Ana Tavares
Português XXI é um Curso de Português Língua Estrangeira
Este curso está estruturado em três níveis – Iniciação (A1), Elementar (A2) e Intermédio (B1) –, proporcionando uma aprendizagem progressiva e funcional das diferentes competências linguísticas e comunicativas. O método adotado visa essencialmente motivar o aluno para a comunicação.
Livro do Professor – inclui as soluções dos exercícios do Livro do Aluno. O que há de novo na NOVA EDIÇÃO do Português XXI – Iniciação : • • • •
Design moderno e mais apelativo; Fotos e imagens novas e atuais; CD áudio com nova gravação; Glossário revisto.
ISBN 978-972-757-935-8
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Nível A1 NOVA EDIÇÃO!
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P ORTUGUÊS XXI - Livro do Professor
Caderno de Exercícios – com as soluções da maioria dos exercícios propostos.
XXI
Ana Tavares
Cada nível está programado para cerca de 120 horas de trabalho, que engloba o trabalho em aula e o trabalho realizado em casa.
Livro do Aluno + CD Áudio – constituído por 12 unidades. De 3 em 3 unidades há uma Unidade de Revisão que permite a consolidação do que foi previamente adquirido.
Livro do Professor NOVA EDIÇÃO!
destinado a um público adolescente e adulto heterogéneo, que tenha como objetivo aprender a língua de forma ativa e participativa.
Componentes do método:
P ORTUGUÊS
PORTUGUÊS XXI Livro do Professor
1 Nível A1
Autora Ana Tavares Direção Renato Borges de Sousa
Introdução O Português XXI – 1 destina-se a principiantes que vão começar a aprender a língua. Por esse motivo, torna-se necessário que, antes de haver um contacto com o livro, seja feito o que podemos chamar de Unidade 0. A Unidade 0 é como que uma preparação prévia, uma primeira aproximação à língua que vão estudar. Após esta aproximação, o aluno deve ser capaz não só de se apresentar, dizendo o seu nome, nacionalidade, cidade de origem e profissão, mas também de formular questões e responder a perguntas relacionadas com estes pontos. Para isso, torna-se imprescindível a atuação do professor que deve ter uma forte preocupação com a correta e clara articulação das palavras, que para muitos alunos principiantes são como amálgamas de sons difíceis de descodificar. Os gestos, a repetição, uma boa articulação e uma nítida separação das palavras proferidas são ajudas excelentes para alunos principiantes. O professor não se deve esquecer nunca dos limites que os alunos têm, tanto a nível do vocabulário que dominam, como a nível estrutural, pelo que deve sempre tentar simplificar a sua linguagem de modo a torná-la compreensível ao longo das diferentes fases de evolução do aluno. Este método pretende que o aluno aprenda as novas estruturas e o novo vocabulário de uma forma funcional. O objetivo é sempre fornecer informação sobre diferentes aspetos da nossa cultura e da vida quotidiana portuguesa, como ponto de partida ou motivação para a oralidade. O aluno, à medida que vai aprendendo as estruturas e conhecendo a cultura, os costumes e as tradições dos portugueses, vai ter que usar essas estruturas e o vocabulário aprendido para falar sobre a sua cultura, os seus hábitos e as tradições do seu país. Alunos de nacionalidades diferentes têm, normalmente, perfis específicos. Para alunos espanhóis, por exemplo, o trabalho deverá incidir mais na pronúncia, uma vez que a compreensão dos textos e a gramática não lhes oferecem grandes dificuldades. No entanto, alunos orientais sentem-se, sem dúvida, numa situação muito diferente: a pronúncia é difícil, a estrutura da língua é completamente diferente e o vocabulário é algo que têm que, constantemente, memorizar. Perante tal diversidade de alunos, poderá tornar-se necessário que o professor, por vezes, opte por não explorar um ou outro diálogo do livro que considere demasiado difícil. Este primeiro nível está programado para aproximadamente 120 horas de trabalho, que incluem não só o trabalho em aula, mas também o trabalho realizado em casa.
