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Publicação mensal dos Sinepes, Anaceu, Consed, ABMES, Abrafi, ABM, Fundação Universa e Sieeesp

Educação em

diferentes dimensões Tecnologia 3D: dos cinemas para as salas de aula

Certificação // Certificación Qualidade em educação // Calidad en educación

Diversidade cultural A importância da pluralidade de temas Congresso Educacional Sinepe/ES debate desafios e tendências

EDIÇÃO 160 ANO 14 - JULHO 2011

Escola

Vestibular

Encontros, aprendizagens e superações

Atualidade como ingrediente de raciocínio

Ana Andrade

Fabrício Vieira


editorial

3D é realidade na educação

3D es realidad en la educación

A tecnologia 3D invadiu as salas de cinema. As imagens em três dimensões causam ao espectador a impressão de estar dentro da história, vivendo as aventuras dos personagens – uma experiência inovadora e emocionante, que já é realidade nas salas de aula. Tal ferramenta, usada em ambientes educacionais, é capaz de desenvolver novas experiências e enriquecer os processos de aprendizagem, ao permitir a expansão das possibilidades pedagógicas. O impacto das imagens, ricas em detalhes, torna as aulas mais atraentes, facilita a explicação por parte do professor e atrai a atenção do aluno. Na matéria de capa desse mês, apresentamos a você, leitor, um software inovador, que disponibiliza mais de 2.800 objetos de aprendizagem em vídeos 3D, com textos, imagens, simulações, laboratórios virtuais, testes e links de internet para as disciplinas de matemática, química, física e biologia. É a tecnologia, mais uma vez, aplicada em prol da educação e do conhecimento.

La tecnología 3D invadió las salas de cine. Las imágenes en tres dimensiones causan al espectador la impresión de estar dentro de la historia, viviendo las aventuras de los personajes – una experiencia innovadora y emocionante, que ja es realidad en las salas de clase. Tal herramienta, usada en ambientes educacionales, es capaz de desarrollar nuevas experiencias y enriquecer los procesos de aprendizaje, al permitir la expansión de las posibilidades pedagógicas. El impacto de las imágenes, ricas en detalles, torna las clases más atractivas, facilita la explicación por parte del profesor y atrae la atención del alumno. En la materia de presentación de este mes, le presentamos, lector, un software innovador, que disponibiliza más de 2.800 objetos de aprendizaje en vídeos 3D, con textos, imágenes, simulaciones, oficinas virtuales, pruebas y links de Internet para las disciplinas de matemática, química, física y biología. Es la tecnología, una vez más, aplicada en pro de la educación y del conocimiento.

Marcelo Chucre da Costa Presidente da Linha Direta

Marcelo Chucre da Costa Presidente de Linha Direta

Presidente Marcelo Chucre da Costa Diretora Executiva Laila Aninger Jornalista Valéria Araújo – MG 16.143 JP Designer Gráfico Rafael Rosa Preparadora de Texto/Revisora Cibele Silva Tradutor/Revisor de Espanhol Gustavo Costa Fuentes - RFT1410 Consultor Editorial Ryon Braga Consultor de Responsabilidade Socioambiental Marcus Ferreira Consultor em Gestão Estratégica e Responsabilidade Social Marcelo Freitas Consultora para o Ensino Superior Maria Carmem T. Christóvam

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Revista Linha Direta

Conselho Consultivo Ademar B. Pereira Presidente do Sinepe/PR – Curitiba Airton de Almeida Oliveira Presidente do Sinepe/CE Amábile Pacios Presidente do Sinepe/DF Antônio Eugênio Cunha Presidente do Sinepe/ES Antônio Lúcio dos Santos Presidente do Sinepe/RO Átila Rodrigues Presidente do Sinepe/Triângulo Mineiro Benjamin Ribeiro da Silva Presidente do Sieeesp Cláudia Regina de Souza Costa Presidente do Sinepe/RJ Emiro Barbini Presidente do Sinep/MG Fátima Turano Presidente do Sinepe/NMG Gabriel Mario Rodrigues Presidente da ABMES Gelson Menegatti Filho Presidente do Sinepe/MT Hermes Ferreira Figueiredo Presidente do Semesp Ivana de Siqueira Diretora da OEI em Brasília

Ivo Calado Asepepe Jorge de Jesus Bernardo Presidente da Abrafi e do Semesg José Augusto de Mattos Lourenço Presidente da Fenep José Carlos Barbieri Presidente do Sinepe/NOPR José Carlos Rassier Secretário Nacional da ABM José Nunes de Souza Presidente do Sinepe/PI Krishnaaor Ávila Stréglio Presidente do Sinepe/GO Manoel Alves Presidente da Fundação Universa Marco Antônio de Souza Presidente do Sinepe/NPR Marcos Antônio Simi Presidente do Sinepe/Sul de Minas Maria da Gloria Paim Barcellos Presidente do Sinepe/MS Maria Nilene Badeca da Costa Presidente do Consed Miguel Luiz Detsi Neto Presidente do Sinepe/Sudeste/MG Natálio Dantas Presidente do Sinepe/BA

Nelly Falcão de Souza Presidente do Sinepe/AM Odésio de Souza Medeiros Presidente do Sinepe/PB Osvino Toillier Presidente do Sinepe/RS Paulo Antonio Gomes Cardim Presidente da Anaceu Suely Melo de Castro Menezes Vice-presidente do Sinepe/PA Thiers Theófilo do Bom Conselho Neto Presidente da Fenen Victor Maurício Nótrica Presidente do Sinepe/Rio Pré-Impressão e Impressão Rona Editora – 31 3303-9999 Tiragem: 20.000 exemplares As ideias expressas nos artigos assinados são de responsabilidade dos autores e não representam, necessariamente, a opinião da Revista. Os artigos são colaborativos e podem ser reproduzidos, desde que a fonte seja citada.

(31) 3281-1537 www.linhadireta.com.br


capa

Dos cinemas para as salas de aula: tecnologia educacional em 3D traz novas perspectivas à aprendizagem

A

tecnologia tridimensional, febre mundial que invadiu salas de cinema e encantou milhares de pessoas, pode transformar para melhor as salas de aula. Livros podem ser convertidos em vídeos com animações coloridas e interativas, que saltam da tela e falam a linguagem do aluno, criando uma experiência diferente, com visual moderno e interativo. O 3D passa a ser utilizado na produção de Objetos de Aprendizagem que, em linhas gerais, são mídias mediadoras dos processos de ensino-aprendizagem. Segundo a educadora Lynn Alves, mestre e doutora em Educação e Comunicação, os Objetos de Aprendizagem são uma possibilidade de aluno e professor simularem situ-

ações experimentais. “É possível apresentar animações de conceitos com grande nível de abstração e promover aulas mais interativas e participativas, na medida em que os alunos podem manipular, simular, construir e vivenciar situações que não podem ser concretizadas no dia a dia, como, por exemplo, experiências das áreas de física e química”, acrescenta. César Nunes, educador e pesquisador da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (USP), completa que a expressão Objeto de Aprendizagem surgiu no contexto do mundo tecnológico e se caracteriza principalmente por ter um propósito educacional e ser digital. “Os Objetos de Aprendizagem têm o mesmo papel que

outros recursos didáticos: podem facilitar o entendimento, provocar a reflexão, disparar discussões, demonstrar mais facilmente conceitos complexos”, comenta o educador. O uso dos Objetos de Aprendizagem, ou de qualquer nova tecnologia na educação, não pode ser visto como um fator isolado de melhoria da qualidade da educação, mas sem dúvida representa uma oportunidade excepcional. Anna Christina Aun de Azevedo Nascimento, designer instrucional de Objetos de Aprendizagem da Secretaria de Educação a Distância do MEC, acredita que, com os Objetos de Aprendizagem na forma de simulações, é possível fazer coisas que não são possí-


