Coletâneas Ilimitadas Volume 2

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Coletâneas Ilimitadas




Copyright desta edição © 2013 by Livros Ilimitados LIVROS ILIMITADOS Conselho Editorial: Bernardo Costa John Lee Murray ISBN: 978-85-66464-13-9 Direitos desta edição reservados à Livros Ilimitados Editora e Assessoria LTDA. Rua República do Líbano n.º 61, sala 902 – Centro Rio de Janeiro – RJ – CEP: 20061-030 contato@livrosilimitados.com.br www.livrosilimitados.com.br

Proibida a reprodução, no todo ou em parte, através de quaisquer meios.


Sumário Apresentação.......................................................... 7 A incrível arte de ser carioca............................ 9 Ana Ribeiro

O segredo para ser feliz e viver bem, e a flor de cerejeira ........................................ 29 Novinsky Guinsburg

O escritor e sua sombra................................... 63 Diogo Santana

Como diria Vinicius............................................. 69 Miriã Nunes

O lugar da infância............................................. 85 Olavo Wyszomirski

O brilho do pássaro celestial.......................... 93 Sidney Santborg



Apresentação

P

ensando em novos autores e novas oportunidades, a Livros Ilimitados criou o projeto Coletâneas Ilimitadas. Mais um espaço aberto para os autores,

terem suas obras publicadas com facilidade, e também ganhar mais exposição e poder de promoção. Este livro é o segundo volume do projeto. Em suas mãos, você, leitor, tem contos variados, de novos autores, autores conhecidos em busca de novos espaços, enfim material vasto para divertir, se emocionar, apoiar e divulgar as Coletâneas Ilimitadas. E você que também escreve, participe dos próximos números das Coletâneas Ilimitadas. Desde o início de sua atuação no mercado editorial, a Livros Ilimitados tem como proposta fomentar a cul7


tura e a auto-expressão através do incentivo aos hábitos de ler e de escrever. Essa é uma tarefa árdua, pois não há uma meta tangível a ser alcançada, sempre incorremos na necessidade de conquistar mais espaço, oferecer mais e novas oportunidades aos novos autores, facilitar a publicação, entreter leitores, buscar novos meios de distribuição, ficar antenado às novas tecnologias... A lista é grande... Mas o principal dessa lista é que fazemos tudo isto com grande prazer e satisfação.

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A incrĂ­vel arte de ser carioca Ana Ribeiro



*Isto é uma obra de ficçao baseada em fatos reais. Qualquer semelhança com a realidade é porque é realidade!

E

stá amanhecendo. Um sol daqueles! O que seria ótimo se eu não tivesse acabado de chegar em casa há pouco após uma noitada e tanto. Agora eu tô

lascado. Em pouco tempo meu telefone vai começar a bombar. – E aí, bora pra praia – Partiu! – Tá o mó sol – Tamo passando aí Aí fudeu! Vou ter que ir à praia. É isso aí, a fatídica obrigaçao de ter que ir a praia. O que não aconteceria se 11


estivesse chovendo. Aí sim eu poderia ficar em casa curtindo minha ressaca em paz. Se eu morasse em Londres ou em Oakland, não teria esse tipo de problema. Não sei porque eu insisto nisso aqui! Enfim... O pouco tempo passou e lá estavam elas, as mensagens. Com a modernidade elas vieram acompanhadas de lindas imagens do Arpoador, da Prainha. Só marzão via o tal de instagram. Lá estava eu automaticamente colocando minha sunga. Abri a geladeira e só tinha pão velho com manteiga. Aí fudeu! Isso é peso na consciência, certo! Cadê meu açaí com granola? Meu suco da luz? Laranja com cenoura já resolvia. Eu poderia comer meu pao velho como fazem os italianos, afinal não havia ninguém olhando. Mas e o tal do terceiro olho? E a consciencia? Resolvi tomar café da manha na rua. Lá fui eu pro Puro Amor Sucos, ou algo assim. Pedi um açaí duplo com granola megapowerstrech e um queijo com banana no pão de centeio. Oito horas da manha e o sol já estava fervendo! A grande dúvida era qual praia ir: Arpoador, Joatinga ou Prainha? Uma é do lado de casa. Outra no meio do caminho. A última é bem longe. Os meus amigos esco12


