QECR Níveis A1-C2
Sara Candeias Arlindo Veiga Fernando Perdigão
Pronunciação de Verbos Portugueses Guia Prático Sara Candeias Arlindo Veiga Fernando Perdigão
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Índice Preâmbulo...........................................................................................
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PARTE I – NOÇÕES FUNDAMENTAIS..............................................
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Flexão Verbal. ................................................................................... Notação Fonética. ..............................................................................
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PARTE II – PRONUNCIAÇÃO DOS VERBOS. ..................................
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Metodologia para Anotação das Irregularidades Verbais.............. Paradigmas de Irregularidade na Pronunciação.............................. Sufixos dos Verbos Regulares...........................................................
15 17 17
PARTE III – PARADIGMAS................................................................
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Caso de Flexões Alternativas............................................................ Tabelas de Conjugação e de Pronunciação dos Verbos Paradigma. .
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PARTE IV – FREQUÊNCIA DE USO DOS VERBOS.......................... 146
Referências Bibliográficas. ............................................................... 175
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MATERIAL ÁUDIO ONLINE No site http://lsi.co.it.pt/verbos/ poderá consultar a pronunciação dos verbos portugueses. Este site está online à data de publicação deste livro. Os seus conteúdos não são da responsabilidade da LIDEL – Edições Técnicas.
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Os autores Sara Candeias é doutorada em Linguística pela Universidade de Aveiro. Desde 2014 trabalha na Microsoft, desempenhando funções de gestora de projetos de ciência e tecnologia e investigadora sénior na área de linguística computacional no desenvolvimento de tecnologias em Português Europeu e Português do Brasil. Tem participado em variados projetos de investigação e desenvolvimento, em parcerias nacionais e internacionais, nos domínios da língua portuguesa, na área de tecnologias de fala, fonética, conversão texto-fala, reconhecimento de fala e interação homem-máquina. É membro de comités científicos na área do processamento computacional da língua. Arlindo Oliveira da Veiga é doutorado em Engenharia Eletrotécnica e de Computadores pela Universidade de Coimbra. Foi bolseiro e investigador do Instituto de Telecomunicações onde desenvolveu vários sistemas para o processamento automático da fala, entre os quais um sistema de word ‑spotting e um sistema de conversão de grafemas para fonemas utilizando uma abordagem híbrida para o Português Europeu. Atualmente é docente na Universidade de Cabo Verde e na Universidade Jean Piaget de Cabo Verde. O seu trabalho de investigação incide sobre o processamento automático de fala, incluindo fonética e fonologia. Fernando Santos Perdigão é doutorado em Engenharia Eletrotécnica pela Universidade de Coimbra. Leciona disciplinas relacionadas com Processamento de Sinal no Departamento de Engenharia Eletrotécnica e de Computadores da Universidade de Coimbra. O seu trabalho de investigação incide sobre o processamento automático de fala, incluindo fonética e fonologia. É investigador do Instituto de Telecomunicações.
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Preâmbulo A pronunciação de uma palavra1 é a forma como ela é realizada em termos sonoros. Por vezes, a decisão de pronúncia de uma palavra só pode ser tomada com recurso ao conhecimento morfossintático e semântico da língua. Saber se a palavra <leste>, por exemplo, se pronuncia com o <e> tónico aberto [ɛ] ([lˈɛʃtə]) ou fechado [e] ([lˈeʃtə]; cf. “Notação Fonética” (páginas 10 a 12)) está dependente dessa informação (<tu leste> (verbo) e <o leste> (nome), respetivamente), a qual foi adquirida através de processos cognitivos complexos ao longo de vários anos de aprendizagem. Quando se trata de verbos e respetiva flexão, em especial quando a forma não é conhecida, o problema de se decidir a pronúncia a tomar é igualmente não trivial. Veja-se a forma <absurdemos>, presente no verso de Bernardo Soares, Livro do Desassossego, <Absurdemos a Vida>. Decidimos por pronunciá-la [ɐbsurdˈemuʃ] ou [ɐbsurdˈɛmuʃ]? A primeira hipótese, [ɐbsurdˈemuʃ], é tomada por analogia com o Presente do Conjuntivo, 1.ª pessoa do plural, do verbo <amar>, por exemplo. A segunda, [ɐbsurdˈɛmuʃ], poderia resultar da consideração de que se trataria de um verbo composto de <dar>, conjugado, ao caso, no Pretérito Perfeito do modo Indicativo.
