Samba na bateria

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Andre Tandeta

SAMBA

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Baterista carioca Andre Tandeta se profissionalizou aos 18 anos de idade, desde então construiu uma extensa e sólida carreira. Teve como professores nomes como Pascoal Meireles, Chumbinho, Rubens Barsotti e Rodolfo Cardoso. Em 1985, o próprio Tandeta começou a dar aula de bateria, tendo, desde então, ministrado aulas particulares para mais de 300 alunos. Tandeta já tocou e gravou com vários artistas expoentes da Música Popular Brasileira, como: Wilson das Neves, Nana Caymmi, Ivan Lins, João Bosco, Boca Livre, Zé Renato, Marcio Montarroyos, Victor Biglione, Ricardo Silveira, Wagner Tiso, Maria Bethania, Gal Costa, Francis Hime, Nelson Cavaquinho, Mauro Senise, Jards Macalé, Tania Alves e muitos outros. Também participou como instrumentista em inúmeras gravações para trilhas sonoras de filmes, publicidade, peças de teatro, novelas, programas de televisão e escola de samba.

O samba tocado na bateria é um desafio para todos os bateristas. Há uma dificuldade física de execução e a coordenação entre os diversos sons produzidos demanda uma atenção especial. Sem uma coordeapresenta um nação aprimorada, o samba fica “duro”, suingue, sem balanço.um a útil sem para se conseguir

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Andre Tandeta apresenta em Samgem do samba na bateria. ba na Bateria – coordenação e leiPraticado disciplina tura uma maneira decom estudar bateriaalém onde, realmente, torna-se posda coordenação e leitu sível explorar o potencial polifôniaperfeiçoamento musical na co do instrumento. frases vocabulário Samba nacom Bateria traz um méto-de s dohaverá didático constituído de uma séum desenvolvimento riefísica de exercícios práticos, nos quais no instrumento – muito são apresentadas várias frases da samba. linguagem rítmica do samba. Tandeta explora as divisões rítmicas em alguns de seus estilos – samba tradicional, partido alto, escola de samba, samba caboclo, samba baiano, para ampliar o vocabulário e a coordenação dos bateristas. Outro tópico abordado no livro é o chamado “samba rápido”. O renomado baterista apresenta também algumas maneiras menos tradicionais de se tocar samba. O livro é recomendado a todo baterista que deseja aperfeiçoar a coordenação e a leitura na bateria, e que busca um amplo domínio técnico e, principalmente musical, da linguagem do samba na bateria.

ISBN: 978-85-63194-52-7


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A EDITORA A Livros Ilimitados é uma editora carioca voltada para o mundo. Nascida em 2009 como uma alternativa ágil no mercado editorial e com a missão de publicar novos autores dentro dos mais diversos gêneros literários. Sem distinção de temática, praça ou público alvo, os editores ilimitados acreditam que tudo e qualquer assunto pode virar um excelente e empolgante livro, com leitores leais esperando para lê-lo. Presente nas livrarias e em pontos de venda selecionados, tem atuação marcante online e off-line. Sempre antenada com as novidades tecnológicas e comportamentais, a Livros Ilimitados une o que há de mais moderno ao tradicional no mercado editorial.

Copyright desta edição © 2017 by Livros Ilimitados Copyright © 2017 by André Tandeta Conselho Editorial: Bernardo Costa John Lee Murray ISBN: 978-85-63194-52-7 Projeto Gráfico e capa: John Lee Murray Foto da capa: Nando Chagas Direitos desta edição reservados à Livros Ilimitados Editora e Assessoria LTDA. Rua República do Líbano n.º 61, sala 902 – Centro Rio de Janeiro – RJ – CEP: 20061-030 contato@livrosilimitados.com.br www.livrosilimitados.com.br Impresso no Brasil / Printed in Brazil Proibida a reprodução, no todo ou em parte, através de quaisquer meios.