lheram a mais longe: Prainha. É que estava começando um campeonato mundial de surfe. Em plena quarta feira! Não que eu não trabalhe. Sim, eu trabalho. E muito! Sou fotógrafo e DJ. Tem uns recalcados que disseram que eu sou colocador de som. Isso é inveja, geral gosta das musiquinhas da minha playlist. Assim dá pra conciliar praia e trabalho e noitada. Tá certo que não tô rico. Alugo um quarto pra gringo, o que me garante essa mobilidade. Meu pai quer que eu seja advogado que nem ele, mas pô! Advogado? Defender bandido? Ex-mulher maluca? Ex-marido malandro? Pô, meu pai tá maluco! Prefiro ficar nessa, um trabalhinho aqui, outro ali. O Lambari, um amigo meu, disse preu fazer um curso de edição. Cinema é o lance. Os malucos chegaram de carro pra me buscar. Agora não tem mais jeito. Prainha lá vamos nós. Sinistro é dirigir até lá. O trânsito no Rio devia ser censurado. Ligamos o ar condicionado e começamos a sessao de descarrego, que é xingar os barbeiros. – Tá maluco? – É pra frente que se anda! 13


O segredo para ser feliz e viver bem, e a flor de cerejeira Novinsky Guinsburg



A

bri meu armário procurando algo especial. Preciso estar radiante hoje! Quero mostrar minha alma para meus colegas de trabalho. Todos

estão certos de que nossa editora será a escolhida para publicar as obras da escritora mais famosa da atualidade. Nosso projeto para para a trilogia é perfeito. Ela descreveu como deveriam ser as capas e elas ficaram lindas. O papel é o melhor para a tinta especial que ela escolheu, as ilustrações são magníficas, o formato é uma maravilha. Somos os melhores e tudo foi feito após várias pesquisas, muito trabalho, noites e noites em claro. Porém, nosso esforço é válido, pois a publicação dessa trilogia trará destaque mundial para nossa editora. A escritora mais cobiçada da atualidade resol31


veu mudar de editora após um impasse. Ela quer inovar, e graças à isso temos a maior oportunidade do ano. Então quero mostrar o quanto estou feliz e confiante, e nada melhor do que escolher roupas coloridas, alegres, que me deixem radiante. E no final das contas não são apenas os estilistas, as grandes modelos, as grandes personalidades que têm bom gosto e o direito de se vestir bem. Adoro me vestir, escolher modelos, novidades, mostrar quem eu sou, ou seja, uma leonina poderosa e realizada. Uma calça jeans clara, uma camisa branca de manga e gola, uma blusa de lã azul marinho e botões, um casaco, um lenço amarelo para meu pescoço, luvas, um par de botas e voilà. Pareço mesmo uma leonina. Mas por falar em leonina, preciso arrumar meus cabelos ou melhor, minha juba. Esses cachos negros, uauh! Bem acho que estou bonita, acho que estou muito bonita e essa juba cheia de cachos negros está perfeita hoje. Vamos lá brilhar como o sol e com o sol de inverno. 32


Uma hora depois o movimento na editora é intenso. – Bom dia amigos vencedores, tudo bem? Como passaram da noite de ontem até às 7 da manhã de hoje? Alguma novidade antes de eu chegar? – Bom dia, Kate, nada, nenhuma novidade a não ser um email dizendo que somos nós, somos a editora escolhida pela nossa escritora favorita! – Ah? O quê? E você está falando sério? Mesmo? Conseguimos? Quando chegou o email? Marta quando chegou a notícia? – Sim Kate, é verdade, somos nós mesmos, nossa editora, sua editora venceu a concorrência. Nosso projeto foi o melhor. O email chegou enquanto você subia para nossa sala, querida. Parabéns! Ah, e você está linda hoje. Está incrível como sempre! – Obrigada. Não, parabéns para você que levou tudo a sério, se dedicou com todos, deixou seus filhos para desenhar, parabéns para o nosso pessoal, amo vocês. – Vamos reunir todos, hoje é nosso dia. Vamos comemorar a tarde toda. – Kate, Marta, o que houve? 33