Composição sob imagem © SSilver / Photoexpress

veis, ou não podem ser bem feitas em outros formatos de mídia, ou na vida real. Alguns Objetos de Aprendizagem permitem que os estudantes interajam, modifiquem parâmetros, resolvam problemas etc. “Para o aluno, dependendo do Objeto, a aprendizagem pode se tornar mais efetiva e motivante”, garante César Nunes. Para a educadora Lynn Alves, não existe restrição quanto ao uso pedagógico dessa mídia, mas ela orienta que os professores selecionem os Objetos que efetivamente levem conhecimento à sala de aula. A possibilidade de experimentar e constatar a aplicação de determinado conhecimento é fator importante para o estudante obter um aprendizado efetivo. Mas, para Anna Christina, tão importante quanto o Objeto de Aprendizagem é o planejamento pedagógico das atividades que envolvem esses recursos. “Nesse

sentido, os professores são fundamentais, pois são eles que selecionam, planejam e combinam o uso de materiais digitais e não digitais em sala de aula”, afirma a designer. A implementação de forma mais efetiva do uso das novas tecnologias pelos professores é um fator tão determinante quanto o uso de Objetos de Aprendizagem em sala de aula para a melhoria da educação. Certamente, o processo será menos sustentável se isso não for considerado. Sobre o diferencial do 3D, César Nunes, autor e produtor de mais de 400 Objetos de Aprendizagem, diz que alguns deles se prestam mais às demonstrações: olhar um equipamento sob vários ângulos, olhar uma célula por dentro, modificar o fator de escala e ver

mais de perto ou de longe etc. “Nesse caso, uma apresentação em 3D pode facilitar muito a visualização”, comentou o educador. Nunes acredita que compreender é muito mais que visualizar e, em geral, depende das perguntas e atividades que o professor faz. “Quando falamos em tecnologia na sala de aula, penso que seria fundamental usá-la também para ampliar as possibilidades de discussão e aprofundamento, e não apenas de visualização, ou seja, Objetos não só para demonstração e uso individual”, conclui o pesquisador da USP.


De olhos abertos para o futuro Quando estão aprendendo, os alunos passam por várias etapas: relacionam novos conhecimentos com os antigos, fazem e testam hipóteses, pensam onde aplicar o que estão aprendendo, expressam-se por meio de várias linguagens, aprendem a ser críticos sobre os limites de aplicação dos novos conhecimentos, bem como novos métodos, novos conceitos etc. Além disso, estudos comprovam que, no processo de aprendizagem, contamos com os cinco sentidos, que operam, em termos de importância, pela seguinte ordem: visão, audição, tato, olfato e paladar. Na formação do conhecimento, a visão tem o papel mais decisivo, seguido da audição. A informação retida, após algumas horas de estudo, varia de acordo com os recursos didáticos utilizados: retemos 90% do que vemos e ouvimos, 75% do que só vemos e 60% do que só ouvimos. O educador norte-americano Edgar Dale ilustrou esses dados através de um estudo chamado Cone de Aprendizagem, concluindo que, duas semanas após receber uma informação, retemos somente 10% do que lemos e 90% do que fazemos. Já estudos sobre as taxas de retenção da memória demonstram que 65% da população mundial são aprendizes visuais; o cérebro processa a informação visu-

al 60 mil vezes mais rápido do que o texto; 90% da informação que chega ao cérebro são informações visuais; e recursos visuais em sala de aula melhoram a aprendizagem em até 400%.

volveu vídeos 3D e 3D Estereos­ cópicos com textos, imagens, simulações interativas, laboratórios virtuais, testes e links de internet, chamados Objetos de Aprendizagem 3D – Eureka.in.

Para possibilitar que os alunos retenham informações com métodos superiores aos tradicionais, existem, no mercado, algumas soluções em que conteúdos educacionais são convertidos em vídeos e permitem uma maior interatividade dentro da sala de aula. Como exemplo, podemos citar a empresa indiana Design­ mate, representada no Brasil pela Total Educacional. Por meio de uma combinação de recursos com conteúdos de diversas disciplinas, a Designmate desen-

Hoje, um dos maiores desafios do setor educacional é aliar tradição a inovação. A concorrência entre as instituições de ensino, sejam elas públicas ou privadas, significa mais do que captação de novos alunos e ofertas de educação e ensino de qualidade. É preciso falar a mesma linguagem do aluno moderno. Os educadores têm que buscar formas inovadoras, interativas e capazes de capturar a atenção de seus alunos, criando assim


© Flavio Takemoto / Stock.XCHNG

tipo de tecnologia e inovação. “Todos nós sabemos que o estudante de hoje tem ao seu alcance uma série de tecnologias e aplicativos que fazem parte do seu dia a dia, como a internet, smartphone, notebook, tablet, tudo em sintonia com redes sociais, e outros que surgem a cada clique do mouse, isso tudo fora da sala de aula”, explica Luís Carlos Carvalho. Os estudantes dos dias atuais nasceram em um mundo digital e estão cercados cada vez mais por tecnologia e conteúdos que moldam seu jeito de aprender. Os educadores devem buscar formas de capturar a atenção e a imaginação de seus alunos. Importante, além de oferecer aos alunos o que há de mais avançado tecnologicamente no processo de ensino-aprendizagem, é ter docentes interessados e capacitados para “oferecer salas de aula” instigantes, inovadoras, prazerosas para os alunos que dela participam.

um ambiente de aprendizagem motivador e atraente, propõe o diretor executivo da Total Educacional, Luís Carlos de Carvalho. Segundo ele, os professores continuam sendo os protagonistas do processo de ensino-aprendizagem. “É importantíssimo que instituições de ensino e seus docentes estejam atentos às novas tecnologias e que saibam incorporá-las às salas de aula. Os professores passam a ter mais uma ferramenta poderosa para transformar o aprendizado em um grande prazer para os alunos”, salienta o diretor. Outro ponto importante é a metodologia aplicada em sala de aula que, para Carvalho, deve se-

guir a tendência de mercado. “O mundo passa por transformações a cada segundo, e existe uma evolução tremenda em campos como Engenharia e Medicina que não são acompanhadas pela forma com que professores ensinam e alunos aprendem”, comenta o diretor da Total Educacional. “Os alunos do século XXI estão aprendendo mais e melhor nos ambientes fora de sala de aula; é necessário mudar esse cenário aliando inovação à tradição, e o professor tem papel fundamental como o mediador dessa mudança”, ressalta. É fundamental que as instituições se preparem para atender às necessidades de uma geração digital que está exposta a todo

Mas como atender às necessidades dessa geração digital? Segundo o diretor da Total Educacional, em um mundo ideal, alunos satisfeitos entrariam em sala de aula com a mesma energia e alegria de quando saem para o intervalo. “Não conseguiremos nada com hardware (notebooks, tablets, smartphones etc.) se eles não apresentarem aplicativos interessantes, que possamos explorar em sua plenitude. Ou seja, é fundamental que as tecnologias atuais apresentem conteúdos interessantes, cuja utilização possa ser aprimorada e potencializada. O que seria dos iPads sem os aplicativos desenvolvidos por terceiros? Conteúdo é fundamental para a aprendizagem em sala de aula”, conclui.