Componentes do Método © Lidel Edições Técnicas
Livro do Aluno Este é o livro de trabalho em aula. É constituído por 12 Unidades e cada Unidade tem um Apêndice Gramatical, no qual o aluno pode encontrar uma síntese e explicação das estruturas gramaticais que aí ocorreram. Não existem, pois, quaisquer explicações gramaticais ao longo das unidades. Os professores terão de adaptar o conteúdo do livro aos cursos que têm, pelo que poderão retirar alguns dos diálogos e exercícios que considerem opcionais.
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Cada Unidade contém atividades que incidem sobre os vários aspetos que têm que ser trabalhados durante a aprendizagem de uma língua: a compreensão escrita, a expressão escrita, a expressão oral, a compreensão oral e as estruturas gramaticais com objetivos funcionais. De 3 em 3 Unidades, o aluno tem uma Unidade de Revisão que lhe permite, não só rever e consolidar de uma forma mais sistemática o que aprendeu, como também aprofundar os seus conhecimentos na área lexical. As soluções das Unidades de Revisão encontram-se no final do livro, pelo que o aluno poderá fazer a maior parte dos seus exercícios como trabalho de casa, de forma autónoma. Cada Unidade termina sempre com um Exercício de Fonética. O aluno, com a ajuda do CD Áudio, pode trabalhar sons que, por vezes, se revelam complicados para falantes de determinada origem. No final do livro, o aluno encontra um Glossário com a tradução para espanhol, francês, inglês e alemão, facilitando-lhe a compreensão dos vocábulos. Caderno de Exercícios Este livro, tal como o livro do aluno, está dividido em 12 Unidades. Cada Unidade contém exercícios não só sobre as estruturas gramaticais e o vocabulário aprendidos na aula, como também propõe atividades em que o aluno tem a oportunidade de usar o dicionário, escrever cartas e outros textos, resolver problemas e outros puzzles. As soluções da maior parte destes exercícios e atividades encontram-se no final do livro. CD Áudio O CD tem como objetivo apoiar todo o trabalho de compreensão oral. Ao longo das Unidades, o aluno encontra vários diálogos e textos que terá que ouvir e compreender, tendo muitas vezes exercícios que testam a sua compreensão. Também os exercícios de fonética, com que cada Unidade termina, se encontram gravados neste CD. Pretendeu-se que a gravação tivesse um registo o mais aproximado possível do português falado. Daí que, caso não exista a possibilidade de utilização do CD na aula, ou se verifique que a gravação é rápida de mais, o professor deverá ler os diálogos em voz alta, realizando, assim, o trabalho de desenvolvimento da compreensão oral. O tempo que cada aluno necessita para exercícios de repetição ou para responder a uma determinada pergunta que ouviu é bastante variável. Por esta razão, o professor deverá ter a preocupação de premir a tecla de pausa, de modo a conceder ao(s) aluno(s) o tempo necessário. Quando os diálogos que se destinam a determinados exercícios não aparecem na Unidade, encontram-se no final do livro do aluno (Textos Gravados para Exercícios).
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Unidade 0 Esta unidade vai servir como o primeiro contacto com o Português. O professor vai trabalhar os objetivos funcionais sem a utilização do livro.
– “Como se chama?” – “Chamo-me...”
Objetivos Funcionais:
– “Como é que ele se chama?” – “Ele chama-se...”
• Cumprimentar • Bom dia / Boa tarde / Boa noite • Pedir e dar informações de carácter pessoal • Nome • Nacionalidade / Cidade • Profissão • Apresentar(-se / alguém) • Sou... • Chamo-me... • Ele / Ela chama-se • Ele / Ela é... 1. Ao entrar na aula diga: “Bom dia / Boa tarde”. Escreva no quadro a expressão que usar e insista para que todos a repitam. 2. Em seguida, diga “Chamo-me...” e escreva o seu nome no quadro. 2.1. Repita a frase e pergunte a cada aluno: “E você? Como se chama?” Repita a sua frase até conseguir que o aluno lhe responda: “Chamo-me...”. Tente que cada aluno pergunte ao colega “Como se chama?” e que a resposta seja “Chamo-me...”. 2.2. Aponte para um aluno (se precisar, pode recorrer à fotografia do primeiro diálogo da unidade 1, apontando para o Pablo) e diga: “Ele chama-se...”. Depois de repetir duas ou três vezes, pergunte “Como é que ele se chama?”, até obter a resposta “Ele chama-se...”. © Lidel Edições Técnicas
uma dificuldade.