Dedicatória Dedicado a Renato “Massa” Calmon. Amigo querido, grande musico, seu incentivo ao longo de muitos anos foi decisivo para eu levar adiante esse projeto. Pela inspiração, agradeço aos Grandes Mestres da Bateria Brasileira: Luciano Perrone, Edison Machado, Dom Um Romão, Milton Banana, Wilson das Neves, Rubens Barssotti, Robertinho Silva, Paulo Braga, Ivan Conti “Mamão”, Tutty Moreno.

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Agradecimentos Aos participantes da campanha de financiamento coletivo que tornou possível a realização desse projeto, muito obrigado: Marilia Tandeta, Cassio Cunha, Felipe Drago, Marcelo Salles, Pedro Rubin Costa, André Obermuller, Pedro Fonte, Leandro Brandão, Thomas Harres, Claudio Tchernev, Leandro Barsalini, Wellington Cardoso, Pedro Sá, José Luis Oliveira, Ricardo Galhardo, Nina Para, Paulo Sergio Fialho, Fabio Iarede, Marcelo Costa, Júlio Falavigna, Nelson Cuptchik, Rodrigo Mindlin Loeb, Jair Marques, Eduardo Ribeiro

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Agradecimentos especiais Claudio Infante, Gisela Zincone, Lipe Portinho, Nando Chagas, Bernardo Palmeira e todos da Embolacha. Minha famĂ­lia, por sempre me apoiar e incentivar.

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Sumário Introdução.......................................................................................... 13 1. Como Praticar ................................................................................17 1) BASES..................................................................................20 2) Tabela de Valores...................................................................22 3) Andamento...........................................................................24 4) Leitura..................................................................................24 2. Bases com 2 sons.............................................................................29 3. Bases Com 3 Sons...........................................................................41 4. Samba Rápido Bases com 2 Sons....................................................51 5. Samba Rápido Bases com 3 Sons....................................................59 6. Ostinato Caixa+Chimbal................................................................69 7. Samba Linear..................................................................................75 8. Variações Chimbal e Prato..............................................................81 1) Samba-ChaChaCha.............................................................83 2) Ostinato Teleco-Teco............................................................86 9.Variações no chimbal com o pé........................................................91 10 Estudos Avançados......................................................................101 1) Variando as Bases ...............................................................103 2) Mix Total ...........................................................................105 3) Samba Livre........................................................................107 Folhas de Leitura..............................................................................109 Discografia Selecionada....................................................................144 Biografia............................................................................................145

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Introdução O objetivo deste livro é desenvolver a coordenação e a leitura utilizando a linguagem do samba. O samba tocado na bateria é um desafio para todos os bateristas. Há uma dificuldade física de execução e a coordenação entre os diversos sons produzidos demanda uma especial atenção. Sem uma coordenação aprimorada o samba fica “duro”, “sem suingue”, “sem balanço” – como costumamos dizer. O suingue, ou balanço, é exatamente a combinação da fluidez com a estabilidade, e essas duas características dependem totalmente da precisão entre os diversos sons que produzimos com mãos e pés. Desde que a bateria, um instrumento criado nos Estados Unidos da America, chegou ao Brasil, foi sendo utilizada para tocar o nosso ritmo mais popular. A partir do que era tocado por vários percussionistas, foi se definindo a maneira de tocar samba na bateria, onde um único músico executa vários instrumentos de percussão, simultaneamente. Dessa tentativa de recriar o que os instrumentos de percussão tocavam, chegou-se a uma linguagem polifônica, com os pés executando os natos. Eu sempre apreciei uma maneira de estudar bateria onde pudéssemos realmente explorar o potencial polifônico do instrumento. Ainda bem jovem descobri um livro, Advanced Techniques for The Modern Drummer, de Jim Chapin. Método revolucionário na época que foi lançado nos Estados Unidos, década de 1940, com exercícios de coordenação utilizando um contexto musical, o jazz. Esse livro realmente me abriu a cabeça para essas possibilidades musicais e didá cas do uso polifônico do instrumento. Um pouco depois conheci o segundo volume desse trabalho, que é chamado de Chapin 2.Com um conteúdo mais abrangente que o primeiro, e uma didática ainda mais inovadora, o autor procura mostrar que a partir de divisões rítmicas escritas em páginas de 32 compassos (um dos padrões de composição da música popular, tanto americana quanto brasileira) pode-se construir um infinito número de exercícios onde é possível se praticar além da coordenação, leitura e técnica. O livro apresenta essas páginas de 32 compassos de forma que podemos interpretá-las de várias maneiras e usando diferentes contextos musicais, tais como jazz, rock, blues, e ritmos de origens cubana e caribenha. Aí está a semente do que veio a ser meu livro. Um sistema onde se pode estudar coordenação e leitura, além de técnica, usando a linguagem do samba como contexto musical. Comecei a pesquisar a linguagem dos instrumentos de percussão do samba: surdo, repique, tamborim, caixa, agogô, pandeiro, reco-reco, frigideira, ganzá, cuíca e até o apito, usado para comandar as baterias de escolas de samba. Para tanto o disco Bateria Fantástica, do grande Luciano Perrone, foi fundamental. Com ele na