O escritor e sua sombra Diogo Santana



Navigare necesse, vivere non est necessere (Pompeu – General Romano) Navegar é preciso,viver não é preciso (Petrarcar)

D

isseram que era ruim. Que não valia um centavo uma única linha do que escreveu. Que não tinha importância alguma para qualquer pessoa, desse

tempo, ou ainda, do futuro. Que não teria um lugar na história. Pelo menos, na boa história. Obstinado com a idéia fixa de que se tornaria um escritor de renome, senão pela qualidade, o seria pela quantidade. Escreve compulsivamente sobre tudo: desde as nuvens do céu aos homens da terra. Descrevendo, analisando, inventando. Experimentando na métrica, na 65


rima, na melodia de cada frase, no enredo. Nada é suficiente. Precisa trabalhar mais. Deixa de comer para terminar romances. E de dormir também. Com o tempo, começa a definhar. O aspecto esquelético e as profundas olheiras lhe deixam um aspecto medonho, com a cara da morte. Os repentinos bloqueios criativos tornam-se cada vez mais freqüentes, e os acessos de fúria por causa disso também. Não tem amigos. Tem raiva e idealismo. Agora, ele não é mais um mau escritor. É um escritor sem imagem, e as grandes editoras se recusam a publicá-lo por isso. – Mas escritores não devem ter imagem alguma! – contestava. Não tem cara de quem escreve, de quem sequer foi adequadamente alfabetizado. É gago, tímido e está ficando velho. Percebe que o tempo está contra ele, lhe pressionando contra a parede. – “Há tanta coisa para se dizer em tão pouco tempo” – Escreve melancolicamente em seu diário. Obstinado, escreve até mesmo quando não tem vontade, até mesmo sobre a falta de vontade em escrever, pois acredita que talvez apareça alguma coisa boa. Constantes dores de cabeça lhe forçam a procurar um médico. 66


Como diria Vinicius MiriĂŁ Nunes



Como diria Vinicius de Moraes: “Filhos? Melhor não tê-los! Mas se não os temos, como sabê-lo”?

N

ão sei dizer se queria filhos, pelo menos não naquela altura, os vinte anos, a Faculdade de Direito (Direito era o auge em meados da década

de noventa), o namoro com o ex-professor do cursinho no começo (também bombava namorar o ex-professor do cursinho naquelas priscas eras)... Confesso que não me passava pela cabeça ser mãe... Mas também não me passou pela cabeça usar camisinha e aí, bem, o final da história todos já podem imaginar. Já desceram de tobogã? É igual. Primeiro frio na barriga (dúvida), depois a sensação de abismo (teste 71


positivo) e splash: barriga crescendo contra o fluxo das duzentas abdominais que eu havia feito todos os dias no ano anterior e, enfim, o parto. Pois é, ainda tinha o parto! Vocês acham que eu tinha ideia do que me esperava? Óbvio que não, senão não cairia nessa roubada. Tinha ouvido falar em parto natural e achava, ingenuamente, que o mesmo condizia com a palavra que o denominava. Pra mim era uma coisa assim meio Baby Consuelo, meio indígena, uma mulher que não se depilava tendo um filho atrás do outro no meio do mato agarrada num cipó, ou dentro do rio, numa boa, uma coisa meio novos baianos, quase rock rural, só mudaria o cenário porque seria no hospital e teria médico, ou seja, mais limpo e mais seguro... Ledo engano: já ouviu aquele funk “vem que, vem que, vem quicando... vem que, vem que, vem quicando...” É por aí. Enfim, não recomendo. Mas depois que o moleque chegou até que achava bom ficar ali: acorda, troca fralda, dá mamadeira, leva pro sol, tira do sol, de novo mamadeira, banho, suquinho, soninho e de novo acorda, troca fralda... Uma distração sem fim mesmo. Até divertido. Mas olha que o gurizinho cresce. 72