2.3. Faça o mesmo com uma aluna ou com a personagem feminina do diálogo. 2.4. Agora repita todas as perguntas e espere pela resposta correta, passando por todos os alunos e repetindo de novo sempre que haja
– “Como é que ela se chama?” – “Ela chama-se...” 2.5. Agora poderá escrever no quadro as estruturas ensinadas, uma vez que muitos alunos sentem uma forte necessidade de ver as palavras escritas. – Como (é que você) se chama? – Chamo-me... – Como é que ele se chama? – (Ele) Chama-se... – Como é que ela se chama? – (Ela) Chama-se...
3. Vamos agora introduzir a forma de perguntar e dizer as nacionalidades. 3.1. Apontando para si, diga: “Eu sou português /portuguesa”. Repita duas ou três vezes e pergunte: “E você?”. Diga em voz mais baixa a nacionalidade do aluno e repita a pergunta. Logo que obtiver a resposta correta “Eu sou...”, faça o mesmo com os outros alunos. Insista na diferença entre os masculinos e os femininos. 3.2. Agora repita a sua nacionalidade, mas acrescente de onde é. Por exemplo: “Eu sou de Lisboa”. Repita algumas vezes e siga o mesmo processo, até que cada aluno tenha dito “Eu sou...” e “Eu sou de...”. Introduza, por vezes, a pergunta: “De onde é você?”. 3.3. Agora aponte para um aluno ou recorra novamente à fotografia da Unidade 1 e 5
diga a nacionalidade: “Ele é...”. Depois de ter repetido a frase, pergunte: “Ele é português?”. Ajude o aluno, dizendo “Não”, ao mesmo tempo que faz o gesto de negação com a cabeça e, de seguida, repita a pergunta: “Ele é português?”. O aluno deverá responder: “Não, ele é...”, dizendo a nacionalidade correta. 3.4. Faça o mesmo com uma aluna ou com a personagem feminina do primeiro diálogo da unidade 1. 3.5. Repita todas as perguntas com todos os alunos. E xe m p l o s : “Eu sou português / portuguesa. E você?” “Ele é português?” “Você é alemão?” “Ela é inglesa?” “Você é de Lisboa?” “Ela é de Madrid?” 3.6. Agora escreva as estruturas ensinadas no quadro. E xe m p l o s : Eu sou portuguesa. Sou de Lisboa. Você é americano. É de Washington. Ela é alemã. É de Berlim. Ele é espanhol. É de Madrid.
4. Falta-nos agora introduzir as estruturas para dizer a profissão. 4.1. Aponte para si e diga: “eu sou professor (a)” e, apontando para o aluno, diga: “você é aluno(a)”. Repita as duas frases várias vezes, e só então, depois de dizer que é professor, pergunte: “E você?”. Se os alunos tiverem facilidade, poderão aprender o nome das suas profissões (caso já tenham uma), escrevendo o professor as palavras 6
necessárias no quadro. 4.2. Siga a mesma técnica apresentada no ponto 3 para a terceira pessoa: ele e ela. 5. Agora vamos utilizar todas as estruturas aprendidas. 5.1. Você diz, por exemplo:
– “Bom dia. / Olá (...). Chamo-me... . Sou professora. Sou portuguesa e sou de Lisboa.” Espere que cada um se apresente, usando as mesmas estruturas.
5.2. Faça, de seguida, a apresentação de um dos alunos aos restantes colegas e espere que cada um faça o mesmo de outra pessoa.
