Portugues XXI 2 - Livro do Professor

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PORTUGUÊS XXI Livro do Professor

2 Nível A2

Autora Ana Tavares Direção Renato Borges de Sousa


COMPONENTES DO MÉTODO NÍVEL 1 (A1)

NÍVEL 2 (A2)

Livro do Aluno com CD áudio Caderno de Exercícios Livro do Professor PACK (Livro do Aluno + CD áudio + Caderno de Exercícios)

Livro do Aluno com CD áudio Caderno de Exercícios Livro do Professor PACK (Livro do Aluno + CD áudio + Caderno de Exercícios)

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Introdução O Português XXI – 2 destina-se alunos que já têm alguns conhecimentos de português. Este método pretende que o aluno aprenda as novas estruturas e o vocabulário de uma forma funcional. Por essa razão, ele vai encontrando as novas estruturas nos diálogos e textos, tendo, em seguida, a oportunidade de pensar sobre elas quanto à sua forma e ao seu uso. O objetivo é que o aluno se habitue a pensar sobre a língua que está a aprender, tentando compreender as formas gramaticais que lhe estão subjacentes mas, fazendo-o de uma forma ativa. Embora no livro do aluno não encontrem muitos exercícios estruturais, o caderno de exercícios vem ao encontro dessas necessidades, proporcionando um maior trabalho a esse nível. Ao longo das unidades os temas vão surgindo, abrangendo áreas diversas como: o stress, a alimentação saudável, doenças de uma sociedade moderna, a televisão e o mundo do espetáculo, as medicinas alternativas, profissões, o consumo, etc. Neste segundo livro, o aluno pode encontrar mais documentos autênticos: artigos de jornal e de revista, entrevistas, cartazes, publicidade, questionários, etc. No entanto, tal como no primeiro livro, o principal objetivo destes temas é o de incentivar a oralidade. Assim, o aluno, à medida que vai aprendendo as novas estruturas e o novo vocabulário e conhecendo a realidade em Portugal, vai ter sempre a oportunidade de apresentar a realidade do seu próprio país, fazendo comparações, dando opiniões, numa interação com os colegas e com o professor. O professor deverá sempre adaptar o livro aos aprendentes que tem, pelo que poderá decidir excluir textos, diálogos ou exercícios que considere pouco relevantes ou demasiado difíceis. Este segundo nível está programado para 120 horas de trabalho, que incluem não só o trabalho em aula, como também o trabalho realizado em casa.

Componentes do Método Livro do Aluno Este é o livro de trabalho em aula. É constituído por 12 Unidades e cada Unidade tem um Apêndice Gramatical, no qual o aluno pode encontrar uma síntese e explicação das estruturas gramaticais que aí ocorreram.

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Cada Unidade contém atividades que incidem sobre os vários aspetos que têm que ser trabalhados durante a aprendizagem de uma língua: a compreensão escrita, a expressão escrita, a expressão oral, a compreensão oral e as estruturas gramaticais com objetivos funcionais. De 3 em 3 Unidades, o aluno tem uma Unidade de Revisão que lhe permite, não só rever e consolidar de uma forma mais sistemática o que aprendeu, como também aprofundar os seus conhecimentos na área lexical. As soluções das Unidades de Revisão encontram-se no final do livro, pelo que o aluno poderá fazer a maior parte dos seus exercícios como trabalho de casa, de forma autónoma. Cada Unidade termina sempre com um Exercício de Ortografia e Pronúncia. O aluno, com a ajuda do CD Áudio, pode trabalhar sons que, por vezes, se revelam complicados para falantes de determinada origem, ao mesmo tempo que trabalha a ortografia. 3