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A decisão de pronúncia é, de facto, um assunto complexo, o que justifica, de alguma forma, a ausência de guias de pronunciação no mercado. Com este livro, pretende-se descrever a pronunciação de todos os verbos conjugados em Português Europeu, no registo neutro, bem articulado e próximo do que comummente se admite como o português padrão. São mostrados os 57 paradigmas de pronunciação, os quais irão servir como modelo aos cerca de 2000 verbos mais frequentes, listados na Parte IV (página 146). Acompanha este guia de pronunciação um estudo sobre as variações de pronunciação encontradas na flexão dos verbos, assim como a indicação da frequência do uso do verbo em Português Europeu. Assim, ao público – dos aprendizes de português como língua materna ou como idioma estrangeiro, aos especialistas e estudantes de linguística, passando por todos os que se interessam por esta área do saber – este livro
Por palavra entendemos aqui uma unidade linguística dotada de sentido, constituída por fonemas organizados numa ordem determinada e pertencente a pelo menos uma categoria sintática. No código escrito, surge delimitada por espaços brancos ou sinais de pontuação.
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Pronunciação de Verbos Portugueses
torna-se de consulta indispensável ao exercício de pronunciação de verbos flexionados em Português Europeu. Nenhum livro de vários autores pode ser feito sem a óbvia colaboração desses mesmos autores. Advindos de áreas científicas distintas (linguística portuguesa e engenharia eletrotécnica e de computadores), os autores reuniram neste livro, num diálogo motivado e despretensioso, as contribuições dos projetos de investigação nos quais têm vindo a trabalhar [ɡɾɐfɔnə].
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PARTE I NOÇÕES FUNDAMENTAIS A gramática relativa aos verbos do português encontra-se descrita em inúmeras fontes, tais como dicionários de verbos [Pessoa & Monteiro] e gramáticas da língua portuguesa [Mateus & al.] e [Cunha & Cintra], pelo que a nossa opção, nesta secção, foi apenas a de apresentar alguns conceitos fundamentais inerentes à flexão verbal (cf. “Flexão Verbal” (páginas 7 a 9)), úteis para o processo de pronunciação, assim como clarificar as opções tomadas na notação e escolhas feitas no processo de pronunciação (cf. “Notação Fonética” (páginas 10 a 12)).
Flexão Verbal 1. Os verbos em português variam nas categorias de modo, tempo e pessoa – número2. 2. Os modos e tempos das formas verbais são os seguintes: • Indicativo – Presente, Pretérito Imperfeito, Perfeito3 e Mais-que-perfeito2, Futuro2. • Conjuntivo – Presente, Pretérito Imperfeito, Futuro. • Condicional2,4. • Imperativo.
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3. As formas nominais dos verbos são as seguintes: • Infinitivo Pessoal5. • Infinitivo. • Gerúndio. • Particípio Passado6. Sendo o objetivo deste livro sugerir a pronúncia das formas verbais flexionadas, as categorias aspeto e voz, por não apresentarem diferenças inerentes à forma pronunciada, não serão aqui tidas em conta. 3 Optámos por representar neste livro apenas as formas simples, na medida em que a pronúncia das formas compostas é possível de ser criada com as formas pronunciadas descritas. 4 Por vezes também considerado Futuro Perfeito do Indicativo ou Futuro do Pretérito [Cunha & Cintra, p. 462]. 5 Com formas iguais às do Futuro do Conjuntivo nos verbos regulares. 6 Considera-se apenas a forma de Particípio Passado invariável. As formas variáveis são flexionadas em género (masculino ou feminino) e número (singular ou plural), mas apresentam regularidade, mesmo nos verbos irregulares: a forma feminina apresenta uma terminação em [ɐ] e a masculina em [u]; as formas plurais consistem em juntar [ʃ] à forma no singular. A forma invariável corresponde à forma do masculino singular. 2
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Pronunciação de Verbos Portugueses
4. De acordo com a tradição gramatical portuguesa, consideram-se três pessoas com variação de número, sendo as três primeiras pessoas do singular e as restantes do plural: • Eu (1.ª pessoa do singular – 1s). • Tu (2.ª pessoa do singular – 2s). • Ele, ela, você (3.ª pessoa do singular – 3s). • Nós (1.ª pessoa do plural – 1p). • Vós (2.ª pessoa do plural – 2p). • Eles, elas, vocês (3.ª pessoa do plural – 3p). Ao longo da exposição, neste livro, são designadas por pessoas e anotam ‑se entre parênteses curvos, associadas ao tempo/modo das flexões. 5. Seguindo [Mateus & al.], cada forma verbal combina os seguintes elementos: • Radical verbal (é o constituinte do verbo com significado lexical sem inclusão de sufixos flexionais. No Infinitivo, surge antes da vogal temática (ver infra). É exemplo <am-> [ɐm] no verbo <amar> [ɐmˈaɾ]). • Vogal temática (é a vogal constituinte do verbo que inclui o radical. Surge antes do <-r> no Infinitivo, como é exemplo o <-a-> em <amar> [ɐmˈaɾ]). A vogal temática é o sufixo7 que identifica o paradigma de conjugação verbal a que pertence o verbo. • Sufixos verbais (parte variável da flexão que acumula valores de modo/tempo/pessoa). Na descrição a que nos propomos, optámos por a vogal temática fazer parte integrante dos sufixos, eliminando a necessidade da existência do fenómeno de supressão da vogal temática quando esta não está presente nas flexões ou, estando presente, apresenta variações no seu timbre. 6. Existem três conjugações verbais: • 1.ª conjugação, com vogal temática [a] (verbos em <-ar>). • 2.ª conjugação, com vogal temática [e] (verbos em <-er>). • 3.ª conjugação, com vogal temática [i] (verbos em <-ir>).