Unidade 1 Objetivos Funcionais: • Cumprimentar • Olá! • Bom dia! / Boa tarde / Boa noite! • Como está? / Como estás? • Tudo bem? • Bem, obrigado/a. • Despedir-se • Até amanhã! • Adeus! • Apresentar (-se/alguém) • Sou... • Chamo-me... • Ela / Ele chama-se... • Ela / Ele é... • Este / Esta é... • Muito prazer. • Muito gosto. • Pedir e dar informações de carácter pessoal • Nome • Nacionalidade • País • Cidade • Profissão • Idade • Estado civil • Endereço
A.
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• Apresente as personagens do diálogo: “Este é o Pablo. O Pablo não é português. Ele é espanhol.” “Esta é a Ana. A Ana é de Lisboa. Ela é portuguesa.”
1.
• O professor lê o diálogo com a entoação e o ritmo do português falado. Acentue a entoação
das interrogativas. • E m seguida, os alunos leem o diálogo, devendo o professor fazer as correções da pronúncia e da entoação. • O s alunos ouvem a gravação do diálogo com o livro fechado, de modo a testarem a sua compreensão. Repita a gravação, se necessário.
2.
• F aça algumas frases relacionadas com os alunos em que use a estrutura é / não é. • Em seguida, os alunos completam o exercício. S oluções: O Pablo é espanhol. A Ana não é de Madrid. O Pablo não é de Lisboa. A Ana é portuguesa.
3.
• Neste exercício, os alunos vão ouvir um diálogo que têm de compreender, pois têm que completar os espaços com as palavras que faltam. • Deixe-os ouvir a gravação uma vez, sem olharem para o livro. Depois de terem visto o que têm escrito do diálogo, ouvem-no uma segunda vez, tentando escrever as palavras que faltam. Finalmente, ouvem uma terceira vez o diálogo, de forma a confirmarem o que escreveram. • O s alunos leem o diálogo e o professor escreve no quadro as palavras que faltavam. S oluções: No final do livro do aluno - Textos Gravados para Exercícios.
4.
• C umprimente um aluno com um aperto de mão e diga: “Como está? / Como estás?”. Escreva no quadro as perguntas, explicando que a primeira é formal e a segunda informal, e escreva a resposta: “Bem, obrigado/a.” (Explique que o masculino é dito pelos homens e o feminino pelas mulheres.). 7
• Volte a cumprimentar os alunos e verifique se respondem corretamente. • Apresente um aluno a um colega: “Este / Esta é o/a...”. Escreva no quadro: “Muito prazer. / Muito gosto.”. Volte a apresentar o mesmo aluno e verifique se a resposta está correta. • Agora olhe para um aluno e pergunte: “Quem é ele / ela?”, apontando para um/uma colega ou para a primeira fotografia da unidade. Se o aluno mostrar dificuldade, pergunte-lhe: “É o António / a Carla?” (usando o nome incorreto). Volte a formular a pergunta (“Quem é ele/ela?”) e espere pela resposta. Repita a pergunta, dirigindo-se a outros alunos. • Leia os diálogos do exercício, ajudando-os na sua compreensão. • Os alunos leem os diálogos. • Em seguida, os alunos ouvem os diálogos, sabendo que têm que relacionar cada diálogo com uma das três fotografias. Soluções: 1.º Diálogo – Fotografia 3 2.º Diálogo – Fotografia 1 3.º Diálogo – Fotografia 2
5.
• Escreva no quadro: E u sou de Portugal. Então, eu sou portuguesa e falo português.
• Explique que a nacionalidade depende do sujeito, mas a língua fica sempre na forma masculina. Explique também que os nomes de países necessitam de artigo, com a exceção de alguns que nunca podem tê-lo: Portugal, Moçambique, Angola, Cabo Verde, S. Tomé, Timor, Marrocos, Cuba, Israel. França, Espanha, Itália e Inglaterra são países que podem ser usados com ou sem artigo.