As duas últimas unidades são dedicadas ao Brasil e aos países africanos de expressão portuguesa. Assim, na Unidade 11, o aluno poderá aperceber-se de algumas diferenças lexicais, ortográficas e fonéticas entre o Português do Brasil e o Português Europeu, enquanto na Unidade 12 encontrará informações de carácter geral sobre os países africanos de expressão portuguesa. Pretende-se que o aluno estrangeiro conheça um pouco sobre outros países em que a língua oficial é o português, no que se refere a alguns aspetos culturais, geográficos e linguísticos. No final do livro, o aluno encontra um Glossário com a tradução para espanhol, francês, inglês e alemão, facilitando-lhe a compreensão dos vocábulos. Caderno de Exercícios Este livro, tal como o livro do aluno, está dividido em 12 Unidades. Cada Unidade contém exercícios não só sobre as estruturas gramaticais e o vocabulário aprendidos na aula, como também propõe atividades em que o aluno tem a oportunidade de usar o dicionário, escrever cartas e outros textos. As soluções da maior parte destes exercícios e atividades encontram-se no final do livro. CD Áudio O CD tem como objetivo apoiar todo o trabalho de compreensão oral. Ao longo das Unidades, o aluno encontra vários diálogos e textos que terá que ouvir e compreender, tendo muitas vezes exercícios que testam a sua compreensão. Também os exercícios de fonética, com que cada Unidade termina, se encontram gravados neste CD. Pretendeu-se que a gravação tivesse um registo o mais aproximado possível do português falado. Daí que, caso não exista a possibilidade de utilização do CD na aula, ou se verifique que a gravação é rápida de mais, o professor deverá ler os diálogos em voz alta, realizando, assim, o trabalho de desenvolvimento da compreensão oral. O tempo que cada aluno necessita para exercícios de repetição ou para responder a uma determinada pergunta que ouviu é bastante variável. Por esta razão, o professor deverá ter a preocupação de premir a tecla de pausa, de modo a conceder ao(s) aluno(s) o tempo necessário. Quando os diálogos que se destinam a determinados exercícios não aparecem na Unidade, encontram-se no final do livro do aluno (Textos Gravados para Exercícios).

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Unidade 1 Objetivos Funcionais: • Apresentar-se • Pedir, dar e compreender informações de carácter pessoal e profissional • Falar sobre figuras públicas • Falar sobre ações habituais no passado • Fazer descrições no passado • Fazer pedidos com delicadeza • Expressar desejo

A. 1.

•P artindo do princípio que, quando iniciam este livro, alguns alunos poderão não se conhecer, e que será conveniente todos saberem algo uns dos outros, cada aluno vai fazer como que uma entrevista a um colega, seguindo os pontos que se encontram listados. Este é um momento em que o professor poderá aperceber-se das dificuldades específicas de cada aluno. Cada um terá a sua vez de formular perguntas e terá também a opor­tu­nidade de dar informações sobre si próprio. • Depois de todos se terem apresentado, o professor faz perguntas a cada aluno sobre qualquer uma das informações específicas de um dos seus colegas.

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2.

1. •A presente a Luísa e peça a um ou dois alunos que leiam o texto. Embora o texto seja bastante fácil, poderão ocorrer dúvidas quanto ao significado de algumas expressões. Escreva no quadro: descontrair-se, dar aulas, além disso e fazer caminhadas. Verifique se todos conhecem o significado.

2. • Peça a 6 alunos que façam perguntas sobre o texto, às quais os colegas deverão responder. Escreva as perguntas no quadro, de modo a que todos possam completar a informação que têm. 3. •O s alunos vão agora conhecer o Diogo. Se achar preferível, forneça algumas informa­ções sobre esta personagem antes de passar a gravação. Os alunos deverão preencher a ficha com as informações do texto que ouviram. Se for necessário, passe a gravação mais uma ou duas vezes. Faça perguntas em relação às informações da ficha, de forma a verificar o nível de compreensão oral dos seus alunos. 4. • Peça a um ou mais alunos que leiam o texto e que verifiquem e corrijam, se necessário, as informações com que completaram a ficha sobre o Diogo. Explique o vocabulário que levantar dúvidas. Neste momento, já deve conhecer um pouco melhor os seus alunos quanto à sua capacidade de compreensão oral, pronúncia e expressão oral.

3.

