LOL - Maio 2015

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Mensal | Ano I | n.º 7

Maio 2015 www.lolesmtg.com

BOAS Férias!

E ainda... Disce • Crónica • Curiosidades • Escola • Idiossincrasias


Jornal Mensal - Ano I Maio 2015 - n.º 7

Redação: Disce - João Palma e Vinicius Paula Crónica - Francisca Marques e Leonardo Pereira Curiosidades - Beatriz Conceição e Ana Catarina Alvéola Desporto - Prof. Edgar Plácido Idiossincrasias - Maria Café A psicóloga responde - Drª Fátima Matos Supervisão Redatorial: Luís Salema Programação Visual e Diagramação: Miguel Santana

Editorial

Direção: Francisca Marques Miguel Santana

Proprietária: E. S. Manuel Teixeira Gomes E-mail: geral@lolesmtg.com

O presente documento é uma versão dos textos publicados em www.lolesmtg.com. Este documento pode ser acedido, partilhado, descarregado e impresso, desde que para uso não comercial e mantendo a referência da sua origem e dos autores dos textos.

Olá, leitores do LOL! Chegamos ao fim de mais um ano escolar que traz consigo umas merecidas férias de verão! É certo de que nem todos, por esta altura, estão totalmente livres da escola, mais precisamente quem ainda tem exames. Estes grandes bichos de sete cabeças que são o culminar de matéria de não sei


Disce > 3 Curiosidades > 9

Crónica > 5 Desporto > 11

Idiossincrasias > 15 A psicóloga responde > 17

quantos anos, imensas horas de estudo e uma pilha de nervos! Mas relaxem que irão correr bem e, claro, a equipa do LOL deseja-vos muita sorte! Depois… É só aproveitar o melhor que o verão tem para oferecer. É tempo de descansar, desfrutar de novas experiências e esquecer-se de todas as preocupações da vida quotidiana. Tenham umas boas férias e encontramo-nos, de novo, no próximo ano letivo.

A equipa do LOL

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Vejo um Mar

João Palma

Vejo um mar Por onde no deserto navegam Os esperançosos De encontrar uma vida Melhor, maior, feliz. A conquistar o dia, A sentir o coração Que não se vê, Não se encontra. Vi um mar Mas ele secou.

O Meu Amigo

Vinicius Paula

Meu amigo, É o teu respirar que seguras? Ou talvez as questões que tens dentro de ti? Acabam elas do mesmo modo que começam?

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Meu coração, Foi ele abandonado na escuridão? Há luz a seguir a um novo começo como as nuvens depois que partem? O fim, Está ele escrito na areia? Foge-me ele das mãos como um sonho que nunca acaba? Meu amigo, As paredes ainda nos oprimem? Vezes sem conta. Palavras de alguém que é feito de vidro partido. O gaguejar e a estática, É como determinar o som do pânico. É a voz do maníaco. Tentei alcançar o céu e esqueci o que há para trás, Tão difícil entender que há sentido no homem e que está perdido no amor que nunca tive. Mas somos só uma pequena chance que seguram gentis mãos. Somos apenas um simples símbolo que desliza pelo passado. É esse o significado de uma memória, Que sempre houve melhores coisas, melhores sonhos e um melhor eu.

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A Última Semana de Aulas

Francisca Marques

Agora que já estamos de férias, é-me permitido fazer com rigor uma análise “a posteriori” daquilo que é e foi a última semana de aulas. E só tenho uma palavra capaz de lhe atribuir o seu verdadeiro sentido: deprimente. Deprimente, não porque as aulas acabam mas sim porque a escola acaba e, quando falo em escola, refiro-me a tudo e a nada relacionado com esta palavra. Desde as caminhadas incansáveis, pelos corredores dos blocos, pelos pátios e polivalente, onde são discutidos assuntos intimamente ligados ao verdadeiro sentido da vida, às corridas de educação física, que servem para pôr a conversa em dia. Desde as gargalhadas intermináveis entre amigos, às piadas secas que são proferidas no final do dia, mas que animam qualquer desesperado que esteja a ter aulas até às seis da tarde. Amigos sem os quais não conseguiríamos viver, pessoas que simplesmente poderiam desaparecer. Mexericos, escândalos, falsidade, intrigas, desejos, anseios. Tudo isto constitui a essência da vida escolar. Toda esta adrenalina psicológica e emocional que mexe com a nossa capacidade de racionalização é o nosso

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fôlego para viver e finda com o término do ano letivo. A última semana de aulas só nos recorda constantemente do fim de tudo isto. E, por isso mesmo, é deprimente. Porque, com o fim da escola, temos a pasmaceira das férias de verão. A sua chegada é inevitável, mas o seu impacto podia ser reduzido. Ou seja, para que a última semana de aulas não cause tanto transtorno, deveria ser desconhecida e apanhar-nos despercebidos. Como? - perguntam vocês. A minha proposta, que infelizmente não foi muito bem recebida, por parte da comunidade escolar, era não ter uma data oficial para o fim das aulas. Ninguém saberia nada de nada, apenas, num destes dias, chegaríamos à escola, tal como a rotina diária nos exigia, mas esta, para nossa surpresa, estaria simplesmente fechada, impedindo, deste modo, um fim oficial, evitando assim as despedidas dramáticas! Então, quem está comigo?