No começo, como se diz tudo são flores: de bebê pra criança é uma gracinha, ninguém aguenta mais você contando aquelas histórias: “Olha, ele engatinha pra trás, já fala angu quando quer papinha” e você jurando que só o seu filho protagonizou tais façanhas na história da humanidade. Sem dúvida o próximo Bill Gates. Mas o próximo Bill Gates já existe e é o Mark Zuckerberg... Tristes tempos... Que seja então o próximo Mark Zuckerberg. Quem é que precisa de caráter quando se tem fama e dinheiro? E não é que o bichinho é bonitinho mesmo? Lá vai ele pra escola, pra natação, pro Karatê, pra aula de Desenho... Sempre com aquele indefectível cabelinho Príncipe Danilo que você acha lindo (aliás, só você acha, ele detesta, ele quer um moicano, mas você não deixa porque tem medo de encrespar e, sim, existe preconceito contra homem que faz progressiva). Triste mesmo é quando vem à pré-adolescência. Considero a pré-adolescência a maior sacanagem criada pela sociedade de consumo contra as mães. 73


O lugar da infância Olavo Wyszomirski



E

m um primeiro momento, Vicente, quatorze anos, um metro e setenta de cidadania, julgou a cerca viva um obstáculo. Não era muito alta, mas o sufi-

ciente para esconder das visitas indesejáveis uma mansão modernista magnífica. – Era de Filipe, do consulado geral de França, hoje no Zimbábue! –, dispara um homem calvo ao entregar as chaves de sua lamborghini para um rastafari de quepe. Em seguida, acena para a mulher da capa de revista que estava do outro lado. Do lado de cá, o adolescente tenta arrumar um jeito de atravessar a cerca e entrar. Como vendedor de balas e ex-morador da mansão, Vicente lembrou que não muito distante daquele ponto havia uma passagem para o pergolado.

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– O terreno já foi todo vistoriado, chefe! Nada foi encontrado, exceto o relógio de uma madame no gramado! – Os homens eram largos, mal cabiam nos seus ternos e a rádio freqüência agora parecia ser a única coisa familiar aos ouvidos de periferia do garoto. No entanto, ao ouvi-los, o mais novo morador de Ceilândia sentiu um espasmo. Seu corpo inteiro tremeu, embora o calor deixasse o ar em blocos, pesado. Vicente não sabia o que fazer, talvez lhe faltasse coragem, imprevistos poderiam pôr tudo a perder, como chegar lá? – Claro, já foi tudo acertado! Não há como dar errado, não se preocupe, homem! Amanhã cedo você receberá uma ligação de São Paulo e pronto! – O sujeito de bigode andava de um lado para o outro, cuspia as frases ao celular, gesticulava muito, era dono de rosto conhecido, mas Vicente tinha em mente algo completamente descabido. – Com certeza a melhor safra, a louçaria mais elegante, o que você me diz? – Duas mulheres trocavam figurinhas no pergolado e o jovem achou por bem aproveitar a chance e se esgueirar por trás da cortina de abetos – Haveria um meio de driblar a segurança? Decerto as 86


peladas no campo de terra batida de Ceilândia serviriam para alguma coisa! – Daqui a pouco o luar será um escândalo, my dear! – , suspirou uma das mulheres. – “Ora a lua!, exclamou Vicente. Se tinha uma coisa que irritava o adolescente era mencionarem a lua daquele jeito! Por que chamavam Ceilândia de cidade satélite? Por acaso morava agora em outro planeta? Nisso, suprema ironia, uma mão forte, cujo dono provavelmente moraria a galáxias de distância daquele lugar, agarra Vicente por trás e, aos safanões, dispara: – Moleque, não há nada para você aqui, cai fora! Humilhado, extenuado e frustrado, Vicente se viu mais uma vez do lado de fora. Era o excluído da festa! Do radinho de pilhas da segurança, vazou uma música. Alguém pergunta que país é esse. Estava tudo perdido. Vicente jamais recuperaria o que um dia foi seu, de direito. Naquela magnífica propriedade de traços curvos, projetada pelo mestre inconteste do concreto, de concreto mesmo o garoto só encontraria lembranças. 87


O brilho do pรกssaro celestial Sidney Santborg



T

odo mundo reunido em uma comemoração, muitos amigos ao redor de uma mesa em um quintal iluminado pela lua e decorado por um céu estrelado.