1. • Chegou o momento de proceder à sistematização da forma e do uso do Pretérito Imperfeito. Uma vez que alguns alunos poderão não ter ainda estudado este tempo verbal, ajude-os, escrevendo no quadro a conjugação dos verbos regulares que eles têm no livro. Escreva também os quatro verbos irregulares (ser; ter; vir; pôr), mas, primeiro, verifique se alguém identificou alguma forma ao ler o texto. 2. • Peça aos alunos que completem o quadro, sem olhar para as formas verbais. S oluções: vejo; vi; via venho; vim; vinha ponho; pus; punha 5


sou; fui; era peço; pedi; pedia sei; soube; sabia vou; fui; ia trago; trouxe; trazia faço; fiz; fazia tenho; tive; tinha digo; disse; dizia

4.

1. •P eça aos alunos que leiam as frases retiradas do texto B e que reparem no uso do Pretérito Imperfeito. Eles deverão tentar chegar a conclusões sobre a diferença de uso entre o Pretérito Imperfeito e o Pretérito Perfeito Simples. 2. • Os alunos deverão referir as suas conclusões. Escreva no quadro as que for considerando corretas e, em conjunto, poderão chegar a conclusões mais definitivas (em 4.4. encon­tra as situações mais comuns de uso do Pretérito Imperfeito). 3. •D epois de terem definido as situações em que se usa o Pretérito Imperfeito, peça aos alunos que construam frases exemplificativas do seu uso. 4. •N este exercício, o aluno vai completar as frases com os verbos conjugados no Imperfeito. Os exemplos já se encontram agrupados de acordo com as situações mais comuns em que este tempo é usado, de forma a ajudá-los a compreender melhor as diferenças entre o Pretérito Perfeito Simples, que já usavam anteriormente, e o Pretérito Imperfeito. Estas diferenças são de fácil compreensão para alunos que dominem bem outra língua latina, sendo o valor de Condicional o único caso que normalmente levanta alguma dificuldade. No entanto, a diferença de uso entre estes dois tempos do passado é muitas vezes um obstáculo difícil de ultrapassar para os outros alunos. Para cada caso assinalado neste exercício pode pedir aos alunos que façam mais exemplos. 6

S oluções: 1. a. ...vivia...,costumava... b. ...era... c. ...vinham... d. ...íamos... 2.

a. ...tinha... b. ...eram... c. ...éramos... d. ...eram...

3.

a. ...era...tinha... b. ...tinha...era... c. ...tinha...era... d. ...trazia...

4.

a. ...estava... b. ...vinha... c. ...estávamos... d. ...ias...

5.

a. ...gostava... b. ...Podia... c. ...Queria... d. ...comprava...

5.

1. • E ste é um exercício de compreensão oral. Os alunos vão ouvir um texto sobre a Rita. As fotografias podem ajudá-los na compreensão. Depois de ouvirem o texto uma vez, explore as fotografias, de forma que, com a ajuda dos alunos, possa reconstruir um pouco as informações do texto. Em seguida, os alunos devem ler as perguntas a que terão de responder, antes de ouvirem o texto pela segunda vez. Verifique se eles já são capazes de responder oralmente às questões. Passe mais uma vez a gravação, para que as últimas dúvidas possam ser esclarecidas. S oluções: 1. A Rita trabalha num Banco (em Santarém). 2. Ela mora em Lisboa. 3. Começa a trabalhar antes das 8:30. 4. Normalmente, vai de carro, mas às vezes vai de comboio. 5. Não. A hora de sair não é fixa.


6. Gostava de trabalhar em Lisboa. 7. Aos fins de semana, joga ténis, vai ao cinema, vai jantar fora, vai à discoteca, etc.

9. A os 16 anos, comecei a trabalhar no restaurante do Sr. António 10. e hoje tenho 28 anos e já sou sócio dele (...)

2. •P eça a um aluno que leia o texto que já todos ouviram. Em seguida, devem relê-lo, mas conjugando no Imperfeito os verbos que se encontram conjugados no Presente do Indicativo.