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Ano letivo 2014/2015: O fim da etapa

Leonardo Pereira

Ano letivo de 2014 – 2015. Foi este o ano do qual nós nos despedimos na semana passada. Foram 8 meses e meio que passaram num abrir e fechar de olhos. Até parece que foi ontem que eu entrei numa sala do Bloco A onde fiquei a conhecer aquela professora que viria a ser a minha diretora de turma e aqueles que viriam a ser os meus novos colegas. Para alguns de vocês, possivelmente, este ano letivo não foi nenhuma novidade pois já frequentavam esta escola e, como tal, já tinham os mesmos colegas e, provavelmente, os mesmos professores. Porém, ao contrário de mim e dos outros alunos do 10º, este foi um ano de novidades, uma nova etapa na nossa vida escolar. Conhecemos novos colegas, novos professores e descobrimos novas disciplinas. Apesar de algumas controvérsias que possam ter ocorrido durante estes 8 meses e meio, sinto que posso considerar que esta época escolar correu, no seu geral, bem. Existiram momentos que foram um pouco desagradáveis, mas também houve outros agradáveis. Ocorreram igualmente experiências boas e outras menos boas. Em suma, o que eu quero transmitir com esta crónica é que este ano foi positivo. Conheci novos professores que estavam sempre dispostos a ajudar os alunos, fiz novas amizades e participei em novas experiências, que considero muito gratificantes para a minha evolução como pessoa, como por exemplo,

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a minha cooperação no nosso magnífico jornal escolar, o LOL. Agora nós estamos é em tempo de férias e devemos aproveitá-las da melhor maneira possível. Mas uma coisa é certa. Apesar de este ano letivo ter sido um pouco puxado relativamente aos estudos, nunca me irei esquecer dos bons momentos que passei e de como fui bem recebido por todos, aqui na Escola Secundária Manuel Teixeira Gomes.

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Finalmente Férias! Ana Catarina Alvéola e Beatriz Conceição

Os dias de estudo e as terríveis segundas-feiras vão dar-te descanso, pelo menos durante os próximos meses de Verão! Para muitos de nós, o estudo desde ano foi feito com base na crença no ditado popular: “água mole em pedra dura, tanto bate até que fura”, desejando nós que, no dia do teste, alguma coisa tivesse o nosso cérebro retido, depois de lhe termos impingido a mesma informação vezes e vezes sem conta! No entanto, pelo menos durante os próximos meses, podemos dar ao nosso cérebro o descanso merecido. Por falar em ditados e crenças populares, será esse o tema desta edição. Comecemos pela origem do ditado referido acima: um dos primeiros registos literários desta frase foi feito pelo escritor latino Ovídio (43 a .C.-18 d.C). Escreveu o poeta: “a água mole cava a pedra dura”. Outra expressão menos conhecida entre os jovens, mas, ainda assim, bastante característica da cultura popular portuguesa é a seguinte: “quem não tem cão, caça com gato”. Na verdade, a expressão, com o pas-

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sar dos anos, foi adulterada. Inicialmente, dizia-se “quem não tem cão caça como gato”, ou seja, caça com habilidade, de forma astuta e traiçoeiramente, como fazem os gatos. Passando para o próximo ditado, alguma vez te pediram que “guardasses algo a sete chaves”? Da próxima vez que te o pedirem, já sabes que a origem desta expressão remonta ao século XIII. Os reis de Portugal guardavam as jóias e os documentos importantes da corte num baú que possuía quatro fechaduras, sendo que cada chave era atribuída a um alto funcionário do reino.Portanto, eram apenas quatro chaves. O número sete passou a ser utilizado devido ao valor místico que lhe é atribuído, desde a época das religiões primitivas. A partir daí começou-se a utilizar o termo “guardar a sete chaves” para designar algo muito bem guardado. Terminamos as curiosidades desta edição com um dos ditados populares mais conhecido e interessantes: “o pior cego é aquele que não quer ver.” Em 1647, em França, o doutor Vicent de Paul D’ Argent fez o primeiro transplante de córnea, num aldeão chamado Angel. Foi um sucesso para a medicina da época. Mas não foi um acontecimento feliz para Angel, que, assim que passou a conseguir ver, ficou horrorizado com o mundo que tinha perante si. Disse que o mundo que ele imaginava era muito melhor. Pediu, então, ao cirurgião que lhe arrancasse os olhos. O caso terminou no tribunal de Paris e no Vaticano. Angel ganhou a causa e entrou para a história como o cego que não quis ver.