para o futuro Objetos de aprendizagem

em

A Designmate buscou inspiração nas palavras gregas para dar nome ao seu principal produto, considerado o mais abrangente e inovador software 3D educativo: Eureka, que em grego significa solução de um problema difícil. Além de ser uma novidade tecnológica, o programa revoluciona a forma de ensinar e aprender, permitindo a interação com o professor e facilitando a explanação de conteúdos de difícil visualização. Ele “fala” a linguagem do aluno, criando uma experiência de aprendizado visual instigante. Mais de três mil escolas públicas e privadas já utilizam o Eureka. in em países como Índia, Estados Unidos, Reino Unido, Nova Zelândia, Japão, Cingapura, Malásia, Arábia Saudita, Tailândia e Emirados Árabes Unidos. No Brasil, o software será implantado a partir do segundo semestre de 2011. Para Mário Junqueira Gonçalves, diretor do Colégio Internacional Ítalo Brasileiro de São Paulo/SP, uma das escolas que irão implantar a solução, a decisão de aderir ao Eureka.in veio por acreditar que essa é a única forma de a escola se reinventar. “A busca pela inovação deve ser constante, e o produto é superior aos que já analisamos, com destaque para conteúdos, imagens e atividades interativas”, explica. Na opinião do

diretor do Colégio Ítalo Brasileiro, o único desafio será o treinamento dos professores. Já para Sylvio Gomide, do Colégio Mater Dei de São José dos Campos/SP, a escola deve permanentemente buscar ferramentas e aplicativos que tornem as aulas mais dinâmicas. “Pelo que pude ver nas apresentações, o Eureka. in tem qualidade de imagem perfeita e um conteúdo bem denso”, conta Gomide, que espera mudar a dinâmica das aulas práticas nos laboratórios e multiplicar esse tipo de atividade para salas convencionais, dando mais mobilidade para os professores. O software disponibiliza mais de 2.800 Objetos de Aprendizagem 3D e mais de 500 simulações interativas, distribuídas entre as disciplinas de matemática, química, física e biologia. Nos Objetos ou nas simulações interativas, é possível, em um clique, que o aluno faça a mistura de sódio e água no laboratório de química reproduzido na tela do computador. Esse experimento resulta numa explosão, virtual, que contempla mais uma lição sobre reações químicas. Ainda com um clique do mouse, o professor manipula o sistema nervoso do ser humano, fazendo uma análise profunda do cérebro e do sistema nervoso central

e possibilitando a visualização e manipulação das centenas de terminações nervosas do corpo humano. Já em outra aula, com óculos especiais 3D, o estudante faz uma incursão pelo aparelho digestório humano. Enxerga, com profundidade, estômago e intestinos e ouve explicações sobre o funcionamento desses órgãos, assim como muitos outros assuntos da anatomia e fisiologia humana. Na matemática, cujos assuntos nem sempre são de fácil explanação e entendimento, professores e alunos terão uma experiência única nos estudos de álgebra, geometria e geometria analítica, trigonometria, teoria dos conjuntos, matrizes, números complexos, estatística, cálculo, determinantes, entre outras categorias. O estudo da física será atrativo e prazeroso, pois os alunos poderão estudar em detalhes mecânica, física atômica


talação e é de fácil utilização por professores e alunos.

e nuclear, calor e termodinâmica, som e luz, eletricidade e magnetismo e astronomia. Os laboratórios virtuais e as simulações interativas ajudam os alunos na realização de experimentos e simulações complexas em um ambiente virtual, o que possibilita menor investimento em infraestrutura física e de equipamentos para montagem de laboratórios. Com esta solução educacional, torna-se mais fácil explicar e entender temas abstratos e/ou de difícil interpretação das disciplinas de química, física, biologia e matemática, e a identificação visual, rica em detalhes, juntamente com textos simples e objetivos, facilita a explicação de tópicos difíceis. Em três dimensões, a atenção do aluno será multiplicada.

O Eureka.in disponibiliza Objetos de Aprendizagem 3D, abrangendo o Ensino Fundamental, Médio, Educação de Jovens e Adultos (EJA), Ensino Profissionalizante e Ensino Superior. É um produto bilíngue (português/inglês), que segue os parâmetros curriculares exigidos pelo MEC, dando ao aluno a oportunidade de entender conceitos de difícil interpretação, como também a possibilidade de praticá-los em outra língua. O programa possui um aplicativo chamado de Sistema de Gerenciamento da Aprendizagem – LMS (do inglês Learning Managemet System), que auxilia o docente no acompanhamento do desenvolvimento escolar do aluno, turma ou classe em determinado assunto ou disciplina, através das análises de curvas de aprendizagem. O Eureka.in é a única solução educacional do mundo desenvolvida em 3D Studio Max, ferramenta de animação profissional de alta performance, usada por estúdios em Hollywood. Tem boa relação custo/benefício, requer uma estrutura simples para a ins-

Muitos são os benefícios ligados ao uso dos Objetos de Aprendizagem Eureka.in. Entre eles, destacamse: capacitação de professores com recursos de ensino-aprendizagem de alta qualidade, economizando tempo na explanação de conceitos de difícil interpretação; criação de uma biblioteca que abrange vários tópicos, combinada com um mecanismo de busca para aumentar a eficácia e a eficiência educacional; auxílio a professores na preparação de um plano de aula, além de seleção de tópicos classificados de acordo com o nível da classe/ turma; criação de aulas personalizadas de modo fácil, através da inserção de links em suas apresentações, garantindo acesso imediato aos diversos temas animados em 3D durante a aula; e possibilidade de acessar tópicos diferentes do Eureka.in em salas de aula e em até cem computadores conectados em rede (LAN), facilitando o aprendizado centrado no aluno. Com esse tipo de tecnologia em sala de aula, o aluno se sentirá mais motivado a aprender conteúdos de maior grau de complexidade. Sua assimilação tende a ser facilitada pelos inúmeros recursos audiovisuais, permitindo experiências com riqueza de detalhes e com um conteúdo abrangente e completo, o que até então não era possível com as ferramentas tradicionais. Este é o caminho para uma sala que permite, com o papel fundamental do professor, um processo de aprendizagem interativo, instigante, motivador e eficaz para o aluno do século XXI.  Para mais informações sobre os Objetos de Aprendizagem da Total Educacional, acesse www.totaleducacional.com.br.


espaço ibero-americano

espacio iberoamericano

Qualidade em educação Notáveis da educação brasileira se reúnem para compor Conselho Nacional de Certificação

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números estudos e pesquisas vêm comprovando a importância de uma gestão escolar de excelência para a melhoria da qualidade da educação e, consequentemente, para o desempenho e aprendizado dos alunos. Existem resultados contundentes mostrando que a gestão é decisiva na eficácia escolar. A experiência tem demonstrado que não é possível uma educação de qualidade em sistemas lentos, burocráticos e sem agilidade na solução de eventuais problemas. Certa de que precisa trabalhar em prol da qualidade da educação no país, a Fundação L´Hermitage firmou uma parceria com a Fundación Chile e trouxe para o Brasil um sistema inédito de certificação da gestão escolar. Programa Gestão Escolar de Qualidade De acordo com levantamento realizado pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), o Chile é o país que mais avançou em educação na última década. Entre 65 países analisados pela OCDE, o Chile ocupa a 44ª posição, com um avanço de 39 pontos no ranking. O Brasil ocupa a 53ª posição, tendo subido 16 pontos no mesmo período. O Programa Gestão Escolar de Qualidade (PGEQ) foi desenvolvido pela Fundación Chile com o objetivo de contribuir para melhorar a gestão escolar, o que está diretamente relacionado à melhoria da qualidade na educação. Ele permite avaliar e garantir a qualidade dos processos e resultados dos estabelecimentos de ensino a partir de um sistema de certificação. Ao

Calidad en educación Notables de la educación brasileña se reúnen para componer el Consejo Nacional de Certificación

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nnumeraos estudios e investigaciones vienen comprobando la importancia de una gestión escolar de excelencia para la mejoría de la calidad de la educación y, consecuentemente, para el desempeño y aprendizaje de los alumnos. Existen resultados contundentes mostrando que la gestión es decisiva en la eficacia escolar. La experiencia ha demostrado que no es posible una educación de calidad en sistemas lentos, burocráticos y sin agilidad en la solución de eventuales problemas. Conciente de que precisa trabajar en pro de la calidad de la educación en el país, la Fundación L´Hermitage firmó un acuerdo con la Fundación Chile y trajo para Brasil un sistema inédito de certificación de la gestión escolar.


