, países e nacionalidades

Recursos

Cartões, cartazes (imagens e palavras), jogos, Livro do Aluno, Caderno de Exercícios, faixas áudio

Avaliação

Projetos, teste de vocabulário, teste de gramática, autoavaliação

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Objetivos

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Introdução à Unidade Revisão de estruturas e expoentes linguísticos relacionados com a apresentação do aluno e dos outros: • Perguntar e dar informações sobre si e os outros • Alfabeto • Usar a numeração até 30 • Compreender e usar vocabulário relativo à apresentação Uso do cartaz, cartões ilustrados e palavras recortáveis a. Antes de se iniciar “A nossa história” (página 10), faça uma exploração oral das estruturas e expoentes linguísticos relacionados com a apresentação: • Eu chamo­‑me... • Eu moro em… • Eu sou de… • Eu tenho ... anos. b. Observando o cartaz, e, à vez, os alunos escrevem no quadro ou partilham oralmente o vocabulário que já conhecem, associado ao contexto da unidade. Esclareça o vocabulário desconhecido. c. Apresente todas as personagens do cartaz. Depois, distribua cartões para os alunos identificarem as personagens. Exemplo: “Quem é ela?” “Ela é a avó Teresa”. Em seguida, com o cartaz na mesa, os alunos usam as palavras recortáveis do material do professor e legendam as imagens numa atividade em círculo. Os alunos fazem perguntas e dão respostas treinando a terceira pessoa do singular e do plural. Exemplo: “Quem são eles?” “Eles são o João e a Mariana”. Pode também pedir para soletrarem os nomes das personagens. Depois pode perguntar a idade delas para rever os números ou testar os pré­‑conhecimentos sobre os números.

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a) A nossa história (página 10) Livro do Aluno – Soluções

Propostas Didáticas A secção “A nossa história” é geralmente dedicada à narração das aventuras das personagens do livro. Nesta fase ficamos a conhecer como se chamam, de onde vêm, quantos anos têm, onde moram, que relações existem entre si. Pré­‑leitura/audição a. Os alunos completam uma chuva de ideias sobre o texto. Exemplo: ________

________

anos

cidade

anos

o menino

a menina

cidade ________

Quem somos

________

a casa a avó

trabalhos de casa

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________

a família

perto

Página 10 1.1. a. V b. F c. F

Caderno de Exercícios – Soluções Página 11 7.1. a. Marie b. 9 anos c. Porto d. Alemanha; Portugal
 e. David f. João e Mariana 7.1.1. Resposta livre. Sugestão: Nome: Xavier Idade: 8 anos Cidade: Toronto País: Canadá Irmão: não tenho Amigos: Samuel, Anne, Patrick, Joana

longe

b. Os alunos observam as três personagens. Sugerimos algumas questões: • Quem aparece na imagem? • As três personagens estão felizes ou tristes? • Quem usa óculos? • A senhora é a mãe ou a avó dos meninos? • Os meninos são irmãos ou primos?

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e) Já sei! (páginas 23–27) Página 27 4.1. Resposta livre. Sugestão: A Mariana e o João são primos. Eles têm 8 anos. Eles moram no Porto. A Marie e o David são irmãos. São alemães. A Marie tem 9 anos e o David tem 8 anos. Eles moram no Porto. 4.2. O meu melhor amigo chama­‑se Miguel. Ele tem 9 anos. Ele mora em Faro. 5. Os alunos entrevistam os colegas, usando as expressões úteis (página 26, exercício 3), e constroem um calendário com as datas de aniversário dos colegas da turma numa cartolina ou criam um calendário digital. 6. Os alunos ensaiam a música tradicional presente nesta unidade, gravam­‑na, e depois juntam­‑na às músicas das restantes unidades, com o objetivo de, por exemplo, criarem um CD da turma. Jogo das Cadeiras Os alunos cantam a primeira música tradicional portuguesa do Livro do Aluno (página 27, exercício 6, “Parabéns a você”) enquanto andam à volta de um conjunto de cadeiras que contém uma cadeira a menos que o número de participantes. Quando o professor apitar, todos os alunos têm de se sentar numa cadeira. Quem não encontrar uma cadeira livre sai do jogo. Em cada ronda é retirada uma cadeira até se encontrar o vencedor. Em alternativa, podem cantar a lengalenga da página 15.

f) Hora da história “Clarinha” (páginas 28–30) A secção “Hora da história” é o momento de recriar as tradições orais familiares e sociais portuguesas, de contar uma história, de dramatizar a leitura. O conteúdo desta secção pode servir como base para atividades de expressão plástica, de expressão oral e de expressão escrita. Atividades de pré­‑leitura/audição O objetivo das atividades de pré­‑leitura é levar os alunos a imaginarem o conteúdo do texto e a trabalharem os seus horizontes de expectativa, partindo de uma chuva de ideias sobre os seus conhecimentos prévios. O título “Clarinha” indica que a história gira à volta de uma pessoa. Os alunos imaginam como será a Clarinha, fazem perguntas aos colegas, e imaginam respostas para perguntas começadas por: Quem? Como? Quantos? Onde?