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bateria e comandando um conjunto de grandes percussionistas, o disco tem suas faixas dedicadas a diversos estilos de tocar samba. Em várias faixas destacam-se alguns instrumentos, como solistas. Depois expandi minha pesquisa para outros instrumentos que não os de percussão: violão, violão de 7 cordas, cavaquinho (fundamental para compreensão de muitas das divisões e articulações do samba) , piano, contrabaixo acústico , baixo elétrico e instrumentos de sopro, como solistas e em naipes. Entre os discos pesquisados, pela importância de cada um no desenvolvimento de uma linguagem de samba para a bateria, se destacam: – Batucada Fantástica - baterista: Luciano Perrone – O Som dos Catedráticos - baterista: Wilson das Neves – Edson Machado É Samba Novo - baterista: Edson Machado – Balançando Com Milton Banana Trio - baterista: Milton Banana Esses são apenas alguns exemplos fundamentais, mas alguns discos de outros artistas também são muito importantes. Ouvi muito discos de Paulinho da Viola, João Nogueira, Clara Nunes, Cyro Monteiro, Elza Soares, Miltinho, Elis Regina, Zimbo Trio, Azymuth e muitos outros. A partir dessa pesquisa comecei a criar o material que viria a se tornar o livro. O método didático se constitui de uma série de exercícios práticos, nos quais são apresentadas várias frases da linguagem rítmica do samba. Procurei as divisões rítmicas em alguns de seus estilos (samba tradicional, partido alto, escola de samba, samba caboclo, samba baiano) para ampliar o vocabulário e a coordenação dos bateristas. Entendendo o samba como linguagem essencialmente polifônica, os exercícios foram construídos a partir de ostinatos, com um ou os dois pés, e uma das mãos, formando bases de 2 ou 3 sons. Sobre essa base, a outra mão lê as frases melódico-rítmicas de diferentes maneiras, explorando todo o potencial tímbrico do instrumento, bem como diferentes articulações dessas frases. As bases são construídas a partir de 4 diferentes ostinatos de bumbo e 3 de chimbal (ou prato de condução, ou um segundo chimbal, ou outro som a escolher), nas bases com 2 sons e mais 3 ostinatos de chimbal com o pé, nas bases com 3 sons. Cada base é a combinação desses sons da bateria. Temos então 12 bases com 2 sons e 36 bases com 3 sons. Os ostinatos que tocamos no chimbal, ou prato de condução, baseados em semicolcheias, são a princípio executados sem nenhum acento ou abertura. Essas variações de articulação, acentos e aberturas, são apresentadas logo em seguida. Um elemento muito importante no samba é a condução em semicolcheias. É preciso muita atenção à precisão ao que é tocado em todas as peças em relação às semicolcheias, que são nossa referência.