Sufixo é um afixo (um constituinte morfológico obrigatoriamente associado a uma forma de base) que se se associa à direita da forma de base. Os sufixos verbais também podem ser chamados de desinências verbais.
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Noções Fundamentais
Existe ainda a situação do verbo <pôr>8 e seus derivados que podem constituir um grupo por si próprio, com vogal temática [o]. 7. Os modos finitos flexionam-se nas seis pessoas (três no singular e três no plural), exceto o modo Imperativo9. Os modos não finitos (Infinitivo, Gerúndio e Particípio Passado) não são flexionados. Temos assim, para cada verbo regular, 10 modos/tempos flexionados nas seis pessoas (três singular e três plural) mais três flexões dos modos não finitos e duas no modo Imperativo, no total de 65 flexões (6×10+3+2 formas nominais). Nem todas estas flexões são diferentes. 8. Em termos de pronunciação das flexões verbais, verifica-se que a vogal tónica está incluída, na maioria dos casos, nos sufixos verbais. Quando a vogal tónica não está associada aos sufixos vai recair sobre o radical, mais precisamente, na última vogal do radical (as chamadas formas rizotónicas). Nesta situação, a última vogal do radical sofre, por vezes, uma alteração de timbre ou altura. Se o radical não tiver uma ou mais vogais (como, por exemplo, em <ir>, <ler> ou <crer>), o verbo é irregular. 9. No âmbito deste livro, usa-se o conceito de irregularidade de pronunciação dos verbos. Este conceito de irregularidade tem em conta as alterações na pronunciação relativa à situação regular, na qual não muda nem o radical (à exceção da posição da acentuação), nem os sufixos. Define-se, assim, uma escala de irregularidade, ilustrada pelas tabelas 6, 7 e 8 (páginas 27 a 29), que está correlacionada ao número de alterações do radical ao longo da flexão, bem como ao número de alterações dos sufixos verbais.
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10. Define-se ainda o conceito de pequena irregularidade na pronunciação das formas verbais flexionadas onde o número de alterações é pequeno (inferior a 23 – formas quase-regulares). Muitas destas alterações derivam apenas da mudança de altura da última vogal do radical. O verbo <pôr> e seus derivados são considerados muitas vezes como irregulares da 2.ª conjugação, em especial devido à sua etimologia latina. Como todos se flexionam da mesma forma, são aqui classificados como regulares com vogal temática [o]. Já em [Cunha & Sintra] é dito, a propósito do verbo <pôr>, que é “o único verbo da língua que tem o infinitivo irregular, razão por que alguns gramáticos o incluem numa quarta conjugação”. 9 Considera-se que o Imperativo só existe de forma independente apenas na 2.ª pessoa do singular e do plural. Para as outras pessoas, bem como para as formas na forma negativa, as flexões são iguais às do Presente do Conjuntivo. Esta consideração justifica o facto de, neste guia, o modo Imperativo só ser flexionado na 2.ª pessoa, singular e plural. 8
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Pronunciação de Verbos Portugueses
Notação Fonética A pronunciação das flexões verbais é representada usando o alfabeto fonético internacional (AFI ou, em inglês, IPA – International Phonetic Al phabet). Apresenta-se, para referência, uma tabela de símbolos do alfabeto fonético internacional para o Português Europeu com exemplos da sua utilização em palavras comuns (ver Tabela 1).
