RIO Á I D do
Curitiba, terça-feira, 4 de maio de 2010 - Ano XII - Número 550 Jornal-Laboratório do Curso de Jornalismo da Universidade Positivo
L BRASI
redacaolona@gmail.com
Diego Henrique da Silva/ Lona
Feira disponibiliza vagas de emprego em Curitiba Em todo o Paraná, mais de 10 mil vagas no mercado de trabalho formal foram criadas em março. No mesmo mês, Curitiba registrou a criação de 6.471, 1% a mais do que em fevereiro. Para incrementar ainda mais o mercado, foi promovida a 2ª feira de Emprego e Capacitação Profissional, que aconteceu na Praça Osório, e reuniu cerca de 40 estandes de empresas paranaenses. Pág. 3
Geral
Força Verde Mirim forma crianças para preservação ambiental
Saúde
Pág. 4
Daniel Macena/ PM-PR
Novos espaços públicos incentivam a prática esportiva
Academias ao ar livre possibilitam a prática de atividades de forma gratuita, no entanto, é necessário tomar orientação de um profissional para evitar lesões por exercícios feitos de maneira incorreta. Pág. 7
Colunas
Literatura Música A banda Camisa de Vênus é A saga de Édipo Rei e toda geum dos ícones do rock nacional. O grupo baiano e o polêmico vocalista Marcelo Nova deram o que falar na década de 1980, principalmente com o álbum “Batalhões de estranhos”.
nialidade do drama grego ainda hoje fascinam leitores do mundo inteiro. Édipo tenta fugir do seu destino, e o que parece ser a solução, ao longo da trama torna-se a desgraça da vida do jovem.
Pág. 6
Pág. 6
Divulgação
2
Curitiba, terça-feira, 4 de maio de 2010
Editorial
Quem quer ter sucesso precisa ousar, diz o ditado. E, por isso, o LONA neste ano traz inovações. Os leitores do LONA acompanharão a partir desta semana novas colunas. Nas segundas-feiras, o assunto em pauta é comunicação empresarial e moda. Hoje, literatura, arte, música e anos 60 figuram na página seis do LONA. Na quarta-feira, o público que gosta de audiovisual ficará por dentro do que acontece na tevê, no cinema e também no mundo nerd. A política do Brasil e do mundo e discussões sobre questões de gênero são temas das colunas às quintas-feiras. E, na sexta-feira, nada melhor do que ler dicas de bons
bares e se preparar para a rodada do esporte. Outra novidade é a paginação. Na página dois, os textos de opinião vão dividir espaço com o público do jornal-laboratório. Por valorizar o leitor, contamos com a participação de todos para fazer um LONA melhor. A colaboração pode ser feita por meio de críticas, elogios, sugestões de diagramação e de conteúdo. Essas manifestações serão publicadas a partir de amanhã e poderão ser feitas pelo e-mail ou pelo Twitter do jornal (redacaolona@ gmail.com e twitter.com/JornalLona). Como não poderia deixar de ser, a equipe do LONA aderiu ao novo fenômeno da internet.
Expediente
Por valorizar o leitor, contamos com a participação de todos para fazer um LONA melhor. A colaboração pode ser feita por meio de críticas, elogios, sugestões de diagramação e de conteúdo
Reitor: José Pio Martins. ViceReitor:Arno Antonio Gnoatto; PróReitor de Graduação : Renato Casagrande; Pró-Reitor de Planejamento e Avaliação Institucional: Cosme Damião Massi; Pró-Reitor de Pós-Graduação e Pesquisa e de Extensão: Bruno Fernandes; PróReitor de Administração: Arno Antonio Gnoatto; Coordenador do Curso de Jornalismo: Carlos Alexandre Gruber de Castro; Professores-orientadores: Ana Paula Mira e Marcelo Lima; Editores-chefes: Aline Reis (sccpaline@gmail.com), Daniel Castro (castrolona@gmail. com.br) e Diego Henrique da Silva (ediegohenrique@hotmail.com).
O LONA é o jornal-laboratório diário do Curso de Jornalismo da Universidade Positivo – UP Redação LONA: (41) 3317-3044 Rua Pedro V. Parigot de Souza, 5.300 – Conectora 5. Campo Comprido. Curitiba-PR - CEP 81280-30. Fone (41) 3317-3000
mento, economia, tecnologia, política e esporte. O espaço da página sete será destinado aos amantes da literatura, uma vez por semana; além disso, serão publicados entrevistas, perfis e textos sobre o mercado de trabalho, abordando as tendências e divulgando oportunidades de emprego e estágios para as mais diversas áreas. Notícias dos cursos de graduação, extensão e pós-graduação da Universidade Positivo também terão espaço semanal na página sete. Para fazer todas essas mudanças, houve uma pesquisa aplicada por alunos do curso de Jornalismo, que abrangeu funcionários, professores e estudantes de outros cursos. Nesse levantamento, um dos dados que mais chamaram a atenção foi o grande número de pessoas que citaram a palavra “cultura” como tema de grande importância a ser abordado pelo jornal. Por isso, a página oito sempre terá uma agenda de eventos culturais, bem como uma matéria sobre o tema. Outra inovação é a programação visual do LONA. Na
nova diagramação, procuramos facilitar a leitura e dar mais destaque às imagens. É sempre um desafio mudar. Quando há mudança, corre-se o risco de errar, mas quem não arrisca pode não conhecer um trunfo. Ser o único jornal-laboratório do Brasil acarreta muita responsabilidade. É preciso buscar qualidade sempre. E essa é a busca diária do LONA. Queremos, com essas alterações, ser um jornal-laboratório diferente, ser ousado, novo. O LONA entra nessa empreitada certo de que toda equipe deu o seu melhor e contando com a articulação de todos os estudantes para que possamos evoluir a cada dia. Juliane Moura/ Lona
Missão do curso de Jornalismo “Formar jornalistas com abrangentes conhecimentos gerais e humanísticos, capacitação técnica, espírito criativo e empreendedor, sólidos princípios éticos e responsabilidade social que contribuam com seu trabalho para o enriquecimento cultural, social, político e econômico da sociedade”.