2. • P asse a gravação do texto, para que os alunos verifiquem se ordenaram as frases corretamente.

Soluções: trabalhava / morava / tinha / começava / ia / / preferia / tinha / conseguia / sabia / ia / / gostava / saía / iam / jantavam / iam

6.

• Reserve algum tempo para a oralidade. O objetivo é que os alunos, ao falarem sobre um ou os dois temas propostos, se vejam obrigados a usar o Imperfeito do Indicativo. O professor deve sempre transformar a oralidade numa conversa informal, pondo os alunos numa situação de à-vontade. Vá fazendo perguntas e observações, como se se tratasse de um diálogo o mais real possível.

S oluções: (existem outras possibilidades) 1. Onde nasceu / nasceste? 2. Quando é que foi / foste viver para a Guarda? 3. Porque é que deixou / deixaste de ir à escola? 4. Como era o trabalho na construção? 5. Quantos anos tinha / tinhas quando começou / começaste a trabalhar no restaurante? 6. Ainda é / és empregado de mesa?

1.

4. • Explique o significado dos adjetivos que os alunos não conhecerem. Peça-lhes que refiram os que acham adequados para o Carlos e que justifiquem a sua escolha.

1. •A primeira tarefa dos alunos é de ordenarem as frases, de forma a obterem um texto coerente e, assim, ficarem a conhecer a vida do Carlos.

5. • Os alunos têm de agrupar os adjetivos consoante os considerem positivos ou negativos. O adjetivo ambicioso pode dar ocasião a posições contrárias, sempre aceitáveis, desde que justificadas.

Soluções: 1. Nasci numa pequena aldeia, 2. mas quando eu tinha 3 anos a minha família mudou-se para a cidade da Guarda. 3. Foi nesta cidade que eu cresci e estudei, 4. mas nunca gostei de andar na escola. 5. Quando eu tinha 15 anos, decidi deixar de estudar 6. e comecei a trabalhar na construção. 7. Era um trabalho muito duro 8. e não ganhava muito dinheiro.

S oluções: Qualidades estudioso sociável trabalhador simpático lutador sério simples (ambicioso) culto

B. • Os alunos vão conhecer alguns aspetos da vida do Carlos.

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3. • Em vez de responderem a perguntas sobre o texto, os alunos terão de formular as questões adequadas para as respostas que supostamente o Carlos já deu. Por esse motivo as perguntas podem ser formuladas nas formas tu ou você.

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Defeitos preguiçoso antipático desonesto convencido arrogante vaidoso (ambicioso) ganancioso

2.

• Esta é mais uma oportunidade para o aluno praticar a oralidade.

3.

• Este exercício de oralidade tem o objetivo de levar o aluno a usar o Imperfeito e o Presente do Indicativo.

4.

1. • Os alunos vão olhar para as fotografias e vão tentar identificar cada uma das figuras públicas, justificando a sua escolha, em mais um momento dedicado à oralidade. 2. • Deixe que os alunos ouçam duas vezes cada texto biográfico. Eles deverão não só assinalar se as afirmações são verdadeiras ou falsas, mas também deverão corrigir as que não estão corretas. Soluções: a. Falsa. A Daniela nasceu em Boston. b. Falsa. A sua carreira teve início aos 16 anos. c. Verdadeira. a. Verdadeira. b. Verdadeira. c. Falsa. Ele é conhecido internacionalmente. a. Falsa. Ela é uma reconhecida artista plástica portuguesa. b. Falsa. Vive em Lisboa. c. Verdadeira. a. Falsa. Iniciou a sua vida profissional como guia intérprete. b. Verdadeira. c. Verdadeira. 8

C. • Explique que a sílaba que normalmente é tónica, quando a palavra não é acentuada, é a penúltima. No entanto, quando as palavras têm as terminações assinaladas (no manual) e não têm acen­tuação, a sílaba tónica é a última. Os alunos devem ouvir cada grupo de palavras e repeti-las, dando sempre ênfase às últimas sílabas.




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