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Noções Fundamentais
Tabela 1 – Símbolos do alfabeto fonético internacional com exemplos de pronunciação Símbolo AFI
Exemplo
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ˈ ɐ a ə e ɛ i o ɔ u ɐ̃ ẽ ĩ õ ũ j w j̃ w̃ b d ɡ p t k f s ʃ v z ʒ l ʎ ɾ ʀ m n ɲ
assim, cama, desenho arma, mar, acolá, altura está, se, levar eu, lê, veem hélio, confeção, café livro, início, rio, riu outro, sopa, avô óculos, copo, avó luva, tomar, baú canto, são, lã, têm ênfase, lento, sempre cinto, limpar ontem, tombar, melões umbigo, untar, atum caixa, pai, rei pauta, meu cães, tem, têm não, tão, amam barco, âmbar, bambu dado, andar, dividir gato, lagarto, seguir pato, empatar, sempre sapato, til, tuas quatro, cinco, quinto filmar, fazer, afim sal, assar, trouxe, vocês chaves, xadrez, aches vós, travar, ave zebra, casa, exemplo joia, desde, já letra, melão, mel milha, molhar, molhe arar, martelo, caro rato, roer, garrafa, carro matar, amar, amam nadar, nanómetro, néon desenho, ganhar, banho
Transcrição fonética (símbolo de marcação de tónica: antes da vogal da sílaba tónica) ɐʃˈĩ, kˈɐmɐ, dəsˈɐɲu ˈaɾmɐ, mˈaɾ, ɐculˈa, altˈuɾɐ əʃtˈa, sə, ləvˈaɾ ˈew, lˈe, vˈeɐj̃ ̃ ˈɛliu, kõfɛsˈɐw ̃ ̃ , kɐfˈɛ lˈivɾu, inˈisiu, ʀˈiu, ʀˈiw ˈotɾu (ˈowtɾu), sˈopɐ, ɐvˈo ˈɔkuluʃ, kˈɔpu, ɐvˈɔ lˈuvɐ, tumˈaɾ, baˈu kˈɐ̃tu, sˈɐ̃w̃ , lˈɐ̃, tˈɐ̃jɐ̃ ̃j ̃ ˈẽfɐzə, lˈẽtu, sˈẽpɾə sˈĩtu, lĩpˈaɾ ̃ ˈõtɐ̃j,̃ tõbˈaɾ, məlˈõjʃ̃ ũbˈiɡu, ũtˈaɾ, ɐtˈũ kˈajʃɐ, pˈaj, ʀˈɐj pˈawtɐ, mˈew kˈɐ̃jʃ̃ , tˈɐ̃j,̃ tˈɐ̃jɐ̃ ̃j ̃ nˈɐ̃w̃ , tˈɐ̃w̃ , ˈɐmɐ̃w̃ bˈaɾcu, ˈɐ̃baɾ, bɐ̃bˈu, dˈadu, ɐd ̃ ˈaɾ, dividˈiɾ ɡˈatu, lɐɡˈaɾtu, səɡˈiɾ pˈatu, ẽpɐtˈaɾ, sˈẽpɾə sɐpˈatu, tˈil, tˈuɐʃ kuˈatɾu, sˈĩku, kˈĩtu filmˈaɾ, fɐzˈeɾ, ɐfˈĩ sˈal, ɐsˈaɾ, tɾˈosə, vɔsˈeʃ ʃˈavəʃ, ʃɐdɾˈeʃ, ˈaʃəʃ vˈɔʃ, tɾɐvˈaɾ, ˈavə zˈebɾɐ, kˈazɐ, ezˈẽplu (izˈẽplu) ʒˈɔiɐ, dˈeʒdə, ʒˈa lˈetɾɐ, məlˈɐ̃w̃ , mˈɛl mˈiʎɐ, muʎˈaɾ, mˈɔʎə ɐɾˈaɾ, mɐɾtˈɛlu, kˈaɾu ʀˈatu, ʀuˈeɾ, ɡɐʀˈafɐ, kˈaʀu mɐtˈaɾ, ɐmˈaɾ, ˈɐmɐ̃w̃ nɐdˈaɾ, nɐnˈɔmətɾu, nˈɛɔn dəsˈɐɲu, ɡaɲˈaɾ (ɡɐɲˈaɾ), bˈɐɲu 11
Pronunciação de Verbos Portugueses é um guia que pretende ajudar os leitores a conjugar e a pronunciar corretamente os verbos portugueses. Apresenta também um estudo muito estruturado e objetivo da irregularidade na pronúncia dos verbos portugueses, na sua versão europeia, constituindo assim um manual de referência neste domínio. É um guia que se destina ao falante e ao aprendente de português como língua materna ou língua estrangeira, podendo também ser útil tanto a especialistas como a estudantes de linguística e a todos os que se possam interessar por esta área. Neste guia estão identificados 57 paradigmas de pronunciação, os quais irão servir como modelo aos cerca de 2000 verbos mais frequentes em português, que também são apresentados. Estes verbos são listados com o seu paradigma de pronunciação, bem como com a indicação da sua frequência de uso. Cada paradigma verbal é apresentado colocando em contraponto a sua conjugação e a sua pronunciação, onde são explicitamente indicadas as diferenças relativas a um paradigma de regularidade. Este guia indica exemplos de sistemas automáticos de pronunciação, que resultaram da investigação nas áreas científicas nas quais os autores têm trabalhado.
ISBN 978-989-752-074-7
www.lidel.pt
Tendo por objetivo auxiliar os leitores na pronunciação do português, este guia torna-se de consulta indispensável ao exercício de pronunciação de verbos flexionados em Português Europeu.