Quem seguir o perfil do jornal no Twitter saberá em primeira mão quais serão as principais matérias da edição do dia seguinte, além de acompanhar o dia a dia de trabalho, sempre marcado pela correria em busca do fechamento. A página três, “Em pauta”, trará assuntos factuais, de interesse permanente do público, que despertarão a atenção de todo tipo de leitor. São os temas que afetam o cotidiano das pessoas. Na edição de hoje, a reportagem trata do aumento da oferta de vagas no mercado de trabalho. Nas páginas quatro e cinco, as matérias especiais saem nas segundas e quartas. Nos outros dias da semana, figuram editorias de saúde, geral, comporta-
Marisa Rodrigues
Em 2010, o LONA vai ser 10
Equipe do LONA: Da esquerda para a direita: Aline Reis, Daniel Castro e Diego Henrique da Silva
3
Curitiba, terça-feira, 4 de maio de 2010 Divulgação
Em pauta
Vagas de emprego crescem no Brasil; em Curitiba, feiras oferecem oportunidades
Dados do Dieese mostram aumento no número de vagas formais na capital paranaense, seguindo tendência nacional Maria Carolina Lippi O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou dados relativos à taxa de desemprego. Os números são correspondentes ao mês de março. O nível de desemprego, nomeado pelo instituto como taxa de desocupação, caiu 1,4% em relação ao mês de março. Foi a menor taxa para um mês de março desde que a Pesquisa Mensal de Emprego (PME) foi iniciada, em 2002. O número da população ocupada durante o ano já cresceu 3,8% e está em 21,7 milhões. O número de trabalhadores com carteira assinada, 10 milhões, se manteve estável em março, mas em relação ao mesmo mês de 2009, subiu 7,2%, o que significa 668 mil brasileiros a mais com emprego e carteira assinada. A ampliação no número de trabalhadores com carteira assinada e queda no nível de desemprego refletem no aumento do rendimento médio real habitual dos trabalhadores. O valor de R$ 1.413,40 indica aumento de 0,4% em relação a fevereiro e
1,5% frente a março de 2009. Todos os dados foram estudados em seis regiões metropolitanas: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador, Recife e Porto Alegre. A Pesquisa Mensal de Emprego foi iniciada em 1980, a fim de produzir indicadores mensais sobre a força de trabalho para avaliar as tendências a médio e longo prazos do mercado de trabalho, e a partir disso contribuir com o planejamento socioeconômico do país. Todo o trabalho é feito por meio de coletas de dados em domicílio. Curitiba Apesar de o IBGE não estudar os dados na região metropolitana de Curitiba, a prefeitura da cidade também faz um levantamento mensal sobre a taxa de emprego na capital. O trabalho é feito pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). No mês de março foram criadas em Curitiba 6.471 vagas formais de emprego, aumento de 1% em relação ao
mês de fevereiro e maior número da região Sul, somando assim 638.244 trabalhadores com carteira assinada. Comparando com os dados do mês de março do ano passado, foram criadas somente 369 vagas formais, reflexo da crise mundial. As áreas de construção civil e serviços foram as que mais empregaram. Em todo o Estado, criaram-se 23.197 vagas com carteira assinada, sendo 10.112 somente na Região Metropolitana de Curitiba. Curitiba está em segundo lugar no ranking das capitais com maior variação e saldo no número de empregos e é a quarta capital com mais de um milhão de habitantes que apresenta maior número de trabalhadores com carteira assinada. Um dos setores em que há forte demanda por trabalhadores é o da construção civil. O aquecimento do mercado, que se iniciou há cinco anos, ganhou mais impulso a partir de 2009, com o lançamento do projeto Minha Casa, Minha Vida, do governo federal. Além disso, a perspectiva de crescimento do país para 2010 fez aumentar os investimentos no setor produtivo.