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Um dos tópicos que abordo no livro é o que chamamos de “samba rápido”. A partir de certo andamento não é possível mais tocar as 4 semicolcheias por tempo, esse ponto é muito variável, uma característica pessoal de cada baterista. Depois desse ponto temos o recurso de “quebrar” o grupo de semicolcheias, ou usando grupos, ou figuras rítmicas com 3 notas ou um fraseado mais livre. No livro uso 2 maneiras de estudar o samba rápido com 2 figuras fixas para a condução. E repetimos o mesmo procedimento para praticar, similar ao das bases onde usamos as 4 semicolcheias na condução. Também apresento algumas maneiras menos tradicionais de tocar samba. Como um ostinato que combina chimbal com o pé com a mão esquerda na caixa onde a mão direita lê as frases, o “samba linear”, o samba chachacha, a tradicional figura rítmica Teleco-teco como um ostinato no chimbal ou prato de condução, variações para o chimbal com o pé. No último capítulo estão estudos avançados, com uma coordenação bastante complexa e alguns exercícios utilizando formas de tocar samba de maneira mais livre, com uma concepção contrapontística. Conforme citei no início do texto, o objetivo do livro é bem claro: aperfeiçoar a coordenação e a leitura na bateria usando a linguagem do samba. No caminho para se conseguir um amplo domínio, técnico e principalmente musical, da linguagem do samba na bateria, o livro pode ser uma ferramenta útil. Praticado com disciplina e regularidade, além da coordenação e leitura, haverá um aperfeiçoamento musical na construção de frases com vocabulário de samba, e também haverá um desenvolvimento da capacidade física no instrumento – muito importante no samba. Uma formação completa para realmente tocar samba na bateria é um trabalho para uma vida e não pode se restringir a livros com exercícios. É fundamental ouvir muitos discos de todos os estilos de samba, ver apresentações ao vivo, fazer transcrições e entender a história e tradição deste que é o nosso gênero musical e ritmo mais popular . Espero que este livro seja útil e ajude na evolução de cada um no instrumento.

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1 Como praticar

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Como Praticar Vamos utilizar a linguagem rítmica do samba para praticar exercícios de coordenação e leitura. Podemos descrever essa linguagem, matematicamente , como combinações de semicolcheias ( notas e pausas) em 2/4. Apesar de simplista musicalmente, para os nossos objetivos fica bastante clara a ideia. Os instrumentos de percussão de samba apresentam essa linguagem numa textura polifônica. Quando tocam em conjunto, de variados tamanhos, alguns instrumentos tocam ostinatos, figuras rítmicas repetidas seguidamente, e outros tocam de forma mais livre, construindo frases. Por exemplo: pandeiro, ganzá e surdo tocam ostinatos, tamborim e agogô tocam frases. O samba na bateria originalmente tentava reproduzir resumidamente um grupo de percussionistas. Ao longo do tempo, e na evolução natural do instrumento, esse conceito se ampliou bastante, mas ainda é fundamental no entendimento do samba na bateria. Os bateristas, quando tocam samba, se utilizam de ostinatos que podem ser com 2 sons – chimbal e bumbo, ou 3 sons – prato, bumbo e chimbal com o pé. E sobre esses ostinatos executam frases com uma terceira ou quarta voz. Chamaremos esses ostinatos de BASES.

Exemplo 1: ostinato de 2 vozes, bumbo e chimbal e aro da caixa fraseando.

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Exemplo 1A: ostinato de 3 vozes, bumbo, prato de condução e chimbal com o pé e aro da caixa fraseando.

1) BASES

bo:

São combinações de 2 ou 3 sons da bateria , cada um tocando um ostinato. Cada Base é construída a partir de uma dessas 4 maneiras de tocar o bum-

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Adicionamos 3 maneiras de tocar o chimbal , ou prato de condução :

E 3 maneiras de tocar o chimbal com o pé :

Esses sons combinados formam as BASES, sobre as quais iremos acrescentar um terceiro ou quarto som que tocará frases, que estão nas Folhas de Leitura. Para nos prepararmos para isso é muito útil praticar as figuras e grupos que se formam a partir de semicolcheias em 2/4.