A alegria estava ali. Foi quando de repente olhei para o céu e percebi um bailado de pássaros brilhantes, cujo vôo sincronizado lembrava um cardume de peixes tentando confundir e fugir do seu predador. A luz da lua parecia refletir em suas penas que eram prateadas e os faziam brilhar, mas na verdade era um brilho próprio e não um reflexo. Fiquei emocionado ao ver aquelas luzes vindo de pássaros no céu, como estrelas cadentes querendo mostrar que sabiam dançar. Apesar de emocionado e não menos espantado, quis 95


dividir isso com os demais, apontei para o céu e todos puderam perceber a beleza dos pássaros abençoados e daquela dança celestial. A alegria de todos diante de algo tão surpreendente era visível, mas se tornou medo quando de repente, um daqueles seres, se desgarrou dos demais e veio em nossa direção; a maioria correu em uma fuga desesperada, mas eu fiquei... Não tive medo de poder ver de perto algo tão maravilhoso, que se estava vindo ao nosso encontro é porque tinha uma razão. Então, permaneci sentado, meio que hipnotizado com o que tava acontecendo... Aquele pássaro brilhante chegou e resolveu posar bem próximo de mim, e como em um filme de efeitos especiais, transformou-se em uma pequena garota de 30 cm e com asas, parecia a miniatura de um anjo. Era tão linda e brilhante, lembrava até uma personagem infantil de um conto de fadas. De imediato, muitas pessoas ao nosso redor... Foi quando ouvi uma voz suave falando a minha mente, era como se tivesse com algum aparelho no ouvido, pois percebi que ela estava se comunicando comigo através de 96


pensamentos; na verdade, transmitindo seus pensamentos a mim. Eu a ouvi dizer que seu nome era Edwirgens e estava ali porque a alegria daquela comemoração havia chamado sua atenção, pois existiam pessoas felizes. Edwirgens ficou ali entre muitas pessoas, que a olhavam incrédulas e desconfiadas, mas isso não a assustava e a deixava de certa forma curiosa, pois ela queria conhecer um pouco daquelas pessoas. Não menos curiosas, as pessoas que estavam ao redor queriam tocá-la, tiravam fotos e filmavam com seus celulares, só não sabiam que aquelas fotos e gravações não conseguiriam registrar a presença daquele pequeno anjo, pois ela me contou que logo que fosse embora sua imagem desapareceria também, não podendo ficar qualquer tipo de registro e isso não dependia dela, era involuntário. Depois de alguns minutos, ela disse que tinha que ir, logo de imediato começou a sumir lentamente até desaparecer por completo. As pessoas que viram Edwirgens não compreenderam o motivo da aparição, pois esperavam alguma revelação, algo que pudesse mudar o rumo de suas histórias, dizer algo sobre fim do mundo, uma 97


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eu morrer is pessoas com definam co exponho a f os homens. corresponde num períod Um ano do sas nessas p tempo era inconfessáve para a maio significariam Preciso espere enco coisa senão Os sent ram cada u podem ser r preciso ter c dades que o fessariam, e provação. F letra é mor mortos não encontrar le çam em meu mesmos. Es e o meu tem ao ofício lite mo sacerdo definirá na ao coração p


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2 Este é o segundo volume das Coletâneas Ilimitadas. Nas Coletâneas Ilimitadas, a Livros Ilimitados compartilha com você novos talentos da literatura. Escritores que transformaram em arte o hábito de se expressar através das palavras escritas. Folheando as páginas do livro você encontrará contos e crônicas de diferentes gêneros, que lhe farão rir, chorar, refletir, ter medo, enfim, irão emocionar e entreter. Boa leitura, divirta-se.

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