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rto De sp o Voleibol da Teixeira Gomes Campeão

Prof. Edgar Plácido

As duas equipas de voleibol sagraram-se campeãs regionais de voleibol, no escalão de juniores, no passado dia 7 de maio, no pavilhão municipal de Loulé. No encontro derradeiro, estiveram presentes as primeiras classificadas de cada um dos 4 grupos de apuramento. A fase final regional jogou-se em sistema de meia-final, apurando-se as equipas vencedoras para a final e as derrotadas disputariam o 3.º e 4.º lugares. Assim, as nossas duas equipas, após o sorteio, jogaram, no

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masculino, com a ES Tomás Cabreira (Faro) e, no feminino, com a ES Francisco F. Lopes (Olhão). Ambas venceram os respetivos jogos por 2-0 em «sets», com os parciais de 25-14 e 25-20, no masculino, e, no feminino, com os parciais de 25-3 e 25-13. Por ironia do destino e do sorteio, os jogos disputaram-se ao mesmo tempo, obrigando o professor Edgar Plácido a deslocar-se de um campo para o outro para poder apoiar ambas as equipas. No entanto, contou com a colaboração inestimável do professor Luís Piscarreta, Coordenador do Desporto Escolar do nosso agrupamento, que se disponibilizou a acompanhar as equipas, na viagem de autocarro, uma vez que o professor Edgar também exercia tarefas de organizador do evento, como professor de apoio à modalidade, na Delegação de Serviços Regional de Educação do Algarve. Porém, o seu papel não ficou

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por aqui e disse «-presente!» no apoio direto às equipas, sempre que estas necessitaram. Com as duas equipas apuradas para a final, aproveitamos para descansar e recuperar as energias. Como a competição não tinha paragem para almoçar, houve a necessidade de levar almoço volante, que foi preparado pelas funcionárias do bufete, que se disponibilizaram para vir trabalhar mais cedo para que, às 8h30, pudéssemos sair da escola com os almoços prontos. A elas o nosso bem-haja e ao professor Telmo Soares pela agilização de todo o processo. Chegados à final, os rapazes encontraram a equipa da Escola Secundária de Vila Real de Sto. António, uma equipa bem organizada, que mostrou que estava ali para vencer. No entanto, a nossa equipa lutou bravamente, por cada ponto, e conseguiu levar de vencida a sua congénere por 3-0, com os parciais de 25-20; 25-19 e 25-16. Já as meninas, num jogo de muitos nervos, encontraram uma velha adversária, a ES Silves, com uma equipa muito homogénea, que primou pela organização defensiva e pela minúcia do ataque. Colocou-

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-nos muito problemas, quer na nossa organização defensiva, quer na nossa autoconfiança. Foram precisos 5 «sets» para determinar o vencedor e só nos últimos pontos do 5.º «set», se conseguiu levar de vencida esta equipa de Silves, por 3-2, com os parciais de: 25-27; 25-18; 20-25; 25-19 e 15-11. Queremos ainda agradecer a todos os professores que alteraram as datas de realização de testes para permitirem que os alunos representassem o Agrupamento no maior evento de Voleibol do Desporto Escolar do Algarve. À Mariana Rocha, à Ionela Farcasanu e à Margarida Duarte, pelo apoio na montagem e desmontagem do material dos campos e também por desempenharem tarefas, quer de organização, quer de arbitragem, durante este evento. Agradecemos aos pais e amigos que nos acompanharam e apoiaram, durante toda a competição, quer em Loulé, quer durante a fase de apuramento em Lagos, Silves, e Portimão. E por acreditarem que é possível conciliar a prática desportiva com os estudos.

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Só Maria Café

Sozinho estás no estrelado manto negro. O pianista atravessa-te os auscultadores com a sofreguidão de ser ouvido adivinhando que te deslumbrarás com algo mais que a composição. É de noite e sozinho estás. Mascas a pastilha de horas atrás e o mundo é teu porque às escuras colas etiquetas de quem reivindica e ninguém te para porque não sabem, não ouvem, não veem. É de noite e devia estar lua cheia. Não está e conformas-te. A voz dos acompanhantes pede-te perdão quando se silencia. Estão também sozinhos e são donos dos espaços de som. É de noite. Estavas sozinho e ainda estás. Queres chorar mas há pessoas na tua frente. E engoles o que podes do choro justificado para o deitares mais tarde, quando bateres com as canelas no bico da cama. É de noite e entrou-te mundo a mais nos pulmões. Sufocas. O teu corpo encolhe com a rotação da terra e resistes porque é só isso que sabes fazer, resistir. É o que fazes melhor desde que aqui andas. Há a música do filme que era do pai, e que viste com o pai, e leste, que era estrangeiro e tu não sabes as coisas todas que querias. Há memórias em ti projetadas na tela preta natural. Queres esticar a mão para pintar mas estás preso por não saberes pintar de todo. A vibração toma-te as coxas. Enches-te do momento por receio de um tardio de semelhante beleza. És pobre de momentos pelo facto de sonhares. É de noite e disseste a um ouvido alheio que te esforçaste em tempos para te mudares. E queres que seja mentira por falhares, mas não é. Acreditas que é porque é de noite, e