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• Leia o exemplo que está no exercício e aproveite para escrever no quadro os artigos definidos, explicando que estes antecedem os nomes de pessoas (O Hans...; A Júlia...). • Deve aproveitar para escrever no quadro as contrações da preposição de + os artigos definidos, servindo-se de exemplos de países. E xemplos: ... de Portugal (de) ... da Alemanha (de + a = da) ... do Japão (de + o = do) ... dos Estados Unidos (de + os = dos) ... das Filipinas (de + as = das)
• Informe os alunos que podem consultar o Apêndice Gramatical (página 22), onde encontram um quadro com países e nacionalidades. Com a ajuda deste quadro, os alunos vão completar as frases do exercício. S oluções: 1. O ..... de ....., ele é português e fala português. 2. O ..... de/da ....., ele é espanhol e fala espanhol. 3. A ..... de/da ....., ela é ..... e fala francês. 4. O ..... do ....., ele é ..... e fala português. 5. A ..... dos ....., ela é americana e fala inglês.
6.
• Primeiro, os alunos ouvem a gravação dos dois diálogos sem olharem para o livro. É conveniente fazer uma paragem entre os diálogos, uma vez que eles aparecem seguidos no CD. Repita a gravação e verifique se todos compreenderam os diálogos. • Seguidamente, os alunos leem os diálogos, devendo o professor insistir na entoação correta.
7.
• Este é um exercício que pretende testar se os alunos relacionam a primeira frase, ou questão, com a resposta adequada.
Soluções: 1. a. 2. a. 3. b. 4. b. 5. a. 6. b.
8.
• Leia o texto, que já não deverá levantar problemas de compreensão. • Os alunos leem o texto em voz alta. Basta que seja lido, no máximo, por dois ou três alunos. • Em seguida, os alunos ouvem as perguntas sobre o texto (uma de cada vez) e respondem por escrito. Caso não seja possível utilizar o CD, as perguntas estão escritas no final do livro do aluno (Textos Gravados para Exercícios), o que permite que seja o professor a lê-las. Soluções: 1. (Ela) chama-se Marta. 2. (Ela) é secretária. 3. Mora em Lisboa. 4. É de Coimbra. 5. Não, (ela) é portuguesa.
9.
• O professor lê o primeiro texto e um ou dois alunos repetem a leitura. • O professor lê o segundo texto e a leitura também é feita por alguns alunos.
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• Estas perguntas incidem sobre ambos os textos e vão testar a compreensão escrita. Soluções: 1. (Os filhos do Dr. Soares) moram em Sintra. 2. Chamam-se André e Mafalda. 3. (Ele) é advogado. 4. (Ele) é brasileiro. 5. Não, (ela) é italiana.
11.
1. • Os alunos vão aprender os números até 20.
Estes números encontram-se gravados no CD. O objetivo é que, à medida que vão ouvindo cada número, um aluno de cada vez repita o que ouviu. • Dê-lhes uns dois minutos para que olhem com atenção para os números e os tentem memorizar. 2. • Os alunos tapam o quadro com os números e têm que escrever os números correspondentes, podendo confirmar no final. 3. • Neste exercício, os alunos vão escrever os números que vão ouvir (na gravação ou pelo professor). Mais uma vez, os números da gravação encontram-se no final do livro. Não é necessário que escrevam os números por extenso, uma vez que o importante é compreendê-los.
B. 1.
• Leia o texto A e peça a um ou dois alunos para repetirem a leitura, antes de responderem por escrito às perguntas de compreensão. Explique os diferentes estados civis: solteiro, casado, divorciado e viúvo. S oluções: 1. Chama-se Brigitte. 2. É alemã. 3. Não, é solteira. 4. Sim. Tem muitos amigos portugueses. • Faça o mesmo para o texto B. É importante que os alunos compreendam que devem usar “Tenho...” para dizerem a sua idade. Alguns podem dizê-la para poderem praticar esta estrutura. S oluções: 1. É de Angola. 2. Não, (ela) mora em Lisboa. 3. É estudante de Economia. 4. Tem 20 anos. 9
2.