Oportunidades O grande número de ofertas de vagas na cidade pôde ser visto neste último final de semana e no feriado do Dia do Trabalho, na Praça Osório, no Centro. A 2ª Feira do Emprego e da Capacitação Profissional de Curitiba foi promovida pela Prefeitura e ofereceu 5 mil vagas de trabalho, três mil vagas para cursos de capacitação e qualificação profissional, graduação e pósgraduação. Além de outros serviços, como a vacinação da gripe aos idosos. Na primeira edição da feira, 64 mil pessoas foram atendidas. A expectativa da Prefeitura era de atender no mínimo 70 mil pessoas nesse ano. Nas 40 barracas espalhadas pela praça, encontravamse empresas de recursos humanos e intermediação de mão-de-obra, instituições educacionais, sindicais e empresas do ramo de telemarketing e supermercado. Entre as empresas ofertantes estava a PH Recursos Humanos, que oferecia vagas principalmente na área de serviços. De acordo com a gerente de recrutamento, Leila Rossetto, a empresa aposta na feira para preencher as vagas que estão em aberto. “Nós esperamos
um sucesso de novo porque no ano passado foi bastante interessante para a empresa. O resultado está sendo muito siginificativo”. A PH Recursos Humanos, que oferece 168 vagas para cargos com ou sem experiência — 100 deles na área de telecobrança —, recebeu somente no sábado cerca de 2.500 currículos. “A gente consegue durante a primeira e a segunda semana produzir em cima dos cadastros feitos aqui na feira”, afirma. Grande parte do público que esteve na feira era de jovens em busca do primeiro emprego, como Carolina Martinello, de 20 anos, que queria uma vaga na área técnica. “Eu quero um emprego efetivo na área de química industrial”. Foi a primeira vez que ela visitou a feira. Considerou o evento de boa oportunidade para encontrar uma vaga. Apesar disso, afirma que poderia ter sido mais bem estruturado. “Interessante é que talvez não seja muito produtivo porque as empresas pegam vários currículos de forma aleatória. Seria mais interessante se elas mostrassem o perfil desejado pela empresa, ou alguma outra especificação. Assim seria mais fácil”.
Nas 40 barracas espalhadas pela praça, encontravam-se empresas de recursos humanos e de intermediação de mão-deobra, instituições educacionais, sindicais e empresas do ramo de telemarketing e supermercado
Divulgação
4
Sérgio Klabin /Divulgação
Curitiba, terça-feira, 4 de maio de 2010
Geral
Projeto ensina crianças a preservar o meio ambiente Rafael Sanson “Achei que o mundo precisava de uma ajuda. Estava faltando um pouco de cuidado com o meio ambiente e eu podia ajudar”. À primeira vista, podemos imaginar muitos autores e motivos para uma frase como esta. Com o mundo passando por catástrofes e desastres naturais, talvez hoje a maior preocupação das pessoas seja o meio ambiente. As palavras ditas pela estudante Nathali Doarte Correa parecem ser um pensamento comum a qualquer um que esteja atento aos problemas ambientais e disposto a tomar uma atitude. Foi o que Nathali fez. A menina de 15 anos é uma das estudantes que entraram para o projeto Força Verde Mirim, desenvolvido pelo Batalhão de Polícia Ambiental do Paraná Força Verde (BPAmb), que visa multiplicar os conhecimentos sobre preservação do meio ambiente por meio de crianças de comunidades carentes. São selecionados 40 alunos entre 10 e 14 anos, independente da série escolar, para fazer um curso com duração de seis meses, em que aprendem questões sobre o meio ambiente. De acordo com o tutor do projeto, cabo Alexandre Ribas de Almeida, as atividades compreendem a preservação dos animais, plantas e rios; a coleta seletiva e reciclagem de lixo, além de outros temas que surgem e podem ser inseridos durante o curso. Segundo Almeida, temas como a dengue e a gripe H1N1 foram abordados ao longo das aulas, conforme a preocupação com as doenças aumentava. Para ele, as crianças têm um poder significativo na conscientização ambiental. “Um adulto chamando a atenção de outro não recebe tanta importân-