longo dos últimos 10 anos, o PGEQ comprovou sua eficácia na educação daquele país. Para a implementação do Programa, as instituições de ensino deverão cumprir três etapas: 1.Diagnóstico: identificação dos pontos fortes e fracos da instituição e, a partir daí, estabelecimento das áreas críticas para a melhoria da gestão. 2.Planejamento: elaboração do Plano Estratégico de Melhoramento, que tem foco na aprendizagem dos estudantes. 3.Avaliação Externa: avaliação feita por auditores externos para comprovar se os critérios e normas definidos estão sendo cumpridos; a partir dela, é gerado um relatório técnico, que é enviado para o Conselho Nacional de Certificação. Se aprovado, a escola recebe o Selo de Qualidade Gestão Escolar. Conselho Nacional de Certificação Tomou posse no dia 24 de maio, em Brasília, o Conselho Nacional de Certificação do Programa Gestão Escolar de Qualidade, focalizado no progresso da aprendizagem dos alunos. Composto por notáveis da área da educação do Brasil, o Conselho será presidido pela Dra. Guiomar Namo de Mello e irá certificar, com um Selo de Qualidade, as escolas ou redes de

Programa Gestión Escolar de Calidad De acuerdo con estudio realizado por la Organización para la Cooperación y Desarrollo Económico (OCDE), el Chile es el país que más avanzó en educación en la última década. Entre 65 países analizados por la OCDE, Chile ocupa la 44ª posición, con un avance de 39 puntos en el ranking. Brasil ocupa la 53ª posición, habiendo subido 16 puntos en el mismo período. El Programa Gestión Escolar de Calidad (PGEQ) fue desarrollado por la Fundación Chile con el objetivo de contribuir para mejorar la gestión escolar, lo que está directamente relacionado a la mejoría de la calidad en la educación. Él permite evaluar y garantizar la calidad de los procesos y resultados de los establecimientos de enseñaza a partir de un sistema de certificación. A lo largo de los últimos 10 años, el PGEQ comprobó su eficacia en la educación de aquel país. Para la implementación del Programa, las instituciones de enseñanza deberán cumplir tres etapas: 1.Diagnóstico: identificación de los puntos fuertes y débiles de la institución y, a partir de ahí, establecer las áreas críticas para la mejoría de la gestión. 2.Planeamiento: elaboración del Plan Estratégico de Mejoramiento, que tiene enfoque en le aprendizaje de los estudiantes. 1


ensino, públicas ou privadas, que tenham padrões adequados de qualidade em gestão escolar. “O Programa chega ao Brasil em um momento interessante, em que crescem, cada vez mais, a consciência e a convicção de que o professor e o gestor são as figuras-chave da escola e de que é preciso ter ações dirigidas para o perfil e para as atribuições de cada um deles”, ressalta Guiomar. Fazem parte do Conselho a Profa. Ms. Ivana de Siqueira, a Profa. Maria Helena Guimarães de Castro, a Profa. Dra. Heloísa Lück, o Prof. Reynaldo Fernandes, o Prof. Dr. Simon Schwartzman, a Profa. Vilma Guimarães, a Profa. Dra. Maria Madalena Rodrigues dos Santos, a Profa. Ms. Maria Auxiliadora Seabra Rezende, o Prof. José Augusto de Mattos Lourenço, o Prof. Marcos Magalhães e o Secretário Técnico do Conselho, Prof. Tobias Ribeiro, da Fundação L´Hermitage.

3.Evaluación Externa: evaluación hecha por auditores externos para comprobar si los criterios y normas definidos están siendo cumplidos; a partir de ella, es generado un informe técnico, que es enviado para el Consejo Nacional de Certificación. Si se aprueba, la escuela recibe el Sello de Calidad Gestión Escolar. Consejo Nacional de Certificación

O Conselho é autônomo. Tobias Ribeiro explica que a Fundação é apenas uma facilitadora do processo. “O Conselho recebe um relatório técnico, estruturado segundo os parâmetros desenvolvidos pela Fundación Chile, e, a partir dele, analisa e define o nível de excelência da gestão, em vista da certificação”, diz.

Tomó pose el día 24 de mayo, en Brasilia, el Consejo Nacional de Certificación del Programa Gestión Escolar de Calidad, focalizado en el progreso del aprendizaje de los alumnos. Compuesto por personas notorias del área de educación en Brasil, el Consejo será presidido por la Dra. Guiomar Namo de Mello e irá a certificar, con un Sello de Calidad, a las escuelas o redes de enseñaza, públicas o privadas, que tengan patrones adecuados de calidad en gestión escolar. “El Programa llega a Brasil en un momento interesante, en que crecen, cada vez más, la conciencia y la convicción de que el profesor y el gestor son las figuras clave de la escuela y de que es preciso tener acciones dirigidas para el perfil y para las atribuciones de cada uno de ellos”, resalta Guiomar.

No ato de instalação do Conselho, a Dra. Guiomar Namo de Mello destacou a importância de as escolas profissionalizarem sua gestão e de serem certifica-

Hacen parte del Consejo la Profa. Ms. Ivana de Siqueira, la Profa. Maria Helena Guimarães de Castro, la Profa. Dra. Heloísa Lück, el Prof. Reynaldo Fer-

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1. Heloísa Lück, Guiomar Namo, Simon Schwartzman, Maria Helena Guimarães, Ivana de Siqueira, Vilma Guimarães, Maria Auxiliadora Seabra e Tobias Ribeiro| 2. Público presente à posse do CNCQ // Público presente a la pose del CNCQ | 3. Mario Uribe, José Weinstein, Guiomar Namo, Tobias Ribeiro, Marcelo Chucre e Manoel Alves


das por uma agência autônoma e independente. “Os critérios de certificação foram criados para a realidade das escolas. O Selo de Certificação será concedido para as instituições que têm critérios de avaliação do docente, que seguem um plano de trabalho e que avaliam a qualidade das atividades extracurriculares. Uma série de indicadores irá diferenciar as escolas que estão comprometidas com a qualidade do ensino”, afirmou. Estiveram presentes à posse do Conselho Nacional de Certificação o ex-ministro de Estado do Chile, Dr. José Weinstein Cayuela, diretor de Educação da Fundación Chile; o presidente da Linha Direta, Marcelo Chucre; a Profa. Maria do Pilar Lacerda, secretária Nacional de Educação Básica do Ministério de Educação; a Profa. Maria Nilene Badeca da Costa, secretária de Estado da Educação do Mato Grosso do Sul e presidente do Consed (Conselho Nacional dos Secretários de Educação); a Profa. Cleuza Rodrigues Repulho, secretária Municipal de Educação de São Bernardo do Campo/ SP e presidente da Undime Nacional (União dos Dirigentes Municipais de Educação); o Prof. Mario Uribe, gerente do Programa na Fundación Chile, além de outros secretários e dirigentes estaduais e municipais, gestores de redes de ensino privadas, autoridades e líderes da educação brasileira.

... o Chile é o país que mais avançou em educação na última década. // ... el Chile es el país que más avanzó en educación en la última década. De acordo com o conselheiro Simon Schwartzman, o Programa traz novidades para o Brasil. “É um sistema estruturado, organizado, de qualificação da gestão de escolas através da formação de consultores cuja função é implantar todo o processo de melhoria da gestão escolar. Isso depois leva a uma certificação, e as escolas recebem um Selo de Qualidade”, diz. O Conselho é formado por pessoal externo e terá várias atribuições, sendo as mais importantes a retomada dos indicadores de qualidade, dos marcos de critérios de avaliação da gestão escolar, e o julgamento das avaliações feitas pelos avaliadores externos. “A função do Conselho é verificar e validar o processo, valorizando e dando credibilidade ao Selo de Qualidade. Isso contribui para enfrentar um dos problemas do