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f) Hora da história “Clarinha” (páginas 28–30) Páginas 28, 29 e 30 Atividades de leitura e audição 1. Os alunos ouvem a faixa 4 e leem o texto das páginas 28 e 29. Use os cartões da história incluídos no material do professor para esclarecer vocabulário. Página 30 1.1. Os alunos pintam as imagens. Jogo Pictionary ivida a turma em grupos e selecione palavras­‑chave do texto. Os elementos de cada um dos grupos vão ao quadro, à vez. Passe­‑lhes uma D palavra. Os alunos têm de a desenhar no quadro e o seu grupo tem de a adivinhar para ganhar um ponto. Aproveite para praticar a pronúncia das palavras, fazendo coros de palavras, e ondas de som (um grupo repete uma palavra com um som, outro grupo faz o mesmo com outro som, e o grupo seguinte com outro som). Palavras-chave: a águia; a cama; a costureira; a criada; feliz; a filha; a janela; a mercearia; a noiva; a padaria; o palácio; o pato; a pedra; a porta; a princesa; o príncipe; o quarto; a rainha; triste; zangado Jogo da Memória Os alunos escrevem as palavras em 40 quadrados de papel. Sugerimos 20 palavras, como se listam a seguir, que devem ser escritas duas vezes. Exemplos de palavras: a águia; a cama; a costureira; a criada; feliz; a filha; a janela; a mercearia; a noiva; a padaria; o palácio; o pato; a pedra; a porta; a princesa; o príncipe; o quarto; a rainha; triste; zangado Os alunos jogam em grupos de quatro. Todos os papéis ficam virados para baixo. Cada grupo vira dois papéis de cada vez e os dois devem perfazer um par. Ganha a equipa que conseguir encontrar mais pares.

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A seguir à leitura, os alunos refletem sobre o que compreenderam do texto. • Que palavras já conhecias? • Que palavras novas aprendeste na história? • Que outro final imaginas para a história?

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AVALIAÇÃO Entendemos a avaliação como um processo e contemplamos as suas duas principais modalidades, a avaliação formativa e a sumativa. Na avaliação formativa, o professor vai recolhendo informação sobre o processo de aprendizagem do aluno e incentiva o próprio aluno a monitorizar aquilo que aprende. Esta modalidade pode e deve ser feita com frequência, de preferência no fim de todas as aulas, de modo que o aluno compreenda se alcançou o objetivo proposto para a aula. Uma dica para o professor é escrever os objetivos no princípio da aula, e, no fim da aula, transformar o objetivo em pergunta ou em miniquestionário diário, para os alunos avaliarem a sua aprendizagem. Segue­‑se um exemplo de avaliação formativa diária e informal: Objetivo: Dizer a sua idade e a de outras pessoas. Miniquestionário no fim da aula: 1. Quantos anos tens? a. Moro no Porto. b. Chamo­‑me António. c. Tenho 8 anos. ✓ 2. Quando fazes anos? a. Tenho 8 anos. b. Faço anos em março. ✓ c. O meu aniversário é em março. ✓

AUTOAVALIAÇÃO No Caderno de Exercícios (página 18), os alunos encontram um quadro de autoavaliação de forma a poderem monitorizar a sua aprendizagem. Este momento de reflexão pode ser feito no fim da unidade para todos os temas aprendidos, ou o professor pode incentivar a reflexão por tópico, mais amiúde. Nesse caso, sugerimos que, para cada tópico, o aluno receba como trabalho de casa exercícios complementares, no Caderno de Exercícios, e que em seguida preencha a tabela da página 18 para controlar a sua aprendizagem. Caso seja necessário, o professor poderá esclarecer dúvidas ou entregar mais material para colmatar falhas. Para completar esta etapa reflexiva, pode pedir­‑se aos alunos que, no fim da unidade, voltem a autoavaliar­‑se e percebam se registam evolução.

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TESTES O teste de vocabulário reflete o tema da unidade em termos de aprendizagem lexical, e o teste de gramática reflete os itens gramaticais, permitindo avaliar se o aluno alcançou os objetivos propostos para a unidade. Para avaliação da produção oral e escrita das estruturas e da integração do vocabulário aprendido, o trabalho de avaliação deve depois ser complementado com atividades de escrita e de oralidade, como contemplamos nos nossos projetos e nos temas de expressão escrita da unidade. Soluções Teste de vocabulário 1. b; 2. b; 3. a; 4. a; 5. a; 6. a; 7. c; 8. a; 9. b; 10. b

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Teste de gramática 1. c; 2. b; 3. a; 4. c; 5. b; 6. a; 7. a; 8. a; 9. a; 10. a

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