cia. A criança chamando a atenção do adulto surte muito mais efeito”, explica. Cabo Alexandre conta que a atitude das crianças muda bastante durante o curso. No começo, algumas só se interessam em participar pelos uniformes e lanches que são fornecidos pela Força Verde, mas no decorrer das atividades acabam aderindo à ideia de preservação do meio ambiente. Além disso, apresentam melhoras significativas na escola após participarem do projeto, principalmente aquelas que enfrentam problemas de comportamento. “O objetivo da Força Verde é desenvolver a consciência ecológica, então nada mais justo do que começarmos a desenvolver essa consciência com as crianças”, afirma o comandante do Batalhão de Polícia Ambiental Força Verde, tenente-coronel João Alves da Rosa Neto. Segundo ele, foi realizado um estudo no batalhão no qual foi constatado que cada criança participante do projeto repassa os conhecimentos a pelo menos 15 pessoas, entre familiares e amigos. “Nós formamos, geralmente, turmas de 40 alunos, ou seja, são muitas as pessoas que recebem essa conscientização ecológica”, completa Rosa Neto. O tenente-coronel conta que as crianças são acompanhadas por um policial militar da Força Verde durante as atividades. Ele explica que elas não podem formalizar uma notificação a um infrator ambiental, por isso recebem um bloquinho de multas com ilustrações das infrações que ocorrem, para poderem demonstrar e corrigir o erro que a pessoa está cometendo. “É um procedimento social, educativo e ambiental, e as pessoas aceitam isso com bom coração. Elas tomam a consciên-
cia do dano que estão causando e retribuem com um sorriso para a criança de uma forma bonita e saudável”, conta o tenente-coronel. O tenente do Batalhão de Polícia Ambiental Força Verde Anor Vicente dos Santos Junior foi um dos idealizadores do projeto. Ele explica que a conscientização é transmitida pensando no futuro das crianças. “A gente percebe que a autoestima melhora muito. Com certeza elas serão dirigentes políticos, policiais ambientais, pessoas com destaque da sociedade em geral. Isso que é importante. Nós estamos criando pequenos formadores de opinião. Para nós, esse trabalho é muito gratificante”, afirma. A turma de Nathali Correa se formou em 2009. Ela diz que gostou muito de ter participado do Força Verde Mirim e conta que sua preocupação com o meio ambiente ficou bem maior depois da experiência. Agora, toma atitudes diferentes, como não sujar as ruas e separar o lixo, além de chamar a atenção de quem faz errado. “Quando as pessoas jogam lixo no chão, eu peço para juntar. Quando estão cortando árvore, eu ligo para o soldado. Tento falar com as pessoas pedindo para ajudar a cuidar do meio ambiente”, afirma a estudante. O projeto Força Verde Mirim é uma parceria público-privada e surgiu em 2007. Em 2009, o Batalhão de Polícia Ambiental Força Verde recebeu o prêmio “Expressão Ecologia” pelo Força Verde Mirim como o melhor projeto de educação ambiental com parceria público-privada do Sul do Brasil. De acordo com o tenente-coronel Rosa Neto, já existem 600 crianças formadas pelo projeto e a meta é conseguir duas mil até o final do ano.
Integrante do projeto Força Verde Mirim durante plantio de árvore: atitudes simples que fazem a diferença
“Eu achei que o mundo precisava de uma ajuda. Estava faltando um pouco de cuidado com o meio ambiente e eu podia ajudar.”
Nathali Doarte Correa, estudante
Força Verde Mirim Indígena Rafael Sanson No mês de abril, o Batalhão de Polícia Ambiental Força Verde (BPAmb) lançou a primeira turma indígena do projeto Força Verde Mirim, em parceria com a Sanepar. Dezoito crianças da tribo Araçá-i, de Piraquara, Região Metropolitana Curitiba, vão participar do projeto. Segundo o porta-voz do Batalhão de Polícia Ambiental Força Verde, tenente Ivan Fonseca Filho, o objetivo, além da troca de informações, é apresentar novas atividades focadas no meio ambiente e técnicas relevantes para o cotidiano das crianças e da tribo. Outra questão é a do manancial localizado em Piraquara, uma preocupação permanente da Força Verde e da Sanepar. O tenente Fonseca acredita que com a ajuda da tribo indígena vai ser possível obter conscientização e também melhor consumo da água existente no local. Para Fonseca, a Força Verde vai enriquecer muito os conhecimentos da tribo indígena. “É um trabalho-piloto, mas acredito que, de uma forma geral, o Batalhão de Polícia Ambiental é que vai sair ganhando com esse trabalho com a comunidade indígena”, afirma o tenente.
5
Curitiba, terça-feira, 4 de maio de 2010
Saúde
Academia ao ar livre atrai usuários Juliane Moura
“O uso incoreto dos equipamentos pode levar a torções e até a lesões mais sérias. Então, o melhor é ter o conhecimento necessário”.