nandes, el Prof. Dr. Simon Schwartzman, la Profa. Vilma Guimarães, la Profa. Dra. Maria Madalena Rodrigues dos Santos, la Profa. Ms. Maria Auxiliadora Seabra Rezende, el Prof. José Augusto de Mattos Lourenço, el Prof. Marcos Magalhães y el Secretario Técnico del Consejo, Prof. Tobias Ribeiro, de la Fundación L´Hermitage. El Consejo es autónomo. Tobias Ribeiro explica que la Fundación es apenas una facilitadora del proceso. “El Consejo recibe un informe técnico, estructurado según los parámetros desarrollados por la Fundación Chile, y, a partir de él, analiza y define el nivel de excelencia de la gestión, en vista de la certificación”, comenta. En el acto de instalación del Consejo, la Dra. Guiomar Namo de Mello destacó la importancia de que las escuelas profesionalicen su gestión y de ser certificadas por una agencia autónoma e independiente. “Los criterios de certificación fueron creados para la realidad de las escuelas. El Sello de Certificación será concedido para las instituciones que tienen criterios de evaluación del docente, que siguen un plan de trabajo y que evalúan la calidad de las actividades extracurriculares. Una serie de indicadores irá a diferenciar las escuelas que están comprometidas con la calidad de la enseñanza”, afirmó. Estuvieron presentes a la pose del Consejo Nacional de Certificación el ex-ministro de Estado de Chile, Dr. José Weinstein Cayuela, director de Educación de la Fundación Chile; el presidente de Linha Direta, Marcelo Chucre; la Profa. Maria do Pilar Lacerda, secretaria Nacional de Educación Básica del Ministerio de Educación; la Profa. Maria Nilene Badeca da Costa, secretaria de Estado de Educação de Mato Grosso do Sul y presidente del Consed (Consejo Nacional de los Secretarios de Educación); la Profa. Cleuza Rodrigues Repulho, secretaria Municipal de Educación de São Bernardo do Campo/SP y presidente de la Undime Nacional (Unión de los Directivos Municipales de Educación); el Prof. Mario Uribe, gerente del Programa de la Fundación Chile, además de otros secretarios y directivos estatales y municipales, gestores de redes de enseñanza privadas, autoridades y líderes de la educación brasileña. De acuerdo con el consejero Simon Schwartzman, el Programa trae novedades para Brasil. “es un sistema estructurado, organizado, de calificación de la gestión de escuelas a través de la formación de consultores cuya función es implantar todo el pro-


Brasil, que é a má qualidade da educação, em boa parte relacionada a problemas na gestão”, conclui Schwartzman. As escolas que aderirem ao Programa passam a ser orientadas por metas e avaliadas pela qualidade da sua gestão e pelos resultados que apresentam na aprendizagem dos alunos. Segundo a presidente do Conselho, desde a fase do diagnóstico, fica muito claro o compromisso do Programa com metas de aprendizagem dos alunos, muito condizente com o espírito da nossa LDB e das políticas educacionais recentes. Como o programa está aberto na internet, o processo pode ser feito por qualquer escola, individualmente. Porém, ele é mais eficaz se realizado com o apoio de uma pessoa especificamente formada para isso. “Pode ser um consultor interno ou externo”, ressalta Guiomar.

... a gestão é decisiva na eficácia escolar. // ... la gestión es decisiva en la eficacia escolar.

Curso de Formação de Consultores Profissionais da área educacional interessados em realizar consultoria educacional na implantação do Programa podem participar do Curso de Formação de Consultores. Com duração de 320 horas, o curso acontece de forma semipresencial, sendo 280 horas a distância e 40 horas presenciais, e requer um envolvimento de cerca de nove horas semanais, durante nove meses. Envolve, também, uma viagem opcional ao Chile, para participação em um seminário internacional de educação e visita às escolas locais, a fim de conhecer as especificidades de seus sistemas de ensino. Para concluir o curso, o consultor deve desenvolver um projeto de gestão e implantá-lo em uma instituição de ensino. Depois de formado, o consultor pode trabalhar como autônomo ou participar da Rede de Consultores da Fundação L’Hermitage. Os interessados em participar do curso devem entrar em contato pelo e-mail tutorgestao@lhermitage.org. br ou pelo telefone (11) 3052-2143. 

ceso de mejoría de la gestión escolar. Esto después lleva a una certificación, y las escuelas reciben un Sello de Calidad”, comenta. El Consejo es formado por personal externo e tendrá varias atribuciones, siendo las más importantes la retomada de los indicadores de calidad, de los marcos de criterios de evaluación de la gestión escolar, el juzgamiento de las evaluaciones hechas por los evaluadores externos. “La función del Consejo es verificar y validar el proceso, valorizando y dando credibilidad al Sello de Calidad. Esto contribuye para enfrentar uno de los problemas de Brasil, que es la mala calidad de la educación, en buena parte relacionada a problemas en la gestión”, concluye Schwartzman. Las escuelas que adhieran al Programa pasan a ser orientadas por metas y evaluadas por la calidad de su gestión y por los resultados que presenten en el aprendizaje de los alumnos. Según la presidente del Consejo, desde la fase del diagnóstico, queda muy claro el compromiso del Programa con metas de aprendizaje de los alumnos, muy concordante con el espíritu de nuestra LDB y de las políticas educacionales recientes. Como el programa está abierto en la Internet, el proceso puede ser hecho por cualquier escuela, individualmente. Pero, él es más eficaz si se realiza con el apoyo de una persona específicamente formada para esto. “Puede ser un consultor interno o externo”, resalta Guiomar. Curso de Formación de Consultores Profesionales del área educacional interesados en realizar consultaría educacional en la implantación del Programa pueden participar del Curso de Formación de Consultores. Con una duración de 320 horas, el curso acontece de forma semipresencial, siendo 280 horas a distancia y 40 horas con presencia en el lugar, y requiere un insumo de cerca de nueve horas semanales, durante nueve meses. Conlleva, también, un viaje opcional a Chile, para la participación en un seminario internacional de educación y visita a las escuelas locales, a fin de conocer las especificidades de sus sistemas de enseñanza. Para concluir el curso, el consultor debe desarrollar un proyecto de gestión e implantarlo en una institución de enseñanza. Después de graduado, el consultor puede trabajar como autónomo o participar de la Red de Consultores de la Fundación L’Hermitage. Los interesados en participar del curso deben entrar en contacto por el e-mail tutorgestao@lhermitage. org.br o por el teléfono (11) 3052-2143. 


Composição do Conselho Nacional de Certificação / Guiomar Namo de Mello – Pedagoga, mestre e doutora em Educação e pós-doutora pelo Instituto de Educação da Universidade de Londres. Foi secretária de Educação da cidade de São Paulo, deputada estadual, especialista em Educação do Banco Mundial e do Banco Interamericano de Desenvolvimento, diretora executiva da Fundação Victor Civita e membro do CNE. É consultora de projetos de educação e autora de livros. // Pedagoga, con maestría y doctorado en Educación y postdoctora por el Instituto de Educación de la Universidad de Londres. Fue secretaria de Educación de la ciudad de São Paulo, diputada estatal, especialista en Educación del Banco Mundial y del Banco Interamericano de Desarrollo, directora ejecutiva de la Fundación Victor Civita y miembro del CNE. Es consultora de proyectos de educación y autora de libros. Heloísa Lück – Mestre e doutora em Educação pela Columbia University, em Nova York, e pós-doutora em Pesquisa e Ensino Superior pela George Washington University. Realiza ações de formação profissional, consultoria e pesquisa junto ao CEDHAP. É autora de livros e professora titular aposentada da UFPR e do Ensino Médio da Secretaria Estadual de Educação do Estado do Paraná. // Con Maestría y Doctorado en Educación por la Columbia University, en Nueva York, y post-doctora en Investigación y Enseñanza Superior por la George Washington University. Realiza acciones de formación, consultoría e investigación junto al CEDHAP. Es autora de libros y profesora titular jubilada de la UFPR y de la Enseñanza Media de la Secretaría Estatal de Educación del Estado de Paraná. Ivana de Siqueira – Psicóloga, mestre em Educação, especialista em Educação e Desenvolvimento. Atuou em vários órgãos do Governo Federal. Foi gerente de projetos na SEDH/PR, chefe de gabinete da Secretaria de Educação Especial do MEC e atuou como membro do Conselho da Criança e do Adolescente, do Conselho Nacional dos Direitos da Mulher e do Conselho dos Direitos da Pessoa com Deficiência. É diretora da OEI no Brasil. // Psicóloga, con Maestría en Educación, especialista en Educación y Desarrollo. Actuó en varios órganos del Gobierno Federal. Fue gerente de proyectos en la SEDH/PR, jefe de gabinete de la Secretaría de Educación Especial del MEC y actuó como miembro del Consejo del Niño y del Adolescente, del Consejo Nacional de los Derechos de la Mujer y del Consejo de los Derechos de las Personas con Deficiencia. Es directora de la OEI en Brasil. José Augusto de Mattos Lourenço – Pedagogo, advogado e bacharel em Letras. Foi professor, diretor escolar, membro do Conselho da Associação Comercial de São Paulo e coordenador da Frente Brasileira do Terceiro Setor. Por um período de dez anos, foi presidente do Sieeesp, onde hoje ocupa o cargo de