• Neste exercício, os alunos vão ouvir os textos e, à medida que os ouvem, vão completando os espaços com as palavras que faltam.
similares aos alunos de modo a que eles respondam afirmativamente com o verbo. Exemplos: “Você é inglês?” (“Sou.”) “Ela fala alemão?” (“Fala.”) “Eles são estudantes?” (“São.”) “Tu és da Suécia?” (“Sou.”) “Ele é o Hans?” (“É.”)
ma vez que o texto B se encontra na mesma U página deste exercício, é conveniente que o professor verifique se este não se encontra visível. Depois de ouvirem os textos uma segunda vez, os alunos podem proceder à correção do que fizeram.
3.
• Este exercício tem como objetivo testar a compreensão escrita e oral. Para isso, os alunos ouvem e completam os espaços deixados em branco. Poderão ter dificuldades na última palavra do texto B (estrangeiros) uma vez que esta não apareceu anteriormente. Escreva-a no quadro ou repita-a lentamente para os ajudar, se vir necessidade. No final, os alunos ouvem os dois textos para poderem confirmar o que escreveram. Soluções: Os textos completos encontram-se no final do livro do aluno (Textos Gravados para Exercícios).
4.
• Escreva no quadro os verbos ser e ter como estão no Apêndice Gramatical (página 21). Pode escrever também os verbos falar e morar inseridos em frases, de preferência relacionadas com os alunos e com o professor. E xe m p l o s : Eu falo português. Tu moras em Berlim. Você fala espanhol. Ela mora em Madrid. Ele não fala português. Nós não falamos russo. Vocês não moram em Sintra. Elas falam português? Eles moram em Lisboa? • Antes do exercício, faça algumas perguntas 10
• Quando sentir que os alunos compreenderam bem o que é suposto responderem, dê-lhes algum tempo para responderem às perguntas do exercício. Se tiverem a tendência para escrever a resposta real (especialmente quando a pergunta incide sobre eles próprios), considere-a correta. S oluções: 1. Sou. 2. Mora. 3. São. 4. Sou. 5. Falo. 6. Tenho. 7. É. 8. São. 9. Sou. 10. Sou.
5.
• Este exercício de vocabulário vai introduzir os nomes de diferentes profissões. Os alunos têm que completar os espaços com uma das palavras do quadro. Dê-lhes a possibilidade de tentarem completar o que conseguirem por dedução ou por já conhecerem uma ou outra palavra. Só depois, o professor os deverá ajudar a compreender o significado do vocabulário novo. Por fim, corrija o exercício, chamando a atenção no quadro para a necessidade de concordância com o sujeito (em género e em número) e para os casos em que não são palavras variáveis em género (a/o estudante; a/o taxista, etc.). No caso da palavra “polícia”, explique a diferença entre: o polícia / a polícia.
Soluções: ... cozinheiro. ... bombeiros. ... médica. ... jardineiro. ... pintora. ... secretária. ... empregada de mesa. ... enfermeiras. ... polícia. ... carpinteiro.
ser guiados de uma forma discreta.
C. • Nesta parte os alunos vão ouvir e repetir o alfabeto, palavras, ditongos e outros sons, tentando melhorar a sua pronúncia. No exercício 3, eles terão que olhar para cada palavra, soletrá-la e lê-la.
6.
• Os alunos vão testar a sua capacidade de compreensão oral. Vão ouvir uma frase de cada vez e terão que decidir, perante as duas possibilidades que têm escritas, qual a que, na realidade, acabaram de ouvir. • Passe duas vezes cada frase. Deixe-os fazer todo o exercício. Depois de o corrigir em grupo, passe de novo a gravação, para que os alunos possam confirmar. Soluções: As frases estão no final do livro do aluno (Textos Gravados para Exercícios).
7.
• Em cada grupo de duas frases há uma que está incorreta. Os alunos vão ter que encontrar os erros e selecionar as que estão corretas.
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Soluções: 1. a) 2. b) 3. a) 4. a) 5. b) 6. b) 7. b) 8. a)
8.
• Este é um exercício, cujo objetivo é motivar a oralidade. Os alunos vão usar oralmente todas as estruturas que aprenderam. • Ajude-os, sempre que seja necessário. Os diálogos, as apresentações e até o jogo deverão 11