Elisdaiane de Moura da Costa, professora de Educação Física
Juliane Moura Uma vida saudável e longa. Estes são alguns dos benefícios procurados por pessoas com disposição para caminhar, correr e se exercitar nos parques de Curitiba. Além das já conhecidas pistas de caminhada, podese encontrar também a academia ao ar livre em alguns parques da cidade. Seis academias ao ar livre estão instaladas na cidade. Apesar de beneficiarem a população, seu uso deve ser feito de maneira correta. O uso destes aparelhos sem acompanhamento pode causar sérias contusões e prejudicar quem apenas quer manter a forma física. Curitiba tem 17 parques e 13 bosques. Entre eles, o mais conhecido pela população é o parque Barigui, um dos seis locais onde existe a academia pública. Este espaço tem diversos aparelhos que podem ser usados gratuitamente. O parque é frequentado por pessoas que, muitas vezes, vão apenas passear, e outras que vão ao local para apro-
veitar a pista de caminhada, que rodeia o parque. Nos locais onde se encontram os aparelhos, placas com recomendações sobre o modo de usar e uma série de atividades a cumprir estão disponíveis para que o usuário possa fazer os exercícios de maneira correta. De acordo com dados da Secretaria Municipal de Esporte e Lazer (SMEL), mais 130 academias serão instaladas na cidade em um ano e meio. O microempresário Aldo Maciel, de 52 anos, frequentador do parque Barigui, diz que semanalmente faz exercícios no local e que a academia ao ar livre o ajuda muito. “Há alguns anos eu tinha parado de me exercitar, por falta de tempo e de um lugar apropriado. Não dei prioridade à minha saúde, então fiquei com alguns problemas, estava com muitos quilos a mais. A partir daí comecei a me exercitar aqui no parque. Desde então emagreci 10 quilos em seis meses”, conta o microempresário. Maciel fala também que só
faz exercícios com acompanhamento profissional, pois sabe os riscos que tem quando não se previne. “Estou fazendo acompanhamento médico e sendo instruído pelo profissional aqui também. Estou tendo bons resultados. Muita gente começa a se exercitar sem mesmo ter ido ao médico. Isso, em vez de ajudar, pode até atrapalhar”, comenta Maciel. Segundo a professora de Educação Física Elisdaiane de Moura da Costa, a visita ao médico é imprescindível para quem vai começar a fazer exercícios. “Primeiro ir ao médico verificar como estão todos os aspectos relacionados à saúde. A partir do momento em que o médico atestar que tudo está bem, é preciso procurar um profissional de Educação Física e um estabelecimento que tenha uma proposta que atinja os objetivos que a pessoa deseja. Daí então é só se dedicar”, conta a professora. “As lesões devidas ao não conhecimento dos aparelhos são sempre previsíveis. Saber
quais as funções e como usar é fundamental para uma boa prática. O uso incorreto dos equipamentos pode levar a torções e até mesmo a lesões mais sérias. Então, o melhor é ter o conhecimento necessário”, recomenda Elisdaiane. A professora dá algumas
dicas para quem está começando ou já está nessa rotina. “Como qualquer outro exercício, neste deve-se ter o cuidado de saber quais o grupos musculares que se está trabalhando, e não querer fazer tudo muito rápido e exagerado. Isso só prejudica”. Juliane Moura
Os equipamentos são recomendados para idosos, mas todos podem usar
6
Curitiba, terça-feira, 4 de maio de 2010
Eli Antonelli
Marcos Assis
Escreve quinzenalmente, às terças-feiras, sobre assuntos ligados à literatura elijornalismo@yahoo.com.br
Escreve quinzenalmente, às terças-feiras, sobre os álbuns clássicos da música anubisctba@bol.com.br
Literatura
Muito além do Complexo de Édipo Quando o assunto a ser abordado é a importância da contribuição da Grécia à humanidade, o debate se torna bastante extenso. A civilização grega deixou heranças relevantes em diversas áreas, como a arte, cultura, filosofia, arquitetura, religião, o misticismo e a política. Esses são apenas alguns exemplos; há muito mais que devemos aos gregos. Buscando tornar essa tarefa um pouco mais simples, vamos pontuar um item apenas: o teatro grego. E jogando tudo num funil, selecionamos Sófocles e a obra “Édipo Rei”. Muitos pessoas conhecem apenas o famoso “complexo de Édipo” - o filho se apaixona pela mãe - mas não se deparou ainda com toda a riqueza de “Édipo Rei”. Não há registro específico do período em que a obra foi escrita, mas seu autor, Sófocles, um dos mais importantes dramaturgos gregos, viveu entre 495 a.C a 406 a.C, sendo possível ter uma ideia da época em que foi escrito o texto. O teatro grego era marcado por temas ligados aos problemas psicológicos, as lendas, mitos e fatos heroicos. “Édipo Rei” tem como enredo a história de Édipo, que vive com o destino traçado e colocado pelo oráculo de Delfos: haveria de matar seu próprio pai e desposar sua mãe, num ato incestuoso. Édipo tenta fugir de seu destino, e no caminho acaba por assassinar um grupo de homens que encontra. Entre eles, Laio, rei de Tebas. Outros fatos se sucedem, e Édipo é proclamado rei de Tebas e casa-se com a viúva do rei. A trama acontece, e Édipo descobre que sua fuga foi em vão, o suposto pai, rei de Corinto (cidade da qual ele fugiu), não era de fato seu pai. O verdadeiro pai de Édipo era Laio, o qual ele assassinou e desposou sua viúva. E o que faz uma obra teatral tão antiga como “Édipo Rei” ser uma leitura extremamente prazerosa? A resposta a esta pergunta não é simples, e somente é encontrada pelo leitor após fechar a última página e perceber que obras como esta o prendem do início ao fim. Mas não numa expectativa de final feliz. É uma tragédia grega com toda sua pompa e importância. Sofre-se junto com os personagens. Sente-se a angústia de Édipo logo nas primeiras cenas e com ele deseja-se fugir do destino. “Édipo Rei” é uma leitura que não exige um