vice-presidente. É mantenedor de instituição de ensino e preside a Fenep. // Pedagogo, abogado y bachiller en Letras. Fue profesor, director escolar, miembro del Consejo de la Asociación Comercial de São Paulo y coordinador del Frente Brasileño del Tercer Sector. Por un período de diez años, fue presidente del Sieeesp, donde hoy ocupa el cargo de vice-presidente. Es mantenedor de institución de enseñanza y preside la Fenep. Marcos Magalhães – Engenheiro, pós-graduado em Telecomunicações em Eindhoven, Holanda. Foi diretor da Sul América Philips Telecomunicações, diretor da Unidade de Componentes da Philips do Brasil e CEO da Philips na América Latina. É membro do Conselho Consultivo da Lide e do Conselho do Instituto Fernand Braudel de Economia Mundial, presidente do Instituto de Co-Responsabilidade pela Educação e do Conselho do Instituto de Qualidade no Ensino e membro do Conselho da Fundação Victor Civita e do Conselho do Comitê para a Democratização da Informática. // Ingeniero, post-graduado en Telecomunicaciones en Eindhoven, Holanda. Fue director de la Sur América Philips Telecomunicaciones, director de la Unidad de Componentes de Philips de Brasil y CEO de la Philips en América Latina. Es miembro del Consejo Consultivo de Lide y del Consejo del Instituto Fernand Braudel de Economía Mundial, presidente del Instituto de CoResponsabilidad por la Educación y del Consejo del Instituto de Calidad en la Enseñanza y miembro del Consejo de la Fundación Victor Civita y del Consejo del Comité para la Democratización de la Informática. Maria Auxiliadora Seabra Rezende – Mestre em Educação. Foi secretária da Educação e Cultura do Tocantins e promoveu a construção de um planejamento estratégico no Estado. Dentre outros programas, criou o Progestão e o Escola Comunitária de Gestão Compartilhada. Foi presidente do Consed. Eleita deputada federal pelo Estado do Tocantins, é titular na Comissão de Educação e Cultura e na Comissão Especial do PNE. // Con Maestría en Educación. Fue secretaria de Educación Cultura del Estado de Tocantins y promovió la construcción de un planeamiento estratégico en el Estado. Entre otros programas, creó el Pro-gestión y el Escuela Comunitaria de Gestión Compartida. Fue presidente del Consed. Electa diputada federal por el Estado do Tocantins, es titular en la Comisión de Educación y Cultura y en la Comisión Especial del PNE. Maria Helena Guimarães de Castro – Cientista social pós-graduada pela USP. Foi professora e pesquisadora associada do Núcleo de Políticas Públicas da Unicamp, secretária de Estado da Educação de São Paulo e do Distrito Federal, secretária de Estado da Ciência, Tecnologia e Desenvolvimento Econômico e ocupou a Secretaria Estadual de Assistência


/ Composición del Consejo Nacional de Certificación e Desenvolvimento Social, de São Paulo. Presidiu o Inep, a Secretaria Nacional de Educação Superior e a Secretaria Executiva do MEC. É conselheira titular do Conselho Estadual de Educação de São Paulo, preside o Conselho Superior de Responsabilidade Social da Fiesp e é membro da Academia Brasileira de Educação. // Científica social post-graduada por la USP. Fue profesora e investigadora asociada del Núcleo de Políticas Públicas de la Unicamp, secretaria de Estado de Educación de São Paulo del Distrito Federal, secretaria de Estado de Ciencia, Tecnología y Desarrollo Económico y ocupó la Secretaría Estatal de Asistencia y Desarrollo Social, de São Paulo. Presidió el Inep, la Secretaría Nacional de la Educación Superior y la Secretaría Ejecutiva del MEC. Es consejera titular del Consejo Estatal de Educación de São Paulo, preside el Consejo Superior de Responsabilidad Social de la Fiesp y es miembro de la Academia Brasileña de Educación. Maria Madalena Rodrigues dos Santos – PhD em Administração da Educação pela George Washington University, mestre em Currículo e Administração Escolar pela California State University e Administração Pública pela FGV. Foi diretora de Serviços Educacionais da Secretaria de Educação do Estado de Pernambuco, coordenadora Nacional do Ensino Básico e secretária adjunta da Secretaria de Ensino de 1º e 2º Graus. Como coordenadora dos Setores Sociais do Banco Mundial no Brasil, trabalhou no México, América Central, África e Índia. É consultora no Departamento do Banco Mundial no Brasil, com projetos no Brasil e na África. // PhD en Administración de la Educación por la George Washington University, con Maestría en Currículo y Administración Escolar por la California State University y Administración Pública por la FGV. Fue directora de Servicios Educacionales de la Secretaría de Educación del Estado de Pernambuco, coordinadora Nacional de Enseñanza Básica y secretaria adjunta de la Secretaría de Enseñanza de 1º y 2º Grados. Como coordinadora de los Sectores Sociales del Banco Mundial en Brasil, trabajó en México, América Central, África e India. Es consultora en el Departamento del Banco Mundial en Brasil, con proyectos en Brasil y en África. Reynaldo Fernandes – Professor titular de Economia na Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto (FEA-RP), da USP, e membro do CNE. Foi presidente do Inep e diretor-geral da Esaf. Suas áreas de pesquisa são qualidade da educação, capital humano, mercado de trabalho e políticas sociais. // Profesor titular de Economía en la Facultad de Economía, Administración y Contabilidad de Ribeirão Preto (FEA-RP), de la USP, y miembro del CNE. Fue presidente del Inep y director general de la Esaf. Sus áreas de pesquisa son calidad de la educación, capital humano, mercado de trabajo y políticas sociales.

Simon Schwartzman – PhD em Ciências Políticas pela Universidade da Califórnia. Presidente do Instituto de Estudos do Trabalho e Sociedade no Rio de Janeiro. Foi professor de Ciência Política e diretor científico do Núcleo de Pesquisas sobre Ensino Superior da USP e presidente do IBGE. É membro da Academia Brasileira de Ciências e Pesquisador 1A do CNPq. Autor de livros. // – PhD en Ciencias Políticas por la Universidad de California. Presidente del Instituto de Estudios del Trabajo y Sociedad en Río de Janeiro. Fue profesor de Ciencia Política y director científico del Núcleo de Pesquisas sobre Enseñanza Superior de la USP y presidente del IBGE. Es miembro de la Academia Brasileña de Ciencias e Investigador 1A del CNPq. Autor de libros. Vilma Guimarães – Foi professora, diretora de escola e do Departamento de Tecnologia Educacional da Secretaria Estadual de Educação de Pernambuco. Desenvolveu projetos educacionais com uso de televisão, vídeo, rádio e informática. Atuou na concepção e produção de programas teleducativos e na organização da mobilização comunitária do Canal Futura. Gerente-geral de Educação e Implementação da Fundação Roberto Marinho, foi responsável pela concepção pedagógica dos programas Telecurso 2000, Tecendo o Saber, Novo Telecurso e pela implementação dos demais projetos educativos da Fundação. // Fue profesora, directora de escuela y del Departamento de Tecnología Educacional de la Secretaría Estatal de Educación de Pernambuco. Desarrollo proyectos educacionales con uso de televisión, vídeo, radio e informática. Actuó en la concepción y producción de programas tele educativos y en la organización de la movilización comunitaria del Canal Futura. Gerente general de Educación e Implementación de la Fundación Roberto Marinho, fue responsable por la concepción pedagógica de los programas Telecurso 2000, Tejiendo el Saber, Nuevo Telecurso y por la implementación de los demás proyectos educativos de la Fundación. Tobias Ribeiro – Pedagogo e filósofo, especializado em Gestão de Recursos Humanos. Consultor em gestão escolar pela Fundación Chile. Foi professor da Educação Básica, diretor escolar e consultor em gestão de recursos humanos. É gerente de Negócios da Fundação L’Hermitage e coordenador do Programa Gestão Escolar de Qualidade. // Pedagogo y filósofo, especializado en Gestión de Recursos Humanos. Consultor en gestión escolar por la Fundación Chile. Fue profesor de Educación Básica, director escolar y consultor en gestión de recursos humanos. Es gerente de Negocios de la Fundación L’Hermitage y coordinador del Programa Gestión Escolar de Calidad.