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estás sozinho. E por muito que te encham as estrelas de luz, tu não querias estar sozinho. E sentes falta do arquear de sobrancelhas e do maxilar cerrado a triturar a grande quantidade de comida por se saber que se quer falar e, por isso, come-se mais rápido. E sentes falta do odor que não é mais que muitos juntos. Um dia distinguirás o cheiro da saudade. E tu, caro ser, conseguirás. Neste despejar, não há géneros por razões óbvias ao autor. E não há particulares a não ser a pessoa de quem se sente falta, porque ela é grande para omitir e custa a não falar. É a parte maior da cabeça e a menor são as coisas que ela faz sentir. É de noite e deste-te. Sentes as virilhas a salientarem-se com o abrir e fechar de pernas nervoso, mas já não são tuas. Deste-as num dia que não era Natal mas era como se fosse. Houve prendas e luzes e houve a presença de sons e barulhos e tudo do Natal num sorriso para o lado direito. E há dentes a bater com barulhos de partir noz e há a voz que te rasga os tímpanos por ser verdade. É de noite e não estás sozinho. Dentro de ti tens a companhia de alguém que não pediu para chegar. Nem pedirá para ir.

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A psicóloga responde

Na sociedade atual, o mais importante é o ensino dos conteúdos ao invés do ensino das estratégias para aprender a pensar. Seria bom que a sociedade atual se focasse na importância de que a resposta educativa deve capacitar as crianças e jovens a terem acesso à informação para a usar na resolução de problemas, sejam de cariz académico, relacional ou do quotidiano, ao invés de se centrar, só, e unicamente, na aquisição e na retenção da informação. Apesar disso, o Ensinar a Pensar (Treino Cognitivo) tem vindo a ganhar espaço próprio na Escola. Alguns autores afirmam que o Ensinar a Pensar não é só um objetivo educativo legítimo, como deveria constituir um verdadeiro imperativo, já que uma meta educativa importante é, de facto, o ensinar a aprender a pensar, de um modo efetivo, isto porque a humanidade padece de múltiplas ameaças, causadas por comportamentos irracionais. Comportamentos, onde deixou de existir espaço para valores humanos como a amizade, o amor, a tolerân-

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cia, a compreensão, o respeito e, entre tantos outros, o Perdão! Helena Águas Marujo (Professora Doutorada da Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade de Lisboa), no seu prefácio ao livro de Robert Enright – “O Poder do Perdão”, refere que leu “fascinada que uns antropólogos encontraram uma tribo na África do Sul, um povo chamado Babemba onde, de cada vez que um elemento do grupo comete um deslize significativo, foge às normas, erra de forma saliente, toda a tribo pára o que está a fazer e reúne-se em círculo, no centro da aldeia. Aí chegados, o “pecador” ou “pecadora”, senta-se no meio do círculo, qual alvo. Então, todos os presentes, das crianças aos anciãos, partilham histórias positivas que viveram com o “culpado” ou a “culpada”, sublinhando-lhe as qualidades e o melhor do seu passado. A reunião pode demorar horas, mantendo-se viva até haver assunto. Publicamente e, num momento conjunto de confronto com a falha humana, o que o grupo faz é relembrar o bom e não dedicar atenção ao erro, como se todos dissessem: Perdoamos-te. Hoje erraste, mas o que realmente nos importa é sublinhar e dar voz a todas e tantas vezes em que nos orgulhámos do ser humano que és. Este colectivo indirectamente verbaliza, mas sobretudo abertamente concretiza, o ato do Perdão.” Consideramos este pequeno excerto suficiente para uma reflexão mais profunda so-

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bre os valores e também sobre as limitações humanas, para que se possa aceitá-las e avançarmos… É o ensinar a aprender a pensar! Para que possamos evoluir para a sabedoria! “Não basta conquistar a sabedoria é preciso usá-la” – Cícero (Filósofo, Escritor, Orador, Advogado, Político Romano)

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Esperemos que tenhas um VERテグ muito L L!


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