“Você, leitor, se torna quase um ator diante dos diálogos. Ao longo da narrativa, você se pega interpretando as frases e muitas vezes se posicionando no papel”
Álbuns clássicos
Banda Camisa de Vênus Reprodução
conhecimento prévio da cultura e civilização grega para entender e penetrar em seu enredo. Ela traz fatores que remetem diretamente à civilização grega, como a importância da cidadania, em que o maior castigo não é a morte, muitas vezes, mas sim viver distante de sua cidade, de não mais ter contato com as pessoas. Os deuses também são presentes na figura de Apolo, muito recorrente. Outro ponto alto são os diálogos, que formam uma sequência de informações e reações psicológicas dos personagens. Você, leitor, tornase quase um ator diante dos diálogos. Ao longo da narrativa, você se pega interpretando as frases e muitas vezes se posicionando no papel, de um ou de outro personagem tão ricamente construído. As falas de Édipo destacam outro fato relevante na cultura grega: a arte da oratória. O teatro é uma referência na arte. Muitas peças escritas há centenas de anos ainda hoje são encenadas. Sófocles escreveu mais de 100 peças. Apenas sete são conhecidas na íntegra: “Ajax”, “Antígona”, “As Traquíneas”, “Édipo Rei”, “Electra”, “Filoctetes” e “Édipo em Colono”. Sua qualidade da narrativa permite aos leitores imaginarem até mesmo o cenário, com suas cores, e é claro com o mais perfeito céu azul da Grécia. Para quem ainda não leu “Édipo Rei”, fica o convite. Esta peça foi escrita num mundo e num tempo diferente da realidade atual. Entregar-se a esta leitura é comprar um bilhete de viagem para um lugar diferente, para conhecer pessoas, costumes diversos da realidade que cerca o leitor. O melhor de tudo é o retorno, e a vontade imensa da próxima leitura. Reprodução Reprodução
Álbum Batalhões de estranhos Ano de lançamento 1985 Rock and roll da melhor qualidade vindo da Bahia. Estranho? Se você está acostumado com axé, abadá ou Pitty é muito estranho. Marcelo Nova é um daqueles caras que você adora ou odeia, não tem meio termo. Famoso por sua língua afiada, dando opinião sobre tudo o que lhe perguntam, e também sobre o que não lhe perguntam, Marcelo ficou conhecido por ser o vocal do Camisa de Vênus, banda que nos anos 80 foi uma das precursoras do rock no país. O segundo álbum da banda, “Batalhões de estranhos”, lançado em 1985, impressiona pela musicalidade e pela atitude dos caras. Reza a lenda que o nome da banda era considerado “indecente” por sua gravadora. Sendo assim, a divulgação em rádio e televisão seria inviável. O Brasil estava recém saindo da Ditadura Militar e a censura ainda era muito comum na música. Diretores da gravadora Som Livre chamaram os membros da banda para uma reunião e “sugeriram” que mudassem de nome. Marcelo Nova disse que eles aceitavam a mudança e sugeriu que o novo nome de bate-pronto: "Capa de p...”. O Camisa de Vênus foi expulso da gravadora e seu disco retirado do catálogo da Som Livre. Por mais de um ano os caras ficaram sem gravadora. Esse era o espírito de Marcelo e do Camisa: o rock como diversão, sem frescuras nem papas na língua. “Batalhões de estranhos” tem algumas das melhores músicas da história da banda. O hit “Eu não matei Joana D’Arc”, “Gothan City”, um cover de Jard’s Macalé, Lena e outras pérolas. Talvez a melhor música do álbum seja “Rostos e aeroportos”. “Vou vestir a minha sombra, preciso me proteger. Eu sempre manejei bem as palavras, mas agora não sei o que dizer...” Marcelo Nova, em uma entrevista dada ao programa Showlivre, apresentado pelo vocalista da lendária banda punk paulista Inocentes, Clemente, declarou que a sua geração foi a última a se interessar por leitura. “Hoje os moleques querem escrever sobre as suas experiências, aí colocam três ‘pode crer’ e dois ‘tá ligado’ e acham que a música está pronta”. Sábias palavras... Cantar “Oh Sílvia, piranha...” ou gritar nos shows a frase que se tornou um lema da banda, “Bota pra f...”, numa época em que o país recém tinha reencontrado um pouco de liberdade de expressão era o máximo para um jovem. Se você está acostumado a ouvir a Penélope apresentando seus toscos programas na MTV, e não sabe que o pai dela é o Marcelo Nova, vocalista do Camisa de Vênus, vá atrás da banda do velho da beldade. Você talvez se surpreenda ao descobrir que já houve rock de qualidade neste país.