conhecimento

Ana Andrade*

HOJE, A ESCOLA R

efletir sobre escola nos remete aos grandes desafios que enfrentamos nesse lugar, que é palco de encontros, aprendizagens e superações.

© Matty Symons / Photoexpress

Neste momento de descanso no meio do processo, proponho uma reflexão: na contemporaneidade, o que é educar? Qual o papel dos professores em um mundo cada vez mais complexo, globalizado? Comecemos pelas características da escola, instituição que guarda grande parte da estrutura que existia no século XVIII. Desde a Revolução Industrial, o mundo se transformou profundamente: aviões, arranha-céus, celulares, shopping centers, computadores, internet, globalização. Se, anteriormente, as notícias demoravam meses para chegar do Velho Mundo, com o telefone ganhamos velocidade. Essa velocidade cresce assustadoramente, pois, com a internet, os eventos repercutem instantaneamente em qualquer lugar do mundo. A Bolsa de Valores de Nova York cai, e imediatamente a economia mundial se ressente. Vivemos em uma grande aldeia e precisamos nos preparar e preparar as futuras gerações para as novas demandas. Em meio a todas essas mudanças,

ainda encontramos escolas que guardam muitas semelhanças com as escolas de outrora. Alunos enfileirados, com cadernos abertos, e os professores à frente, como donos do saber, transmitindo conhecimentos prontos e acabados, cristalizados, como se os educandos fossem tabulas rasas. Quando pensamos nas mudanças da sociedade, precisamos pensar, também, acerca do papel da escola hoje. Antes, poucos tinham acesso à escola, que era a detentora das informações, dos conteúdos e dos conhecimentos; hoje, vivemos na sociedade da informação, ou melhor, da hiperinformação. Conhecimentos científicos e novas descobertas são postados em várias mídias, e os alunos têm acesso a essas informações, muitas vezes, antes dos professores. Por serem nativos digitais, os alunos se distanciam ainda mais de seus professores, o que causa impacto nos relacionamentos vivenciados nas escolas. A escola hoje não é mais o único lugar onde encontramos o conhecimento. Mas é nela que precisamos ressignificá-lo à luz da cultura científica formal e, relacionando-o com a vida, con-

tribuir para a formação de indivíduos críticos, éticos, reflexivos e criativos, que consigam resolver problemas, pois certamente terão grandes desafios para superar, e isso precisa ser garantido no espaço escolar. Estes são grandes desafios que nós, educadores, temos pela frente, pois nossa formação não contemplou tais demandas. Para superá-los, precisamos cuidar da nossa formação continuada, ser proativos e não reativos a mudanças, ter didática, usar a criatividade, integrar a informática e infinidades de outros recursos em nossas estratégias pedagógicas, além de aprender a aprender. Em resumo, sejamos proativos, buscando fazer a diferença. A proatividade precisa ser estimulada constantemente. Com disciplina e força de vontade, conseguiremos nos superar e vivenciar uma realidade educacional não mais calcada na transmissão, e sim na construção de uma escola da transformação.  *Coordenadora de relacionamento da Rede Pitágoras, pedagoga, especialista em Educação Infantil, MBA em Gestão Estratégica e autora de livros


inovação

Atualidades? Atualize-se! M

uito se reclama da “mão pesada” dos vestibulares sobre o Ensino Médio. O programa dos exames universitários impõe, em grande medida, o conjunto de conteúdos curriculares das escolas básicas, fazendo com que o currículo se torne inchado e pouco arejado. Bem, essa influência é verdadeira e de resolução complexa, e justificou o advento do Enem e a recente reforma do Ensino Médio proposta pelo Conselho Nacional de Educação. Mas não é este o tema deste artigo. Vamos falar de um efeito positivo dos vestibulares sobre as escolas, efeito que vem ficando cada vez mais radical. É a questão das atualidades. Há algum tempo, atualidades eram aqueles assuntos ocorridos ao longo dos últimos anos, quando a massa principal dos conhecimentos tratados nas salas de aula tinha décadas ou séculos de existência. Muitas vezes, tratavam de tendências genéricas, como a preocupação ambiental ou o esfacelamento do comunismo. Isso mudou. Num mundo caracterizado pela inédita velocidade das transformações, o tema Atualidades, hoje, refere-se a fatos de importância nacional ou planetária, que podem ter acontecido há poucas semanas. O mundo não se move mais como lentas jogadas de xadrez. Está mais para uma partida de tênis de mesa, e tirar os olhos da bolinha pode levar ao fim da partida. Por isso, escolas e alunos que se preparam para os vestibulares de 2011, acautelai-vos, como diriam os antigos. Questão nuclear, mudanças climáticas, terremotos e maremotos, erros nos livros didáticos adquiridos pelo MEC, visita de Obama ao Brasil, bullying, redes sociais, código florestal – enfim, os assuntos estampados nas manchetes dos jornais estão na ordem do dia. Mais do que isso: não serão cobrados nos exames como fatos estanques, que requerem apenas boa memória. Os acontecimentos da atualidade entram nos vestibulares como ingredientes de raciocínios cada vez mais complexos e análises cada vez mais críticas. Como os fatos se juntam? A que passado respondem e em que direção apontam? Vamos além: como eu, indivíduo, desenvolvo um ponto de vista e de que lado esse ponto de vista me coloca nas discussões que envolvem toda a sociedade? Como se vê, tratar de atualidades não é apenas incluir mais um capítulo na lista de conteúdos. É reorientar o pensamento pedagógico da escola e a estratégia das aulas. Isso é muito saudável. Está mais do que na hora de nós, educadores, deixarmos de formar jovens que olham apenas para o passado. É preciso educá-los para que sejam capazes de compreender o presente, para mudar nosso futuro. 

Fabrício Vieira de Moraes Coordenador pedagógico da Divisão de Sistemas de Ensino da Editora Saraiva www.sejaetico.com.br


tecido

Ana Rosa Domingues*

N

Composição sob imagens © Luminis / Photoexpress © RTimages / Photoexpress

Diversidade cultural para a educação a última década, pudemos perceber uma maior referência ao conceito de cultura em meio à educação. Será um indicador da preocupação do Brasil com valores culturais ou a percepção de que uma não caminhará sem a outra? Na conjuntura atual, em que as políticas educacionais brasileiras passam por transformações, construir relações mais próximas com o povo, sua cultura e seu comportamento tornam-se fator decisivo para a formação de toda a comunidade escolar. Frequentemente, a dificuldade de se trabalhar a diversidade cultural começa quando o professor, por despreparo, não consegue lidar com a pluralidade de temas. Outra problemática seria o desenvolvimento de ações já costumeiras e pacatas, principalmente quanto ao ensino das transformações históricas resultantes da trajetória afro-indígena no Brasil.