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2) Tabela de Valores Mostra figuras rítmicas, com 1, 2, 3 e 4 notas que preenchem o espaço de um tempo, em 2/4, tendo como padrão a semicolcheia. Cada figura coincidirá com uma ou mais semicolcheias. Na Tabela de Valores essas figuras estão dispostas por ordem crescente de semicolcheias.

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Como usar a Tabela de Valores:

Tocaremos uma das bases, com 2 sons, e com um terceiro som, aro da caixa, por exemplo, iremos executar as figuras da Tabela de Valores.

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3) Andamento É muito importante começar praticando o material em andamento lento (60 bpm, por exemplo.) e ir aumentando aos poucos. As 4 semicolcheias , no chimbal ou no prato, apresentam uma limitação natural. A partir de um determinado andamento, não conseguimos tocar esse grupo de 4 notas todo o tempo com uma das mãos. Para cada um de nós haverá um limite. Você deve evitar praticar no seu limite. Pratique alguns pontos abaixo dele e aos poucos, com determinação e regularidade na prática, você verá que seu limite de andamento máximo para tocar 4 notas por tempo se expandirá. Vá devagar e sempre com muita atenção. Ao menor sinal de cansaço, desconforto ou dor, você deve parar imediatamente. É o seu corpo avisando que o limite foi ultrapassado de maneira forçada. Ao praticar, nosso objetivo é uma execução relaxada e controlada. Há alguns capítulos no livro dedicados ao que chamo de “Samba Rápido”. A partir desse andamento limite, que depende da habilidade de cada pessoa, onde não mais conseguimos executar as 4 semicolcheias por tempo de forma natural e relaxada, vamos “quebrar” esse grupo de 4 notas por tempo. Passaremos a usar, no chimbal ou no prato, desenhos rítmicos que terão 3 notas , além de outras maneiras que serão apresentadas em capítulos específicos.

4) Leitura Depois da Tabela de Valores você deve passar as Folhas de Leitura. Essas são apresentadas com graus de dificuldade crescente. Nelas encontraremos as figuras já apresentadas na Tabela de Valores em forma de frases de 4 compassos , em 2/4. Cada Folha de Leitura tem 32 compassos. As iniciais, A e B, terão sinal de repetição ao fim de cada 4 compassos para que o estudante possa se familiarizar com o fraseado rítmico de samba , com suas síncopes e eventuais “armadilhas”, e também aprimorar o seu reflexo de leitura . As Folhas de Leitura C devem ser executadas do início ao fim dos 32 compassos, como uma composição. Você não deve parar caso erre ou “engasgue” em algum compasso ou alguma figura. Deve seguir em frente e depois retornar ao ponto onde errou e procurar corrigir ou aprimorar.

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Roteiro para praticar: Exemplo I Escolha a Base A) Bumbo

B) Chimbal ou Prato

Temos entรฃo essa Base:

Escolha o som que irรก ler a Tabela de Valores e depois as Folhas de Leitura. Aro da Caixa

Podemos comeรงar: Leia a Tabela de Valores com o Aro da Caixa sobre essa Base e em seguida vamos ler as Folhas de Leitura.

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Você vê numa das Folhas de Leitura:

E toca:

Você pode também escolher uma Base com 3 sons : Bumbo + Prato + Chimbal tocado com o pé Exemplo II: Escolha Bumbo e Prato.

Escolha e acrescente o chimbal com o pé.

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Está formada a Base.

Escolhe o som que ira usar para a leitura

Exemplo: Aro da Caixa no primeiro tempo e ton no segundo tempo. Você vê em uma das Folhas de Leitura:

E toca:

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André Tandeta

apresenta uma ferramenta útil para se conseguir um amplo domínio técnico e, principalmente musical, da linguagem do samba na bateria. Praticado com disciplina e regularidade, além da coordenação e leitura, haverá um aperfeiçoamento musical na construção de frases com vocabulário de samba. Também haverá um desenvolvimento da capacidade física no instrumento – muito importante no samba.

ISBN: 978-85-63194-52-7

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