7 Rodolfo May
Curitiba, terça-feira, 4 de maio de 2010
Entrevista
Café para beber, cheirar e sentir Proprietário revela a receita que deu origem ao Lucca: a paixão cultivada pela bebida é o ingrediente principal
Junto com sua esposa Geórgia, o empresário Luiz Otávio Franco de Souza é o responsável pelo pioneirismo de cafés especiais no Brasil. O casal é proprietário do Lucca Café, que foi aberto em Curitiba no ano de 2002. O estabelecimento foi o primeiro do país a se especializar no ramo das bebidas especiais. Nesta entrevista concedida ao LONA, o empresário fala sobre o processo quase artesanal de produzir cafés saborosos. Para ele, o brasileiro está comenando a apreciar os cafés especiais. Mas ainda precisa aprender muito. Em 2002, sua esposa, Geórgia, participou do primeiro campeonato brasileiro de baristas, o que influenciou vocês a abrirem o Lucca. Além disso, o que mais determinou o surgimento da marca? Antes disso, a Geórgia percebeu que a vocação dela não era a Engenharia Civil, então procurou alguma coisa na área de alimentação e fez até um curso na França. Ela começou a participar dos eventos mais importantes de cafés no mundo, na Europa e nos Estados Unidos. Foi aí que ela tomou conhecimento do que é o setor de cafés especiais. Por definição, café especial é aquele avaliado segundo os atributos de aroma e sabor. Ao contrário do café comercial, que é avaliado pelos defeitos que tem, o café especial é como vinho, já que é dado valor ao corpo, aroma e à doçura. Ela absorveu o conceito e começou a trabalhar na exportação desse tipo de café. Por estar nesse ramo, partici-
pou e observou campeonatos de baristas no exterior. Depois que tinha conhecido tudo, a proposta foi montar uma cafeteria. O que é um blend e o que determina sua criação? Se a gente fizer um comparativo com o uísque, fica muito fácil de entender. Um scotch sempre é um blend, que é uma mistura de maltes. Hoje os maltes têm sabores complementares. O café é uma mistura, ainda mais se for um expresso. O expresso pede um blend porque, como ele é muito intenso, se você tem um pouco de desequilíbrio já fica marcante. Temos um café que tem boa acidez, outro que tem muito corpo e outro que tem notas florais. Fazemos uma mescla para que em um expresso possamos conseguir ter tudo. No expresso, se percebe um equilíbrio, um amargor moderado, bastante corpo, doçura e um tom cítrico. Então, um bom expresso sempre é um blend. Vocês criam um blend para cada pessoa que os procura para comprar o café Lucca? Na loja tem três blends, que são cafés feitos para expresso. O cliente pode fazer o seu blend, mas o consumidor ainda não chegou a esse estágio de aprimoramento. Hoje o consumidor de vinho é expert, todo mundo entende. Sobre o café, o pessoal ainda está aprendendo. Tem pessoas que querem compor um blend para si mesmo. Eles nos pedem e a gente faz. Nós temos um laboratório justamente para isso. É uma mesa montada com vários cafés. As pessoas provam vários tipos e depois vão para máquina de expresso. Lá, elas diminuem ou aumentam a composição de cada café, chegando
ao que o cliente quer. Qual é a influência da torra no produto final? O café especial está muito mais próximo de um chefe de cozinha, que elabora um prato, do que de uma indústria, que tem um “maquinão”. Na torra você determina o nível de amargor, e se deixa a acidez do café ou se a elimina. Isso é visível, porque nós compramos o café de um produtor, torramos aqui e vendemos. Esse mesmo produtor mandou torrar para outro local, e quando o pessoal tomou aquele café, falou: “Não, não é o mesmo”. O equipamento e a mão influenciam muito. É como assar uma picanha. Se você colocar no fogo alto, vai queimá-la por fora e deixá-la crua por dentro. Se deixar em um fogo brando por uma hora, ela vai ficar inteira passada. Aparentemente ela tem a mesma cor, mas o resultado é muito diferente. Então a torra é fundamental. No Lucca vocês servem o café curto, por quê? Na verdade o expresso tem uma definição. Para ser um expresso, você tem que ter uma máquina que gere nove atmosferas. A temperatura da água deve ser de 95 graus centígrados e a dose do café deve ser de sete gramas. A água tem que ficar em contato com o pó de 20 a 30 segundos e gerar um volume de 30 ml. Quando servem uma xícara cheia, estão servindo uma bebida que é um longo, não um expresso; é um expresso em que foi acrescentado água. Tem uma ONG na Itália que se chama “Expresso Italiano”. O objetivo da ONG é preservar o café e não deixarem deformá-lo. É ela que determina o que o café tem que ser para ser chamado de expresso.