RTimages


Projetos e ações Quando o Ministério da Educação criou a Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad), em 2004, foram traçadas ações e projetos para reduzir as desigualdades sociais através da participação de todos os cidadãos. Tais ações são realizadas através de políticas públicas que incentivam a diversidade cultural para melhores resultados na educação. A abrangência e a incidência do preconceito e da discriminação no ambiente escolar são analisadas por sete áreas temáticas: étnico-racial, gênero, geracional, territorial, orientação sexual, socioeconômica e necessidades especiais. Com base nos temas, podemos citar alguns projetos e realizações recentes que buscam promover as escolas como ambientes que viabilizam a diversidade e o respeito às diferenças: • Ensino obrigatório das culturas afro-brasileira, africana e indígena no currículo oficial do Ensino Fundamental e do Ensino Médio. • Lei de Incentivo Fiscal à Educação, baseada na Lei Rouanet (lei de incentivo à cultura), que estimula a realização de projetos educacionais por docentes e escolas. • Programa Educação Infantil no Campo e Procampo — incentivo às escolas rurais. • Programa Escola Aberta, que transforma as escolas em espaços de sociabilidade e manifestação de criatividade artística em suas diversas expressões culturais.

• Programa Nacional do Livro Didático em Braille, que atende a alunos cegos do Ensino Fundamental. Algumas ações, como a criação do kit anti-homofobia e a adoção de livros didáticos com versatilidade na gramática, podem provocar polêmicas entre os mais tradicionalistas. Todavia, demonstram a necessidade de a sociedade pensar novos formatos de se traduzir o ensino para todos, com a consciência de que alguns conhecimentos podem estar além dos livros.

ário poderá navegar por informações variadas, que auxiliam e direcionam seus estudos. Por meio de tais intervenções, o portal EducarBrasil demonstra seu compromisso com a formação transdisciplinar do jovem. A natureza multicultural do povo brasileiro, junto à carência de material didático abrangente e à baixa incidência do tema nas universidades, aumenta o distanciamento social, gera o preconceito e provoca o bullying, mesmo em ambientes próprios à diversidade. Ao integrar a escola

... a dificuldade de se trabalhar a diversidade cultural começa quando o professor, por despreparo, não consegue lidar com a pluralidade de temas. Sob o contínuo compromisso de contribuir para o desenvolvimento educacional, o portal EducarBrasil preenche lacunas importantes da promoção da diversidade cultural nas escolas, através de reportagens e debates esclarecedores sobre os acontecimentos oficiais, recursos educacionais ou projetos inovadores, como é o caso do Mais Brasil. Em um país de grande diversidade cultural, as diferenças e especificidades são inevitáveis. Torna-se importante conhecer fatos e personagens de nossa história, para fortalecermos vínculos com nossa própria nação. O projeto Mais Brasil transforma essa pesquisa em algo divertido, eficiente e muito esclarecedor. Através de seis temas – informações demográficas, literatura, pontos turísticos, cultura, social/esporte e política –, o usu-

nesse processo, a intenção não é fortalecer grupos com costumes próprios, mas desafiar e favorecer a troca de experiências entre culturas em busca do aumento do capital cultural de cada indivíduo. O cidadão contemporâneo precisa pluralizar seus conhecimentos, mas também saber lidar com as especializações necessárias a seu trabalho. Conhecer e entender as culturas que o cercam pode ser decisivo no enfrentamento de situações diversas. Seja qual for a carreira escolhida, lidamos com pessoas a todo momento — ninguém vive sozinho.  *Relações públicas, pós-graduanda em Gestão de Marcas e Identidade Corporativa e assessora de comunicação do Portal EducarBrasil www.educarbrasil.org.br


pró-texto

Desafios e tendências educacionais em diferentes formas de ensinar e aprender

Antônio E. Cunha*

E

ducação contemporânea: desafios e tendências. Este é o tema do Congresso Educacional das Escolas Particulares do Espírito Santo, que será realizado nos dias 25 e 26 de agosto de 2011, em Vitória/ES. Será uma grande oportunidade de discutir assuntos relacionados às políticas educacionais que estão sendo contempladas no Plano Nacional de Educação (PNE) para os próximos dez anos. Por falar em PNE, é impressionante a quantidade de emendas que são discursos meramente políticos, sem o compromisso de um projeto de Estado, que venha realmente a contribuir para o desenvolvimento de nossa educação. Mas, voltando ao Congresso, este possibilitará aos participantes navegar nesse ambiente de incertezas que se apresentam neste início de século. Estaremos discutindo os novos desafios

educacionais do mundo em que vivemos e poderemos refletir sobre as tendências da educação em suas mais diferentes formas de ensinar e aprender. O novo desafio é melhorar a Educação Básica, para que se possa atender às exigências e necessidades do Ensino Superior. O ministro Fernando Haddad anunciou que a meta do Brasil é atingir dez milhões de universitários na segunda década do século XXI. Tal desafio só será cumprido se tivermos um investimento muito grande na Educação Fundamental e no Ensino Médio, com a participação efetiva das instituições de ensino privado. Antecipando-nos às demandas, temos que discutir os desafios e as tendências da educação contemporânea. Os palestrantes do Congresso serão os consultores Tobias Ri-

beiro, Marcelo Freitas, Marcelo Maghidman, Angela Dornas, Inácia Soares e Joe Garcia, que falarão sobre gestão educacional, liderança, desenvolvimento sustentável da educação e missão da escola no mundo globalizado, assuntos necessários e importantes nesse novo cenário que se apresenta para o Brasil. Nosso país atravessa um período de intenso desenvolvimento, com vários desafios a enfrentar, e no Espírito Santo não é diferente: o Estado também cresce, e num ritmo mais acelerado que a média do país. Para atender ao que está planejado para o nosso Estado, temos de investir no desenvolvimento do capital humano.  *Presidente do Sindicato das Empresas Particulares de Ensino do Espírito Santo (Sinepe/ES) www.sinepe-es.org.br


Sobre o evento Tema: Educação contemporânea: desafios e tendências Realização: Sinepe/ES Apoio: Linha Direta Público alvo: Diretores, mantenedores, coordenadores e lideranças das escolas particulares do Espírito Santo Local: Centro de Convenções de Vitória/ES Data: 25 e 26 de agosto de 2011

Programação 1º dia – 25 de agosto de 2011 14h00 Credenciamento + Welcome drink 14h30 Abertura oficial 15h00 Palestra 1 – Gestão educacional, ferramenta para o crescimento das escolas, com Marcelo Maghidman 16h15 Debate 16h30 Coffee break 17h00 Palestra 2 – Líderes de mais e gestores de menos!, com Tobias Ribeiro 18h15 Debate 18h30 Encerramento 2º dia – 26 de agosto de 2011 08h30 Abertura 09h00 Palestra 3 – Sociedade sustentável e o futuro da educação, com Marcelo Freitas 10h15 Debate 10h30 Coffee break 11h00 Apresentação vídeo institucional 11h10 Palestra 4 – A escola que encanta e transforma a vida, com Angela Dornas 12h30 Debate 12h45 Almoço 14h30 Palestra 5 – Nos bastidores do sucesso: lições de grandes empreendedores, com Inácia Soares 15h45 Debate 16h00 Coffee break 16h30 Apresentação vídeo institucional 16h45 Palestra 6 – Um olhar diferente sobre a indisciplina na escola, com Joe Garcia 18h00 Debate 18h15 Encerramento + coquetel

Palestrantes Marcelo Maghidman

“Gestão educacional, ferramenta para o crescimento das escolas”

Marcelo Freitas

“Sociedade sustentável e o futuro da educação”

Tobias Ribeiro

“Líderes de mais e gestores de menos!”

Angela Dornas

“A escola que encanta e transforma a vida”

Inácia Soares

“Nos bastidores do sucesso: lições de grandes empreendedores”

Joe Garcia

“Um olhar diferente sobre a indisciplina na escola”

Revista Linha Direta

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