“Hoje o consumidor de vinho é expert, todo mundo entende. Sobre o café, o pessoal ainda está aprendendo” Otávio de Souza, sócio-proprietário do Lucca Café
Luisa Melara
Luisa Melara, Rodolfo May, Giorgia Gschwendtner
8
Curitiba, terça-feira, 4 de maio de 2010
Menu
Cultura
De quartel a museu Daniel Castro O Museu do Solar do Barão, localizado em Curitiba, já abrigou diversas atividades — culturais e até mesmo militares. Quem visita o espaço de 3000 m² dividido em três pavimentos não imagina que ele já foi utilizado como quartel do Exército Brasileiro, entre os anos de 1912 e 1975. O Barão do Cerro Azul, como ficou conhecido Ildefonso Pereira Correia, foi um grande empresário paranaense, responsável pelo crescimento do setor da erva-mate no Estado. Além disso, foi presidente da Câmara Municipal de Curitiba. O Barão morreu em 1894, quando lutava na Revolução Federalista. A casa onde está localizado o museu serviu como residência para Ildefonso e sua família. Hoje, sua história é contada nas paredes do local, por meio de painéis e documentos oficiais, que retratam os principais capítulos da saga de um importante personagem político e industrial do estado do Paraná. Com salas espaçosas, piso de madeira e uma iluminação intimista, o museu é um espaço feito para que o visitante sinta-se em casa. A grande quantidade de cursos e exposi-
ções contribui para a diversidade artística do local, que tem espaços dedicados às fotografias, gravuras e cartazes. Além disso, possui instalações para ateliês de xilogravura e serigrafia. Para a diretora do museu, Ana Gonzalez, a gratuidade do acesso ao espaço é fundamental para os visitantes. “Queremos dar o maior acesso possível para o público em geral, proporcionando o contato com a cultura”, diz. O local conta com cursos pagos, como os de desenho, pintura e história da arte. Esses cursos precisam de manutenção, e por isso é cobrada uma taxa dos participantes. Aos sábados, o movimento do local aumenta, motivado principalmente pelos frequentadores da Gibiteca, instalada em um dos pavimentos. A grande quantidade de títulos é o trunfo do local, que conta com um acervo bastante variado. Cartunistas brasileiros dividem espaço com os mais recentes mangás japoneses e histórias da Turma da Mônica. A estudante do ensino médio Rafaela Raboni é frequentadora do local. Para ela, a maior vantagem da Gibiteca é
Rodrigo Cintra, Willian Bressan a facilidade de acesso aos gibis. “Aqui tem um acervo bom, que você pode consultar sempre que quiser. Também tem bastante gente que gosta de quadrinhos, então já dá para trocar experiências e conversar sobre isso”, afirma. Além disso, como os gibis costumam ser caros, o espaço serve como estímulo para quem não pode comprar os seus títulos preferidos. O espaço do Solar também serve para atividades que não estão diretamente ligadas ao museu. Grupos de jogadores de Role-Playing Game (RPG) se reúnem na parte externa do local para praticar. Julio Cesar Camus, historiador e integrante de um grupo de RPG, explica por que escolheu o Solar para jogar: “O espaço aqui sempre foi legal, as pessoas sempre nos trataram bem. Aqui é mais limpo que a Rua XV, que o pessoal frequentava. Ficamos numa posição que permite o acesso à cultura e à segurança”. O relacionamento é uma via de mão dupla, já que o grupo ajuda o museu com estudos e pesquisas sobre o tema, contribuindo para a ampliação do conhecimento oferecido pelo Solar.
Divulgação
“Queremos dar o maior acesso possível para o público em geral, proporcionando o contato com a cultura” Ana Gonzalez, diretora do museu.
Serviço
O museu está aberto de terça a sexta, das 9h às 12h e das 13h às 18h. Sábado, domingo e feriado, das 12h às 18h.
A partir de hoje, o LONA passa a publicar neste espaço dicas de eventos culturais que acontecem em Curitiba e Região Metropolitana. Todos os dias, você poderá conferir novas opções de peças de teatros, shows, cursos e exposições.
Exposição de orquídeas Divulgação
O museu do Jardim Botânico traz a exposição de orquídeas para Curitiba. As visitas podem ser feitas de segunda a sexta, das 8h30 às12h, e das 13h às 17h. Nos finais de semana, a mostra fica aberta das 9h às 18h. Mais informações pelo telefone 33621800.
Pulando a cerca A traição é o tema da comédia “Marido, Matriz e Filial”, em cartaz no miniauditório do Teatro Guaíra. A peça de 60 minutos conta a história de uma mulher que descobre a infidelidade do marido, mas não quer se separar. Para se livrar da outra, ela bola um plano, enquanto o marido tenta manter as aparências. O problema é que a amante não quer sair perdendo e faz de tudo para tirar a primeira mulher da jogada. Programe-se Onde: Miniauditório do Teatro Guaíra. R. Amintas de Barros, s/n, Centro. Quando: Terça a sexta, às 21h, e domingo, às 19h. Preço: R$ 20 (inteira) e R$ 10. (meia-entrada e portadores do CartãoTeatro Guaíra)
KAKIfest 2010 Com 32 anos de história, a tradicional festa do caqui acontece até o dia 9, no Parque de Exposições de Campina Grande do Sul, região metropolitana. O evento reúne apresentações artísticas, shows e rodeio. Nesta quarta-fei-
ra, quem comparecer à festa poderá conferir palestra com Luiz Guilherme, do SEBRAE, sobre empreendedores do turismo. Os portões se abrem às 15h. Os ingressos podem ser adquiridos nas lojas das Livrarias Curitiba, por R$ 10.
No rastro do Vampiro
Em cartaz na Casa Andrade Muricy, a exposição fotográfica “A Eterna Solidão do Vampiro”, de Nego Miranda, reúne 30 imagens baseadas na obra do contista curitibano Dalton Trevisan. Usando várias técnicas, as imagens mostram flagrantes da “cidade para inglês ver” feitos à noite, de manhã ou à tardinha, tentando recriar caminhos do Vampiro do Curitiba. Programe-se Onde: Casa Andrade Muricy (Al. Dr. Muricy, 915, Centro). Quando: Terça a sexta, das 10h às 19h; sábado e domingo, 10h às 16h. Preço: Gratuito